Preparar Os Testes 10 Ano (Areal) - BG

PREPARAR OS
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 10 !

,.
INDICE GEOLOGIA
1. A Geologia, os Geólogos e os seus métodos 6
A Terra e os seus subsistemas em interação 6
As rochas, arqu ivos que relatam a história da Terra 6
A medida do tempo geológico e a idade da Terra 8
A Terra, um planeta em mudança 10
.,.IlHo 12
rxerc c1os re~olv1dos 13
Exerc c1os propo~tos 17
Teste de AvaliaçdCJ 1 31
2. A Terra, um planeta muito especial 36

Formação do Sistema Solar 36
A Terra e os planetas telúricos 37
A Terra, um planeta único a proteger 41
.,.r li·~--- - ~-.VI .... I I....... \. 44
herc (lO'> resolv1d0~ 46
Exerc dos p•oposto 51
Teste ae Avd iaç lO 2 63
3. Compreender a estrutura e a dinâmica da geosfera 72

Métodos para o estudo do interior da geosfera 72
Vu lcanologia 73
Sismologia 75
Estrutura interna da geosfera 81
.... ~ ... \I LI~ 111(.1 82
fxerr1CIO'> re~olv1do~ 84
lxerCICIO~ propm•os 89
~e tt dE Avdlictoo) 106
Teste Intermédio 1 115
ISBN 978-989-647 -145 -3
2
BIOLOGIA E GEOLOGIA 10 PREPARAR OS TESTES
'íNDICE BIOLOGIA
1. Diversidade na biosfera 126
A biosfera 126
A célula 127
J• .. ~ -~ ~ ''-~'"'emáticd 131
Fxerc IC ~< 'f')0 VId0S 132
1
fxerc1c os propostos 135
2. Obtenção de matéria 142

Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos 142
Obtenção de matéria pelos seres autotróficos 145
Jo •---- - • ..jL~" ·~•·-- 148
Exemc os •c so v1dos 150
fxewc JS pro,Jostos 154
Teste de Aval d<,.dO 4 171
3. Distribuição de matéria 178

Transporte nas plantas 178 .
Transporte nos animais 179
J r. ____ -·'1 ~ ~-·~. 180
ExerCic os rt-so:vidos 182
E.xerc1c os propostos 185
4. Transformação.éutilização de energia pelos seres vivos 194

Obtenção de energia 194
Trocas gasosas em seres mu lticelulares 195
198
fxercK os r..: <u•v1dos 200
ExerLK os proposto, 203
Tt ~·e dt Av li lCdO > 214
S. Regulação nos seres vivos 220

Regulação nervosa e hormonal em animais 220
Hormonas vegeta is 223
11 )\. \.J"-1 ........ 224
ExercI CIOS resolv dC's 225
EKerc !CIOS p·opos•o, 230
r~<t•· r1 Av 1 lCdO 6 240
Teste Intermédio 2 246
Exames finais 253
lBibliografia
Proposta de soluções
3
272
273
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
A Terra e os seus subsistemas em interação
Sistema é um conjunto organizado de elementos em interação. Esses ele-
mentos incluem matéria e energia. Quando se verificam alterações de matéria
e energia, o sistema diz-se dinâmico.
Um sistema é aberto quando ocorrem trocas de matéria e energ ia com o
meio; é fechado quando apenas há trocas de energia, não se verificando trocas
de matéria.
A Terra constitui um sistema dinâmico, no qual ocorrem trocas de energia
com o exterior, mas cujas trocas de matéria não são significativas. Considera-se,
por isso, um sistema fechado. As fontes de energia do sistema Terra são a ener-
gia solar incidente e a energia interna.
O sistema Terra é constituído por subsistemas que interagem uns com os
outros de um modo definido e previsível. Os subsistemas da Terra são abertos,
verificando-se trocas de matéria e energia entre eles. O quadro seguinte carac-
-
teriza os subsistemas da Terra e apresenta alguns exemplos de interações.
CARACTERIZAÇÃO EXEMPLOS DE INTERAÇÕES
Éformada pela massa sólida da Terra, localizada ·No ciclo hidrológico verificam-se
superficialmente e em camadas concêntricas no interações entre todos os
Geosfera
interior do planeta. Tem uma constituição subsistemas terrestres. A água da
essencialmente rochosa e metálica. hidrosfera evapora para a
atmosfera; quando ocorre
Éa massa total de água no planeta. Integra as
precipitação retorna à hidrosfera e
águas superficiais dos oceanos, rios e lagos, a
Hidrosfera as águas de escorrência superficial
água subterrânea e a água no estado sólido
provocam a erosão da geosfera.
(designada, por alguns autores, criosfera).
A água é absorvida pelas plantas e
Éo invólucro gasoso que rodeia a Terra. Sofreu bebida pelos animais que integram
alterações na sua composição ao longo da a biosfera . Pela evapotranspiração,
História da Terra, mas, atualmente, é constituída respiração e excreção, a água passa
por azoto, oxigénio, vapor de água, dióxido de da biosfera para a atmosfera ou
Atmosfera
carbono e outros gases em baixas concentrações. hidrosfera.
Considera-se dividida nas camadas troposfera, • A geosfera sustenta a biosfera,
estratosfera (onde se encontra a camada de uma vez que é nos solos que as
ozono), mesosfera e termosfera. plantas fixam as suas raízes.
• A atividade vulcânica da geosfera
Inclui todos os seres vivos, que ocupam uma
Biosfera liberta gases para a atmosfera.
grande diversidade de ambientes.
Uma alteração num dos subsistemas causa, necessariamente, uma alteração

no sistema global, pelo que o estudo da Terra como sistema é importante na com-
preensão e previsão dessas alterações.
As rochas, arquivos que relatam a história da Terra

As rochas são agregados de minerais. As mais comuns à superfície são as rochas
sedimentares. Para além destas, existem ainda rochas magmáticas e rochas
metamórficas. As rochas fornecem informações sobre o passado da Terra e relacio-
nam-se entre si, formando o ciclo das rochas.
6
• ••• PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
O quadro seguinte resume as princ ipa is características dos t rês gru pos de
rochas.
ROCHAS ROCHAS ROCHAS

SEDIMENTARES MAGMÁTICAS METAMÓRFICAS
Fragmentos de outras rochas. Magma, rocha fundida, com Recrista lização, no
Origem Precipitação quím ica. gases dissolvidos e cristais. estado sólido, de rocha s
Materiais orgânicos. pré-existentes.
Formam-se à superfície da Formam-se à superfície da Formam-se no interior

Terra ou próximo da Terra ou em profu ndidade, da Terra como
superfície. Estão envolvidos por arrefecimento e resultado da ação de
os seguintes processos: solidificação do magma. um ou mais dos
• meteorização -alteração segui ntes fato res de
física ou química da rocha, meta morfismo:
que origina sed imentos; - calor;
• erosão - remoção dos - tensão;
sedimentos; -fluidos (a lteração do
Ambiente/
• transporte - os sedimentos ambiente químico).
/processo
são transportados, por
de
diferentes agentes, como a
formação
água ou o vento, por vezes a
longas distâncias;
• sedimentação- deposição
dos sedimentos, que ocorre
quando o agente
transportador perde energia;
• diagénese- transformação
dos sedimentos numa rocha
consolidáda.
Detríticas- são formadas Extrusivas ou vulcânicas - Foliadas - Os minerais
por fragmentos (detritos) de formam-se por que constituem a rocha
outras rochas. arrefecimento rápido da lava, estão alinhados.
Quimiogénicas - formam- à superfície da Terra. Formam-se, geralmente,
-se pela precipitação de Intrusivas ou plutónicas- em contexto de
substâncias dissolvidas na formam-se por metamorfismo regional,
água. arrefecimento lento do sujeitas a pressões
Tipos/
magma em profundidade. elevadas.
/textura Biogénicas - formam-se a
Não foliadas- Os
partir da un ião ou
minerais não estão
transformação de restos
alinhados. Formam-se,
orgânicos ou como
geralmente, em contexto
consequência da atividade
de metamorfismo de
de seres vivos.
contacto, sujeitas ao
calor.
Ocorrem em estratos. As intrusivas têm cristais de São rochas com elevada

Contêm a maior parte dos grandes dimensões, visíveis a densidade. Muitas
Particu- fósse is. olho nu. As extrusivas têm apresentam
!aridades Preservam o registo do cristais pequenos, apenas alinhamento dos
passado da Terra. visíveisao microscópio, ou não minerais (foliação).
têm cristais (textura vítrea).
Argilitos , arenitos, Granito, basa lto, gabro, Mármore, qua rtzi to,
Exemplos conglomerados, brechas, ri olito, andesito, peridotito. gnaisse, ardósia, xisto.
ca lcá ri os, lig nite.
7
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
O ciclo das rochas
As rochas são continuamente formadas, destruídas e recicladas, consti-
tuindo o conjunto destes acontecimentos o ciclo das rochas, que se encontra
representado na figura seguinte.
Rochas sedimentares
Metamorfismo
As rochas magmáticas, sédimentares e metamórficas expostas à superfície da Terra são

continuamente desgastadas, pelos agentes de geodinâmica externa, dando origem a sedimentos.
Os sedimentos vão ser transportados e depositados, sofrem diagénese e dão origem a rochas
sedimentares. A exposição das rochas a condições de pressões e temperaturas elevadas pode levar
à sua metamorfização, dando origem a rochas metamórficas. Temperaturas muito elevadas podem
ocasionar a fusão das rochas metamórficas originando magma. Este, ao consolidar, no interior da
Terra ou à superfície, forma rochas magmáticas.
1 I Ciclo das rochas.
A medida do tempo geológico e a idade da Terra

A Terra tem uma idade aproximada de 4600 M.a. Ao longo do tempo, a
superfície da Terra mudou, tanto em termos geológicos como biológicos. As
rochas "guardam" os acontecimentos da história da Terra.
Fósseis são restos ou moldes de organismos extintos, ou vestígios da sua

atividade, que foram preservados nas rochas. O registo fóssil de animais e plan-
tas ocorre numa ordem cronológica definida, pelo que um determinado
período geológico pode ser reconhecido pelos seus fósseis característicos.
Os fósseis de organismos que viveram na Terra durante um curto período
de tempo e tiveram uma grande área de dispersão são particularmente impor-
tantes para a datação das formações geológicas onde são encontrados e desig-
nam-se, por isso, fósseis de idade.
8
RESUMO TEÓRICO
A interpretação dos estratos sedimentares baseia-se, entre outros, nos
seguintes princípios da Estratigrafia:
• Princípio da horizontalidade inicial: os materiais que originaram uma rocha
sedimentar depositaram-se na horizontal.
• Princípio da sobreposição: numa sequência de estratos sedimentares não
deformados, um determinado estrato é sempre mais antigo do que aquele que
o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base.
· Princípio da identidade paleontológica: estratos que apresentam o mesmo
tipo de fósseis são da mesma idade.
A localização, no tempo, dos acontecimentos que marcaram a história da

Terra e o estabelecimento da sua cronologia requer a datação das rochas ou de
outras estruturas geológicas. A datação das rochas pode ser feita em termos
relativos ou absolutos, conforme se resume no quadro seguinte.
DATAÇÃO RELATIVA DATAÇÃO ABSOLUTA

- Permite conhecer a idade de uma rocha por -Permite conhecer a idade de uma rocha em
comparação com outra rocha ou estrutura unidades de tempo.
geológica. -O método mais utilizado é a datação
-Baseia-se na aplicação dos princípios da radiométrica, que se baseia na desintegração
estratigrafia (nomeadamente, o princípio da radioativa de determinados elementos
sobreposição) e na presença de fósseis. químicos.
A datação radiométrica assenta nos seguintes princípios.

-As rochas possuem na sua composição minerais contendo isótopos instáveis de determinados
elementos químicos. Constituem exemplos desses elementos o Urânio (235 U e 238 U), o Potássio
4 87
( °K) e o Rubídio ( Rb).
-Esses isótopos instáveis, designados isótopos-pai, sofrem desintegração espontânea em isótopos

mais estáveis, os quais são chamados isótopos-filhos. Durante este processo, ocorre libertação de
energia.
-O tempo necessário para que metade da quantidade de isótopo-pai presente numa rocha se
desintegre originando isótopo-filho designa-se tempo de sem ivida (T V2 ) e é constante para
cada par de isótopos pai/filho.
-O decaimento radioativo do isótopo-pai, que origina isótopo-filho, é dado pelo quadro representado
abaixo. O tempo Ocorresponde à formação da rocha e, portanto, ao início da desintegração.
TEMPO SEMIVIDAS ISÓTOPO-PAI ISÓTOPO-FILHO
o 1 (100%) 0{0%)
Y2(50%) Y2 (50%)
2 114 (25%) %(75%)
3 1/8 (12,5%) 7/8 (87,5%)
4 1/ 16 (6,25%) 15/16 (93,75%)
- A quantidade do par isótopo-pai/isótopo-filho não varia, sendo sempre igual a 1(100%). No

entanto, com a passagem do tempo (e, consequentemente, do número de semividas), verifica-se a
existência na rocha de uma quantidade crescente de isótopo-filho, em relação ao isótopo-pai.
9
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
Podemos, por isso, concluir que determinadas as proporções relativas de
isótopo-pai e isótopo-filho numa rocha, o que é feito recorrendo a testes labo-
ratoriais e cálculos matemáticos, e sendo conhecido o tempo de semivida para
o par em questão, é possível determinar a idade absoluta da rocha.
A datação radiométrica apenas pode ser aplicada a rochas magmáticas,

uma vez que as rochas sedimentares e metamórficas são formadas a partir da
transformação de rochas pré-existentes, nas quais a desintegração radioativa já
tinha começado a ocorrer. No entanto, conhecida a idade absoluta de um a
rocha magmática, é possível obter uma estimativa da idade de outras rochas
pela posição que estas ocupam em relação à primeira.
A escala do tempo geológico baseia-se na seriação, em termos cronológi-

cos, dos acontecimentos que marcaram a história da Terra, desde a sua forma-
ção até à atualidade. Esta escala está graduada em divisões de várias ordens:
éones, eras, períodos, épocas e idades.
A história da Terra divide-se em três éones: Arcaico, Proterozoico e Fanero-

zoico. O Éon Fanerozoico compreende as seguintes eras: Paleozoica, Mesozoica
e Cenozoica . A transição entre as eras do Fanerozoico foi marcada por extin-
ções em massa das formas de vida existentes.
Os éones anteriores ao Fanerozoico são, habitualmente, e no seu conjunto,

designados por Pré-Câmbrico, embora, atualmente, esta designação não tenha
valor sistemático.
No quadro seguinte encontram-se resumidos acontecimentos que marca-

ram os diferentes intervalos de tempo da história da Terra.
Constituiu o maior intervalo de tempo da história da Terra (com a duração

de cerca de 4060 M.a.) e o menos conhecido. Surgiram e evoluíram os
Pré-Câmbrico
primeiros seres vivos em ambiente marinho. Os primeiros seres vivos eram
(4600 M.a.- 540 M.a.)
unicelulares e evoluíram para formas de vida pluricelulares, mas muito
simples e desprovidas de esqueleto.
A vida diversificou-se, tendo surgido a maioria dos grupos atuais.

Era Paleozoica Apareceram as primeiras plantas e animais em meio terrestre. Surgiram
(540 M.a.- 250 M.a.) formas de vida com esqueleto externo e interno. Espécies de peixes e
trilobites eram muito abundantes nos oceanos.
Era Mesozoica Foi a era dos grandes répteis. As amonites viviam nos oceanos. Surgiram as
(250 M.a.- 65 M.a.) primeiras aves e mamíferos e as plantas com flor.
Era Cenozoica Verificou-se uma grande diversificação dos mamíferos, que existem em
(65M.a.- todos os ambientes, e o aparecimento da espécie humana.
atualidade)
A Terra, um planeta em mudança

O reconhecimento do tempo geológico como um tempo longo e marcado
pela mudança colocou em confronto duas correntes de pensamento, que a
seguir se apresentam.
10
••• PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
Segundo esta corrente de pensamento, a Terra esteve sujeita, regularmente, a
súbitas e violentas alterações catastróficas que teriam modificado a sua face e
Catastrofismo levado à extinção da flora e fauna existentes. As regiões sujeitas a grandes
(GEORGES CUVIER) catástrofes eram, posteriormente, povoadas por organismos oriundos de
outras regiões. A estes períodos de convulsão, seguir-se-iam períodos de
estabilidade.
Esta corrente de pensamento baseia-se nos seguintes princípios:

Princípio do atualismo geológico ou Princípio das causas atuais - os
fenómenos químicos e físicos que ocorrem nos dias de hoje são produzidos
Uniformitarismo pelas mesmas causas que provocaram acontecimentos semelhantes no
(JAMES HUTION) passado. As leis da natureza não mudam com o tempo, pelo que o presente é
a chave do passado.
Princípio do gradualismo - os processos geológicos, que modificam a face da
Terra, ocorrem de um modo gradual, num intervalo de tempo muito longo.
Mais tarde, surgiu o Neocatastrofismo, como corrente de pensamento que

admite que os processos geológicos são lentos e graduais, mas que ocorrem,
ocasionalmente, fenómenos catastróficos que contribuem para alterar o curso
dos acontecimentos.
O mobilismo geológico. As placas litosféricas e os seus movimentos
Segundo a Teoria da Tectónica de Placas, a litosfera, camada rígida exte-

rior da Terra, encontra-se fragmentada formando um mosaico de placas de
várias dimensõe~ ., As placas litosféricas estão assentes sobre uma camada
sólida, mas plástica e moldável, a astenosfera.
As placas litosféricas encontram-se em constante movimento e modificam-
-se ao longo do tempo. Os limites das placas litosféricas são os elementos estru-
turais mais significativos da Terra, refletindo o dinamismo interno do planeta. Os
limites das placas litosféricas são de três tipos, que se encontram resumidos no
quadro seguinte.
-São zonas de tensão. As placas afastam-se uma da outra.

Limites - A maioria localiza-se nas zonas de rifte das dorsais oceânicas, nas quais se
divergentes verifica a ascensão de magma basáltico e a expansão dos fundos oceânicos.
-São zonas de intensa atividade vulcânica.
- São zonas de colisão de placas.
-A maioria localiza-se em zonas de subducção, na quais uma placa mergulha por
Limites baixo de outra, funde e é incorporada no manto. As fossas oceânicas são
convergentes coincidentes com zonas de subducção.
-São zonas onde ocorrem processos geológicos complexos como deformação da
crusta, metamorfismo, formação de montanhas e atividade vulcânica e sísmica.
- São zona s de contacto entre placas, nas quais estas não convergem nem
divergem, movem-se lateralmente.
Limites
-Ocorrem ao longo das falhas transformantes, que são paralelas à direção de
transformantes
movimento relativo das placas.
- São zonas de intensa atividade sísmica.
11
PREPARAR OS TESTES
12
·~
~
.JI A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS PREPARAR OS TESTES
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1. A figura seg uinte representa uma ecosfera, que pode ser comparada a um
modelo simplificado da Terra.
1.1. Indique se a ecosfera constitui um sistema aberto ou fechado . Justifique a sua

resposta .
1.2. Identifique a fonte de energia deste sistema.
1.3 . Estabeleça a correspondência entre os constituintes da ecosfera e os subsis-

temas da Terra.
1.4. Preveja o que aconteceria se a ecosfera ficasse privada de luz.
2. A figura que se segue representa, esquematicamente, o ciclo das rochas.
2.1. Complete a legenda da figura.
2.2. Caracterize, sucintamente, o grupo de rochas representado na figura com a

letra E.
2.3. Explique em que consiste o processo representado pela letra F.
13
I PREPARAR os TESTES GEOLOGIA 10 '
2.4. Relacione as condições em que ocorre o arrefecimento do magma com as

características das rochas formadas.
3. Observe, com atenção, a figura seguinte.
3.1. Identifique o tipo a que pertencem as rochas representadas na figura.
3.2 Indique o que representam as letras A, B, C e D.
3.3. Indique qual das formações (A, B, C e D) é a mais antiga.
3.4. Enuncie o princípio em que se baseou para responder à questão anterior.
3.5. Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta.

O princípio que enunciou na questão anterior permite ...
A- reconstituir, o ambiente do passado da Terra.
B- estabelecer a ordem cronológica de uma sequência de acontecimentos.
C- conhecer com exatidão a idade de uma rocha.
O- conhecer o clima em que a rocha se formou.
3.6. Refira uma situação em que o princípio enunciado deixa de ser válido.
4. Observe a figura seguinte que ilustra uma secção da superfície da Terra, colo-
cando em evidência a mobilidade das placas litosféricas.
4.1. Indique quantas placas litosféricas estão representadas na figura.
4.2. Identifique as camadas 1 e 2.
14
I
I
i_
I
A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS PREPARAR OS TESTES

A e B são ...
A- dois limites convergentes.
B- dois limites divergentes.
C- um limite divergente e um limite convergente, respetivamente.
D-um limite divergente e um limite transformante, respetivamente.
E- um limite convergente e um limite divergente, respetivamente.
4.4. Explique a ocorrência de atividade vulcânica em C.
4.5. Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa
(F).
A- Nas falhas transformantes, não há formação nem destruição de crusta ter-

restre.
B- Quanto maior a distância ao rifte, menor é a idade das rochas dos fundos
oceânicos.
C- A expansão do fundo oceânico explica o afastamento dos continentes
situados nas suas extremidades.
D-Os limites convergentes são caracterizados por ausência de qualquer tipo
de atividade geológica.
E- As zonas de subducção correspondem a limites convergentes das placas
litosféricas onde se verifica destruição de crusta oceânica.
F- Os limites divergentes coincidem com zonas de movimento descendente
dos materiais da astenosfera.
G- Num limite em que se verifica a colisão de uma placa oceânica com uma
placa continenta l, formam -se cadeias montanhosas junto à costa.
H- As zonas de rifte das dorsais oceânicas localizam-se sobre limites diver-
gentes das placas litosféricas.
PROPOSTA DE SOLUÇÃO
1.1. Trata-se de um sistema fechado . Não ocorrem trocas de matéria com o meio,
mas apenas trocas de energia.
1.2. A fonte de energia do sistema é a energia solar.
1.3. A areia corresponde à geosfera, o ar corresponde à atmosfera, a água corres-
ponde à hidrosfera e os seres vivos (algas, bactérias, camarões e caracóis) cor-
respondem à biosfera.
1.4. Se a ecosfera ficasse privada de luz, o sistema ficava sem fonte de energia . As
algas não poderiam rea lizar a fotossíntese pelo que cessava a produção de
matéria orgânica e de oxigén io. A nutrição e respiração dos animais e das
bactérias deixariam de ser possíveis, levando à sua morte.
15
I PREPARAR os TESTES GEOLOGIA 10
2.1. A -Arrefecimento e solidificação; B - Rochas magmáticas; C - Meteo rização,

erosão, t ransporte e sed imentação; D - Diagénese; E - Roc has sedimentares;
F- Metamorfi smo; G- Rochas metamórficas.
2.2. As rochas sed imenta res são rochas que se fo rmam a pa rtir de materia is resul-
tantes da al teração de rochas pré-existent es. Esses materiais podem ser detri-
tos de outras roc has ou su bstâncias dissol vid as na ág ua que prec ipit am.
Podem ainda ser restos de seres vivos, como co nchas ou matéri a vegeta l.
2.3. O metamorfismo co nsiste na alteração, no esta d o só lido, da com pos ição
mineralógica e/ou da textu ra de rochas pré-exist entes por ação de fatores
como temperaturas e pressões elevadas ou al teração na composição q uímica
dos flu idos envolventes, ao longo de extensos períodos de tempo.
2.4. Quan do o arrefeci men to do mag ma é lento, há tempo para a fo rmação e cres-
cime nto de cristais, pelo que as rochas mag máticas intrusivas ou plutónicas
apresentam textu ra cristal ina . Quando o arrefecimento do mag ma é rápido,
não há tempo para os cri sta is se desenvol verem, assim, as roc has magmáticas
extru sivas apresent am cristais peq uenos e apenas vis íve is ao microscópio
(mi crocristalinas) ou têm textura vítrea.
3.1. São rochas sedimentares.

3.2. As letras A, B, C e D representam estratos sedimenta res.
3.3. O estrato sedimentar mais anti go é o A.
3.4. Pri ncíp io da sobre posição. Numa seq uência de est rat os sed imentares u m
estrato é sempre mais antigo do que aquele que o cob re e mais recente do
que aquele que lhe serve de base.
3.5. A opção correta é a B.
3.6. O prin cíp io enunciad o deixa de ser vál ido q uando os estratos sedimentares
estão deform ados, por exemplo, quando existem dobras ou fa lhas.
4.1. Estão representadas 3 p lacas.

4.2. A camada 1 é a litosfera e a camada 2 é a astenosfera.
4.3. Opção C.
4.4. A região C encont ra-se sobre uma zo na de su bducção. A placa oceânica, ma is
densa, mergul ha sob a placa con tin ental e fun de, originando magma . Esse
mag ma pode atin gir a superfície, através de fraturas nas rochas, e provocar a
formação de vul cões.
4.5. A- V; B- F; C- V; D-F; E- V; F- F; G- V; H - V.
16
I
!
I A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS PREPARAR OS TESTES
'
.EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
A- As fontes de energia do sistema Terra são a energia solar incidente e a
energia interna.
8- O sistema Terra é considerado um sistema fechado, uma vez que se verifi-
cam trocas abundantes de matéria e de energia através das suas frontei-
ras.
C- O sistema Terra é um sistema dinâmico, e, por isso, tende para o estado de
equilíbrio.
D- Todos os subsistemas da Terra trocam energia entre si, mas apenas alguns
trocam matéria.
E- O aparecimento da biosfera no planeta Terra contribuiu para alterações
significativas na composição da atmosfera.
F- O sistema Terra perde energia quando gases leves escapam à força graví-
tica terrestre.
G- Todas as camadas da estrutura interna da Terra fazem parte da geosfera.
H- Os locais do planeta Terra com temperaturas mais elevadas, como os
desertos, são aqueles onde se verifica maior libertação de energia interna.
2. A figura seguinte representa, esquematicamente, a circulação da água no sis-

tema hidrológico da Terra.
Transporte de vapor
tI
2.2. Dê um exemplo de interação da hidrosfera:
a) com a geosfera;
b) com a biosfera.
17
li 11111~
l PREPARAR os TESTES GEOLOGIA 10 I
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
2.3. Preveja as consequências para a biosfera da contaminação, em grande escala,
das águas subterrâneas.
3. Observe a figura seguinte que representa, esquematicamente, o sistema Terra.
3.1. As setas que ilustram a abundância de trocas do sistema Terra com o exterior
representam matéria ou energia? Justifique a sua resposta.

O número 1 representa ...
A- a energia solar que atinge a Terra.
B- o calor interno da Terra, libertado, em parte, através da atividade vulcâ-
nica.
C- o calor irradiado pela Terra para o espaço.
D-os gases captados do espaço pelo sistema Terra.
3.3. Identifique os subsistemas da Terra representados por A, B e C.
3.4. Selecione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a

obter uma afirmação correta.
Os subsistemas da Terra são _ _ _ _ e _ _ _ _ , estabelecendo trocas de
_ _ _ _ entre si.
A- fechados[. .. ] estáticos[ ... ] energia
B- fechados[ ... ] dinâmicos[ . .. ] matéria e energia
C- abertos [. ..] estáticos [. .. ] matéria
D- abertos[ ... ] dinâmicos[ ... ] matéria e energia
18
'
Ii . .
A GEOLOGIA, OS GEOLOGOS E OS SEUS METODOS PREPARAR OS TESTES
3.5. Os incêndios florestais afetam diretamente a biosfera, mas os seus efeitos
também se fazem sentir, a médio e longo prazo, sobre os outros subsistemas
da Terra. Refira um efeito dos incêndios florestais sobre cada um dos subsiste-
mas A, B e C da figura.
4. Faça corresponder uma letra da chave a cada uma das afirmações.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A- Rochas sedimentares 1 -Dispõem-se, frequentemente, em estratos.

B-Rochas magmáticas 2- Formam-se a partir do arrefecimento e solidificação do
C- Rochas metamórficas magma.
3- Em determinadas condições, dão origem a magma.
4- Podem apresentar foliação.
5- Contêm a maior parte dos fósseis.
6- Formam-se por meteorização e erosão de rochas
pré-existentes.
7- Formam-se a partir de rochas pré-existentes, por ação de
temperaturas e pressões elevadas.
8- Resultam de recristalização no estado sólido.
S. As rochas são continuamente formadas, destruídas e recicladas à superfície

da Terra. Observe, com atenção, a figura seguinte que ilustra, esquematica-
mente, o ciclo das rochas.
5.1. Identifique os tipos de rochas representados pelas letras A, B e C.
19
I PREPARAR os TESTES GEOLOGIA 10 l
. ...
EXERCICIOS PROPOSTOS
5.2. Faça corresponder um dos algarismos da figura a cada uma das seguintes afir-
mações.
A- O aumento da temperatura e da pressão conduz a alterações da composi-
ção ou textura das rochas.
B- O arrefecimento lento do magma permite a formação de cristais de gran-
des dimensões.
C- A temperaturas muito elevadas, verifica-se a fusão das rochas.
D-A alteração física e química das rochas, pelos agentes de geodinâmica
externa, conduz à sua desagregação originando detritos.
E- Tensões dirigidas, em zo nas de convergência de placas, dão origem à for-
mação de rochas em que é visível o alinhamento dos minerais.
F- Os fundos oceânicos estão em expansão pela libertação de lava nas zonas
de rifte.
G- A precipitação de substâncias dissolvidas na água, une os detritos formando
uma rocha consolidada.
H- Verifica-se deposição de sedimentos quando diminui a energia do agente
transportador.
6.1. Identifiqu e os tipos de rochas representados por A e B.

6.2. Indique o tipo de metamorfismo representado.
6.3. Caracterize o tipo de metamorfismo que referiu na alínea anterior.
6.4. Que tipo de rocha espera que se venha a formar por arrefecimento ao longo
do tempo da intrusão magmática representada? Justifique a sua resposta .
20
'
r .,
I ~
i ,i. A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS PREPARAR OS TESTES
7. A figura segu inte representa as d iferentes etapas do processo de formação
das rochas sedimentares.
Crusta!
continental
7.1. Identifique as fases do ciclo litológico representadas por A. B, C e D.

obter uma afi r~ação correta.
A fase A é resultado da atuação de ____ e envolve processos _ _ __
A- agentes de geodinâmica externa [ . ..]físicos e químicos
B- forças tectónicas[ .. .] exclusivamente físicos
C- agentes de geodinâmica externa[ .. .] exclusivamente químicos
D- forças tectónicas [ ... ] físicos e químicos
7.3. Considere que os sedimentos ilustrados em C são de grandes dimensões,

como cascalhos ou balastros.
7 .3.1. Refira a rocha sedimentar consolidada que pode formar-se nesse local.
7.3.2. Que conclusão pode tirar acerca do agente transportador desses sedimentos?
7.4. Explique em que consiste a fase D.
8. A formação das rochas sedimentares envolve uma sequ ência de etapas mais
ou menos demoradas e complexas. Classifique cada uma das seguintes afir-
mações como verdadeira (V) ou falsa (F).
A- Os sedimentos mais grosseiros sã o os que foram sujeitos a um transporte
mais longo.
B- A compactação dos sedimentos provoca a deslocação de grande parte da
água.
21
I PREPARAR os TESTES GEOLOGIA 10 :
C- A precipitação de carbonato de cálcio transportado pela água origina a
cimentação dos sedimentos.
D -A sedimentação ocorre geralmente em locais elevados.
E- As águas ricas em C0 2 causam a solubilização do carbonato de cálcio das
rochas.
F - As diferenças de temperatura provocam a meteorização química das rochas.
G - A compactação dos sedimentos ocorre em condições de pressão elevada .
H- Ambientes húmidos e com temperaturas elevadas são favoráveis à
meteorização química das rochas.
9. Torne verdadeiras as seguintes afirmações, riscando o termo sublinhado que

está incorreto.
A - Os conglomerados são rochas formadas pela união de sedimentos de~
guenas/ grandes dimensões.
B - O calcário é uma rocha sedimentar detrítica/ química.
C- As areias sujeitas a um transporte prolongado são arredondadas/ angulo-
sas.
D-O sal-gema forma-se como resultado de um processo de precipitação/ eva-
poração.
E) Os carvões são rochas sedimentares de origem biogénica/ detrítica.
1O. As figuras que se seguem representam imagens microscópicas do granito e

do gnaisse.
Granito Gnaisse
1 0.1. Selecione a alternativa que permite preencher os espaços de modo a obter

uma afirmação correta.
O granito é uma rocha magmática : têm cristais de _ _ __ dimen-
sões, uma vez que o arrefecimento do magma é e ocorre _ _ _ _
A - intrusiva[ .. .] grandes[ . ..]lento[ ... ] em profundidade
B- extrusiva [ .. .] pequenas[ ... ] rápido[ ... ] à superfície da Terra
C- intrusiva [ ... ] pequenas[ ... ]lento[ ... ] à superfície da Terra
D- extrusiva [ .. .]grandes[ ... ] rápido[. ..] em profundidade
22
'> •
: ,. A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS PREPARAR OS TESTES

! ....
1 0.2. Identifique o processo responsável pela transformação de granito em gnaisse.
10.3. Explique em que consiste o processo referido na alínea anterior, mencio-

nando qual o fator cuja atuação é salientada na figura.
1 0.4. O gnaisse apresenta foliação. Explique em que consiste e como se desenvolve

essa característica.
Rochas íg neas
11 .1. Selecione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a

O aparecimento de intrusões de rochas ígneas entre os estratos de uma
sequência sedimentar é relativamente comum; tal facto deve-se à _ __ _
do magma, que tem tendência a _ _ __
A- elevada temperatura [. .. ]fundir as rochas sedimentares
B- bai xa densidade[ .. .] ascender entre os estratos
C- elevada temperatura [ .. .] metamorfizar as rochas sedimentares
D- elevada densidade [ .. .] depositar-se entre os estratos
11 .2. Selecione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a

Pela aplicação do é possível concluir que o estrato sedimentar B é
mais recente que . Como é atravessado por uma rocha ígnea con-
clui-se também que é mais que esta.
A- princípio da sobreposição[. .. ] C[. .. ] antigo
B- princípio da horizontalidade inicial [ ... ]A[ ... ] antigo
C- princípio da sobreposição[ ... ] A[. .. ] recente
D- princípio da horizontalidade inicial[ ... ] C[. .. ] recente
23
I
PREPARAR OS TESTES GEOLOGIA 10 ;

'
11 .3. A rocha ígnea ilustrada na figura possui cristais de biotite que contêm 18
moles do isótopo - pai 4 °K e 54 moles do isótopo - filho 40
Ar, no mesmo
volum e de mineral. O tempo de semivida do °K é de 1,4 x 109 anos. Deter- 4
mine a idade radiométrica da rocha.
11 .4. Explique por que razão não é possível conhecer a idade de uma rocha sedi -
mentar aplicando métodos de datação radiométrica.
12. A aplicação do princípio da sobreposição é de grande utilidade na reconstitui -

ção da história da Terra.
12.1. Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta .

Segundo o princípio da sobreposição dos estratos sedimentares, em estratos
não deformados ...
A - um estrato é sempre mais antigo do que aquele que lhe está subjacente.
8 - um estrato é sempre mais antigo do que aquele que lhe serve de teta.
C - a posição relativa dos estratos sedimentares não fornece qualquer infor-
mação acerca da sua idade.
D - os estratos mais recentes são os que se localizam inferiormente.

O princípio da sobreposição permite conhecer a _ _ de um estrato sedi-
mentar e não pode ser aplicado quando os estratos estão _ _ .
A - idade absolut a [. .. ]deformados C - idade absoluta[ ... ] erodidos
8- idade relativa [ ... ] erodidos D- idade relativa [. .. ] deformados
13. Comente a seguinte afirmação: "As rochas sedimentares preservam o registo

de antigas paisagens e climas e guardam a história da erosão da Terra".
14. A figura que se segue ilustra a curva de decaimento radioativo do carbono 14.
14 14
O isótopo-pai, ( , sofre desintegração espontânea no isótopo-filho, N. A
datação de conchas e de certos calcários de origem biogénica pode ser feita
recorrendo a este par de isótopos.
Curva de decaimento do carbono 14

Concentração 1 o.! --------------·---------- -------------------------- --------------------------- ---------------
do carbono 14
emppb
2,5 ·····················--·
1,25 .................... .
o 5730 11460 17 190 22 920

{anos)
Nota: ppb = partes por bilião
24
'
I
: A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS PREPARAR OS TESTES
14.1. Refira qual o tempo de semivida do carbono 14.

Em calcários muito _ _, a quantidade de _ _ .
A- recentes[ ... ) 14 ( é nula
B- antigos [ .. .) 14 N é muito maior que a quantidade de 14 (
C- recentes[ ... ) 14 N é muito maior que a quantidade 14 (
D- antigos[ . . .) 14 ( é muito maior que a quantidade de 14 N

14 14
Para uma quantidade inicial de 1O ppb de (, um calcário com 7,5 ppb de N
14
contém _ _ ppb de C e tem a idade de _ _ anos.
A- 2,5 [. .. )17 190 c- 2,5 [... )11 460
B -1 O[ ... ) 5730 D -10 [... )mais de 22 920

Se estiverem presentes numa amostra de material orgânico idênticas concen-
14
trações de N e 14 C, essa amostra ...
A- tem menos de 1O anos. C- tem 11 460 anos.
B- tem 5730 anos. D- tem mais de 22 920 anos.
15. Considere que uma determinada amostra tem um isótopo radioativo com
uma semivida de 15 M.a., e que existe nessa amostra 1/4 da concentração ori-
ginal do isótopo-pai. Selecione a alternativa que corresponde à idade da
amostra.
A-60 M.a. C- 30 M.a.
B -7,5 M.a. D -15 M.a.
16. Aplique os princípios da Geologia, da chave, a cada uma das afirmações.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A- Princípio do gradualismo 1 -As leis físicas e químicas que atuaram no passado da Terra são
as mesmas que atuam nos dias de hoje.
B - Princípio do catastrofismo
C- Princípio das causas atuais 2- Uma possível explicação para extinção dos dinossauros é a
colisão de um grande meteorito com a Terra.
3- O presente é a chave do passado.
4- O tempo geológico é um tempo longo, marcado pela
mudança.
5- A acumulação, ao longo do tempo, de pequenas alterações
pode transformar a superfície da Terra.
6- A evolução faz-s e por grandes descontinuidades.
25
I PREPARAR os TESTES GEOLOGIA 10 '
17. Selecione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a
A Teoria do Uniformitarismo explica as alterações da superfície da Terra atra-
vés _ _ e admite que _ _ .
A- da acumulação de mudanças muito lentas e graduais ao longo de gran-

des períodos de tempo( ... ) o passado é a chave do presente.
B- da atuação de forças intensas durante curtos períodos de tempo (. .. ) as
leis físicas se alteram ao longo do tempo.
C- da acumulação de mudanças muito lentas e graduais ao longo de grandes
períodos de tempo ( .. .) as causas que provocaram certos efeitos no pas-
sado são as mesmas que os provocam atualmente.
O- da atuação de forças intensas durante curtos períodos de tempo (... ) o
presente é a chave do passado.
18. Observe a figura seguinte que representa, esquematicamente, uma porção da

litosfera e astenosfera terrestres.
18.1. Identifique os limites das placas litosféricas representados pelas letras A, B e C.
18.2. Refira o tipo de atividade geológica predominante em B.

A letra _ _ representa uma _ _ , onde se verifica _ _ .
A- A [ ...) zona de rifte [ .. .) a formação de crusta oceânica

B- B [ .. .) falha transformante [. .. ) a formação de crusta oceânica
C- B [ ... )zona de rifte [ .. .)a destruição de crusta oceânica
O- A[ .. .) zona de subducção [ ... )a destruição de crusta oceânica
26
A litosfera terrestre distingue-se da astenosfera por ...
A- ser menos espessa e mais rígida.
B- não ter constituição rochosa.
C- ser mais fria e menos rígida.
D- não apresentar dinamismo.
18.5. Explique como se processa a circulação de materiais nas correntes de convecção.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A- Limites divergentes 1 -As placas litosféricas encontram-se em rota de colisão.

B- Limites convergentes 2- Uma placa litosférica mergulha por baixo de outra.
C- Limites transformantes 3- Ocorre deslizamento lateral entre as placas.
4- As placas litosféricas afastam-se devido a forças de tensão.
5- Verifica-se formação de nova crusta oceânica .
6- Atuação de forças de compressão.
7- Formação de cadeias de montanhas.
8- Fusão de crusta terrestre, que é incorporada no manto.
20. A figura que se segue ilustra, de forma muito esquemática, o processo de for-
mação da cordílheira dos Himalaias.
Bacia fronta l
l
Himalaias
Bacia
~ ./
27
I PREPARAR os TESTES GEOLOGIA 10 ;
EXERCÍCIOS PROPOS OS
A cordilheira dos Himalaias formou-se numa região de _ _ entre--·
A- limites convergentes[ ... ] uma placa oceânica e uma placa continental
B -limites transformantes[ ... ] duas placas continentais
C -limites convergentes[. .. ] duas placas continentais
D -limites transformantes[ ... ] uma placa oceânica e uma placa continental
20.2. Refira qual o tipo de rocha que provavelmente encontraria na zona da base
da montanha. Justifique a sua resposta .
21. Leia, com atenção, o texto seguinte.
Alfred Lothar Wegener nasceu a 1 de novembro de

1880 em Berlim, na Alemanha. Desde cedo ficou fasci-
nado pela constatação de que as linhas costeiras de
África e da América do Sul pareciam encaixar-se uma na
outra, apesar de ficarem em lados opostos do oceano
Atlântico. Os seus estudos geofísicos levaram-no a pro-
por que outrora os continentes estiveram unidos, mas
que depois começaram a separar-se. A teoria de Wege-
ner foi rejeitada enquanto viveu. (.. .) Alguns anos após
Alfred Wegener
a morte de Wegener foi descoberta a crista média atlântica - uma cadeia
(1880-1930)
montanhosa com cerca de dezasseis mil quilómetros de comprimento que
se encontra no fundo do atlântico e equidistante de ambos os continen-
tes. Pouco tempo depois, tornou-se claro que existiam cristas semelhantes
em todos os oceanos. Os oceanógrafos que usavam batisferas (câmaras de
mergulho a grande profundidade) para examinar o fundo dos oceanos
descobriram que em redor destas cristas é comum registar-se atividade
sísmica e vulcânica . Para o geofísico americano Harry Hammond Hess
(1906-1969), estas descobertas constituíam prova de que os continentes
estavam mesmo a deslocar-se como Wegener argumentara
meio século antes. Hess sugeriu que as cristas oceânicas se for-
mavam por cima de correntes de convecção ascendentes no
manto terrestre. À medida que o magma emerge na crusta ter-
restre, arrefece, endurece e é progressivamente empurrado
para os flancos das cristas. Hess descreveu este processo, que
se tornou conhecido como expansão dos fundos oceânicos no
livro "Ensaio sobre Geopoesia" de 1960.
Michael Allaby e Derek Gjertsen, Grandes Cientistas, Volume 3, Círculo de Leitores
Harry Hess (1906-1969)
28
I '
'
t;.;;.; A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS PREPARAR OS TESTES
21.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirma-
ções.
A- As regiões das cristas oceânicas são caracterizadas pela ausência de ativi-
dade geológica.
B- Quanto maior a distância às cristas oceânicas menor é a idade das rochas
que constituem os fundos.
C- Wegener baseou-se em argumentos morfológicos para propor a sua teo-
ria da deriva dos continentes.
O- Os fundos oceânicos são constituídos por rochas magmáticas intrusivas.
E- Como consequência da atividade verificada na crista médio-atlântica, a
distância entre a África e a América do Sul está a aumentar.
F- Nas regiões das cristas oceânicas verifica-se deformação das rochas por
ação de forças compressivas.
G- Os continentes correspondem a regiões emersas das cristas oceânicas.
H- As cristas oceânicas são regiões de intensa atividade vulcânica submarina.

À luz da teoria da Tectónica de Placas, formulada posteriormente aos traba-
lhos de Hess, na parte central das cristas oceânicas locali za-se _ _, que cor-
responde a _ _ das placas litosféricas.
A- um sistema'de falhas transformantes[ ... ]limites divergentes
B- o rifte [ ... ]limites convergentes
C- um sistema de falhas transformantes [ ... ]limites convergentes
O- o rifte [ .. .]limites divergentes
As correntes de convecção, de que falava Hess, são ascendentes nas zonas
das cristas oceânicas, são descendentes em _ _· e verificam-se devido à
existência de _ _ no manto terrestre.
A- zonas de subducção [ . .. ]diferenças de temperatura
B- fossas oceânicas[ .. .] fusão total das rochas
C- zonas de falhas transformantes[ ... ] um gradiente de pressão
O- vulcões submarinos[ . . .] gases dissolvidos
21.4. Expliqu e por que razão a expansão dos fundos oceânicos, proposta por Hess,
não tem como consequênc ia o aumento de volume da Terra.
21.5. Wegener foi um precursor da Teoria da Tectónica de placas. Explique a deriva

dos continentes, proposta por Wegener, à luz da Teoria da Tectónica de Placas.
29
;j PREPARAR OS TESTES GEOLOGIA 10 :
22. A figura seguinte representa a transição entre o Mesozoico e o Cenozoico
numa sequência de estratos sedimentares de natureza calcária. Encontra-se
igualmente representado o teor em irídio desses estratos .
• Argila ve rmelha
22.1. Refira qual o aspeto mais relevante na transição entre os estratos sedimenta-
res da Era Mesozoica para a Era Cenozoica.
22.2. O irídio é um elemento comum em meteoritos que se desintegram na

atmosfera terrestre, o que levou à formulação de uma hipótese explicativa
da extinção generalizada do final do período Cretácico.
22.2.1. Identifique essa hipótese.
22.2.2. Inclua essa hipótese numa das correntes de pensamento que procuram
explicar as alterações que ocorrem na Terra e caracterize essa corrente de
pensamento.
22.2.3. Explique de que modo o sistema Terra terá sido afetado pelo acontecimento
proposto na hipótese referida .
30
' .
\. A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS PREPARAR OS TESTES
TESTE DE AVAUAÇÃO 1
1 O sistema Terra é constituído por diferentes subsistemas em interação.
1.1 Classifique o sistema Terra como aberto, fechado ou isolado. Justifique a suares-
posta.
1.2 Estabeleça a correspondência correta entre as agressões ambientais da coluna I

e os subsistemas da Terra di reta mente afetados, na coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A - Desflorestação 1 - Biosfera
B- Marés negras 2- Geosfera
C- Rarefação da camada de ozono 3 - Atmosfera
D- Extinção em massa 4- Hidrosfera
E- Aumento do efeito de estufa
F- Exploração mineira
G - Esgotos domésticos
H- Lixeiras a céu aberto
1.3. O aumento do efeito de estufa, embora afete diretamente um dos subsiste-

mas terrestres, acaba também por afetar os restantes.
1.3.1. Explique por que razão uma alteração num dos subsistemas terrestres se reflete
nos restantes subsistemas.
1.3.2. Dê exemplos da influência do aumento do efeito de estufa sobre outros sub-

sistemas terrestres, para além daquele que é diretamente afetado.
2. Observe a figura seguinte, que ilustra a variação da temperatura durante o

processo de formação de quatro diferentes tipos de rochas.
Temperatura ······----·--· -·-·--·--·--·- --··-··------- ·-------------··· ----------- ------------·- -----·- ·-··-- · -----------·-· ----------·-·-
0
Tempo
2.1. Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
A- A rocha B apresenta cristais de menores dimensões que a rocha A.
B- À rocha B pode ser aplicado um método de datação radiométrica .
C- A rocha C nunca poderá ser constituída pelos mesmos minerais que a rocha D.
D-A rocha D é que tem maior probabilidade de conter fósseis.
E- As rochas B e C formaram-se a partir da alteração de rochas pré-existentes.
31
TESTE D AVA IAÇÃO l
F- A génese das rochas B e D ocorreu à superfície da Terra ou próximo da
superfície.
G- A rocha A é abundante nos continentes, mas não nos fundos oceânicos.
H- A rocha C pode ter origem a partir de qualquer um dos outros tipos de rocha.

obter uma afirmação correta .
Se não tivessem _ _ , as rochas _ _ poderiam ter fundido e originado
magma.
A- sofrido meteorização e erosão [ ... ] D
8- aflorado à superfície[ ... ] C
C- sofrido meteorização e erosão [ ... ] A
D- aflorado à superfície[ .. .] B
2.3. Indique a etapa de formação da rocha Da que corresponde um ligeiro

aumento de temperatura.
2.4. Indique duas situações que poderão conduzir à variação de temperatura veri-
ficada durante o processo de formação da rocha C.
3. Para cada uma das seguintes afirmações, selecione a opção que permite torná-
-las corretas.
3.1 Quando a textwra de uma rocha é caracterizada por grãos arredondados e de

tamanho uniforme, essa rocha provavelmente é ...
A- uma rocha metamórfica, cuja formação se deu em condições de pressão e
calor.
8- uma rocha sedimentar, cuja formação envolveu um processo de trans-
porte prolongado.
C- uma rocha magmática sujeita a um arrefecimento superficial muito rápido.
D-uma rocha magmática que teve um arrefecimento lento em profundidade.
3.2. O metamorfismo regional. ..

A- ocorre perto da superfície da Terra e é essencialmente condicionado pela
temperatura.
8- ocorre em profundidade e é essencialmente condicionado por pressões
elevadas.
C- ocorre em profundidade e não é influenciado pela pressão.
D- ocorre à superfície da Terra quando a temperatura é elevada.
32
TES EDE AVALIAÇAO 1

3.3. A determinação da idade relativa de uma rocha sedimentar pode ser utilizada
para conhecer ...
A- a idade da rocha expressa em unidades de tempo.
B- o intervalo de tempo decorrido entre dois acontecimentos.
C- a ordem cronológica de uma sequência de acontecimentos.
D-o período de tempo decorrido desde que a rocha foi formada.
3.4. As trilobites e as amonites são fósseis muito úteis na datação das rochas em
que se encontram uma vez que . ..
A- viveram unicamente em meio aquático e durante um longo intervalo do
tempo geológico.
B- tiveram uma área de distribuição muito restrita e viveram na Terra durante
um curto intervalo do tempo geológico.
C- foram abundantes em todos os oceanos e viveram na Terra durante um
curto intervalo do tempo geológico.
D- tiveram uma ampla área de distribuição e viveram na Terra durante um
longo intervalo do tempo geológico.
4. A reconstituição da história da Terra e a interpretação dos acontecimentos que

marcaram essa história assentam em alguns princípios nos quais se baseia o
raciocínio geológico.
A- Segundo o princípio do atualismo geológico, o passado é a chave do pre-
sente.
B- A teoria que explica a extinção dos dinossauros pelo efeito dos fumos de
uma atividade vulcânica muito intensa é uma teoria uniformitarista .
C- Segundo os uniformitaristas, as mudanças na superfície da Terra explicam-
-se por pequenas alterações acumuladas ao longo de um grande período
de tempo.
D -O princípio do atualismo geológico defende que as leis físicas e químicas
que atuam na Natureza se modificam ao longo do t empo.
E - Segundo o Catastrofismo, as grandes mudanças no curso da história da
Terra foram repentinas.
F - O Neocatastrofismo admite a ocorrência de alterações lent as e graduais
na superfície da Terra.
4.2. Corrija as afirmações falsas.
33
I I III
~ ~ ~. - -- ·_ . - ~ -~ ,_ ' .:-=õ!~"~-~ -·~· <"}"'-< '.~'<'-,
PREPARAR OS TESTES GEo~q~~A 1~.:.;, - - : --; : .. -_ .-.:,..,~"~~.!:: ,_,: -~ :. ~
TI=STE DE
S. Leia, com atenção, o texto seguinte.
Os dinossauros dominaram a superfície terrestre do planeta. Aparece-

ram há cerca de 230 milhões de anos e desapareceram repentinamente
165 milhões de anos mais tarde. Este vasto espaço temporal confunde a
mente humana, que assumiu a sua presente forma de Homo sapiens há
menos de 200 mil anos[ .. .]. Quando os primeiros dinossauros surgiram no
Triásico, o primeiro dos três períodos da era geológica Mesozoica, existia
sobre a Terra um ún ico continente gigante, chamado Pangeia; durante o
apogeu dos dinossauros, no Jurássico, a Pangeia dividiu-se em duas par-
tes, Laurásia e Gonduana; em finais
do Cretácico, os continentes tinham
uma forma parecida com a atual,
embora tivessem uma dimensão
inferior, porque o nível dos
mares era mais elevado e a Índia
ainda era uma ilha a caminho da
colisão com a Ásia, de que resul-
tariam os Himalaias [ ... ]. O clima
do Mesozoico era mais quente e
húmido do que o atual, provo-
cando junto aos paios um exube-
rante crescimento de fetos, cicas
e florestas de árvores de folha
perene, ginkgos e fetos arbóreos. Os
dinossauros herb ívoro s cresceram, torna-
ram-se enormes, e os predadores carnívoros
acompanharam o seu crescimento.
John Updike, National Geographic Portugal, dezembro de 2007 (adaptado)

O desaparecimento repentino dos dinossauros pode ser explicado pela colisão
de um grande meteorito com a Terra. Esta é uma explicação _ _ baseada em
causas de natureza _ _ .
A - catastrofista [ ... ] geológica
B- uniformitarista [. .. ] geológica
C- catastrofista [. .. ]cosmológica
D- uniformitarista [. .. ] cosmológica
34
TESTE DE AVALIAÇÃO 1
A Era Mesozoica foi posterior à Era ___ e foi marcada pelo domínio dos
dinossauros e pela abundância de nos oceanos.
A- Paleozoica [ ... ]trilobites
B- Cenozoica [ ... ] amonites
C- Paleozoica [ ... ] amonites
D- Cenozoica [ ... ]trilobites
5.3. A divisão da Pangeia, que ocorreu durante a era Mesozoica, foi proposta por
Wegener na sua teoria da Deriva dos Continentes. Exponha três argumentos
em que Wegener se baseou para fundamentar a sua Teoria.

Foram encontrados fósseis de animais marinhos, a grande altitude, na cordi-
lheira dos Himalaias, o que pode ser explicado devido _ _ o que _ _ .
A- à colisão entre placas continentais[ . .. ] enrugou e ergueu o fundo oceânico
B- ao nível do mar já ter sido mais elevado [. . .] submergiu regiões a grande
altitude, agora emersas
C- à colisão entre placas continentais [ .. .] fez subir temporariamente o nível
do mar
D- ao nível do mar já ter sido mais elevado [ ... ] arrastou grandes quantida-
des de sedimentos e seres vivos para zonas altas
5.5. Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa
(F).
A- A Era Mesozoica é a segunda era do Éon Fanerozoico.

B- A Era Paleozoica é melhor conhecida que a Era Mesozoica.
C- A espécie humana surgiu na Terra no final da Era Mesozoica.
D-O Pré-Câmbrico constitui a maior parte do tempo geológico.
E- Foi na Era Paleozoica que surgiram na Terra as primeiras formas de vida.
F- A Era Mesozoica foi rica em diversidade biológica, mas muito estável a
nível geológico.
G- A transição de Eras foi marcada por extinções em massa das espécies exis-
tentes.
H- A diversidade de formas de vida aumentou, desde o Pré-Câmbrico até à
atualidade.
5.6. "O clima do Mesozoico era mais quente e húmido do que o atual". Explique a
influência das condições atmosféricas do Mesozoico, sobre os subsistemas
hidrosfera e biosfera, nessa era da História da Terra.
35
I
'
, PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
Formação do Sistema Solar
O planeta Terra apresenta características que o tornam único no Sistema
'Solar:
- a sua distância em relação ao Sol, que permite a existência de água no
estado líquido, sólido e gasoso;
-a sua massa, que lhe confere uma força gravítica que permite a retenção
de atmosfera e de hidrosfera.
A Teoria Nebular Reformulada é, atualmente, a mais aceite para explicar a

origem do Sistema Solar e admite que todos os corpos constituintes deste sis-
tema se formaram há cerca de 4600 milhões de anos, a partir de uma nuvem de
gases e poeiras muito difusa, a nébula solar.
O quadro seguinte resume a sequência de acontecimentos que, segundo

esta teoria, terá conduzido à formação do Sistema Solar e os factos observáveis
que a apoiam.
TEORIA NEBULAR REFORMULADA FACTOS QUE APOIAM A TEORIA NEBULAR
- Formou-se uma nuvem de gases e poeiras, -Nuvens de gases e poeiras são comuns no
muito difusa, constituída, principalmente, por Universo, nomeadamente na nossa galáxia.
hidrogénio e hélio e pequenas quantidades de A análise da radiação emitida revela que são
silicatos, ferro e água congelada. constituídas por hidrogénio, hélio e silicatos.
- A atração gravítica entre as partículas - Foram descobertas, fora do Sistema Solar,
constituintes da nuvef0 Jevou a que esta se estrelas em redor das quais giram planetas ou
contraísse, aumentasse a velocidade de rota ção e que têm, à sua volta, discos de gases e poeiras.
se tornasse achatada. -Todos os corpos do Sistema Solar têm,
- No centro da nébula solar, a altas temperaturas, aproximadamente, a mesma idade, 4600 M.a., o
concentrou-se a maior parte da massa da nébula que sugere uma origem comum.
e reações nucleares originaram o protossol, e, -As órbitas dos planetas são elípticas e situam-se
mais tarde, o Sol. no mesmo plano, alinhado com o plano
-Nas reg iões que rodeavam o protossol, a equatorial do Sol, o que sugere a sua formação a
acreção de partículas, deu origem a partir de uma estrutura em forma de disco.
planetesimais. -Todos os planetas executam o seu movimento
-A colisão de planetesimais levou à formação de de translação na mesma direção, o que sugere
corpos de maiores dimensões e com maior força que terão conservado a direção do movimento
gravítica, os protoplanetas, que, por continuação da nébula que os originou.
da acreção, originaram os planetas. -A maioria dos planetas tem movimentos de
- A distribuição dos materiais da nébula solar foi rotação no mesmo sentido (são exceções Vénus
condicionada pela distância ao Sol, dando origem e Urano), mas os planetas mais afastados do Sol
a corpos com características diferentes. Assim, possuem velocidades de rotação mais elevadas,
perto do Sol, a altas temperaturas, acumularam- o que também é concordante com a formação a
-se materiais de ponto de fusão elevado, como partir de uma nébula achatada em rotação.
ferro e silicatos, tendo-se formado os planetas -Perto do Sol localizam-se os planetas telúricos,
telúricos. Mais longe do Sol, a baixas densos e constituídos principalmente por
temperaturas, acumularam-se, principalmente, silicatos e ferro, e, afastados do Sol, ficam os
materiais de baixo ponto de fusão tendo-se planetas gigantes, pouco densos e constituídos
formado planetesimais que incorporavam gelo e principalmente por gases. Esta distribuição é
gases congelados. Formaram-se, nestas regiões, concordante com a presumível distribuição dos
os planetas gigantes. materiais da nébula solar.
36
RESUMO TEÓRICO
A Terra e os planetas telúricos
Constituição do Sistema Solar

O quadro seguinte resume a constituição do Sistema Solar.
CORPOS DO
CARACTERÍSTICAS
SISTEMA SOLAR
É uma estrela de tamanho médio, situada num dos braços da Via Láctea. O Sol constitui mais de 99%
Sol da massa do Sistema Solar. Écomposto principalmente por hidrogénio e hélio, com pequenas
quantidades de elementos mais pesados. No seu núcleo ocorrem reações nucleares.
São oito, do mais próximo para o mais afastado do Sol: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter,
Saturno, Urano e Neptuno.
- Descrevem uma órbita em torno do Sol.
Planetas - Têm uma massa que lhes confere gravidade suficiente para assumirem a forma aproximadamente
esférica.
-A força gravítica que adquiriram foi suficiente para atraírem todos os corpos da vizinhança da sua
órbita, pelo que têm uma órbita desimpedida.
Tal como os planetas, orbitam em torno do Sol e têm uma forma aproximadamente esférica, mas
Planetas
não conseguiram atrair os corpos da vizinhança da sua órbita, pelo que esta não está desimpedida.
anões
Plutão, Éris e Ceres constituem exemplos de planetas anões.
Satélites Orbitam em torno de 9utros planetas.

naturais
Asteroides - São corpos rochosos, com formas e dimensões variadas, que orbitam em torno do Sol.
Um grande número de asteroides localiza-se na cintura de asteroides, entre as órbitas de Marte e
Júpiter.
Cometas- São corpos celestes de pequenas dimensões, constituídos por um núcleo rochoso
rodeado por água e gases congelados. Têm órbitas muito excêntricas e são visíveis periodicamente,
quando se aproximam do Sol. Perto do Sol são constituídos por um núcleo, uma cabeleira e uma
cauda, a qual se orienta na direção contrária à do Sol. Em cada passagem perto do Sol, os cometas
desintegram-se parcialmente, pelo que não duram indefinidamente.
Os cometas são os corpos mais primitivos do Sistema Solar, constituídos por matéria muito
semelhante à da nébula primitiva.
Meteoroides- São partículas de dimensões variadas resultantes da colisão e fragmenta ção de
asteroides ou da desagregação de cometas. Quando estes corpos são atraídos pela gravidade da
Terra, penetram na atmosfera e, devido às forças de atrito com as moléculas do ar, sofrem
Pequenos aquecimento e vaporização, tornando-se incandescentes e deixando um rasto luminoso chamado
corpos do meteoro. Quando os meteoroides são de grandes dimensões, há fragmentos que conseguem atingir
Sistema Solar a superfície da Terra. Chamam-se, então, meteoritos.
Os meteoritos são classificados, de acordo com a sua composição, nas seguintes categorias:
· Sideritos: são meteoritos metálicos, constituídos essencialmente por uma liga de ferro e níquel,
com percentagens muito baixas de outros constituintes. São densos e resistentes à erosão.
· Siderólitos: são meteoritos constituídos aproximadamente pela mesma quantidade de silicatos e
de uma liga de ferro e níquel.
· Aerólitos: são meteoritos constituídos essencialmente por silicatos, com uma percentagem muito
baixa de elementos metálicos. Os aerólitos podem conter pequenas esférulas chamadas côndrulos
(condritos).
Os aerólitos com textura homogénea, sem côndrulos, chamam-se acondritos.
A queda de meteoritos leva à formação de crateras de impacto. Na Terra, são estrutura s pouco
abundantes pelas seguintes razões:
- a maior parte dos meteoroides vaporiza-se completamente na atmosfera;
- a maior parte dos meteoritos que atingem a Terra caem no mar.
37
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
Os planetas apresentam características que permitem classificá-los em dois
grandes grupos: planetas telúricos ou rochosos- Mercúrio, Vénus, Terra e Marte-
e planetas gigantes ou gasosos- Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. As principais
características destes planetas encontram-se esquematizadas no quadro seguinte.
PLANETAS TELÚRICOS PLANETAS GIGANTES
Reduzidas dimensões. Grandes dimensões.

Reduzida massa. Grande massa.
Elevada densidade (5 g/cm 3). Baixa densidade (1 g/cm 3}.
Constituição rochosa e metálica. Constituição essencialmente gasosa.
Poucos ou nenhuns satélites. Elevado número de satélites.
Atmosfera inexistente, rarefeita ou constituída Atmosfera extensa, constituída por gases leves,
por gases pesados. como H2 e He.
Baixa velocidade de rotação. Alta velocidade de rotação.
As características dos planetas telúricos e dos planetas gigantes estão rela-

cionadas, como já referido, com a região da nébula solar onde se formaram. Em
parte, estas características podem ser interpretadas estabelecendo as seguintes
relações:
·A constituição e dimensões dos planetas determinaram a sua massa. Por seu
lado, a massa de um planeta influencia a força gravítica, de tal modo que
quanto maior for a massa, maior será a força gravítica. Planetas que adquiri-
ram uma elevada -força gravítica conseguiram atrair e reter gases atmosféricos
e satélites.
Planetas telúricos ---* Massa reduzida ---* Baixa força gravítica ---* Poucos ou
nenhuns satélites, atmosferas praticamente inexistentes ou pouco exten-
sas e constituídas por gases pesados, como C0 2, N2 e 0 2
Planetas gigantes ---* Grande massa ---* Elevada força gravítica ---* Elevado
número de satélites, atmosferas extensas constituídas por gases leves,
como H2 e He
·Apesar dos planetas telúricos serem constituídos por materiais de maior den-
sidade que os materiais que constituem os planetas gigantes, as dimensões
muito maiores destes últimos determinam que possuam uma maior massa e,
consequentemente, uma maior força gravítica.
A Terra- acreção e diferenciação
A Terra ter-se-á originado a partir da acreção de materiais da nébula solar

por ação da força gravítica. Ao processo de acreção seguiu-se um processo de
diferenciação, que culminou na estrutura da Terra em camadas concêntricas.
38
RESUMO TEÓRICO
~
-+t+-~
~ -+
-+ ... t
t ~
~ -+ ...
-+ ... t
t
G
I
1 Acreção e diferenciação da Terra.
Durante o processo de acreção, a ag lutinação de planetesimais fez aumentar a

massa da Terra (figuras lA e 1B). Quanto ma is massa a Terra acumu lava, maior se
tornava a força gravítica e mais planetesimais eram atraídos e colidiam com a
superfície do planeta em formação (figura 1C).
Findo o processo de acreção, a Terra apresentava uma distribuição regular de
elementos metálicos, silicatos e água.
Du rante a acreção, verificou-se o aquecimento do planeta. Contribuíram para a
produção e retenção de calor os acontecimentos segu intes:
Acreção •Impacto de planetesimais. As colisões com a superfície da Terra originavam
calor. Este não se dissipava para o espaço na sua totalidade devido a impactos
subsequentes. Assim, uma parte do ca lor resultante dos impactos ficou retida no
interior do planeta.
• Contração gravítica. Quan to mais massa a Terra acumulava, maior era a pressão
no interior do planeta, o que contribuiu para o aumento da temperatura.
• Desintegração radioativa. Durante a acreção, a Terra acumulou elementos
radioativos, como urânio e potássio. A desintegração de átomos destes elementos
liberta energia.
O calor gerado pelos processos acima referidos terá fe ito elevar a temperatura do
planeta o suficiente para causar a fusão do ferro. O ferro fundido, devido à sua
densidade, migrou para o centro do planeta, onde se acumulou, orig inando o
núcleo. Materiais menos densos, como os si licatos, depositaram-se mais à
superfície formando o manto e a crusta primitiva. A Terra adquire, assim, uma
estrutura interna em camadas concêntricas (fig ura 1D).
Diferenciação
A atividade vulcânica intensa dos primeiros tempos da história da Terra terá
levado ao derrame de grandes quantidades de lava, que modelaram uma nova
crusta, e à libertação de gases, como C0 2, Hp , CH 4 e NH 3• Estes gases, retidos pela
força gravítica do planeta, terão formado a atmosfera primitiva. A condensação de
grandes quantidades de vapor de água, quando o planeta começou a arrefecer,
terá conduzido à formação da hidrosfera.
Sistema Terra-Lua
A Terra e a Lu a t êm entre si uma ligação gravitacional forte, influenciando-se

mutuamente. Em relação à Terra, a Lua apresenta as seg uintes ca ra cte rísti cas:
- pequenas dimensões e baixa densidade, o que lhe confere uma redu-
zida força gravítica;
-ausência de atmosfera e de hidrosfera. A red uzida força gravítica da Lua
não permite a retenção de atmosfera e de hidrosfera, pelo que a geodinâmica
ext erna é red uzida. Não ocorrem fenómenos de erosão eólica ou hídrica. Ape-
nas os impactos de meteoritos e grandes amplitudes térmicas contribuem para
que ocorra alguma desagregação das rochas da Lua;
39
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
- ausência de atividade geológica. As reduzidas dimensões da Lua leva-
ram a que rapidamente dissipasse o seu calor interno. A Lua foi geologica-
mente ativa apenas nos primeiros tempos após a sua formação, mas desde há
cerca de 3000 M.a. que a Lua não regista atividade vulcânica e sísmica;
- estrutura interna relativamente simples e pobre em ferro. A Lua, tal
como a Terra, possui uma estrutura em camadas concêntricas, com crusta,
manto e núcleo, constituídos principalmente por materiais silicatados. Se a Lua
possuir um núcleo metálico, este será muito pequeno. A baixa densidade da
Lua (massa volúmica 3,3 g/cm 3 ) e a ausência de campo magnético sugerem
que o ferro é pouco abundante.
A Lua apresenta, ainda, as seguintes características:

-o seu período de translação à volta da Terra é igual ao período de rotação,
pelo que a face da Lua que é visível da Terra é sempre a mesma.
-a sua superfície está coberta por rególito. O rególito é um material solto e
pulverelento, formado por fragmentos de rochas com esferas vitrificadas. Estas
esferas ter-se-ão formado pela fusão e posterior arrefecimento das rochas na
sequência de impactos meteoríticos.
A superfície da Lua apresenta dois tipos de relevo distintos: os mares luna-

res e os continentes lunares, cujas principais características estão resumidas
no quadro seguinte.
MARES LUNARES CONTINENTES LUNARES

Relevo plano. Relevo acidentado.
Constituídos por basalto. Constituídos por anortosito.
Cor escura. Refletem pouca luz. Cor clara. Refletem mais luz.
Poucas crateras de impacto. Numerosas crateras de impacto.
Rochas ma isjovens que as dos continentes. Rochas mais antigas que as dos mares.
As rochas dos mares lunares ter-se-ão formado mais tarde que as rochas dos
continentes lunares. De facto, a datação radiométrica das rochas dos continen-
tes lunares atribui-lhes uma idade aproxim ada de 4500 M.a., enquanto que a
datação radiométrica das rochas dos mares indica uma idade compreendida
entre os 4000 M.a. e os 3000 M.a.
Admite-se que, após um primeiro bombardeamento meteorítico durante a

fase de acreção da Lua, esta sofreu um segundo bombardeamento meteorítico,
cerca de SOO M.a. mais tarde. Em consequência destes impactos e do aquec i-
mento resultante, rocha fundida terá ascendido à superfície, a partir de regiões
mais profundas da Lua, e terá preenchido as crateras de impacto e derramado
para as zonas circundantes, dando origem a regiões planas constituídas por
basalto: os mares lunares.
40
RESUMO TEÓRICO
\
A Terra, um planeta único a proteger
A face da Terra. Continentes e fundos oceânicos
A superfície típica da Terra sólida é constituída pelos continentes e pelos
fundos oceânicos. Os oceanos ocupam cerca de dois terços da superfície da
Terra.
No quadro seguinte estão resumidos os principais componentes estruturais

e topográficos dos continentes e dos fundos oceânicos.
CONTINENTES FUNDOS OCEÂNICOS
A crusta continental é menos densa, Os fundos oceânicos são mais densos e constituídos por
mais espessa, mais antiga (4000 M.a.) e basalto. As rochas são geologicamente jovens (1500 M.a.)
mais deformada do que a crusta e não estão deformadas.
oceânica.
Os principais componentes estruturais são:
Os principais componentes estruturais • Dorsais oceânicas -largas e extensas cordilheiras
são: situadas na parte média dos oceanos. O vale do rihe é
• Escudos- regiões extensas e planas, uma enorme fenda que existe ao longo do eixo da crista
formadas por rochas antigas e cristalinas, oceânica. Cortadas perpendicularmente por falhas
magmáticas ou metamórficas, altamente transformantes.
deformadas. • Fundos abissais - estendem-se dos flancos da crista
• Plataformas estáveis- zonas dos oceânica até às margens dos continentes, profundidade
escudos cobertas por sedimentos de média de 4000 m.
origem marinha. • Fossas oceânicas- zonas mais baixas da Terra. Podem
• Cadeias montanhosas -zonas longas atingir os 11 000 m de profundidade. Encontram-se
e lineares da crusta terrestre onde as adjacentes a cadeias de vulcões ou cordilheiras de
rochas foram intensamente deformadas, montanhas junto à costa.
durante a lenta colisão entre duas placas • Plataforma continental- parte submersa do
litosféricas. continente. Zona de águas pouco profundas que se
estende por vários quilómetros à volta dos continentes.*
• Talude continental- declive acentuado desde o limite
da plataforma continental até aos fundos abissais.*
*A plataforma continental e o talude continental, apesar
de serem elementos estruturais dos fundos oceânicos,
pertencem ao domínio continental.
Fossa Crista Fundo Talude

oceânica abissal continental
21Relevo dos fundos oceânicos.
41
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
Intervenção do Homem nos subsistemas terrestres
O crescimento populacional da espécie humana e o desenvolvimento

económico e tecnológico das sociedades têm impactes sobre a geosfera, que
se encontram resumidos no quadro seguinte.
IMPACTES SOBRE A GEOSFERA

Recursos naturais são constituintes da Terra com utilidade para o Homem,
permitindo a sua sobrevivência e o desenvolvimento das sociedades.
Atendendo à velocidade da sua reposição pela natureza, os recursos
naturais podem classificar-se nas seguintes categorias:
o Recursos renováveis- são consumidos pelo Homem, mas repostos pela
natureza, num intervalo de tempo compatível com a duração da vida
humana.
o Recursos não-renováveis - formam-se a um ritmo muito lento, pelo que
são consumidos pelas populações humanas a uma taxa muitíssimo superior
à da sua reposição pela natureza. São recursos finitos.
Quanto à sua origem e utilização, os recursos naturais podem ser
Aumento da
classificados nas seguintes categorias:
exploração de
recursos naturais o Recursos hídricos- água que é usada pelo Homem na agricultura,
indústria e consumo doméstico.
o Recursos minerais- rochas e metais, usados na construção civil,
indústria, tecnologias e como fertilizantes.
o Recursos biológicos - organismos vivos, utilizados pelo Homem na
alimentação e na obtenção de produtos como madeira, peles, resinas,
borracha, têxteis, medicamentos, entre outros.
o Recursos energéticos - são utilizados na obtenção de energia. Podem ser
renováveis, como o vento ou a biomassa, ou não-renováveis, como o
carvão e o petróleo.
o Recursos edáficos- são os solos, essenciais ao crescimento vegetal e,
consequentemente, à produção de alimentos e florestas.
A produção de resíduos causa poluição. Entende-se por poluição qualquer

alteração desfavorável nas características do ar, água ou solo, capaz de
Aumento da afetar os organismos vivos.
produção de A poluição pode ser local, se os seus efeitos ficarem restritos à área
resíduos geográfica de emissão dos poluentes, ou pode ser global, se os seus efeitos
atingirem áreas extensas e, por vezes, muito afastadas dos locais de
emissão dos poluentes.
O aumento demográfico, a desertificação de certas áreas e a poluição de

outras levam ao aumento da ocupação de áreas de risco geológico por
populações humanas que, assim, ficam sujeitas, com maior probabilidade, a
catástrofes que têm como consequências a perda de vidas humanas e
prejuízos materiais.
Ocupação de áreas
São regiões de risco geológico as:
de risco geológico
-zonas costeiras, sujeitas a intensa erosão;
-zonas de leito de cheia de rios;
-zonas de declive muito acentuado;
-zonas próximas de vulcões ativos;
- zonas de intensa atividade sísmica.
42
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
Proteção ambiental e desenvolvimento sustentável
Durante um longo período de tempo, as sociedades humanas desenvolve-

ram-se de acordo com um modelo que via a Terra como um sistema aberto,
logo com uma capacidade ilimitada de fornecer recursos e de eliminar resíduos.
Com a progressiva escassez de recursos, a crescente acumulação de resí-
duos e a consequente degradação ambiental, surgiu a necessidade de imple-
mentação de um novo modelo de desenvolvimento, coerente com a constata-
ção de que a Terra func iona como um sistema fechado - o desenvolvimento
sustentável.
O desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento que
visa satisfazer as necessidades das gerações atuais, sem, contudo, comprome-
ter a satisfação das necessidades das gerações futuras .
A promoção do desenvolvimento sustentável passa pela implementação
das seguintes medidas:
-diminuição da exploração de recursos, em espec ial dos não-renováveis,
nomeadamente através da redução dos padrões de consumo;
-redução da produção de resíduos, nomeadamente pela aplicação da polí-
tica dos três R (reduzir, reutilizar, reciclar);
-ordenamento do territór io;
-recuperação de áreas degradadas.
43
PREPARAR OS TESTES
SISTEMA SOLAR 4600 M.a.
ativos
44
PREPARAR OS TESTES
TERRA
sustentável
• Plataforma continental
·Escudos ·Talude continental
• Plataformas estáveis • Fundos abissais
·Cadeias montanhosas • Dorsais oceânicas
·Fossas oceânicas
·Solar
• Geotérmica
• Hidroelétrica
·Eólica
4-5
I PREPARAR os TESTES GEOLOGIA 10 :
EXERCÍCIOS RESOLVI DOS

1. A figura seguinte representa a formação do Sistema Solar, segundo uma das
teorias atualmente mais aceites.
1.1. Identifique a teoria exp licativa da formação do Sistema Solar representada na

figura.
1.2. Explique, sucintamente, a formação do Sistema Solar segundo essa teoria.
1.3. A teoria representada na figura permite explicar as diferentes características

dos planetas telúricos e gigantes? Justifique a sua resposta.
2. Suponha que caía na superfície da Terra um meteorito com a seguinte com-

posição: 60% de ferro, 35% de feldspato e So/o de outros materiais.
2.1. Classifique o meteorito.
2.2. O que poderia inferir acerca das dimensões do corpo progenitor do meteo-
rito? Justifique a sua resposta.
2.3. Explique em que medida o estudo da diversidade de meteoritos pode forne-

cer informações acerca da formação e estrutura da Terra·.
46
A TERRA, UM PLANETA MUITO ESPECIAL PREPARAR OS TESTES
3. A figura seguinte ilustra fenómenos que se pensa terem ocorrido durante a

formação da Te rra .
~
-+t<-~
~ -+ ....
-+ .... t
t ~
~ -+ ....
t
t
e e e
3.1. Ordene os esquemas de modo a formarem uma sequência correta .
3.2. Indique os fatores que contribuíram para o aumento da temperatura no inte-

rior da Terra.
3.3. Explique como ocorreu a diferenciação ma nto-núcleo.
3.4. Caracterize a etapa da evolução da Terra representada pela letra B.
4. A f igura que se segue representa os aspetos mais evidentes da superfície da

Lua.
4.1. Identifique as regiões da superfície lunar representadas por A e B.
4.2. Caracterize res umidamente essas regiões.
4.3. Exp li que a diferença na abundância relativa d e crateras de impacto nas

regiões A e B, tendo em conta a evo lução da Lu a.
4.4. A Lua é um planeta geologicamente morto, t end o vivido ape nas cerca de
3000 M.a. Explique por que razão a Lua teve um período tão curto d e vid a
geo lóg ica.
47
~
I PREPARAR OS TESTES GEOLOGIA 10 ~
S. O gráfico seguinte mostra o consumo de diferentes font es de energi a ao

longo do tempo e faz uma previsão até 2100.
Energia 100 ·········································r··················································· ······························

utilizada
Carvão
(%) 80
60
40
20
1900 1950 2000 2050 2100

(anos)
5.1. Refira qual a fonte de energia mais utilizada no início do século XX.
5.2. Explique quais os problemas associados à exploração excessiva dos combustí-

veis fósseis .
5.3. Explique por que razões as fontes de energia renováveis não surgem como
alternativas energéticas capazes de contribuir de modo significativo para o
fornecimento de energia a curto prazo.
5.4. Indique uma vantagem e uma desvantagem da energia nuclear.
1.1. Teoria Nebular Reformulada ou Teoria da Nébula Solar.

