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Salvador A.

MORAO

Introdução

Como pré-requisito para a realização de um trabalho monográfico de culminação do curso,


para a obtenção do grau de licenciatura, desenvolve-se o presente projecto de pesquisa, que se
afigura ao tema: “O Significado das Imagens da População no Livro Didáctico de
Geografia (9 Classe)”.

O objectivo desse trabalho será de analisar as imagens com a convivência de pessoas de etnias
e culturas diferentes, mais uma alternativa para ser utilizada nos nossos meios de convivência,
tendo como ponto de partida as imagens da população que o livro didáctico de geografia
apresenta e, a partir dela, desenvolver a construção do conhecimento da cultura étnica da
mesma população residente no nosso pais e em particular na área de estudo. Esse trabalho vai
ser útil para perceber como a relação e convivência de pessoas de cultuas diferentes num
determinado lugar geográfico que pode desenvolver o espírito de tolerância, cooperação e
habilidade de viver com pessoas de etnias e culturas diferentes.

A análise e a percepção das imagens demonstrarão que em muitos casos, aquilo que o aluno
lê, percebe ou interpreta, não condiz com o que o autor “gostaria” que fossem interpretados,
revelando dessa forma algumas possibilidades para o professor de geografia explorar ainda
mais esses recursos durante suas aulas na relação cultural.

Este tema está inserido na disciplina de Geografia, que faz parte do currículo e que pretende
de uma forma geral servir de guia no acto da elaboração do trabalho científico. Portanto, para
a elaboração deste projecto de culminação será feito uma investigação nos manuais de
diferentes autores e que são relacionados com o tema acima exposto. E no que concerne as
técnicas de recolha de dados, esta pesquisa será feita na base da entrevista e observação
directa. Quanto ao método será seguido o método indutivo.
Titulo

As imagens da população no livro didáctico de geografia da 9ᵃ classe

Problema

O programa de ensino de geografia da 9ª classe define o objectivo que pressupõe analisar o


movimento natural e as migrações da população. Nesta mesma ordem, um dos objectivos
definidos no livro de Geografia da 9ª Classe, Unidade I: População, compreendesaber
conviver com pessoas de diferentes etnias e culturas. Nessa razão, observa-se imagens onde
são representadas os fluxos migratórios de pessoas que saem do campo para cidade e vice-
versa gerando um processo de aculturação no seio das comunidades receptoras.

Dado o objectivo definido no programa de ensino e o da unidade “população” observa-se uma


relação intrínseca no concernente aos fluxos migratórios e a cultura étnica das comunidades.
Por outro lado, nota-se que algumas imagens visuais no livro da 9ª classe não tem relação com
os objectivos pedagógicos do programa e da unidade em referência, é comum
encontrarmos,nestes materiais, muitas imagens visuais que não foram produzidos, na sua
origem e sem uma ligação com a cultura étnica da população.

Falar sobre a cultura e etnia em Moçambiquee no mundo é algo complexo, que exige
criteriosa atenção aos processos de colonização e de dominação que ocorreram. As imagens
pautadas nos livros nãoretratam os indivíduos levando em consideração sua diversidade física,
vestimentas e ocupações profissionais, o objectivo de se levar alunos a um entendimento
ampliado sobre cultura requer o desenvolvimento individual pautado em uma forte linguagem
visual de identidade cultural e no entendimento de que tal construção surge a partir das
diversas maneiras de ser e estar no mundo.

Todos os dias, alunos relacionam-se com pessoas de culturas e etnias diferentes, sendo que os
conteúdos leccionados mostram-se incapazes de fazer compreender ao aluno essa diversidade por
si vivida, por outro lado, a linguagem visual que os livros ilustram sobre movimentos migratórios
que originam culturas de povosdistintosé descartada em sala de aulas por professores.

Portanto, em decorrência deste estudo, coloca-se a seguinte questão:

 Até que ponto as imagens da população no livro didáctico da 9ᵃ classe tem uma
relação com culturas e etnias diferentes?
Justificativa

A escolha do título e da classe em pertinência foi motivado pela experiência de docência


vivida no decorrer do estágio pedagógico na escola secundária de Lichinga onde maior parte
dos alunos apresentavam dificuldades na interpretação de imagens sobre a população. Nesse
contexto, torna-se imprescindível que na sala de aulas, o professor busque estratégias de
cooperação com os alunos de modo que nas fotografias sobre a população, o aluno consiga
identificar os traços característicos, culturas, hábitos, símbolos e costumes de um determinado
povo através das imagens ilustradas nos livros do aluno.

