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VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
Fundador da Ordem dos Clérigos
Regulares Ministros dos Enfermos
2ª edição
Tradução
Júlio Serafim Munaro
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Pe. Inocente Radrizzani
Cicatelli, Sanzio
Vida do Pe. Camilo de Lellis: fundador da Ordem dos Clérigos
Regulares Ministros dos Enfermos / Sanzio Cicatelli; tradução de Júlio
Munaro. -- 2.ed. -- São Paulo : Província Camiliana Brasileira; Centro
Universitário São Camilo, 2011.
496p.
ISBN:
CDD – 235.255
Título original:
Vita del P. Camillo de Lellis: Fondatore della Religione de Chierici
Regolari Ministri dell’ Infermi
Sanzio Cicatelli
1a edição, Roma, Itália
© Archivio Generalizio dell’ Ordine
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida
ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou
mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema
ou banco de dados sem permissão escrita da Editora.
Prefácio....................................................................................................15
O autor e sua obra...................................................................................19
Aos padres e aos irmãos da Ordem dos clérigos regulares
ministros dos enfermos............................................................................23
Introdução...............................................................................................29
Capítulo 1
Nascimento, terra e parentes de Camilo...................................................31
Capítulo 2
Breves notícias de João, pai de Camilo.....................................................33
Capítulo 3
Primeiros anos de Camilo e morte de seu pai...........................................37
Capítulo 4
Aparece uma chaga na perna de Camilo...................................................39
Capítulo 5
Camilo faz voto de se tornar franciscano..................................................41
Capítulo 6
Camilo vai a Roma e trabalha no Hospital S. Tiago..................................43
Capítulo 7
Camilo enfrenta muitos perigos como soldado.........................................45
Capítulo 8
Camilo perde tudo no jogo e pede esmola................................................47
Capítulo 9
Camilo trabalha numa construção de capuchinhos...................................49
Capítulo 10
Camilo se converte a Deus.......................................................................51
Capítulo 11
Camilo faz penitência...............................................................................55
Capítulo 12
Camilo se torna capuchinho, mas é demitido por
causa da chaga na perna...........................................................................57
Capítulo 13
Camilo retorna a Roma no Hospital S. Tiago...........................................59
Capítulo 14
Camilo se faz novamente capuchinho, mas é demitido pela
segunda vez..............................................................................................61
Capítulo 15
Camilo retorna a Roma no Hospital S. Tiago e é nomeado mordomo......63
Capítulo 16
Camilo, por escrúpulo, quer ser frade de S. Francisco...............................65
Capítulo 17
Primeira ideia de fundar a Companhia.....................................................67
Capítulo 18
Os primeiros companheiros de Camilo....................................................69
Capítulo 19
Os diretores do hospital proibem Camilo e seus
companheiros de se reunir........................................................................71
Capítulo 20
O crucifixo aparece a Camilo e o anima...................................................73
Capítulo 21
Camilo decide fundar a Companhia fora do
hospital e assumir a assistência aos empestados.........................................75
Capítulo 22
Camilo decide ser sacerdote.....................................................................77
Capítulo 23
Camilo sem patrimônio para se ordenar, encontra quem o ajude..............79
Capítulo 24
Camilo vence outra dificuldade para se ordenar........................................81
Capítulo 25
Camilo é ordenado e nomeado capelão da Igreja
de Nossa Senhora dos Milagres................................................................83
Capítulo 26
Camilo deixa o hospital e inicia a Companhia..........................................85
Capítulo 27
Camilo leva o crucifixo para a Igreja dos Milagres....................................87
Capítulo 28
Camilo é repreendido e Filipe deixa de ser seu orientador espiritual.........89
Capítulo 29
Camilo e Cúrcio adoecem gravemente.....................................................91
Capítulo 30
Camilo deixa a Igreja de Nossa Senhora dos Mialgres e aluga casa............93
Capítulo 31
Camilo acolhe seguidores e é ajudado pela Providência............................95
Capítulo 32
A encomendação das almas em domicílio.................................................97
Capítulo 33
Camilo escolhe um nome para a Companhia...........................................101
Capítulo 34
Camilo escreve as primeiras regras............................................................103
Capítulo 35
Morre Bernardino, primeiro companheiro de Camilo..............................105
Capítulo 36
Sisto V aprova a Companhia....................................................................109
Capítulo 37
Camilo é eleito superior da Congregação.................................................113
Capítulo 38
Sisto V deseja conhecer Camilo e permite que
levem a Cruz............................................................................................115
Capítulo 39
Camilo e companheiros vão à Basílica de S. Pedro com a Cruz.................117
Capítulo 40
Do compromisso que faziam ao receber a Cruz........................................119
Capítulo 41
Camilo compra a Igreja de Santa Madalena..............................................121
Capítulo 42
A morte de dois irmãos; um chama o outro..............................................123
Capítulo 43
Camilo constitui um conselho de governo................................................125
Capítulo 4 4
Camilo funda casa em Nápoles................................................................127
Capítulo 45
Camilo volta para Roma. Introduz a abstinência
e a disciplina às sextas-feiras.....................................................................129
Capítulo 46
Camilo vai a Nápoles e volta para Roma; ameaça
de castigo um noviço que deixa a Congregação........................................131
Capítulo 47
Da tentação do Pe. César D’Agostino.......................................................135
Capítulo 48
Camilo é confirmado superior da Congregação........................................137
Capítulo 49
Graças às orações de Camilo um religioso não
perde a Vocação........................................................................................139
Capítulo 50
Do bem que a Congregação fez em Nápoles.............................................141
Capítulo 51
Da necessidade que o mundo tinha do nosso instituto.............................147
Capítulo 52
O Cardeal Paleotti propõe a Camilo de transformar a
Congregação em Ordem..........................................................................153
Capítulo 53
Camilo decide pedir a profissão................................................................155
Capítulo 5 4
Escrevem a regra que será aprovada pelo Papa..........................................157
Capítulo 55
A Congregação dos Ritos concede a profissão, mas sua
aprovação é adiada por causa da morte do Papa........................................159
Capítulo 56
Camilo socorre os doentes de Santa Maria das Termas..............................161
Capítulo 57
Camilo ajuda os pobres de Roma.............................................................165
Cap ítulo 58
