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COLÉGIO ESTADUAL NOBU YAMAGATA

ORIENTAÇÕES DE ESTUDOS DE
PRODUÇÃO TEXTUAL

PROFESSORA: LIDIENE ALVES

9ºº ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

NOME COMPLETO: ________________________________________________


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TURMA:: __________

2º BIMESTRE/2021
INSTRUÇÕES:

 Coloque seu nome completo e turma na apostila e nas atividades;


 Faça suas tarefas a caneta (azul ou preta)
 As atividades feitas a lápis NÃO serão consideradas.
 A avaliação será dada da seguinte maneira:
Aulas da apostila – 4,0
Atividade I- 3,0
Atividade II – 3,0

 A ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DEVERÁ SER FEITA OBRIGATORIAMENTE.

AULA 1 - CARTA PESSOAL


A carta pessoal é um gênero textual usado para construir diálogo entre pessoas íntimas. Sua
principal característica é presença de marcas de pessoalidade.

A carta pessoal é um gênero discursivo muito antigo e, ao mesmo tempo, ainda muito
usado na sociedade contemporânea. Cumprindo a função básica de conectar pessoas
distantes, a carta virtualizou-se, transformando-se em e-mail ou em outras tantas formas de
comunicação instantânea, continuando a ser um dos gêneros mais fundamentais da
humanidade.

Características:

A carta pessoal, para além da estrutura básica de todas as epístolas (outro nome para carta),
também tem algumas características particulares. Dentre elas, vale destacar:

 Marcas de pessoalidade na linguagem



Quando conversamos com amigos ou pessoas íntimas, costumamos usar uma linguagem
descontraída e, em alguns casos, confidencial. Isso ocorre porque nossa língua reflete o grau
de envolvimento que possuímos com nossos interlocutores. Nesse sentido, há expressões que
só usamos com amigos ou assuntos que só discutimos com quem confiamos. Esse nível de
linguagem, com alguma intimidade, é comum em cartas pessoais.

 Interlocução direta
Falar diretamente com o leitor da carta, por meio de verbos na segunda pessoa do discurso,
é algo comum nas cartas pessoais.

 Discussão de temas íntimos


Uma carta pessoal, normalmente, é escrita para tratar de assuntos que circulam em redes
restritas de intimidade. Por isso, assuntos íntimos são muito presentes nesse tipo de texto.

Estrutura:
Apesar das diversas transformações que o gênero carta tem sofrido na atualidade,
tradicionalmente, sua estrutura possui alguns elementos relativamente fixos, os quais são:

 Data;
 Destinatário (para quem é remetida a carta);
 Corpo do texto;
 Saudação e assinatura.
É importante ressaltar que essa estrutura fixa costuma ser exigida em vestibulares, mas, em
outros espaços de produção, é comum que algumas das partes listadas não apareçam.

O livro Os sofrimentos do jovem Werther, de Johann Wolfgang von Goethe, é considerado


um romance epistolar — ou seja, trata-se de uma narrativa cujos capítulos são cartas. A
obra é considerada fundadora do Romantismo na Literatura. Veja, a seguir, uma das cartas
que Werther envia ao seu amigo:

Aos Aos 04 de maio de 1771.

Como estou contente de ter partido! Ah, meu amigo, o que é o coração humano! Deixar-te, a ti que
eu tanto amo, de quem eu era inseparável, e estar contente! Sei que me perdoarás. Não estavam
todas as minhas demais relações como que escolhidas pelo destino a fim de afligir um coração
como o meu? A pobre Leonor! E, contudo, eu era inocente! Podia eu fazer algo se, enquanto o
encanto teimoso de sua irmã me proporcionava tão agradável companhia, uma paixão se acendia
em meu pobre coração? E todavia... serei eu totalmente inocente? Não alimentei seus sentimentos?
Não me deleitei com as sinceras expressões daquela criatura, expressões que tantas vezes nos
fizeram rir, embora na realidade fossem tão pouco dignas de riso? Não fiz eu... Oh, o que é o
homem, para se atrever a lamentar-se sobre si mesmo! Eu quero, dileto amigo, eu te prometo que
quero corrigir-me, nunca mais haverei de, como sempre fiz, beber até a última gota os males que o
destino nos reserva. Quero gozar o presente e o passado será passado para mim. É claro,
caríssimo, que tu tens razão. As dores dos homens seriam menos agudas se eles não... Deus sabe
por que eles são feitos assim! Se ocupar com tanta assiduidade da fantasia, chamar de volta a
lembrança dos males passados, ao invés de tornar o presente suportável...