1.2. Uma nuvem de gases e poeiras difusa começou a sofrer co ntração gravítica e
adquiriu movimento de rotação. A matéria em arrefecimento, por ação da
força gravítica, começou a concentrar-se em pequenas massas, os planetesi-
mais. Estes colidiram e acrecionaram originando corpos de maiores dimen-
sões, os protoplanetas, à vo lta de uma massa central a altíssimas temperatu -
ras, o protossol. A continuação dos impactos e da acreção de materiais levou
ao aumento da massa dos protoplanetas formando os planetas.
1.3. Sim, permite. Na região da nébula solar mais próxima do centro, onde se for-
mou o Sol, as temperaturas eram mais altas e_aí acumularam-se materiais de
ponto de fusão elevado e, por isso, mais resistentes ao calor, como metais e
silicatos. Nas regiões da nébula solar mais afastadas do Sol e mais frias, acu-
mularam-se materiais de baixo ponto de fusão como hidrogénio, hélio e
metano. Assim, nas regiões ma is próximas do Sol, formaram-se os planetas
telúricos, a partir de materiais densos e de ponto de fusão elevado, como
metais e rocha, e nas regiões mais afastadas do Sol formaram-se os planetas
gigantes, a partir de materiais pouco densos e de baixo ponto de fusão.
48
2.1. O meteorito é um sideról ito.

2.2. Seria um co rpo de grandes di mensões uma vez que se veri fic ou uma diferen-
ciação roc ha/metal. Para que esta diferenciaçã o se verifiqu e, a massa acum u-
lada deve cond uzir à rete nção de ca lor sufic iente para perm iti r a f usão d o
ferro e a distribuição dos materiais em função da sua densidade.
2.3. A diversidade de meteoritos existente (sideri tos, sideróli tos e aerólitos) sugere
que alguns corpos que lhes deram origem te rão sofri do um processo de d ife-
renciação que conduziu à sepa ração dos seus co nstitu intes. Este processo de
difere nciação imp lica a acumu lação de calor sufi cie nte para faze r f un d ir o
ferro, e esta acumulação de ca lor só é poss ível quando a massa acu mu lada é
significativa. Ass im, te nd o em conta a massa da Te rra, é de supor que esta
tenha sofrido um processo de diferenciação semelhante ao dos co rpos proge-
nitores de alguns meteoritos, e que, em co nsequênc ia d isso, possua uma
estrutura em camadas concêntricas com um núcleo metá lico.
3.1. A seq uência correta é C, B, De A.

3.2. Os fatores que contrib uíram para o aquecimento do interior da Terra fora m os
segu in tes: a energia libertada pe las col isões de planetesim ais, e que f ico u
retida pelas colisões subsequentes, a energia da co m pressão gravítica e a ener-
gia resulta nte da desintegração rad ioati va de certos elementos químicos, cuja
quantidade se foi tornando progressivamente maior.
3.3. O aumento da ~emperatura levou à fusão do ferro que, por ser ma is denso, se
deslocou para o centro da Terra onde se acumu lou. Os materia is rochosos
menos densos fica ram local izados numa camada imediatamente superior
co nstituindo o manto.
3.4. A letra B representa a acreção. A acreção co nsiste na agluti nação de matéri a
por ação da força gravítica . Quanto maior a massa acumula da, maior se torna
a força gra vítica e mais massa é atraída.
4.1. A - Mares lunares; B - Continentes lunares.

4.2. Os mares lunares são regiões de re levo plano, com poucas crateras de
impacto e constituídos por basa lto, que reflete pouca luz. Os continentes
lu nares são reg iões de relevo acidentado, com mu itas crateras de impacto e
const ituídos essencialmente por anortosito, que reflete ma is luz.
4.3. As crateras de im pacto são muito mais abu ndantes nos continentes lunares
do que nos mares lunares, uma vez que estes se formaram mais ta rde do que
os continentes como resultado de um intenso bombardeamento meteorítico
a que a Lua foi suj eita no decu rso da sua evolu çã o. O impacto de meteoritos
terá levado ao aquecimento da superfíci e da Lu a e à ascensão e derrame de
lavas basálticas. A lava, espa lha ndo-se à superfície, t erá pree nchido as depres-
sões das crateras de impacto, levando à form ação de regiões planas de natu-
reza basáltica, os mares lu nares.
49
11111 1
PREPARAR OS TESTES GEOLOGIA 10
4.4. A Lua é um planeta com pouca massa, pelo que reteve pouco calor interno
que rapidamente dissipou . A energia interna acumulada pelas colisões, contra-
ção gravítica e desintegração radioativa de certos elementos é tanto menor
quanto menor a massa do planeta. Por outro lado, as dimensões da Lua fazem
com que a sua superfície seja grande em re lação ao seu volume o que facilita a
dissipação do calor. Assim , essa dissipação ocorreu num período curto de
tempo e a Lua rapidamente se tornou num planeta geologicamente morto.
5.1. O carvão.
5.2. Os combustíveis fósseis são recursos energéticos não-renováveis, a sua explo-
ração excessiva pode conduzir à diminuição das reservas e ao seu esgota-
mento. São poluentes. A queima dos combustíveis fósseis liberta gases tóxi -
cos para a atmosfera (que podem originar chuvas ácidas) e grandes quantida-
des de C0 2, cuja concentração tem vindo a aumentar na atmosfera, levando
ao aquecimento do planeta. As explorações mineiras do carvão estão associa-
das à poluição das águas subterrâneas e do solo e a riscos geológicos relacio-
nados com a subsidênc ia e o deslizamento de terrenos. A exploração de
petróleo em poços e o seu transporte estão na origem de derrames que cau-
sam a polu ição da água .
5.3. São fontes de energia que requerem um grande investimento inicial em equi -
pamento para a sua captação, a sua disponibilidade não é constante e depende
da localização geográfica e das condições atmosféricas; são energias de baixo
rend imento.
5.4. Uma vantagem é o facto de se tratar de uma energia de elevado rendimento,
em que uma pequena massa de urânio dá origem a uma grande quantidade de
energia na forma de calor. Outra vantagem é o facto da sua produção não liber-
tar (0 2 • Tem como desvantagens a possibilidade de acidentes com libertação
de radiações, poluição térmica e produção de lixos radioativos que levantam
problemas quanto ao seu armazenamento.
50
~ A TERRA, UM PLANETA MUITO ESPECIAL PREPARAI~ OS 11 : ~ 1ts
1. Leia, atentamente, a seguinte frase.
A origem do Sistema Solar

não está envolvida num misté-
rio tão grande como a origem
do Universo, mas ainda não
constitui um acontecimento
compreendido com clareza.
Robert Jastrow
1.1. Ordene, de forma correta, os seguintes acontecimentos, que se pensa terem

ocorrido no processo de formação do Sistema Solar, de acordo com a Teoria
Nebular Reformulada.
A- Contração gravítica da nébula solar
B- Formação de planetesimais
C- Nuvem de gases e poeiras difusa
D- Impactos de planetesimais
E - Formação de protoplanetas
F- Formação e diferenciação dos planetas
1.2. A nébula primitiva não apresentava uma estrutura homogénea. Indiqu e qual
o tipo de zonaçàó química evidenciada pela nébula primitiva.
2. O quadro seguinte ilustra algumas características dos planetas do Sistema Solar.
CARACTERÍSTICAS 'Mi33'l&[·iijij~\'fJiiiii§Né'!ltllijiiijiJIU''Iij~[.jlliijij[·jlij i ijQi'lij[·j

Distância ao Sol
58 108 150 228 778 1427 2870 4497
(x 106 km)
Raio
2440 6052 6378 3394 71 400 60 000 25 920 24 750
equatorial (km)
Massa
0,055 0,815 0,108 318 95 14,6 17,2
(Terra= 1)
Densidade média
5,4 5,2 5,5 3,9 1,3 0,7 1,2 1,7
(água= 1)
Número de
satélites
o o 2 62 62 27 13
Período de
translação 0,34 0,62 1,88 11,9 29,5 84 164
(anos terrestres)
Praticamente N2 H2, He H2, He

Atmosfera (02 (02 H2, He H2, He
ausente 02 CH 4 CH 4
*Dados disponíveis em www.nasa.gov (agosto de 2010)
51
j
PREPARAR OS TESTES GEOLOGIA 10 {
.
2.1. Relacione o período de translação dos planetas com a respetiva distância ao
Sol.
2.2. Qual o planeta com maiores semelhanças com a Terra? Justifique a sua resposta
com dados do quadro.
2.3. Dê uma explicação para a reduzida atmosfera de Mercúrio.
2.4. Formule uma hipótese para explicar o facto de os planetas gigantes possuí-
rem muitos mais satélites do que os planetas telúricos.
2.5. Vénus é o planeta mais quente do Sistema Solar, com temperaturas na ordem
dos 470 ac. Justifique este facto com base em dados do quadro.
2.6. Explique as diferenças de densidade entre os planetas telúricos e os planetas

gigantes.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A- Planetas telúricos 1 -São visíveis periodicamente.

B- Planetas gigantes 2- Alguns são geologicamente ativos.
C- Cometas 3- Têm uma constituição exclusivamente metálica.
D- Asteroides 4- Têm uma órbita muito excêntrica.
E- Nenhuma das opções 5- Possuem uma grande massa e baixa densidade.
anteriores 6- Têm atmosferas constituídas, essencialmente, por
hidrogénio e hélio.
7- Têm formas e dimensões variadas.
8- Possuem pequena massa e elevada densidade.
9- Têm um grande número de satélites naturais.
1O- São abundantes, entre as órbitas de Marte e Júpiter.
4. Leia, atentamente, o seguinte texto.
Calcula-se que existam dez milhões de aste-

roides rochosos e cometas de gelo e poeira
girando no espaço exterior; cujos percursos
fatidicamente se cruzam com o do nosso pla-
neta de tempos a tempos. Um bem conhecido
é o titã de nove quilómetros e meio de diâme-
tro que se precipitou sobre o golfo do México
há cerca de 65 milhões de anos, libertando
milhares de vezes ma is energia do que todas
as armas nucleares do planeta.
Richard Stone, National Geographic Portugal, setembro de 2008
52
.'; A TERRA, UM PLANETA MUITO ESPECIAL PREPARAR OS TESTES
- ~1 ..
4.1 . Selecione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a
O meteorito referido no texto marcou a transição entre as eras _ _ da his-
tória da Terra e causou _ _ .
A- Paleozoica e Cenozoica [ .. .] uma época de erupções vulcânicas muito
intensas
B- Mesozoica e Cenozoica [ ... ] uma extinção em massa
C- Paleozoica e Mesozoica [. .. ] uma época de erupções vulcânicas muito
intensas
D- Cenozoica e Mesozoica [ ... ] uma extinção em massa
4.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirma-
ções.
A- A maior parte dos meteoritos que cai na Terra tem origem na cintura de
asteroides.
B- Os meteoroides não sofrem qualquer alteração ao entrar na atmosfera ter-
restre.
C- Os aerólitos são os meteoritos que caem na superfície da Terra com maior
frequência.
D-Os sideritos são os meteoritos mais facilmente localizados porque são
mais resistentes à erosão.
E- A maior parte dos meteoritos que caem na superfície da Terra não é recu-
perada.
F- A órbita dos cometas é geralmente circular.
G- Os cometas perdem matéria em cada passagem nas proximidades do Sol.
H- A cabeleira e a cauda dos cometas são formadas por gases vaporizados.

O estudo dos cometas é importante para a compreensão da formação e evo-
lução da Terra, porque .. .
A- têm uma constituição semelhante à matéria primitiva que formou o Sis-
tema Solar.
B- são fragmentos de planetas primitivos.
C- formaram-se muitos milhões de anos antes dos planetas.
D- influenciam o clima da Terra.
4 .4. Nas palavras de Hubert Reeves, "Um meteorito é um planeta estilhaçado".

Comente esta afirmação.
53
~
'
PREPARAR OS TESTES GEOLOGIA 10 j
...
S. A figura seguinte representa os modelos simplificados da estrutura interna de
um planeta gigante e de um planeta telúrico.
Hidrogénio e Hélio
5.1. Distinga, quanto à sua constituição, os planetas telúricos dos planetas gigantes.
5.2. Relacione a constituição destes dois grupos de planetas com a região da nébula
solar onde se formaram .
5.3. Os planetas telúricos, apesar da sua reduzida massa, possu em uma densidade
elevada. Expl ique este facto .
5.4. Apresente uma explica ção para o facto dos planetas gigantes possuírem um
núcleo sólido.
5.5. Exp lique a retenção de grand es quantidades de hidrogénio e hélio na atmos-

fera dos planetas gigantes.
6. Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
A- A distância ao Sol e a natureza da atmosfera determinam a temperatura
da superfície dos planetas.
B- Os planetas mais próximos do Sol têm um período de translação mais
longo do que os planetas mais afastados.
C- Os planetas gigantes possuem atmosferas muito espessas.
D-As crateras de impacto são formações particularmente abundantes nos
planetas desprovidos de atmosfera.
E- Os gases leves, como o hidrogénio e o hélio, são facilmente retidos pelos
planetas telúricos.
F- Os planetas telúricos têm menor velocidade de rotação que os planetas
gigantes.
6.1. Corrija as afirmações falsas .
5~
7. Faça corresponder uma letra da chave da coluna I a cada uma das característi -
cas da co luna 11.
COLUNA I COLUNA li
A- Planetas telúricos 1 -Movimento de translação à volta do Sol
B- Planetas gigantes 2 - Densidade elevada
C-A+B 3 -Atmosferas extensas de gases leves
D- Nenhuma das anteriores 4- Movimento de rotação
5- Poucos ou nenhuns satélites
6 - Núcleo metálico
7 - Órbita muito excêntrica
8 - Estrutura em camadas concêntricas
8. A figura seguinte representa esquematicamente a estrutura interna dos pla-

netas telúricos, bem como o respetivo raio, densidade e constituição da
atmosfera.
E E
-"" -"'
;:::: v;
M o
"'
o
·;;; "'o
·;;;
CC CC
Azoto Dióxido
~ Outros de ~Outros
Vapor de ág ua carbono -Azoto
Atmosfera Atmosfera
Hidrogénio Dióxido
de .,........outros
carbono - Árgon
Atmosfera Sódio Atmosfera "-- Azoto
8.1. Relacione as dimensões da Terra e de Vénus com o facto destes dois planetas
possuírem atividade geo lógica.
55
í
PREPARAR OS TESTES GEOLOGIA 10 i
8.2. Dê uma explicação para o facto de Mercúrio apresentar uma densidade seme-
lhante à da Terra e à de Vénus, apesar das suas dimensões serem bastante
mais reduzidas.

A retenção de atmosfera por um planeta é essencialmente condicionada ...
A- pela sua temperatura à superfície.
B- pela sua distância ao Sol.
C- pela sua massa.
D- pelo seu período de rotação.
8.4. Dos planetas telúricos sem atividade geológica qual terá sido aquele que a
terá mantido durante um período de tempo mais prolongado? Justifique a
sua resposta .
9. Classifique cada uma das seguintes afirmações, relativas ao processo de for-

mação da Terra, como verdadeira (V) ou falsa (F) .
A - O processo de diferenciação da Terra foi anterior à acreção.
B- A energia resultante das colisões com a Terra foi convertida em calor.
C- A compressão gravítica é uma das fontes do calor interno da Terra.
D- Nos primeiros tempos que se seguiram à sua formação, a Terra tinha uma
estrutura homogénea :
E- A fusão dos m_a_teriais esteve na origem da diferenciação do planeta.
F- Durante o processo de acreção, verificou-se um aumento da força graví-
tica da Terra.
G- Foi o processo de acreção o responsável pela estrutura da Terra em cama-
das concêntricas.
H- Durante o processo de diferenciação, verificou-se a disposição dos materiais
por ordem crescente de densidade, do centro para a superfície do planeta.
1O. Para cada uma das seguintes afirmações, selecione a opção correta.
1 0.1. A atividade geológica de um planeta é reflexo .. .

A- da radiação solar incidente.
B- do seu calor interno.
C - da existência de água no estado líquido.
D- da composição da atmosfera.
1 0 .2. O hélio não faz parte da atmosfera terrestre porque ...

A- a Terra não tem força gravítica suficiente para o reter.
B- não é estável à temperatura média da Terra.
C- não existia na região do Sistema Solar onde a Terra se formou.
D- é um gás tóxico.
56
11. Leia, com atenção, excertos de um artigo publicado em janeiro de 2006.
Destino Plutão
A sonda lançada em direção ao planeta que os cientistas julgavam ser o

último do Sistema Solar vai procurar informação sobre os primórdios do
universo.
Quando a NASA começou a pensar numa missão a Plutão, há mais de
15 anos, a ideia era conhecer o último e mais distante dos nove planetas,
um corpo esquisito, com uma composição gelada, uma órbita inclinada e
um tamanho minúsculo, características que o tornam único. Mas a sonda
Novos Horizontes vai agora ao encontro de algo bem diferente. "Este pla-
neta deslocado é hoje essencial para o conhecimento das origens do
nosso Sistema Solar", diz Alan Stern, do Southwest Research lnstitute de
Boulder, no Colorado, e cientista-chefe da Novos Horizontes.
A razão: os investigadores descobriram que, afinal, Plutão não é apenas
um planeta esquisito. É um dos milhares de corpos gelados, espalhados
pelo espaço, como um enxame em forma de disco - chamado Cintura de
Kuiper- que orbitam em redor do Sol, nos confins escuros e frios, para lá
de Neptuno. Desde que, em julho, os cientistas anunciaram a descoberta
do objeto 2003 UB313, Plutão já nem sequer é considerado o maior desses
corpos. E como esses pequenos mundos têm estado profundamente gela-
dos desde que o Sistema Solar se formou, há mais de 4 mil milhões de
anos, represe-ntam um registo inalterado de como seriam as condições
nessa altura [ .. .].
Tudo isso acrescentará imenso ao nosso conhecimento, mas não vai
ajudar os cientistas a decidir se Plutão deverá manter o seu estatuto de
planeta, um debate que se intensificou quando foi descoberto o 2003
UB313. Se Plutão for mesmo um planeta, então o seu primo maior tam -
bém terá de ser. A União Astronómica Internacional promete uma decisão,
mas Stern não sabe quando se chegará a acordo.
Revista Visão, 19 de janeiro de 2006
57
Em agosto de 2006 foi tomada a decisão quanto ao estatuto de Plutão. Assim,
este passou a ser considerado _ _ , tendo em conta, principalmente, _ _ .
A- um asteroide da cintura de Kuiper [. .. ]a sua composição gelada
B-um planeta anão[ ... ] o facto da sua órbita cruzar a de Neptuno
C- um asteroide da cintura de Kuiper [ ... ] o facto da sua órbita cruzar a de
Neptuno
D-um planeta anão[. .. ] a sua composição gelada

Em relação à Terra, Plutão pode fornecer _ _ informações sobre a origem
do sistema solar uma vez que _ _ .
A- mais[ ... ] teve uma evolução mais rápida que a Terra
B- as mesmas[ ... ] formou-se ao mesmo tempo e a partir dos mesmos materiais
C- mais[ . .. ] sofreu menos modificações que a Terra
D- menos[ ... ] está muito distante do Sol e é muito pouco conhecido

Plutão tem um período de translação _ _ que a Terra, o que se explica pelo
facto
A- menor[ .. .] da sua órbita ser inclinada
B- maior[. .. ] de ter menores dimensões
C- menor [. .. ] de ter rotação em sentido direto
D- maior[ ... ] de estar muito distante do Sol
12. A figura que se segue mostra um aspeto da superfície da Lua.
58
12.1. Identifique as estruturas assinaladas na figura pela letra A.
12.2. A região representada na figura é de um mar lunar ou de um continente lunar?

Justifique a sua resposta.
12.3. Selecione as alternativas que permitem obter afirmações corretas.

A superfície da lua está coberta por um material solto e pulverelento, o regó-
lito. Contribuíram para a formação do rególito ...
A- o impacto de meteoritos.
B- o grande aquecimento a que a Lua foi sujeita.
C- as grandes amplitudes térmicas.
D-a erosão pelas águas.
E- a força gravítica.

A existência de muito menos crateras de impacto na Terra do que a Lua,
deve-se principalmente ao facto da Terra .. .
A- ter-se formado muito depois da Lua.
B- ter sofrido um bombardeamento meteorítico muito menos intenso.
C- possuir atmosfera.
D- ter atividade geológica.
13. No quadro segúi'nte estão representadas algumas características dos conti-

nentes e dos mares lunares.
CRATERAS DE
CONSTITUIÇÃO RELEVO
IMPACTO
Continentes
lunares
Clara A B c
Mares lunares D E Plano F
13.1. Faça corresponder a cada letra uma característica.
13.2. Os mares lunares têm sido re lacionados com fenómenos de vulcanismo ocor-
ridos há mais de 3000 M.a. Explique a possível origem dos mares lunares.

Tendo em conta a sua evolução, a Lua pode ser considerada como um pla-
neta geologicamente morto. Esta afirmação baseia-se na ...
A- inexistência de atividade biológica conh ecida.
B- ausência de atmosfera.
C- inexi stência de calor interno.
D- existência de grandes amplitudes térmica s à superfície.
59
~
I
!
I PREPARAR os TESTES GEOLOGIA 10
Na Terra, tudo mexe, tudo

muda. Os traços do passado
depressa desaparecem. São os
corpos inertes, sem atmosfera e
sem atividade vulcânica que se
tornam particularmente elo-
quentes. Por exemplo, a Lua e
os meteoritos que nos caem do
Céu.
Hubert Reeves
14.1. Identifique os principais fatores responsáveis pela mudança permanente que

se verifica na Terra.
14.2. Explique por que razão a Lua e os meteoritos nos falam do passado da Terra .
1 S. A figura seguinte representa, esquematicamente, um corte no fundo oceânico.
(m)
~----._--~
~ f ----~------~
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 (km)
1 5.1. Faça a legenda da figura.
1 5.2. Na figura estão representadas duas regiões que embora submersas fazem
parte dos continentes. Identifique-as.
1 5.3. Compare, em relação à idade, as rochas dos fundos oceânicos e as rochas dos
continentes. Explique a razão dessa diferença de idade.
15.4. Refira quais as principais diferenças entre a estrutura representada pelo

número 3 e as cadeias montanhosas dos continentes.
16. Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta.

A crusta oceânica é ...
A - mais densa, mais antiga e mais deformada do que a crusta continental.
B- menos densa, menos deformada e mais antiga do que a crusta continental.
C - mais densa, menos deformada e mais recente do que a crusta continental.
D- mais recente, menos deformada e da mesma idade da crusta continental.
60
, 1 ATERRA, UM PLANETA MUITO ESPECIAL PREPARAR OS TESTES
LJ.
17. As áreas continentais ocupam uma menor percentagem da superfície terres-
tre do que os oceanos, mas apresentam aspetos morfológicos complexos e
diversificados.
17 .1. Classifique cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
A- Os continentes são constituídos, principalmente, por rochas magmáticas
extrusivas, como o basalto.
B- As dobras e fraturas das cadeias montanhosas constituem uma evidência
dos movimentos da litosfera terrestre.
C- Os escudos são regiões dos continentes parcialmente submersas.
D-Os sedimentos que cobrem as plataformas estáveis foram depositados
em períodos de transgressão marinha.
E- Os movimentos orogénicos explicam a presença de sedimentos de ori-
gem marinha, a grande altitude, nas cadeias montanhosas.
F- Todas as áreas continentais estão emersas.
G- As grandes cadeias montanhosas terrestres localizam-se, principalmente,
em regiões de limites divergentes das placas litosféricas.
H- As rochas dos continentes revelam uma maior diversidade de aspetos
relacionados com fenómenos de meteorização e erosão, do que as dos
fundos oceânicos.
As rochas dos escudos ...
A- são rochas vulcânicas recentes, resultantes do derrame de lavas.
B- são rochas magmáticas e metamórficas antigas, expostas por elevação e
erosão.
C- são rochas sedimentares, submersas, na proximidade dos continentes.
D- são rochas magmáticas, de formação recente e não deformadas.
18. O gráfico seguinte ilustra o aumento da população humana ao longo do tempo.
----------- ------- --- ----------------- ---------------- -- ·------------- --·--······ ----------- ------------------------------- ~ ·
~~
· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ~1
••••••••••••••·••••••••••••••••••••••••·········•••••••••••••••••••·••••••••·· ·•••·· •·•••••••••••••••••••••••••
mm I
mm~;;
Início da agricultura
I
o ~~~~~·~~~~~~~~~·~~~~~~~~~~~:__j~
1o000 8000 6000 4000 2000 é 2000 d.C.
a.C. !d.C. (anos)
61
1
PREPARAR OS TESTES GEOLOGIA 10 j
18.1. Em que década a população mundial atingiu um milhar de milhão de habi-
tantes?
18.2. Quanto tempo foi necessário para a população humana duplicar a partir de
então?
18.3. Refira duas causas para o aumento exponencial da população mundial durante
o século XX.
A- O crescimento explosivo da população humana, aliado ao consumo mas-
sivo dos recursos do planeta, é a principal causa da degradação ambiental.
8- A estrutura trófica dos ecossistemas, o fluxo de energia e os ciclos quími-
cos são autorregulados e, por essa razão, não são influenciados pela ação
humana.
C- O ser humano introduz nos ciclos da Natureza produtos novos, alguns dos
quais tóxicos.
D- Uma avaliação de impacte ambiental prevê de que modo uma ação humana
é capaz de interferir no equilíbrio natural dos subsistemas terrestres.
E- O modelo de desenvolvimento sustentável assume a Terra como um sis-
tema aberto.
F- O ordenamento do território é uma forma de impedir a ocupação de áreas
de risco por populações humana s.
18.5. Explique por que rázão certos recursos naturais são considerados não-renová-
veis apesar dos seus processos de formação serem contínuos.
19. Leia, com atenção, o seguinte texto.
A queima de combustíveis fósseis origina a libertação de óxidos de enxo-

fre e azoto que reagem com a água na atmosfera formando ácido sulfúrico e
ácido nítrico. Estes ácidos precipitam na superfície da Terra na forma de chu-
vas ácidas. Lagos do su l da Noruega sofreram graves efeitos de diminuição
de peixe devido a chuvas ácidas provocadas por poluentes com origem no
Reino Unido.
19.1. As chuvas ácidas, embora possam ter origem em fontes de poluição local,
constituem um problema à escala global. Comente a afirmação.
19.2. As chuvas ácidas formam-se na atmosfera, mas os seus efeitos atingem os

outros subsistemas da Terra. Dê exemplos de possíveis efeitos das chuvas áci-
das sobre a hidrosfera, a geosfera e a biosfera.
62
Jl; A TERRA, UM PlANETA MUITO ESPECIAL PREPARAR OS TESTES
A Terra partilhou o seu nascimento com os restantes corpos do Sistema Solar. O local
onde se formou e a forma como evoluiu é que a fizeram tão especial.
1. A figura seguinte representa uma secção da nuvem de gases e poeiras que,

segundo a Teoria Nebular Reformulada, deu origem ao Sistema Solar.
1.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes.
A- A nébula sóíar tinha uma forma aproximadamente esférica, uma vez que
se encontrava em movimento de rotação.
B- A atração gravítica entre as partículas fez dispersar os materiais da nébula
solar.
C - A maior parte da massa da nébula solar concentrou-se na região central.
O- Os elementos mais abundantes da nébula solar eram o hidrogénio e o
hélio.
E- Na nébula solar, todos os pontos se encontravam à mesma temperatura.
F- Os metais e silicatos localizavam-se, preferencialmente, nas regiões mais
periféricas da nébula solar.
G- Nas regiões da nébula solar mais próximas do Sol, concentraram-se os
materiais de ponto de fusão mais elevado.
H- A colisão e acreção de materiais da nébula solar deu origem a planetesi-
mais.
1.2. O Sistema Solar apresenta, atualmente, características que são concordantes

com a hipótese de uma origem a partir de uma nuvem de gases e poeiras em
rotação. Refira três dessas características do Sistema Solar e expliqu e em que
medida constituem argumentos que apoiam a Teoria Nebul ar Reformul ada
na explicação da origem do Sistema Solar.
63
v • I
. - ' ~ ~.
... -_,
'
i '
- '!
• ·- I
•
' . '
PREPARAR os TESTES GEOLOGIA 10 . I
I r 02
2. A Terra faz parte, juntamente com mais sete planetas principais e outros
astros, de um sistema dependente do Sol. Faça corresponder uma letra da
chave a cada uma das afirmações.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A- Marte 1 -Corpos primitivos do Sistema Solar, de pequenas dimensões e
B- Planetas gigantes visíveis periodicamente.
C - Asteroides 2- Planeta telúrico geologicamente ativo.
D- Cometas 3 - Corpos numerosos, com formas e dimensões variadas, que orbitam
E- Vénus entre Marte e Júpiter.
F- Planetas telúricos 4- Planetas rochosos com pequena massa e grande densidade.
G- Plutão 5- Planetas de baixa densidade, geralmente com anéis e numerosos
satélites.
H- Neptuno
6 - Planeta do Sistema Solar mais distante do Sol.
Há muito que Marte exerce o seu fascínio sobre a imagi-

nação humana. As sociedades da Antiguidade considera-
vam sinistra ou violenta a "estrela" vermelha de movimen-
tação errática que observavam no céu [ ... ]. Dois sobrevoas
orbitais de sondas Mariner, ambas lançadas em 1969,
enviaram 57 imagens que, nas palavras do comunicado da
NASA, "revelara~ que Marte tem uma superfície crivada
de crateras, desolada, fria, seca, quase sem atmosfera e
geralmente hostil a quaisquer formas de vida ao estilo da
Terra". No entanto, a Mariner 9, uma sonda orbital lançada em 1971, des-
pachou, ao longo de 146 dias, sete mil fotografias de uma topografia sur-
preendentemente variada e violenta: vulcões, dos quais o maior, o monte
Olimpo, tem 20 quilómetros de altitude, e um sistema de desfiladeiros,
Valles marineris, que sobre a Terra se estenderiam aproximadamente de
Lisboa a Varsóvia. Enormes leitos secos de rios e ilhas em forma de lágrima
testemunhavam inundações maciças no passado, supostamente de água,
a condição indispensável para a vida [. .. ].
Entretanto, a nossa intimidade geográfica e geológica com
Marte foi crescendo. À missão triunfante do pequeno veículo
robótica todo o terreno Sojourner em 1997 seguiu-se, em 2004,
o sucesso ainda mais espetacular de dois robots mais duradou-
ros, o Spirit e o Opportunity. Quatro anos de viagens pela super-
fície do planeta, alimentadas a energia solar, permitiram aos
robots gémeos transmitir imagens de um pormenor nunca
antes visto, incluindo muitas que pertencem claramente a
rochas sedimentares, sugerindo a existência de antigos mares.
[Continua na página seguinte.)
64
~~
I
J A TERRA, UM PLANETA MUITO ESPECIAL PREPARAR OS TESTES
As fotografias tristes, com tonalidades casta-

nho-averme lhadas, colocam o espectador mesmo
na superfície: os trilhos do Spirit e do Opportunity
serpenteiam pela paisagem e abrem caminho atra-
vés de rochas e de pó que repousaram durante
muito tempo sem quaisquer perturbações.
John Updike, National Geographic Portugal, janeiro de 2009

Marte é um planeta _ _ , com _ _ que a Terra e com uma atmosfera
A- telúrico[. .. ] menor massa [. ..] rarefeita e constituída por gases pesados

B- gigante [ ... ] maior massa [ ... ] densa e constituída por gases leves, como
hidrogénio e hélio
C- telúrico[ . .. ] maior massa [ ... ] rarefeita e constituída por gases leves, como
hidrogénio e hélio
D- gigante [ ... ] menor 'massa [ ... ] inexistente
3.2. Selecione a alter.nativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a

A existência de água líquida na superfície de Marte, no passado, e a sua
ausência no presente, explica-se pela _ _, como consequência _ _ .
A- variação da distância do planeta em relação ao Sol (... ) da alteração da
sua órbita pelos efeitos da gravidade de Júpiter
B- alteração da atmosfera de Marte [ ... ) da perda de atividade geológica
C- diminuição da quantidade de calor emitido pelo Sol [ . .. ]da diminuição da
quantidade de hidrogénio na estrela do Sistema Solar
D- cessação da atividade vulcânica de Marte [. .. ] do arrefecimento da superfí-
cie da planeta

A existência de rochas _ _ na superfície de Marte sugere a existência, no
passado, de fenómenos de geodinâmica _ _ ,causados por _ _ .
A- sedimentares [. .. ] externa [ ... ] água no estado líquido
B- vulcânicas[ ... ] externa[ . .. ] erupções vulcânicas intensas
C- sedimentares[ . .. ] interna[ ...] impactos de meteoritos
D- vulcânicas[ . .. ] interna [ ... ] amplitudes térmicas
65
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. .
PREPARAR OS TESTES GEOL()..._G~A 10 . _ . -~ . _ . _ . __ ~ . _.. . . ~~ .j
TP)TJ: DE AvA I CÃO 2

A superfície de Marte está crivada de crateras de impacto. Estas formações ...
A- são mais comuns em planetas localizados a menor distância da cintura de
asteroides.
B- são vestígios de períodos de atividade vulcânica intensa.
C- estão, na sua maioria, fortemente erodidas.
O- são comuns nos planetas rochosos com reduzida força gravítica .
3.5. Os dados recolhidos pelos diferentes programas de exploração da superfície

de Marte sugerem que o planeta já teve atividade geológica. Explique por
que razão Marte é atualmente um planeta geologicamente morto, ao contrá-
rio da Terra que continua geologicamente ativa.
3.6. A água é uma condição indispensável para a vida, tal como a conhecemos na
Terra. Explique quais as características da Terra que permitem a existência de
grandes quantidade de água no estado líquido.
4. Leia, atentamente, os seguintes documentos.
A NASA descobriu quantidades "s ignificativas" de água congelada

na Lua, anunciou ontem um responsável da agência espacial norte-
-americana. No passado dia 9 de outubro, a NASA lançou uma sonda
sobre a superfície_!_una r para procurar vestígios de água na superfície
lunar. A sonda Lcross embateu próximo da cratera Cabeus, situada
no Polo Sul da Lua, local que os cientistas julgavam com mais hipóte-
ses de conter vestígios de água. Antes da sonda, a agência espacial
lançou um projétil com cerca de duas toneladas contra a Lua .
"Encontrámos água, não uma pequena porção, mas quantidades signi-
ficativas", afirmou o responsável pela missão Lcross, Anthony Colaprete,
em conferência de imprensa.
A descoberta, segundo a agência espacial, "abre um novo capítulo do
conhecimento da Lua". "Estamos muito entusiasmados", reforçou Cola-
prete, explicando que "a concentração e distribuição de água e de outras
substâncias recolhidas vão necessitar de mais análises, mas podemos asse-
gurar que a cratera Cabeus contém água".
A primeira evidência de existência de água surge pela sonda Clemen-
tine. Além de ter completado um mapa topográfico da Lua, usou o radar
para criar um espetro em ondas rádio nas regiões negras do polo Sul da
Lua. A magnitude das ondas revelou indícios de água em estado sólido.
Em 1998, a NASA enviou a Prospector, que mapeou a composição da
superfície lunar usando espetroscopia de raios gama e de neutrões, que
identificou mais depósitos de água no polo norte.
Diário de Notícias, 14 de novembro 2009
66
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tf.
~~ A TERRA, UM PLANETA MUITO ESPECIAL PREPARAR OS TESTES
TESTE DE A ALIAÇAO 2
Não fiquei surpreso com o facto de terem descoberto água na Lua e
não acho que isso seja tão importante quanto se pensa. Há mais de 30
anos suspeitávamos que resquícios de cometas que colidiram com a Lua
estariam preservados dentro de crateras escuras do satélite, que não são
expostas a raios de sol. Certamente, sabíamos da grande possibilidade de
essas crateras geladas conterem a água congelada dos cometas e, de
facto, muitas missões já haviam confirmado isso . Acho que a missão
recente da NASA confirmou o que todos já sabiam . De todo o modo, a
existência de água na Lua não vai fazer com que haja uma multidão que-
rendo ir para lá. Ninguém quer morar na Lua.
Edwin Eugene Aldrin Jr, piloto da missão Apoio 11,

que pisou a superfície da Lua em julho de 1969

O mapa topográfico da Lua, efetuado pela sonda Clementine, confirmou a
existência de _ _ lunares, mais _ _ que os _ _ lunares.
A- continentes[ ... ) claros e planos[ ... ) mares
B- mares[ ... ) claros e escarpados[ ... ) continentes
C- continentes[ ... ) escuros e escarpados[ ... ) mares
D- mares [ .. .) escuros e planos [ ... ) continentes

Aldrin e Armstrong alunaram no Mar da Tranquilidade. As amostras de rochas
lunares que recolheram e trouxeram para a Terra eram constituídas por
_ _,tinham _ _ de 4500 M.a . e _ _ magnetizadas.
A- basalto [ ... ) menos [ ... ) não estavam
B- anortosito [ ... )mais[ ... ) estavam
C- basalto [ ... ) mais[ ... ) estavam
D- anortosito [ .. .) menos[ ... ) não estavam
4.3. Para cada uma das afirmações seguintes, selecione a alternativa que permite
torná-las corretas.
4.3.1. A Lua, em relação à Terra, apresenta uma densidade relativamente baixa, o
que está relacionado com ...
A- a existência de um grande núcleo metálico.
B- uma constituição essencialmente rochosa.
C- uma constituição essencialmente gasosa.
D- não possuir diferenciação em núcleo, manto e crusta.
67
. I
PREPARAR OS TESTES GEOLOGIA 10 1
TJ:STE DE AVAL AÇAO 2

4.3.2. A Lua apresenta sempre a mesma face voltada para a Terra devido à ...
A- coincidência dos períodos de translação da Lua e da Terra.
B- ausência de movimento de rotação na Lua.
C- coincidência dos períodos de rotação e de translação da Lua.
D- coincidência do período de rotação da Terra com o período de rotação da
Lua.
4.3.3. A existência de uma maior abundância de crateras de impacto nos continen-
tes lunares do que nos mares lunares deve-se ...
A- a um bombardeamento meteorítico diferencial destas regiões.
B- à maior antiguidade dos mares lunares em relação aos continentes lunares.
C- à erosão, pelas águas, das crateras de impacto formadas nos mares lunares.
D- à maior antiguidade dos continentes lunares em relação aos mares.
4.4. Explique por que razão Aldrin não ficou surpreendido com a descoberta de
água na Lua.
4.5. Aldrin afirma, com convicção, que "ninguém quer morar na Lua". Explique
quais as condições que os seres humanos teriam de criar, artificialmente, na
Lua, se algum dia pretendessem colonizá-la.
11
A face da Terra é multicolor. O azul das águas, o castanho das áreas continentais, o
verde das florestas, o branco das nuvens e dos gelos.
A ação do Homem começa a manchá-/a com os tons negros da poluição e da degrada-
ção ambiental.
1. A face da Terra é caracterizada por aspetos morfológicos diversos que fazem

parte dos continentes e dos fundos oceânicos. Faça corresponder uma letra
da chave a cada uma das afirmações.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A- Escudo 1 -Cadeia de montanhas submarinas com

B- Plataforma continental uma profunda depressão central.
C- Fundo abissal 2- Região extensa e profunda, constituída por

basalto.
D- Cadeia montanhosa
3- Região de águas pouco profundas, junto
E- Fossa oceânica
aos continentes.
F- Dorsal oceânica
4- Região elevada e altamente deformada,
G - Plataforma estável junto às margens dos continentes.
H- Talude continental 5- Depressão profunda, situada na zona de
fronteira de placas litosféricas.
6- Região plana dos continentes, coberta por
sedimentos de origem marinha.
68
,,; ' A TERRA, UM PlANETA MUITO ESPECIAL PREPARAR OS TESTES
TESTE DE AVALIAÇAO 2
2. O gráfico seguinte mostra a vari ação da concentração de dióxido de carbono
atmosférico e da temperatura média da Terra entre os anos de 1958 e 2000.
- 390 0.90
I
e 380
Q.
0.75 2
Q. ~
€370 0.60 ~
~
~ 360 0.45 "'E
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340 0.15 ""u-
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u 330 o ~
320 ·0.15
310 -0.30
300 -0.45
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
(anos)
2.1. Refira a varia ção da concentração de C0 2 atmosférico no período de tempo

considerado.
2.2. De entre os seguintes fatores, selecione aqueles que são suscetíveis de provo-
car a variação q_U.e referiu nas concentrações de C0 2 .
A- Queima de com bustíve is fósseis
B- Aumento da produtividade vegetal
C- Libertação do calor interno da Terra
D- Queima de grandes extensões de floresta
E- Marés vivas
F- Extinção de espécies anima is consumidoras de C0 2
2.3. Que relação pode estabe lecer entre a variação da concentração de C0 2

atmosférico e a variação da temperatura média do planeta?
2.4. Explique a relação que referiu na alínea anterior.
2.5. Análises de pólen fóssil demonstraram que as comun idades vegetais se alte-
ram dramaticamente com alterações de temperatura. Qual lhe parece ser a
grande difere nça entre as alterações de temperatura que a Terra sofreu no
passado e a que sofre atualmente? Faça uma previsão em relação à capaci-
dade de adaptação da biosfera às novas mudança s.
2.6. "A estabilização das emissões de C0 2 requer um esforço internacional concer-

tado e a aceitação de mudanças drásticas, tanto no estilo de vi da pessoal de
cada um como nos processos industriais". Dê exemp los de algumas dessas
mudanças que poderiam ajudar a estabilizar as emissões de C0 2.
69
' J
PREPARAR OS TESTES GEOLOt;;IA 10 . . . . J
TES t= DE A 'ALAÇÃ 2
3. A agricultura intensiva surge como uma forma do ser humano produzir alimen-
tos em quantidade suficiente para uma população em constante crescimento.
Considere os seguintes dados:
DADOS:
-A biomassa vegetal, colhida em explorações agrícolas intensivas, remove
nutrientes minerais, que de outro modo seriam reciclados no solo local.
-Os nutrientes removidos têm de ser substituídos pela introdução de ferti-
lizantes.
-A lixiviação de fertilizantes adicionados ao so lo provoca a contaminação
de cursos de água com nitratos e amónia.
-O enriquecimento dos cursos de água em nutrientes leva à sua eutrofiza-
ção.
De acordo com os dados fornecidos, classifique cada uma das afirmações da

coluna 11 utilizando uma letra da chave da coluna I.
COLUNA I COLUNA li
A- Afirmação apoiada 1 -A atividade humana interfere no ciclo dos nutrientes nos
pelos dados. ecossistemas.
B - Afirmação contrariada 2- As consequências da utilização dos fertilizantes agrícolas são
pelos dados. restritas à geosfera.
C- Afirmação sem relação 3 - A agricultura intensiva im pede a reciclagem local de nutrientes.
com os dados. 4- Os fertilizantes químicos são produzidos industrialmente a partir
da energia dos combustíveis fósseis.
5 - A eutrofização dos cursos de água está unicamente relacionada
com as descargas de esgotos domésticos.
6- A intervenção humana nos ecossistemas é respon sável pela
depleção de nutrientes em certos locais e pelo seu excesso
noutros locais.
4. A atividade mineira tem como objetivo a extração de substâncias minerais da

crusta terrestre, mas é uma atividade causadora de poluição ambiental e de
riscos geológicos acrescidos.
A- A formação de jazigos minerais não tem qualquer relação com fenómenos
magmáticos ou metamórficos.
B- Os minerais metálicos, de que a civilização moderna depende, são muito
abundantes na crusta terrestre.
C- Num jazigo mineral, os depósitos de um determinado mineral apresen-
tam-se numa concentração mais elevada do que a concentração média
desse mineral na crusta terrestre.
D- Muitos recursos minerais metálicos podem ser reciclados.
E- Todos os recursos minerais, metálicos e não metálicos, são renováveis.
70
1 A TERRA, UM PLANETA MUITO ESPECIAL PREPARAR OS TESTES
4.2. Selecione a opção que permite obter uma afirmação correta .
A exploração mineira em galerias está associada a um aumento de riscos de ...
A- chuvas ácidas.
B- deslizamento e subsidência de terrenos.
C- erupções vulcânicas.
D- todas as afirmações anteriores.
4.3. Selecione a opção que permite obter uma afirmação correta.

Os inertes resultantes da exploração mineira, e depositados em escombreiras,
contribuem para ...
A- poluição das águas subterrâneas.
B- escorregamento dos materiais não consolidados, com perigo para as
populações vizinhas.
C- degradação da paisagem e abandono de terras.
D- todas as afirmações anteriores.
5. O Conselho da Europa proclamou, em maio de 1968, a Carta Europeia da

Água, cujos três primeiros pontos se transcrevem a seguir.
1 -Não há vida sem água. A água é

um bem precioso, indispensável
a todas as átividades humanas.
2- Os recursos hídricos não são
inesgotáveis. É necessário pre-
servá-los, controlá-los e, se pos-
sível, aumentá-los.
3- Alterar a qualidade da água é
prejudicar a vida do Homem e
dos outros seres vivos que dela
dependem .
5.1. Refira três atividades humanas que dependam da água.
5.2. Explique por que razão os recursos hídricos, apesar de renováveis, não são
inesgotáveis e justifique a necessidade da sua pr ese rvação, controlo e
aumento.
5.3. Explique de que modo duas atividades humanas, à sua escolha, contribuem
para alterar a qualidade da água.
71
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
Métodos para o estudo do interior da geosfera
O conhecimento do interior da geosfera baseia-se em dados fornecidos por
métodos diretos e indiretos.
Os métodos diretos utilizados no conhecimento da geosfera são os seguin-

tes:
-estudo de rochas, e outros materiais, que afloram à superfície;
-estudo das lavas derramadas em erupções vulcânicas e de encraves incluí-
dos em rochas magmáticas. Os encraves, ou xenólitos, são fragmentos de
rochas de zonas profundas da crusta ou do manto que são arrastadas pelo
magma em ascensão;
-realização de perfurações. Estas perfurações apenas permitiram atingir a
profundidade máxima de 12 km em meio continental. Problemas técnicos
resultantes do aumento da pressão e da temperatura impediram a realiza-
ção de perfurações mais profundas.
Os métodos indiretos são os que fornecem mais dados para a compreen-

são da constituição e dinâmica da geosfera. A contribuição de alguns desses
métodos indiretos encontra-se resumida no quadro seguinte. A vulcanologia e
a sismologia são dois métodos que serão alvo de uma abordagem mais deta-
lhada.
CONTRIBUIÇÃO DE ALGUNS MÉTODOS INDIRETOS

O estudo dos restantes corpos do Sistema Solar e dos meteoritos contribui
para aumentar o conhecimento sobre a constituição e estrutura da Terra, uma
vez que, segundo a Teoria Nebular, todos os corpos do Sistema Solar se
Planetologia e
formaram ao mesmo tempo e a partir dos mesmos materiais. Assim, o estudo
astrogeologia
de asteroides e cometas, que são corpos primitivos do Sistema Solar, contribui
para conhecer o material a partir do qual a Terra se formou e compreender
melhor a evolução que sofreu.
A força da gravidade atrai qualquer corpo que se localize à superfície da Terra,

ou nas suas proximidades. Pode ser medida utilizando gravímetros.
O achatamento do globo terrestre nos polos e o relevo fazem com que nem
todos os pontos da superfície se situem à mesma distância do centro da Terra,
o que faz variar a força gravítica em diferentes locais. No entanto, corrigidos
estes desvios, continua a verificar-se que a força gravítica varia de local para
local e que essa variação se relaciona com a composição e organização da
geosfera. Assim, na Terra, encontram-se:
• Anomalias gravimétricas positivas - verificam-se em locais onde a força
Gravimetria
gravítica é superior à teoricamente esperada. Relacionam-se com a existência
de materiais densos em profundidade, como jazigos minerais.
• Anomalias gravimétricas negativas- verificam-se em locais onde a força
gravítica é inferior à teoricamente esperada. Relacionam-se com a presença de
materiais pouco densos, ou cavidades naturais, em profundidade.
A inexistência de anomalias gravimétricas ao nível das cadeias montanhosas
(que correspondem a grandes concentrações de massa) leva a admitir que em
profundidade há uma compensação desse excesso de massa pela existência de
raízes pouco densas que mergulham no manto.
72
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RESUMO TEÓRICO
CONTRIBUIÇÃO DE ALGUNS MÉTODOS INDIRETOS
A Terra possui um campo magnético, responsável pela orientação de

qualquer corpo magnético livre, como, por exemplo, a agulha da bússola.
A existência deste campo magnético leva a supor que é criada corrente
elétrica no núcleo da Terra, sendo este metálico. O campo magnético terrestre
sofre, periodicamente, inversões de polaridade.
Os minerais ricos em ferro de certas rochas magmáticas (como a magnetite
presente no basalto) magnetizam instantaneamente durante o arrefecimento
Geomagnetismo do magma ficando orientados de acordo com a polaridade do campo
magnético terrestre vigente no momento em que se dá o arrefecimento.
Assim, certas rochas magmáticas conservam a memória do campo magnético
terrestre no momento em que se formaram.
Nos fundos oceânicos, verifica-se que a polaridade dos minerais ricos em ferro
do basalto alterna, em bandas simétricas, em relação ao rifte. Este dado apoia
não só a ocorrência de inversões periódicas do campo magnético terrestre,
como também a teoria da expansão dos fundos oceânicos.
Na Terra, a temperatura aumenta com a profundidade. Avariação da

temperatura com a profundidade chama-se gradiente geotérmico.
A profundidade que é necessário percorrer para a temperatura aumentar um
Geotermia grau é o grau geotérmico.
O calor interno da Terra é transferido, lenta e continuamente, até à superfície,
o que se designa por fluxo geotérmico. O fluxo geotérmico não é igual em
todos os locais da Terra.
Vulcanologia
A vulcanologia estuda os fenómenos vulcânicos. Um vulcão é uma estru-
tura natural através da qual materiais, com origem no interior do planeta, são
libertados à superfíci e. O magma, material rochoso fundido, ao ascender à
superfície, liberta parte da sua fração volátil, transformando-se em lava. A natu-
reza da lava emitida por um vulcão determina a natureza da erupção.
O vulcanismo de tipo central está associado a vulcões cónicos em que a

libertação de materiais ocorre numa zona restrita. Um vulcão de tipo central é
constituído, classicamente, por uma câmara magmática, chaminé, cratera e
cone vulcânico. No vulcanismo fissura!, a lava é expe lid a por fraturas da
crusta e espa lha-se por grandes áreas.
O quadro seguinte resume as características dos diferentes tipos de lava.
Pobres em sílica (40% a 50%). Fração volátil reduzida que se liberta

LAVAS BÁSICAS facilmente. Temperaturas compreendidas entre 1100 °( e 1200 o(. São
lavas fluidas que se movem rapidamente, percorrendo longas distâncias.
Ricas em sílica (mais de 70%). Grande fra ção vol átil.

LAVAS ÁCIDAS São lavas frias, com temperaturas compreendidas entre 600 °( e 850 °(,
viscosas e que fluem lentamente.
Têm características intermédias entre as lavas básicas e ácidas. O teor em

LAVAS INTERMÉDIAS
sílica está compreendido entre 50% e 70%.
73
PREPARAR OS TESTES
. ~· ....... ~ . ~ --'- ' .:L..:../~
..
RESUMO TEORICO
As lavas básicas, muito fluidas, libertam-se e escorrem com facilidade, for-
mando escoadas de lava ou lagos de lava. As lavas ácidas, devido à sua elevada
viscosidade, solidificam dentro da chaminé ou sobre a cratera, formando agu-
lhas vulcânicas ou domas, respetivamente.
Para além da lava, podem ser emitidos pela atividade vulcânica os seguintes
materiais:
• Gases - a atividade vulcânica emite para a atmosfera nuvens de vapor de
água e outros gases como dióxido de carbono, monóxido de carbono e gases
de enxofre;
• Piroclastos - são materiais sólidos, de diferentes dimensões, formados pela
explosão, fragmentação e solidificação da lava durante a queda . Tendo em
conta a sua forma e dimensões, os piroclastos são classificados como:
-bombas vulcânicas, com diâmetro superior a 60 mm e forma ovoide, que
adquirem por rotação durante a queda;
-lapilli, fragmentos com dimensões compreendidas entre 2 mm e 60 mm;
-cinzas, fragmentos finos, com dimensões inferiores a 2 mm;
• Correntes piroclásticas ou nuvens ardentes - são nuvens de gases e cinzas
incandescentes que se deslocam junto à superfície da Terra, a grande veloci-
dade. Formam-se como consequência de explosões muito violentas.
A atividade vulcânica pode ser classificada, grosso modo, em efusiva,

explosiva e mista.
As principais ca~acterísticas destes tipos de atividade vulcânica encontram-
-se resumidas no quadro seguinte.
ATIVIDADE EFUSIVA ATIVIDADE EXPLOSIVA ATIVIDADE MISTA

-Lavas básicas, muito fluidas. -Lavas ácidas, muito viscosas. -Alternância de emissões de
- Formação de escoadas de lava - Ausência de escoadas de lava lavas básicas e pouco viscosas
ou mantos de lava. ou escoadas muito curtas. com lavas ácidas e viscosas.
- Libertação fácil dos gases. - Os gases libertam-se com - Cone vulcânico alto e de
vertentes inclinadas.
-Não há emissão de dificuldade.
Constituído por camadas
piroclastos. - Formação de agulhas
alternadas de lava e de
- Cone vulcânico em forma de vulcânicas ou domas. piroclastos.
escudo, baixo e de vertentes - Formação de nuvens de
suaves. cinza s ou correntes
- Erupções serenas. piroclásticas.
- Cone vulcânico alto e de
vertentes íngremes.
- Erupções muito violentas.
A atividade vulcânica ocorre, predominantemente, ao longo dos limites das

placas litosféricas. Nos limites divergentes, a atividade vulcânica é de tipo efu-
sivo e misto. Nos limites convergentes, a atividade vulcânica é de tipo explo-
sivo.
74
.RESUMO TEÓRICO
O vulcanismo de pontos quentes ocorre em regiões intraplaca . Pensa-se
que tem origem em fontes de magma localizadas no manto superior como
resultado da ascensão de plumas térmicas. O movimento das placas litosféricas
sobre o ponto quente dá origem a cadeias de vulcões.
A atividade vulcânica nem sempre se manisfesta pela ocorrência de erup-
ções, com emissão de lava ou piroclastos. Em determinadas regiões, verificam-
-se manifestações secundárias de vulcanismo, que libertam água ou gases a
temperaturas elevadas.
São manifestações secundárias de vulcanismo:

• Géiseres- emissões intermitentes de jatos de água quente;
• Fumarolas- emissões de vapor de água, por vezes acompanhado de outros
gases, como enxofre (sulfataras) ou dióxido de carbono (mofetas);
• Nascentes termais- nascentes de águas quentes e ricas em sais minerais.
A previsão e a prevenção permitem minimizar os riscos vulcânicos. Consti-

tuem meios de atingir esses objetivos:
-a elaboração de cartas de risco;
-o conhecimento da história eruptiva do vulcão;
-a monitorização de parâmetros como atividade sísmica, deformações do
aparelho vulcânico ou dos terrenos, variação da temperatura do solo e da
água, variação local da força gravítica, emissão de gases.
Sismologia
A sismologia ocupa-se do estudo dos sismos. Sismos são abalos bruscos da
superfície da Terra provocados por uma súbita libertação de energia no seu
interior. Quanto às causas que os originam, os sismos podem ser classificados
nas seguintes categorias:
SISMOS VULCÂNICOS SISMOS DE COLAPSO SISMOS TECTÓNICOS
São abalos da superfície da São abalos causados São abalos causados pela formação de
Terra causados pela pelo desabamento de uma falha ou pela movimentação de
movimentação de massas de cavidades subterrâneas blocos rochosos ao longo do plano de
magma no interior. Precedem e ou por movimentos em uma falha. São sismos frequentemente
acompan ham as erupções massa. associados aos limites das placas
vulcânicas. litosféricas e são os mais violentos.
A ocorrência de sismos tectónicos é explicada pela teoria do Ressalto Elás-

tico (Reid, 1911 ). Segundo esta teoria, os movimentos das placas litosféricas
levam a que as rochas acumulem tensões, que provocam a sua deformação,
durante longos períodos de tempo. Quando é ultrapassado o limite de resis-
tência das rochas sujeitas a estas tensões, dá-se a rutura da rocha e a libertação
súbita de uma grande quantidade de energia acumulada. À rutura da rocha
chama-se falha e ocorre o movimento relativo dos blocos rochosos fraturados
ao longo do plano da falha.
75
PREPARAR OS TESTES
.
RESUMO TEORICO
Um sismo não é, geralmente, um acontecimento iso lado. Um sismo princi-
pal pode ser precedido por pequenos aba los, os abalos premonitórios e a ele
podem seguir-se numerosas réplicas, que são sismos mais fracos. A ocorrência
de réplicas pode expl icar-se pelo facto de, após a rutura ou deslocação inicial
das rochas, se verificar um reajustamento progressivo das rochas fraturadas, o
que pode libertar energia suficiente para provocar novos sismos.
Hipocentro ou foco de um sismo é o ponto no interior da Terra onde
ocorre a libertação de energ ia que dá origem ao sismo. Epicentro é o ponto na
superfície da Terra, na vertical do hipocentro, onde o sismo é sentido em pri-
meiro lugar e, geralmente, é sentido com maior intensidade. A energ ia liber-
tada por um sismo propaga-se na forma de ondas sísmicas. A linha perpendi -
cu lar à frente de onda chama-se raio sísmico.
São gerados três tipos de ondas sísm icas: ondas primárias (P), ondas
secundárias (S) e ondas superficiais (L) . As ondas L são de dois tipos: ondas
de Love e ondas de Rayleigh. As ondas P e S propagam-se no interior da Terra
e as ondas L apenas se propagam à superfície.
As principais características das ondas sísm icas encontram-se resumidas no

quadro seguinte.
ONDAS P ONDASS ONDAS L

-As partículas vibram - As partículas vibram -As partículas vibram em
paralelamente à direção de perpendicularmente à direção movimentos orbitais.
propagação da onda. de propagação da onda. - Baixa velocidade.
- Maior velocidade. - Menor velocidade que as -Grande amplitude.
-Menor amplitude. ondas P.
-Propagam-se apenas à
- Propagam-se em meios -Maior amplitude que as superfície da Terra.
sólidos, líquidos e gasosos. ondas P.
- Não se propagam em meios
líquidos.
A vibração do solo provocada pela passagem das ondas sísmicas é registada

em aparelhos chamados sismógrafos e o seu registo constitui o sismograma.
A grandeza de um sismo pode ser avaliada pelos parâmetros intensidade e

magnitude, que se encontram caracterizados no quadro seguinte.
INTENSIDADE SÍSMICA MAGNITUDE SÍSMICA

- Baseia-se na destruição causada pelo sismo. -Baseia-se na quantidade de energia libertada
É subjetiva. no foco do sismo. É objetiva.
-Existem vários valores de intensidade para o -Existe um único valor de magnitude para um
mesmo sismo, o que depende, por exemplo, da sismo, que reflete a quantidade de energia
distância ao epicentro. libertada.
-Exprime-se na escala de Mercalli modificada ou -Exprime-se na escala de Richter, que é uma
esca la internacional, que é uma escala fechada, escala aberta.
com 12 graus.
76
.-. PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
lsossistas são linhas que unem pontos onde o sismo teve a mesma intensi-
dade. Conhecida a intens idade do sismo em vários locais, é possível traçar a
respetiva carta de isossistas.
Os sismos e a tectónica de placas
Nem todos os locais do planeta têm idêntica probabilidade de ser atingidos

por um sismo e a intensidade dos sismos que afetam determ inados loca is tam -
bém é variável. Assim, quanto à sua distribuição a nível mundial, é possível
classificar os sismos nas seguintes categor ias:
• Sismos intraplaca -Ocorrem em zonas do interior das placas litosféricas, dis-
tantes dos seus limites, e estão, geralmente, associados à existência de falhas
ativas.
• Sismos interplaca - São sismos que ocorrem nos limites das placas litosféri-
cas. Os sismos podem verificar-se em limites divergentes, convergentes ou
transformantes. É nos limites convergentes que têm acontecido os sismos mais
vio lentos.
São exemp los de locais de intensa atividade sísm ica associada a limites de
placas litosféricas: a cintura circumpacífica, associada aos limites convergen-
tes da placa do Pacífico com as placas Norte-americana, Euro-asiática e Indo-
-australiana; a cintura mediterrânico-asiática, associada à colisão da placa
Africana com a placa Euro-asiática; as zonas de cristas oceânicas, associadas à
divergência das plàéas que constituem os fundos oceânicos, principalmente do
Atlântico e Índico.
Portugal Continental encontra-se na placa Euro-asiática, a norte da fronteira

convergente entre as placas Africana e Euro-asiática e a este da crista Médio-
-atlântica . Existem várias falhas ativas que determinam uma sismicidade ele-
vada na zona sul de Portugal continenta l, quer em contexto oceânico (fa lha do
Marquês de Pombal, falha da Ferradura e falha do Cabo de São Vicente), quer
em contexto continental (fa lha do Vale Inferior do Tejo).
O arquipélago dos Açores localiza-se num ponto triplo, onde se verifica o

contacto entre as placas Norte-americana, Euro-asiática e Africana . Esta locali-
zação, numa região de forte instabilidade geológica, é determinante de uma
sismicid ade elevada.
O arquipélago da Madeira loca liza-se na placa Africana, numa região geolo-

g icamente estável, e, por isso, apresenta um risco sísmico reduzido .
A previsão e a prevenção sísmicas visam eliminar ou diminuir as con se-

quênc ias, por vezes devastadoras, dos sismos.
77
PREPARAR OS TESTES - .
•L -a.."- '• -~ • ~..:.'J
RESUMO TEÓRICO
O quadro segu inte resume os principais esforços de previsão e prevenção
sísm ica s.
PREVISÃO SÍSMICA PREVENÇÃO SÍSMICA

-Comportamento dos animais. -Elaboração de mapas de risco sísmico.
- Variações de condutividade elétrica do solo. -Elaboração de normas legais de construção
- Variações do campo magnético. antissísmica em locais de risco elevado.
-Variações da inclinação dos terrenos. - Educação das populações.
- Periodicidade sísmica.
- Abalos premonitórios.
Os esforços de previsão sísmica não têm revelado resultados consistentes,

pelo que é a prevenção que têm permitido reduzir as consequências dos sis-
mos e salvar vidas humanas.
Ondas sísmicas e estrutura interna da Terra
As ondas sísmicas P e S propagam-se pelo interior da Terra atravessando os

diferentes materiais que constituem a geosfera. A velocidade de propagação
das ondas P e S é diretamente proporcional à rigidez e inversamente propor-
cional à densidade dos materiais que atravessam.
O estudo do comportamento das ondas sísmicas, na sua propagação pelo
interior do globo terrestre, permitiu reconhecer a existênc ia de superfícies de
descontinuidade.
Conceitos importantes:
Uma superfície de descontinuidade é uma separação entre dois meios
com características físicas e/ou químicas diferentes, o que provoca fenóme-
nos de reflexão e refração das ondas sísmicas.
A reflexão de uma onda sísmica verifica-se quando esta não é capaz de
transpor a superfície de descontinuidade entre dois meios, por não conse-
guir propagar-se no novo meio, originando uma nova onda que se propaga
no meio inicial, em sentido contrário.
A refração de uma onda sísmica verifica-se quando esta transpõe uma
superfície de descontinuidade entre dois meios, sofrendo alterações na sua
direção e/ou velocidade de propagação.
Uma onda direta é uma onda sísmica gerada num determinado local da geos-
fera e que atinge outro local, onde é detetada, sem contactar com qualquer super-
fície de descontinuidade, e, portanto, sem sofrer reflexões ou refrações.
Uma onda indireta é gerada num determinado local da geosfera, mas é
refletida ou refratada durante o seu trajeto até ao local onde é detetada,
devido à existência de superfícies de descontinuidade.
A trajetória das ondas sísmicas P e S e a velocidade da sua propagação pelo

interior da geosfera permitiu identificar as seguintes superfícies de descontinui-
dade.
78
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
DESCONTINUIDADE DE MOHOROVICIC OU MOHO
I
Localiza-se a uma profundidade média de 35 km (é mais profunda sob os continentes do que sob os
oceanos). Separa a crusta do manto.
As ondas sísmicas P e S sofrem refração nesta descontinuidade e a sua velocidade de propagação
aumenta. Estes dados sugerem a alteração da composição das rochas do manto, em relação às da
crusta.
DESCONTINUIDADE DE GUTENBERG
Localiza-se a uma profundidade aproximada de 2900 km. Separa o manto do núcleo.

As ondas S são refletidas e as ondas P são retratadas, diminuindo bruscamente a sua velocidade de
propagação. Estes dados são compatíveis com a transição de um meio sólido e rochoso, o manto,
para um meio líquido e metálico, o núcleo.
A reflexão das ondas S indica que o núcleo externo se encontra no estado líquido. A refração e
diminuição da velocidade das ondas P pode ser explicada pelo aumento da densidade dos materiais
e pela diminuição da sua rigidez. Estes dados são concordantes, respetivamente, com a composição
metálica do núcleo e com o facto de, pelo menos externamente, se encontrar no estado líquido.
DESCONTINUIDADE DE LEHMANN
Localiza-se à profundidade de 5150 km. Separa o núcleo externo do núcleo interno.

