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VITÓRIA
2006
1
VITÓRIA
2006
2
COMISSÃO EXAMINADORA
___________________________________
Prof. Dr. Sérvio Túlio Cassini
Orientador
_____________________________________
Prof. Dra. Regina de Pinho Keller
Examinador Interno
____________________________________
Dra. Lúcia de Toledo Câmara Neder
Examinador Externo
3
Agradecimentos
Aos meus pais, Luiz Valença e Maria Altany pelo exemplo de vida, principalmente
honestidade e perseverança, que me foram presenteados ao longo da minha
educação e aos meus irmãos Luiz Alberto, Lucy e Jorge.
À FCAA pelo apoio institucional nesta pesquisa e á empresa MI-Swaco pela suas
contribuições técnicas através de Luciano Genúncio e Júlio Morillo.
Aos meus orientadores: Sérvio Túlio Cassini e Honério de Jesus pelo apoio,
orientações e por acreditarem na viabilidade dessa pesquisa.
Aos examinadores Regina de Pinho Keller e Lúcia de Toledo Câmara Néder pela
disponibilidade e pela análise do trabalho.
5
Nietzsche
6
RESUMO
ABSTRACT
During the drilling of oil and gas wells rock fragments called cuttings are generated,
resultant of the disaggregation of the rock. These cuttings are carried to the surface
by a drilling fluid that circulates in the well. These cuttings become a harmful residue
because they leave the well impregnated by drilling fluid which contains chemicals,
and which is in some cases prepared with an organic base. This research has as its
proposal the characterization, based on the norm NBR 10004/04, of the cuttings
impregnated with these organic base fluids, also called synthetic base fluids (SBF).
The cuttings impregnated with the drilling fluids used were classified as class II-A,
non-hazardous, in the light of the chemical analyses made and on the literature
known on the toxicity of these cuttings. In this work there were also isolated 72 class
of bacteria with an affinity for the organic bases of those fluids, also calls of CBFP
(Components of Synthetic Base Fluids) obtained from several types of sediments and
wastewater that served as source of the inoculate. An aerobic respirometer with
multiplex system, capable of automated continuous reading of 10 samples, solid or
liquid, using the spectrometry beginning in the infrared was developed. A parallel
manual system was built, based on the respirometric method of Bartha (ABNT,
14283) and modified for reading through condutivimetry. Models of the
biodegradability of CBFP and cuttings impregmented were setup in the two systems.
The results of the evaluation of biodegradability of CBFP indicated that being used
the substratum n-paraffin the values of CO2 generated after 240 h varied from 71,0 to
86,7 mg, while for the cuttings of that same CBFP that variation was from 25,4 to
39,4 mg. For the olefins the obtained values were from 71,8 to 82,0 mg, and their
cuttings generated from 26,0 to 62,7 mg of CO2 after 240 h. Finally when using the
CBFP ester as substratum was obtained from 56,3 to 117,3 mg, and when using its
cuttings as substratum the obtained values of generated CO2 were from 27,2 to 37,0
mg.
Of these results we can conclude that the research driven in the aerobic respirometer
developed in this work presented coherent results with obtained them by the
equipment of measurement conduvimétrica and with the literature data, and the
aerobic respirometer presents values of measurement of CO2 a little larger than in
9
the other system, for to be a closed system and to be less subject to mass losses.
It is observed although that the results of the biodegradation research depend of the
microorganism stump used, for each type and substratum concentration.
Finally, it was observed that so much the components base of synthetic drilling fluids
(CBFP) as the cuttings impregnated by these presented generation of CO2 and
consequently biodegradability potential.
10
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 19
2 OBJETIVOS................................................................................................... 22
2.1 OBJETIVO GERAL....................................................................................... 22
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................... 22
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................... 23
3.1 A EXPLORAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL E A
GERAÇÃO DE RESÍDUOS................................................................................ 23
3.1.1 A sonda de perfuração e o projeto de poço......................................... 23
3.1.2 Fluidos de Perfuração …………………………………………………… 28
3.1.2.1 Fluidos sintéticos (FBS ou FNA)............................................................. 31
3.1.3 Sistemas de Separação de Sólidos....................................................... 33
3.2 BIODEGRADABILIDADE E BIORREMEDIAÇÃO....................................... 35
3.3 LEGISLAÇÃO............................................................................................... 43
3.4 ESPECTROMETRIA NO INFRAVERMELHO............................................. 48
4 MATERIAL E MÉTODOS............................................................................... 49
4.1 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS........................................................ 49
4.1.1 Amostragem dos Resíduos.................................................................... 49
4.1.2 Caracterização Físico – Química........................................................... 50
4.1.2.1 Procedimento de determinação de teores de água, fase oleosa e
sólidos em cascalhos de perfuração de poços segundo API (2005).................. 54
4.1.2.1.1 Descrição............................................................................................. 54
4.1.2.1.2. Equipamento....................................................................................... 55
4.1.2.1.3. Procedimento...................................................................................... 55
4.2 ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE CEPAS DE BACTÉRIAS COM
CAPACIDADE DE BIODEGRADAÇÃO DOS CBFP SINTÉTICOS.................... 57
4.2.1 Coleta das amostras ambientais utilizadas como fonte de Inoculo... 57
4.2.2 Enriquecimento das Amostras Ambientais.......................................... 57
4.2.3 Preparação do Meio de Cultura............................................................. 59
4.2.4 Preparação das Placas............................................................................ 61
4.2.5 Inoculação das Placas............................................................................ 61
4.2.6 Isolamento dos Microrganismos............................................................ 62
4.3 ENSAIOS DE BIODEGRADABILIDADE..................................................... 65
4.3.1 Ensaio de Biodegradabilidade utilizando Respirômetro Aeróbio
com aquisição de dados por Espectrometria no Infra-Vermelho................ 66
4.3.1.1 Desenvolvimento do Equipamento........................................................ 66
4.3.1.2 Aquisição, armazenamento e comunicação dos dados........................ 72
4.3.1.3 Preparação e realização dos ensaios de biodegradabilidade dos
CBFP e dos Cascalhos....................................................................................... 74
4.3.2 Método de Ensaio – CONDUTIVIMETRIA.............................................. 76
4.3.2.1 Descrição do Método........................................................................... 76
4.3.2.1.1 Montagem dos respirômetros para Ensaio e Controle da
biodegradabilidade dos resíduos em estudo...................................................... 76
18
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................... 81
5.1 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS....................................................... 81
5.1.1 Cracterização físico-química das amostras brutas............................. 81
5.1.2 Caracterização dos resíduos através da análise de lixiviados................. 85
5.1.2.1 Análises de metais, ânions e compostos............................................... 85
5.2 ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS BIODEGRADADORAS DOS CBFP......... 88
5.3 AVALIAÇÃO DA BIODEGRADABILIDADE AERÓBIA................................ 92
5.3.1 Ensaios de biodegradabilidade de substratos (CBFP) pelo método
respirométrico de bartha modificado (ABNT – NBR 14283)......................... 92
5.3.2 Ensaios de biodegradabilidade de fluidos sintéticos impregnados
em cascalhos utilizando equipamento de respirometria com leitura de
CO2 por espectrometria no infravermelho..................................................... 95
5.3.3 Ensaios de biodegradabilidade de substratos pelos método
respirométrico de bartha modificado (condutivimetria) e espectrometria
no infravermelho - curvas comparativas de ensaios com os dois
métodos............................................................................................................. 98
5.3.4 Ensaios de biodegradabilidade de substratos pelo método de
leitura por espectrometria no infravermelho - curvas comparativas de
ensaios com mesmo substrato e cepas diferentes....................................... 101
7 REFERËNCIAS.............................................................................................. 107
ANEXOS............................................................................................................. 113
19
1 INTRODUÇÃO
Na década de 80, o meio ambiente passou a fazer parte da agenda de política dos
governos, dos organismos internacionais e das empresas. Novas legislações de
preservação ambiental, que objetivavam reduzir o nível de emissão de gases que
provocam o efeito estufa foram implementadas. Estas legislações se traduziram na
criação de impostos e taxas sobre a produção e o consumo de derivados de petróleo
(ALVEAL, 2003).
De uma maneira geral podemos dizer que um fluido de perfuração deve atender a
dois requisitos básicos: atender às necessidades técnicas para perfurar o poço e ter
uma composição que apresente um baixo risco à saúde humana e ao meio ambiente
(VISSER et al, 2002). Porém, isso nem sempre é possível e devem-se tomar ações
para minimizar ou eliminar o impacto desses resíduos no meio ambiente.