Tu és tão bom para comigo que, com certeza, não verás problema em dizer a minha mãe que estou
tentando me ocupar da melhor forma possível dos negócios dela e que, em breve, haverei de lhe
dar notícias a respeito de seu andamento. Falei com minha tia e nem de longe encontrei a mulher
má que as pessoas tentam fazer dela. Ela é viva e impetuosa, dona do melhor dos corações. Expus-
lhe as queixas de minha mãe sobre o fato de ficar com parte da herança, ela me deu suas razões,
seus motivos e as condições segundo as quais está pronta a entregar-nos tudo, e inclusive mais do
que nós reclamamos... Resumindo, não me agrada continuar escrevendo acerca disso; diga a minha
mãe que tudo haverá de acabar bem. Neste insignificante negócio só fiz comprovar mais uma vez,
meu caro, que os mal-entendidos e a indolência talvez causem mais enganos no mundo do que a
esperteza e a maldade. De qualquer modo, as duas últimas são, por certo, mais raras.

De resto, estou me sentindo muito bem por aqui. A solidão destas campinas paradisíacas é um
bálsamo delicioso para o meu peito, e essa época de juventude aquenta com toda plenitude meu
coração tantas vezes tiritante. Cada árvore, cada moita é um ramo de flores, e a gente faria gosto
em se transformar num besouro para esvoaçar nesse mar de perfumes e poder sugar todos os seus
alimentos.

A cidade em si é desagradável, mas nos arrabaldes a natureza é de uma beleza indizível. Foi o que
levou o falecido Conde de M... a plantar um jardim sobre uma daquelas colinas, que se sucedem
umas às outras com tanta variedade, formando vales plenos de delícia. O jardim é simples, e logo à
entrada a gente sente que o seu esboço não foi elaborado por um jardineiro que domina a ciência,
mas por um coração sensível, que ali queria deleitar-se e gozar-se a si mesmo. Alguma lágrima já
consagrei a sua memória, num pavilhão arruinado que foi o seu lugarejo favorito e hoje é também o
meu. Em breve serei o senhor do jardim; o jardineiro já simpatiza comigo tão-só pela convivência
destes poucos dias e não achará mal se eu ficar por ali em definitivo.

Os sofrimentos do jovem Werther,


Goethe
EXERCÍCIOS:
Seguindo a estrutura do gênero carta pessoal, redija uma pequena carta a aum amigo (a) que
more em outra cidade, contando um pouco de como têm sido os seus dias durante a
pandemia.

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AULA 2 – CARTA AO LEITOR

O que é carta do leitor?

O gênero textual carta do leitor serve para quando uma pessoa deseja expressar sua
opinião ou seu posicionamento crítico a respeito de algum assunto relevante no momento. Esse
gênero se enquadra como um exercício de cidadania e pode ser direcionado tanto a jornais
como às revistas de diversos segmentos.

Por sua ampla funcionalidade, a carta do leitor se encontra como gênero em diversos
contextos. Um cidadão pode se posicionar perante um jornal, após alguma reportagem ou
notícia publicada, a qual o autor pretende tecer uma crítica, mas também pode utilizar o mesmo
gênero para se posicionar diante de uma revista de tema específico, como revista de música,
literatura, arquitetura, engenharia, etc.

Estrutura e características da carta do leitor

A carta do leitor possui um tamanho reduzido e comumente se apresenta em alguma das


páginas do informativo, em uma área específica a essa produção. O autor precisa apresentar a
sua crítica de modo objetivo, para se adaptar ao espaço.

Embora seja nomeado como “carta”, esse gênero textual se assemelha muito aos gêneros
argumentativos, isso porque, como o intuito é expressar uma opinião crítica, é necessário lançar
mão de estratégias que contribuam para o convencimento do leitor.

Sendo assim, a carta do leitor apresenta os elementos e estratégias da argumentação como


uma forte característica da sua estrutura, sendo fundamentais para que a carta possua maior
impacto no periódico e consiga convencer outros leitores a respeito da tese defendida.

Além disso, por se tratar de algum assunto ou problema em destaque no momento, o gênero
exige a presença de exposição do tema abordado. Assim, o tipo textual expositivo também é uma
característica presente nesse tipo de carta.

O texto se desenvolve a partir de um “conflito”, não necessariamente no sentido literal, mas pelo
fato de existir uma oposição entre a opinião do autor e a opinião criticada. A partir dessa
interação, o autor pode escolher algumas estratégias para analisar a questão.