A relevância do trabalho consiste no facto dos resultados poderem constituir mais um ponto
de reflexão sobre a população de diferentes parte do nosso pais e a sua própria imagem
relacionada com a sua cultura étnica. Por outro lado, este trabalho pode ser útil, na medida em
que vai propor novas estratégias de ensino fazendo compreender a temática ao aluno segundo
a sua realidade vivida, de modo igual, esta temática constitui uma ferramenta que permite ter
múltiplas compreensões sobre a população no seu todo através da observação de imagens
ilustradas em livros didácticos e ao mesmo tempo na compreensão de diversas culturas e
etnias da população em Moçambique.

5.Objectivos

5.1. Geral
 Analisar como é que as imagens da população no livro didáctico da 9ᵃ classe retratam
povos de culturas e etnias diferentes.

5.2. Específicos

 Identificar o significado das imagens para a compreensão dos textos;


 Relacionar as imagens com a convivência de pessoas de etnias e culturas diferentes;
 Propor estratégias para desenvolver o espírito de tolerância, cooperação e habilidade
de viver com pessoas de etnias e culturas diferentes.

3. METODOLOGIA

Para CANASTRA, (2012: P. 18) Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas utilizadas


para a execução de uma pesquisa. Com isto, pretende-se que o pesquisador apresente a
abordagem ou tipo e o nível de pesquisa.
Segundo GIL(1999: 47) metodologia é um conjunto de procedimentos por intermédio dos
quais se propõem os problemas específicos.

De acordo com GOLDEBERG e DIAS (2008: 87) método é a observação sistemática dos
fenómenos da realidade através de uma sucessão de passos, orientados por conhecimentos
teóricos, buscando explicar a causa desses fenómenos, suas correlações e aspectos não
relevados.

Neste sentido a luz dos autores acima citados, metodologia é o conjunto de métodos e técnicas
utilizadas para a realização de uma pesquisa, ou seja metodologia é a explicação detalhada,
rigorosa e exacta de toda a acção desenvolvida no método do trabalho de pesquisa.

Portanto, o trabalho destaca alguns métodos na qual são usados para facilitar a aquisição de
informações referentes ao tema em destaque, para que de uma forma precisa possamos
explicar o tema com mais detalhe (método de abordagem e método de procedimento).

3.1. Tipo de Pesquisa

Quanto a abordagem

A pesquisa que se pretende desenvolver é qualitativa

Segundo SILVA e MINESES (2001: 20), pesquisa qualitativa é aquela que considera que há
uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o
mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A
interpretação dos fenómenos e a atribuição dos significados são básicas no processo de
pesquisa qualitativa e não requer métodos e técnicas estatísticas.

Dai pretende se referir que a pesquisa que vai ser levada a cabo é qualitativa, visto que os
resultados ou as variáveis em estudo não podem ser quantificados em números.Para que vai
servir a qualitativa no seu trabalho e como vai aplica-la.

Quanto aos Objectivos

Estudo de caso
Quanto aos Procedimentos

Segundo ANDRADE (2001) os métodos de procedimentos são os que indicam ao


investigador os meios técnicos mais apropriados para garantir objectividades e mais precisão
no estudo dos fenómenos sociais. Para o presente estudo vai se utilizar os seguintes métodos:

Método bibliográfico

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado. Constituído


principalmente por livros e artigos científicos (GIL:1996. P 48). Este método vai aplicar se
para obter informações de alguns autores que falam sobre o tema. Todas as informações
pesquisadas nas bibliografias na elaboração da revisão da literatura deste estudo.

No aprofundamento do presente tema deste estudo, também será do tipo qualitativo, pois os
dados que serão colectados a entrevista, que pois ira se prestar uma analise e interpretação ou
discussão dos resultados de forma qualitativa.

Método comparativo

O método comparativo ocupa se da explicação dos fenómenos e permite analisar o dado


concreto, deduzindo desse, os elementos constantes, abstractos e gerais (LAKATOS,
MARCONI, 2007,P107).

Método comparativo procede pela investigação de indivíduos, classes, fenómenosou factos,


com vista a ressaltar as diferenças e as similaridades entre eles, sua ampla utilização nas
ciências sociais deve se ao facto de possibilitar o estudo comparativo de grandes
agrupamentos sociais, separados pelo espaço e pelo tempo(GIL, 2008: 16),

O autor vai fazer o uso deste método pelo facto de possibilitar o estudo comparativo de
grandes agrupamentos sociais, separados pelo espaço e pelo tempo. Assim é que podem ser
realizados estudos comparados diferentes culturas étnicas ou sistemas políticos. Podem
também ser efectivadas pesquisas envolvendo padrões de comportamentos familiares ou
religioso de épocas diferentes.