Uma dessas ações seria o tratamento desse cascalho, que estará impregnado com
o fluido de perfuração e que será posteriormente descartado. Estes resíduos são
compostos por minerais das formações do poço perfurado e do fluido de perfuração
utilizado; utilizam-se vários tratamentos para diminuir a concentração do fluido no
cascalho, entre eles, a secagem por centrifugação, a dessorção térmica, etc.; nos
últimos anos tem-se estudado a biorremediação, ou seja, a estimulação de
microrganismos degradadores para a remediação de ambientes contaminados como
um método de tratamento alternativo ou complementar para tratar solos poluídos
com resíduos oleosos (CHAÎNEAU, 2003).
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A B C D
LEGENDA:
a. Sonda Fixa
b. Sonda Auto-elevatória
c. Sonda Semi- submersível
d. Navio-sonda
25
Uma vez que o corpo gerencial da empresa decide perfurar o poço, os engenheiros
fazem então um projeto de perfuração mais detalhado (BOURGOYNE JR, 1984).
Para a preparação desse projeto forma-se um grupo multidisciplinar com a
participação de engenheiros de diversas especialidades de perfuração tais: fluidos,
28
Os fluidos de perfuração podem ser formulados com três diferentes bases: base
aquosa (FBA), base não aquosa (FNA) e base gás.
Fluidos de perfuração sintéticos (FBS) são uma classe relativamente nova de fluidos
e foram desenvolvidos para combinar as vantagens técnicas dos fluidos base óleo
(FBO) com a baixa toxicidade dos fluidos base água (NEFF, 2000).
Golfo do México é feita com fluidos base água, quando isto não é possível, utilizam-
se quase que exclusivamente fluidos sintéticos base IO e LAO.
Para superar os problemas advindos do emprego dos fluidos à base de óleo, foram
desenvolvidos os sistemas “invertidos” (ou emulsões inversas), que contêm entre
5 % e 50 % de água emulsionada como agente de suspensão e o óleo como fase
contínua (UKOOA, 1999).
Um resumo dos principais tipos de fluidos de base oleosa, de acordo com suas
principais aplicações, é apresentado no Anexo A.
33
a b
LEGENDA:
a. cascalho recolhido em caçamba para disposição ex-situ,
b. cascalho sendo descartado na peneira vibratória.
Alguns destes produtos são tóxicos, mas outros não trazem nenhuma resposta
desfavorável; não obstante a acumulação na natureza de um produto orgânico é
causa ainda de preocupações, já que mesmo que um material não seja considerado
como tóxico nos dias de hoje, pode com novas técnicas de medições de toxicidade ,
revelar-se indesejável.
Vários estudos de campo têm mostrado que as mais altas concentrações de fluidos
sintéticos em cascalhos são encontradas usualmente num raio de 100 m da
plataforma, entretanto estes cascalhos podem também se depositar de 1 a 2 km do
39
Vários estudos de laboratório têm sido feitos para medir a taxa de biodegradação de
fluidos base sintéticos em sedimentos, utilizando diferentes metodologias. A
biodegradação de fluidos base sintéticos em sedimentos resulta em um decréscimo
nas concentrações de oxigênio nos sedimentos. Se a concentração inicial de fluidos
base é alta o suficiente os sedimentos tornam-se anóxicos, portanto, idealmente os
fluidos base sintética deveriam ser biodegradáveis em condições aeróbias e
anaeróbias (NEFF, 2000).
Éster > LinearAlfaOlefina (LAO) IsoOlefinas (IO) > PoliAlfaOlefinas (PAO) > Éter
Além disso, Munro et. al. (1997) ainda mostraram que matrizes de solo arenáceas
possuem uma menor capacidade de biodegradação em relação aos fluidos quando
comparada com solos com maior relação argila/areia.
3.3 LEGISLAÇÃO
No entanto essa lei ainda não foi regulamentada, e o IBAMA tem usado como
critérios nos Termos de Referência atuais para fornecimento de licença ambiental
para a atividade de perfuração marítima algumas condicionantes, tais como:
1
DOU, Lei 9966, 2000
44
No Brasil não há ainda uma regulamentação quanto ao uso e descarte dos fluidos
de base sintética (FNA) e dos cascalhos provenientes da perfuração de poços com
esses tipos de fluidos. Não há nenhum requisito legal sobre o uso e o descarte dos
fluidos sintéticos ou os cascalhos impregnados com fluidos sintéticos no Brasil. Para
preencher esta lacuna, o IBAMA tem requerido que o Relatório de Controle
Ambiental (estudo necessário para o licenciamento da atividade de perfuração em
áreas off-shore), apresente testes de toxicidade aguda e crônica com o misidáceo
Mysidopsis juniae, e o ouriço do mar Lytechinus variegatus. Além disso, a
composição do fluido e a estimativa da quantidade a ser utilizada por intervalo do
poço, bem como, a estimativa da quantidade de cascalho gerada também é
requerida. As concentrações de mercúrio e cádmio devem ser apresentadas para a
barita e bentonita utilizada.
O descarte no mar de fluidos de perfuração de base sintética não tem sido permitido.
É possível que, em algumas condições, os cascalhos também venham a ter seu
descarte proibido, a depender da sensibilidade ambiental da área de influência, dos
resultados dos testes de toxicidade do fluido, da eficiência do sistema de separação
fluido / cascalho e da modelagem da dispersão dos cascalhos. Neste caso, os
empreendedores deverão estudar as alternativas mais viáveis, como o transporte e
disposição em aterros, em áreas com baixa sensibilidade ou, até mesmo, rejeição.
Em relação aos requisitos determinados pelas principais agências ambientais e
45
Nas atividades em terra os cascalhos são dispostos em diques revestidos com lonas
plásticas e aterrados ao final da perfuração; em alguns Estados do Brasil esta
prática vem sendo substituída pela secagem do material através de equipamentos
adequados para este fim, e ou enviado para a disposição final em locais apropriados
(aterro industrial, re-injeção em poços, land-treatment) porém o processo ainda não
é 100 % eficaz. A disposição dos resíduos em terra é fiscalizada pelos órgãos
ambientais regionais e muitas vezes as exigências são diferentes entre eles.
de matéria orgânica nos sedimentos com os fluidos de base sintética, que leva à
hipoxia do sedimento (NEFF, 2000).
Contudo, condições gerais foram firmadas entre os países da OSPAR (Oslo and
Paris Commission) em 1994, estabelecendo parâmetros de aprovação para uso e
descarga de fluidos de perfuração, existem ainda algumas variações práticas sobre
a implementação. Todos os padrões ambientais, como toxidade, bioacumulação e
biodegradação, têm sido avaliados cuidadosamente quanto a mudanças.
Recentemente acordos têm sido firmados com relação às espécies teste para
avaliação da toxidade e descarte de fluidos de perfuração no Mar do Norte.
4 MATERIAL E MÉTODOS
A coleta das amostras foi feita num equipamento da sonda chamado peneira de
separação, onde se separa o fluido de perfuração dos cascalhos (resíduos) que
retornam do poço; esta coleta foi feita por técnico especializado sob nossa
orientação de forma que a amostra fosse coletada do início até o fim da perfuração
da fase, tendo assim a maior representatividade possível.
A terceira amostra foi de cascalho impregnado com fluido base olefina e foi fabricada
em laboratório, onde se utilizaram todos os produtos normalmente utilizados na
preparação desse fluido e um cascalho argiloso oriundo de mineração e que é
normalmente utilizado para efetuar-se testes de interação rocha-fluido; o resíduo
assim obtido foi submetido um processo de agitação a temperaturas de 120º F
durante 16 horas, processo esse chamado de envelhecimento; esse processo simula
as condições de temperatura e dinâmica de circulação do fluido no poço e
50
Para a técnica de absorção atômica com chama foi utilizado o espectrômetro Varian
1275 do Laboratório de Química Analítica do DQUI/UFES. Na técnica de geração de
hidretos foi utilizado o gerador de hidretos VGA76 da Varian, acoplado ao
espectrômetro de chama citado (Fig. 8).
LEGENDA:
LCO = lâmpada de catodo oco
LD = limite de detecção (3 x desvio padrão do branco de preparação / inclinação da curva).
GF-AAS = espectrometria de absorção atômica com forno de grafite. Para análise de Hg utilizou-se a
geração de vapor frio acoplado ao espectrômetro de forno de grafite (CV-GF-AAS).
HG-AAS = espectrometria de absorção atômica com gerador de hidretos
F-AAS = espectrometria de absorção atômica com chama.
53
Figura 8 - Espectrômetro de absorção atômica com chama, modelo 1275 da Varian, mostrando a
unidade geradora de hidretos acoplada.
