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A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos
ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Debate sobre o aumento dos
casos de violência doméstica durante a quarentena”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
TEXTO II
Pensando nesse cenário, o filme "Call", criado pela agência F.biz e pela Vetor Zero, que
mostra um caso de violência doméstica descoberto a partir um grupo de pessoas em
uma videoconferência de trabalho. "Lidamos diariamente com a violência doméstica.
Mas o confinamento deu mais visibilidade a ela. Daí a importância de conscientizar e
informar sobre como identificar as situações de violência, quais os canais de denúncia e
de que modo cada um de nós pode ser parte da rede de apoio às vítimas", diz
Conceição de Maria, cofundadora e superintendente-geral do Instituto Maria da Penha.
TEXTO III
Quebrada. Violada. Insegura. São sentimentos que estão presentes diariamente na vida de uma mulher
que vive com seu abusador. No Brasil, o parceiro é o responsável por mais de 80% dos casos reportados e isso
significa que inúmeras mulheres são privadas de sua liberdade em suas próprias casas e muitas das vezes
reprimidas a todo instante em razão da pandemia já que, nesse período, o estresse é muito maior devido aos
problemas enfrentados e muitos descontam em bebidas alcoólicas. Logo, o Debate sobre o aumento dos casos
de violência doméstica durante a quarentena é fundamental para amparar mulheres que sofrem com isso e não
são capazes de se libertarem sozinhas.
Em primeiro lugar, as complicações que o covid-19 trouxe para as milhares famílias brasileiras é
perceptível e assustadora. O IBGE constatou que a taxa de desemprego, nos últimos 5 meses, chegou a 13,7%, o
que corresponde a 12,9 milhões de pessoas que estão sem uma renda fixa e sem garantia de alimento, luz e
água em suas casas e isso é o bastante para desestabilizar qualquer pessoa. Conforme os meses passam, mais
tempo as pessoas precisam ficar “enjauladas” com seus familiares e a frustação e impaciência é cada vez maior,
visto que não é certo quando as coisas voltarão ao normal, e chega em um ponto onde pressão é tão alta que
esses homens descontam todas as suas inquietações no elo mais fraco, a mulher, de forma covarde. Dessa
maneira, é de extrema importância que as mulheres encontrem apoio na sociedade.
Em segundo lugar, já foi constatado que Bebida alcoólica é boa para aliviar momentos de estresse.
Porém, apesar de ser benéfico em alguns sentidos, o seu consumo em excesso pode trazer prejuízos depois do
usuário ter atingido o seu pico de felicidade, e é nesse momento que o sentimento de invalidez vem a tona e faz
com que o homem procure por um motivo para eliminar aquela sensação de tristeza e muitas das vezes, essa
sensação é expressada por agressividade, ele deseja se sentir superior a qualquer coisa ou situação. Em outras
palavras, o abusador encontra na mulher, medos e inseguranças que podem ser usados ao seu favor, na
tentativa falha de se sentir melhor que ela. Dessa forma, o uso excessivo de álcool é prejudicial na pandemia e
deveria ser proibido.
Urge, portanto, que medidas sejam tomadas para solucionar esse problema. Para isso, cabe ao MMFDH
(Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos), órgão responsável pela defesa dos direitos humanos
e das minorias no nosso país, além de ser encarregado de formular políticas de inclusão dessas classes na
sociedade, juntamente com a OMS (organização mundial da saúde), criar uma proposta que ofereça apoio à
mulheres violentadas e que diminua a venda de bebidas alcoólicas nessa pandemia, por meio de campanhas
virtuais e atendimentos psicológicos a fim de proteger mulheres que sofrem abuso físico e emocional todos os
dias.
ISADORA - 17