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Fiscal: realizar o controle de entrada e saída de mercadorias é essencial para evitar problemas
fiscais no seu negócio. Com o controle de troca você justifica a movimentação dos produtos
impróprios para consumo, seja na baixa ou na devolução.
Analisando as práticas utilizadas no dia a dia das lojas, verificamos que são adotadas 4 formas
diferentes para a realização da troca de mercadorias entre o estabelecimento e os fornecedores.
Quando o fornecedor de determinado produto troca o produto danificado por outro igual, sem
que seja realizada a nota de devolução ou de quebra.
Alguns fornecedores adotam essa prática para facilitar o deslocamento e para evitar custos
futuros. Para o varejista, desde que seja corretamente gerenciada, também é um processo
vantajoso, pois não há nenhum prejuízo, entretanto é preciso que aconteça o controle da troca,
transferindo em seu sistema o produto do estoque de troca de volta para o estoque de venda.
2. Troca de produtos com a nota de devolução:
Assim como na primeira forma, é realizada a substituição do produto que se encontra no estoque
de troca por outro semelhante. No entanto, a diferença é que nessa forma é emitido um
documento fiscal para comprovação da transição, conhecido como nota de devolução.
Esse documento oferece ao varejista o registro do processo executado. Isso garante um controle
gerencial e fiscal, pois está ligado ao sistema de gestão e controle de estoque. Nesse caso, o
fornecedor envia o produto bonificado na próxima compra.
Alguns fornecedores adotam a rotina de pegar o produto impróprio para consumo e em troca
gerar um desconto para o estabelecimento, no próximo pedido de compra que for realizado entre
as partes envolvidas.
Usando um sistema de gestão adequado para o varejo você pode controlar esse débito de
fornecedores, adotando uma rotina que envolva a indicação do valor que deve ser abatido na
próxima compra.
4. Produto perdido:
Uma situação que pode acontecer é perder o produto (quando esse não se encontra em
condição de troca, por exemplo, uma garrafa que caiu no chão e quebrou). Nesses casos,
quando o varejista não conseguir negociar com o fornecedor uma troca de produtos, é preciso
que seja emitida a nota fiscal de quebra, para justificar a baixa do estoque, tanto gerencial,
quanto fiscal.
Na prática, como controlar seu estoque de troca? Como trabalhar as devoluções com seus
fornecedores? Como seu ERP pode ser seu grande aliado nesse momento?
Reserve um local em seu depósito dedicado para mercadorias de troca. Esse local deve ser
arejado e de fácil acesso aos produtos. Importante manter a organização, para facilitar a
contagem e a busca pelas mercadorias.
Defina um responsável pelo seu estoque de trocas. Pode ser a mesma pessoa responsável pelo
seu depósito, mas não deixe seu estoque de troca sem uma pessoa que esteja a frente da
operação.
3. Organização do depósito:
Organize seu depósito de troca. Até para estar em um depósito de troca, o produto tem que
obedecer um padrão. Veja se é alimentício, se pode lhe prejudicar atraindo insetos ou ratos. Não
é porque é um local de produtos impróprios para o consumo, que não deverá ter um cuidado.
Cobre dos repositores atenção nas gôndolas, para que direcionem sempre os itens danificados
e/ou impróprios para o consumo (por exemplo, com data de validade vencida) para o estoque de
troca.
5. Controle no sistema:
Todo o produto que for transferido para o estoque de troca, informe em seu ERP, dessa forma
você poderá controlar seu estoque de troca, separado do seu estoque para venda. O
responsável do estoque de troca deverá controlar esses lançamentos, não deixando que uma
mercadoria seja inserida no estoque de troca sem que seja lançada essa transferência no
sistema.
6. Inventários periódicos:
Realize inventário do seu setor de troca e atualize seu sistema, da mesma forma que você
realiza inventário do seu estoque para venda. Inventários periódicos ajudam não só no controle
da quantidade dos produtos, mas também no acompanhamento do estado de conservação que
esses se encontram.
Para não correr o risco de perda de produtos de forma mal intencionada na operação da loja,
não realize a doação de produtos de troca para funcionários da empresa, uma vez que possa
incentivar o mal controle dos itens para reforçar essa prática. Ou seja, caso alguém esteja sendo
beneficiado pela sua perda de produtos em sua empresa, provavelmente esses incentivarão o
aumento da perda.
