WORKSHOP FEDERAÇÃO UNIMED – 30/09/2021

Benefícios das acreditações e certificações de qualidade para a sustentabilidade das

cooperativas
 Palestrante:

Cibele Baldinato Azeredo

✓Psicóloga
✓Pós em Gestão de Qualidade e Segurança do paciente
✓MBA em Gestão de Pessoas
✓Atuo há mais de 20 anos na saúde, na gestão de serviços e com
equipes
✓Atuo desde 2011 na implementação de normas de Gestão da
Qualidade (ISO 9001, ONA e internacionais)
✓Instrutora e avaliadora de normas pela DNV.

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DNV - Principais Indústrias
• O que nós fazemos:

Marítima Cuidados de Saúde TI & Telecom Finanças

Automotiva Comida e Bebida Transportes Energia

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Objetivos da DNV

• Salvaguardar a vida, a propriedade e o meio

ambiente.

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Visão da DNV

• Impacto global para um futuro seguro e

sustentável.

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Valores DNV

• Criamos a construção da verdade e confiança;

• Nunca comprometemos a qualidade ou a
integridade;
• Estamos comprometidos com o trabalho em equipe
e a inovação;
• Nós cuidamos dos nossos clientes e uns dos outros.

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 Conteúdo dessa palestra:

• Estrutura e Etapas das principais normas oficiais de Acreditações/Certificações;

• Harmonização das normas - requisitos comuns;

• Benefícios e Vantagens competitivas.

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 Normas oficiais de acreditação/certificação

ONA

Sistemas robustos, integrados e que agregam valor

DIAS para as organizações
ISO
NIAHO 9001
Voluntário e reservado;
Não tem caráter fiscalizatório;
Constitui programa de educação continuada, revisto
RN periodicamente para melhoria contínua;
RN
440 452

DNV ©
ONA – Organização Nacional de Acreditação
A ONA é responsável pelo desenvolvimento e gestão dos padrões
brasileiros de qualidade e segurança em saúde.

Faz parte do SBA (Sistema Brasileiro de Acreditação) junto com as IACs

(Ex. DNV) e desde 1999 trabalha para que as instituições de saúde no
Brasil adotem práticas de gestão e assistenciais que levem à melhoria do
cuidado para o paciente.

A metodologia da ONA é reconhecida pela ISQua (Sociedade

internacional para qualidade em cuidados de saúde),
associação parceira da OMS (Organização Mundial de Saúde).
A ISQua é a única sociedade internacional que certifica
mundialmente organizações acreditadoras e constata que a ONA
está entre as melhores no Mundo.

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Estrutura - ONA
A ONA certifica:

I. Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde

II. Serviços Odontológicos

III. Programas de Saúde e Prevenção de Riscos (APS)

• Com foco em pacientes saudáveis e com fatores de risco
• Com foco em pacientes portadores de condições crônicas

IV. Serviços para a Saúde: (SELO QUALIFICAÇÃO ONA)

• Serviço de Dietoterapia, Serviço de Engenharia Clínica, Serviço de Higienização, Serviço de

Manipulação e Atenção Farmacêutica, Serviço de Nutrição de Produção e Clínica, Serviço de
Processamento de Produtos para a Saúde e Serviço de Processamento de Roupas. (validade 2 anos)

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 Estrutura - ONA
Manual ONA 2018: Seções e Subseções Classificação:

1. Gestão Organizacional (Subseção 1.1 até 1.9)

Fonte: ONA

2. Atenção ao Paciente/Cliente (Subseção 2.1 até 2.14)

3. Diagnóstica e Terapêutica (Subseção 3.1 até 3.7)

4. Gestão de Apoio (Subseção 4.1 até 4.5)

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Etapas - ONA

Diagnóstico Organizacional – Não é obrigatório - sem fins de certificação. Permite identificar processos
não controlados e áreas que apresentem ‘não conformidades’ com os requisitos definidos, além de apontar
os pontos fortes e onde é possível promover melhorias.

Manutenção - visita de acompanhamento e continuidade das ações implementadas.

Nível 1 e 2 - 8 meses
Nível 3 - 1 ano
Recertificação - avaliação após o término do período de validade da certificação conferindo continuidade à
condição de acreditado.
Upgrade é o processo antecipado de recertificação, na tentativa de avançar para um nível mais elevado.
O upgrade só pode ser solicitado em um prazo mínimo de um (1) ano após a última certificação e deve ser
realizado pela mesma IAC responsável pelo processo anterior.