Fonte: Dados do autor.
Figura 9 - Espectrômetro de absorção atômica com forno de grafite AAS 5 EA (marca Carl Zeiss)
com unidade geradora de vapor frio acoplada (para análise de Hg).
Fonte: Dados do autor.
As análises dos teores de fase oleosa, água e sólidos presentes nas amostras de
cascalho foram efetuadas segundo API (2005) e realizadas no laboratório do
LABSAN, utilizando um equipamento denominado retorta (Fig. 10) que é
basicamente um destilador onde se separam as fases água, óleo e sólidos. A
descrição do equipamento e o procedimento seguido estão apresentados a seguir:
54
Figura 10 - Equipamento para determinação de teores de água, fase oleosa e sólidos – RETORTA
Fonte: Dados do autor.
4.1.2.1.1 Descrição
4.1.2.1.2. Equipamento
a. Retorta - A retorta recomendada e utilizada foi aquela que tem uma câmara
(copo) de análise com volume de 50 ml e jaqueta externa de aquecimento.
Especificações da Retorta:
4.1.2.1.3. Procedimento
d. Coletar uma massa representativa da amostra, e triturar em gral com pistilo para
desagregar ao máximo a amostra de cascalho;
i. Deixar a retorta ligada por pelo menos 1 hora; após esse tempo monitorar o
gotejamento dos líquidos do condensador; ao verificar que já não existe mais
gotejamento desligar o equipamento;
Além desse, também foram feitas análises de teor de umidade, óleos e graxas e
sólidos voláteis presentes nos cascalhos impregnados com fluidos de perfuração
sintéticos, seguindo o método descrito por APHA (1995).
57
Essas amostras foram coletadas de acordo com uma metodologia descrita por
Néder (1992), e em seguida pesados 100 g de cada uma delas e colocadas em
recipientes plásticos sendo posteriormente enriquecidas com os hidrocarbonetos e
éster em estudo.
na figura 11, pois se optou por observar alguma atividade microbiana antes de
inocular-se as placas.
FONTE DE
Local de Coleta Doses Doses Doses
INÓCULO
LEGENDA:
a. Lodo anaeróbio do sistema ETE-UFES enriquecido de olefina;
b. Solo turfoso enriquecido de olefina;
c. Solo de mangue enriquecido de n-Parafina;
d. Solo de Horta enriquecido de éster.
Solução de
1 ml Íons essenciais
micronutrientes
Substância Concentração
ZnCl2 50 mg/l
(NH4)6.Mo7O244H2O 50 mg/l
AlCl3 50 mg/l
Na preparação das placas com meio de cultura utilizou-se metodologia sugerida por
NEDER (1992), na seguinte seqüência:
a) Introdução ao Equipamento
b) Projeto do Equipamento
LEGENDA:
1. Cabo de comunicação serial,
2. visor indicativo de frascos em operação, tempos de fluxo, intervalo de abertura de válvulas e
percentual de memória ocupada;
3. regulador e indicador de temperatura;
4. cilindro com gás de calibração;
5. rotâmetro;
6. válvula reguladora e cilindro com gás sintético.
LEGENDA :
VR – Válvula reguladora do cilindro de ar sintético
F1 a F10 – Frascos de teste 1 a 10
E1 a E10 – Entrada de ar sintético dos frascos 1 a 10
S1 a S10 – Saída da mistura de CO2 e ar sintético dos frascos 1 a 10
P – Válvula de purga
c) Funcionamento do Equipamento
Os dados obtidos nas leituras dos 10 frascos são armazenados numa memória
interna do equipamento de respirometria aeróbia e periodicamente devem ser
transferidos para um computador; esta comunicação é feita através de um cabo
serial e o comando é executado através da tela de software apresentada na figura
15. Na figura 20 vemos o respirômetro aeróbio ligado ao computador através de
cabo serial:
73
Foi montada uma planilha em Excel, que contém uma macro que copia os dados do
arquivo TXT e monta um gráfico que chamamos de “gráfico de consistência de
dados” (Fig. 21) para cada um destes pontos; cada curva é analisada onde
verificamos seu formato que deve ter um trecho crescente, um patamar máximo e
em seguida decrescer .
LEGENDA:
a. Curva apresentando consistência nos dados, começando do zero aumentando até um valor
máximo e em seguida decrescendo até um valor próximo do zero;
b. Esta curva inicia de forma similar à curva A, porém, antes de atingir um valor máximo foi truncada
provavelmente devido ter atingido o limite de detecção do aparelho (2.000 ppm).
a. Preparação do experimento;
CMRL = V1 - V2
maneira que descrita pelos sub-itens “a” a “f” do item 4.3.1.3, com a diferença de que
foram usados erlenmeyers ao invés dos frascos de teste.
a. Ao “braço” (tubo Falcon de volume igual a 50,0 ml) anexo ao respirômetro foram
adicionados 30,0 ml da solução alcalina (KOH 0,252 M) responsável por absorver
o CO2 resultante dos processos de biodegradação dos compostos orgânicos
adicionados.
Figura 22 - Sistema para ensaio de respirometria aeróbia adaptado da NBR 14283 usado para
determinação da biodegradabilidade dos substratos orgânicos estudados.
Fonte: Dados do autor.
100,00
CO2 total (mg)
75,00
50,00
25,00
0,00
35 38 41 44 47 50 53 56 59 62 65 68 71 74
Condutividade (mS/cm)
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Deuel, et al. (1977) sugeriram que a realização da análise pelos dois métodos (óleos
e graxas e carbono orgânico) serve como validação para ambos; verificamos que os
valores obtidos nos cascalhos dos fluidos sintéticos ficam bem próximos : n-
parafinas - 98,6 g/kg para CO e 84,9 g/kg de O&G; olefinas – 117,4 g/kg para CO e
124,5 g/kg para O&G e ésteres – 146,4 g/kg para CO e 114,2 de O&G. Além disso,
os valores obtidos através do teste de retorta para o teor de CBFP também
apresenta valores próximos aos verificados quando utilizando as outras
metodologias: teor de n-parafina = 77,0 g /kg, teor de olefinas = 126,5 g/kg e teor de
ésteres = 99,0 g / kg.
No caso da avaliação dos teores de cinzas nas referidas amostras, verifica-se que
estão coerentes com a origem do material analisado, uma vez que este material
contém elevados teores de arenitos, que são rochas sedimentares resultantes da
consolidação da areia por um cimento de natureza química (caldítica, ferruginosa ou
silicosa), areias essas que são compostas basicamente por quartzo e feldspato; este
material também é rico em folhelhos, que são rochas compostas por argilominerais
que são minerais de granulometria muito fina (diâmetros inferiores a 2 micrômetros)
formados por silicatos hidratados, contendo em sua estrutura principalmente Si, Al,
Mg e H2O (SUGUIO, 1998).
Quantidade de Nitrogênio
adicionada (g de N / Kg de 4,46 4,46 4,46
cascalho)
Concentração final de
Nitrogênio (g de N / Kg de 5,34 5,48 5,37
cascalho)
Relação C/N 18,5 21,4 27,3
Na tabela 7 verifica-se que com a adição do meio mínimo aos referidos cascalhos,
as relações de C/N e C/P tornaram-se adequadas para o processo de
biodegradação, sendo estes novos valores de relação C/N e C/P compatíveis com
os sugeridos por Bartha (1999).
85
Selênio < 0,001 0,0015 0,0025 0,01 0,005 0,003 0,006 1,0
LEGENDA
SO - Solubilizado da amostra de cascalho impregnada com fluido base olefina;
SE - Solubilizado da amostra de cascalho impregnada com fluido base éster;
SP - Solubilizado da amostra de cascalho impregnada com fluido base parafina;
LO - lixiviado da amostra de cascalho impregnada com fluido base olefina;
LE - lixiviado da amostra de cascalho impregnada com fluido base éster;
LP - lixiviado da amostra de cascalho impregnada com fluido base parafina;
LMT – Limite Máximo de Tolerância estabelecido pela norma ABNT NBR-10004; n.a. – não aplicável.
solução deve ter alta salinidade para doar densidade ao fluido de perfuração e
auxiliar na inibição do inchamento de argilas reativas (DARLEY,1988).
Com relação aos teores de chumbo e alumínio verificados nas amostras são
provavelmente devidos à presença desses metais nos cascalhos resultantes das
formações rochosas perfuradas, principalmente em folhelhos onde é freqüente
encontrar-se valores altos de teor de alumínio (GARCIA, 2004), uma vez que este
tipo de rocha é constituída por argilominerais, que têm esse elemento em sua
estrutura cristalina e que pode ser mobilizada para a fase aquosa do solubilizado.