 Situação-Avaliação: estratégia em que há uma situação do mundo real que será


explanada e a argumentação é a avaliação crítica a respeito dessa circunstância.

 Geral-Particular: estratégia utilizada quando há uma situação superordenada, uma


afirmação generalizante e a argumentação específica, por meio de exemplos que se
relacionam compativelmente ou não.

Como se faz uma carta do leitor?

Para fazer uma carta do leitor, antes de tudo, é necessário ter uma posição crítica a respeito
de algo que foi publicado em algum periódico. É importante considerar os assuntos e temas
recentes e relevantes. Além disso, é importante atentar ao veículo no qual a carta será
publicada: qual o seu perfil e de seus leitores?

Estar atento às questões pertinentes ao gênero textual e ao contexto de produção é essencial


para uma boa produção. O autor precisa considerar que a sua argumentação só terá propósito
se conseguir se direcionar ao público-alvo, e isso só é conquistado com uma análise anterior
sobre as características desse público, para melhor adequação da linguagem.

Escolhido o assunto e o periódico que receberá a carta, o autor deve iniciar o seu texto com
a exposição do problema que será criticado. Essa apresentação deve considerar quais as
informações já são conhecidas pelo grande público, para evitar repetições desnecessárias.

Em sequência, apresentam-se as argumentações necessárias para comprovar o ponto de


vista defendido. O autor pode apresentar suas críticas de modo objetivo e assertivo, mas deve
embasar seus apontamentos, para garantir maior poder de convencimento ao texto.
O texto pode ser acompanhado de um pequeno título e sua linguagem deve ser concisa,
direta e assertiva. O leitor precisa trabalhar a escrita no intuito de lapidá-la para ocupar pouco
espaço, mas dar conta de defender a afirmação pontual do autor.

Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2012

Olá Pessoal da Revista Teen Femina,

Meu nome é Gisele e tenho 14 anos. Adorei a matéria sobre o primeiro beijo e
gostaria de sugerir uma nova matéria sobre o namoro na adolescência. Sou fã da
revista, compro todo o mês!!!

Além dessas matérias importantes na adolescência, adoro a seção de modas e


acessórios. Já pensaram em ter um espaço para a reciclagem de artigos de moda?
Tenho feito algumas adaptações nas roupas e acessórios que tenho no guarda-roupa
e tem sido um sucesso com a galera. Abraços e até a próxima!

Gisele Matias Albuquerque

EXERCÍCIO:

Leia o texto abaixo e depois responda as atividades.

Arapongas, 05 de julho de 2013.

Prezado Sr. Silva,

Como leitor assíduo da revista Saúde, em primeiro lugar, venho agradecer o benefício que os
artigos publicados vêm proporcionando à minha família. Muitas das dicas fornecidas
conseguimos colocar em prática e, dessa forma, melhorando consideravelmente nosso bem-
estar.
No último número da revista, lemos uma matéria sobre os perigos que o excesso de sal na
alimentação pode provocar à nossa saúde. É fato que já tínhamos algum conhecimento sobre
o assunto, porém, não em detalhes. Como nossa família está sempre em busca de uma vida
mais saudável, desejamos, também, colocar em prática algumas destas dicas.
Ocorre que o sal já faz parte de nossas vidas há tempos e não se encontram com tanta
facilidade receitas que não o utilizem. Sendo assim, solicito a gentileza de, se puderem,
publicar receitas de pratos onde possamos substituir o sal por outras ervas ou condimentos
que não prejudiquem nossa saúde.

Atenciosamente,

Edmundo.

QUESTÃO 1- O gênero do texto é:


a) editorial, pois o autor defende um ponto de vista do veículo de informação.
b) carta pessoal, o autor-leitor em que deixa seu ponto de vista sobre uma matéria veiculada.
c) carta do leitor, pois o autor do texto dialoga com o leitor.
d) artigo de opinião, pois o autor apresenta fortes argumentos para defender seu ponto de
vista.

QUESTÃO 2- De acordo com esse texto, a família deseja colocar em prática as dicas
da revista porque

a) busca sempre uma vida mais saudável.


b) leu a matéria sobre o excesso de sal na alimentação.
c) sabia dos perigos do sal na alimentação.
d) tem dificuldade em encontrar receitas sem o uso de sal.

QUESTÃO 3- Quais são o remente e o destinatário da carta?

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QUESTÃO 4- Qual a finalidade da carta do leitor acima?

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QUESTÃO 5- A linguagem predominante do texto é

a) coloquial.
b) científica.
c) formal.
d) técnica.