Camilo distribui roupa aos pobres............................................................167
Capítulo 59
Camilo procura os pobres nas grutas e estrebarias de Roma......................169
Capítulo 60
Camilo livra dois pobres das mãos de soldados.........................................171
Capítulo 61
Camilo ajuda os pobres no Hospital S. Sisto e no Paiol,
com a morte de três de seus religiosos.......................................................175
Capítulo 62
O diabo leva um doente do Paiol.............................................................179
Capítulo 63
Como Deus socorreu a Congregação durante a carestia............................181
Capítulo 6 4
Por causa da morte de muitos dos nossos, Camilo mitiga
o trabalho nos hospitais e deixa a Enfermaria de Tordinona......................183
Capítulo 65
Gregório XIV erige a Congregação em Ordem.........................................187
Capítulo 66
Camilo é eleito Superior Geral da Ordem................................................191
Capítulo 67
Camilo e seus companheiros emitem a profissão solene............................195
Capítulo 68
Renúncia que fizeram após a profissão......................................................199
Capítulo 69
O Cardeal Mondovi é nomeado protetor. Confirmação da Ordem e
faculdade de receber noviços. Camilo vai a Nápoles.................................201
Capítulo 70
Camilo consegue ajuda de Clemente VIII................................................205
Capítulo 7 1
Camilo pressente a ajuda de Deus. Morre o Cardeal Mondovi ................207
Capítulo 72
Camilo escolhe o Cardeal Salviati como protetor.....................................211
Capítulo 7 3
Morte repentiva do pai de um noviço.......................................................213
Capítulo 74
Litígio pela herança do Cardeal Mondovi.................................................215
Capítulo 75
Licença para receber noviços – A reforma de João Manriquez ..................217
Capítulo 76
Camilo funda casas em Milão e Gênova...................................................219
Capítulo 7 7
Camilo compreende a necessidade de estudos, pregações e confissões.......221
Capítulo 78
Camilo vai a Nápoles. Ameaça marinheiros. Retorna a Roma...................225
Capítulo 79
Camilo assume o hospital de Milão e introduz mudanças na Ordem........229
Capítulo 80
Dificuldades da Ordem quanto ao modo de
trabalhar nos hospitais proposto por Camilo............................................233
Capítulo 81
Triste fim de um abade que desviou um noviço da Ordem.......................237
Capítulo 82
Camilo visita a Ordem e comunica sua intenção de assumir hospitais......239
Capítulo 83
Clemente VIII envia alguns dos nossos à Hungria....................................241
Capítulo 8 4
Desavença entre Camilo e Brás. Brás apela para o capítulo geral...............245
Capítulo 85
Camilo e Brás se pedem desculpa.............................................................249
Capítulo 86
Camilo e Brás vão a Roma para preparar o Capítulo Geral.......................251
Capítulo 87
Camilo pede ao Papa a voz ativa e passiva para os irmãos.........................253
Capítulo 88
Começa o primeiro Capítulo Geral..........................................................255
Capítulo 89
O Capítulo vai ao encontro de Camilo. Eleição dos Consultores .............257
Capítulo 90
O Papa proíbe de assumir novos hospitais. Termina o Capítulo................261
Capítulo 91
Os capitulares vão prestar homenagem ao Papa........................................265
Capítulo 92
O Papa encarrega Camilo de cuidar dos doentes de Borgo.......................267
Capítulo 93
A assistência aos moribundos desagrada muito ao
demônio. Testemunho de Filipe Neri.......................................................271
Capítulo 94
Camilo lamenta que os nossos não sejam chamados a tempo para dar
assistência aos agonizantes. Alguns exemplos............................................277
Capítulo 95
Camilo funda casa em Bolonha................................................................289
Capítulo 96
Camilo pede aos consultores que atendam aos seus
desejos em assunto de hospitais................................................................291
Capítulo 97
O Cardeal Salviati desiste de ser protetor. Decisões do Papa.....................293
Capítulo 98
Tarugi declara nula a Constituição da Consulta........................................297
Capítulo 99
Tarugi convoca os superiores a Roma para tratar das
necessidades da Ordem............................................................................299
Capítulo 100
Camilo aceita dividir a Ordem para conseguir os hospitais.......................303
Capítulo 101
O segundo Capítulo Geral.......................................................................305
Capítulo 102
O Cardeal Barônio escolhe o modo de trabalhar nos hospitais.................307
Capítulo 103
Outro acordo feito no Capítulo...............................................................311
Capítulo 104
Camilo propõe um acordo, mas o Capítulo não aceita ............................315
Capítulo 105
Peste na Savóia. Camilo e muitos outros se prontificam para ajudar.........317
Capítulo 106
Os teólogos decidem em favor do Capítulo,
mas Tarugi favorece Camilo.....................................................................319
Capítulo 107
O Capítulo reclama da decisão, elege os Consultores e
se encerra o Capítulo................................................................................321
Capítulo 108
Fundação das casas de Florença, Ferrara, Messina e Palermo ....................325
Capítulo 109
Camilo prevê paz e acordo geral na Ordem..............................................329
Capítulo 110
Camilo e os Consultores chegam a um entendimento quanto
às controvérsias da Ordem........................................................................331
Capítulo 111
Camilo e os Consultores percorrem a Ordem pedindo que
todos assinem o acordo............................................................................333
Capítulo 112
Com risco de vida Camilo desvia duas mulheres do pecado......................335
Capítulo 113
A morte de Tiago Antônio di Meo, companheiro de Camilo
em suas viagens........................................................................................339
Capítulo 114
As tentações do Pe. Paulo Cherubino.......................................................343
Capítulo 115
A peste de Nola, onde morrem cinco sacerdotes nossos............................347
Capítulo 116
A autorização que o bispo de Nola deu a Camilo.....................................351
Capítulo 117
Clemente VIII confirma, com motu próprio, o acordo..............................353
Capítulo 118
Camilo tenta anular algumas Constituições que
tratam da autoridade dos Consultores......................................................357
Capítulo 119
Fundação da casa de Mântua. Os nossos vão a Canizza............................361
Capítulo 120
Algumas comunidades não aceitam a Bula. Celebração do
Terceiro Capítulo Geral............................................................................363
Capítulo 121
Celebra-se o Terceiro Capítulo Geral e Camilo
consegue a abrogação das Constituições acima mencionadas....................365
Capítulo 122
Camilo visita a Ordem. Por suas orações, Deus amaina
uma tempestade.......................................................................................367
Capítulo 123
Fundação da casa de Viterbo. Camilo escapa de outro perigo de mar.......369
Capítulo 124
Camilo assume três hospitais em Nápoles. Garante a um seu
religioso que não morrerá.........................................................................373
Capítulo 125
Camilo funda casas em Buquiânico e Quieti............................................375
Capítulo 126
O Papa nomeia o Cardeal Ginnasi como Protetor. Morre o
Pe. Cláudio Grossetti. Deixa-se o Hospital de Florença.