As cepas obtidas estão listadas na tabela 9 e nas figuras 24, 25 e 26; a descrição
de todas as cepas isoladas encontra-se no Anexo G:
N° Identificação
3 ETE-E1 amarelo +
4 H-E1 marrom -
ÉSTER
7 M-E2 branco -
11 SO-E3-B rosa -
26 AM-O3-A rosa +
30 H-O1-C amarelo +
31 H-O2-A amarelo -
OLEFINA
39 T-O3-A laranja +
43 SO-O3-A branco +
57 AM-P3 branco +
69 T-P2-A laranja +
70 T-P3-B branco -
a b
LEGENDA:
a. Sedimento de mangue adicionado de n-parafina; verifica-se crescimento microbiano ( manchas
amarelas )
b. Solo impregnado com petróleo enriquecido com olefina; observa-se crescimento microbiano visível
(manchas brancas)
a b
Figura 25 - Etapa de isolamento de microrganismos em Placas de Petri contendo agar, meio mínimo
e substratos orgânicos
Fonte: Dados do autor.
LEGENDA:
a. Cultura de bactérias isoladas de lodo anaeróbio em substrato olefina;
b. Cultura de bactérias isoladas de sedimento de assoalho marinho em substrato olefina.
91
a b
LEGENDA:
a. Cultura de bactérias isoladas de sedimentos de assoalho marinho em substrato olefina em placa
de Petri;
b. Cultura dos diversos microrganismos isolados em tubos de ensaio contendo ágar, meio mínimo e
substratos orgânicos, mostrando a grande biodiversidade.
92
140
120
100
CO2 total gerado (mg)
80
60
40
20
0
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264
Tempo total de incubação (h)
Figura 27 - Ensaio de Biodegradabilidade por respirometria aeróbia (BARTHA modificado) dos CBFP
utilizando isolados específicos para: éster (cepa 11) , olefina (cepa 26) e n-parafina (cepa 70).
Fonte: Dados do autor.
93
140
120
100
CO2 total gerado (mg)
80
60
40
20
0
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264
Tempo total de incubação (horas)
Figura 28 - Ensaio de Biodegradabilidade por respirometria aeróbia (BARTHA modificado) dos CBFP
utilizando isolados específicos para: éster (cepa 3; cepa 4), olefina (cepa 39) e n-parafina (cepa 57).
Fonte: Dados do autor.
140
120
100
CO2 total gerado (mg)
80
60
40
20
0
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264
Tempo Total de Incubação (horas)
Figura 29 - Ensaio de Biodegradabilidade por respirometria aeróbia (BARTHA modificado) dos CBFP
utilizando isolados específicos para: éster (cepa 7); olefina (cepa 42 e cepa 43); n-parafina (cepa 53
e cepa 63).
Fonte: Dados do autor.
94
60
50
CO2 total gerado (mg)
40
30
20
10
0
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264
70
60
50
CO2 total gerado (mg)
40
30
20
10
0
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264
A leitura do CO2 gerado foi obtida através dos dois métodos: respirômetro aeróbio
com leitura por espectrometria no infravermelho e método respirométrico de Bartha
modificado, utilizando condutivimetria.
60,00
50,00
CO2 total gerado (mg)
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264
Tempo total de incubação (h)
60,00
50,00
CO2 total gerado (mg)
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264
Tempo total de incubação (h)
60,00
50,00
CO2 total gerado (mg)
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264
Tempo total de incubação (h)
A figura 33 mostra que a fase de adaptação dos microrganismos (cepa 9), com
substrato cascalho impregnado com fluido de perfuração base éster, que foi
relativamente curta, foi similar para os dois métodos, em seguida, houve um
incremento maior na curva do método de espectrometria por infravermelho, porém,
após aproximadamente 48 horas, ambas as curvas seguiram uma mesma inclinação
com crescimento exponencial menos intenso; observa-se ainda que os valores
pontual e final obtidos de CO2 gerado no método por infravermelho, com massa final
chegando a 37 mg, é pouco maior que a conseguida com o método
condutivimétrico que foi de 33 mg de CO2.
A análise dos resultados das três curvas mostra a consistência dos dados obtidos e
a confiabilidade de ambos os equipamentos. De maneira geral observa-se que a
quantidade de CO2 gerada e medida em cada intervalo de tempo é um pouco menor
utilizando o método de Bartha, devido a possíveis perdas de CO2 durante a leitura
da condutivimetria, quando são abertos os frascos, uma vez por dia; no sistema de
infravermelho não existe possibilidade de perdas do gênero por ser totalmente
fechado.Todos os valores finais de leitura de CO2 nas curvas 33, 34 e 35 foram
obtidos após 240 horas de experimento.
101
160
140
120
CO2 total gerado (mg)
100
80
60
40
20
0
0 24 48 72 96 120 144 168 192
Tempo total de incubação (h)
140,00
120,00
CO2 total gerado (mg)
100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
0,00
0 24 48 72 96 120 144 168 192
Tempo total de incubação (h)
160,00
140,00
120,00
CO2 total gerado (mg)
100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
0,00
0 24 48 72 96 120 144 168 192
Tempo total de incubação (h)
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÔES
6.1 CONCLUSÕES
6.2 RECOMENDAÇÕES
7 REFERËNCIAS
BOURGOYNE Jr, A.T., et al. Applied Driling Engineering.Vol. 2, USA: SPE, 1984.
(SPE Series Textbook)
DEUEL Jr, L.E., HOLLIDAY G. H. Soil Remediation for the Petroleum Extraction
Industry. 2 ed. Oklahoma-USA: PennWell, 1997.
LI-COR. Environmental Products List. Product LI-820 CO2 Gas Analyzer Disponível
em http://www.licor.com/env/Products/envproductlist.jsp Acesso em 8 out 2003
VIK, E.A. et al. Factors Affecting Methods for Biodegradation Testing of Drilling
Fluids for Marine Discharge, Paper SPE 35981. In.: INTERNATIONAL
CONFERENCE ON HEALTH, SAFETY AND ENVIRONMENT HELD, New Orleans,
Louisiana, 1996.
VISSER, S.; LEE, B.; HALL, J.; KRIEGER, D. Bioremediation Study of Olefins,
Mineral Oils, Iso-Paraffin Fluids and Diesel Oils Used for Land-based Drilling.
Paper SPE 73921. In.: INTERNATIONAL CONFERENCE ON HEALT, SAFETY
AND ENVIRONMENT IN OIL AND GAS EXPLORATION AND PRODUCTION,
Malaysia, 2002.