Por questão de segurança também não é indicada a doação de produtos de troca em qualquer
situação. Nem mesmo para uso e consumo em sua loja. Imagine que alguém consuma um
produto impróprio para consumo e venha a ter problemas de saúde, você poderá ser
responsabilizado por isso.
9. Pedido de compra:
Utilize o ERP a seu favor, e no momento de realizar uma compra, tenha fácil acesso a produtos
daquele fornecedor em negociação, para saber se existe estoque de troca. Nesse momento,
negocie a devolução da mercadoria trocando por outra ou ganhando desconto na negociação.
10. Descarte de produtos:
A nota fiscal de perda deverá ser emitida em todas as situações em que não for possível realizar
a troca, seja por falta de condições do produto ou por não conseguir negociar a devolução ao
fornecedor.
Para os itens que você conseguir negociar com o fornecedor, é realizada a emissão de uma nota
fiscal de devolução, onde você deverá referenciar a última nota de compra, comprovando a
entrada anterior deste item, para sua saída de devolução. Nessa operação não esqueça de
direcionar em seu sistema, a baixa do estoque para seu depósito de troca, para controlar a baixa
dos itens que você lançou em seu estoque de troca.
Nas negociações onde é realizada a devolução da mercadoria e o fornecedor envia uma nota
bonificando os produtos trocados, é importante realizar o tratamento desses itens como
bonificação, para não influenciar no seu cálculo de preços.
Para os fornecedores que não enviam a mercadoria bonificada, mas sim dão descontos na
compra, é importante que ao lançar a nota fiscal, seu ERP lhe dê a opção de não aplicar esse
desconto nos itens, para não influenciar em seu cálculo de preços.
É comum que alguns fornecedores troquem a mercadoria sem exigir a nota de devolução,
simplesmente trocando um produto pelo outro, informalmente. Nesse caso você terá que retornar
no seu sistema o item que está no estoque de troca para o estoque para venda, não havendo a
necessidade de emissão de nota fiscal, por ser apenas um processo gerencial.
Realize o acompanhamento dos seus itens utilizando relatórios de vencimento dos produtos, que
facilitam seu controle, prevenindo a perda desses.
REFERENCIAS
https://www.infovarejo.com.br/novo/wp-content/uploads/2018/03/estoque-de-
troca740x360.png
1.2 INVENTÁRIOS
1.2.1 Periódico
1.2.2 Permanente
É aquele em que há um controle de forma contínua do estoque, pois dá-se a baixa dto
custo das mercadorias vendidas a cada operação de venda. A conta Mercadorias, a
qualquer momento, reflete o valor das mercadorias que se encontram em estoque.
No Inventário Permanente, é indispensável a utilização de um instrumento
extracontábil, a Ficha de Controle e Avaliação de Estoque, também chamada de Ficha
de Estoque. Por meio da Ficha de Estoque, acompanha-se a movimentação física e
contábil das mercadorias.
Existe apenas uma única conta, a de Mercadorias, que registra todos os fatos pertinentes
ao RCM: – Vendas, Compras, Estoque e CMV. É denominada conta mista, pois mescia
em seu interior contas patrimoniais (estoque) e de resultado (RCM).
Nesta forma de registrar os fatos que envolvem mercadorias, cinco contas são utilizadas
para se registrarem as operações que envolvem mercadorias. Deste modo, são utilizadas
as contas Mercadorias, Compras, Vendas, CMV e RCM.
Na Ficha de Controle de Estoque, o valor das compras deve ser efetuado na coluna
Entradas. Na escrituração contábil, debita-se uma conta representativa de Mercadorias,
credita-se Caixa, Bancos Conta Movimento ou Fornecedores.
1.4.2 Registro das Operações de Vendas
Significa valorizar cada unidade de estoque ao preço efetivamente pago para cada item
especificamente identificado.
É usado somente quando é possível fazer determinação do preço específico de cada
unidade em estoque, mediante identificação física, como no caso de revenda de
automóveis usados, por exemplo.
Avalia o estoque final pelas aquisições mais recentes e o custo das mercadorias
vendidas pelas aquisições antigas.
Avalia o estoque final pelas aquisições mais antigas e o custo das mercadorias vendidas
pelas aquisições mais recentes.
Avalia tanto o estoque final quanto o custo das mercadorias vendidas pela média entre
as primeiras e as últimas aquisições.