AULA 3 – ESTRUTURA DO CURRÍCULO


A expressão Curriculum Vitae vem do latim onde “vitae” é vida e “curriculum” tem o sentido de
trajetória, curso ou carreira. Logo, se fôssemos traduzir a tal expressão seria algo como “a
trajetória da vida”.

Pode ser encontrado abreviado como CV e ainda como currículo - adaptação na língua
portuguesa – a qual é a mais vantajosa, uma vez que temos o plural “currículos” em
contraposição com o latino “curricula vitae”.

Então, o Curriculum Vitae terá como objetivo trazer uma síntese das qualificações,
experiências profissionais, formação acadêmica e dados pessoais. Neste último, não se usa
mais colocar naturalidade, filiação, no caso de RG e CPF, só quando solicitado, caso contrário,
não é necessário. A foto, que foi banida há algum tempo, volta com ênfase total e permite até
mesmo um leve sorriso.
O importante é que o empregador tenha um perfil do candidato, sem mesmo conhecê-lo
pessoalmente. O CV é como se fosse a primeira porta aberta na conquista do emprego e, por
isso, é essencial.
Atualmente, há programas que permitem a elaboração de currículo, o qual é entregue
diretamente ao responsável via on-line. No entanto, o digitado e impresso ainda é o mais
utilizado, mesmo que enviado por e-mail.

Seja claro e objetivo, não “faça rodeios”, como dizem. Revise seu CV para verificar se não ficou
erros de ortografia. Não rasure, nem passe corretivo. Cuidado para não amassá-lo, de
preferência coloque dentro de uma pasta plástica. Seja simples e objetivo, escreva o
necessário de maneira clara.

A estrutura do Curriculum Vitae apresenta-se, hoje em dia, da seguinte forma:

a) Dados pessoais: Nome, idade, estado civil, endereço, telefones e e-mail, foto (tamanho
3x4) ao lado. Se colocar telefone de recado, especifique o nome da pessoa responsável.
b) Objetivos: Especifique seus objetivos no cargo pretendido.
c) Qualificações: Neste espaço você coloca suas qualificações, suas qualidades profissionais,
dê em média 5 exemplos (habilidade com pessoas, excelente escrita, boa comunicação verbal,
etc.)
d) Escolaridade: Formação Acadêmica: coloque somente a última formação. (Ex: superior
incompleto em Ciências Econômicas, período, ano de conclusão). Caso tenha pós-graduação,
especifique-a.
e) Cursos de aperfeiçoamento: Seminários, palestras, simpósios, etc. (desde que tenha
certificado). Coloque só os dois últimos ou o que o ajudaria no emprego almejado.
f) Idiomas e Informática: Neste local, só especifique o seu nível de inglês. Se for só o básico,
é melhor não colocar. No caso da Informática, indique os cursos que fez ou que domina.
g) Experiência Profissional: Coloque só as três últimas, se tiver.
h) Referência Profissional: De preferência do último ou penúltimo emprego. Coloque o nome
e telefone de contato do ex-chefe, ou ex-diretor. Alguém que possa falar bem de sua vida
profissional dentro da empresa.
Por fim, se houver necessidade, especifique a pretensão salarial. Nunca coloque “a combinar”,
pois se o empregador está solicitando, é porque quer saber. Na dúvida, pesquise os salários
pagos no mercado para a função almejada.

Observação importante: O CV deve ter no máximo 2 folhas inteiras! E mais: toda informação
deve ser verídica! Nunca invente nada, mesmo porque se for testado na entrevista a respeito
de algo que declarou falsamente, irá passar vergonha!

Coloque aqui o seu nome


Cel(XX) 9 9999-9999 - nome@internet.com.br - idade
Coloque aqui o seu endereço completo - CEP:

Objetivo Profissional
Coloque aqui o seu objetivo profissional

Resumo de Qualificações
Coloque aqui o seu resumo de qualificações

Formação
Ensino Médio Completo, Nome da Escola XXX, Rio de Janeiro, RJ – ano de conclusão

Experiências Extracurriculares
Descreva as suas experiências importantes que possam chamar a atenção do recrutador

Idiomas
XXXX – Nome da Instituição – grau de conhecimento
EXERCÍCIO:
Baseie-se no modelo acima e crie um currículo simples com os seus dados.

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AULA 4- TEXTO NARRATIVO

O texto narrativo

A narração é um relato centrado num fato ou acontecimento; há personagens atuando e um


narrador que relata a ação. Pela própria característica da narração, predominam as frases
verbais, indicando um processo de ação. Se falamos em processo, estamos nos referindo a uma
sucessão de estados ou de mudanças. É exatamente isso que acontece num texto narrativo:
uma sequência de acontecimentos (portanto há uma progressão temporal) que levam a uma
transformação, a uma mudança.

