ORIENTAÇÕES DE ESTUDOS DE
PRODUÇÃO TEXTUAL
TURMA:: __________
2º BIMESTRE/2021
INSTRUÇÕES:
A carta pessoal é um gênero discursivo muito antigo e, ao mesmo tempo, ainda muito
usado na sociedade contemporânea. Cumprindo a função básica de conectar pessoas
distantes, a carta virtualizou-se, transformando-se em e-mail ou em outras tantas formas de
comunicação instantânea, continuando a ser um dos gêneros mais fundamentais da
humanidade.
Características:
A carta pessoal, para além da estrutura básica de todas as epístolas (outro nome para carta),
também tem algumas características particulares. Dentre elas, vale destacar:
Interlocução direta
Falar diretamente com o leitor da carta, por meio de verbos na segunda pessoa do discurso,
é algo comum nas cartas pessoais.
Estrutura:
Apesar das diversas transformações que o gênero carta tem sofrido na atualidade,
tradicionalmente, sua estrutura possui alguns elementos relativamente fixos, os quais são:
Data;
Destinatário (para quem é remetida a carta);
Corpo do texto;
Saudação e assinatura.
É importante ressaltar que essa estrutura fixa costuma ser exigida em vestibulares, mas, em
outros espaços de produção, é comum que algumas das partes listadas não apareçam.
Como estou contente de ter partido! Ah, meu amigo, o que é o coração humano! Deixar-te, a ti que
eu tanto amo, de quem eu era inseparável, e estar contente! Sei que me perdoarás. Não estavam
todas as minhas demais relações como que escolhidas pelo destino a fim de afligir um coração
como o meu? A pobre Leonor! E, contudo, eu era inocente! Podia eu fazer algo se, enquanto o
encanto teimoso de sua irmã me proporcionava tão agradável companhia, uma paixão se acendia
em meu pobre coração? E todavia... serei eu totalmente inocente? Não alimentei seus sentimentos?
Não me deleitei com as sinceras expressões daquela criatura, expressões que tantas vezes nos
fizeram rir, embora na realidade fossem tão pouco dignas de riso? Não fiz eu... Oh, o que é o
homem, para se atrever a lamentar-se sobre si mesmo! Eu quero, dileto amigo, eu te prometo que
quero corrigir-me, nunca mais haverei de, como sempre fiz, beber até a última gota os males que o
destino nos reserva. Quero gozar o presente e o passado será passado para mim. É claro,
caríssimo, que tu tens razão. As dores dos homens seriam menos agudas se eles não... Deus sabe
por que eles são feitos assim! Se ocupar com tanta assiduidade da fantasia, chamar de volta a
lembrança dos males passados, ao invés de tornar o presente suportável...
Tu és tão bom para comigo que, com certeza, não verás problema em dizer a minha mãe que estou
tentando me ocupar da melhor forma possível dos negócios dela e que, em breve, haverei de lhe
dar notícias a respeito de seu andamento. Falei com minha tia e nem de longe encontrei a mulher
má que as pessoas tentam fazer dela. Ela é viva e impetuosa, dona do melhor dos corações. Expus-
lhe as queixas de minha mãe sobre o fato de ficar com parte da herança, ela me deu suas razões,
seus motivos e as condições segundo as quais está pronta a entregar-nos tudo, e inclusive mais do
que nós reclamamos... Resumindo, não me agrada continuar escrevendo acerca disso; diga a minha
mãe que tudo haverá de acabar bem. Neste insignificante negócio só fiz comprovar mais uma vez,
meu caro, que os mal-entendidos e a indolência talvez causem mais enganos no mundo do que a
esperteza e a maldade. De qualquer modo, as duas últimas são, por certo, mais raras.
De resto, estou me sentindo muito bem por aqui. A solidão destas campinas paradisíacas é um
bálsamo delicioso para o meu peito, e essa época de juventude aquenta com toda plenitude meu
coração tantas vezes tiritante. Cada árvore, cada moita é um ramo de flores, e a gente faria gosto
em se transformar num besouro para esvoaçar nesse mar de perfumes e poder sugar todos os seus
alimentos.
A cidade em si é desagradável, mas nos arrabaldes a natureza é de uma beleza indizível. Foi o que
levou o falecido Conde de M... a plantar um jardim sobre uma daquelas colinas, que se sucedem
umas às outras com tanta variedade, formando vales plenos de delícia. O jardim é simples, e logo à
entrada a gente sente que o seu esboço não foi elaborado por um jardineiro que domina a ciência,
mas por um coração sensível, que ali queria deleitar-se e gozar-se a si mesmo. Alguma lágrima já
consagrei a sua memória, num pavilhão arruinado que foi o seu lugarejo favorito e hoje é também o
meu. Em breve serei o senhor do jardim; o jardineiro já simpatiza comigo tão-só pela convivência
destes poucos dias e não achará mal se eu ficar por ali em definitivo.