Fundação da casa de Borgo Novo.............................................................379
Capítulo 127
Camilo assume o maior hospital de Gênova. Funda
casa em Caltagirone. Situação da Ordem nesse tempo..............................383
Capítulo 128
O Protetor chama Camilo a Roma. Deixa-se o Hospital
da Anunciação de Nápoles.......................................................................385
Capítulo 129
O Cardeal Protetor convoca uma assembléia em
Roma e Camilo renuncia ao cargo de Superior Geral...............................387
Capítulo 130
O Pe. Brás Oppertis é nomeado Vigário Geral da Ordem pelo Papa.........391
Capítulo 131
Situação da Ordem após a renúncia de Camilo........................................395
Capítulo 132
O quarto Capítulo Geral. O Pe. Brás Oppertis é eleito
Superior Geral da Ordem.........................................................................397
Capítulo 133
As atividades de Camilo após a sua renúncia............................................399
Capítulo 134
Os muitos dons que Deus concedeu ao seu servo Camilo.........................403
Capítulo 135
Deus deu a Camilo o dom de curar doenças.............................................429
Capítulo 136
Visão panorâmica do Instituto. Sistema de governo que
Camilo deixou na Ordem........................................................................437
APÊNDICE
Capítulo XIV
Como Camilo vivia no Hospital do Espírito Santo..................................451
Capítulo XV
As cinco misericórdias que Deus proporcionou a Camilo.........................457
Capítulo XVI
Camilo socorre muitos pobres em Buquiânico. Multiplicação
de favas e outros alimentos.......................................................................461
Capítulo XVII
Camilo prediz sua morte. Entrega invisível de uma carta..........................467
CapítuloXVIII
Camilo volta para Roma. Sua última doença............................................471
Capítulo XIX
Camilo recebe o Viático e a Unção dos Enfermos.....................................479
Capítulo X X
Camilo recebe a bênção do Papa e morre santamente...............................485
Capítulo X X
O povo de Roma reverencia o corpo de Camilo. Seu enterro....................493
PREFÁCIO
15
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
16
PREFÁCIO
17
O AUTOR E SUA OBRA
19
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
20
O AUTOR E SUA OBRA
21
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
22
AOS PADRES E AOS IRMÃOS DA ORDEM DOS
E
CLÉRIGOS REGULARES MINISTROS DOS ENFERMOS
23
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
24
Aos padres e aos irmãos da ordem dos clérigos regulares ministros dos enfermos
25
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
26
Aos padres e aos irmãos da ordem dos clérigos regulares ministros dos enfermos
27
INTRODUÇÃO
29
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
30
Capítulo 1
NASCIMENTO, TERRA E
C
PARENTES DE CAMILO
31
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
32 Capítulo 1
Capítulo 2
P
JOÃO, PAI DE CAMILO
33
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
1
NT: Neste ponto faltam várias páginas do memorial.
34 Capítulo 2
Breves notícias de joão, pai de camilo
Capítulo 2 35
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
36 Capítulo 2
Capítulo 3
N
MORTE DE SEU PAI
37
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
38 Capítulo 3
Capítulo 4
A
PERNA DE CAMILO
39
Capítulo 5
E
SE TORNAR FRANCISCANO
41
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
42 Capítulo 5
Capítulo 6
F
NO HOSPITAL S. TIAGO
43
Capítulo 7
J
PERIGOS COMO SOLDADO
45
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
46 Capítulo 7
Capítulo 8
L
JOGO E PEDE ESMOLA
47
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
48 Capítulo 8
Capítulo 9
N
DE CAPUCHINHOS
49
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
50 Capítulo 9
Capítulo 10
CAMILO SE CONVERTE
C
A DEUS
51
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
52 Capítulo 10
CAMILO SE CONVERTE A DEUS
Capítulo 10 53
Capítulo 11
55
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
56 Capítulo 11
Capítulo 12
C
POR CAUSA DA CHAGA NA PERNA
57
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
58 Capítulo 12
Capítulo 13
C
HOSPITAL S. TIAGO
59
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
60 Capítulo 13
Capítulo 14
C
DEMITIDO PELA SEGUNDA VEZ
61
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
62 Capítulo 14
Capítulo 15
C
É NOMEADO MORDOMO
63
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
64 Capítulo 15
Capítulo 16
C
FRADE DE S. FRANCISCO
65
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
66 Capítulo 16
Capítulo 17
C
A COMPANHIA
67
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
68 Capítulo 17
Capítulo 18
OS PRIMEIROS COMPANHEIROS
A
DE CAMILO
69
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
70 Capítulo 18
Capítulo 19
P
SEUS COMPANHEIROS DE SE REUNIREM
71
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
72 Capítulo 19
Capítulo 20
O CRUCIFIXO APARECE A
N
CAMILO E O ANIMA
73
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
74 Capítulo 20
Capítulo 21
A
DO HOSPITAL E ASSUMIR A ASSISTÊNCIA
AOS EMPESTADOS
75
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
76 Capítulo 21
Capítulo 22
D
SACERDOTE
77
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
78 Capítulo 22
Capítulo 23
S
ENCONTRA QUEM O AJUDE
79
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
80 Capítulo 23
Capítulo 24
C
PARA SE ORDENAR
81
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
82 Capítulo 24
Capítulo 25
C
IGREJA DE N. SRA. DOS MILAGRES
83
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
84 Capítulo 25
Capítulo 26
J
E INICIA A COMPANHIA
85
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
86 Capítulo 26
Capítulo 27
N
A IGREJA DOS MILAGRES
87
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
88 Capítulo 27
Capítulo 28
Q
ORIENTADOR ESPIRITUAL
89
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
90 Capítulo 28
Capítulo 29
P
GRAVEMENTE
91
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
92 Capítulo 29
Capítulo 30
C
MILAGRES E ALUGA CASA
93
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
94 Capítulo 30
Capítulo 31
L
E É AJUDADO PELA PROVIDÊNCIA
95
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
96 Capítulo 31
