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Você não nasceu por acaso, não existe

apenas por existir. Há um propósito de


Deus para sua vida. Você é vocacionado.
Na verdade, o termo vocação tem um
sentido muito mais abrangente do que
uma simples forma de servir a Deus.
A vocação é uma oportunidade que Deus
nos dá para servi-lo. Todavia, este serviço
não tem a ver com um ato dirigido ao
próprio Deus em pessoa. Este serviço diz
respeito à nossa disposição de sermos
instrumentos usados por este Deus,
segundo os seus propósitos para servir aos
homens.
Quando pensamos em vocação por este
prisma, parece-nos haver uma
desvalorização do sentido da vida
vocacional.
A grande verdade é que muito pensam
que a sublimidade da vocação está em
servir a Deus como ato direto à sua
pessoa, no entanto, o que Deus nos
mostra que, como vocacionados, somos os
seus representantes entre os homens e,
quando Ele precisa agir em relação ao
homem, utiliza-se de seus vocacionados
para tal.
Deste modo, como vocacionados,
podemos dizer que somos a extensão do
braço de Deus para tocar a vida dos
homens. Para tocarmos alguma coisa com
as nossas mãos necessitamos da extensão
dos nossos braços.
Para que Deus toque a vida dos homens
na terra Ele também “precisa” – é lógico
que isso é pura linguagem humana
(antropomorfia) – da extensão de um
braço, que é a vida de cada vocacionado.
Como vocacionado, isto é, como a
extensão dos braços de Deus na terra,
devemos atentar para o que o Apóstolo
Paulo nos diz em I Coríntios 4.1: “Assim,
importa que os homens nos considerem
com ministros de Cristo e despenseiros
dos mistérios de Deus”.
Vejamos algumas implicações e,
sobretudo, as crises pelas quais um
vocacionado passa, a fim de cumprir a
vontade de Deus para a sua vida.
DEFINIÇÃO DE VOCAÇÃO

Sabemos que a palavra vocação vem do


verbo latino "vocare", que significa
"chamar", ou seja, toda vocação
compreende um chamado. Assim, toda
vocação comporta aquele que chama
(Deus) e aquele que é chamado (o
homem).
DEFINIÇÃO DE MINISTÉRIO

Ministério: do latim “ministériu” – cargo,


incumbência, mister: o ministério cristão.
Ainda significa: função, trabalho: cumpri
deveres do seu ministério. Quando se diz
ministerial – do latim “ministeriale” – um
governo.
DEFINIÇÃO DE MINISTÉRIO

Neste caso, seria um membro do corpo


de Cristo apoiando o governo de Cristo
que Cristo exerce na terra.
DEFINIÇÃO DE VOCAÇÃO
MINISTERIAL (Serviço ao Reino)

O tema vocação é profundo e muito


abrangente, uma vez que Deus está
sempre a nos chamar. Ao sermos
gerados, Deus nos concede nossa
primeira vocação, que é o chamado à
vida.
DEFINIÇÃO DE VOCAÇÃO
MINISTERIAL (Serviço ao Reino)

Em seu desígnio de amor, chama-nos


também à filiação divina, à santidade e a
uma vocação específica, através da qual
amaremos e serviremos mais e melhor a
Ele, à Igreja e aos homens.
DEFINIÇÃO DE VOCAÇÃO MINISTERIAL
(Serviço ao Reino)

A vocação é um chamado para o serviço


em prol do Reino. Em Atos 13.36 a Bíblia
nos revela o principal objetivo da
vocação: “Porque, na verdade, tendo
Davi servido à sua própria geração,
conforme o designo de Deus...”.
DIRECIONAMENTO VOCACIONAL

É necessário nos esforçarmos para


desenvolvermos, na igreja, um ministério
de direcionamento vocacional.
DIRECIONAMENTO VOCACIONAL

Precisamos pedir o auxílio do Espírito


Santo para que, como líderes,
identifiquemos pessoas que possam
contribuir para o crescimento do Reino
de Deus na terra.
DIRECIONAMENTO VOCACIONAL

Precisamos investir nessas pessoas, a fim


de levá-las ao encontro vocacional
correto para que sejam verdadeiramente
membros ativos do corpo de Cristo.
DIRECIONAMENTO VOCACIONAL

Todo líder que não prepara sucessor um


dia ficará sozinho e/ou levará o povo a
enfrentar situações difíceis.