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O gênero textual carta do leitor serve para quando uma pessoa deseja expressar sua
opinião ou seu posicionamento crítico a respeito de algum assunto relevante no momento. Esse
gênero se enquadra como um exercício de cidadania e pode ser direcionado tanto a jornais
como às revistas de diversos segmentos.
Por sua ampla funcionalidade, a carta do leitor se encontra como gênero em diversos
contextos. Um cidadão pode se posicionar perante um jornal, após alguma reportagem ou
notícia publicada, a qual o autor pretende tecer uma crítica, mas também pode utilizar o mesmo
gênero para se posicionar diante de uma revista de tema específico, como revista de música,
literatura, arquitetura, engenharia, etc.
Embora seja nomeado como “carta”, esse gênero textual se assemelha muito aos gêneros
argumentativos, isso porque, como o intuito é expressar uma opinião crítica, é necessário lançar
mão de estratégias que contribuam para o convencimento do leitor.
Além disso, por se tratar de algum assunto ou problema em destaque no momento, o gênero
exige a presença de exposição do tema abordado. Assim, o tipo textual expositivo também é uma
característica presente nesse tipo de carta.
O texto se desenvolve a partir de um “conflito”, não necessariamente no sentido literal, mas pelo
fato de existir uma oposição entre a opinião do autor e a opinião criticada. A partir dessa
interação, o autor pode escolher algumas estratégias para analisar a questão.
Para fazer uma carta do leitor, antes de tudo, é necessário ter uma posição crítica a respeito
de algo que foi publicado em algum periódico. É importante considerar os assuntos e temas
recentes e relevantes. Além disso, é importante atentar ao veículo no qual a carta será
publicada: qual o seu perfil e de seus leitores?
Escolhido o assunto e o periódico que receberá a carta, o autor deve iniciar o seu texto com
a exposição do problema que será criticado. Essa apresentação deve considerar quais as
informações já são conhecidas pelo grande público, para evitar repetições desnecessárias.
Meu nome é Gisele e tenho 14 anos. Adorei a matéria sobre o primeiro beijo e
gostaria de sugerir uma nova matéria sobre o namoro na adolescência. Sou fã da
revista, compro todo o mês!!!
EXERCÍCIO:
Como leitor assíduo da revista Saúde, em primeiro lugar, venho agradecer o benefício que os
artigos publicados vêm proporcionando à minha família. Muitas das dicas fornecidas
conseguimos colocar em prática e, dessa forma, melhorando consideravelmente nosso bem-
estar.
No último número da revista, lemos uma matéria sobre os perigos que o excesso de sal na
alimentação pode provocar à nossa saúde. É fato que já tínhamos algum conhecimento sobre
o assunto, porém, não em detalhes. Como nossa família está sempre em busca de uma vida
mais saudável, desejamos, também, colocar em prática algumas destas dicas.
Ocorre que o sal já faz parte de nossas vidas há tempos e não se encontram com tanta
facilidade receitas que não o utilizem. Sendo assim, solicito a gentileza de, se puderem,
publicar receitas de pratos onde possamos substituir o sal por outras ervas ou condimentos
que não prejudiquem nossa saúde.
Atenciosamente,
Edmundo.
QUESTÃO 2- De acordo com esse texto, a família deseja colocar em prática as dicas
da revista porque
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a) coloquial.
b) científica.
c) formal.
d) técnica.
Pode ser encontrado abreviado como CV e ainda como currículo - adaptação na língua
portuguesa – a qual é a mais vantajosa, uma vez que temos o plural “currículos” em
contraposição com o latino “curricula vitae”.
Então, o Curriculum Vitae terá como objetivo trazer uma síntese das qualificações,
experiências profissionais, formação acadêmica e dados pessoais. Neste último, não se usa
mais colocar naturalidade, filiação, no caso de RG e CPF, só quando solicitado, caso contrário,
não é necessário. A foto, que foi banida há algum tempo, volta com ênfase total e permite até
mesmo um leve sorriso.
O importante é que o empregador tenha um perfil do candidato, sem mesmo conhecê-lo
pessoalmente. O CV é como se fosse a primeira porta aberta na conquista do emprego e, por
isso, é essencial.
Atualmente, há programas que permitem a elaboração de currículo, o qual é entregue
diretamente ao responsável via on-line. No entanto, o digitado e impresso ainda é o mais
utilizado, mesmo que enviado por e-mail.