Capítulo 32
E
EM DOMICÍLIO
97
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
98 Capítulo 32
A ENCOMENDAÇÃO DAS ALMAS em DOMICÍLIO
Capítulo 32 99
Capítulo 33
N
PARA A COMPANHIA
101
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
102 Capítulo 33
Capítulo 34
E
PRIMEIRAS REGRAS
103
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
104 Capítulo 34
Capítulo 35
P
COMPANHEIRO DE CAMILO
105
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
106 Capítulo 35
MORRE BERNARDINO, PRIMEIRO COMPANHEIRO DE CAMILO
Capítulo 35 107
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
108 Capítulo 35
Capítulo 36
SISTO V
C
APROVA A COMPANHIA
109
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
110 Capítulo 36
SISTO V APROVA A COMPANHIA
Capítulo 36 111
Capítulo 37
A
CONGREGAÇÃO
113
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
114 Capítulo 37
Capítulo 38
N
COMO DISTINTIVO A CRUZ
115
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
116 Capítulo 38
Capítulo 39
CAMILO E COMPANHEIROS
T
VÃO À BASÍLICA DE S. PEDRO COM A CRUZ
117
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
118 Capítulo 39
Capítulo 40
Q
AO RECEBER A CRUZ
119
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
120 Capítulo 40
Capítulo 41
C
S. MADALENA
121
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
122 Capítulo 41
Capítulo 42
N
UM CHAMA O OUTRO
123
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
124 Capítulo 42
Capítulo 43
P
CONSELHO DE GOVERNO
125
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
126 Capítulo 43
Capítulo 44
Q
EM NÁPOLES
127
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
128 Capítulo 44
Capítulo 45
C
ABSTINÊNCIA E A DISCIPLINA ÀS SEXTAS-FEIRAS
129
Capítulo 46
N
AMEAÇA DE CASTIGO UM NOVIÇO
QUE DEIXA A CONGREGAÇÃO
131
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
132 Capítulo 46
CAMILO VAI A NÁPOLES E VOLTA PARA ROMA; AMEAÇA DE CASTIGO UM NOVIÇO QUE DEIXA A CONGREGAÇÃO
Capítulo 46 133
Capítulo 47
DA TENTAÇÃO DO
T
PE. CÉSAR D’AGOSTINO
135
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
acontecendo com ele. Havia deixado a vida boa e santa que le-
vava no mundo e, por isso, tinha ficado doente, estava de cama
e sem fazer nada. Contou-lhe, uma a uma, todas as penitências
ocultas que fazia, como jejuns, disciplinas, cilícios etc., para as
quais se sentia bastante inclinado. Depois de longa conversa,
concluiu que seria melhor para ele voltar ao mundo e levar
vida austera e penitente do que continuar na Congregação,
comendo o pão às custas de terceiros.
Agostino estava certo que era o Ir. Estevão, homem
de grande bondade, e que tinha sido mandado por Camilo,
que não queria mais que ficasse na Congregação por estar
doente. Mandou chamar Camilo e se queixou que o man-
dasse embora de forma tão diplomática. Camilo, surpreso,
tentou tirar-lhe a ideia da cabeça, dizendo que o Ir. Estevão
estava trabalhando em Tordinona e não era possível que ti-
vesse voltado para casa sem sua licença. Como o doente não
se convencia, Camilo mandou chamar o Ir. Estevão. Pergun-
tou-lhe, na presença do doente, se naquele dia tinha estado
lá para aconselhá-lo a voltar para o mundo. O Ir. Estevão,
espantado, fez muitos sinais da cruz e respondeu que não e
que há oito dias não punha o pé em casa nem para dormir.
O doente, então, se convenceu que era coisa do demô-
nio e, com a ajuda de outros irmãos, levantou da cama e, mal
coberto e quase se arrastando, foi para a capela. Ajoelhou-se
diante do SS. Sacramento e prometeu, chorando, que ficaria
e morreria na congregação. De fato, morreu pouco depois,
no dia 9 de abril de 1589, deixando boa impressão em todos.
No inverno seguinte, o demônio assustou e perturbou
duas vezes a comunidade de Roma, sempre em nome do Ir.
Estevão, saindo da capela com grande espalhafato.
Uma vez, passou entre dois irmãos, que se aqueciam
junto ao fogo. Noutra ocasião, agarrou pelo pescoço um ir-
mão para sufocá-lo, provocando tantos gritos e barulho que
quase todos os da casa foram acudi-lo.
136 Capítulo 47
Capítulo 48
N
DA CONGREGAÇÃO
137
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
138 Capítulo 48
Capítulo 49
G
PERDE A VOCAÇÃO
139
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
140 Capítulo 49
Capítulo 50
S
FEZ EM NÁPOLES
141
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
142 Capítulo 50
DO BEM QUE A CONGREGAÇÃO FEZ EM NÁPOLES
Capítulo 50 143
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
144 Capítulo 50
DO BEM QUE A CONGREGAÇÃO FEZ EM NÁPOLES
Capítulo 50 145
Capítulo 51
N
DO NOSSO INSTITUTO
147
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
148 Capítulo 51
DA NECESSIDADE QUE O MUNDO TINHA DO NOSSO INSTITUTO
Capítulo 51 149
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
150 Capítulo 51
DA NECESSIDADE QUE O MUNDO TINHA DO NOSSO INSTITUTO
Capítulo 51 151
Capítulo 52
153
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
154 Capítulo 52
Capítulo 53
D
A PROFISSÃO
155
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
156 Capítulo 53
Capítulo 54
C
APROVADA PELO PAPA
157
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
158 Capítulo 54
Capítulo 55
U
PROFISSÃO, MAS SUA APROVAÇÃO É ADIADA POR
CAUSA DA MORTE DO PAPA
159
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
160 Capítulo 55
Capítulo 56
P
SANTA MARIA DAS TERMAS
161
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
162 Capítulo 56
CAMILO SOCORRE OS DOENTES DE SANTA MARIA DAS TERMAS
Capítulo 56 163
Capítulo 57
C
DE ROMA
165
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
166 Capítulo 57
Capítulo 58
C
AOS POBRES
167
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
a roupa que o sr. lhes deu”. Tais palavras lhe feriam a alma,
e não tolerava que se ofendesse Cristo com semelhantes in-
júrias e baixezas, pois ele O reconhecia vivo naqueles po-
bres, seus membros. Costumava responder aos tais críticos:
“E você nunca imaginou que neles pode estar escondida a
própria pessoa de Cristo, como aconteceu com S. Gregório
que, por três vezes, deu esmola a um anjo, pensando que
fosse um pobre?”
Aconteceu, que mais de uma vez, encontrando um po-
bre sem roupa, tirava do corpo seu manto, cobria o coitado e
andava, assim, com ele pelas ruas de Roma, com grande ad-
miração e bom exemplo para todos. Quando chovia, ou en-
contrava dois, punha-os sob o seu manto, um de cada lado.