Entretanto, este método vai ajudar o autor a fazer a comparação dos fenómenos entre o antes e
o depois, pois só assim é que vai ser fácil perceber as mudanças que ocorrem na área de
estudo.
Métodoestatísticomatemático

Conforme GIL(2008: 17), este método se fundamenta na aplicação de teoria estatística da


probabilidade e constitui importante auxílio para a investigação em ciências sociais. Devemos
considerar, no entanto, que as explicaçõesobtidas mediante a utilização do métodoestatístico
não devem ser consideradas absolutamente verdadeiras, mas portadoras de boa probabilidade
de serem verdadeiras.

Neste sentido com recursos a este método quantificou se o universo e amostra, tendo se
estabelecido uma amostra de cerca de 40 elementos compostos por professores e alunos da
classe em estudo. No contexto salientado depois de colher as informações a partir da
entrevista, far se a o agrupamento dos dados em gráficos, posteriormente se vai fazer analise e
interpretação dos resultados.

Métodomonográfico

Para GIL (2008.P, 18), o métodomonográfico parte do principio de que o estudo de um caso
em profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros ou mesmo de todos os
casos semelhantes. Esses casos podem ser individuais, instituições,grupos e comunidades.

Neste caso com recursos a esse método o autor vai poder fazer um estudo aprofundado sobre
o tema em pertinência, possibilitando maior transparência na obtenção dos resultados. Ou seja
tendo em conta que o autor não é o primeiro a fazer um estudo sobre este problema, existem
casos semelhantes. Apartir destes casos semelhantes e com a realidade da área em estudo vai
ser possível fazer um estudo detalhado e aprofundado.

Métodocartográfico

Segundo KASTRUP (2010, p,2 ), o métodocartográfico consiste na descrição de fenómenos


cartografados ou mapeados. Servindo se de mapa para localizar os fenómenos ou lugares.

Neste contexto, este método permitira o autor no uso de mapa e ilustrações sobre a
localização da área em estudo e de outros fenómenos referentes ao local estudado.

3.2. Métodos de Abordagem

Segundo ANDRADE ( 2001:130-131), método de abordagem são métodos que tratam da


linha de raciocínio ou das bases adoptadas no desenvolvimento da investigação.
Na perspectiva desta pesquisa, o autor vai se privilegiar do método indutivo.

Método indutivo

Para LAKATOS e MARCONI (2007: p, 86) é um métodoresponsável pala generalização, isto


é , partimos de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral.

Importa referir que, essa generalização não ocorre por meio das escolhas a prior das respostas,
sendo que estas devem ser repetidas, geralmente baseadas, na experimentação. Isso significa
que a indução parte de um fenómeno para chegar a uma lei geral por meio da observação de
experimentação, descobrindo se a relação existente entre dois fenómenos para se generalizar.

Nesta premissa a utilização deste método permitira, a partir das constatações mais particulares
sobre a informação das imagens da população no livro didáctico da 9 classe para a escola em
estudo, inferir se que uma verdade geral ou universal do fenómeno. Ou ainda seja o autor
desta pesquisa achou necessário o uso deste método com pressuposto que vai lhe permitir
fazer o estudo a partir de uma pequena amostra para perceber o problema no geral

3.3. Técnica de Colecta de Dados

Técnicas de colecta de dados

Neste ponto, o autor quer fazer referencia as técnicas que serão empregues para a colecta de
dados no campo, assim nesse trabalho tem-se as seguintes técnicas: a observação e a
entrevista.

Entrevista

Para GIL (2007:117), entrevista “é bastante adequada para a obtenção de informações a cerca
do que as pessoas sabem, crêem, esperam, sentem ou desejam, pretendem fazer bem como a
cerca das suas explicações ou aspirações ou razões a respeito das coisas precedentes.”