O GRANDE ERRO DE JOSUÉ


DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
DONS NATURAIS

Os dons naturais são aqueles que são


dados por Deus, mas que já nascemos
com eles.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
DONS NATURAIS

Existem crianças, por exemplo, que são


muito convincentes ao falar. A eloquência
é algo que nasce conosco, basta
identificarmos isso e a utilizarmos para a
divulgação do Evangelho.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
DONS SOBRENATURAIS

São aqueles dados por Deus quando nos


chama para uma vocação específica.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
DONS SOBRENATURAIS

Os dons sobrenaturais aperfeiçoam os


naturais e promovem grande crescimento
vocacional gerando frutos duradouros na
casa de Deus.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS DA VOCAÇÃO

Deus, conhecendo nossa dificuldade,


concede-nos alguns sinais através dos
quais podemos chegar a uma resposta
conclusiva a respeito da vocação.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS DUVIDOSOS

São sinais sobre os quais pairam dúvidas


e podem ter algum significado relevante,
mas podem também não ser sinais
conclusivos.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS DUVIDOSOS

1) A tradição familiar e a influência de


terceiros: sem nenhuma dúvida, é gratificante e
inegável que existe pessoas com as mesmas
vocações ministeriais em uma família, todavia,
é preciso reconhecer que ministério não é
como dinastia monárquica, onde um
descendente substitui o outro.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS DUVIDOSOS

2) A relativa facilidade de aprovação em


vestibular teológico: a aprovação,
relativamente fácil, em vestibular teológico,
nem sempre pode ser interpretada como sinal
de aprovação divina da vocação. Muitas vezes,
basta um esforço humano para ser aprovado
em tal vestibular.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS DUVIDOSOS

A grande verdade é que o seminário teológico


não faz um vocacionado, ele simplesmente
forja e dá bases a uma vocação herdada do
próprio Deus, que é aquEle que chama e
capacita os seus filhos para vocações
específicas, conforme a sua vontade.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS DUVIDOSOS

3) A frustração e insucesso profissional: é


preciso ter muito cuidado para que não
confundamos um mau direcional profissional
como direção de Deus para a vocação. Este
mau direcionamento profissional está ligado a
aptidão profissional e não a vocação
ministerial.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS DUVIDOSOS

4) A mera existência de qualificações naturais:


as qualificações naturais contribuem e podem
até auxiliar no direcionamento vocacional,
porém, não podem ser o cerne da vocação,
visto que Deus, nem sempre, chama pessoas
inteiramente capacitadas em determinadas
áreas, mas Ele capacita aquelas a quem chama.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS DUVIDOSOS

5) A atração pelo “status” eclesiástico: é


lamentável que muitas pessoas queiram se
lançar no ministério simplesmente pelo
“status” que hoje se tem. A tempos atrás não
era assim, pois a obra de Deus era feita por
homens abnegados e sinceros, que sofriam
muitas agruras para a desempenhar.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS DUVIDOSOS

6) A sedução por vantagem material: a igreja


se tornou grande e poderosa; com grande
reconhecimento social. Muitos membros tem
boas condições, almejando o crescimento da
igreja. Sabedores disto, muitos são os que se
apresentam no meio do povo de Deus com
aparência de piedade, mas buscam tão
somente alguma vantagem material.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS AUTÊNTICOS

Mesmo que a natureza humana seja suscetível


de enganos, romântica e emotiva, é possível
acertar quanto à legitimidade das evidências
do chamado. Nesse caso, as operações do
Espírito Santo na consciência não são confusas
nem contraditórias, mas claras e convincentes,
ocorrendo de forma instantânea ou
progressiva.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS AUTÊNTICOS

1) Uma intensa compulsão interior: certa


ocasião um professor nos disse que “a partir
do momento que descobrimos que somos
vocacionados, jamais teremos paz”. A vocação
nos incomoda. Há um calor interior, promovido
pelo Espírito Santo, que não nos deixa
sossegados.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS AUTÊNTICOS

Charles H. Spurgeon refere-se a certo calor


sagrado que deve arder na alma do
vocacionado: “Se vocês não sentem o calor
sagrado, rogo-lhes que voltem para casa e
sirvam a Deus em suas respectivas esferas.
Mas, se, com certeza, as brasas de zimbro
chamejam por dentro, não as apaguem”.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS AUTÊNTICOS