168 Capítulo 58
Capítulo 59
N
ESTREBARIAS DE ROMA
169
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
170 Capítulo 59
Capítulo 60
M
MÃOS DE SOLDADOS
171
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
172 Capítulo 60
CAMILO LIVRA DOIS POBRES DAS MÃOS DE SOLDADOS
Capítulo 60 173
Capítulo 61
C
NO PAIOL DELLE CARROZZE, COM A MORTE DE TRÊS
DE SEUS RELIGIOSOS
175
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
176 Capítulo 61
CAMILO AJUDA OS POBRES NO HOSPITAL S. SISTO E NO PAIOL DELLE CARROZZE, COM A MORTE DE TRÊS DE SEUS RELIGIOSOS
Capítulo 61 177
Capítulo 62
N
DO PAIOL
179
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
180 Capítulo 62
Capítulo 63
T
DURANTE A CARISTIA
181
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
182 Capítulo 63
Capítulo 64
T
CAMILO MITIGA O TRABALHO NOS HOSPITAIS E
DEIXA A ENFERMARIA DE TORDINONA
183
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
184 Capítulo 64
POR CAUSA DA MORTE DE MUITOS DOS NOSSOS, CAMILO MITIGa O TRABALHO NOS HOSPITAIS E DEIXA A ENFERMARIA DE TORDINONA
Capítulo 64 185
Capítulo 65
T
A CONGREGAÇÃO EM ORDEM
187
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
188 Capítulo 65
GREGÓRIO XIV ERIGE A CONGREGAÇÃO EM ORDEM
Capítulo 65 189
Capítulo 66
A
GERAL DA ORDEM
191
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
192 Capítulo 66
CAMILO É ELEITO SUPERIOR GERAL DA ORDEM
Capítulo 66 193
Capítulo 67
N
PROFISSÃO SOLENE
195
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
196 Capítulo 67
CAMILO E SEUS COMPANHEIROS EMITEM A PROFISSÃO SOLENE
Capítulo 67 197
Capítulo 68
C
APÓS A PROFISSÃO
199
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
200 Capítulo 68
Capítulo 69
F
CONFIRMAÇÃO DA ORDEM. FACULDADE DE RECEBER
NOVIÇOS. CAMILO VAI A NÁPOLES
201
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
202 Capítulo 69
O CARDEAL MONDOVI É NOMEADO PROTETOR. CONFIRMAÇÃO DA ORDEM. FACULDADE DE RECEBER NOVIÇOS. CAMILO VAI A NÁPOLES
Capítulo 69 203
Capítulo 70
A
CLEMENTE VIII
205
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
206 Capítulo 70
Capítulo 71
A
CARDEAL MONDOVI
207
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
208 Capítulo 71
CAMILO PRESSENTE A AJUDA DE DEUS. MORRE O CARDEAL MONDOVI
Capítulo 71 209
Capítulo 72
N
COMO PROTETOR
211
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
212 Capítulo 72
Capítulo 73
N
UM NOVIÇO
213
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
214 Capítulo 73
Capítulo 74
A
CARDEAL MONDOVI
215
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
216 Capítulo 74
Capítulo 75
N
A REFORMA DE JOÃO MANRIQUEZ
217
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
218 Capítulo 75
Capítulo 76
A
MILÃO E GÊNOVA
219
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
220 Capítulo 76
Capítulo 77
D
PREGAÇÕES E CONFISSÕES
221
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
222 Capítulo 77
CAMILO COMPREENDE A NECESSIDADE DE ESTUDOS, PREGAÇÕES E CONFISSÕES
Capítulo 77 223
Capítulo 78
C
RETORNA A MILÃO
225
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
226 Capítulo 78
CAMILO VAI A NÁPOLES. AMEAÇA MARINHEIROS. RETORNA A MILÃO
Capítulo 78 227
Capítulo 79
P
MUDANÇAS NA ORDEM
229
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
230 Capítulo 79
CAMILO ASSUME O HOSPITAL DE MILÃO E INTRODUZ MUDANÇAS NA ORDEM
Capítulo 79 231
Capítulo 80
E
TRABALHAR NOS HOSPITAIS
PROPOSTO POR CAMILO
233
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
234 Capítulo 80
DIFICULDADES DA ORDEM QUANTO AO MODO DE TRABALHAR NOS HOSPITAIS PROPOSTO POR CAMILO
doentes, pois, para eles, tanto faz que sejam feitas por leigos
ou por religiosos.
Camilo, porém, queria, absolutamente, que também
estas, como todas as outras, fossem assumidas como uma
obrigação pelos religiosos. Dizia que, se não assumissem es-
tas, nunca os senhores diretores abririam as portas dos hos-
pitais para a Ordem, pois não aceitariam arcar com duas car-
gas, isto é, os leigos e os religiosos.
Nisto consistia toda a dificuldade da Ordem, não por-
que renegasse o seu carisma, como o demônio dava a enten-
der a muitos, que ignoravam os fatos. Eles, por desconhecer
o nó da questão, viam apenas a divergência entre a Ordem e
o fundador e pensavam que se tratasse de oposição sistemáti-
ca contra ele, porque, talvez, os religiosos quisessem evitar o
santo trabalho nos hospitais. Não se davam conta que a Or-
dem queria servir aos doentes em coisas mais importantes,
mais nobres e necessárias para a sua salvação. A divergência
constia mais no modo do que na essência.
Capítulo 80 235
Capítulo 81
E
UM NOVIÇO DA ORDEM
237
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
238 Capítulo 81
Capítulo 82
A
INTENÇÃO DE ASSUMIR HOSPITAIS
239
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
240 Capítulo 82
Capítulo 83
E
NOSSOS À HUNGRIA
241
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
242 Capítulo 83
CLEMENTE VIII ENVIA ALGUNS DOS NOSSOS À HUNGRIA
vendo que um mendigo passava muito frio por não ter com
que cobrir a cabeça, ele, movido de compaixão, a exemplo de
S. Martinho, cortou pelo meio o seu chapéu com a espada
e deu metade ao pobre. Fez isto em meio às gargalhadas dos
seus colegas que, vendo-o com o chapéu sem fundo, riam e
zombavam dele.
