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SGM-303 OSTENSIVO

NORMAS SOBRE GESTÃO DE MATERIAL

MARINHA DO BRASIL

SECRETARIA-GERAL DA MARINHA

2016
OSTENSIVO SGM-303

NORMAS SOBRE GESTÃO DE MATERIAL

MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2016

FINALIDADE: NORMATIVA

5ª REVISÃO
OSTENSIVO SGM-303

ATO DE APROVAÇÃO

Aprovo, para emprego na MB, a 5ª Revisão da publicação SGM-303 - NORMAS


SOBRE GESTÃO DE MATERIAL.

BRASÍLIA, DF.
Em 4 de fevereiro de 2016.

LISEO ZAMPRONIO
Almirante de Esquadra
Secretário-Geral da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC

EM _____/_____/_____ CARIMBO

OSTENSIVO - II - REV.5
OSTENSIVO SGM-303
ÍNDICE
Folha de Rosto .................................................................................................................. I
Ato de Aprovação ............................................................................................................. II
Índice ................................................................................................................................ III
Introdução ......................................................................................................................... VII

CAPÍTULO 1 - ESTRUTURA BÁSICA DA GESTÃO DE MATERIAL

1.1 - Conceito ................................................................................................................ 1-1


1.2 - Propósitos da Gestão de Material ......................................................................... 1-1
1.3 - Estrutura Funcional da Gestão de Material .......................................................... 1-1
1.4 - Estrutura Organizacional da Gestão de Material .................................................. 1-2
1.5 - Estrutura Patrimonial da Gestão de Material ........................................................ 1-3
1.6 - Responsabilidades................................................................................................. 1-5

CAPÍTULO 2 - CONTROLE PATRIMONIAL

2.1 - Conceito ................................................................................................................ 2-1


2.2 - Movimentação de Receita..................................................................................... 2-1
2.3 - Movimentação de Despesa ................................................................................... 2-4
2.4 - Controle da Movimentação de Material ............................................................... 2-7
2.5 - Documentos de Movimentação de Material ......................................................... 2-10
2.6 - Sistemas de Controle de Material ......................................................................... 2-13

CAPÍTULO 3 - DESTINAÇÃO DE MATERIAL

3.1 - Conceitos .............................................................................................................. 3-1


3.2 - Enquadramento da Destinação ............................................................................. 3-4
3.3 - Fases da Destinação .............................................................................................. 3-4
3.4 - Formalização da Destinação Contábil .................................................................. 3-6
3.5 - Formalização da Destinação por LVAD............................................................... 3-7

CAPÍTULO 4 - GESTORIA DO MATERIAL

4.1 - Organização de Gestoria ....................................................................................... 4-1

OSTENSIVO - III - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
4.2 - Implantação de Gestoria ........................................................................................ 4-1
4.3 - Encerramento de Gestoria ..................................................................................... 4-2
4.4 - Gestão de Material das OMPS .............................................................................. 4-3
4.5 - Gestão de Material das OMF ................................................................................ 4-4
4.6 - Gestão de Material das OMA ................................................................................ 4-5
4.7 - Gestão de Material das OME ................................................................................ 4-5
4.8 - Gestão de Material das OMAC e OMAp .............................................................. 4-6
4.9 - Gestão de Material das OMCON .......................................................................... 4-7
4.10 - Procedimentos Patrimoniais do Encerramento do Exercício Financeiro das
OMPS, OMF e OMCON....................................................................................... 4-8
4.11 - Gestão de Material das Adidâncias da MB ........................................................... 4-9
4.12 - Gestão de Material para os Navios ........................................................................ 4-11

CAPÍTULO 5 - GESTÃO DE MATERIAL DA ORGANIZAÇÃO MILITAR CONSU-


MIDORA

5.1 - Organização da Gestoria ....................................................................................... 5-1


5.2 - Gestão Centralizada de Material ........................................................................... 5-2
5.3 - Compatibilização Financeira ................................................................................. 5-2
5.4 - Prestação de Contas ............................................................................................... 5-2
5.5 - Controle de Bens de Estoque ................................................................................ 5-3
5.6 - Controle dos Bens Móveis .................................................................................... 5-6
5.7 - Controle dos Bens Móveis nas Incumbências ....................................................... 5-8
5.8 - Contabilização Patrimonial ................................................................................... 5-10
5.9 - Material para Doação Social, Assistência Médica e Representação ..................... 5-11
5.10 - Obtenção de Material de Informática .................................................................... 5-11
5.11 - Procedimentos Patrimoniais do Encerramento do Exercício Financeiro das
OMC ...................................................................................................................... 5-12

CAPÍTULO 6 - PRESTAÇÃO DE CONTAS

6.1 - Conceito ................................................................................................................ 6-1


6.2 - Organização da Prestação de Contas ..................................................................... 6-1
6.3 - Prestação de Contas Anual .................................................................................... 6-4
6.4 - Prestação de Contas por Início de Gestão ............................................................. 6-5
6.5 - Prestação de Contas por Término de Gestão ......................................................... 6-6
OSTENSIVO - IV - REV.5
OSTENSIVO SGM-303
6.6 - Transferência de Responsabilidade ...................................................................... 6-7
6.7 - Fiscalização ........................................................................................................... 6-9

CAPÍTULO 7 - DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO

7.1 - Depreciação .......................................................................................................... 7-1


7.2 - Bem Intangível...................................................................................................... 7-5

CAPÍTULO 8 - SISTEMA DE MATERIAL DA MB (SISMAT)

8.1 - Conceito ................................................................................................................ 8-1


8.2 - SISMAT-Web ....................................................................................................... 8-1
8.3 - SISMAT VERSÃO LOCAL ................................................................................ 8-3
8.4 - Notificação de Discrepância do SISMAT (NDS) ................................................. 8-6

ANEXOS

ANEXO A - Lista de Anexos ...................................................................................... A-1


ANEXO B - Índice de Ementas ................................................................................... B-1
ANEXO C - Legislação Pertinente.............................................................................. C-1
ANEXO D - Lista de Siglas ......................................................................................... D-1
ANEXO E - Atribuições e Competências dos Militares ou Servidores Civis que
exercem Atividades Inerentes à Gestão de Material .............................. E-1
ANEXO F - Modelo de Certificado de Recebimento de Material (CRM) ................. F-1
APÊNDICE I - Instruções para preenchimento do Certificado de
Recebimento de Material (CRM) ............................... F-I-1
ANEXO G - Modelo de Nota de Movimentação de Material - CADBEM ................. G-1
APÊNDICE I - Tabela de Tipos de Movimentação de Material e
Documento Origem - CADBEM ............................... G-I-1
ANEXO H - Modelo de Nota de Movimentação de Material (NMM) - SISTOQUE . H-1
APÊNDICE I - Tabela de Tipos de Movimentação de Material e
Documento Origem - SISTOQUE ............................. H-I-1
ANEXO I - Modelo de Demonstrativo de Depreciação de Material (DDM) ............ I-1
APÊNDICE I - Instruções para preenchimento do Demonstrativo de
Depreciação de Material (DDM) ............................... I-I-1

OSTENSIVO -V- REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO J - Modelo de Inventário .............................................................................. J-1
APÊNDICE I - Instruções para preenchimento do Inventário ............. J-I-1
ANEXO K - Modelo de Termo de Responsabilidade .................................................. K-1
APÊNDICE I - Instruções para preenchimento do Termo de Res-
ponsabilidade .............................................................. K-I-1
ANEXO L - Modelo de Demonstrativo de Movimentação de Material (DMM) ........ L-1
APÊNDICE I - Instruções para preenchimento do Demonstrativo de
Movimentação de Material (DMM) ........................... L-I-1
ANEXO M - Modelo de Relatório de Movimentação de Material (RMM) ................. M-1
APÊNDICE I - Instruções para preenchimento do Relatório de Mo-
vimentação de Material (RMM) ................................. M-I-1
ANEXO N - Modelo de Cautela .................................................................................. N-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento da Cautela ................. N-I-1
ANEXO O - Modelo de Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD) ........... O-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Laudo de Vistoria,
Avaliação e Destinação (LVAD) ................................ O-I-1
ANEXO P - Modelo de Declaração de Encerramento de Gestão ............................... P-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento da Declaração de
Encerramento de Gestão ............................................. P-I-1
ANEXO Q - Modelo de Notificação de Discrepância do SISMAT (NDS) ................. Q-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento da Notificação de
Discrepância do SISMAT (NDS) ............................... Q-I-1
ANEXO R - Modelo de Declaração de Passagem/Assunção de Função ..................... R-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento da Declaração de
Passagem/Assunção de Função .................................. R-I-1
ANEXO S - Modelo de Pedido Interno de Material .................................................. S-1
ANEXO T - Tabela de Vida Útil e Valor Residual ..................................................... T-1
ANEXO U - Modelo de Relatório de Consumo por CECO ........................................ U-1
ANEXO V - Modelo de Demonstrativo de Movimentação de Material por Centro
de Custo................................................................................................... V-1
ANEXO W - Modelo de Demonstrativo de Depreciação de Material por Centro de
Custo ....................................................................................................... W-1
ANEXO X - Modelo de Termo de Despesa por Destinação Contábil ......................... X-1
ANEXO Y - Índice Remissivo .................................................................................... Y-1

OSTENSIVO - VI - REV.5
OSTENSIVO SGM-303
INTRODUÇÃO

1 - PROPÓSITO
A Gestão de Material, como definida nas presentes Normas, constitui-se na evolu-
ção do Sistema de Bens da Fazenda Nacional (SISBENF), iniciado em dezembro de 1982,
que visava oferecer aos administradores uma visão abrangente, fiel e oportuna do patrimônio
existente nas Organizações Militares (OM) da Marinha do Brasil (MB), corroborando com os
preceitos estabelecidos na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, que obriga a Administração
Pública a estabelecer registros analíticos do patrimônio, respaldando os dados sintéticos, hoje
evidenciados no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).
A associação entre o controle físico e o reconhecimento contábil dos bens permite o
estabelecimento de regras simples para classificação contábil do material, correlacionadas
com o Plano de Contas da Administração Federal, atendendo aos requisitos da Administração
Naval, sem perda da indispensável transparência.
Essas características facultam a utilização dos atuais sistemas de processamento de
dados na gerência de material, com pequenas adaptações, e viabilizam o emprego de recursos
de informática pelas OM, por assegurar a correspondência dos registros, por facultar a recupe-
ração documental de dados e informações e por eliminar a necessidade da retenção de cadas-
tros analíticos de movimentações por longos períodos.
Para atender a esse propósito, foi desenvolvido o Sistema de Controle de Material
(SISMAT), atualmente nas versões local (Navios) e Web, mantido e controlado pela Diretoria
de Finanças da Marinha (DFM), utilizando os relatórios, tabelas, processos, rotinas e docu-
mentos de movimentação de entrada e saída previstos nestas Normas para o processamento de
dados, de forma a assegurar a validade dos resultados e sua autenticidade para efeitos legais.
2 - EMENTÁRIO
a) O Ementário é o conjunto de folhas soltas, numeradas sequencialmente, que
compõe o último anexo destas Normas. Cada Ementa pretende dar orientação a respeito de
assunto que foi objeto de consulta à DFM.
Basicamente, cada Ementa contém os seguintes tópicos:
I) Consulta - parte na qual é exposta a consulta que motiva a orientação;
II) Discussão - parte na qual é exposta a argumentação a respeito da consulta;
III) Legislação de Apoio - parte na qual são registradas as normas que apoiam a
consulta e a discussão; e
IV) Conclusão - parte que responde objetivamente à consulta.

OSTENSIVO - VII - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
b) As Ementas serão distribuídas por intermédio de Circulares desta Secretaria-
Geral, instrumentos estes que servirão também à divulgação de eventuais cancelamentos de
Ementas.
c) A distribuição de nova Ementa será sempre acompanhada da distribuição de no-
vo Índice de Ementas (Anexo B), onde estão relacionados os assuntos por ordem alfabética,
indicando, para cada assunto, o número das Ementas que versam sobre o mesmo.
3 - RECOMENDAÇÕES
a) Os procedimentos inerentes à Gestão de Material, a serem adotados pelas OM da
MB, devem emanar, exclusivamente, de orientação técnica da DFM. Em decorrência disso, é
terminantemente vedada a consulta a outros órgãos (Secretaria do Tesouro Nacional - STN,
Secretaria de Orçamento Federal - SOF, Tribunal de Contas da União - TCU, etc.). Havendo
dúvidas quanto aos procedimentos afetos à Gestão do Material ou quanto a assuntos conota-
dos ao controle interno, que não sejam sanadas à luz destas Normas, deverá ser solicitada ori-
entação à DFM.
b) As sugestões visando ao aprimoramento destas Normas podem ser encaminha-
das à DFM, por meio de correspondência eletrônica para a caixa postal “dfm-normas”.
4 - LEGISLAÇÃO PERTINENTE
As instruções e procedimentos estabelecidos nestas Normas baseiam-se na legisla-
ção, relacionada no Anexo C que normatiza e dá suporte às atividades de administração e con-
tabilidade patrimonial no âmbito da Administração Federal.
5 - ALTERAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PARA O ENCERRA-
MENTO DO EXERCÍCIO
Especificamente em relação ao mês de dezembro de cada ano, os prazos previstos
nestas Normas poderão ser alterados, mediante cronograma estabelecido em “Circular de En-
cerramento do Exercício Financeiro” emitida por esta Secretaria-Geral, em função dos prazos
divulgados, anualmente, pela STN, para elaboração do Balanço da União.
6 - SIGLAS E ÍNDICE REMISSIVO
Para facilidade de compreensão, no Anexo D, encontram-se evidenciadas as siglas
utilizadas nas presentes Normas. Da mesma forma, visando facilitar a consulta dos artigos por
ordem alfabética de assunto, recomenda-se a leitura do índice remissivo constante do Anexo
Y.
7 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada como: PMB não controlada, ostensiva, normativa e
norma.

OSTENSIVO - VIII - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
8 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta é a 5ª Revisão da SGM 303 - Normas sobre Gestão de Material. Dentre as
principais alterações, destacam-se:
Exclusão das Partes 1 e 2, estruturando a Norma apenas em Capítulos.
Capítulo 1 - Estrutura Básica da Gestão de Material:
- exclusão do art. 1.3 e renumeração dos demais artigos;
- alteração do art. 1.4, com a inserção do Administrador do SISMAT-Web como
Agente Funcional;
- inclusão do inciso 1.4.12, apresentando o conceito de OMAp (Organização Mili-
tar Apoiada); e
- inclusão do inciso 1.5.3, apresentando a conceituação de Bens Intangíveis.
Capítulo 2 - Controle Patrimonial:
- alteração do art. 2.2, atualizando a denominação de título de crédito por docu-
mento de despesa;
- alteração da alínea b), do inciso 2.2.1, citando a forma de reavaliar o patrimô-
nio;
- alteração da subalínea IV, alínea e) do inciso 2.2.2, adequando a competência
para liquidação do material recebido no SIAFI;
- inclusão da subalínea V, alínea e) do inciso 2.2.2, alterando e exemplificando a
forma de diferenciar serviços de terceiros e material;
- alteração do inciso 2.3.2, redefinindo as atribuições dos Agentes Responsáveis e
Subordinados no que se referem às despesas por fornecimento de material;
- alteração da alínea b) do inciso 2.3.4, indicando que quaisquer indenizações de-
correntes de apuração administrativa terão como base o valor líquido contábil do bem;
- alteração da alínea c) do inciso 2.4.3 (formalização do inventário);
- alteração do inciso 2.5.1, incluindo o Pedido Interno de Material (PIM) como
documento de registro do SISMAT;
- inserção do Demonstrativo da Depreciação do Material (DDM), Relatório de
Consumo por Centro de Consumo (CECO) e o Inventário de Depreciação por Centro de Cus-
to como documentos de controle no inciso 2.5.2;
- inserção do PIM documento de origem no inciso 2.5.3;
Capítulo 3 - Destinação do Material:
- alteração da subalínea III da alínea c) do inciso 3.1.2, redefinindo as situações
para aplicação da Doação na Administração Pública;
- alteração da alínea c) do inciso 3.1.2 (transferência por cessão);

OSTENSIVO - IX - REV.5
OSTENSIVO SGM-303
- inclusão no, inciso 3.4.2, da obrigatoriedade da confecção do Termo de Despesa
por Destinação Contábil (Anexo X) autorizado pelo Gestor de Material e aprovado pelo Or-
denador de Despesa/Titular de OM Centralizada.
- alteração do inciso 3.5.2, permitindo a inclusão de militar na Graduação de Sar-
gentos para compor a Comissão de Vistoria Avaliação e Destinação (CVAD); e
- alteração do inciso 3.5.8 (procedimentos para alienação).
Capítulo 4 - Gestoria de Material:
- inclusão dos procedimentos para a Gestoria de Material das OMAp no art 4.8;
- alteração do art. 4.9 (Gestoria de Material das OMCON);
- alteração da alínea a) do inciso 4.11.1 (Gestão do Material nas Adidâncias); e
- inclusão do art. 4.12 - Gestão de Material para os Navios.
Capítulo 5 - Gestoria de Material da Organização Militar Consumidora
(OMC):
- alteração do inciso 5.2.1, ampliando o regramento para a Gestoria de Material
Centralizada;
- exclusão do art. 5.3 (SISMAT), renumerando os demais;
- inclusão do art. 5.4, em substituição ao inciso 5.3.12, alterando o regramento da
Prestação de Contas, quanto à periodicidade;
- alteração dos incisos 5.5.2 e 5.6.2 (movimentação de receita e despesa de bens
de estoque e móveis, respectivamente);
- alteração do inciso 5.7.2 - transferência de material entre incumbências; e
- alteração do art. 5.10 - obtenção do material de informática, redefinindo os con-
ceitos e apresentando exemplos.
Capítulo 6 - Prestação de Contas:
- alteração do art. 6.2 - Inclusão do DDM como documento para composição da
Prestação de Contas;
- alteração do art. 6.6 - Transferência de Responsabilidade; e
- alteração do título do inciso 6.6.3 para Passagem de Função do Encarregado de
Incumbência.
Capítulo 7 - Contabilização Patrimonial (antigo)
- exclusão de todo capítulo, em função do dinamismo das alterações, transfor-
mando-o em manual com instruções para contabilização patrimonial, disponível na página da
intranet da DFM, no “link”: Gestorias\Gestão de Material.
Capítulo 7 - Depreciação e Amortização (novo)
- contém instruções relativas à depreciação do material permanente, apresentando

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OSTENSIVO SGM-303
novas NMM relativas a estes processos: 2501, 2502 e 2503; e
- inclusão de artigo referente à amortização de bens intangíveis.
Capítulo 8 - Sistema de Material da MB - SISMAT (novo)
- criado capítulo contendo orientações relativas ao SISMAT-Web e aos procedi-
mentos ainda vigentes para o SISMAT versão local (apenas para os navios).
Anexos:
- exclusão do Anexo D (Modelo de encaminhamento de sugestões) e redefinição
dos demais;
- exclusão dos Anexo J e K (Ficha de Controle de Estoque e de Armazenagem,
respectivamente);
- inclusão do Anexo I (Demonstrativo da Depreciação do Material - DDM);
- inclusão do Anexo T (Tabela de vida útil e valor residual);
- exclusão dos Anexos U, V, W, X e Y (Procedimentos para contabilização): Em
função do dinamismo destes procedimentos, estas orientações constam do manual de instru-
ções para contabilização do material disponível na página da intranet da DFM (“link”: Gesto-
rias\Gestão de Material);
- inclusão do novo Anexo U (Relatório de Consumo por CECO);
- inclusão do novo Anexo V (Modelo de Demonstrativo de Movimentação de Ma-
terial por Centro de Custo);
- inclusão do novo Anexo W (Modelo de Demonstrativo de Depreciação de Mate-
rial por Centro de Custo); e
- inclusão do novo Anexo X (Demonstrativo de Termo de Despesa por Destinação
Contábil).
9 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a SGM-303 - Normas sobre Gestão de Material, 4ª Revi-
são, aprovada em 03OUT2006.

OSTENSIVO - XI - REV.5
OSTENSIVO SGM-303
CAPÍTULO 1
ESTRUTURA BÁSICA DA GESTÃO DE MATERIAL

1.1 - CONCEITO
A Gestão de Material compreende as atividades de natureza administrativa e contábil,
que têm como finalidade o controle patrimonial de bens da Fazenda Nacional e a fiscalização
da atuação dos agentes responsáveis pela administração ou guarda desses bens, para evidenci-
ar a composição do patrimônio da Marinha do Brasil (MB).
1.2 - PROPÓSITOS DA GESTÃO DE MATERIAL
a) Processar a gestão dos bens patrimoniais em estoque e imobilizados nas OM, de
forma compatível com os sistemas contábeis existentes, Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal (SIAFI) e os Sistemas de Controle de Material na MB, para
que os fatos administrativos correspondentes sejam registrados e contabilizados do mesmo em
todos os sistemas;
b) Documentar, registrar e demonstrar os resultados dos atos e fatos administrativos re-
lativos às transações efetuadas com os bens patrimoniais;
c) Definir e controlar as responsabilidades pela gestão, uso, guarda e conservação dos
bens móveis;
d) Manter atualizados os valores contábeis desses bens patrimoniais, em relação às va-
riações da moeda em que são expressos e ao seu estado de conservação decorrente de desgaste
ao longo do tempo e obsolescência;
e) Fiscalizar e efetuar a Tomada de Contas dos responsáveis por esses atos e fatos ad-
ministrativos, quanto aos aspectos contábil, formal e legal; e
f) Produzir os Demonstrativos Contábeis requeridos pelos Controles Interno e Externo.
1.3 - ESTRUTURA FUNCIONAL DA GESTÃO DE MATERIAL
a) Na Gestão de Material, os militares e servidores civis responsáveis pelo exercício das
atividades poderão desempenhar as seguintes funções:
I) Ordenador de Despesa;
II) Titular da OM Centralizada;
III) Agente Fiscal;
IV) Gestor de Material;
V) Administrador do SISMAT-Web;
VI) Encarregado de Incumbência; e
VII) Agentes Subordinados:
- Fiel de Material;

OSTENSIVO - 1-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
- Fiel de Suprimento; e
- Fiel de Armazenagem.
As atribuições e competência dos militares e servidores que desempenham as atividades
inerentes à Gestão de Material encontram-se relacionadas no Anexo E.
b) Todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade pela perda ou extravio
do material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano que, dolosa ou
culposamente, causar a qualquer material, esteja ou não sob sua responsabilidade.
1.4 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GESTÃO DE MATERIAL
A unidade básica da Gestão de Material é a OM, organizando-se em gestorias que po-
dem ser desdobradas em Incumbências e Centros de Consumo.
Para efeito de recebimento, distribuição, consumo e respectivos controles contábeis, fis-
cais e de Tomada de Contas dos bens patrimoniais, as OM da MB são classificadas segundo a
sua natureza patrimonial, como:
1.4.1 - Organização Militar Consumidora (OMC)
É a denominação utilizada para as OM que aplicam o material recebido na própria a-
tividade, e são organizadas nos seguintes tipos:
a) Organização Militar Consumidora não Integrada (OMCN)
É a denominação utilizada para as OMC que não estão integradas ao SIAFI, tendo
em vista não possuírem execução financeira. Apenas os Navios e as Adidâncias se enquadram
nesta situação;
b) Organização Militar Consumidora Integrada (OMCI)
É a denominação utilizada para as OMC que estão integradas ao SIAFI, “on-line”,
tendo em vista realizarem execução financeira; e
c) Organização Militar Consumidora no Exterior (OMCE)
É a denominação utilizada para as OMC sediadas no exterior que estão integradas
ao SIAFI, “on-line”, tendo em vista realizarem execução financeira.
1.4.2 - Organização Militar de Aquisição (OMA)
É a denominação utilizada para os Órgãos de Compra sediados no País.
1.4.3 - Organização Militar de Aquisição Centralizada (OMAC)
É a denominação utilizada para as Organizações Centralizadoras de Execução Finan-
ceira (OCE), responsáveis pela aquisição de material das Organizações Militares Apoiadas
em Execução Financeira (OMAp).
1.4.4 - Organização Militar de Aquisição no Exterior (OME)
É a denominação utilizada para os Órgãos de Compra sediados no exterior.

OSTENSIVO - 1-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
1.4.5 - Organização Militar de Fornecimento (OMF)
É a denominação utilizada para os Órgãos de Distribuição que têm a finalidade de
armazenar e fornecer o material destinado a outras organizações.
1.4.6 - Organização Militar Prestadora de Serviços (OMPS)
É a denominação utilizada para as OM que operam atividade industrial ou hospitalar
ou ainda de pesquisa e desenvolvimento de ciência e tecnologia definidas nas Normas Sobre
Contabilidade de Custos e Gerência das Organizações Militares Prestadoras de Serviços
(SGM-304).
1.4.7 - Organização Militar Destinatária (OMD)
É a denominação utilizada para todas as OM responsáveis pelo recebimento de mate-
rial transferido ou fornecido por outra organização.
1.4.8 - Organização Militar Responsável (OMRE)
É a denominação utilizada para todas as OM que transferem, no todo ou em parte,
créditos orçamentários e recursos financeiros próprios para as OME ou OMA, objetivando a
execução de determinado programa, equivalendo, dessa forma, ao conceito de Unidade Gesto-
ra Responsável (UGR) previsto nas Normas Sobre Administração Financeira e Contabilidade
(SGM-301).
1.4.9 - Organização Militar Solicitante (OMS)
É a denominação utilizada para todas as OM que efetuam pedidos ao exterior por
conta de recursos autorizados pelas OMRE ou aquelas OM que emitem pedidos de serviço às
OMPS.
1.4.10 - Organização Militar Controladora (OMCON)
É a denominação utilizada para os Órgãos de Direção Técnica (ODT) que centrali-
zam o controle do material sob a sua jurisdição.
1.4.11 - Organização Extra-Marinha (OREMA)
É a denominação utilizada para os Órgãos Federais, Estaduais, Municipais, Distrito
Federal e os Territórios, as Autarquias, Empresas Públicas e Privadas e particulares, envolvi-
dos em movimentações de material com as OM da MB.
1.4.12 - Organização Militar Apoiada em Execução Financeira (OMAp)
É a denominação utilizada para as OM que possuem cadastro no SIAFI como credo-
ras, mas não realizam a execução financeira no SIAFI.
1.5 - ESTRUTURA PATRIMONIAL DA GESTÃO DE MATERIAL
Os bens patrimoniais representam todos os itens de material destinados à manutenção e
ao funcionamento de qualquer OM, quer sejam de natureza consumidora, fornecedora, indus-
trial, comercial ou de aquisição, independente da jurisdição do material.

OSTENSIVO - 1-3 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
Para efeito da Gestão de Material na MB, os bens patrimoniais são classificados em
contas com titulação própria, correspondentes às do Plano de Contas Aplicado ao Setor Públi-
co (PCASP), aplicáveis às peculiaridades da Gestão, e em observância à jurisdição do materi-
al, a saber:
1.5.1 - Bens de Estoque
Consistem nos itens de materiais normalmente estocáveis que, uma vez utilizados,
são consumidos e alterados em suas características ou incorporados de forma definitiva a ou-
tro bem de natureza permanente ou a bem imóvel. Os bens de estoque são subdivididos nas
seguintes contas patrimoniais:
a) Estoque para Consumo
Consiste no bem de estoque que, ao ser adquirido pelas
OMCN/OMCI/OMCE/OMPS, é armazenado no almoxarifado ou no paiol dessas OM para
futuro fornecimento interno, podendo ser aplicado como matéria-prima dos serviços de cons-
trução, de reparo e de manutenção dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, servi-
ços de pesquisas e desenvolvimento de ciência e tecnologia e serviços hospitalares ou poderá
ser classificado como Material para Consumo Imediato quando for adquirido para aplicação
imediata na OM.
b) Estoque para Fornecimento
Consiste no bem de estoque adquirido para armazenagem e distribuição pelas
OMF ou para complementação da dotação inicial e de base dos meios navais a serem incorpo-
rados à MB.
c) Estoque de Manufaturado
Consiste no bem de estoque armazenado nas OMPS, e por elas fabricado, para
fornecimento às OMCN/OMCI/OMPS.
d) Material de Consumo Controlado
Consiste no bem de estoque adquirido e controlado pelas OMCON, responsáveis
pelo símbolo de jurisdição correspondente.
1.5.2 - Bens Móveis
Consistem nos itens de material de grande valor intrínseco que não desaparecem com
o uso, preservando as características originais, mantendo-se fisicamente individualizados,
permitindo a sua incorporação ao patrimônio da MB. Os bens móveis estão subdivididos nas
seguintes contas patrimoniais:
a) Material Permanente
Consiste no bem móvel que, em condições normais, tem duração esperada superi-
or a dois anos;

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OSTENSIVO SGM-303
b) Material de Consumo Duradouro
Consiste no bem móvel que apresente um acentuado desgaste com o uso, mas não
perde, ao ser aplicado, a sua individualidade e características originais e, geralmente, não ul-
trapasse a dois anos de duração;
c) Material Permanente para Fornecimento
Consiste no bem móvel adquirido para armazenagem e distribuição pelas OMF ou
para dotação inicial e de base dos meios navais a serem incorporados à MB;
d) Material Permanente para Fabricação
Consiste no bem móvel que, ao ser obtido pelas OMPS, destina-se à aplicação nos
serviços de construção, de reparos e de manutenção dos meios navais, aeronavais e de fuzilei-
ros navais; e
e) Material Permanente Controlado
Consiste no bem móvel adquirido e controlado pelas OMCON responsáveis pelo
símbolo de jurisdição correspondente.
1.5.3 - Bens Intangíveis
São ativos não monetários, sem substância física, identificáveis, controlados pela UG
e geradores de benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais, como software, licenças,
patentes, dentre outros, conforme procedimentos constantes no Manual de Contabilidade A-
plicada ao Setor Público (MCASP).
1.6 - RESPONSABILIDADES
1.6.1 - O Ordenador de Despesa responderá, por si só ou solidariamente com os demais A-
gentes da Gestão de Material, em caso de conivência, por eventuais prejuízos causados à Fa-
zenda Nacional em decorrência do recebimento, custódia e fornecimento de bens pelos quais
seja responsável. Responderá, solidariamente, com o Ordenador de Despesa, pelos atos que
gerarem dispêndio de recursos, os Titulares de OM apoiadas em execução de atos relativos às
contas de gestão, conforme definido na SGM-301.
1.6.2 - O Ordenador de Despesa, salvo conivência, não será responsabilizado por prejuízos
causados à Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados pelos demais agentes.
1.6.3 - O Ordenador de Despesa, o Agente Fiscal e os Gestores de Material deverão observar
os procedimentos de credenciamento para acesso ao SIAFI estabelecidos na SGM-301, bem
como o cadastramento dos referidos Agentes no “Cadastro de Responsáveis” do SIAFI.

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OSTENSIVO SGM-303
CAPÍTULO 2
CONTROLE PATRIMONIAL

2.1 - CONCEITO
Controle Patrimonial é a atividade de caráter administrativo que tem por propósito a su-
pervisão da movimentação de material de qualquer natureza patrimonial nas OM da MB, des-
de o seu recebimento até a sua destinação final.
2.2 - MOVIMENTAÇÃO DE RECEITA
2.2.1 - Receita
Entende-se como receita, para efeitos de controle patrimonial:
a) o recebimento de material com as seguintes origens:
I) aquisição direta no comércio ou na indústria;
II) aquisição direta no comércio ou na indústria para outra OM;
III) fornecimento por OMF, referente à quota física, fonte de recursos escritu-
ral e à dotação de base ou inicial dos meios navais em construção;
IV) transferência de outra OM;
V) aquisição no exterior por OME;
VI) transferência por cessão de OREMA;
VII) redistribuição entre OMF;
VIII) permuta com OREMA;
IX) doação de OREMA;
X) reaproveitamento em conformidade com Laudo de Vistoria, Avaliação e
Destinação (LVAD);
XI) achado fora de carga na OM;
XII) produção de OMPS, resultante da transformação de matéria-prima;
XIII) devolução ao almoxarifado; e
XIV) acerto de simbologia.
b) apropriação do valor inerente à reavaliação do patrimônio das OM, de acordo com
os procedimentos previstos no Capítulo 7 destas Normas.
2.2.2 - Fases da receita
A receita de um bem patrimonial compreende as seguintes fases:
a) Recebimento
Consiste no ato pelo qual o material encomendado, devolvido, doado de OREMA,
permutado, transferido ou decorrente de qualquer outra origem é entregue no almoxarifado da
OM, de acordo com os seguintes procedimentos:

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OSTENSIVO SGM-303
I) O recebimento não ocorrerá no almoxarifado quando o mesmo não possa
ou não deva ali ser estocado ou recebido, caso em que a entrega se fará nos locais designados
pelo Gestor de Material;
II) O material entregue pelo fornecedor deverá estar acompanhado do respec-
tivo documento de despesa, para verificação junto à Nota de Empenho (NE) ou pedido que
autorize a sua aquisição;
III) O material entregue por outra OM ou OREMA deverá estar acompanhado
do respectivo documento que autoriza a sua movimentação;
IV) No ato da entrega, o material deverá ser conferido e aceito mediante decla-
ração, no verso do documento de despesa ou no próprio documento de origem, de que o mate-
rial recebido satisfaz as especificações contratadas ou informadas conforme o caso;
V) A conferência é realizada pelo Fiel de Armazenagem, quantificando o ma-
terial recebido, verificando a sua qualidade, as medidas, marcas pedidas e confirmando-as
com a NE ou Autorização de Compra e com o documento de despesa ou outro documento de
origem; e
VI) Se o material depender, também, de perícia técnica, o Fiel de Armazena-
gem indicará esta condição no documento de despesa e solicitará ao Setor Técnico competen-
te essa perícia, para respectiva aceitação.
b) Perícia
Consiste no ato de vistoriar ou efetuar exame técnico detalhado, de forma a certi-
ficar que o material recebido está de acordo com as características técnicas desejadas. O exa-
me qualitativo poderá ser feito por técnico especializado ou comissão especial, da qual, em
princípio, fará parte o requisitante do material.
c) Aceitação
Consiste no ato de certificar que o material foi recebido em perfeitas condições de
aplicação, de acordo com os seguintes procedimentos:
I) Após a conferência e perícia, a aceitação deverá ser declarada pelo Fiel de
Armazenagem no verso do documento de despesa ou de outro documento de origem por meio
do “Certificado de Recebimento de Material” (CRM), conforme o caso, inserindo a
justificativa no campo próprio;
II) Em seguida, o Fiel de Armazenagem encaminha a documentação ao
Gestor de Material, estoca o material ou efetua a distribuição quando for destinado a uso
imediato; e
III) Para efeito de Prestação de Contas, o CRM deverá ser emitido conforme
modelo constante do Anexo F e devidamente assinado pelos Agentes Responsáveis

OSTENSIVO - 2-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
correspondentes;
d) Devolução
O material entregue, não aprovado integral ou parcialmente por não ter atendido
às condições de fornecimento ou às especificações técnicas, deverá ser devolvido ao fornece-
dor para que providencie a correção das discrepâncias apontadas, de acordo com os seguintes
procedimentos:
I) O Fiel de Armazenagem fará constar do verso do documento de despesa
(que será devolvido juntamente com o material, no caso de devolução total) a justificativa e a
data da devolução;
II) Quando o fornecedor reapresentar o material (ou a parte devolvida),
deverá ser iniciado novo processo de recebimento e aceitação, lançando-se no verso do
documento de despesa a data correspondente; e
III) No caso de devolução total ou parcial de material que não será
efetivamente fornecido, esta situação deverá ser formalizada mediante recibo de devolução
assinado pelo fornecedor.
e) Incorporação
Consiste no registro da movimentação de receita no controle de material da OM,
de acordo com os seguintes procedimentos:
I) O Gestor de Material, após o recebimento da documentação devidamente
aceita, verifica se, conforme o caso, trata-se de Serviços de Terceiros ou Material. Após, de-
termina aos Agentes Subordinados a incorporação do material;
II) O Fiel de Suprimento atesta no CRM o registro da movimentação no con-
trole de material, lançando a classificação patrimonial e contábil e a natureza da despesa rela-
tivas aos bens de estoque;
III) O Fiel de Material lança no CRM a classificação patrimonial e contábil, a
natureza da despesa e o número patrimonial, quando se tratar de material permanente ou de
consumo duradouro; e
IV) Em se tratando de aquisição, o Gestor de Material deverá verificar o corre-
to preenchimento do CRM, realizar ou determinar ao Fiel de Material ou Suprimento, con-
forme a natureza de despesa do material, que efetue a liquidação no SIAFI e encaminhar o
documento de despesa para o Agente Financeiro ou Gestor correspondente providenciar o
pagamento.
2.2.3 - Serviços de Terceiros x Material de Consumo
Por ocasião do correto enquadramento como Serviços de Terceiros ou Material, dúvi-
das podem ocorrer, em virtude de divergências entre a adequada classificação da despesa or-

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OSTENSIVO SGM-303
çamentária e o tipo do documento fiscal emitido pela contratada (Ex: Nota Fiscal de Serviço,
Nota Fiscal de Venda ao Consumidor, etc). Nesses casos, o Gestor deve procurar seguir, se
for necessário, o princípio da essência sobre a forma e buscar a consecução dos objetivos da
contabilidade: demonstrar o patrimônio e controlar o orçamento.
Portanto, a despesa orçamentária deverá ser classificada independentemente do tipo de
documento fiscal emitido pela contratada, devendo ser registrada como serviços de terceiros
ou material mediante a verificação do fornecimento ou não da matéria-prima.
Um exemplo clássico dessa situação é a contratação de confecção de placas de sinali-
zação. Nesse caso, será emitida uma nota fiscal de serviço e a despesa orçamentária será clas-
sificada no elemento de despesa 30 - material de consumo, pois não houve fornecimento de
matéria-prima.
Desta forma, na classificação da despesa de material por aquisição, a despesa orça-
mentária só deverá ser classificada como serviços de terceiros se a própria OM fornecer a
matéria-prima. Caso contrário, deverá ser classificada na Natureza de Despesa 52, em se tra-
tando de confecção de material permanente, ou na Natureza de Despesa 30, se material de
consumo.
2.3 - MOVIMENTAÇÃO DE DESPESA
2.3.1 - Despesa
Entende-se como despesa, para efeito de controle patrimonial:
a) a baixa de um bem da carga de uma Gestão de Material, mediante autorização do
Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada, de acordo com os seguintes fatos:
I) fornecimento do material para consumo próprio da OM ou para aplicação
em outro bem;
II) fornecimento de material de OMF para outra OM;
III) transferência de material para outra OM, conforme orientações contidas no
Capítulo 3 destas Normas;
IV) transferência de material para outra gestão (natureza patrimonial);
V) redistribuição de material entre OMF, conforme orientações contidas no
Capítulo 3 destas Normas;
VI) saída de material ocioso, recuperável, antieconômico ou inservível por
“Destinação Contábil”, conforme estabelecido no Capítulo 3;
VII) saída de material ocioso, recuperável, antieconômico ou inservível por
LVAD, mediante sua prévia apreciação e aprovação conforme estabelecido no Capítulo 3;
VIII) saída por perda do material, em decorrência de casos fortuitos ou motivos
de força maior, que independem da vontade dos responsáveis pela sua perda, mediante

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OSTENSIVO SGM-303
apuração administrativa, como a seguir:
- o caso fortuito não pode ser previsto e o material é danificado ou perdi-
do por motivo diverso do modo natural (ex.: como no caso de um raio atingir e destruir um
equipamento ou quando o material cai no mar); e
- o motivo de força maior é previsível e o material também é danificado
ou perdido por motivo diverso do modo natural (ex.: como no caso de um Servidor jogar um
equipamento ao mar para salvar a vida de um companheiro).
IX) saída por extravio do material em decorrência de culpa ou dolo do
responsável, mediante apuração administrativa como a seguir:
- a culpa caracteriza-se por ação ou omissão voluntária, mas não inten-
cional, dos responsáveis, os quais podem se apresentar como imperitos, inaptos, imprudentes
e negligentes pelo extravio do material; e
- o dolo caracteriza-se por ação ou omissão voluntária intencional dos
responsáveis pelo extravio do material.
b) a redução a valor recuperável do patrimônio das OM, conforme procedimentos
previstos no Capítulo 7 destas Normas; e
c) baixa de depreciação acumulada, conforme procedimentos previstos no Capítulo 7
destas Normas.
2.3.2 - Despesa pelo fornecimento de material, exceto OMF
A despesa de um bem patrimonial (bens de estoque) pelo fornecimento compreende as
seguintes fases:
a) Requisição
É a fase que objetiva a solicitação de material pelos Centros de Consumo (CECO)
das OM, através de documento próprio (Pedido Interno de Material - PIM), contendo a des-
crição, a unidade de fornecimento e a quantidade requisitada;
b) Autorização
Consiste na apreciação pelo Fiel de Suprimento da validade do fornecimento, que
deverá ser autorizada no SISMAT-Web;
c) Exclusão
Consiste na aprovação e registro da movimentação da despesa no controle de ma-
terial da OM, pelo Gestor de Material; e
d) Fornecimento
Consiste na entrega do material pelo Fiel de Armazenagem mediante assinatura do
emitente da Nota de Movimentação de Material (NMM) ou Relatório de Consumo de Materi-
al por CECO como recebedor.