Américo J. Ribeiro concorda com esse


argumento da compulsão interior dizendo:
“Podemos conhecer a vontade de Deus... pelo
impulso interior do Espírito”.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS AUTÊNTICOS

O profeta Jeremias diz: “Então disse eu: Não


me lembrarei dele e não falarei mais no seu
nome; mas isso foi no meu coração como fogo
ardente, encerrado nos meus ossos; e estou
fatigado de sofrer e não posso” –
Jr 20.9.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS AUTÊNTICOS

2) Um crescente amor pela alma dos


pecadores: quem está sendo movido pelo
próprio Deus para servir a sua obra, não pode
ser frio ao ver pessoas morrerem sem Cristo,
pois este o sentimento que “incomoda” o
coração de Deus.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS AUTÊNTICOS

3) Uma inquietante conscientização da falta de


obreiros: Jesus disse: “Rogai, pois, ao Senhor
da Seara que mande trabalhadores para a sua
seara” – Lc 10.2. O vocacionado vive dessa
verdade, compartilhada por Deus com os seus
súditos.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS AUTÊNTICOS

4) Uma comprovada aptidão natural para o


trabalho: o vocacionado sente prazer ao
desenvolver a vocação para qual Deus o
chamou. Tudo o que fazemos no terreno
vocacional deve nos trazer paz ao coração. Se
isso não ocorre, este pode ser um sinal de que
você não tem aptidão para este trabalho
vocacional.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS AUTÊNTICOS

5) Uma percepção gradual da natureza


específica da vocação: quando desenvolvemos
corretamente a vocação, percebemos,
entendemos gradativamente a natureza da
vocação. Deus nos faz perceber minúcias
daquilo que fazemos e há uma facilidade do
vocacionado para desenvolver as suas tarefas.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS AUTÊNTICOS

2.6) Uma persistente vitória sobre os


obstáculos à vocação: o prazer de fazer aquilo
que gostamos nos faz lutar e vencer quaisquer
barreiras que tentam nos parar.
DESCOBRINDO A VOCAÇÃO
SINAIS AUTÊNTICOS

O direcionamento correto da vocação nos leva


a desenvolver tão bem a nossa missão, que as
barreiras que nos jogariam no chão funcionam
para nos alavancar a patamares mais altos da
nossa vocação; isso porque a convicção que
temos faz com que as crises se tornem numa
oportunidade para o crescimento.
HESITAÇÃO E RENITÊNCIA NA
VOCAÇÃO

Na fase inicial do processo da vocação, o


homem pode relutar, tentar fugir e
recusar o chamado divino. No entanto a
vocação eficaz fatalmente vencerá essa
recusa temporária. A vontade divina
prevalecerá sobre a humana.
HESITAÇÃO E RENITÊNCIA NA
VOCAÇÃO

O caso de Moisés – Ex 3, 4
O caso de Jeremias – Jr 1.4-10
O caso de Gideão – Jz 6.11-40; 7.9-15
O caso de Jonas – Livro de Jonas
A HORA DA VOCAÇÃO

“Tudo tem seu tempo determinado, e há


tempo para todo propósito debaixo do céu” –
Ec 3.1. Uma das grandes angústias do
vocacionado é aguardar o tempo certo da sua
vocação. É preciso entendermos que Deus nos
direcionara e fara com que nossa vocação se
cumpra de acordo com o que lhe convier.
A HORA DA VOCAÇÃO

Aguardando o tempo de Deus

O vocacionado precisa suplicar ao Senhor que


lhe faça entender e esperar realmente o tempo
de Deus. Muitas pessoas têm entrado por
portas que Deus jamais abriu por não aguardar
o tempo de Deus.
A HORA DA VOCAÇÃO

Aguardando o tempo de Deus

Precisamos entender que o Deus que nos


vocacionou sabe quando estaremos prontos –
maduros – para desenvolver e atingirmos
patamares elevados em nossa vocação.
A HORA DA VOCAÇÃO

Aproveitando as oportunidades

Esperar o tempo de Deus não é, todavia,


deixar de aproveitar as oportunidades que
temos. Aprendi, ainda novo, que existem
oportunidade que vem uma só vez e não
voltam nunca mais.
A HORA DA VOCAÇÃO

Aproveitando as oportunidades

Peçamos a Deus que nos ajude a identificar as


oportunidades que nos vem e as usemos para
promover o desenvolvimento de sua vocação
em nós.
A HORA DA VOCAÇÃO