113
ANEXOS
114
ANEXO A
FOTOS DAS CEPAS DE CULTURAS ISOLADAS E UTILIZADAS NOS
ENSAIOS DE BIODEGRADABILIDADE
a b
c d
e f
LEGENDA:
a. assoalho marinho + olefina
b. lodo da ETE + éster
c. lodo da ETE + parafina
d. solo de horta + olefina
e. solo de horta + olefina
f. assoalho marinho + parafina
115
g h
i i j
l m
LEGENDA:
g. sedimento de mangue + éster
h. sedimento de mangue + parafina
i. solo + olefina
j. solo + parafina
k. solo + éster
l. solo turfoso + éster
116
n o
p q
r s
LEGENDA:
n. solo turfoso + olefina
o. solo turfoso + parafina
p. solo + olefina
q. solo turfoso + parafina
r. solo turfoso + parafina
s. solo de horta + éster
117
ANEXO B
DADOS COLETADOS NOS EXPERIMENTOS DE
BIODEGRADABILIDADE DE SUBSTRATOS EMPREGANDO OS
MÉTODOS DE CONDUTIVIMETRIA E DE INFRAVERMELHO
Onde:
Tempo - tempo de incubação no ensaio
R1 – resultado do ensaio expresso em massa acumulada de CO2 gerado (mg)
R2 - resultado do ensaio expresso em massa acumulada de CO2 gerado (mg)
(duplicata)
Média – Média aritmética dos dois resultados
Desvio padrão – Desvio padrão dos dois resultados
Erro Médio – Média aritmética dos desvios-padrão
CBFP - Éster
CBFP-Éster + cepa 03
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
18 3,1 4,8 4,0 1,2
43 18,8 11,4 15,1 5,2
96 36,5 29,8 33,2 4,7
115 48,3 41,2 44,8 5,0
139 56,9 50,0 53,5 4,9
164 61,8 63,2 62,5 1,0
185 65,9 67,3 66,6 1,0
238 75,7 86,7 81,2 7,8
erro médio 3,9
CBFP-Éster + cepa 04
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
18 2,7 2,5 2,6 0,1
43 9,0 6,0 7,5 2,1
96 21,6 15,3 18,5 4,5
115 31,4 19,2 25,3 8,6
139 42,4 28,0 35,2 10,2
164 48,8 42,4 45,6 4,5
185 54,1 47,7 50,9 4,5
238 62,4 72,2 67,3 6,9
erro médio 5,2
118
CBFP-Éster + cepa 7
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
44 14,5 14,5 14,5 0,0
46 20,0 15,4 17,7 3,3
72 36,9 27,1 32,0 6,9
88 54,1 33,9 44,0 14,3
96 57,5 37,3 47,4 14,3
120 67,4 44,7 56,1 16,1
219 108,6 81,2 94,9 19,4
240 117,3 117,3 117,3 0,0
erro médio 9,3
CBFP-Éster + cepa 11
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
26 2,0 2,0 2,0 0,0
75 6,3 5,1 5,7 0,8
97 19,6 18,1 18,9 1,1
124 23,5 22,0 22,8 1,1
145 30,2 28,3 29,3 1,3
172 39,6 38,5 39,1 0,8
193 45,9 44,7 45,3 0,8
239 58,9 53,8 56,4 3,6
erro médio 1,2
CBFP-Olefina
CBFP-Olefina + cepa 26
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
26 1,6 1,6 1,6 0,0
75 1,6 1,6 1,6 0,0
97 16,9 18,4 17,7 1,1
124 22,4 25,1 23,8 1,9
145 33,7 34,9 34,3 0,8
172 52,6 49,4 51,0 2,3
193 62,4 61,2 61,8 0,8
239 73,8 74,1 74,0 0,2
erro médio 0,9
CBFP-Olefina + cepa 39
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
18 2,7 2,1 2,4 0,4
43 11,0 4,8 7,9 4,4
96 23,9 14,9 19,4 6,4
115 41,2 25,9 33,6 10,8
139 58,1 34,7 46,4 16,5
164 64,9 48,6 56,8 11,5
185 70,6 52,6 61,6 12,7
238 76,9 66,7 71,8 7,2
erro médio 8,8
119
CBFP-Olefina + cepa 42
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
44 4,7 4,7 4,7 0,0
46 9,8 5,3 7,6 3,2
72 13,0 13,0 13,0 0,0
88 23,9 20,8 22,4 2,2
96 26,6 24,7 25,7 1,3
120 34,5 35,7 35,1 0,8
219 67,2 75,3 71,3 5,7
240 74,1 78,6 76,3 3,1
erro médio 2,1
CBFP-Olefina + cepa 43
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
44 9,4 9,4 9,4 0,0
46 13,3 10,3 11,8 2,1
72 29,0 21,8 25,4 5,1
88 45,5 29,8 37,7 11,1
96 47,5 33,7 40,6 9,8
120 53,4 44,3 48,9 6,4
219 77,6 76,5 77,1 0,8
240 82,8 81,2 82,0 1,1
erro médio 4,6
CBFP-n-Parafina
CBFP-n-Parafina + cepa 53
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
44 6,7 6,7 6,7 0,0
46 13,0 7,5 10,2 3,9
72 26,7 18,8 22,8 5,6
88 42,4 26,7 34,6 11,1
96 43,9 30,6 37,3 9,4
120 48,6 40,8 44,7 5,5
219 67,7 73,4 70,6 4,0
240 71,8 76,9 74,4 3,6
erro médio 5,4
CBFP-n-Parafina + cepa 57
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,00 0,00 0,0 0,0
18 2,70 4,50 3,6 1,3
43 10,20 10,90 10,6 0,5
96 25,50 28,40 27,0 2,1
115 42,00 37,30 39,7 3,3
139 57,70 42,80 50,3 10,5
164 62,10 53,70 57,9 5,9
185 65,90 57,10 61,5 6,2
238 73,40 68,70 71,1 3,3
erro médio 4,1
120
CBFP-n-Parafina + 63
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
44 5,5 5,5 5,5 0,0
46 9,8 6,1 8,0 2,6
72 19,6 13,7 16,7 4,2
88 37,7 21,6 29,7 11,4
96 40,5 25,5 33,0 10,6
120 48,9 36,9 42,9 8,5
219 83,6 67,9 75,8 11,1
240 91,0 70,7 80,9 14,4
erro médio 7,8
CBFP-n-Parafina + cepa 70
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,00 0,00 0,00 0,00
26 2,00 1,60 1,80 0,28
75 10,20 11,00 10,60 0,57
97 28,60 28,60 28,60 0,00
124 34,90 35,70 35,30 0,57
145 46,30 45,90 46,10 0,28
172 60,40 61,60 61,00 0,85
193 71,40 69,80 70,60 1,13
239 87,50 85,90 86,70 1,13
erro médio 0,60
Cascalho-Éster + cepa 9
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
21 7,5 7,1 7,3 0,3
45 14,9 14,1 14,5 0,6
61 17,7 18,0 17,9 0,2
85 22,0 21,6 21,8 0,3
109 23,9 23,1 23,5 0,6
133 28,2 27,1 27,7 0,8
165 29,8 29,8 29,8 0,0
236 32,6 33,0 32,8 0,3
erro médio 0,4
Cascalho-Éster + cepa 11
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
18 2,7 2,7 2,7 0,0
43 11,4 11,0 11,2 0,3
96 21,2 19,6 20,4 1,1
115 25,5 23,1 24,3 1,7
139 27,9 24,3 26,1 2,5
164 29,1 25,0 27,1 2,9
185 30,2 25,5 27,9 3,3
237 31,0 25,5 28,3 3,9
erro médio 2,0
Cascalhos impregnados com fluido sintético a base de olefina
121
Cascalho-Olefina + cepa 30
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
21 5,5 5,6 5,6 0,1
45 9,0 8,8 8,9 0,1
61 12,2 12,0 12,1 0,1
85 18,4 18,6 18,5 0,1
109 23,5 23,2 23,4 0,2
133 29,0 28,8 28,9 0,1
165 36,1 36,1 36,1 0,0
236 39,2 38,9 39,1 0,2
erro médio 0,1
Cascalho-Olefina + cepa 42