A entrevista é um instrumento de colecta de dados muito essencial na recolha de informações


ou dados de uma pesquisa, como afirmam MARCONI & LAKATOS (2004:278) “ a
entrevista por ser de natureza interactiva, permite tratar temas complexos que dificilmente
podiam ser investigados de forma adequada através de questionários, explorando-os em
profundidade.”
Portanto a entrevista nessa pesquisa, será aplicada aos professores de Geografia e alunos com
roteiro de questões abertas. A interacção com os professores, fornecerá informações
pertinentes às estratégias usadas no decorrer das aulas. No entanto, terá auxílio de gravador,
esferográfica e caderno de notas como instrumentos de recolha dados de modo a apurar a
veracidade dos factos sobre a pergunta de partida.

Observação directa

Segundo CHALMERS (1997:49) “a observação produz uma base firme e objectiva da qual o
conhecimento pode ser derivado.”

De acordo com GIL (1999: p, 90), a observação directa ou participante é obtida por meio de
contacto directo do pesquisador com o fenómeno observado, para recolher as acções dos
actores em seu contexto natural, de sua perspectiva e seus pontos de visita.

Segundo a afirmação dos autores acima citados, a observação consistirá para a obtenção de
dados referentes à realidade e permite quando o autor faz uma análise directa dos fenómenos
inerentes na área em estudo e passara a interpretar os tais dados de informações observadas,
as condições físicas da escola em causa). Porém, essa técnica será auxiliada por uma máquina
fotográfica.

Na presente pesquisa o uso desta técnica vai permitir o autor deslocar-se ate no terreno e logo
e presenciar a problemática em análise para melhor colher a informação necessária para o
presente trabalho.

3.4. Universo e Amostra

3.4.1. Universo

De acordo com GIL(2008), é um conjunto definido de elementos que possuem determinadas


características.

Concernente fala-se de população como referencia ao total de habitantes de determinado


lugar.Neste sentido o universo desta pesquisa serãoos professores de geografia e alunos da 9
classe.
Amostra

Uma amostra é um subconjunto de indivíduos da população alvo ( CAZORLA: s/d: 34),para


proceder a colecta de dados, o pesquisador deverá estar em contacto directo com o grupo-alvo
definido.

Nesta pesquisa, será privilegiada uma amostra constituída de 40 elementos, sendo 30 alunos
da 9ª classe e 10 professores de geografia.

Amostra aleatória simples (Carlos António Gil) pdf.

A amostragem aleatória simples (M.A.S.) é a técnica de amostragem onde todos os


elementos que compõem o universo e estão descritos no marco amostral têm idêntica
probabilidade de serem selecionados para a amostra.

Seria como fazer um sorteio justo entre os indivíduos do universo: atribuir a cada pessoa um
bilhete com um número de série, introduzir os números em uma caixa e sortear um número
aleatório. Todos os indivíduos têm este bilhete dentro da urna formam uma amostra.
Obviamente, na prática, estes métodos podem ser automatizados usando computadores

Será uma amostra aleatória simples porque todos elementos terão mesmos privilégios de
participarem na pesquisa. O proponente do projecto em alusão escolheu esse tipo de amostra,
visto que será…………………………………………

Instrumentos de recolha de dados

Nesta pesquisa para a colecta de dados serão usados os seguintes instrumentos para a colecta
de dados: bloco de notas e uma esferográfica para anotar dados colhidas no local de estudo e
uma máquina fotográfica para captar imagens relevantes ao tema em estudo.
2. Fundamentação Teórica

Neste contexto o presente trabalho vai debruçar o contexto da imagem da população no livro
didáctico da 9 classe, O objectivo desse trabalho será de analisar as imagens com a
convivência de pessoas de etnias e culturas diferentes, mais uma alternativa para ser utilizada
nos nossos meios de convivência, estudar como a população convive no seu meio e organizam
o seu padrão étnico e cultural, relacionadas com o livro didáctico no meio convivente.

Imagem

Uma das mais antigas defnições de imagem,dada por Platão, esclarece-nos: “Chamo imagens
em primeiro lugar às sombras, em seguida aosre.exos que vemos nas águas ou à superfície
doscorpos opacos, polidos e brilhantes e todas asrepresentações deste género.

PHILIPPE DUBOIS (2004) parte do princípio de que a imagem é ao mesmo tempo um objeto
de cultura e um objecto por natureza.

Para CONTRERA E HATTORI (2003, p. 26), a imagem é “um termo que comummenteutilizamos
para designar representações gráficas ou verbais de algo que existe ou poderia existir”. Em outras
palavras, é a representação de algo por semelhança.