Capítulo 83 243
Capítulo 84
A
PARA O CAPÍTULO GERAL
245
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
246 Capítulo 84
DESAVENÇA ENTRE CAMILO E BRÁS. BRÁS APELA PARA O CAPÍTULO GERAL
Capítulo 84 247
Capítulo 85
N
PEDEM DESCULPA
249
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
250 Capítulo 85
Capítulo 86
N
PREPARAR O CAPÍTULO GERAL
251
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
252 Capítulo 86
Capítulo 87
E
E PASSIVA PARA OS IRMÃOS
253
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
254 Capítulo 87
Capítulo 88
COMEÇA O PRIMEIRO
O
CAPÍTULO GERAL
255
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
256 Capítulo 88
Capítulo 89
C
ELEIÇÃO DOS CONSULTORES
257
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
258 Capítulo 89
O CAPÍTULO VAI AO ENCONTRO DE CAMILO. ELEIÇÃO DOS CONSULTORES
Capítulo 89 259
Capítulo 90
E
TERMINA O CAPÍTULO
261
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
262 Capítulo 90
O PAPA PROÍBE DE ASSUMIR NOVOS HOSPITAIS. TERMINA O CAPÍTULO
Capítulo 90 263
Capítulo 91
F
HOMENAGEM AO PAPA
265
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
266 Capítulo 91
Capítulo 92
E
DOENTES DE BORGO
267
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
268 Capítulo 92
O PAPA ENCARREGA CAMILO DE CUIDAR DOS DOENTES DE BORGO
Capítulo 92 269
Capítulo 93
D
MUITO AO DEMÔNIO. TESTEMUNHO DE FILIPE NERI
271
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
272 Capítulo 93
A ASSISTÊNCIA AOS MORIBUNDOS DESAGRADA MUITO AO DEMÔNIO. TESTEMUNHO DE FILIPE NERI
Capítulo 93 273
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
274 Capítulo 93
A ASSISTÊNCIA AOS MORIBUNDOS DESAGRADA MUITO AO DEMÔNIO. TESTEMUNHO DE FILIPE NERI
Capítulo 93 275
Capítulo 94
A
CHAMADOS A TEMPO PARA DAR ASSISTÊNCIA AOS
AGONIZANTES. ALGUNS EXEMPLOS
277
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
278 Capítulo 94
CAMILO LAMENTA QUE OS NOSSOS NÃO SEJAM CHAMADOS A TEMPO PARA DAR ASSISTÊNCIA AOS AGONIZANTES. ALGUNS EXEMPLOS
Capítulo 94 279
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
280 Capítulo 94
CAMILO LAMENTA QUE OS NOSSOS NÃO SEJAM CHAMADOS A TEMPO PARA DAR ASSISTÊNCIA AOS AGONIZANTES. ALGUNS EXEMPLOS
Capítulo 94 281
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
282 Capítulo 94
CAMILO LAMENTA QUE OS NOSSOS NÃO SEJAM CHAMADOS A TEMPO PARA DAR ASSISTÊNCIA AOS AGONIZANTES. ALGUNS EXEMPLOS
Capítulo 94 283
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
284 Capítulo 94
CAMILO LAMENTA QUE OS NOSSOS NÃO SEJAM CHAMADOS A TEMPO PARA DAR ASSISTÊNCIA AOS AGONIZANTES. ALGUNS EXEMPLOS
Capítulo 94 285
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
286 Capítulo 94
CAMILO LAMENTA QUE OS NOSSOS NÃO SEJAM CHAMADOS A TEMPO PARA DAR ASSISTÊNCIA AOS AGONIZANTES. ALGUNS EXEMPLOS
Capítulo 94 287
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
288 Capítulo 94
Capítulo 95
N
EM BOLONHA
289
Capítulo 96
C
AOS SEUS DESEJOS EM ASSUNTO DE HOSPITAIS
291
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
292 Capítulo 96
Capítulo 97
A
DECISÕES DO PAPA
293
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
294 Capítulo 97
O CARDEAL SALVIÃTI DESISTE DE SER PROTETOR. DECISÕES DO PAPA
Capítulo 97 295
Capítulo 98
T
CONSTITUIÇÃO DA CONSULTA
297
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
298 Capítulo 98
Capítulo 99
C
TRATAR DAS NECESSIDADES DA ORDEM
299
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
300 Capítulo 99
TARUGI CONVOCA OS SUPERIORES A ROMA PARA TRATAR DAS NECESSIDADES DA ORDEM
Capítulo 99 301
Capítulo 100
A
PARA CONSEGUIR OS HOSPITAIS
303
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
O SEGUNDO CAPÍTULO
M
GERAL
305
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
E
TRABALHAR NOS HOSPITAIS
307
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
C
NO CAPÍTULO
311
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
A
O CAPÍTULO NÃO ACEITA
315
Capítulo 105
E
PRONTIFICAM PARA AJUDAR
317
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
A
MAS TARUGI FAVORECE CAMILO
319
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
Q
CONSULTORES E SE ENCERRA O CAPÍTULO
321
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
E
MESSINA E PALERMO
325
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
N
GERAL NA ORDEM
329
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
P
ENTENDIMENTO QUANTO ÀS
CONTROVÉRSIAS DA ORDEM
331
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
E
PEDINDO QUE TODOS ASSINEM O ACORDO
333
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
N
MULHERES DO PECADO
335
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
D
DE CAMILO EM SUAS VIAGENS
339
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
AS TENTAÇÕES DO
Q
PE. PAULO CHERUBINO
343
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
O
SACERDOTES NOSSOS
347
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
D
NOLA DEU A CAMILO
351
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
T
MOTU PROPRIO, O ACORDO
353
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
P
QUE TRATAM DA AUTORIDADE DOS CONSULTORES
357
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
N
OS NOSSOS VÃO A CANIZZA
361
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
R
CELEBRAÇÃO DO TERCEIRO CAPÍTULO GERAL
363
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
E
CONSEGUE A ABROGAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
ACIMA MENCIONADAS
365
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
O
DEUS AMAINA UMA TEMPESTADE
367
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
C
DE OUTRO PERIGO DE MAR
369
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
N
GARANTE A UM SEU RELIGIOSO
QUE NÃO MORRERÁ
373
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
N
BUQUIÂNICO E QUIETI
375
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
E
PROTETOR. MORRE O PE. CLÁUDIO GROSSETTI.
DEIXA-SE O HOSPITAL DE FLORENÇA. FUNDAÇÃO DA
CASA DE BORGO NOVO
379
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
res, mais de uma vez, lhe tiraram o livro, mas, depois, vendo
que não comia, não dormia, nem encontrava sossego, eram
obrigados a devolvê-lo.
Passava noites inteiras ajoelhado sobre a cama em ora-
ção, dando a impressão que estava dormindo. Bem poucas
vezes quis dormir entre os lençóis. Quando não era visto,
fazia longuíssimas disciplinas até sangrar e quase não conse-
guia celebrar a missa por causa das lágrimas que lhe escor-
riam dos olhos.