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
18 2,4 2,4 2,4 0,0
43 9,4 9,0 9,2 0,3
96 16,5 16,5 16,5 0,0
115 19,6 19,6 19,6 0,0
139 20,8 20,8 20,8 0,0
164 22,1 21,6 21,9 0,4
185 23,1 22,4 22,8 0,5
237 26,7 24,3 25,5 1,7
erro médio 0,4
Cascalho-n-Parafina + cepa 72
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
21 6,3 6,3 6,3 0,0
45 14,1 14,9 14,5 0,6
61 18,0 18,0 18,0 0,0
85 23,1 22,4 22,8 0,5
109 25,1 25,1 25,1 0,0
133 29,4 27,9 28,7 1,1
165 31,8 31,0 31,4 0,6
236 33,7 32,2 33,0 1,1
erro médio 0,5
122
CBFP-Éster
CBFP-Éster + cepa 3 C BFP-É ster + cepa 3
tem po R1 R2 M édia Desvio Padrão tem po R1 R2 M édia Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0 139 118,5 127,4 122,9 6,3
3 0,6 0,7 0,6 0,0 141 120,0 128,5 124,3 6,0
6 1,0 1,1 1,0 0,1 143 121,5 129,7 125,6 5,8
9 1,7 2,1 1,9 0,3 145 123,0 130,9 126,9 5,6
12 3,0 4,1 3,5 0,8 147 124,4 132,0 128,2 5,4
15 4,5 6,4 5,5 1,3 149 128,7 133,2 131,0 3,1
18 6,2 8,8 7,5 1,8 151 130,1 134,3 132,2 3,0
21 8,2 11,6 9,9 2,4 153 131,5 135,4 133,4 2,8
24 10,4 14,5 12,4 2,9 155 132,8 136,6 134,7 2,6
27 17,1 22,0 19,5 3,4 157 134,2 137,7 135,9 2,5
30 20,0 26,1 23,1 4,4 159 135,5 138,8 137,1 2,3
33 22,8 27,4 25,1 3,2 161 136,8 139,9 138,4 2,2
36 25,6 31,2 28,4 3,9 163 138,1 141,0 139,5 2,1
39 28,4 32,5 30,4 2,9 165 139,3 142,1 140,7 1,9
42 30,5 35,5 33,0 3,5 167 140,6 143,1 141,9 1,8
45 32,9 38,9 35,9 4,2 erro m édio 6,3
47 34,8 41,3 38,0 4,6
49 36,6 43,7 40,2 5,0
51 38,4 46,1 42,2 5,4
53 40,2 48,3 44,3 5,7
55 42,0 50,5 46,2 6,0
57 43,8 52,6 48,2 6,2
59 45,6 54,7 50,2 6,4
61 47,4 56,9 52,1 6,7
63 49,2 58,9 54,1 6,8
65 51,8 62,0 56,9 7,2
67 53,7 64,4 59,0 7,6
69 54,9 66,9 60,9 8,5
71 56,7 69,2 63,0 8,8
73 58,5 71,4 65,0 9,1
75 60,3 73,5 66,9 9,3
77 62,1 75,7 68,9 9,6
79 63,9 77,7 70,8 9,8
81 65,7 79,8 72,8 9,9
83 67,6 81,8 74,7 10,0
85 69,4 83,7 76,5 10,1
87 71,2 85,6 78,4 10,2
89 73,1 87,5 80,3 10,2
91 75,0 89,5 82,2 10,3
93 76,9 91,4 84,2 10,3
95 78,9 93,4 86,1 10,3
97 80,8 95,3 88,1 10,2
99 82,8 97,2 90,0 10,1
101 84,8 99,0 91,9 10,0
103 86,7 100,8 93,8 9,9
105 88,7 102,5 95,6 9,8
107 90,6 104,3 97,4 9,7
109 92,5 106,0 99,2 9,6
111 94,4 107,7 101,1 9,4
113 96,3 109,4 102,8 9,2
115 98,1 110,9 104,5 9,0
117 99,9 112,4 106,2 8,8
119 101,7 113,9 107,8 8,6
121 103,4 115,4 109,4 8,4
123 105,2 116,8 111,0 8,2
125 106,9 118,2 112,6 8,0
127 108,6 119,6 114,1 7,8
129 110,3 121,0 115,7 7,5
131 112,0 122,3 117,2 7,3
133 113,7 123,6 118,7 7,0
135 115,3 124,9 120,1 6,8
137 116,9 126,1 121,5 6,5
123
CBFP-Éster + cepa 7
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
4 1,3 1,2 1,2 0,0
8 2,6 2,8 2,7 0,1
12 5,3 6,7 6,0 1,0
16 8,0 10,0 9,0 1,4
20 10,7 13,1 11,9 1,7
24 13,6 16,7 15,1 2,2
28 16,3 19,9 18,1 2,5
32 19,3 23,4 21,3 2,9
36 22,3 26,5 24,4 3,0
40 25,1 29,6 27,3 3,2
44 29,0 33,2 31,1 3,0
48 32,0 36,5 34,3 3,2
52 34,9 39,9 37,4 3,6
56 36,8 42,1 39,5 3,8
60 38,9 44,3 41,6 3,8
64 41,1 46,4 43,8 3,8
68 43,2 48,3 45,8 3,6
72 45,2 50,0 47,6 3,4
76 46,9 51,5 49,2 3,2
80 48,6 52,9 50,7 3,1
84 50,1 54,3 52,2 3,0
88 51,7 55,9 53,8 2,9
92 53,3 57,3 55,3 2,9
96 54,7 58,7 56,7 2,9
100 56,0 60,1 58,1 2,9
104 57,4 61,5 59,4 2,9
108 58,9 62,9 60,9 2,9
112 60,3 64,4 62,4 2,9
116 61,7 65,9 63,8 3,0
120 63,0 67,3 65,1 3,0
124 64,2 68,6 66,4 3,1
128 65,3 69,8 67,6 3,2
132 66,7 71,3 69,0 3,2
136 67,8 72,6 70,2 3,4
140 69,0 74,0 71,5 3,5
144 70,1 75,3 72,7 3,6
148 71,2 76,5 73,9 3,8
152 72,2 77,8 75,0 3,9
156 73,4 79,2 76,3 4,1
160 74,6 80,7 77,7 4,3
164 75,8 82,2 79,0 4,5
168 76,7 83,5 80,1 4,8
erro médio 3,0
124
CBFP-Olefina
CBFP-Olefina + cepa 39
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
4 1,3 1,2 1,3 0,1
8 1,6 1,5 1,6 0,1
12 1,8 1,7 1,7 0,1
16 2,1 2,0 2,0 0,1
20 2,3 2,2 2,3 0,1
24 2,5 2,4 2,5 0,1
28 2,7 2,6 2,7 0,1
32 3,0 2,9 2,9 0,1
36 3,3 3,2 3,2 0,0
40 3,8 3,7 3,7 0,0
44 4,6 4,6 4,6 0,0
48 6,0 5,9 5,9 0,0
52 8,0 7,9 8,0 0,1
56 14,1 11,9 13,0 1,5
60 17,7 14,7 16,2 2,1
64 20,3 17,0 18,6 2,3
68 22,4 18,8 20,6 2,5
72 24,1 20,5 22,3 2,6
76 25,5 21,9 23,7 2,5
80 26,8 23,2 25,0 2,5
84 28,0 24,5 26,3 2,5
88 29,4 25,9 27,7 2,5
92 30,8 27,2 29,0 2,5
96 32,0 28,5 30,3 2,5
100 33,3 29,7 31,5 2,5
104 34,5 30,9 32,7 2,6
108 35,9 32,2 34,0 2,6
112 37,1 33,5 35,3 2,6
116 38,3 34,7 36,5 2,6
120 39,5 35,9 37,7 2,6
124 40,7 37,0 38,8 2,6
128 41,7 38,0 39,9 2,6
132 43,0 39,3 41,1 2,6
136 44,1 40,4 42,2 2,6
140 45,2 41,5 43,3 2,6
144 46,2 42,5 44,4 2,6
148 47,1 43,5 45,3 2,6
152 48,1 44,5 46,3 2,5
156 49,1 45,5 47,3 2,5
160 50,2 46,7 48,4 2,5
164 51,2 47,8 49,5 2,4
168 52,0 48,7 50,3 2,4
erro médio 1,7
125
CBFP-n-Parafina
CBFP-n-Parafina + cepa 69
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
4 1,0 1,0 1,0 0,0
8 1,3 1,2 1,3 0,0
12 1,9 1,4 1,6 0,4
16 2,2 1,7 1,9 0,4
20 2,4 1,8 2,1 0,4
24 2,5 2,0 2,3 0,4
28 2,7 2,1 2,4 0,4
32 2,9 2,3 2,6 0,4
36 3,2 2,7 2,9 0,4
40 3,6 3,2 3,4 0,3
44 4,6 4,5 4,5 0,1
48 6,3 7,0 6,6 0,5
52 9,4 10,8 10,1 1,0
56 13,4 14,4 13,9 0,7
60 16,5 17,7 17,1 0,8
64 18,9 20,3 19,6 0,9
68 21,1 22,4 21,7 1,0
72 22,8 24,2 23,5 1,0
76 24,3 25,8 25,1 1,0
80 25,7 27,1 26,4 1,0
84 27,1 28,5 27,8 1,0
88 28,7 29,9 29,3 0,9
92 30,2 31,2 30,7 0,7
96 31,6 32,4 32,0 0,6
100 32,9 33,6 33,3 0,5
104 34,3 34,8 34,5 0,4
108 35,8 36,0 35,9 0,2
112 37,3 37,3 37,3 0,0
116 38,7 38,5 38,6 0,1
120 40,0 39,7 39,8 0,2
124 41,3 40,8 41,0 0,3
128 42,5 41,8 42,1 0,4
132 43,8 43,0 43,4 0,6
136 45,1 44,2 44,6 0,7
140 46,4 45,2 45,8 0,8
144 47,6 46,3 46,9 0,9