As ondas P sofrem um aumento da sua velocidade de propagação. Estes dados sugerem que o
núcleo interno se encontra no estado sólido, ao contrário do núcleo externo, que é líquido.
As descontinuidades internas e a propagação das ondas sísmicas pelo inte-

rior da Terra encontram-se ilustradas na figura seguinte.
o
......... 30
....... 100
.......... 300
.......... 700
Descontinuidade
de Gutenberg
Descontinuidade
de Lehmann _ _ _ 1 .............5150
s !ndas P
..................... 6371 -+---+---r---t--------..
4 8 12
Velocidade {km/s)
1 IVariação da velocidade das ondas sísmicas P e S, com a profundidade, na geosfera.
Foi a existência de zonas de sombra sísmica qu e permitiu a Gutenberg

determinar a profundidade a que se situa a descontinuidade que mais tarde
ficou com o seu nome e, consequentemente, inferir as dimen sões do núcl eo da
Terra.
79
.
RESUMO TEORICO
Uma zona de sombra sísmica é uma região da superfície da Terra, na qual
não são registadas ondas diretas. É possível distinguir, para qualquer sismo, as
seguintes zonas de sombra sísmica:
• Zona de sombra para as ondas P- entre os 103° e os 142° de ângulo epicen-
tral não são registadas ondas P diretas. Estes valores indicam que as ondas P
são refratadas na transição do manto para o núcleo, a cerca de 2900 km de pro-
fundidade;
• Zona de sombra para as ondas S - a partir dos 103° de ângulo epicentral
não são registadas ondas S diretas. Estes valores indicam que as ondas S têm
uma trajetória tangencial ao núcleo, sendo refletidas a cerca de 2900 km de
profundidade.
I
Não são registadas
ondas S di retas
21Zonas de sombra.
Ao longo do percurso pelo manto, as ondas sísmicas P e S sofrem variações

de velocidade que estão na base das seguintes inferências:
- O manto da Terra divide-se em duas regiões, manto superior e manto
inferior. A cerca de 660 km de profundidade a velocidade de propagação das
ondas P e S aumenta, o que indica um aumento da rigidez dos materiais, tendo
in ício o manto inferior.
- No manto superior existe uma camada de material pouco rígido, parcial-
mente fundido e com um comportamento plástico, a astenosfera. Nesta
camada a velocidade de propagação das ondas P e S diminui, sendo designada
por zona de baixa velocidade. A espessura, e os limites superior e inferior desta
camada, são variáveis, mas admitem-se valores médios entre 100 e 350 km.
A região do manto situada acima da astenosfera juntamente com a crusta

formam uma camada superficial rígida, designada litosfera, e que se encontra
dividida em placas, as placas litosféricas.
ao
RESUMO TEÓRICO
( Estrutura interna da geosfera
I Os dados recolhidos, por métodos diretos e indiretos, permitiram concluir
que a Terra tem uma estrutura em camadas concêntricas. É possível considerar
dois modelos para a estrutura interna da Terra, um baseado na composição
química dos materiais e outro nas suas propriedades físicas. O quadro seguinte
resume os aspetos principais dos dois modelos para a estrutura interna da
Terra.
Crusta- é um camada superfícial e rígida. Divide-se em crusta continental,