Joly (1996) afirma que imagem é, antes de tudo, algo que se assemelha a alguma coisa. Isto
se aplica até mesmo quando esta imagem não é concreta: nos sonhos e fantasias, por exemplo,
a imagem se parece com a visão natural das coisas. Esta semelhança coloca a imagem na
categoria das representações: ela se parece com a coisa, porém não a é, sendo definida,
portanto, como signo analógico, que tem na semelhança o seu princípio de funcionamento.

Segundo SANTAELLA (2000), a imagem é citada como exemplo de ícone, pois a qualidade
de sua aparência é semelhante à qualidade da aparência do objeto que representa. Dizendo de
outro modo, o ícone é um signo que tem alguma semelhança com o objeto representado.

Nas ideias dos autores a cima citados, imagem são qualidades de aparência do objecto que se
representa ou seja uma imagem é sempre uma representação de qualquer outra coisa. Nos
referiremos à imagem visual, percebida pela visão e processada inferencialmente para ser
compreendida, numa abordagem teórico-cognitiva da comunicação; trata-se, num sentido
geral, que carrega e comunica seus próprios significados, dependendo do contexto onde está
inserida.
populaçao

De acordo com ALMEIDA (1985:120), “População é o conjunto de habitantes de um


determinado lugar em um determinado tempo”.

Na óptica de MADEIRA (2004: 21), diz que, ˝ população é um conjunto de pessoas ou


indivíduos da mesma espécie que vivem num determinado espaço realizando as suas
actividades biológicas de forma livre˝.

De acordo com o dicionário MICHAELIS, população trata de todos os indivíduos que


habitam uma localidade, um território, um país, o mundo. Esse conceito pode ser definido
como o conjunto de organismos que, juntos, formam uma “categoria”.

A luz dos autores a cima citados, População pode ser definida como conjunto de pessoas que
vivem em determinado território, localidade possuindo mesmas características e realizando as
suas actividades de forma livre.Ou seja População é o conjunto de todos os habitantes de
determinado local. Também pode estar relacionado com os indivíduos de mesma espécie que
coexistem em um mesmo lugar ou região.

Cultura

De acordo com GEERTZ,( 1989), Compreender a cultura de um povo expõe a sua


normalidade sem reduzir sua particularidade.

Para VAN MAANEN & BARLEY (1985,p.33)) "a cultura pode ser entendida como um
conjunto de soluções criado por um grupo de pessoas e relativo a determinados problemas
comuns. Essas soluções são recordadas e transmitidas aos novos membros da organização.

Segundo LARAIA, (2004 )A cultura é “a vida total de um povo, a herança social que o
individuo adquire de seu grupo. Ou pode ser considerada parte do ambiente que o próprio
homem criou”. Ainda o antropólogo polonês Bronislaw (1884-1942) ensina que a cultura
compreende “bens processos técnicos, s, hábitos e valores herdados”.

FORQUIN, (1993, p. 168)., que compreende cultura como o “mundo humanamente


construído, mundo dasinstituições e dos signos no qual, desde a origem, se banha o indivíduo
humano, tão somentepor ser humano, e que constitui como que sua segunda matriz.
Buscando uma definição em um dicionário podemos encontrar as seguintes ideias
sobre cultura:
O conjunto de características humanas que não são inatas, e que se criam e se
preservam ou aprimoram através da comunicação e cooperação entre indivíduos em
sociedade. Como ações sociais seguem um padrão determinado no espaço.
Compreendem as crenças, valores, instituições, regras morais que permeiam e
identificam uma sociedade. Explicam e dá sentido à cosmologia social. É a identidade
própria de um grupo humano em um território e num determinado período
([HOLLANDA, Aurélio Buarquede).

De acordo com os autores acima citados, cultura refere-se à personalidadee à vida social do
indivíduo. Nesse contexto, cultura é conceituada como o conjuntode características que
estabelecem normas comuns de comportamento,identificando um ser ao grupo. Ou seja,
cultura denomina se como saberes acumulados a herança social que o individuo adquire de
seu grupo social ou seja são normas dos seus antepasseados que um individuo carrega como
heranca , habitos e custumes da sua proveniencia de origem.

Etnia

Historicamente, a palavra etnia significa “gentio”, proveniente do adjetivo grego ethnikos. O


adjetivo se deriva do substantivo ethnos, que significa gente ou nação estrangeira. É um
conceito polivalente, que constrói a identidade de um indivíduo resumida em: parentesco,
religião, língua, território compartilhado e nacionalidade, além da aparência física.