148 48,7 47,3 48,0 1,0
152 49,8 48,3 49,1 1,0
156 51,1 49,5 50,3 1,2
160 52,5 50,7 51,6 1,3
164 53,8 51,9 52,9 1,4
168 54,7 52,7 53,7 1,4
erro médio 0,6
128
Cascalho-Éster + cepa 11
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
2 0,9 1,1 1,0 0,1
4 1,4 1,6 1,5 0,2
10 2,7 2,8 2,7 0,1
16 3,9 3,9 3,9 0,0
22 5,0 5,0 5,0 0,0
28 6,0 6,1 6,0 0,1
34 6,9 7,2 7,0 0,2
40 8,0 8,4 8,2 0,3
46 9,3 9,8 9,5 0,4
52 10,7 11,1 10,9 0,3
58 12,0 12,3 12,2 0,2
64 13,2 13,3 13,3 0,1
70 14,3 14,3 14,3 0,0
76 15,2 15,1 15,1 0,0
82 15,9 15,9 15,9 0,0
88 16,6 16,6 16,6 0,0
94 17,2 17,3 17,2 0,0
100 17,7 17,9 17,8 0,1
106 18,2 18,4 18,3 0,2
112 18,6 19,0 18,8 0,2
118 19,0 19,5 19,3 0,3
124 19,4 20,1 19,8 0,5
130 19,8 20,7 20,3 0,6
136 20,2 21,3 20,8 0,8
142 20,6 21,8 21,2 0,9
148 20,9 22,3 21,6 1,0
154 21,2 22,7 22,0 1,0
160 21,6 23,1 22,4 1,1
166 22,0 23,6 22,8 1,1
erro médio 0,3
130
Cascalho-Olefina + cepa 30
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
2 1,0 0,8 0,9 0,2
4 1,5 1,1 1,3 0,3
6 2,0 1,4 1,7 0,4
8 2,5 1,8 2,2 0,6
10 3,1 2,1 2,6 0,7
12 3,7 2,5 3,1 0,9
14 4,2 2,9 3,6 1,0
16 4,8 3,4 4,1 1,0
18 5,4 4,1 4,7 0,9
20 5,8 4,9 5,3 0,6
22 6,0 5,9 6,0 0,0
24 6,2 7,2 6,7 0,7
26 6,3 8,3 7,3 1,4
28 6,5 9,1 7,8 1,8
30 6,8 10,4 8,6 2,5
32 7,1 11,4 9,2 3,0
34 7,4 12,6 10,0 3,6
36 7,7 13,9 10,8 4,4
38 8,1 15,5 11,8 5,2
40 8,4 17,1 12,8 6,1
42 8,8 18,7 13,8 7,0
44 9,3 20,2 14,8 7,7
46 9,9 21,5 15,7 8,3
48 10,6 22,6 16,6 8,5
50 11,4 23,8 17,6 8,8
52 12,2 24,9 18,6 8,9
54 13,0 26,0 19,5 9,2
56 13,6 27,4 20,5 9,7
58 14,3 28,9 21,6 10,4
60 14,6 30,6 22,6 11,3
63 15,0 32,2 23,6 12,2
68 15,6 33,7 24,6 12,8
72 16,0 35,0 25,5 13,4
76 16,5 36,1 26,3 13,8
80 17,1 37,1 27,1 14,1
84 17,6 38,0 27,8 14,4
88 18,1 38,8 28,4 14,6
92 18,6 39,6 29,1 14,8
96 19,2 40,3 29,8 14,9
100 19,4 41,0 30,2 15,3
104 19,9 41,7 30,8 15,4
108 20,6 42,3 31,4 15,4
112 21,4 42,9 32,1 15,2
116 22,3 43,4 32,9 14,9
120 23,1 44,0 33,5 14,8
124 23,6 44,5 34,1 14,8
128 24,2 45,0 34,6 14,7
132 25,6 45,5 35,5 14,0
140 26,7 45,9 36,3 13,6
148 27,9 46,4 37,1 13,1
156 29,1 46,8 38,0 12,5
164 30,3 47,2 38,8 12,0
erro médio 8,4
131
Cascalho-Olefina + cepa 31
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
2 0,9 0,9 0,9 0,0
4 1,4 1,4 1,4 0,0
10 4,7 4,7 4,7 0,0
16 9,2 9,2 9,2 0,0
22 10,9 10,9 10,9 0,0
28 11,6 11,6 11,6 0,0
34 12,2 12,2 12,2 0,0
40 13,6 13,6 13,6 0,0
46 15,1 14,9 15,0 0,1
52 16,6 16,6 16,6 0,1
58 18,1 18,4 18,3 0,3
64 19,5 20,1 19,8 0,4
70 21,0 21,8 21,4 0,6
76 22,6 23,5 23,0 0,7
82 24,1 25,2 24,6 0,8
88 25,6 26,9 26,3 0,9
94 27,2 28,7 28,0 1,0
100 28,8 30,4 29,6 1,1
106 30,7 32,2 31,5 1,0
112 32,5 34,1 33,3 1,1
118 34,4 35,9 35,2 1,1
124 36,2 37,9 37,0 1,2
130 38,0 39,8 38,9 1,2
136 39,7 41,6 40,6 1,3
142 41,3 43,3 42,3 1,4
148 42,8 44,9 43,8 1,5
154 44,2 46,4 45,3 1,6
160 45,6 48,0 46,8 1,7
166 47,0 49,5 48,2 1,8
erro médio 0,7
132
Cascalho-n-Parafina + cepa 66
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
2 1,2 1,0 1,1 0,1
4 1,7 1,5 1,6 0,2
10 3,6 3,1 3,4 0,3
16 5,0 4,6 4,8 0,3
22 6,0 5,7 5,9 0,2
28 6,7 6,4 6,5 0,2
34 7,3 7,0 7,2 0,2
40 8,6 8,5 8,5 0,1
46 9,5 9,5 9,5 0,0
52 10,4 10,6 10,5 0,1
58 11,5 11,6 11,5 0,1
64 12,4 12,6 12,5 0,1
70 13,4 13,6 13,5 0,2
76 14,3 14,6 14,5 0,2
82 15,1 15,6 15,3 0,3
88 15,9 16,5 16,2 0,4
94 16,6 17,3 17,0 0,5
100 17,2 18,0 17,6 0,6
106 17,7 18,7 18,2 0,7
112 18,2 19,4 18,8 0,8
118 18,7 20,0 19,3 0,9
124 19,1 20,5 19,8 1,0
130 19,5 21,0 20,3 1,1
136 19,8 21,5 20,7 1,2
142 20,1 21,9 21,0 1,2
148 20,4 22,3 21,4 1,3
154 20,7 22,7 21,7 1,4
160 21,0 23,1 22,0 1,5
166 21,2 23,4 22,3 1,5
erro médio 0,6
133
Cascalho-n-Parafina + cepa 72
tempo R1 R2 Média Desvio Padrão
0 0,0 0,0 0,0 0,0
2 1,3 1,5 1,4 0,1
4 1,9 2,2 2,0 0,2
6 2,5 2,8 2,6 0,3
8 3,1 3,5 3,3 0,3
10 3,9 4,4 4,1 0,3
12 5,0 5,7 5,3 0,5
14 6,3 6,8 6,5 0,4
16 7,7 8,3 8,0 0,4
18 9,5 10,1 9,8 0,4
20 11,4 11,7 11,5 0,2
22 12,7 12,8 12,7 0,1
24 13,6 13,6 13,6 0,0
26 14,4 14,4 14,4 0,0
28 15,2 15,0 15,1 0,1
30 15,8 15,6 15,7 0,2
32 16,5 16,1 16,3 0,3
34 17,2 16,6 16,9 0,4
36 17,8 17,1 17,5 0,5
38 18,4 17,6 18,0 0,6
40 19,0 18,0 18,5 0,7
42 19,6 18,4 19,0 0,8
44 20,1 18,8 19,5 0,9
46 20,6 19,2 19,9 1,0
48 21,1 19,6 20,4 1,1
50 21,6 20,0 20,8 1,1
52 22,1 20,4 21,2 1,2
54 22,5 20,7 21,6 1,3
56 22,9 21,1 22,0 1,3
58 23,6 21,7 22,7 1,4
60 24,1 22,2 23,2 1,4
63 24,6 22,6 23,6 1,4
68 25,3 23,2 24,3 1,5
72 25,9 23,7 24,8 1,5
76 26,3 24,1 25,2 1,6
80 27,1 24,8 25,9 1,6
84 27,6 25,2 26,4 1,7
88 28,1 25,6 26,9 1,7
92 28,6 26,1 27,3 1,8
96 29,0 26,5 27,8 1,8
100 29,3 26,8 28,0 1,8
104 29,8 27,4 28,6 1,7
108 30,4 28,1 29,3 1,6
112 31,3 29,0 30,1 1,6
116 32,1 29,9 31,0 1,6
120 32,9 30,7 31,8 1,5
124 33,2 31,0 32,1 1,6
128 33,5 31,3 32,4 1,6
132 34,3 31,9 33,1 1,7
140 34,9 32,3 33,6 1,8
148 35,5 32,7 34,1 1,9
156 36,0 33,2 34,6 2,0
164 36,6 33,6 35,1 2,1
erro medio 1,0
134
ANEXO C
COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS SINTÉTICOS IMPREGNADOS NOS
CASCALHOS ORIUNDOS DA PERFURAÇÃO DE POÇOS DE
PETRÓLEO E GÁS NATURAL
COMPOSIÇÃO DO FLUIDO
COMPOSIÇÃO DO FLUIDO
COMPOSIÇÃO DO FLUIDO
ANEXO D
INFORMAÇÕES TÉCNICAS DISPONÍVEIS SOBRE OS FLUIDOS
BASE EMPREGADOS NOS EXPERIMENTOS DE
BIODEGRADABILIDADE
a. CBFP-Éster
H H H H H H H H H H H H H H H O
H–C–C–C–C–C–C=C–C–C=C–C–C–C–C–C–C–C–C H
H H H H H H H H H H H H H H H O–C–H
H
137
b. CBFP-Olefina
Nome: Olefina
Densidade (g/ml a 15,6 °C): 0,781
Aplicações: Fluido de perfuração de poços de petróleo off-shore.