constituída principalmente por rochas de natureza granítica, metamórficas e
sedimentares e crusta oceânica, de maior densidade, constituída por basaltos.
A crusta continental é mais espessa que a crusta oceânica. Inicia-se na superfície da
~~~~~~ Terra e prolonga-se, em profundidade, até à descontinuidade de Mohorovicic.
Manto - é constituído, essencialmente, por peridotitos. Localiza-se entre a
descontinuidade de Mohorovicic e a descontinuidade de Gutenberg.
Núcleo- é constituído por uma liga de ferro e níquel. O núcleo inicia-se na
descontinuidade de Gutenberg e prolonga-se até ao centro da Terra.
Litosfera- é uma camada superficial e rígida, dividida em placas. Tem uma

espessura média de 220 km, sendo mais espessa ao nível dos continentes.
Astenosfera - é uma camada sólida, mas pouco rígida e com um comportamento
plástico e moldável. Admite-se que as condições de pressão e temperatura nesta
zona causam a fusão parcial de alguns minerais.
Jlj~~jll~l Mesosfera- é uma camada extensa, constituída por materiais sólidos e rígidos,
que se prolonga até à descontinuidade de Gutenberg.
Endôsfera externa ou núcleo externo- está no estado líquido, situa-se entre a
descontinuidade de Gutenberg e a descontinuidade de Lehman.
Endosfera interna ou núcleo interno - está no estado sólido, localiza-se
interiormente à descontinuidade de Lehmann.
31Modelos da estrutura interna da Terra.
81
I '"'
ATIVIDADE
GEOLÓGICA DA TERRA
82
83
1. Observe, com atenção, as seguintes figuras, que representam tipos de ativi-
dade vulcânica.
1.1. Identifique os tipos de atividade vulcânica, representados na figura.
1 .2. Estabeleça a correspondência entre os tipos de atividade vulcânica da figura e

as características apresentadas a seguir.
1 -Ausência de explosões
2 - Lavas ácidas
3- Formação de rios de lava
4- Alternância de emissões de lava com emissões de piroclastos
5- Magma com baixo teor em gases
6- Formação de nuvens ardentes
7- Produção de lapilli e cinzas
8- Cone baixo, dé ·vertentes suaves, constituído por camadas de lava
9- Formação de agulhas ou domas
1 O- Cone vulcânico constituído por camadas de lava alternando com cama-
das de piroclastos
2. Observe, com atenção, o vulcão representado na figura que se segue.
2.1. Faça a legenda da figura.
2.2. Refira qual o tipo de atividade desse vulcão. Justifique a sua resposta com
base em características observáveis na figura.
2.3. Refira, justificando, se a atividade vulcânica é central ou fissura I.
84
COMPREENDER A ESTRUTURA E A DINÂMICA DA GEOSFERA PREPARAR OS TESTES
2.4. Se o vulcão representado ficar próximo de uma região habitada, qua is as

med idas que devem ser tomadas pelas autoridades locais no sentido da pre-
visão e prevenção do risco vu lcânico?
3. Observe, atentamente, os três sismogramas de um sismo fictício, obtidos em

três estações sismográficas, e o mapa da região onde se sentiram os efeitos
desse sismo.
Port-au-Prince (Haiti)
r+fH ~ IM i HU )t-l i l f l t l l ll
Cienfuengos (Cuba)
f~ r~-~ H~ l+h-~ 1+1 -+-l -i I~ I'I

Panamá (Panamá)
g l l~- H+t~~ Ii ltiM -1t-1

o 10 20 30 4d 50 60 70 80 90 100 110 120 130
Tempo (s)
Nota: A escala do tempo foi colocada de modo a permitir determinar a diferença de tempo de chegada
entre as ondas Pe S, mas não reflete o tempo de chegada das ondas após o início do sismo.
3.1. Calcu le a distância epicentra l para cada uma das estações sismográficas.
Admita que, para a distância de 100 km, a velocidade das ondas Pé de 6,1 km/s
e a das ondas S é de 4,1 km/s.
3.2. Local ize no mapa o epicentro do sismo.
85
4. O gráfico seguinte traduz a variação da velocidade de propagação das ondas

sísmicas, com a profundidade, no globo terrestre.
Velocidade (km/s)
660 2891 5150 Profundidade (km)
4.1. Indique como varia a velocidade das ondas P e S desde os 350 km de profun-
didade até aos 2891 km.
4.2. Justifique a variação da velocidade das ondas PeSque referiu na alínea anterior.
4.3. Explique por que razão as ondas S deixam de se propagar aos 2891 km de
profundidade.
4.4. Qual o dado do gráfico que permite supor que para além dos 5150 km de pro-
fundidade o material se encontra no estado sólido? Justifique.
4.5. Explique a diminuição de velocidade das ondas P e S entre os 100 e os 350 km

de profundidade.
5. A figura seguinte representa, esquematicamente, a estrutura interna da Terra,

segundo dois modelos diferentes.
86
5.2. Refira quais os critérios subjacentes aos modelos A e B da estrutura da Terra

representados na figura.
5.3. Caracterize o material que const itu i a astenosfera.
5.4. Explique a importância da astenosfera no dinamismo da superfície da Terra.
1.1. A - Atividade de tipo efusivo; B - Atividade de t ipo misto; C - Atividade de

t ipo explosivo.
1.2. A- 1, 3, 5, 8; B- 4, 7, 1O; C- 2, 6, 9.
2.1. 1 -Câmara magmática; 2- Chaminé principa l; 3- Cone vulcânico; 4- Cratera;

5 - Escoada de lava.
2.2. A atividade vulcânica é de tipo misto. O cone vu lcânico é constituído por
camadas alternadas de lava e piroclastos.
2.3. A atividade vulcânica é central. A lava é emitida por um aparelho vulcân ico,
através de uma chaminé ci líndrica, numa zona restrita.
2.4. As autoridades loca is devem conhecer a história eruptiva do vulcão e o risco
vu lcânico a ele associadp. Monitorizar sistematicamente a atividade sísmica do
local, a temperatura do solo, a temperatura da água de poços e nascentes, as
deformações e -incl inações dos terrenos e a eventual emissão de gases pelo
vulcão. Educar as popu lações no sentido da vigilância do vu lcão e da atuação
ordeira e rápida no caso de ser necessária a evacuação. Proceder à evacuação
das populações quando os geólogos alertarem para o risco de erupção.
3.1. 1. Determinação gráfica, a partir dos sismogramas, da diferença de tempo de

chegada das ondas P e S:
Port-au-Prince- 36 segundos
Cienfuegos- 48 segundos
Panamá- 89 segundos
2. Cálculo do tempo necessário para percorrer 100 km, pelas ondas P e S:
Ondas P: v = d/t <:::::> 6,1 = 100/t <:::::> t = 16,4 s
Ondas 5: v= d/t <:::::> 4,1 = 100/t <:::::> t = 24,4 s
3. Cá lcu lo da diferença do tempo de chegada das ondas P e 5, para 100 km:
24,4 s - 16,4 s = 8 s
4. Utilização do valor ca lculado para 100 km na determinação da distânc ia
epicent ral das 3 estações sismográficas.
Port-au-Prince Cienfuegos Panamá
8 s - 100 km 8 s - 100 km 8 s - 100 km
36 S- X 48 S- X 89 S- X
x = 450 km x = 600 km x = 1112,5 km
87
3.2. 1. Conversã o das distâ ncias epi cent rais ca lcul adas à escala do mapa:
Port-au-Prince Cienfuegos Panamá
300 km - 1 cm 300 km - 1 cm 300 km - 1 cm
45 0 km - x 600 km - x 1112,5 km - x
x=1 ,5cm x= 2 cm x = 3,7 cm
2. Traçado de circ unferências cen t radas nas t rês estações e co m um raio cor-
responde nte à respetiva distância epicentra l.
O epicentro do sismo local izou-se no mar, perto da Jamaica.

4.1. A ve locidade das ondas P e S aumenta. Esse aumento é ma is acentuado para
as ondas P.
4.2. O au ment o da velocida de deve-se ao aumento da rigidez dos materia is, uma
vez que a velocidade de propagação das ondas sísm icas é diretamente pro-
porcio nal à rigidez.
4.3. A partir dos 289 1 km de profund idade os materiais encontram-se no estado
líquido e as ondas S não se propagam em meio líquido. Assim, a sua propaga -
ção cessa aos 2891 km . A dim inuição da veloc idade de propagação das ondas
P também apoia esta hipótese.
4.4. O aumento da veloc idade das ondas P a essa profundidade pode ser expli -
cado pela passagem para um meio de maior rigid ez, o que acontece se esse
meio se torna r só lido.
4.5. Entre os 100 e os 350 km de profundidade, o material é menos rígido, embora
se continue a comportar como sólido.
5.1. 1 - Manto; 2- Litosfera; 3 - Mesosfera; 4 - Endosfera externa.
5.2. O modelo A baseia-se na co mposição química dos materiais e o modelo B nas
propriedades físicas dos mesmos, em especial a rigidez.
5.3. É um material que globa lmente se comporta como sólido, mas próximo do
ponto de fusão, ou mesmo com uma pequena proporção de materia l em
estado de fusão. Assim , é const ituído por rocha sólida, pouco rígida, e com
um comportamento plástico.
5.4. As característ icas do material que co nstit ui a astenosfera perm item movimen-
tos cíc licos de subida e de descida de materiais, designados correntes de con-
vecção. Estes movimentos estão re lacionados com a des locação das placas
litosféricas e com o dinamismo dos seus limites. As condições de temperatura
e pressão na ast enosfera levam a que nessa zona sej am gerados magmas que
se derramam à superfície.
88
1. O gráfico seguinte ilustra a variação da temperatura em função da profundi-
dade, no planeta Terra.
Temperatura (0 ( )
1.1. Refira como varia a temperatura com a profundidade.

1.2. Entre que limites de profundidade a variação da temperatura é mais lenta?
1.3. Calcule o gradiente geotérmico nos primeiros 100 km de profundidade.
1.4. Defina grau geotérmico.
A- A temperatura aumenta com a profundidade de um modo uniforme.
B- Quanto maior for a profundidade, maior é a taxa de aumento da temperatura.
C - O gradiente geotérmico diminui com a profundidade.
D -O flu xo geotérmico é igual em todos os locais da superfície da Terra.
E- A dissipação do calor interno da Terra até à superfície faz-se unicamente
por processos de condução.
F - O grau geotérmico é maior à profundidade de 1000 km do que à profundi-
dade de 25 km.
2. A figura seguinte ilustra o flu xo geotérmico numa secção da superfície da

Terra. A dimensão das setas é proporcional à intensidade desse flu xo.
Fluxo de calor
89
2.1. Para cada uma das seguintes afirmações, selecione a alternativa que permite
preencher correta mente os espaços em branco.
2.1.1. O fluxo geotérmico é _ _ que se verifica por _ _ .

A- o aumento da temperatura com a profundidade[ ... ] compressão gravítica
B- a transferência de calor interno[ ... ] processos de condução e convecção
C- o aumento da temperatura com a profundidade[ ... ] aumento da pressão
D-a transferência de calor interno[ ... ] diminuição da pressão
2.1.2. O arrefecimento do magma em profundidade dará origem a uma _ _, e o

fluxo geotérmico no local _ _ .
A- rocha plutónica [ .. .] irá terminar, por dissipação de todo o calor
B- rocha extrusiva [ ... ] poderá continuar elevado, se for rica em elementos
radioativos
C- rocha plutónica [ ... ] poderá continuar elevado, se for rica em elementos
radioativos
D- rocha extrusiva [ ... ] irá terminar, por dissipação de todo o calor
2.1.3. A força gravítica, determinada à superfície da Terra, sobre a câmara magmá-

tica, será _ _ à das regiões adjacentes, uma vez que _ _ .
A- inferior[. .. ] o magma é menos denso que as rochas encaixantes
B- igual [ . . .] o magma tem a mesma composição das rochas encaixantes,
variando apenas o estado físico
C- superior[ ... ] o magma é rico em minerais de ferro
D- igual [ .. .]o magma não tem propriedades magnéticas
2.2. Explique a variação do fluxo geotérmico na zona da superfície terrestre que se

encontra sobre a rocha rica em urânio.
3. Estabeleça a correspondência entre os tipos de atividade vulcânica da coluna

I e as características dessa atividade referidas na coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A- Atividade vulcânica de tipo efusivo 1 -Ausência de explosões

B- Atividade vulcânica de tipo explosivo 2- Formação de nuvens ardentes
C- Atividade vulcânica de tipo misto 3 - Magma com baixo teor em gases
4 - Cone vulcânico alto e de vertentes íngremes,
formado por piroclastos
5 - Magma com elevada percentagem de sílica
6 - Alternância de emissões de lava com
emissões de piroclastos
7- Formação de mantos de lava
8 - Lavas básicas
90

4.2. Caracterize a lava do vulcão representado quanto à sua composição química.
4.3. Avalie o risco para as populações da proximidade de um vulcão do tipo repre-
sentado na figura e explique como esse risco deverá ser controlado.
S. A atividade vulcânica emite uma grande variedade de materiais. Faça corres-

ponder uma letra da chave a cada uma das afirmações.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A-Magma 1 -Formações arredondadas de lava, que arrefece

B- Lava encordoada, "pahcehoe" rapidamente debaixo de água
C- Lava escoriácea, "aa" 2- Correntes de lava com a superfície estilhaçada e angulosa
D- Bombas vulcânicas 3- Materiais vulcânicos sólidos, muito porosos e leves
E- Nuvem ardente 4- Piroclastos de menor tamanho, resultantes de erupções
violentas
F- Cinzas
5- Corrente de gases e cinzas incandescentes
G- Pedra-pomes
6- Correntes de lava em dobras paralelas
H- Lava em almofada
No dia 23 de janeiro de 1973, a lava começou a derramar-se a partir de

uma fissura perto de Vestmanneyjar, na ilha de Heimay, na Islândia. Muitos
dos edifícios da cidade ficaram soterrados debaixo de uma saraivada de
cinzas negras. Outros foram demolidos por uma maciça corrente da lava, o
que adicionou 2,6 km 2 de terra à ilha e ameaçou obstruir a entrada no
porto da cidade.
Terramotos e vulcões, Círculo de Leitores
6.1. Classifique o tipo de atividade vulcânica descrita no texto. Justifique.

6.2. Identifique o tipo de piroclastos referidos no texto.
6.3. Explique como se formam os piroclastos.
91
.
6.4. Refira duas consequências, uma positiva e uma negativa, da atividade vulcâ-
nica descrita no texto.
A- Os mantos de lava são característicos de erupções de tipo explosivo.
B- Quanto mais violentas são as erupções, menores são as dimensões dos
piroclastos formados .
C- Os cones vulcânicos em escudo, baixos e largos, ocorrem em vulcões com
erupções de natureza efusiva.
D-As lavas escoriáceas, ou "aa", são lavas ácidas.
E- As correntes piroclásticas formam-se quando a fração volátil do magma é
muito reduzida.
F- As lavas básicas são mais quentes do que as lavas ácidas.
G- Estruturas como agulhas vulcânicas ou domas formam-se em vulcões de
lavas ácidas.
H- No vulcanismo de tipo central, a emissão de lavas ocorre ao longo de fra-
turas, por vezes com vários quilómetros de extensão.
7 . 1. Corrija as afirmações falsas.
8. Observe, atentamente, a fig'ura que se segue.
8.1. Selecione a opção que permite obter uma afirmação correta.

O tipo de vulcanismo representado na figura corresponde a ...
A- vulcanismo de tipo central.
B- vulcanismo de pontos quentes.
C- vulcanismo fissura I.
D- vulcanismo atenuado.
8.2. Justifique a sua opção na alínea anterior.
8.3. Caracterize, quanto às suas propriedades químicas e físicas, o tipo de lava

emitida em erupções como a representada na figura.
8.4. Indique quais os loca is da Terra onde essas erupções são mais frequentes.
92
O vulcão do monte Soufriere, na ilha de Montserrat, no Mar das Caraíbas,

entrou em erupção em julho de 1995. As explosões de vapor de gás sulfuroso
fizeram chover cinzas por toda a ilha. Os domas de lava incharam por cima da
orla da cratera. Com início em julho de 1996, os domas desmoronaram repeti-
damente, enviando enormes torrentes piroclásticas que atingiram o mar.
9.1. Classifique o tipo de atividade vulcânica descrita no texto.
9.2. Interprete a seguinte passagem: "Os domas de lava incharam por cima da orla
da cratera".
9.3. Selecione as opções que permitem obter afirmações corretas.

Uma corrente piroclástica .. .
A- é formada por gases e cinzas incandescentes.
B- desloca-se lentamente pelas vertentes do cone vulcânico.
C- pode formar-se por pulverização de parte do aparelho vulcânico.
D- resulta de explosões muito violentas, provocadas pela acumulação de
grandes pressões.
E- forma-se, geralmente, nas erupções de tipo fissura!.
9.4. O Soufriere é um vulcão que se eleva em altura, formando um monte e desta-

cando-se na paisagem. Explique como se formou, e como é constituído, o
cone vulcânico do Soufriere.
10. A figura que se segue representa uma por-

ção da Terra, onde se localiza um aparelho
vulcânico.
1 0.2. Selecione a opção que permite obter uma

afirmação correta .
A atividade vulcânica ilustrada na figura é
de tipo _ _ e tem uma localização--·
A- efusivo[ ... ] coincidente com os limites divergentes das placas litosféricas
B- explosivo [ ... ] intra placa
C- efusivo[ ... ] intra placa
D- explosivo[ . ..] coincidente com os limites diverg entes das pl acas
1 0.3. Explique por que razão este tipo de vulcani smo est á gera lmente associado à
formação de vulcões em cadeia.
93
A Indonésia é um arquipélago composto por 17 SOO ilhas, situadas

sobre os limites ocidentais do hiperativo Anel de Fogo do Pacífico. Trata-se
de uma zona de violência geofísica, uma encruzilhada de placas litosféri-
cas em colisão que circunda o Pacífico, ao longo de mais de 40 mil quiló-
metros. O acaso dotou a Indonésia de uma
6QO 80° 100°
situação geográfica singular: em nenhum 4Qo-•
120° 140° 160°
outro lugar do planeta há tanta gente tão • ' ' '
perto de tantos vulcões ativos. Só na ilha

de Java, 120 milhões de habitantes vivem
à sombra de mais de 30 vulcões, proximi-
dade que se revelou fatal para mais de 140
mil pessoas nos últimos SOO anos. A morte
provocada por um vulcão pode assumir
diversas formas: lava incandescente, lama
sufocante ou os tsunamis que muitas
vezes surgem depois de uma erupção. Em
1883, o monte Krakatoa, ao largo da costa de Java, desencadeou um mare-
moto que ceifou mais de 36 mil vidas.
Andrew Marshall, National Geographic Portugal, janeiro de 2008
11.1. Selecione a alternát.iva que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a

Um vulcão com atividade de tipo _ _ representa um maior perigo para as
populações do que um vulcão com atividade de tipo _ _ , devido _ _ .
A- efusivo [ ... ) explosivo [ . ..) à formação de extensas escoadas de lava
B- explosivo[ ... ) efusivo[ ... ) à formação de correntes piroclásticas
C- efusivo [ ... ) explosivo [ ... ) à formação de correntes piroclásticas
D- explosivo[ ... ) efusivo[ . ..) à formação de extensas escoadas de lava

Os vulcões, como o Krakatoa, podem originar tsunamis se .. .
A- o cone vulcânico desabar para dentro da câmara magmática.
B-um dos flancos do cone vulcânico desabar no mar.
C- a lava atingir o mar e causar evaporação da água .
D-a lava atingir o mar e a água entrar em ebulição.
11.3. Explique a relação entre a localização geográfica do arquipélago da Indoné-

sia e a intensa atividade vulcânica que se verifica na região.
11.4. Refira que medidas devem ser tomadas pelas autoridades da Indon ésia no
sentido de proteger as populações que vivem junto dos vulcões ativos.
glj.
12. A figura seguinte representa uma fuma rola na ilha de São Miguel, nos Açores.

Uma fuma rola é uma manifestação _ _ associada à existência de _ _ .
A- de vulcanismo eruptivo[ ... ] uma câmara magmática a grande profundidade
B- secundária de vulcanismo[ ... ] uma câmara magmática pouco profunda
C- de vulcanismo fissura! [ ... ] uma fratura nas rochas que permite à água
subterrânea atingir a superfície
D- secundária de vulcanismo[. .. ] um baixo gradiente geotérmico no local

As águas que se podem observar na figura são _ _ mineralizadas e entra-
ram em ebulição devido _ _ .
A- pouco[ . ..] à diminuição da pressão com a ascensão à superfície
B- muito[ . ..] ao contacto com rochas superficiais aquecidas
C- pouco[ .. .] ao contacto com rochas superficiais aquecidas
D- muito[ ... ] à diminuição da pressão com a ascensão à superfície

As fuma rolas são designadas mofetas se .. .
A- emitem dióxido de carbono e outros gases tóxicos.
B -libertam apenas grandes quantidades de vapor de água.
C- emitem gases ricos em enxofre.
D- originam a emissão de jatos intermitentes de água .
95
12.4. No arquipélago dos Açores é possível encontrar várias manifestações de ativi-
dade vulcânica. Refira três benefícios para as populações do arquipélago rela-
cionados com a existência de atividade vulcânica.
- · 13. A figura seguinte representa o desencadeamento de um sismo.
13.1. Identifique o fenómeno responsável pelo sismo.
13.2. Explique a ocorrência do fenómeno representado.
14. O mapa seguinte ilustra a distribuição dos sismos no planeta Terra.
14.1. Identifique as regiões do planeta Terra caracterizadas por uma sismicidade ele-
vada.
14.2. Explique a razão da ocorrência preferencial de sismos nas zonas que referiu
na alínea anterior.
96
A- Os limites divergentes das placas litosféricas são as zonas onde ocorrem
mais sismos.
8-Os sismos que ocorrem ao longo dos limites divergentes das placas são,
geralmente, sismos de foco profundo.
C- Os sismos de maior intensidade ocorrem ao longo dos limites convergen-
tes das placas litosféricas.
O- Os sismos no interior de placas são menos frequentes que nas suas margens.
E -Os sismos são o único tipo de atividade geológica associada aos limites das
placas litosféricas.
F- A localização do arquipélago dos Açores faz com que seja a região de Por-
tugal com maior sismicidade.
G- Os sismos que ocorrem no interior da placa Africana não são de origem
tectónica.
H -A elevada sismicidade do Sul de Portugal Continental está associada à pro-
ximidade do limite divergente entre a placa Africana e a placa Euro-asiática.

A distribuição da atividade vulcânica também se relaciona com os limites das
placas litosféricas. Vulcões com atividade de tipo explosivo, lavas ácidas e vis-
cosas localizam-se essencialmente .. .
A- nas zonas de rifte, coincidentes com os limites divergentes das placas
litosféricas." ·
B-em zonas intra placa.
C- em zonas de subducção, coincidentes com os limites convergentes das
placas Iitosféricas.
O- debaixo de água.
1 S. Estabeleça a correspondência entre os termos da coluna I e as definições da

coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A- Magnitude sísmica 1 - Aparelho que regista a vibração do solo provocada pela passagem
B - Intensidade sísmica das ondas sísmicas.
C- Réplica 2- Abalo de menor intensidade, que se segue a um sismo principal.
D- Sismógrafo 3- Parâmetro de avaliação da grandeza de um sismo que se baseia nos
efeitos produzidos por este.
E- Abalo premonitório
4- Escala de magnitude sísmica.
F- Sismograma
5- Onda gigante que pode ser originada por um sismo com epicentro
G- Escala de Richter
no mar.
H- Tsunami
6 - Pequeno abalo que antecede um sismo principal.
I- Escala de Mercalli
7- Escala de intensidade sísmica.
modificada
8- Registo de um sismo obtido por um sismógrafo.
9- Parâmetro de avaliação da grandeza de um sismo que se baseia na
quantidade de energia libertada no foco.
97
117
I
16. Faça corresponder a cada uma das afirmações uma letra da chave seguinte.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A- Ondas S 1 -Propagam-se apenas à superfície da Terra.

B- Ondas P 2- São as ondas sísmicas de menor amplitude.
C- Ondas L 3- São as ondas sísmicas de menor velocidade.
4- Propagam-se apenas em meios sólidos.
5- São as primeiras a serem detetadas nos sismógrafos.
6- As partículas dos materiais rochosos vibram perpendicularmente à
direção de propagação da onda.
7- As partícu las dos materiais rochosos vibram em movimentos orbitais.
8 - São as ondas sísmicas de maior amplitude.
17. A figura representa um sismograma e um gráfico que re laciona dados obtidos

a partir do sismograma com a distância ao epicentro.
(mm)
··-
soo
400
300
200
50
40
30
6
5
4
l®a:•
100
50
20
10
20 5
100 10 3 2
60 8
40 6 2
4 0.5
0.2
20 2 0.1
o
5
Magnitude Amplitude (mm)
o: o
l
Distância (5-P)
ao epicentro ' (seg.)
(km)
17.1. Identifique quais os dados obtidos a partir da interpretação do sismograma

que podem ser uti lizados pa ra a determinação gráfica da magnitude e da dis-
tânc ia epicentral.
17 .2. Uti li zando a esca la fornecida, ca lcule o intervalo de tempo entre a chegada
das ondas P e S.
17 .3. Determine a ampl itude máxima registada no sismograma .

17.4. Determine graficamente a distância ao epicentro.
17.5. Faça a determinação gráfica da magnitude do sismo.
98
.
'"
,,
',
:,. COMPREENDER A ESTRUTURA E A DINÂMICA DA GEOSFERA PREPARAR OS TESTES

.!'1'
18. A figura seguinte representa uma carta de isossistas de um sismo em Lisboa.
18.1. Explicite o conceito de isossista.
18.2. Indique a intensidade do sismo no epicentro.

'
18.3. Refira duas cidades nas quais o sismo tenha atingido o grau VI.
18.4. Relacione a intensidade do sismo com a distância ao epicentro.
18.5. Cite outro fator que condicione a intensidade de um sismo. Explique a influên-
cia desse fato r.
18.6. Explique por que motivo as isossistas não têm uma forma circular.
Às 5h46 da manhã do dia 17 de janeiro, de

1995, os cidadãos de Kobe foram sacudidos na
cama por um terramoto com uma magnitude
de 7,2. Os tremores de Terra destruíram 150 000
ed ifícios e causaram mais de 5000 mortos. Uma
extensa parte da Via Rápida de Hanshin tombou
quando as vigas de betão cederam.
19.1 Defina magnitude sísmica.
19.2 Refira duas vantagens da magnitude sísmica, em relação à intensidad e, na

avaliação da grandeza de um sismo.
99
.
19.3. O sismo ocorreu numa região da Terra caracterizada pela sua elevada sismici-
dade, o Japão. Identifique essa região e explique a razão do seu elevado risco
sísmico.
19.4. O texto revela uma falha ao nível da prevenção sísmica num local de risco ele-
vado. Identifique-a e refira quais as medidas que deveriam ter sido adotadas
após o sismo para prevenir a repetição de uma situação idêntica.
19.5. A previsão sísmica é um objetivo perseguido pelos cientistas e capaz de salvar
muitas vidas humanas, principalmente em regiões de forte risco sísmico,
como o Japão.
19.5.1.Refira dois métodos que foram propostos para a previsão sísmica.
19.5.2.Comente a situação atual no que respeita à eficácia dos métodos de previsão
sísmica.
20. A figura seguinte representa dois sismogramas referentes ao mesmo sismo e

obtidos em diferentes estações sismográficas.
-
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.... ~ ~
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... - ,,
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1
o 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
Tempo(s)
20.1. Identifique as ondas sísmicas representadas por A, B e C.

As ondas sísmicas representadas pela letra B.. .
A- propagam-se em meios sólidos, líquidos e gasosos.
B- propagam-se tanto no interior, como à superfície da Terra.
C- são ondas de compressão, atendendo à vibração das partículas dos mate-
riais rochosos.
D- causam deformação dos materiais que atravessam, sem, contudo provo-
car alterações de vo lume.
20.3. Indique qual o tipo de ondas sísmicas com maior influência nos danos provo-
cados pelos sismos. Justifique com base em dados da figura.
20.4. Calcule a distância epicentral para cada uma das estações sismográficas .
Admita para a distância de 100 km uma velocidade média de 6,1 km/s para as
ondas P e de 4,1 km/s para as ondas S.
20;5. Os dados de que dispõe são suficientes para determinar com exatidão o epi-
centro do sismo? Justifique a sua resposta.
100
21. Observe a figura seguinte
que representa o trajeto das
ondas sísmicas a partir do
foco até uma estação sismo-
gráfica localizada a uma de-
terminada distância.
21.1. Localize na figura o epicen-

tro do sismo.
21.2. Classifique o sismo quanto à

profundidade do foco.
21.3. Identifique as camadas da Terra representadas por 1 e 2.
21.4. Explique qual a diferença no trajeto seguido pelas ondas A e B.
21.5. Explique por que razão as ondas A e B chegam simultaneamente à estação

sismográfica, apesar das ondas B terem percorrido uma distância maior.
22. Observe, com atenção, a figura seguinte que representa o trajeto das ondas
sísmicas P e S pelo interior da geosfera.
........ Ondas P
........ Ondas S
2900 km 2900 km
Baseando-se nos dados da figura, estabeleça a correspondência correta entre

as afirmações da coluna 11 e a chave da coluna I.
COLUNA I COLUNA li
A- Afirmação contrariada 1 -A Terra é homogénea na sua composição.

pelos dados 2- As ondas P são refletidas aos 2900 km de profundidade.
B- Afirmação apoiada 3- As ondas Sdeixam de se propagar aos 2900 km de profundidade.
pelos dados 4- As ondas L são as que têm maior amplitude.
C- Afirmação sem 5-O núcleo da Terra é responsável pela existência de zonas de
relação com os dados sombra.
6- A Terra tem uma estrutura em camadas concêntricas.
7- A zona de sombra representada na figura diz respeito às ondas S.
8- A partir dos 2900 km, a velocidade de propagação das ondas P
diminui.
101
i
'-
PREPARAR OS TESTES GEOLOGIA 10 .
r
23. O comportamento das ondas sísmicas que atravessam a Terra tem contri-
buído para aumentar os conhecimentos sobre a sua estrutura. Observe a
figura que se segue.
103°
······• Ondas D
.......• ondas D
23.1. Complete a legenda da figura identificando as ondas P e as ondas S.
23.2. Explique por que razão os raios sísmicos se apresentam encurvados na dire-
ção da superfície da Terra.
23.3. Localize no esquema a zona de sombra para as ondas P e a zona de sombra

para as ondas S.
23.4. Explique a razão da existência de uma zona de sombra para as ondas P.
24. O trajeto das ondas sísmicas profundas pelo interior do planeta permitiu iden-
tificar diferentes superfícies de descontinuidade que separam camadas com
características físicas e químicas distintas. Estabeleça a correspondência cor-
reta entre a coluna I e a coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A- Descontinuidade de Gutenberg 1 -Separa o manto do núcleo da Terra.

B- Descontinuidade de Lehmann 2- Localiza-se no manto superior e corresponde a
uma região de material pouco rígido.
C- Descontinuidade de Mohorovicic
3- Localiza-se entre os 103° e os 142° de ângulo
D- Zona de sombra para as ondas S
epicentral.
E- Zona de sombra para as ondas P
4- Separa o núcleo externo do núcleo interno.
F- Zona de baixa velocidade
5 - Resulta da reflexão das ondas Sa 2900 km de
G- Nenhuma das anteriores profundidade.
6- Localiza-se na base da crusta terrestre.
7- Localiza-se para além dos 142° de ângulo
epicentral.
8- Localiza-se mais profundamente ao nível da
crusta continental do que ao nível da crusta
oceânica.
9- Separa o manto superior do manto inferior.
1O- Superfície a partir da qual cessa a propagação
das ondas S.
102
Velocidade (km/s)
o
o 30 1000 3000 5000 6000
Profundidade (km)
25.2. Refira os dados do gráfico que apoiam a existência de um núcleo externo

líquido.
25.3. Explique o aumento da velocidade das ondas P dos 2900 aos 5150 km e daí
em diante.
25.4. A zona de baixa velocidade das ondas sísmica localiza-se, aproximadamente, ...
A- entre os 30 km e os 100 km de profundidade e é constituída por material
de baixa densidade.
B- entre os 350 km e os SOO km de profundidade e é constituída por material
no estado líquido.
C- entre os 100 km e os 350 km de profundidade e é constituída por material
sólido, mas com elevada plasticidade.
D-entre os 100 km e os 350 km de profundidade e é constituída por material
muito rígido.

Aos _ _ km de profundidade, as partículas vibram _ _ em relação à dire-
ção de propagação das ondas sísmicas.
A- 2000 [ . .. ]em movimentos orbitais
B- 4000 [ .. .] perpendicularmente
C- 3500 [ ... ] paralelamente
D- 6000 [ . .. ] perpendicularmente
103
26. Observe, com atenção, os gráficos seguintes, que representam a propagação
das ondas sísmicas em dois planetas imaginários, A e B.
Velocidade (km/s)
·~&?6!1
1 2+---~---+----~--+---~--~----~--+----:
01+----r---;----+---;----+---;~--+---;---~
O 1000 2000 3000 4000 Profundidade (km)
Velocidade (km/s)
1UMWfi1=1
1 2+----T--~----~--~---T--~----T---~---T----~
1000 2000 3000 4000 Profundidade (km)
26.1. De acordo com os dados dos gráficos, classifique cada uma das seguintes afir-
mações como verdadeira (V) ou falsa (F).
A- No planeta A, as ondas S dei xam de se propagar aos 3100 km de profundi-

dade.
B- Ambos os planetas apresentam uma estrutura em camadas concêntricas.
C- Aos 2500 km de profundidade, o planeta B é constituído por material mais
rígido do que o planeta A
D -O núcleo do planeta A encontra-se no estado líquido.
E- No planeta B, há uma mudan ça de estado físico dos materiais aos 2000 km

de profundidade.
F - Entre os SOO km e os 1500 km de profundidade, o material que constitui o
pl aneta A é homogéneo.
104
26.2. Deduza a possível constituição e estrutura do planeta B a partir do modo
como se propagam as ondas sísmicas P e S no seu interior.
27. Os dados da sismologia levaram à construção de um modelo da estrutura da

Terra em camadas concêntricas. Essas camadas diferem conforme se baseiam
na composição química ou nas características físicas dos materiais que as
constituem. Faça corresponder uma letra da chave a cada uma das caracterís-
ticas que se indicam de seguida.
CHAVE CARACTERÍSTICAS
A- Litosfera 1 -Encontra-se no estado sólido, localiza-se interiormente à

descontinuidade de Lehmann.
B- Crusta continental
2 -Inicia-se abaixo da descontinuidade de Mohorovicic, é constituído
C -Crusta oceânica
essencialmente por minerais de ferro e magnésio.
D- Manto
3- Camada rígida e superficial da Terra, inclui a crusta e parte do
E- Endosfera interna manto superior.
F - Endosfera externa 4- Porção emersa da superfície da Terra, de natureza granítica e
G - Mesosfera sedimentar.
H - Astenosfera S- Camada constituída por material rochoso, pouco rígido e com
plasticidade.
6- Camada constituída por uma liga de ferro e níquel no estado de
fusão.
28. A figura que se segue representa um dos modelos atualmente aceites para a
estrutura da Terra.

O modelo representado para a estrutura da Terra é
baseado ...
A- nas propriedades mecânicas dos materiais.
B- na composição química dos materiais.
C- no estado físico dos materiais.
D- na temperatura dos materiais.
28.3. Compare, quanto às suas características, as cama-

das representadas pelas letras A e B.
28.4. Explique por que razão as camadas C e D se encon-

tram num estado físico diferente.
105
' ' ' . ' .·.' ': ... -:' : :>'J
PREPARAR OS TESTES G~O~O~-j~}? · ~-- -- -.. _ -~ _-' . ...:.:. ·.. : •.. : _ ·-· ·--~,4 _
Uma erupção vulcânica é como um parto da Terra. Uma mistura de violência, perigo e
beleza, traz até ao exterior a energia do nosso planeta.
1. Observe, com atenção, a figura ao lado que representa um vulcão em ativi-

dade.
1.1. Faça a legenda da figura .

1.2. Classifique o tipo de atividade vulcânica representada.
1.3. Justifique a sua resposta com base em aspetos observáveis na figura.
1.4. Caracterize a lava emitida neste tipo de atividade vulcânica.
2. Leia, com atenção, o seguinte texto que relata, resumidamente, as diferentes

fases da erupção do vulcão dos Capelinhas, na ilha do Faial, nos anos de 1957
e 1958.
Os abalos que sacudiam a ilha do Faial há vários dias não prenuncia-

vam nada de bom. E não é pela força do hábito que os açorianos puderam
encarar com descanso as instabilidades da Terra. Afinal , não deixa de ser
um fenómeno relativamente normal nestas ilh as plantadas a meio do
Atlântico, nos instáveis limites de diversas placas litosférica s e a curta dis-
tância da dorsal médio-atlântica.
Às 6h45 do dia 27 de setembro de 1957, na ponta oeste da ilha, a cerca
de 100 metros dos ilh éus dos Capelinhas e a um quilómetro da costa, o
mar aparentemente calmo entrou em ebulição, dele jorrando colunas de
nuvens cinzentas e esbranquiçadas.
A erupção submarina prosseguiu nos dias seg uintes, enchendo o lugar
de cinzas, escórias, roncos assustadores e cheiros sulfurosos. Os campos de
cultivo e as pastagens cobriram-se de cinze nto e as casas das imediações
ruíram ou abateram com a força dos tremores e pela acumulação da cin za.
Cinco dias depois, o vulcão já tinha emerg ido do mar e formara um ilhota
- batizada de Ilha Nova - de forma anelar, com 600 metros de diâmetro e
30. metros de altura.
[Continua na pág ina seg uinte.]
106
TEST O A 'A IAC O 3
Na noite de 28 para 29 de outubro, a ira do Capelinhas por fim amai-
nou -o mar manso engolira o vulcão, como que por artes mágicas. Resta-
vam apenas duas ilhotas de cinzas e uma ténue fumarola no lugar da
antiga cratera . Ninguém podia saber, na altura, que a pequena ilha colap-
sara para dentro da própria cratera ativa, provocando o seu afundamento.
Na noite do dia 3 de novembro, porém,
o vulcão ressuscitou e regressou com
uma força até então nunca vista : gran-
des explosões, jatos de vapores, cinzas
e escórias de tal forma intensos que,
num curto espaço de dias, a nova ilha
cresceu, alargou-se e inchou. Rapida-
mente criou um istmo que se ligou a
terra firme na costa oeste do Faial. À
medida que os dias iam passando, o vul-
cão aumentou, o istmo alargou ao
ponto de o Capelinhas se ter transfor-
mado numa península e o seu carácter
explosivo intensificou-se.
A noite de 12 para 13 de maio de
1958, contudo, corresponde a uma nova página na vida do vulcão. Após
uma crise sísmica que registou cerca de SOO abalos, subitamente, às 22
horas, a cratera principal esguichou lava muito fluida durante algumas
horas, assim gerando um efémero, mas excecional, lago de lava. Seguiram-
-se grandes e luminosas explosões como fogo de artifício, emissões de
bombas vulcânicas e torrentes de lava escorreram pelas vertentes. O dia
24 de outubro de 1958 correspondeu ao último dia de vida ativa do vul-
cão. A cratera principal limitou-se à emissão esporádica de gases sulfuro-
sos e uma ou outra fumarola deu ténues sinais de vida, mas os roncos e as
explosões calaram-se de vez na chaminé vulcânica. Capelinhas emudeceu.
Ou, simplesmente, adormeceu .
Paulo Jorge Carmona, National Geographic Portugal, setembro de 2007 (adaptado)

O arqu ipélago dos Açores situa-se numa região de _ _ das placas litosféri-
cas, que se caracterizam pela emissão de _ _ .
A- limites divergentes [ ... ]lavas básicas com origem no manto
B- limites convergentes [ ... ]lavas ácidas com origem na crusta
C -limites divergentes[ ... ]lavas ácidas com origem na crusta
O- limites convergentes[ ... ]lavas básicas com origem no manto
107
TFSTF
As grandes explosões e os jatos de vapores e cinzas que marcaram o apareci-
mento do vulcão dos Capelinhas e grande parte da sua atividade eruptiva
foram devidos ...
A- ao magma muito quente e fluido que, em contacto com água, arrefeceu
rapidamente e provocou explosões.
B- à entrada de água para a chaminé ou câmara magmática, que vaporizou
devido às elevadas temperaturas e fez aumentar a pressão.
C- ao aquecimento da água do mar, que entrou em ebulição, e originou
nuvens de vapor.
D- ao facto de se tratar de uma erupção fissura!.

O colapso do vulcão para dentro da cratera na noite de 28 para 29 de outubro
foi devido . ..
A- ao esvaziamento parcial da câmara magmática.
B - ao esgotamento do magma.
C- à solidificação do magma na câmara magmática e na chaminé.
D- à completa desgaseificação do magma que preenchia a câmara magmá-
tica .

As bombas vulcânicas emitidas pelo vulcão em maio de 1958 são _ _ , que
se formam como resultado de _ _ .
A- piroclastos de reduzidas dimensões e forma angulosa [ .. . ] explosões
pouco violentas
B- piroclastos de grandes dimensões e forma arredondada [ ... ] arrefeci-
mento e contração das escoadas de lava.
C- piroclastos de reduzidas dimensões e forma angulosa [ .. .]arrefecimento e
contração das escoadas de lava.
D- piroclastos de grandes dimensões e forma arredondada [ ... ] explosões
pouco violentas.
2.5. Identifique os fenómenos precursores da atividade do vulcão dos Capelinhas

e explique a razão da sua ocorrência.
2.6. A atividade do vulcão dos Capelinhas é considerada de tipo misto. Justifique

esta classificação.
108
v r o~
2.7. A atividade do vulcão dos Capelinhas causou grandes prejuízos à população

da ilha do Faial e originou um surto de emigração para o Canadá. No entanto,
num período de tempo mais dilatado, esta erupção também trouxe vanta-
gens para a ilha.
2.7.1. Refira quais os prejuízos que a erupção do vulcão dos Capelinhas causou aos
faialenses.
2.7.2. Refira duas vantagens que, a curto ou longo prazo, a erupção do vulcão dos
Capelinhas trouxe à ilha do Faial.
11
Um grande sismo destrói repentina e simultaneamente as nossas mais antigas referên-
cias: a Terra, que é o próprio símbolo da solidez, move-se debaixo dos nossos pés como
uma ténue película de nata sobre o leite.
Charles Darwin
1. Observe o sismograma seguinte, registado na Alemanha, relativo a um sismo

ocorrido no México, em 1985.
1.1 Identifique as ondas sísmicas representadas por A, B e C.
1.2 Pela observação do sismograma, estabeleça a correspondência correta entre

as afirmações da coluna I e da coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A- Afirmação apoiada pelos dados 1 - As ondas L são as ondas de menor amplitude.
B- Afirmação contrariada pelos dados 2 -As ondas L são as ondas de menor velocidade.
C- Afirmação que não é possível 3 - As ondas L são as mais destruidoras.
relacionar com os dados 4- As ondas P são as de maior velocidade.
5- As ondas P são ondas de compressão.
6- As ondas Stêm ma ior amplitude que as P e
menor amplitude que as L.
7- Toda s as ondas sísm icas tem a mesma velocidade.
8 - As ondas S não se propagam em meio líquido.
109
. ·.. . .· '. .:.··' .·:.:·.:..··t>·.: . .· ,· .J
PREPARAR OS TESTES ~EOLO~~,A-10 . . . . :. : -~- ~ :. ,. ~--·- . ·. ·' ..· ~
IA AÇÃ
1.3. Suponha que, para além do sismograma ilustrado, dispunha de outro, rela-
tivo ao mesmo sismo, mas registado na Venezuela. Refira qual a principal
diferença entre os dois sismogramas e explique a razão dessa diferença.
1.4. Selecione as opções que permitem obter afirmações corretas.

A interpretação de sismogramas permite determinar ...
A- a intensidade do sismo.
B- a distância ao epicentro.
C- a hora a que o sismo ocorreu.
D-a magnitude.
E- o número de vítimas.
2. Leia, com atenção, o texto seguinte, referente ao sismo que abalou Lisboa em
1755.
Tentar encontrar o epicentro do sismo

de 1755 tem sido uma tarefa quase impos-
sível a que se dedicaram nas últimas déca-
das, uma série de cientistas. As dificuldades
são muitas: na época não existiam registos
sismológicos e todo o trabalho de reconsti-
tuição precisou de ser feito com base em
relatos (muitos deles demasiado romancea-
dos ... ) que nos chegaram cruzados com os
vestígios geológicos que se podem encon-
trar nas costas ou no fundo submarino, atra-
vés das, escassas e muito recentes, missões
realizadas por navios oceanográficos .
Embora já tenham sido indicados diversos
locais para o ep icentro do sismo, as hipóte-
ses mais aceites para a sua localização têm
evoluído da seguinte forma:
1 -Encontro das placas litosféricas

Quando, já na segunda metade do século XX, se reconheceu a Teoria
da Tectónica de Placas, abandonaram-se as exp lica ções fantasiosas ou
divinas para a ocorrência do grande terramoto. Ao saber-se que a fronteira
das placas Euro-asiática com Africana se localiza no su l da Península Ibé-
rica, começou-se a procurar aí a origem do sismo. Até porque depressa se
percebeu que as duas placas convergem, a uma velocidade de 4 milíme-
tros por ano, ao longo do segmento leste de outra fronteira de placas: a
dos Açores-Gibraltar. Mas existiam demasiadas falhas e pontos de conver-
gência para determinar, com exatidão, o epicentro.
[Continua na página seguinte.]
110
r: A A' I ÇÃ
2 - O Banco de Gorringe
A 28 de fevereiro de 1969, um forte sismo (magnitude 7,3 a 7,5), às 2 e 41
da madrugada, abalou Lisboa e o Sul do País. Já com o recurso a novas tecno-
logias, o seu epicentro foi localizado no Banco de Gorringe, uma montanha
submarina com cerca de 100 quilómetros de comprimento, a sudoeste do
cabo de São Vicente e a 350 quilómetros de Lisboa. Durante muito tempo,
estabeleceu-se a ideia de que o sismo de 1755 tivera origem no mesmo local.
3 - Falha do Marquês de Pombal

Em 1999, investigadores italianos e portugueses identificaram uma
falha numa zona intermédia, entre o Banco de Gorringe e o Cabo de São
Vicente. Deram-lhe o nome de Marquês de Pombal e apresentaram-na
como a origem do terramoto de Lisboa, o que permitia explicar, por ser a
mais próxima de Lisboa, o elevado grau de destruição da cidade.
4- Teoria dos dois terramotos

Recentemente, surgiu a hipótese de que a grande catástrofe de Lisboa
não foi provocada por um terramoto, mas sim por dois sismos, ocorridos
com poucos minutos de intervalo e à distância de algumas centenas de
quilómetros- teoria que permite explicar a grande violência do terramoto
em Lisboa a razão por que o tsunami demorou mais de uma hora a chegar.
Segundo esta hipótese, ,a falha do Vale Interior do Tejo (responsável pelo
sismo de Benavente em 1909) é a origem do segundo epicentro. O pri-
meiro volta a ser o Banco de Gorringe.
Revista Visão, outubro de 2005 (adaptado)
A- Apesar das dúvidas em relação à localização do epicentro, a magnitude
do sismo de Lisboa é conhecida com rigor.
B- A Sul da Península Ibérica, situa-se um limite convergente de placas litos-
féricas.
C- Atendendo às várias hipóteses para a localização do epicentro, o sismo de
Lisboa pode, ou não, ter sido um sismo tectónico.
O- O Banco de Gorringe é o local de instabilidade geológica que fica mais pró-
ximo de Lisboa.
E- A ocorrência de um tsunami exclui completamente a hipótese de um epi-
centro em Terra poder explicar a destruição da cidad e.
F- A falha do Marquês de Pombal localiza-se no fundo oceânico a sudoeste
de Lisboa.
G- Desde 1755 que Lisboa nunca mais foi atingida por sismos com intensi-
dade suficiente para serem sentidos pela populaçã o.
H- O contexto tectónico do sul de Portugal continental é compatível com um
risco sísmico moderado a elevado, mas nunca baixo.
111
'
'
T STE DE AVALIA ÃO 3
2.2. Selecione as alternativas que permitem tornar a afirmação seguinte verda-
deira.
O epicentro de um sismo . ..
A - é o local, no interior da Terra, onde o sismo tem origem.
B- é sempre coincidente com limites de placas litosféricas.
C -localiza-se na vertical do hipocentro.
D- é sempre o local onde o sismo atinge maior intensidade.
E- é o local, à superfície, que as ondas sísmicas atingem em primeiro lugar.
F-é o local onde ocorre a libertação de energia que dá origem ao sismo.

O sismo que atingiu Lisboa em 1755 teve uma __ elevada, uma vez que __ .
A - magnitude [ ... ]teve epicentro no mar
B- intensidade[ ... ] libertou uma grande quantidade de energia
C- magnitude[ ... ] foi sentido por toda a população, que entrou em pânico
D- intensidade[ . .. ] provocou um elevado grau de destruição na cidade

No sismo de Lisboa, os fortes abalos sentidos pela população e o tsunami que
atingiu a cidade foram _ _, o que sugere a _ _ .
A- simultâneos [ . . .] localização do epicentro num local muito próximo de
Lisboa
B- espaçados no tempo [ ... ] ocorrência de dois sismos, com diferentes epi-
centros, e separados no tempo por poucos minutos
C- simultâneos [ . . .] ocorrência de dois sismos, com o mesmo epicentro, e
separados no tempo por poucos minutos
D- espaçados no tempo [ ... ] ocorrência de dois sismos, com diferentes epi-
centros e separados no tempo por algumas horas

As missões oceanográficas realizadas no fundo submarino a sudoeste de Lis-
boa terão encontrado rochas .. .
A- metamórficas, intensamente deformadas.
B- sedimentares, não deformadas, mas muito antigas.
C- magmáticas extrusivas, não deformadas e recentes .
D- magmáticas intrusivas, antigas e deformadas.
2.6. Existe uma grande incerteza em relação à localização do epicentro do sismo

que assolou Lisboa em 1755, mas o epicentro de sismos recentes, como o de
1969, é conhecido com rigor. Explique de que modo as tecnologias existentes
podem ser utilizadas para determinar o epicentro de um sismo.
112
TE.MA 31 COMPREENDER A ESTRUTURA E A DINÂMICA DA GEOSFERA PREPARAR OS TESTES
-
ÇAO?.
3. A figura seguinte ilustra uma região da Terra onde se localiza uma cordilheira
de montanhas. A linha vermelha representa a variação da força gravítica
nessa região.

O manto da Terra é uma camada ...
A- constituída por rochas muito densas e parcialmente fundidas, em toda a
sua extensão.
B- constituída por peridotitos e percentagens elevadas de uma liga de ferro
e níquel.
C- constituída, principalmente, por peridotitos, e rígida na maior parte da sua
extensão.
D- constituída por rochas magmáticas intrusivas e metamórficas com ele-
vada plasticidade.
3.2. Na região ilustrada na figura seria de esperar que se verificasse uma anomalia
gravimétrica positiva, o que, contudo, não acontece. Explique por que razão
se esperaria uma variação da força gravítica naquele loca l e essa variação não
se verifica.
Na figura, a linha A representa a _ _ , que separa a _ _ do manto.
A- descontinuidade de Mohorovicic [ .. .]litosfera
B- descontinuidade de Gutenberg[ ... ] crusta
C- descontinuidade de Mohorovicic [ ... ] crusta
D- descontinuidade de Gutenberg [ ... ]litosfera
Na região assinalada na figura pela linha A, as ondas sísmicas P e S...
A- são ambas refletidas, não se propagando no manto.
B- são ambas retratadas e a sua velocidade de propagação aumenta no manto.
C- são ambas retratadas, mas a sua velocidade de propagação não se altera
na passagem para o manto.
D- são retratadas e refletidas, respetivamente.
113
ljllll
I LAC 3
4. A figura seguinte ilustra a estrutura interna da Terra, em camadas concêntri-
cas, segundo dois modelos diferentes.
Crusta- -
8 a 75 km
- Mesosfera
4.2. Das seguintes afirmações, selecione a opção correta.

A- Ambos os modelos se baseiam na composição química dos materiais.
8- O modelo A baseia-se nas propriedades físicas e o modelo B na composi-
ção química dos materiais.
C- O modelo A baseia-se na composição química e o modelo B nas proprie-
dades físicas dos materiais.
D-O modelo A baseia-se na densidade dos materiais e o modelo B na tem-
peratura.
4.3. Explique por que razão os dois modelos são coincidentes em considerar uma
transição aos 2900 km de profundidade.
4.4. Caracterize a camada 3.
4.5. Compare as camadas 5 e 6 quanto à sua constituição e propriedades físicas.

A camada 4 tem propriedades que permitem explicar ...
A- o aumento de temperatura com a profundidade.
8- o dinamismo da superfície da Terra, como a tectónica de placas e a expan-
são dos fundos oceânicos.
C- a diminuição da velocidade das ondas sísmicas que a atravessam.
D-o aumento de pressão com a profundidade.
E- a composição mineralógica do manto.
114
TESTE INTERMÉDIO 1
Leia, atentamente, o seguinte texto.
Era após era, o planalto do Colorado foi crescendo como um bolo de

camadas de arenito, calcário, argilito e xisto argiloso. Estes estratos, cria -
dos por mares, rios e ventos e depois comprimidos pelo tempo, foram iça-
dos, afundados e elevados por violentas forças tectónicas. Os vulcões
espalharam lava sobre eles, o vento e as águas atacaram-nos e uma das
mais acessíveis lições de geologia do planeta tomou forma.
Há mais de um século, os geólogos começaram a registar as origens
dos estratos que se exibem nas paredes dos canyons e das mesas . Com
uma idade aproximada de 180 milhões de anos, o arenito navajo formou-
-se ao longo de 15 milhões de anos, camada após camada, resultando da
deposição de areias sopradas pelo vento. Em certos lugares, o depósito
atinge mais de 600 metros de espessura, colo-
rido por óxidos de ferro. De onde surgiu tão
grande quantidade de areia? Tanto quanto
parece, uma enorme quantidade terá vindo
das montanhas dos Apalaches, bem longe a
leste. O geólogo Jeffrey Rahl e os seus colegas
descobriram pistas sobre a sua origem em
minúsculos cristais de zircão conservados no
arenito. Os isótopos radioativos presentes nos
zircões do arenito navajo condizem com os
zircões dos Apalaches, montanhas que, em
tempos recuados, eram tão altas como os
Alpes.
Mike Edwards, National Geographic Portugal, março de 2007 (adaptado)

Os arenitos e argilitos do planalto do Colorado são _ _ e formam estratos
que alternam com calcários, que são _ _ .
A- rochas sedimentares quimiogénicas [ ... ] rochas metamórficas
B-rochas sedimentares detríticas móveis [ ... ] rochas sedimentares quimio-
génicas
C- rochas sedimentares quimiogénicas [ .. .] rocha s sedimentares detríticas
consolidadas
D- rochas sedimentares detríticas consolidadas[ ... ] rochas sed imentares qui-
miogénicas
115
TE F NTt:P~~~ O 1
A lava espalhada pelos vulcões sobre os estratos do planalto do Colorado for-
mou rochas __ , com cristais de __ dimensões, como, por exemplo, __.
A -magmáticas intrusivas[ ... ] grandes[. ..] granito
B - magmáticas intrusivas[ .. .] pequenas[ .. .] basalto
C- magmáticas extrusivas [. .. ] pequenas[ .. .] basalto
O- magmáticas extrusivas [ ... ]grandes[. . .] granito
3. Identifique o agente de geodinâmica externa responsável pelo transporte das

areias que formaram o arenito navajo.

obter uma afi rmação correta.
Os cristais de zircão encontrados no arenito navajo são_ que o próprio arenito
e os isótopos radioativos presentes nestes cristais permitiram conhecer_.
A- mais antigos[ ... ] o local de origem da areia que constitui o arenito
B- mais recentes[ ... ] a idade do arenito
C- mais antigos [ .. .] a idade do arenito
O - mais recentes [. .. ] o local de origem da areia que constitui o arenito
S. Considere que num determinado cristal de zircão do arenito navajo está pre-
235
sente o par de isótopos U/207 Pb. O tempo de semivida do isótopo-pai, 235
U, é
9
de 0,7 x 10 anos. Determine a idade de um cristal de zircão que contêm a
235
mesma quantidade de U e 207 Pb.
6. Explique o significado da afirmação: "Estes estratos, criados por mares, rios e

ventos e depois comprimidos pelo tempo, foram içados, afundados e eleva-
dos por violentas forças tectónicas."
11
Todos os anos, a Terra corre riscos por orbitar num Sistema Solar
repleto de outros corpos celestes . Até à data foram detetados mais de
5400 asteroides e cometas voando num raio de 194 milhões de quilóme-
tros do Sol, suficientemente perto para os astrónomos os classificarem
como objetos próximos da Terra.
[Continua na pág ina seg uinte.]
116
E
Todos os dias, há dezenas de toneladas de detritos
do espaço exterior que se incendeiam nas camadas
superiores da atmosfera da Terra, deixando rastos bri-
lhantes de meteoros. Em quase todos os dias há um ou
dois pedaços de rocha ou metal, do tamanho de um
punho, que sobrevivem ao mergulho abrasador. No
entanto, as probabilidades de um meteorito se precipi-
tar sobre a superfície da Terra são reduzidas.
[ ... ] A maior parte das cicatrizes deixadas por impactos no passado
geológico foram apagadas. Talvez a mais bem preservada de todas se
encontre a cerca de meia hora a leste de Flagstaff, no Arizona. Há 50 mil
anos, o local era uma planície florestada habitada por mamutes, preguiças
gigantes e outros animais da era glaciar. Carolyn Shoemaker, especialista
em asteroides do Observatório Lowell, em Flagstaff, imagina o dia em que
o céu caiu. "De repente, terá aparecido uma luz brilhante e assustadora",
d iz. Num instante, uma abrasadora massa de ferro-
-níquel, com 45 metros de diâmetro e 300 mil toneladas,
despedaçou o solo arenítico, d isparando seixos e ferro
fundido num raio de quilómetros. A paisagem foi varrida
por uma rajada de vento mais forte do que qualquer tor-
nado. Tudo o que resta atualmente do cataclismo é um
precipício com 1,2 quilómetros de largura por 174 metros
· de profundidade.
Richard Stone, National Geographic Portugal, setembro de 2008 (adaptado)

Asteroides e cometas são classificados como pequenos corpos do sistema
solar. Distinguem-se dos planetas clássicos porque ...
A- são mais recentes e não têm forma esférica.
B- têm menor massa e não orbitam à volta do Sol.
C- têm menor massa e uma órbita que não está desimpedida.
D- são mais antigos e não são constituídos por silicatos, nem por gases.

Os _ _ são visíveis da Terra periodicamente, uma vez que o seu período de
_ _ é muito longo e a sua órbita é _ _ .
A- asteroides [. . .]translação[ ... ] circular
B- cometas [ ... ] rotação [ ... ] alongada
C- asteroides [ ... ] rotação [ ... ] circular
D- cometas [ ... ]translação [. .. ] alongada
117
~
~
a
..
__ PREPARAR OS TESTES
,...
~
.
~
~LOGIA 10
3. Explique as razões pelas quais "as probabilidades de um meteorito se precipi-

tar sobre a superfície da Terra são reduzidas".

O meteorito que originou a cratera de impacto perto de Flagstaff, no Arizo na,
era um _ _, devido _ _ .
A- siderito [ ... ]às suas grandes dimensões

B- aerólito [. .. ]à sua composição, essencialmente metálica
C- siderito [ ...]à sua composição, essencialmente metálica
D- aerólito [ . . .]às suas grandes dimensões
S. Selecione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a

A região de Flagstaff, onde se despenhou o meteorito, muito provavelmente
localizava-se _ _, estando expostas à superfície _ _ .
A- numa cintura orogénica [. .. ] rochas metamórficas intensamente deforma-
das
B- numa plataforma continental [. .. ] camadas de sedimentos marinhos não
consolidados
C- num escudo[ .. .] rochas magmáticas e metamórficas antigas
D- numa plataforma estável [ ... ] rochas sedimentares
6. Explique a seguinte afirmação: "A maior parte das cicatrizes deixadas por
impactes no passado geológico foram apagadas".

A queda de meteoritos na superfície da Terra, confirma que o nosso planeta é
um sistema _ _, mas comporta-se como um sistema _ _ , uma vez que a
sua massa _ _ .
A- aberto [ .. .] fechado [. .. ] altera-se gradualmente, mas de modo significa-

tivo
B- fechado[ ... ] aberto[. .. ] sofre diariamente alterações significativas
C- aberto[ ... ] fechado[ ... ] não se altera de modo significativo
D- fechado [ ... ] aberto [ ... ] não sofre alterações
118
TES Elt\.JTt:PM .. 010
III
Leia, com atenção, o seguinte texto e observe a figura que o acompanha.
Um volume de energia seis mil vezes superior ao consumo mundial de ele-

tricidade brilha sobre a Terra. Mesmo com a tecnologia já disponível, podería-
mos obter o suficiente para satisfazer a nossa procura de eletricidade dezenas
de vezes, mas a construção das infraestruturas custar-nos-ia muito mais aos
preços atuais do que se continuarmos a queimar combustíveis fósseis. Como
comprovam os dados recolhidos pelos satélites da NASA, os líderes mundiais
do setor solar não são os países mais soalheiros, mas aqueles com capacidade
para pagar um custo suplementar pela eletricidade solar. No entanto, os cus-
tos estão a baixar de maneira sustentada. Na zona subtropical, os países em
desenvolvimento poderão beneficiar desta tendência.
George Johnson, National Geographic Portugal, outubro de 2009 (a daptado)
~470278TWh
Sola r fotovoltaico
Eletricidade gerada no mundo em 2006
19 01 5 terawatt-hora
~2 75 556TWh ~ Fonte s não-renováveis 81,51%
Concentração so lar
~Hidro16,41%
105 278TWh
j Eólica (em terra) ro----OEólica
utras renováveis 1,37%
0,68%
~91398TWh Solar0,02%
Oceanos (mares e ondas)
~ 13 889TWh Hidro
- 12 SOO TWh Geotérm ica
~6 111 TWh Eólica (offshore) Eletricidade que poderia ser gerada no mundo por fontes renováveis
975 010 terawatt-hora
A- A maior parte da eletricidade produzida no mundo é proveniente de fon-
tes de energia não renováveis.
B- A energia hidroelétrica é, de entre as fontes de energia renováveis, aquela
que apresenta um maior potencial de gerar energia.
C- A energia eólica foi a energia renovável mais utilizada no mundo, no ano
de 2006.
D-A energia solar teve uma contribuição bastante reduzida na produção de
eletricidade em 2006.
E- A energia solar pode ser considerada uma fonte de energia inesgotável.
F- O potencial do Sol para produzir energia é muito superior ao das outras
fontes renováveis.
G- Entre as fontes de energia não renováveis que contribuíram para a produ -
ção de eletricidade no ano de 2006, encontram-se os combustíveis fósseis
e a energia da biomassa.
H- Há mais do que uma forma de converter a energia solar em energia elétrica.
119
f\/tÉ 01
Os combustíveis fósseis são recursos _ _ , extraídos da _ _ e cuja queima
liberta grandes quantidades de _ _ .
A- renováveis [ . .. ] geosfera [ ... ] fumos
B- não renováveis [ ... ] atmosfera [ ... ] C0 2
C- energéticos [ .. .] geosfera [ ... ] C0 2
D- minerais[ ... ] hidrosfera [ ... ]fumos

A principal razão pela qual se continuam a queimar combustíveis fósseis é ...
A- o facto de terem um potencial energético muito superior ao de outras
fontes de energia.
B- serem muito abundantes no planeta e, por isso, muito baratos.
C- ser mais fácil e económica a sua extração e utilização, com a tecnologia e
infraestruturas existentes, em relação a outras fontes de energia.
D- não ter sido feito um esforço de investigação noutras fontes de energia.
4. Apresente uma explicação para o facto das energias renováveis com maior
potencial para a produção de energia elétrica não serem aquelas que, atual-
mente, mais se utilizam à escala mundial.
5. A obtenção de energia a partir de fontes renováveis é bastante condicionada

por fatores de natureza geográfica. Indique de que modo os fatores de natu-
reza geográfica podem condicionar a utilização de cada uma das fontes reno-
váveis representadas na figura.
IV
Observe os gráficos seguintes que ilustram a variação do fluxo geotérmico e
da força gravítica na crista médio-oceânica. O valor O de distância coincide
com o rifte.
~t r~.
Fluxo geotérmico
km
soo o soo 1000 m
120
' GEOLOGIA 10 PREPARAR OS TESTES
TE TE
Na região central das cristas oceânicas verifica-se uma _ _ e o _ _ é mais
baixo que nas zonas adjacentes.
A- anomalia gravimétrica positiva[ ... ] gradiente geotérmico
B- anomalia gravimétrica negativa [ .. .] gradiente geotérmico
C- anomalia gravimétrica positiva [ ... ] grau geotérmico
D- anomalia gravimétrica negativa[ ... ] grau geotérmico

A variação_ na região considerada nos gráficos permite concluir que as rochas
que se situam por baixo do rifte apresentam_ que as rochas adjacentes.
A- da gravidade [ .. .] menor densidade
B- do fluxo geotérmico[. .. ] maior densidade
C- da gravidade[ ... ] maior densidade
D- do fluxo geotérmico [. .. ] menor densidade

A_ _ que se verifica na crista médio-oceânica determina valores elevados
de fluxo geotérmico na região central, bem como a _ _ das rochas dos fun -
dos oceânicos.
A- atividade vulcânica[. ..] baixa densidade
B- anomalia gravimétrica [ ... ]elevada densidade
C- atividade vulcânica [ . .. ]juventude
D- anomalia gravimétrica [ . ..]antiguidade
4. A densidade das rochas que constituem os fundos oceânicos é de 2,9 g/ cm 3 e

a densidade das rochas dos continentes é ainda mais baixa, de cerca de
2,7 g/cm 3 • No entanto, a densidade calculada para o planeta Terra, tendo em
conta cálculos que relacionam a sua massa e volume, é de 5,5 g/ cm 3 . Explique
de que modo estes valores são concordantes com o modelo geoquímica da
estrutura interna da Terra.
S. O conhecimento dos fundos oceânicos é relativamente recente e data da

década de 60 do século passado. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F)
cada uma das seguintes afirmações.
A- A dorsal oceânica é formada por rochas extensam ente deform adas.
B- Os fundos abissais são as regiões mais baixas da Terra.
121
. · ·: .·~s~:~;~~ :;_,·. r: .·~'·'-- ... _..,·>: ."'···:· "~--:'~·-' ,' :.''• - '
PREPARAR OS TESTES ~EOL~~)~...~>: .·, · / . - '..··. ·. :~'...<· ~. .,< .i ~
T o
C- A crusta oceânica é menos espessa que a crusta continental.
O- Todas as regiões imersas da Terra pertencem ao domínio oceânico.
E- As plataformas estáveis são zonas de águas profundas/ que pertencem ao
domínio oceânico.
F- As fossas oceânicas situam-se em regiões de limites divergentes das pla-
cas litosféricas.
G- Nas zonas de subducção verifica-se a fusão de crusta oceânica.
H- O talude continental pertence ao domínio continental e marca a transição
para o domínio oceânico.
v
Leia/ com atenção/ o seguinte texto e observe o sismograma que o ilustra.
No dia 06 de abril de 2009 1 pelas 01 :32:41 UTC (02:32:41 em Portugal

Continental) ocorreu na região central de Itál ia/ nos Apeninos/ a cerca de
95 km a Nordeste de Roma, um sismo de magnitude 6 1 3. Este sismo provo-
cou várias vítimas mortais e avultados danos materiais na zona epicentral/
perto de Aquila/ tendo já ocorrido várias réplicas/ a maior das quais com
magnitude 5,1. De acordo com o mecanismo focal já calculado pelo USGS/
o sismo terá tido origem numa falha normal com orientação noroeste-
-sudeste.
Na região central de Itália, o último sismo significativo ocorreu em 26
de setembro de 1997, com uma magnitude 6 e fez parte de uma série sís-
mica que durou cerca de dois meses, período durante o qual foram regis-
tados diversos abalos de magnitude superior a 5.
Este sismo foi detetado em todas as estações da rede sísmica nacional,
tendo as prime iras ondas do sismo sido registadas às 02:36:12 (hora local)
na estação sísmica de Bragança.
Fonte: Instituto de Meteorologia
Notas:
• UTC- Tempo Universal Coordenado. Fuso horário de referência a partir do qual se calculam todas
as outras zonas horárias do mundo.
• USGS- United States Geological Survey
30 40 50 60 10 20 30 40
Tempo (minutos)
122
", - '''-:_.·:~~--:"\' -·,o.••;,··,,·;.,'- '~ ''('~···-,• I
GEOLOGIA 10 PREPARAR OS TESTES
- ' . ,, .... _ ·.
TI=

A magnitude de um sismo exprime-se na escala de _ _ e o seu valor _ _ .

A- Mercalli modificada [ . .. ] aumenta com o aumento da distância ao epicentro
B- Richter [. .. ]é único e reflete a quantidade de energia libertada no foco
C- Mercalli modificada [ ... ] é único e reflete a destruição na zona epicentral
O- Richter [ .. .]diminui com o aumento da distância ao epicentro

O sismo ocorrido em Itália foi um sismo _ _ e que, atendendo aos avulta-

dos danos que causou, atingiu uma _ _ elevada na zona epicentral.
A- de colapso[ ... ] magnitude
B- tectónico [. . .] magnitude
C- de colapso [ ... ] intensidade
O- tectónico[ ... ] intensidade

As ondas sísmicas que atingiram a cidade de Bragança propagaram-se _ _

e foram registadas _ _ que na cidade de Roma.
A- pelo ar, na superfície da Terra[. .. ] ao mesmo tempo
B- pelos materiais rochosos do interior da Terra[ . .. ] ao mesmo tempo
C- pelo ar, na superfície da Terra [. .. ] mais tarde
O- pelos materiais rochosos do interior da Terra[ . .. ] mais tarde

obter uma afirma çã o correta .
No sismograma registado em Bragança as primeiras ondas sísmicas são as

_ _ e as de maior amplitude são as _ _ .
A- P [ ... ]L
B- S [ ... ]L
C -P[ ... ] S
0 -L [. .. ] S
5. A ocorrência de réplicas é um acontecimento comum após um sismo de mag-

nitude considerável. Explique a razão pela qual ocorrem réplicas a seg uir a um
sismo.
123
RESUMO TEÓRICO
A biosfera
Uma característica do mundo vivo é um elevado nível de organização. A
organização biológica assenta numa hierarquia de níveis estruturais de com-
plexidade crescente. A biosfera é o nível mais inclusivo da hierarquia da organi-
zação biológica, que se encontra resumida no esquema seguinte:
Átomo--+ Molécula --+ Célula --+ Tecido --+ Órgão--+ Sistema de órgãos --+
- > Organismo--+ População --+ Comunidade - > Ecossistema --+ Biosfera
A biosfera é a parte da Terra habitada pelos seres vivos. Pode ser entendida
como um ecossistema composto por todos os ecossistemas da Terra.
O ecossistema é formado pelo conjunto de todos os organismos, de uma

determinada área geográfica, e pelas interações que esses organismos estabele-
cem entre si e com o meio abiótico (água, luz, temperatura e solo) que os rodeia.
A comunidade é o conjunto de todos os organismos de todas as espécies
que habitam uma determinada área. Uma comunidade é formada por popula-
ções. A população é um grupo de indivíduos de uma determinada espécie.
Espécie é o conjunto de organismos com características morfológicas
semelhantes, capazes de se reproduzirem e originar descendentes férteis.
A dinâmica dos ecossistemas envolve dois processos: circulação de mate-

riais e fluxo de energia. A energia entra no ecossistema na forma de luz solar
e dissipa-se na forma de calor. Os elementos químicos circulam entre os com-
ponentes biótico e abiótico do ecossistema, sendo reciclados.
A circulação de matéria e o fluxo de energia nos ecossistemas ocorrem ao

longo das cadeias alimentares, que se inter-re lacionam constituindo redes
tróficas. O quadro seguinte resume as categorias em que são classificados os
seres vivos nos ecossistemas, tendo em conta a forma como obtêm alimento.
Produzem a matéria orgânica que constitui o seu corpo a partir de matéria

inorgânica do meio, utilizando uma fonte de energia, que pode ser energia
PRODUTORES
luminosa ou energia química de compostos minerais. São autotróficos.
São organismos produtores as plantas, algas e cianobactérias.
I
Obtêm matéria orgânica, que foi elaborada pelos produtores, alimentando-se
CONSUMIDORES de outros organismos. São heterotróficos. São organismos consumidores os
animais, fungos, algumas bactérias e alguns protistas.
Transformam a matéria orgânica de cadáveres e excrementos em matéria

inorgânica, que pode, de novo, ser utilizada pelos produtores. Fecham o ciclo
DECOMPOSITORES
da matéria nos ecossistemas. São organismos decompositores bactérias e
fungos do solo.
A diversidade é a principal característica da vida. Acompanhando a diversi-

dade da vida verifica-se uma surpreendente unidade, principalmente nos
126
•
RESUMO TEÓRICO
níveis mais baixos de organização biológica. Esta unidade na diversidade está
assente nas ligações evolutivas entre todos os organismos.
A extinção de espécies é um fenómeno natural, que ocorre desde que a

vida evoluiu . A taxa atual de extinção de espécies, causada pela interferência
do Homem nos ecossistemas, é, no entanto, preocupante.
As principais causas de extinção de espécies são as seguintes:

-destruição ou alteração do habitat;
-introdução de novas espécies em áreas geográficas onde não existiam;
-sobre-exploração de espécies, por colheita, caça ou pesca;
- rutura das cadeias alimentares.
A conservação das espécies baseia-se na procura das causas do declínio de

espécies e no desenvolvimento de esforços no sentido de travar esse declínio.
A necessidade de proceder à conservação da biodiversidade é da maior

importância, uma vez que:
-as espécies constituem recursos naturais cruciais;
-nos ecossistemas realizam-se processos essenciais ao suporte da vida
humana na Terra, como a purificação do ar e da água, geração e preserva-
ção de solos férteis, decomposição de resíduos, entre outros;
-perder espécies é perder genes únicos e empobrecer a biodiversidade.
Entre os esforços de conservação contam-se a criação de reservas naturais

e a recuperação de áreas degradadas.
A célula
A célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos e o
mais baixo nível de organização biológica, onde se manifestam todas as pro-
priedades da vida .
Seres vivos unicelulares são constituídos por uma única célula, a qual cor-
responde ao organismo.
Seres vivos pluricelulares são constituídos por vários tipos especializados
de células, verificando-se divisão de trabalho entre elas.
Distinguem-se dois tipos de células no que respeita à sua organização estru-
tural: células eucarióticas e células procarióticas.
Todas as células, tanto procarióticas como euc ariótica s, pos suem mem -
brana celular, citoplasma, material genético e ribossom as.
O material genético consiste numa ou várias mol écul as de DNA qu e con -
têm, codificada, toda a informação necessária para a ativid ade e reprodu çã o da
célula.
Outros constituintes celulares existem apenas em células euca ri óti cas.
127
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
No quadro seguinte encontram-se resumidos os principais constituintes das
células.
CONSTITUINTES
ESTRUTURAS/FUNÇÕES
CELULARES
Também se designa membrana citoplasmática. Constitui o limite externo da

Membrana celular célula e regula a passagem de materiais entre a célula e o seu meio. Apresenta
permeabilidade seletiva.
Está individualizado pelo invólucro nuclear nas células eucarióticas. É no

Núcleo
núcleo que se encontra o DNA e é regulada toda a atividade celular.
É a região localizada entre o núcleo e a membrana celular. A substância

fundamental do citoplasma, com grande riqueza em água, chama-se
Citoplasma
hialoplasma ou citosol. Dispersos no hialoplasma encontram-se os diferentes
organelos celulares, que desempenham funções especializadas.
Estrutura rígida e resistente que se localiza exteriormente à membrana

Parede celular citoplasmática e que confere proteção e suporte às células em que está
presente.
Pequenos organelos não membranares, constituídos por duas subunidades

Ribossomas
associadas. Têm função de síntese de proteínas.
São organelos em forma de bastonete e delimitados por duas membranas.

Mitocôndrias Nas mitocõndrias ocorrem as reações da respiração aeróbia, envolvidas na
produção de energia pela célula.
São organelos em forma de lente, envolvidos por duas membranas.

Cloroplastos Énos cloroplastos que se verificam as reações químicas da fotossíntese,
processo que permite a produção de matéria orgânica pela célula.
Organelos rodeados por uma membrana simples, que têm como função o
Vacúolos armazenamento de água e de outras substâncias em solução, como açúcares e
pigmentos.
Sistema de túbulos e cisternas. O retículo endoplasmático rugoso está

Retículo associado a ribossomas e tem função de síntese e transporte de proteínas.
endoplasmático O retículo endoplasmático liso não está associado a ribossomas e tem função
de síntese de lípidos.
Éconstituído pelos dictiossomas da célula. Os dictiossomas são conjuntos de

Complexo
cisternas achatadas e empilhadas, com função de modificação e secreção de
deGolgi
substâncias.
Vesícula s esféricas, contendo enzimas hidrolíticas. Têm função de digestão

Lisossomas
intracelular.
Organelos não membranares, constituídos por microtúbulos, com funções na

Centríolos
divisão celular.
Rede de fibras que confere forma à célula, sustenta os organelos e regula os

Citoesqueleto
seus movimentos.
Apesar de todas as células possuírem uma estrutura básica comum, existem

diferentes tipos celulares que apresentam características próprias.
128
• I
PREPARAR O S TESTES
.RESUMO TEÓRICO
O quadro seguinte resume as principais características de diferentes tipos
de cé lulas.
TIPO DE CÉLULAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Células procarióticas - São células estruturalmente muito simples e muito pequenas,

com dimensões compreendidas entre 1 ~me 1O~m.
-Não possuem um verdadeiro núcleo, delimitado por invólucro
nuclear. O DNA concentra-se numa região do citoplasma
designada nucleoide.
-Não possuem organelos citoplasmáticos delimitados por
membranas.
-Possuem parede celular constituída, na maior parte das
espécies, por peptidoglicano.
- Podem apresentar, externamente à parede celular, uma
cápsula, com função protetora, e prolongamentos. Os
prolongamentos podem ser longos e únicos, designados
flagelos, ou numerosos e curtos, designados pi/i (no singular
pi/us).
Células eucarióticas -Apresentam uma maior complexidade estrutural que as
células procarióticas e dimensões superiores, em cerca de dez
vezes.
-O núcleo está individua lizado pelo invólucro nuclear, uma
membrana dupla com poros.
-Possuem uma variedade de organelos, que podem ser
delimitados por membranas ou não. São exemplos de
organelos presentes nas células eucarióticas: mitocôndrias,
retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomas,
cloroplastos e vacúolos.
As células eucarióticas animais e vegetais possuem
características particulares que permitem distingui-las.
Célula eucariótica animal.
Células animais Células vegetais
-Não possuem parede celular. - Têm parede celular de
- Não possuem cloroplastos. celulose.
- Geralmente, não possuem - Possuem cloroplastos e

vacúolos. outros plastídeos.
- Possuem lisossomas e -Possuem um ou mais

centríolos. vacúolos de grandes
dimensões.
-A ausência de parede celular
possibilita uma variedade de - Não possuem lisossomas,
formas e mesmo a nem centríolos.
Célula eucariótica vegetal.
possibilidade de alguns tipos -A presença de parede celular
de células alterarem a sua confere-lhes uma forma
forma. definida e aproximadamente
geométrica.
A unidade da vida revela-se ao nível da célula, mas também a nível mol ecu -
lar. Os principais elementos que constituem os seres vivos são: Carbono (C),
Oxigénio (0), Hidrogénio (H) e Azoto (N); existem ainda outro s elem entos
presentes em menor quantidade como Fósforo (P), En xofre (S) e Cálcio (Ca).
129
f)IJ
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
O quadro seguinte resume os principais constituintes dos seres vivos, a sua
estrutura e funções que desempenham.
INORGÃNICOS
Os constituintes inorgânicos dos seres vivos são a água e os sais minerais.
Éo principal constituinte dos seres vivos. Apesar de ser eletronicamente neutra, a molécula de água
apresenta polaridade, o que lhe confere propriedades com grande importância biológica. Assim, a água
apresenta, entre outras, as seguintes características:
-possui um elevado poder solvente, pelo que transporta variadas substâncias em solução;
-participa em numerosa s reações químicas do metabolismo celular;
-apresenta uma forte coesão entre as moléculas, proporcionada pela capacidade de se formarem pontes
de hidrogénio entre elas.
O cálcio, sódio, potássio, magnésio, fósforo e ferro, entre outros, estão presentes nos seres vivos,
principalmente na forma iónica. Desempenham funções importantes relacionadas com o transporte de
substâncias, movimentos através da membrana citoplasmática e como intervenientes em reações químicas
do metabolismo celular.
ORGÃNICOS
Os constituintes orgânicos dos seres vivos formam moléculas de grandes dimensões, designadas macromoléculas.
A maior parte das macromoléculas orgânicas dos seres vivos são polímeros.
Os polímeros formam-se pela ligação, em cadeia, de moléculas mais simples, chamadas monómeros.
As reações de condensação permitem a ligação de diferentes monómeros para formar polímeros. Por cada ligação
estabelecida é removida uma molécula de água.
As reações de hidrólise separam os monómeros que constituem um polímero. Por cada ligação que se desfaz é
necessária a adiçâo de uma molécula de água.
As proteínas, ácidos nucleicos, hidratos de carbono e alguns lípidos são polímeros.
Os monómeros dos prótidos são os aminoácidos. Os aminoácidos ligam-se por ligações peptídicas, para
.VI
o
"O
•O
ê:
formar péptidos ou proteínas.
Os péptidos são polímeros formados pela ligação de um número reduzido de aminoácidos. As proteínas
são constituídas por um grande número de aminoácidos, organizados em uma ou mais cadeias peptídicas.
As proteínas são os principais polímeros estruturais e desempenham ainda funções de transporte, de
defesa, de reserva e enzimática.
Os monómeros dos glícidos são os monossacarídeos. Os monossacarídeos ligam-se por ligações

glicosídicas.
Os oligossacarídeos formam-se pela ligação de um pequeno número de monossacarídeos (2 a 1O) e os
polissacarídeos são longas cadeias de monossacarídeos.
Os polissacarídeos desempenham funções estruturais e de reserva. Entre os de maior importância biológica
contam-se os seguintes:
·celulose- polissacarídeo estrutural das paredes celulares das células vegetais;
· amido- polissacarídeo de reserva dos vegetais;
· glicogénio- polissacarídeo de reserva dos animais.
Constitui um grupo heterogéneo de moléculas, insolúveis na água e solúveis em solventes orgânicos.
Os triglicerídeos são lípidos constituídos por uma molécula de glicerol ligada a 3 ácidos gordos e têm
VI
o funções de reserva.
"O
·c..
:::; Os fosfolípidos e o colesterol desempenham funções estruturais nas membranas celulares.
Existem ainda lípidos com função protetora, como as ceras que impermeabilizam superfícies, ou com
função reguladora, como certas hormonas que são moléculas de natureza lipídica.
VI
ov São polímeros de nucleótidos. Um nucleótido é constituído por uma base azotada, uma pentose e um
.ãi grupo fosfato .
v::I Os ácidos nucleicos podem ser moléculas de DNA ou de RNA.
c
VI No DNA, a pentose é a desoxirribose e as bases azotadas são a ti mina, adenina, guanina e citosina.
o
"O No RNA, a pentose é a ribose e as bases azotadas são o uracilo, adenina, guanina e citosina.
·o
·<t Os ácidos nucleicos têm função de armazenamento e transferência da informação hereditária.
130
PREPARAR OS TESTES
131
' :· '" > l
' ' ~
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 10 _: . . ...
1. A figura seguinte representa um ecossistema aquático de um lago de água
doce.
1.1. Identifique a fonte de energia do ecossistema.
1.2. Explique como se processa a transferência de energia nos ecossistemas.
1.3. Identifique os consumidores do ecossistema .
1.4. Refira onde se localizam os decompositores e qual a transformação de maté-

ria que realizam.
1.5. Explique qual o principal fator do meio ambiente que influencia a distribuição
dos produtores num ecossistema aquático.
1.6. "Os ecossistemas aquáticos constituem unidades completamente indepen-

dentes dos ecossistemas terrestres". Comente a afirmação, mencionando se a
considera verdadeira ou falsa.
132
2. O esquema seguinte pretende representar a hierarquia dos níveis de organi -
zação bio lóg ica.
Átomos A Organelos Célula Tecido
Sistema de
B
órgãos
c Populaçã o Comunidade
L Ecossistema D
2.1 . Comp lete o esquema referindo o que representam as letras A, B, C e D.
2.2. Refira, justificando, se o esquema diz respeito a um ser unicelular ou pluricelu lar.
2.3. Comente a segu inte afirmação: "As propriedades manifestadas pela cé lula
ultrapassam o somatório das propriedad es dos seus constituintes".
3. A figura microscópica que se segue representa um ser vivo unicelular.
Imagem microscópica
3. 1. Faça a legenda da f igura .
3.2. Refira, justificando, se este ser vivo é constituído por uma célula eucariótica
ou procariótica.
3.3. Explique como se estabelece a troca de substâncias entre a célula e o meio

externo neste organismo.
4. Observe, com atenção, a figura que se segue.
4 .1.
4.2.
Identifique o tipo de reação química
representada na figura .
Tendo em conta a sua complexidade,

refira como se designam as molécu las A
e B.
HO
H ·c
1
o
H20
H
(l)
4.3. Refira dois exemplos de moléculas do HO H
tipo B abundantes nos seres vivos.
133
1.1. A fonte de energia é a luz solar.

1.2. Os produtores, através da fotossíntese, convertem a energia luminosa do sol
em energia química, que fica armazenada nos compostos orgânicos. A en er-
gia é transferida dos produtores para os consumidores, e entre os consumido-
res, através das relações alimentares e perde-se na forma de calor.
1.3. Os consumidores são o zooplâncton e os pei xes.
1.4. Os decompositores localizam-se no fundo do lago e transformam a matéria
orgânica dos detritos e cadáveres em matéria mineral.