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OSTENSIVO SGM-303
2.3.3 - Despesa pela destinação de material em excesso
A despesa de um bem patrimonial pela destinação de excesso compreende as fases es-
tabelecidas no Capítulo 3 destas Normas.
2.3.4 - Despesa pela perda ou extravio de material
A despesa de um bem patrimonial por perda ou extravio compreende as seguintes fa-
ses:
a) Comunicação
Os Gestores de Material, os Encarregados de Incumbência e os Titulares de Cau-
tela deverão comunicar, imediata e formalmente, pela via hierárquica própria de cada OM,
qualquer perda ou extravio ocorrido com o material entregue aos seus cuidados;
b) Apuração administrativa
O Diretor ou Comandante deverá determinar a apuração administrativa cabível re-
ferente aos prejuízos causados à Fazenda Nacional cometidos sobre os bens patrimoniais da
MB, que serão indenizados pelo valor líquido contábil do bem e em conformidade com o dis-
posto nas Normas Sobre Auditoria, Análise e Apresentação de Contas na Marinha (SGM-
601);
c) Autorização
Compete ao Diretor ou Comandante formalizar no relatório da apuração adminis-
trativa a dívida com a Fazenda Nacional, autorizando a despesa do material perdido ou extra-
viado e determinando o ressarcimento do prejuízo, conforme o caso; e
d) Exclusão
Consiste no registro de movimentação da despesa no controle de material da OM,
pelo Fiel de Suprimento ou de Material, mediante autorização do Gestor de Material na cópia
do relatório e da solução da apuração administrativa assinada pelo Comandante/Diretor.
I) No caso da solução da apuração administrativa apontar culpados pelo dano
ou extravio do material, havendo, portanto, servidor ou terceiro responsável por indenizar à
Fazenda Nacional, o documento origem para exclusão no Sistema de Controle de Material é a
cópia do relatório e da solução da apuração administrativa, que será formalizada mediante
emissão de tipo específico de Nota de Movimentação de Material (NMM). Neste caso, inde-
pendente do valor do material registrado em inventário, não será emitido LVAD.
II) No caso da solução da apuração administrativa não apontar culpados pelo
dano ou extravio do material, não havendo, portanto, servidor ou terceiro responsável por
indenizar à Fazenda Nacional, e do material ainda possuir algum valor financeiro agregado,
decorrente da vistoria e da avaliação realizada pela Comissão de Vistoria, Avaliação e Desti-
nação (CVAD), quando aplicável, que poderá auferir alguma receita para a Marinha, a OM

OSTENSIVO - 2-6 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
deverá dar continuidade ao cumprimento das demais fases da destinação (contábil ou LVAD),
e a exclusão no Sistema de Controle de Material também será formalizada por NMM.
2.4 - CONTROLE DA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL
2.4.1 - Controle de Material
É realizado pelo SISMAT, versão local ou Web, tendo como objetivo:
a) registrar os dados cadastrais de identificação, individualização, padronização, lo-
calização e valorização de bens em estoque ou em uso na OM;
b) registrar os saldos, entradas e saídas de bens e valores na OM e os documentos de
movimentação de material que os formalizam;
c) controlar as responsabilidades pela gestão, uso, guarda e conservação dos bens pa-
trimoniais;
d) facultar o grupamento dos bens existentes na OM e os valores por eles representa-
dos por: código de conta contábil, número patrimonial, símbolo, centros de consumo e in-
cumbência;
e) promover conferências periódicas entre os registros contidos no Sistema de Con-
trole e a consequente existência física do material na quantidade registrada;
f) acompanhar o nível mínimo de estoque, para possibilitar a aquisição de material
em tempo hábil; e
g) produzir os demonstrativos patrimoniais requeridos pelo controle interno da MB.
2.4.2 - Preços
Os bens públicos distinguem-se dos bens privados por não serem fornecidos por meio
de um sistema de mercado em transações, consumidores individuais e fornecedores. O pro-
cesso de avaliação de bens móveis deverá obedecer aos procedimentos contidos no Capítulo 7
destas Normas. Os bens deverão ser escriturados no controle patrimonial das OM pelo valor
expresso em moeda nacional, de acordo com os seguintes tipos de preço:
a) Preço de Aquisição
O preço de aquisição de um bem patrimonial compreende o somatório do preço de
custo discriminado no documento de despesa ou documento equivalente e das despesas de
frete, seguros, impostos e outros serviços pagos para a sua entrega, admitindo-se o rateio pro-
porcional destas despesas quando vários itens integrarem um mesmo documento;
b) Preço de Mercado
O bem patrimonial, com preço de aquisição desconhecido, será avaliado tomando
como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conserva-
ção; e

OSTENSIVO - 2-7 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
c) Preço Médio Ponderado (PMP)
Na reposição de estoques de bens patrimoniais, cada nova aquisição que incorpo-
rar itens patrimoniais iguais a itens já estocados, com preços diferentes, serão atualizados pelo
SISMAT, mediante apuração do PMP (conforme prevê a Lei nº 4.320/64), calculado de acor-
do com a seguinte fórmula:
- PME, corresponde ao preço do material estocado;
(PME x QE) + (PMA x QA) - PMA, corresponde ao preço do material adquirido;
PMP = , onde
QE + QA - QE, corresponde à quantidade do material estocado; e
- QA, corresponde à quantidade do material adquirido.

2.4.3 - Inventário
a) Finalidades do Inventário
I) ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques com o
saldo físico real nas instalações de armazenagem;
II) análise do desempenho das atividades do Fiel de Armazenagem, por meio
dos resultados obtidos no levantamento físico;
III) identificação do material ocioso, recuperável, antieconômico e inservível e-
xistente em estoque ou em uso nas incumbências;
IV) levantamento da situação dos materiais estocados quanto à preservação e lo-
calização; e
V) verificação da situação dos bens móveis em uso e das suas necessidades de
manutenção.
b) Tipos de Inventário:
I) Inventário anual - é o destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens
patrimoniais existentes no acervo das OM, cuja data-limite será estipulada pela Circular de
Encerramento do Exercício Financeiro, da SGM;
II) Inventário inicial - é o realizado quando da implantação da Gestoria de Ma-
terial, para identificação e registro inicial dos bens sob a sua responsabilidade;
III) Inventário de transferência de responsabilidade - é o realizado quando da
passagem de função do Gestor de Material;
IV) Inventário especial - é o realizado por iniciativa do Ordenador de Despe-
sa/Titular de OM Centralizada, por término de gestão no caso de desarmamento ou extinção
da OM ou por ocasião de tomada de contas especial; e
V) Inventário rotativo - é o que consiste no levantamento rotativo, contínuo e
seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso,
realizado de acordo com uma programação, de forma que todos os itens sejam recenseados ao
longo do exercício. Este tipo de Inventário pode substituir o Inventário Anual, porém o mes-

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OSTENSIVO SGM-303
mo deverá ser impresso e assinado pelo Relator de Material do mês de dezembro.
c) Formalização do Inventário
I) O Gestor de Material deverá solicitar ao Ordenador de Despesa a
designação de um Encarregado do Inventário ou de uma Comissão de Inventário, quando
necessário em face da quantidade de material a inventariar, para realização da contagem física
no prazo estabelecido. No caso de inventário rotativo, o Encarregado do Inventário será o
Relator de Material.
II) Antes do inventário, o Gestor de Material deverá suspender toda
escrituração do material movimentado pela OM.
III) Na realização dos Inventários, os bens eventualmente encontrados sem
nenhuma referência de registro, número patrimonial, símbolo, preço, data de aquisição ou
outro elemento qualquer de identificação, deverão ser submetidos à avaliação da Comissão de
Inventário ou do Encarregado do Inventário, a fim de serem devidamente registrados.
IV) Quando determinado bem móvel se encontrar fora de seu setor de
localização, por ter sido encaminhado para reforma geral, conserto ou manutenção prevista, a
Comissão de Inventário ou o Encarregado do Inventário poderá se valer do documento que o
Encarregado de Incumbência responsável pelo bem exibir no momento da verificação física,
comprovando que o mesmo encontra-se fora para reforma, conserto ou manutenção.
V) Os bens patrimoniais não localizados no dia da verificação física, sem
justificativa do responsável ou não aceita pela Comissão de Inventário ou pelo Encarregado
do Inventário, serão considerados extraviados e, nessa condição, tomadas as providências
cabíveis.
VI) Nenhum bem patrimonial poderá deixar de figurar em Inventário e, uma
vez relacionado, deverá ser devidamente especificado, com todas as suas características,
símbolo ou número patrimonial, modelo, tipo e valor.
VII) A Comissão de Inventário ou o Encarregado do Inventário deverá, toda vez
que comprovar a existência física de bens que julgar ociosos, recuperáveis, antieconômicos
ou inservíveis, consignar essa situação em seu relatório, para que o Gestor de Material tome
ciência do fato e adote as medidas cabíveis em cada caso.
VIII) Após a realização da contagem física, o Gestor de Material deverá
promover a consistência entre os registros apurados fisicamente com aqueles contidos no
Sistema de Controle (SISMAT ou SISBORDO).
IX) Toda movimentação de material ocorrida após o início do inventário deverá
ser registrada na gestão do exercício financeiro subsequente, exceto as ocorridas no mês de
dezembro que serão escrituradas naquele mês, ou pelo novo Gestor, quando houver

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transferência de responsabilidade.
X) O inventário de transferência de responsabilidade será materializado pela
Declaração de Passagem e Assunção do Gestor, conforme Modelo constante no Anexo R, que
deverá ser assinada pelo Agente que assume, pelo Agente que passa e pelo OD.
XI) Os demais tipos de inventário serão encerrados pelo “Termo de
Responsabilidade”, que deverá ser assinado, conforme o caso, pelo Encarregado do
Inventário, presidente da Comissão de Inventário, Relator de Material ou pelo Encarregado de
Incumbência e pelos demais Agentes da Gestão de Material.
XII) Os Inventários, referenciados neste inciso, deverão ser elaborados e
impressos por meio do Sistema de Material, conforme modelo constante no Anexo J destas
Normas.
2.4.4 - Solicitação de material apreendido pela Receita Federal
Conforme disposto na Portaria n.º 100, de 22ABR2002, do Ministério da Fazenda, a
UG que desejar material apreendido pela Receita Federal deverá fazer sua solicitação por
meio do Oficial-General imediatamente superior na sua cadeia de Comando. No entanto,
quando o titular da UG for Oficial-General, tal solicitação será realizada diretamente à Recei-
ta Federal.
Por ocasião do recebimento do material deverão ser observados os seguintes procedi-
mentos:
a) o material recebido passará a constituir bem patrimonial da OM recebedora, ou
bem de consumo a ser utilizado em suas atividades rotineiras, especiais ou de representação;
b) o material recebido deverá ter sua incorporação registrada no Sistema de Controle
de Material, de acordo com estas Normas;
c) as despesas com recebimento, transporte, instalação, operação e manutenção do
material correrão por conta da OM recebedora;
d) após o recebimento do material solicitado, as OM deverão participar aos seus res-
pectivos ODS/ODG, ou ao GCM, para as que não pertencem àquelas cadeias de Comando, a
relação quantitativa e qualitativa do que foi efetivamente recebido; e
e) caso o material fornecido tenha preço desconhecido, as OM deverão adotar os
procedimentos para avaliação contidos no Capítulo 7 destas Normas.
2.5 - DOCUMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL
As movimentações de material deverão ser formalizadas em documentos de registro, de
controle e de origem que, para serem válidos, deverão observar as seguintes formalidades:
a) estarem, obrigatoriamente, datados no dia em que forem emitidos;
b) estarem numerados seguidamente por exercício financeiro;

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OSTENSIVO SGM-303
c) não conterem, em qualquer hipótese, rasuras, devendo qualquer correção necessária
ser efetuada à margem do documento, em tinta carmim, datada e assinada pelo responsável
devidamente identificado;
d) conterem os originais e as cópias, obrigatoriamente, com as assinaturas pertinentes,
sendo admitido o uso de rubricas, desde que devidamente identificadas com nome, posto ou
graduação, categoria funcional e função do signatário; e
e) serem impressos ou extraídos no SISMAT.
2.5.1 - Documentos de registro
a) Nota de Movimentação de Material (NMM)
É o documento de registro que valida a escrituração das movimentações (receita e
despesa) no controle patrimonial das OM, com base nos documentos de origem e de acordo
com os modelos, tipos e instruções para preenchimento contidos nos Anexos G e H.
b) Pedido Interno de Material (PIM)
É o documento elaborado no SISMAT-Web (apenas para as OM utilizadoras deste
sistema), onde o Encarregado do Centro de Consumo (CECO) realiza a solicitação de material
de consumo interno. Este deverá ser tramitado via Sistema não sendo necessária a sua impres-
são. O modelo e as instruções de preenchimento encontram-se disponíveis no Anexo S.
2.5.2 - Documentos de controle
a) Inventário
É o documento de controle utilizado na verificação dos saldos de estoque nos al-
moxarifados e dos bens móveis, em uso nas OM, que deverá ser integrado à prestação de con-
tas anual de material por ocasião do encerramento do exercício financeiro, quando assim soli-
citado em Circular de Encerramento do Exercício Financeiro. Os inventários e os respectivos
termos de responsabilidade deverão ser formalizados e extraídos dos sistemas de controle de
material de acordo com os modelos e instruções para preenchimento contidos nos Anexos J e
K, respectivamente.
b) Demonstrativo de Movimentação de Material (DMM)
É o documento de controle, elaborado e extraído do sistema de controle de mate-
rial, de acordo com o modelo e instruções para preenchimento constantes do Anexo L, que
comprova a movimentação do material nas OM, sob a responsabilidade dos Gestores de Ma-
terial, organizado com valores acumulados por conta contábil ou conta corrente, nas seguintes
contas patrimoniais:
I) estoque para consumo;
II) estoque para fornecimento;
III) estoque de manufaturados;

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OSTENSIVO SGM-303
IV) material permanente e material de consumo duradouro;
V) material permanente para fornecimento; e
VI) material permanente e de consumo controlado.
A finalidade do DMM é demonstrar, por Conta Contábil e Centro de Custo e clas-
sificadamente por conta corrente, quando for o caso, a última posição registrada como saldo
anterior, as entradas e saídas ocorridas no período, bem como o consequente saldo atual, que
deverá corresponder ao valor global do material estocado ou em uso nas incumbências.
c) Relatório de Movimentação de Material (RMM)
É o documento de controle, elaborado e extraído do Sistema de Controle de Mate-
rial, de acordo com o modelo e instruções para preenchimento constantes do Anexo M, que
discrimina os tipos de entradas e saídas de bens de estoque, organizados com valores parciais
e totais para cada conta contábil comprovada no DMM correspondente.
d) Demonstrativo de Depreciação do Material (DDM)
É o documento de controle, elaborado e extraído do SISMAT-Web, que visa à e-
videnciação do valor líquido do bem permanente, por conta contábil ou centro de custo, con-
forme modelo constante do Anexo I, em função dos registros relativos à depreciação ou redu-
ção à valor recuperável, conforme os procedimentos previstos na Macrofunção 02.03.30, do
SIAFI.
e) Inventário de Depreciação por Centro de Custo
É o documento de controle, elaborado e extraído do SISMAT-Web, que visa à in-
dividualização do registro de depreciação do bem permanente, desde o início do seu tempo de
vida útil, conforme os procedimentos previstos na Macrofunção 02.03.30, do SIAFI.
f) Cautela
É o documento de controle do Encarregado de Incumbência, elaborado de acordo
com o modelo e instruções para preenchimento constantes do Anexo N, para comprovar a
entrega de material de sua carga, que está sob a responsabilidade temporária de outro servi-
dor.
g) Relatório de Consumo por Centro de Consumo (CECO)
É o documento de controle, elaborado e extraído do SISMAT-Web, de acordo
com o modelo do Anexo U, utilizado para comprovar o recebimento e saída de materiais ori-
undos do PIM. Esse documento tem como base às NMM aprovadas.
2.5.3 - Documentos de origem
a) Documento de Despesa
É o documento revestido das formalidades legais previstas nas Normas SGM-301,
emitido em decorrência de fornecimento de material. Os principais Documentos de Despesa

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OSTENSIVO SGM-303
são as notas fiscais emitidas pelos fornecedores, as faturas emitidas por OMPS e as notas de
entrega e as remessas/fatura de OMF.
b) Nota de Empenho (NE)
É o documento emitido pelas OM com Execução Financeira, que formaliza a de-
dução de dotação de crédito do valor da despesa a realizar, autoriza a entrega do material dis-
criminado e cria a obrigação de pagamento por força do compromisso assumido.
c) Autorização de Compra (AC)
É o documento emitido normalmente pelas OM para a formalização das aquisi-
ções de material com recursos da caixa de economias.
d) Remessa (RM)
É o documento, estabelecido no âmbito do Sistema de Abastecimento da Marinha
(SAbM), que formaliza e valida o fornecimento de material pelas OMF, bem como caracteriza
o recebimento do material pelas OMD.
e) Guia de Remessa de Material Embarcado (GRME)
É o documento, estabelecido no âmbito do SAbM, que as OME utilizam como
documento de embarque e transporte do material adquirido no exterior para entrega nas
OMD.
f) Requisição de Material (RM)
É o documento, estabelecido no âmbito do SAbM, que formaliza o pedido de ma-
terial às OMF.
g) Pedido Interno de Material (PIM)
É o documento gerado no SISMAT-Web, para as solicitações de material dos
CECO aos almoxarifados.
h) Nota de Movimentação de Material (NMM)
É o documento de registro, definido na alínea a do inciso 2.5.1, que deverá ser e-
mitido para formalizar as movimentações de material para as quais não exista um documento
de origem específico. Caso as OM tenham necessidade de substituí-lo, deverá consultar previ-
amente a DFM.
2.6 - SISTEMAS DE CONTROLE DE MATERIAL
Em face dos condicionamentos legais existentes e das peculiaridades da administração
dos bens patrimoniais na Marinha, torna-se essencial a homogeneização dos processos de ges-
tão de material por intermédio da integração dos Sistemas de Controle de Material da MB
com o SIAFI, visando à demonstração dos resultados obtidos, perante os Órgãos de Controle
Interno e Externo.
Na observância dessa atribuição, a Gestão de Material admite os seguintes sistemas de

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OSTENSIVO SGM-303
controle de material na MB:
- Sistema de Controle de Material da DFM - SISMAT;
- Sistema de Controle de Material da DAbM - SINGRA; e
- Controle do Material de Jurisdição da DHN - FOLHA “N”.
2.6.1 - SISMAT
Sistema padronizado de processamento de dados, nas versões local e web,
estabelecido e mantido pela DFM, para utilização obrigatória no registro e controle da
movimentação de material das OMCN (versão local), OMCI, OMCE e OMPS.
2.6.2 - SINGRA
Sistema de processamento de dados, estabelecido e mantido pela DAbM, para registro
e controle da movimentação do material entre as OMF e as OM, objetivando o apoio às
atividades de abastecimento.
A sua integração com o SIAFI implicará a observância, obrigatória, dos
procedimentos de natureza contábil, fixados pela Gestão de Material.
2.6.3 - FOLHA “N”
Os procedimentos para controle do material dos símbolos de jurisdição “T” e “Y” da
DHN em uso nas OM deverão ser processados em conformidade com as instruções
específicas do cadastro da “Folha N”, controlado pela Base de Hidrografia da Marinha em
Niterói (BHMN), cuja integração com o SIAFI implicará a observância, obrigatória, dos
procedimentos de natureza contábil, fixados pela Gestão de Material.

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OSTENSIVO SGM-303
CAPÍTULO 3
DESTINAÇÃO DE MATERIAL

3.1 - CONCEITOS
3.1.1 - Material em excesso
Na destinação de material em excesso, deverão ser consideradas as seguintes situações:
a) Material ocioso
É aquele que, embora em perfeitas condições de uso, não esteja sendo aproveitado
ou não tenha aplicação na OM ou na MB, a saber:
I) todo item de material não identificado que não possua um número de referência
atribuído por um fabricante, fornecedor, órgão de governo ou sociedade classificadora, ou
uma descrição de características previamente estabelecida;
II) todo item de material que, embora corretamente identificado, não pertença a
um equipamento (EQ) ou equipagem (EG) cadastrado e em uso na Marinha. Incluem-se, nesse
grupo, os itens pertencentes a EQ/EG, cuja utilização foi descontinuada na MB; e
III) todo item de material em estoque, cuja quantidade seja superior aos níveis
máximos estabelecidos por controle de material;
b) Material recuperável
É aquele que, embora em condições precárias de uso, é passível de recuperação e o
custo dessa é, normalmente, de, no máximo, cinquenta por cento do preço de mercado do
mesmo material, ou de material similar, em perfeitas condições de uso.
c) Material antieconômico
É aquele que, em virtude do longo tempo de uso, apresenta rendimento precário e
desgaste prematuro, obsolescência ou que, por causas fortuitas, exija manutenção ou recupe-
ração onerosa, assim consideradas aquelas, cujo custo seja, normalmente, superior a cinquenta
por cento do preço de mercado do mesmo material ou de material similar, em perfeitas condi-
ções de uso.
d) Material inservível
É aquele que não mais possa ser utilizado para o fim a que se destina, em razão da
inviabilidade de recuperação pela perda de suas características originais, tais como:
I) material contaminado por agentes patológicos, sem possibilidade de
recuperação por assepsia;
II) material infestado por insetos nocivos, com risco para outro material;
III) material de natureza tóxica ou venenosa, com risco de vida;

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OSTENSIVO SGM-303
IV) material com prazo de validade determinado pelo fabricante vencido;
V) material contaminado por radioatividade; e
VI) material avariado que, pelo longo tempo de uso, não apresenta condições de
reparo.
3.1.2 - Modalidades de destinação definitiva de material
a) Redistribuição
É o remanejamento de material no âmbito do SAbM, de uma para outra OMF, pro-
movida pelo Órgão de Controle, com base na atividade gerencial de Controle de Inventário.
b) Transferência
É a modalidade de destinação de material com troca de responsabilidade de uma
OM para outra.
c) Alienação
É toda transferência do direito de propriedade de um material em excesso sob a
forma de venda, permuta ou doação.
I) Venda
É a entrega, mediante remuneração pecuniária, do material em excesso, perten-
cente à MB, para pessoas físicas ou pessoas jurídicas e Organizações Extra-Marinha
(OREMA). O material objeto da venda, observado o disposto no inciso 3.5.8, poderá constitu-
ir parte de pagamento nas aquisições realizadas, de acordo com condições previamente estabe-
lecidas e devidamente divulgadas entre os licitantes da aquisição específica.
II) Permuta
É a troca de material de uma OM da MB com outro Órgão da Administração
Direta do Governo Federal ou dos demais Poderes da União, se considerada oportuna e con-
veniente economicamente. A vistoria e avaliação será procedida, também, da mesma forma e
com a mesma finalidade, para o material a ser recebido em troca, tendo em vista as condições
ajustadas.
III) Doação
É a transferência gratuita de material pertencente à MB, permitida exclusiva-
mente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência
socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação, sendo vedada a particu-
lares (pessoa física).
A doação de material poderá ocorrer em favor dos órgãos e entidades conforme
a seguir indicado:
- ocioso ou recuperável - para outro órgão ou entidade da Administração Pú-

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blica Federal direta, autárquica ou fundacional ou para outro órgão integrante de qualquer dos
poderes da União;
- antieconômico - para Estados e Municípios mais carentes, Distrito Federal,
empresas públicas, sociedade de economia mista, instituições filantrópicas, reconhecidas co-
mo de utilidade pública pelo Governo Federal e Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público;
- irrecuperável - para instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade
pública pelo Governo Federal e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público;
- em qualquer estado - adquirido com recursos de convênio celebrado com o
Estado, Território, Distrito Federal ou Município e que, a critério do Ministro de Estado, do
dirigente da autarquia ou fundação, seja necessária a continuidade de programa governamen-
tal, após a extinção do convênio, para a respectiva entidade convenente; e
- em qualquer estado - destinado à execução descentralizada de programa
federal, aos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios e aos consórcios intermunicipais, para exclusiva utilização
do órgão ou entidade executora do programa, hipótese em que se poderá fazer o tombamento
do bem diretamente no patrimônio do donatário, quando se tratar de material permanente,
lavrando-se, em todos os casos, registro no processo administrativo competente.
Os microcomputadores de mesa, monitores de vídeo, impressoras e demais e-
quipamentos de informática, respectivos mobiliários, peças parte ou componentes classifica-
dos como ociosos ou recuperáveis, após o devido processo de destinação, poderão ser doados
a instituições filantrópicas, reconhecidas como de utilidade pública pelo Governo Federal e
Organizações da Sociedade Civil de Interesse público que participem de projeto integrante do
Programa de Inclusão Digital do Governo Federal.
d) Transferência por cessão
É a transferência de material classificado como ocioso ou recuperável, com troca de
responsabilidade, para outro Órgão da Administração Pública do Poder Executivo.
Quando envolver entidade autárquica, fundacional ou integrante dos Poderes Legis-
lativo ou Judiciário a operação somente poderá efetivar-se mediante doação.
e) Destruição
É a modalidade que consiste na inutilização total ou parcial do material com com-
prometimento irreversível e irrecuperável de suas características funcionais e físico-químicas,
após retirada das partes economicamente aproveitáveis, porventura existentes.

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OSTENSIVO SGM-303
f) Confinamento
Consiste no isolamento do item de material em excesso (produtos químicos conta-
minados, material radioativo e outros), que não pode ser redistribuído, alienado ou destruído,
de modo a evitar riscos residuais à vida humana e ao meio ambiente.
3.1.3 - Destinação temporária de material
É a atividade de destinação relacionada com a concessão de uso, remunerada ou
gratuita, dos bens móveis determinados como excesso nas OM.
3.2 - ENQUADRAMENTO DA DESTINAÇÃO
A destinação do material em excesso na MB deverá ser formalizada mediante processo
de Destinação Contábil ou Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD).
3.2.1 - Destinação contábil
Consiste no processo de enquadramento do material como ocioso, recuperável, antie-
conômico ou inservível, cujos preços não ultrapassem, em relação ao valor estabelecido no
inciso II, do art. 24 da Lei no 8.666/1993:
a) a cinco por cento, no caso do valor líquido contábil (CADBEM) ou preço unitário
(SISTOQUE); e
b) a quarenta por cento, no caso do preço global (preço unitário do item multiplicado
pela quantidade do item a ser dado despesa), desde que o preço unitário não ultrapasse o limi-
te previsto na alínea a deste inciso.
3.2.2 - Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação
Consiste no enquadramento do material ocioso, recuperável, antieconômico ou inser-
vível para os bens patrimoniais:
a) cujo preço unitário ou o valor global ultrapassem os respectivos limites previstos no
inciso anterior; e
b) previamente definidos pelos Órgão de Direção Técnica (ODT) que, independente-
mente do preço existente nos registros internos ou no sistema de controle de material, estabe-
leça sua destinação por LVAD (ex.: Viaturas Administrativas, Embarcações).
3.2.3 - Aprovação da Destinação:
a) a aprovação da Destinação Contábil é de competência do Ordenador de Despe-
sa/Titular de OM Centralizada; e
b) a apreciação e aprovação da destinação por LVAD é de competência do ODT e das
autoridades definidas no inciso 3.5.7.
3.3 - FASES DA DESTINAÇÃO
O processo para enquadramento do material como ocioso, recuperável, antieconômico

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OSTENSIVO SGM-303
ou inservível é subdividido nas seguintes fases:
3.3.1 - Determinação da condição de excesso
É a fase de reconhecimento do material em excesso, existente na OM, armazenado ou
em uso nas incumbências, mediante comunicação do responsável pela guarda do material ou
de uma Comissão ou Encarregado de Inventário ao Gestor de Material.
3.3.2 - Enquadramento da destinação
É a fase de enquadramento do processo de formalização da destinação do material,
prevista no art. 3.2, pelo Gestor de Material, com base nos preços constantes nos sistemas de
controle de material ou inventários, e orientações específicas dos ODT responsáveis pela
jurisdição do material.
3.3.3 - Vistoria inicial
É a fase de verificar a situação do item de material como ocioso e recuperável, pelo
Gestor de Material, visando à divulgação da sua disponibilidade.
3.3.4 - Divulgação
É a fase em que a OM, possuidora do material ocioso ou recuperável, salvo
orientações específicas dos ODT, considerado em excesso, promoverá ampla divulgação da
disponibilidade do material para transferência para outras OM, sendo obrigatória, pelo menos,
a publicação de uma nota em Boletim de Ordens e Notícias (BONO), contendo a descrição do
material, a quantidade e a respectiva situação de excesso.
a) Havendo interesse de outra OM, a transferência deverá ser formalizada por uma
NMM, autorizada pelo Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada. Neste caso,
encerra-se o processo de destinação.
b) Evidenciado o desinteresse na transferência do material, a OM dará continuidade ao
cumprimento das demais fases de destinação.
c) Os ODT deverão verificar, caso a caso, se há necessidade de as demais OM serem
consultadas quanto ao interesse em receber o material, antes de serem procedidas às demais
fases da destinação, salvo se já houver divulgado, previamente, a dispensa dessa consulta.
3.3.5 - Vistoria
É a fase de verificar a situação e a aplicação do item de material considerado em
excesso mediante exame técnico detalhado, e identificar a modalidade adequada de sua
destinação.
a) O material, cujo valor líquido contábil (CADBEM) ou preço unitário (SISTOQUE)
ou valor global não ultrapasse os limites previstos no inciso 3.2.1 deverá ser vistoriado pelo
Gestor de Material e formalizado por meio do Termo de Despesa por Destinação Contábil

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OSTENSIVO SGM-303
(Anexo X), podendo utilizar um dos seguintes meios para avaliação:
I) Parecer ou Laudo de Equipe Técnica;
II) Parecer ou Laudo de Empresas;
III) Orçamentos para reparos; e
IV) Outros documentos julgados pertinentes.
b) Na vistoria realizada pela comissão, prevista no inciso 3.5.2, deverão ser incluídos,
caso necessário, laudos ou pareceres técnicos, fotos ou outros documentos, que possibilitem a
posterior apreciação pelo ODT.
3.3.6 - Avaliação
É a fase de atribuir um valor financeiro ao item de material em excesso, com base nos
registros internos da OM (como o valor líquido contábil) ou, ainda, por meio do preço de
mercado (para os materiais que não estejam depreciando), nos casos em que a destinação
ocorrer por LVAD, conforme o art. 3.5.
3.3.7 - Destinação Definitiva do Material
É a fase relacionada com a alienação, transferência por cessão, destruição e
confinamento do item de material existente na OM, considerado em excesso.
Na destinação contábil, aplicam-se as seguintes modalidades de destinação definitiva:
a) alienação por venda;
b) destruição; e
c) confinamento.
3.4 - FORMALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO CONTÁBIL
3.4.1 - Fases da Destinação Contábil
A Destinação Contábil será formalizada mediante as seguintes fases:
a) determinação da condição de excesso;
b) enquadramento da formalização da destinação;
c) vistoria inicial;
d) divulgação;
e) vistoria; e
f) destinação definitiva do material.
3.4.2 - Exclusão
Consiste no registro de movimentação da despesa no Sistema de Controle de Material,
pelo Fiel de Suprimento ou de Material, mediante autorização do Gestor de Material“”, e a-
provação do Termo de Despesa por Destinação Contábil (Anexo X) pelo Ordenador de Des-
pesa/Titular da OM Centralizada.

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OSTENSIVO SGM-303
No SISMAT, a destinação contábil será formalizada pelas NMM tipos 1202/2201 - Sa-
ída de Material por Destinação Contábil.
3.4.3 - Destinação Definitiva
a) O material ocioso ou recuperável, excluído por destinação contábil, deverá ser ven-
dido de acordo com os procedimentos definidos no inciso 3.5.8.
b) O material antieconômico ou inservível por avaria, sem condições de reparo e ex-
cluído por destinação contábil, deverá ser destruído para aproveitamento da matéria-prima,
que deverá ser aplicada em outro bem, incorporada ao patrimônio da OM ou vendida de acor-
do com os procedimentos previstos no inciso 3.5.8.
c) O material inservível por avaria, sem condições de reparo e excluído por destinação
contábil sem aplicação, deverá ser destruído e descartado em local próprio.
d) O material inservível contaminado, infestado, tóxico ou venenoso, excluído por
destinação contábil, deverá ser confinado ou destruído, conforme o caso.
3.5 - FORMALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO POR LVAD
3.5.1 - Fases da Destinação por LVAD
A destinação por LVAD será formalizada mediante as seguintes fases:
a) determinação de condição de excesso;
b) enquadramento da formalização da destinação;
c) vistoria inicial;
d) divulgação;
e) vistoria;
f) avaliação; e
g) destinação definitiva ou temporária do material.
3.5.2 - Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação (CVAD)
A vistoria, a avaliação e a destinação definitiva ou temporária de material será realiza-
da por uma CVAD, composta, no mínimo, por três membros, Oficiais, Suboficiais, Sargentos
ou Servidores Civis, designada mediante Ordem de Serviço do Comandante/Diretor da OM
responsável pela destinação do material e presidida pelo mais antigo designado, observando o
princípio da segregação de funções contido na SGM-301.
As OM que não possuam estrutura administrativa e de pessoal adequadas deverão soli-
citar sua designação ao Comando Imediatamente Superior.
3.5.3 - Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD)
É o documento em que a CVAD formalizará a destinação definitiva ou temporária do
material em excesso na OM, organizado por Símbolo de Jurisdição (SJ) do material, conforme

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OSTENSIVO SGM-303
modelo e instruções para preenchimento constantes do Anexo O.
3.5.4 - Vistoria
a) A CVAD deverá verificar a aplicação do material em excesso de acordo com as se-
guintes classificações:
I) material com aplicação (CAP)
É todo material em excesso, que poderá ser aproveitado para aplicação em ou-
tra OM ou OREMA;
II) material com matéria-prima aproveitável (CMA)
É todo material em excesso, que apresenta partes economicamente aproveitá-
veis para aplicação em outro bem patrimonial ou incorporação no patrimônio da MB;
III) material sem matéria-prima aproveitável (SMA)
É todo material em excesso, que não apresenta partes economicamente aprovei-
táveis para aplicação em outro bem patrimonial ou incorporação no patrimônio da MB; e
IV) material sem aplicação (SAP)
É todo material em excesso, sem condições de aproveitamento total ou parcial
em outra OM ou OREMA por oferecer riscos à vida humana.
b) Na verificação da situação e da aplicação do material, a CVAD deverá definir a
modalidade de destinação definitiva, observando a seguinte correspondência:
I) quando o material ocioso não tiver sido transferido para outra OM na fase de
divulgação, deverá ser classificado como “CAP” e indicada a destinação por alienação (venda,
permuta ou doação) ou transferência por cessão, conforme o caso;
II) quando o material recuperável não tiver sido transferido para outra OM na fase
de divulgação, deverá ser classificado como “CAP” e indicada a destinação por alienação
(venda, permuta ou doação) ou transferência por cessão, conforme o caso;
III) o material antieconômico deverá ser classificado como “CMA” ou “SMA” e
indicada a destinação por alienação (venda, doação ou destruição), conforme o caso;
IV) o material inservível, contaminado por produtos químicos ou impurezas (detri-
tos) ou avariado pelo longo tempo de uso, que não apresenta condições de reparo, deverá ser
classificado como “CMA” ou “SMA” e indicada a destinação por alienação (venda, permuta,
doação ou destruição), conforme o caso;
V) o material inservível, contaminado por agentes patológicos ou infestado por in-
setos nocivos ou com prazo de validade vencido, deverá ser obrigatoriamente classificado
como “SAP” e indicada a destinação para destruição; e
VI) o material inservível, de natureza tóxica ou venenosa ou contaminado por ra-

OSTENSIVO - 3-8 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
dioatividade, deverá ser obrigatoriamente classificado como “SAP” e indicada a destinação
para confinamento.
3.5.5 - Avaliação
A CVAD deverá atribuir no LVAD o preço unitário inicial, que corresponderá ao valor
líquido contábil, e avaliado com base nas seguintes informações:
a) o valor líquido contábil será atribuído com base nos valores do inventário da
depreciação, disponível no SISMAT-Web;
b) o preço unitário avaliado, apenas para alienação por venda, deverá ser atribuído,
preferencialmente, com base no preço de mercado previsto na alínea b do inciso 2.4.2, uma
vez que estes valores permitirão à comissão conhecer o valor mais conveniente para venda do
material.
3.5.6 - Destinação Definitiva
a) O material ocioso ou recuperável, que não for transferido para outra OM, bem como
o material antieconômico ou inservível, que foi destinado por meio de LVAD devidamente
aprovado, deverão ser excluídos do controle de material da OM, pelo Fiel de Suprimento ou
de Material, mediante autorização do Gestor de Material no LVAD.
b) O material alienado deverá ser vendido em conformidade com os procedimentos
previstos no inciso 3.5.8.
c) O material alienado por permuta ou doação e transferido por cessão deverá ser
entregue às OREMA mediante assinatura no documento de origem de exclusão do controle de
material.
d) A destruição do material excluído do controle de material deverá ser feita,
preferencialmente, mediante participação dos setores especializados, de forma a atender às
seguintes finalidades:
I) possibilitar que as partes economicamente aproveitáveis sejam aplicadas em
outro bem patrimonial ou incorporado ao patrimônio da MB; e
II) descartar em locais próprios apenas as partes consideradas efetivamente sem
aplicação para a MB.
e) O confinamento do material inservível deverá ser executado, obrigatoriamente, por
pessoal especializado em local autorizado pelas instituições responsáveis pelo controle dos
materiais contaminados.
f) Os símbolos nacionais, armas, munições e materiais pirotécnicos serão destruídos
em conformidade com os procedimentos específicos dos respectivos ODT.

