Você está na página 1de 3

FACULDADE ESTÁCIO DO RIO GRANDE DO SUL

ENFERMAGEM E BIOMEDICINA/ NOTURNO


POA/CENTRO

ALUNAS: HELLEN RODRIGUES NICKELE 202109086146


ÍSIS OLIVEIRA 201904008216
KAROLINE DE SOUZA BERTAIOLLI 202108627861
LAYMAN EMELDA MOHR AVILA 202108164781
RAFAELA DE BEM 202109126512

RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO APOPTOSE - KHAN ACADEMY


PATOLOGIA

PROFESSOR:ANDREW OLIVEIRA SILVA

PORTO ALEGRE
2021
A apoptose é uma forma de morte celular programada. Diferente da necrose, que

decorre de uma lesão ou exposição química, a apoptose ocorre com intenção de proteger nosso

organismo, o que pode parecer confuso num primeiro momento, se pensarmos que as células e

sua renovação é que mantém vivo o nosso sistema. Enquanto as células organizadas trabalham

para proteger, “engolindo o problema”, as células desorganizadas rompem ao identificarem o

mesmo, expelindo seu líquido e gerando o processo inflamatório no tecido.

Segundo o artigo da página Khan Academy, o processo da morte celular (apoptose) é conhecido

como “Suicídio Celular” — quando as células identificam a presença de um organismo estranho

e se matam. Em contraponto, este acontecimento pode ser visto como um rompimento de

energia da célula, como quando cortamos um cabo de energia e aquele fio não serve mais de

condutor energético, mas ainda assim outros fios poderiam continuar o seu “trabalho”. Assim

aconteceria: a célula identifica o agente agressor e se apaga, mas ainda deixa para trás pequenos

pedaços que podem ser reaproveitados por outras células (como os fagócitos), para continuar

servindo como sistema imune.

Antes da morte celular, ocorre uma divisão que resulta em uma reciclagem — conforme a

análise da Khan Academy. O DNA, então, é cortado em pedaços e estes são separados em sacos

– envoltos pela membrana – os quais esperam outras células do sistema imune recolhê-las e

aproveitar o que lhes serve. Desta forma, poderia se classificar como um processo de

arquivamento, onde o DNA, ao ser dividido, é colocado em pastas que ficam na cloud para que

outros “usuários’’ utilizem-nas conforme necessidade, e que assim haja continuidade no

processo autoimune.

Em suma, a apoptose se faz necessária e protagonista em um sistema imune completo. Sem sua

atuação ou com sua falha na identificação do “predador”, o organismo se tornaria uma presa

atraente para células cancerígenas ou virais. Também por tal funcionamento, alguns
organismos não teriam sua formação completa, podendo atacar tecidos sadios ou até apresentar

defeito ao se desenvolver — uma espécie que perde sua calda para viver a fase adulta da forma

fisiologicamente “correta” — uma cadeia completa, a qual sem, não haveria citologia capaz de

transcender sua ausência.

Você também pode gostar