Aproveitando as oportunidades

Aproveitar as oportunidades para buscar o


reconhecimento não é pecado. Aproveita-las
para promover a fama é sair da direção
daquEle que nos vocacionou. Quem busca o
reconhecimento consagra a vida, quem busca a
fama vende a alma.
AÇÃO DIVINA NA VOCAÇÃO

Louis Berkhof resume esse pensamento da


seguinte forma: “A nossa vocação é obra de
Deus Triúno. É primeiramente uma obra
realizada pelo Pai. Mas o Pai faz todas as coisas
por meio do Filho; e, assim, esta vocação é
também atribuída ao Filho. E Cristo, por sua
vez, chama por meio de sua Palavra e do seu
Espírito”.
AÇÃO DIVINA NA VOCAÇÃO

Deus Pai toma a iniciativa da vocação

é Ele quem toma a iniciativa e não o homem.


Ao convocar alguém, o Senhor considera as
características da individualidade e do
temperamento daquele a quem chama, embora
não se submeta a elas.
AÇÃO DIVINA NA VOCAÇÃO

Deus Pai cria variadas formas de vocação

Deus é de tal modo criativo que a forma de seu


chamamento é singular. Não existem dois tipos
de vocação exatamente iguais. Cada chamado
é distinto do outro em algum detalhe.
AÇÃO DIVINA NA VOCAÇÃO

Deus Pai capacita a vocação

Deus reconhece que, apesar de termos


recebido alguns talentos naturais no ato
criador, somos ainda muito limitados.
AÇÃO DIVINA NA VOCAÇÃO

Deus Pai delega autoridade na vocação. Deus


delega uma autoridade especial de embaixador
ao vocacionado, especialmente no campo
espiritual. Dessa forma, o pregador, por exemplo,
não é um mensageiro qualquer: ele tem
credenciais personalizadas e legitimadas por
Deus, as quais validam sua missão. Ele é a voz do
Senhor, como foi dito a Jeremias: “Eis que Eu
ponho na sua boca as minha palavras”.
AÇÃO DIVINA NA VOCAÇÃO
DEUS FILHO - MEDIADOR

Todo relacionamento de Deus com o homem


flui através de seu Filho. Cristo é o único
mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5;
At 4.12). Não pode existir outro. O Senhor não
trata conosco por caminhos diferentes: tem de
ser através de Jesus, e ninguém mais. Sem Ele
não há qualquer viabilidade na vocação.
AÇÃO DIVINA NA VOCAÇÃO
DEUS ESPÍRITO - AGENTE

Pela atuação do Espírito na consciência humana


(processo que a Teologia chama de iluminação)
que Deus nos revela o seu chamado. Lado a
lado com as Escrituras Sagradas e por
intermédio de Cristo, essa é a principal via de
comunicação divina nestes dias.
AÇÃO DIVINA NA VOCAÇÃO
DEUS ESPÍRITO - AGENTE

O Espírito Santo é quem age em nós e através


de nós para promover o bom andamento da
obra de Deus. Em tudo que fazemos devemos
estar impulsionados e inspirados pelo Espírito
Santo.
PARTICIPAÇÃO HUMANA NA VOCAÇÃO

Uma das grandes verdades da vocação é que


toda vocação comporta aquele que chama
(Deus) e aquele que é chamado (o homem).
Assim sendo, na vocação temos a idéia de uma
parceria de Deus com o homem e, assim como
Deus é fiel em cumprir a sua parte, o homem
deve primar pela fidelidade para com Deus.
PARTICIPAÇÃO HUMANA NA VOCAÇÃO

A participação da Igreja

Sendo o Corpo de Cristo, a igreja tem


importante participação no processo
vocacional. Ela é o mecanismo externo da
vocação. Não pode omitir-se em suas
responsabilidades.
PARTICIPAÇÃO HUMANA NA VOCAÇÃO

A participação da Igreja

A igreja é parte agente da vocação na vida de


seus membros. É a igreja, juntamente com o
líder, que deve perceber e auxiliar e promover
a vocação, pois isto será para o crescimento da
própria igreja. É a igreja que envia. É a igreja
que ora. É a igreja que sustenta.
PARTICIPAÇÃO HUMANA NA VOCAÇÃO

A participação da Igreja

A igreja depende tanto dos vocacionados


quanto os vocacionados da igreja. Os
vocacionados sem a igreja não vivem e a igreja
sem os vocacionados não é edificada, pois
estes são os instrumentos de Deus para
edificar a sua igreja.
PARTICIPAÇÃO HUMANA NA VOCAÇÃO