Seja claro e objetivo, não “faça rodeios”, como dizem. Revise seu CV para verificar se não ficou
erros de ortografia. Não rasure, nem passe corretivo. Cuidado para não amassá-lo, de
preferência coloque dentro de uma pasta plástica. Seja simples e objetivo, escreva o
necessário de maneira clara.
a) Dados pessoais: Nome, idade, estado civil, endereço, telefones e e-mail, foto (tamanho
3x4) ao lado. Se colocar telefone de recado, especifique o nome da pessoa responsável.
b) Objetivos: Especifique seus objetivos no cargo pretendido.
c) Qualificações: Neste espaço você coloca suas qualificações, suas qualidades profissionais,
dê em média 5 exemplos (habilidade com pessoas, excelente escrita, boa comunicação verbal,
etc.)
d) Escolaridade: Formação Acadêmica: coloque somente a última formação. (Ex: superior
incompleto em Ciências Econômicas, período, ano de conclusão). Caso tenha pós-graduação,
especifique-a.
e) Cursos de aperfeiçoamento: Seminários, palestras, simpósios, etc. (desde que tenha
certificado). Coloque só os dois últimos ou o que o ajudaria no emprego almejado.
f) Idiomas e Informática: Neste local, só especifique o seu nível de inglês. Se for só o básico,
é melhor não colocar. No caso da Informática, indique os cursos que fez ou que domina.
g) Experiência Profissional: Coloque só as três últimas, se tiver.
h) Referência Profissional: De preferência do último ou penúltimo emprego. Coloque o nome
e telefone de contato do ex-chefe, ou ex-diretor. Alguém que possa falar bem de sua vida
profissional dentro da empresa.
Por fim, se houver necessidade, especifique a pretensão salarial. Nunca coloque “a combinar”,
pois se o empregador está solicitando, é porque quer saber. Na dúvida, pesquise os salários
pagos no mercado para a função almejada.
Observação importante: O CV deve ter no máximo 2 folhas inteiras! E mais: toda informação
deve ser verídica! Nunca invente nada, mesmo porque se for testado na entrevista a respeito
de algo que declarou falsamente, irá passar vergonha!
Objetivo Profissional
Coloque aqui o seu objetivo profissional
Resumo de Qualificações
Coloque aqui o seu resumo de qualificações
Formação
Ensino Médio Completo, Nome da Escola XXX, Rio de Janeiro, RJ – ano de conclusão
Experiências Extracurriculares
Descreva as suas experiências importantes que possam chamar a atenção do recrutador
Idiomas
XXXX – Nome da Instituição – grau de conhecimento
EXERCÍCIO:
Baseie-se no modelo acima e crie um currículo simples com os seus dados.
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O texto narrativo
É comum encontramos numa narração uma ou outra passagem descritiva, como a descrição de
um personagem, de um ambiente ou do momento em que ocorre o fato etc.
Elementos da narrativa
Nas narrativas de ficção, podemos perceber, além do narrador, alguns outros elementos
fundamentais: enredo, personagens, ambiente, tempo.
A palavra ficção vem do latim fictionem e significa ato ou efeito de fingir, de simular. Resulta da
criação da imaginação, da invenção. Podemos classificar uma narrativa de ficção em verossímil,
se a narrativa mantiver pontos de contato com a realidade, se o evento parecer verdadeiro ou
provável, e inverossímil se a narrativa parecer improvável.
Narrador
Dependendo do ponto de vista que o narrador assume em relação ao fato narrado, a narrativa
pode apresentar em primeira ou em terceira pessoa do singular.
Enredo
Personagens
Os seres que participam do desenrolar dos acontecimentos, isto é, aqueles que vivem o enredo,
são os personagens.
Ambiente
Tempo
Os tipos de discurso
Discurso direto
De uma feita, estava eu sentado sozinho num banco da Praça da Alfândega quando começaram
a acontecer coisas incríveis no céu, lá para as bandas da Casa de Correção: havia uns tons de
chá, que se foram avinhando e se transformaram nuns roxos de insuportável beleza.
Insuportável, porque o sentimento de beleza tem de ser compartilhado. Quando me levantei,
depois de findo o espetáculo, havia umas moças conhecidas, paradas à esquina da Rua da
Ladeira:
– Não, não reparamos em nada – respondeu uma delas. – Nós estávamos aqui esperando o
Cezimbra.
Mário Quintana
Discurso indireto
O discurso indireto ocorre quando o narrador utiliza as próprias palavras para reproduzir a fala
de um personagem.
E ria, de um jeito sombrio e triste; depois pediu-me que não referisse a ninguém o que se
passara entre nós; ponderei-lhe que a rigor não se passará nada.
Como se observa, o diálogo é reproduzido em sua totalidade com palavras do próprio narrador,
que faz uma síntese de cada fala. Repare que no discurso indireto também temos a presença de
verbos de elocução (que é o núcleo do predicado da oração principal), seguido de oração
subordinada (fala da personagem complementa o significado do verbo de elocução).