É comum encontramos numa narração uma ou outra passagem descritiva, como a descrição de
um personagem, de um ambiente ou do momento em que ocorre o fato etc.

Elementos da narrativa
Nas narrativas de ficção, podemos perceber, além do narrador, alguns outros elementos
fundamentais: enredo, personagens, ambiente, tempo.

A palavra ficção vem do latim fictionem e significa ato ou efeito de fingir, de simular. Resulta da
criação da imaginação, da invenção. Podemos classificar uma narrativa de ficção em verossímil,
se a narrativa mantiver pontos de contato com a realidade, se o evento parecer verdadeiro ou
provável, e inverossímil se a narrativa parecer improvável.

Narrador

Dependendo do ponto de vista que o narrador assume em relação ao fato narrado, a narrativa
pode apresentar em primeira ou em terceira pessoa do singular.

Na narração em primeira pessoa, o narrador participa dos acontecimentos e, assim temos um


personagem com dupla função: personagem-narrador. Já na narração em terceira pessoa, o
narrador está fora dos acontecimentos, mas tem ciência de tudo que acontece e, nesse chamo,
o chamamos de narrador onisciente.

Enredo

O enredo é a própria estrutura da narrativa, ou seja, o desenrolar dos acontecimentos. Como o


próprio nome indica, enredar significa “tecer, entrelaçar os fatos”.

Personagens

Os seres que participam do desenrolar dos acontecimentos, isto é, aqueles que vivem o enredo,
são os personagens.

Ambiente

O ambiente é o cenário por onde circulam os personagens e onde se desenrola o enredo. Em


alguns casos, a importância do ambiente é tão fundamental que ele se transforma em
personagem, como no caso do cortiço na obra de Aluisio de Azevedo.

Tempo

O narrador pode se posicionar de diferentes maneiras em relação ao tempo dos acontecimentos


– ele pode narrar os fatos no tempo em que eles estão acontecendo; pode narrar um fato já
perfeitamente concluído; pode entremear presente e passado.

Os tipos de discurso

Entre os elementos de uma narração, temos o narrador, o enredo e os personagens. Os


personagens atuam, participam dos acontecimentos e, normalmente, falam ou dialogam.
Chamamos a fala dos personagens de discurso. Esse discurso pode ser direto ou indireto.

Discurso direto

O discurso direto se caracteriza pela produção fiel da fala do personagem.


Coisas incríveis no céu e na terra

De uma feita, estava eu sentado sozinho num banco da Praça da Alfândega quando começaram
a acontecer coisas incríveis no céu, lá para as bandas da Casa de Correção: havia uns tons de
chá, que se foram avinhando e se transformaram nuns roxos de insuportável beleza.
Insuportável, porque o sentimento de beleza tem de ser compartilhado. Quando me levantei,
depois de findo o espetáculo, havia umas moças conhecidas, paradas à esquina da Rua da
Ladeira:

– Que crepúsculo fez hoje! – disse-lhes eu, ansioso de comunicação.

– Não, não reparamos em nada – respondeu uma delas. – Nós estávamos aqui esperando o
Cezimbra.

E depois ainda dizem que as mulheres não têm senso de abstração...

Mário Quintana

As falas do personagem-narrador e de uma das moças, reproduzidas integralmente e


introduzidas por travessão, são exemplos de discurso direto. No discurso direto, a fala do
personagem é, via de regra, acompanhada por um verbo de elocução (verbo que indica a fala do
personagem: dizer, falar, responder, indagar, pergunta, retrucar, afirmar etc.), seguido de dois
pontos.

Discurso indireto

O discurso indireto ocorre quando o narrador utiliza as próprias palavras para reproduzir a fala
de um personagem.

E ria, de um jeito sombrio e triste; depois pediu-me que não referisse a ninguém o que se
passara entre nós; ponderei-lhe que a rigor não se passará nada.

Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas.

Como se observa, o diálogo é reproduzido em sua totalidade com palavras do próprio narrador,
que faz uma síntese de cada fala. Repare que no discurso indireto também temos a presença de
verbos de elocução (que é o núcleo do predicado da oração principal), seguido de oração
subordinada (fala da personagem complementa o significado do verbo de elocução).