De acordo com BARBUJANI, (2007, p. 155-166).Etniaexpressa uma realidade cultural na


qual as pessoas que formam um determinado grupo étnico se baseiam na percepção comum e
experiências espirituais compartilhadas e, com frequência, visam superar privações materiais

MUNANGA (2003, p. 7)Etnia éGrupo de famílias em uma área geográfica variável, cuja
unidade repousa na estrutura familiar, econômica e social comum, e na cultura comum ou seja
relacionado a um conjunto de características sócio-histórico-culturais presentes em
determinados grupos humanos,
Livro didatico

LOPES (2007, p. 208) atribui uma definição clássica de livro didático queé a “de ser uma
versão didatizada do conhecimento para fins escolares e/ou com opropósito de formação de
valores” que configuram concepções de conhecimentos, de valores, identidades e visões de
mundo.
Segundo SANTOS eLIMA (2010, p.14), o livro didático é “portador de escolhas do saber a
ser ensinado”.

O livro se constitui como um produto cultural, responsável pela transmissão de certaforma de


cultura, o que se pode depreender das observações de Apple ao apontar que:[...] são os livros
didáticos que estabelecem grande parte das condições materiaispara o ensino e a
aprendizagem nas salas de aula de muitos países através do mundoe considerando que são os
textos destes livros que freqüentemente definem qual é acultura legítima a ser transmitida
(APPLE, 1995, p. 82).

o livro didático auxilia o estudante quanto a ampliar sua compreensão, interpretação


e,também aoprofessor para conduzir os temas e orientar a pesquisa” (PE 4). Assim, o
professor devebuscar no livro didático as contribuições que possibilitam a ele mediar a
construção doconhecimento científico pelo aluno, para que este se aproprie da linguagem
edesenvolva valores éticos, mediante os avanços da ciência, contextualizada e
socialmente relevante (PERUZZI, et al, 2000).

Para esses autores a cima citados, o livro didático deve favorecer a aquisição de saberes
relevantes por parte do aluno, de maneira a consolidar os conhecimentos adquiridos,
ampliando-os sempre que possível, de forma a aprofundar e integralizar tais conhecimentos.
Dessa forma, promovendo o desenvolvimento e habilidades dos alunos, contribuindo assim
para que estes adquiram autonomia.
Ele faz parte da dinâmica da sala de aula, sendo um dos recursos mais utilizado neste
ambiente. A maneira como o conteúdo está exposto, diz qual o direcionamento que o
professor deve tomar ao ministrar a sua aula. A maioria dos professores apoiam nesse recurso
a sua prática.
2.2.Significado de Imagens na Compressão dos Livros Didácticos

TONINI (2003), explica que a imagem ensina uma visão de mundo, de valores e quais
comportamentos sociais e económicos são aceitáveis. A imagem, por possuir estoque
deverdade, vai moldando, constituindo nossas subjectividades. Ela é precisamente um veículo
dos significados e mensagens simbólicas. As imagens são como textos culturais, segundo Hall
(1997a, p.34 apud TONINI, porque constroem o significado e o transmitem … são veículos
ou meios que carregam significação por funcionarem como símbolos, que significam ou
representam os significados.

A imagem constitui uma forma de apresentar uma determinada aparência e pode despertar di
erentes significados para o indivíduo. Berger (1987 apud KATUTA, 2012) considera a
imagem uma vista que foi recriada ou reproduzida, uma aparência, ou um conjunto de
aparências, que foi isolada do local e do tempo em que primeiro se deu o seu aparecimento, e
conservada por uma periodicidade de tempo que pode ser de alguns momentos ou de séculos.

No que se refere às imagens como recurso didático para o ensino de geografia,Jotta (2005)
aponta que estas assumem vital relevância, uma vez que, explicar conceitoscomo a populacao,
por exemplo, torna-se extremamente trabalhoso sem o auxílio derepresentações visuais.

Colaborando com Jotta (2005), Coutinho e colaboradores (2010 p. 2) apontam que a


utilização de imagens em conjunto com o texto verbal é de significativa importância nas
ciências geograficas, uma vez que, “elas constituem um meio amplamente aceito no diálogo
científico, tendo um potencial particular para comunicaraspectos da natureza e para indicar o
conteúdo de ideias”. Tais imagens incluem mapas, fotografias, diagramas, tabelas, fórmulas,
simulações, etc. (COUTINHO et al, 2010).

Segundo Mayer (2001) o processo de aprendizagem se torna mais eficaz a partir de


mensagens compostas por palavras e imagens, do que a partir de vários modos tradicionais de
comunicação que envolvam apenas palavras.