1.5. O principal fator abiótico é a luz. Os produtores que realizam a fotossíntese
apenas existem em profundidades onde se verifica penetração de luz.
1.6. A afirmação é falsa. Os ecossistemas aquáticos trocam materiais com os ter-
restres. Por exemplo, detritos orgânicos e substâncias minerais podem ser
arrastadas pelas águas dos ecossistemas terrestres para os aquáticos.
2.1. A - Molécula; B- Orgão; C- Organismo; D- Biosfera.

2.2. Diz respeito a um ser pluricelu lar. A célula não corresponde ao organismo.
Células semelhantes formam tecidos, os quais formam órgãos, que se agru-
pam em sistemas de órgãos.
2.3. A célula é o mais baixo nível de organização onde se manifestam as proprie-
dades da vida. Embora constituída por moléculas, uma célula não é um amon-
toado de moléculas. As moléculas estabelecem entre si interações variadas e
complexas a partir das quais emergem novas propriedades.
3.1. 1 -Membrana citoplasmática; 2- Citoplasma; 3- Núcleo.

3.2. É constituído por uma célula eucariótica. A célula tem uma organização estru-
tura l complexa, possui núc leo ind ividualizado por um invólucro nuclear e
organelos citoplasmáticos delimitados por membranas.
3.3. A troca de substâncias é estabelecida através da membrana citoplasmática . A
membrana citoplasmática regula o fluxo de materiais do exterior para o inte-
rior da célula e vice-versa.
4.1. É uma reação de condensação.

4.2. A é um monómero e B é um polímero.
4.3. O amido e a celulose.
134
~~ DIVERSIDADE NA BIOSFERA PREPARAR OS TESTES
1. A figura seguinte representa as relações entre diferentes níveis de organiza-
ção num ecossistema.
1.1 . Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta.

As letras A, B e C representam, respetivamente ...
A- comunidade biótica, meio abiótico e espécie.
B- espécie, comunidade biótica e população.
C- meio abiótico, comunidade biótica e população.
O- população, comunidade biótica e espécie.

As setas ilustradas no esquema, entre diferentes C, ilustram ...
A- relações reprodutivas.
B- relações interespecíficas.
C- relações intraespecíficas.
O- interações entre todos os subsistemas terrestres.

Nos ecossistemas verifica-se ...
A- fluxo de matéria e circulação de energia.
B- fluxo de energia e circulação de matéria.
C- fluxo de energia e de matéria.
O- circulação de energia e de matéria.
A- A lu z é fonte de energia apenas dos ecossistemas terrestres.
B- Os decompositores fecham o ciclo da matéria, fazendo a passagem entre
os componentes biótico e abiótico do ecossistema.
C- Nas redes tróficas dos ecossistemas, os consumidores podem ocupar
qualquer nível trófico, exceto o primeiro.
O- Todos os ecossistemas ocupam uma área considerável, de pelo menos
20 km 2•
E- Uma população apresenta menor biodiversidad e do que uma comuni -
dade biótica.
F- Os fatores abióticos influenciam a distribuição da s popul ações nos ecos-
sistemas.
135
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PREPARAR OS TESTES BIÓL~~1~}2., .. ~ . . _.. ~ .. ,:,...,__ ·:..-_., .: . '""'. : ,..,~'1, __
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2. Faça corresponder uma letra da chave a cada um dos elementos da lista.
CHAVE LISTA
A- Ecossistema 1 - Floresta tropical
B - Espécie 2 - Tronco de árvore em decomposição
C- População 3- Lapas, cracas, mexilhões, anémonas e algas de
D - Comunidade uma poça de maré
4 - Escorpiões do deserto do Saara
5 - Recife de coral
6 - Lobo, Canis lu pus
7 - Musgo, fetos, heras, aranhas e lagartixas de
um muro antigo
8 - Gaivota s argênteas da Berlenga
3. Os ecossistemas são caracterizados por uma grande diversidade de organis-

mos e interações. Estabeleça a correspondência correta entre os elementos
de um ecossistema de floresta temperada e as funções que desempenham
nesse ecossistema .
ELEMENTOS DE UM ECOSSISTEMA FUNÇÕES DOS CONSTITUINTES

DE FLORESTA TEMPERADA DO ECOSSISTEMA
A- Carvalhos 1 - Decompositores
B- Esquilos 2- Fonte de energia
C -Água 3- Produtores
D- Fungos 4- Consumidores
E- Musgos 5- Fatores abióticos
F - Bactérias
G- Raposas
H - Luz solar
4. A organização é uma das características da vida .
4.1. Ordene as palavras da lista seguinte, desde o nível de organi zação mais sim-
ples até ao mais complexo.
136
DIVERSIDADE NA BIOSFERA PREPARAR OS TESTES
EXE'<r..CI05 P QDO TOS

4.2. Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F) .
A- A biosfera é o nível mais inclusivo da organização biológica.
B- Os tecidos, órgãos e sistemas de órgãos são níveis de organização que
não existem nos seres vivos unicelulares.
C- Um órgão é formado por células estruturalmente semelhantes e que
desempenham a mesma função.
D-As propriedades evidenciadas por um determinado nível de organização
são o somatório das propriedades dos níveis anteriores e podem ser pre-
vistas a partir destes.
E- É nos níveis mais complexos de organização biológica que os seres vivos
são mais semelhantes.
F- O órgão é o nível de organização biológica em que pela primeira vez se
manifestam todas as propriedades da vida.
G- Um organismo é um sistema aberto.
H- Os tecidos são conjuntos de células especializadas numa determinada
função.
5. Selecione as alternativas que permitem obter uma afirmação correta.

A diversidade da vida manifesta-se ...
A- pela existência de vários tipos de ecossistemas.
B- pelo facto de todos os seres vivos serem constituídos por células.
C- pelo facto da informação genética contida no DNA ser universal.
D- pela riqueza em comunidades dos ecossistemas.
E- pela variação genética entre e dentro das populações de cada espécie.
F- pela grande variedade de elementos químicos que constituem a matéria
viva.
Em 1960, a perca do Nilo foi introduzida no lago Vitória, no Este de

África, no sentido de aumentar a riqueza em proteínas na alimentação de
uma população em crescimento. Após a sua introdução, verificou-se uma
diminuição drástica nas populações de 200 espécies de peixes nativos de
menor tamanho.
6.1. A introdução da perca do Nilo em África foi acidental ou intenciona l? Justifique.
6.2. Qual lhe parece ter sido a causa da redução das popul ações nativas de peixe ?
6.3. Explique qual o efeito da introdução da perca do Nilo no ecossistema do lago

Vitória.
137
D D T
O lince-ibérico é considerado o carnívoro mais ameaçado da Europa.

Existem apenas duas populações genética e demograficamente viáveis em
Espanha . Em Portugal, a presença de linces tem sido ocasional.
Outrora abundantes, as populações do lince entraram em regres-
são generalizada devido à destruição e substituição do habitat
favorável, à diminuição das populações de coelhos bravos, à caça
furtiva, atropelamentos, armadilhas, montarias e à fragmentação
das populações. Em 2009, alguns indivíduos, provenientes das
reservas espanholas, foram introdu zidos em Portugal.
7.1. Refira quais as principais causas de extinção do lince ibérico em Portugal.
7.2. Explique de que modo a fragmentação das populações pode pôr em causa a
sobrevivência da espécie.
7.3 . Dê sugestões em relação ao que ainda será possível fazer para conservar o
lince-ibérico.
8. "Os seres humanos dependem dos ecossistemas e das interações com outras
espécies. Permitir a extinção das espécies e a degradação dos habitats é pôr
em risco a sobrevivência da espécie humana".
8.1. Dê dois exemplos da dependência humana em relação aos ecossistemas.
8 .2 . Dê dois exemplos de atividades humanas responsáveis pela degradação dos

ecossistemas.
8.3. Cite as principais causas da extinção das espécies.
8.4. A luta pela conservação das espécies ganha cada vez mais visibilidade nas
sociedades atuais. Refira algumas medidas que podem ser tomadas para evi-
tar a extinção de espécies seriamente ameaçadas.
9. A figura seguinte representa uma célula.
9.2 . Trata-se de uma célula animal ou vege-

tal? Justifique a sua resposta com base
em duas características observáveis na
figura.
9.3. Faça corresponder a cada uma das

funções seguintes uma das estruturas
da célula representada na figura.
A- Regula as trocas efetuadas entre a célula e o seu meio
B- Sede do material genético
C- Controla toda a atividade celular
138
,.
j...:.
'~~~
_1&:"" DIVERSiDADE NA BIOSFERA PREPARAR OS TESTES
D D T
D- Individualiza a célula em relação ao seu meio

E- Síntese de proteínas
F- Armazena água e outras substâncias em solução
G- Reações químicas da fotossíntese
H- Confere resistência e rigidez à célula
I- Reações químicas de obtenção de energia pela célula
1 O. Faça corresponder um termo da coluna I a cada uma das afirmações da coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A - Célula 1 -Compartimento próprio onde se localiza a informação genética, nas células
B- Núcleo eucarióticas.
C- Membrana 2 - Em certos seres vivos, corresponde ao próprio organismo.
celular 3- Encontra-se compartimentado nas cél ulas eucarióticas.
D -Citoplasma 4 - Regula as trocas de substâncias entre a célula e o seu meio.
E- Mitocôndrias 5 - Não se encontra individua lizado nas células procarióticas.
F- Ribossomas 6- Organelo relacionado com a produção de energia pelas célu las.
7 - É o mais baixo nível de organização estrutural que revela todas as
propriedades da vida.
8 - Organelos presentes em células procarióticas e eucarióticas.
11. Classifique cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
A- Polímeros são cade ias de unidades semelhantes, chamadas monómeros.
B- Os monómeros unem-se em polímeros através de reações de condensação.
C- As principais moléculas orgânicas que constituem os seres vivos são macro-
moléculas.
D- Só é possível formar uma grande variedade de polímeros a partir de um
grande número de diferentes monómeros.
E- A celulose é um polímero de glicose com função de reserva nas células
vegetais.
F- Os monossacarídeos podem ser utiliza dos pelos seres vivos como fonte de
energia ou podem ser utilizados na síntese de polímeros.
12. Apesar da sua enorme diversidade os seres vivos são constituídos por molé-
culas com uma composição e estrutura muito semelhantes. Faça correspon-
der uma letra da coluna I a cada uma das descrições da coluna 11 .
COLUNA I COLUNA li
A- Água 1 -Polímeros de aminoácidos, com fun ções estrutural e enzimática.
B- Proteínas 2 - Macromoléculas que armazenam e transferem a informação hered itária.
C- Lípidos 3- Composto inorgânico e principal constituinte dos seres vivos.
D -Ácidos 4- Polímeros de monossacarídeos, com fun ções estru tural e energética.
nucleicos 5 - Macromolécu las, não poliméricas, sem afin idade para a água.
E- Hidratos de 6- Excelente solvente, formado por moléculas inorgânicas, com polaridade.
carbono 7- Incluem os triglicerídeos, os fosfolípid os e o coles terol.
8- Pol ímeros de nucleótidos.
139
D D T
13. A figura seguinte representa esque- N+(CH 3)3- <[H 2

CH 2
maticamente uma molécula bioló-
gica. "Cabeça"
hidrofílica
9
-o - P= o Fosfato
13.1. Selecione a alternativa que permite
6I
CH2 - CH -CH2
obter uma afirmação correta. 6 6
I I
Glicerol
A molécula representada é ... C=OC=O
A- um fosfolípido.
"Caudas"
B- uma proteína. hidrofóbicas Ácidos
gordos
C- um polissacarídeo.
D-um triglicerídeo.
E- nenhuma das anteriores.
13.2. A molécula representada é anfipática. Justifique essa designação.
A principal função da molécula representada é ...
A- reserva , em células animais.
B- estrutural, na membrana citoplasmática.
C- estrutural, na parede celular das células vegetais.
D- armazenamento e transmissão de informação.
E- enzimática.
14. A figura seguinte representa a estrutura molecular 6CH20H

I
da glicose. SC- - 0
H /1 '\, H
\ H '\, /
14.1. Identifique o grupo de compostos orgânicos a que 4C lC
pertence a glicose.
6H~
I \1
OH H/bH
21
14.2. Justifique a designação de compostos ternários 3C - c
I I
para o grupo que referiu na alínea anterior. H OH
14.3. Uma das características da glicose é a sua capacidade de formar polímeros.

Dê exemplos de dois polímeros de glicose presentes nos seres vivos e diga
qual a função que desempenham.
1 S. Os prótidos são um grupo de compostos orgânicos presentes em todos os

seres vivos. Das afirmações seguintes, selecione as que são verdadeiras.
A- Os prótidos são compostos ternários.
B- As ligações existentes entre os aminoácidos que constituem uma proteína
chamam-se ligações peptídicas.
C- A ligação de um pequeno número de aminoácidos forma uma proteína.
D-As enzimas são proteínas.
E- A estrutura terciária de uma proteína é dada pela sua sequência de ami-
noácidos.
F- As proteínas desempenham funções estruturais em todos os seres vivos.
140
2 ... DIVERSIDADE NA BIOSFERA PREPARAR OS TESTES
16. A figura seguinte representa o arranjo da celulose nas paredes das células
vegetais.
16.1. A celulose é um polímero. Justifique a afirmação com base em características

observáveis na figura .
16.2. Identifique o grupo de compostos orgânicos a que pertence a celulose.
16.3 . Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta.

A função da celulose evidenciada na figura é .. .
A- enzimática .
B - energética.
C- estrutural.
D - reserva .
E- nenhuma das anteriores.
16.4. Ordene os seguintes elementos, do nível de orga nizaçã o mais simpl es para o
mais complexo: parede celular, glicose, célula vegetal, folh a, celulose, micro fi-
brila.
14-1
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos
Heterotróficos são organismos que obtêm matéria orgânica e não orgânica
a partir do seu meio exterior, alimentando-se de outros organismos ou de pro-
dutos sintetizados por outros organismos.
O processamento de alimentos pelos seres heterotróficos inclui os proces-

sos de ingestão, digestão e absorção.
Pela ingestão, os seres vivos obtêm alimento a partir do meio externo e

introduzem-no no organismo.
A digestão transforma as moléculas complexas do alimento em moléculas

simples. A absorção é a passagem das moléculas simples do meio externo para
o meio interno. Nos seres vivos unicelulares, a absorção de substâncias simples
ocorre diretamente através da membrana celular. Nos pluricelulares, as molé-
culas complexas sofrem digestão, sendo transformadas em moléculas simples,
capazes de serem absorvidas para o meio interno. Nas células, os nutrientes são
utilizados como fonte de energia e na síntese de biomoléculas .
Movimento de substâncias através da membrana citoplasmática
A membrana citoplasmática separa a célula do seu meio envolvente e con-

trola o movimento de substâncias. Tem permeabilidade seletiva, isto é, deixa-
-se atravessar facilmente por determinadas substâncias e dificulta ou impede a
passagem de outras.
O modelo atualmente aceite para a ultraestrutura da membrana citoplas-

mática é o modelo do mosaico fluido (Singer e Nicholson,1972), segundo o
qual a membrana citoplasmática é uma estrutura fluida, na qual as moléculas
não ocupam posições fixas .
Meio exterior
Glicolípidos
Glicoproteína lin ear

Citoplasma
1 IModelo do mosaico fluido.
l(j.2
. :
...
RESUMO TEORICO
CARACTERÍSTICAS DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA
Segundo o Modelo do Mosaico Fluido
Bicamada fosfolipídica
Os fosfolípidos são moléculas anfipáticas, uma vez que são constituídas por uma cabeça polar
hidrofílica, isto é, com afinidade para a água, e uma cauda apoiar hidrofóbica, sem afinidade para a
água. A disposição dos fosfolípidos em bicamada permite que a região hidrofílica das moléculas
fique em contacto com o meio intracelular e o meio extracelular, que são aquosos, enquanto que a
região hidrofóbica das moléculas forma uma zona interior, afastada da água.
Os fosfolípidos não ocupam posições fixas na membrana, podendo ter movimentos de difusão
lateral, trocando de posição no mesmo folheto da membrana, ou movimentos em que trocam de
folheto na membrana, designados por movimentos de flip-flop.
Proteínas
As proteínas inserem-se na bicamada fosfolipídica ou localizam-se à superfície desta.
As proteínas integradas ou intrínsecas atravessam a bicamada fosfolipídica e, tal como esta, apresentam
regiões hidrofílicas e hidrofóbicas, que interagem com regiões da bicamada de idêntica polaridade.
As proteínas periféricas localizam-se sobre a bicamada fosfolipídica, interagindo com as cabeças
hidrofílicas dos fosfolípidos.
As proteínas apresentam movimentos de difusão lateral, mas não têm movimentos de flip-flop .
Glicoproteínas e glicolípidos
No folheto externo da membrana citoplasmática, moléculas de glícidos associam-se às proteínas,
formando glicoproteínas, ou aos lípidos, formando glicolípidos.
Estas estruturas são importantes no reconhecimento celular.
Colesterol
Localiza-se entre as moléculas dos fosfolípidos, nas membranas das células animais. Tem influência
na fluidez da membrana.
Os principais tipos de movimentos de substâncias através da membrana

citop lasmát ica encontram-se resumidos no quadro seguinte.
Transporte passivo Osmose Transporte não
Éa favor do gradiente Movimento da molécula de água do meio mediado
de concentração, isto hipotónico (menos concentrado em soluto) para Ocorre sem a
é, as moléculas o meio hipertónico (mais concentrado em intervenção de
passam do meio onde soluto). proteínas
se encontram em transportadoras. As
Difusão simples
maior concentração moléculas atravessam a
para o meio onde se Movimento das moléculas do soluto do meio membrana através da
encontram em menor onde está mais concentrado para o meio onde bicamada fosfolipídica.
concentração. Ocorre está menos concentrado.
sem gasto de energia Difusão facilitada Transporte mediado
- ATP- pela célula.
Movimento das moléculas do soluto do meio de Ocorre com a
maior concentração para o meio de menor intervenção de
concentração, com a intervenção de proteínas proteínas
transportadoras. tran sportadoras.
Transporte ativo
Écontra o gradiente de concentração, isto é, as moléculas passam do
meio onde se encontram em menor concentração para o meio de maior
concentração.
Ocorre com gasto de ATP pela célula.
14-3
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
O movimento da água através da membrana citoplasmática provoca varia-
ções de volume das células, quando estas são colocadas num meio com dife-
rente concentração de soluto. Assim:
• meio hipotónico - >movimento da água para dentro da cé lula - >turgescência
• meio hipertónico - > movimento da água para fora da célula ---+ plasmólise
As células animais sofrem variações de volume e em meio fortemente hipo-

tónico pode ocorrer li se celular. As células vegetais sofrem alterações no tama-
nho dos vacúolos, mas a presença de parede celular impede a lise em meio
hipotónico.
Quando a concentração de so luto dos dois lados da membrana se iguala, os
meios tornam-se isotónicos.
Moléculas de grandes dimensões ou partículas atravessam a membrana
pelos processos de endocitose e exocitose. Observe o quadro seguinte.
Endocitose Exocitose
Transporte de macromoléculas ou partículas, do exterior Secreção de macromoléculas para o meio
para o interior da célula, em vesículas formadas pela extracelular em vesículas que se fundem
membrana citoplasmática. com a membrana citoplasmática.
Fagocitose Pinocitose
Partículas de grandes Captação pela célula de
dimensões são captadas pela fluido extracelular, com
emissão de pseudópodes. solutos dissolvidos.
As substâncias que entram e saem da célula são processadas no meio interno

por um conjunto de organelos relacionados do ponto de vista estrutural e fun-
cional. O esquema seguinte pretende representar as relações entre esses organe-
los.
Retículo endoplasmático (rugoso e liso)

Síntese de proteínas e lípidos
vesículas
t
Complexo de Golgi
Modificação, armazenamento, seleção e exportação de substâncias.
Lisossomas Vesículas golgianas

Digestão intracelular, por Secreção de substâncias pela célula em vesículas que
ação das enzimas hidrolíticas se dirigem para a membrana citoplasmática, fundindo-se
contidas neste organelo com esta e libertando o seu conteúdo no exterior
Nos organismos heterotróficos, a digestão ocorre em compartimentos espe-

cializados, no interior ou no exterior das células.
e:
·~'. - - ,. .
PREPARAR OS TESTES
_..... -
RESUMO TEÓRICO
O quadro seguinte resume os tipos de digestão em organismos heterotróficos.
CARACTERÍSTICAS/EXEMPLOS
Ocorre no interior das células, em vacúolos digestivos.

As partículas alimentares são captadas por endocitose e os vacúolos digestivos
formam-se a partir da fusão das vesículas endocíticas com lisossomas.
No interior dos vacúolos digestivos, moléculas complexas são transformada s em
Digestão moléculas simples, que são, posteriormente, absorvidas para o hialoplasma, por
intracelular difusão através da membrana do vacúolo digestivo.
Os organismos que apresentam digestão intracelular não têm capacidade de
armazenar alimento e necessitam de estar constantemente a captá-lo.
Processa-se em organismos unicelulares e em células especializadas de
organismos multicelulares, como os leucócitos.
Ocorre fora das células. Pode ocorrer fora do organismo, ou dentro do organismo
em compartimentos que fazem parte do meio externo.
A digestão extracorporal processa-se fora do organismo. São lançadas enzimas
para o exterior do corpo, as quais transformam nutrientes complexos em
nutrientes sim ples, que são posteriormente absorvidos. Os fungos apresentam
este tipo de digestão.
A digestão intracorporal e extracelular processa-se em compartimentos
especializados que podem ser:
o Tubos digestivos incompletos- Possuem uma única abertura, que funciona,
simultaneamente, como boca e ânus. Estes tubos digestivos não possuem regiões
especializadas e acumulam as funções de digestão e distribuição dos alimentos.
Também são designados cavidades gastrovasculares.
Digestão
A hidra e a planária são exemplos de invertebrados com tubo digestivo incompleto.
extracelular
o Tubos digestivos completos - Possuem duas aberturas, uma de entrada de
alimentos, a boca, e outra de saída de resíduos não digeridos, o ânus.

Apresentam as seguintes vantagens em relação aos tubos digestivos incompletos:
-os alimentos deslocam-se num único sentido, sofrendo, sequencialmente, os
processos de digestão e absorção;
-existem regiões especializadas no processamento mecânico ou químico dos
alimentos, o que permite um maior aproveitamento dos nutrientes.
Invertebrados com maior grau de diferenciação evolutiva, como a minhoca, e os
vertebrados, apresentam um tubo digestivo completo.
A digestão extracelular permite a ingestão de maiores quantidades de alimento, o
qual pode ser armazenado durante algum tempo, evitando que o organismo
esteja constantemente a captar alimento.
Obtenção de matéria pelos seres autotróficos

Os seres vivos autotróficos produzem compostos orgânicos a partir de
substâncias minerais. Os seres vivos fotoautotróficos utilizam a luz como
fonte de energia . Os quimiautotróficos obtêm energia da oxidação de subs-
tâncias inorgânicas.
Fotossíntese
O processo autotrófico mais conhecido é a fotossíntese - processo de con -

versão de energia luminosa em energia química, realizado pelas plantas, algas,
protistas unicelulares e cianobactérias.
145
III
.
RESUMO TEORICO
A equação geral da fotossíntese é a seguinte:
Luz
6C0 2 + 12H 2 0 ---~~ C6 H12 0 6 + 60 2 + 6H 2 0
Dióxido Ag ua Cl orofila Glicose Oxigénio Ag ua
de carbono
A luz é uma forma de energia eletromagnética . A energia luminosa é cap-

tada por pigmentos fotossintéticos, que se encontram nos cloroplastos.
Os princ ipa is pigmentos fotossintéticos são as clorofilas (a, b, c e d) . Tam-
bém são pigmentos fotossintéticos os caroteno ides e as ficobilinas.
Quando os pigmentos fotossintéticos absorvem luz, os seus eletrões pas-
sam para níveis de energia superiores e são ced idos a moléculas acetoras.
Ocorrem, assim, reações de oxidação-redução.
Os pigmentos fotossintéticos absorvem radiações do espetro da lu z visível
com energia correspondente à da transição dos eletrões para níveis energéti-
cos superiores, o que faz com que radiações de determinado comprimento de
onda sej am mais absorvidas. A clorofila absorve radiações nas zonas do azu l-
-violeta e vermelho-laranja, sendo estas as radiações que se re lacionam com
uma maior taxa de fotossíntese.
A fotossíntese compreende duas fases: uma fase fotoquímica, dependente
da luz, e uma fase química, não dependente da luz. O quadro seguinte resume
as principais reações que ocorrem nas fases da fotossíntese.
li11•1
Ocorre nos tilacoides do cloroplasta. Verificam-se as seguintes reações:
III
- A clorofila a é excitada pela luz. Os eletrões perdidos pela clorofila
percorrem uma cadeia de transportadores.
-O NADP+é o acetor final dos eletrões e fica reduzido a NADPH. O ATP
Fase fluxo de eletrões liberta energia, utilizada para formar ATP.
NADPH + W
fotoquímica -A fotólise da molécula da água liberta eletrões e protões, dos
átomos de hidrogénio, e átomos de oxigénio. Os eletrões repõem 02
aqueles que foram perdidos pela clorofila e os atámos de oxigénio
são libertados para a atmosfera. A água é, assim, o dador primário
de eletrões e o oxigénio é libertado como subproduto.
Ocorre no estroma do cloroplasta. Verifica-se o ciclo de Ca lvin, que

consta das seguintes reações:
-O C0 2 atmosférico é fixado e combina-se com uma pentose, a
ribulose difosfato (RuDP) formando um composto instável com
6 átomos de carbono, que imediatamente se desdobra em duas Glicose
moléculas de ácido fosfoglicérico (PGA), com 3 átomos de carbono.
RuDP
Fase química -Os eletrões do NADPH e o ATP, produzidos na fase fotoquímica,
NADP+
vão reduzir e fosforilar, respetivamente, o PGA formando aldeído
fosfoglicérico (PGAL). São regeneradas moléculas de NADP+e de ADP + P
ADP, necessárias à fase fotoquímica.
-Uma parte do PGAL é usada na síntese de glicose e a maior parte é
utilizada na regeneração da RuDP, permitindo a continuação do
ciclo e a fixação de mais (0 2•
146
.RESUMO TEÓRICO
Quimiossíntese
Processo de produção de compostos orgânicos, pelos seres quim ioautotró-
ficos, através da energia obtida pela oxidação de compostos minerais. O amo-
níaco (NH 3 ) e o sulfureto de hidrogénio (H 2 S) são exemplos de compostos
minerais usados na quim iossíntese.
Tal como na fotossíntese, também é possível distinguir duas etapas:

• 1.a etapa- oxidação de substratos minerais com formação de ATP e NADPH.
• 2.a etapa- redução do dióxido de carbono, à custa do NADPH e ATP produzi -
dos na l.a etapa, e formação de compostos orgânicos.
• • I FOTOSSÍNTESE
Luz 1?\. .A.A

?.
Clorofila
N
:::l
...I
Compostos orgânicos
PROCES QUIMIOSSÍNTESE
FONTE
DE Substrato Substrato
ENERGIA mineral reduzido mineral oxidado
...I
<
CC:
w
z
:E
o
!i
CC:
t;;
a:l
:::l
V>
:E
:::l
w
c
o
•<
v-
<
c
x
o
Compostos orgânicos
1 IComparação entre a fotossíntese e a quimiossíntese.
147
PREPARAR OS TESTES
Energia química
Oxigénio
148
e: PREPARAR OS TESTES
149
•
..
• • _. PREPARAR OS TESTES
-.,.
- e OGIA 10
1. A figura seguinte representa, esquematicamente, a membrana citoplasmática
e o movimento de três so lutos que a atravessam.
e
• •••
•••
••
• ••••••
• •
•
~
•
1.1. Faça a legenda dos números da f igura.
1.2. Identifique os movimentos representados por A, B e C.
1.3. Caracterize esses movimentos.
1.4. Indique qua is as características geralmente apresentadas pe los solutos que

atravessam a membrana pelo processo C.
2. O gráfico seguinte representa a variação do volume dos vacúo los em cé lulas

vegetais colocadas em três meios com diferente concentração de sacarose.
"'o
õ•:I
.....
"'>
o
o"'
'ti
III
E
õ
:I
>
o
e
'ti
o
'"'
.......
.!!!
~
Tempo
2.1. Refira a que se deve a variação de volume dos vacúolos nas situações A e C.
2.2. Classifique os meios A, B e C em re lação ao meio intracelu lar.
2.3. Sabendo que, na situação A, a concentração de sacarose não chegou a igua lar-
-se nos meios intra e extracelular, explique por que razão o vo lume do vacúolo
deixou de aumentar a partir de um determ inado ponto.
150
~ÇÃO o EtiÃTEE;'
•.. - ~~
PREPARAR OS TESTES
..
_ a
.
•
3. A figura seguinte representa, esquematicamente, o sistema digestivo de qua-

tro organismos.
3.1. Ordene-os por ordem crescente de comp lex idade.
3.3. Faça corresponder os organismos da figura a cada uma das seguintes afirmações.
1 -A digestão é exclusivamente extracelular.
2- A digestão é exclusivamente intracelular.
3- A digestão é extrace lular e intrace lular.
3.4. Refira qual a vantagem da digestão extracelu lar em relação à digestão in tra-
ce lular.
3.5. O tubo digestivo do organismo B é incompleto e o dos organ ismos A e D é

completo. Explique a ra zão desta distinção.
3.6 . Refira duas vantagens do tubo digestivo comp leto em relação ao incompleto.
4. A f igura segu in te representa, esquematicamente, um organelo ce lul ar e as

principais reações que ocorrem na fotossíntese.
Reações à luz
Luz
Aminoácidos
Ácidos gordos
o
151
4.1 . Identifique o organelo representado na figura.
4.2. Identifique as substâncias representadas pelas letras A, B, C e D.
4.3. Refira qual o papel desempenhado pela água na fotossíntese.
4.4. Exp liqu e qua l a função do NADP+ e NADPH na fotossíntese.
4.5. Explique, de forma resumida, quais as principais reações que caracterizam a

fase fotoquímica .
4.6. Selecione as alternativas que não permitem obter afirmações corretas.

O ciclo de Calvin ...
A- ocorre na fase da fotossíntese que não depende diretamente da luz.
B- realiza-se nas membranas dos tilacoides.
c- leva à incorporação dos átomos de carbono do co2em compostos orgâ -
nicos.
D- utiliza o NADPH, como agente redutor, e a energia química contida nas
ligações das moléculas de ATP.
E- produz uma molécula de glicose por cada 6 moléculas de C0 2 .
F - liberta oxigénio com origem no C0 2•
1.1. 1 - Bicamada fosfolipídica; 2- Proteína integrada; 3- Cabeça polar do fosfolí-

pido; 4- Cauda apoiar do fosfolípido.
1.2. A- Transporte ativo; B- Difusão facilitada; C- Difusão simples.
1.3. O transporte ativo é um movimento através da membrana citoplasmática
mediado por proteínas transportadoras, que ocorre contra o gradiente de
concentração e com gasto de energia pela célula . A difusão facilitada é um
transporte mediado por proteínas transportadoras, a favor do gradiente de
concentração e sem gasto de energia pela célula . A difusão simples é um
transporte não mediado, a favor do gradiente de concentração e sem gasto
de energia pela célula.
1.4. São solutos de pequenas dimensões, apoiares e/ ou solúveis nos lípidos.
2.1. Na situação C, os vacúolos diminuíram de volume porque saiu água da célula

para o meio exterior. Na situação A, os vacúolos aumentaram de volume por-
que entrou água para a célula.
2.2. O meio A é hipotónico, o meio B é isotónico e o meio C é hipertónico.
2.3. Tratando-se de células vegetais, a parede celular exerce uma pressão de
parede que se opõe à pressão de turgescência . Desse modo, impede a
entrada de mais água na célula e as células vegetais não sofrem lise em meio
fortemente hipotónico.
152
OBTENÇÃO DE MATÉRIA PREPARAR OS TESTES
3.1. C,B,AeD.
3.2. 1 -Boca; 2- Moela; 3- Intestino; 4- Ânus; 5- Cavidade gastrovascular;
6- Vacúolo digestivo; 7- Esófago; 8- Estômago; 9- Fígado;
1O -Intestino delgado.
3.3. 1 - A e D; 2 - C; 3 - B.
3.4. A digestão extracelular permite aos organismos ingerir quantidades maiores
de alimento, que é armazenado e vai sendo transformado ao longo do tempo.
Os organismos não necessitam de estar continuamente a captar alimento.
3.5. O tubo digestivo do organismo B é incompleto porque possui uma única
abertura, que funciona simultaneamente como boca e ânus. Os tubos digesti-
vos dos organismos A e D são completos porque possuem duas aberturas,
uma de entrada, a boca, e outra de saída, o ânus.
3.6. Os alimentos deslocam-se num único sentido, o que permite uma digestão e
absorção sequenciais. Os processos de digestão ocorrem em vários órgãos
especializados, nos quais se verificam diferentes alterações mecânicas e quí-
micas, que possibilitam um melhor aproveitamento dos nutrientes.
4.1. É um cloroplasta.
4.2. A- Oxigénio; B- ATP; C- Ribulose difosfato (RuDP); D- Glicose.
4.3. A água é o dador primário de eletrões. A fotólise da água liberta eletrões que
vão percorrer a cadeia transportadora e reduzir o NADP+ a NADPH, e liberta
oxigénio como subproduto.
4.4. O NADP+ é o acetor final de eletrões ficando reduzido a NADPH. O NADPH vai
reduzir o C0 2 , na fase química da fotossíntese; é uma fonte de poder redutor
utilizado na produção de compostos orgânicos a partir do C0 2 •
4.5. Na fase fotoquímica ocorre captação de energia luminosa e a sua transforma-
ção em energia química. A luz excita os pigmentos fotossintéticos, que cedem
eletrões a uma molécula acetora; a clorofila a fica oxidada. Dá-se a fotólise da
água e liberta-se oxigénio; os eletrões reduzem a clorofila a. Os eletrões per-
correm uma cadeia transportadora verificando-se a produção de ATP e a
redução do NADP+ a NADPH.
4.6. As afirmações erradas são B e F.
153
~
·..
• ,. PREPARAR OS TESTES
_.,.
_êELôGiÃ ~O
1. Selecione a alternativa que preenche os espaços na frase segu inte, de modo a
Os organismos heterotróficos _ _ e garantem a sua nutrição _ _ .
A- são os animais e os fungos [ .. .] produzindo matéria inorgânica e obtendo
matéria orgânica a partir do meio
B- são as plantas, algas e alguma s bactérias [ .. .] produzindo matéria orgâ-
nica a partir de matéria inorgânica que obtêm do meio
C- são animais, fungos, alguns protistas e bactérias [ ... ] obtendo matéria
orgânica e inorgânica a partir do meio
O - são todos animais[ ... ] alimentando-se de outros seres vivos
2. A figura seguinte representa um modelo de ultraestrutura da membrana cito-

plasmática.
2.1. Identifique o modelo de ultraestrutura da membrana citoplasmática repre-

sentado.
2.2. Faça a legenda dos números da figura .
2.3. Exp lique por que razão os fosfolípidos se dispõem em bicamada.
2.4. Diga como se designam os movimentos representados pelas letras A e B.
2.5. Refira qual dos movimentos, A ou B, é menos frequente. Justifique a sua res-
posta.
2.6. Os oligossacarídeos, que se ligam aos fosfolípidos e às proteínas da mem-

brana citoplasmática, variam entre espéc ies, indivíduos e mesmo diferentes
células do mesmo indivíduo. Explique a importância da variação dessas por-
ções de oligossacarídeos.
154
D D T
3. A figura seguinte representa, esquematicamente, três células vegetais coloca-

das em três meios com características diferentes.
3.1. Faça a legenda dos números da figura.
3.2. Faça corresponder cada uma das células, A, B ou C, a cada um dos seguintes
meios:
Meio 1 -Meio isotónico
Meio 2- Meio hipertónico
Meio 3- Meio hipotónico
3.3. "Na célula C não ocorre movimento das moléculas de água através da mem-
brana citoplasmática ." Comente a afirmação, mencionando se a considera
verdadeira ou falsa.
3.4. Se pretendesse conservar uma planta cortada, numa jarra, durante o maior
período de tempo possível, qual dos meios, 1, 2 ou 3, escolheria? Justifique a
sua resposta.
4. A colocação de células em meios com diferentes concentrações de soluto

conduz ao movimento das moléculas de água através da membrana citoplas-
mática e a alterações no volume e no aspeto das células.
Estabeleça a correspondência correta entre a coluna I e a coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A- Meio hipotónico 1 - Pode ocorrer li se em células animais.
B- Meio hipertónico 2- Aumento de volume dos vacúolos em células vegetais.
C- Meio isotónico 3- Manutenção do volume da célula.
D- Nenhum dos anteriores 4 - Pode ocorrer morte celular por desidratação.
E- Todos os anteriores 5- Não se verifica qualquer movimento de moléculas de água
através da membrana citopla smática.
6- É mantida a integridade das células vegeta is.
7 - A membrana citoplasmática afasta-se da parede celular, nas
células vegetai s.
8 - Ocorre diluição do meio intracelular.
155
D D T
S. O gráfico seguinte representa a variação de volume de células animais que,

colocadas num meio A, com uma determinada concentração de sacarose,
foram transferidas, ao fim de 15 minutos, para um meio B com diferente con-
centração de sacarose.
Meio A
o 5 10 15 20 25 30 Tempo
5.1. Refira como variou o volume das células quando foram transferidas para o
meio B.
5.2. Compare, quanto à concentração em sacarose, os meios A e B. Justifique a sua

resposta.
5.3. Explique por que razão o volume das células se manteve estável após 25
minutos do início da experiência.
6. O gráfico seguinte mostra a taxa de entrada de dois solutos nas células, em

função da concentração desses solutos no meio extracelular.
Concentração de soluto
6.1. Refira como varia a taxa de entrada na célula com a concentração, para os
solutos A e B.
6.2. Sabendo que o transporte, tanto de A como de B, ocorre sem gasto de ener-
gia, identifique os processos envolvidos no movimento de cada um destes
solutos.
156
I= X pr'CIO P nDQ<)TQS
6.3. Em relação ao soluto B, explique por que razão, a partir de determinado valor
de concentração, a taxa de entrada na célula estabiliza.
Os solutos A e B entram na célula por processos diferentes, possivelmente

porque ...
A- as moléculas do soluto B são maiores do que as do soluto A.
B- as moléculas dos solutos A e B são muito semelhantes.
C- as moléculas do soluto A são solúveis nos lípidos e as do soluto B não são
solúveis nos lípidos.
D-as moléculas do soluto A são polares e as do soluto B são apoiares.
E- as moléculas do soluto A são maiores do que as do soluto B.
F- as moléculas do soluto A são apoiares e as do soluto B são polares.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A- Difusão simples 1 -Movimento das substâncias contra o gradiente de
B- Difusão facilitada concentração.
C- Osmose 2- Transporte feito com a intervenção de proteínas

transportadoras.
D- Transporte ativo
3- Transporte mediado, sem gasto de energia.
E- Nenhuma das anteriores
4- Movimento de soluto a favor do gradiente de concentração.
F- Duas das anteriores
5- Movimento da água do meio hipotónico para o meio
hipertónico.
6- Ocorre gasto de energia pela célula.
7- Movimento contra o gradiente de concentração, sem gasto de
energia.
8- Movimento da água do meio hipertónico para o meio
hipotónico.
8. O quadro seguinte representa a concentração de alguns iões, em milimoles

(mM), nos vacúolos de células de uma alga de aquacultura e no meio em que
ela se encontra .
VACÚOLO ÁGUA DO MEIO

IÃO
CONCENTRAÇÃO (mM) CONCENTRAÇÃO (mM)
250 480
Potássio (K+) 320 10
520
545
157
E!
..
•
..
.- PREPARAR OS TESTES
--·--
~ -L~ ~O
o no T
8.1. Refira qual o ião que entra na célula a favor do gradiente de concentração.
Justifique com dados do quadro.
8.2. Explique como é possível as células manterem concentrações de iões tão dife-
rentes nos meios intracelular e extracelular.
8.3. Preveja o que acontecerá às concentrações de iões nos dois meios se as célu-
las forem privadas de ATP.
9. A figura que se segue representa o movimento de três solutos através da

membrana citoplasmática.
o
••
• ••
••••
•
9.1. Identifique os processos envolvidos no movimento dos solutos A, B e C.
9.2. Faça corresponder uma letra da coluna I a cada uma das afirmações da coluna 11,
com base nos dados da figura.
COLUNA I COLUNA li
A - Afirmação apoiada pelos 1 -O movimento dos solutos A e B ocorre por transporte passivo.
dados 2- O soluto B encontra-se em maior concentração no meio
B- Afirmação contrariada intracelular.
pelos dados
3 - O movimento do soluto B implica gasto de energia pela célu la.
C- Afirmação sem relação 4- Os solutos A e C atravessam a membrana por transporte
com os dados
mediado.
5-Os fosfolípidos da membrana citoplasmática têm movimentos
de difusão lateral.
6- Ao fim de algum tempo, o soluto B terá idêntica concentração
nos meios intra e extracelular.
7- O soluto B é o único cujo movimento através da membrana não
implica gasto de energia pela célula.
8- O soluto A entra na célula a favor do grad iente de concentração
e o soluto C sai da célula contra o gradiente de concentração.
158
D D(') T
1 O. A figura seguinte representa, esquematicamente, dois processos envolvidos

no movimento de substâncias entre a célula e o seu meio.
\
Membrana citoplasmática
1 0.1. Identifique os processos A e B.
10.2. Refira que tipo de substâncias entram e saem da célula através destes proces-
sos.
1 0.3. Dê exemplos de duas situações em que as células recorram ao processo A.
11. A figura ao lado representa esquematica-

mente três modalidades do mesmo processo
de captação de substâncias pelas células.
11.1. Que designação geral se dá ao processo repre-

sentado na figura?
11.2. Tendo em conta as suas características parti-

culares, como se denominam os fenómenos
A.BeC?
11.3. Classifique cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
A- O processo A é utilizado por seres unicelulares para a obtenção de ali-
mento.
B- Substâncias em solução entram na célula pelo processo B.
C- Qualquer um dos processos ilustrados permite a secreção de substâncias
pela célula.
D-As partículas captadas pelo processo A sofrem, posteriormente, digestão
extracelular.
E- As substâncias que entram para a célula pelo processo B são micromolé-
culas lipossolúveis.
11.4. Exp lique qual a vantagem do processo C em relação ao processo B.
159
E EPCÍCI()S D~()p() T
12. A endocitose é um processo utilizado pelas células humanas na obtenção de

determinadas substâncias. Estabeleça a correspondência correta entre a
coluna I e a coluna 11, com base nos seguintes dados:
1 -O colesterol é usado pelas células humanas na síntese da membrana cito-
plasmática.
2- O colesterol circula no sangue na forma de um complexo de lípidos e pro-
teínas de baixa densidade (LDL).
3- Nas membranas celulares existem recetores para os LDL, que entram nas
células por endocitose.
4- Recetores defeituosos levam à acumulação de LDL no sangue, provo-
cando hipercolesterolémia.
COLUNA I COLUNA li
A- Afirmação apoiada pelos 1 -A entrada dos LDL na célula só ocorre se estiverem presentes no
dados sangue em grande quantidade.
B- Afirmação contrariada 2- Os LDL entram para a célula por fagocitose.
pelos dados 3- Os LDL são macromoléculas.
C- Afirmação sem relação 4- O processo de entrada de LDL para a célula é inespecífico.
com os dados
5- A entrada de LDL para a célula faz-se por endocitose mediada
por recetores.
6- O colesterol tem influência na fluidez da membrana
citoplasmática.
7- O processo de endocitose é exclusivo dos organismos
unicelulares.
8- O excesso de colesterol no sangue provoca hipercolesterol émia.
13. A figura seguinte representa uma porção de uma célula eucariótica e alguns
organelos envolvidos no movimento de substâncias e no seu processamento
no meio interno.
160
J: J: rír D on T
A- Todas as membranas internas das células eucarióticas têm uma composi -
ção e estrutura id êntica entre si e idêntica à da membrana citoplasmática.
B- O fenómeno representado pela letra A é a fagocitose.
C- A vesícula transferida do organelo 1 para o organelo 2 contém proteínas.
D- No organelo 2 são processadas substâncias que se destinam a ser secreta-
das pela célula .
E- Todas as substâncias que entram para a célula, a partir do meio extracelu-
lar, fazem -no em vesículas que se formam a partir da membrana citoplas-
mática.
F- Os organelos citoplasmáticos desempenham funções especializadas.

Os organelos identificados pelo número 3 contêm __ , com função __ .
A- lípidos[ .. .] de reserva
B- enzimas hidrolíticas [ ... ]de digestão intracelular
C- açúcares[ . .. ] energética
D- proteínas [. ..] estrutural
13.4. Explique em que se assemelham e em que diferem os processos X e Y.
14. Nas células ocorre continuamente a troca de substâncias com o meio e o pro-
cessamento interno dessas substâncias.
14.1. Ordene os seg),!j_Qtes acontecimentos na sequência correta. Inicie a ordenação

pela letra D>
A- Fusão do~ li ~somas com uma vesícula de endocitose
B- Digestão intracelular
C- Modificação e ativação das enzimas hidrolíticas
D- Entrada de aminoácidos para a célula
E- Síntese de enzimas hidrolíticas na sua forma inativa
F- Absorção das substâncias digeridas (monómeros) pela célula
G- Formação de lisossomas
14.2. Identifique os organelos celulares onde se verificam os acontecimentos refe-

ridos pelas letras B, C, D, E e G.
1 S. Células pancreáticas foram incubadas, durante um certo período de tempo,

num meio contendo um aminoácido marcado rad ioativam ente (l eucina tri -
tiada). Depois, foram transferidas para um meio de cu lt ura co m o am inoácido
não radioativo. A intervalos de tempo regulares foram retirad as algumas cé lu-
las, que foram fixadas, e foi feita a local ização da rad ioati vidade usa ndo técn i-
cas apropriadas.
161
\II II
D D T
Após algum tempo dei xaram de existir sinais de radioatividade nas células. Os
resu ltados obtidos estão registados no gráfico segu inte.
Retículo endoplasmático
o - Complexo de Golgi
Vesículas de secreção
j
Tempo
15.1. Estabeleça a correspondência entre as curvas A, B e C do gráfico e os seg uin-

tes processos:
1 -Secreção das proteínas em vesículas
2- Incorporação de leucina tritiada em proteínas sintetizadas pela célula
3- Transporte e possível modificação das proteínas
15.2. Como explica que, ao fim de algum tempo, tenham deixado de existir sinais
de radioatividade nas células?
15.3. Sugira uma experiência que permita comprovar a explicação que forneceu na
alínea anterior.
16. A figura seguinte representa o processo de nutrição num organismo unicelu-

lar.
16.1. Identifique os organelos celulares

indicados por números na figura.
16.2. Estabeleça a correspondência

entre as letras A, B e C e as etapas:
ingestão, digestão e absorção.
16.3. Indique e distinga os processos X

e Y.
16.4. Classifique o tipo de digestão rea-
lizada por este organismo.
16.5. Justifique a necessidade da ocor-

rência de digestão nos seres vivos.
162
D ()0 T
17. Os organismos heterotróficos apresentam variadas estratég ias de obtenção e

p rocessamento dos compostos orgânicos de que necessitam.
17.1. Selecione a alternat iva que permite obter uma afirmação correta.
O processo de digestão dos alimentos .. .
A- é a síntese de moléculas complexas a partir de moléculas simples presen-
tes nos al imentos.
8- é a captação de alimentos a partir do meio ambiente e o seu armazena-
mento por um período de tempo variável.
C- é a transformação das moléculas comp lexas dos alimentos em molécu las
simp les e capazes de serem absorvidas.
D - é a distribuição dos nutrientes presentes nos alimentos pelos vários órgãos
do ser vivo.
17 .2. Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
A- Na digestão extracelular e intracorpora l, a hidrólise dos alimentos ocorre
em compartimentos contínuos com o meio externo do organismo.
8 - Os tubos digestivos completos têm uma única abertura.
C- As cav idades gastrovasculares acumu lam as funções de digestão e distri-
buição dos nutrientes pelo organismo.
D- Nos sistemas digestivos comp letos de maior complexidade surgem regiões
especializadas no processamento de alimentos.
E- A digestão extracelular ocorre, essencialmente, em organismos unicelu la-
res.
F - Nos protozoários ocorre digestão intracelu lar.
18. A figura ao lado representa um protozoário.
18.1. Distinga ingestão, digestão e absorção.
18.2. Selecione a alternativa que preenche os espaços

na frase seguinte, de modo a obter uma afirma-
ção correta.
A __ dos alimentos pe lo organismo ilu strado
ocorre __ .
A- ingestão [ ... ] por fagoc itose
8- absorção [ . . .] pela ação de enzimas digestivas
C - ingestão[. . .] por pinocitose
D - absorção[. .. ] numa reg ião especia lizada do t ubo d igestivo
18.3. Classifique o tipo de digestão representad a, t endo em cont a o local ond e

ocorre.
18.4. Explique como é possível processar-se a dig estão dos ali m ntos s m qu
ocorra digestão dos constituintes do citopl asma.
163
t
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 10 j _
E I='<CÍCIOS op on TOS
19. A figura seguinte representa o sistema digestivo da planária.
Cavidade
gastrovascular
r
Faringe...--------- j
Abertura da fa ringe
19.1. Como classifica o tubo digestivo da planária? Justifique a sua resposta .
19.2. O tubo digestivo da planária acumu la as funções de digestão e de distribu i-

ção dos nutrientes. Justifique esta afirmação com base nas características do
tubo digestivo.
20. A figura seguinte representa três organismos e põe em destaque o modo

como obtêm e digerem os alimentos.
20.2. Caracterize o tipo de digestão apresentada pelo organismo A.
A- No organismo B, a digestão é exclu sivamente extracelular.
B- No organismo A, a digestão efetua-se sem atividade en zimática.
C- O tubo digestivo do organismo C é comp leto.
D-O organismo A possu i cav idade gastrovascular.
E- No organismo C, o conteúdo do tubo digestivo progride numa única dire-
ção.
F- O sistema digestivo do organismo B possui uma única abertura.
G - O tubo digestivo do organismo C possui regiões especia lizadas para o pro-
cessamento de alimentos.
H- O organismo B é o mais eficaz no aproveitamento dos nutrientes presen -
tes nos al imentos.
164
IR·· .
i"'··
~ JiL , OBTENÇÃ? DE MATÉRIA PREPARAR OS TESTES
20.4. Selecione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte de modo a

Uma cavidade gastrovascular __ e faz parte do meio __ .
A- é um vacúolo digestivo[ ... ] externo
B- possui regiões especializadas[ .. .] interno
C- acumula as funções de digestão e distribuição dos nutrientes[ . .. ] externo
D- possui uma única abertura [. ..] interno
21. O sistema digestivo humano apresenta regiões especializadas em determina-

das funções. Faça corresponder as regiões do tubo digestivo da coluna I a
uma das funções referidas na coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A - Boca 1 -Armazenamento de alimento em quantidade, processos digestivos
B- Intestino delgado mecânicos e químicos.
C- Intestino grosso 2- Distribuição de nutrientes pelas células.
D - Glândulas anexas 3- Fim das transformações digestivas e absorção dos nutrientes simples.
E- Estômago 4- Transformação intracelular dos nutrientes.
5- Início dos processos mecânicos e químicos da digestão.
6- Produção de sucos digestivos.
7 -Absorção de água, atividade bacteriana.
8- Eliminação de materiais não digeridos.
22. A fotossíntese é o modo de nutrição autotrófica que utiliza como fonte de

energia a luz solar. O esquema da figura seguinte ilustra, de forma muito resu-
mida, o processo de fotossíntese.
Energia solar Síntese de carbo-hidratos
Ca lor
Sol

A célula representada na figura .. .
A- é eucariótica e possui vacúolo de grandes dimensões, clorop lastos, lisos-
somas e centríolos.
B- é procariótica e estruturalmente muito simples.
C- é eucariótica e possui vacúolo de grandes dimensões, cloroplastos, mito-
côndr ias e parede celular.
D- é eucariótica, possui cloroplastos e lisossomas e não possui vacúolos.
165
E E r'r105 opoon'T
Na fotossíntese, as moléculas de água sofrem __ , este processo __ .
A- fotólise[ .. .]liberta energia utilizada na síntese de ATP
B- oxidação[ ... ] gasta energia contida nas moléculas de ATP
C- fotólise[ ... ] origina o oxigénio que é libertado como subproduto
D- oxidação[ ... ]liberta eletrões que vão excitar a clorofila
A- A fotossíntese é um processo exclusivo das plantas.
B- Todos os comprimentos de onda da luz visível são igualmente efetivos
para a realização da fotossíntese.
C- A região do espetro visível que é absorvida pela clorofila situa-se na
região do verde.
D- Todos os seres vivos autotróficos realizam a fotossíntese.
E- A existência de pigmentos acessórios, para além das clorofilas, alarga as
radiações do espetro visível que contribuem com energia para a fotossín -
tese.
F- Os pigmentos fotossintéticos localizam-se nas membranas dos tilacoides
dos cloroplastos.
23. Uma solução de clorofila bruta é obtida por maceração de estruturas vegetais,
que rompe as membranas dos cloroplastos libertando os pigmentos fotossin-
téticos. Quando uma solução de clorofila bruta é iluminada, emite luz, fenó-
meno que se designa por fluorescência.
23.1. Refira que tipo de pigmentos fotossintéticos será possível encontrar numa
solução de clorofila bruta de plantas superiores.

A fluorescência de uma solução de clorofila bruta pode ser explicada por ...
A- excitação dos eletrões e passagem para uma orbital de maior energia,
onde permanecem.
B- emissão de calor, no regresso dos eletrões excitados ao estado fundamen-
tal.
C- emissão de luz, no regresso dos eletrões excitados ao estado fundamental.
D-emissão de luz, na passagem dos eletrões excitados para uma orbital de
maior energia.
23.3. Se os cloroplastos estiverem intactos, e forem iluminados do mesmo modo

que a solução de clorofila bruta, não se verifica o fenómeno de fluorescência.
Explique por que razão isso acontece.
166
1= 1= rír D D T
24. A figura seguinte representa os espetros de absorção das clorofilas a e b e dos

carotenoides e o espetro de ação da fotossíntese.
00 :!:
~
c
·;:;;
"'
...~
Qj
"'C
~
"'
)(
~ 100
"'
"'C
·;;:
80
o
"'
.c
"'
N 60
.....::1
40
20
o
250 soo 600 700
Comprimento de onda (nm}
24.1. Identifique as regiões do espetro da luz visíve l nas quais a clorofi la a apre-
senta valores de absorção mais elevados.
24.2. Relacione o espetro de absorção da clorofi la com a cor verde apresentada por
este pigmento.
24.3. Como explica que o espetro de ação da fotossíntese seja mais abrangente
que o espetro de absorção da clorofila a?
24.4. Selecione as alternativas que permitem obter uma afirmação correta.

Os carotenoides são pigmentos fotossintéticos que .. .
A- apenas existem em organismos fotoautotróficos unicelu lares.
B- apresentam cor laranja/amarela.
C- possuem um espetro de absorção que se sobrepõe, rigorosamente, ao
espetro de absorção da clorofila a.
D- são responsáveis pela coloração das folhas no outono.
E- incluem a ficoc ian ina e a ficoeritrina.
25. Engelmann montou, entre uma lâmina e uma lamela, um fil amento da alga
verde Espirogira usando, como meio de montagem, água contendo bactéri as
que uti lizam oxigénio na respiração . No sistema de ilumin çã o do mi croscó-
pio, montou um prisma ótico que decompôs a luz sol ar nas dif rentes radia-
ções que a constituem. No início da experiên cia, as bact ' ri as t vam distri-
buídas uniformemente pela preparação.
167
E EDrírloS o non'T s
Observe o resultado da experiência de Engelmann.
Bactérias
Filamento de
alga verde
380 400 soo 600 700 760

Comprimentos de onda (nm)
Estabeleça a correspondência correta entre a coluna I e a coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A - Afirmação apoiada 1 -O espetro de absorção da clorofila apresenta dois picos.
pelos resultados da 2- As algas são os únicos organismos capazes de realizar a fotossíntese.
experiência
3- Todas as radiações do espetro solar são igualmente efetivas para a
B- Afirmação realização da fotossíntese.
contrariada pelos
4- Verificou-se uma maior concentração de bactérias nas regiões onde
resu Ita dos da
ocorreu maior libertação de oxigénio.
experiência
5- As bactérias são organismos unicelulares procarióticos.
C- Afirmação
verdadeira, mas sem 6- A uma maior atividade fotossintética corresponde uma menor
relação com a libertação de oxigénio.
experiência 7- A maior concentração de bactérias ocorreu nos locais onde a
D- Afirmação falsa e atividade fotossintética foi mais reduzida.
sem relação com a 8- A fotossíntese produz compostos orgânicos a partir de matéria
experiência mineral.
26. As reações químicas da fotossíntese ocorrem em duas fases, uma das quais
depende diretamente da luz. Estabeleça a correspondência entre as fases da
fotossíntese da coluna I e as afirmações da coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A- Fase fotoquímica 1 -Fixação do C0 2
B - Fase química 2- Ocorre nas membranas dos tilacoides
C- Ambas as fases 3- Captação de energia luminosa por pigmentos
D- Nenhuma das fases 4- Gasto de ATP
5- Redução do NADP+a NADPH
6- Fotólise da água
7- Produção de compostos orgânicos
8- Produção de ATP
9 - Ocorre no estroma
1O- Ocorrem reações de oxidação/redução
11 - Consumo de glicose
12- Regeneração de ribulose difosfato (RuDP)
168
r
)::·.
- .
OBTENÇAO DE MATERIA PREPARAR OS TESTES
1= 1= rír n o D T
27. Um grupo de investigadores, liderado por Melvin Calvin, esclareceu, no início

da década de 50 do século XX, um conjunto de reações que ficaram conheci-
das por ciclo de Calvin. A figura seguinte ilustra, de forma muito resumida, as
principais reações do ciclo de Calvin.
Intermediári o
c6
CD
ADP+P
0 • G)
NADPH
NADP+
PGA
c3
Outras moléculas
orgânicas Glicose
27.1. Faça corresponder os algarismos 1, 2 e 3 a cada uma das seguintes etapas do

ciclo de Calvin:
A- Regeneração da ribulose difosfato
B- Redução do C0 2
C - Fixação do C0 2

As reações do ciclo de Calvin ocorrem na fase_ da fotossíntese e utilizam_.
A- fotoquímica[ ... ] 0 2 e ATP sintetizados na fase química
B- química[ .. .] ATP e NADPH sintetizados na fase fotoquímica
C - fotoquímica[. . .] ATP, NADPH e 0 2 sintetizados na fase química
D- química [ . .. ] NADPH e C0 2 sintetizados na fase fotoquímica
A- As reações do ciclo de Calvin ocorrem no estrema do cloroplasta.
B- O ciclo de Calvin apenas pode ocorrer em células que foram previamente
iluminadas.
C- A ligação do C0 2 à ribulose difosfato (RuDP) forma aldeído fosfoglicérico
(PGAL) que é uma molécula instável.
D-O NADPH é uma molécula com poder redutor.
E - O ciclo de Calvin regenera ADP e NADP+, necessá ri os na fase fotoquímica .
F- No ciclo de Calvin ocorre produção de ATP.
G- O C0 2 liga-se à RuDP originando uma molécul a com 6 átomos de carbono.
H - Todo o PGAL formado durante o ciclo de Calvin é ut ili za do na bioss ínt ese
da glicose.
169
<)<
•·· A
. _
~ PREPARAR OS TESTES
~e •
, .....-...:
_ _ LOGIA ~ O
D D T
28. O sulfureto de hidrogénio (H 2 S) é utilizado por bactérias autotróficas que

vivem junto a fontes hidrotermais, nos fundos oceânicos, a 2500 metros de
profundidade.
28.1. Refira qual o processo utilizado por essas bactérias na produção de compos-
tos orgânicos. Justifique.
28.2. Tendo em conta a semelhança na estrutura química das moléculas H2S e Hp,
faça uma previsão quanto ao subproduto que se forma como resultado desse
processo.
28.3. Refira qual o papel desempenhado por essas bactérias nos ecossistemas dos
fundos oceânicos de que fazem parte.
28.4. Preveja o que aconteceria a esses ecossistemas se um poluente presente na

água do mar provocasse a morte dessas bactérias. Justifique.
29. Os seres vivos autotróficos obtêm matéria pelos processos de fotossíntese ou

quimiossíntese. Faça corresponder uma letra da coluna I a cada uma das afir-
mações da co luna 11.
COLUNA I COLUNA li
A- Fotossíntese 1 - Produção de compostos orgânicos a partir de matéria mineral.
B- Quimiossíntese 2- Utiliza a luz como fonte de energia.
C- Ambos os processos 3 - Liberta oxigénio.
anteriores 4- Forma-se ATP e NADPH.
D- Nenhum dos processos 5- A molécula de água funcion a como dadora de eletrões.
anteriores 6 - Liberta C0 2•
7 - É realizado pelas bactérias nitrificantes e sulfo-oxidantes.
8 -Ocorrem reações de oxidaçã o-redução.
9 - Utiliza a oxidação de compostos minerais como fonte de energia.
1O- Érealizado pelas plantas, algas e cianobactérias.
30. A obtenção de matéria pelos seres vivos pode ser feita pelos processos de
autotrofia e heterotrofia. Faça corresponder uma letra da co luna I a cada uma
das afirmações da coluna li.
COLUNA I COLUNA li
A - Autotrofia 1 - Síntese de compostos inorgânicos a partir de uma fonte de energia externa .
B - Heterotrofia 2- Síntese de matéria orgânica a partir de substâncias minerais.
C- Ambos os 3- A mol écula de ATP é a fonte de energia utilizável di reta mente pela célula.
processos 4 - Processo exclusivo das plantas.
anteriores 5 - Obtençã o de compostos orgânicos a partir do meio.
D- Nenhum dos 6- A membrana celular controla o movimento de substâncias entre o meio
processos externo e o meio interno.
anteriores
7 - Processo pelo qual se verifica a entrada de energia nos ecossistemas.
8 - Processo de nutrição dos animai s e fungo s.
9- Ingestão, digestão e absorção de materiais obtidos a partir do meio externo.
1O- Processo exclusivo dos seres vivos unicelulares.
170
·.' . •• ·. ·...·.·•.... ·.... :BT.~ÇÃ~~L~R!A PREPARAR OS TESTES I
tEsTE DE AVAUAÇÃO 4
Nos ecossistemas multiplicam-se as interações entre os seres vivos e destes com o

ambiente.
1. A figura seguinte representa um ecossistema terrestre.
1.1. Refira qual a fonte de energia do ecossistema.
1.2. Explique qual o papel desempenhado pelos produtores no ecossistema.
1.3. Explique qual a importância para o ecossistema dos seres vivos designados
pe la letra A.

A matéria no ecossistema ...
A - é reciclada e circula entre os componentes biótico e abiótico.
B- é perdida através da respiração das plantas e dos animais.
C- é transferida, sempre na forma orgânica, de uns seres vivos para outros.
O- perde-se na forma de calor e de excrementos dos animais.
O conjunto de todos os coelhos do ecossistema ilustrado constitui uma __
e o conjunto de todos os seres vivos desse ecossistema é a __ .
A- espécie [ .. .] biosfera
B- espécie [ .. .] população
C- popu lação[ .. .] comunidade biótica
O- comunidade [. .. ] população
171
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 10 ... _, _ ,/ ___ . . . .· . , :. •
T I r
O transporte de oxigénio a todas as células é assegurado pelo sistema cir-

culatório. O oxigénio é transportado no sangue, ligado a uma proteína das
hemácias, rica em ferro, a hemoglobina.
2.1. Ordene os elementos sublinhados no texto, partindo do nível de organização

estrutural mais simples para o mais complexo.

A hemoglobina é ...
A- um polímero de nucleótidos. C- um polímero de aminoácidos.
8- uma molécula não polimérica. O- um polímero de monossacarídeos.
O ferro que faz parte da constituição do sangue é de natureza _ , ao contrário_.
A- inorgânica [ ... ]da água e das proteínas
8- orgânica[ ... ] da água e dos lípidos
C- inorgânica [ .. .]das proteínas e dos lípidos
O- orgânica [ . ..]das proteínas e dos glícidos

Entre diferentes seres vivos verifica-se um maior grau de semelhança ao nível
__ e uma maior diversidade ao nível __ _
A- dos sistemas de órgãos [ . .. ] das células
8- dos átomos e moléculas [. ..] dos sistemas de órgãos
C- das células[. .. ] dos átomos e moléculas
O- dos tecidos [. .. ] das células
3. A alga Caulerpa é nativa das águas das Caraíbas e foi selecionada para planta
de aquários de água salgada pelo seu vigor e resistência a doenças e a herbí-
voros. No ano 2000, apareceu em grandes quantidades num lago da Califór-
nia . O Mar Mediterrâneo também já foi invadido por esta alga.
3.1. Indique uma causa possível para o aparecimento da alga Caulerpa num lago
da Califórnia e no Mar Mediterrâneo.
3.2. Preveja possíveis consequências para os ecossistemas locais da introdução

desta alga.
3.3. As plantas e animais exóticos são cada vez mais abundantes e procurados nas
lojas especializadas. Explique a importância da legislação e do controlo no
que diz respeito à comercialização destas espécies.
172
,_ . ' ' '
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M~TfRIA
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PREPARAR OS TESTES
•
. J: TI= I r
4. Leia, com atenção, o texto seguinte e observe a figura.
A biodiversidade marinha diminui a um ritmo cinco vezes superior à da

biodiversidade terrestre. O aumento da população humana reflete-se no
aumento da pressão sobre os recursos piscícolas. Nos oceanos, o volume
de peixe reduziu-se drasticamente. No último século, verificou-se a des-
truição de ecossistemas e a extinção de muitas espécies, estando outras
seriamente ameaçadas. Apesar de se saber que a conservação dos ocea-
nos é essencial à sobrevivência da espécie humana, apenas 1% do total
estimado da biodiversidade marinha está sob proteção.
Captura
mundial
de peixe
National Geographic Portugal, Edição especial Mares e Oceanos, 2008 (adaptado)
4.1. Huxley, biólogo britânico, disse há mais de um século: "Provavelmente, todas

as espécies de peixe são inesgotáveis, ou seja, nada do que possamos fazer
afetará seriamente o número de peixes". Pronuncie-se quanto à atualidade
desta citação.
4.2. Refira mais duas causas responsáveis pela redução da biodiversidade mari-
nha, para além da sobrepesca.
4.3. A extinção de uma única espécie pode causar o desequilíbrio do ecossistema
de que faz parte. Explique esta afirmação.
4.4. Refira duas medidas que podem ser tomadas no sentido de proteger a biodi-
versidade marinha.
A- Os recursos piscícolas são renováveis.
B- O aumento da população humana é um dos fatores que contribuem para
o aumento da exploração de recursos.
C- Nos ecossistemas marinhos de grandes profundidades, a conversão de
compostos inorgânicos em compostos org ânicos é feita por organismos
quimiossintéticos.
O- O fitoplâncton ocupa o primeiro nível trófico dos ecoss istemas marinhos.
E- Os peixes são organismos heterotróficos com digestão intrace lular.
F- O fator luz é o que mais condiciona a distribuição dos orga nismos autotró-
ficos nos ecossistemas aquáticos.
173
I
S. Observe a figura seguinte que ilustra duas células.
5.1. Selecione a alternativa que preenche os espa-

ços na frase seguinte, de modo a obter uma
afirmação correta.
A e B são ...
A- duas células procarióticas.
B- duas cé lulas eucarióticas.
C- uma cé lula procariótica e uma cé lula euca-
riótica vegetal, respetivamente.
D-uma célula procariótica e uma célula euca-
riótica anima l, respetivamente.
E- uma célu la eucariótica vegeta l e uma cé lula
eucariótica anima l, respetivamente.
5.2. Identifique as estruturas indicadas por números na figura.
A- As cé lulas A e B apresentam idêntica comp lexidade estrutural.
B- As célu las A não possuem um verdadeiro núcleo, uma vez que não têm
invólucro nuclear.
C- Todos os organismos unicelulares são constituídos por cé lulas semelhan-
tes à A.
D-Os ribossomas são organelos que existem tanto nas células A, como nas B.
E- A célula B não sofreria variações de volume se fosse colocada num meio
fortemente hipertónico.
F- Todos os organismos multicelu lares são constituídos por célu las com uma
organização estrutural semelhante à da cé lula B.
5.4. Na figura seguinte está ilustrado um pormenor da cé lula B que evidencia as

re lações estruturais e funcionais entre diferentes organelos.
Estabeleça a correspondência correta entre as letras que identificam as diferen-
tes estruturas ilustradas na figura e os números 1 a 5 e I a V da seguinte tabela.
1 Complexo de Golgi
2 Lisossomas
3 Vesículas de exocitose
4 Retículo endoplasmático rugoso
5 Vesículas golgianas
I Contêm enzimas hidrolíticas.

11 Fundem-se com a membrana citoplasmática, lançando o seu conteúdo
no exterior da célula.
III Transferência de substâncias para diferentes locais da célu la ou para
a membrana citoplasmática.
IV Síntese de proteínas.
V Transporte e modificação de proteínas.
174
I
11
A membrana citoplasmática individualiza a célula em relação ao seu meio e regula o
fluxo de materiais.
1. A figura seguinte representa a ultraestrutura

da membrana citop lasmática.
1.1. Faça a legenda dos números da figura .
1.2. Identifique as letras A e B como meio intracelular e meio extrace lular. Justifi-
que a sua resposta .
1.3. Justifique a designação de mosa ico fluido para o modelo de ultraestrutura da

mem bra na citop lasmática representado.
1.5. Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou fa lsa (F).
A- Os oligossacarídeos, que se ligam aos lípidos e às proteínas da membrana
citoplasmática, são importantes no reconhecimento ce lular.
B- As proteínas da membrana citop lasmática apresentam movimentos de
flip-flop e de difusão lateral.
C- As proteínas integradas possuem na sua estrutura regiões hidrofílicas e
hidrofóbicas.
O- A região mais interior da membrana citoplasmática é apoiar.
E - As proteínas determinam a maior parte das funções específicas da mem-
brana citop lasmática.
F- O co lesterol é o lípido ma is abundante na membrana citop lasmática.
2. A figura que se segue representa o aspeto de hemácias, em meios com dife-

rente concentração de cloreto de sódio (NaCR).
Nact'20o/oo Nact' 4o/oo Nact'9o/oo
)
,.4, ~
~ .,,
~
:::-.;
' .;.
~
175
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 10 1
I

A variação de volume das hemácias, representada na figura, deve-se ...
A- ao movimento das moléculas de água, do meio hipertónico para o meio
hipotónico.
B- ao movimento do cloreto de sódio contra o gradiente de concentração.
C- ao movimento das moléculas de água, do meio hipotónico para o meio
hipertónico.
D- ao movimento do cloreto de sódio, do meio hipotónico para o meio
hipertónico.
2.2. Refira qual a concentração de NaCt' no plasma sanguíneo. Justifique.
'2.3. Interprete o aspeto apresentado pelas células em A.
2.4. Explique a ocorrência da lise celular em B.
3. O quadro seguinte mostra a concentração, em milimoles, de alguns iões nos

meios intracelular e extracelular de células humanas.
wg.w CONCENTRAÇÃO INTRACELULAR (mM) CONCENTRAÇÃO EXTRACELULAR (mM)

Mg 2• 12 1,5
ce- 10 110
Na• 15 145
150 4

Os iões __ entram na célula contra o gradiente de concentração e saem da
célula por __ ,
A- Mg 2+ e K+ [ ... ]transporte passivo. C- Na+ e K+ [ ... ]transporte passivo.
B- Na+ e ce-[...]transporte ativo. D- Mg 2+ e ce- [... ]transporte ativo.
A entrada dos iões __ para a célula faz-se __ gasto de energia.
A- Na+ e ce- [... ]com C- Mg 2+ e K+ [ . .. ] sem
B- Na+ e c.e- [... ]sem D- Na+ e K+ [ ... ]com
Relativamente às concentrações do ião __, o meio extracelular é __ em
relação ao meio intracelular.
A- Na+ [ ... ] hipotónico c- ce-[... ]hipertónico
B- K+ [ ... ] hipertónico D- Mg 2+ [ .. .] isotónico
176
__I' ' ' 0B:':"ÇÂ00EM~TERIA PREPARAR OS TESTES I
I
4.1. Selecione a alternativa que preenche os

espaços na frase seguinte, de modo a
Na fase ilustrada no esquema por A_ e
na fase B ocorre_.
A- a clorofila é excitada pela luz solar [ .. .]
o regresso dos eletrões ao estado fun-
damental
8-os eletrões perdidos pela clorofila percorrem uma cadeia de moléculas
transportadoras [ ... ] a fixação do C0 2 atmosférico
C- os eletrões da clorofila que foram excitados regressam ao estado funda-
mental [ ... ] o ciclo de Calvin
O- dá-se a fixação do C0 2 atmosférico [ ... ] a produção de compostos orgânicos

A clorofila é um pigmento que se localiza __ e que absorve radiação do
espetro da luz visível na região __ .
A- no estroma do cloroplasta [. ..] do verde
8- na membrana dos tilacoides do cloroplasta[ ... ] do vermelho-laranja
C- na membrana plasmática das células vegetais[ ... ] do verde
O- no hialoplasma das células vegetais[. .. ] do vermelho-laranja
4.3. Faça corresponder cada um dos números da figura a uma das seguintes subs-
tâncias:
A-C0 2 E- H2 0
8-ADP + P F- NADP+ +H
C- NADPH G -Amido
O- RuDP (ribulose difosfato)
4.4. Exp liqu e por que razão se considera que o oxigénio é um subproduto da
fotossíntese.

O ATP é um dos produtos resultantes da fase A. Esta molécula ...
A- armazena energia química nas ligações entre os grupos fosfato.
8- forma-se a partir do ADP, por fosforilação.
C- é uma molécula muito estável, e, por isso, dificilmente reage.
O- acumula, armazena e liberta a energia utilizável pela célula.
E- é uma molécula transportadora de eletrões e fonte de poder redutor.
177
III I~
RESUMO TEÓRICO
Nos organismos pluricelulares mais complexos não é possível a troca de
substâncias entre as cé lulas e o meio externo, diretamente. O desenvolvimento
de sistemas de transporte assegura a rapidez e eficácia nessas trocas.
Transporte nas plantas

A maioria das plantas terrestres possu i tec idos especializados na condução
e distribuição de substâncias.
O xilema conduz a seiva bruta, constituída por água e sais m inerais.
O floema conduz a seiva elaborada, constituída por matéria orgânica sinte-
tizada durante a fotossíntese, principa lmente açúcares.
Os estomas são estruturas loca li zadas na ep iderme das fo lhas e dos cau les
e constituídas por duas cé lulas em forma de rim, as células-guarda, que deli-
mitam uma abertura centra l, o ostíolo. Pelos estomas ocorrem as trocas gaso-
sas ind ispensáveis à rea li zação da fotossíntese e a evaporação de grandes
quantidades de água, que se des igna transpiração.
Transporte no xilema e no floema
Existem duas hipóteses que perm item exp li ca r o transporte da seiva bruta
no xilema: a Hipótese da pressão radicular e a Hipótese de tensão-coesão-
-adesão. O transporte no floema é explicado pela Hipótese do fluxo de massa
ou fluxo de pressão, defendida por Münch, em 1930.
HIPÓTESE DA PRESSÃO RADICULAR
A entrada de iões, por difusão e transporte ativo, a partir da solução do solo para as células da
raiz, faz aumentar a pressão osmótica, o que leva à entrada de água por osmose. As diferenças
de pressão osmótica, entre células adjacentes, fazem movimentar a água e os sais minerais,
célula a célu la, até ao xilema. A acumulação de água nos tecidos provoca uma pressão na raiz
que força a água a subir no xilema.
HIPÓTESE DE TENSÃO-ADESÃO-COESÃO
A perda de água por transpiração, ao nível das folhas, faz deslocar a água das células adjacentes
e cria uma força de tensão que se transmite até ao xi lema e a partir deste às células da raiz e à
solução do solo. A coesão entre as moléculas de água, devido à sua ligação por pontes de
hidrogénio, leva a que se forme uma coluna contínua. A adesão das moléculas de água às
paredes do xilema facilita a ascensão em coluna.
HIPÓTESE DO FLUXO DE MASSA OU FLUXO DE PRESSÃO
Münch defendia que a circulação da seiva floémica ocorre sob pressão, devido à diferença de
concentração de açúcares entre órgãos produtores e órgãos consumidores.
Os compostos orgânicos entram por transporte ativo para os tubos crivosos do floema num
local onde há produção de matéria orgânica, por exemplo, nas folhas. O aumento da pressão
osmótica nas células de floema leva à entrada de água. A pressão de turgescência nas células
desencadeia um fluxo de massa (água e solutos), de célu la para célu la, ao longo das células
condutoras do floema. Nos locais de utilização, os açúcares são retirados do floema por
transporte ativo, o que mantém o gradiente de concentrações e determina a continuação do
fluxo.
178
~~i .i,~~::'~ ":'_.,.,: ' .-~\~~·- ·,~:;··~ ·=
PREPARAR OS TESTES
..
RESUMO TEORICO
Transporte nos animais
Nos ani mais, o sistema circulatório liga funciona lmente o ambiente aquoso,
em que as cé lulas se encontram, e os órgãos, onde ocorrem trocas de gases,
absorção de nutrientes e eliminação de resíduos.
Nos an ima is mais simples e aquáticos, cuja espessura do corpo é de poucas
camadas de cé lulas, não existe um verdade iro sistema circulatório. As trocas
ocorrem diretamente entre as cé lulas e o meio externo. Nos animais mais com-
plexos, verifica-se o desenvolvimento de um sistema circu latório constitu ído por
um fluido circu lante (o sangue), um conjunto de tubos ou espaços por onde o
fluido circ ul a (vasos sa ngu ín eos e lacu nas) e um órgão propu lsor (o coração).
O quadro segu inte resume os d iferentes tipos de sistema circulatório.

Existe um único fluido, designado hemolinfa. Não há distinção entre sangue e fluido intersticial. Um ou
mais corações bombeiam a hemoli nfa, que abandona os vasos sanguíneos e se espa lha num sistema de
lacunas, que são espaços que rodeiam os órgãos. A hemolinfa banha di reta mente as células, o que
perm ite a ocorrência de trocas.
Nos sistemas circu latórios abertos, a circulação da hemolinfa é lenta, o que torna igualmente lentas as
trocas efetuadas com as células e determina baixas taxas metabólicas.
Os insetos apresentam um sistema circu latório aberto. No entanto, possuem altas taxas metabólicas, uma
vez que não é a hemolinfa que transporta os gases respiratórios.
Existem dois fluidos, o sangue e a linfa. O sangue circula no interior de vasos sanguíneos e é distinto do fluido
intersticial, que banha di reta mente as células.
Um ou mais corações bombeiam o sangue para grandes artérias, que se ramificam. Ao nível dos capilares
ocorrem trocas de moléculas, por difusão, entre o sangue e a linfa. As redes de capilares confluem e o
sangue regressa ao coração por veias.
A linfa intersticial estabelece trocas com as células. A linfa forma-se a partir de substâncias que
abandonam os vasos sanguíneos e, após as trocas efetuadas com as células, retorna aos vasos sanguíneos
ou é recolhida em vasos linfáticos.
Nos sistemas circu latórios fechados, a circulação é mais rápida e as trocas com as células mais eficientes, o
que determina maiores taxas metabólicas, em relação aos animais que têm sistema circu latório aberto.
Certos grupos de invertebrados, como a minhoca, e os vertebrados possuem sistemas circulatórios
fechados.
O quadro seguinte resume os t ipos de circulação presente nos an imais com

sistema circulatório fechado.
TIPOS DE CIRCULAÇÃO
Circulação simples
O sangue percorre um trajeto único, passando uma vez pelo coração no decurso de uma circulação completa .
O coração tem duas cavidades, uma aurícula e um ventrícu lo, e nele circula apenas sangue venoso.
O sangue circu la com pouca pressão, uma vez que só passa uma vez pelo coração. Existe nos peixes.
Incompleta
Circulação dupla O coração tem três cavidades: duas aurículas e um ventrículo. Há
O sangue percorre dois trajetos diferentes, a mistura parcial de sangue venoso e arterial no ventrículo. O sangue
circulação pulmonar e a circulação circula com pressão, mas é pouco oxigenado. Existe nos anfíbios e
sistémica, passando duas vezes pelo nos répteis.
coração no decurso de uma circulação
completa. Completa
A duas passagens pelo coração conferem O coração tem quatro cavidades: duas aurícu las e dois ventrfculos.
maior pressão à circulação do sangue. Não há mistura de sangue venoso e arterial. O sangue circula com
pressão e é muito oxigenado. Existe nas aves e nos mamfferos.
179
PREPARAR OS TESTES
SISTEMAS DE
TRANSPORTE
180
• PREPARAR OS TESTES
1. A figura segu inte ilustra o resultado de duas experiências, efetuadas com
duas plantas da mesma espécie e com o mesmo desenvolvimento. A planta A
foi cortada pelo caule e o sistema radicular foi li gado a um tubo manométrico
com mercúrio. À planta B foi retirado o sistema radicular e o caule foi introdu-
zido num tubo de vidro, o qual foi colocado numa tina com mercúrio .
Nível final de mercúrio
Nível final de mercúrio
Nível inicial
de mercúrio
o
1.1. Indique qual a alteração verificada nos tubos ao fim de algum tempo.
1.2. Identifique as hipóteses de transporte no xi lema que melhor permitem expli-
car os resultados obtidos nas experiências A e B.
1.3. Resuma a hipótese que permite expl icar o resultado A.

1.4. Identifique o principal fator que desencadeia o movimento da seiva no xilema
na experiência B.
1.5. Refira dois fenómenos verificados nas plantas e que não possam ser explica-
dos pela hipótese que referiu para a experiênc ia A.
2. A figura seguinte representa, esque-

maticamente, o movimento da seiva
elaborada no floema .
2.1. Indique uma loca lização possível para

a célula A e para a célula B.
182
•..,
DISTRIBUIÇÃO DE~TERI,b;
...._.._~......_....-
PREPARAR OS TESTES
2.2. Explique quais os mecanismos envolvidos na entrada da sacarose e da água

em 1.
2.3. Justifique a designação de fluxo de massa para o movimento entre 1 e 2.
2.4. Exp lique qual o fator que desencadeia e mantém o fluxo de massa entre 1 e 2.
2.5. Nos caules, o xilema e o floema encontram-se lado a lado. Justifique a impor-
tância dessa proximidade, com base no mecanismo ilustrado na figura .
3. A figura seguinte representa os tipos de sistema circu latório dos vertebrados.
Capilares
branquiais
3.1. Os sistemas circulatórios representados são abertos ou fechados? Justifique a

sua resposta.
3.2. Estabeleça a correspondência entre os sistemas circulatórios A, B e C e os

seguintes tipos de circulação.
1 -Circulação dupla e incompleta
2 - Circulação dupla e completa
3- Circulação simples

Os sistemas circulatórios A, B e C pertencem, respetivamente ...
A- peixe, ave e anfíbio.
B- mamífero, peixe e ave.
C- peixe, anfíbio e mamífero.
D- anfíbio, mamífero e peixe.
3.4. Refira qual dos três sistemas circulatórios representados é o mais eficaz na
distribuição de substâncias pelo organismo. Fundamente a sua respo st a com
base em duas características desse sistema circulatório.
183
1.1. Verificou-se a subida do nível de mercúrio nos tubos, tanto para a planta A
como para a p lanta B.
1.2. O resu ltado A é explicado pela hipótese da pressão radicu lar e o resu ltado B
pela hipótese da tensão-adesão-coesão.
1.3. A hipótese da pressão radicu lar defende que devido à acumu lação de iões
pelas células da raiz, a água passa da solução do so lo para o sistema radicu lar
da planta. Uma vez aí, movimenta-se célu la a célula até ao xil ema. A acumula-
ção de água na raiz provoca uma pressão que obriga a água a subir no xi lema.
1.4. A transpiração que ocorre nas folhas, através dos estomas.
1.5. A hipótese da pressão radicu lar não consegue explicar a ascensão da seiva
bruta a grandes alturas, como acontece nas árvores, nem a ascensão da seiva
em plantas sem sistema radicu lar, como, por exemplo, plantas em jarras.
2.1. A célu la A local iza-se numa fo lha e a célula B numa raiz ou num fruto.
2.2. A sacarose entra para os elementos do floema por transporte ativo. O aumento
da pressão osmótica, provocado pela entrada da sacarose, faz com que entre
água de segu ida, por osmose.
2.3. Designa-se por f luxo de massa porque é um movimento da água e so lutos
d isso lvidos, sem ocorrer mistura com o conteúdo celular.
2.4. O fator é o gradiente de concentração de sacarose. A sacarose é continua-
mente produzida, e entra por transporte ativo para o floema em 1, e é conti-
nuamente retirada em 2. Como as concentrações de sacarose nunca se igua-
lam entre os dois locais, o fluxo de massa é mantido.
2.5. É a partir do xilema que se desloca a água que segue a entrada de sacarose
para o floema, ao nível dos órgãos produtores de compostos orgânicos. É para
o xilema que vai a água que sai do floema, juntamente com a sacarose, nos
órgãos consumidores.
3.1. São sistemas circulatórios fechados. O sangue circula sempre dentro de vasos
sanguíneos, não se espalha entre as células. O fluido circulante é distinto do
fluido intersticial.
3.2. A- 3; B- 1; C- 2.
3.3. c.
3.4. É o sistema C, circulação dupla e completa. O facto da circulação ser dupla vai