Discurso direto Discurso indireto


Verbo no presente do indicativo: Verbo no pretérito imperfeito do
– Não bebo dessa água – afirmou a indicativo:
menina. A menina afirmou que não bebia daquela
água.
Verbo no pretérito perfeito: Verbo no pretérito mais-que-perfeito:
Perdi meu guarda chuva – disse ele. Ele disse que perdera seu guarda-chuva.
Ele disse que tinha perdido seu guarda-
chuva.
Verbo no futuro do indicativo: Verbo no futuro do pretérito
Ele confessou: Ele confessou que iria ao jogo.
– Irei ao jogo.
Verbo no imperativo: Verbo no pretérito imperfeito do
– Aplaudam! – ordenou o diretor. subjuntivo:
O diretor ordenou que aplaudíssemos

A gramática da narração

Num texto narrativo predominam os verbos de ação; há em geral, um trabalho com os tempos
verbais. Afinal, a narração, ou seja, o desenrolar de um fato, de um acontecimento, pressupõe
mudanças; isto significa que se estabelecem relações anteriores, concomitantes e posteriores.

Ao optar por um dos tipos de discurso, organizamos o texto de forma diferente. Os verbos de
elocução, os conectivos, a pontuação, a coordenação ou a subordinação passam a ter papel
relevante na montagem do texto.

Portanto, para organizarmos um bom texto narrativo temos de trabalhar o arcabouço gramatical
que o sustenta.

EXERCÍCIO:
Escolha um fato de sua vida e narre o ocorrido. Não se esqueça de situar os elementos da
narrativa: narrador, enredo, personagens, ambiente e tempo. Você poderá escolher entre ser um
narrador personagem ou um narrador onisciente.

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COLÉGIO ESTADUAL NOBU YAMAGATA
DISCIPLINA: PRODUÇÃO TEXTUAL
NOME COMPLETO: _________________________ 9º ANO TURMA: 901

ATIVIDADE AVALIATIVA I ( 2º BIMESTRE/2021)

Leia um exemplo de carta pessoal:

Volta Redonda, 15 de dezembro de 2011

Alô, Carlinhos, tudo bem?


Você lembra quando a gente conversava do que ia ser quando crescer?
Você sempre sabia o que queria, só que toda hora mudava: médico, arquiteto, escritor.
Eu não. Lembra? Eu nunca sentia muita vontade de ser nada.
Mas agora você vai ficar bobo: essa semana – até que enfim!! – eu descobri o que que eu quero.
Adivinha.
Pensa bem.
Eu nunca tinha pensado que ia gostar de ensinar, mas sabe? Quando ajudo meu irmão nos
estudos, eu sinto uma sensação assim... sei lá. Só sei que é bom.
Então eu resolvi que vou ser professor.
E você? Continua mudando de profissão a toda hora?
Vê se escreve, viu, cara?
Abração...
do Rodrigo

QUESTÃO 1- Quais os elementos essenciais na carta? (0,3)

a) remetente b) destinatário c) local e data d) palavra que inicia o contato

QUESTÃO 2- Ainda há o assunto e a despedida.

a) Qual o assunto? (0,3)


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b) Como é a despedida? (0,3)

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QUESTÃO 3 - Sobre a formalidade da carta:

a) É mais para formal ou informal? (0,3)

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b) Justifique sua opinião.(0,3)

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QUESTÃO 4- Sobre o envelope de uma carta.

a) O que se escreve na frente? _______________________________________________(0,3)


b) E no verso?___________________________________________________________ (0,2)

QUESTÃO 5 - Escreva uma carta pessoal para um amigo (da mesma ou de outra turma),
comentando um assunto e convidando-o a dar uma resposta. (1,0)

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COLÉGIO ESTADUAL NOBU YAMAGATA
DISCIPLINA: PRODUÇÃO TEXTUAL
NOME COMPLETO: _________________________ 9º ANO TURMA: 901

ATIVIDADE AVALIATIVA II ( 2º BIMESTRE/2021)

Leia os textos abaixo.