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OSTENSIVO SGM-303
3.5.7 - Competências
a) Compete à própria OM a execução dos procedimentos para determinação da
condição de excesso, divulgação, vistoria, avaliação e a destinação definitiva ou temporária
do material e a sua formalização no LVAD, exceto os bens patrimoniais, que estão sujeitos
aos procedimentos específicos, previamente estabelecidos pelo ODT responsável pela
jurisdição do material.
b) A apreciação inicial do LVAD caberá ao Conselho de Gestão, devendo ser
registrada em ata e encaminhada ao ODT que detiver a jurisdição do material considerado,
observadas as competências para aprovação, salvo se previamente dispensado.
Nas OM onde não houver Conselho de Gestão, os LVAD serão apreciados pelo
Conselho de Gestão do COMIMSUP.
c) Compete aos ODT apresentar o seu parecer no LVAD, ratificando ou não a
destinação de material da CVAD. Os critérios para dispensa de envio do LVAD deverão ser
estabelecidos nas Normas pertinentes à destinação de excesso dos materiais, cujos Símbolos
de Jurisdição estejam afetos ao ODT.
d) Quando o ODT dispensar o envio do LVAD para apresentação do respectivo
parecer, a OM deverá encaminhá-lo para aprovação das autoridades competentes, definidas
nas alíneas e e f.
No caso de material integrante de estoques para fornecimento, cuja destinação de
excessos seja promovida por Órgão de Controle com base no Controle de Inventário, fica
dispensada a obtenção desse parecer.
e) Compete ao Comandante-em-Chefe da Esquadra (ComemCh), ao Comandante da
Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE), aos Comandantes de Distritos Navais (DN) e aos
Almirantes titulares de OM diretamente subordinados: ao Comandante da Marinha (CM), ao
Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) e aos Órgãos de Direção Setorial (ODS), aprovar
a destinação de material, ressalvado o disposto nas alíneas f e g, nos seguintes casos:
I) destruição e confinamento de material de qualquer valor; e
II) alienação ou transferência por cessão de material (inclusive para OREMA) e
concessão remunerada de uso de bens móveis, cujos valores globais de avaliação sejam
inferiores ao daquele estabelecido para compras na modalidade de licitação por concorrência.
f) Compete aos ODS, cujo LVAD tenha sido elaborado por OM de sua cadeia de
Comando, com base em proposta encaminhada por ofício pelas autoridades a que se refere a
alínea e, aprovar a destinação de material nos seguintes casos:
I) alienação ou transferência por cessão de material para OREMA e a concessão

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OSTENSIVO SGM-303
remunerada de uso de bens móveis, cujos valores globais de avaliação sejam iguais ou superi-
ores ao estabelecido para compras na modalidade de licitação por concorrência;
II) venda, permuta ou transferência por cessão de material destinado aos Coman-
dos do Exército e da Aeronáutica ou a Forças Auxiliares, cujos valores globais de avaliação
excedam àquele estabelecido para compras na modalidade de licitação por convite; e
III) alienação ou transferência por cessão de material de natureza militar ou de na-
tureza estratégica, conforme definido pela Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM).
No caso dos Almirantes titulares de OM diretamente subordinados ao CM e ao
EMA, compete ao Secretário-Geral da Marinha (SGM) aprovar a destinação de material pre-
vista nesta alínea.
O ODS/SGM fará consulta prévia ao EMA, no caso do disposto na subalínea II e
também da subalínea III.
g) Cabe ao CM aprovar a destinação de material envolvendo outros países, mediante
proposta encaminhada via autoridades a que se referem às alíneas e e f e EMA.
h) A destinação de material enviado para reparo no exterior deverá observar os
seguintes procedimentos:
I) o reconhecimento do material inservível ou antieconômico deverá ser
avaliado e formalizado pela empresa reparadora, mediante Laudo Técnico;
II) a empresa reparadora devolverá o material para OM no país acompanhado do
respectivo Laudo Técnico;
III) após o recebimento do material, a OMC deverá designar a CVAD, que
formalizará no LVAD a modalidade de destinação julgada adequada, com base no Laudo
Técnico e nas condições de aproveitamento do material;
IV) quando a devolução do material para o País for considerada inadequada, em
função do custo-benefício, a CVAD deverá formalizar no LVAD a destinação por destruição,
declarando no campo “informações complementares” que o processo de destinação necessita
ser executado na empresa sediada no exterior em face dos elevados custos de frete;
V) em seguida, a OM deverá encaminhar o referido LVAD para ratificação e
aprovação, em conformidade com o disposto no inciso 3.5.7;
VI) a destinação pela OM no País deverá ser executada imediatamente após a
ratificação e a aprovação das autoridades competentes;
VII) a destinação por destruição no exterior, devidamente ratificada e aprovada
pelas autoridades competentes, deverá ser formalizada por Termo de Destruição emitido pelas
Comissões Navais no exterior, mediante solicitação por mensagem da OMC; e

OSTENSIVO - 3-11 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
VIII) após a aprovação do LVAD, registrar a exclusão do material mediante LVAD
e arquivar o processo na OMC, contendo inclusive o respectivo Laudo de Destruição, cujos
requisitos constam das Normas para execução do Abastecimento (SGM-201) devidamente
assinado pela Comissão Naval no Exterior (CNE).
i) A substituição do material instalado nos meios navais, aeronavais e de fuzileiros
navais deverá ser previamente estabelecida no edital de licitação, para possibilitar constar do
acordo administrativo firmado para contratação de serviços de modernização dos citados
meios.
j) Caso não tenha sido cumprido o disposto na alínea anterior, o material instalado nos
meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, reconhecidos como antieconômicos pela
empresa contratada, deverá ser destinado em conformidade com o disposto na subalínea I, da
alínea h.
k) Disposições gerais:
I) a aprovação da destinação de material pelos Almirantes titulares definidos nas
alíneas c, e, f e g poderá ser delegada para Oficial ou Servidor Civil assemelhado, da sua pró-
pria OM e por ele designado, mediante emissão de Portaria de Delegação de Competência,
apondo o carimbo “por ordem” no campo “aprovo” do LVAD;
II) os Almirantes titulares subordinados aos ODS poderão delegar competência
para aprovação da destinação de material aos Almirantes titulares de OM no âmbito da cadeia
do seu comando, mediante emissão de Portaria de Delegação de Competência;
III) o SGM poderá delegar competência para aprovação da destinação de material
aos Presidentes das Comissões Navais no Exterior, mediante emissão de Portaria de Delega-
ção de Competência;
IV) caso necessário, a OM responsável pela elaboração do LVAD poderá solicitar a
indicação de pessoal tecnicamente qualificado, à OM que detém a jurisdição técnica sobre o
material, para compor a sua CVAD; e
V) as OM que possuam bens patrimoniais que não estejam enquadrados nas com-
petências de um ODT, e que possuam valores de patrimônio acima do especificado no inciso
3.2.1, deverão formalizar as destinações conforme no art. 3.5. O processo deve ser elaborado
pela própria OM e autorizado pelo COMIMSUP, a fim de que possa ser efetuada a destinação.
3.5.8 - Venda do Material Alienado
Deverão ser observados os procedimentos previstos nas Normas sobre Licitações, A-
cordos e Atos Administrativos (SGM-102) e legislações afetas ao assunto para a venda do
material alienado, observando-se ainda as seguintes orientações adicionais:

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OSTENSIVO SGM-303
a) A fim de facilitar o processo de alienação do material, as OM poderão utilizar os
serviços da EMGEPROM para a condução do processo de venda do material alienado, após o
cumprimento de todos os procedimentos destinados à destinação contábil ou ainda a emissão
do LVAD; e
b) Em relação aos procedimentos para reconhecimento das importâncias relativas às
vendas, deverão ser obedecidas as orientações constantes da SGM-301.
3.5.9 - Modalidade de Destinação Temporária de Material
a) A concessão remunerada de uso de bens móveis é o acordo administrativo, precedi-
do de autorização e de processo licitatório (normalmente, concorrência), pelo qual o Poder
Público atribui a terceiros a utilização exclusiva de um bem móvel de seu domínio, para que o
explore segundo a sua destinação específica, mediante remuneração e por tempo certo.
b) A destinação temporária de material deverá ser formalizada por intermédio do
LVAD devidamente aprovado.
c) A concessão remunerada de uso de bens móveis obedecerá ao contido na SGM-102,
podendo as OM utilizar os serviços da EMGEPROM.

OSTENSIVO - 3-13 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
CAPÍTULO 4
GESTORIA DO MATERIAL

4.1 - ORGANIZAÇÃO DE GESTORIA


Compete às OM da MB organizar, internamente, a Gestão de Material, com base na
função administrativa exercida e compatível com o grau de autoridade e responsabilidade
necessárias ao seu desempenho.
4.1.1 - A Gestão de Material será organizada segundo a natureza patrimonial das OM, como a
seguir:
a) Gestão de Material da OMCN;
b) Gestão de Material da OMCI;
c) Gestão de Material da OMCE;
d) Gestão de Material da OMF;
e) Gestão de Material da OMPS;
f) Gestão de Material da OMCON;
g) Gestão de Material da OMA;
h) Gestão de Material da OME; e
i) Gestão de Material da OMAC.
4.1.2 - As Gestorias de Material das OMCN, OMCI e OMCE deverão ser organizadas e im-
plantadas de acordo com os procedimentos definidos no Capítulo 5.
4.1.3 - Quando ocorrer alteração de natureza patrimonial, a situação deverá ser comunicada ao
CCIMAR por meio de mensagem, para análise das prestações de contas de acordo com a clas-
sificação patrimonial da OM.
4.2 - IMPLANTAÇÃO DE GESTORIA
4.2.1 - A implantação de Gestoria de Material, por ocasião da criação da OM ou organização
de outra Gestão de Material, requer os seguintes procedimentos:
a) informar ao CCIMAR, por mensagem, com informação para a DFM, com o seguin-
te texto-padrão:
“PTC implantação de Gestão de Material (OMCN, OMCI, OMPS OMF, OMCON)
decorrente da (criação da OM pela Portaria nº ______ de ___/___/___ do CM) ou
(necessidade de organização da Gestoria de (citar a outra Gestão)) BT”;
A DFM irá cadastrar a OM no SISMAT-Web e encaminhará para a nova OM as
instruções necessárias para implantação e operação do SISMAT. Caberá ao CCIMAR, neste
momento, atribuir a faixa patrimonial inicial e informar, por mensagem, à DFM.

OSTENSIVO - 4-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
b) designar o Administrador do SISMAT-Web, o Gestor de Material, os Agentes Su-
bordinados e os Encarregados de Incumbência por Ordem de Serviço;
c) elaborar Ordem Interna, estabelecendo e definindo, no âmbito interno, responsabili-
dades e procedimentos para Gestão de Material, no que concerne ao fluxo interno, controle e
contabilização patrimonial, devendo nela constar, em anexo, os documentos de movimentação
de material e relacionando as Incumbências e os Centros de Consumo vinculados aos setores
organizacionais da OM;
d) realizar os inventários iniciais de bens patrimoniais existentes na OM, de acordo
com os procedimentos específicos de cada gestão de material;
e) incorporar ao inventário inicial, o material transferido de outra OM, quando for o
caso;
f) encaminhar a Prestação de Contas por início de gestão, até três meses após a data de
emissão da mensagem de implantação da gestoria, em conformidade com o disposto no art.
6.4; e
g) organizar a Prestação de Contas de Material mensalmente, a partir da movimenta-
ção ocorrida após o inventário inicial até o encerramento do período correspondente, em con-
formidade com o disposto no art. 6.2.
4.3 - ENCERRAMENTO DE GESTORIA
4.3.1 - O encerramento de Gestoria de Material por ocasião da “extinção ou desarmamento”
da OM ou por término da gestão ou por transferência de navio para a reserva, requer os se-
guintes procedimentos:
a) informar ao CCIMAR, por mensagem, com informação para a DFM, com seguinte
texto-padrão:
“PTC término de Gestão Material (OMCN, OMCI, OMPS, OMF ou OMCON) de-
corrente da (extinção da OM ou transferência do navio para a Reserva pela Portaria nº
__________ de ___/___/___ do CM) ou (necessidade de encerramento desta Gestoria) BT”;
b) designar por Ordem de Serviço a Comissão de Encerramento da Gestoria, constituí-
da por um oficial superior ou intermediário, pelo Gestor de Material e pelos demais Agentes
Subordinados e Encarregados de Incumbência responsáveis pela destinação do material exis-
tente após a extinção ou desarmamento da OM;
c) encerrar a gestoria, registrando nos Sistemas de Controle de Material, dispostos no
art. 2.6, as movimentações de despesa do material, relativas às exclusões e transferências para
outras OM. O material que permanecer efetivamente a bordo do navio em reserva deverá ser
transferido para o COMIMSUP, que efetuará alterações em sua estrutura organizacional, a fim

OSTENSIVO - 4-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
de que o navio em reserva se torne incumbência e centro de consumo;
d) encerrar as contas contábeis do SIAFI representativas do patrimônio da OM, regis-
trando as movimentações de exclusão e transferência do material;
e) emitir a Declaração de Encerramento da Gestão, em conformidade com o modelo e
instruções para preenchimento constantes do Anexo P;
f) encaminhar a Prestação de Contas por término de gestão, até três meses após a data
de emissão da mensagem de encerramento de gestoria, em conformidade com o disposto no
art. 6.5; e
g) o COMIMSUP que permanecer com navio em reserva sob a sua guarda deverá acu-
sar recebimento do material que restar a bordo do mesmo, por meio de emissão de NMM tipos
1107 e 2107.
4.4 - GESTÃO DE MATERIAL DAS OMPS
4.4.1 - Organização da Gestoria
Na Organização da Gestoria de Material das OMPS, deverá ser observada a estrutura
funcional prevista no art. 1.3 e os procedimentos definidos neste Capítulo.
4.4.2 - Controle dos Bens de Estoque
a) Implantação
Na implantação do controle de bens de estoque nas OMPS, o Gestor de Material pa-
ra Fabricação deverá adotar os procedimentos constantes do art. 4.2.
b) Movimentações de receita e despesa
As movimentações de receita e despesa do material nas OMPS deverão ser escritu-
radas no SISTOQUE ou em sistema próprio a ser avaliado e homologado previamente pela
DFM, como estoque para consumo e estoque de manufaturados, observando os procedimentos
para o SISTOQUE previstos no art. 5.5.
c) Controle do material estocado
No controle do material estocado nas OMPS, deverão ser adotados os critérios de
estocagem e os procedimentos para renovação de estoque estabelecidos para as OMC no art.
5.4.
4.4.3 - Contabilização Patrimonial
a) O estoque de manufaturados produzidos pelas OMPS, o estoque para consumo e o
material permanente para fabricação deverão ser apropriados no SIAFI, em conformidade com
as instruções para contabilização patrimonial previstas na página da INTRANET da DFM
(“link”: Gestorias\Gestão de Material).
b) O material permanente que compõe o imobilizado das OMPS deverá ser escriturado

OSTENSIVO - 4-3 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
no módulo CADBEM do SISMAT-Web e apropriado no SIAFI na Gestão Tesouro, pelo Ges-
tor Patrimonial, em conformidade com as instruções para contabilização patrimonial previstas
na página da INTRANET da DFM (“link”: Gestorias\Gestão de Material).
c) O material para consumo da própria OMPS, adquirido como recursos do Plano de
Metas “ZULU” ou da Caixa de Economias, deverá ser escriturado no módulo SISTOQUE do
SISMAT-Web, como estoque para consumo, e apropriado no SIAFI, na conta contábil
1.1.5.6.1.01.00, Gestão Tesouro.
d) Os excessos verificados quando da realização dos inventários deverão ser destina-
dos de acordo com os procedimentos previstos no capítulo 3 destas normas, e enquanto não se
der a destinação, deverão constar dos inventários e, consequentemente, dos registros do SIA-
FI.
4.4.4 - Prestação de Contas
A Prestação de Contas de material das OMPS deverá ser organizada em separado, em
conformidade com os procedimentos estabelecidos no Capítulo 6.
4.5 - GESTÃO DE MATERIAL DAS OMF
4.5.1 - Organização de Gestoria
Na Organização e Implantação de Gestoria de Material das OMF, deverá ser observada
a estrutura funcional prevista no art. 1.3 e os procedimentos estabelecidos neste Capítulo.
4.5.2 - Controle dos Bens de Estoque
a) As movimentações de receita e despesa do material nas OMF deverão ser escritura-
das no SINGRA como estoque para fornecimento e material permanente para fornecimento,
em conformidade com os procedimentos previstos nas Normas para Execução do Abasteci-
mento (SGM-201).
b) O estoque para fornecimento e o material permanente para fornecimento, estocados
nas OMF, deverão ser rotineiramente inventariados (inventários rotativos), de forma que, pelo
menos ao final de cada exercício (posição 30DEZ), compulsoriamente, haja um inventário
final confiável, que sirva de base à realização dos acertos contábeis pertinentes no SIAFI.
c) Os excessos verificados quando da realização dos inventários deverão ser destina-
dos de acordo com os procedimentos previstos no capítulo 3 destas Normas, e enquanto não
se der a destinação, deverão constar dos inventários e, consequentemente, dos registros do
SIAFI.
4.5.3 - Contabilização Patrimonial
O estoque para fornecimento e o material permanente para fornecimento deverão ser
apropriados no SIAFI, na Gestão Tesouro, em conformidade com as instruções para contabili-

OSTENSIVO - 4-4 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
zação patrimonial previstas na página da INTRANET da DFM (“link”: Gestorias\Gestão de
Material).
4.5.4 - Prestação de Contas
A Prestação de Contas de Material das OMF deverá ser organizada em separado, em
conformidade com os procedimentos estabelecidos no Capítulo 6.
4.6 - GESTÃO DE MATERIAL DAS OMA
4.6.1 - Contabilização Patrimonial
O estoque para fornecimento e material permanente para fornecimento são normal-
mente adquiridos, no País, pelas OMA e deverão ser apropriados no SIAFI, de acordo com as
instruções para contabilização patrimonial previstas na página da INTRANET da DFM
(“link”: Gestorias\Gestão de Material), para atender às seguintes situações:
a) aquisição para entrega nas OMF que, após a aceitação, certificam o recebimento do
material no verso do título de crédito, efetuando a apropriação de entrada no controle de mate-
rial e no SIAFI, para posterior pagamento pela OMA;
b) aquisição específica para entrega direta nas OMCN/OMCI, que certificam o rece-
bimento do material no verso do título de crédito, para posterior apropriação, pagamento e
transferência pelo SIAFI da OMA;
c) aquisição para entrega no DepNavRJ, nas OMPS ou em uma OREMA do material
destinado à dotação de bordo e de base dos meios navais em construção que, após a sua acei-
tação, certificam o recebimento no verso do título de crédito, para posterior apropriação, pa-
gamento e transferência pelo SIAFI da OMA; e
d) o material destinado à dotação de bordo e de base dos meios navais em construção,
aceito pelo DepNavRJ, deverá ser incorporado e transferido para as OMCN responsáveis pela
sua aplicação e guarda, mediante registro simultâneo no SINGRA e no SIAFI, de tal forma
que mantenha zerado o saldo das contas de estoque para fornecimento e material permanente
para fornecimento nos dois sistemas.
4.6.2 - Prestação de Contas
A Prestação de Contas de Material das OMA deverá ser integrada às prestações de
contas da correspondente OMCI, caracterizando pela inexistência de saldo nas contas de esto-
que para fornecimento e material permanente para fornecimento ao final de cada mês, obser-
vados os procedimentos estabelecidos no Capítulo 6.
4.7 - GESTÃO DE MATERIAL DAS OME
4.7.1 - Contabilização Patrimonial
O estoque para fornecimento e o material permanente para fornecimento das OMF,

OSTENSIVO - 4-5 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
quando adquiridos no exterior pelas OME, em atendimento aos pedidos das OM e de acordo
com os créditos autorizados pela OMRE, deverão ser centralizados no SIAFI, de acordo com
as instruções para contabilização patrimonial previstas na página da INTRANET da DFM
(“link”: Gestorias\Gestão de Material), para atender às seguintes situações:
a) o material adquirido no exterior, pedido pelas OMCI, OMPS e OMA, será transfe-
rido por meio das contas transitórias do SIAFI para as próprias OM, recebedoras do material,
especificando no Documento Hábil (DH) a SE ou GRME correspondente, quando possível;
b) quando se tratar de aquisição para OMCN, o material será transferido pelas contas
transitórias do SIAFI para a OMRE que autorizou a aplicação dos recursos financeiros, ou
OMF recebedora do material, especificando no DH a SE ou GRME correspondente, quando
possível; e
c) o material adquirido no exterior, destinado à dotação de bordo e de base dos meios
navais em construção, será transferido por meio das contas transitórias do SIAFI para o Dep-
NavRJ, especificando, no DH, a SE ou GRME correspondente, quando possível.
4.7.2 - Prestação de Contas
A Prestação de Contas de Material das OME deverá ser integrada às prestações de con-
tas das correspondentes OMCE, caracterizando-se pela inexistência de saldo nas contas de
estoque para fornecimento e material permanente para fornecimento, observados os procedi-
mentos estabelecidos no Capítulo 6.
4.8 - GESTÃO DE MATERIAL DAS OMAC E OMAp
As movimentações dos bens de estoque e dos bens móveis adquiridos pelas Organiza-
ções Militares de Aquisição Centralizada (OMAC) para atender o pedido das OMAp deverão
ser escrituradas de acordo com os seguintes procedimentos:
4.8.1 - As OMAp, após efetivamente receberem os materiais e realizarem a apropriação no
SISMAT-Web, deverão certificar o documento fiscal para envio à centralizadora e aguardar
que a mesma realize a transferência dos saldos referentes aos materiais, a fim de possibilitar o
respectivo registro de recebimento no SIAFI, de forma a manter a correlação de saldos nos
dois sistemas.
4.8.2 - As OMAC, por ocasião da aquisição de bens móveis para as OMAp, deverão registrar
a transferência dos referidos bens no SIAFI, após a liquidação da despesa.
4.8.3 - As OMAp deverão observar os seguintes procedimentos:
a) Por ocasião da incorporação de bens (Móveis e Estoque) por transferência entre
OM, deverão registrar/receber no SIAFI, por meio de DH, conforme as instruções para conta-
bilização patrimonial previstas na página da INTRANET da DFM (“link”: Gestorias\Gestão

OSTENSIVO - 4-6 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
de Material);
b) As aquisições pela Caixa de Economias deverão ser registradas, por meio de DH no
SIAFI, conforme as instruções para contabilização patrimonial previstas na página da IN-
TRANET da DFM (“link”: Gestorias\Gestão de Material);
c) Mensalmente, após o fechamento do SISMAT, a OM deverá realizar a compatibili-
zação financeira com o SIAFI, precedida das verificações contábeis dos Bens de Estoque e
Bens Móveis, conforme as instruções para contabilização patrimonial previstas na página da
INTRANET da DFM (“link”: Gestorias\Gestão de Material), e proceder às regularizações
contábeis cabíveis. Adotadas as providências de regularização contábil, a OM deverá extrair o
Balancete Contábil do SIAFI, após a data de fechamento, de modo a comprovar o batimento
de saldos. Ocorrendo distorções de saldos que, por razões alheias à OM, não possam ser com-
patibilizados (Ex: liquidação de documento fiscal no SIAFI em mês diferente da entrada no
SISMAT), a OM deverá registrar no Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI) e atuar para
que a regularização ocorra no mês subsequente; e
d) Tempestivamente, no prazo máximo de até 72 horas após a movimentação patrimo-
nial, a OM deverá realizar, no SIAFI, a Conformidade de Registro de Gestão e, mensalmente,
a Conformidade de Operadores, de modo a assegurar que todos os atos e fatos patrimoniais
foram corretamente registrados e garantir a inexistência de usos indevidos.
Os procedimentos operacionais para registro das Conformidades são detalhados nas
Normas SGM-301.
4.9 - GESTÃO DE MATERIAL DAS OMCON
4.9.1 - Organização de Gestoria
Na organização e implantação de gestoria de material das OMCON, deverá ser obser-
vada a estrutura funcional prevista no art. 1.3 e os procedimentos estabelecidos neste Capítu-
lo.
4.9.2 - Gestão de Material Controlado pela DSAM
a) Cadastro de Material da DSAM
Destinado ao registro do material permanente controlado pela DSAM, envolvendo,
os materiais do SJ “A” e “D”.
b) Inventário de Material da DSAM
Destinado ao registro da movimentação do material de consumo controlado, utili-
zado nos Sistemas de Armas e Comando das OM, envolvendo os seguintes materiais:
I) módulos, cartões e similares de pronto uso;
II) cristais determinadores de frequência de operação;

OSTENSIVO - 4-7 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
III) sobressalentes controlados; e
IV) ferramentas especiais.
c) O controle do material do SJ “A” e “D” sob a jurisdição da DSAM, bem como as
demais movimentações de material deverão ser registradas no SINGRA e, em conformidade
com as instruções para contabilização patrimonial previstas na página da INTRANET da
DFM (“link”: Gestorias\Gestão de Material).
d) A compatibilização dos valores registrados no SIAFI com os valores escriturados
no sistema de controle deverá ser processada pelas OMCON, mensalmente, por intermédio do
DMM e, anualmente, pelo inventário anual por ocasião do encerramento do exercício.
4.9.3 - Gestão de Material Controlado pelo CMASM
a) Inventário de Componentes Inertes de Munição - destinado ao registro do material
de consumo controlado pela DSAM e distribuído pelo CMASM, envolvendo os materiais do
SJ “Z”.
b) As aquisições de material sob a responsabilidade do CMASM, bem como as demais
movimentações de material controlado, deverão ser escrituradas no respectivo sistema de con-
trole de material e apropriados no SIAFI, exclusivamente, pelo CMASM, em conformidade
com as instruções para contabilização patrimonial previstas na página da INTRANET da
DFM (“link”: Gestorias\Gestão de Material).
c) A compatibilização dos valores registrados no SIAFI com os valores escriturados
no sistema de controle de material do CMASM deverá ser processada pela OMCON, men-
salmente, por intermédio do DMM e, anualmente, pelo inventário anual por ocasião do encer-
ramento do exercício.
4.9.4 - Prestação de Contas
A Prestação de Contas das OMCON deverá ser organizada separadamente, em con-
formidade com os procedimentos estabelecidos no Capítulo 6.
4.10 - PROCEDIMENTOS PATRIMONIAIS DO ENCERRAMENTO DO EXERCÍ-
CIO FINANCEIRO DAS OMPS, OMF E OMCON
Por ocasião do término do exercício financeiro, as OMPS, OMF e OMCON deverão
adotar os seguintes procedimentos para encerramento patrimonial:
4.10.1 - Inventário
Em 30DEZ do exercício financeiro correspondente ou em data determinada pela Cir-
cular de Encerramento do Exercício Financeiro, os bens patrimoniais estocados ou em uso nas
OM deverão ser inventariados, em conformidade com os procedimentos para formalização do
inventário definidos no inciso 2.4.3 e de acordo com a natureza patrimonial das OM, a saber:

OSTENSIVO - 4-8 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
a) nas OMPS, inventariar o estoque para consumo e o estoque de manufaturados. As
OMPS que utilizam o SISTOQUE deverão observar os procedimentos previstos no inciso
5.11.1;
b) nas OMF, inventariar o estoque para fornecimento e o material permanente para
fornecimento; e
c) nas OMCON, inventariar o material de consumo e permanente controlado.
4.10.2 - Regularização Patrimonial
a) À vista dos Inventários, promover a consistência entre os registros efetuados no
SISTOQUE ou nos respectivos sistemas de controle de material e as quantidades apuradas,
mediante emissão de documento de ajuste (NMM ou outro documento equivalente) das incon-
sistências, previamente aprovado pelo Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada.
b) Até 30DEZ extrair o DMM, o RMM e os Inventários com o respectivo Termo de
Responsabilidade, com o saldo ajustado.
c) O DMM, o Termo de Responsabilidade e os inventários deverão ser integrados à
prestação de contas anual e arquivados na própria OM, à disposição dos Órgãos de Controle
Interno e Externo;
d) Poderão ser estabelecidos prazos distintos daqueles previstos neste artigo por oca-
sião da Circular de Encerramento do Exercício Financeiro, pela SGM.
4.10.3 - Regularizações Contábeis
Processar as regularizações contábeis e compatibilização financeira, conforme as ins-
truções para contabilização patrimonial previstas na página da INTRANET da DFM (“link”:
Gestorias\Gestão de Material).
4.10.4 - Prestação de Contas
Arquivar a Prestação de Contas anual conforme disposto no art. 6.3.
4.11 - GESTÃO DE MATERIAL DAS ADIDÂNCIAS DA MB
4.11.1 - Implantação
A implantação de Gestoria de Material das Adidâncias Navais requer os seguintes
procedimentos:
a) informar ao CCIMAR, por mensagem, com o seguinte texto-padrão:
“PTC implantação Gestão Material desta Adidância com seguinte estrutura fun-
cional: Ordenador de Despesa (Nome/Posto/NIP/CPF) e Gestor Patrimonial (No-
me/Posto/NIP/CPF) BT”;
b) realizar inventário inicial dos bens móveis, identificando o material com número
patrimonial da faixa correspondente informada pelo CCIMAR;

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OSTENSIVO SGM-303
c) encaminhar para o CCIMAR, em envelope identificado “GESTÃO DE MATE-
RIAL”, os documentos a seguir relacionados, visando possibilitar sua digitação no CAD-
BEM:
I) inventário inicial dos bens móveis; e
II) relação de incumbências e compartimentos, contendo código numérico (XXX
- incumbência e XXXX - compartimentos), descrição e Nome/NIP do encarregado.
4.11.2 - Controle dos Bens de Estoque
O controle físico e financeiro do material de consumo é realizado internamente nas
Adidâncias.
4.11.3 - Controle dos Bens Móveis
O controle do material permanente e de consumo duradouro é realizado de acordo
com os seguintes procedimentos:
a) as movimentações de receita são registradas mediante emissão de NMM de incor-
poração, encaminhadas juntamente com o título de crédito das respectivas prestações de con-
tas de Suprimento de Fundos. O preço do material deverá ser expresso em moeda nacional,
utilizando a taxa de câmbio de um dólar para um real. O preço em dólar deve ser o mesmo
lançado no balancete da Prestação de Contas do Suprimento de Fundos;
b) as movimentações de despesa são registradas mediante emissão de NMM de ex-
clusão e transferência, sendo encaminhadas com a identificação “GESTÃO DE MATERIAL -
NMM ADIDÂNCIA NAVAL”. O preço a ser considerado é o constante dos Inventários; e
c) as NMM das movimentações realizadas serão digitadas pelo CCIMAR, que enca-
minhará, trimestralmente, para controle e arquivo das Adidâncias, os seguintes documentos:
I) Demonstrativo de Movimentação de Material;
II) Inventário de Bens Móveis; e
III) Relação das NMM digitadas.
4.11.4 - Prestação de Contas
Considerando o disposto anteriormente, as Adidâncias Navais não encaminham para
o CCIMAR processos de Prestação de Contas de Material trimestrais ou anuais.
4.11.5 - Transferência de Responsabilidade
Quando da passagem de função de Ordenador de Despesa ou de Gestor Patrimonial,
a Adidância deverá emitir mensagem para o CCIMAR, com antecedência de trinta dias, in-
formando o NIP e nome dos Agentes que assumirão a função, visando a possibilitar a emissão
e remessa do Inventário de Bens Móveis, com o respectivo Termo de Transferência de Res-
ponsabilidade.

OSTENSIVO - 4-10 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
4.11.6 - Disposições Gerais
a) A implantação de Gestoria de Material será efetivada somente para Adidâncias,
cujas titularidades pertencem à MB (Adidâncias Navais).
b) Adidâncias, cujas titularidades não pertencem à MB, deverão manter procedimen-
tos de registro e controle internos, que permitam identificar os materiais que compõem o seu
acervo patrimonial, adquiridos com recursos da MB, possibilitando, no caso de sua extinção, a
transferência de responsabilidade para a MB.
4.12 - GESTÃO DE MATERIAL PARA OS NAVIOS
4.12.1 - O registro contábil da estrutura dos navios deve ocorrer no SISMAT-Web e SIAFI do
COMIMSUP, devendo ser observados os seguintes procedimentos:
a) No SISMAT, criar incumbência e compartimento para cada navio subordinado,
preenchendo o campo “DESCRIÇÃO” da incumbência com o nome do navio seguido do
termo “ESTRUTURA” entre parênteses, tendo como encarregado o Comandante do Navio, e
o campo “DESCRIÇÃO” do compartimento com o indicativo visual do navio;
b) Cadastrar o valor da estrutura de cada navio, informado pelo Órgão Técnico, por
meio da NMM tipo 2110 (entrada por achamento);
c) Verificar a compatibilização de saldos com o SIAFI; e
d) No caso de os navios já terem cadastrado os valores atinentes às estruturas nos
seus respectivos sistemas, deverão realizar a baixa por destinação contábil, utilizando a NMM
2201, haja vista que constarão no SISMAT dos seus respectivos COMIMSUP.
4.12.2 - O cadastramento dos bens móveis e de estoque dos navios deverá ocorrer apenas no
SISMAT, cumprindo os procedimentos para prestação de contas, previstos no artigo 6.2 des-
tas Normas:
a) Os materiais adquiridos para os navios subordinados deverão ser entregues dire-
tamente na OM, que cumprirá as fases da receita do material previstas no inciso 2.2.2 destas
Normas, e posteriormente encaminhará o documento fiscal ao COMIMSUP; e
b) Para a realização das verificações mensais deverá ser seguido o roteiro constante
do inciso 6.7.1 destas Normas.
4.12.3 - A transferência de Bens (Móveis e Estoque) de uma OMCI para um navio deverá
ocorrer com a emissão da correspondente NMM no SISMAT endereçada ao navio, com o en-
vio físico da copia da NMM assinada pelos Agentes da Gestão de Material. No SIAFI, a OM
deverá proceder conforme as instruções para contabilização patrimonial previstas na página da
INTRANET da DFM (“link”: Gestorias\Gestão de Material).
4.12.4 - A transferência de Bens Móveis e Bens Estoque de um navio para uma OMCI deverá

OSTENSIVO - 4-11 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ocorrer com emissão da correspondente NMM no SISMAT endereçada OMCI, com o envio
físico da cópia NMM assinada pelos Agentes da Gestão de Material.
No SIAFI, a OMCI deverá proceder conforme as instruções para contabilização pa-
trimonial previstas na página da INTRANET da DFM (“link”: Gestorias\Gestão de Material).
4.12.5 - A transferência de material entre navios deverá ocorrer com a emissão da correspon-
dente NMM no SISMAT endereçada ao Navio (OMD), com o envio físico da cópia NMM
assinada pelos Agentes da Gestão de Material.
4.12.6 - Os sobressalentes dos navios devem ser incorporados apenas no SINGRA, submódu-
lo SISBORDO e controlados por cada meio. Caso haja impedimento para utilização do SIS-
BORDO, os navios deverão utilizar apenas o SISMAT.
Em caso de duplo controle para a categoria sobressalentes, deverá prevalecer o SIS-
BORDO, emitindo-se NMM tipo 1202 para retirar os sobressalentes do SISMAT. Ressalta-se
que os bens não devem ficar sem o controle de um dos sistemas.

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OSTENSIVO SGM-303
CAPÍTULO 5
GESTÃO DE MATERIAL DA ORGANIZAÇÃO MILITAR CONSUMIDORA (OMC)

5.1 - ORGANIZAÇÃO DA GESTORIA


5.1.1 - Estrutura Organizacional
A organização da Gestão de Material das OMCN, OMCI e OMCE, denominada
Gestão Patrimonial, deverá ser desdobrada em Incumbências e Centros de Consumo.
a) Incumbência (INC)
É a denominação utilizada para organizar a Gestão de Material em setores respon-
sáveis pelo material em uso ou existente em estoque, vinculados, preferencialmente, à estrutu-
ra organizacional constante do Regimento Interno das OM ou de acordo com as peculiaridades
do serviço naval, tais como: do Mestre, do Mestre D'Armas, do Rancho de CB/MN, do Pai-
ol de Óleo, do Almoxarifado e outros.
b) Centro de Consumo (CECO)
É a denominação utilizada para organizar a Gestão de Material das OMC e OMPS
em setores responsáveis pela solicitação e aplicação do material distribuído internamente,
vinculados, preferencialmente, à estrutura organizacional constante dos Regimentos Internos
das OM, tais como: da Divisão de Intendência e outros.
c) Centro de Custo
É a denominação utilizada para representar os centros de atividades executados na
MB. Na determinação do código do Centro de Custo, as OM deverão utilizar os 4 (quatro)
primeiros campos do Plano Interno (PI), constantes na Nota de Empenho e cuja informação
encontra-se disponível no SISMAT-Web.
5.1.2 - Estrutura Funcional
a) Na organização da gestoria de material das OMCN, OMCI e OMCE, deverá ser ob-
servada a estrutura funcional prevista no art. 1.3 e os procedimentos definidos neste Capítulo.
b) O Gestor Patrimonial deverá ser, preferencialmente, o Encarregado da Divisão ou
Seção responsável pelo controle patrimonial do material estocado e em uso da OMC, visando
centralizar o controle de material num único setor organizacional e possibilitar a comunicação
administrativa e funcional com as demais gestorias.
c) Nas OMC onde não estiver prevista a Divisão ou Seção de Material, as atividades
inerentes à gestão de material poderão ser atribuídas à Divisão de Serviços Gerais ou equiva-
lente.