Contava que na sua terra tinha tido muitas discussões
com hereges, que queriam atraí-lo para suas seitas, mas que
sempre resistiu e costumava chamá-los foles ou sopros do de-
mônio. Para se livrar deles, vendeu, ou melhor, deu por uma
ninharia, quanto possuía e foi morar na Itália, onde Camilo
o recebeu na Congregação, em Roma.
Por fim, munido dos santos sacramentos, vítima de
uma chaga que lhe apareceu na perna e que escondeu du-
rante algum tempo, morreu santamente. Após a morte ficou
com o rosto tão lindo que parecia um anjo do céu, tamanho
o esplendor que irradiava.
No mesmo ano, o Grão Duque de Toscana, não que-
rendo mais tão grande número de religiosos no seu Hospital
de S. Maria Nova, em Florença, deu a entender a Cami-
lo que os diminuísse para doze ou dez, não mais, e que se
dedicassem apenas ao atendimento espiritual dos doentes.
Mas Camilo, sabendo que fazia isto por medo que os nossos
se apropriassem do hospital, quis eliminar qualquer suspei-
ta. Tirou todos os religiosos, não deixando um sequer. Isto
aconteceu no mês de novembro.
Naquele tempo, por insistência do Conde Alexandre
Sforza, foi fundada a casa, ou melhor, a residência de Borgo
Novo, perto de Piacenza. Camilo aceitou o pedido para dar
assistência aos agonizantes. Afirmava que tinha tido uma ins-
N
FUNDA CASA EM CALTAGIRONE.SITUAÇÃO DA
ORDEM NESSE TEMPO
383
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
A
HOSPITAL DA ANUNCIAÇÃO DE NÁPOLES
385
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
A
EM ROMA E CAMILO RENUNCIA AO CARGO
DE SUPERIOR GERAL
387
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
N
DA ORDEM PELO PAPA
391
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
eral. Disse que o Papa queria apenas saber dos padres quem
G
julgavam apto para o cargo, pois, ele próprio o escolheria e
nomearia. Todos, inclusive Camilo, escreveram o nome da
pessoa que consideravam capaz numa cédula. Feita a apura-
ção pelo Cardeal, verificou-se que o Pe. Brás, provincial de
Nápoles, obteve o maior número de votos.
Com breve apostólico, foi nomeado e confirmado vi-
gário, a beneplácito do Papa, que, ao saber da última vontade
de Camilo quanto à renúncia, quis externar sua admiração e
edificação por sua bondade. Mencionou no breve o signifi-
cativo gesto da renúncia espontânea para perpétua memória.
Além desta, foram feitas mais cinco reuniões, sempre
na casa do Protetor, com sua participação e a de Mons. Sêne-
ca. Foram tomadas muitas decisões, resgatadas e confirmadas
todas as constituições referentes ao governo, isto é, as que
Camilo havia contestado com vigor e feito abrogar no capí-
tulo anterior. Ficou estabelecido, sobretudo, que no futuro
se devia proceder com muita prudência quanto a contrair
novas dívidas, a aceitar noviços e a assumir outros hospitais.
Seriam mantidos os que já tinham e não seriam deixados sem
o conhecimento do Cardeal.
Na última reunião, Camilo declarou que não queria
que lhe fosse atribuída qualquer honraria e reverência na Or-
dem, mas pediu ao Protetor que lhe permitisse morar, com
um companheiro, no hospital de Roma, a fim de terminar
sua velhice assistindo os pobres doentes e também para, de
vez em quando, deleitar sua alma com a visita aos santos
lugares. Afirmava que não pretendia fugir da observância da
regra nem do jugo da santa obediência. Duas vezes por se-
mana iria à casa religiosa para se encontrar com o superior e
acusar sua culpa. Este pedido, embora todos o considerassem
justo, depois de bem examinado, acharam que não devia ser
atendido. O ilustríssimo Protetor e também Sêneca disseram
O
RENÚNCIA DE CAMILO
395
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
A
É ELEITO SUPERIOR GERAL DA ORDEM
397
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
C
A SUA RENÚNCIA
399
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
A
SERVO CAMILO
403
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
S
CURAR DOENÇAS
429
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
que lhe desse saúde. Feito isso, desejou-lhe saúde e pediu que
confiasse em Deus, pois não morreria daquela doença.
No dia seguinte, por graça de Deus, os médicos o en-
contraram sem febre e livre de toda a doença, embora fraco.
Ficaram muito impressionados com o fato. O doente disse e
confessou que a sua cura foi uma graça do céu alcançada pela
oração de Camilo.
Em Nápoles, no mês de abril de 1594, estava doente
de febre maligna o noviço Tiago Antônio Múrtula. No quin-
to dia de sua doença, foi acometido de erisipela no ombro
esquerdo. Em pouco tempo, seu braço e sua mão ficaram
inchados e o mal se aproximava do coração, com enorme
risco de vida.
Uma noite, quando Camilo estava de plantão, o enfer-
meiro lhe disse que o inchaço tinha chegado até a mama es-
querda e que o doente sentia o coração oprimido. Camilo foi
até ele, descobriu-lhe o peito, traçou o sinal da cruz e pediu
ao doente que tivesse confiança, pois o mal não progrediria.
Depois disso, cobriu-o de novo e foi embora.
Coisa admirável! Ao amanhecer, o doente constatou
que a inflamação não tinha progredido, mas que ao chegar
ao lugar onde Camilo tinha tocado, como se seus dedos ti-
vessem poder de impor uma barreira ao mal, o inchaço es-
tava mais saliente, como se quisesse passar a força. Como a
divina bondade não permitiu, graças ao toque de seu servo, o
mal regrediu e desabafou sua fúria contra o ombro e a cabe-
ça, que incharam como um balão de vento. Apesar disso, em
poucos dias ficou bom e dizia a todos que sua cura tinha sido
um milagre, graças aos méritos e ao toque do Pe. Camilo.
Em Roma, em 1596, alguns dias após o término do
Capítulo geral, estava à beira da morte o noviço Francisco
Antônio Bálsamo, desenganado pelos médicos Zecca, dal
Barga e Baltazar Vergaro, médico da casa. De manhã, em
A
GOVERNO QUE CAMILO DEIXOU NA ORDEM
437
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
449
Capítulo XIV
F
DO ESPÍRITO SANTO
451
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
E
PROPORCIONOU A CAMILO
457
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
458 Capítulo XV
AS CINCO MISERICÓRDIAS QUE DEUS PROPORCIONOU A CAMILO
Capítulo XV 459
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
460 Capítulo XV
Capítulo XVI
M
EM BUQUIÂNICO
461
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
fato, tinha posto água nas canecas, pegou a jarra, que ainda
estava no refeitório, pediu que provasse o que havia nela e
constatou que era água. Então se deu conta que era milagre
de Camilo e de sua bênção.