Piauí para adolescentes


Texto 1
05/11/2013
Sou um adolescente e recebemos mensalmente a revista Piauí aqui em casa. Vejo
que meus pais gostam de ler esta revista e sempre tenho curiosidade de saber o que
está nela, mas, quando a folheio, a linguagem não me desperta um grande interesse.
Acho que deveria ter uma seção para adolescentes que queiram ler e conhecer a
revista. Para vocês, seria um público a mais de jovens interessados.
Gunter de Almeida Kandler, São Paulo (SP)
Texto 2
20/12/2013

Caros “adultos” da redação da Piauí: me chamou a atenção, na edição de novembro


(piauí_86), a carta de um adolescente. Pois bem, sinto-me obrigado a fazer o mesmo
[...]. Sou adolescente, tenho 17 anos, leio (e devoro) a Piauí desde os 15. Agradeço a
vocês por não escreverem matérias direcionadas para nós, “jovens”. O universo adulto
é chato, porém mais chatos ainda se tornaram as revistas e jornais que, preocupados
com nossa opinião, passaram a descrever detalhadamente o cabelo de superstars [...].
Continuem velhos e descolados.
Patrick Nasser, São Paulo (SP)
QUESTÃO 1- Em relação ao conteúdo da revista Piauí, esses textos apresentam
posições: (0,5)

A) complementares.
B) contrárias.
C) imparciais.
D) inconsistentes.

Leia o texto abaixo.

São Paulo, 19 de julho de 2003.


Sr. Augusto Valente
Diretor
Prezado Sr. Augusto,
Sou executivo de Assuntos Corporativos e Comunicação Empresarial com carreira em
escritórios de advocacia [...], onde adquiri sólida experiência em relações com a
imprensa, clientes, órgãos de defesa do consumidor [...] e áreas administrativas.
Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais, tenho pós-graduação em Jornalismo.
Visando a posições em empresas suas clientes, encaminho meu currículo e estarei à
sua disposição para um contato pessoal e informações adicionais sobre minha
carreira.
Atenciosamente,
Jonas Pereira Caetano.

QUESTÃO 2- Esse texto é um exemplo de (0,5)

A) artigo de opinião.
B) carta de apresentação.
C) classificados.
D) entrevista.

QUESTÃO 3- Esse texto apresenta uma linguagem (0,5)

A) científica.
B) coloquial.
C) formal.
D) regional.

QUESTÃO 4- De acordo com esse texto, o autor possui graduação em: (0,5)

A) Ciências Jurídicas e Sociais.


B) Comunicação Empresarial.
C) Direito.
D) Jornalismo.
COLÉGIO ESTADUAL NOBU YAMAGATA
DISCIPLINA: PRODUÇÃO TEXTUAL
NOME COMPLETO: _________________________ 9º ANO TURMA: 901

ATIVIDADE RECUPERAÇÃO ( 2º BIMESTRE/2021)

PARTE I

Leia os textos abaixo.

Texto 1
Uma pessoa culta (“Inteligência”, setembro) não seria inteligente? Saber conversar
sobre qualquer assunto com qualquer um não torna uma pessoa inteligente? Ou será
que inteligência está ligada a um poder de cálculos inigualável? Isso só é ser
“diferente”. Na prática, uma pessoa culta vale mais do que uma calculadora humana.
Leandro Araújo Rios

Texto 2
Inteligência, em minha opinião, é saber usar a informação. Tive professores
arrogantes na faculdade que precisavam tomar dois elevadores: um para ele e outro
para o seu ego. Sempre me pergunto: “É mestre e doutor, mas não sabe lidar com
pessoas. Para que serve tanto estudo, então?” Saber socializar-se é o ponto-chave da
inteligência. Na matéria temos dois exemplos de superdotados que são capazes de ler
e somar em segundos, mas não conversam 10 minutos sobre um assunto qualquer.
Para mim, isso não é inteligência!
Renato Moreira Fonseca

QUESTÃO 1- As ideias defendidas nesses dois textos são (1,0)

A) complementares.
B) contrárias.
C) idênticas
D) inconsistentes.

QUESTÃO 2- Esses textos pertencem ao gênero (1,0)

A) artigo científico.
B) biografia.
C) carta do leitor.
D) diário.

QUESTÃO 3-

Arapongas, 05 de julho de 2013.

Prezado Sr. Silva,

Como leitor assíduo da revista Saúde, em primeiro lugar, venho agradecer o


benefício que os artigos publicados vêm proporcionando à minha família. Muitas das
dicas fornecidas conseguimos colocar em prática e, dessa forma, melhorando
consideravelmente nosso bem-estar.

No último número da revista, lemos uma matéria sobre os perigos que o excesso de
sal na alimentação pode provocar à nossa saúde. É fato que já tínhamos algum
conhecimento sobre o assunto, porém, não em detalhes. Como nossa família está
sempre em busca de uma vida mais saudável, desejamos, também, colocar em prática
algumas destas dicas.

Ocorre que o sal já faz parte de nossas vidas há tempos e não se encontram com
tanta facilidade receitas que não o utilizem. Sendo assim, solicito a gentileza de, se
puderem, publicar receitas de pratos onde possamos substituir o sal por outras ervas ou
condimentos que não prejudiquem nossa saúde.