Quando uma empresa adquire mercadorias para revenda, podem acontecer certos fatos
que resultam num custo de aquisição diferente do valor pago ao fornecedor, como, por
exemplo, os fretes e seguros.
Se o transporte das mercadorias adquiridas fica sob a responsabilidade da empresa
compradora, os gastos com fretes e seguros devem ser acrescidos ao custo das
mercadorias adquiridas, não podendo ser considerados como despesas.
São parcelas redutoras dos preços de compra em função de eventos ocorridos após tais
operações.
Ensejam os abatimentos sobre compras: – diferença de tipo, qualidade, quantidade, peso
ou qualquer outro fator que esteja em desacordo com o pedido ou com a nota fiscal de
compra. Contabilmente, o abatimento sobre compra é conta retificadora de compra.
São parcelas redutoras dos preços de vendas em função de eventos ocorridos após tais
operações.
Ensejam os abatimentos sobre vendas: – diferença de tipo, qualidade, quantidade, peso
ou qualquer outro fator que esteja em desacordo com o pedido ou com a nota fiscal de
venda.
São os que guardam proporcionalidade com o preço da venda ou dos serviços, mesmo
quando o respectivo montante integre esse preço.
Os impostos incidentes sobre vendas são registrados, obrigatoriamente, em contas
específicas redutoras de vendas, tendo como contrapartida créditos em contas do
passivo – Tributos e Contribuições a Recolher.
Tais impostos são contas redutoras da receita bruta das vendas e serviços. São ela –
ICMS, ISS, IE, COFINS, PIS e taxas que guardam proporcionalidade com o preço de
venda e a quota de contribuição, ou retenção cambial, devida na exportação.
1.2 INVENTÁRIOS
1.2.1 Periódico
1.2.2 Permanente
É aquele em que há um controle de forma contínua do estoque, pois dá-se a baixa dto
custo das mercadorias vendidas a cada operação de venda. A conta Mercadorias, a
qualquer momento, reflete o valor das mercadorias que se encontram em estoque.
No Inventário Permanente, é indispensável a utilização de um instrumento
extracontábil, a Ficha de Controle e Avaliação de Estoque, também chamada de Ficha
de Estoque. Por meio da Ficha de Estoque, acompanha-se a movimentação física e
contábil das mercadorias.
Existe apenas uma única conta, a de Mercadorias, que registra todos os fatos pertinentes
ao RCM: – Vendas, Compras, Estoque e CMV. É denominada conta mista, pois mescia
em seu interior contas patrimoniais (estoque) e de resultado (RCM).
Nesta forma de registrar os fatos que envolvem mercadorias, cinco contas são utilizadas
para se registrarem as operações que envolvem mercadorias. Deste modo, são utilizadas
as contas Mercadorias, Compras, Vendas, CMV e RCM.
Na Ficha de Controle de Estoque, o valor das compras deve ser efetuado na coluna
Entradas. Na escrituração contábil, debita-se uma conta representativa de Mercadorias,
credita-se Caixa, Bancos Conta Movimento ou Fornecedores.
Significa valorizar cada unidade de estoque ao preço efetivamente pago para cada item
especificamente identificado.
É usado somente quando é possível fazer determinação do preço específico de cada
unidade em estoque, mediante identificação física, como no caso de revenda de
automóveis usados, por exemplo.
Avalia o estoque final pelas aquisições mais antigas e o custo das mercadorias vendidas
pelas aquisições mais recentes.
Avalia tanto o estoque final quanto o custo das mercadorias vendidas pela média entre
as primeiras e as últimas aquisições.
Quando uma empresa adquire mercadorias para revenda, podem acontecer certos fatos
que resultam num custo de aquisição diferente do valor pago ao fornecedor, como, por
exemplo, os fretes e seguros.
Se o transporte das mercadorias adquiridas fica sob a responsabilidade da empresa
compradora, os gastos com fretes e seguros devem ser acrescidos ao custo das
mercadorias adquiridas, não podendo ser considerados como despesas.
São parcelas redutoras dos preços de compra em função de eventos ocorridos após tais
operações.
Ensejam os abatimentos sobre compras: – diferença de tipo, qualidade, quantidade, peso
ou qualquer outro fator que esteja em desacordo com o pedido ou com a nota fiscal de
compra. Contabilmente, o abatimento sobre compra é conta retificadora de compra.
São parcelas redutoras dos preços de vendas em função de eventos ocorridos após tais
operações.