João Bernardino se levantou e foi chamar Antônio,
contando o que tinha acontecido. Pediu que fosse comer,
pois valia a pena. Havia muita comida à mesa e também
vinho do bom. E viu, maravilhado, que era verdade. Os dois
confirmaram a autenticidade do fato com juramento e cha-
maram outras três pessoas como testemunhas.
Nesse mesmo tempo, Laura Ciruggi, esposa de Onofre
de Lellis, primo de Camilo, destinou uma bilha de azeite
para a Lâmpada do SS. Sacramento da nossa Igreja de Bu-
quiânico e também para os nossos padres, quando precisas-
sem. Querendo saber quanto óleo gastava por mês, somente
ela tirava, guardando a bilha num lugar onde ninguém pu-
desse tirar ou colocar óleo. Depois de tirar vários vasos de
óleo, percebeu que não diminuía nunca. Por fim, depois de
ter tirado tanto que dava para esvaziar uma bilha maior que
aquela, admirada, revelou o milagre.
Achou que tudo tinha acontecido, porque Camilo lhe
havia pedido que fizesse a doação.
C
INVISÍVEL DE UMA CARTA
467
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
L
SUA ÚLTIMA DOENÇA
471
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
tome cuidado para não colocar nada de seu. Deixe que fale o
que ele acha”. O superior pediu que não se preocupasse, pois
ainda não tinham terminado os 15 dias. Ele, porém respon-
deu: “E preciso informar-se para não errar, pois quem sabe se
o médico quis dizer que os 15 dias começavam quando deu
a licença?” O Padre foi obrigado a fazer quanto lhe pediu.
Uma sexta-feira, ao tomar um caldo, com a xícara já
na boca, parou e perguntou: “Mas, tenho licença?” Embora
o enfermeiro dissesse que sim, outros tiveram que garantir
que, de fato, o médico havia prescrito e só, então, tomou.
Achando que tinha melhorado um pouco, quis visitar
a Basílica de S. Pedro; nessa visita, quando chegou à ponte
do Castelo S. Angelo, abriu um pouco a janela da carruagem,
viu e sonhou com o Hospital do Espírito Santo; na frente do
hospital, desceu da carruagem e visitou todos os doentes,
apoiando-se em dois dos nossos. Foi coisa admirável, pois,
logo que entrou no hospital, quase todos os funcionários e
encarregados foram cumprimentá-lo e beijar-lhe as mãos.
Alguns diziam: “Agora devemos andar mais atentos, porque
o Padre Camilo voltou”. De fato, era grande a lembrança que
tinham de seu zelo e da sua caridade para com os doentes.
De lá, foi para a Basílica de S. Pedro, onde encomen-
dou fervorosamente a si mesmo e a sua Ordem aos santos
apóstolos.
Alguns dias depois, sentindo-se bem melhor, quis ir ao
hospital a pé. Esta foi a sua última visita. Fez muitas obras
de caridade e parecia que não conseguisse se desprender dos
pobres. Disse-lhes, entre outras coisas: “Deus sabe, irmãos,
como gostaria de ficar sempre com vocês! mas não é possível.
Deixo-lhes, porém, o meu coração”. Foi assim que se despe-
diu, pela última vez, do seu querido hospital.
A caminho de casa, sentiu-se tão fraco que quase des-
maiou e teve que parar numa loja para descansar e pegar
C
E A UNÇÃO DOS ENFERMOS
479
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
A
E MORRE SANTAMENTE
485
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
486 Capítulo XX
CAMILO RECEBE A BÊNÇÃO DO PAPA E MORRE SANTAMENTE
Capítulo XX 487
VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
ediu pelo rei Filipe III, seu senhor, por seus filhos e pelos
p
estados e remos da Coroa.
Terminadas as visitas do dia, que não foram poucas,
sobretudo de sacerdotes e religiosos, um Padre lhe disse:
“Ontem o senhor não quis receber visitas e hoje Deus lhe
enviou tantas que compensaram as de ontem”. Camilo res-
pondeu: “Hoje foram religiosos e Deus os enviou para que
pedisse suas orações e me ajudassem”. Depois de algumas
palavras, acrescentou, lamentando o conceito que o mundo
tinha de sua pessoa: “Que coisa! Todos vêm pedir minhas
orações, como se fosse alguém e não sabem que eu sou um
vil pecador”. Mas o Padre lhe disse: “Deus levará em conta
a sua fé”. Camilo respondeu: “Deus queira que não fiquem
decepcionados em sua boa vontade”.
No domingo de manhã, isto é, 13 de julho, fez a profissão
de fé na presença de muitos padres e irmãos, afirmando, entre
outras coisas, que queria viver e morrer como autêntico e fiel
cristão católico e crer firmemente tudo quanto ensina e crê a
Igreja Católica, Apostólica, Romana. Exortou também os seus
religiosos a viverem isso, sobretudo, a obediência aos pontífices
romanos. Quis guardar consigo o papel da profissão de fé e pe-
diu que após a sua morte o atassem ao seu corpo e o enterrassem
com ele e, como sinal de sua vontade, beijou o SS. Crucifixo.
À tarde, teve a visita do Sr. Francisco, sobrinho do
Cardeal Protetor, Cardeal Ginnasi, e do Sr. Emílio Sperelli,
secretário do Cardeal, que o mandou para saber como estava.
Camilo respondeu: “O Sr. Cardeal é muito gentil comigo,
mas devo dizer que já não posso fazer qualquer coisa por ele
na terra, pois minha vida está no fim. Se, porém, Deus me
der a graça de vê-lo face a face, não deixarei de interceder por
sua senhoria ilustríssima”.
Passou a noite seguinte constantemente unido ao
seu Senhor, meditando na sua Paixão e no quadro do seu
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CAMILO RECEBE A BÊNÇÃO DO PAPA E MORRE SANTAMENTE
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VIDA DO
Pe. CAMILO de LELLIS
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CAMILO RECEBE A BÊNÇÃO DO PAPA E MORRE SANTAMENTE
Capítulo XX 491
Capítulo XXI
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DE CAMILO. SEU ENTERRO
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Pe. CAMILO de LELLIS