A participação da Família

A participação da família é de extrema


importância na vocação. Se a família não
participa da vocação corremos um sério risco
de ficarmos frustrados vocacionalmente. A
família sofre as agruras da nossa vocação, bem
como participa das nossas alegrias.
PILARES DA VOCAÇÃO

A vocação pode ser comparada a um edifício


com alicerce, pilares e vigas de sustentação. Ela
precisa ter toda uma composição estrutural bem
sólida e amarrada para manter-se de pé. Assim,
quando lhe acometerem os reveses da vida,
nenhum mal lhe causarão. A vocação deve ser
sustentada por alguns pilares que se tornarão
importantes para o seu sucesso.
PILARES DA VOCAÇÃO

A conversão

O vocacionado deve ser realmente convertido a


Cristo e conhece-lo, através de experiências
pessoais. Uma coisa é você contar daquilo que
os outros viveram, outra, totalmente diferente é
você evidenciar suas próprias experiências
cristãs. A conversão é o primeiro passo para o
sucesso vocacional.
PILARES DA VOCAÇÃO

A convicção

Precisamos estar convictos de nossa vocação.


Devemos ter certeza total do que estamos
fazendo. Temos de entender claramente a
natureza de nosso chamado, o estilo de trabalho
que o Senhor determinou para nós. Precisamos
estar corretamente situados no Reino de Deus.
PILARES DA VOCAÇÃO

A convicção

Tudo o que fazemos convictos fazemos com


prazer e bem feito. Ter convicção vocacional não
é ser orgulhoso e arrogante, mas é reconhecer
que Cristo age através de nós para o
engrandecimento do seu Reino.
PILARES DA VOCAÇÃO

A obediência

Obedecer é submeter-se à vontade de outrem e


executa -la. O vocacionado precisa obedecer.
Não há outra alternativa. Ele não deve
apresentar desculpas como não creio, não
quero, não posso, não vou, manda outro em
meu lugar, não tenho dons apropriados, tenho
medo, não estou convencido, etc.
PILARES DA VOCAÇÃO

A santidade

“Santidade não tem a ver com o quanto você


tem de Deus, mas com o quanto Deus tem de
você”.
PILARES DA VOCAÇÃO

A humildade

A vocação é um ato da Graça divina. Somos


vocacionados não porque existe em nós algum
mérito próprio. Entretanto, esquecendo essa
grande verdade, todos nós, vez ou outra, nos
deixamos induzir ao pecado da ostentação.
PILARES DA VOCAÇÃO

A humildade

A humildade é um dos princípios norteadores da


vida do vocacionado. Ser humilde é reconhecer
que tudo o que fazemos, é pura e simplesmente
a ação de Deus através da nossa vida.
PILARES DA VOCAÇÃO

A dedicação

A dedicação é tudo na vida. Fazer o melhor que


podemos é uma questão de realização pessoal.
Quando Deus nos vocaciona, espera de nós
dedicação total. Ele quer que façamos a tarefa
para a qual nos comissionou com todo zelo,
fidelidade e responsabilidade, dispondo todo o
tempo possível para sua causa.
PILARES DA VOCAÇÃO

O trabalho

A vocação divina não é de natureza


contemplativa, reclusa, monástica, ociosa. É
essencialmente objetiva e operante. O Senhor
não chama indivíduos e comunidades para a
clausura permanente, mas para o trabalho
dinâmico, o testemunho, a obediência ao “Ide”
de Cristo.
PILARES DA VOCAÇÃO

O amor

O vocacionado precisa amar as pessoas,


angustiar-se pela alma delas, ter como objetivo
conduzi-las aos pastos verdejantes e às águas
cristalinas, leva-las a Cristo. O vocacionado ama
a Deus, ama a Igreja e ama as pessoas. Nunca
pode ser uma criatura fria e indiferente.
PILARES DA VOCAÇÃO

A preparação

O fato de Deus vocacionar e conceder dons


especiais para o desempenho da missão não
isenta do preparo teológico-acadêmico. O
Senhor quer servos bem preparados. Para esse
tipo de preparo, existem seminários, institutos
bíblicos, escolas de missões e cursos para leigos.
CRISE VOCACIONAL

