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DOENÇA DEGENERATIVA
Estas lesões iniciam-se nas articulações e secundariamente afetam os
ossos. Tanto as articulações disco-vertebrais quanto as interapofisárias
apresentam degeneração e não se sabe porque algumas pessoas têm
degeneração maior do disco enquanto outros têm degeneração maior de
interapofisárias.
A degeneração do disco começa com uma alteração em sua composição,
onde as fibras de colágeno, que retêm mais água e por isto são mais elásticas,
são progressivamente substituídas pelas menos hidrofílicas, o que reduz a
capacidade de amortecedor do disco. Uma teoria é de que a progressiva
deposição de cálcio nos platôs cartilaginosos diminui o fluxo de água e nutrientes
para o disco (embebição) e isto desencadeia a degeneração.
Com a degeneração, o disco perda altura e apresenta abaulamento difuso,
ultrapassando os limites dos corpos vertebrais adjacentes.
Macroscopicamente, o núcleo pulposo vai ressecando até desaparecer e as
camadas do anel fibroso começam a sofrer rachaduras radiais e circunferenciais.
Se uma destas “trincas” for grande pode permitir a herniação do núcleo pulposo e
se esta fenda alcançar a superfície do disco gera a hérnia de disco. Como o anel
fibroso é menos resistente em seu contorno posterior, as hérnias tendem a ocorrer
para trás, o que favorece a compressão das estruturas nervosas adjacentes..
Os corpos vertebrais recebem mais carga do que suportam e sofrem
“microfraturas” no osso esponjoso subcondral, como edema inicial, que depois
cicatriza com esclerose óssea. Nos bordos há proliferação óssea (osteófitos) para
aumentar a área e reduzir a pressão.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
CRIANÇAS/ADOLESCENTES/ADULTOS JOVENS
EXTRADURAIS
TUMORES ÓSSEOS PRIMÁRIOS
OSTEOMA OSTEÓIDE / OSTEOBLASTOMA
CONDROBLASTOMA
TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES
CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO
HISTIOCITOSE
LEUCOSE/LINFOMA
INTRADURAIS EXTRAMEDULARES
SCHWANOMA
NEUROFIBROMA
MENINGEOMA
“DROP METASTASIS”
INTRAMEDULARES
ASTROCITOMA
EPENDIMOMA
CISTOS
EXTRADURAIS
TUMORES ÓSSEOS SECUNDÁRIOS
MIELOMA MÚLTIPLO
LEUCOSE/LINFOMA
INTRADURAIS EXTRAMEDULARES
SCHWANOMA
NEUROFIBROMA
MENINGEOMA
INTRAMEDULARES
ASTROCITOMA
EPENDIMOMA
INFECÇÃO
As mais importantes são as espondilodiscites. Quando a disseminação é
hematogênica, os germes instalam-se nos platôs vertebrais e daí se disseminam
para o disco, que é destruído, logo alcançando o platô da vértebra adjacente. Esta
lesão “em sanduíche” é típica da espondilodiscite, pois os tumores não
conseguem ultrapassar as cartilagens (avasculares).
Na clínica, o paciente tem uma dor insuportável, que não cede nem com o
repouso. No raio-x, os primeiros 15 dias mostram exames normais e neste período
podemos perder o diagnóstico se não solicitarmos RM ou cintilografia. Depois
aparece a destruição do platô e a acentuada redução do espaço discal. No tórax
há alargamento da linha paraespinhal e na cervical há alargamento do espaço
prevertebral.
A RM é o exame ideal para o diagnóstico, pois, precocemente, mostra o
“edema” dos platôs e do disco, com impregnação pelo contraste.
Pode haver disseminação para o espaço perivertebral, até atingir o músculo
psoas, gerando psoíte e disseminação até a pelve.