OSTENSIVO - 5-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
5.2 - GESTÃO CENTRALIZADA DE MATERIAL
5.2.1 - A Gestão Centralizada de Material poderá ser autorizada, em caráter excepcional, me-
diante avaliação e proposta técnica motivada pelo COMIMSUP da OM centralizadora, deven-
do ser autorizada e ratificada pela DFM, visando reduzir tarefas rotineiras das OM, desde que
o processo de obtenção também seja centralizado e a OM possua estrutura funcional reduzida.
5.2.2 - As Agências, Avisos de Instrução, Avisos de Transporte, Delegacias, Navios Balizado-
res, Navios Faroleiros, Navios Hidrográficos, Navios Patrulhas e Navios Varredores, cujo
efetivo previsto em regimento interno está limitado a um ou dois oficiais, poderão ser organi-
zados como Incumbência da Gestão Centralizada de Material das OMCI responsáveis pelo seu
apoio administrativo e logístico, no que concerne à obtenção de material, como as Capitanias,
os Grupamentos Navais e os Serviços de Sinalização Náutica.
Nos casos listados neste artigo, os Comandantes das OM centralizadas deverão res-
ponder como Encarregados de Incumbência ao OD da OMCI responsável pela Gestão Centra-
lizadora de Material.
5.3 - COMPATIBILIZAÇÃO FINANCEIRA
5.3.1 - mensalmente, após o fechamento do SISMAT nas OMCI e OMCE, deverá ser execu-
tada a compatibilização financeira com o SIAFI, precedida das verificações contábeis dos
bens de estoque e dos bens móveis, de acordo com os procedimentos constantes das instruções
para contabilização patrimonial previstas na página da INTRANET da DFM (“link”: Gestori-
as\Gestão de Material).
5.3.2 - adotadas as providências para regularização das verificações contábeis, deverá ser ex-
traído o Balancete Contábil, contendo as contas correntes da conta contábil 1.1.5.6.1.01.00, da
conta contábil 1.2.3.1.1.00.00, que deverá ser compatibilizado com o saldo atual das contas
apuradas nos DMM por Centro de Custo do SISTOQUE e DDM por Centro de Custo do
CADBEM, em conformidade com os procedimentos previstos nas instruções para contabiliza-
ção patrimonial previstas na página da INTRANET da DFM (“link”: Gestorias\Gestão de Ma-
terial).
5.3.3 - Mensalmente, após o fechamento financeiro do SISMAT-Web, deverá ser executada a
compatibilização financeira com o SIAFI relativa à depreciação. Assim, o saldo da conta
1.2.3.8.1.01.00, do SIAFI, deverá ser compatibilizado com o saldo de depreciação acumulada
das contas apuradas no DDM.
5.4 - PRESTAÇÃO DE CONTAS
5.4.1 - mensalmente, deverá ser organizada a Prestação de Contas de Material, que será com-
posta dos documentos comprobatórios definidos no art. 6.2.

OSTENSIVO - 5-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
5.4.2 - as passagens de funções de Ordenador de Despesa (OD)/Titular de OM Centralizada e
de Gestor Patrimonial deverão ser ocorrer de acordo com os procedimentos contidos no art.
6.6.
5.5 - CONTROLE DE BENS DE ESTOQUE
5.5.1 - Implantação
Na implantação do controle de bens de estoque, por meio do SISTOQUE, o Gestor
Patrimonial deverá observar as instruções contidas no art. 4.2 e adotar as seguintes
providências:
a) realizar o inventário inicial do estoque para consumo;
b) padronizar a identificação dos materiais inventariados, por meio do símbolo
(NEB/NI);
c) estabelecer as incumbências relativas ao almoxarifado e demais paióis;
d) organizar os setores organizacionais da OM por Centro de Consumo (CECO);
e) estabelecer a localização dos materiais nas áreas de armazenagem, quando aplicá-
vel;
f) digitar na tabela de NEB/NI do SISTOQUE (apenas para usuários do SISMAT lo-
cal) os dados previstos para cadastramento de cada símbolo, previamente identificado;
g) digitar no SISTOQUE as NMM tipo “entrada de material achado fora de carga na
OM” ou “entrada de material por transferência de outra OM” para incorporação do estoque
para consumo inventariado;
h) digitar na tabela de CECO os dados previstos para cadastramento; e
i) imprimir o Inventário de Bens de Estoque e formalizar a responsabilidade do Gestor
Patrimonial por meio do Termo de Responsabilidade (Anexo K).
5.5.2 - Movimentações de Receita e Despesa
a) Disposições Iniciais
I) As movimentações de Receita e Despesa dos bens de estoque nas OMCN,
OMCI e OMCE deverão ser escrituradas no SISTOQUE, obrigatoriamente, como estoque
para consumo e, opcionalmente, como material de consumo imediato por meio da NMM.
II) Os medicamentos, os combustíveis e os sobressalentes de dotação de bordo (a-
penas aqueles que não constem no SISBORDO), estocados nas farmácias, nos tanques e nos
paióis de pronto uso das OMC, respectivamente, deverão ser integrados ao controle patrimo-
nial da gestão de material, mediante adequada escrituração no SISTOQUE.
III) Para efeito de Controle Patrimonial da Gestão de Material, o estoque para for-
necimento de gêneros alimentícios adquiridos pelas OMCN e OMCI não será classificado

OSTENSIVO - 5-3 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
como estoque para consumo, sendo controlado por procedimentos previstos nas Normas sobre
Municiamento (SGM-305).
IV) O material de consumo controlado, adquirido pelas OMCON, registrados em
cadastros específicos, não deverá ser registrado no SISTOQUE das OMC e no SIAFI das
OMCI e OMCE.
b) Movimentação de receita
I) Recebimento e Aceitação - os bens de estoque encomendados, doados, permu-
tados ou transferidos por outra OM ou OREMA serão entregues no almoxarifado para rece-
bimento e aceitação pelo Fiel de Armazenagem, em conformidade com o disposto no inciso
2.2.2.
II) Devolução ao almoxarifado - ao ser constatada a necessidade de devolução de
material ao almoxarifado, o responsável pelo CECO deverá providenciar a restituição do ma-
terial ao almoxarifado, devendo o Fiel de Armazenagem conferir e recolhê-lo ao almoxarifa-
do. Após o recebimento, o Fiel de Suprimento registra a devolução do material no SISTOQUE
e providencia o respectivo registro no SIAFI das OMCI e OMCE.
III) Achado fora de carga na OM - ao ser verificada a utilidade para OM do materi-
al achado fora de carga, o Fiel de Armazenagem deverá proceder à sua identificação e estoca-
gem no almoxarifado, solicitando ao Fiel de Suprimento a escrituração do material no SIS-
TOQUE e a sua respectiva contabilização no SIAFI das OMCI e OMCE.
c) Movimentação de despesa
I) Fornecimento aos CECO - o estoque para consumo estocado no almoxarifado
deverá ser entregue pelo Fiel de Armazenagem, de acordo com as fases de despesa estabeleci-
das no inciso 2.3.2.
II) Destinação Contábil - o Fiel de Armazenagem determina a condição de exces-
so. O Gestor Patrimonial identifica a desobrigatoriedade de destinação por LVAD e processa a
destinação contábil de acordo com as fases definidas no inciso 2.3.2 e em conformidade com
as orientações contidas no Capítulo 3.
III) Destinação definitiva - o Fiel de Armazenagem determina a condição de exces-
so. O Gestor Patrimonial identifica a obrigatoriedade de destinação definitiva por LVAD e
processa a destinação de acordo com as fases definidas no inciso 2.3.2 e em conformidade
com as orientações contidas no Capítulo 3.
5.5.3 - Controle do Material Estocado
Consiste na arrumação dos bens patrimoniais em uma área específica, de forma orga-
nizada, para que se obtenha o maior aproveitamento do espaço disponível e possibilite a guar-

OSTENSIVO - 5-4 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
da, localização e preservação do material estocado, de acordo com os seguintes critérios de
estocagem:
a) os materiais devem ser estocados, de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um
rápido inventário;
b) os materiais que possuem grande movimentação devem ser estocados em lugar de
fácil acesso e próximo das áreas de expedição e o material que possui pequena movimentação
deve ser estocado na parte mais afastada das áreas de expedição;
c) os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso. É preciso u-
tilizar corretamente os acessórios de estocagem para protegê-los;
d) a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso às partes de emergência,
aos extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especializado para combater incêndio;
e) os materiais da mesma classe devem ser concentrados em locais adjacentes, a fim
de facilitar a movimentação e o inventário;
f) os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes inferiores das
estantes e porta-estrado, eliminando-se os riscos de acidentes ou avarias e facilitando a movi-
mentação;
g) os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e somente abertos
quando houver necessidade de fornecimento parcelado, ou por ocasião da utilização;
h) a arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para o lado de
acesso ao local de armazenagem a face da embalagem (ou etiqueta), contendo a marcação do
item, permitindo a fácil e rápida leitura de identificação e das demais informações registradas;
i) quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura
das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade, pelo efeito da pressão decorrente, mantendo o
arejamento; e
j) os materiais devem ser resguardados contra furto ou roubo e protegidos contra à
ação dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas, bem como de animais daninhos.
5.5.4 - Renovação de Estoque
É formalizada pelo pedido de obtenção para reposição das quantidades de material es-
tocado, em função da disponibilidade de recursos e do acompanhamento dos níveis mínimos
de estoque estabelecidos pela OM:
5.5.5 - Pedido de Obtenção (PO)
É o documento emitido pela Gestoria de Material para obtenção dos bens patrimoniais
necessários para renovação de estoque ou para atender às requisições dos centros de consumo
de material não estocável.

OSTENSIVO - 5-5 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
a) Na renovação de estoque, o Fiel de Suprimento emite o PO para recompletamento
do nível mínimo de estoque estabelecido pela OM;
b) No atendimento dos pedidos internos dos CECO, o Fiel de Suprimento deverá emi-
tir o PO do material não disponível; e
c) Os PO deverão ser encaminhados ao setor de obtenção da OM, devidamente autori-
zados pelo Gestor de Material.
5.6 - CONTROLE DOS BENS MÓVEIS
5.6.1 - Implantação
Na implantação do controle de bens móveis por meio do CADBEM, o Gestor
Patrimonial deverá observar as instruções contidas no art. 4.2 e adotar as seguintes
providências:
a) realizar o inventário inicial de bens móveis identificando o material;
b) organizar a OM por incumbências, devidamente cadastradas no SISMAT, com os
seus respectivos encarregados, responsáveis pela custódia e conservação dos bens móveis;
c) digitar no CADBEM as NMM tipo “entrada de material achado fora de carga na
OM” ou “entrada de material por transferência de outra OM” para incorporação do material
permanente e do material de consumo duradouro inventariado;
d) formalizar a responsabilidade dos bens sob custódia do Encarregado de Incumbên-
cia por intermédio do Termo de Responsabilidade de Incumbência (TRI) constante do CAD-
BEM; e
e) imprimir o inventário de bens móveis por incumbência e formalizar a responsabili-
dade do Gestor Patrimonial por meio do Termo de Responsabilidade.
5.6.2 - Movimentações de Receita e Despesa
a) Disposições Iniciais:
I) as movimentações de receita e despesa dos bens móveis nas OMCN, OMCI e
OMCE deverão ser escrituradas no CADBEM, obrigatoriamente, como material permanente
ou material de consumo duradouro, por meio de NMM;
II) as embarcações, as aeronaves e as viaturas operativas serão classificadas como
bens móveis, registradas no CADBEM e contabilizadas no SIAFI; e
III) o material permanente controlado pelas OMCON, registrado e controlado em
cadastros específicos, não deverá ser registrado no CADBEM das OMC e no SIAFI das OM-
CI e OMCE.
b) Movimentações de receita
I) Recebimento e aceitação - os bens móveis encomendados no comércio ou na

OSTENSIVO - 5-6 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
indústria, e os doados, permutados ou transferidos de outra OM ou OREMA serão entregues
no almoxarifado para recebimento e aceitação pelo Fiel de Armazenagem, em conformidade
com o disposto no inciso 2.2.2. Em seguida, o Fiel de Material identificará o material com
etiqueta ou plaqueta e procederá à entrega do mesmo ao Encarregado de Incumbência, medi-
ante assinatura da NMM e tempestivamente, do TRI.
II) Achado fora de carga na OM - verificar se o material está em perfeito estado, se
tem utilidade para a OM e se está identificado com número patrimonial. Caso afirmativo, veri-
ficar se consta do CADBEM e se não pertence a outra incumbência, providenciando a sua
escrituração no CADBEM e contabilização no SIAFI pelo Fiel de Material.
c) Movimentações de despesa
I) Transferência para outra OM - caso o material não tenha sido transferido para
outra incumbência, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
- o Encarregado de Incumbência deverá comunicar ao Gestor Patrimonial, a
disponibilidade do material a ser transferido, indicando a nomenclatura, a quantidade e o nú-
mero patrimonial do mesmo, motivando a respectiva movimentação, a fim de que o Gestor
possa determinar a sua condição de excesso;
- após estes procedimentos, o Gestor Patrimonial, depois de cumpridas as for-
malidades previstas nestas Normas para destinação, registrará no SISMAT-Web a transferên-
cia do Material por meio de NMM;
II) Destinação contábil - o Encarregado de Incumbência comunica ao Gestor a
disponibilidade do material. O Gestor identifica a desobrigatoriedade da destinação por
LVAD, bem como determina as condições de excesso do material, submetendo-a para aprova-
ção do OD. Caso aprovada, o Gestor processa a destinação contábil, de acordo com as fases
definidas no Capítulo 3.
III) Destinação por LVAD - o Encarregado de Incumbência comunica ao Gestor a
disponibilidade do material, que identificará o enquadramento da destinação por LVAD, de-
terminará as condições de excesso do material, bem como processará a destinação contábil, de
acordo com as fases definidas no Capítulo 3.
5.6.3 - Identificação
Após a aceitação do material, o Gestor Patrimonial autorizará o Fiel de Material a efe-
tuar as seguintes atividades de identificação do material:
a) identificar todo o material permanente e de consumo duradouro, sempre que possí-
vel com etiqueta ou plaqueta contendo o código da OM, a Incumbência e o Número Patrimo-
nial (NP), cuja faixa numérica é distribuída pelo CCIMAR, mediante solicitação da OM, por

OSTENSIVO - 5-7 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
mensagem, com cópia para a DFM. Ressalta-se que este procedimento deverá ser realizado
quando a OM exaurir a faixa atual, uma vez que nova faixa somente poderá ser atribuída no
SISMAT-Web, após a utilização da última faixa patrimonial vigente;
b) a identificação do material deverá ser afixada em lugar visível, que garanta a efici-
ência e a durabilidade da expressão do NP;
c) A descrição do material deverá ser iniciada pelo seu nome constante do documento
de origem correspondente, com as informações que possibilitem sua identificação, tais como:
a cor, o tipo, a marca, as dimensões, o fabricante, o número de série, a matéria de que é feito e
outros julgados necessários. Os itens com descrição diferente deverão ser, obrigatoriamente,
incorporados com números patrimoniais distintos.
d) quando o material se constituir de mais de uma peça, deverá cada uma delas receber
um NP próprio, exceto os equipamentos que, no seu conjunto, de peças, expressam a sua iden-
tidade física, e a retirada de uma peça inviabilize o seu funcionamento.
e) a identificação do material bibliográfico, constituído de mais de um volume, poderá
ser feita mediante a aposição de carimbo, no início de cada volume; e
f) quando ocorrer a necessidade de reparo, pintura ou reforma em determinado bem, a
OM deverá preservar o NP, no sentido de que seja mantido intacto ou imediatamente restabe-
lecido, para fim de pronta identificação, inventário e responsabilidade, assim como todas as
características originais do bem.
5.7 - CONTROLE DOS BENS MÓVEIS NAS INCUMBÊNCIAS
5.7.1 - Responsabilidade
a) A responsabilidade dos bens sob custódia do Encarregado de Incumbência será
formalizada pelo TRI;
b) Os Encarregados de Incumbência poderão formalizar a utilização do material pelos
militares e servidores civis mediante CAUTELA. As cautelas deverão ser atualizadas,
anualmente, à vista do item patrimonial ou, quando ocorrer alterações ou transferência de
responsabilidade;
c) Os Encarregados de Incumbência são responsáveis por manter o material sob sua
responsabilidade com as etiquetas em perfeito estado, providenciando sua substituição quando
se tornarem ilegíveis;
d) Nenhum Encarregado de Incumbência poderá desembarcar sem que tenha
transferido o material sob sua responsabilidade, observando os procedimentos para passagem
de função previstos neste artigo; e
e) Os Encarregados de Incumbência e os militares ou Servidores Civis Titulares de

OSTENSIVO - 5-8 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
Cautelas deverão comunicar, imediata e formalmente ao OD/Titular de OM Centralizada,
conforme o caso, informando ao Gestor Patrimonial, qualquer perda ou extravio ocorridos
com o material sob sua responsabilidade.
5.7.2 - Transferência entre incumbências
O Encarregado de Incumbência deverá comunicar ao Gestor a necessidade de
transferência do Material para outra incumbência, cabendo ao Gestor proceder aos registros
pertinentes no SISMAT.
5.7.3 - Material em excesso nas Incumbências
Quando for constatada a existência de algum material em excesso, o Encarregado de
Incumbência deverá comunicar ao Gestor, que determinará a condição de excesso e procederá
à destinação apropriada.
5.7.4 - Material destinado a conserto ou a manutenção
a) Quando for autorizado, em documento próprio, o reparo ou a manutenção do mate-
rial por terceiros, o Encarregado da Incumbência deverá providenciar a emissão de CAUTE-
LA, em duas vias, autorizada pelo seu respectivo superior hierárquico.
b) A responsabilidade pela entrega e recebimento do material em reparo será do Encar-
regado de Incumbência.
c) As substituições de peças ou qualquer componente de um bem móvel, pintura ou
nova forração capaz de alterar a sua identificação, serão obrigatoriamente comunicadas ao
Gestor Patrimonial, que fará as alterações cabíveis.
5.7.5 - Empréstimo de material
a) Os Empréstimos de Materiais deverão ser formalizados pelo Encarregado de In-
cumbência por meio de CAUTELA, devidamente datada e assinada pelo recebedor;
b) Nenhum material poderá ser emprestado sem o conhecimento do Encarregado de
Incumbência.
c) Os Empréstimos de Material para outra OM só poderão ser formalizados após auto-
rização do OD/Titular de OM Centralizada.
5.7.6 - Inventário rotativo
a) Deverá ser realizada, pelo menos anualmente, uma verificação física dos bens
móveis sob a responsabilidade dos Encarregados de Incumbência.
b) Mensalmente, poderão ser indicadas em Plano do Dia as Incumbências a serem
inspecionadas e os respectivos inspetores.
c) O Inspetor deverá apresentar ao Gestor Patrimonial as discrepâncias encontradas,
em relatório previsto em Ordem Interna, para que sejam providenciadas as regularizações

OSTENSIVO - 5-9 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
cabíveis.
d) Serão consideradas discrepâncias:
I) ausência de material constante do TRI;
II) existência de material que não conste do TRI;
III) material sem identificação; e
IV) material em condição de excesso.
e) O Inventário Rotativo poderá substituir o Inventário Anual por ocasião do
encerramento patrimonial, desde que inspecionadas todas as incumbências no exercício
corrente. Neste caso, a OM deverá informar no Parecer de Análise de contas (PACI) a
substituição, sendo dispensada a impressão do Termo de Inventário anual.
5.7.7 - Passagem de função de Encarregado de Incumbência
a) A Transferência de Responsabilidade dos Encarregados de Incumbência será
controlada internamente pelas OM e somente será efetivada após as seguintes providências:
I) designação do Encarregado de Incumbência que assume, mediante Ordem de
Serviço do OD ou Titular da OM Centralizada;
II) conferência dos bens móveis relacionados no inventário de bens móveis com os
existentes na incumbência, realizada pelo Encarregado de Incumbência que passa e pelo rece-
bedor;
III) conferência das CAUTELAS dos bens em uso na incumbência, pelo recebedor;
e
IV) formalização da transferência da custódia dos bens, pela assinatura do Termo
de Transferência de Responsabilidade de Incumbência (TRI), em documento extraído do
SISMAT.
b) As providências para transferência de responsabilidade dos Encarregados de
Incumbência serão controladas pelo Gestor Patrimonial e fiscalizadas pelo Agente Fiscal; e
c) As OM utilizadoras do SISMAT-Web deverão, obrigatoriamente, efetivar a
passagem do Encarregado de Incumbência no próprio sistema, cujo documento de origem será
a OS citada na alínea a.
5.8 - CONTABILIZAÇÃO PATRIMONIAL
O estoque para consumo, o material de consumo imediato, o material permanente e o
material de consumo duradouro escriturados no SISTOQUE e no CADBEM das OMCI e
OMCE deverão ser contabilizados simultaneamente no SIAFI, em conformidade com as ins-
truções para contabilização patrimonial previstas na página da INTRANET da DFM (“link”:
Gestorias\Gestão de Material).

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OSTENSIVO SGM-303
5.9 - MATERIAL PARA DOAÇÃO SOCIAL, ASSISTÊNCIA MÉDICA E REPRE-
SENTAÇÃO
5.9.1 - As aquisições de material de consumo imediato e de material permanente destinados à
doação para pessoas físicas, a título de assistência social, representam uma excepcionalidade
do controle e da contabilização do material na MB e deverão ser processadas, exclusivamente,
pelas OMCI executantes de projetos do Plano de Metas (PM) “NOVEMBER”. Neste caso,
fica dispensada a escrituração do material no SISTOQUE ou no CADBEM e deverá ser lan-
çado no verso do documento de despesa a expressão “DOAÇÃO ASSISTÊNCIA SOCIAL”.
5.9.2 - As aquisições de material destinado a representação ou prêmio a ser entregue a tercei-
ros deverão ser processadas pela execução financeira das OMCI e OMCE executantes de A-
ções Internas que possibilitem o enquadramento de tais despesas. Neste caso, fica dispensada
a escrituração no SISTOQUE ou no CADBEM e deverá ser lançado no verso do documento
de despesa a expressão “MATERIAL DESTINADO A REPRESENTAÇÃO”.
5.9.3 - As aquisições de material permanente destinado a doação às pessoas físicas, a título de
assistência médico-hospitalar, deverão ser processadas pela execução financeira das OMCI e
OMCE no PM “HOTEL”, Natureza de Despesa (ND) 3.3.3.9.0.32.03. Neste caso, fica dispen-
sada a escrituração no CADBEM e deverá ser lançada no verso do documento de despesa a
expressão “ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR”.
5.10 - OBTENÇÃO DE MATERIAL DE INFORMÁTICA
5.10.1 - Na obtenção de microcomputador composto de monitor de vídeo, teclado e gabinete:
a) ND: 4490.5235; e
b) Cadastramento: Número Patrimonial (NP), para o Microcomputador (Ex.:
Computador XXX, HD XX, XX Gb, Processador XXX, de XXX MhZ) e outro Número
Patrimonial para o Monitor (Monitor marca XXX, dimensão XXX). Caso ocorra o
detalhamento do preço, deverão ser observados os procedimentos contidos na
MACROFUNÇÃO SIAFI 02.03.30, exemplificados abaixo:
Um computador e um monitor adquiridos no valor de R$ 2.500,00, cuja nota
fiscal não indique os valores discriminados:
Passo 1: Apuração da proporcionalidade entre os itens a serem desmembrados em
monitor e CPU: Como não há discriminação dos valores na nota fiscal, deve-se consultar o
valor de mercado de modelos iguais ou similares do computador. Dessa maneira constata-se
que os valores são de R$ 600,00 para o monitor e R$ 1.800,00 para a CPU, para um
computador de R$ 2.400,00.
Monitor: R$ 600,00/R$ 2.400,00 = 0,25 = 25%

OSTENSIVO - 5-11 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
CPU: R$ 1.800,00/R$ 2.400,00 = 0,75 = 75%
Passo 2: Cálculo do valor dos itens após a fragmentação:
Monitor: 25% x R$ 2.500,00 = R$ 625,00
CPU: 75% x R$ 2.500,00 = R$ 1.875,00;
c) No exemplo na alínea anterior, não haverá a necessidade de cadastramento do
teclado e do mouse, uma vez que são considerados itens de consumo.
d) Caso a nota fiscal discrimine separadamente os valores relativos à CPU, Monitor,
teclado e mouse, a OM deverá cadastrar a CPU e o Monitor com os valores individualizados
e, para os itens de consumo, adotar os procedimentos previstos nas instruções para
contabilização patrimonial contidos na página da INTRANET da DFM (“link”:
Gestorias\Gestão de Material).
5.10.2 - Na obtenção de monitor de vídeo, teclado, gabinete e placas necessárias, isoladamen-
te, visando a “montagem” de um microcomputador, as OM deverão observar os procedimen-
tos indicados no inciso anterior, ou seja, atribuir um NP para a CPU e outro para o Monitor,
não havendo necessidade de cadastramento do teclado e mouse, pela sua caracterização como
material de consumo.
5.10.3 - Na obtenção de monitor de vídeo, teclado e gabinete, placas diversas (vídeo, placa-
mãe, pentes de memória RAM, rede, som, fax-modem etc.) , para armazenagem visando a
uma reposição futura em um equipamento defeituoso, as OM deverão incorporar a CPU e o
Monitor separadamente no CADBEM, conforme instruções para contabilização patrimonial
contidas na página da INTRANET da DFM (“link”: Gestorias\Gestão de Material), não ha-
vendo necessidade de cadastramento do teclado e mouse.
5.10.4 - De forma a permitir o correto enquadramento da despesa orçamentária pelos Agentes
da Execução Financeira e Caixa de Economias, a verificação pelos Órgãos de Controle Inter-
no e Externo, e possibilitar ao Gestor Patrimonial a execução dos procedimentos de registro e
controle, nos pedidos de material e no verso dos documentos de despesas, deverá ser especifi-
cado, claramente, o motivo gerador da obtenção ou aplicabilidade do material.
5.11 - PROCEDIMENTOS PATRIMONIAIS DO ENCERRAMENTO DO EXERCÍ-
CIO FINANCEIRO DAS OMC
Por ocasião do término do exercício financeiro, as OMCN, OMCI e OMCE deverão
adotar os seguintes procedimentos para encerramento patrimonial:
5.11.1 - Inventário Anual de Bens de Estoque
No fechamento mensal de dezembro, o estoque para consumo deverá ser
inventariado, em conformidade com os procedimentos para formalização do inventário

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OSTENSIVO SGM-303
definidos no inciso 2.4.3, de acordo com a seguinte rotina:
a) designação da Comissão de Inventário, estabelecendo o período para realização do
inventário, caso necessário;
b) suspender os registros no SISMAT e SISBORDO, além do fornecimento interno
de material durante o período do inventário, quando possível;
c) proceder à contagem física do material, com base na posição do estoque do SIS-
TOQUE e SISBORDO extraídos dos sistemas;
d) os inventários de estoque para consumo das OMC deverão ser realizados, levando
em consideração que os sobressalentes da dotação de bordo (inclusive os constantes do SIS-
BORDO) deverão ser inventariados de forma rotativa ao longo do exercício;
e) identificar as inconsistências entre os registros do SISTOQUE e SISBORDO e as
quantidades apuradas na contagem física;
f) promover os ajustes no SISTOQUE e SISBORDO com base nos dados apurados e
previamente aprovados pelo OD, emitindo NMM de ajuste tipo 1109 para incorporações e
tipo 1201 para exclusão no SISMAT e a respectiva “AQI” no SISBORDO;
g) imprimir o DMM do SISTOQUE e SISBORDO com os saldos das contas devi-
damente atualizados com o inventário; e
h) imprimir o inventário de Bens de Estoque com o respectivo Termo de Responsabi-
lidade, cujo termo integrará a prestação de contas anual, devidamente assinado. O inventário
deverá permanecer arquivado na OM à disposição dos órgãos de controle interno e externo.
5.11.2 - Inventário de Bens Móveis
O encerramento anual dos bens móveis deverá observar os seguintes procedimentos:
a) realizar no decorrer do exercício inventários rotativos dos materiais permanentes
distribuídos para uso nas incumbências;
b) formalizar a responsabilidade do Encarregado de Incumbência, mediante assinatu-
ra do TRI;
c) compatibilizar o somatório dos TRI com o valor total do inventário de bens mó-
veis e, consequentemente, ao do respectivo Termo de Responsabilidade; e
d) imprimir o DMM e o Inventário de Bens Móveis com o respectivo Termo de Res-
ponsabilidade até 31DEZ, ou em outra data a ser estabelecida pela Circular de Encerramento
do Exercício Financeiro, cujo Termo integrará a Prestação de Contas Anual, devidamente as-
sinado. O inventário deverá permanecer arquivado na OM, à disposição do CCIMAR e do
TCU, pelo prazo de dez anos após o julgamento das Contas dos responsáveis, pelo TCU. Caso
a OM tenha sido relacionada para constituição de processo de contas no exercício, esse prazo

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OSTENSIVO SGM-303
será reduzido para cinco anos.
5.11.3 - Regularizações Contábeis
Processar as regularizações contábeis e compatibilização financeira, conforme proce-
dimentos estabelecidos nas instruções para contabilização patrimonial previstas na página da
INTRANET da DFM (“link”: Gestorias\Gestão de Material).
5.11.4 - Prestação de Contas Anual
A Prestação de Contas Anual de material das OMCI, OMCE e OMCN deverá ser ar-
quivada na própria OM, no mesmo prazo indicado na alínea d do inciso 5.11.2 e ficar dispo-
nível para verificações pelos Órgãos de Controle Interno e Externo.

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OSTENSIVO SGM-303
CAPÍTULO 6
PRESTAÇÃO DE CONTAS

6.1 - CONCEITO
As Prestações de Contas de Material consistem nos processos regulares, organizados
pelos Gestores de Material, de comprovação dos atos de gestão de material por eles praticados
perante o Ordenador de Despesa, para exercer o controle patrimonial dos bens da OM.
A Gestão de Material tem caráter administrativo, com identidade contábil, cujo saldo,
existente por ocasião da prestação de contas, é transferido automaticamente para o período
seguinte, independentemente de substituição do responsável ou término do exercício
financeiro.
6.2 - ORGANIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Para efeito da análise de contas exercida pelo CCIMAR, a Prestação de Contas
completa da Gestoria de Material deverá ser organizada mensalmente e, após aprovação do
Conselho de Gestão, arquivada e numerada na própria OM, conforme orientações da SGM-
601, pelo prazo de dez anos contados a partir da apresentação do relatório de Gestão ao
Tribunal de Contas da União. Caso a OM tenha sido relacionada para constituição do
processo de contas de exercício, este prazo será reduzido para cinco anos. A Prestação de
Contas deverá ser capeada pelo Documento de Encaminhamento de Prestação de Contas
(DEC), conforme modelo constante na SGM-301.
6.2.1 - Periodicidade
A Prestação de Contas de material deverá ser organizada mensalmente, de acordo com a classificação
patrimonial da OM.
6.2.2 - Documentos para Prestação de Contas das OMCI, OMCN, OMCE e OMPS
As OMCI, OMCN, OMCE e OMPS deverão apresentar os documentos abaixo
relacionados, de acordo com a movimentação ocorrida no mês:
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) DMM do Estoque para Consumo;
c) DMM do Estoque para Consumo por Centro de Custo;
d) DMM do Estoque de Manufaturado por Centro de Custo, quando houver (apenas
para as OMPS);
e) DMM do Material Permanente e do Material de Consumo Duradouro;
f) DDM (por Conta Contábil e por Centro de Custo) extraído do SISMAT-Web;
g) RMM do Estoque para Consumo;
h) RMM do Estoque de Manufaturado, quando houver (apenas para as OMPS);

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OSTENSIVO SGM-303
i) NMM do CADBEM emitidas por meio magnético, relativas às movimentações o-
corridas no mês (apenas para os Navios);
j) Relatórios de NMM do CADBEM de exclusão e transferência, emitidos Pelo SIS-
MAT (Web e local) impressos e devidamente assinados pelos Agentes da Gestão de Material
(NMM tipos 2102, 2201, 2202, 2203, 2204, 2301, 2302, 2501, 2502 e 2503), relativos às mo-
vimentações ocorridas no mês;
k) Relatórios de NMM do CADBEM de exclusão por desmembramento ou acerto de
descrição ou preço e a correspondente de incorporação, emitidos pelo SISMAT (Web e local),
impressos e devidamente assinados pelos Agentes da Gestão de Material (NMM tipos
2205/2113, 2207/2117, 2208/2118), relativos às movimentações ocorridas no mês;
l) Relatórios de NMM do SISTOQUE de exclusão (exceto as de fornecimento de ma-
terial interno) e transferência, impressos e devidamente assinados pelos Agentes da Gestão de
Material (NMM tipos 1202, 1203, 1204, 1205, 1301 e 1302), relativos às movimentações o-
corridas no mês;
m)cópia de documentação comprobatória (Nota Fiscal ou outro documento interno a
ser estabelecido pela própria OM com aprovação do OD, por exemplo) que justifique a emis-
são de NMM do CADBEM de acerto de descrição, emitida pelo SISMAT (Web ou local) -
(NMM tipos 2207/2117);
n) cópia do relatório e da solução de apuração administrativa relativos à saída de ma-
terial por “perda ou extravio”, devidamente autenticados pela autoridade competente;
o) cópia do LVAD relativo à saída de material por destinação definitiva de material,
devidamente aprovado;
p) Cópia do Laudo de Avaliação de Bens Móveis que justifique a emissão de NMM
do CADBEM de acerto de preço, emitida pelo SISMAT (Web ou local) - (NMM tipos
2500/2502/2503, 2208/2118); e
q) Inventário dos sobressalentes atualizados no SISBORDO e SISMAT, sendo este
extraído após o Inventário Rotativo.
6.2.3 - Documentos para Prestação de Contas das OMF
As OMF deverão organizar os documentos a seguir relacionados, de acordo com a
movimentação ocorrida no mês:
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) DMM do Estoque para Fornecimento por conta corrente;
c) DMM do Material Permanente para Fornecimento;
d) 1as vias dos documentos de despesa do estoque para fornecimento e do material
permanente para fornecimento relativos às saídas por perda, extravio e destinação definitiva

OSTENSIVO - 6-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
do material, devidamente assinados pelos Agentes da Gestão de Material;
e) cópia do relatório e da solução de apuração administrativa relativos à saída de ma-
terial por “perda ou extravio”, devidamente autenticados pela autoridade competente; e
f) cópia do LVAD relativo à saída de material por destinação definitiva de material,
devidamente aprovado.
6.2.4 - Documentos para Prestação de Contas das OMCON
As OMCON deverão organizar os documentos a seguir relacionados, de acordo com a
movimentação ocorrida no mês:
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) DMM do Material de Consumo Controlado por cadastro;
c) DMM do Material Permanente Controlado por cadastro;
d) 1as vias dos documentos de despesa do Material de Consumo Controlado e do Ma-
terial Permanente Controlado relativos às saídas por perda, extravio e destinação definitiva do
material, devidamente assinados pelos agentes da Gestão de Material;
e) cópia do relatório e da solução de apuração administrativa relativos à saída de ma-
terial por “perda ou extravio”, devidamente autenticados pela autoridade competente; e
f) cópia do LVAD relativo à saída de material por destinação definitiva de material,
devidamente aprovado.
6.2.5 - Disposições Gerais
a) Os DEC deverão ser numerados no exercício, de acordo com a classificação patri-
monial da OM, e organizados separadamente, de acordo com a modalidade de Prestação de
Contas de Material: mensal, anual, início de Gestão ou término de Gestão.
b) As Prestações de Contas completas da Gestoria de Material serão solicitadas pelo
CCIMAR, para realização de Auditoria de Conformidade Documental, em cumprimento ao
Plano Anual de Auditoria (PAA) de cada exercício, de acordo com os procedimentos previs-
tos na SGM-601.
c) Os relatórios de NMM do CADBEM de exclusão e transferência, definidos como
documentos comprobatórios das OMC e OMPS, deverão ser impressos no SISMAT (Web e
local), separadamente, por tipo de movimentação e assinados pelos Agentes da Gestão de Ma-
terial, conforme previsto no inciso 6.2.2.
d) Os relatórios de NMM do CADBEM de exclusão por desmembramento, acerto de
descrição ou acerto de preço, definidos como documentos comprobatórios das OMC e OMPS,
deverão ser impressos no SISMAT (Web e local), separadamente, por tipo de movimentação e
assinados pelos Agentes da Gestão de Material, conforme previsto no inciso 6.2.2.
e) Os relatórios de NMM do SISTOQUE de exclusão (exceto as de fornecimento de

OSTENSIVO - 6-3 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
material) e transferência, definidos como documentos comprobatórios das OMC e OMPS,
deverão ser impressos no SISMAT (Web e local), separadamente, por tipo de movimentação e
assinados pelos Agentes da Gestão de Material, conforme previsto no inciso 6.2.2.
f) As 1as vias dos documentos de despesa relativos às saídas por perda, extravio e des-
tinação definitiva do material, previstos como documentos comprobatórios das OMF e OM-
CON, poderão ser substituídas por “Relação de Documento de Despesa”, que deverá ser im-
pressa no respectivo Sistema de Controle de Material, separadamente, por tipo de movimenta-
ção e assinada pelos Agentes da Gestão de Material.
g) Para as aquisições em moedas diferentes do dólar, às Adidâncias e Comissões Na-
vais deverão utilizar a cotação do dólar do dia para conversão a esta moeda.
6.3 - PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
Anualmente, por ocasião do encerramento do exercício financeiro, todas as OM deverão
organizar a “Prestação de Contas de Material Anual”, demonstrando a composição do acervo
patrimonial da OM e as variações ocorridas em sua composição nesse período.
A Prestação de Contas Anual de Material deverá ser arquivada na própria OM, obser-
vando os regramentos previstos na SGM-601, contendo os seguintes documentos:
6.3.1 - Documentos para Prestação de Contas anual das OMCI, OMCE, OMCN e
OMPS
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) Termo de Responsabilidade dos bens de estoque das OMC, devidamente assinado;
c) Termo de Responsabilidade dos bens móveis das OMC, devidamente assinado;
d) DMM dos bens de estoque, relativo ao encerramento patrimonial;
e) DMM dos bens de estoque por Centro de Custo, relativo ao encerramento patrimo-
nial;
f) DMM dos bens móveis, relativo ao encerramento patrimonial por conta contábil; e
g) DDM por Conta Contábil e por Centro de Custo, relativos ao encerramento patri-
monial.
6.3.2 - Documentos para Prestação de Contas anual das OMF e OMCON
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) Termo de Responsabilidade dos bens de estoque, devidamente assinado; e
c) Cópia do DMM dos bens de estoque, relativo aos ajustes do encerramento patrimo-
nial.
6.3.3 - Orientações adicionais para a Prestação de Contas Anual
A Circular de Encerramento do Exercício Financeiro, divulgada pela SGM, poderá es-
tabelecer orientações específicas que complementem ou alterem os procedimentos deste arti-

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OSTENSIVO SGM-303
go.
6.4 - PRESTAÇÃO DE CONTAS POR INÍCIO DE GESTÃO
No início da Gestão de Material, por criação da OM ou organização de outra Gestão de
Material, deverá ser constituída a Prestação de Contas por início de Gestão.
6.4.1 - Documentos para Prestação de Contas, por início de Gestão, das OMCI, OMCE,
OMCN e OMPS
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) Inventário inicial de bens de estoque (estoque para consumo), com respectivo Ter-
mo de Responsabilidade, devidamente assinado;
c) Inventário inicial de bens móveis, com respectivo Termo de Responsabilidade, de-
vidamente assinado;
d) DMM do Estoque para Consumo;
e) RMM do Estoque para Consumo;
f) DMM dos Bens Móveis;
g) NMM do CADBEM emitidas pelo SISMAT (Web e local), relativas às incorpora-
ções do material inventariado e recebido de outra OMC;
h) Cópia da Ordem Interna sobre a Gestão de Material;
i) Cópia da Ordem de Serviço designando os Agentes da Gestão de Material da OM; e
j) Cópia da mensagem para o CCIMAR informando a implantação da Gestoria de
Material.
6.4.2 - Documentos para Prestação de Contas, por início de Gestão, das OMF e OM-
CON
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) Inventário inicial de bens de estoque (estoque para fornecimento e estoque para ma-
terial de consumo controlado), com respectivo Termo de Responsabilidade, devidamente as-
sinado;
c) Inventário inicial de material permanente controlado (OMCON) ou de material
permanente para fornecimento (OMF), com respectivo Termo de Responsabilidade, devida-
mente assinado;
d) DMM dos bens de estoque por conta corrente das OMF, e das OMPS e por cadastro
nas OMCON;
e) DMM do material permanente para fornecimento das OMF;
f) DMM do material permanente controlado por cadastro das OMCON;
g) Cópia da Ordem Interna sobre Gestão de Material;
h) Cópia da Ordem de Serviço designando os Agentes da Gestão de Material da OM; e