Todos nós enfrentamos momentos de crises em


todos os aspectos da nossa vida. Na vida
vocacional não é diferente. Existem momentos
que descremos da nossa vocação e parece que,
na verdade, Deus não conta mais conosco. São
momentos de conflitos, inteiramente normais na
vida de um vocacionado.
CRISE VOCACIONAL

Crise é um estado temporal de transtorno e


desorganização caracterizado principalmente
por:

1.1) Uma incapacidade do indivíduo para


resolver problemas usando métodos e
estratégias costumeiras.
CRISE VOCACIONAL

Crise é um estado temporal de transtorno e


desorganização caracterizado principalmente
por:

1.2) Um potencial para gerar resultados


radicalmente positivos ou radicalmente
negativos.
CRISE VOCACIONAL

Existem dois tipos de crise na vocação:

depressiva (onde o vocacionado se isola e, por


algum motivo, pensa em não mais cumprir a sua
vocação).

investigadora (momento em que surgem muitos


questionamentos colocando em dúvida a eficácia
da vocação).
CRISE VOCACIONAL

Lugar na vida: é impossível a vida sem crise. A


crise faz parte do cotidiano. A nossa vida é um
ciclo de crises... repouso... crise... repouso...
crise... repouso... crise... repouso...
CRISE VOCACIONAL

Enfrentando a crise: a própria crise tem


sementes para sua solução. Quanto mais se foge
da crise pior ela fica. “As crises são um convite
de Deus para mudarmos de estágio. As crises
têm boas perspectivas para o nosso
crescimento”.
CRISE VOCACIONAL

Administrando o resultado da crise: mais


importante que a crise em si é o seu resultado.
Após uma crise podemos estar intensamente
feridos, todavia, precisamos orientar-nos para
administrar bem esse resultado. O mesmo
resultado de uma crise pode trazer benefícios e
malefícios, dependendo da maneira que se
administra.
MOTIVOS DA CRISE VOCACIONAL

Por que acontecem crises vocacionais? Por que o


servo de Deus chega a duvidar de que algum dia
foi mesmo chamado para servir ou de que está
na função correta? Por que se abate tanto? Que
fatores podem provocar esse estado?
Examinemos, pois, algumas possíveis respostas.
MOTIVOS DA CRISE VOCACIONAL

A Fragilidade Humana

Não obstante sermos vocacionados, não


deixamos de ser seres humanos comuns como
qualquer outro. O homem foi criado perfeito,
mas a presença do pecado nos tornou instáveis
e vulneráveis às crises. O novo nascimento não
nos isenta dos sentimentos humanos, embora
lhe dê maiores recursos de vitória.
MOTIVOS DA CRISE VOCACIONAL

A Demora dos Resultados

Vivemos num mundo imediatista. Queremos


tudo para “agora”; “hoje”. Todos nós queremos
perceber o resultado de nossa semeadura, ver
os frutos, colhe-los, contabiliza-los, regozijar-nos
neles. Se não vemos esses resultados tão logo os
almejamos, pensamos que Deus não está
aprovando nosso ministério.
MOTIVOS DA CRISE VOCACIONAL

O Descuido Espiritual

Um dos grandes problemas dos vocacionados


contemporâneos é o ativismo. Às vezes estamos
tão ocupados com a “obra de Deus” que nem
sequer temos tempo para passarmos alguns
momentos a sós com Deus da Obra.
MOTIVOS DA CRISE VOCACIONAL

A Desmotivação

Quando não somos entendidos em nossos ideais


e projetos, nos entristecemos e ficamos
solitários, perdendo o entusiasmo e a motivação
e, às vezes começamos a questionar se, na
verdade, fomos chamados para aquela missão.
MOTIVOS DA CRISE VOCACIONAL

O Estresse

Os psicólogos e psiquiatras são unânimes em


afirmar que o estado de espírito afeta as
funções do organismo e que algumas funções do
corpo exercem significativa influência sobre o
estado de espírito. A vocação existe e é real,
mas a fadiga corporal e a debilidade psíquica
gera dúvida e desânimo.
MOTIVOS DA CRISE VOCACIONAL

A Superficialidade das Bases da Vocação

A vocação precisa de alicerce profundo. O


alicerce que resiste às provas e mantém a
vocação inabalável consiste no conhecimento da
vontade divina, iluminada pelo Espírito Santo na
consciência, na convicção intocável da base da
vocação, na espiritualidade e no trabalho
persistente e confiante.
“A VOCAÇÃO É UM CAMINHO
SEM VOLTAS”

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