Sendo assim, as imagensnão seriam apenas ilustrações com função acessória (BRUZZO,
2004), elas teriam valor cognitivo e desempenhariam importante papel no processo de
apropriação da linguagemda ciência escolar pelo aluno, e também pelo professor
(PICCININI; MARTINS, 2004).
LÓPEZ-MANJÓN e POSTIGO (2014) apontam que a interpretação das imagens trazidas pelo
livro didático enfrenta algumas dificuldades por parte dos alunos. Dentre estas,destaca-se a
dificuldade em compreender que a interpretação de uma imagem tende a ser limitada às
características superficiais da mesma, isto é, aos seus aspectosperceptivos, e não guiada pelos
conceitos que pretendem representar. Outra dificuldade é que a interpretação das imagens não
é única, a mesma varia, pois depende de vários fatores, como a intenção do autor, o
conhecimento prévio do leitor, o tipo de imagem, a tarefa demandada, o contexto e seu
conteúdo. Além disso, uma outra dificuldade bastante evidenciada entre os alunos, é entender
que as imagens são representações de fenômenos e não os fenômenos propriamente ditos.
Desta forma, faz-se necessário o emprego de recursos como diferentes tipos de imagens e
componentes visuais e verbais para que se possa garantir a correta interpretação das imagens
veiculadas pelo livro didático.

Nesta perspectiva com a dimensao dos autores a cima citados as imagens da populaçao
referentes ao conteúdo e os recursos que facilitam a interpretação das mesmas num livro
didático de geografia aprovado pela MINED ainda trazen dificuldades por parte dos alunos
em compriender o contexto relacionado entre o conteudo e a imagem.

2.2.1. Significados das Imagens do Livro de Geografia

Logo, as imagens se constituem uma aliada no ensino da Geografia, para estudo do espaço
geográfico e, por conseguinte, para a construção do conceito de paisagem. Assim sendo, as
imagens têm a força de tomar o lugar do texto, porém, essas informações precisam ser
descritas, associadas e relacionadas ao que se espera atingir no processo educativo. O domínio
da imagem é mais forte que o poder da letra. Certas imagens são mais fortes que palavras e
nos levam a recordar os mesmos fatos e nos despertam sentimentos semelhantes ao vivido e
percebido através das imagens. As mesmas são eficazes, pois revelam os desígnios de quem
às produziu e devem ser contextualizadas. SEGUNDO ZATTA e AGUIAR (2013):afirma que
:
O trabalho com imagens pode ser muito útil como forma de ensinar como se produz
leitura através do olhar. Isto é fundamental para a Geografia, poisa representação
geográfica seja pelos mapas, imagens, fotos, vídeos,paisagens, sempre se coloca em
jogo o autor e as técnicas; Onde o professorpode utilizar uma variedade de materiais,
como imagens de diferentesépocas, fotografias, imagens de satélite, imagens
representadas nos livrosdidáticos, de jornais, revistas, slides, entre outros; sendo
recursos bastantesignificativos para a construção e ampliação de conhecimentos
geográficos. (p.8).

Contudo, perceber na paisagem, o que ela traz consigo das ações da sociedade com o espaço,
das relações históricas, os momentos vividos anteriormente dos movimentos sociais, faz-se
necessário, para que o aluno se torne critico e não apenas detentor de um conceito vazio. P
rtanto a paisagem é tudo aquilo que nossa visão abarca, além de representar uma construção
histórica pela humanidade, em diferentes tempos, a partir da transformação da natureza.
Alguns educadores têm uma relação restrita quanto ao uso das imagens como método
facilitador de ensino, quando usam na maioria das vezes as utilizadas são as existentes no
livro didáctico, e estas uma vez ou outra não condizem com o quotidiano dos alunos. Nesse
contexto surge a necessidade de se estudar, analisar e interpretar imagens, com o objectivode
Problematizá-las como recurso didáctico (SILVA, 2011).

Os livros didáticos, por sua natureza, conforme o que se pode perceber, são forjados dentro de
um propósito, como relata TONINI (2001,p.20)

A Geografia trabalha com imagens, recorrendo a diferentes linguagens e recursos para obter
informações, realizar comparações, levantar questões, interpretar e analisar diferentes
paisagens e lugares, construir diferentes conhecimentos sobre o espaço geográfico. Mapas,
gráficos, tabelas, blocos diagrama, mapas, perfil de relevo, fotografias, imagens de satélite,
maquetes, constituem alguns dos principais recursos e imagens que podem ser utilizados pela
Geografia.