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OSTENSIVO SGM-303
i) Cópia da mensagem para o CCIMAR informando a implantação da Gestoria de
Material.
6.5 - PRESTAÇÃO DE CONTAS POR TÉRMINO DE GESTÃO
Ao término da Gestão de Material, por “extinção” ou “desarmamento” da OM ou por
encerramento da Gestão, deverá ser constituída a “Prestação de Contas por término de Ges-
tão”, contendo os seguintes documentos:
6.5.1 - Documentos para Prestação de Contas, por término de Gestão, das OMCN, OM-
CI, OMCE e OMPS
a) Declaração de Encerramento da Gestão, devidamente assinada pelos Agentes Res-
ponsáveis;
b) DMM do Estoque para Consumo, devidamente encerrado;
c) DMM do Estoque para Consumo por Centro de Custo, devidamente encerrado;
d) DMM dos Bens Móveis, devidamente encerrado;
e) DDM por Conta Contábil e por Centro de Custo, devidamente encerrados;
f) RMM do Estoque para Consumo, devidamente encerrado;
g) DDM referente ao último período de Gestoria;
h) Relatórios de NMM do CADBEM de exclusão e transferência impressos e devida-
mente assinados pelos Agentes da Gestão de Material;
i) Relatórios de NMM do SISTOQUE de exclusão e transferência impressos e devi-
damente assinados pelos Agentes da Gestão de Material;
j) Cópia do relatório e da solução da apuração administrativa relativos à saída do ma-
terial por “perda ou extravio”, devidamente autenticados pela autoridade competente;
k) Cópia do LVAD relativo à saída de material por destinação definitiva de material,
devidamente aprovado; e
l) Cópia da Ordem de Serviço de designação da Comissão de Encerramento da Gesto-
ria.
6.5.2 - Documentos para Prestação de Contas, por término de Gestão, das OMF e OM-
CON
a) Declaração de Encerramento da Gestão, devidamente assinada pelos Agentes res-
ponsáveis;
b) DMM de Estoque para Fornecimento (OMF) ou Material de Consumo Controlado
(OMCON);
c) DMM de Material Permanente para Fornecimento (OMF) ou Material Permanente
Controlado (OMCON);
d) Cópia dos documentos de despesa do estoque para fornecimento, do material per-

OSTENSIVO - 6-6 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
manente para fornecimento ou do material de consumo e permanente controlado, relativos às
saídas por transferência e exclusão pela destinação definitiva do material, de acordo com a
Gestão de Material da OM;
e) Cópia do relatório e da solução da apuração administrativa relativos à saída do ma-
terial por “perda ou extravio”, devidamente autenticados pela autoridade competente;
f) Cópia do LVAD relativo à saída de material por destinação definitiva do material,
devidamente aprovado; e
g) Cópia da Ordem de Serviço de designação da Comissão de Encerramento da Gesto-
ria.
6.6 - TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
6.6.1 - Procedimentos Básicos
a) Ocorrerá transferência de responsabilidade sempre que houver a passagem de fun-
ção do Ordenador de Despesas/Titular de OM centralizada ou do Gestor de Material da OM;
b) É desejável que a transferência de responsabilidade ocorra no último dia do mês, de
maneira que a nova gestão coincida com o início do mês;
c) Não ocorrendo a coincidência acima, a assinatura dos documentos componentes da
Prestação de Contas da Gestoria de Material, inerente ao mês que ocorreu a passagem, ficará a
cargo do(s) Agente(s) que assumiu(ram);
d) Deverá ser assinada, pelos Agentes que passam e assumem, a Declaração de Passa-
gem e Assunção, conforme o modelo constante do Anexo R; e
e) No mês em que ocorrer transferência de responsabilidade, deverá ser encaminhada
eletronicamente para o CCIMAR a Declaração de Passagem e Assunção.
6.6.2 - Passagem de Função
a) A passagem de função do Gestor de Material ou do OD/Titular de OM Centralizada
implica, compulsoriamente, no conhecimento, por parte de quem recebe a função, da situação
patrimonial da OM.
b) O conhecimento da situação da Gestão de Material da OM deve ser feito pela veri-
ficação do controle patrimonial subsidiado pelos documentos abaixo relacionados, aplicáveis
à Gestão de Material da OM:
I) Realização do inventário de Transferência de Responsabilidade de Bens de
Estoque por conta patrimonial e respectivas contas correntes;
II) Apreciação do DMM por conta contábil, com base no valor total dos inventá-
rios de Transferência de Responsabilidade e nas movimentações ocorridas no último período;
III) Conferência dos valores apurados no inventário de bens móveis registrados
no CADBEM, com somatório dos Termos de Responsabilidade dos Encarregados de Incum-

OSTENSIVO - 6-7 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
bência, devidamente atualizados;
IV) Compatibilização financeira dos valores financeiros lançados nos DMM com
os saldos apropriados no Balancete Contábil do SIAFI; e
V) Impressão dos inventários de bens de estoque e bens móveis, que deverão
permanecer arquivados na OM à disposição dos órgãos de controle interno e externo; e
VI) Compatibilização do DDM, por Conta Contábil e Centro de Custo, do mês
anterior com os valores registrados na Conta contábil 1.2.3.8.1.01.00 do último mês.
c) Além dos documentos inerentes à Prestação de Contas mensal da Gestoria de Mate-
rial, quando houver transferência de responsabilidade, os seguintes documentos deverão ser
anexados:
I) Termo de Transferência de Responsabilidade dos bens de estoque, devida-
mente assinado;
II) Termo de Transferência de Responsabilidade dos bens móveis, devidamente
assinado, conforme o caso; e
III) Declaração de Passagem/Assunção de Função.
6.6.3 - Passagem de Função dos Encarregados de Incumbência
Os Encarregados de Incumbência, ao serem desligados de suas funções ou desembar-
carem, devem transferir suas responsabilidades a seus substitutos na forma regulamentar, me-
diante Ordem de Serviço, operacionalizada por meio do SISMAT-Web, devendo ser lançada
em suas Cadernetas-Registro, tanto a assunção quanto a passagem dessas responsabilidades.
6.6.4 - Disposições Gerais
a) As ausências dos Gestores de Material por período superior a trinta dias, mesmo
que em caráter eventual (licenças, férias, destaques ou cursos) implicará a sua passagem de
função.
b) Sempre que um Agente da Gestão de Material desembarcar, a autoridade competen-
te confrontará os bens existentes com o constante de sua “carga” ou “custódia”, dando parte
das discrepâncias apuradas, a tempo de serem tomadas as providências previstas no art. 1.6.
c) No caso de morte ou moléstia grave do Ordenador de Despesa, Gestor de Material
ou Encarregado de Incumbência, que os impossibilitem do exercício da função corresponden-
te, ou de deserção, suspensão ou ausência longa não justificada, serão os mesmos substituídos
imediatamente, iniciando-se o inventário do existente e procedendo-se ao encerramento da
gestão ou custódia, como nos casos comuns de transferência de responsabilidade.
d) Para representar e defender os interesses do responsável falecido, ou ausente, será
designado um representante capacitado, que acompanhará o encerramento da gestão ou custó-
dia, que será efetuado pelo substituto do responsável.

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OSTENSIVO SGM-303
e) A passagem de Agente Fiscal não será formalizada por Prestação de Contas.
6.7 - FISCALIZAÇÃO
A fiscalização consiste no levantamento dos processos de “Prestação de Contas de Ma-
terial”, baseado na escrituração dos atos e fatos praticados na movimentação de bens da Fa-
zenda Nacional, inclusive quanto aos aspectos de legalidade, pelos Agentes da Gestão de Ma-
terial, responsáveis pela Gestão de Material das OM, num determinado período.
O processo de fiscalização dos atos de gestão praticados pelos Gestores de Material será
efetuado em três momentos distintos, a saber:
a) verificação de contas pelo Relator;
b) verificação de contas pelo Conselho de Gestão; e
c) análise de contas pelo CCIMAR.
6.7.1 - Verificação de Contas pelo Relator
a) A “verificação de Contas” consiste no exame e apreciação dos processos de Presta-
ção de Contas de Material do Gestor de Material, por Relator capacitado, designado pelo Co-
mandante/Diretor.
b) O Relator da Gestão de Material deverá examinar e verificar os documentos que
constituem a Prestação de Contas de material, quanto aos seguintes aspectos:
I) se estão devidamente numerados e formalizados, conforme estabelecido nes-
tas Normas;
II) se estão devidamente assinados por quem de direito, caracterizando as res-
ponsabilidades dos agentes envolvidos;
III) se não contêm rasuras, emendas ou entrelinhas, e se as correções porventura
existentes estão feitas à tinta carmim e se estão devidamente autenticadas;
IV) se apresenta todos os documentos comprobatórios previstos neste Capítulo;
V) se as despesas estão devidamente autorizadas e justificadas pela autoridade
competente;
VI) se os relatórios de NMM do CADBEM de exclusão e transferência foram im-
pressos e assinados pelos Agentes da Gestão de Material (tipos 2102/2201/
2202/2203/2204/2301/2302/2501/2502/2503), conforme o caso;
VII) se os relatórios de NMM do CADBEM de exclusão por desmembramento,
por acerto de descrição ou acerto de preço foram impressos e assinados pelos Agentes da Ges-
tão de Material (tipos 2205/2113, 2207/2117 e 2208/2118), conforme o caso. Com base nestas
relações, verificar se todo material desmembrado por NMM tipo 2205 foi reincorporado por
NMM tipo 2113, com quantidade, descrição e preços corretos, se os acertos de descrição estão
justificados com documentação comprobatória, a ser organizada juntamente com a Relação

OSTENSIVO - 6-9 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
das NMM tipo 2207/2117, se o campo “observação”da NMM tipo 2207 está preenchido, o-
brigatoriamente, com o motivo gerador da alteração realizada (acerto de digitação, “up gra-
de”, pintura, novo estofamento), e se a nova descrição não descaracteriza o bem inicialmente
incorporado, como a marca, o modelo, o número de série; se os acertos de preço estão justifi-
cados com documentação comprobatória (nota fiscal, laudo de avaliação de bens móveis, den-
tre outros), a ser encaminhada juntamente com a Relação das NMM tipo 2208/2118 e o cam-
po “observação” da NMM tipo 2208 está preenchido, obrigatoriamente, com o motivo gera-
dor da alteração efetuada (acerto de digitação, atualização de preço);
VIII) se os relatórios de NMM do SISTOQUE de exclusão e transferência foram
impressos e assinados pelos agentes da Gestoria de Material (tipos 1202/1203/1204/1205/
1301/1302), conforme movimento do mês registrado no RMM;
IX) se consta o LVAD relativo às saídas de material por destinação definitiva do
material, se houver emissão de NMM tipos 1203/1302 (SISTOQUE) e 2202/ 2302 (CAD-
BEM);
X) se os valores e saldos constantes do DMM correspondem aos documentos de
receita e despesa dos atos de gestão que os instruem;
XI) se os totais financeiros dos demonstrativos de movimentação financeira
(DMM/RMM) correspondem ao total do inventário físico;
XII) se as receitas e despesas do período estão registradas no “Balancete Contábil
do SIAFI” e devidamente compatibilizadas com o DMM;
XIII) se o saldo da Conta Contábil 1.2.3.8.1.01.00, relativo ao fechamento do SIA-
FI corresponde ao saldo da coluna Depreciação Acumulada do DDM, correspondente ao mês
anterior; e
XIV) se está correto o arquivamento dos documentos que lhes são afetos.
c) O resultado da verificação de contas será formalizado no Parecer de Análise de
Contas Inicial (PACI), que deverá expressar a aprovação das contas apontando as discrepân-
cias encontradas, quando houver, de acordo com o modelo e instruções para preenchimento
contidos na SGM-301.
d) O PACI deverá ser apresentado ao responsável e ao Agente Fiscal, que dele toma-
rão ciência para possibilitar a justificação das discrepâncias apuradas, através de documento
formal que será juntado ao processo de prestação de contas.
e) A aprovação das contas dos Gestores de Material será exarada pelo Ordenador de
Despesa/Titular de OM Centralizada no PACI, que será anexado à prestação de contas, com
base nos seguintes procedimentos:
I) ratificará ou retificará o Parecer do Relator com base nos resultados da “Verifi-

OSTENSIVO - 6-10 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
cação de Contas”, quanto à legalidade e legitimidade dos atos de gestão praticados e sobre a
guarda e conservação dos bens;
II) determinará a realização de outras verificações dos atos de gestão dos respon-
sáveis, quando necessário; e
III) proporá as medidas convenientes para resguardar os interesses da Fazenda Na-
cional e da OM, em conformidade com disposto no art. 1.6.
6.7.2 - Verificação de Contas pelo Conselho de Gestão
O Conselho de Gestão atuará no assessoramento do Comando ou Direção da OM na
administração econômico-financeira e gerencial e no desenvolvimento organizacional, medi-
ante planejamento, programação, controle e fiscalização da aplicação dos recursos orçamentá-
rios, financeiros e patrimoniais colocados à disposição da OM colocados à disposição da OM
ou pelos quais seja responsável, bem como promover o desenvolvimento e a implementação
de melhores práticas de gestão e avaliação dos seus processos administrativos em uma estra-
tégia de aprimoramentos contínuos.
A estrutura, funcionamento e atribuições do Conselho de Gestão estão detalhadas na
SGM-107 (Normas Gerais de Administração).
6.7.3 - Análise de Contas pelo CCIMAR
a) A análise das Prestações de Contas pelo CCIMAR será realizada por meio de Audi-
toria de Conformidade Documental, que consiste no exame dos documentos, com o objetivo
de comprovar a conformidade e a fidelidade dos atos e fatos praticados por seus responsáveis,
em consonância com o ordenamento jurídico-legal brasileiro que regula as gestões orçamentá-
ria, financeira, contábil e patrimonial.
b) A Auditoria de Conformidade Documental é realizada por intermédio da análise
dos documentos encaminhados ao CCIMAR, e exame de registros informatizados (SISMAT-
Web) que dão suporte à Gestão de Material.
c) A conformidade é a ação em que se atesta, por parte dos Agentes Responsáveis, que
os processos de prestação de contas estão prontificados, comprovados e devidamente de acor-
do com as normas e leis que regem o princípio da prestação de contas na Administração Pú-
blica.
d) Ressalta-se que as Prestações da Gestoria de Material deverão ser elaboradas de
forma completa e, após analisadas pelo Conselho de Gestão, deverão ser arquivadas na pró-
pria OM, conforme art. 6.2, a fim de que possam ser oportunamente enviadas ao CCIMAR,
quando solicitadas.

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OSTENSIVO SGM-303

CAPÍTULO 7
DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO

7.1 - DEPRECIAÇÃO
7.1.1 - Conceitos
É a redução do valor dos bens móveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, a-
ção da natureza ou obsolescência.
a) Vida útil econômica
É o período de tempo definido ou estimado tecnicamente, durante o qual se espera
obter fluxos de benefícios futuros de um ativo.
b) Valor residual
É o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um
ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua alienação.
c) Valor depreciável
É o valor original de um ativo deduzido do seu valor residual.
d) Valor bruto contábil
É o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data, sem a de-
dução da correspondente depreciação acumulada.
e) Valor líquido contábil
É o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data, deduzido
da correspondente depreciação acumulada.
7.1.2 - Procedimentos Contábeis
a) A OMC utilizadora do SISMAT-Web necessita apropriar no SIAFI, mensalmente,
o desgaste dos bens móveis, por meio do registro da despesa de depreciação, em obediência
ao princípio contábil da competência.
b) Ao longo do tempo, com o desgaste pelo uso, a obsolescência e a ação da natureza,
os bens móveis vão perdendo valor, e essa perda é reconhecida mensalmente, até que se atinja
o valor residual. A reparação e a manutenção de um bem não evitam a necessidade de depre-
ciá-lo.
c) Como regra geral, a depreciação, será iniciada a partir do primeiro dia do mês se-
guinte à data da colocação do bem em utilização.
d) Para efetuar-se a depreciação, é necessário que a base monetária seja confiável, ou
seja, o valor do bem deve espelhar o valor de mercado/valor justo.
e) O valor residual e a vida útil constam da tabela do Anexo T, estabelecidas para cada
conta contábil/classe. Essa definição deve-se à necessidade de padronização de critérios dos

OSTENSIVO - 7-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303

órgãos da Administração Pública direta, autarquias e fundações públicas pertencentes ao Or-


çamento Fiscal e da Seguridade Social para geração de dados consistentes e comparáveis.
Essa padronização viabiliza a divulgação nas notas explicativas do Balanço Geral da União
dos critérios adotados para depreciação. Assim, mesmo havendo diferenças relativas às carac-
terísticas de cada bem classificado na mesma conta contábil, será aplicado o critério padrão de
vida útil, devido às limitações operacionais do sistema de controle de material, compreensão
da informação e representatividade. Pelo mesmo motivo, o valor residual dos bens também é
padronizado e segue o especificado na tabela do Anexo T.
f) Em caráter excepcional, poderão ser utilizados parâmetros de vida útil e valor resi-
dual diferenciados para bens singulares, que possuam características peculiares e necessitem
de critérios específicos para estipulação dos seus valores. A OMC que verificar essa necessi-
dade poderá comunicar à DFM, por Ofício e contendo justificativa técnica, para apreciação do
caso.
g) As contas contábeis, no SISMAT-Web, foram subdivididas em classes, de forma a
permitir o cadastro de valor residual e vida útil diferentes em uma mesma conta.
h) A avaliação dos bens pertencentes as contas contábeis 1.2.3.1.1.05.05 (Aeronaves),
1.2.3.1.1.05.06 (Embarcações) e 1.2.3.1.1.05.04 (Carros de combate) é de responsabilidade do
respectivo Órgão de Direção Técnica (ODT).
i) O saldo de depreciação registrado no SIAFI é acumulado na conta contábil
1.2.3.8.1.01.00 (Depreciação Acumulada).
7.1.3 - Cálculo da Depreciação
O cálculo da depreciação será realizado automaticamente pelo SISMAT-Web, utili-
zando o método das quotas constantes, conforme abaixo:
Depreciação do mês: é o resultado da fração calculada pelo valor depreciável dividido
pelo número de meses de vida útil do bem.
Exemplo: computador adquirido por R$ 1.000,00.
- Conta Contábil: 1.2.3.1.1.02.01
- Vida útil: 5 anos (60 meses)
- Valor residual: 10% = R$ 100,00
- Valor depreciável: R$ 900,00

Depreciação do mês = Valor depreciável = 900,00 = 15,00


Vida útil 60
7.1.4 - Baixa da Depreciação Acumulada
a) No caso de movimentação de material, como por exemplo, doação, transferência
para outra OM, baixa ou desmembramento, deve-se proceder à baixa da depreciação acumu-

OSTENSIVO - 7-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303

lada, através de NS/DH, para evidenciação do valor líquido contábil.


Exemplo: computador adquirido por R$ 1.000,00 em janeiro e transferido em abril
do mesmo ano.
- Depreciação acumulada em abril: R$ 45,00
- Valor líquido contábil em abril: R$ 955,00
- Baixa da depreciação acumulada: R$ 45,00
- Valor a ser transferido: R$ 955,00
b) O SISMAT-Web realiza a baixa da depreciação acumulada automaticamente, ge-
rando a NMM tipo 2501. Após este procedimento, as OM deverão observar a rotina mensal
contida no inciso 7.1.5.
7.1.5 - Registro da Depreciação
a) As OMC deverão observar a seguinte rotina mensal:
I) após o fechamento do SISMAT-Web, extrair o Demonstrativo de Depreciação
de Material por Centro de Custo (DDM) e registrar no SIAFI as informações relativas à “De-
preciação do Mês” e à “Baixa da Depreciação Acumulada” até a data de fechamento contábil
de UG, que poderá ser consultada pela transação “>CONFECMES”; e
II) anexar o DDM por Centro de Custo e cópia das NS/DH de registro no SIAFI à
respectiva Prestação de Contas da Gestoria de Material.
Os lançamentos deverão ser registrados por meio de DH conforme instruções para
contabilização patrimonial previstas na página da INTRANET da DFM (“link”: Gestori-
as\Gestão de Material);
7.1.6 - Desmembramento
No caso de desmembramento de bens que ainda não sofreram depreciação, cada uma
das partes desmembradas deve ser submetida ao processo de avaliação, de maneira a registrar
a entrada de material desmembrado com o valor de mercado/valor justo.
Caso os bens já tenham sido objeto de depreciação, apura-se, primeiramente, o valor
líquido contábil e, no momento do desmembramento, atribui-se aos componentes fragmenta-
dos o valor proporcional de cada parte sobre o todo. Na impossibilidade de reconhecer os va-
lores dos componentes fragmentados de um bem por meio da nota fiscal, por exemplo, a
OMC poderá buscar o valor de mercado de cada componente do bem e atribuir a proporciona-
lidade às partes do bem desmembrado.
Exemplo: um computador registrado no valor de R$ 3.000,00 e depreciação acumula-
da de R$ 500,00:
a) Nota fiscal constando os valores de R$ 1.200,00 para o monitor e R$ 1.800,00 para
a CPU.

OSTENSIVO - 7-3 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303

I) Apuração do valor líquido contábil: R$ 3.000,00 - R$ 500,00 = R$ 2.500,00.


II) Apuração da proporcionalidade entre os itens a serem desmembrados em moni-
tor e CPU:
Monitor: R$ 1.200,00/R$ 3.000,00 = 0,4 = 40%
CPU: R$ 1.800,00/R$ 3.000,00 = 0,6 = 60%
III) Cálculo do valor dos itens após a fragmentação:
Monitor: 40% x R$ 2.500,00 = R$ 1.000,00
CPU: 60% x R$ 2.500,00 = R$ 1.500,00
b) Nota fiscal não contém os valores discriminados.
I) Apuração do valor líquido contábil: R$ 3.000,00 - R$ 500,00 = R$ 2.500,00.
II) Apuração da proporcionalidade entre os itens a serem desmembrados em moni-
tor e CPU:
Como não há discriminação dos valores na nota fiscal, deve-se consultar o valor de
mercado de modelos iguais ou similares do computador. Assim, como exemplo, constata-se
que os valores são de R$ 600,00 para o monitor e R$ 1.800,00 para a CPU, para um computa-
dor de R$ 2.400,00.
Monitor: R$ 600,00/R$ 2.400,00 = 0,25 = 25%
CPU: R$ 1.800,00/R$ 2.400,00 = 0,75 = 75%
III) Cálculo do valor dos itens após a fragmentação:
Monitor: 25% x R$ 2.500,00 = R$ 625,00
CPU: 75% x R$ 2.500,00 = R$ 1.875,00
7.1.7 - Processo de Avaliação de Bens Móveis
a) Consiste na atribuição de um valor monetário atualizado aos bens cadastrados no
patrimônio das OM. Este procedimento visa à atribuição de uma base confiável, a fim permi-
tir a correta evidenciação patrimonial. A partir de 2010, por determinação da Secretaria do
Tesouro Nacional (STN), foi iniciado o processo de avaliação das contas contábeis de todas as
OM, tendo este processo finalizado em 2014.
b) O processo de avaliação de qualquer bem poderá mostrar duas hipóteses básicas:
Na primeira, a menos provável, o valor de mercado observado será maior que o valor do item.
Neste caso, o processo de avaliação será chamado de REAVALIAÇÃO e exigirá que o valor
do bem seja aumentado. Na segunda, o valor de mercado observado será menor que o valor
do item. Neste caso, o processo de avaliação será chamado de REDUÇÃO A VALOR
RECUPERÁVEL e exigirá que o valor do bem seja diminuído.
c) No CADBEM, para as OM utilizadoras do SISMAT-Web, a REAVALIAÇÃO será
formalizada por meio da emissão da NMM 2502, conforme procedimentos especificados nas

OSTENSIVO - 7-4 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303

instruções para avaliação de bens móveis constantes na página da INTRANET da DFM


(“link”: Gestorias\Gestão de Material).
d) No CADBEM, para as OM utilizadoras do SISMAT-Web, a REDUÇÃO A
VALOR RECUPERÁVEL será formalizada por meio da emissão da NMM 2503, conforme
procedimentos especificados nas instruções para avaliação de bens móveis constantes na pá-
gina da INTRANET da DFM (“link”: Gestorias\Gestão de Material).
e) A evidenciação dos valores relativos à REAVALIAÇÃO e à REDUÇÃO A
VALOR RECUPERÁVEL apurados no mês, por conta contábil, ocorrerá por meio do DDM.
Procedimentos específicos para a contabilização no SIAFI estão contidos nas instruções para
o processo de avaliação de bens móveis constantes na página da INTRANET da DFM (“link”:
Gestorias\Gestão de Material).
f) As OM que necessitarem acertar o preço de bens, que foram cadastrados no
SISMAT-Web equivocadamente (Exemplo: registro de um documento de despesa no valor de
R$ 1.000,00 quando deveria ser R$ 100,00), deverão emitir a NMM 2500 para atribuição do
novo valor. Entretanto, estes procedimentos diferem das situações previstas neste artigo
(REAVALIAÇÃO ou REDUÇÃO A VALOR RECUPERÁVEL). Para correção, as OM de-
verão adotar os procedimentos para contabilização patrimonial previstos na página da DFM
(“link”: Gestorias\Gestão de Material).
7.2 - ATIVO INTANGÍVEL
É um ativo não monetário, sem substância física, identificável, controlado pela UG e ge-
rador de benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais, como softwares, licenças, pa-
tentes, dentre outros, conforme procedimentos contidos no Manual de Contabilidade Pública
Aplicada ao Setor Público (MCASP).
7.2.1 - Reconhecimento do ativo intangível
a) A substância física não é a característica fundamental de um ativo. Assim, os intan-
gíveis não deixam de ser ativos simplesmente porque não possuem esta característica. O reco-
nhecimento de um item como ativo intangível exige que a UG demonstre que ele atenda:
I) A definição de ativo intangível; e
II) Os critérios de reconhecimento, ou seja, quando:
- for provável que os benefícios econômicos futuros esperados e serviço po-
tencial atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da UG; e
- o custo ou valor justo do ativo possa ser mensurado com segurança.
b) A entidade deve avaliar a probabilidade de geração dos benefícios econômicos fu-
turos ou serviço potencial utilizando premissas razoáveis e comprováveis que representem a
melhor estimativa da administração em relação ao conjunto de condições econômicas que

OSTENSIVO - 7-5 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303

existirão durante a vida útil do ativo.


c) Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem subs-
tância física, como no caso de software, licença ou patente. Para saber se um ativo que contém
elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou como ativo in-
tangível, a UG deve avaliar qual elemento é mais significativo.
Exemplo: um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que
não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, deven-
do ser tratado como ativo imobilizado.
7.2.2 - Mensuração de um ativo intangível
a) Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo.
b) Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser mensurado ao cus-
to, menos a eventual amortização acumulada e a perda por irrecuperabilidade ou reavaliação,
quando aplicável.
7.2.3 - Amortização
É a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer ou-
tros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo
objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado. Neste contexto,
de forma análogo, da mesma forma que os bens móveis sofrem depreciação, os bens intangí-
veis sofrem amortização.
a) De acordo com as orientações contidas no MCASP, apenas devem sofrer o registro
de amortização os bens com vida útil definida, ou seja, quando for possível definir com exa-
tidão o período para o qual o bem deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos ou ainda
fornecer serviços para a UG. Cita-se, como exemplo de um bem com vida útil definida a aqui-
sição de uma licença de software por dois anos. Neste caso, é possível definir com exatidão o
período em que o ativo irá fornecer serviços para a OM.
b) Os bens com vida útil indefinida não sofrem o registro de amortização. Assim, o
desenvolvimento de um software em que não seja possível definir com exatidão o tempo da
geração de serviços para o órgão, de acordo com as orientações do MCASP, não sofre o regis-
tro de amortização.
c) A amortização de ativos intangíveis com vida útil definida deve ser iniciada a partir
do momento em que o ativo estiver disponível para uso. A amortização cessa na data em que
o ativo é classificado como mantido para venda, quando estiver totalmente amortizado ou na
data em que ele é baixado.
d) O valor residual de um ativo intangível com vida útil definida é zero. Apenas será
possível obter valor residual para ativo intangível quando houver compromisso de terceiro

OSTENSIVO - 7-6 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303

para compra do ativo ao final da vida útil ou se existir mercado para o mesmo ao término de
sua vida útil.
e) Na MB, será adotado o método das quotas constantes para a definição do valor a-
mortizável, de forma similar aos procedimentos inerentes ao registro da depreciação, descritos
no inciso 7.1.3 destas Normas. Abaixo, segue uma exemplificação da definição do valor a-
mortizável:
- uma UG adquire uma licença para utilização de um sistema operacional para o
período de um ano. O custo de aquisição da licença foi de R$ 2.400,00. Neste caso, a própria
contratação definiu este ativo intangível com o período de vida útil de 1 ano, sem a existência
de valor residual, que é a regra. Assim, o cálculo da amortização mensal será:
Fórmula da Amortização = Valor do Bem / Tempo de vida útil definida.
Cálculo = 2.400,00/12.
Resultado da Amortização = 200,00 (este será o valor mensal a ser registrado de
amortização relativo ao ativo intangível).
f) O ativo intangível deve ser baixado na ocasião de sua alienação ou ainda quando
hão houver expectativa de benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais com a sua
utilização ou alienação.
g) Os procedimentos para o registro e a baixa da amortização dos ativos intangíveis
estarão disponíveis na página da DFM (“link”: Gestorias\Gestão de Material).

OSTENSIVO - 7-7 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
CAPÍTULO 8
SISTEMA DE MATERIAL DA MB (SISMAT)

8.1 - CONCEITO
O Sistema de Material da MB (SISMAT) é uma ferramenta desenvolvida pela DFM
que visa à facilitação das atividades inerentes à Gestoria de Material das OM, permitindo o
registro e o controle do material das OMCN, OMCI, OMCE e OMPS. Atualmente, encon-
tram-se disponíveis duas versões do SISMAT: Web e local.
A versão Web, disponível para todas as OM de terra da MB, utiliza base centralizada e
pode ser acessada em qualquer estação de trabalho com acesso a intranet.
A versão local encontra-se disponível apenas para os navios, que migrarão para versão
Web, a partir do desenvolvimento de módulo específico para utilização Off-line.
8.2 - SISMAT-Web
Sistema desenvolvido com interface WEB, composto dos módulos
ADMINISTRAÇÃO, SISTOQUE e CADBEM, sendo capaz de:
a) Permitir o acesso do CCIMAR aos documentos gerados pelo sistema e que compõem
a Gestoria de Material das OM; e
b) Apoiar todas as tarefas necessárias ao controle da Gestoria de Material, permitindo
um controle analítico do patrimônio da MB espelhado no SIAFI.
8.2.1 - Acesso e utilização do SISMAT-Web
Cada usuário do sistema tem um perfil que define quais atividades estarão disponíveis,
conforme atribuições de cada Agente Responsável. O NIP ou o CPF digitado pelo usuário no
momento do LOGIN é a identidade pela qual o sistema reconhece o usuário e permite o seu
acesso pelo Administrador do Sistema, durante o seu respectivo cadastramento. Há um con-
trole de acesso garantindo que o usuário apenas possa executar aquilo que lhe foi previamente
permitido.
a) O acesso ao sistema será feito pela página da DFM na INTRANET, no “link”: Ges-
toria/Material. Neste “link”, além de acessar o sistema, o usuário poderá consultar arquivos
importantes para a Gestoria de Material, como planilhas, modelos, manuais de consulta ao
usuário, guia prático do usuário, laudos, dentre outros. Para aqueles que desejarem um acesso
mais rápido, basta digitar o endereço www.sismat.dfm.mb.
b) Para novas organizações, logo após a criação da Gestoria de Material, cumprindo os
procedimentos previstos nestas Normas, a DFM encaminhará mensagem para a OM indican-
do os procedimentos necessários para a realização da carga inicial do sistema.
c) O Administrador do Sistema, que é um novo agente funcional, será responsável por

OSTENSIVO - 8-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
cadastrar e acompanhar os usuários, além de responder, perante a DFM, sobre tudo o que diz
respeito a sua utilização.
d) A designação do Administrador do Sistema será a critério do Titular da OM, não
havendo óbices para ser militar/servidor responsável da Gestoria de Material.
8.2.2 - Módulo Administração do SISMAT-Web
Visa ao controle de acesso ao SISMAT-Web, por meio de cadastro de usuários, atribu-
ição de perfis de acesso, passagem de função, entre outros. O responsável pela execução das
tarefas atreladas a este módulo é o Administrador do sistema, designado por Ordem de Servi-
ço. Por este módulo, o Administrador poderá:
a) cadastrar os usuários do sistema e atribuir os respectivos perfis;
b) atribuir o perfil de encarregado de incumbência e encarregado do CECO;
c) Ativar e inativar usuários do sistema;
d) Cadastrar Agentes Responsáveis e Subordinados; e
e) Proceder à passagem de função do Ordenador de Despesas, Agente Fiscal, Gestor e
Administrador do Sistema.
8.2.3 - Módulo SISTOQUE do SISMAT-Web
a) O SISTOQUE visa ao registro e controle da movimentação do estoque para consu-
mo das OMCN, OMCI, OMCE e OMPS e estoque de manufaturados das OMPS.
b) Este módulo tem como propósito atender às necessidades de gerência e controle dos
bens de estoque, bem como implementar uma nova estrutura sistêmica, que permita:
I) o conhecimento dos itens existentes em estoque;
II) a padronização dos itens de consumo;
III) a coleta de informações sobre as quantidades de itens e respectivos valores u-
tilizados por centros de consumo, possibilitando a elaboração de subsídios para recompleta-
mento de estoque;
IV) estabelecer o controle do nível de consumo mínimo, a fim de permitir a aqui-
sição do material em tempo hábil;
V) a identificação da localização do estoque para consumo nas OMPS e OMC, e
e manufaturados nas OMPS;
VI) o acompanhamento dos prazos de validade dos medicamentos;
VII) a compatibilização do saldo das contas patrimoniais registradas no
SISTOQUE com os valores apurados nas contas contábeis do SIAFI; e
VIII) produzir demonstrativos patrimoniais requeridos pelo controle interno da MB
e estabelecidos nestas Normas.

