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Ritual Esotérico à Éris

por Phil Hine (tradução de Lugh de Nassad)

Em 1985 eu estava morando em uma casa comunal nos arredores de York, estudando para conseguir um
diploma em Terapia Ocupacional. Embora ainda me envolvi com um coven Wiccan que teve sido meu primeiro
contato principal com outros ocultistas, eu tinha começado a explorar outras áreas de magia e, depois de ler a
trilogia "Illuminatus!" de Wilson / Shea e "Principia Discordia", fiquei intrigado com as possibilidades de uma
aproximação da magia Erisiana. O ritual seguinte foi minha primeira tentativa nesta direção.

O raio (que se tornou minha ferramenta mágica principal durante os próximos 8 anos ou mais) foi criado com
ajuda de Irmão R.B.B., é formado de dois lustres como copo. Este foi o primeiro ritual principal no qual eu usei
a ideia de pentagramas espirais."

Em retrospecto, este ritual marcou um momento decisivo em meu desenvolvimento mágico produzindo— "O
Livro Estúpido" que (veja o e-livro, "Apikorsus") embora em alguns cumprimentos era altamente derivado de O
Livro da Lei, era em particular pessoalmente significante a mim durante vários anos, fazendo associações—
entre Eris, a Corrente de Maat, o Tarô e o paradigma "Tiphoniano" de Kenneth Grant com que eu fui envolvido
durante o meio para recente anos oitenta. Mais importante entretanto, era a experiência extática do segundo
funcionamento que eu sinto 'chutou' meu desenvolvimento mágico em engrenagem alta eu pude— recordar o
'ecos desta experiência simplesmente escutando a fita de áudio do ritual depois durante vários anos.

Preliminares

Monte o Altar:

 Incenso de Éris (obtido na Id Aromatics) 1


 Raio como arma mágica principal 2
 2 dados de seis lados — um preto e um branco
 - Pentagrama esférico (ou de arame chinês criado e/ou escolhido especialmente para o ritual)
 Cálice e vinho tinto
 Cartões de tarô: A Justiça, A Força, O Louco

Seqüência Principal

Abrindo

0. CÍRCULO MÁGICO DEFINIDO POR QUALQUER MÉTODO PREFERIDO

1. ABRINDO OS VÓRTICES

A. Desenhe os quatro pentagramas em espiral nos respectivos quatro cantos.

Vórtices são energizados utilizando respiração do Tai Chi.

Visualizar a cabeça de um dragão negro lançando chamas de dentro do círculo como um túnel dos vórtices. Ele
pode recitar as invocações que são adaptados a cada ponto cardeal.

Notas da tradução:
1
Id Aromatics é uma loja virtual dos EUA onde se pode comprar esse tipo de incenso, acredito que Phil Hine utilizava
somente esse incenso, alguns caoístas entendem que pode ser utilizado pontas de cigarro já queimadas ou rapé,
cheirando as cinzas ou o rapé ao final do ritual.
2
Na obra Prime Caos, Phil Hine fala como conseguiu esse tal Raio, o Thuderbolt, diz ser um Vajra, artefato
hindu/oriental significando o Raio, acredito ser substituído por qualquer forma como um martelo personificando
Mjolnir de Thor.
B. O Mago usa a mão esquerda para desenhar de cima para baixo ao longo da linha do corpo formando uma
espiral desenvolvida triplamente para fora, que é visualizada como descendendo do mundi de eixo e se
expandindo até que a curva final cerca o círculo (você pode comparar a um cone formado por uma linha com
três curvas em espiral).

Ele recita a ladainha:

Dentro – Sem nada

Blasfemo – Devoto

Acima – Abaixo

I–A–O

Latente, Portador, Armado com uma espada

Espaço infinito, porta cheia de fogo

BABALON!

Eu fiz os espirais do teu nome em mim.

Essa seqüência culmina com a vibração de LAShTAL x 3.

2. PRECES A ERIS

A sacerdotisa diz a ladainha primeiro:

Todas as deusas são uma deusa e seu nome é Eris.

Ela é o caos. Ela é a substância de que artistas e cientistas constroem ritmos.

Ela é o que torna as crianças em palhaços que riem em feliz anarquia.

Ela está viva e sua mensagem é "você está livre."

Seu nome é discórdia.

Mago: Cumprimente todos a Discordia!

Sacerdotisa: Cumprimente todos a Discordia!

O Mago recita a invocação preliminar de Eris (responsável pelo sacramento) [esse apelo é tirado de "Os Ritos Cardeais do
Caos", de Paula Pagani, Sut Anubis Press, 1984]

Eris: Deusa da noite,

Eris: Portal de luz,

Eris: Succubus delirante,

Eris: Dea omnibus.

Eris: Fênix do Fogo,

Eris: Coração frio de gelo para o pacto,

Eris: Corrente de Ar desfalecido

Eris: Veneno, armadilha líquida,

Eris: Santuário Elemental

Entre nós a concubina estranha

De homem e mulher, como este vinho

É consagrado em seu nome,

Cumprindo nosso constante objetivo agora.

Celebrantes compartilham um gole de vinho.

O Mago faz a invocação principal, mantendo contato visual com a sacerdotisa:


Desperte-se! Desperte, eu vejo isto em seus olhos,

A tempestade está aumentando,

A tigresa dormente se desperta,

Você é o tudo

Amor, vida, cartomante, a morte.

A criadora, a doadora, a deglutição

Quem pode estar diante de ti?

Eu me rendo. Ia! Eu me ajoelho,

Estou eviscerado, atordoado, anestesiado.

Venha saborear o sacrifício!

Aqui é a carne e aqui é o vinho,

Eu não sou teu!

Fúria desenfreada livre no mundo,

Véu opaco, um pouco rasgado, esquecido

Cabelo solto, selvagem

Os homens temem você, nós te conhecemos

Eu chamo você por muitos nomes,

Eris, Hécate, Diana e Circe,

Lilith, La Sirena, Sekhmet, Kali

Bruxa, Advinha, Succubus

Sophia, Pitonisa, Shakti!

Entregue-me, devore-me,

Eu estou vazio, estou cheio

Eu vos saúdo com a espada

Seu corpo é coberto com uma chama de prata,

Aqui está o altar,

Vem! Devore-me com suas línguas de fogo!

Mago se ajoelha perante a Sacerdotisa - mantendo contato com os olhos.

O que acontece a seguir é o resultado da união do Mago-Sacerdotisa-Éris.

Para fechar o ritual, fazer qualquer tipo de aterro (nota do tradutor: força elétrica com o Raio?). Desenhar
pentagramas de banimento padrões podem ser usados para fechar os vórtices comuns.

Note-se que o objetivo aqui não é banir a força de Eris, mas age como um veículo para sua manifestação.

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