fornecer maior pressão ao sangue, uma vez que passa duas vezes pelo cora-
ção em cada circulação. O facto de ser completa impede a mistura de sangue
venoso e arterial, pelo que a oxigenação do sangue é maior, o que permite
maior capacidade energética.
184.
~-
- J DISTRIBUIÇÃO DE MATÉRIA PREPARAR OS TESTES
1. Nas plantas vasculares, a circulação das seivas é feita em tecidos especializa-
dos. Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou
falsa (F).
A- As células condutoras do xilema são mortas.
B- O transporte no xi lema ocorre tanto em se ntido ascendente como des-
cendente.
C- Nos caules, o xi lema locali za-se exteriormente ao floema.
D-O floema conduz a seiva elaborada, constituída por água e sais minerais.
E- Nas folhas, os tecidos condutores encontram-se nas nervuras.
F- O xi lema e o floema ocorrem associados nos feixes vasculares.
G- A existência de um sistema de transporte é uma característica de adapta-
ção ao meio terrestre.
2. O gráfico seguinte relaciona as taxas de transpiração e de absorção de uma

planta ao longo de 24 horas.
2.1. Diga como variam as taxas de Gramas de água
transpiração e de absorção ao I I
40
longo do dia (24 horas).
2.2. Identifiqu e a hipótese exp li-
30
cativa do transporte da seiva
bruta que melhor permite in-
20 ....
terpretar os dados do gráfico.
2.3. Caracterize sucintamente essa
10
hipótese.
2.4. Dê uma explicação para o
0+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-~~~
facto da taxa de transpira ção 6 8 1O 12 14 16 18 20 22 24 2 4 6 (horas)
Meio- dia Meia- noite
ser tão baixa durante a noite.
3. A figura seguinte representa o movimento da água desde o solo até às folha s

de uma planta .
Células do
mesófilo
185
D D T
3.1. Se lecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta.

O movimento das moléculas de água desde a solu ção do solo até ao xi lema
ocorre porque .. .
A- a pressão osmótica diminui grad ualmente desde o solo até ao xilema.
B- a pressão osmótica é constante desde o solo até ao xilema.
C -a pressão osmótica aumenta gradua lm ente desde o so lo até ao xilema.
D- não existe pressão osmótica.
3.2. Expli que onde e como é gerada a força de tensão que fa z deslocar a água no
xil ema.
3.3. Ao lon go do cau le, as propriedades de adesão e coesão são fundamentais no
assegurar da co nt inuid ade da co lun a de ág ua que ascende no xil ema . Dis-
tinga coesão e adesão.
3.4. Identifique a fo nte de energ ia que é responsável pelo movimento da se iva

bruta no xi lema. Ju stifique.
4. Determinadas observações efetuadas em plantas estão relacionadas com os

mecanismos de transporte da seiva bruta e da seiva elaborada . Faça corres-
ponder uma letra da chave a ca da uma das afirmações.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A- Hipótese da pressão 1 -Quando se retira um anel da casca de uma árvore ocorre um
radicular intu mescimento do cau le acima da zona onde o anel foi retirado.
B- Hipótese da 2 - As plantas em jarras absorvem água na ausência de raiz.
adesão-coesão-tensão 3- Em certas plantas, como o morangueiro, ocorre gutação por
C- Hi pótese do fluxo de hidátodos, situados no bordo das folhas.
massa 4- Quando os afídeos se estão a alimentar, liberta-se seiva pela
extremidade posterior do tubo digestivo.
5- A água ascende a mais de 100 metros de altura nalgumas árvores,
na ausência de qualquer mecanismo de propulsão.
6- Em certas plan tas, como a videira, ocorre exsudação quando os
cau les são cortados.
7- Quanto maior a taxa de transpiração de uma planta maior a sua
ta xa de absorção.
8 - Uma incisão superficial na casca das árvores permite recolher
substâncias como a res ina e o látex.
5. A figura seg uinte representa o mod elo fís ico

proposto por Mün ch para exp licar o movi-
mento das substâncias no floema.
5.1. Explique por que razão se verifica entrada de

ág ua para o balão 1.
Membrana Membrana
semipermeável semipermeável
186
D D TQ
5.2. Porque se diz que ocorre fluxo de massa entre o balão 1 e o balão 2?
Os balões 1 e 2 e o tubo 3 representam, respetivamente, ...
A- as células do floema, as células das folhas e as células da raiz.

B- as células das folhas, as células da raiz e as células do floema.
C- as células da raiz, as células das folhas e as células do floema.
D-as células das folhas, as células do floema e as células da raiz.
6. As afirmações seguintes dizem respeito ao transporte da seiva elaborada no

floema. Ordene-as na sequência correta da sua ocorrência, começando pela
letra A.
A- Entrada de sacarose, por transporte ativo, para o floema .

B- Entrada de água, por osmose, para os tubos crivosos.
C- Fluxo sob pressão, de água e solutos, entre células adjacentes.
D- Saída de água dos tubos crivosos.
E- Diminuição da pressão osmótica nos tubos crivosos.
F- Aumento da pressão osmótica nos tubos crivosos.
G- Saída de sacarose, por transporte ativo, do floema.
7. A figura ao lado representa esquematica-

mente os tecidos responsáveis pelo trans-
porte da seiva bruta e da seiva elaborada .
7.1. Identifique os tecidos condutores A e B.
7.2. Indique uma localização possível na planta

para a célula produtora e para a célula con-
sumidora.
7.3. Identifique as substâncias representadas

por 1 e 2.
Os movimentos de entrada e saída das substâncias 1 e 2, em relação ao tecido

A, ocorrem por ...
A- difusão simples, tanto para 1 como para 2.

B- transporte ativo para 1 e osmose para 2.
C- osmose para 1 e difusão simples para 2.
D- transporte ativo, tanto para 1 como para 2.
E- osmose para 1 e transporte ativo para 2.
187
~
1
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 10 _ Cl!l,
- - ,_ - - - ''' ' - uJ '•~ ' , ,, - - ' ' ;!: -
7.5 . Dos segu intes fatores, selecione aque le que não é responsáve l pelo movi-
mento da seiva em B.
A- Adesão das moléculas de água às paredes das cé lulas condutoras.
B- Tensão criada pela perda de água por transp iração.
C- Grad iente de concentração de mo léculas orgân icas entre dois locais.
D- Coesão entre as mo lécu las de água devido às pontes de hidrogénio.
E- Movimento da água, de célula para célu la, devido a diferenças de poten-
cial hídrico.
8. Numa planta jovem foi efetuada uma incisão no cau le, tal como está represen-
tado na figura A. Após duas semanas, a zona da incisão apresentava o aspeto
representado em B e, ao fim de um mês e meio, a planta acabou por morrer.

O aspeto intumescido do cau le ac ima da incisão deve-se ...
A- à formação de tecido cicatr icial.
B- à impossibi lidade de subida da seiva bruta.
C - à morte das células na reg ião acima da incisão.
D- à impossibil idade de descida da seiva elaborada.
E - a nenhum dos fatores anteriormente referidos .
8.2 . Selecione a alternativa que perm ite obter uma afirmação correta.
A partir desta experiência, é possíve l inferir que . ..
A- a seiva bruta circula no cau le exteriormente à seiva elaborada.
B - a seiva bruta e a seiva elaborada circu lam misturadas na região periférica
do cau le.
C - a seiva bruta apenas circu la na região abaixo da incisão e a seiva elabo-
rada na região acima da incisão.
D- a seiva elaborada circula no caule exteriormente à seiva bruta.
8.3. Explique a ra zão da morte da planta ao fim de um mês e meio.
188
D D T()
9. O transporte no floema foi esclarecido por Munch que lhe atribuiu a designa-
ção de fluxo de massa.
A- O transporte no floema ocorre devido a um gradiente decrescente de
concentração de sacarose, que se estabe lece entre uma fonte e um local
de consumo ou de reserva .
B- A direção de translocação no floema é variável.
C- O mesmo órgão vegetal pode funcionar, em épocas diferentes, como
fonte ou como local de consumo de compostos orgânicos.
D- Raízes em crescimento, extremidades caulinares, caules e frutos são locais
onde ocorre intensa produção de compostos orgânicos.
E- As folhas são as principais fontes de compostos orgânicos.
F- O transporte da seiva elaborada no floema realiza-se a uma velocidade
superior à da difusão simples.
G- As células condutoras do floema dispõem-se topo a topo, separadas por
placas crivosas.
H- A transpiração é o principal mecanismo que cria o fluxo de pressão no
floema.

A designação de fluxo de massa para o transporte no floema justifica-se por-
que ...
A- a seiva elaborada desloca-se numa única direção.
B- ocorre o transporte simultâneo da água e dos so lutos, sem que ocorra
mistura com o conteúdo celular.
C- o movimento no floema ocorre a uma velocidade superior à da difusão
simples.
D-as células condutoras do floema são vivas.

Se as células do floema forem mortas, o transporte da seiva elaborada ...
A- continua a ocorrer, uma vez que, no xil ema, também se verifica o trans-
porte de seiva em cé lulas mortas.
B- deixa de ocorrer, uma vez que não há produção de ATP para o transporte
ativo da sacarose.
C- continua a ocorrer, uma vez que continua a manter-se a diferença de gra-
diente de sacarose entre órgãos de produção e de consumo.
D- deixa de ocorrer, uma vez que as paredes celulares desorganizam-se e as
células perdem a integridade.
189
1= · 1= rír1n o non T
1 O. Nos animais, o desenvolvimento de um sistema circulatório torna mais rápi-
das e eficazes as trocas de substâncias entre o meio externo e o meio interno.
Das seguintes afirmações, selecione as que são verdadeiras.
A- O sangue e o fluido intersticial que banha di reta mente as células consti-
tuem o meio externo dos animais.
B-Em sistemas circulatórios abertos existe apenas um fluido circulante.
C- O sistema circulatório dos vertebrados é fechado.
D-Os sistemas circulatórios abertos não têm coração~
E- O sangue e a linfa são fluidos independentes.

F- O aumento de complexidade e da atividade metabólica dos an imai s é
acompanhado por um aumento de eficácia no transporte e distribuição de
materiais.
11. A figura seguinte representa, esquematicamente, dois tipos de sistema circu-

latório em animais.
Redes de capilares nos órgãos
O sistema circulatório B é .. .
A- fechado e existe um único fluido circulante.
B- aberto e existem dois fluidos circulantes.
C- fechado e existem dois fluidos circulantes
D- aberto e existe um único fluido circulante.
No sistema circulatório A .. .
A- no interior dos vasos circula sangue e no exterior circu la linfa.
B- as trocas com as cé lulas ocorrem em lacunas.
C- o fluido circulante flui mais lentamente que no sistema circulatório B.
D-a saída do coração faz-se por ostíolos.
E- circu la um fluido designado por hemolinfa.
190
• .,- ' - I
-
DIS~ IÇÃO DE MATE~ ·
4 PREPARAR OS TESTES
• __ ,·,
1= 1= rír D D

Os sistemas circulatórios A e B pertencem, respetivamente, . ..
A- à hidra e à minhoca. C- ao grilo e à minhoca.
B- à minhoca e ao sapo. D- ao Homem e ao gafanhoto.
12. A figura seguinte representa o sistema circulatório do gafanhoto (A) e da

minhoca (8) .
Vaso dorsal
e
12.1. Em relação ao sistema circulatório do gafanhoto, coloque pela ordem correta

os seguintes acontecimentos.
A- Relaxame nto do coração.
B- Passagem da hemolinfa das lacunas para o coração através dos ostíolos.
C- Contração do coração.
D- Passagem da hemolinfa para as lacunas.
E- A hemolinfa é bombeada para as artérias.
12.2. Explique por que ra zão se pode afirmar que a minhoca possui um sistema cir-
culatório fechado.
12.3. Refira qual dos dois tipos de sistema circulatório representado é mais efi-
ciente. Justifique a sua resposta.
13. Os órgãos que constituem o sistema circulatório e os fluidos que nele circu-
lam estabelecem uma comunicação rápida e eficiente entre o meio externo~
o meio interno dos animais. Faça corresponder os elementos da co luna I às
definições da co luna 11.
COLUNA I COLUNA li
A- Sangue 1 - Vasos sang uíneos que transportam o sangue na direção do coração.
B - Linfa intersticial 2 - Fluido que banha as células nos sistem as circulatórios fechados.
C- Coração 3 - Vasos sanguíneos de parede fina onde ocorrem as trocas de substâncias.
D- Hemolinfa 4 - Vasos sa nguíneos que transportam o sa ngue a partir do coração.
E- Artérias 5 - Fluido que circula no interior dos vasos sa nguíneos nos sistemas
F- Veias circulatórios fechados.
G- Capilares 6 - Nome atribuído ao fluido que circu la nos sistemas circulatórios abertos.
sanguíneos 7 - Órgão que fornece energia para a circu lação.
191
D D T
14. A figura seguinte representa, esquematicamente, três corações.
14.1. Estabeleça a correspondência entre os corações A, B e C e os seguintes orga-

nismos:
1 -Ave 2- Peixe 3- Rã
14.2. Das afirmações segu intes, selecione as que são corretas.
A- O coração A é atravessado apenas por sa ngue arterial.
B- O coração B relaciona-se com uma circu lação dupla e comp leta.
C- No coração B ocorre mistura de sangue arteria l e venoso.
D- Do lado d ire ito do coração C apenas circula sangue venoso.
E- O coração A possui ostíolos.
F- O coração B é mais eficaz na distribuição do sangue pelo orga ni smo do
que o coração A.
15. Os esquemas A e B da figura segu inte representam a circulação num pei xe (A)
e no ser humano (B).
15.1. Justifique a designação de circulação simp les para o peixe e dupla para o ser
humano.
15.2. Indique a designação dos percursos 1 e 2.
15.3. Exp lique qual a vantagem conferida pela circulação dup la em relação à circu-
lação sim ples.
15.4. Seleccionea alternativa que permite obter uma afirmação correta.
No coração do peixe circu la ...
A- apenas sangue venoso.
B- apenas sangue arterial.
C- sangue venoso e sangue arterial, alternadamente.
D-uma mistura de sangue venoso e sang ue arterial.
E -linfa.
192
- - --- -
ll,l
i
.. : DISTRIBUIÇÃO DE MATÉRIA PREPARAR OS TESTES
jll.._
16. A figura seguinte representa um coração humano.

16.2. Distinga, quanto à sua função, artérias e veias.
16.3. Descreva o trajeto do sangue desde que sai de 3 até que regressa a 8.
16.4. Refira a alteração sofrida pelo sangue ao longo desse trajeto.
16.5. Diga qual a função das válvulas que existem no coração.
No coração humano circula .. .
A- sangue arterial do lado esquerdo e sangue venoso do lado direito.
B - sangue arterial do lado direito e sangue venoso do lado esquerdo.
C- apenas sangue arterial.
O- apenas sangue venoso.
E- uma mistura de sangue arterial e sangue venoso.
17. Alguns seres humanos nascem com o septo interventricular incompleto,

situação que deve ser corrigida por cirurgia logo que possível. Refira quais as
consequências desse defeito congénito para o indivíduo que o possui.
18. Complete os espaços em branco.

Todos os vertebrados possuem sistema circulatório _ _ _ _ _ . O sangue
dirige-se para o coração por _ _ _ _ _ e entra para as _ __ _ _ . De
seguida, passa para os _ __ _ _ e sai por _ _ _ _ _, que se ramificam
em redes de , que distribuem o pelos diferentes
órgãos. O fluido que banha di reta mente as células chama-se _ __ __
193
11
PREPARAR OS TESTES
... _ . . ... .... ..._~· .............,. ~~.~<loll
RESUMO TEÓRICO
Obtenção de energia
Metabolismo celular é o conjunto de todas as reações químicas que ocor-
rem nas células e que são essenciais à vida. Pelas reações de anabolismo, as
moléculas simples são transformadas em moléculas mais complexas com gasto
de energ ia . As reações de catabolismo degradam moléculas complexas em
moléculas mais simples com libertação de energia. A energia é acumulada na
forma de ATP, que resulta da fosforilação do ADP.
As principais vias catabólicas que permitem transferir a energia contida nos

compostos orgânicos para moléculas de ATP são a fermentação e a respira-
ção aeróbia. Em ambos os processos ocorrem reações de oxidação-redução e
os eletrões são transportados por coenzimas até um acetor final.
Ocorre no hialoplasma das células, na ausência de oxigénio. A degradação

dos compostos orgânicos é parcial e o rendimento energético é baixo. Seres
vivos que utilizam a fermentação como único processo de obtenção de energia
designam-se anaeróbios. A fermentação compreende duas etapas, que estão
resumidas no quadro seguinte.
'
PRODUTOS FORMADOS POR
ETAPA PRINCIPAIS REAÇÕES
MOLÉCULA DE GLICOSE DEGRADADA
Glicólise Degradação da glicose (6C) até 2 Ácido pirúvico

ácido pirúvico (3C). Fosforilação 2 NADH + 2 W
da glicose com gasto de 2 ATP* 4 ATP- 2ATP* = 2ATP
Redução do ácido O ácido pirúvico é reduzido Variam em função do tipo de

pirúvico pelo NADH. O NAD+necessário fermentação: Álcool etílico+ C0 2;
para a glicólise é regenerado. ácido lático; ácido butírico.
Resp· ação aeróbia
Neste processo, os compostos orgânicos são degradados até compostos

inorgânicos muito simples, dióxido de carbono e água, na presença de oxigé-
nio. O rendimento energético é elevado. A equação geral da respiração aeróbia
é a seguinte:
Glicose Oxigénio Dióxido de Água

carbono
194
PREPARAR O S TESTES
RESUMO TEÓRICO
A respiração aeróbia tem quatro etapas que estão resumidas no quadro
segu inte.
• •
RENDIMENTO
PRINCIPAIS REAÇÕES
. • ENERGÉTICO
Glicólise Degradação da glicose (6C) com formação de 2 ácido pirúvico 2 ATP, por
(hialoplasma) 2 moléculas de ácido pirúvico (3C) . 2 NADH + 2W fosforilação ao
A ativação da glicose, uma molécula 4ATP níveldo
quimicamente estável, gasta 2 ATP. substrato
Formação de Descarboxilação (perda de C0 2) e oxidação 2 Acetii-CoA

Acetii-CoA (perda de eletrões) das 2 moléculas de ácido 2 NADH +2W
(matriz da pirúvico (3C) formadas na glicólise. Formam- 2C02
mitocôndria) -se duas moléculas de aceti i-CoA (2C).
Ciclo de Cada uma das duas moléculas de aceti i-CoA 6NADH 2 ATP, por
Krebs (2C), formadas na fase anterior, vai combinar- 2 FADH 2 fosforilação ao
(matriz da se com o ácido oxalacético (4C), originando o 4(02 nível do
mitocôndria) ácido cítrico (6C). Verifica-se um ciclo de 2ATP substrato
reações em que ocorrem descarboxilações e
reações de oxidação-redução, com formação
de C0 2 e moléculas com poder redutor
(NADH e FADH 2).
Cadeia Os eletrões transportados pelo NADH e 32 ou 34ATP 32 ou 34 ATP, por

respiratória FADH 2, formados nas fases anteriores, HP fosforilação
(membrana percorrem uma cadeia transportadora de calor oxidativa (isto é,
interna da eletrões, na qual cada molécula por reações de
mitocôndria) transportadora possui uma maior afinidade oxidação-
para os eletrões do que o transportador -redução)
anterior. A transferência de eletrões de uma
molécula transportadora para outra liberta
energia que é utilizada para fosforilar o ADP,
formando ATP. O transporte dos eletrões
cedidos pela molécu la de NADH dá origem a
3 ATP e o tran sporte dos eletrões cedidos
pelo FADH 2 dá origem a 2 ATP.
O 0 2 é o acetor fina l dos eletrões e protões,
formando H20 .
Trocas gasosas em seres multicelulares

A respiração aeróbia é o processo de produção de ATP utilizado pela maio-
ria dos organismos multicelulares. Este processo implica a reali zação. de trocas
gasosas com o meio externo.
195
PREPARAR OS TESTES
...
RESUMO TEORICO
Trocas gasosas nas plantas
A fotossíntese, respiração e transpiração são processos que implicam trocas
de dióxido de carbono, oxigénio e vapor de água, indispensáveis à vida das
plantas. Os estomas são as estruturas que controlam as trocas gasosas entre as
plantas e o meio.
Os movimentos de abertura e fecho dos estomas são condicionados pela

variação do estado de turgescência das células-guarda, o qual é controlado, em
grande parte, pelo t ransporte ativo do ião K+.
Assim :
Entrada do ião K+ para as células-guarda por transporte ativo ~ Aumento

da pressão osmótica ~ Entrada de água por osmose - > Turgescência das
células-guarda - > Abertura do estoma
Saída do ião K+ por difusão ~ Diminuição da pressão osmótica ~ Saída de

água por osmose - > Plasmólise das células-guarda ~ Fecho do estoma
Fatores como luz, concentração de C0 2 e conteúdo de água no solo influen-

ciam a abertura dos estomas. A luz estimula a abertura dos estomas. A obscuri-
dade, elevadas concentrações de co2e condições de stresse hídrico estimulam
o fecho dos estomas.
Trocas gasosas em animais

Nos animais, as trocas de gases com o meio externo realizam-se por difusão
em superfícies respiratórias . Nestas superfícies, as trocas gasosas podem fazer-
-se por difusão di reta, quando as trocas ocorrem diretamente entre as células e
o meio exterior, ou por difusão indireta, quando os gases são transportados por
um fluido circulante do exterior até às células, e em sentido contrário. Chama -
-se hematose às trocas gasosas que ocorrem ao nível das superfícies respirató-
rias.
As superfícies respiratórias dos animais têm em comum as seguintes carac-

terísticas:
-São muito fina s, geralmente com uma só camada de células.
- Possuem uma grande superfíci e em contacto com o meio externo.
- Encontram-se sempre húmidas.
-Nos animais com difusão indireta, são muito vascularizadas.
196
• • PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
O quadro seguinte resume as características das principais superfícies respi-
ratórias dos animais.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ANIMAIS EM QUE SE ENCONTRA
Tegumento As trocas gasosas ocorrem pela superfície Animais de pequenas dimensões,

do corpo, que se encontra húmida. como a hidra e a planária, nos quais se
Pode verificar-se difusão di reta de gases, verifica difusão di reta de gases.
entre as células e o meio externo, ou Animais de maiores dimensões, com
difusão indireta se os gases se tegumento húmido e vascularizado,
difundirem do meio externo para um como a minhoca, nos quais se verifica
fluido circulante, que os transporta até às difusão indireta de gases.
células. Neste último caso, o tegumento é
densamente vascularizado.
Traqueias As traqueias são sistemas de tubos que se lnsetos.

ramificam no interior do corpo e
comunicam com o exterior por orifícios
chamados espiráculos. As traqueias
ramificam-se em traquíolas, as quais, por
sua vez, contactam com as células
estabelecendo com estas trocas gasosas
por difusão di reta.
Brânquias As brânquias são expansões localizadas da Animais aquáticos como peixes,

superfície do corpo, suspensas na água. vermes marinhos, moluscos e
São densamente vascularizadas e verifica- crustáceos.
se difusão de gases da água para o
sangue, e em sentido contrário. A difusão
é, por isso, indireta.
Nas lamelas branquiais, a água e o sa ngue
circulam em contracorrente, o que
aumenta a eficácia das trocas gasosas.
O mecanismo de contracorrente faz com
que, à medida que a ág ua se torna mais
pobre em 0 2, contacte com sangue ainda
mais pobre neste gás. Assim, as
concentrações de 0 2 e de C0 2 no sang ue e
na ág ua nunca chegam a igualar-se,
mantendo-se a difusão e verificando-se
um melhor aproveitamento dos gases.
Pulmões Os pulmões são superfícies respiratórias Vertebrados terrestres: anfíbios,

invaginadas e densamente vascularizadas, répteis, aves e mamíferos.
que se encontram em contacto com a
atmosfera por canais estreitos.
A localização no interior do corpo
mantém a humidade e a vascularização
possibilita uma grande superfície de
trocas entre o ar e o sangue. A difusão dos
gases é indireta.
197
PREPARAR OS TESTES
198
't~
PREPARAR OS TESTES BIOL<?GIA 10 j
1. A figura seguinte representa dois processos metabólicos alternativos de
degradação da glicose.
2 ADP + • P
...
2 ATP
Ácido pirúvico
a Ácido lático
A o
1.1. Identifique os processos metabólicos representados pelas letra s A e B.
1.2. Identifique e caracterize a etapa comum aos dois processos.

1.3. Compare os dois processos quanto ao seu rendimento energético.
1.4. Explique por que razão os dois processos apresentam um rendimento ener-
gético tão diferente, partindo do mesmo substrato.
1.5. Justifique a ocorrência do processo B em células musculares humanas, em
situações de esforço físico intenso.
Os seres vivos ou células onde podem ocorrer os dois processos metabólicos
representados, dependendo das condições do meio, são . ..
A- anaeróbios obrigatórios. C- anaerób ios facultativos.
B- aeróbios. D- autotróficos.
2. As trocas gasosas entre a folha e o seu meio ocorrem em estruturas especia li-
zadas, os estomas. A figura seguinte representa um estoma aberto (A) e um
fechado (B), bem como os movimentos da água e do ião K+.
200
TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS PREPARAR OS TESTES
2.1 . Relacione a abertura e o fecho dos estomas com o estado de turgescência das
células-guarda .
2.2. Explique de que forma o movimento dos iões K+, através da membrana cito-
plasmática das células-guarda, conduz à abertura e ao fecho dos estomas.
3. A figura seguinte representa as superfícies respiratórias de quatro animais.
3.1. Refira três características comuns a todas as superfícies respiratórias.

3.2. Identifique o tipo de superfícies respiratórias representadas pelos esquemas
A, B, C e D.
3.3. Compare as superfícies respiratórias da hidra e da minhoca, referindo em que
são semelhantes e em que são diferentes.
3.4. Nos pei xes, as trocas gasosas entre o sangue e a água fazem-se em contracor-
rente. Explique em que consiste e qual a vantagem deste mecanismo.
3 .5. O coe lho possui uma superfície respiratória que lhe confere maior indepen-
dência em relação ao meio. Explique por que razão isso acontece.
1.1. A- Respiração aeróbia; B- Fermentação lática .

1.2. A etapa comum aos dois processos é a g licólise. Nesta etapa, a glicose (seis áto-
mos de carbono) é oxidada dando origem a duas moléculas de ácido pirúvico
(três átomos de carbono cada uma). Os eletrões que res ultam da oxidação da
glicose reduzem a coenzima NAD+ a NADH. São gastas duas moléculas de ATP e
produzidas quatro, pelo que o saldo energético é de duas moléculas de ATP.
201
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 10 ,
1.3. O rend imento energético da fermentação é de duas mo léculas de ATP por

molécu la de g licose degradada e o rendimento energético da respiração
aeróbica é de 36 ou 38 molécu las de ATP por molécu la de glicose.
1.4. Na respiração aeróbia, a g licose é degradada até molécu las muito simples, o
dióxido de carbono e a água, e pobres em energ ia potencial. Na fermentação,
a degradação da glicose é incompleta, dela resu ltando molécu las aind a relati -
vamente complexas e ricas em energia potencial.
1.5. Em situações de esforço físico intenso não há tempo para o oxigén io ser levado
às cé lulas pelo sangue. A urgência na produção de ATP leva a que seja utilizada
uma via catabólica que não depende da presença de oxigén io para se rea lizar.
1.6. c.
2.1. Quando as células-guarda estão túrgidas, as paredes na região do ostío lo
estão afastadas e o estoma está aberto. Quando as cé lulas-guarda estão pl as-
molisadas, as paredes na região do ostíolo encostam e o estoma fecha.
2.2. Quando o ião K+ entra para as cé lulas-guarda por transporte ativo, a pressão
osmótica no interior das cé lulas-guarda aumenta e a água entra também por
osmose. A cé lula f ica túrgida . Como a parede ce lu lar na região oposta ao
ostío lo é mais fina do que na região do ostíolo, sofre uma ma ior distensão
levando à abertura do estoma . Quando o ião K+ sai das cé lulas-guarda por
difusão, a pressão osmótica diminui e a água segue-a por osmose. As cé lulas-
-guarda ficam plasmolisadas, cessa a distensão das paredes, e o estoma fecha.
3.1. Paredes finas, grande superfície de contacto com o meio externo, superfície
húmida .
3.2. A e C - Tegumento; B - Brânqu ias; D- Pu lmões.
3.3. São seme lha ntes na medida em que as trocas gasosas são efetuada s pe la
superfície do corpo (tegumento). Diferem na medida em que, na hidra, a d ifu -
são de gases entre as cé lulas e o meio externo é direta e, na minhoca, é indi-
reta, uma vez que é o sistema circulatório que transporta os gases entre as
célu las e a superfície do corpo e vice-versa.
3.4. A contracorrente é um mecanismo pelo qual a água e o sangue circu lam em
sentido contrário nas lamelas branquiais. Assim, à medida que o sangu e se
torna mais rico em oxigénio contacta com água também cada vez mais rica
em oxigénio. Mantém-se, assim, um gradiente constante de pressão de oxigé-
nio entre o sangue e a água. Isto leva a que ocorra difusão ao longo de todo o
percurso, uma vez que as pressões de oxigénio no sangue e na água nunca
chegam a igua lar-se, otimizando as trocas gasosas.
3.5. O coelho possui pu lmões que são superfícies respiratórias invaginadas, densa-
mente vascu larizadas e com grande área superficia l. O contacto com o exterior
faz-se por canais estreitos. Assim, é possível manter estas superfícies constante-
mente húm idas, independentemente das condições do meio. Adicionalmente,
a rapidez e eficácia das trocas gasosas possibi lita uma taxa metabólica elevada.
202
1. A manutenção da vida está dependente da realização de inúmeras reações
químicas a nível celular.
Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
A - A síntese de proteínas a partir de aminoácidos é uma reação de anabo-
lismo.
B- A energia acumulada nas ligações químicas dos compostos orgânico s
entra no ecossistema na forma de luz.
C- As vias catabólicas extraem a energia armazenada nas ligações químicas
das moléculas orgânicas.
D - A energia libertada nas reações de anabolismo é utilizada nas reações de
catabolismo.
E- As moléculas orgânicas complexas são menos ricas em energia potencial
do que as moléculas simples.
F- A célula realiza trabalho à custa da energia armazenada nas moléculas de
ATP.
2. Observe a figura seguinte.
~ Gii cólise
~ Ácido pirúvico
Citoplasma C
o
Eta nol ou
Ácido lático
2.1 . Selecione a alternativa qu e preenche os espaços na frase seguinte, de modo a

Na glicólise, tem início o ___ da glicose e esta etapa é comum aos proces-
sos A e B que ilustram, respetivamente, _ __ .
A- anabolismo[. ..] a fermentação e a respiração aeróbia
B- catabolismo [ ... ]a resp iração aeróbia e a fermentação
C- anabolismo[ ... ] a respira ção aeróbia e a fermentação
D- catabolismo [ . . .]a fermentação e a respiração aeróbia
203
PREPARAR OS TESTES
D
BIOLOGIA 10
T
_ _ . . ..
'
_I

O organelo identificado pelo algarismo 1 .. .
A- é comum a células procarióticas e eucarióticas.
B- existe apenas em células eucarióticas animais.
C- é comum a células eucarióticas animais e vegetais.
D- existe apenas em células procarióticas.

No ciclo de Krebs, ___ e produz-se ___.
A- ocorrem reações de oxidação-redução e de descarboxilação[ ... ) C0 2, ATP
e moléculas com poder redutor
B- os eletrões do NADH percorrem uma cadeia de transportadores[ ... ) ATP e
H20
C- ocorrem reações de oxidação-redução e de descarboxilação [ ... ) ATP e
H2 0
D-os eletrões do NADH percorrem uma cadeia de transportadores [ . . .) C0 2,
ATP e moléculas com poder redutor

A fermentação é um processo com um rendimento energético ___ ao da
respiração aeróbia, uma vez que os produtos finais da fermentação são molé-
culas _ __ do que aquelas que resultam da respiração aeróbia.
A- inferior[ ... ) com maior energia potencial
B- inferior[. .. ) com menor energia potencial
C- superior[ . .. ) com maior energia potencial
D- superior[ . .. ) com menor energia potencial
3. A fermentação, apesar de ser uma via catabólica de baixo rendimento energé-

tico, ocorre numa grande variedade de organismos e é utilizada pelo Homem
na indústria alimentar.
3.1. Refira quais as principais semelhanças e/ ou diferenças entre a fermentação e

a respiração aeróbia no que diz respeito:
a) ao substrato utilizado; c) ao local da célula onde ocorrem;
b) aos produtos formados; d) ao rendimento energético.
3.2. "A fermentação é uma via metabólica de produção de ATP que, em certa
medida, possibilita uma maior independência em re lação ao meio dos orga-
nismos que a realizam."
Comente a afirmação e refira uma situação concreta em que essa indepen-
dência se torna particularmente importante.
204-
TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS PREPARAR OS TESTES
p QDQST
3.3. A fermentação lática e a fermentação alcoólica são utilizadas na indústria ali-
mentar. Estabeleça a correspondência entre os tipos de fermentação da
coluna I e as afirmações da coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A- Fermentação 1 -É realizada por leveduras.
alcoólica 2- Verifica-se a redu ção do ácido pirúvico formado na glicólise.
B- Fermentação lática 3- Liberta-se C0 2, que faz ferver o mosto.
C- Ambas as anteriores 4- É realizada por bactérias.
5 - Baixa o pH do meio e leva à coagulação das proteínas.
6- Ocorre sem a intervenção do oxigénio.
7- Pode verificar-se em células musculares humanas.
8- Liberta (0 2, que faz crescer a massa do pão.
4. Os seres vivos utilizam diferentes processos de obtenção de energia. Faça cor-

responder uma letra da chave a cada uma das afirmações.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A- Fermentação 1 -Processo catabólico em que ocorre transferência de energia contida

B- Respiração aeróbia nos compostos orgânicos para moléculas de ATP.
C- Ambos os processos 2 - O oxigénio é o acetor final de eletrões.
anteriores 3- Ocorrem reações de oxidação-redução.
D- Nenhum dos 4- Processo anabólico responsável pela biossíntese de moléculas
processos anteriores orgânicas.
5- A degradação dos compostos orgânicos é muito incompleta.
6- Síntese de compostos orgânicos a partir da energia química das
moléculas de ATP.
7- Forma-se água como produto final.
8 - Produz duas moléculas de ATP por molécula de glicose.
9- O rendimento energético é de 36 moléculas de ATP.
10 - Produz oxigénio.
S. As leveduras são fungos unicelulares utilizados pelo Homem no fabrico de

certos produtos alimentares. O gráfico seguinte representa a taxa de cresci-
mento de duas culturas de leveduras, A e B, em meios nutritivos mantidos em
diferentes condições .
.sc
Cll
E
·o - Com oxigénio
"'u
~ - Sem oxigénio
Cll
"C
~
{J.
Tempo
205
EXE CÍCIOS PPOPOSTOS
5.1 . Compare o crescimento das culturas A e B.
5.2. Refira qual o fator do meio que se fez variar nesta experiência.
5.3. No fim da experiência, uma das culturas cheirava a álcool. Identifique-a e expli-
que esse acontecimento.
5.4. Dê uma explicação para a diferença acentuada na taxa de crescimento das
culturas A e B.
5.5. Refira dois produtos alimentares obtidos a partir da atividade das leveduras
nas condições B.
6. A respiração aeróbia pode dividir-se em quatro fases, caracterizadas pela

ocorrência de determinadas reações. Observe a figura seguinte que ilustra as
diferentes fases da respiração aeróbia.
Meio intracelular
ATP ATP
6.1. Faça corresponder uma das fases da respiração aeróbia da chave a cada uma
das afirmações.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A- Glicólise 1 -O ácido pirúvico é descarboxilado.
B - Formação de Acetii- 2- A ativação da glicose gasta ATP.
-CoA 3- Ocorre na membrana interna da mitocôndria.
C- Ciclo de Krebs 4- É a fase com maior rendimento energético.
D- Cadeia 5- Fase em que não ocorre produção de ATP.
transportadora de 6- Écomum à fermentação.
eletrões 7- Ocorre na matriz da mitocôndria e produz ATP.
8- O oxigénio é o acetor final dos eletrões.
9- Ocorre na ausência de oxigénio.
1O- Éa fase que produz maior quantidade de C0 2•

As moléculas de glicose e de oxigénio entram para a célula ...
A- ambas por difusão simples.
B-ambas por difusão facilitada .
C- por difusão simples e facilitada, respetivamente.
D- por transporte ativo e difusão facilitada, respetivamente.
E- por difusão facilitada e difusão simples, respetivamente.
206
D D T

O NADH é _ _ e contribui para a formação de - - ·
A- uma molécula transportadora de eletrões [ ... ] duas moléculas de ATP ao
nível da cadeia transportado ra de eletrões
B- uma molécula que armazena e liberta energia química [ ... ]três moléculas
de ATP ao nível da cadeia transportadora de eletrões
C- uma molécula transportadora de eletrões [ .. .]três moléculas de ATP ao
nível da cadeia transportadora de eletrões
D-uma molécula que armazena e liberta energia química [ ... ] duas molécu-
las de ATP ao nível da cadeia transportadora de eletrões

Na última etapa da respiração aeróbia, são regeneradas as moléculas de _ _
e ocorre a formação de - - ·
A- ADP [ ... ] C0 2 C- ADP [ ... ] H20
B- NAD+ e FAD [ . .. ] Hp D- NAD+ e FAD [ .. .] C0 2
7. O esquema da figura seguinte compara o rendimento energético da respira-

ção aeróbia e o da fermentação.
7.1. Identifique a etapa comum aos Glicose

dois processos. c c e-c-c-c
7.2. Refira qual o rendimento ener- ...

2 ATP
gético dessa etapa. Q

...
ATP
7.3. Explique por que razão se pode

dizer que essa etapa tem uma
fase de ativação e uma fase de Ácido pirúvico
rendimento. c e-c
7.4. Complete os espaços em branco 2 NADH
no esquema, com o número de
Álcool etílico Acetii-CoA
moléculas formadas em cada
etapa. Q NADH
Ciclo
de 0 FADH2
7.5. O rendimento energético dares- Krebs
2 ATP
piração aeróbia varia entre as 36
e as 38 moléculas de ATP. Discri-
mine a contribuição para o ren-
32 ATP
dimento total de: Cadeia transportadora de eletrões
a ) fosforilação ao nível do substrato; c) NADH formado na mitocôndria;
b) FADH 2; d) NADH formado no hialoplasma .
207
..>I
'
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 10 ~
O rendimento energético da fermentação é muito inferior ao da respiração
aeróbia porque ...
A- a fermentação é uma via anabólica.
B- a fermentação parte de um substrato com menos energia potencial do
que a respiração.
C- a fermentação é uma via de degradação incompleta que leva à formação
de moléculas que ainda possuem muita energia potencial.
D-a fermentação apenas se verifica em organismos procarióticos, e, por isso,
com baixas necessidades energéticas.
A- Os estomas são estruturas das plantas particularmente abundantes nas raízes.
B- Nos estomas, as trocas de dióxido de carbono, oxigénio e vapor de água
ocorrem por difusão.
C- A parede das células-guarda na região do ostíolo é mais fina do que na
região oposta.
D-Os estomas abrem quando as células-guarda ficam plasmolisadas.
E- A luz não tem qualquer influência na abertura e fecho dos estomas.
F- O mecanismo de abertura e fecho dos estomas é controlado pelo movi-
mento do ião cloro (U-).
9. Os estomas são as estruturas das plantas que controlam as trocas gasosas

entre as plantas e o meio externo.
Dados
-As trocas gasosas que ocorrem através dos estomas dão-se por difusão,
entre a câmara estomática e a atmosfera.
-A turgescência das células-guarda provoca a abertura do estoma.
-O ião K+ entra para as células-guarda por transporte ativo.
-A luz estimula as células-guarda a acumularem K+.
De acordo com os dados, estabeleça a correspondência correta entre a coluna

I e a coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A- Afirmação apoiada 1 -Quando a planta tem carência de água, o estoma fecha.
pelos dados 2- O C0 2 é libertado pelos animais na respiração e utilizado pelas
B- Afirmação plantas na fotossíntese.
contrariada pelos 3- A entrada do ião K+para as células-guarda tem como consequência a
dados saída de água.
C- Afirmação 4- O vento faz deslocar o vapor de água da atmosfera junto à folha,
verdadeira, mas sem reduzindo a transpiração.
relação com os 5- Durante o dia, as plantas perdem mais água por transpiração do que
dados durante a noite.
6 - O oxigénio constitui cerca de 21 % da atmosfera terrestre.
7 - A abertura do estoma requer energia e o seu fecho não.
8- No início da noite verifica-se a difusão do ião K+para fora das células-
-guarda, que ficam plasmolisadas.
208
EXEPCÍCIOS PROPO TOS
1 O. A figura seguinte representa, esquematicamente, um estoma .
1 0.1. Identifique as estruturas indicadas pelos números 1 e 2.
1 0.2. Relacione a abertura e o fecho dos estomas com o estado hídrico das células-
-guarda.
1 0.3. Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta.
A entrada de iões K+ para as células-guarda tem como consequências ...
A- a diminuição da pressão osmótica, a saída de água e o fecho dos estomas.
B- o aumento da pressão osmótica, a entrada de água e o fecho dos estomas.
C- a diminuição da pressão osmótica, a entrada de água e a abertura dos estomas.
O- o aumento da pressão osmótica, a entrada de água e a abertura dos estomas.
1 0.4. Selecione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a
As células-guarda são as únicas da epiderme das plantas que têm cloroplastos
e realizam a fotossíntese, o que na de luz conduz da
concentração de C0 2 e ao fecho dos estomas.
A- ausência [... ]ao aumento C- ausência [... ]à diminuição
B- presença [. ..]à diminuição O- presença [... ] ao aumento
11. O gráfico seguinte mostra a variação da taxa de perda de água por transpira-
ção numa planta, exposta às condições atmosféricas, em 5 dias consecutivos.
o
""....
~
·~
c
..
~
"'"'
)(
11.1. Compare a perda de água por transpiração durante as horas de luz e de obscu-
ridade e explique qual o principal fator responsável pela diferença existente.
209
111 1,1
p() T()
11.2. Relacione a taxa de transpiração da planta com a taxa de absorção de água

ao longo das 24 horas de um dia e explique essa relação.
11.3. Formule uma hipótese que permita explicar a taxa de transpiração no quarto dia.
12. As trocas gasosas nos animais ocorrem numa variedade de superfícies respira-
tórias.

Todas as superfícies respiratórias dos animais têm em comum ...
A- uma grande espessura e localização obrigatória no interior do corpo.
B- uma grande superfície de contacto entre o meio interno e o meio externo
e ausência de vascularização.
C- uma grande superfície de contacto entre o meio interno e o meio externo
e uma espessura muito reduzida.
D-a presença de humidade e uma reduzida superfície de contacto entre o
meio interno e o meio externo.
A- A concentração de oxigénio na atmosfera é muito maior do que a concen-
tração desse gás dissolvido na água.
B- As trocas gasosas entre as células e o meio externo ocorrem por trans-
porte ativo.
C- Nos animais terrestres, as superfícies respiratórias localizam-se sempre na
superfície do corpo.
D- Nos organismos unicelulares, verifica-se difusão di reta de gases entre as
células e o meio externo.
E- Na difusão direta, o fluido circulante transporta os gases respiratórios
entre as células e o meio externo.
F- A taxa de difusão dos gases respiratórios é tanto maior quanto maior for a
superfície na qual ocorre.
13. Estabeleça a correspondência correta entre as superfícies respiratórias da

chave e as afirmações.
CHAVE · AFIRMAÇÕES
A- Brânquias 1 -lnvaginações densamente vascularizadas, nas quais ocorre difusão indireta
B- Pulmões dos gases respiratórios.
C- Traqueias 2- Superfícies respiratórias invaginadas e ramificadas, nas quais se verifica
O- Tegumento difusão di reta dos gases.
E- Todas as 3- A comunicação com o exterior é feita por espiráculos.
anteriores 4- Expansões da superfície do corpo em contacto com a água.
5- Trocas gasosas através de uma superfície húmida.
6- O sistema circulatório próximo da pele aumenta a eficácia desta superfície.
7 - As trocas de gases entre o fluido circulante e o meio externo ocorrem em
contracorrente.
8- Superfície muito fina, que facilita a difusão dos gases.
210
D Tf)S
14. A figu ra seguinte representa o trajeto da água e do sangue nas lamelas bran -
quiais de um peixe.
Sangue rico em oxigénio
14.1. Compare o sentido de circulação da água e do sangue nas lamelas branquiais.

Como se designa esse mecanismo?
14.2. Classifique cada uma das segintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
A - As trocas gasosas entre a água e o sangue ocorrem por difusão.
B- As pressões de 0 2 na água e no sangue acabam por se igualar.
C- À medida que a pressão de 0 2 no sangue aumenta, este fica em contacto
com água cada vez menos rica em 0 2•
D - A difusão de gases entre a água e o sangue verifica-se ao longo de todo o
percurso pelas lamelas branquiais.
E- O mecanismo representado aumenta a eficácia das trocas gasosas.
F- As brânquias são superfícies respiratórias pouco vascularizadas.
14.3. Refira uma vantagem e uma desvantagem das trocas gasosas em meio aquático.
15. A figura seguinte mostra a superfície respiratória num inseto.
Parede do corpo
15.1. Identifique o tipo de superfície respiratória representada.
15.2. A difusão dos gases respiratórios é di reta ou indireta? Justifique a sua resposta .
211
" '
::..
PREPARAR OS TESTES _B!OL<3~~~ ·~<;> -·· . . .. .. _.. -· _ _ .j _
~ r~CÍC D POS
1 5.3. As estruturas tubulares representadas na figura possuem espessamentos de
quitina. Explique a importância dessa característica.

O sistema circulatório do gafanhoto é _ e _ é o fluido circulante. Este _
os gases às células.
A- fechado [ ... ] o sangue [ ... ] transporta
8- aberto[ ... ] a hemolinfa [. .. ] não transporta
C- fechado[ ... ] a hemolinfa [ ... ]transporta
D- aberto[ .. .] o sangue[ ... ] não transporta

O gafanhoto é um inseto sa ltador e voador pelo que apresenta_, obtendo
energia por - ·
A- baixa taxa metabólica [ ... ]fermentação
8- elevada taxa metabólica [. .. ]fermentação
C- baixa taxa metabólica [ .. .] respiração aeróbia
D- elevada taxa metabólica [ ... ] respiração aeróbia
16. Os pulmões dos anfíbios são pouco desenvolvidos apresentando menor área
superficial do que os pulmões dos restantes vertebrados terrestres.

Os anfíbios conseguem efetuar trocas gasosas com eficácia, uma vez que ...
A- possuem um sistema de traqueias.
8- o seu metabolismo é extremamente reduzido.
C- têm a pele fina, húmida e vascularizada, ocorrendo também hematose
cutânea.
D- estabelecem as trocas gasosas alternadamente por brânquias ou por pul -
mões, conforme se encontrem dentro de água ou em terra.
E -obtêm grande parte da sua energia por fermentação, pelo que as necessi-
dades de oxigénio são reduzidas.

A circulação dos anfíbios é _, pelo que o sangue que é enviado para a circu-
lação pulmonar tem origem-·
A- simples[ ... ] no ventrículo direito
8- aberta [ ... ] no único ventrículo do coração
C- dupla e completa [ ... ] no ventrículo direito
D- dupla e incompleta [ ... ] no único ventrículo do coração
212
-
J - E UTILIZAÇAO
TRANSFORMAÇAO - DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS PREPARAR OS TESTES
EXF~CÍCIOS PROPOSTOS
17. A figura seguinte representa a ocorrência de trocas gasosas numa superfície
especializada.
Alvéolo pulmonar

O fenómeno representado na figura chama-se .. .
A- hematose cutânea.
B- ventilação pulmonar.
C- hematose pulmonar.
D- hematose branquial.
17.2. A troca de gases entre o meio externo e as células ocorre por difusão direta
ou indireta? Justifique.

O movimento dos gases representado na figura é possível porque .. .
A- a pressão parcial do 0 2 é maior no sangue do que no ar alveolar e a pres-
são parcial do C0 2 é maior no ar alveolar do que no sangue.
B- as pressões parciais de 0 2 e C0 2 são iguais, no sangue e no ar alveolar.
C- a pressão parcial de 0 2 é maior no ar alveolar do que no sangue e a pres-
são parcial de C0 2 é maior no sangue do que no ar alveolar.
D- ocorrem mecanismos de transporte ativo na troca de 0 2 e C0 2•

O dióxido de carbono e o vapor de água, que são trocados ao nível da superfí-
cie representada na figura, resultam ...
A- da fermentação alcoólica que se realizou nas células.
B- do ar inspirado.
C- dos alimentos.
D- da respiração aeróbia que se realizou nas células.
E- da fotossíntese que se realizou nas células.
213
O desenvolvimento de tecidos especializados na condução das seivas foi uma impor-

tante conquista das plantas terrestres.
1. A figura seguinte ilustra os resultados de uma experiência na qual duas plan-
tas iguais foram seccionadas pelo caule. As páginas superior e inferior das
folhas da planta A foram cobertas com uma camada de vaselina (uma subs-
tância gordurosa e não tóxica) e as da planta B não. As extremidades seccio-
nadas das duas plantas foram ligadas a um tubo de vidro com água, que foi
introduzido numa tina com mercúrio.
n'it-- .Anua
Nível inicial e final

de
1.1 . Compare os resultados obtidos em A e B.
1.2. Identifique a hipótese exp licativa do transporte da seiva bruta que permite
explicar os resultados desta experiência .

Os resultados obtidos na planta A podem ser explicados porque . ..
A- a vaselina impediu a planta de realizar a fotossíntese.
B- a vaselina impediu a planta de transpirar.
C- a vaselina forneceu água à planta.
D-a vaselina matou as células.
E- a vaselina não teve qualquer efeito.
1.4. Interprete a subida do nível de mercúrio na planta B.
2. A Hipótese da Pressão Radicular procura explicar a ascensão da seiva bruta no

xilema. As afirmações seguintes dizem respeito a observações efetuadas em
plantas. Selecione aquelas que apoiam a Hipótese da Pressão Radicular.
A - A água sobe em árvores com mais de 30 metros de altura.
B- Os ramos das plantas, quando colocados em jarras, absorvem água .
214
J: I
C- Ao cortar um cau le de tomateiro bem irrigado, ocorre exsudação de água

no coto seccionado.
D- Quando a humidade do ar é baixa, evapora-se muita água a partir das folhas
e a água move-se rapidamente no xilema.
E- Quando se corta a parte superior de uma p lanta e se liga a parte enraizada
a um tubo de vidro, este enche-se de água.
F- Em certas plantas, como o morangueiro, verifica-se a libertação de gotas
de água pelos bordos das folhas, fenómeno que se designa gutação.
11
Não há vida sem energia. A rede complexa de reações químicas que ocorrem ao nível da
célula assegura a transferência de energia para as diferentes atividades celulares.
1. Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou fa lsas (F).
A- O metabolismo celular apenas inclui as reações de catabolismo.
B- A fermentação é um processo catabólico e a respiração aeróbia é um pro-
cesso anabólico.
C- As reações de anabolismo produzem ATP.
D-O movimento, o crescimento e a reprodução das cé lulas são atividades
que consomem ATP.
E- O ATP é continuamente regenerado na célu la, por fosforilação do ADP .
F- Parte da energia libertada nos processos catabólicos dissipa-se na forma
de calor.
2. Observe a figura seguinte que ilustra as etapas da respiração aeróbia.
ATP ATP ATP
2.1. Faça corresponder as letras A, B e C a cada uma das seguintes etapas da respi-
ração aeróbia.
1 -Cic lo de Krebs 2- Cadeia transportadora de eletrões 3- Glicólise
215
""·,'"-:.:;·: -r..C:' >."• c:· .. .:r:_~,., ~r·::•: - .,
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 10 -· .:>·. .' ~ - 1 ·: :'. • •• · - . t.L

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Na etapa A ...
A- o ácido pirúvico é oxidado e descarboxilado e forma-se acetil coenzima A.
B- a molécu la de glicose é reduzida pelo NADH e formam-se duas moléculas
de ácido pirúvico.
C- a molécula de glicose é oxidada e formam-se quatro moléculas de ATP.
D-a molécula de glicose é descarboxilada e forma-se C0 2 e ATP.
Na figura, as letras x e y representam, respetivamente, ...
A- NADH e FADH 2• C- FADH 2 e NADH.
B- C0 2 e NADH. D- NADH e C0 2 •
Em relação às etapas identificadas pelas letras B e C, é possível afirmar que ...
A- ocorrem em locais diferentes da mitocôndria.
B- produzem a mesma quantidade de ATP.
C- em ambas ocorre formação de C0 2 •
D- em ambas intervêm diretamente o oxigénio.
A etapa _ é a que apresenta maior rendimento energético e dá origem à
formação d e -·
A- c [... J co2 C- C[ ... ] H20
B- B [ ... ] C0 2 D- B [ ... ] H20
2.6. Na ausência de oxigénio, o ácido pirúvico segue a via fermentativa que con-
duz, igualmente, à produção de ATP. Distinga, nos seus aspetos fundamen-
tais, a respiração aeróbia e fermentação.
3. A figura seguinte representa um estoma.
216
I TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO OE ENERGIA PELOS SERES VIVOS PREPARAR os TESTES
I r
Os estomas são estruturas_ e nas quais-·
A- particularmente abundantes nas raízes [ ... ] se verifica perda de água por
transpiração
B- que se encontram em todos os órgãos vegetais [ ... ] se acumulam, na
forma de polímeros insolúveis, os produtos de fotossíntese
C- que se encontram nos órgãos aéreos das plantas [ .. .] ocorrem trocas de
co2 e 0 2 essenciais à realização da fotossíntese
O- muito abundantes nas folhas [ ... ]é gerada a pressão radicu lar que força a
água a subir no xilema
3.3. Explique de que forma o movimento do ião K+ contribui para o fecho dos
estomas.

São condições que levam ao fecho dos estomas .. .
A- obscuridade, elevados níveis de C0 2, baixos níveis de humidade.
B- luz, elevados níveis de C0 2, baixos níveis de humidade.
C- obscuridade, baixos níveis de C0 2 , elevados níveis de humidade.
O- luz, baixos níveis de C0 2, elevados níveis de humidade.
4. As trocas gasosas nos animais ocorrem em superfícies respiratórias.

A figura seguinte representa esquematicamente diferentes tipos de superfí-
cies respiratórias em animais.
4.1. Dos seguintes fatores selecione aqueles que condicionam as características

das superfícies respiratórias dos animais.
A- Dimensões e forma do corpo do anima l
B- Tipo de ambiente, aquático ou terrestre, em que vive
C- Tipo de seres vivos de que se alimenta
O- Atividade metabólica
E - Modo de locomoção
4.2. Estabeleça a correspondência entre os esquemas A, B, C e D e as seguintes

superfícies respiratórias.
1 - Tegumento 2- Brânquias 3- Pulmões 4- Traqueias
217
oJI
. ..
111; _ PREPARAR OS TESTES
~
__ LOGiÃ ~O
I r
4.3. Faça corresponder uma das superfícies respiratórias da figura a cada uma das
segu intes afirmações.
1 -Superfície densamente vascularizada em contacto com a água.
2- Localiza-se no interior do corpo. Ocorre difusão direta de gases.
3- Difusão direta de gases pela superfície húmida do corpo.
4- O mecanismo de contracorrente aumenta a eficácia das trocas gasosas.
5- Difusão indireta de gases em superfícies invaginadas e densamente vascu-
larizadas.
6- A sua eficiência é aumentada se existir um sistema circulatório localizado
superficialmente.
S. Observe a figura seguinte que ilustra as trocas efetuadas entre as células e os

fluidos que constituem o meio interno num animal.
Fluxo sanguíneo
Fluido intersticial
Células
sanguíneas
Plasma ~

O animal no qual se verificam as trocas ilustradas na figura possui __ , o que
possibilita-·
A- sistema circulatório fechado[ . .. ] uma maior oxigenação do sangue
B - sistema circulatório aberto[ .. .] uma maior velocidade de circulação
C- sistema circulatório fechado[. .. ] uma maior velocidade de circulação
D- sistema circulatório aberto[ ... ] uma maior oxigenação do sangue

Os capilares sanguíneos que irrigam os tecidos resultam da ramificação de _ _
e através das suas paredes ocorrem trocas por __ com o fluido intersticial.
A- artérias[ ... ] difusão C- artérias[. .. ] transporte ativo
B- veias [. . .]transporte ativo D- veias [ ... ] difusão
218
.
; TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS PREPARAR OS TESTES
5.3. Selecione a alternativa que preenche os espaços na frase segu inte, de modo a
No organismo dos animais com circulação __ circula, com uma pressão ele-
vada, sangue menos oxigenado do que naqueles em que a circu lação é--·
A- simples[ ... ] dupla
8- dupla e incompleta [ . .. ]dupla e completa
C- simples[ ... ] dupla e incompleta
D- dupla e completa [ . .. ]dup la e incompleta
As células sanguíneas dos vertebrados transportam __ que - ·
A- nutrientes [ ... ] são absorvidos no intestino delgado
8- oxigénio [ .. .] vai fornecer eletrões para as reações de oxidação-redução
da respiração aeróbia
C- oxigénio [ .. .] é o acetor dos eletrões que percorrem a cadeia transporta-
dora nas reações da respiração aeróbia
D- nutrientes [ ... ] vão ser oxidados nas reações da respiração aeróbia
5.5. No ser humano em situação de esforço intenso, na prática de desporto, por
exemplo, verifica-se um aumento da frequência cardíaca. Explique a relação
entre o aumento da frequência cardíaca e as trocas efetuadas a nível ce lular.
Em animais com circulação dupla, nos capi lares sistémicos circu la sangue_,
com_ pressão.
A- arterial[ ... ] elevada
8- venoso [. .. ] elevada
C- arterial [ ... ] baixa
D- venoso[ ... ] baixa
Se o animal cujas trocas estão ilustradas na figura for um _ , então apre-
senta circu lação _ _ e hematose - ·
A- anfíbio[. .. ] simples[. .. ] cutânea
8- répti l [ ... ]dup la e comp leta [ ... ] pulmonar
C- mamífero[ ... ] dupla e incompleta [ ... ] pu lmonar
D- peixe [ ... ] simples [ . .. ] branquial
5.8. O fluido intersticia l está constantemente a ser renovado. Explique a importân-
cia da renovação constante do fluido intersticial.
219
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
Chama-se homeostasia à manutenção das condições do meio interno den-
tro de limites compatíveis com a vida, ind ependentemente das variações do
meio externo. Os sistemas nervoso e hormonal são constituídos por um con-
junto de cé lul as, tecidos e órgãos que possibilitam uma resposta às alterações
do ambiente e a manutenção da homeostasia do organismo.
Muitos mecanismos homeostáticos operam por retroalimentação negativa.
Na retroalimentação negativa uma alteração de uma variável desencadeia
um mecanismo de contro lo que contraria qualquer alteração no mesmo sentido.
Na retroa lim entação positiva uma alteração numa variável desencadeia
mecanismos que amplificam essa alteração.
Regulação nervosa e hormonal em animais

O neu rónio é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso. Observe
a figura seguinte.
1 I Neurónio.
No sistema nervoso, milhares de milhão de neurónios formam uma rede

complexa. Um nervo é um conjunto de neurónios, altamente compactados e
reun idos em fei xes, envolvidos por tecido conjuntivo.
A informação que circula nos neurónios designa-se impulso nervoso.
A transmissão do impulso nervoso é feita por uma alteração do potencial de
membrana ao longo do neurónio. Na ausência de estímu lo, a diferença de
potencia l entre as duas faces da membrana constitui o potencial de repouso.
Quando ocorre um estímu lo, há uma modificação loca l do potencial de mem-
bra na que se designa por potencial de ação. O potencial de ação ava nça
sequencia lmente ao longo do axónio.
A informação é transmit ida à célu la segu inte ao nível de uma sinapse.
Quando o potencial de ação ati ng e a porção te rmin al da cé lula pré-sináptica,
vesículas contendo mensageiros químicos, os neurotransmissores, fundem-se
com a membrana e libertam os neurotransmissores na fenda sináptica . Estes
ligam-se a recetores específicos da membrana das células pós-sinápticas, trans-
mitindo a informação.
220
PREPARAR OS TESTES
...
RESUMO TEORICO
O sistema nervoso tem três funções qu e se sobrepõem: sensorial, de inte-
gração e motora. Assim:
Recetores sensoriais Órgão efetor
O órgão efetor pode ser um mú sculo ou uma glândula endócrina. As glân-

dulas endócrinas produzem hormonas. Hormonas são mensageiros químicos
que circulam no sangue e vão atuar sobre células-alvo, num local diferente
daquele em que foram produzidas.
Termorregulação
Termorregulação é o conjunto de mecanismos que permitem a manutenção

da temperatura do corpo quando há variações da temperatura do meio externo.
Em relação ao fator temperatura, os animais pod em ser classificados de

acordo com os critérios referidos no quadro seguinte.
CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO GRUPOS DE ANIMAIS

Poiquilotérmicos - são an imais cuja temperatura corporal va ri a em
Classificação quanto à função das alterações da temperatura do meio ambiente.
capacidade de regular a Homeotérmicos- são animais cuja temperatura corporal se
temperatura corporal mantém constante, independentemente das variações da
temperatura do meio ambiente
Endotérmicos - são animais que têm altas taxas metabólicas que
Classificação quanto à geram calor e uma parte desse ca lor é ca nalizado para o
origem do calor que aquecimento do corpo. A temperatu ra intern a perm anece
determina a temperatura constante, independentemente das oscilações da temperatura
corporal ambiente. São exemplos de animais endotérmico s as aves e os
ma míferos.
Ectotérmicos - São animais com taxas metabólicas ba ixa s, que não

produzem ca lor suficiente para aquecer o corpo. O calor corporal é
obtido por absorção de calor do meio externo e, por isso, a
temperatura corporal va ria em fun ção da temperatura do meio
exteri or. Ajustam a temperatura corporal por alterações
com portamenta is, expondo-se ou protegendo-se do Sol.
São exemplos de animais ectotérmicos os anfíbios e os répteis.
221
-
PREPARAR OS TESTES
RESUMO TEÓRICO
Calor Termorrecetores da pele Frio
Nervos aferentes
Hipotálamo
Nervos eferentes
I
'
Vasod ilatação
Sudação
Vasoconstrição
Tremuras
21Mecanismos de termorregu lação.
Osmorreg u laçá o
Osmorregulação é o conjunto de processos que permitem regular o eq uilí-

brio da água e dos sais no organismo. Os animais podem ser:
• osmoconformantes- an im ais cuja concentração dos fluidos corporais do
meio interno varia com a conce ntração do meio externo;
· osmorreguladores - animais que têm a capacidade de contro lar a pressão
osmótica do seu meio interno, face às variações na pressão osmótica do meio
externo.
O quadro segui nte resume os principais mecanismos de osmorregu lação em

vertebrados.
PROBLEMAS EM RELAÇÃO
ESTRATÉGIAS DE OSMORREGULAÇÃO
AO MEIO EM QUE VIVEM I
Perda de ág ua para o meio por Ingestão de água sa lgada. Transporte ativo

Peixes de
osmose e ganho de sal por difusão, do sa l, para fora, através das brânquias.
água salgada
pela pele e pelas brânquias. Pouca urina e concentrada.
Não ingerem água.

Peixes de Ganho de água por osmose e perda
Transporte ativo de sais para o meio interno,
água doce de sais por difusão.
através das brânquias. Muita urina, dilu ída.
Aves Ingerem água sa lgada juntamente

Excreção de sa l por glândulas nasais.
marinhas com os ali mentos.
Perda de água por evaporação

Ingestão de grandes quantidades de água.
Animais através das superfícies respi ratória s
Sistema excretor eficiente.
terrestres e da pele. Perda de água pela
Produção de urina hipertónica.
excreção urinária e fezes.
222
RESUMO TEÓRICO
No ser humano, a osmorregulação é conseguida à custa de mecanismos de
retroalimentação negativa em que intervém a hormona antidiurética- ADH.
!Aumento da pressão osmótica do sangue I-* Osmorrecetores do hipotá-

lamo --* Libertação de ADH --* Aumento da permeabilidade dos tubos
uriníferos à água - > Aumento da reabsorção da água
!
I Diminuição da pressão osmótica do sangue I
!
Osmorrecetores do hipotálamo - > Inibição da libertação de ADH --* Dimi-
nuição da permeabilidade dos tubos uriníferos à água - > Maior produ -
ção de urina - > !Aumento da pressão osmótica do sangue I
Hormonas vegetais
As hormonas vegetais são substâncias químicas orgânicas, produzidas em
pequenas quantidades em certas zonas das plantas e transportadas para outros
locais onde influenciam o seu desenvolvimento e metabolismo. São cinco os
grupos de hormonas vegetais, que se encontram resumidos no quadro
seguinte.
HORMONAS PRINCIPAIS AÇÕES

Estimulam o crescim ento celular. Induzem a fo rmação de raízes e
o alongamento dos ca ules. Responsáveis pela dominância apica l.
Auxinas
Estimulam a floração e frutificação. Inibem a queda de folhas e
frutos.
Estimulam o alongamento dos ca ules, a germinação de sementes

Giberelinas
e a fl oração.
Estimulam a divisão celular em tecidos meri stemáticos. Promove m

Citoquininas o desenvol vimento dos gomos laterais. Retardam o
envelhecim ento e a abcisão.
Etileno Estimula o amadurecimento dos frutos e a queda das folhas.
Estimula a abscisão. Inibe a germinação de sementes. Provoca o

Ácido abscísico fecho dos estom as em situação de stresse hídrico.
A atividade das hormonas vegetais está dependente de fatores extríns ecos,

como a lu z, a temperatura e a humidade. Estas hormonas não atuam isolada s,
mas os efeitos na planta dependem da sua interação .
Os reguladores de crescimento são substâncias sintéticas, quimicamente
semelhantes às hormonas vegetais, e são utilizadas no controlo artificial de ce r-
tos processos, como a floração e o amadurecimento de frutos, germinaçã o, uni-
formização do tamanho dos frutos, entre outros.
223
HOMEOSTASIA
22Lj.
'i
,, REGULAÇÃO NOS SERES VIVOS PREPARAR OS TESTES
1. A figura seguinte representa um neurónio e a distribuição de cargas elétricas
numa região em particular.
o e
+ + + + + + + + + + + + + + +
+ + + + - - - - - - - - - - - - - - -
+ + + + - - - - - - - - - - - - - - -
1.2. Refira quais as principais diferenças, morfológicas e funcionais, entre as estru-

turas 1 e 4.
1.3. Tendo em conta a distribuição de cargas elétricas, atribua a designação cor-

reta ao potencial de membrana em A e B.

O potencial de membrana ...
A- existe apenas nos neurónios.
B- é uma consequência da permeabilidade desigual da membrana a deter-
minados iões.
C- resulta de uma distribuição uniforme de cargas elétricas, de um e de outro
lado da membrana citoplasmática.
D- não sofre modificações.
1.5. Explique como é transmitido o impulso nervoso ao longo do neurónio.
1.6. Denomine a região onde se dá a transmissão do impulso nervoso de um neu-

rónio para outro e explique sucintamente como se dá essa transmissão.
225
III
2. Os gráficos seguintes mostram a variação da temperatura corpora l e da taxa
metabólica de dois anima is, em função da temperatura do meio ambiente.
40
2 30
~
o
c.
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20
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o 10 20 30
Temperatura ambiente (•C)
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o 10 20 30
2.1. Em qua l dos animais a temperatura corpora l é variáve l?
2.2. Re lacione a temperatura corporal com a temperatura ambiente, para o an ima l

que referiu na alínea anterior.
2.3. Refira qua l a origem do calor corporal do lagarto.
2.4. Explique por que razão a taxa metabólica do rato é maior a baixas temperaturas.
2.5. Dê uma explicação para o aumento da taxa metabólica do rato a partir dos 32 oc.
2.6. Atribua as designações de endotérmico ou ectotérmico aos animais represen-

tados na figura.
2.7. A ectotermia é uma estratégia de sucesso para mu itos animais e tem uma
grande representatividade na natureza. Refira uma vantagem e uma desvan-
tagem da ectotermia.
226
3. O gráfico seguinte representa, em percentagem, a concentração de sais nos flui-
dos corporais dos peixes de água doce e de água salgada, e no meio ambiente
em que vivem .
- -~~--·
~ 3,5 -+------..-------~ Con centração
·-·
de sal da água do mar
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"'
~ 2,5- ..................... .
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~ ~
8 1,0- ........................................
0,5- ....... ..
o_.J,=====.i=====~Concentração de sal da água doce
Peixe de Peixe de
água doce água salgada
3.1. Os peixes, cuja concentração em sais está representada no gráfico, são osmo-
conformantes ou osmorreguladores? Justifique a sua resposta com base em
dados do gráfico.

Em relação aos fluidos corporais, o meio ambiente dos peixes de água doce e
de água salgada é classificado, respetivamente, como ...
A- isotónico e hipertónico. C- hipertónico e hipotónico.
B- hipotónico e hipertónico. D- hipotónico e isotónico.
3.3. Explique qual a tendência de movimento da água nos pei xes de água doce.
3.4. Refira quais as estratégias verificadas nos peixes de água doce no sentido de
manter a concentração do meio interno.
4. A figura seguinte mostra as experiências realizadas por Went, em coleóptilos de

gramíneas, e que levaram à identificação da primeira hormona vegetal. Estas
experi ências foram realizadas na obscuridade.
Bloco de ágar
4 .1. Refira qual foi a intenção de Went ao colocar o coleóptilo cortado sobre um
bloco de ágar.
227
4.2. Explique qual o objetivo das experiências A e B.

A partir dos resultados das experiências C e D, Went pôde concluir que ...
A- na extremidade do coleóptilo não é produzida qualquer substância.
B- na extremidade do coleóptilo é produzida uma substância que inibe o
alongamento celular.
C- na extremidade do coleóptilo é produzida uma substância que não tem
qualquer efeito sobre o alongamento celular.
D- na extremidade do coleóptilo é produzida uma substância que estimula o
alongamento celular.
4.4. Interprete os resultados da experiência D.
4.5. Defina hormona vegetal.
1.1. 1 -Dendrites; 2- Corpo celular; 3- Núcleo; 4- Axónio; 5- Terminação do axónio.

1.2. As dendrites são prolongamentos do neurónio curtos, numerosos e ramifica -
dos, que recebem o impulso nervoso a partir de outros neurónios ou de célu -
las sensoriais. O axónio é um prolongamento longo e único do neurónio,
ramificado na sua parte terminal, que transmite o impulso nervoso para
outros neurónios ou células efetoras.
1.3. A- Potencial de ação; B- Potencial de repouso.
1.4. B.
1.5. O potencial de ação avança sequencialmente ao longo do axónio. A mem-
brana do axónio sofre despolarização, seguida de repolarização, em regiões
sucessivas.
1.6. A passagem do impulso nervoso dá-se ao nível de uma sinapse. Numa sinapse,
o neurónio pré-sináptico, que transmite o impulso nervoso, fica próximo do
neurónio pós-sináptico, que recebe o impulso nervoso, sem se tocarem. Ache-
gada do impulso nervoso à extremidade do axónio do neurónio pré-sináptico
leva à exocitose de neurotransmissores para a fenda sináptica. Estes ligam-se a
recetores específicos da membrana do neurónio pós-sináptico, desenca-
deando neste um potencial de ação.
2.1. No lagarto.
2.2. A temperatura corporal do lagarto varia de acordo com a temperatura
ambiente. Um aumento da temperatura ambiente conduz a um aumento
proporcional da temperatura corporal.
2.3. O calor corporal do lagarto tem origem, essencialmente, em fontes de calor
externas, como o Sol.
228
REGULAÇÃO NOS SERES VIVOS PREPARAR OS TESTES
2.4. As reações químicas da respiração celular produzem calor. Com a diminuição

da temperatura ambiente aumenta a necessidade de produção de calor, de
modo a manter constante a temperatura corporal, o que conduz a um aumento
da taxa metabólica.
2.5. A partir dos 32 oc há necessidade do organismo desencadear processos ativos
de perda de calor. Esses processos implicam gastos de energia (ATP), o que
conduz a um aumento da taxa metabólica.
2.6. O rato é endotérmico e o lagarto ectotérmico.
2.7. A ectotermia tem a vantagem de implicar gastos energéticos menores. Os
animais ectotérmicos têm baixas taxas metabólicas, pelo que não necessitam
de tanto alimento como um animal endotérmico do mesmo peso. Como des-
vantagem, os animais ectotérmicos têm uma maior dependência em relação
ao meio ambiente do que os animais endotérmicos. Não conseguem suportar
grandes variações das condições ambientais nem conseguem adaptar-se a
uma tão grande variedade de habitats.
3.1. São osmorreguladores. Mantêm uma concentração de sal nos fluidos corpo-
rais muito diferente da concentração no meio ambiente.
3.2. B.
3.3. Nos peixes de água doce, a água tem tendência a deslocar-se, por osmose, do
meio ambiente para o interior do corpo, através da pele e das brânquias. O
meio é hipotónico em relação aos fluidos corporais.
3.4. Não bebem água, transportam ativamente sais para o meio interno através
das brânquias e produzem grandes quantidades de urina muito diluída.
4.1. Went pretendia verificar se a extremidade do coleóptilo produzia alguma

substância química reguladora do crescimento. Se tal acontecesse, essa subs-
tância química difundir-se-ia para o ágar.
4.2. São experiências controlo. Em A, a ausência da extremidade do coleóptilo
implica a ausência de qualquer substância por ele produzida. Em B, um bloco
de ágar que não esteve em contacto com a extremidade do coleóptilo tam-
bém não poderá difundir nenhuma substância por ele produzida. A experiên-
cia B também permite excluir a hipótese de alguma substância do próprio
ágar poder ter algum efeito no crescimento dos coleóptilos.
4.3. D.
4.4. O alongamento das células do coleóptilo foi mais estimulado do lado onde
estava colocado o bloco de ágar, que difundiu a substância que induziu esse
alongamento. Por essa razão, verificou-se curvatura para o lado oposto.
4.5. São substâncias químicas orgânicas produzidas pelas plantas e que atuam,
em quantidades muito reduzidas, sobre células-alvo localizadas num local
diferente do local de produção.
229
A- Os organismos vivos são sistemas fechados.
B- A homeostasia é um estado de equilíbrio dinâmico.
C- A manutenção da homeostasia do organismo é conseguida à custa de
mecanismos de retroalimentação positiva.
D-A homeostasia do organismo é assegurada fundamentalmente pelos sis-
temas nervoso e endócrina.
E- O sistema nervoso e o sistema endócrina são completamente indepen-
dentes.
F- A transmissão de informação através do sistema endócrina é muito mais
rápida do que através do sistema nervoso.
2. Observe, com atenção, a figura seguinte que representa um neurónio.
A- O impulso nervoso que chega ao neurónio é recebido pelas dendrites.
B- A transmissão do impulso nervoso faz-se pela progressão de uma altera-
ção do potencial de membrana.
C- Os neurónios necessitam de estabelecer contacto físico para que ocorra a

transmissão do impulso nervoso.
D-A transmissão do impulso nervoso é unidirecional.
E- O impulso nervoso progride do axónio para as dendrites.
F- Os neurónios são células pouco especializadas.
G- A propagação do impulso nervoso é mais lenta em axónios revestidos por
uma bainha de mielina.
H- Os nervos são feixes de fibras nervosas, envolvidas por tecido conjuntivo.
2.2.1. Corrija as afirmações falsas, sem as negar.
230
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~:: ~:: rír D O() T
3. O sistema nervoso é constituído por redes de neurónios, nas quais as mensa-

gens nervosas circulam a grande velocidade, integrando diferentes atividades
do organismo. Faça corresponder uma letra da chave a cada uma das afirma-
ções.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A - Sinapse 1 - Unidade estrutural e fun cional do sistema nervoso.

B- Im pu lso nervoso 2- Transmite mensagens nervosas, a partir de recetores sensoria is,
C- Dendrites até um centro de integração.
O- Neurónio 3- Prolongamentos numerosos e ramificados dos neurón ios, que

recebem os impulsos nervosos.
E- Nervo motor
4- Substâncias quím icas, que transm item as mensagens nervosas
F- Axónio
de um neurónio para outro ou para uma célula efetora, ao nível
G- Neurotransmissores de uma sinapse.
H - Nervo sensoria l 5 - Inversão do potencial de membrana que progride ao longo dos
neurónios.
6- Tran smite mensagens nervosas a partir dos centros
integradores até aos órgãos efetores.
7- Prolongamento longo e único do neurónio.
8 - Região de contacto entre a extremidade de um neurón io e
outra célula e onde se processa a transmissão do impulso
nervoso.
4. O gráfico seguinte representa a variação do potencial de membrana quando

se verifica a estimulação de um neurónio.
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- ------ ------ - - -- ++ ++ ----- -

++++++++++++++++---++++++
4.1. Que nome se dá ao potencial de membrana na zona A do gráfico?
4.2. Explique qual a origem do potencial de membrana que referiu na alínea ante-
rior.
4.3. Explique o que acontece ao potencial de membrana quando o neurónio é

estimulado (zona 8).
4.4. Relacione o potencial de membrana com a transmissão do impulso nervoso.
231
5PP D T
S. Observe a figura seguinte que representa o modo como se processa a trans-

missão do impulso nervoso, entre dois neurónios.
5.2. A transmissão do impulso nervoso é eletroquímica. Justifique a afirmação.
5.3. Numa sinapse ocorre libertação de neurotransmissores. Classifique cada uma

das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
A- Os neurotransmissores são libertados por difusão simples, a partir do neu-
rónio pré-sináptico.
B-Um neurónio pós-sináptico pode receber diferentes neurotransmissores de
vários neurónios pré-sinápticos.
C- O efeito do neurotransmissor na célula pós-sináptica é uma alteração da sua
atividade elétrica.
D-Um só neurónio estabelece sinapses com vários outros neurónios ou célu-
las efetoras.
E- Os neurotransmissores entram para o neurónio pós-sináptico por endoci-
tose mediada por recetores.
6. Observe a figura seguinte que representa um comportamento

comum de alguns grupos de animais.
6.1. Refira qual o objetivo do comportamento

representado na figura.
6.2. Como classifica o anima l representado,

tendo em conta o objetivo que referiu
na alínea anterior.
232
~ REGULAÇÃO NOS SERES VIVOS PREPARAR OS TESTES
~
D D T
6.3 . Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta .

A taxa metabólica do animal representado ...
A- é elevada e não é influenciada pela temperatura .
B- é elevada e diminui com a temperatura.
C- é baixa e aumenta com a temperatura.
D- é baixa e não sofre qualquer alteração com a temperatura .
6.4. Que previsão faz quanto à duração do comportamento representado? Man-
ter-se-á por muito tempo ou será substituído por outro? Justifique a sua res-
posta.
7. O gráfico seguinte mostra a variação da taxa metabólica de dois animais, A e

B, em função da temperatura.
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10 20 30
Temperatura ambiente (0 ( )
7. 1. Refira como varia a taxa metabólica do animal B com a temperatura.

7.2. Refira o que acontece à taxa metabólica do animal A a baixas temperaturas.
7.3. Explique a relação entre a taxa metabólica e a temperatura para o animal A.
7.4. Classifique o animal A em relação à proveniência do calor que determina a

temperatura corporal.
7.5. Diferentes estratégias de termorregulação conferem aos animais vantagens e
desvantagens. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afir-
mações seguintes.
A - O animal A possui uma maior independência em relação ao meio.
B- O animal B depende de alterações comportamentais para regular, em
parte, a temperatura corporal.
C- O animal B tem um consumo energético muito maior, pelo que necessita
de mais alimento.
D-O animal A tem uma elevada taxa de metabol ismo aeróbio o que lhe per-
mite suportar uma atividade intensa por mais tempo.
E- O animal B possui mecanismos internos de termorregulação.
F- O animal A fica em vantagem sobre o animal B numa situação em qu e a
disponibilidade de alimento é limitada.
233
1= 1= rír D D T
8. Certas aves que ficam muito tempo com as patas dentro de água perdem gran-
des quantidades de calor para o meio ambiente. O esquema da figura seguinte
ilustra como se processa a circulação nos membros inferiores dessas aves.
8.1. A proximidade física entre artérias e veias permite a troca de calor. Explique
como se processa essa troca.
8.2. A circulação faz-se em contracorrente. Justifique a afirmação.

Outras adaptações dos animais que permitem conservar calor são ...
A- a pele húmida.
8- a pelagem espessa.
C- as extremidades com grande área superficial (grandes orelhas, por exemplo).
D-a camada espessa de gordura debaixo da pele.
E- as escamas.
9. A regulação da temperatura nos humanos, e noutros mamíferos, é um pro-

cesso complexo e que envolve mecanismos de retroalimentação. Classifique
cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F) .
A- O controlo nervoso da termorregulação é efetuado pelo hipotálamo.
8- Alterações da temperatura ambiente são detetadas por termorrecetores
localizados na pele.
C- As sensações de calor e de frio são transmitidas ao centro coordenador
através de nervos eferentes.
D-A vasoconstrição e a ereção dos pelos são mecanismos de perda de calor.
E- O valor de referência na termorregulação é de 37 °C.
F- A termorregulação envolve mecanismos de retroalimentação positiva.
9.1. Corrija as afirmações falsas.
234
i
'
. REGULAÇÃO NOS SERES VIVOS PREPARAR OS TESTES
>i
..
1= 1=t>r r n o D T
1 O. Quando o ambiente exterior é frio, sentimos tremuras, ficamos mais pál idos e
com "pele de ga linha".
1 0.1. Identifique os processos fisio lógicos que dão origem às características apre-
sentadas por uma pessoa com frio.
1 0.2. Explique qual é o efeito de cada um desses processos fisiológicos.
1 0.3. Descreva sucintamente o circuito de retroalimentação que culmina com o
conjunto de características descrito.
1 0.4. Trata-se de um circuito de retroalimentação positiva ou negativa? Justifique a
sua resposta.
11. A figura seguinte representa um peixe de água sa lgada.
11.1. Classifique o meio externo do peixe, em relação ao meio interno, no que res-
peita à concentração de sal.
11.2. Refira quais as estratégias de osmorregulação que se verificam ao nível das
estruturas assinaladas com os números 1, 2 e 3.
11.3. Ao contrário dos peixes, como o representado na figura, a maior parte dos
invertebrados marinhos é osmoconformante. Explique como varia a concen-
tração dos fluidos corporais nestes animais.
11.4. As aves que se alimentam de peixes, como o representado na figura, acabam
também por ingerir água sa lgada. Explique de que modo regu lam a quanti-
dade de sal no organismo.
O salmão é um peixe migrador que sofre alterações rápidas e dramáticas no
estado de osmorregu lação. Quando deixa o mar para desovar em água doce ...
A- deixa de beber, passa a produzir grandes quantidades de urina di luída e
as guelras bombeiam sais ativamente para o meio interno.
B- passa a beber em grande quantidade, produz muita urina concentrada e
bombeia sais ativamente para o meio externo.
C- continua a beber em grande quantidade, produz pouca urina e concen -
trada e bombeia sa is para o meio interno.
D- deixa de beber, produz pouca urina concentrada e deixa de bombear sais
para o meio externo.
235
(i; ~ ~z•
'• a __, PREPARAR OS TESTES §j§LôGiÃ 10
D D T
12. O gráfico seguinte mostra a variação da concentração de sa l no organismo, com

a variação da concentração de sal na água, em caranguejos do género Libinia.
12.1. Relacione a variação da concentração de
~5
sal no organismo com a concentração de o -:_- r 1 IJ-J
sa l na água.
0..
o4
v
__ Zon le al1}t,:'_j-
o
12.2. Classifique os caranguejos do género Libi-
nia quanto à regulação da concentração
.~"' 2
n; 3
VI
salina do meio interno.

12.3. A salinidade é um fator limitante para os
caranguejos . Justifique a afirmação com
base em dados do gráfico.
l:
uo
-+-+-+-
- - -
12
:-+-+-t-
I l -+-+-+--r-+-+
3 4 5
Concentração de sal na água (%)
13. A hormona antidiurética (ADH) tem um papel importante na regulação da

pressão osmótica do sangue, juntamente com o sistema nervoso.
13 .1 . Defina hormona.
13 .2. Compare as mensagens nervosas e hormonais em relação à sua via de trans-
missão e à velocidade com que são transmitidas.
13.3. Das afirmações seguintes, selecione as que são verdadeiras.
A- A osmorregulação é um mecanismo homeostático.
B -Os osmorrecetores encontram-se nos rins.
C- Um aumento da pressão osmótica do sangue inibe a produção de ADH.
D-O efeito da ADH é o aumento da permeabilidade dos tubos distais e cole-