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OSTENSIVO SGM-303
8.2.4 - Módulo CADBEM do SISMAT-Web
a) O CADBEM visa ao registro e ao controle das movimentações permanentes e de
consumo duradouro das OMCN, OMCI e OMCE.
b) Este módulo permite a automação dos procedimentos definidos nestas Normas, au-
xiliando assim o cumprimento das seguintes funções:
I) controle das responsabilidades pela gestão, uso, guarda e conservação dos
bens móveis e de consumo de uso duradouro da MB;
II) identificação dos materiais incorporados nas incumbências, que compõem o
acervo patrimonial das OM;
III) demonstrar os atos de movimentação de bens móveis de forma a consolidá-
los com o restante da MB;
IV) compatibilização do saldo das contas patrimoniais registradas no CADBEM
com os valores apurados nas contas contábeis do SIAFI; e
V) produção dos demonstrativos patrimoniais requeridos pelo controle interno da
MB e estabelecidos nestas Normas.
8.2.5 - Fechamento do SISMAT-Web
a) O fechamento do SISMAT-Web é realizado mensalmente, de forma automática e
sempre no último dia de cada mês, às 23h50. No momento do fechamento, caso exista NMM
na situação de CADASTRADA, ou seja, ainda não APROVADA pelo Gestor Patrimonial, a
mesma será CANCELADA.
b) O Gestor deverá extrair, a partir do primeiro dia de cada mês, os RMM e DMM do
SISTOQUE e do DMM e DDM do CADBEM, devidamente compatibilizados financeiramen-
te, visando compor a prestação de contas da Gestoria de Material.
8.3 - SISMAT VERSÃO LOCAL
Este sistema encontra-se disponível apenas para os Navios e deverá ser substituído gra-
dativamente a partir da conclusão do desenvolvimento de ferramenta específica para utiliza-
ção do SISMAT-Web para os navios em regime de viagem.
O SISMAT versão local cumpre os mesmos propósitos definidos no art. 8.2, em especi-
al quanto à utilização dos Módulos SISTOQUE e CADBEM, sendo as suas especificidades
tratadas neste artigo.
O Módulo Administração do SISMAT versão local visa a auxiliar o usuário na adminis-
tração do sistema, visando realizar “back-up”, restaurar índices, cadastrar usuários e respecti-
vos grupos de acesso, registrar faixa patrimonial, dentre outros.
O Módulo “Tabela de Referência” do SISMAT versão local tem a finalidade de auxiliar
o usuário na coleta de dados, possibilitar suas atualizações mediante modificações divulgadas

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OSTENSIVO SGM-303
pela DFM ou CCIMAR, bem como a manutenção imediata das tabelas de NEB/NI, Incum-
bência e CECO, pela própria OM.
8.3.1 - Utilização do SISMAT versão local
a) Manual do Usuário
Possibilita aos usuários o conhecimento das funções disponíveis do SISMAT ver-
são local e o seu correto manuseio.
b) Atualização
As atualizações do SISMAT (executáveis) e do Manual do Usuário serão processa-
das pela DFM, quando necessário, mediante encaminhamento de novas versões dos arquivos
que o compõem e de modificações do Manual por intermédio de sua página da INTRANET.
c) Instalação
A instalação do SISMAT em microcomputador isolado tipo “PC” em disco rígido,
ou em rede padrão NOVELL, deverá ser processada em conformidade com as instruções
constantes do Manual do Usuário, disponível na página da INTRANET da DFM.
d) “Back-up”
Com vistas a preservar as informações dos diversos bancos de dados, o sistema rea-
liza, automaticamente, um “back-up” no fechamento financeiro mensal. Entretanto, ao longo
do mês, deverá ser adotada uma rotina de “back-up”, cuja periodicidade será definida pela
OM, levando em consideração a quantidade de NMM emitidas.
8.3.2 - Verificação do SISMAT versão local
Diariamente ou semanalmente, dependendo do volume de movimentação ocorrida
(NMM digitadas), deverá ser procedida à verificação financeira do SISTOQUE e do
CADBEM, de acordo com os procedimentos a seguir relacionados:
a) Verificação do SISTOQUE:
I) apurar o total do DMM, por conta corrente, na opção ESTOQUE, subopção
CONSULTA MOVIMENTAÇÃO DE CONTA CORRENTE, totalizando o campo “pr total”;
II) apurar o total do DMM, por conta contábil, na opção ESTOQUE, subopção
CONSULTA ESTOQUE POR CONTA CONTÁBIL, totalizando o campo “pr total”;
III) apurar o total do Inventário de Bens de Estoque na opção RELATÓRIOS, su-
bopção INVENTÁRIO DE BENS DE ESTOQUE. Após sua visualização, utilizar o botão >
(last page), verificando o valor total; e
IV) verificar se os totais apurados nas opções acima estão iguais.
b) Verificação do CADBEM:
I) apurar o total do DMM na opção BENS MÓVEIS, subopção
MOVIMENTAÇÃO POR CONTA CONTÁBIL, totalizando o campo “pr total”;

OSTENSIVO - 8-4 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
II) apurar o total do Inventário de Bens Móveis na opção BENS MÓVEIS, su-
bopção BENS MÓVEIS, totalizando o campo “pr total”; e
III) verificar se os totais apurados nas opções acima estão iguais.
8.3.3 - Diferenças Financeiras do SISMAT versão local
a) No decorrer de cada mês, quando forem constatadas diferenças financeiras entre o
total do DMM e respectivos inventários, bem como entre o DMM e o RMM do SISTOQUE, a
OM deverá proceder a sua recuperação mediante restauração do 'back-up”, adotando os pro-
cedimentos a seguir relacionados. Entretanto, fica vedada a recuperação de “back-up” de po-
sição anterior à última prestação de contas encaminhada para o CCIMAR:
I) verificar o número da última NMM registrada na opção “CONSULTA
NMM”;
II) verificar o número da última NMM constante do “back-up” realizado na op-
ção “OM Emitente” do Módulo Administração do Sistema (“back-up” de fechamento men-
sal). Neste caso, a OM poderá verificar se possui um “back-up” mais atualizado;
III) verificar a faixa numérica das NMM que serão perdidas com a restauração do
“back-up”;
IV) filtrar as NMM da faixa numérica verificada e imprimi-las com a opção de re-
latório “Relação de NMM - Formato Padrão”;
V) restaurar o 'back-up” por meio da opção “BACK-UP”, subopção “Restaurar
“back-up”, conforme orientações constantes do Manual do Usuário; e
VI) redigitar todas as NMM do dia ou da semana constantes da relação de NMM
impressa.
b) Persistindo diferenças financeiras, após a regularização pelo “back-up”, deverão ser
adotados os seguintes procedimentos:
I) emitir Nota de Discrepância do SISMAT (NDS) para regularização pela
DFM, de acordo com os procedimentos definidos nestas Normas, a ser encaminhada separa-
damente do processo de prestação de contas; e
II) elaborar a prestação de contas com a diferença, informando no Parecer de
Análise de Contas Inicial (PACI) a discrepância e o número e data da NDS emitida.
8.3.4 - Fechamento do SISMAT versão local
a) O Gestor Patrimonial deverá encerrar, no penúltimo dia útil de cada mês, a digita-
ção das NMM no SISMAT versão local, visando reservar o último dia para extração dos
RMM e DMM do SISTOQUE e do DMM do CADBEM, devidamente compatibilizados fi-
nanceiramente, visando compor a prestação de contas.
b) O sistema realizará o fechamento financeiro mensal e emitirá os relatórios de fe-

OSTENSIVO - 8-5 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
chamento. Os relatórios de fechamento do mês anterior permanecerão disponíveis para im-
pressão, durante todo o mês subsequente, na subopção “Relatórios - Último Fechamento”, até
o próximo fechamento.
c) Mesmo que não haja movimento, é necessário que o Gestor Patrimonial entre pelo
menos uma vez no mês no SISTOQUE e no CADBEM, para que o próprio sistema possa fa-
zer o fechamento mensal automaticamente. Caso contrário, o sistema apresentará acúmulo de
valores.
d) A extração dos Relatórios de NMM deverá ser realizada na subopção “Relatório de
NMM” com seleção do período mensal, possibilitando que o total apresentado no relatório
corresponda ao mesmo total referente ao tipo de movimentação apresentado no RMM.
e) A extração dos Relatórios de NMM deverá ser realizada na subopção “Relatório de
NMM” com seleção do período mensal.
f) A exportação de NMM-CADBEM para mídia digital obedecerá aos seguintes pro-
cedimentos:
I) a exportação de NMM-CADBEM para mídia digital deverá ser realizada na
opção “NMM”, subopção “Consulta NMM”, função exportar, conforme orientações constan-
tes do Manual do Usuário;
II) a exportação poderá ser realizada com filtragem das NMM referentes ao mês,
ao trimestre ou outro período selecionado, desde que o “nome do arquivo de destino” observe
a numeração sequencial prevista no Manual do Usuário;
III) o “tipo de arquivo” a ser selecionado deverá ser, obrigatoriamente, o
“DBF/DBT”; e
IV) a exportação das NMM não poderá ser realizada com arquivos compactados.
8.4 - Notificação de Discrepância do SISMAT (NDS)
Com o propósito de aperfeiçoar o atendimento às OM, ocorrência de diferenças
financeiras e de bloqueio do sistema, bem como as dúvidas sobre a sua operacionalização,
consubstanciadas no Manual do Usuário (SISMAT Web e LOCAL), o Gestor Patrimonial
deverá formalizar suas dúvidas e discrepâncias à DFM, obrigatoriamente, por intermédio da
Notificação de Discrepância do SISMAT (NDS), conforme modelo e instruções para
preenchimento constantes do Anexo Q.
8.4.1 - Tipos de Discrepância
Na organização das NDS, deverão ser anexados os seguintes documentos, de acordo
com o tipo de discrepância apresentada:
a) Tipo 1 - Diferenças Financeiras - SISTOQUE (apenas para os usuários do SISMAT
versão local - Navios):

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OSTENSIVO SGM-303
- cópia de todo o conteúdo do diretório de C:\SISTEMA\SM\DB\SISTQDB,
compactado utilizando um dos seguintes programas: PKZIP.EXE ou WINZIP.EXE;
- cópia do último “back-up” realizado pelo Sistema, conforme Manual do Usuário
do SISTOQUE; e
- preencher o campo “informações complementares” da NDS;
b) Tipo 1 - Diferenças Financeiras - CADBEM (Apenas para os usuários do Sistema
versão local - Navios):
- cópia de todo o conteúdo do diretório de C:\SISTEMA\SM\DB\CADBEMDB,
compactado, utilizando um dos seguintes programas: PKZIP.EXE ou WINZIP.EXE;
- cópia do último “back-up” realizado pelo Sistema, conforme Manual do Usuário
do CADBEM; e
- preencher o campo “informações complementares” da NDS;
c) Tipo 2 - Bloqueio do Sistema - SISTOQUE e CADBEM (Apenas para os usuários
do Sistema versão local - Navios):
- cópia dos documentos citados no “tipo 1”.
d) Tipo 3 - Consulta sobre funções do sistema, registro e controle patrimonial: enviar
para a DFM, anexando cópias dos documentos que efetivamente possibilitem a análise da
situação apresentada.
8.4.2 - Encaminhamento da NDS
a) a NDS deverá ser encaminhada para a DFM, sem ofício, devidamente assinada pelo
Gestor, Agente Fiscal e Ordenador de Despesas.
b) ao ser emitida NDS tipo 1 e 2, a digitação deverá ser paralisada somente no sistema
correspondente - SISTOQUE ou CADBEM, até que a DFM regularize as discrepâncias.
c) No caso de bloqueio do SISMAT-local, a prestação de contas deverá ser elaborada
contendo apenas o PACI, relatando a discrepância, o número e a data da NDS emitida.
d) A NDS será restituída pela DFM, imediatamente após a regularização das discre-
pâncias a serem adotadas pela OM, bem como as respostas às consultas formuladas.

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OSTENSIVO SGM-303
ANEXO A
LISTA DE ANEXOS

ANEXO A - Lista de Anexos


ANEXO B - Índice de Ementas
ANEXO C - Legislação Pertinente
ANEXO D - Lista de Siglas
ANEXO E - Atribuições e Competências dos Militares ou Servidores Civis que exercem
Atividades Inerentes à Gestão de Material
ANEXO F - Modelos de Certificados de Recebimento de Material (CRM)
APÊNDICE I - Instruções para o preenchimento dos Certificados de Re-
cebimento de Material (CRM)
ANEXO G - Modelo de Nota de Movimentação de Material (NMM) - CADBEM
APÊNDICE I - Tabela de Tipos de Movimentação de Material e Docu-
mentos de Origem - CADBEM
ANEXO H - Modelo de Nota de Movimentação de Material (NMM) - SISTOQUE
APÊNDICE I - Tabela de Tipos de Movimentação de Material e Docu-
mentos de Origem - SISTOQUE
ANEXO I - Modelo de Demonstrativo de Depreciação de Material (DDM)
ANEXO J - Modelo de Inventário
APÊNDICE I - Instruções para o preenchimento do Inventário
ANEXO K - Modelo de Termo de Responsabilidade
APÊNDICE I - Instruções para o preenchimento do Termo de Responsa-
bilidade
ANEXO L - Modelo de Demonstrativo de Demonstração de Material (DMM)
APÊNDICE I - Instruções para o preenchimento do Demonstrativo de
Demonstração de Material (DMM)
ANEXO M - Modelo de Relatório de Movimentação de Material (RMM)
APÊNDICE I - Instruções para o preenchimento do Relatório de Movi-
mentação de Material (RMM)
ANEXO N - Modelo de Cautela
APÊNDICE I - Instruções para o preenchimento da Cautela
ANEXO O - Modelo de Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD)
APÊNDICE I - Instruções para o preenchimento do Laudo de Vistoria,
Avaliação e Destinação (LVAD)

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OSTENSIVO SGM-303
ANEXO P - Modelo de Declaração de Encerramento de Gestão
APÊNDICE I - Instruções para o preenchimento da Declaração de En-
cerramento de Gestão
ANEXO Q - Modelo de Notificação de Discrepância do SISMAT (NDS)
APÊNDICE I - Instruções para o preenchimento da Notificação de Dis-
crepância do SISMAT (NDS)
ANEXO R - Modelo de Declaração de Passagem/Assunção de Função
APÊNDICE I - Instruções para o preenchimento da Declaração de Pas-
sagem/Assunção de Função
ANEXO S - Modelo de Pedido Interno de Material
ANEXO T - Tabela de Vida Útil e Valor Residual
ANEXO U - Modelo de Relatório de Consumo por CECO
ANEXO V - Modelo de Demonstrativo de Movimentação de Material (DMM) por Cen-
tro de Custo
ANEXO W - Modelo de Demonstrativo de Depreciação de Material (DDM) por Centro
de Custo
ANEXO X - Modelo do Termo de Despesa por Destinação Contábil
APÊNDICE I - Instruções para preenchimento do Termo de Despesa por
Destinação Contábil
ANEXO Y - Índice Remissivo

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OSTENSIVO SGM-303
ANEXO B
ÍNDICE DE EMENTAS

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OSTENSIVO SGM-303
ANEXO C
LEGISLAÇÃO PERTINENTE

1) Lei nº 4.320, de 17MAR1964 (alterada pelas Leis nº 4.489/1964, 6.397/1976 e


8.024/1990 e Decretos-lei 1.735/1979 e 1.939/1982) - Estatui normas gerais de direito
financeiro para elaboração de orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Muni-
cípios e do Distrito Federal.
2) Lei nº 8.029, de 12ABR1990 (alterada pelas Leis nº 8.101/1999, 8.154/1990,
8.344/1991, 9.472/1997, 9.618/1998, 9.819/1999, 10.194/2001, 10.668/2003,
11.080/2004 e 11.110/2005) - Dispõe sobre a extinção e dissolução de entidades da ad-
ministração pública federal.
3) Lei nº 8.666, de 21JUN1993 (alterada pelas Leis nº 8.883/1994, 9.032/1995,
9.648/1998 e 9.854/1999) - Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,
institui normas para licitações e contratos e dá outras providências.
4) Decreto-lei nº 200, de 25FEV1967 (alterado pelas Leis nº 5.421/1968, 5.396/1968,
6.036/1974, 6.059/1974, 6.228/1975, 7.232/1984, 7.596/1987 e 8.029/1990 e pelos De-
cretos-leis nºs. 509/1969, 900/1969, 991/1969, 1.093/1970, 1.763/1980 e 2.299/1986) -
Dispõe sobre a organização da administração federal, estabelece diretrizes para reforma
administrativa e dá outras providências.
5) Decreto nº 83.937, de 06SET1979 (complementado pelo Decreto nº 86.377, de
17SET1981) - Dispõe sobre a regulamentação da delegação de competência.
6) Decreto nº 91.077, de 12MR1985 - Dispõe sobre a alienação de material, no âmbito do
Comando da Marinha.
7) Decreto nº 93.872, de 18DEZ1986 (alterado pelos Decretos nº 93.968/1987,
97.916/1989, 206/1991, 825/1993, 1.672/1995, 2.289/1997, 2.300/1986 e 3.591/2000) -
Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do tesouro nacional, atualiza e consoli-
da a legislação pertinente e dá outras providências.
8) Decreto nº 99.626, de 18SET1990 - Dispõe sobre tomada e prestação de contas de ór-
gãos e entidades extintas.
9) Decreto nº 99.658, de 30OUT1990 (alterado pelo Decreto n.º 4.245/2002, 4.507/2002
e 6.087/2007) - Regulamenta, no âmbito da administração pública federal, o reaprovei-
tamento, a movimentação, a alienação e outras formas de desfazimento de material.
10) Decreto nº 449, de 17FEV1992 - Institui o Catálogo Unificado de Materiais, os Siste-
mas Integrado de Registro de Preços e de Cadastros de Fornecedores na Administração
Pública.

OSTENSIVO - C-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
11) Decreto nº 3.591, de 06SET2000 (alterado pelos Decretos nº 4.304/2002, 4.428/2002
e 4.440/2002) - Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal
e dá outras providências.
12) Decreto n.º 4.543, de 26DEZ2002 - Regulamenta a administração das atividades adua-
neiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior.
13) Portaria nº 251/MB, de 04OUT2001 - Aprova as diretrizes para o Abastecimento e
delega competência ao Secretário-Geral da Marinha para estabelecer normas sobre este
assunto.
14) Portaria nº 180/MB, de 16JUL2001 - Fixa diretrizes para Licitações, Acordos e Atos
Administrativos no âmbito do Comando da Marinha, e delega competência ao Secretá-
rio-Geral da Marinha para estabelecer normas sobre estes assuntos.
15) Portaria nº 93/MB de 18MAR2009 - Delega competência aos Titulares dos Órgãos de
Direção Geral, de Direção Setorial, de Assistência Direta e Imediata, Vinculados e de
outras Organizações Militares da Marinha
16) Portaria nº 1747/CPCM, do Estado-Maior das Forças Armadas, de 24JUN1985 -
Aprova o Catálogo de Grupos e Classes para classificação do material nas Forças Sin-
gulares.
17) Portaria nº 2050, da Secretaria da Administração Federal, de 18MAI1992 - Institui
a matriz de classificação de materiais e a matriz de classificação de serviços.
18) Portaria n.º 100, do Ministério da Fazenda, de 22ABR2002 - Estabelece normas para
destinação dos bens apreendidos, abandonados ou disponíveis, administrados pela Se-
cretaria de Receita Federal.
19) IN nº 4, da Secretaria Federal de Controle, de 24DEZ1996 - estabelece normas sobre
tomadas e prestações de contas dos gestores de recursos públicos e rol de responsáveis.
20) IN nº 5, da STN, de 06NOV1996 - aprova o Manual - SIAFI - MSF.
21) IN nº 205, da Secretaria de Administração Pública (SEDAP), de 08ABR1988 - Ra-
cionaliza o uso de material no âmbito da administração federal.
22) IN nº 1, da STN, de 15JAN1997 (alterada pela IN/STN/Nº1, de 01FEV1999) - disci-
plina a celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a execu-
ção de projetos ou realização de eventos.
23) NE nº 4, da STN, de 31NOV1997 - define função da transação CONCONTA do SIAFI
e a composição de cada subitem das contas de despesa.
24) EMA-420 - Normas para Logística de Material.
25) SGM-102 - Normas sobre Licitações, Acordos e Atos Administrativos.
26) SGM-201 - Normas para Execução do Abastecimento.

OSTENSIVO - C-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
27) SGM-301 - Normas sobre Administração Financeira e Contabilidade.
28) SGM-401 - Normas sobre Gestão do Plano Diretor.
29) SGM-601 - Normas sobre Auditoria, Análise e Apresentação de Contas na Marinha
30) MACROFUNÇÃO SIAFI Nº 02.03.30 - Estabelece procedimentos para Depreciação,
Amortização e Exaustão na Administração Pública.
31) MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO - MCASP
- Ativo intangível.

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OSTENSIVO SGM-303
ANEXO D
LISTA DE SIGLAS

AC - Autorização de Compra
AP - Apuração Administrativa
BONO - Boletim de Ordens e Notícias
CADBEM - Cadastro de Bens Móveis
CADSAM - Cadastro de Material da DSAM
CECO - Centro de Consumo
CLG - Combustíveis, Lubrificantes e Graxas
CM - Comando da Marinha/Comandante da Marinha
COMRJ - Centro de Obtenção da Marinha no Rio de Janeiro
CRM - Certificado de Recebimento de Material
CVAD - Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação
DSAM - Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha
DepMCMRJ - Depósito de Material Comum da Marinha no Rio de Janeiro
DEC - Documento de Encaminhamento de Prestação de Contas
DFM - Diretoria de Finanças da Marinha
DH - Documento Hábil
DHN - Diretoria de Hidrografia e Navegação
DDM - Demonstrativo de Depreciação de Material
DMM - Demonstrativo de Movimentação de Material
DMMCC - Demonstrativo de Movimentação de Material por Centro de Custo
DOU - Diário Oficial da União
EG - Equipagem
EMA - Estado-Maior da Armada
EQ - Equipamento
FDEPM - Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo
FRE - Fonte de Recursos Escritural
FN - Fundo Naval
GRME - Guia de Remessa de Material Embarcado
INC - Incumbência
LVAD - Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação
NDS - Notificação de Discrepância do SISMAT
NE - Nota de Empenho

OSTENSIVO - D-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
NEB - Número de Estoque Brasileiro
NI - Número Interno
NL - Nota de Lançamento
NMM - Nota de Movimentação de Material
NP - Número Patrimonial
OB - Ordem Bancária
OCE - Organização Centralizadora da Execução Financeira
ODS - Órgão de Direção Setorial
ODT - Órgão de Direção Técnica
OM - Organização Militar
OMA - Organização Militar de Aquisição
OMAC - Organização Militar de Aquisição Centralizada
OMAp - Organização Militar Apoiada em Execução Financeira
OMC - Organização Militar Consumidora
OMCE - Organização Militar Consumidora no Exterior
OMCI - Organização Militar Consumidora Integrada
OMCN - Organização Militar Consumidora não Integrada
OMCON - Organização Militar Controladora
OMD - Organização Militar Destinatária
OME - Organização Militar de Aquisição no Exterior
OMF - Organização Militar de Fornecimento
OMPS - Organização Militar Prestadora de Serviço
OMRE - Organização Militar Responsável
OMS - Organização Militar Solicitante
OREMA - Organização Extra-Marinha
PIM - Pedido Interno de Material
PM - Plano de Metas
PMA - Preço Médio Adquirido
PMP - Preço Médio Ponderado
PDC - Papeleta de Discrepância de Contas de Gestão
PO - Plano de Obtenção
RM - Requisição de Material
RMC - Requisição de Material de Consumo
RMM - Relatório de Movimentação de Material
SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

OSTENSIVO - D-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
SAbM - Sistema de Abastecimento da Marinha
SE - Solicitação ao Exterior
SGM - Secretaria-Geral da Marinha
SISBENF - Sistema de Gestão de Bens da Fazenda Nacional
SISMAT - Sistema de Controle de Material
SISTOQUE - Sistema de Controle Físico e Financeiro dos Bens de Estoque
SJ - Símbolo de Jurisdição
SOF - Secretaria de Orçamento Federal
STN - Secretaria do Tesouro Nacional
TCU - Tribunal de Contas da União
TRI - Termo de Responsabilidade de Incumbência

OSTENSIVO - D-3 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO E
ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIA DOS MILITARES OU SERVIDORES CIVIS
QUE EXERCEM ATIVIDADES INERENTES À GESTÃO DE MATERIAL

1 - ATRIBUIÇÕES
1.1 - Ordenador de Despesa
É toda e qualquer autoridade de cujos atos resultem emissão de empenho, autorização
de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pelos quais esta responda,
sendo o responsável pela gestão de material de sua OM.
Na MB, o Ordenador de Despesa será o Comandante/Diretor, ou quem for designado,
em conformidade com o disposto na SGM-301.
1.2 - Titular de OM Centralizada
É o Comandante ou Diretor da OM que possui execução de conta de gestão centralizada
em outra OM - Centralizadora, sendo responsável pela emissão e exatidão de documentos
referentes a atos de sua administração, bem como a guarda e a despesa do material sob a sua
responsabilidade.
1.3 - Agente Fiscal
É toda e qualquer autoridade nomeada para auxiliar o Ordenador de Despesa como co-
responsável pelo controle, fiscalização e acompanhamento rotineiro das atividades de
execução financeira e de gestão do material da OM. Na MB, o Agente Fiscal será o
Imediato/Vice-Diretor, ou quem por força de dispositivo do Regimento Interno deva exercer
tal função, ou, ainda, aquele que vier a ser expressamente designado por Ordem de Serviço do
Comandante/Diretor, em conformidade com o disposto na SGM-301.
1.4 - Gestores de Material
São os agentes que realizam as tarefas inerentes às gestões de material das OM e estão
estreitamente vinculados ao Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada na condição
de co-responsáveis, observando os seguintes atributos básicos:
a) os gestores deverão ser investidos nas funções mediante Ordem de Serviço do
Comandante/Diretor da OM, de acordo com as seguintes funções:
I) Gestor Patrimonial, responsável pela gestão de material nas OMC;
II) Gestor de Material para Fornecimento, responsável pela gestão de material para
fornecimento nas OMF;
III) Gestor de Material para Fabricação, responsável pela gestão de material para fa-
bricação nas OMPS; e
IV) Gestor de Material Controlado, responsável pela gestão de material controlado

OSTENSIVO - E-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
nas OMCON;
b) os Gestores de Material, sempre que possível, deverão ser aqueles que exercem as
funções de Encarregados das Divisões ou Seções responsáveis pelo controle patrimonial das
OM;
c) as funções de Gestores de Material deverão ser exercidas, preferencialmente, por
Oficiais do Corpo de Intendentes da Marinha (CIM);
d) nas OM em que não puder ser atendido ao disposto no item anterior, as funções de
Gestores de Material poderão ser exercidas por Oficial de outro corpo ou Quadro, ou por
servidores civis assemelhados a Oficiais, ou ainda, por militares de graduação igual ou
superior a 3o Sargento e servidores civis assemelhados, desde que devidamente habilitados e
designados formalmente pelos Ordenadores de Despesa ou Comandante/Diretor da OM.
Quando isto for impossível, poderão ser exercidas, excepcionalmente, por qualquer outro
militar ou servidor civil, em ambos os casos devidamente habilitados, qualificados e
designados formalmente pelos Ordenadores de Despesa ou Comandante/Diretor da OM;
e) as substituições de Gestores, mesmo que em caráter eventual, somente poderão
ocorrer mediante passagens de funções; por conseguinte, são expressamente vedadas as
assinaturas nos seus impedimentos, exceto nas ausências por período de até trinta dias (férias,
destaques ou cursos);
f) a função de Gestor de Material não é acumulável com as funções de Ordenador de
Despesa, Agente Fiscal, Agente Financeiro, Gestor da Caixa de Economias e Relator da
Gestão de Material;
g) o Gestor de Material, se militar, será, obrigatoriamente, mais moderno que o Agente
Fiscal e que o Agente Financeiro; na impossibilidade de atendimento da antiguidade em
relação ao Agente Financeiro, por intermédio de documento interno da OM (Ordem Interna),
deverá ficar evidenciada a responsabilidade funcional ao Agente Financeiro pela execução
dos registros no SIAFI; e
h) considerando que o SIAFI somente admite a existência de um Agente Financeiro e,
bem assim, a este é imputada a responsabilidade pela conformidade dos registros da OM, o
acesso dos Gestores de Material ao SIAFI ficará restrito às transações de consulta ao SIAFI e
à emissão de NL/DH para registro de movimentação de entrada e saída de material da
respectiva gestão de material, conforme procedimentos previstos nas instruções para
contabilidade patrimonial previstas na página da INTRANET da DFM (“link”:
Gestorias\Gestão de Material).
1.5 - Relator da Gestão de Material
Os aspectos relacionados à definição e à designação do Relator da Gestoria de Material

OSTENSIVO - E-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
constam no Capítulo 2 da SGM-301.
a) o Relator deverá efetuar os exames e verificações em conformidade com o disposto
na alínea b do inciso 6.7.1.
b) basicamente, a diferença entre as atribuições inerentes ao Agente Fiscal e ao Relator
da Gestão de Material, decorre da periodicidade com que devem ser realizadas as verifica-
ções/fiscalizações. Enquanto ao Agente Fiscal compete verificar/fiscalizar os atos e fatos con-
tábeis inerentes à gestão de material da OM de forma rotineira, cabe ao Relator da Gestão de
Material verificar/fiscalizar os documentos comprobatórios organizados, referentes à presta-
ção de contas de determinada gestão de material.
c) não são acumuláveis as funções de Relator, de Gestor de Material e de Agente Fi-
nanceiro.
1.6 - Encarregado de Incumbência
É o responsável direto, perante o Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada,
pela custódia e conservação dos bens patrimoniais que lhe foram confiados. Deverá ser, prefe-
rencialmente, Oficial ou servidor civil assemelhado, exercendo a função de Encarregado da
Divisão, ou equivalente, ou ainda, militar de graduação igual ou superior a 3º Sargento ou
servidor civil assemelhado, designado por Ordem de Serviço pelo Ordenador de Despe-
sa /Titular de OM Centralizada, para responder pela custódia e conservação do material exis-
tente na respectiva Incumbência. Havendo previsão contratual, é possível a designação de
militar contratado para prestação de Tarefa por Tempo Certo (TTC) para a função de Encar-
regado de Incumbência.
1.7 - Administrador do SISMAT-Web
É o Agente Responsável por cadastrar e acompanhar os usuários da OM, além de res-
ponder, perante à DFM, sobre tudo o que diz respeito a sua utilização, sendo a sua designação
responsabilidade do Ordenador de Despesas.
1.8 - Agentes Subordinados
São os militares ou servidores civis assemelhados, preferencialmente dos postos ou gra-
duações não inferiores a 3º Sargento, designados por Ordem de Serviço, para auxiliar os Ges-
tores de Material, descentralizando a execução das tarefas de gestão de material. A Gestão de
Material admite os seguintes agentes subordinados:
a) Fiel de Material - é o auxiliar direto dos Gestores de Material nas atividades ineren-
tes à gestão de material permanente e de consumo de uso duradouro (CADBEM) das OM;
b) Fiel de Suprimento - é o auxiliar direto dos Gestores de Material nas atividades ine-
rentes ao controle da movimentação de material de consumo (SISTOQUE) das OM;
c) Fiel de Armazenagem - é o auxiliar direto dos Gestores de Material que, para cada

OSTENSIVO - E-3 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
almoxarifado da OM, tem em estoque, sob sua custódia e responsabilidade, os bens patrimo-
niais para distribuição interna ou para fornecimento aos setores apropriados;
d) não são acumuláveis as funções de Fiel de Suprimento e Fiel de Armazenagem; e
e) deverá ser observado o princípio da segregação de funções, de forma que uma mes-
ma pessoal não seja indicada para o exercício de duas ou mais funções que, por sua natureza,
exijam fiscalização entre elas ou se completem.
2 - COMPETÊNCIAS
2.1 - Compete ao Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada, ouvido, quando julgado
necessário, o Conselho de Gestão da OM, no cumprimento das presentes Normas, dentre
outras tarefas:
a) atribuir a gestão de material da OM a agentes que tenham efetivas condições de res-
ponder pelo seu controle, contabilidade e prestação de contas, na forma da legislação e demais
dispositivos em vigor;
b) promover a designação de Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação para desti-
nação do material em excesso;
c) promover, quando indicado, a designação de Comissão de Inventário dos Bens de
Estoque;
d) determinar ao Gestor de Material que proceda, na época própria, o inventário dos
bens sob sua custódia;
e) autorizar as despesas do material existente no patrimônio da OM, em conformidade
com os procedimentos estabelecidos nestas Normas;
f) autorizar as aquisições e as movimentações de material para outra OM;
g) regulamentar e estabelecer as normas internas para a gestão de material da OM;
h) verificar as responsabilidades por irregularidade na administração, uso e custódia dos
bens da Fazenda Nacional integrantes do patrimônio da OM;
i) promover o ressarcimento dos prejuízos causados à Fazenda Nacional pelos respon-
sáveis, na forma prevista na legislação pertinente;
j) responder pelo cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos
agentes responsáveis por bens à disposição da OM; e
k) desempenhar as funções de Agente Fiscal ou Relator, na impossibilidade de designa-
ção de servidor para esta função.
2.2 - Compete ao Agente Fiscal, como agente co-responsável, as seguintes tarefas:
a) verificar a fidelidade funcional dos Gestores e dos Encarregados de Incumbências
responsáveis pela custódia dos bens patrimoniais da OM;
b) autorizar as transferências de responsabilidade dos Encarregados de Incumbência;

OSTENSIVO - E-4 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
c) coordenar as realizações dos inventários da gestão de material da OM;
d) encaminhar para aprovação do Ordenador de Despesa os processos de despesas e
transferência de material para outra OM;
e) supervisionar o cumprimento das normas internas para a gestão de material da OM;
f) apresentar ao Ordenador de Despesa as irregularidades verificadas na administração,
uso e custódia dos bens incorporados ao patrimônio da OM; e
g) coordenar o cumprimento dos prazos e formalidades para prestações de contas do
Gestor de Material por bens à disposição da OM.
2.3 - Compete aos Gestores de Material, dentre outras atividades que guardam relação com as
suas funções, as seguintes tarefas:
a) assessorar o Ordenador de Despesa e o Agente Fiscal, nos assuntos relativos à gestão
de material da OM;
b) elaborar propostas de Ordens Internas relativas à gestão de material da OM;
c) responder pelo recebimento, pela conferência e pela armazenagem dos bens
adquiridos nos fornecedores, doados, transferidos e recebidos de outras OM ou OREMA;
d) responder pela escrituração da gestão de material da OM, classificando todo material
doado, transferido e recebido de outras OM ou OREMA;
e) supervisionar a classificação lançada no verso dos títulos de crédito relativos às
aquisições de bens;
f) emitir os DH para apropriação contábil das baixas, transferências, liquidação e
demais incorporações de material, observada a responsabilidade funcional do Agente
Financeiro;
g) organizar o inventário de encerramento de exercício financeiro relativo ao material
estocado na OM;
h) organizar os inventários, no caso de transferência de responsabilidade, na presença
do recebedor e do Agente Fiscal, e assinar o respectivo termo de transferência com os demais
agentes;
i) encaminhar para o Agente Fiscal as irregularidades apuradas na administração, uso e
guarda dos bens incorporados ao patrimônio da OM;
j) supervisionar a elaboração, mensalmente, o Demonstrativo de Movimentação do
Material (DMM) e o Relatório de Movimentação de Material (RMM), relativos às
movimentações de material da OM;
k) encaminhar para a Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação as informações
necessárias para destinação do material em excesso;
l) elaborar os processos de despesa de material em excesso, perdido ou extraviado, para

OSTENSIVO - E-5 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
autorização do Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada;
m)organizar e instruir os processos de prestações de contas de material da gestão de
material da OM;
n) manter arquivados todos os documentos que validem os inventários, transferências
de responsabilidades, destinação de material e demais movimentações da OM; e
o) manter em arquivo organizado as prestações de contas de material e documentos que
as validam, para efeitos de auditoria interna e externa.
2.4 - Compete ao Gestor Patrimonial da OM, além das tarefas relacionadas no subitem 2.3, as
seguintes tarefas específicas:
a) orientar, tecnicamente, os Encarregados de Incumbência e fiscalizar os demais agen-
tes subordinados no desempenho das suas tarefas;
b) responder pelo controle de localizações e responsabilidade dos bens móveis incorpo-
rados no Cadastro de Bens Móveis (CADBEM) e dos bens de estoque registrados no Sistema
de Controle de Bens de Estoque (SISTOQUE);
c) nas OMCI/OMCE, acusar recebimento no SIAFI do material transferido por outra
OMCI/OMCE, fornecido por OMF ou adquirido por OME ou OMA;
d) nas OMA/OME/OMAC, responder pela escrituração contábil da gestão de material,
classificando todo material adquirido e transferido para as demais OM;
e) nas OMA/OMAC, emitir os DH para apropriação contábil das transferências para as
demais OM;
f) nas OMA/OME/OMAC, classificar os títulos de crédito relativos às aquisições de
bens entregues diretamente nas OMD e encaminhar para o Agente Financeiro;
g) observar a responsabilidade funcional do Agente Financeiro nas emissões de NL no
SIAFI;
h) extrair o Demonstrativo da Depreciação do Material por Conta Contábil e Centro de
Custo (DDM), após o fechamento do SISMAT-Web (apenas para as OM utilizadoras deste
sistema).
2.5 - Compete ao Gestor de Material para Fornecimento, além das tarefas relacionadas no
subitem 2.3, as seguintes tarefas específicas:
a) orientar e fiscalizar os agentes subordinados no desempenho das suas tarefas;
b) acusar recebimento no SIAFI do material devolvido e transferido pelas OMCI, do
material redistribuído entre OMF e do material adquirido pelas OME;
c) apropriar no SIAFI os bens adquiridos pelas OMA quando da entrega na OMF;
d) emitir os DH para apropriação contábil dos fornecimentos de material para as OMCI
e OMCN; e

OSTENSIVO - E-6 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
e) observar a responsabilidade funcional do Agente Financeiro nas emissões de NL no
SIAFI.
2.6 - Compete ao Gestor de Material para Fabricação, além das tarefas relacionadas no
subitem 2.3, as seguintes tarefas específicas:
a) orientar e fiscalizar os agentes subordinados no desempenho das suas tarefas; e
b) acusar recebimento no SIAFI do material transferido por outra OMPS, fornecido por
OMF e adquirido pelas OMA/OME para aplicação na produção das OMPS, observada a res-
ponsabilidade funcional do Agente Financeiro.
2.7 - Compete ao Gestor de Material Controlado, além das tarefas relacionadas no subitem
2.3, as seguintes tarefas específicas:
a) orientar e fiscalizar os agentes subordinados no desempenho de suas tarefas; e
b) apropriar no SIAFI o material doado, permutado ou transferido por cessão pelas
OREMA, observada a responsabilidade funcional do Agente Financeiro.
2.8 - Compete aos Encarregados de Incumbências as seguintes tarefas:
a) receber os bens patrimoniais sob a sua responsabilidade mediante inventário devida-
mente conferido;
b) responder pelo controle de localizações e pelo correto uso dos bens compreendidos
no acervo da sua incumbência;
c) zelar pela identificação dos bens existentes na incumbência;
d) entregar os bens, por meio de cautela, para os militares ou servidores civis responsá-
veis pelo seu uso;
e) receber os bens adquiridos ou transferidos para a sua responsabilidade;
f) informar ao Gestor Patrimonial, por documento próprio, as movimentações de bens
entre incumbências, para acerto do seu inventário;
g) informar ao Agente Fiscal, por comunicação interna, as irregularidades apuradas no
uso dos bens existentes, no acervo da incumbência; e
h) entregar os bens patrimoniais por meio de inventário e assinar o termo de responsabi-
lidade respectivo, juntamente com o recebedor formalmente designado.
2.9 - Compete ao Fiel de Material as seguintes tarefas:
a) indicar no verso dos documentos fiscais a classificação contábil e o número patrimo-
nial dos bens móveis adquiridos;
b) emitir e assinar as NMM nas exclusões, nas alterações e nas transferências dos bens
móveis;
c) solicitar a assinatura do Encarregado da Incumbência na NMM (pedido) e no TRI
quando da entrega do material permanente e de consumo duradouro;

OSTENSIVO - E-7 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
d) classificar contabilmente as transferências, exclusões e demais alterações previstas
para os bens móveis, mediante DH;
e) identificar o item de material, incorporado na OM, com o número patrimonial atribu-
ído para sua individualização;
f) emitir DH para acusar recebimento do material transferido por outra OM no SIAFI,
observada a responsabilidade funcional do Agente Financeiro;
g) emitir DH para apropriação das aquisições e demais movimentações dos bens mó-
veis, observada a responsabilidade funcional do Agente Financeiro;
h) imprimir os documentos previstos no inciso 6.2 destas Normas;
i) elaborar as prestações de contas de material para verificação dos Gestores de Materi-
al;
j) manter atualizados os saldos das contas de bens móveis junto ao SIAFI;
k) conferir o inventário de bens móveis com as NMM que compõem o processo de
prestação de contas mensal, disponíveis para conferência pelo CCIMAR;
l) arquivar, por incumbência, os TRI, as NMM de exclusão e transferência e demais
documentos que validam o acervo patrimonial das incumbências; e
m)certificar no verso do documento fiscal o registro da movimentação dos bens móveis
no respectivo controle de material;
n) arquivar os documentos que validam as prestações de contas, para efeito de auditoria
externa e interna.
2.10 - Compete ao Fiel de Suprimento as seguintes tarefas:
a) indicar no verso dos documentos fiscais a classificação contábil dos bens de esto-
que adquiridos;
b) emitir e assinar as NMM nas exclusões, nas alterações e nas transferências dos bens
de estoque;
c) emitir os documentos de controle ou registros relativos aos bens recebidos pelo Fiel
de Armazenagem;
d) registrar as movimentações dos bens de estoque no SISMAT;
e) certificar no verso do documento fiscal o registro da movimentação dos bens de es-
toque no respectivo controle de material;
f) manter atualizados os inventários realizados na OM;
g) realizar o acompanhamento dos níveis de estoque;
h) emitir os pedidos de obtenção do material para reposição do estoque; e
i) Aprovar o Pedido Interno de Material (PIM).

OSTENSIVO - E-8 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
2.11 - Compete ao Fiel de Armazenagem as seguintes tarefas:
a) conferir e aceitar os materiais recebidos para armazenagem ou fornecimento direto
aos setores requisitantes;
b) certificar no verso do título de crédito a aceitação do material efetivamente entregue
no almoxarifado;
c) identificar os itens de material aceitos;
d) auxiliar o Fiel de Suprimento na realização dos inventários;
e) entregar os materiais armazenados, mediante documento previamente autorizado
(NMM ou Relatório de Consumo de Material por CECO); e
f) informar as faltas e acréscimos de bens patrimoniais e as irregularidades quanto à
sua conservação e segurança.