Atenciosamente,

Edmundo.
Disponível em <http://www.provaparana.pr.gov.br/sites/prova/arquivos_restritos/files/documento/2019-
04/Prova_Parana_1EM_comentada_01-04.pdf> Acesso em 17 de ago. de2020.

O gênero do texto é (1,0)

a) ( ) editorial, pois o autor defende um ponto de vista do veículo de informação.


b) ( ) carta pessoal, o autor-leitor em que deixa seu ponto de vista sobre uma matéria
veiculada.
c) ( ) carta do leitor, pois o autor do texto dialoga com o leitor.
d) ( ) artigo de opinião, pois o autor apresenta fortes argumentos para defender seu
ponto de vista.

PARTE II

QUESTÃO 1-

O LOBO E O CÃO

Um lobo e um cão se encontraram num caminho. Disse o lobo:

— Companheiro, você está com ótimo aspecto: gordo, o pêlo lustroso… Estou até com
inveja!

— Ora, faça como eu — respondeu o cão. — Arranje um bom amo. Eu tenho comida
na hora certa, sou bem tratado… Minha única obrigação é latir à noite, quando
aparecem ladrões. Venha comigo e você terá o mesmo tratamento.

O lobo achou ótima ideia e se puseram a caminho.


Mas, de repente, o lobo reparou numa coisa.

— O que é isso no seu pescoço, amigo? Parece um pouco esfolado… — observou


ele.

— Bem — disse o cão — isso é da coleira. Sabe? Durante o dia, meu amo me prende
com uma coleira, que é para eu não assustar as pessoas que vêm visitá-lo.

O lobo se despediu do amigo ali mesmo:

— Vamos esquecer — disse ele. — Prefiro minha liberdade à sua fartura.

Antes faminto, mas livre, do que gordo, mas cativo.

La Fontain

Assinale a questão que contenha as principais características do gênero fábula:

a) Apresenta um acontecimento ficcional girando em torno de vários conflitos.


Possibilita o desenvolvimento de outras tramas ao longo da história.

b) Tipo de narrativa que apresenta apenas um núcleo, cuja trajetória gira em torno de
um único personagem. Apresenta recursos narrativos limitados.

c) Narrativa cuja principal característica é o tempo reduzido, apresenta poucas


personagens que existem em função de um núcleo.

d) Semelhante ao conto em sua extensão e narrativa, apresenta personagens animais


com características peculiares aos seres humanos. Seu principal objetivo é apresentar
juízos de valores e lições de moral.

QUESTÃO 2- O verde

Estranha é a cabeça das pessoas.


Uma vez, em São Paulo, morei numa rua que era dominada por uma árvore incrível.
Na época da floração, ela enchia a calçada de cores. Para usar um lugar-comum,
ficava sobre o passeio um verdadeiro tapete de flores; esquecíamos o cinza que nos
envolvia e vinha do asfalto, do concreto, do cimento, os elementos característicos
desta cidade. Percebi certo dia que a árvore começava a morrer. Secava lentamente,
até que amanheceu inerte, sem folha. É um ciclo, ela renascerá, comentávamos no
bar ou na padaria. Não voltou. Pedi ao Instituto Botânico que analisasse a árvore, e o
técnico concluiu: fora envenenada. Surpresos, nós, os moradores da rua, que
tínhamos na árvore um verdadeiro símbolo, começamos a nos lembrar de uma vizinha
de meia-idade que todas as manhãs estava ao pé da árvore com um regador. Cheios
de suspeitas, fomos até ela, indagamos, e ela respondeu com calma, os olhos
brilhando, agressivos e irritados:
— Matei mesmo essa maldita árvore.
— Por quê?
— Porque na época da flor ela sujava minha calçada, eu vivia varrendo essas flores
desgraçadas.
(Inácio de Loyola Brandão)
A) Por que, no começo do texto, o narrador afirma que “Estranha é a cabeça das
pessoas.” (1,0)
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B) Observe a frase: “Na época da floração, ela enchia a calçada de cores.” (2º
parágrafo).

a) Qual é a época da floração? (0,5)


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b) O que significa a expressão “enchia a calçada de cores”? (0,5)


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PARTE III

QUESTÃO 1- REDIJA UMA CARTA PARA SUA PROFESSORA CONTANDO


SOBRE AS DIFICULDADES DE REALIZAR AS ATIVIDADES PELA PLATAFORMA
DO GOOGLE CLASSROM. (4,0)

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