tores dos rins.
E- O aumento da reabsorção da água contribui para aumentar a pressão
osmótica do sangue.
F- Quando diminui a concentração de ADH no sangue, aumenta a quanti-
dade de urina produzida.
14. Quando comemos alimentos muito salgados, urinamos em menor quanti-

dade nas horas seguintes. Explique por que razão isso acontece, descrevendo
sucintamente o circuito de retroalimentação envo lvido.
1 S. O gráfico seguinte mostra a variação da pressão osmótica do plasma de um

indivíduo que, para reali za r uma ecografia abdomina l, ingeriu um litro de água.
tO - --
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·Õ
E -- -----
VI
o
o
II'Q ·------- -
VI
VI
C1l ----------
~~-4---r--4---+-~~-+---r--~----------
o 1 2 3 4 5 6 7 8 Tempo (em horas)
t - de 1 I'1tro de agua
lngestao .
236
.
~
\!1
~
-
REGULAÇAO NOS SERES VIVOS
.
PREPARAR OS TESTES
D D T C)
15.1. Interprete a variação da pressão osmótica após a ingestão da água.

A variação da pressão osmótica ilustrada no gráfico ...
A- foi detetada pelos termorrecetores da pele.
B- estimu lou a produção de ADH .
C- diminuiu a reabsorção da água.
D- inibiu a produção de ADH.
E- levou ao aumento da permeabilidade dos tubos distais e coletores dos rins.
F- foi detetada pelos osmorrecetores do hipotálamo.
15.3. Explique qual a consequência da ingestão da água sobre o volume da bexiga,

durante a realização da ecografia.
16. Dê sentido ao texto que se segue, riscando uma das palavras que se encontra
entre parêntesis.
O excesso de transpiração (aumenta/ diminui) a pressão osmótica do san -

gue. Esta variação é captada pelos osmorrecetores do(a) (hipotá lamo/ hipó-
fise) e a produção de ADH é (aumentada/inibida). Como consequência
(aumenta/diminui), a permeabilidade dos tubos uriníferos, o que faz (dimi-
nuir/ aumentar) a reabsorção de água . A quantidade de urina produzida
(aumenta/ diminui) e a pressão osmótica retoma os valores normais.
17. Em todas as fases da vida das plantas, a sensibilidade ao ambiente e a coorde-

nação são aspetos evidentes. Nessa coordenação estão envolvidas as hormo-
nas vegetais.
17.1. Defina hormona vegetal.
17.2. Dê exemplos de dois estímulos do meio ambiente aos quais as plantas sejam
sensíveis e respondam.
17.3. Uma vez que as plantas não têm capacidade de locomoção, que tipo deres-
postas dão aos estímulos ambientais? Justifique a sua resposta, apresentando
exemplos.
18. As hormonas vegetais regulam o crescimento e o desenvolvimento das plan-

tas. Das seguintes afirmações se lecione a(s) verdadeira(s).
A- As hormonas vegetais são transportadas no floema.
B- As hormonas vegetais atuam apenas no local onde são produzidas.
C - Os efeitos das hormonas vegetais apenas se fazem sentir quando produ zi-
das em grande quantidade.
D-As hormonas vegetais atuam isoladamente, pelo que o efeito e uma hor-
mona é independente da presença e da concentração de outras.
E- As plantas, como seres imóveis, não respondem a estímulos ambientais.
237
D
19. As hormonas vegetais controlam o crescimento e o desenvolvimento das

plantas. Faça corresponder as hormonas vegetais da coluna I a cada uma das
afirmações da coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A - Auxinas 1 - Promove o alongamento das raízes e dos caules.
B- Giberelinas 2- Induz o amadurecimento de frutos.
C- Etileno 3 - Atua em doses muito pequenas.
D - Citoquininas
4 - Provoca o fec ho dos estomas.
5- Estimula a divisão celular.
E- Ácido abscísico
6 - É responsável pela dominância apicai.
F- Todas as anteriores
7 - Atua num loca l diferente do loca l de produção.
8 -Inibe a germinação das sementes.
20. A figura seguinte ilustra os resultados das experiências de Charles e Francis

Darwin (1880) e Boysen-Jensen (1913) acerca dos movimentos das plantas em
re lação à luz. Foram usados coleóptilos (bainha que envolve a extremidade
apical do caule) de plântulas com id êntico desenvolvimento e que foram sub-
metidos a diferentes situações.
A- Controlo; B- Extremidade removida; C- Extremidade coberta por materi al opaco;

D- Extremidade coberta por material transparente; E- Base coberta por ba in ha opaca;
F- Extrem idade separada por bloco de gelatina; G- Extrem idade separada por mica (mineral).
20.1 . Refira como se designa o movimento de uma planta em relação à luz.

20.2. Refira qual a resposta de um coleóptilo intacto em re lação à lu z.
A resposta do coleópti lo intacto em relação à luz surge na sequência de ...
A- um alongamento uniforme das células da região abai xo da extremidade,
tanto no lado iluminado como no não iluminado.
8- um alongamento diferencial das célu las da região abaixo da extremidade,
mais acentuado no lado iluminado.
C- um alongamento diferencial das células da região abaixo da extremidade,
mais acentuado no lado não iluminado.
D-a inibição do alongamento do coleóptilo.
238
"
D T
20.4. O que pret enderam os Darwin demonstrar a partir das experiências C, De E?
20.5. Interprete os resultados obtidos por Boysen-Jensen .
20 .6. Explique em que medida estas experiências foram precursoras da descoberta

das hormonas vegetais.
21. A figura seguinte mostra os resultados de uma experi ência sobre a influência
das auxinas na dominância apicai.
Ext remidade Bl oco de ága r

apica l co rtada co ntend o auxin a
21 .1 . Qual o efeito da extremidade apical da planta sobre os gomos axilares? Justifi-

que com base nos resultados da experiência.
2 1.2. Interprete os resultados da experiência B.
22. Foi feita uma experiência em que bananas maduras foram colocadas num
recipiente fechado juntamente com bananas verdes. Noutro recipiente foram
colocadas apenas bananas verdes. O quadro mostra o tempo de amadureci-
mento das bananas verdes nas duas situações.
EXPERIÊNCIA TEMPO DE AMADURECIMENTO
Bananas maduras+ Bananas verdes 3 dias

Bananas verdes 7 dias
22.1. Como explica a diferença de tempo de amadurecimento das bananas nas

duas situações?
22.2. Refira por que ra zão os recipientes foram mantidos fechado s.
23. Os reguladores de crescimento são hormonas vegetais de síntese largamente

utilizados em práticas agrícolas, na hortofloricultura e mesmo na indústria ali-
mentar. Identifique a hormona utilizada e procure explicar a sua utili zação,
nas seguintes situações:
A- Propagação vegetativa de plantas ornamentais (planta s que pegam por
estaca);
B- Controlo do tamanho e do grau de maturação de frutos para enlatar;
C -Indução da queda de folhas para facilitar a colheita de frutos em grandes
explora ções.
239
A sobrevivência e a reprodução dos animais depende de respostas rápidas e flexíveis a

alterações do ambiente.
1. A figura seguinte representa a transmissão do impulso

nervoso entre dois neurónios.
1.1. Refira como se designam os neurónios, A e B, envolvidos na transmissão do

impulso nervoso.
1.3. Represente, por meio de setas, a direção de transmissão do impulso nervoso.

Na região indicada na figura pelo número 3 _ ___ e verificam-se fenóme-
nos de _ ___ de substâncias.
A- os neurónios não se tocam [ .. .] difusão
B- há contacto físico entre os neurónios [ ... ] exocitose e endocitose
C- os neurónios não se tocam [ ... ] exocitose e endocitose
D- há contacto físico entre os neurónios [ ... ] difusão

Na região indicada pelo número 3, o impulso nervoso é transmitido de um
neurónio para outro através de ____ e a sequência de estímulos que se
verifica é _ __
A- iões[ ... ] químico- elétrico- químico
B- neurotransmissores [ ... ] elétrico- químico- elétrico
C- iões [ . .. ] elétrico- químico- elétrico
D- neurotransmissores [ .. .]químico- elétrico- químico
240
I
2. O gráfico seguinte representa a variação da temperatura corporal de dois ani-

mais, em função da temperatura ambiente.
~
~
oQ.
o
\,1 30
~
B
~
"'
Q.
E 20
~
2.1. Indique qual dos animais apresenta uma temperatura corporal variável.
2.2. Explique por que razão se diz que o lince é um animal endotérmico.
2.3. As afirmações segu intes dizem respeito aos animais ectotérmicos. Classifique-
-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).
A- Têm uma taxa metabólica muito elevada.
B- Possuem uma temperatura corporal constante.
C- Têm uma temperatura corporal quase inteiramente determinada pela tem-
peratura ambiente.
D- Têm menos gastos energéticos que um anima l endotérmico com o mesmo
peso.
E- Têm um maior grau de independência em relação ao meio.
F- Ajustam a temperatura do corpo por alterações comportamentais.
3. A termorregulação nos seres humanos é um processo complexo que envolve

a ação coordenada de diferentes órgãos e estruturas do organismo.

No ser humano, a termorregulação envolve processos de retroalimentação
negativa, o que implica que ...
A- um aumento da temperatura corporal, acima de um valor de referência,
acione mecanismos de retenção de calor.
B- uma diminuição da temperatura corporal, abaixo de um valor de referên -
cia, acione mecanismos de conservação de calor.
C- a resposta fisio lógica ao aumento ou à diminuição da temperatura corpo-
ral seja semelhante.
D-a temperatura do organismo varie com a temperatura ambiente.
241
" 10- 16
I
3.2. Faça corresponder cada termo chave a uma das afirmações.
CHAVE AFIRMAÇÕES
A - Nervos motores 1 -Cen tro coord enador da termorreg ulação.
B- Hipotálamo 2- Produzem su or, cuja evaporação faz di minuir a temperatu ra
C- Termorrecetores corporal.
D - Capilares sanguíneos 3 - Levam info rmação ao centro coord enador.

da pele 4 - A sua contração prod uz ca lor.
E- Mú scul os 5 - Detetam alterações da temperatura exteri or.
esqueléticos 6 - Leva m inform ação aos órgãos efetores.
7 - Sofrem alterações de diâmetro, que fazem va ri ar as perdas de ca lor.
3.3. Ordene as afi rmações seguintes na sequ ência correta, iniciando a ordenação
pela letra D.
A- Nervos eferentes conduzem as mensagens aos vasos sanguíneos e músculos.
B- Estimulação dos termorrecetores da pele.
C- O hipotálamo integra as informações recebidas.
D - Diminuição da temperatu ra do meio exterior.
E- Produção e retenção de calor.
F- Contração muscular (tremuras) e vasoconstrição.
G- Os nervos aferentes levam as mensagens ao hipotá lamo.
4. O gráfico seguinte representa a variação da concentração de sais nos fluidos

corporais de dois animais, A e B, em função da concentração de sais no meio
em que vivem.
"'
o oE
"'c ·-"'c
·-
"'"'"' "'"'
o
"O ...
...o .,o
' "' "O
~ o
-" "O
c ·-
v
"' c;:
:::1
c
8
Concentração de sais no meio
4. 1. Qua l dos animais é osmorregulador? Justifique a sua resposta .
4.2. Refira duas estratégias de osmorregu lação em água salgada.
4.3. Refira qual dos animais terá maior capacidade de sobreviv ência num
ambiente de sa linidade elevada. Justifique a sua resposta .
242
:t REGULAÇÃO NOS SERES VIVOS PREPARAR OS TESTES
4 .4 . Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta.

A maior parte dos invertebrados mari nhos é osmoconformante, a sobrevivên-
cia e abundância destes animais deve-se ao facto de .. .
A - regu larem ativamente a concentração de sais dos seus fluidos corporais.
B- a sa linidade do meio não constituir, para eles, um fator limitante.
C - viverem em ambientes re lativamente estáveis, nos quais a co ncentração
sa lina do meio varia pouco.
D- viverem num meio pobre em sais.
S. A figura seguinte ilustra os diferentes processos envo lvidos na excreção renal

no Homem.
NH3, H+,K+
e drogas
Glicose
5. 1. Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou fa lsa (F).
A - A molécu la de glicose é filtrada do gloméru lo de Malpighi para o interior
da cápsula de Bowman apenas quando está em excesso no organismo.
B - O ramo descendente da ansa de Hen le é permeável à água, mas imper-
meável aos iões Na+ e c.e-.
C- No tubo contornado proximal, circula fi ltrado glomerular com uma com-
posição mais semelhante à do plasma sanguíneo do que a do filtrado glo-
merular que circula no tubo distal.
"
D -A amónia é reabsorvida na região do tubo contornado distal.
E- Na região do tubo contornado proxima l o filtrado glomerular é rico em
proteínas.
F - A concentração da urina aumenta ao longo do tubo co letor.
G- Os processos de reabsorção e de secreção ocorrem no mesmo sentido,
mas em diferentes regiões do tubo urinífero.
H- A secreção de iões W na região do tubo contornado dista l contribui para
a regula ção do pH do sangue.
243
TI= TI= I r
Ao longo do tubo urinífero, a reabsorção de sais faz _ _ _ a pressão osmó-
tica do filtrado glomerular, o que tem como consequência _ __
A- diminuir[ ... ] a excreção de água
B- aumentar[ . .. ] a reabsorção da água
C- diminuir[ ... ] a reabsorção da água
O- aumentar[ .. .] a excreção de água
Os rins são órgãos envolvidos na regulação _ _ _ dos fluidos do orga -
nismo, através de mecanismos de _ __
A- da concentração de sais[ .. .] retroalimentação negativa
B- da temperatura [ .. .] retroalimentação negativa
C- do pH [. .. ] retroalimentação positiva
O- da pressão osmótica [ ... ] retroalimentação positiva
5.4. Quando se bebe água em excesso, ocorre uma diluição dos fluidos corporais
que desencadeia uma resposta fisiológica. Ordene as afirmações seguintes na
sequência correta, iniciando a sequência pela letra A.
A- Diminuição da pressão osmótica do sangue.
B- Produção de maiores quantidades de urina diluída .
C- Diminuição da reabsorção da água.
O - Integração da informação recebida pelos osmorrecetores.
E- Inibição da produção de ADH .
F- Diminuição da permeabilidade dos túbulos distais e coletores dos rins.
5.5. As análises à urina e ao sangue constituem procedimentos de rotina na ava-

liação do estado de saúde de um indivíduo e no diagnóstico de numerosas
doenças e situações clínicas. Na situação oposta, encontram-se as análises às
fezes, que raramente são pedidas, e, quando o são, é com objetivos muito
específicos, como a deteção de parasitas intestinais. Explique a razão das aná-
lises ao sangue a à urina fornecerem muitas informações em relação ao fun-
cionamento do organismo, ao contrário das análises às fezes.
244
f REGULAÇÃO NOS SERES VIVOS PREPARAR OS TESTES
I r 6
11
Embora condicionadas ao mesmo espaço físico durante toda a sua existência, as plan-
tas são sensíveis e respondem a estímulos do meio ambiente.
1. O gráfico seguinte representa os resultados de uma experiência em que três

lotes de sementes da mesma espécie, e com a mesma idade, foram colocados
a germinar em condições idênticas de iluminação e temperatura. Ao lote B,
não foi adicionada qualquer hormona vegetal; aos lotes A e C, foram incluídas
hormonas vegetais na solução de rega.
0 ~~~~~--~~--+---~--~--~--~~
o 2 4 6 8 10 12 14 16
Tempo {dias}
1.1. Compare a percentagem de germinação nos três lotes ao fim de 14 dias.
1.2. Refira qual o efeito da hormona adicionada ao lote C.

As hormonas adicionadas aos lotes A e C foram, respetivamente . ..
A- auxinas e giberelinas. C- auxinas e etileno.
B- giberelinas e ácido abscísico. O- giberelinas e etileno.
1.4. Dê o exemplo de uma situação em que a aplicação de uma hormona vegetal
semelhante à utilizada no lote C possa ser vantajosa.
2. A queima de restos vegetais nos campos (queimadas) fez parte durante muito
tempo das rotinas dos agricultores. Para além de eliminarem os resíduos,
exerciam uma influência positiva sobre o amadurecimento dos frutos .
2.1. Que substância gasosa será libertada com o fumo e poderá ter o efeito refe-
rido? Justifique a sua resposta.
Atualmente, a mesma substância libertada pelo fumo das queimadas é utili-
zada em câmaras, o que permite . ..
A- aumentar a riqueza em vitaminas dos frutos.
B - colher os frutos antes do amadurecimento e fazê-los amadurecer imedia-
tamente antes da comercialização.
C - diminuir a contaminação por microrganismos da casca dos frutos, tor-
nando-os menos suscetíveis de apodrecimento durant e o circuito de
come rcialização.
O- estimular o crescimento celular, provocando o aumento de tamanho dos
frutos.
245
TESTE INTERMÉDIO 2
A vida das criaturas minúsculas perto da base da cadeia alimentar mari-

nha é, na melhor das hipóteses, perigosa, e o risco é agravado por uma
nova ameaça provocada pelo Homem. Desta vez, não se trata do aqueci-
mento global, embora a raiz do problema seja a mesma . A subida do nível
de dióxido de carbono atmosférico (C0 2) está a aqu ecer o mundo e, ao
mesmo tempo, dissolve-se nas águas oceânicas, tornando-as mais ác idas.
Para os animais com concha, isso pode significar um ambiente corrosivo.
Os oceanos são um sum idouro natural de C0 2 e absorvem mais de um

quarto do que é libertado na atmosfera. Atualmente, estamos a em iti r
enormes quantidades e os oceanos captam 25 milhões de toneladas diá-
rias de C0 2 em excesso e o impacte começa a notar-se. Os cientistas já
mediram um aumento da acidez de cerca de 30% nas águas superficiais e
preveem um aumento de 100% a 150% até 2100.
Ainda não foram documentados efeitos nocivos no mar aberto, mas a

ameaça é evidente. Absorvido pela água do mar, o C0 2 reage e forma
ácido carbónico que, por sua vez, torna a água, normalmente alcalin a,
mais ácid a. Durante o processo, a quantidade de iões de carbonato flu-
tuantes reduz-se . Muitos organismos marinhos dependem do carbonato
da água do mar para construir as suas conchas e outros componentes
duros. Por fim, espécies fundamentais perderão a capacidade de construir
ou manter as suas conchas ou esqueletos.
National Geographic Portugal, novembro de 2007

Os animais aquáticos com concha tem cada vez mais dificuldades em cons-
truir ou manter a sua concha uma vez que utilizam _ __ , cuja concentra-
ção _ __
A- ácido carbónico[ .. .] aumenta em águas ácidas

B- iões carbonato[ . ..] diminui em águas ácidas
C- ácido carbónico[ ... ] aumenta em águas alcalinas
D- iões carbonato[ ... ] diminui em águas alca lina s
246
I BIOLOGIA E GEOLOGIA 10 PREPARAR os TESTES

A perda de concha pelos animais marinhos é uma consequência direta
___ provocado(a) por _ __
A- da acidificação da água do mar[ .. .] reação do C0 2 com a água do mar
B - do aquecimento global [ .. .] atividades antrópicas que libertam C0 2 para a
atmosfera
C- da acidificação da água do mar[. . .] reação do C0 2 com iões carbonato
D- do aquecimento global [ .. .] aumento do C0 2 atmosférico devido a causas
naturais

A subida acentuada do nível de dióxido de carbono atmosférico pode relacio-
nar-s e com o aumento das emissões por atividades antrópicas, tais como
_ __,ou por causas naturais, como _ _ _
A - produção de energia nuclear[. ..] erupções vulcânicas
B- utilização crescente de fontes de energia renováveis [ . ..] decomposição
de matéria orgânica
C- queima de combustíveis fósseis[ . ..] erupções vulcânicas
D- exploração de recursos minerais metálicos [ .. .] decomposição de matéria
orgânica
4. A situação relatada no texto demonstra a interação entre diferentes subsiste-

mas terrestres. Identifique os subsistemas terrestres envolvidos e explique de
que modo uma alteração num dos subsistemas se reflete nos outros.
11
A figura seguinte ilustra uma secção dos fundos oceânicos (A) e uma sequên-
cia de basalto em meio continental (8) . Diferentes cores representam regiões
de diferente orienta ção dos minerais ricos em ferro, como a magnetite, que
são comuns no basalto.
247
?
A- Em meio continental, o basalto mais recente está localizado mais profun-
damente.
B- A expansão dos fundos oceânicos a partir do rifte é apoiada pela simetria, em
relação ao rifte, de rochas que apresentam idêntica orientação dos minerais.
C- Os minerais ricos em ferro do basalto já formado alteram, ao longo do tempo,
a sua orientação de acordo com as inversões do campo magnético terrestre.
D-A orientação dos minerais ricos em ferro do basalto permite conhecer a
polaridade do campo magnético terrestre no momento da sua génese.
E- A ocorrência de mantos de basalto nos continentes é possível pelo aflora-
mento de rochas formadas em profundidade.
F- A zona de rifte dos fundos oceânicos corresponde a um limite conserva-
tivo de placas litosféricas.
G- A orientação dos minerais ricos em ferro do basalto varia de acordo com o
local onde se dá a emissão e arrefecimento da lava.
H- No que respeita à orientação dos minerais, a zonação horizontal do
basalto dos fundos oceânicos é correspondente à zonação vertical dos
mantos de basalto derramados em meio continental.
2. Se lecione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a

O campo magnético terrestre e _ _ são dados que apoiam a existência de
_ _ na estrutura interna da Terra.
A- a expansão dos fundos oceânicos[. ..] astenosfera
B- a queda de sideritos [ ... ] um núcleo metálico
C- as anoma lias gravimétricas dos fundos oceânicos [ . .. ] um núcleo interno
só lido
D-a emissão de lavas pela atividade vulcânica [ .. .] um manto constituído por
rocha fundida
3. Selecione a alternativa que pree nche os espaços na frase seguinte, de modo a

A idade _ _ das camadas de basalto em B, pode ser determinada - -·
A- relativa[. .. ] pela presença e abundância de fóss eis de idade
B- absoluta [ . ..] pela desintegração de isótopos radioativos presentes nos
minerais
C- radiométrica [ ... ] pela posição das camadas de basalto, umas em relação
às outras
D- relativa[ ... ] pelo estado de meteorização do basalto
4. O modelo da estrutura da Terra baseado nas propriedades físicas dos mate-

riais propõe a exi stência de astenosfera . Explique a importância da astenos-
fera na expansão dos fundos oceânicos.
21.j.8
I~ . '. . . . .>-~ ~ ~ ~.·~· ~ ~., BIOLOGIA E GEOLOGIA 10 PREPARAR os TESTES
III
Os vegetais conquistaram um lugar na cor- cultivar plantas. Assim, o desafio que os cam-
rida ao Espaço. A NASA estuda a forma de poneses cósmicos enfrentam consiste em
transformar cada nave num sistema fechado e conseguir produ zir v erduras com muito
autossuficiente em que plantas e seres huma- pouca iluminação. A grande descoberta foi a
nos possam coabitar e subsistir sem recorrer ao utili zação de díodos emissores de luz (LED),
exterior. que podem ter uma vida útil de cem mil
"Os seres humanos e as plantas são com- horas, quase não aquecem e consomem a
panheiros ideais para uma viagem espacial " mesma eletricidade das lâmpadas vulgares.
afirma Raymond Wheeler, diretor do pro - "Quisemos saber se as plantas precisam
grama Advanced Life Support. "Nós consumi- realmente do espetro total da luz para pode-
mos oxigénio e produzimos dióxido de car- rem sobreviver", explica lgnacio Eraso, um
bono, que as plantas absorvem e libertam especialista em plantas que trabalha há oito
oxigén io respirável. Os desperdícios humanos anos com a NASA. "Começamos a fa zer expe-
podem proporcionar nutrientes às plantas, riências com diferentes comprimentos de
que produ zem comida para as pessoas. A onda e descobrimos que as plantas, funda-
única coisa necessária é a luz." mentalmente, só precisam de luz vermelha
É essa a variável mais deli- para crescer e fazer a fotossíntese, o que é
cada da equação. Numa cáp- ótimo, pois é a que poupa mais energia .
sula espacial, não se pode Porém, também necessitam de uma pequena
contar com o Sol . Nesse quantidade de luz azul para se orientarem e
ambiente controlado, a ener- desenvolverem; é aquilo que se designa por
gia é um recurso precioso fototropismo".
que não pode ser gasto para Revista Super Interessante, novembro de 2007
As plantas e os seres humanos são companheiros ideais para uma viagem espacial devido à
complementaridade que se verifica entre as respetivas necessidades e resíduos metabólicos.

O oxigénio libertado pela fotossíntese das plantas provém _ _ e é utilizado
pelos seres humanos _ _ .
A- da fotólise da água [. ..] como dador de eletrões nas reações químicas que
conduzem à produção de ATP
B - das reações químicas do ciclo de Calvin [ ... ] como dador de eletrões nas
reações químicas que condu zem à produção de ATP
C - da fotólise da água [ ... ] como acetor final dos eletrões que percorrem a
cadeia respiratória nas reações da respi ração celul ar
D - das reações químicas do ciclo de Calvin [. .. ] como acetor final dos let rões
que percorrem a cadeia respiratória nas reações da respiração celular
249
2. Selecione a alternativa que preenche os espaços na frase segu inte, de modo a
Uma parte do (0 2 libertado pelos seres humanos forma-se _ _ da respira-
ção aeróbia e é fixado pelas plantas nas reações químicas _ _ .
A- na cadeia transportadora de eletrões [. . .]da fase fotoquímica
B- no cic lo de Krebs [ ... ]do ciclo de Ca lvin
C- na cadeia transportadora de eletrões [. . .]do ciclo de Calvin
D- no ciclo de Calvin [ ... ] do ciclo de Krebs

Pelo processo de respiração aeróbia, os animais obtêm energia a partir ...
A- da fosforilação de moléculas de ATP.
B- da oxidação de compostos inorgânicos.
C- da síntese de compostos orgânicos.
D- da quebra de ligações químicas entre os átomos de compostos orgânicos.

Os desperdícios humanos podem proporcionar nutrientes às plantas, uma vez
que a _ _ circula nos ecossistemas, passando ao meio abiótico por ação
dos _ _ .
A- energia [ ... ] decompositores C- energia[. .. ] produtores
B- matéria [ .. .] produtores D- matéria [ ... ] decompositores

Num sistema fechado ocorrem trocas de _ _ com o exterior, e trocas de
_ _ dentro das respetivas fronteiras.
A- energ ia [. .. ] matéria C- energia [ . .. ] matéria e energia
B- matéria [ . .. ]energia D- matéria[ ... ] matéria e energia

As plantas podem crescer e fazer a fotossíntese apenas com luz vermelha por-
que .. .
A- é na zona do vermelho que são emitidas as radiações de maior energia.
B- é na zona do verme lho que a energia dos fotões iguala a necessária para
excitar os eletrões da clorofi la.
C- é na zona do verme lho que a energia dos fotões é superior àquela que é
necessária para excitar os eletrões da clorofila.
D- é na zona do vermelho que são emitidas as radiações absorvidas pe los
carotenoides.
250
' BIOLOGIA E GEOLOGIA 10 PREPARAR OS TESTES
IV
Leia, atentamente, o seguinte o texto.
Os elefantes-marinhos são animais enormes e deselegan-

tes em meio terrestre, mas, dentro de água, são dos mamífe-
ros predadores mais bem adaptados da Terra. São capazes de
fazer viagens de cerca de 13 mil quilómetros ao longo da costa
e de mergulhar até profundidades superiores a 1500 metros.
São caçadores de peixes e lulas, que procuram em locais para
onde as correntes transportam a maior parte dos nutrientes.
Podem permanecer duas horas submersos e bastam poucos
minutos à superfície para recuperarem . Estes animais possuem, em
grande abundância, sangue rico em oxigénio, o qual representa 20% do
seu volume corporal, o que é praticamente o triplo dos seres humanos.

Os nutrientes transportados pelas correntes marinhas são utilizados pelos orga-
nismos _ _ na produção de matéria _ _ que é transferida ao longo das
cadeias alimentares.
A- decompositores [ ... ] orgânica C- autotróficos [ .. .]orgânica
B- produtores[ ... ] inorgânica O- heterotróficos [ ... ] inorgânica

Os elefantes-marinhos produzem a sua própria matéria orgânica em reações
de _ _ para as quais utilizam--·
A- anabolismo[ ... ] ATP produzido em reações de catabolismo
B- catabolismo [ ... ] ATP produzido em reações metabólicas
C- anabolismo[ ... ] ATP produzido por oxidação de compostos inorgânicos
O- catabolismo [ ... ] ATP produzido em reações de anabolismo

Os elefantes-marinhos possuem um sangue muito rico em oxigénio uma vez
que apresentam ...
A- circulação simples e não há mistura de sangue venoso com sangue arterial.
B- circu lação dupla e completa e o sangue passa duas vezes pelos pulmões.
C- circulação dupla e completa e não há mistura de sangue venoso com san-
gue arterial.
O- circulação simples e o sangue passa mais tempo em contacto com as cé-
lulas.
251
T ?

No elefante-marinho, a difusão de gases respiratórios é _ _ e ocorre em
A- di reta [ . .. ] pulmões
B- indireta [. .. ] brânquias
C- di reta[ ... ] brânquias
D- indireta [. ..] pulmões
S. Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta.

Se o volume de sangue dos elefantes-marinhos fosse menor, estes animais
não aguentariam tanto tempo submersos porque . ..
A- não haveria sangue suficiente para ser distribuído a todas as partes do
corpo.
B- não seria capaz de conter uma quantidade de oxigénio suficiente para
garantir as necessidades das células durante um período de tempo pro-
longado.
C- o sangue teria menos pressão e circularia muito mais lentamente, não
conseguindo levar oxigénio às células a uma velocidade compatível com
as necessidades metabólicas.
D-a absorção de nutrientes no intestino delgado seria menos eficiente, o
que obrigaria os animais a alimentar-se com maior frequência .
6. O aparecimento de oxigénio na atmosfera terrestre permitiu a evolução de

organismos com um metabolismo muito eficiente, de que o elefante-marinho
é um bom exemplo. Explique qual a relação entre a utilização do oxigénio
molecular e a eficiência metabólica dos animais.

A utilização do oxigénio pelas células dos elefantes-marinhos verifica -se
_ _,que são organelos - -·
A- nas mitocôndrias [ .. .]onde ocorrem reações catabólicas
B- nos lisossomas [. .. ]exclusivos das células animais
C- nas mitocôndrias [ . ..]exclusivos das células animais
D- nos lisossomas [ . ..] onde ocorrem reações catabólicas
252
. j
EXAMERNAL 1
Observe a figura seguinte que ilustra a geologia de uma determinada região.
1. Estabeleça a sequência correta dos acontecimentos que originaram as forma -

ções rochosas representadas na figura.
1 -A erosão remove parte da sequência anteriormente depositada.
2 - Subsequente deposição de sedimentos mais recentes.
3 - Aparecimento de uma intrusão magmática nas rochas sedimentares.
4- Deposição de uma sequência de rochas sedimentares.
2. Ordene as rochas representadas pelas letas A a E por ordem decrescente da

sua idade.

A rocha B resultou de transformações mineralógicas e/ ou texturais da rocha
_ _ , por ação d e - - ·
A - C [. . . ] pressões elevadas
B- A[ .. .] temperaturas elevadas
C- A [ .. .] pressões elevadas
O- C[ . . .] temperaturas elevadas

A rocha _ _ é uma das que tem maior probabilidade de conter fósseis e a
rocha _ _ é aquela cuja idade absoluta pode ser determinada por métodos
de datação radiométrica.
A-C[ . .. ] B
B-8 [.. . ] D
C- E[. . .] D
O- D [ ... ]C
254
~
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A datação _ _ das rochas permite _ _ e baseia-se--·
A- radiométrica [ ... ] conhecer a idade da rocha em unidades de tempo [. .. ]
na posição relativa dos estratos
B- relativa [. .. ] ordenar cronologicamente uma sequência de acontecimen-
tos [. . .] na presença de fósseis
C- radiométrica [ .. .] ordenar cronologicamente uma sequência de aconteci-
mentos [ .. .] no princípio da sobreposição
D- relativa [ ... ] conhecer a idade da rocha em unidades de tempo [ ... ] no
decaimento radioativo de elementos químicos
6. Selecione a única alternativa que não permite obter uma afirmação correta.
Segundo a teoria do uniformitarismo, a formação rochosa representada na
figura .. .
A- é o resultado de um processo muito lento e gradual.
B- resultou de uma sequência de acontecimentos catastróficos que provoca -
ram grandes alterações.
C- foi formada por processos semelhantes àqueles que continuam a verificar-
-se atualmente.
D- permite reconstituir e interpretar o passado da Terra.
7. A rocha C formou-se em condições particulares que determinaram a sua tex-

tura. Refira quais as características texturais apresentadas pela rocha C e rela-
cione-as com as condições em que ocorreu a sua génese.
11
O gráfico A seguinte ilustra a variação da temperatura e da pressão, com a
profundidade, no planeta Te rra e o gráfico B ilustra a varia çã o da velocidade
das ondas sísmicas P e S, que atravessam o planeta.
~6000
~ 5000
~4000
Q.
~ 3000
"" 2000 .
1000
0 ~~~~~-4~0~
00~~6~0~
00~
5150 19 660 2891 5150
Profundidade (km) Profundidade (km)
255
Com o aumento da profundidade, verifica-se _ _ do gradiente geotérmico
uma vez que--·
A- o aumento[ ... ) a temperatura não deixa de aumentar
8- a diminuição [ . .. ) reduz-se o aumento da temperatura por km de profun -
didade
C- o aumento [ .. .) reduz-se o aumento da temperatura por km de profundi-
dade
O- a diminuição[. .. ) a temperatura não deixa de aumentar

O grau geotérmico aos 500 km de profundidade .. .
A- é igual ao grau geotérmico a qualquer outra profundidade
8- é superior ao grau geotérmico aos 2000 km de profundidade.
C- é inferior ao grau geotérmico aos 2000 km de profundidade.
O- não pode ser medido, porque diz respeito à energia dissipada, que só se
mede à superfície da Terra.

Uma característica que permite distinguir as ondas P e Sé que ...
A- as ondas S provocam a variação do volume dos materiais que atravessam
e as ondas P não.
8- a velocidade de propagação das ondas Pé menor do que a velocidade de
propagação das ondas S.
C- as ondas S têm maior amplitude do que as ondas P.
O- as ondas P são registadas à superfície da Terra e as ondas S não.

A diminuição da velocidade de propagação das ondas P aos 2900 km de pro-
fundidade pode ser explicada ...
A- pelo aumento da rigidez e da densidade dos materiais.
8- pela diminuição da rigidez e da densidade dos materiais.
C- pelo aumento da rigidez e diminuição da densidade dos materiais.
O- pela diminuição da rigidez e aumento da densidade dos materiais.

O modelo físico da estrutura da Terra admite que o núcleo interno se encon-
tra no estado sólido; esta suposição é apoiada pelo facto .. .
A- de se propagarem ondas P, nessa região.
8- de não se propagarem ondas S, nessa região.
C- da velocidade de propagação das ondas P aumentar, nessa região.
O- do aumento da temperatura ser pouco significativo, nessa região.
256
,. , ,: EXAMEÚINAIS PREPARAR OS TESTES
6. Explique a manutenção do núcleo interno no estado sólido, apesar das eleva-

das temperaturas que se registam nessa região.
7. Identifique as superfícies de descontinuidade identificadas pelos números 1 e 2.
8. A propagação das ondas sísmicas pelo interior do globo permite construir o

modelo de estrutura da Terra. Distinga, quanto às suas propriedades quími-
cas, o manto e o núcleo da Terra.
III
Leia, atentamente, o texto que segue.
Os pacientes com diabetes tipo 11 apresentam sintomas como fadiga,

visão turva, sede intensa e constante e necessidade frequente de urinar,
especialmente durante a noite.
Uma análise à urina destes pacientes permite detetar glicose. No
entanto, ao contrário dos pacientes com diabetes tipo I, que não produ-
zem insulina, os pacientes com diabetes tipo 11 apresentam insulina no san-
gue.
A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas e libertada para a
corrente sanguínea, a partir da qual é transportada às células, ligando-se a
proteínas recetoras da membrana citoplasmática, as proteínas GLUT. A
ligação da insulina às proteínas recetoras constitui um sinal para que pro-
teínas transportadoras da glicose, que se encontram armazenadas em
vesículas dentro das células, se desloquem pelo hialoplasma até à mem-
brana citoplasmática, onde passarão a efetuar o transporte da glicose para
o interior da célula, sem que se verifique consumo de energia.
No caso dos pacientes com diabetes tipo 11, as proteínas recetoras da
insulina não reconhecem a hormona e a ligação da insulina às proteínas
recetoras não se traduz no envio de um número suficiente de proteínas
transportadoras para a membrana. A consequência é que nem toda a gli-
cose entra para a célula, permanecendo muita glicose no sangue.
Sylvia Mader, Biology, 2004 (adaptado)

A insulina é produzida em células _ _ do pâncreas e exerce uma função
reguladora do organismo, deslocando-se--·
A- endócrinas[. .. ] pelo sangue, até às células-alvo
B- nervosas [ ... ] pelos nervos, até aos órgãos efetores
C- endócrinas[ ... ] pelos nervos, até às células-alvo
D- nervosas [ ... ] pelo sangue, até aos órgãos efetores
257
II IG lü-17
2. Selecione a alternativa que perm ite obter uma afirmação correta.
As proteínas transportadoras, que atravessam a espessura da membrana cito-

p lasmática .. .
A - são molécu las apoiares e ocupam posições fixas na membrana.
B- são moléculas com regiões polares e regiões apoiares e podem ter movi-
mentos de difusão latera l na membrana.
C- são moléculas polares e podem ter movimentos de difusão lateral e movi-
mentos de troca de fo lheto da membrana.
D- são moléculas anfipáticas e apenas podem trocar de fo lheto na mem-
brana.

A entrada da glicose para as cé lulas dá-se por _ _ e é limitada _ _ .

A- transporte ativo [ . ..] pela quantidade de glicose a ser transportada
B- difusão facilitada[ .. .] pela quantidade de proteínas transportadoras
C- transporte ativo [. .. ] pela quantidade de proteínas transportadoras
D- difusão facilitada [. .. ] pela quantidade de glicose a ser transportada
4. Nos pacientes com diabetes de tipo 11 a glicose, que deveria ser transportada
para o interior das células, não o é. Relacione este facto com a fadiga sentida
por estes pacientes.

obter uma afirma ção correta.
A presença de glicose na urina dos pacientes com diabetes t ipo 11 permite

concluir que a glicose não é _ _ nos nefrónios, o que se traduz numa _ _
pressão osmótica do filtrado glomerular, em re lação aos indivíduos saudáveis.
A- filtrada [ ... ] maior
B- reabsorvida [ .. .] menor
C- filtrada [ . .. ] menor
D- reabsorvida [. ..] maior
6. Re lacione a presença de glicose na urina com a necessidade frequente de uri-

nar sentida pelos pacientes com diabetes tipo 11 .
258
~ EXAMES FINAIS PREPARAR OS TESTES
IV
Leia, atentamente, o texto que se segue.
Svalbard fica na margem de um estuário

abrigado do Adventdalen, um vale num
aglomerado de ilhas entre a Noruega e o
Polo Norte. Para um número restrito de
,
espécies, Svalbard funciona como um
extraordinário berço de vida. Em Svalbard,
imperam a água, a lu z e a temperatura. Ao
largo da costa de Svalvard, a corrente morna
e salgada (com cerca de 5,5 °( - "morna" é um termo relativo) mantém a
água quase livre de gelo e alimenta grandes florescimentos de fitoplânc-
ton na primavera. O plâncton atrai baleias e grandes cardumes de capelim
e bacalhau-polar, que servem de alimento a aves marinhas e focas. Por sua
vez, a abundância de focas alimenta os ursos-polares de Svalbard.
Entre os séculos XVII e XIX, os baleeiros navegaram até Svalbard para
caçar os poderosos cetáceos da região, cuja espessa camada de gordura
podia ser transformada em óleo. A carnificina levou a espécie à beira da
extinção. Depois de quase liquidarem as baleias, os caçadores viraram as
suas atenções para a morsa e o seu marfim.
Os dias de carnificina generalizada fazem parte do passado, mas os
seres humanos continuam a pressionar indiretamente a vida se lvagem
local: toxinas como os PCB e compostos perfluorinados rodopiam até Sval-
bard na atmosfera e nas correntes oceânicas, ficando retidas no tecido adi-
poso de gaivotas-hiperbóreas, moleiros-grandes, raposas-do-ártico e
focas-aneladas e comprometendo os seus sistemas imunitários. Os ursos-
-po lares carregam em si níveis muito superiores destes poluentes, compa-
rativamente aos seus homólogos do Alasca e do Canadá. Por sua vez, as
alterações climáticas provocam um recuo da calota polar estiva l, amea-
çando os ursos-polares da região. A vida selvagem que prospera aqui
adaptou-se a um dos mais duros habitats da Terra.
National Geographic Portugal, abril de 2009

A água, a luz e a temperatura são _ _ do ecossistema de Svalbard, o qual se
caracteriza por--·
A- fatores abióticos [ ... ] uma grande biodiversidade
B- fatores bióticos [. .. ]organismos adaptados a temperaturas baixas
C- fatores abióticos [ ... ] uma biodiversidade reduzida
D- fatores bióticos [ ... ]organismos exclusivamente aquáticos
259
O _ _ é o produtor da rede trófica do ecossistema de Svalbard e os ursos-

-polares são-- ·
A - fitoplâncton [ . .. ]consumidores que ocupam o último nível trófico
B - capelim [ .. .] predadores que se alimentam de focas
C- fitoplâncton [ ... ]consumidores que podem ocupar qualquer nível trófico
D - capelim [ .. .]consumidores que ocupam o segundo nível trófico

As focas e os ursos-polares são animais _ _ , uma vez que mantêm atempe-

ratura corporal constante à custa - -·
A - endotérmicos [ . ..]do calor produzido pelo metabolismo celular
B- ectotérmicos [ .. .]do calor absorvido do meio ambiente
C- endotérmicos [ . .. ] do calor que é conservado pelo isolamento de gordura
e pelagem espessa
D- ectotérmicos [ ... ]do calor gasto no metabolismo celular

O capelim e o bacalhau polar regulam a pressão osmótica do seu meio

interno produzindo _ _ e transportando sais, através das brânquias, - -·
A- muita urina[ . .. ] por difusão, para dentro do organismo
B- pouca urina[ .. .] por transporte ativo, para fora do organismo
C- muita urina [ . .. ] por difusão, para fora do organismo
D- pouca urina [ . ..] por transporte ativo, para dentro do organismo

O bacalhau e as focas, que dele se alimentam, têm em comum o facto de pos-

suírem _ _, no entanto, nas focas, o sangue circula com maior pressão pelo
facto _ _ ,
A- circulação dupla [. .. ]da circulação ser completa
B- circulação simples [ ... ] de não haver mistura de sangue venoso e arterial no
coração
C- sistema circulatório aberto[ ... ] da circulação ser simples
D - sistema circulatório fechado[ ... ] da circulação ser dupla
260
6. As espécies do ecossistema de Sva lbard estiveram em risco de extinção no
passado e enfrentam novas ameaças no presente.
6.1. Distinga as causas que constituem uma ameaça às espécies de Svalbard, no

passado e no presente.
6.2. Explique a importância da conservação das espécies para o equilíbrio dos

ecossistemas.
v
A fenologia é a ciência que estuda a periodicidade dos ciclos da natureza e que está
a ganhar visibilidade à medida que as alterações climáticas esbatem as fronteiras
sazonais. Os narcisos de Cambridge, na Inglaterra, são p lantas que os habitantes
locais se habituaram a ver florescer com a chegada da primavera. Observe a figura
seguinte, que ilustra as datas de floração dos narcisos de Cambridge. A linha verme-
lha mostra a evolução ao longo dos anos .
• •
• • • • • •• •
~~· ----·- -- -- - ------- ---- ~--------
• • •lt·· • •
--------------------
•
-
• •
• • • •
• ••
1970 1980 1990 2000
National Geographic Portugal, abril de 2009 (adaptado)

No período de tempo representado no gráfico, a época de floração dos narci-

sos _ _, o que estará relacionado _ _ .
A- sofreu um atraso [ ... ] com o aumento da temperatura média no mês de
março
B- sofreu uma antecipação [ . .. ] com o aumento da temperatura média no
mês de fevereiro
C- sofreu um atraso [ ... ] com a diminuição da temperatura média no mês de
março
D- sofreu uma antecipação [ ... ] com a diminuição da temperatura média no
mês de fevereiro
261
-- ·~ v - ' ' - it
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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 10 · .·

~ -:::li:-J' -~L ~~- ~-!'i2.:- -'~~- ~.. :_ <c.>.::..< - ~ o o .J,
2. Selecione a alternativa que preen che os espaços na frase seguinte, de modo a

Dos resultados ilustrados no gráfico, é possível inferir a ocorrência de intera-

ções entre os subsistemas da Terra . Uma alteração ao nível da _ _ , teve
efeitos sobre a _ _ .
A- hidrosfera [ . . .]atmosfera
B - biosfera [ .. .] atmosfera
C- geosfera [ .. .] biosfera
D- atmosfera [ . . .] biosfera
Os narcisos de Cambridge constituem uma _ _ , cujo modo de nutrição faz
a passagem de materiais do meio _ _ para o meio _ _ .
A- população[ . .. ] abiótico [. .. ] biótico
B- comunidade[ ... ] abiótico [ ... ] biótico
C- população [. . .] biótico [ ...] abiótico
D- comunidade[. .. ] biótico[. . .] abiótico
4. A floração das plantas é uma resposta a estímulos ambientais regulada por

hormonas vegetais que são substâncias _ _ que circulam no - -·
A - orgânicas[ .. .] xilema
B- inorgânicas[. ..] floema
C- orgânicas[ . .. ] floema
D- inorgânicas [ .. .] xilema
S. A flora ção das plantas é regulad a pela concentra ção de _ _, enqu anto que
a maturação dos frutos é influenciada, principalmente, - -·
A- auxinas[ . .. ] pelo ácido abscísico
B- giberelinas [ ... ] pelo etileno
C- etileno[ . ..] pelas citocininas
D - ácido abscísico [ .. .] pelo etileno
6. Explique de que modo a influência da ação humana sobre os subsi stemas ter-
restres pode ter estado na origem da alteração na data de floração dos narci-
sos ilustrada no gráfico.
262
EXAMEFINAL2
O quadro seguinte mostra algumas características de três planetas do sistema

solar, identificados como A, B e C.
CARACTERÍSTICAS PLANETA A PLANETAB PLANETA C

Raio (km) 6378 2440 60000
Densidade média
5,5 5,4 0,7
(á gua= 1)
Número de satélites o 17
Atmosfera Praticamente ausente
A- A e B são planetas telúricos.
B- O planeta C é o que se encontra mais afastado do Sol.
C- O planeta B é o que tem maior força gravítica.
D-Os planetas A e B formaram-se na região mais quente da nébula solar.
E- A superfície do planeta B está cravejada de crateras de impacto.
F- Os planetas A, B e C podem não apresentar movimento de translação no
mesmo sentido.
G- A formação dos planetas A e B foi anterior à formação do planeta C.
H- Devido à sua baixa densidade, o planeta C é o que possui menor massa .

A atmosfera do planeta C é _ _, uma vez que--·
A- densa[. .. ] o hidrogénio e o hélio são gases pesados
B- rarefeita [ .. .] o planeta é pouco denso
C- densa [ .. .]o planeta apresenta uma grande força gravítica
D- rarefeita [ ... ]o hidrogénio e o hélio são gases leves

Os planetas A e B apresentam maior densidade que o planeta C dado que .. .
A- têm menores dimensões que o planeta C e, por isso, os materiais que os
constituem concentram-se num volume menor.
B- são constituídos principalmente por ferro e silicatos, qu e são materiais
mais densos do que aqueles que constituem o planeta C.
C- possuem mais massa que o planeta C.
D- encontram-se mais próximos do Sol e, por isso, são mais atraídos pela sua
força gravítica.
4. Indique se algum dos planetas do quadro A, B ou C pod erá ser a Terra e ju stifi -
que a sua resposta.
263
?
S. Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta.

Os planetas geologicamente ativos do Sistema Solar são_, uma vez que_.
A - Mercúrio e Vénus [. . .] estão mais próximos do Sol e, por isso, recebem
mais calor
8 - Terra e Marte[ .. .] possuem, atualmente, atividade vulcânica e sísmica
C - Terra e Vénus[ ... ] possuem calor interno
D - apenas a Terra[ ... ] tem água no estado líquido
6. Explique por que ra zão o estudo dos outros planetas do Sistema Solar fornece
dados importantes para o conhecimento da história e estrutura da Terra.
11
Leia, com atenção, o texto seguinte e analise a figura que o acompanha e que
ilustra a localização da pluma de magma do Parque Nacional de Yellowstone,
nos estados norte-americanos de Wyoming, Montana e ldaho.
Há vulcões e há supervulcões. Não existe uma defini- O ponto quente responsável pela caldeira de Yel
ção consensual aceite para estas últimas formações. lowstone já explodiu centenas de vezes no passad o,
Alguns cientistas usam-na para descrever um vulcão de primeira das quais há cerca de 18 milhões de anos. 1\
excecional violência e volume. Segundo os serviços explosão mais recente foi há 640 mil anos. Os cienti
geológicos norte-americanos, o conceito aplica-se a tas calculam que a coluna de cin zas gerada peld
qualquer vulcão cuja erupção ejete mais de mil quiló- explosão se ergueu a mais de trinta mil metros de altl
metros cúbicos de pedra-pomes e cinzas de uma só vez. tude, largando uma camada de detritos até ao gol f
Não há registos de atividade de nenhum supervul- do México. As nuvens ardentes encheram vales in tei
cão na história da Humanidade, mas os geólogos con- ros com centenas de metros de materiais tão qu ent
seguem descrever as características de tal explosão. e pesados, qu e consolidaram, assentando como umi\
Primeiro, uma pluma de calor brota das profundezas espécie de asfalto sobre a paisagem outrora verd
do planeta e funde a rocha situada imediatamente jante. Esta erupção repercutiu -se em todo o planeta.
por bai xo da crusta terrestre, criando uma enorme
National Geographic Portugal, agosto de 2009
câmara cheia de uma mistura pressurizada de magma lt:t~Mfil!:l~d
e vapor de água dissolvido, dió xido de carbono e
outros gases. À medida que mais magma se acumula
na câmara, ao longo de milhares de anos, a terra por
cima desta com eça a arquear em forma de cúpula,
elevando - se centímetro a centímetro. Abrem -
-se fraturas ao longo do rebordo da cúpula, como um
buraco serrado por ladrões sob um soalho de 'IJt~ffi!§iftl
madeira . Quando a pressão na câmara de magma é
libertada através das fraturas, os gases dissolvidos
explodem subitamente numa gigantesca reação des-
controlada . Uma vez esvaziada a câmara de magma, a
superfície desaba.
264-
!;\'
'f
1 EXAMES FINAIS PREPARAR OS TESTES

Os supervulcões manifestam atividade de tipo_, relacionada com a - ·
A- explosivo[ .. .] acumulação de grandes pressões
B- efusivo[. .. ] ascensão de uma coluna de magma
C- explosivo [. .. ] fusão de rochas da base da crusta
D- efusivo[. ..] mistura do magma com vapor de água

A acumulação_ em profund idade causa_ na superfície.
A- de magma [ ... ]o desabamento
B- gases [ .. .] a formação de fraturas
C- de magma [. ..] deformação do terreno
D- gases [ .. .] libertação de lava

A caldeira de Yellowstone localiza-se numa_ que se formou devido-·
A- elevação[ .. .] à acumulação de magma em profundidade
B- depressão[ ... ] ao desabamento de um cone vulcânico
C- elevação [ ... ] à acumulação de grandes quantidades de detritos
D- depressão[ .. .] à diminuição da pressão em profundidade
4. Selecione a alternativa que permite obter uma afirma ção correta .

A pluma térmica que se localiza sob Yellowstone .. .
A - está em deslocação em direção ao Oceano Pacífico.
B- está em deslocação em direção oposta à do Oceano Pacífico.
C - está fixa sob a Placa Juan de Fuca que se desloca e funde .
D - está fi xa sob a Placa Norte-americana que se desloca.

A Planície do rio Snake possui vários campos vulcânicos _ , com _ orig em
A- ativos [ . ..] diferente.
B- i nativos[ .. .] a mesma
C-ativos [ ... ] a mesma
D-i nativos[ .. .] diferente
265
A última erupção vulcânica de Yellowstone, que ocorreu há 640 mil anos, foi
um fenómeno com origem na _ _ e cujos efeitos _ _ ,
A- geosfera [ ... )ficaram restritos à atmosfera
B- atmosfera[ ... ) afetaram a biosfera, destruindo a vegetação
C- geosfera [ ... ) afetaram di reta mente a atmosfera e a biosfera
D- atmosfera[ ... ) afetaram todos os subsistemas da Terra
7. As nuvens ardentes são as emissões mais destruidoras e mais mortíferas da

atividade vulcânica e, por isso, as mais temidas pelas equipas da Proteção
Civil que zelam pela segurança das populações. Explique o que é e como se
forma uma nuvem ardente e justifique as razões do seu potencial destrutivo.
III
Observe a figura seguinte, que ilustra as relações entre os sistemas respirató-
rio e circulatório de um animal e a sua importância nas reações químicas que
se processam ao nível das células.
Nível orgânico
Nível celu lar
Moléculas orgânicas dos alimentos
"'
:õ
f.~!a-. . - - - - -+-1
Superfície respiratória

A e B representam, respetivamente, . ..
A- C0 2 e H2 0 . c- c02 e 0 2·
D- H20 e C0 2•

O esquema diz respeito a um animal com difusão _ _ de gases respirató-
rios e que, por isso, nunca poderá ser--·
A - di reta [ ... ) um mamífero C- di reta [ ... )uma minhoca
B- indireta [ ... ) um gafanhoto D- indireta [ .. .) um peixe
266
~ EXAMES FINAIS PREPARAR OS TESTES
3. Selecione a aternati va que permite obter uma afirmação correta.

As trocas de gases respiratórios ao nível da membrana celular ocorrem por
difusão simples, que é um transporte ...
A- contra o gradiente de concentração e mediado por proteínas transportadoras.
B- a favor do gradiente de concentração e não mediado.
C- contra o gradiente de concentração e não mediado.
D-a favor do gradiente de concentração e mediado por proteínas transpor-
tadoras.
As moléculas orgânicas dos alimentos resultam, direta ou indiretamente, de
processos de _ _, levados a cabo pelos _ _ nos ecossistemas.
A- heterotrofia [ .. .] produtores C- heterotrofia [ ... ]consumidores
B- autotrofia [ ... ]consumidores D- autotrofia [ ... ] produtores
A- A respiração aeróbia é o único processo de produção de ATP pelos orga-
nismos heterotróficos.
B- As reações da respiração aeróbia são reações catabólicas.
C- As reações da respiração aeróbia realizam-se, em parte, nas mitocôndrias
e, por isso, não ocorrem em organismos fotossintéticos.
D- Nas reações da respiração aeróbia, verifica-se a transferência de energia
química dos compostos orgânicos para moléculas de ATP.
E- Os produtos finais da respiração aeróbia são moléculas muito simples e
pobres em energia potencial.
F- As ligações dos grupos fosfato na molécula de ATP são quimicamente muito
estáveis.

O oxigénio é um dos _ _ nas reações da respiração aeróbia, nas quais parti-
cipa como _ _ ,
A - intervenientes[ ... ] dador de eletrões
B- produtos finais[ ... ] acetor de eletrões
C- intervenientes[. .. ] acetor de eletrões
D- produtos finais[. .. ] dador de eletrões
7. Os fluidos que constituem o meio interno são distribuídos pelo sistema circu-
latório dos animais.
7.1. Refira quais os fluidos que con stituem o meio interno nos animais com sis-
tema circulatório fechado.
7.2. Em animais de pequenas dimensões e com poucas camadas de células, como
a hidra e a planária, não existem fluidos do meio interno. Explique a necessi-
dade e a importância da existência de fuidos do meio interno nos animais, à
medida que estes adquirem maiores dimensões.
267
IV
A figura seg uinte ilustra os mecanismos de termorregu lação nos seres huma-
nos.
,~---~e nt ro regulador térmico

,,
I
''
\
I I
,,
\ I
\
' ...... __ ~,'
-
Recetor de frio

A regulação da temperatura nos seres humanos é coordenada _ _ , ao qua l
chegam _ _ que partem de termorrecetores localizados _ _ ,
A- pelo hipotálamo[. . .] estímulos nervosos[ .. .] na pele
B- pela hipófise[ ... ] estímu los nervosos[ ... ] nos múscu los
C - pelo hipotálamo[ .. .] estímulos hormonais[ .. .] nos músculos
O- pela hipófise[ . ..] estímu los hormonais[ .. .] na pele
2. Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta .

A regulação da temperatura corpora l nos seres humanos .. .
A- produz energia que é posteriormente utilizada nas reações metabólicas.
B- consome energia que é absorvida do meio ambiente.
C- consome energia que é produzida nas reações metabólicas.
O- não produz, nem consome energia.
268
EXAMES FINAIS PREPARAR OS TESTES

No mecanismo de termorregulação são os _ _ que levam informação e
desencadeiam respostas - -·
A- neurónios sensitivos[ ... ] nos órgãos efetores
B- neurónios motores[ ... ] no centro de regulação
C- mensageiros químicos[ . .. ] no centro de regulação
D- neurónios motores[ ... ] nos órgãos efetores

Quando a temperatura corporal baixa, a _ _ permite conservar calor e a
_ _ permite produzir calor, contribuindo para o regresso da temperatura
aos valores de referência.
A- vasodilatação[ ... ] contração muscular
B- contração muscular[ .. .] vasoconstrição
C- vasoconstrição [ ... ] contração muscular
D- contração muscular[. .. ] vasodilatação
S. Durante a prática de atividade desportiva intensa, as faces adquirem uma

tonalidade avermelhada e o corpo fica coberto de suor.
5.1. Explique a relação entre estas características e o processo de termorregulação

que se verifica.
5.2. Durante e após a prática de desporto é importante beber água, ou outras

bebidas, no sentido de repor a pressão osmótica do sangue nos valores de
referência. Explique a variação sofrida na concentração osmótica do sangue
durante a prática desportiva.
v
A vida surgiu na água e é composta por água. Os primeiros organismos

fotossintéticos surgiram na água, mas não a utilizavam como fonte de
hidrogénio. Em vez disso, absorviam os átomos de hidrogénio puro que,
na Terra dos primórdios, ainda existia em grande abundância. Outra alter-
nativa poderá ter sido a sua extração de compostos como o ác ido sulfí-
drico, que até hoje continuam a ser emitidos para os oceanos e para a
atmosfera pelos respiradouros do fundo do mar e pelos vulcões.
[Continua na página seguinte.)
269
?
Porventura, vendo-se privadas de hidrogénio e de ácido sulfídrico, as

bactérias fotossinteti zadoras mutantes terão aproveitado a água em que
se encontravam submersas. Esta converteu -se na fonte de hidrogénio que
careciam, juntamente com o C0 2, para manter e reproduzir os seus minús-
culos corpos. A energia da luz solar passou a ser utilizada para decompor
as moléculas da água nos seus átomos constituintes de hidrogénio e oxi-
génio e originou uma crise de contaminação sem paralelo na história da
Terra. O oxigénio era tóxico, porque desencadeava uma reação ao con-
tacto com os tecidos daqueles organismos que ainda não tinham evoluído
de modo que lhes permitisse tolerá-lo, e muito menos utilizá-lo.
É possível que a água, algures nos primórdios, tenha chegado ao pla-
neta provinda de antigos cometas e asteroides e tenha sido reciclada
desde então. Inicialmente, a Terra era demasiado quente para que a água
pudesse permanecer em estado líquido. Porém, assim que todo o vapor
de água foi expelido do seu interior através das crateras dos vulcões,
esfriou, os vapores condensaram, assumindo a forma de dilúvios desco-
munais e a água líquida passou a predominar.
Lynn Margulis e Dorion Sagan, National Geographic Portugal,

Edição Especial Mares e Oceanos
1. Os subsistemas da Terra influenciaram-se mutuamente e evoluíram em con -

junto. Classifique cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou
falsa (F).
A- A atmosfera primitiva era mais pobre em hidrogénio do que a atmosfera
atual.
B- Os gases libertados pela atividade vulcânica tiveram grande influência na
composição da atmosfera primitiva .
C- A formação da hidrosfera resultou da condensação da água da atmosfera
no planeta em arrefecimento.
D-A camada de ozono formou-se na atmosfera antes do aparecimento das
primeiras células fotossintéticas.
E- O C0 2, ao contrário do 0 2, já estava presente na atmosfera primitiva .
F- Todas as classes de macromoléculas orgânicas dos seres vivos possuem
átomos de oxigénio na sua constituição.
G- O aparecimento de 0 2 na atmosfera terrestre permitiu o aparecimento de
organismos heterotróficos com um metabolismo energético muito efi-
ciente.
H- O oxigén io libertado pelos organismos fotossintéticos é um produto das
reações químicas que conduzem à produção de compostos orgânicos.
270
EXAMES FINAIS PREPARAR OS TESTES

Na fotossíntese, os átomos de hidrogénio que resultam da decomposição da
molécula de água ...
A- são acetores dos eletrões excitados da clorofila.
B- são incorporados nos compostos orgânicos produzidos no cic lo de Ca lvin.
C- fornecem eletrões, que vão permitir a formação de molécu las com poder
redutor.
D- fornecem eletrões, que vão reduzir a molécula de ADP.

O processo pelo qual os organismos são capazes de utilizar o oxigénio em
reações metabólicas de produção de energia chama-se _ _ e ocorre--·
A- fermentação[ ... ] no hia loplasma
B- respiração aeróbia [ .. .] nas mitocôndrias
C- respiração aeróbia [ . .. ] nos cloroplastos
D- fermentação [ ... ] na membrana celular

A quimiossíntese é um processo de nutrição _ _ que utiliza átomos de
hidrogénio _ _ origem na água.
A- heterotrófica [ ... ] com C- heterotrófica [ ... ] sem
B- autotrófica [. .. ] com D- autrófica [ ... ]sem
S. Embora os primeiros organismos fotossintéticos surgissem na água, as plantas

colonizaram diferentes ambientes em meio terrestre. Relacione as proprieda-
des da molécula de água com o transporte da seiva bruta em meio terrestre.
6. A água transporta e distribui uma variedade de substâncias no organismo de

todos os seres vivos e é o principal constituinte dos fluidos do meio interno
nos animais. Faça corresponder um fluido ou estrutura da coluna I a cada uma
das descrições da coluna 11.
COLUNA I COLUNA li
A- Seiva bruta 1 -Fluido do meio interno que banha as células em animais com
B- Seiva elaborada sistema circulatório aberto.
C- Sangue 2 - Perda de água, por difusão, ao nível dos órgãos aéreos das plantas.
D- Hemolinfa 3- Estruturas que armazenam água com substâncias em solução, nas
E- Estomas células eucarióticas vegetais.
F- Linfa intersticial 4- Estabelece trocas de substâncias com as células, nos animais com
sistema circulatório fechado.
G- Vacúolos
H- Transpiração
5- Solução rica em açúcares que circula no corpo das plantas.
271
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Revistas:
National Geographic Portugal
Super Interessante
Visão
272
I
4'V
PROPOSTA DE SOLUÇOES
10 18
PROPOSTA DE SOLUÇÕES - GEOLOGIA
.............................................................................................
6.2. Metamorfismo de contacto.
TEMA 1 I EXERCÍCIOS PROPOSTOS
PÁGS.17a30 6.3. O metamorfismo de contacto verifica-
-se por alteração, no estado sólido, da tex-
1. A- V; B- F; C- V; D- F; E- V; F- F; tura e/ou composição das rochas que estão
G- V; H- F. em contacto com intrusões magmáticas,
por ação do calor e dos fluidos. O calor pro-
2. 2.1. A- Precipitação; B- Evaporação; move o rompimento de ligações químicas
C- Escorrência superficial; D- Infiltração. entre os átomos dos minerais das rochas
2.2. a) A erosão das rochas pelas águas de pré-existentes e a formação de novas liga-
escorrência. b) A absorção de água pelas ções, e os fluidos, principalmente a água,
plantas, a evapotranspiração das plantas, promovem o movimento de iões que vão
a transpiração e excreção dos animais. intervir nas reações químicas referidas.
2.3. Os contaminantes das águas subter- 6.4. Uma rocha magmática intrusiva. O ar-
râneas podem ser absorvidos pelo sistema refecimento do magma em profundidade
radicular das plantas e incorporados na ocorre lentamente e os cristais têm tempo
matéria orgânica, durante a fotossíntese, para crescer, atingindo dimensões que per-
entrando nas cadeias alimentares. Através mitem a sua observação à vista desarmada.
das cadeias alimentares, os contaminan- 7. 7 .1. A- Meteorização e erosão; B- Trans-
tes passam para os animais, nos quais po- porte; C- Sedimentação; D- Diagénese.
dem manifestar toxicidade de múltiplas
7.2.A.
formas, afetando, por exemplo, o sistema
7.3.1. Conglomerado.
nervoso ou a reprodução.
7 .3.2. É um agente transportador com
3. 3.1. Representam energia. As trocas de elevada energia, como, por exemplo, um
matéria do sistema Terra com o exterior rio na zona de rápidos.
não são abundantes; são, pelo contrário, 7.4. A diagénese consiste na união dos se-
muito reduzidas. A Terra comporta-se dimentos com formação de uma rocha se-
como um sistema fechado. dimentar consolidada. Com o aumento da
3.2.A. pressão, parte da água é deslocada e o es-
paço entre os sedimentos diminui- com-
3.3. A- Atmosfera; B- Hidrosfera;
pactação.
C- Geosfera.
Posteriormente, a precipitação de substân-
3.4. D. cias transportadas pela água leva à união
3.5. Os incêndios florestais levam à emissão dos sedimentos ou cimentação.
de grandes quantidades de co2 para a at-
8. A- F; B- V; C- V; D- F; E- V; F- F; G- V;
mosfera (A). A perda da cobertura vegetal
H-V.
aumenta a erosão da geosfera (C), o que
9. Os termos incorretos, que devem ser risca-
conduz ao arrastamento de grandes quanti-
dades de sedimentos para a hidrosfera (B), dos, são:
A- pequenas; B- detrítica; C- angulosas;
causando a turvação da água e o seu enri-
quecimento excessivo em nutrientes, o que
D- precipitação; E- detrítica.
pode levar à eutrofização. 10. 10.1. A.
4. 1 - A; 2 B; 3 - C; 4 - C; 5 - A; 6 - A; 7 - C; 1 0.2. O processo é o metamorfismo.
8- c. 1 0.3. O metamorfismo consiste na recris-
talização, no estado sólido, de rochas
5. 5.1. A- Rochas magmáticas;
pré-existentes por ação de fatores como
B-Rochas sedimentares;
calor, pressão e alteração do ambiente
C- Rochas metamórficas.
químico. Estes fatores promovem a que-
5.2. A- 3; B- 1; C- 5; D- 2; E- 3; bra de ligações químicas na estrutura dos
F - 1; G - 4; H 2. minerais e a formação de novas ligações
6. 6.1. A- Rochas sedimentares; químicas, o que conduz à alteração da
B- Rochas metamórficas. textura e/ou composição da rocha.
274
O fato r cuja ação é salientada na figura é a C- Limites transformantes.
pressão. 18.2. Atividade vulcânica.
1 0.4. A foliação é o alinhamento dos mi- 18.3. D.
nerais. Esta característica desenvolve-se
18.4.A.
em situações de tensão elevada e os mi-
nerais alinham numa direção perpendicu- 18.5. Nas zonas mais profundas da aste-
lar à direção de atuação das forças. nosfera, a temperatura é mais elevada, o
que provoca uma diminuição da densi-
11. 11.1. B. 11.2. A.
dade dos materiais, que sobem ao nível
11.3. A idade radiomética da rocha é das zonas de rifte. A profundidades mais
2,8 x 109 anos. A quantidade de isótopo- baixas, os materiais deslocam-se horizon-
-pai+ isótopo-filho é: 18 +54= 72 moles. talmente, arrefecem, tornam-se mais den-
Assim, no início da desintegração estavam sos e descem nas zonas de subducção.
presentes 72 moles de 4°K, ao fim de uma
19. 1- B; 2- B; 3- C; 4- A; 5- A; 6- B;
semivida há 36 moles de 4 °K e 36 moles de
40
7- B; 8- B.
Ar e ao fim de duas semividas temos 18
moles de 4 °K e 54 moles de 40 Ar. Logo, as 20. 20.1. c.
quantidades encontradas correspondem 20.2. Rochas metamórficas. Da colisão de
ao tempo de duas semividas, ou seja, placas continentais geram-se grandes
2 x 1,4 x 109 anos. pressões que alteram a textura e composi-
11.4. As rochas sedimentares são constituí- ção das rochas, metamorfizando-as.
das por detritos de outras rochas ou mate- 21. 21.1.A-F;B-F;C-V;D-F;E-V;
riais orgânicos. O processo de desintegra- F- F; G - F; H- V.
ção radioativa dos elementos químicos 21.2. D. 21.3.A.
iniciou-se aquando do processo de forma-
21.4. A formação de nova crusta oceânica
ção desses materiais e não no momento da
nas zonas de rifte é compensada pela des-
sua união, que é o que marca a formação
truição de crusta oceânica antiga nas zo-
da rocha sedimentar.
nas de subducção. A partir das zonas de
12. 12.1. B. 12.2. D. rifte, os fundos oceânicos expandem-se e
13. As rochas sedimentares foram formadas a vão sendo deslocados para os lados apro-
partir de sedimentos de outras rochas que ximando-se dos limites das placas. Nas zo-
existiram no passado. A composição, o ta- nas de 'ubducção as placas mergulham,
manho e a organização dos sedimentos ocorrendo aquecimento e fusão da crusta
presentes nas rochas sedimentares forne- oceânica, que é incorporada no manto.
cem informações sobre os tipos de rochas 21.5. O afastamento dos continentes pro-
que existiram no passado e a forma como posto por Wegener é explicado à luz da
sofreram erosão e os sedimentos foram Teoria da Tectónica de Placas, atendendo
depositados. Assim, é possível fazer infe- a que os continentes fazem parte das pla-
rências sobre as condições ambientais e cas litosféricas, correspondendo a zonas
climáticas do passado. O tipo de fósseis emersas das mesmas. Assim, a expansão
presente nas rochas fornecem informa- dos fundos oceânicos, entre diferentes
ções acerca dos seres vivos contemporâ- continentes, leva ao alargamento dos
neos da sua génese. oceanos e ao afastamento, para lados
14. 14.1. 5730 anos. 14.2. B. opostos, dos continentes situados nas
suas margens.
14.3.C. 14.4. B.
22. 22.1. A existência de uma camada de ar-
15. c. gila vermelha.
16. 1 - C; 2 - B; 3 - C; 4 - A; 5 - A; 6 - B.
22.2.1. A hipótese da colisão de um
17. c. grande meteorito com a Terra.
18. 18.1. A- Limites convergentes; 22.2.2. É uma hipótese enquadrada numa
B- Limites divergentes; corrente de pensamento catastrofista.
275
Esta corrente de pensamento explica as 2.5. Vénus está próximo do Sol, pelo que
grandes alterações ocorridas na Terra, in- recebe muito calor. A sua atmosfera é rica
cluindo as extinções, pela ocorrência re- em C0 2, que retém grande parte desseca-
pentina de catástrofes de natureza geoló- lor, provocando um acentuado efeito de
gica ou cosmológica. estufa.
22.2.3. O impacto do meteorito terá feito 2.6. Os planetas telúricos têm maior den-
levantar uma densa nuvem de poeiras, sidade que os planetas gigantes porque
que se acumulou na atmosfera e encobriu são constituídos, principalmente, por me-
a luz solar. Na obscuridade, que passou a tais e silicatos que são materiais mais den-
dominar o planeta, as plantas deixaram de sos que os gases que constituem os pla-
poder realizar a fotossíntese e morreram, netas gigantes.
o que quebrou as cadeias alimentares le- 3. 1- C; 2 A; 3 - E; 4 - C; 5 - B; 6 - B; 7 - D;
vando à morte de animais herbívoros e 8 A; 9- B; 10- D.
carnívoros.
4. 4.1.8.
4.2. A- V; B- F; C- V; D V; E- V;
TEMA 2 I EXERCÍCIOS PROPOSTOS F - F; G- V; H -V.
PÁGS. 51 a 62
4.3.A.
1. 1.1. C-A-8-D-E-F 4.4. A variedade de meteoritos existente
1.2. Nas regiões mais próximas do Sol e, sugere que tiveram origem em corpos
por isso, mais quentes, concentraram-se que sofreram um processo de diferencia-
elementos metálicos e silicatos, que são ção semelhante ao dos planetas. Cada es-
materiais com ponto de fusão elevado e tilhaço (meteorito) corresponde a uma
resistentes ao calor. Nas regiões mais dis- zona do planeta estilhaçado que poderá
tantes do Sol e mais frias, concentraram- ser o núcleo metálico, no caso dos sideri-
-se materiais com baixo ponto de fusão, tos, o manto rochoso, no caso dos aeróli-
como hélio e metano. tos, ou a zona de fronteira entre o núcleo
e o manto, no caso dos siderólitos.
2. 2.1. Quanto maior a distância ao Sol de
um planeta, maior é o seu período de 5. 5.1. Os planetas telúricos são constituídos
translação. por um núcleo metálico, um manto ro-
choso, crusta e uma atmosfera pouco ex-
2.2. É Vénus. O raio, a massa e a densi-
tensa. Os planetas gigantes possuem um
dade de Vénus têm valores semelhantes
pequeno núcleo rochoso, recoberto por
aos da Terra.
gelo, e uma atmosfera muito extensa,
2.3. Mercúrio é um planeta com pequenas constituída principalmente por hidrogé-
dimensões e pouca massa, o que deter- nio e por hélio.
mina uma reduzida força gravítica. A re-
5.2. Os planetas telúricos formaram-se na
duzida força gravítica apenas permite a
região da nébula solar mais próxima do
retenção de muito poucas moléculas de
Sol e, por isso, mais quente, onde se acu-
gases. Por outro lado, Mercúrio está muito
mularam materiais e ponto de fusão ele-
próximo do Sol e é atingido por ventos so-
vado, como metais e silicatos. Os planetas
lares que dificultam a retenção dos gases.
gigantes formaram-se nas regiões periféri-
2.4. Os planetas gigantes têm uma cas na nébula solar, onde se acumularam
grande massa e, consequentemente, uma os materiais de ponto de fusão mais
elevada força gravítica, que os dotou da baixo, como os gases.
capacidade de atrair e reter satélites. Por
5.3. Os materiais que constituem os pla-
outro lado, os satélites formaram-se a par-
netas telúricos, metais e silicatos, são ma-
tir de materiais residuais da nébula solar,
teriais com densidade elevada, bastante
que não acrecionaram nos planetas, e que
superior à densidade dos materiais consti-
eram mais abundantes na região mais pe-
tuintes dos planetas gigantes.
riférica da nébula solar, onde se formaram
os planetas gigantes.
276
5.4. Os planetas gigantes possuem gran- 10. 10.1. B. 10.2. A.
des dimensões e uma grande massa, pelo 11. 11.1. B. 11.2. c. 11.3. D.
que a pressão no centro é muito elevada,
12. 12.1. Crateras de impacto.
determinando a compactação e fraca mo-
bilidade das partículas e, consequente- 12.2. Continente lunar. As crateras de im-
mente, o estado sólido. pacto são abundantes.
5.5. O hidrogénio e o hélio são gases leves 12.3. A e C. 12.4. c.

que eram muito abundantes na região da 13. 13.1. A- Anortosito;
nébula solar onde os planetas gigantes se B- Acidentado;
formaram e a grande massa dos planetas C- Abundantes;
gigantes conferiu-lhes uma força gravítica D-Escura;
suficiente para reter estes gases. E- Basalto;
~ A-~B-~C-~0-~E-~F-~ F- Poucas.
6.1. B- Os planetas mais próximos do Sol 13.2. Um intenso bombardeamento me-
têm um período de translação mais curto teorítico a que a Lua foi sujeita após a sua
que os planetas mais afastados; E Osga- formação provocou o aquecimento da su-
ses leves são facilmente retidos pelos pla- perfície e a ascensão de lavas basálticas
netas gigantes, mas escapam à força gra- que se espalharam à superfície, preen-
vítica dos planetas telúricos. chendo as crateras de impacto e dando
7. 1 -C; 2- A; 3- B; 4 C; 5 A; 6- A; 7- D; origem a regiões planas constituídas por
8- c. basalto, os mares lunares.
8. 8.1. A Terra e Vénus são os planetas telúri- 13.3. c.

cos com maiores dimensões e maior 14. 14.1. Os fatores são os fenómenos de geo-
massa e, por essa razão, conseguiram reter dinâmica externa e o calor interno do pla-
mais calor interno do que Mercúrio e neta. A geodinâmica externa está depen-
Marte. O calor interno dissipa-se mais len- dente do calor externo que a Terra recebe
tamente nos planetas maiores, uma vez do Sol e manifesta-se por fenómenos de
que possuem menor superfície, em rela- meteorização e erosão, nomeadamente hí-
ção ao volume, quando comparados com drica e eólica. A atividade geológica que
planetas de menores dimensões. Assim, as resulta do calor interno da Terra mani-
dimensões da Terra e de Vénus determina- festa-se por fenómenos sísmicos, vulcâni-
ram uma maior retenção de calor interno e cos e tectónicos, como a expansão dos
uma dissipação mais lenta do mesmo, pelo fundos oceânicos, subducção, deformação
que ainda possuem calor interno, o qual das rochas e formação de montanhas.
está na origem da atividade geológica.
14.2. A Lua é um planeta fóssil, cuja for-
8.2. Mercúrio possui um núcleo muito ex- mação foi contemporânea da formação
tenso, em comparação com a Terra e com da Terra, mas que pouco evoluiu desde
Vénus, e o núcleo é constituído por ele- então, pelo que pode ser considerada um
mentos metálicos bastante mais densos "instantâneo fotográfico" do passado da
que os materiais rochosos que constituem Terra. A variedade de meteoritos que cai
o manto. Assim, a grande dimensão do nú- na Terra (sideritos, siderólitos e aerólitos)
cleo confere a Mercúrio uma densidade indicia que estes serão restos de asteroi-
elevada, semelhante à da Terra e de Vénus. des que sofreram um processo de diferen-
8.3. c. ciação semelhante ao que se supõe ter
8.4. Marte. É dos planetas telúricos sem acontecido com a Terra e que foi respon-
atividade geológica aquele que tem maior sável pela separação dos constituintes ro-
massa pelo que, durante o processo de chosos e metálicos, originando a estrutura
acreção, foi o que acumulou mais calor in- em camadas concêntricas. Alguns meteo-
terno e demorou mais tempo a dissipá-lo. ritos, como os condritos carbonáceos, são
formados por matéria muito primitiva e
9. A- F; B- V; C- V; D- V; E- V; F- V; G- F;
semelhante àquela que terá estado na o ri-
H- F.
gem de todo o Sistema Solar e, conse- tica provocando a morte de plantas e ani-
quentemente, da Terra. mais. As chuvas ácidas afetam a geosfera
aumentando a dissolução dos calcários e
15. 15.1. 1 -Plataforma continental;
fazendo baixar o pH do solo, o que, mais
2- Talude continental;
uma vez, se reflete na biosfera causando a
3- Dorsal-oceânica;
destruição de florestas.
4- Vale do rifte;
5- Fundos abissais;
6- Fossa oceânica; TEMA 3 I EXERCÍCIOS PROPOSTOS
7 -Continente. PÁGS. 89 a 105
15.2. Plataforma continental e talude con- 1. 1.1. A temperatura aumenta com a pro-
tinental. fundidade, embora esse aumento não
15.3. As rochas dos fundos oceânicos são seja uniforme.
mais jovens que as rochas dos continen- 1.2. A variação da temperatura é mais
tes, uma vez que as primeiras se formam lenta entre os 700 e os 3000 km.
continuamente a partir da atividade vul- 1.3. Nos primeiros 100 km de profundi-
cânica que se verifica nas zonas de rifte dade a temperatura aumenta 2000 oc.
das dorsais.
2000/100 = 20 °C/km
15.4. As dorsais oceânicas são cadeias de
1.4. O grau geotérmico é a profundidade
montanhas submarinas constituídas por
que é necessário percorrer para atempe-
basalto recente e não deformadas e as ca-
ratura aumentar 1 oc.
deias montanhosas dos continentes são
constituídas por rochas metamórficas ou 1.5. A- F; B- F; C- V; D- F; E- F; F- V.
magmáticas intrusivas antigas e intensa- 2. 2.1.1. 8. 2.1.2. c. 2.1.3. A.
mente deformadas durante processos de 2.2. O urânio é um elemento cujos áto-
colisão de placas. mos sofrem desintegração radioativa, li-
16. c. bertando energia na forma de calor. Logo,
17. 17.1.A-F;B-V;C F;D-V;E V;F-F; sobre a rocha rica em urânio liberta-se
G- F; H- V. mais calor que nas zonas adjacentes, o
que faz aumentar localmente o fluxo geo-
17.2. 8.
térmico.
18. 18.1. 1830. 18.2. 100 anos.
3. 1- A; 2- 8; 3 -A; 4- 8; 5- 8; 6- C; 7- A;
18.3. Melhor alimentação; melhoria dos 8 _A.
cuidados de saúde; melhoria das condi-
4. 4.1. 1 -Cratera; 2- Chaminé principal;
ções de higiene.
3- Cone vulcânico; 4- Câmara magmática.
18.4. A- V; B- F; C- V; D- V; E- F; F V.
4.2. A lava é muito rica em sílica (ácida).
18.5. Tal verifica-se porque esses recursos
4.3. A atividade vulcânica representada é
são consumidos pelo ser humano a um
de tipo explosivo e tem um risco elevado
ritmo muito maior do que o da sua reposi-
para as populações, que se relaciona com
ção pela natureza, o que os conduz ao es-
a imprevisibilidade das explosões e a dis-
gotamento.
tância a que conseguem chegar, muito ra-
19. 19.1. As chuvas ácidas são uma das con- pidamente, os produtos das explosões. O
sequências da poluição atmosférica. Os risco pode ser controlado pela monitoriza-
poluentes atmosféricos podem ser trans- ção de fatores como o aumento da ativi-
portados pelo vento para locais distantes dade sísmica, a variação da inclinação dos
daqueles onde foram originados, dando terrenos, a variação local da força gravítica,
uma dimensão global a um problema o aumento da temperatura do solo e da
com origem local. água e a emissão de gases pelo vulcão. As
19.2. Um efeito das chuvas ácidas sobre a populações devem ser evacuadas quando
hidrosfera é a diminuição do pH da água, esses fatores indiciarem risco de erupção.
o que, por sua vez, afeta a biosfera aquá- 5. 1 - H; 2- C; 3 - G; 4- F; 5- E; 6- 8.
278
6. 6.1. Atividade vulcânica de tipo misto. Há 1 O. 10.1. A - Litosfera;
emissão, no decurso da mesma erupção, B- Ponto quente;
de escoadas de lava e de piroclastos. C- Pluma térmica;
6.2. Cinzas. O- Manto.
6.3. Os piroclastos formam-se como resul- 10.2. c.

tado de explosões que fragmentam a lava 10.3. Formam-se vulcões em cadeia por-
e a projetam em altura. Durante a queda, que o ponto quente tem uma localização
os fragmentos de lava arrefecem e solidifi- fixa no manto, localizada sobre a pluma
cam, formando os piroclastos. térmica, e a placa litosférica move-se so-
6.4. Como consequências negativas pode bre o ponto quente. Assim, num dado
ser referido que as cinzas soterraram edifí- momento, a emissão de lava na região da
cios e a entrada no porto da cidade ficou placa que se situa sobre o ponto quente
ameaçada. Como consequência positiva, a forma uma ilha vulcânica. Com o passar
lava acrescentou território à ilha. do tempo e o movimento da placa essa
ilha afasta-se, deixando de estar sobre o
7. A- F; B- V; C- V; O- F; E- F; F- V; G- V;
ponto quente, e na região da placa que
H- F.
entretanto ficou localizada sobre o ponto
7 .1. A Os mantos de lava são caracterís- quente forma-se uma nova ilha.
ticos de erupções de tipo efusivo; O- As
11. 11.1. B.
lavas escoriáceas são básicas; E- As cor-
rentes piroclásticas formam-se quando o 11.2. B.
magma é muito rico em gases; H- No vul- 11.3. O arquipélago da Indonésia está lo-
canismo central, a emissão de lava ocorre calizado numa região de limites conver-
através de canais cilíndricos, que termi- gentes de placas litosféricas. Neste tipo de
nam numa estrutura de forma cónica. limites, uma placa mergulha por baixo de
8. 8.1. c. outra (subducção) e funde, originado
magma rico em sílica. O magma pode
8.2. A lava está a ser emitida através de
atingir a superfície por fraturas e dar ori-
uma fissura, ao longo de uma grande ex-
gem a vulcões.
tensão.
11.4. As autoridades da Indonésia devem
8.3. A lava é pobre em sílica (básica),
providenciar a constante monitorização
muito fluida e muito quente (cerca de
dos vulcões ativos, nomeadamente atra-
1200 °C). Liberta facilmente os gases.
vés do conhecimento da história eruptiva
8.4. São frequentes nas zonas de rifte das do vulcão, do registo da atividade sísmica,
dorsais oceânicas. da medição da inclinação dos terrenos, da
9. 9.1. Atividade vulcânica de tipo explosivo. medição da temperatura da água de po-
9.2. A lava era ácida e muito viscosa, não ços ou cursos superficiais, da medição do
escorreu, solidificou e acumulou-se em campo gravítico e da deteção da emissão
cima e à volta da cratera formando um de gases. Se as observações e medições
doma que foi aumentando de tamanho efetuadas indiciarem a eminência de uma
(inchou) à medida que se acumulava mais erupção, as populações devem ser eva-
lava. cuadas, segundo planos preestabelecidos.
As autoridades também devem dar for-
9.3. A, C e D.
mação às populações no sentido de estas
9.4. O cone vulcânico do Soufriere for-
auxiliarem na vigilância dos vulcões e
mou-se pela acumulação, junto à cratera,
adotarem um comportamento ordeiro e
dos materiais que foram emitidos no de-
cooperante se for necessário proceder à
curso das várias erupções que teve, ao
evacuação.
longo da sua história. Como se trata de
12. 12.1. B.
um vulcão com erupções de tipo explo-
sivo, o cone vulcânico é constituído por 12.2. D.
camadas sobrepostas de piroclastos. 12.3. A.
279
12.4. No arquipélago dos Açores, os solos 17.2. 23 segundos.
são férteis, o que permite a sua utilização 17.3.22mm.
para pastagens e para a agricultura. Asso-
17.4. 200 km, aproximadamente.
ciado à fertilidade dos solos, e às estrutu-
ras relacionadas diretamente com a ativi- 17.5. 5 graus na escala de Richter.
dade vulcânica, como as caldeiras, as 18. 18.1. Uma isossista é uma linha que une
paisagens são de grande beleza, o que in- diferentes pontos onde se registou a
crementa o turismo. Nos Açores, há pro- mesma intensidade sísmica.
dução de energia geotérmica, que é van-
18.2. Grau XII na escala de Mercalli modi-
