Você está na página 1de 2

Nome: Lariane Muller Paulo

Resenha vídeo Descomplicando o PNF - Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva


(Método Kabat)

Entre 1946 e 1951, o método foi desenvolvido por Herman Kabat, médico
neurofisiologista e Margaret Knott, fisioterapeuta que lecionava no primeiro
programa de residência utilizando PNF.

Inicialmente foi utilizado para pacientes com poliomielite.

Na década de 90 ocorreu o advento da associação internacional do PNF, para que


os terapeutas do mundo que utilizavam o método “falassem a mesma língua” na
aplicação.

Principais pilares do conceito: filosofia do conceito, princípios e procedimentos


básicos e técnicas de aplicação do método PNF.

A filosofia trata-se de observar os pontos positivos do paciente, pois não existe


aprendizagem cognitiva/motora sem motivação. “Todo o paciente, inclusive o
portador de de incapacidades, possui um potencial inexplorado”.

É importante tirar o foco do paciente de sua lesão, utilizando o membro contralateral


para iniciar o tratamento e, através disso, produzir respostas motoras no hemicorpo
afetado, fazendo com que o início seja menos doloroso.

Técnicas específicas do método (soluções para problemas estruturais):


1 - Agonistas - trabalham na direção do movimento, com o objetivo de ensinar
movimentos - iniciação rítmica e combinação de isotônicas;
2 - Antagonistas - trabalham no sentido contrário ao movimento - reversão de
estabilizações, estabilização rítmica e reversão dinâmica;
3 - Relaxamento - contrair, relaxar e manter relaxado.
As técnicas específicas são selecionadas de acordo com a particularidade do
paciente.

Princípios e procedimentos básicos:


Estímulos exteroceptivos: estímulo tátil, visual, verbal;
Estímulos proprioceptivos: resistência, tração, aproximação e estiramento.
Os estímulos devem ser escolhidos de acordo com a necessidade do paciente.

Procedimentos básicos do método: mecânica corporal, padrões de PNF, irradiação,


sincronização e reforço.

Estratégias de controle motor, 4 fases:


1 - Mobilidade estrutural;
2 - Estabilidade central;
3 - Mobilidade controlada;
4 - Habilidade (vigência de duplas ou triplas tarefas);

Aplicabilidade clínica: pode ser aplicada em qualquer paciente, O método não parte
da patologia, mas sim da limitação do paciente em relação à participação nas
atividades de seu cotidiano. Ocorre assim a reeducação do movimento humano. É
importante definir as metas do tratamento, partindo de movimentos que o paciente
“quase” consegue realizar, otimizando-os.

Você também pode gostar