A gramática da narração
Num texto narrativo predominam os verbos de ação; há em geral, um trabalho com os tempos
verbais. Afinal, a narração, ou seja, o desenrolar de um fato, de um acontecimento, pressupõe
mudanças; isto significa que se estabelecem relações anteriores, concomitantes e posteriores.
Ao optar por um dos tipos de discurso, organizamos o texto de forma diferente. Os verbos de
elocução, os conectivos, a pontuação, a coordenação ou a subordinação passam a ter papel
relevante na montagem do texto.
Portanto, para organizarmos um bom texto narrativo temos de trabalhar o arcabouço gramatical
que o sustenta.
EXERCÍCIO:
Escolha um fato de sua vida e narre o ocorrido. Não se esqueça de situar os elementos da
narrativa: narrador, enredo, personagens, ambiente e tempo. Você poderá escolher entre ser um
narrador personagem ou um narrador onisciente.
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COLÉGIO ESTADUAL NOBU YAMAGATA
DISCIPLINA: PRODUÇÃO TEXTUAL
NOME COMPLETO: _________________________ 9º ANO TURMA: 901
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QUESTÃO 5 - Escreva uma carta pessoal para um amigo (da mesma ou de outra turma),
comentando um assunto e convidando-o a dar uma resposta. (1,0)
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COLÉGIO ESTADUAL NOBU YAMAGATA
DISCIPLINA: PRODUÇÃO TEXTUAL
NOME COMPLETO: _________________________ 9º ANO TURMA: 901
A) complementares.
B) contrárias.
C) imparciais.
D) inconsistentes.
A) artigo de opinião.
B) carta de apresentação.
C) classificados.
D) entrevista.
A) científica.
B) coloquial.
C) formal.
D) regional.
QUESTÃO 4- De acordo com esse texto, o autor possui graduação em: (0,5)
PARTE I
Texto 1
Uma pessoa culta (“Inteligência”, setembro) não seria inteligente? Saber conversar
sobre qualquer assunto com qualquer um não torna uma pessoa inteligente? Ou será
que inteligência está ligada a um poder de cálculos inigualável? Isso só é ser
“diferente”. Na prática, uma pessoa culta vale mais do que uma calculadora humana.
Leandro Araújo Rios
Texto 2
Inteligência, em minha opinião, é saber usar a informação. Tive professores
arrogantes na faculdade que precisavam tomar dois elevadores: um para ele e outro
para o seu ego. Sempre me pergunto: “É mestre e doutor, mas não sabe lidar com
pessoas. Para que serve tanto estudo, então?” Saber socializar-se é o ponto-chave da
inteligência. Na matéria temos dois exemplos de superdotados que são capazes de ler
e somar em segundos, mas não conversam 10 minutos sobre um assunto qualquer.
Para mim, isso não é inteligência!
Renato Moreira Fonseca
A) complementares.
B) contrárias.
C) idênticas
D) inconsistentes.
A) artigo científico.
B) biografia.
C) carta do leitor.
D) diário.
QUESTÃO 3-
No último número da revista, lemos uma matéria sobre os perigos que o excesso de
sal na alimentação pode provocar à nossa saúde. É fato que já tínhamos algum
conhecimento sobre o assunto, porém, não em detalhes. Como nossa família está
sempre em busca de uma vida mais saudável, desejamos, também, colocar em prática
algumas destas dicas.
Ocorre que o sal já faz parte de nossas vidas há tempos e não se encontram com
tanta facilidade receitas que não o utilizem. Sendo assim, solicito a gentileza de, se
puderem, publicar receitas de pratos onde possamos substituir o sal por outras ervas ou
condimentos que não prejudiquem nossa saúde.
Atenciosamente,
Edmundo.
Disponível em <http://www.provaparana.pr.gov.br/sites/prova/arquivos_restritos/files/documento/2019-
04/Prova_Parana_1EM_comentada_01-04.pdf> Acesso em 17 de ago. de2020.
PARTE II
QUESTÃO 1-
O LOBO E O CÃO
— Companheiro, você está com ótimo aspecto: gordo, o pêlo lustroso… Estou até com
inveja!
— Ora, faça como eu — respondeu o cão. — Arranje um bom amo. Eu tenho comida
na hora certa, sou bem tratado… Minha única obrigação é latir à noite, quando
aparecem ladrões. Venha comigo e você terá o mesmo tratamento.
— Bem — disse o cão — isso é da coleira. Sabe? Durante o dia, meu amo me prende
com uma coleira, que é para eu não assustar as pessoas que vêm visitá-lo.
La Fontain
b) Tipo de narrativa que apresenta apenas um núcleo, cuja trajetória gira em torno de
um único personagem. Apresenta recursos narrativos limitados.
QUESTÃO 2- O verde
B) Observe a frase: “Na época da floração, ela enchia a calçada de cores.” (2º
parágrafo).
PARTE III
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