OSTENSIVO - E-9 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO F
MODELO DE CERTIFICADO DE RECEBIMENTO DE MATERIAL (CRM)
===================================================================
CERTIFICADO DE RECEBIMENTO DE MATERIAL
CERTIFICADO DE RECEBIMENTO DE MATERIAL
DOCUMENTO DE ORIGEM Nº

CERTIFICO QUE O MATERIAL A QUE SE REFERE O PRESENTE TÍTULO DE CRÉDITO/ DOCUMENTO FOI
POR MIM RECEBIDO, CONFERIDO E ACEITO, ACHANDO-SE EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO.
DATA FIEL DE ARMAZENAGEM

O MATERIAL A QUE SE REFERE O PRESENTE DOCUMENTO FOI POR MIM PERICIADO E APROVADO
PARA USO.
DATA PERITO

O MATERIAL A QUE SE REFERE O PRESENTE TÍTULO DE CRÉDITO/DOCUMENTO FOI REGISTRADO


NO CONTROLE DE ESTOQUE.
DATA FIEL DE SUPRIMENTO

C. PATRIMONIAL C. CONTÁBIL ND

NÚMERO PATRIMONIAL

DATA FIEL DE MATERIAL GESTOR MATERIAL

CÓDIGO OM DOC. Nº LICITAÇÃO


TIPO Nº

DATA AGENTE FINANCEIRO/GESTOR

AGENTE FISCAL

OSTENSIVO - F-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO F
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO
CERTIFICADO DE RECEBIMENTO DE MATERIAL (CRM)

CAMPO DOCUMENTO ORIGEM - Preencher com o número da NE ou autorização da


compra, quando o material for recebido por título de crédito de fornecedor, ou com o número
de outro documento de origem, quando for o caso.
CAMPO DATA E FIEL ARMAZENAGEM - Preencher com a data do recebimento do
material e assinatura do Fiel de Armazenagem.
CAMPO DATA E PERITO - Preencher com a data de conclusão da perícia e assinatura do
Perito.
CAMPO DATA E FIEL SUPRIMENTO - Preencher com a data de registro no Controle de
Estoque e assinatura do Fiel de Suprimento.
CAMPO C. PATRIMONIAL, C. CONTÁBIL E ND - Preencher com a abreviatura das
contas patrimoniais abaixo discriminadas e com a Nota de Despesa (ND) correspondente:
C. PATRIMONIAL C. CONTÁBIL
MCI (material de consumo imediato) 1.1.5.6.1.01.0.0
MCO (material de consumo controlado) 1.1.5.8.1.02.01
ECO (estoque para consumo) 1.1.5.6.1.01.00
EFO (estoque para fornecimento) 1.1.5.8.1.02.01
EFT (estoque para fornecimento em terceiros) 1.1.5.8.1.02.02
EMA (estoque de manufaturado) 1.1.5.6.1.09.00
MAP (material permanente) 1.2.3.1.1.XX.YY
MCD ( material de consumo duradouro) 1.2.3.1.1.99.10
MPF (material permanente p/fabricação) 1.2.3.1.1.01.17
MAC (material permanente controlado) 1.2.3.1.1.XX.YY

CAMPO NÚMERO PATRIMONIAL - Preencher com o número patrimonial de identifica-


ção dos bens móveis recebidos.
CAMPO DATA E FIEL DE MATERIAL - Preencher com a data de preenchimento do
CRM e a assinatura do Fiel de Material.
CAMPO GESTOR DE MATERIAL - Assinatura do Gestor de Material.
CAMPO CÓDIGO OM - Preencher com o código da OM estabelecido no COMLIDIDOC.
CAMPO DOC Nº - Preencher com o número sequencial do documento de despesa nas gesto-
rias de Caixa de Economias/Municiamento ou com o número da Ordem Bancária (OB) na
conta de Execução Financeira, no exercício financeiro.
CAMPO LICITAÇÃO TIPO Nº - Preencher com o tipo de licitação registrado no documen-
to origem e o número sequencial correspondente.

OSTENSIVO - F-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
CAMPO GESTOR/AGENTE FINANCEIRO - Assinatura do Gestor nas Gestorias da Cai-
xa de Economias e Municiamento ou com a assinatura do Agente Financeiro na Gestoria da
Execução Financeira.
CAMPO AGENTE FISCAL - Assinatura do Agente Fiscal.
OBSERVAÇÕES:
1) as OM com estrutura funcional reduzida e que não possuírem perito ou o Fiel de Material
acumular as tarefas do Fiel de Suprimento, poderão suprimir esses campos do CRM;
2) as OM com estrutura funcional complexa e que possuírem outras atividades de controle
interno poderão aumentar os campos do CRM preservando os modelos propostos; e
3) o “CRM” poderá ser confeccionado na forma de carimbo com os tipos das letras reduzidas
ou por meio de impresso, onde será colado ao documento origem.

OSTENSIVO - F-I-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO G
MODELO DE NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (NMM) - CADBEM
===================================================================
MARINHA DO BRASIL
_________ - OM SISTEMA DE CONTROLE DE BENS MÓVEIS
_____ / _____ / _____
Número: __________ CADBEM
NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL

Tipo de Movimentação:
Conta Contábil:
Centro de Custo:
OM Destino:

Informações do Item

Número Patrimonial:
Qtde: UF: Preço Unitário: Preço Total:
Descrição:

Origem do Recurso:

Documento de Origem

Tipo: Número:
Ano: OM:

Documento de Despesa

Tipo: Número: Data de Emissão:


CNPJ: Razão Social:

Informações de Armazenamento

Compartimento:
Incumbência:

Observação:

(NOME) (NOME)
GESTOR PATRIMONIAL FIEL DE MATERIAL

CERTIFICADO: Certifico o recebimento do material acima discriminado, em _____ / _____ / _____.

AGENTE RECEBEDOR

OSTENSIVO - G-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO G
TABELA DE TIPOS DE MOVIMENTAÇÃO DE
MATERIAL E DOCUMENTO ORIGEM - CADBEM

MOV DESCRIÇÃO DOCUMENTO ORIGEM OBSERVAÇÃO


ENTRADA DE MATERIAL ADQUIRI- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO DESTINA-SE À INCORPORAÇÃO DE
DO NO COMÉRCIO OU NA INDÚS- 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE MATERIAIS ADQUIRIDOS COM RECUR-
2101
TRIA. COMPRA SOS DA EXECUÇÃO FINANCEIRA E
003 - TC - TÍTULO DE CRÉDITO CAIXA DE ECONOMIAS.
ENTRADA DE MATERIAL ADQUIRI- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO A OM RECEBEDORA DO MATERIAL
DO PARA TRANSFERÊNCIA IMEDI- 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE (OMD) DEVERÁ EMITIR NMM TIPO 2107,
2102 ATA PARA OUTRA OM. COMPRA COM MESMO NP RECEBIDO DA TRANS-
003 - TC - TÍTULO DE CRÉDITO FERÊNCIA PARA INCORPORAÇÃO NO
CADBEM
ENTRADA DE MATERIAL ADQUIRI- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO
DO COM RECURSOS DO FDEPM. 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE
2103
COMPRA
003 - TC - TÍTULO DE CRÉDITO
ENTRADA DE MATERIAL ADQUIRI- 006 - GRME - GUIA DE REMESSA
2104
DO NO EXTERIOR POR OME. DE MATERIAL EMBARCADO
ENTRADA DE MATERIAL ADQUIRI- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO
2105 DO NO PAÍS POR OMA/OCE PARA 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE
ENTREGA DIRETA NA OM COMPRA
ENTRADA DE MATERIAL FORNECI- 004 - RM - REMESSA
2106
DO POR OMF.
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVI- PREENCHER O CAMPO NP COM O
2107 TRANSFERÊNCIA DE OUTRA OM. MENTAÇÃO DE MATERIAL MESMO RECEBIDO POR TRANSFERÊN-
CIA.
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVI-
2108 CESSÃO, PERMUTA OU DOAÇÃO DE MENTAÇÃO DE MATERIAL
OREMA.
ENTRADA DE MATERIAL FABRI- 005 - FAT - FATURA
2109
CADO POR OMPS.
ENTRADA DE MATERIAL FORA DE 010 - NMM - NOTA DE MOVI-
2110
CARGA, POR ACHAMENTO NA OM. MENTAÇÃO DE MATERIAL
ENTRADA DE MATERIAL REAPRO- 008 - LVAD - LAUDO DE VISTO- O CAMPO NP DEVERÁ SER PREENCHI-
2111 VEITADO MEDIANTE DESTINAÇÃO RIA, AVALIAÇÃO E DESTINA- DO COM NOVO NP PERTENCENTE À
POR LVA. ÇÃO FAIXA PATRIMONIAL DA OM.
ENTRADA DE MATERIAL ADQUIRI- ESTE TIPO DEVERÁ SER UTILIZADO
DO COM MESMO NÚMERO PATRI- SOMENTE PARA INCORPORAÇÃO DE
MONIAL E INCUMBÊNCIA. MATERIAIS EM QUE NÃO HAJA POSSI-
2112 BILIDADE DE SUA IDENTIFICAÇÃO
UNITÁRIA POR MEIO DE ETIQUETA OU
PLAQUETA. EX.: TALHERES, XÍCARAS,
COPOS.
ENTRADA DE MATERIAL DESMEM- ESTE TIPO EXIGE A EMISSÃO PRÉVIA
BRADO DE NMM TIPO 2205. O CAMPO NP DE-
2113 VERÁ SER PREENCHIDO COM NOVO NP
PERTENCENTE À FAIXA PATRIMONIAL
DA OM.
ENTRADA PELO ACRÉSCIMO DO 001 - NE - NOTA DE EMPENHO O CAMPO PREÇO UNITÁRIO DEVERÁ
PREÇO UNITÁRIO PELO REAJUSTE 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE SER PREENCHIDO COM O VALOR
2114
PACTUADO. COMPRA CORRESPONDENTE AO REAJUSTE DA
UNIDADE ADQUIRIDA.
ENTRADA PELA SUBSTITUIÇÃO DA 010 - NMM - NOTA DE MOVI- ESTE TIPO É EMITIDO AUTOMATICA-
2115 CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL. MENTAÇÃO DE MATERIAL. MENTE PELO SISTEMA QUANDO DA
EMISSÃO DA NMM TIPO 2206.
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVI- ESTE TIPO É EMITIDO AUTOMATICA-
ACERTO DE DESCRIÇÃO. MENTAÇÃO DE MATERIAL MENTE PELO SISTEMA QUANDO DA
2117
EMISSÃO DA NMM TIPO 2207, COM O
MESMO NP.
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVI- ESTE TIPO É EMITIDO AUTOMATICA-
ACERTO DE PREÇO. MENTAÇÃO DE MATERIAL MENTE PELO SISTEMA QUANDO DA
2118
EMISSÃO DA NMM TIPO 2208, COM O
MESMO NP.
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVI- ESTE TIPO DEVERÁ SER UTILIZADO
CANCELAMENTO DE NMM TIPO MENTAÇÃO DE MATERIAL SOMENTE APÓS A EMISSÃO DE UMA
2119
2301 NMM TIPO 2301 QUE NECESSITE SER
ESTORNADA.
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVI- ESTE TIPO DEVERÁ SER UTILIZADO
CANCELAMENTO DE NMM TIPO MENTAÇÃO DE MATERIAL SOMENTE APÓS A EMISSÃO DE UMA
2120
2102 NMM TIPO 2102 QUE NECESSITE SER
ESTORNADA.

OSTENSIVO - G-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
MOV DESCRIÇÃO DOCUMENTO ORIGEM OBSERVAÇÃO
SAÍDA DE MATERIAL OCIOSO , 010 - NMM - NOTA DE MOVI- DESTINA-SE AO REGISTRO DA DESTI-
ANTIECONÔMICO E INSERVÍVEL MENTAÇÃO DE MATERIAL NAÇÃO DE MATERIAL NOS LIMITES
2201
POR DESTINAÇÃO CONTÁBIL. FINANCEIROS PREVISTOS PARA DES-
TINAÇÃO CONTÁBIL.
SAÍDA DE MATERIAL POR LVAD - 008 - LVAD - LAUDO DE VISTO-
2202 VENDA, DESTRUIÇÃO E CONFINA- RIA, AVALIAÇÃO E DESTINA-
MENTO. ÇÃO
SAÍDA DE MATERIAL PERDIDO - 009 - AP - APURAÇÃO ADMINIS-
2203 CASOS FORTUITOS OU FORÇA TRATIVA
MAIOR.
SAÍDA DE MATERIAL EXTRAVIADO 009 - AP - APURAÇÃO ADMINIS-
2204
- CULPA OU DOLO. TRATIVA
SAÍDA DE MATERIAL PARA DES- 010 - NMM - NOTA DE MOVI-
2205
MEMBRAMENTO. MENTAÇÃO DE MATERIAL
SAÍDA PELA SUBSTITUIÇÃO DA 010 - NMM - NOTA DE MOVI- DESTINA-SE EXCLUSIVAMENTE AO
2206 CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL. MENTAÇÃO DE MATERIAL ACERTO DA CLASSIFICAÇÃO CONTÁ-
BIL.
SAÍDA DE MATERIAL POR ACERTO 010 - NMM - NOTA DE MOVI- O CAMPO "OBS" DA NMM DEVERÁ SER
DE DESCRIÇÃO. MENTAÇÃO DE MATERIAL PREENCHIDO COM O MOTIVO GERA-
2207
DOR DA ALTERAÇÃO. EX.: UP-GRADE,
PINTURA, NOVA FORRAÇÃO.
SAÍDA DE MATERIAL POR ACERTO 010 - NMM - NOTA DE MOVI- O CAMPO "OBS" DA NMM DEVERÁ SER
2208 DE PREÇO. MENTAÇÃO DE MATERIAL PREENCHIDO COM O MOTIVO GERA-
DOR DA ALTERAÇÃO.
SAÍDA DE MATERIAL PELA TRANS- 010 - NMM - NOTA DE MOVI-
2301
FERÊNCIA PARA OUTRA OM. MENTAÇÃO DE MATERIAL
SAÍDA DE MATERIAL POR LVAD - 008 - LVAD - LAUDO DE VISTO-
2302 CESSÃO, PERMUTA E DOAÇÃO DE RIA, AVALIAÇÃO E DESTINA-
OREMA. ÇÃO
ALTERAÇÃO DE INCUMBÊN- 010 - NMM - NOTA DE MOVI-
2401
CIA/COMPARTIMENTO. MENTAÇÃO DE MATERIAL
NOTA GENÉRICA PARA ATRIBUIR 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- ESTA NMM É APENAS DE HABILITAÇÃO
VALOR DE MERCADO AO BEM QUE JÁ TAÇÃO DE MATERIAL PARA GERAÇÃO DE NMM TIPO 2502 OU
2500
CONSTA NO INVENTÁRIO DA DEPRECI- 2503, NÃO SENDO VISUALIZADA NO SISTE-
AÇÃO MA.
AJUSTE CONTÁBIL POR BAIXA DA 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- GERADA AUTOMATICAMENTE QUANDO
2501
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA TAÇÃO DE MATERIAL REALIZADO MOVIMENTO DE DESPESA.
AJUSTE CONTÁBIL POR REAVALIAÇÃO 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- GERADA AUTOMATICAMENTE QUANDO
2502
TAÇÃO DE MATERIAL EMITIDA NMM TIPO 2500.
AJUSTE CONTÁBIL POR REDUÇÃO A 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- GERADA AUTOMATICAMENTE QUANDO
2503
VALOR RECUPERÁVEL TAÇÃO DE MATERIAL EMITIDA NMM TIPO 2500.

OSTENSIVO - G-I-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO H
MODELO DE NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (NMM) - SISTOQUE
===================================================================
MARINHA DO BRASIL
SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL
_________ - OM
SISTOQUE
NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL

Número: __________ _____ / _____ / _____

Tipo de Movimentação:
Conta Contábil:
Centro de Custo:
OM Destino:

Informações do Item

Parte Identificadora: C/C:


SJB: CLASSE:
Qtde: UF: Preço Unitário: Preço Total:
Descrição:
Origem do Recurso:

Documento de Origem

Tipo: Número:
Ano: OM:

Informações de Armazenamento

Local:
Incumbência:
CECO:

Observação:

(NOME) (NOME)
GESTOR PATRIMONIAL FIEL DE MATERIAL

CERTIFICADO: Certifico o recebimento do material acima discriminado, em _____ / _____ / _____.

AGENTE RECEBEDOR

OSTENSIVO - H-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO H
TABELA DE TIPOS DE MOVIMENTAÇÃO DE
MATERIAL E DOCUMENTO ORIGEM - SISTOQUE

MOV DESCRIÇÃO DOCUMENTO ORIGEM OBSERVAÇÃO


ENTRADA DE MATERIAL ADQUI- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO DESTINA-SE À INCORPORAÇÃO DE
RIDO NO COMÉRCIO OU NA 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE COMPRA MATERIAIS ADQUIRIDOS COM
1101
INDÚSTRIA. 003 - DOCUMENTO FISCAL RECURSOS DA EXECUÇÃO FINAN-
CEIRA E CAIXA DE ECONOMIAS.
ENTRADA DE MATERIAL ADQUI- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO A OM RECEBEDORA DO MATERIAL
1102 RIDO PARA TRANSFERÊNCIA 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE COMPRA (OMD) DEVERÁ EMITIR NMM TIPO
IMEDIATA PARA OUTRA OM. 003 - DOCUMENTO FISCAL 1106.
ENTRADA DE MATERIAL ADQUI- 006 - GRME - GUIA DE REMESSA DE
1103
RIDO NO EXTERIOR MATERIAL EMBARCADO
ENTRADA DE MATERIAL ADQUI- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO
1104 RIDO NO PAÍS POR OMA/OCE 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE COMPRA
PARA ENTREGA DIRETA NA OM 003 - DOCUMENTO FISCAL
ENTRADA DE MATERIAL FORNE- 003 - DOCUMENTO FISCAL
1105
CIDO POR OMF. 004 - RM - REMESSA
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVIMENTA-
1106
TRANSFERÊNCIA DE OUTRA OM. ÇÃO DE MATERIAL
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVIMENTA-
1107 CESSÃO, PERMUTA OU DOAÇÃO ÇÃO DE MATERIAL
DE OREMA.
ENTRADA DE MATERIAL FABRI- 005 - FAT - FATURA
1108
CADO POR OMPS.
ENTRADA DE MATERIAL FORA 010 - NMM - NOTA DE MOVIMENTA-
1109 DE CARGA, POR ACHAMENTO NA ÇÃO DE MATERIAL
OM.
ENTRADA DE MATERIAL DEVOL- 010 - NMM - NOTA DE MOVIMENTA-
1110 VIDO PELOS CENTROS DE CON- ÇÃO DE MATERIAL
SUMO DA OM
ENTRADA DE MATERIAL REA- 008 - LVAD - LAUDO DE VISTORIA,
1111 PROVEITADO MEDIANTE DESTI- AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO.
NAÇÃO POR LVAD.
ENTRADA PARA ACRÉSCIMO DE 001 - NE - NOTA DE EMPENHO O CAMPO PREÇO UNITÁRIO DEVE-
PREÇO PELO REAJUSTE PACTUA- 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE COMPRA RÁ SER PREENCHIDO COM O VA-
1112 DO 003 - DOCUMENTO FISCAL LOR CORRESPONDENTE AO REA-
JUSTE DA UNIDADE DE FORNECI-
MENTO.
ENTRADA DE MATERIAL PELA 010 - NMM - NOTA DE MOVIMENTA- ESTE TIPO É EMITIDO AUTOMATI-
1113 SUBSTITUIÇÃO DA CLASSIFICA- ÇÃO DE MATERIAL CAMENTE PELO SISTEMA QUANDO
ÇÃO CONTÁBIL. DA EMISSÃO DA NMM TIPO 1206.
SAÍDA DE MATERIAL ESTOCADO 010 - NMM - NOTA DE MOVIMENTA-
1201 PARA CONSUMO INTER- ÇÃO DE MATERIAL
NO/FABRICAÇÃO.
SAÍDA DE MATERIAL OCIOSO, 010 - NMM - NOTA DE MOVIMENTA- DESTINA-SE AO REGISTRO DA
ANTIECONÔMICO OU INSERVÍ- ÇÃO DE MATERIAL. DESTINAÇÃO DE MATERIAL NOS
1202
VEL POR DESTINAÇÃO CONTÁ- LIMITES FINANCEIROS PREVISTOS
BIL. PARA DESTINAÇÃO CONTÁBIL.
SAÍDA DE MATERIAL POR LVAD 008 - LVAD - LAUDO DE VISTORIA,
1203 POR VENDA, DESTRUIÇÃO OU AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO.
CONFINAMENTO.
SAÍDA DE MATERIAL PERDIDO 009 - AP - APURAÇÃO ADMINISTRA-
1204 POR CASOS FORTUITOS OU FOR- TIVA
ÇA MAIOR.
SAÍDA DE MATERIAL EXTRAVIA- 009 - AP - APURAÇÃO ADMINISTRA-
1205
DO POR CULPA OU DOLO. TIVA
SAÍDA DE MATERIAL PARA 010 - NMM - NOTA DE MOVIMENTA-
1206 SUBSTITUIÇÃO DA CLASSIFICA- ÇÃO DE MATERIAL
ÇÃO CONTÁBIL.
SAÍDA POR ACRÉSCIMO DE PRE- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO ESTE TIPO É EMITIDO AUTOMATI-
ÇO DE MATERIAL FORNECIDO 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE COMPRA CAMENTE PELO SISTEMA QUANDO
003 - DOCUMENTO FISCAL NÃO EXISTE QUANTIDADE DO
1207
SÍMBOLO EM ESTOQUE REFERENTE
AO REAJUSTE INCORPORADO PELA
NMM TIPO 1112.
SAÍDA DE MATERIAL ESTOCADO 010 - NMM - NOTA DE MOVIMENTA-
1301 POR TRANSFERÊNCIA PARA ÇÃO DE MATERIAL
OUTRA OM
SAÍDA DE MATERIAL POR LVAD 008 - LVAD - LAUDO DE VISTORIA,
1302 POR CESSÃO, PERMUTA OU AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO
DOAÇÃO PARA OREMA

OSTENSIVO - H-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
MOV DESCRIÇÃO DOCUMENTO ORIGEM OBSERVAÇÃO
ALTERAÇÃO DE INCUMBÊN- 010 - NMM - NOTA DE MOVIMENTA-
1401
CIA/LOCALIZAÇÃO ÇÃO DE MATERIAL

OSTENSIVO - H-I-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO I
MODELO DE DEMONSTRATIVO DE DEPRECIAÇÃO DE MATERIAL (DDM)
======================================================================================================

BAIXA DA REDUÇÃO A VALOR VALOR VALOR


CONTA DEPRECIAÇÃO DEPRECIAÇÃO REAVALIAÇÃO
DEPRECIAÇÃO RECUPERÁVEL BRUTO LÍQUIDO
CONTÁBIL DO MÊS ACUMULADA DO MÊS
ACUMULADA DO MÊS CONTÁBIL CONTÁBIL

ORDENADOR DE DESPESAS AGENTE FISCAL

GESTOR PATRIMONIAL

OSTENSIVO - I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO I
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO
DEMONSTRATIVO DE DEPRECIAÇÃO DO MATERIAL (DDM)

CAMPO CONTA CONTÁBIL - Preenchido automaticamente pelo SISMAT-Web com o


código da conta contábil correspondente à conta patrimonial de material permanente constante
no inventário de depreciação da OM.
CAMPO DEPRECIAÇÃO DO MÊS - Valores registrados automaticamente pelo SISMAT-
Web após o FECHAMENTO do SISMAT-Web, consolidando a depreciação dos itens aloca-
dos à determinada conta contábil, conforme procedimentos contidos no inciso 7.1.5 destas
Normas.
CAMPO BAIXA DA DEPRECIAÇÃO ACUMULADA - Preenchido automaticamente
pelo SISMAT-Web referente à toda movimentação de despesa dos bens constantes no inven-
tário de depreciação, conforme os procedimentos contidos nos incisos 7.1.4 e 7.1.5 destas
Normas.
CAMPO DEPRECIAÇÃO ACUMULADA - Preenchido automaticamente pelo SISMAT-
Web com os valores acumulados da depreciação registrada mensalmente dos itens alocados
em determinada conta contábil, devendo espelhar os valores previstos na Conta Contábil do
SIAFI 1.4.2.9.0.00.00.
CAMPO REAVALIAÇÃO DO MÊS - Preenchido automaticamente pelo SISMAT-Web a
partir das NMM tipo 2502 (REAVALIAÇÃO) emitidas e aprovadas pela OM, de acordo com
os procedimentos contidos no inciso 7.1.7 destas Normas, bem como nas instruções para o
processo de reavaliação do patrimônio, contidas na página da DFM, no “link”: Gestorias
\Gestoria de Material.
CAMPO REDUÇÃO A VALOR RECUPERÁVEL - Preenchido automaticamente pelo
SISMAT-Web a partir das NMM tipo 2503 (REDUÇÃO A VALOR RECUPERÁVEL) emi-
tidas e aprovadas pela OM, de acordo com os procedimentos contidos no inciso 7.1.7 destas
Normas, bem como nas instruções para o processo de reavaliação do patrimônio contidas na
página da INTRANET da DFM, no “link”: Gestorias\Gestoria de Material.
CAMPO VALOR BRUTO CONTÁBIL - Preenchido automaticamente pelo SISMAT-Web
registrando o valor histórico do bem, ou seja, o preço inicial de ingresso no CADBEM da
OM. Este valor deverá ser igual àquele registrado, por conta contábil, no DMM do CAD-
BEM.
CAMPO VALOR LÍQUIDO CONTÁBIL - Preenchido automaticamente pelo SISMAT-
Web evidenciando a diferença entre o VALOR BRUTO CONTÁBIL e a DEPRECIAÇÃO

OSTENSIVO - I-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ACUMULADA dos bens alocados à determinada CONTA CONTÁBIL.
CAMPO ORDENADOR DE DESPESA - Carimbo e Assinatura do Ordenador de Despesa.
CAMPO AGENTE FISCAL - Carimbo e Assinatura do Agente Fiscal.
CAMPO GESTOR DO PATRIMONIAL - Carimbo e Assinatura do Gestor de Patrimonial.

OSTENSIVO - I-I-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO J
MODELO DE INVENTÁRIO
===================================================================

MB-SGM INVENTÁRIO CONTA CONTÁBIL


OM CÓD. TIPO
SISBENF
NÚMERO/ PREÇO VALOR
DESCRIÇÃO UF QTE
SÍMBOLO MÉDIO TOTAL

A TRANSPORTAR

OSTENSIVO - J-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303

NÚMERO/ PREÇO VALOR


DESCRIÇÃO UF QTE
SÍMBOLO MÉDIO TOTAL
TRANSPORTE......................................

TOTAL GERAL

OSTENSIVO - J-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO J
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO INVENTÁRIO

CAMPO CONTA CONTÁBIL - Preencher com o código da conta contábil correspondente


à conta patrimonial inventariada:
1.1.5.6.1.01.00 - Estoque para Consumo
1.1.5.6.1.09.00 - Estoque de Manufaturados
1.1.5.8.1.02.01 - Material de Consumo Controlado
1.1.5.8.1.02.01 - Estoque para Fornecimento
1.1.5.8.1.02.02 - Estoque para Fornecimento em Terceiros
1.2.3.1.1.XX.YY - Material Permanente e de Consumo Duradouro
1.2.3.1.1.08.02 - Material Permanente para Fornecimento
1.2.3.1.1.XX.YY - Material Permanente Controlado.
CAMPO TIPO - Preencher com uma das abreviaturas correspondentes aos tipos abaixo rela-
cionados:
IA - inventário anual;
IB - inventário inicial;
IT - inventário de transferência de responsabilidade;
IE - inventário especial (desarmamento ou extinção); e
IR - inventário rotativo.
CAMPOS OM e COD. - Preencher com o nome completo e com o código da OM, constante
do COMLIDIDOC.
CAMPO NÚMERO/SÍMBOLO - Preencher com o número patrimonial ou com o “NI” do
item de material lançado na ficha de controle de estoque.
CAMPO DESCRIÇÃO - Preencher com a descrição do item lançada na ficha de controle de
estoque, agrupando os materiais na ordem sequencial de conta contábil ou conta corrente,
conforme a classificação patrimonial.
CAMPO UF - Preencher com as unidades de fornecimento internas do material adotadas na
MB.
CAMPO QTE - Preencher com a quantidade inventariada pela Comissão ou Encarregado
responsável.
CAMPO PREÇO MÉDIO - Lançar o preço médio constante da ficha de controle de estoque.
CAMPO VALOR TOTAL - Lançar o valor total apurado, pelo produto da quantidade pelo
preço unitário.
CAMPO A TRANSPORTAR - Lançar o somatório do valor total dos itens de material acu-

OSTENSIVO - J-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
mulado até esta página do inventário.
CAMPO TRANSPORTE - Lançar o valor registrado no campo A TRANSPORTAR, cons-
tante na página anterior do inventário.
CAMPO TOTAL GERAL - Lançar o somatório total do inventário.

OSTENSIVO - J-I-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO K
MODELO DE TERMO DE RESPONSABILIDADE

TERMO DE RESPONSABILIDADE

AOS (1)_____ DIAS DO MÊS DE (2)_______________ DE (3)________, EM


CUMPRIMENTO AO ART. 96 DA LEI Nº 4.320, DE 17ABR1964, DEU-SE POR ENCERRADO
O INVENTÁRIO PROCEDIDO NESTA OM DE TODOS OS BENS PATRIMONIAIS
CLASSIFICADOS COMO (4)_________________________, QUE ENCONTRAM-SE SOB A
RESPONSABILIDADE DO GESTOR DE MATERIAL, IMPORTANDO NO TOTAL R$
(5)______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
NADA MAIS HAVENDO A DECLARAR, LAVRO O PRESENTE TERMO QUE VAI
ASSINADO PELO ORDENADOR DE DESPESA, PELO AGENTE FISCAL, PELO
ENCARREGADO DO INVENTÁRIO E POR MIM, GESTOR DE MATERIAL.

(6) EM __________ DE _______________________ DE ___________.

(7) _______________________________ __________________________


ORDENADOR DE DESPESA AGENTE FISCAL

________________________________ __________________________
ENCARREGADO DO INVENTÁRIO GESTOR DE MATERIAL

OSTENSIVO - K-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO K
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO TERMO DE RESPONSABILIDADE

CAMPO 1 a 3 - Dia, mês e ano da realização do inventário.


CAMPO 4 - Preencher com uma das contas patrimoniais a seguir relacionadas, de acordo com
a natureza patrimonial dos bens:
- Material de Consumo Controlado;
- Estoque para Consumo;
- Estoque para Fabricação;
- Estoque de Manufaturados;
- Estoque para Fornecimento;
- Estoque para Fornecimento em Terceiros;
- Material Permanente e de Consumo Duradouro;
- Material Permanente para Fornecimento; e
- Material Permanente Controlado.
CAMPO 5 - Preencher com o valor lançado no campo TOTAL GERAL do inventário, regis-
trando o valor por extenso.
CAMPO 6 - Lançar a data de assinatura do inventário.
CAMPO 7 - Carimbos e assinaturas do Ordenador de Despesa, do Agente Fiscal, do Gestor de
Material e do Encarregado do Inventário ou presidente da Comissão de Inventário.

OSTENSIVO - K-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO L
MODELO DE DEMONSTRATIVO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (DMM)
===================================================================

CONTA
MB-SGM DEMONSTRATIVO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL
CONTÁBIL
OM CÓD. MÊS/ANO
SISBENF
SALDO SAÍDAS
C/C ENTRADAS SALDO ATUAL
ANTERIOR TRANSF. EXCLUSÕES

DECLARAMOS QUE OS SALDOS ATUAIS CORRESPONDEM À EXISTÊNCIA TOTAL


FÍSICA
DATA ORDENADOR DE DESPESA AGENTE FISCAL GESTOR DE MATERIAL

OSTENSIVO - L-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO L
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO
DEMONSTRATIVO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (DMM)

CAMPO CONTA CONTÁBIL - Preencher com o código da conta contábil correspondente


à conta patrimonial movimentada:
1.1.5.6.01.00 - Estoque para Consumo;
1.1.5.2.1.01.00 - Estoque de Manufaturados;
1.1.5.6.1.01.00 - Material de Consumo Controlado;
1.1.5.6.1.01.00 - Estoque para Fornecimento;
1.1.5.8.1.02.02 - Estoque para Fornecimento Em Terceiros;
1.2.3.1.1.99.10 - Material de Consumo Duradouro;
1.2.3.1.1.XX.YY - Material Permanente; e
1.2.3.1.1.XX.YY - Material Permanente Controlado.
CAMPO OM e COD - Preencher com o número completo e com o código da OM, constante
do COMLIDIDOC.
CAMPO MÊS/ANO - Preencher com o mês e o ano a que se refere a movimentação do ma-
terial.
CAMPO C/C - Preencher com as contas correntes ou, quando a conta utilizada for
1.2.3.1.1.XX.YY, preencher com a classificação contábil (XX) prevista nas instruções para
contabilização patrimonial contidas na página da INTRANET da DFM (link: Gestori-
as/Gestoria de Material).
CAMPO SALDO ANTERIOR - Preencher, no início de cada exercício financeiro, com o
valor apurado no encerramento da Gestão de Material do Inventário Anual; nos meses subse-
quentes, preencher com o valor do saldo total do mês anterior a ser extraído do DMM corres-
pondente.
CAMPO ENTRADAS - Preencher com somatório dos documentos de origem movimentados
no período, como receita.
CAMPO SAÍDAS - Preencher na coluna “transf.” com o somatório das NMM que represen-
tam as transferências do período e na coluna “exclusões” com o somatório das NMM que re-
presentam as despesas autorizadas pelos documentos de origem correspondentes.
CAMPO SALDO ATUAL - Preencher com o saldo apurado ao final de cada mês, adicio-
nando ao saldo anterior o valor das entradas, subtraindo o total apurado do valor das saídas. O
saldo atual deverá corresponder ao total existente no inventário.
CAMPO TOTAL - Preencher com o somatório dos saldos atuais das contas correntes. Este

OSTENSIVO - L-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
total deverá corresponder ao valor lançado no Balancete Contábil do SIAFI.
CAMPO DATA - Preencher com a data de emissão do demonstrativo.
CAMPO ORDENADOR DE DESPESA - Carimbo e Assinatura do Ordenador de Despesa.
CAMPO AGENTE FISCAL - Carimbo e Assinatura do Agente Fiscal.
CAMPO GESTOR DO MATERIAL - Carimbo e Assinatura do Gestor de Material.

OSTENSIVO - L-I-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO M
MODELO DE RELATÓRIO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (RMM)
===================================================================

MB-SGM
RELATÓRIO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL
SISBENF
OM: CÓD.:

CONTA CONTÁBIL: MÊS/ANO:

MOVIMENTAÇÃO PARCIAL TOTAL

I - SALDO ANTERIOR

II - ENTRADAS

2.1 - aquisição pela OM

2.2 - aquisição por OMA OM XXXXX

2.3 - aquisição por OME OM XXXXX

2.4 - fornecimento por OMF OM XXXXX

2.5 - transferência de outra OM OM XXXXX

2.6 - fabricado por OMPS OM XXXXX

2.7 - redistribuído entre OMF OM XXXXX

2.8 - achado fora de carga

2.9 - reaproveitado

2.10 - devolvido

2.11 - cedido, permutado ou doado por OREMA

2.12 - acerto de simbologia

2.13 - variação patrimonial positiva

A TRANSPORTAR

OSTENSIVO - M-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303

TRANSPORTE

MOVIMENTAÇÃO PARCIAL TOTAL

III - SAÍDAS

3.1 - fornecimento interno da OM

3.2 - fornecimento de OMF OM XXXXX

3.3 - transferência imediata p/outra OM OM XXXXX

3.4 - transferência p/ outra OM OM XXXXX

3.5 - transferência por redistribuição OM XXXXX

3.6 - laudo de vistoria avaliação e destinação

3.7 - destinação contábil

3.8 - perdido

3.9 - extraviado

3.10 - cedido, permutado ou doado para OREMA

3.11 - variação patrimonial negativa

IV - SALDO ATUAL

ORDENADOR AGENTE GESTOR DE


DATA
DE DESPESA FISCAL MATERIAL

OSTENSIVO - M-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO M
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO
DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (RMM)

CAMPO OM e COD. - Preencher com o nome completo e com o código da OM, constante
do COMLIDIDOC.
CAMPO CONTA CONTÁBIL - Preencher com o código da conta contábil lançada no
DMM correspondente.
CAMPO MÊS/ANO - Preencher com o mês e o ano a que se refere a movimentação de ma-
terial.
CAMPO PARCIAL - Preencher com os valores correspondentes às movimentações de mate-
rial, discriminados nos subitens 2.1 a 2.13 e 3.1 a 3.11.
CAMPO SALDO ANTERIOR TOTAL - Preencher com o valor total apurado como saldo
anterior.
CAMPO ENTRADAS/TOTAL - Preencher com o valor total das entradas de material no
período.
CAMPO A TRANSPORTAR - Lançar o somatório do saldo anterior (I) e das entradas (II).
CAMPO TRANSPORTE - Transferir o somatório lançado no campo a transportar.
CAMPO SAÍDAS/TOTAL - Preencher com o valor total das saídas de material no período.
CAMPO SALDO ATUAL/TOTAL - Preencher com o valor apurado do somatório do saldo
anterior com as entradas, subtraído das saídas.
CAMPO DATA - Preencher com data da emissão do RMM.
CAMPO GESTOR DE MATERIAL, AGENTE FISCAL e ORDENADOR DE DESPE-
SA - Carimbos e assinaturas dos respectivos agentes.

OSTENSIVO - M-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO N
MODELO DE CAUTELA
===================================================================

CAUTELA Nº
MB-SGM
OM CÓD.
SISBENF
PREÇO VALOR
NÚMERO DESCRIÇÃO UF QTE.
UNITÁRIO TOTAL

INCUMBÊNCIA TOTAL GERAL ............ R$


RECEBI DO SR. _________________________________________ OS MATERIAIS RE-
LACIONADOS NESTA CAUTELA, QUE FICAM SOB A MINHA RESPONSABILIDA-
DE.
IDENTIFICAÇÃO DATA RECEBEDOR

OSTENSIVO - N-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO N
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA CAUTELA

CAMPO Nº - Preencher com o número sequencial, por exercício financeiro, com quatro dígi-
tos, utilizando as primeiras posições da direita para esquerda e completando com zeros, quan-
do necessário, as posições restantes, à esquerda.
CAMPO OM e COD. - Preencher com o nome completo e com o código da OM, constante
do COMLIDIDOC.
CAMPO NÚMERO - Registrar o número patrimonial para o MAP ou o MCO ou o NEB
para os bens de estoque e, quando não houver, com o “NI” (número interno).
CAMPO DESCRIÇÃO - Lançar a descrição do material.
CAMPO UF - Indicar a unidade de fornecimento interna do material adotada na MB.
CAMPO QTE - Preencher com a quantidade do item.
CAMPO PREÇO UNITÁRIO - Registrar com o preço unitário de inventário da incumbên-
cia.
CAMPO VALOR TOTAL - Registrar o valor total do item (quantidade x preço unitário).
CAMPO INCUMBÊNCIA - Lançar o código de identificação e o nome da incumbência.
CAMPO TOTAL - Registrar o somatório dos valores totais.
CAMPO NOME - Nome completo do Encarregado de Incumbência ou do entregador do
material.
CAMPO IDENTIFICAÇÃO - Identificação do servidor recebedor do material, lançando o
NIP ou Matrícula e o posto/graduação ou categoria funcional.
CAMPO DATA - Lançar a data do recebimento.
CAMPO RECEBEDOR - Assinatura do servidor recebedor.