tajosa na medida em que é renovável e
ficada.
não causa poluição.
18.3. Quaisquer duas cidades das seguin-
13. 13.1. A formação ou a movimentação de
tes: Coimbra, Portalegre, Castelo Branco,
uma falha.
Sevilha e Málaga.
13.2. O fenómeno representado é expli-
18.4. De um modo geral, a intensidade do
cado pela teoria do ressalto elástico.
sismo diminui com o aumento da distân-
Devido à ação de forças tectónicas, as ro-
cia ao epicentro.
chas acumulam energia e sofrem defor-
18.5. Podem ser referidos fatores como os
mação. Quando as forças ultrapassam a
seguintes:
capacidade de resistência da rocha, esta
·profundidade do foco- quanto maior a
sofre rutura e liberta-se bruscamente toda
profundidade do foco menor a intensi-
a energia acumulada.
dade do sismo, para a mesma quantidade
13.3. 1 -Ondas sísmicas ou frentes de
de energia libertada, uma vez que parte
onda;
da energia é dissipada no trajeto das on-
2- Hipocentro do sismo;
das sísmicas até à superfície;
3 - Epicentro do sismo;
• constituição geológica dos terrenos-
4- Plano da falha.
terrenos com uma constituição geológica
14. 14.1. A reg ião que rodeia o Oceano Pací- que é favorável à propagação das ondas
fico (anel de fogo ou cintura circumpací- sísmicas relacionam-se com maiores in-
fica); as regiões das dorsais oceânicas, si- tensidades sísmicas do que terrenos com
tuadas, principalmente, no centro do uma constituição geológica que dificulta a
Oceano Atlântico e no Oceano Indico; a propagação das ondas sísmicas;
região do Mar Mediterrâneo e Ásia. ·qualidade das construções- construções
14.2. São zonas de limites de placas litos- precárias e de má qualidade sofrem maio-
féricas. Esses limites são convergentes na res danos em caso de sismo, o que deter-
região que rodeia o Oceano Pacífico e na mina uma maior intensidade.
região do mar Mediterrâneo e Ásia e são 18.6. As ondas sísmicas atravessam mate-
divergentes nas dorsais oceânicas. Em riais com diferente constituição geológica,
qualquer dos casos, são regiões de insta- alguns dos quais facilitam a sua propaga-
bilidade geológica provocada pela colisão ção e outros retardam-na. Assim, as ondas
ou afastamento de placas litosféricas. sísmicas percorrem, no mesmo intervalo
14.3. A- F; B- F; C- V; D- V; E- F; F- V; de tempo, diferentes distâncias em dife-
G- F; H- F. rentes direções, o que depende dos mate-
14.4. c. riais que atravessam.
15. 1 - D; 2 -C; 3 - B; 4- G; 5 - H; 6- E; 7- I; 19. 19.1. A magnitude é um parâmetro de

8-F;9-A. avaliação da grandeza de um sismo que
reflete a quantidade de energia libertada
16. 1 -C; 2- B; 3 C; 4- A; 5- B; 6- A; 7- C;
no hipocentro e se exprime na escala de
8- c.
Richter.
17. 17 .1. Diferença de tempo de chegada en-
19.2. A magnitude é um parâmetro obje-
tre as ondas P e as ondas Se amplitude
tivo, determinado a partir da análise de sis-
máxima.
mogramas, e tem um único valor para um
280
.............................................................................................
determinado sismo (ao contrário da inten- 3- Determinação da diferença de
sidade que assumes diferentes valores, tempo de chegada entre as ondas P e S
que variam com a distância ao epicentro). para 100 km
19.3. O Japão localiza-se na região de li- 24,4- 16,4 = 8 s
mites convergentes que rodeia o oceano 4- Determinação da distância epicen-
Pacífico. A colisão de placas litosféricas, e tral para as estações 1 e 2
a subducção da mais densa, provoca des- Estação 1 Ss - 100 km
locamento de falhas que libertam grandes 40s -x
quantidades de energia. Estação 2 Ss- 100 km
19.4. A falha na prevenção deu-se ao nível 58s- x
da construção, uma vez que tombou uma Distância epicentral1 =SOO km
parte de uma via rápida e foram destruí- Distância epicentral 2 = 725 km
dos 150 000 edifícios. Após o sismo, are-
construção dos edifícios e das estradas 20.5. Não. Os dados disponíveis permitem
deveria ter sido feita utilizando constru- identificar dois locais possíveis para o epi-
ção antissísmica. centro do sismo, mas seria necessária uma
19.5.1. Comportamento dos animais; alte- terceira distância epicentral para confir-
rações da condutividade elétrica do solo; mar um desses locais como o epicentro
variações do nível de água nos poços; al- do sismo.
terações do campo magnético terrestre; 21. 21.1. O epicentro localiza-se à superfície,
estudos de periodicidade sísmica. na vertical do foco.
19.5.2. Os métodos de previsão sísmica 21.2. É um sismo superficial, uma vez que
desenvolvidos não permitiram, até ao mo- tem foco na crusta, ligeiramente acima da
mento, prever sismos com rigor. Os resul- descontinuidade de Mohorovicic, à qual
tados obtidos não são consistentes, são corresponde uma profundidade média de
obtidos resultados positivos esporadica- 35 km.
mente, o que torna desaconselhável a di- 21.3. 1 -Crusta; 2- Manto.
vulgação de previsões às populações.
21.4. As ondas A são diretas e propagam-
20. 20.1. A- ondas P; -se através da crusta, desde o foco até ao
B- ondas S; local onde são detetadas. As ondas B so-
C- ondas L. freram refração na descontinuidade de
20.2.D. Mohorovicic, e o seu trajeto efetuou-se
20.3. São as ondas L. As ondas L são as de em parte na crusta e em parte no manto.
maior amplitude, pelo que as partículas 21.5. As ondas B percorreram uma distân-
dos materiais que atravessam sofrem um cia maior, mas uma parte do percurso foi
maior deslocamento em relação à posição feita no manto onde as ondas se propa-
de equilíbrio. gam com maior velocidade. A velocidade
20.4. 1 - Determinação da diferença de de propagação das ondas sísmicas inter-
tempo de chegada entre as ondas P e as nas é di reta mente proporcional à rigidez
ondasS dos materiais que atravessam e as rochas
Estação 1 -40 segundos que constituem o manto apresentam
Estação 2- 58 segundos maior rigidez, em relação às rochas da
crusta.
2- Determinação do tempo necessário
para as ondas P e S percorrerem 100 km 22. 1 -A; 2 -A; 3 - B; 4- C; 5 - B; 6- B; 7- A;
Ondas P V= d/t 8- B.
6,1 = 100t
23. 23.1. Setas azuis- ondas P;
t = 16,4 s
setas vermelhas- ondas S.
Ondas S V= d/t
23.2. A velocidade das ondas sísmicas in-
4,1 = 100t
ternas aumenta, de um modo geral, à me-
t = 24,4 s
dida que aumenta a profundidade e as on-
281
.............................................................................................
das vão sofrendo pequenas refrações su- no entanto, aos 2000 km, a rigidez dimi-
cessivas, pelo que a trajetória dos raios sís- nui, o que pode ser inferido pela diminui-
micos é arqueada na direção da superfície. ção de velocidade das ondas P e S. Aos
23.3. A zona de sombra para as ondas P 3000 km de profundidade, o material
situa-se entre os 103° e os 142° de ângulo passa a estar no estado líquido, dado que
epicentral e a zona de sombra para as on- as ondas S deixam de se propagar. Entre
das S situa-se a partir dos 103° de ângulo os 3000 e os 4000 km, o material é homo-
epicentral. géneo e a partir dos 4000 km a rigidez au-
menta, possivelmente pela passagem, de
23.4. À profundidade aproximada de
novo, ao estado sólido, uma vez que se
2900 km, as ondas P são refratadas, pas-
verifica novo aumento da velocidade das
sam a propagar-se em meio líquido e a
ondas P.
sua velocidade diminui. Durante a propa-
Da interpretação efetuada, conclui-se que
gação das ondas P no núcleo, o desvio
o planeta B terá uma estrutura em cama-
que sofre a sua trajetória fá-las propagar
das concêntricas, com um manto sólido, e
mais interiormente, pelo que surgem à su-
possivelmente rochoso, que se prolonga
perfície a uma distância epicentral supe-
até aos 3000 km, mas com menor rigidez,
rior à prevista para o caso de não terem
e eventualmente fusão parcial, a partir
sofrido qualquer alteração na sua direção
dos 2000 km. Terá um núcleo externo fun-
de propagação.
dido, entre os 3000 e os 4000 km, e um
24. 1 -A; 2- F; 3 - E; 4- B; 5- D; 6- C; 7- G;
núcleo interno sólido, a partir dos 4000
8 - C; 9 - G; 1 O - A.
km de profundidade.
25. 25.1. 1 -Crusta terrestre; 27. 1 -E; 2- D; 3- A; 4- B; 5- H; 6- F.
2- Descontinuidade de Mohorovicic;
28. 28.1.A.
3- Manto;
4- Descontinuidade de Gutenberg; 28.2. A- Litosfera;
5- Núcleo externo; B - Astenosfera;
6- Descontinuidade de Lehmann; C- Endosfera externa;
7 Núcleo interno. D- Endosfera interna.
25.2. As ondas S, que apenas se propa- 28.3. A litosfera (A) é uma camada superfi-
gam em meio sólido, deixam de se propa- cial sólida e rígida, que se encontra fratu-
gar. A velocidade de propagação das on- rada e dividida em placas. A astenosfera
das P diminui bruscamente e, como a (B) é uma camada sólida, mas com uma
velocidade de propagação das ondas Pé pequena parte do material que a constitui
di reta mente proporcional à rigidez do em estado de fusão, o que lhe confere
meio, essa diminuição de velocidade su- menor rigidez e um comportamento plás-
gere uma diminuição da rigidez pela pas- tico e moldável.
sagem ao estado líquido. 28.4. A relação temperatura/pressão per-
25.3. A velocidade das ondas P aumenta mite explicar o estado físico das duas ca-
devido ao aumento da rigidez do meio. O madas. No núcleo externo (C), as elevadas
aumento da rigidez do meio é determi- temperaturas determinam a fusão dos
nado pelo aumento da pressão com a pro- materiais. No núcleo interno (D), o efeito
fundidade, o que faz aumentar o estado da pressão sobrepõe-se ao da tempera-
de compactação das partículas. tura, aumentado a compactação das partí-
culas, pelo que esta camada se encontra
25.4. c.
no estado sólido.
25.5. c.
26. 26.1. A- V; B- V; C- F; D- V; E- F; F- V.
26.2. Até aos 3000 km de profundidade o
material que constitui o planeta B encon-
tra-se no estado sólido, um vez que tanto
se propagam as ondas P como as ondas S;
282
·····························································································
B- A teoria que explica a extinção dos di-
PÁGS. 31 a 35 nossauros é catastrofista;
D-O princípio do atualismo geológico
1. 1.1. O sistema Terra pode considerar-se defende que as leis físicas e químicas per-
fechado. As trocas de energia através das manecem constantes.
fronteiras do sistema são abundantes,
5. 5.1. c.
mas as trocas de matéria são muito redu-
5.2. c.
zidas e não alteram a massa da Terra. A
Terra recebe energia solar, a maior parte 5.3. Wegener baseou-se em argumentos
da qual reflete para o espaço, e dissipa morfológicos, geológicos, paleontológi-
energia interna. As trocas de matéria resu- cos e paleoclimáticos. Como argumentos
mem-se à queda de alguns meteoritos e à morfológicos, referiu a semelhança dos
perda de gases leves nas altas camadas da contornos das linhas de costa de diferen-
atmosfera. tes continentes, nomeadamente África e
América do Sul, defendendo a sua ligação
1.2. A- 1; B- 4; C- 3; D - 1; E- 3; F 2;
no passado. Como argumentos geológi-
G- 4; H- 2.
cos, referiu a semelhança de tipo e de
1.3.1. Os subsistemas da Terra são aber-
idade de rochas localizadas em diferentes
tos e estão em interação, verificando-se
continentes, defendendo que fizeram
trocas de matéria e energia entre si.
parte, no passado, da mesma formação
1.3.2. O aumento do efeito de estufa afeta rochosa separada pela deriva dos conti-
diretamente a atmosfera, mas indireta- nentes. Como argumentos paleontológi-
mente afeta os outros subsistemas. O au- cos, referiu a semelhança de fósseis de
mento da temperatura da atmosfera faz plantas e de animais em continentes dife-
aumentar a temperatura da hidrosfera, in- rentes, defendendo que ocupavam uma
fluencia a biosfera através da antecipação mesma área geográfica e foram separados
da época de floração de plantas, alte- pela deriva dos continentes. Como argu-
rando as épocas de hibernação e os pa- mentos paleoclimáticos, referiu a existên-
drões de migração dos animais. Acelera as cia de marcas de glaciares em continentes
reações químicas intensificando os pro- localizados em climas quentes, defen-
cessos erosivos na geosfera e aumenta a dendo a alteração da localização geográ-
secura do solo. fica dos continentes e o deslocamento
2. 2.1. A- V; B- V; C- F; D -V; E- F; F- V; para regiões quentes ou temperadas de
G-V; H -V. massas continentais antes localizadas em
2.2. B. zonas frias.
2.3. Diagénese. 5.4.A.
2.4. O aprofundamento da rocha, e o con- 5.5. A- V; B - F; C- F; D V; E- F; F - F;

sequente aumento da temperatura com a G-V; H -V.
profundidade, ou o contacto com uma in- 5.6. O clima mais quente da Era Meso-
trusão magmática em zonas pouco pro- zoica teve influência na hidrosfera, fa-
fundas. zendo com que o nível do mar fosse mais
3. 3.1. B. elevado, uma vez que havia menos água
retida nos glaciares e a maior temperatura
3.2. B.
causava uma maior expansão das molécu-
3.3. c. las. Teve influência na biosfera, uma vez
3.4. c. que a temperatura e humidade proporcio-
4. 4.1. A- F; B- F; C- V; D - F; E- V; F -V. naram condições para o desenvolvimento
de uma vegetação mais exuberante e em
4.2. A- Segundo o princípio do atualismo
latitudes mais elevadas, o que também le-
geológico, o presente é a chave do pas-
vou a um maior desenvolvimento dos ani-
sado;
mais herbívoros e, por consequência, dos
carnívoros.
283
...............................................................................................
TESTE DE AVALIAÇÃO 2 4. 4.1. D.
PÁGS. 63 a 71 4.2.A.
4.3.1.8.
1. 1.1. A F; B- F; C- V; D V; E- F; F F; 4.3.2.C.
G-V; H- V. 4.3.3.D.
1.2. As órbitas dos planetas são aproxima- 4.4. Não ficou surpreendido, uma vez que
damente circulares, complanares e alinha- a água congelada é abundante em come-
das com o plano equatorial do Sol, o que tas e, como a Lua não possui atmosfera,
sugere a sua formação a partir de uma es- ao longo da sua história chocaram com a
trutura em forma de disco. O movimento superfície numerosos cometas e a água
de translação dos planetas faz-se na que continham terá ficado retida nas cra-
mesma direção, o que sugere que terá teras de impacto.
sido conservada a direção de rotação da 4.5. Para possibilitar a vida humana na
nébula primitiva, a partir da qual se forma- Lua, seria necessário dotá-la de água no
ram. Os planetas mais afastados do Sol estado líquido e de atmosfera. A criação
possuem uma maior velocidade de rota- de uma atmosfera com alguns gases de
ção do que os planetas mais próximos do estufa poderia contribuir para que a tem-
Sol, o que também é concordante com a peratura se tornasse mais elevada e a
formação a partir de um disco em rotação. água no estado líquido pudesse existir.
2. 1 - D; 2- E; 3 -C; 4- F; 5 B; 6- H. Para tal, o ser humano teria de contar com
3. 3.1. A. a fusão da água congelada existente e,
eventualmente, transportar mais alguma.
3.2. B.
Teria de provocar, artificialmente, o au-
3.3.A. mento da força gravítica da Lua para que
3.4. D. a atmosfera pudesse ser retida, ou então o
3.5. Marte é um planeta com menores di- ser humano só poderia viver em estrutu-
mensões e menor massa que a Terra; por ras fechadas dotadas de uma atmosfera
essa razão, acumulou menos calor interno artificial. Na ausência de solo, a produção
que a Terra e já o dissipou na sua totali- de vegetais para a alimentação e renova-
dade, tornando-se geologicamente ção da atmosfera teria de ser feita em cul-
morto. A Terra acumulou mais calor in- tura hidropónica.
terno, que ainda não dissipou e que está
11
na origem da atividade geológica que ma-
nifesta. 1. 1 - F; 2- C; 3 B; 4- D; 5- E; 6 G.
3.6. As características da Terra que, em úl- 2. 2.1. A concentração de C0 2 aumentou de

tima análise, permitem a existência de cerca de 315 ppm para 370 ppm.
água no estado líquido são a distância a 2.2. A e D.
que se encontra do Sol e a sua massa. A 2.3. O aumento da concentração atmosfé-
água no estado líquido existe num inter- rica de C0 2 é acompanhado pelo aumento
valo de temperatura compreendido entre da temperatura.
os O oc e os 100 oc. A temperatura média
2.4. O C0 2 é um gás com efeito de estufa,
da Terra situa-se nesse intervalo devido à
que retém parte da radiação infraverme-
distância a que se encontra do Sol, o que
lha refletida pela Terra. Quanto maior a
faz com que receba uma quantidade de
concentração de C0 2 na atmosfera, mais
calor adequada, mas também devido às
radiação é retida e mais elevada se torna a
características da sua atmosfera, quere-
temperatura.
tém parte do calor recebido. A atmosfera
retida pela Terra relaciona-se com a força
2.5. No passado, as alterações de tempera-
gravítica do planeta, a qual, por sua vez, é tura ocorriam lentamente e eram provoca-
função da massa. das por causas naturais, atualmente a ação
humana é responsável por alterações
284
.............................................................................................
bruscas de temperatura. A capacidade de TESTE DE AVALIAÇÃO 3
adaptação da biosfera será, assim, mais re- PÁGS. 106 a 114
duzida, uma vez que alterações significati-
vas de temperatura ocorrem num período
curto de tempo. Esta situação poderá con- 1. 1.1. 1 -Cratera; 2- Chaminé principal;
duzir à extinção de espécies e ao desequi- 3- Câmara magmática; 4- Escoada de lava.
líbrio dos ecossistemas. 1.2. Atividade vulcânica de tipo efusivo.
2.6. São exemplos de mudanças que po- 1.3. É possível observar um lago de lava e
dem ajudar a estabilizar as emissões de escoadas de lava fluida, não ocorrem ex-
C0 2: a redução do número de veículos au- plosões com emissão de piroclastos.
tomóveis em circulação pelo aumento da
1.4. É lava pobre em sílica (básica), muito
utilização de transportes públicos, o au-
fluida, quente (cerca de 1200 °C) e que li-
mento da utilização de fontes de energia
berta facilmente os gases.
renováveis, a prevenção de fogos flores-
2. 2.1. A. 2.2.8. 2.3.A. 2.4. D.
tais, a redução do consumo e, consequen-
temente, da produção industrial pela apli- 2.5. Os fenómenos precursores foram
cação da regra dos três R. abalos sísmicos, causados pelo movi-
mento do magma durante a ascensão.
3. 1 -A; 2- B; 3 -A; 4- C; 5- B; 6- A.
4. 4.1. A- F; B- F; C- V; D- V; E- F. 2.6. Durante a erupção, houve alternância
de fases explosivas, nas quais se verifica-
4.2. B.
ram explosões e emissão de piroclastos,
4.3.0. com uma fase efusiva, na qual se verificou
5. 5.1. Agricultura, indústria, uso doméstico, a emissão de lava fluida, tendo até ocor-
produção de energia hidroelétrica. rido a formação de um lago de lava.
5.2. Apesar da água ser um recurso reno- 2.7 .1. Causou a destruição de campos de
vável, está a ser consumida a uma taxa cultivo e de pastagens e de habitações,
crescente como consequência do au- que ruíram com os sismos e a acumulação
mento populacional. A sobre-exploração de cinzas.
dos aquíferos e dos cursos de água super- 2.7 .2. A atividade vulcânica tornou osso-
ficiais, e a poluição a que são sujeitos, faz los mais férteis, pela deposição de cinzas, e
diminuir as reservas de água ou torna-as incrementou o turismo, contribuindo para
impróprias para determinadas utilizações. o desenvolvimento da economia da ilha.
Como forma de garantir a disponibilidade
futura da água, a sua poluição deve ser 11
evitada, deve ser utilizada de forma mais 1. 1.1. A- Ondas P; B- Ondas S; C- Ondas L.
racional, por exemplo, através da imple-
1.2. 1 - B; 2 - A; 3 - A; 4 - A; 5 - C; 6 - A;
mentação de sistemas de rega mais efi-
7- B; 8- C.
cientes, e devem ser construídas estrutu-
1.3. A diferença de tempo de chegada en-
ras que permitam o seu armazenamento,
tre as ondas P e as ondas S seria menor. A
como represas.
Venezuela encontra-se mais próxima do
5.3. A agricultura contribui para alterar a
epicentro do sismo do que a Alemanha e
qualidade da água pela utilização cres-
como as ondas P se propagam com maior
cente de adubos e pesticidas, que são ar-
velocidade do que as ondas S, a diferença
rastados pelas águas de escorrência, e po-
do tempo de chegada entre umas e ou-
dem contaminar as águas subterrâneas e
tras torna-se maior para uma maior dis-
os cursos de água superficiais e causar eu-
tância percorrida.
trofização. Os esgotos industriais introdu-
1.4. B, C e D.
zem diversos tipos de poluentes nos cur-
sos de águas, alterando a sua qualidade e 2. 2.1. A- F; B -V; C- F; D- F; E F; F- V;
enriquecendo-a em substâncias tóxicas, G- F; H- V.
como metais pesados. 2.2. C e E. 2.3. D. 2.4. B. 2.5. c.
285
·····························································································
2.6. Atualmente, os sismógrafos, que exis- TESTE INTERMÉDIO
tem em vários locais, permitem registar a PÁGS.115a 123
vibração do solo provocada pela passa-
gem das ondas sísmicas e, para cada
sismo, são obtidos vários sismogramas, 1. D.
em diferentes regiões. Através dos sismo- 2. c.
gramas, é possível determinar o intervalo
3. O agente de geodinâmica externa foi o
de tempo entre a chegada das ondas P e
vento.
das ondas S, e conhecida que é a veloci-
dade média das ondas sísmicas internas, é 4. A.
possível calcular a distância ao epicentro 5. A idade do cristal de zircão é 0,7 x 109
de cada estação sismográfica. Conhecidas anos. A mesma quantidade de isótopo-pai
três distâncias epicentrais, a localização e de isótopo-filho, que é o que se verifica
do epicentro pode ser determinada. no cristal de zircão, é atingida ao fim de
uma semivida. Dado que o valor da sem i-
3. 3.1. c.
vida é 0,7 x 109 anos é essa também a
3.2. Na região ilustrada na figura era de
idade do cristal.
esperar um aumento local da força graví-
6. Devem ser abordados os seguintes tópi-
tica- anomalia gravimétrica positiva
uma vez que a montanha corresponde a cos:
-Os estratos formaram-se a partir de sedi-
uma grande concentração de massa, e o
mentos que resultaram da erosão de ro-
aumento da massa determina o aumento
chas pré-existentes e que foram transpor-
da força gravítica. Isso não acontece por-
tados e depositados pela água dos mares
que as rochas do manto são mais densas
do que as rochas da montanha, e esta tem e dos rios e pelo vento.
-Após a deposição dos sedimentos, verifi-
raízes que penetram no manto compen-
cou-se o aumento da pressão e a diagé-
sando o excesso de massa que se projeta
nese dos sedimentos por compactação e
à superfície pela existência de uma região
de rochas menos densas que se projeta, cimentação, daí a referência a que foram
em profundidade, numa camada de maior "comprimidos pelo tempo".
- Forças tectónicas terão, posteriormente,
densidade.
alterado a posição dos estratos.
3.3. c. 3.4. B.
4. 4.1. 1 -Manto; 2- Núcleo; 3 - Litosfera; 11
4- Astenosfera; 5 - Endosfera externa; 1. c.
6- Endosfera interna.
2. D.
4.2. c. 3. Devem ser abordados os seguintes tópi-
4.3. Aos 2900 km de profundidade veri- cos:
fica-se uma alteração tanto na composi- -Os meteoroides que entram na atmos-
ção química dos materiais, que passa de fera da Terra sofrem intensa fricção com
rochosa a metálica, como nas proprieda- as moléculas do ar, o que contribui para
des físicas, pela passagem de um meio só- que se incendeiem e se desgastem.
lido a líquido. -O tamanho dos corpos que atravessam a
4.4. A litosfera é uma camada rochosa, su- atmosfera reduz-se significativamente e a
perficial e rígida, que se encontra dividida maioria é totalmente pulverizada, o que
em placas. reduz substancialmente a probabilidade
de um meteorito com dimensões conside-
4.5. As camadas 5 e 6 apresentam idên-
ráveis se precipitar sobre a superfície da
tica constituição, uma liga de ferro e ní-
quel, mas propriedades físicas diferentes, Terra.
encontrando-se a camada 5 no estado lí- 4. c.
quido e a camada 6 no estado sólido. 5. D.
4.6. B e C.
286
·····························································································
IV
6. Devem ser abordados os seguintes tópi-
cos: 1. D.
-Na Terra, verificam-se fenómenos de geo-
2. A.
dinâmica externa e interna, que causam al-
terações superficiais, e uma grande parte
3. c.
da superfície está coberta por vegetação. 4. Devem ser referidos os seguintes tópicos:
-Os agentes de geodinâmica externa, -O modelo geoquímica da estrutura in-
como as águas superficiais e o vento, cau- terna da Terra admite uma estrutura em
sam, ao longo do tempo, a erosão das cra- camadas concêntricas, com diferente
teras de impacto, que se tornam menos composição química.
visíveis e acabam por desaparecer. -Segundo este modelo, a crusta terrestre
-O calor interno da Terra está na origem tem uma constituição rochosa e é possível
de fenómenos vulcânicos e tectónicos distinguir a crusta oceânica e a crusta con-
que provocam o derrame de lavas à su- tinental. A crusta oceânica é constituída
perfície e a deformação das rochas, respe- por basalto, que é uma rocha mais densa
tivamente. Estes fenómenos também po- do que o granito e as rochas magmáticas
dem fazer desaparecer as crateras de e sedimentares da crusta continental.
impacto. -As camadas mais interiores da Terra são
constituídas por materiais de densidade
7. c.
muito superior à densidade das camadas
III superficiais, especialmente o núcleo, for-
mado por uma liga de Ferro e Níquel, o
1. A- V; B- F; C- F; O- V; E- V; F V; G- F;
que faz aumentar a densidade média do
H-V.
planeta.
2. c.
S. A- F; B- F; C- V; O- F; E- F; F- F; G- V;
3. c. H-V.
4. As energias renováveis com maior poten-
cial para a produção de energia elétrica são v
a solar (fotovoltaico e concentração solar), 1. B.
seguida da eólica. No entanto, a que mais
2. D.
contribui para a eletricidade gerada a nível
mundial é a hidroelétrica. Uma explicação
3. D.
possível é o maior desenvolvimento da tec- 4. A.
nologia necessária para a obtenção de S. Devem ser referidos os seguintes tópicos:
energia hidroelétrica e a existência de infra- -Um sismo tectónico é provocado pela li-
estruturas para a sua obtenção. bertação de energia que acompanha a
S. O rendimento na obtenção de energia so- formação de uma falha ou o desloca-
lar é condicionado pelo número de horas mento dos blocos ao longo do plano de
de insolação das diferentes regiões do uma falha, fazendo com que se altere o
planeta. A obtenção de energia eólica re- equilíbrio dos blocos rochosos.
laciona-se com a intensidade do vento em - Após o sismo, as rochas fraturadas so-
diferentes regiões e é condicionada por frem ajustamento a uma nova posição de
fatores como o relevo e a circulação da at- equilíbrio e sofrem deslocamentos que
mosfera. A obtenção de energias renová- podem libertar energia suficiente para
veis a partir das ondas e marés está res- provocar novos sismos.
trita a regiões costeiras. A obtenção de
energia geotérmica só é possível em re-
giões com atividade vulcânica e a obten-
ção de energia hidreléctrica relaciona-se
com as redes hidrográficas de diferentes
regiões e é afetada por fatores que façam
variar o caudal dos rios, como secas.
287
PROPOSTA DE SOLUÇOES - BIOLOGIA
-
UNIDADE O I EXERCÍCIOS PROPOSTOS solos e para a obtenção de materiais varia-
PÁGS. 135 a 141 dos de que são exemplos os medicamen-
tos, madeiras, borracha e fibras têxteis.
1. 1.1. c.
8.2. A agricultura é responsável pela de-
1.2. B. gradação dos ecossistemas devido à des-
1.3. B. florestação, no sentido de obtenção de
1.4. A F; B- V; C- V; D- F; E- V; F- V. novas áreas agrícolas, e pela utilização de
adubos e pesticidas. A exploração de fon-
2. 1 -A; 2 -A; 3 - D; 4- C; 5 -A; 6- B; 7- D;
tes de energia não-renováveis e a explora-
8- c.
ção de minerais em minas, para além de
3. A 3; B 4; C- 5; D- 1; E- 3; F- 1; G- 4; levarem à destruição de áreas floresta das,
H -2. lançam poluentes para o meio ambiente.
4. 4.1. Carbono, proteína, neurónio, tecido A urbanização também destrói ecossiste-
nervoso, cérebro, sistema nervoso, zebra, mas.
população de zebras, savana. 8.3. São causas da extinção de espécies a
4.2. A- V; B- V; C- F; D-F; E- F; F- F; destruição de habitats, a introdução de
G-V; H -V. espécies exóticas e a sobre-exploração de
5. A, D, E. espécies com interesse económico porco-
lheita, caça ou pesca.
6. 6.1. A introdução foi intencional, com o
objetivo de melhorar a alimentação das 8.4. A criação de reservas naturais, a recu-
populações. peração de áreas degradadas, a sensibili-
zação da opinião pública, a criação dele-
6.2. A perca tornou-se predadora das ou-
gislação adequada à conservação das
tras espécies, o que conduziu à redução
espécies ameaçadas e a fiscalização do
do número de indivíduos dessas espécies.
seu cumprimento, a investigação da bio-
6.3. A introdução da perca alterou a estru- logia e ecologia das espécies ameaçadas e
tura trófica do ecossistema. As espécies de a utilização dos conhecimentos obtidos
que a perca se alimentava sofreram uma na conservação das espécies.
redução do número de indivíduos das po-
9. 9.1. 1 -Parede celular;
pulações, o que, por sua vez, terá feito au-
2- Membrana citoplasmática;
mentar as populações das presas dessas
3- Núcleo;
espécies.
4- Retículo endoplasmático rugoso;
7. 7 .1. A destruição do habitat, a falta de ali- 5 -Cloroplasta;
mento, a captura e a fragmentação das 6- Mitocôndria;
populações. 7- Vacúolo;
7.2. Em populações fragmentadas, as 8- Complexo de Golgi.
oportunidades de reprodução dos indiví- 9.2. É uma célula vegetal. Possui parede
duos são menores, o que faz aumentar os celular, um vacúolo de grandes dimen-
níveis de consanguinidade. Os cruzamen- sões e cloroplastos.
tos consanguíneos originam descendentes
9.3. A- 2; B - 3; C- 3; D- 2; E- 4; F - 7;
com reduzida variabilidade genética e com
G- 5; H- 1; 1-6.
maior probabilidade de apresentar doen-
ças herdadas de ambos os progenitores. 1 O. A- 2, 7; B- 1, 5; C- 4; D- 3; E- 6; F- 8.
7.3. A recuperação de habitats favoráveis, 11. A- V; B- V; C- V; D-F; E- F; F- V.

a criação de áreas protegidas e a produ- 12. 1 - B; 2 D; 3 -A; 4 E; 5 -C; 6- A; 7- C;
ção e aplicação de legislação adequada à 8-D.
conservação da espécie, como a proibição 13. 13.1. A.
da caça.
13.2. A molécula apresenta uma região
8. 8.1. O Homem depende dos ecossistemas hidrofílica que é polar e uma região hidra-
para a alimentação, a renovação do ar e fóbica apoiar.
da água, a formação e preservação de
13.3. B.
288
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • fio • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
14. 14.1. Glícidos. 3. 3.1. 1 - Parede celular;

14.2. São compostos constituídos por 2- Vacúolo;
átomos de três elementos químicos: car- 3- Núcleo;
bono, oxigénio e hidrogénio. 4- Citoplasma.
14.3. A celulose é um polímero de glicose 3.2. A- Meio 2;

com função estrutural na parede das célu- B Meio 3;
las vegetais. O amido é, igualmente, um C Meio 1.
polímero de glicose com função de re- 3.3. A afirmação é falsa. Na célula C há
serva nas células vegetais e o glicogénio movimento de moléculas de água através
tem função de reserva nas células animais. da membrana, mas o volume da célula
15. As afirmações verdadeiras são: B, D, F. não se altera, uma vez que o número de
moléculas que se movimenta do meio in-
16. 16.1. É uma macromolécula formada a par-
tracelular para o meio extracelular é igual
tir da ligação de moléculas semelhantes e
ao número de moléculas que se movi-
mais simples, os monómeros. Os monóme-
menta do meio extracelular para o meio
ros da celulose são as moléculas de glicose.
i ntracel ula r.
16.2. Pertence ao grupo dos glícidos.
3.4. O meio 3. Nas plantas herbáceas, o
16.3. c. estado de turgescência das células contri-
16.4. Glicose, celulose, microfibrila, pa- bui para a sustentação.
rede celular, célula vegetal, folha. 4. A- 1, 2, 8; B- 4, 7; C- 3; D- 5; E- 6.
5 5.1. O volume das células aumentou.
UNIDADE 1 I EXERCÍCIOS PROPOSTOS 5.2. O meio B tem menor concentração de
PÁGS. 154 a 170 sacarose que o meio A. Em relação ao
1. c. meio A e ao meio intracelular, o meio B é
hipotónico pelo que a água se deslocou,
2. 2.1. Modelo do mosaico fluido, proposto
por osmose, do meio B para o interior da
por Singer e Nicholson.
célula fazendo aumentar o seu volume.
2.2. 1 - Proteína intrínseca;
5.3. Com a entrada de água para a célula,
2 Glicoproteína;
o meio intracelular ficou mais diluído e
3 - Bicamada de fosfolípidos;
tornou-se isotónico em relação ao meio
4- Proteína extrínseca.
extracelular. A partir desse momento, o
2.3. Os fosfolípidos são moléculas anfipá- volume deixou de aumentar uma vez que
ticas, com uma cabeça polar, com afini- o número de moléculas de água que se
dade para a água, e uma cauda apoiar, desloca num sentido iguala o número de
sem afinidade para a água. Na disposição moléculas de água que se desloca em sen-
em bicamada, as cabeças ficam orientadas tido contrário.
para os meios intracelular e extracelular,
6. 6.1. Para o soluto A, a taxa de entrada na
que são aquosos, e as caudas ficam orien-
célula aumenta linearmente com o au-
tadas umas para as outras, criando uma
mento da concentração do soluto. Para o
região apoiar e afastada da água.
soluto B, a taxa de entrada na célula au-
2.4. A é o movimento de flip-flop e B é o menta acentuadamente com o aumento
movimento de difusão lateral. da concentração de soluto até uma deter-
2.5. O movimento de flip-f!op é o menos minada concentração, a partir da qual a
frequente uma vez que a cabeça polar dos taxa de entrada na célula se mantém
fosfolípidos tem de cruzar a região apoiar constante.
das caudas. 6.2. Soluto A- difusão simples;
2.6. Essas porções intervêm no reconheci- Soluto B- difusão facilitada.
mento celular, permitindo aos organismos 6.3. O soluto B entra para a célula por
identificar células estranhas, o que é im- difusão facilitada que é um transporte
portante para a defesa do organismo. mediado por proteínas. Quando todas as
289
·i'II3G:O 19
.............................................................................................
proteínas transportadoras estão ocupadas C- Endocitose mediada por recetores.
no transporte de moléculas, a taxa de en- 11.3. A- V; B V; C- F; D-F; E F.
trada na célula mantém-se constante,
11.4. O processo C, em relação ao pro-
mesmo que a concentração do soluto con-
cesso B, é mais específico e permite uma
tinue a aumentar, isto porque uma nova
maior eficácia na captação de substâncias
molécula a transportar apenas se pode li-
que existem em baixa concentração no
gar a uma proteína transportadora quando
meio extracelular.
esta se liberta da molécula anterior.
12. 1 - B; 2- B; 3- A; 4- B; 5 A; 6- C; 7- B;
6.4. A, C, F.
8-A.
7. 1-D;2-F;3-B;4 F;5-C;6 D;7-E;
13. 13.1. 1 -Retículo endoplasmático rugoso;
8- E.
2- Dictiossoma (complexo de Golgi);
8. 8.1. O ião Na+. A sua concentração na
3- Lisossomas; 4- Vesícula endocítica.
água do meio, que é de 480 mM, é maior
do que a concentração no vacúolo. Assim, 13.2. A- V; B- F; C- V; D- V; E F; F- V.
o ião entra para a célula passando do 13.3. B.
meio onde está em maior concentração 13.4. Assemelham-se na medida em que
para o meio onde está em menor concen- ambos são processos de digestão intrace-
tração. lular, pelos quais enzimas digestivas
8.2. Através de processos em que deter- atuam sobre moléculas complexas catali-
minados iões se movimentam num sen- zando a sua transformação em moléculas
tido contra o gradiente de concentração e mais simples. Diferem na medida em que
no sentido oposto a favor do gradiente de X ilustra um processo de heterofagia, pelo
concentração. Estes processos designam- qual são digeridas substâncias captadas
-se bombas. do meio extracelular e Y ilustra um pro-
8.3. As concentrações de iões nos dois cesso de autofagia, pelo qual são digeri-
meios tornam-se iguais. A manutenção dos constituintes da própria célula.
da diferença de concentração entre os 14. 14.1.D,E,C,G,A,B,F.
dois meios só é possível pela ocorrência
14.2. B- Vacúolos digestivos;
de transporte ativo, o que implica o
C- Complexo de Golgi;
gasto de energia pela célula. Sem ener-
D- Membrana citoplasmática;
gia, o transporte ativo deixa de ocorrer e
E- Retículo endoplasmático rugoso;
os processos de transporte passivo, por
G- Complexo de Golgi.
difusão simples ou facilitada, acabam
por igualar as concentrações nos dois 15. 15.1. A 2; B- 3; C- 1.
meios. 15.2. As proteínas sintetizadas pela célula,
9. 9.1. A Difusão facilitada; e nas quais havia sido incorporado o ami-
B- Difusão simples; noácido marcado, foram secretadas para
C- Transporte ativo. o exterior.
9.2.1 A; 2- A; 3 B; 4- A; 5- C; 6- A; 15.3. A pesquisa de radioatividade no
7- B; 8- A. meio de cultura das células.
1 O. 1 0.1. A- Endocitose; 16. 16.1.1-ComplexodeGolgi;
B- Exocitose. 2- Retículo endoplasmático rugoso;
1 0.2. Substâncias de grandes dimensões, 3- Mitocôndria;
como macromoléculas ou partículas. 4- Vesícula de exocitose.
1 0.3. O processo A é utilizado na nutrição 16.2. A- Digestão;
de organismos unicelulares ou em células B- Absorção;
com função de defesa de organismos plu- C- Ingestão.
ricelulares. 16.3. X é o processo de endocitose, pelo
11. 11.1. Endocitose. qual são captadas macromoléculas ou
11.2. A- Fagocitose; partículas em invaginações da membrana
B- Pinocitose; citoplasmática, que se isolam, formando
290
.............................................................................................
vesículas. Y é o processo de exocitose, 20.4. c.
através do qual são libertadas substâncias 21. A- 5; B 3; C- 7; O- 6; E- 1.
para o meio extracelular, pela fusão deve-
22. 22.1. c.
sículas com a membrana citoplasmática.
22.2. c.
16.4. Digestão intracelular.
22.3. A- F; B- F; C- F; O- F; E- V; F- V.
16.5. Pela digestão, as moléculas comple-
xas dos alimentos são transformadas em 23. 23.1. Clorofilas a e b e carotenoides.
moléculas simples, capazes de serem ab- 23.2. c.
sorvidas. Na ausência de digestão, a ab- 23.3. Se os cloroplastos estiverem intac-
sorção de moléculas complexas não po- tos, os eletrões excitados são cedidos a
deria ocorrer. uma molécula acetora, e, por isso, não
17. 17.1. c. emitem energia na forma de luz no re-
17.2. A- V; B- F; C- V; O- V; E- F; F- V. gresso ao estado fundamental.
18. 18.1. A ingestão é a introdução de ali- 24. 24.1. Região do azul-violeta e do laranja-
mento no organismo, a digestão é a trans- -vermelho.
formação das moléculas complexas do ali- 24.2. É na região do verde que a clorofila
mento em moléculas simples e a absorção absorve menos e, por isso, reflete mais, o
é a passagem das moléculas simples, re- que faz com que exiba a cor verde.
sultantes da digestão, para o meio in- 24.3. A clorofila a não é o único pigmento
terno. fotossintético. Os outros pigmentos,
18.2. A. como a clorofila b e os carotenoides, tam-
18.3. Digestão intracelular. bém captam energia luminosa noutras re-
giões do espetro da luz visível, o que
18.4. A digestão ocorre em compartimen-
torna mais abrangente o espetro de ação
tos especializados, os vacúolos digestivos,
da fotossíntese.
e isolados do hialoplasma por membrana.
A atuação das enzimas digestivas, está, as- 24.4. B, D.
sim, restrita a estes compartimentos. 25. 1 -A; 2 D; 3 - B; 4- A; 5 -C; 6- B; 7- B;
19. 19.1. É um tubo digestivo incompleto, 8- c.
uma vez que só possui uma abertura. 26. A- 2, 3, 5, 6, 8; B- 1, 4, 7, 9, 12; C- 1O;
19.2. O tubo digestivo da planária é muito 0-11.
ramificado, o que faz com que fique pró- 27. 27.1.A-2;B-1;C-3.
ximo de todas as células, o que facilita a 27.2. B.
distribuição dos nutrientes.
27.3. A- V; B- V; C- F; O- V; E- V; F- F;
20. 20.1. 1 - Pseudópode; G-V;H-F.
2- Boca;
28. 28.1. Quimiossíntese. A quimiossíntese é
3- Cavidade gastrovascular;
um processo de nutrição autotrófica que
4- Papo;
não utiliza a luz como fonte de energia, ao
5- Intestino;
contrário da fotossíntese, mas sim a oxida-
6- Ânus.
ção de compostos inorgânicos. É, por isso,
20.2. O organismo A tem digestão intra- o único possível em profundidades de
celular, pela qual partículas captadas do 2500 metros onde a luz solar não penetra.
meio por endocitose são digeridas em va-
28.2. Forma-se enxofre. A fotossíntese uti-
cúolos digestivos, que se formam pela fu-
liza Hp, que é uma molécula estrutural-
são das vesículas endocíticas com lisosso-
mente semelhante ao H2S, e liberta oxigé-
mas. Os nutrientes simples são absorvidos
nio. Logo, por um processo semelhante, a
para o hialopasma por difusão através da
utilização de H2 S libertará enxofre.
membrana do vacúolo digestivo.
28.3. São os produtores do ecossistema.
20.3. A- F; B- F; C- V; O- F; E- V; F V;
G- V; H- F. 28.4. O ecossistema desapareceria. Com a
morte dos produtores deixaria de haver
291
.............................................................................................
produção de matéria orgânica e os consu- ~ 1-C2-~3-A4-C5-~6-A7 ~
midores e decompositores ficariam sem 8- c.
alimento. Terminaria o fluxo de energia e 5. 5.1. O balão 1 é o que tem maior concen-
a circulação de matéria. tração de soluto, logo é maior a pressão
29. 1 -C 2- A; 3 A; 4- C; 5 A; 6- D; 7- B; osmótica e a água desloca-se para o seu
8 - C 9 - B; 1O - A. interior, por osmose.
30. 1 - D; 2 -A; 3 -C; 4- D; 5- B; 6 C; 7- A; 5.2. Há um movimento conjunto de água
8- B; 9- B; 1 O- D. e soluto.
5.3. B.
UNIDADE 2 I EXERCÍCIOS PROPOSTOS 6. A, F, B, C, G, E, D.
PÁGS. 185 a 193 7. 7.1.A-Fioema;B Xilema.
1. A- V; B- F; C- F; D- F; E- V; F V; G- V. 7.2. A célula produtora pode localizar-se

numa folha e a célula consumidora na
2. 2.1. Aumentando a taxa de transpiração
raiz, num fruto ou semente.
aumenta também a taxa de absorção. Am-
bas as taxas são altas durante o dia e bai- 7.3. 1 -Sacarose; 2- Água.
xas durante a noite. 7.4. B.
2.2. Hipótese da tensão-coesão-adesão. 7.5. c.
2.3. A hipótese admite que a transpira- 8. 8.1. D.
ção que ocorre ao nível das folhas cria 8.2. D.
uma força de tensão que faz deslocar a
8.3. A região da planta abaixo da incisão
água das células adjacentes. As proprie-
deixou de receber compostos orgânicos e
dades de coesão das moléculas de água
não tem a capacidade de os produzir (as
e a adesão às paredes das células condu-
células da raiz não realizam a fotossín-
toras fazem com que se crie uma coluna
tese); assim, após o esgotamento de todas
contínua de água, que ascende no xi-
as reservas, as células morreram.
lema.
9. 9.1. A- V; B- V; C V; D- F; E V; F- V;
2.4. Durante a noite, os estomas encon-
G- V; H- F.
tram-se fechados, pelo que a transpiração
é muito reduzida, tal como a absorção. 9.2. B.
3. 3.1. c. 9.3. B.
3.2. A força de tensão é gerada nas folhas 10. B, C, F.

devido à água que é perdida por transpi- 11. 11.1.C.
ração, o que faz aumentar a pressão os- 11.2. B, C, E.
mótica, levando à deslocação de água das
11.3. c.
células adjacentes.
12. 12.1. C, E, D, A, B.
3.3. A coesão é a ligação das moléculas de
água umas às outras, através de ligações 12.2. O sangue circula sempre no interior
de hidrogénio que se estabelecem entre de vasos sanguíneos, pelo que o fluido cir-
átomos de oxigénio e de hidrogénio de culante e o fluido intersticial são diferen-
moléculas diferentes. A adesão resulta da tes.
afinidade das moléculas de água para as 12.3. É mais eficiente o sistema circulató-
paredes das células condutoras do xilema, rio fechado da minhoca. O sangue flui
as quais são constituídas por celulose e hi- mais rapidamente, o que aumenta a efi-
drofílicas. ciência na distribuição de nutrientes e de
3.4. A fonte de energia é a luz solar. oxigénio às células.
É a luz solar que determina a realização 13. A- 5; B- 2; C- 7; D- 6; E- 4; F- 1; G- 3.
da fotossíntese e a abertura dos estomas, 14. 14.1. A- 2; B - 3; C- 1.
através dos quais se verifica a perda de
14.2. C, D, F.
água por transpiração.
292
.............................................................................................
15. 15.1. No peixe, a circulação é simples por- UNIDADE 3 I EXERCÍCIOS PROPOSTOS
que o sangue passa uma única vez pelo PÁGS. 185 a 193
coração, numa circulação por todo o orga-
nismo. No Homem, a circulação é dupla 1. A- V; B- V; C- V; D- F; E- F; F- V.
porque o sangue passa duas vezes pelo 2. 2.1. D. 2.2. c. 2.3.A. 2.4.A.
coração, em cada circulação por todo o 3. 3.1. a) O substrato utilizado é o mesmo, a
organismo. glicose. b) Os produtos da fermentação
15.2. 1 -Circulação pulmonar; variam com o tipo de fermentação; na fer-
2- Circulação sistémica. mentação alcoólica são o etanol e o C0 2 e
15.3. Na circulação dupla, o sangue cir- na fermentação lática o ácido lático; os
cula com maior pressão, uma vez que o produtos da respiração aeróbia são o co2
coração fornece energia para a circula- e água. c) A fermentação ocorre, na sua
ção de cada vez que o sangue o atra- totalidade, no hialoplasma das células e a
vessa. respiração aeróbia ocorre em parte no
hialoplasma e em parte nas mitocôndrias.
15.4. A.
d) O rendimento energético da fermenta-
16. 16.1. 1 -Aurícula direita;
ção é de 2 moléculas de ATP e o rendi-
2- Válvula sigmoide;
mento energético da respiração aeróbia é
3 -Ventrículo direito;
de 36 ou 38 moléculas de ATP, por molé-
4- Veia cava inferior;
cula de glicose degradada.
5- Artéria aorta;
6- Artéria pulmonar; 3.2. A fermentação realiza-se na ausência
de oxigénio e, por isso, pode ser utilizada
7- Veias pulmonares;
na obtenção de energia na ausência deste
8- Aurícula esquerda;
9- Válvula auriculoventricular (bicúspide); gás. Nas células musculares humanas,
essa independência é importante, uma
1 O- Ventrículo esquerdo.
vez que obtêm energia por fermentação
16.2. As artérias conduzem o sangue a
lática quando o aporte de oxigénio não é
partir do coração e as veias conduzem o
suficiente.
sangue que se dirige para o coração.
3.3. 1 -A; 2- C; 3 -A; 4- B; 5 - B; 6- C;
16.3. O sangue que sai do ventrículo di-
7- B; 8- A.
reito (3) segue pela artéria pulmonar (6)
~ 1-C;2-~3-C;4-~5-A6-~7-~
até aos pulmões, de onde regressa ao co-
ração pelas veias pulmonares (7), en- 8- A; 9- B; 1O- D.
trando para a aurícula esquerda (8). 5. 5.1. A taxa de crescimento da cultura A foi
16.4. o sangue liberta co2 nos pulmões e bastante superior à da cultura B.
capta 0 2 • O sangue venoso transforma-se 5.2. A presença de oxigénio.

em sangue arterial. 5.3. A cultura B. Nesta cultura, as levedu-
16.5. As válvulas regulam o sentido de cir- ras realizaram a fermentação alcoólica,
culação do sangue, permitindo que cir- uma vez que na ausência de oxigénio não
cule num único sentido e não o deixando foi possível realizar a respiração aeróbia.
retroceder. 5.4. As leveduras são organismos anaeró-
16.6. A. bios facultativos. Na cultura A, na pre-
sença de oxigénio, as leveduras obtiveram
17. Ocorre mistura de sangue arterial e san-
energia por respiração aeróbia, ao contrá-
gue venoso nos ventrículos, o que torna o
sangue menos oxigenado, reduzindo a rio das leveduras da cultura B que, na au-
sência de oxigénio, obtiveram energia por
eficiência energética das células.
fermentação. Como a respiração aeróbia
18. Fechado, veias, aurículas, ventrículos,
tem um rendimento energético muito su-
artérias, capilares, sangue, linfa intersticial.
perior ao da fermentação, a maior quanti-
dade de ATP produzida pode ser utilizada
nas reações de anabolismo responsáveis
pelo crescimento e multiplicação celular.
293
5.5. O vinho, a cerveja e o pão. 11.3. Foi, possivelmente, um dia de vento
6. 6.1. 1 - B; 2- A; 3 - D; 4- D; 5- B; 6- A; ou de mais calor, o que fez aumentar a
7 - C; 8 - D; 9 - A; 1O - C. taxa de difusão do vapor de água da câ-
mara estomática para a atmosfera.
6.2. E.
12. 12.1. c.
6.3. c.
12.2. A- V; B- F; C F; D- V; E- F; F- V.
6.4. B.
13. A- 4, 7; B- 1; C- 2, 3; D- 6; E- 5, 8.
7. 7.1.Giicólise.
14. 14.1. Circulam em sentido contrário.
7.2. 2 ATP.
O mecanismo designa-se contracorrente.
7.3. A glicose é uma molécula muito está-
14.2.A-V; B- F;C- F; D-V; E V;F- F.
vel, inicialmente a sua ativação, por fosfo-
rilação, gasta 2ATP e posteriormente a sua 14.3. Uma vantagem é o facto da superfí-
oxidação produz 4 ATP. cie respiratória se manter permanente-
mente húmida, sem estar invaginada no
7.4. No esquema, de cima para baixo:
interior do corpo. Uma desvantagem é o
2 ATP, 2 NADH, 6 NADH, 2 FADH 2•
facto da concentração de 0 2 na água ser
7.5. a) 4 ATP (2 glicólise + 2 ciclo de Krebs). muito menor que no ar atmosférico.
b) 4 ATP (2 FADH 2 x 2 ATP).
15. 15.1. Traqueias.
c) 24 ATP (2 NADH formação de Acetil CoA
+ 6 NADH ciclo de Krebs = 8 NADH x 3 ATP). 15.2. A difusão é di reta. As ramificações
d) 4 ATP (2 NADH glicólise x 2 ATP). das traqueias ficam muito próximas de to-
das as células do corpo e os gases difun-
7.6. c.
dem-se diretamente para estas, sem pas-
8. A- F; B- V; C- F; D-F; E- F; F F. sar pela hemolinfa.
9. 1 A; 2- C; 3 - B; 4- B; 5- A; 6- C; 7 A; 15.3. Os espessamentos de quitina confe-
8- A. rem rigidez e impedem as traqueias de
1 O. 10.1. 1 - Ostíolo; 2- Células-guarda. colapsar, mantendo-as permanentemente
1 0.2. Quando as células guarda estão túr- abertas.
gidas, o estoma abre e quando estão plas- 15.4. B. 15.5. D.
molisadas o estoma fecha.
16. 16.1. c. 16.2. D.
10.3. D. 10.4. A.
17. 17.1. c.
11. 11.1. A perda de água por transpiração é
17.2. Ocorre por difusão indireta. Osga-
maior durante as horas de luz e diminui
ses passam do ar alveolar (meio externo)
nas horas de obscuridade. O principal fa-
para o sangue (meio interno), sendo trans-
tor responsável pela diferença é a aber-
portados por este até às células. O mesmo
tura dos estomas, que é condicionada
acontece em sentido contrário.
pela luz. Na presença de luz, os estomas
abrem e a transpiração aumenta e, na au- 17.3. c. 17.4.0.
sência de luz, os estomas fecham e a
transpiração diminui. UNIDADE 4 I EXERCÍCIOS PROPOSTOS
11.2. Nas horas de iluminação, a taxa de PÁGS. 230 a 239
transpiração é elevada e a taxa de absor-
1. A- F; B V; C- F; D- V; E- F; F- F.
ção também, nas horas de obscuridade a
taxa de transpiração diminui e a de absor- 2. 2.1. 1 -Ramificação terminal do axónio;
ção também. Tal verifica-se uma vez que, 2- Axónio; 3- Dendrites; 4- Corpo celu-
segundo a hipótese de tensão-coesão- lar; 5- Núcleo.
-adesão, a água que é perdida por transpi- 2.2. A- V; B- V; C- F; D- V; E- F; F- F;
ração ao nível das folhas cria uma tensão G- F; H- V.
que faz deslocar água das células adjacen- 2.2.1. C- A transmissão do impulso ner-
tes e que é transmitida ao xilema e, a par- voso faz-se ao nível da sinapse e os neuró-
tir deste, às células da raiz e à solução do nios não se tocam;
solo, aumentando a absorção.
294
.............................................................................................
E- A transmissão do impulso nervoso 7. 7.1.Ataxametabólicaaumentacoma
ocorre na direção dendrites-axónio; temperatura.
F- Os neurónios são células altamente es- 7.2. A taxa metabólica aumenta.
pecializadas na receção e condução de
7.3. A baixas temperaturas, a taxa meta-
impulsos nervosos;
bólica do animal A aumenta, levando o
G- A propagação do impulso nervoso é
animal a produzir calor. A taxa metabólica
mais rápida quando existe bainha de mie-
torna-se mínima entre os 27 °( e os 32 °(,
li na. e aumenta para temperaturas superiores a
3. 1 - D; 2 - H; 3 -C; 4- G; 5 - B; 6- E; 7 F; 32 oc, quando começam a ser desenca-
8-A. deados mecanismos ativos de perda de
4. 4.1. Potencial de repouso. calor, que gastam ATP.
4.2. O potencial de membrana tem ori- 7.4. É um animal endotérmico.
gem na diferença de concentração de iões 7.5. A- V; B- V; C- F; D- V; E- F; F F.
Na+ e K+ de um e de outro lado da mem-
8. 8.1. O sangue arterial quente que vai a
brana citoplasmática, o que se deve a uma
descer para as patas transfere calor para o
permeabilidade diferencial da membrana
sangue venoso, mais frio, que vai a subir
aos iões.
na direção do coração.
4.3. Ocorre despolarização da membrana,
8.2. O sangue arterial que desce, à me-
ou seja, verifica-se o transporte de iões e a
dida que vai arrefecendo, transfere calor
inversão de cargas elétricas de um e de
para sangue venoso cada vez mais frio
outro lado da membrana.
que vai a subir, nunca se igualando a tem-
4.4. O impulso nervoso é transmitido pela peratura e mantendo-se as trocas de calor
propagação, ao longo do axónio, de uma ao longo de todo o percurso.
onda de despolarização, isto é, de inver-
8.3. B, D.
são do potencial de membrana.
9. A-V;B-V;C-F;D-F;E-V;F-F.
5. 5.1. 1 - Extremidade do axónio do neuró-
9.1. C- As sensações são transmitidas por
nio pré-sináptico; 2- Vesículas contendo
nervos aferentes; D-A vasoconstrição e
neurotransmissores; 3- Neurotransmisso-
ereção dos pelos são mecanismos de con-
res na fenda sináptica; 4- Membrana cito-
servação de calor; F- A termorregulação
plasmática do neurónio pós-sináptico;
envolve mecanismos de retroalimentaçâo
5- Proteínas recetoras dos neurotrans-
negativa.
missores; 6- Vesícula de exocitose.
1O. 10.1. As tremuras são consequência da
5.2. A transmissão do impulso nervoso ao
contração muscular, a palidez deve-se à
longo do neurónio é elétrica e ocorre por
vasoconstrição e a pele de galinha deve-
despolarização da membrana citoplasmá-
-se à ereção dos pelos.
tica, o que constitui o potencial de ação. A
passagem do impulso nervoso de um 1 0.2. A contração muscular produz calor,
neurónio para outro faz-se através de a vasoconstrição reduz as perdas de calor,
substâncias químicas, os neurotransmis- uma vez que a circulação do sangue se
sores. Assim, na transmissão do impulso processa mais profundamente, e a ereção
nervoso, estão envolvidos estímulos elé- dos pelos retarda a renovação do ar à su-
tricos e químicos. perfície da pele, conservando o ar quente
mais tempo em contacto com o corpo e
5.3. A- F; B- V; C- V; D- V; E- V.
diminuindo as perdas de calor.
6. 6.1. Aumentar a temperatura corporal.
10.3. Os termorrecetores da pele detetam
6.2. Animal ectotérmico. a diminuição da temperatura ambiente,
6.3. c. os nervos aferentes conduzem essa infor-
6.4. Não se manterá por muito tempo, o mação ao hipotálamo, a informação rece-
animal irá procurar uma sombra ou reco- bida é integrada, os nervos eferentes con-
lher-se numa toca quando a temperatura duzem informação aos músculos
corporal subir demasiado. esqueléticos, vasos sanguíneos e múscu-
295
los eretores dos pelos que executam res- contribui para o aumento da reabsorção
postas, verificando-se a contração museu- da água. O aumento da reabsorção da
lar, vasoconstrição e a ereção dos pelos. água faz diminuir a pressão osmótica do
10.4. É um circuito de retroalimentação sangue e o volume de urina produzido.
negativa, uma vez que uma alteração de 15. 15.1. A ingestão da água levou à diluição
uma variável, neste caso a temperatura dos fluidos que constituem o meio in-
corporal, desencadeia um mecanismo que terno e, consequentemente, a pressão os-
contraria essa alteração. mótica do plasma diminui.
11. 11.1. O meio externo é hipertónico. 15.2. C, D, F.
11.2. Em 1 verifica-se a ingestão de gran- 15.3. A ingestão de água levou à diminui-
des quantidades de água salgada, em 2 a ção da pressão osmótica do plasma, o que
excreção de sais por transporte ativo e em inibiu a produção de ADH e, consequente-
3 a excreção de pouca urina, muito con- mente, diminuiu a permeabilidade dos tu-
centrada. bos distais e coletores dos rins e diminuiu
11.3. Nos osmoconformantes, a concen- a reabsorção da água, tendo-se produzido
tração dos fluidos do meio interno varia uma maior quantidade de urina. Assim, a
com a concentração de sais no meio am- bexiga estava cheia durante a realização
biente. da ecografia.
11.4. As aves excretam sal, por transporte 16. Devem ser riscadas as palavras: diminui,
ativo, através de glândulas nasais. hipófise, inibida, diminui, diminuir, au-
menta.
11.5. A.
17. 17.1. Uma hormona vegetal é uma subs-
12. 12.1. Aumentando a concentração de sal
tância química orgânica produzida pelas
na água aumenta a concentração de sal
plantas, em quantidades muito reduzidas,
no organismo.
em certas zonas e que atua noutros locais
12.2. São osmoconformantes. influenciando o desenvolvimento e o me-
12.3. Para valores de salinidade muito ele- tabolismo.
vados, são ultrapassados os limites de to- 17.2. A luz e a gravidade.
lerância e a atividade celular é afetada
17.3. As plantas respondem a estímulos
conduzindo à morte do animal.
ambientais por alterações do crescimento
13. 13.1. Uma hormona é uma substância ou do metabolismo. Um exemplo de alte-
química que é produzida por glândulas ração do crescimento é a curvatura em re-
endócrinas e é lançada no sangue, através lação à luz, que implica um crescimento
do qual atinge células-alvo, cuja atividade diferencial de certas regiões da planta em
vai influenciar. relação a outras. Um exemplo de altera-
13.2. As mensagens nervosas são transmi- ção do metabolismo é a inibição ou esti-
tidas através de nervos e as mensagens mulação, por fatores ambientais, da ger-
hormonais são transmitidas através do mi nação das sementes ou da floração.
sangue. A transmissão das mensagens 18. A.
nervosas é eletroquímica e é mais rápida
19. 1- B; 2- C; 3 F; 4- E; 5- D; 6- A; 7 - F;
que a transmissão das mensagens nervo-
8- E.
sas, que é química.
20. 20.1. Fototropismo.
13.3. A, D, F.
20.2. O coleóptilo curva na direção da luz.
14. Comer alimentos salgados faz aumentar a
pressão osmótica do sangue, esse au- 20.3. c.
mento é detetado ao nível do hipotálamo 20.4. Pretenderam demonstrar que o
e aumenta a produção de ADH. O au- crescimento do coleóptilo na direção da
mento da concentração de ADH no san- luz é estimulado se a extremidade do co-
gue faz aumentar a permeabilidade dos leóptilo for efetivamente exposta à luz. Se
tubos distais e coletores dos rins, o que a cobertura for opaca não é estimulado,
296
------------------------------------- .~
mas se for transparente já é, e uma cober- TESTE DE AVALIAÇÃO 4
tura opaca numa região diferente da ex- PÁGS. 171 a 177
tremidade não tem efeito inibidor.
20.5. Boysen-Jensen demonstraram que é
1. 1.1. A luz solar.
uma substância química, produzida na ex-
tremidade do coleóptilo, que desencadeia 1.2. Os produtores transformam matéria
o crescimento deste na direção da luz. A mineral em matéria orgânica, a qual é
gelatina possibilita a difusão dessa subs- transferida para os consumidores através
tância, e verifica-se curvatura na direção das cadeias alimentares.
da luz, e a mica não possibilita a difusão 1.3. Os organismos identificados pela le-
da substância e não ocorre curvatura. tra A são os decompositores. Os decom-
positores fecham o ciclo da matéria nos
20.6. Estas experiências demonstraram
ecossistemas, transformando a matéria or-
que certos fatores ambientais, como a luz,
gânica morta em matéria mineral, que é
desencadeiam respostas fisiológicas nas
utilizada pelos produtores.
plantas e sugeriram que essas respostas
são mediadas por substâncias químicas. 1.4. A. 1.5. C.
21. 21.1. A presença da extremidade apical 2. 2.1. Ferro, hemoglobina, hemácias, san-
inibe o crescimento dos gomos axilares. gue, sistema circulatório.
Quando é removida a extremidade apicai 2.2. c. 2.3. c. 2.4. B.
verifica-se o crescimento dos gomos axila- 3. 3.1. O abandono ou a lavagem de um
res, o que não acontece se estiver pre- aquário doméstico.
sente.
3.2. A alga Caulerpa pode entrar em com-
21.2. A experiência B permitiu concluir petição com os produtores dos ecossiste-
que é a auxina produzida pela extremi- mas onde é introduzida, levando à redu-
dade apical que inibe o crescimento dos ção das suas populações, ou mesmo à
gomos axilares, uma vez que, se no local extinção nesses ecossistemas. Esta altera-
da extremidade apicai for colocado um ção ao nível do primeiro nível trófico das
bloco de ágar com auxina, o desenvolvi- cadeias alimentares pode ter efeitos nos
mento dos gomos axilares é inibido. As- consumidores, alterando significativa-
sim, o bloco de ágar com auxina simula a mente a estrutura trófica do ecossistema.
presença da extremidade a picai.
3.3. A venda de espécies exóticas é um in-
22. 22.1. As bananas maduras libertaram uma centivo à sua captura nos ecossistemas de
substância, o etileno, que estimulou o origem, levando à diminuição, ou mesmo
amadurecimento das bananas verdes. extinção, destas espécies. Por outro lado,
22.2. O etileno é uma hormona vegetal uma espécie exótica que é introduzida
gasosa. Se os recipientes estivessem aber- num novo ecossistema pode tornar-se
tos ter-se-ia perdido para a atmosfera e os predadora ou competidora das espécies
seus efeitos teriam menos intensidade. nativas ou pode ser um veículo de disse-
23. A- Auxinas. As auxinas estimulam a for- minação de novas doenças, colocando em
mação de raízes em porções de caule. desequilíbrio os ecossistemas. Assim, deve
B- Etileno. O etileno estimula a matura- ser evitada e controlada a comercialização
ção dos frutos. Pulverizações com etileno de espécies exóticas enquanto não forem
permitem induzir e sincronizar a matura- efetuados estudos que prevejam as conse-
ção dos frutos antes da colheita. quências da introdução de novas espécies
C- Acido abscísico. O ácido abscísico pro- e não forem tomadas medidas no sentido
move a formação de uma região de absci- de controlar essas consequências.
são na base das folhas, estimulando a sua 4. 4.1. A citação não é atual. A ação humana
queda. já colocou em risco de extinção muitas es-
pécies de peixe.
4.2. A destruição do habitat e a introdução
de espécies exóticas nos ecossistemas.
297
.............................................................................................
4.3. Nos ecossistemas, as espécies não es- plasmólise ocorreu por saída de água para
tão isoladas, mas relacionam-se com ou- o meio extracelular, que é hipertónico.
tras espécies, ocupando um ou mais ní- 2.4. Em B, as células foram colocadas em
veis tróficos nas redes alimentares. As meio fortemente hipotónico, pelo que se
espécies são presas, predadores, ou am- verificou a entrada de água por osmose e
bos, de outras espécies, pelo que a extin- o consequente aumento de volume das
ção de uma espécie pode colocar em de- células, o qual acabou por conduzir à ru-
sequilíbrio a estrutura trófica do tura da membrana e à lise das células.
ecossistema.
3. 3.1. A. 3.2. B. 3.3. c.
4.4. Recuperação de habitats e regulamen-
4. 4.1. B. 4.2. B.
tação da captura, nomeadamente através
4.3. 1 E; 2- A; 3- C; 4 B; 5- F.
da definição de dimensões mínimas para a
captura e quotas de pesca, em função do 4.4. O oxigénio é considerado um subpro-
estado de conservação da espécie. duto porque não resulta diretamente das
reações da fotossíntese, mas sim da fotó-
4.5. A- V; B V; C- V; D- V; E F; F- V.
lise da molécula da água, que é dadora de
5. 5.1. D.
eletrões.
5.2. 1 - Nucleoide;
4.5. A, B, D.
2- Membrana celular;
3- Núcleo;
4- Mitocõndria. TESTE DE AVALIAÇÃO 5
5.3. A F; B- V; C- F; D- V; E- F; F V. PÁGS. 214 a 219
5.4. A- 4 -IV; B 1 -V; C- 5 -III; D- 3 -li;

E 2-1. 1. 1.1. Em A, não se verificou a subida de
mercúrio no tubo de vidro e em B o mer-
11
cúrio, que se encontrava na tina, subiu
1. 1.1. 1 - Proteína intrínseca; 2 -Colesterol; pelo tubo de vidro.
3- Glicolípido; 4 Glicoproteína; 5- Bica-
1.2. Hipótese da tensão-coesão-adesão.
mada fosfolipídica; 6- Proteína periférica.
1.3. B.
1.2. A- Meio extracelular; B- Meio intra-
celular. Os glicolípidos e glicoproteínas da 1.4. A perda de água por transpiração ao
membrana apenas se encontram no fo- nível das folhas criou uma tensão que fez
lheto voltado para o meio extracelular, deslocar a água das células adjacentes, fa-
logo como na figura se encontram volta- zendo-a subir pelo tubo. O mercúrio que
dos para A, esse será o meio extracelular. se encontrava na tina foi ocupar o espaço
deixado livre pela água e, por isso, tam-
1.3. Segundo o modelo ilustrado, amem-
bém subiu.
brana citoplasmática é constituída por
uma mistura de diferentes elementos que 2. C, E, F.
se encontram dispersos, daí a designação
11
de mosaico, e que não ocupam posições
1. A- F; B F; C- F; D- V; E- V; F- V.
fixas, mas têm movimentos, o que justifica
a designação de fluido. 2. 2.1. 1 - B; 2- C; 3 -A.
1.4. A- V; B- F; C- V; D- V; E- V; F- F. 2.2. c. 2.3. A. 2.4. A. 2.5. c.
2. 2.1. c. 2.6. A respiração aeróbia é um processo ca-
2.2. A concentração é 9%o. Esta concen- tabólico de degradação da glicose bastante
tração é isotónica em relação ao meio incompleto que dá origem a moléculas muito
tracelular, pelo que as hemácias mantêm simples e pobres em energia potencial, co2
a sua integridade e não sofrem variações e Hp, razão pela qual apresenta um ele-
vado rendimento energético, com formação
de volume.
de 36 ou 38 ATP por molécula de glicose de-
2.3. Em A, as células têm um aspeto enru-
gradada. Requer a presença de oxigénio
gado, uma vez que estão plasmolisadas. A
298
.............................................................................................
para ocorrer (é o acetor final dos eletrões TESTE DE AVALIAÇÃO 6
que percorrem a cadeia transportadora). PÁGS. 240 a 245
A fermentação é um processo catabólico
de degradação da glicose incompleto,
que dá origem a moléculas complexas e
1. 1.1. A- Neurónio pré-sináptico;
ricas em energia potencial, como o etanol
B- Neurónio pós-sináptico.
ou o ácido lático, pelo que o rendimento 1.2. 1 - Dendrites;
energético é de apenas 2 moléculas de 2- Corpo celular;
ATP por molécula de glicose degradada. 3- Sinapse;
Ocorre na ausência de oxigénio. 4- Axónio;
5- Arborização terminal do axónio.
3. 3.1. 1 - Vacúolo;
2- Núcleo; 1.3. Direção dendrites-axónio, do neuró-
3- Parede celular; nio pré-sináptico para o neurónio pós-si-
4- Cloroplastos; náptico.
5 Ostíolo. 1.4. c.
3.2. c. 1.5. B.
3.3. A saída do ião K+ das células-guarda 2. 2.1. A cobra.
do estoma faz diminuir a pressão osmó-
2.2. O lince tem altas taxas metabólicas
tica no interior da célula, o que provoca a
que produzem calor. Parte desse calor é
saída de água por osmose. As células-
utilizado para aquecer o corpo, mantendo
-guarda ficam plasmolisadas e reduz-se a
a temperatura corporal constante, inde-
pressão de parede, o que faz com que as
pendentemente das variações da tempe-
paredes celulares da região do ostíolo en-
ratura do meio ambiente.
costem e o estoma feche.
2.3. A- F; B- F; C- V; D- V; E- F; F -V.
3.4. A.
3. 3.1. B.
4. 4.1. A, B, D. 4.2. 1 - D; 2- C; 3- B; 4- A.
3.2. A- 6; B- 1; C 5; D- 7; E- 4.
4.3. 1 -C; 2- A; 3 - D; 4- C; 5- B; 6- D.
3.3. D- B- G- C- A- F- E
5. 5.1. c. 5.2.A. 5.3. B. 5.4.C.
4. 4.1. O animal B. A concentração de sais
5.5. Em situações de esforço físico intenso,
nos fluidos do organismo (meio interno)
há necessidade de uma maior produção de
mantém-se constante, apesar da variação
ATP pelas células musculares e o aumento
da concentração de sais no meio am-
da produção de ATP implica um aumento
biente.
do aporte de oxigénio às células. Como o
4.2. Ingestão de grandes quantidades de
oxigénio é transportado pelo sangue, há
água salgada; excreção de sais para o
necessidade da circulação do sangue ser
meio externo, por transporte ativo, atra-
mais rápida e, consequentemente, do cora-
vés das brânquias; produção de reduzidas
ção, que é o órgão que bombeia o sangue,
quantidades de urina, muito concentrada.
aumentar a frequência de contrações.
4.3. O animal B. Como mantém constante
5.6.C. 5.7.0.
a concentração salina do meio interno, as
5.8. O fluido intersticial estabelece trocas células não sofrem os efeitos tóxicos da
com as células, fornecendo-lhes oxigénio salinidade elevada nem variações devo-
e nutrientes e recebendo dióxido de car- lume, o que aconteceria se não se verifi-
bono e outros resíduos metabólicos. Após casse osmorregulação.
algum tempo em contacto com as células,
4.4.C.
a composição do fluido intersticial altera-
5. 5.1. A- F; B- V; C- V; D- F; E - F; F- V;
-se, ficando pobre em oxigénio e nutrien-
G- F; H- V.
tes e rico em resíduos. É a renovação do
fluido intersticial que assegura a continui-
5.2. c.
dade das trocas e torna possível as rea- 5.3.A.
ções metabólicas a nível celular. 5.4. A- D- E- F -C- B
299
5.5. O sangue é um fluido do meio in- diminuir a concentração de iões carbo-
terno e a sua composição reflete a ativi- nato.
dade celular. A urina é um fluido que se -Os organismos aquáticos com concha,
forma a partir do sangue pelos processos que fazem parte da biosfera, utilizam o ião
de filtração, reabsorção e secreção de carbonato para a produzir, pelo que a di-
substâncias, pelo que a sua composição minuição desse ião na água do mar faz
também é um reflexo da atividade das cé- com que passem a ter maior dificuldade
lulas e da composição do meio interno. em construir as suas conchas.
Ao contrário, as fezes são resíduos não di-
geridos dos alimentos que não foram ab- 11
sorvidos para o meio interno, e, por essa 1. Verdadeiras: B, D, H.
razão, não fornecem informações em rela- Falsas: A, C, E, F, G.
ção à atividade das células. 2. B.
11 3. B.
1. 1.1. O lote A foi o que apresentou maior 4. A resposta deve abordar os seguintes tó-
percentagem de germinação (1 00%), se- picos:
guindo-se o lote B com uma percentagem -A astenosfera é uma camada rochosa do
de germinação de 50% e, por fim o lote C, manto que possui uma pequena percen-
com uma percentagem de germinação tagem de material em estado de fusão e
muito reduzida, próxima de O. que, globalmente, se comporta como só-
lida, mas apresenta plasticidade.
1.2. A hormona inibiu a germinação das
sementes. -Material quente e pouco denso da aste-
nosfera sobe ao nível das zonas de rifte e,
1.3. B.
devido à diminuição da pressão, funde e é
1.4. A aplicação de hormonas que inibem libertado, consolidando em basalto que
a germinação é útil quando as condições forma os fundos oceânicos. O material da
ambientais são desfavoráveis ao desen- astenosfera que não é libertado, desloca-
volvimento das plântulas que resultariam -se sob a litosfera oceânica, arrefece, torna-
da germinação ou quando as sementes -se mais denso, e mergulha no manto nas
têm de sofrer transporte ou ser armaze- zonasdesubducção.
nadas durante um certo período de
-A litosfera oceânica, assente sobre a as-
tempo.
tenosfera, desloca-se para um e outro
2. 2.1. O etileno. É uma hormona vegetal ga- lado do rifte, e expande-se há medida que
sosa que estimula o amadurecimento dos novo basalto se forma ao nível do rifte.
frutos.
2.2. B. III
1. c.
TESTE INTERMÉDIO 2 2. B.
PÁGS. 246 a 252 3. D.
4. D.
1. B.
5. c.
6. B.
2. A.
3. c. IV
4. A resposta deve abordar os seguintes tó- 1. c.
picos:
2. A.
-O aumento de C0 2 no subsistema at-
mosfera faz aumentar a absorção de C0 2
3. c.
pela hidrosfera tornando a água do mar 4. D.
mais ácida. A acidez da água do mar faz 5. B.
300
.............................................................................................
6. A resposta deve abordar os seguintes tó- -O aumento da pressão determina uma
picos: maior compactação das partículas, o que
-A respiração aeróbia é um processo de faz aumentar o ponto de fusão dos mate-
obtenção de energia muito mais rentável riais.
que a fermentação, permitindo um meta- -Na região do núcleo interno, o efeito da
bolismo mais eficiente. pressão faz com que o ponto de fusão dos
-A realização, pelas células, das reações materiais seja superior ao da temperatura
da respiração aeróbia implica a presença que aí se verifica, permanecendo os mate-
de oxigénio, uma vez que este é o acetor riais no estado sólido.
final dos eletrões que percorrem a cadeia 7. 1 -Descontinuidade de Gutenberg;
transportadora. 2- Descontinuidade de Lehmann.
-O aparecimento do oxigénio na atmos-
8. O manto da Terra é constituído por mate-
fera terrestre, como consequência da ati-
riais rochosos, ricos em minerais de ferro e
vidade dos primeiros organismos fotoau-
magnésio, e o núcleo é constituído por
totróficos, permitiu a evolução dos
uma liga metálica de ferro e níquel.
organismos capazes de obter energia por
respiração aeróbia. III
7. A. 1. A.
2. B.
EXAME FINAL 1 3. B.
PÁGS. 254 a 261
4. A resposta deve abordar os seguintes tó-
picos:
1. 4-3-1-2 -A glicose é o principal substrato das rea-
ções químicas da respiração aeróbia que
2. A, C, B, D, E.
produzem ATP.
3. B. -A falta de glicose no interior das células
4. D. leva a uma maior dificuldade na produção
5. B. de ATP, o que se traduz na fadiga sentida
pelos pacientes.
6. B.
5. D.
picos: 6. A resposta deve abordar os seguintes tó-
-A rocha C apresenta cristais de grandes picos:
dimensões, visíveis a olho nu. -A presença de glicose na urina deve-se
-A localização em profundidade do ao facto de esta não ser reabsorvida para
magma determinou o seu arrefecimento o sangue ao nível do tubo urinífero.
lento. -A não ocorrência de reabsorção da gli-
-O arrefecimento lento do magma possi- cose mantém elevada a pressão osmótica
bilitou a organização dos átomos dos mido filtrado glomerular, o que reduz a reab-
nerais e o crescimento dos cristais. sorção da água para os capilares peritubu-
lares.
11 -A escassa reabsorção de água ao nível
1. B. do tubo urinífero faz aumentar a produ-
ção de urina, o que leva os pacientes a
2. c.
sentir uma necessidade constante de uri-
3. c. nar.
4. D.
IV
5. c.
6. A resposta deve abordar os seguintes tó- 1. c.
picos: 2. A.
-Na região do núcleo interno, a pressão é 3. A.
muito elevada.
301
.............................................................................................
4. B.
EXAME FINAL 2
5. D. PÁGS. 262 a 271
6. 6.1. No passado, as espécies de Svalbard
estiveram ameaçadas pela sobre-explora-
1. Verdadeiras: A, B, D, E.
ção (caça). Atualmente, as espécies são
Falsas: C, F, G, H.
ameaçadas por alterações introduzidas no
habitat, devido à poluição, e por destrui- 2. c.
ção do habitat, devido às alterações climá- 3. B.
ticas.
4. O Planeta A é a Terra. Os valores de raio e
6.2. A resposta deve abordar os seguintes densidade correspondem aos valores des-
tópicos: tes parâmetros para o planeta Terra. Pos-
-As espécies não existem isoladas nos sui um único satélite, que é a Lua, e o N2 e
ecossistemas, mas interrelacionam-se de 0 2 são os gases mais abundantes da at-
várias formas, nomeadamente a nível ali- mosfera terrestre.
mentar.
5. c.
-A extinção de uma espécie pode levar à
rutura do equilíbrio do ecossistema, pela
picos:
diminuição das populações depredado-
-Segundo a hipótese mais aceite para ex-
res ou pelo aumento das populações de
plicar a origem do Sistema Solar, a Teoria
presas.
Nebular Reformulada, a Terra e os restan-
-A conservação das espécies permite a
tes planetas do sistema solar formaram-se
manutenção das relações bióticas existen-
a partir de uma nuvem de gases e poeiras
tes nos ecossistemas, que assim mantém
em rotação- a nébula solar.
o seu equilíbrio.
-Todos os planetas do Sistema Solar fo-
v ram formados à custa de materiais pre-
1. B. sentes na nébula solar e as diferentes ca-
racterísticas que apresentam
2. D.
relacionam-se com o local da nébula solar
3. A. em que se formaram e com a evolução
4. c. posterior que experimentaram.
5. B. -Atendendo à sua origem comum, o es-
tudo dos outros planetas fornece informa-
ções acerca da história e estrutura da
picos:
Terra.
-As atividades antrópicas que implicam a
queima de combustíveis fósseis emitem 11
grandes quantidades de dióxido de car-
1. A.
bono e de outros gases com efeito de es-
tufa para a atmosfera.
2. c.
- O aumento da concentração de gases 3. B.
com efeito de estufa na atmosfera pro- 4. D.
move a retenção de calor e o conse-
5. B.
quente aumento da temperatura, que é
acompanhado de alterações climáticas
6. c.
que esbatem as fronteiras entre as esta- 7. A resposta deve abordar os seguintes tó-
ções do ano. picos:
-Temperaturas atmosféricas mais eleva- -As nuvens ardentes, ou correntes piro-
das, e a ocorrerem cada vez mais cedo, elásticas, são formadas por cinzas e gases a
constituem um estímulo ambiental para a altas temperaturas e deslocam-se, a grande
floração antecipada dos narcisos. velocidade, junto à superfície da Terra.
302
.............................................................................................
-As nuvens ardentes formam-se por ex- 5. 5.1. A resposta deve abordar os seguintes
plosão e pulverização de lava ácida, tópicos:
(muito viscosa) que solidifica na cratera, -A atividade desportiva conduz ao au-
ou de parte do cone vulcânico, quando se menta da taxa metabólica e à produção
libertam grandes pressões acumuladas no de calor pelo organismo. São desencadea-
interior do vulcão. dos processos de termorregulação que fa-
-O grande potencial destrutivo das nuvens zem baixar a temperatura corporal.
ardentes está relacionado com as elevadas -A coloração avermelhada das faces resulta
temperaturas no seu interior, o que faz com da vasodilatação dos capilares sanguíneos,
que queimem tudo à sua passagem, e com que permite perder calor para a atmosfera,
a sua rapidez e imprevisibilidade, que não fazendo baixar a temperatura corporal.
permitem escapar à sua ação. -A produção de suor pelas glândulas sudo-
ríparas faz com que se espalhe água na su-
III perfície da pele, cuja evaporação contribuiu
1. c. para fazer baixar a temperatura corporal.
2. B. 5.2. A resposta deve abordar os seguintes
3. B. tópicos:
- Durante a prática desportiva, a produ-
4. D.
ção de suor e o aumento da frequência da
5. Verdadeiras- B, D, E. ventilação pulmonar levam à perda de
Falsas- A, C, F. grandes quantidades de água pelo orga-
6. c. nismo.
7. 7.1. O sangue, que circula no interior dos -A perda de água faz aumentar a concen-
vasos sanguíneos, e o fluido intersticial tração de solutos nos fluidos do meio in-
(linfa), que banha diretamente as células. terno, fazendo aumentar a pressão osmó-
tica do sangue.
7.2. A resposta deve abordar os seguintes
tópicos: v
-Nos animais com dimensões reduzidas,
1. Verdadeiras- B, C, E, F, G. Falsas- A, D, H.
todas as células estão em contacto com o
meio externo (ou estão relativamente pró- 2. c.
ximas deste) pelo que as trocas de nu- 3. B.
trientes e gases ocorrem diretamente en- 4. D.
tre as células e o meio externo.
-Nos animais com maiores dimensões, a
picos:
distância entre as células e o meio externo
As moléculas de água apresentam pala-
é grande e as trocas de materiais entre as
ridade, o que permite a ligação de dife-
células e o meio externo não conseguem
rentes moléculas através de pontes de hi-
ocorrer a uma velocidade compatível com
drogénio e a interação das moléculas de
a vida.
água com outras moléculas polares que
A existência de um meio interno per-
são, por isso, hidrofílicas.
mite o estabelecimento de trocas com o
-A ligação de moléculas de água por
meio externo com rapidez e eficiência e
pontes de hidrogénio e sua afinidade para
permite a manutenção das células num
moléculas polares determina a existência
ambiente estável, apesar das alterações
das propriedades de coesão e de adesão,
do meio externo.
respetivamente.
IV -A coesão entre as moléculas de água e a
adesão às paredes do xilema permitem a
1. A.
ascensão da seiva bruta em coluna contí-
2. c. nua a grandes alturas, possibilitando aso-
3. D. brevivência em meio terrestre.
4. c. 6. 1 - D; 2 - H; 3 - G; 4- F; 5- B.
303

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 10 !

2. A Terra, um planeta muito especial 36

3. Compreender a estrutura e a dinâmica da geosfera 72

Teste Intermédio 1 115

ISBN 978-989-647 -145 -3

fxerc1c os propostos 135

2. Obtenção de matéria 142

3. Distribuição de matéria 178

4. Transformação.éutilização de energia pelos seres vivos 194

S. Regulação nos seres vivos 220

CARACTERIZAÇÃO EXEMPLOS DE INTERAÇÕES

Uma alteração num dos subsistemas causa, necessariamente, uma alteração

As rochas, arquivos que relatam a história da Terra

ROCHAS ROCHAS ROCHAS

Formam-se à superfície da Formam-se à superfície da Formam-se no interior

Ocorrem em estratos. As intrusivas têm cristais de São rochas com elevada

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A medida do tempo geológico e a idade da Terra

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DATAÇÃO RELATIVA DATAÇÃO ABSOLUTA

A datação radiométrica assenta nos seguintes princípios.

-Esses isótopos instáveis, designados isótopos-pai, sofrem desintegração espontânea em isótopos

TEMPO SEMIVIDAS ISÓTOPO-PAI ISÓTOPO-FILHO

- A quantidade do par isótopo-pai/isótopo-filho não varia, sendo sempre igual a 1(100%). No

A datação radiométrica apenas pode ser aplicada a rochas magmáticas,

A escala do tempo geológico baseia-se na seriação, em termos cronológi-

A história da Terra divide-se em três éones: Arcaico, Proterozoico e Fanero-

Os éones anteriores ao Fanerozoico são, habitualmente, e no seu conjunto,

No quadro seguinte encontram-se resumidos acontecimentos que marca-

Constituiu o maior intervalo de tempo da história da Terra (com a duração

A vida diversificou-se, tendo surgido a maioria dos grupos atuais.

A Terra, um planeta em mudança

Esta corrente de pensamento baseia-se nos seguintes princípios:

Mais tarde, surgiu o Neocatastrofismo, como corrente de pensamento que

O mobilismo geológico. As placas litosféricas e os seus movimentos

Segundo a Teoria da Tectónica de Placas, a litosfera, camada rígida exte-

-São zonas de tensão. As placas afastam-se uma da outra.

1.1. Indique se a ecosfera constitui um sistema aberto ou fechado . Justifique a sua

1.2. Identifique a fonte de energia deste sistema.

1.3 . Estabeleça a correspondência entre os constituintes da ecosfera e os subsis-

1.4. Preveja o que aconteceria se a ecosfera ficasse privada de luz.

2. A figura que se segue representa, esquematicamente, o ciclo das rochas.

2.1. Complete a legenda da figura.

2.2. Caracterize, sucintamente, o grupo de rochas representado na figura com a

2.3. Explique em que consiste o processo representado pela letra F.

2.4. Relacione as condições em que ocorre o arrefecimento do magma com as

3. Observe, com atenção, a figura seguinte.

3.1. Identifique o tipo a que pertencem as rochas representadas na figura.

3.2 Indique o que representam as letras A, B, C e D.

3.3. Indique qual das formações (A, B, C e D) é a mais antiga.

3.4. Enuncie o princípio em que se baseou para responder à questão anterior.

3.5. Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta.

4.1. Indique quantas placas litosféricas estão representadas na figura.

4.2. Identifique as camadas 1 e 2.

4.3. Selecione a alternativa que permite obter uma afirmação correta.

4.4. Explique a ocorrência de atividade vulcânica em C.

A- Nas falhas transformantes, não há formação nem destruição de crusta ter-

2.1. A -Arrefecimento e solidificação; B - Rochas magmáticas; C - Meteo rização,

3.1. São rochas sedimentares.

4.1. Estão representadas 3 p lacas.

2. A figura seguinte representa, esquematicamente, a circulação da água no sis-