Ensejam os abatimentos sobre vendas: – diferença de tipo, qualidade, quantidade, peso
ou qualquer outro fator que esteja em desacordo com o pedido ou com a nota fiscal de
venda.
São os que guardam proporcionalidade com o preço da venda ou dos serviços, mesmo
quando o respectivo montante integre esse preço.
Os impostos incidentes sobre vendas são registrados, obrigatoriamente, em contas
específicas redutoras de vendas, tendo como contrapartida créditos em contas do
passivo – Tributos e Contribuições a Recolher.
Tais impostos são contas redutoras da receita bruta das vendas e serviços. São ela –
ICMS, ISS, IE, COFINS, PIS e taxas que guardam proporcionalidade com o preço de
venda e a quota de contribuição, ou retenção cambial, devida na exportação.
1.4.3.6.6 Devoluções de Vendas
1.2 INVENTÁRIOS
1.2.1 Periódico
1.2.2 Permanente
É aquele em que há um controle de forma contínua do estoque, pois dá-se a baixa dto
custo das mercadorias vendidas a cada operação de venda. A conta Mercadorias, a
qualquer momento, reflete o valor das mercadorias que se encontram em estoque.
No Inventário Permanente, é indispensável a utilização de um instrumento
extracontábil, a Ficha de Controle e Avaliação de Estoque, também chamada de Ficha
de Estoque. Por meio da Ficha de Estoque, acompanha-se a movimentação física e
contábil das mercadorias.
Existe apenas uma única conta, a de Mercadorias, que registra todos os fatos pertinentes
ao RCM: – Vendas, Compras, Estoque e CMV. É denominada conta mista, pois mescia
em seu interior contas patrimoniais (estoque) e de resultado (RCM).
Nesta forma de registrar os fatos que envolvem mercadorias, cinco contas são utilizadas
para se registrarem as operações que envolvem mercadorias. Deste modo, são utilizadas
as contas Mercadorias, Compras, Vendas, CMV e RCM.
Significa valorizar cada unidade de estoque ao preço efetivamente pago para cada item
especificamente identificado.
É usado somente quando é possível fazer determinação do preço específico de cada
unidade em estoque, mediante identificação física, como no caso de revenda de
automóveis usados, por exemplo.
Avalia o estoque final pelas aquisições mais recentes e o custo das mercadorias
vendidas pelas aquisições antigas.
Avalia o estoque final pelas aquisições mais antigas e o custo das mercadorias vendidas
pelas aquisições mais recentes.
Avalia tanto o estoque final quanto o custo das mercadorias vendidas pela média entre
as primeiras e as últimas aquisições.
Quando uma empresa adquire mercadorias para revenda, podem acontecer certos fatos
que resultam num custo de aquisição diferente do valor pago ao fornecedor, como, por
exemplo, os fretes e seguros.
Se o transporte das mercadorias adquiridas fica sob a responsabilidade da empresa
compradora, os gastos com fretes e seguros devem ser acrescidos ao custo das
mercadorias adquiridas, não podendo ser considerados como despesas.
1.4.3.5.2 Descontos Incondicionais Sobre Compras
São parcelas redutoras dos preços de compra em função de eventos ocorridos após tais
operações.
Ensejam os abatimentos sobre compras: – diferença de tipo, qualidade, quantidade, peso
ou qualquer outro fator que esteja em desacordo com o pedido ou com a nota fiscal de
compra. Contabilmente, o abatimento sobre compra é conta retificadora de compra.
São parcelas redutoras dos preços de vendas em função de eventos ocorridos após tais
operações.
Ensejam os abatimentos sobre vendas: – diferença de tipo, qualidade, quantidade, peso
ou qualquer outro fator que esteja em desacordo com o pedido ou com a nota fiscal de
venda.
São os que guardam proporcionalidade com o preço da venda ou dos serviços, mesmo
quando o respectivo montante integre esse preço.
Os impostos incidentes sobre vendas são registrados, obrigatoriamente, em contas
específicas redutoras de vendas, tendo como contrapartida créditos em contas do
passivo – Tributos e Contribuições a Recolher.
Tais impostos são contas redutoras da receita bruta das vendas e serviços. São ela –
ICMS, ISS, IE, COFINS, PIS e taxas que guardam proporcionalidade com o preço de
venda e a quota de contribuição, ou retenção cambial, devida na exportação.
Devolução de mercadoria