Nessa perspectiva, a imagem configura-se como aporte às práticas inovadoras, pois vai além
das aulas expositivas, do texto impresso ou do livro didático de geografia, estimulando no
aluno sua criticidade, imaginação, percepção, cognição, raciocínio e propiciando a
observação, reflexão e, assim, o mesmo será capaz de distinguir as diversas linguagens
imagéticas e poderão lê-las e analisá-las, chegando às suas próprias conclusões.
Portanto a imagem trabalhada correctamente, é uma forma subjectiva de apresentar o espaço e
transmitir os significados da realidade.
2.3. Relação das Imagens com a Convivência de Pessoas de Etnias e culturas Diferentes

A possibilidade fundante para o reconhecimento do étnico como um dos elementos


constitutivos da dinâmica social é a percepção da multiplicidade de culturas que, estando em
constante processo relacional ou instalando–se mais fortemente numa cultura específica, tem,
na sua dimensão cultural, o eixo desencadeador de confrontos e interações que se refletem no
respectivo processo educacional. A identidade étnico–cultural não é uma realidade muda, ela
é fonte de sentido e de construção do real, mesmo se marginalizada. Os processos culturais
são conflitivos e, em cada etnia, há uma história de luta pela determinação de suas metas e
valores (BETANCOURT, 1997. p.9). Isso

de significados. Buscamos uma base epistemológica que, segundo ARROYO:significa que a


etnia, ou seja, o pertencimento étnico em processo, concorre na constituição de sujeitos e de
grupos. É um elemento constituinte de práticas sociais e, ao mesmo tempo, as práticas sociais
vão constituindo a reconfiguração étnica. Entendo, com SCOTT (1990), que tanto o gênero
quanto o étnico perpassam os símbolos de uma sociedade, suas normas, sua educação, sua
organização social. Isso significa que a educação é etnicizada, "atravessada" pela etnia. O
étnico é elemento de diferenciação social, influi na percepção e na organização da vida social.
Ele não se dá no abstrato. Manifesta–se nos símbolos, nas representações e nas valorações de
grupos. O étnico concorre para que a concreção histórica se efetive de uma forma específica.

A consciência de que a sociedade está cruzada por oposições de classe, étnicas, de gênero e
outras, com interesses muitas vezes contrapostos, indica a necessidade de se desenvolverem
pesquisas que mostrem como a escola atuou e atua na realidade diante do desafio da
diversidade de culturas. Isso tem uma importância especial neste momento histórico, porque
entendo, como ENGUITA (1995), que a escola não é apenas um lugar a mais em que se
repetem os prejuízos e as tensões étnicas. Nesse sentido, ela é o lugar–chave porque é
essencial na produção e reprodução da cultura.

Na educação há uma crescente abertura para o tema identidade/etnia, o que se dá num


contexto de ampliação do horizonte de diálogo com outras áreas da ciência. ARROYO (1996.
p.7) diz que esse olhar implica ter mais atenção para as relações entre educação, cultura e
sociedade. Certamente a percepção da herança múltipla, polifônica, das tradições culturais,
redescobrindo–as, é o primeiro passo para uma postura de desafio para entender como essas
diferenciações foram sendo engendradas historicamente e que significações produziram na
articulação de processos educacionais. Eleger a etnia como uma das categorias em educação
significa entender que o pertencimento étnico, como uma concreção ou singularização do
cultural numa especificidade própria, tem uma dimensão engendradora das potencialidades
específicas de grupos no conjunto do processo histórico.

A opção por etnia como uma categoria de análise em educação não se opõe e nem substitui as
categorias de classe, de gênero e outras. Ajuda, sim, a ampliar a ótica de análise, com
potencialidade para detectar aspectos da trama das ações e das relações humanas a partir de
vivências e simbologias. Significa um avanço no esforço metodológico que ajuda a
compreender de que forma o processo educacional e escolar tem se desenvolvido em relação à
diferenciação cultural.

De acordo com GIROUX (1995. p.86) quando diz que a educação é um campo de luta e de
contestação contínuas porque se molda na intersecção entre reprodução social e cultural, por
um lado, e rupturas por meio de práticas alternativas, resistentes e desestabilizadoras, por
outro. Porém, a escola, enquanto instituição ativamente envolvida em formas de regulação
social e moral, normalmente tende a noções fixas de identidade cultural e nacional. Por seu
envolvimento com uma noção de identidade nacional ligada a uma cultura .
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