OSTENSIVO - N-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO O
MODELO DE LAUDO DE VISTORIA, AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO (LVAD)
========================================================================================================
MB-SGM DATA Nº
GESTÃO DE LAUDO DE VISTORIA, AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO
MATERIAL
OM: CÓD.

DATA PREÇO UNITÁRIO CLASSIFICAÇÃO PARECER


NÚMERO DESCRIÇÃO UF QTE
INCORP
INICIAL AVALIADO I II III I II III

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Nº BONO DE DIVULGAÇÃO:
A COMISSÃO DESIGNADA PELA ORDEM DE SERVIÇO Nº __________ DE COMISSÃO DE VISTORIA, AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO
____/____/___, PROCEDEU A VISTORIA, A AVALIAÇÃO E A DESTINAÇÃO DOS ITENS
DE MATERIAL ACIMA DISCRIMINADOS, DE ACORDO COM AS NORMAS SOBRE
GESTÃO DE MATERIAL.
ESTE LAUDO FOI APROVADO PELO CONSELHO DE GESTÃO DESTA OM, DE PARECER DO ÓRGÃO DE DIREÇÃO TÉCNICA
ACORDO COM A ATA Nº ___________, CONSTANTE DO ANEXO, EM CONFORMIDADE
COM O CAPÍTULO 3 DAS NORMAS SOBRE GESTÃO DE MATERIAL.
APROVO ODS CM

OSTENSIVO - O-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO O
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO LAUDO DE VISTORIA,
AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO (LVAD)

CAMPO DATA - Preencher com a data de emissão do LVAD.


CAMPO Nº - Preencher com o número sequencial, por exercício financeiro, com quatro dígi-
tos (xxxx), utilizando as primeiras posições da direita para esquerda e complementando com
zeros, quando necessário, as posições restantes, à esquerda.
CAMPO OM e CÓD. - Preencher com o nome completo e com o código da OM constante
do COMLIDIDOC.
CAMPO NÚMERO - Registrar o número patrimonial para o material permanente e o NEB
para os bens de estoque e, quando não houver, o “NI” (número interno) adotado pela OM.
CAMPO DESCRIÇÃO - Lançar a descrição do material existente nos Inventários ou regis-
tros internos.
CAMPO UF - Indicar a unidade de fornecimento existente nos Inventários ou registros inter-
nos.
CAMPO QTE - Registrar a quantidade do item.
CAMPO DATA INCORP - Lançar a data de incorporação, somente para o material perma-
nente quando este tiver um número patrimonial correspondente no CADBEM.
CAMPO PREÇO INICIAL - Lançar os valores registrados nos inventários ou os valores
lançados no controle de estoque.
CAMPO PREÇO AVALIADO - Registrar os valores atribuídos pela CVAD. Quando o ma-
terial receber a classificação de SMA e SAP, cuja destinação seja DT ou CF, este campo não
deverá ser preenchido.
CAMPO CLASSIFICAÇÃO I - Registrar a situação do material vistoriado:
MO - material ocioso
MR - material recuperável
MA - material antieconômico
MI - material inservível

CAMPO CLASSIFICAÇÃO II - Registrar o aproveitamento do material vistoriado:


CAP - material com aplicação
CMA - material com matéria-prima aproveitável
SMA - material sem matéria-prima aproveitável
SAP - material sem aplicação

OSTENSIVO - O-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
CAMPO CLASSIFICAÇÃO III - Registrar a destinação do material vistoriado:
AV - alienação por venda
AP - alienação por permuta
AD - alienação por doação
TF - transferência por cessão
DT - destruição
CF - confinamento
CR - concessão remunerada de uso
CG - concessão gratuita de uso

As classificações do material e suas combinações estão consolidadas nos itens abaixo:


1) Material Ocioso
CLASSIFICAÇÃO I CLASSIFICAÇÃO II CLASSIFICAÇÃO III
MO CAP AV, AP, AD E TF
Se o material não for transferido na fase de divulgação.

2) Material Recuperável
CLASSIFICAÇÃO I CLASSIFICAÇÃO II CLASSIFICAÇÃO III
MR CAP AV, AP, AD E TF
Se o material não for transferido na fase de divulgação.

3) Material Antieconômico
CLASSIFICAÇÃO I CLASSIFICAÇÃO II CLASSIFICAÇÃO III
MA CMA ou SMA AV, AD ou DT

4) Material Inservível

Quando não apresenta condições de reparo:


CLASSIFICAÇÃO I CLASSIFICAÇÃO II CLASSIFICAÇÃO III
MI CAM ou SMA AD ou DT

a) o material inservível, contaminado por agentes patológicos, ou infestado por insetos no-
civos ou prazo de validade vencido, deverá ser obrigatoriamente classificado como SAP e
indicada a destinação para destruição.
b) o material inservível, de natureza tóxica ou venenosa ou contaminado por radioativida-
de, deverá ser obrigatoriamente classificado como SAP e indicada a destinação para confina-
mento.

OSTENSIVO - O-I-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
CAMPO PARECER I - Registrar o parecer da DE.
RAT - ratifico
RAD - ratifico com alteração da destinação
NRA - não ratifico

CAMPO PARECER II - A ser preenchido pela DE, quando o campo “Parecer I” for “RAD”,
determinando o novo aproveitamento.
CAMPO PARECER III - A ser preenchido pela DE, quando o campo “Parecer III” for
“RAD”, determinando a nova destinação.
Nº DO BONO DE DIVULGAÇÃO - A ser preenchido pela OM com o número do Bono de
divulgação da disponibilidade do material.
CAMPO INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES - Preencher com os esclarecimentos
julgados oportunos para complementação do “NRA” e a adoção das providências necessárias
a serem adotadas pelas OM. Quando o ODT dispensar o preenchimento do LVAD, preencher
com o seguinte texto: “Parecer dispensado previamente pelo ODT (descrever documento que
autorizou)”.
CAMPO ORDEM DE SERVIÇO - Número e data da emissão da Ordem de Serviço que
designou a CVAD.
CAMPO CVAD - Carimbo e assinatura dos membros da Comissão de Vistoria, Avaliação e
Destinação.
CAMPO ÓRGÃO DE DIREÇÃO TÉCNICA - Carimbo e assinatura do responsável pelo
parecer do ODT.
CAMPO APROVO - Carimbo e assinatura da autoridade definida no inciso 3.5.7, destas
Normas, responsável pela aprovação do LVAD.
CAMPO ODS - Assinatura do ODS nas situações previstas no inciso 3.5.7, destas Normas.
CAMPO CM - Assinatura do Comandante da Marinha em conformidade com o disposto no
inciso 3.5.7, destas Normas.

OSTENSIVO - O-I-3 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO P
MODELO DE DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE GESTÃO
===================================================================

MB-SGM
GESTÃO DE DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE GESTÃO
MATERIAL
OM CÓD.

EM CUMPRIMENTO À ORDEM DE SERVIÇO Nº ________________, DE-


CLARO ENCERRADA A GESTÃO DE MATERIAL DESTA OM, EM CONFORMI-
DADE COM OS PROCEDIMENTOS ESTABELECIDOS NAS NORMAS SOBRE GES-
TÃO DE MATERIAL, ESPECIFICAMENTE QUANTO A:
a) ENCERRAMENTO DO INVENTÁRIO DE BENS DE ESTOQUE REGIS-
TRADO NO SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL;
b) ENCERRAMENTO DO INVENTÁRIO DE BENS MÓVEIS REGISTRADO
NO SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL;
c) ENCERRAMENTO DOS SALDOS PATRIMONIAIS REGISTRADOS NAS
CONTAS CONTÁBEIS DO SIAFI; E
d) ENCAMINHAMENTO DOS DOCUMENTOS DE ENCERRAMENTO PA-
RA O CCIMAR.

LOCAL E DATA

COMISSÃO DE ENCERRAMENTO GESTOR DE MATERIAL

OSTENSIVO - P-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO P
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA
DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE GESTÃO

CAMPO OM E CÓDIGO - Preencher com o nome completo e com código da OM, constan-
te do COMLIDIDOC;
CAMPO LOCAL E DATA - Preencher com a representação numérica do dia, mês (dois
dígitos) e do ano (dois dígitos);
CAMPO COMISSÃO DE ENCERRAMENTO - Preencher com a assinatura do oficial
superior ou intermediário designado para proceder ao encerramento da gestão de material; e
CAMPO GESTOR DE MATERIAL - Preencher com a assinatura do Gestor de Material.

OSTENSIVO - P-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO Q
MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE DISCREPÂNCIA DO SISMAT (NDS)
===================================================================

MB-SGM Nº
GESTÃO DE NOTIFICAÇÃO DE DISCREPÂNCIA DO SISMAT
MATERIAL
OM: TIPO: MÓDULO: DATA:

ANEXOS:
DISCREPÂNCIAS

GESTOR DE MATERIAL AGENTE FISCAL ORDENADOR DE DESPESA


PROVIDÊNCIAS DA DFM

ENC. DIVISÃO DATA

OSTENSIVO - Q-1 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES (Apenas para os Tipos 1 e 2):

1- Equipamento operado pela OM:

rede Microcomputador isolado PENTIUM

2 - Capacidade de Memória RAM: ______________________________________________

OSTENSIVO - Q-2 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO Q
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA
NOTIFICAÇÃO DE DISCREPÂNCIAS DO SISMAT (NDS)

CAMPO Nº - Preencher com a numeração sequencial de emissão do documento, no exercício


financeiro;
CAMPO DATA - Preencher com a representação numérica do dia, mês (dois dígitos) e do
ano (dois dígitos);
CAMPO OM - Preencher com o código e nome da OM previstos no COMLIDIDOC;
CAMPO TIPO - Preencher com uma das seguintes expressões:
tipo 1 - diferenças financeiras (apenas para OM utilizadoras do SISMAT local);
tipo 2 - bloqueio de sistema (apenas para OM utilizadoras do SISMAT local); e
tipo 3 - consulta
CAMPO MÓDULO - Preencher com o módulo do SISTEMA que apresenta a discrepância
ou a que refere-se a consulta: SISTOQUE, CADBEM ou ADMINISTRAÇÃO.
CAMPO ANEXOS - Preencher com os documentos previstos no art. 8.4, destas Normas,
quando for o caso;
CAMPO DISCREPÂNCIAS - Descrever detalhadamente as discrepâncias encontradas no
sistema, as mensagens de erro apresentadas ou a consulta;
CAMPOS AGENTE FISCAL e GESTOR DE MATERIAL - Preencher com as assinaturas
e respectivos carimbos dos agentes da Gestão de Material;
CAMPO PROVIDÊNCIAS DA DFM - A ser preenchido pela DFM com as orientações das
consultas formuladas e procedimentos para sanar as discrepâncias apresentadas;
CAMPO ENC. DIVISÃO - Preencher com a assinatura e respectivo carimbo do responsável
pelas providências da DFM; e
CAMPO INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES - Preencher os itens 1 a 4 com os da-
dos solicitados e o item 5 com as informações julgadas válidas para esclarecimento das dis-
crepâncias apontadas.

OSTENSIVO - Q-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO R
MODELO DE DECLARAÇÃO DE PASSAGEM/ASSUNÇÃO DE FUNÇÃO
===================================================================

MB-SGM
GESTÃO DE DECLARAÇÃO DE PASSAGEM/ASSUNÇÃO DE FUNÇÃO
MATERIAL
OM CÓD.

1. DECLARO QUE, AO ASSUMIR A FUNÇÃO DE ___________________________


_______________________________________________________DESTA OM, EFETUEI
AS VERIFICAÇÕES JULGADAS NECESSÁRIAS, ESPECIALMENTE QUANTO À:
a) SITUAÇÃO DOS BENS MÓVEIS NAS INCUMBÊNCIAS;
b) SITUAÇÃO DOS BENS DE ESTOQUE NO ALMOXARIFADO;
c) SALDOS DOS DEMOSTRATIVOS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL; e
d) SITUAÇÃO DE COMPATIBILIZAÇÃO FINANCEIRA DOS SALDOS ATUAIS
DOS DEMONSTRATIVOS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL COM OS VALO-
RES REGISTRADOS.
2. ASSIM, JULGO ESTAREM AS SITUAÇÕES E SALDOS ACIMA CITADOS EM
CONFORMIDADE COM OS DISPOSITIVOS ESTABELECIDOS NAS “NORMAS SO-
BRE GESTÃO DE MATERIAL”.

PASSAGEM

ASSUNÇÃO

LOCAL E DATA

AGENTE QUE PASSA AGENTE QUE ASSUME AGENTE FISCAL

OSTENSIVO - R-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
APÊNDICE I AO ANEXO R
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA
DECLARAÇÃO DE PASSAGEM/ASSUNÇÃO DE FUNÇÃO

CAMPOS OM E CÓD. - Preencher com o nome completo e o código da Organização Mili-


tar.

CAMPO FUNÇÃO - Registrar a função de Ordenador de Despesa, de Gestor de Material


para Fabricação, de Gestor de Material para Fornecimento, de Gestor de Material Controlado,
de Gestor Patrimonial, de acordo com o que estiver sendo assumido.

CAMPO PASSAGEM - Registrar o posto, a graduação ou a categoria funcional e o nome


completo do Agente que estiver passando a função.

CAMPO ASSUNÇÃO - Registrar o posto, a graduação ou a categoria funcional e o nome


completo do Agente que estiver assumindo a função.

CAMPO LOCAL E DATA - Preencher com o local e a data da passagem ou assunção da


função.

CAMPOS AGENTE QUE PASSA, AGENTE QUE RECEBE E AGENTE FISCAL -


Preencher com os carimbos e assinaturas dos Agentes.

OSTENSIVO - R-I-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO S
MODELO DE PEDIDO INTERNO DE MATERIAL
=====================================================================

Pág.: 1 MARINHA DO BRASIL DD/MM/AAAA


SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL HORA
CÓD DA OM – NOME DA SISTOQUE Ref.: Mês/ANO
OM PEDIDO INTERNO DE MATERIAL

ITENS DO PEDIDO

PI DESCRIÇÃO SITUAÇÃO QTD. SOL. QTD APR. INCUMB.

OSTENSIVO - S-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO T
TABELA DE VIDA ÚTIL E VALOR RESIDUAL

Vida Útil Valor


Conta Título Classe
(Anos) Residual
02001 - Helicóptero anti-submarino 4 30%
02002 - Helicóptero de emprego geral 12 30%
1.2.3.1.1.05.05 Aeronaves 02003 - Helicóptero de esclarecimento e ataque 16 10%
02004 - Helicóptero de instrução 13 30%
02005 - Avião de interceptação e ataque 20 30%
1.2.3.1.1.01.01 Aparelhos de Medição e Orientação 15 10%
1.2.3.1.1.01.02 Aparelhos e Equipamentos de Comunicação 10 20%
1.2.3.1.1.01.03 Aparelhos, Equipamentos e Utensílios Médicos, Odontológicos, Laboratoriais e Hospitalares 15 20%
1.2.3.1.1.01.04 Aparelhos e Equipamentos para Esportes e Diversões 10 10%
1.2.3.1.1.03.01 Aparelhos e Utensílios Domésticos 10 10%
1.2.3.1.1.04.02 Coleções e Materiais Bibliográficos 10 0%
1.2.3.1.1.04.03 Discotecas e Filmotecas 5 10%
20001 - Meios de superfície 30 10%
1.2.3.1.1.05.06 Embarcações 20002 - Submarinos 35 10%
20003 - Embarcações do Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário (SSTA) 30 10%
1.2.3.1.1.01.18 Equipamentos de Manobra e Patrulhamento 20 10%
1.2.3.1.1.01.05 Equipamentos de Proteção, Segurança e Socorro 10 10%
1.2.3.1.1.04.04 Instrumentos Musicais e Artísticos 20 10%
1.2.3.1.1.01.06 Máquinas e Equipamentos de natureza industrial 20 10%
1.2.3.1.1.01.07 Máquinas e Equipamentos Energéticos 10 10%
1.2.3.1.1.01.08 Máquinas e Equipamentos Gráficos 15 10%
1.2.3.1.1.04.05 Equipamentos para Áudio, Vídeo e Foto 10 10%
1.2.3.1.1.01.25 Máquinas, Utensílios e Equipamentos Diversos 10 10%
1.2.3.1.1.02.01 Equipamentos de Processamento de Dados 5 10%
1.2.3.1.1.03.02 Máquinas, Instalações e Utensílios de Escritório 10 10%
1.2.3.1.1.01.09 Máquinas, Ferramentas e Utensílios de Oficina 10 10%
1.2.3.1.1.01.21 Equipamentos Hidráulicos e Elétricos 10 10%

OSTENSIVO - T-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
Vida Útil Valor
Conta Título Classe
(Anos) Residual
1.2.3.1.1.01.20 Máquinas e Equipamentos Agrícolas e Rodoviários 10 10%
1.2.3.1.1.03.03 Mobiliário em Geral 10 10%
1.2.3.1.1.01.10 Semoventes e Equipamentos de Montaria 10 10%
1.2.3.1.1.05.01 Veículos Diversos 15 10%
1.2.3.1.1.05.02 Veículos Ferroviários 30 10%
1.2.3.1.1.99.09 Peças não incorporáveis a Imóveis 10 10%
1.2.3.1.1.05.03 Veículos de Tração Mecânica 15 10%
1.2.3.1.1.05.04 Carros de Combate 30 10%
1.2.3.1.1.01.14 Equipamentos, Peças e Acessórios Aeronáuticos 30 10%
1.2.3.1.1.01.15 Equipamentos, Peças e Acessórios de Proteção ao Voo 30 10%
1.2.3.1.1.01.12 Acessórios para Veículos 5 10%
1.2.3.1.1.01.16 Equipamentos de Mergulho e Salvamento 15 10%
1.2.3.1.1.01.13 Equipamentos, Peças e Acessórios Marítimos 15 10%

OSTENSIVO - T-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO U
MODELO DE RELATÓRIO DE CONSUMO POR CECO
===================================================================

PI DESCRIÇÃO UF QTD CC PR UNIT. PR TOTAL

CECO =>

TOTAL DA CC:

TOTAL DO CECO:

CECO =>

TOTAL DA CC:

TOTAL DO CECO:

CECO =>

TOTAL DA CC:

TOTAL DO CECO:

GESTOR PATRIMONIAL FIEL DE SUPRIMENTO

CERTIFICADO: Certifico o recebimento do material acima discriminado, em _____/_____/_____.

ENCARREGADO CECO/RECEBEDOR

OSTENSIVO - U-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO V
MODELO DE DEMONSTRATIVO DE MOVIMENTAÇÃO
DE MATERIAL POR CENTRO DE CUSTO
===================================================================

CONTA CORRENTE SALDO ANTERIOR ENTRADAS SAÍDAS TRANSFERÊNCIAS SALDO ATUAL

CONTA CONTÁBIL:

Centro de Custo:

Centro de Custo:

Centro de Custo:

Centro de Custo:

TOTAL CONTA:

TOTAL GERAL:

Declaramos que os saldos atuais correspondem à existência física.

ORDENADOR DE DESPESA AGENTE FISCAL

GESTOR PATRIMONIAL

OSTENSIVO - V-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO W
MODELO DE DEMONSTRATIVO DE DEPRECIAÇÃO
DE MATERIAL POR CENTRO DE CUSTO
=====================================================================
Pág.: 1 MARINHA DO BRASIL DD/MM/AAAA
CÓD. DA OM - NOME DA SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL HORA
OM CADBEM Ref.: Mês/ANO
DEMONSTRATIVO DE DEPRECIAÇÃO POR CENTRO DE CUSTO

BAIXA DA
CENTRO REAVALIAÇÃO REDUÇÃO A VALOR DEPRECIAÇÃO VALOR BRUTO DEPRECIAÇÃO VALOR LÍQUIDO
DEPRECIAÇÃO
DE CUSTO DO MÊS RECUPERÁVEL DO MÊS CONTÁBIL ACUMULADA CONTÁBIL
ACUMULADA

CONTA CONTÁBIL:

TOTAL CONTA:

CONTA CONTÁBIL:

TOTAL CONTA:

CONTA CONTÁBIL:

TOTAL CONTA:

CONTA CONTÁBIL:

TOTAL CONTA:

CONTA CONTÁBIL:

TOTAL CONTA:

TOTAL GERAL:

Declaramos que os saldos atuais correspondem à existência física.

ORDENADOR DE DESPESA AGENTE FISCAL

GESTOR PATRIMONIAL

OSTENSIVO - W-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO X
MODELO DE TERMO DE DESPESA POR DESTINAÇÃO CONTÁBIL
===================================================================

TERMO DE DESPESA POR DESTINAÇÃO CONTÁBIL

Número Data da
Item Descrição UF Quant. Valor Unit. Valor Total
Patrimonial Incorp.

Classificação do Material:

( ) Ocioso ( ) Recuperável ( ) Antieconômico ( ) Inservível

Observação / Parecer Técnico:

Responsável pelo Parecer

Destinação do Material:

( ) Confinamento ( ) Venda ( ) Destruição ( ) Descartar

Autorizo: ___/___/___ Visto: ___/___/___ Ratifico: ___/___/___

Ordenador de Despesa Agente Fiscal Gestor de Material

OSTENSIVO - X-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO Y
ÍNDICE REMISSIVO

ASSUNTO ARTIGO
CONTROLE PATRIMONIAL
Aceitação ................................................................................................................................. 2.2
Apuração Administrativa......................................................................................................... 2.3
Autorização .............................................................................................................................. 2.3
Autorização de Compra (AC) .................................................................................................. 2.5
Cautela ..................................................................................................................................... 2.5
Comunicação ........................................................................................................................... 2.3
Conceito ................................................................................................................................... 2.1
Controle de Material ................................................................................................................ 2.4
Controle de Material de Jurisdição da DHN (FOLHA “N”) ................................................... 2.6
Controle da Movimentação de Material .................................................................................. 2.4
Demonstrativo de Depreciação do Material (DDM) ............................................................... 2.5
Demonstrativo de Movimentação de Material (DMM)........................................................... 2.5
Despesa .................................................................................................................................... 2.3
Despesa pela Destinação de Material em excesso ................................................................... 2.3
Despesa pelo Fornecimento de Material, exceto OMF ........................................................... 2.3
Destinação de Material em Excesso ........................................................................................ 2.3
Despesa pela Perda ou Extravio de Material ........................................................................... 2.3
Devolução ................................................................................................................................ 2.2
Documento de Despesa ........................................................................................................... 2.5
Documentos de Movimentação de Material ............................................................................ 2.5
Documentos de Controle ......................................................................................................... 2.5
Documentos de Origem ........................................................................................................... 2.5
Documentos de Registro .......................................................................................................... 2.5
Exclusão .................................................................................................................................. 2.3
Fases da Receita....................................................................................................................... 2.2
Finalidades do Inventário ........................................................................................................ 2.4
Formalização do Inventário ..................................................................................................... 2.4
Fornecimento ........................................................................................................................... 2.3
Guia de Remessa de Material Embarcado (GRME)................................................................ 2.5
Incorporação ............................................................................................................................ 2.2

OSTENSIVO - Y-1 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
Inventário .................................................................................................................................2.4
Inventário de Depreciação .......................................................................................................2.5
Movimentação de Despesa.......................................................................................................2.3
Movimentação de Receita ........................................................................................................2.2
Nota de Empenho (NE) ............................................................................................................2.5
Nota de Movimentação de Material .........................................................................................2.5
Pedido Interno de Material (PIM) ............................................................................................2.5
Perícia.......................................................................................................................................2.2
Preços .......................................................................................................................................2.4
Preço de Aquisição...................................................................................................................2.4
Preço Médio Ponderado (PMP) ...............................................................................................2.4
Preço de Mercado.....................................................................................................................2.4
Receita ......................................................................................................................................2.2
Recebimento.............................................................................................................................2.2
Relatório de Movimentação de Material (RMM) ....................................................................2.5
Relatório de Consumo por Centro de Consumo (CECO) ........................................................2.5
Remessa (RM)..........................................................................................................................2.5
Requisição ................................................................................................................................2.3
Requisição de Material (RM)...................................................................................................2.5
Sistemas de Controle de Material ............................................................................................2.6
Sistema de Controle de Material da DAbM (SINGRA) ..........................................................2.6
Sistema de Controle de Material da DFM (SISMAT) .............................................................2.6
Solicitação de Material Apreendido pela Receit5a Federal .....................................................2.4
Tipos de Inventário ..................................................................................................................2.4
Variação Patrimonial................................................................................................................2.2
DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO
Amortização .............................................................................................................................7.2
Ativo Intangível .......................................................................................................................7.2
Baixa da Depreciação Acumulada ...........................................................................................7.1
Cálculo da Depreciação ...........................................................................................................7.1
Conceito ...................................................................................................................................7.1
Depreciação ..............................................................................................................................7.1
Desmembramento ....................................................................................................................7.6
Mensuração de um Ativo Intangível ........................................................................................7.2
Procedimentos Contábeis .........................................................................................................7.1

OSTENSIVO - Y-2 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
Processo de Avaliação de Bens Móveis .................................................................................. 7.1
Reconhecimento do Ativo Intangível ...................................................................................... 7.2
Registro da Depreciação .......................................................................................................... 7.1
Valor Bruto Contábil ............................................................................................................... 7.1
Valor Depreciável .................................................................................................................... 7.1
Valor Líquido Contábil............................................................................................................ 7.1
Valor Residual ......................................................................................................................... 7.1
Vida Útil Econômica ............................................................................................................... 7.1
DESTINAÇÃO DE MATERIAL
Alienação ................................................................................................................................. 3.1
Avaliação ................................................................................................................................. 3.3
Avaliação (LVAD) .................................................................................................................. 3.5
Aprovação da Destinação ........................................................................................................ 3.2
Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação (CVAD) ........................................................ 3.5
Competências - LVAD ............................................................................................................ 3.5
Conceitos ................................................................................................................................. 3.1
Confinamento .......................................................................................................................... 3.1
Destinação Contábil - Enquadramento da Destinação ............................................................ 3.2
Destinação Contábil - Formalização da Destinação ................................................................ 3.5
Destinação Definitiva .............................................................................................................. 3.4
Destinação Definitiva - LVA................................................................................................... 3.5
Destinação Definitiva do Material ........................................................................................... 3.3
Destinação Temporária de Material ........................................................................................ 3.1
Destruição ................................................................................................................................ 3.1
Determinação da Condição de Excesso ................................................................................... 3.3
Divulgação ............................................................................................................................... 3.3
Exclusão .................................................................................................................................. 3.4
Enquadramento do Processo de Formalização da Destinação................................................. 3.2
Fases da Destinação ................................................................................................................. 3.2
Fases da Destinação Contábil .................................................................................................. 3.4
Fases da Destinação por LVAD .............................................................................................. 3.5
Formalização da Destinação Contábil ..................................................................................... 3.4
Formalização da Destinação por LVAD ................................................................................. 3.5
Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD) .............................................................. 3.5
Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD) - Enquadramento da Destinação.......... 3.2

OSTENSIVO - Y-3 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
Material Antieconômico ..........................................................................................................3.1
Material em excesso .................................................................................................................3.1
Material Inservível ...................................................................................................................3.1
Material Ocioso ........................................................................................................................3.1
Material Recuperável ...............................................................................................................3.1
Modalidades de destinação definitiva de material ...................................................................3.1
Modalidade de destinação temporária de material ...................................................................3.5
Redistribuição ..........................................................................................................................3.1
Transferência ............................................................................................................................3.1
Transferência por Cessão .........................................................................................................3.1
Venda do Material Alienado ....................................................................................................3.5
Vistoria .....................................................................................................................................3.3
Vistoria - LVAD ......................................................................................................................3.5
Vistoria Inicial..........................................................................................................................3.3
Vistoria e Avaliação .................................................................................................................3.5
ESTRUTURA BÁSICA DA GESTÃO DE MATERIAL
Administrador do SISMAT-Web .............................................................................................1.3
Agente Fiscal............................................................................................................................1.3
Agente Fiscal (competências) ..................................................................................................1.6
Agentes Subordinados..............................................................................................................1.3
Bens de Estoque .......................................................................................................................1.5
Bens Móveis .............................................................................................................................1.5
Bens Intangíveis .......................................................................................................................1.5
Competências ...........................................................................................................................1.3
Conceito ...................................................................................................................................1.1
Encarregado de Incumbência ...................................................................................................1.3
Encarregado de Incumbência (competências)..........................................................................1.3
Estoque de Manufaturado ........................................................................................................1.5
Estoque para Consumo.............................................................................................................1.5
Estoque para Fornecimento ......................................................................................................1.5
Estrutura Funcional da Gestão de Material ..............................................................................1.3
Estrutura Patrimonial da Gestão de Material ...........................................................................1.5
Estrutura Organizacional da Gestão de Material .....................................................................1.4
Fiel de Armazenagem ..............................................................................................................1.3
Fiel de Material ........................................................................................................................1.3

OSTENSIVO - Y-4 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
Fiel de Material (competências) .............................................................................................. 1.6
Fiel de Suprimento .................................................................................................................. 1.3
Fiel de Suprimento (competências) ......................................................................................... 1.3
Gestores de Material ................................................................................................................ 1.3
Gestores de Material (competências) ...................................................................................... 1.3
Material de Consumo Controlado............................................................................................ 1.5
Material de Consumo Duradouro ............................................................................................ 1.5
Material Permanente ................................................................................................................ 1.5
Material Permanente Controlado ............................................................................................. 1.5
Material Permanente para Fabricação ..................................................................................... 1.5
Material Permanente para Fornecimento ................................................................................. 1.5
Ordenador de Despesa ............................................................................................................. 1.6
Ordenador de Despesa (competências).................................................................................... 1.6
Organização Extra-Marinha (OREMA) .................................................................................. 1.3
Organização Militar de Aquisição (OMA) .............................................................................. 1.3
Organização Militar de Aquisição Centralizada (OMAC) ...................................................... 1.3
Organização Militar Controladora (OMCON) ........................................................................ 1.3
Organização Militar Destinatária (OMD)................................................................................ 1.3
Organização Militar de Aquisição no Exterior (OME) ........................................................... 1.3
Organização Militar Consumidora (OMC) ............................................................................. 1.3
Organização Militar Consumidora no Exterior (OMCE) ........................................................ 1.3
Organização Militar Consumidora Integrada (OMCI) ............................................................ 1.3
Organização Militar Consumidora não Integrada (OMCN) .................................................... 1.3
Organização Militar de Fornecimento (OMF)......................................................................... 1.3
Organização Militar Prestadora de Serviços (OMPS) ............................................................. 1.3
Organização Militar Responsável (OMRE) ............................................................................ 1.3
Organização Militar Solicitante (OMS) .................................................................................. 1.3
Organização Militar Apoiada em Execução Financeira (OMAp) ........................................... 1.3
Responsabilidades ................................................................................................................... 1.6
GESTORIA DE MATERIAL
Cadastro de Material da DSAM .............................................................................................. 4.9
Contabilização Patrimonial - OMPS ....................................................................................... 4.4
Contabilização Patrimonial - OMF.......................................................................................... 4.6
Contabilização Patrimonial - OMA ......................................................................................... 4.6
Contabilização Patrimonial - OME ......................................................................................... 4.7

OSTENSIVO - Y-5 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
Controle dos Bens de Estoque - Adidâncias ..........................................................................4.11
Controle dos Bens de Estoque - OMF .....................................................................................4.5
Controle dos Bens de Estoque - OMPS ...................................................................................4.4
Controle dos Bens Móveis - Adidâncias ................................................................................4.11
Controle do Material Estocado - OMPS ..................................................................................4.4
Encerramento de Gestoria ........................................................................................................4.3
Implantação - OMPS ................................................................................................................4.4
Implantação - Adidâncias.......................................................................................................4.11
Implantação de Gestoria...........................................................................................................4.2
Inventário ...............................................................................................................................4.10
Inventário de Material da DSAM.............................................................................................4.9
Gestão de Material das OMAC e OMAp .................................................................................4.8
Gestão de Material das OMA...................................................................................................4.6
Gestão de Material das OMCON .............................................................................................4.9
Gestão de Material das OME ...................................................................................................4.7
Gestão de Material das OMF ...................................................................................................4.5
Gestão de Material das OMPS .................................................................................................4.4
Gestão de Material Controlado pela CMASM .........................................................................4.9
Gestão de Material Controlado pela DSAM ............................................................................4.9
Gestão de Material das Adidâncias da MB ............................................................................4.11
Gestão de Material para os Navios ........................................................................................4.12
Movimentações de Receita e Despesa - OMPS .......................................................................4.4
Organização de Gestoria ..........................................................................................................4.1
Organização de Gestoria - OMPS ............................................................................................4.4
Organização de Gestoria - OMF ..............................................................................................4.5
Organização de Gestoria - OMCON ........................................................................................4.9
Prestação de Contas - Adidâncias ..........................................................................................4.11
Prestação de Contas - OMPS ...................................................................................................4.4
Prestação de Contas - OMF .....................................................................................................4.5
Prestação de Contas - OMA .....................................................................................................4.6
Prestação de Contas - OME .....................................................................................................4.7
Prestação de Contas - OMCON ...............................................................................................4.9
Prestação de Contas - Encerramento Patrimonial ..................................................................4.10
Procedimentos Patrimoniais do Encerramento do Exercício .................................................4.10
Regularização Patrimonial .....................................................................................................4.10

OSTENSIVO - Y-6 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
Regularizações Contábeis ...................................................................................................... 4.10
Transferências de Responsabilidade...................................................................................... 4.11
GESTÃO DE MATERIAL DAS OMC
Centro de Consumo (CECO) ................................................................................................... 5.1
Centro de Custo ....................................................................................................................... 5.1
Compatibilização Anual ........................................................................................................ 5.11
Compatibilização Financeira ................................................................................................... 5.3
Contabilização Patrimonial...................................................................................................... 5.8
Controle de Bens de Estoque ................................................................................................... 5.5
Controle dos Bens Móveis....................................................................................................... 5.6
Controle dos Bens Móveis nas Incumbências ......................................................................... 5.7
Controle do Material Estocado ................................................................................................ 5.5
Empréstimo de Material .......................................................................................................... 5.7
Estrutura Funcional ................................................................................................................. 5.1
Estrutura Organizacional ......................................................................................................... 5.1
Gestão Centralizada de Material.............................................................................................. 5.2
Identificação ............................................................................................................................ 5.6
Implantação - Bens de Estoque ............................................................................................... 5.5
Implantação - Bens Móveis ..................................................................................................... 5.6
Incumbência (INC) .................................................................................................................. 5.1
Inventário Anual de Bens de Estoque ................................................................................... 5.11
Inventário de Bens Móveis .................................................................................................... 5.11
Inventário Rotativo .................................................................................................................. 5.7
Material Destinado a Conserto ou a Manutenção .................................................................... 5.7
Material para Doação Social, Assistência Médica e Representação ....................................... 5.9
Material em Excesso nas Incumbências .................................................................................. 5.7
Movimentação de Despesa - Bens de Estoque ........................................................................ 5.5
Movimentação de Receita - Bens de Estoque ......................................................................... 5.5
Movimentações de Despesa - Bens de Móveis ....................................................................... 5.6
Movimentações de Receita - Bens de Móveis ......................................................................... 5.6
Movimentações de Receita e Despesa - Bens de Estoque ....................................................... 5.5
Movimentações de Receita e Despesa - Bens de Móveis ........................................................ 5.6
Organização da Gestoria .......................................................................................................... 5.1
Obtenção de Material de Informática .................................................................................... 5.10
Passagem de Função de Encarregado de Incumbência ........................................................... 5.7

OSTENSIVO - Y-7 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303
Pedido de Obtenção (PO).........................................................................................................5.5
Prestação de Contas .................................................................................................................5.4
Prestação de Contas Anual .....................................................................................................5.11
Procedimentos Patrimoniais do Encerramento do Exercício Financeiro das OMC ..............5.11
Renovação de Estoque .............................................................................................................5.5
Transferência entre Incumbências ...........................................................................................5.7
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Análise de Contas pelo CCIMAR ............................................................................................6.7
Conceito ...................................................................................................................................6.1
Disposições Gerais ...................................................................................................................6.2
Disposições Gerais ...................................................................................................................6.6
Documentos para Prestação de Contas das Adidâncias ...........................................................6.2
Documentos para Prestação de Contas das OMCI, OMCN, OMCE e OMPS ........................6.2
Documentos para Prestação de Contas Anual das OMCI, OMCE, OMCN e OMPS..............6.3
Documentos para Prestação de Contas, por início de Gestão, das OMCI, OMCE, OMCN e
OMPS .......................................................................................................................................6.4
Documentos para Prestação de Contas, por término de Gestão, das OMCN, OMCI, OMCE e
OMPS .......................................................................................................................................6.5
Documentos para Prestação de Contas Anual das OMF e OMCON .......................................6.3
Documentos para Prestação de Contas, por início de Gestão, das OMF e OMCON ..............6.4
Documentos para Prestação de Contas das OMCON ..............................................................6.2
Documentos para Prestação de Contas das OMF ....................................................................6.2
Documentos para Prestação de Contas, por término de Gestão, das OMF e OMCON ...........6.5
Fiscalização ..............................................................................................................................6.7
Organização da Prestação de Contas .......................................................................................6.2
Orientações Adicionais para a Prestação de Contas Anual......................................................6.3
Passagem de Função ................................................................................................................6.6
Passagem de Função dos Encarregados de Incumbência.........................................................6.6
Periodicidade ............................................................................................................................6.2
Prestação de Contas Anual .......................................................................................................6.3
Prestação de Contas por Início de Gestão ................................................................................6.3
Prestação de Contas por Término de Gestão ...........................................................................6.5
Procedimentos Básicos ............................................................................................................6.6
Transferência de Responsabilidade ..........................................................................................6.6
Verificação de Contas pelo Relator .........................................................................................6.7

OSTENSIVO - Y-8 - REV.5


OSTENSIVO SGM-303

SISTEMA DE MATERIAL DA MB (SISMAT)


Acesso e utilização do SISMAT-Web ..................................................................................... 8.2
Atualização .............................................................................................................................. 8.3
Back-up .................................................................................................................................... 8.3
Conceito ................................................................................................................................... 8.1
Diferenças Financeiras do SISMAT versão local.................................................................... 8.3
Encaminhamento da NDS ....................................................................................................... 8.4
Fechamento do SISMAT-Web ................................................................................................ 8.2
Fechamento do SISMAT versão local ..................................................................................... 8.3
Instalação ................................................................................................................................. 8.3
Manual do Usuário .................................................................................................................. 8.3
Módulo Administração do SISMAT-Web .............................................................................. 8.2
Módulo CADBEM do SISMAT-Web ..................................................................................... 8.2
Módulo SISTOQUE do SISMAT-Web ................................................................................... 8.2
Notificação de Discrepância do SISMAT (NDS).................................................................... 8.4
SISMAT-Web .......................................................................................................................... 8.2
SISMAT versão local .............................................................................................................. 8.3
Tipos de Discrepância ............................................................................................................. 8.4
Utilização do SISMAT versão local ........................................................................................ 8.3
Verificação do CADBEM ....................................................................................................... 8.3
Verificações do SISMAT versão local .................................................................................... 8.3
Verificação do SISTOQUE ..................................................................................................... 8.3

OSTENSIVO - Y-9 - REV.5

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