Cadeias carbônicas presentes: Alfa olefinas de cadeias C14-16.
H H H H H H H H H H H H H
H–C–C–C–C–C–C–C=C–C–C–C–C–C–C–H
H H H H H H H H H H H H H
c. CBFP-n-Parafina
Tetradecano (n-Parafina)
H H H H H H H H H H H H H H
H–C–C–C–C–C–C–C–C–C–C–C–C–C–C–H
H H H H H H H H H H H H H H
138
ANEXO E
FOTOS DOS CBFP E CASCALHOS USADOS NOS EXPERIMENTOS
DE BIODEGRADABILIDADE
Figura 1 - Amostras dos Componentes Base dos Fluidos Sintéticos utilizados nos ensaios.
Figura 2 - Amostras de cascalhos impregnados com fluidos dos três componentes base (CBFP)
utilizadas nos ensaios.
139
ANEXO F
DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO RESPIRÔMETRO AERÓBIO
Figura 1
Figura 2
Figura 3
A janela da figura 3 permite que o usuário escolha entre criar um novo arquivo de
ensaio ou abrir o arquivo de um ensaio em andamento. Ao escolher a opção Novo
teste, a janela da figura 4 é mostrada. O usuário deve escrever ou mostrar
(pressionando sobre o botão Procurar...) em qual diretório e com qual nome os três
arquivos relativos ao ensaio serão armazenados.
Figura 4
142
Figura 5
Figura 6
Figura 7
144
Figura 8
• Teste em execução
o Sim: ensaio em funcionamento
o Não: ensaio parado
• Frascos em teste
o Seleciona-se individualmente os frascos que participam do ensaio, que pode
ser de 1 a 10 (NF)
• Tempos
o Intervalo de amostragem (IA): tempo, em minutos, entre dois inícios
consecutivos de ensaios em todos os frascos.
o Tempo máximo de teste por frasco (TF): tempo, em minutos, de ensaio em
cada um dos frascos.
o Tempo de abertura da válvula de purga (TP): tempo, em minutos, de purga do
barramento.
Os parâmetros Tempos devem ser definidos no início do ensaio, e, durante o
mesmo, não devem ser modificados. O item Configuração dos parâmetros de
tempo mostra como fazer a configuração dos mesmos.
A janela da figura 9 mostra a pasta Memória. A partir da mesma é possível ler e
apagar as memórias de dados e de erros.
145
Figura 9
Figura 10
146
Modo de funcionamento
Figura 11
Calibração
A calibração do medidor de CO2 deve ser feita periodicamente. Inicialmente, deve-se
fazer antes do início de cada ensaio. Esta freqüência pode ser reduzida caso se
verifique que não há alterações significativas entre calibrações consecutivas.
A seqüência de passos da calibração é descrita a seguir.
1. O equipamento deve ficar energizado por pelo menos uma hora e meia antes
da calibração ser iniciada. Isto é necessário para que o medidor de CO2 entre
em regime.
2. Na calibração, o controle de temperatura não é necessário, já que a caixa de
acrílico foi retirada. Assim, pode-se desabilitar o funcionamento de tal
controle, evitando que a resistência de aquecimento e os ventiladores
permaneçam desligados. Para isto, deve-se desabilitar o controlador de
temperatura, pressionando a tecla à esquerda até que apareça escrito run no
mostrador digital. Em seguida, pressionam-se as setas até que o valor passe
de 1 para 0. A figura 11 mostra o controlador de temperatura.
3. Sem nenhum frasco e nenhuma mangueira dentro do equipamento, retirar a
caixa do mesmo, deixando a base aberta, de modo que seja possível acessar
o medidor de CO2 e os cabos de comunicação.
4. Desconectar o cabo interno de comunicação do medidor de CO2 e conectar o
cabo externo diretamente do computador ao medidor.
5. Executar o software de calibração do medidor de CO2, estabelecendo
comunicação com o medidor através da janela mostrada na figura 12. Em
comunicação, o software mostra o valor instantâneo medido, como mostrado
na janela da figura 13.
Figura 12
Figura 13
148
Figura 14
1 4 4 0 m i n 0 %
F r = 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0
Figura 15
Na figura 16, a primeira linha mostra que faltam 480 minutos para o início do ensaio
e que o percentual ocupado da memória de dados é de 37%. A segunda linha
mostra que os frascos 3, 4 e 7 não foram selecionados para o ensaio. O último
caractere da segunda linha, que é um asterisco, indica que o teste está em
execução.
4 8 0 m i n 3 7 %
F r = 1 2 5 6 8 9 1 0 *
Figura 16
Sempre que um ensaio estiver em andamento, a primeira linha mostra que falta 0
minuto, ou seja, nada, e a segunda linha mostra o frasco que está sendo ensaiado
naquele instante (no caso, o frasco 7).
0 m i n 4 1 %
E m t e s t e F 7 *
Figura 17
1 2 5 m i n 1 0 0 %
M e m . D A D c h e i a *
Figura 18
A figura 19 ilustra uma situação em que o ensaio estava sendo realizado, mas foi
detectado um problema no frasco. A detecção deste problema ocorre quando o
equipamento envia um sinal para abertura das válvulas, mas o medidor de CO2 não
detecta nenhuma variação significativa na medição. Isto pode ocorrer em função de
vazamento no frasco ou problema na abertura das válvulas.
0 m i n 1 0 %
F a l h a e m f r a s c o *
Figura 19
TE = (TF + 12 segundos) x NF
IA IA IA
TP TE TP TE TP TE
Figura 20
Assim, caso o usuário tenha selecionado todos os frascos (NF = 10), TP igual a 5
minutos e TF igual a 8 minutos, tem-se:
Somando-se TE ao TP, tem-se que IA deve ser maior que 87 minutos (1 h 27 min).
E o tempo total de ensaio para que a memória fique cheia (TMC) pode ser calculado
por:
Equação de conversão
A equação abaixo é a utilizada na conversão do valor da medida de CO2 em ppm
para gramas.
VCA .M CO 2 X .P
m CO 2 = . (gramas )
R.10 6 T
Onde
Manutenção
ANEXO G
TABELA DAS CEPAS ISOLADAS DAS AMOSTRAS DE SOLO
6 M-E1-B marrom - 11 18 82
7 M-E2 branco -
8 T-E3-A rosa -
9 T-E3-B marrom claro -
10 SO-E2 marrom claro -
11 SO-E3-B rosa -
20 ETEA-O1-A amarelo +
21 ETEA-O1-B branco +
22 ETE-O1-A branco +
23 ETE-O1-B amarelo opaco +
24 AM-O1-A laranja +
25 AM-O2-B branco +
26 AM-O3-A rosa +
27 AM-O3-B branco +
28 H-O1-A branco +
29 H-O1-B marrom claro -
30 H-O1-C amarelo +
OLEFINA
31 H-O2-A amarelo -
32 H-O3-A branco + 25 68 32
33 H-O3-B branco -
34 M-O2-B laranja -
35 M-O2-C amarelo +
36 M-O3-A branco +
37 T-O1-A branco -
38 T-O1-B amarelo -
39 T-O3-A laranja +
40 T-O3-B branco +
41 SO-O1 amarelo -
42 SO-O2 laranja claro -
43 SO-O3-A branco +
44 ETEA-O3-A amarelo +
50 ETEA-P1 branco opaco + 23 65 35
51 ETEA-P3-A branco translúcido +
52 ETE-P1-B laranja claro opaco +
53 ETE-P2 laranja claro +
n-PARAFINA
62 M-P1-A amarelo -
63 M-P2-A amarelo claro -
64 M-P2-B laranja claro +
65 M-P3 marrom translúcido +
66 T-P1-B amarelo -
67 T-P1-D amarelo +
68 T-P1-E laranja claro -
69 T-P2-A laranja +
70 T-P3-B branco -
71 SO-P1 laranja escuro +
72 SO-P3 laranja claro -