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 ISO 9001:2015 – Requisitos
Não envolve uniformidade
0.1 Generalidades
Mentalidade de risco / ciclo PDCA
0.2 Princípios de gestão da qualidade
Ciclo PDCA
0 Introdução
0.3 Abordagem de processo
Mentalidade de risco

0.4 Relacionamento com outras normas de sistema de gestão

Atendimento aos requisitos

Clientes, estatutários e legais
1 Escopo Aumento da satisfação do cliente

2 Referência normativa ISO 9000:2015

3 Termos e definições Sem termos/definições

4 Contexto da organização
5 Liderança
4...10 Requisitos 6 Planejamento
7 Apoio
8 Operação
9 Avaliação de desempenho
10 Melhoria
Anexo A: esclarecimento da nova estrutura, terminologia e conceitos
Anexos Anexo B: outras normas sobre sistema de gestão da qualidade e sistemas
de qualidade desenvolvidos pela ISO TC 176
DNV © Fonte: ISO 9001:2015
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 Estrutura ISO 9001:2015 - ciclo PDCA
Sistema de gestão da qualidade

Contesto da
organização
(4)
Apoio e
Operação
(7 e 8)

Plan Do
Satisfação
do cliente

Avaliação
Requisitos do Planejamento Liderança de Resultado
cliente (5)
(6) desempenho do SGQ
(9)

Produtos e
serviços

Act Check
Melhoria
(10)
Necessidades e
expectativas das partes
internas relevantes
(4)

Figura: ciclo PDCA – ISO 9001:2015

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 Estrutura ISO 9001:2015 - mentalidade de Risco
• A mentalidade de risco pode ser definida como a cultura, processos e estruturas destinadas a capturar
oportunidades e, ao mesmo tempo, controlar os efeitos adversos.
• A mentalidade de risco (pensamento baseado em risco) deve ser uma parte integral dos processos do
negócio, tanto no nível estratégico quanto operacional.

• Os riscos e a mentalidade de risco dependem do contexto da organização, sua cultura ou circunstâncias.

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Estrutura e etapas – RN 452 ANS
O Programa de Acreditação de OPS (Operadoras de Saúde) foi
instituído pela ANS, como uma certificação de boas práticas
em gestão organizacional e em gestão em saúde:

❖ É voluntário;

❖ A operadora precisa atender todos os pré-requisitos, informados

Médico hospitalares / Auto-gestão
no manual, para estar elegível à Acreditação;

❖ A avaliação é realizada por Instituições Acreditadoras (IACs)

credenciadas junto à ANS;

❖ Tem como objetivo qualificar a prestação dos serviços, induzindo

mudança no modelo de atenção à saúde existente, com foco em
melhorar a experiência dos beneficiários. Odontológicas

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 Dimensões – RN 452 ANS
I. Gestão Organizacional: estrutura organizacional, processos de trabalho, governança coorporativa, gestão de riscos
corporativos, sustentabilidade e melhoria da qualidade (interface com a RN 443 Gestão de riscos e controles internos)
II. Gestão da Rede Prestadora de Serviços de Saúde: gestão da rede assistencial das operadoras considerando critérios
de qualidade e mecanismos para regulação do acesso . (interface com a RN 440 APS)
III. Gestão em Saúde: gestão do cuidado em saúde e a qualidade da atenção à saúde da sua rede prestadora. Foco no
Programa de cuidado de pacientes crônicos e complexos. Uso racional de medicamentos. Incentivo a modelos de
remuneração baseado em Valor.
IV. Experiência do Beneficiário: busca avaliar o resultado da interação entre as operadoras, seus beneficiários e a
sociedade. Divulgação de informações, canais reativos/proativos e a pesquisa de satisfação dos usuários

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 Estrutura e etapas – RN 452
Avaliação Diagnóstica: opcional e não tem fins de acreditação;
Avaliação Inicial: primeira avaliação para fins de acreditação;
Manutenção: para fins de manutenção da acreditação;
Reacreditação: início de um novo ciclo para fins de acreditação.

A operadora pode ser acreditada em 03

níveis:

➢ Nível I: com validade de 3 (três) anos –

nota final maior ou igual a 90; IDSS 0,8
(e demais critérios)

➢ Nível II: com validade de 2 (dois) anos

– nota final entre 80 e 90 (e demais
critérios)

➢ Nível III: com validade de 2 (dois) anos

– nota final entre 70 e 80 (e demais
critérios)

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 Estrutura e etapas – RN 452
Para pontuar no requisito,
a operadora deverá estar
conforme em todos os
essenciais

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Estrutura e etapas – RN 452

• Incentivos Regulatórios:

✓ Bonificação correspondente ao nível atingido no Índice de

Desempenho da Saúde Suplementar – IDSS do Programa de
Qualificação Operadoras, conforme a ficha técnica
estabelecida e divulgada anualmente.

✓ As Operadoras acreditadas em qualquer nível no âmbito

desta RN até dezembro de 2022 farão jus à redução da
exigência mensal de Margem de Solvência em 5% (cinco por
cento) do exercício corrente.

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Estrutura e etapas – RN 440 ANS

Programa instituído pela ANS em 2018, para Certificação de Boas Práticas em Atenção Primária à
Saúde – APS:

• Programa de adesão voluntária;

• Pré-requisitos de elegibilidade conforme orientações na norma;

• Modelo inovador na saúde suplementar para reorganização da porta de entrada do sistema com
base em cuidados primários em saúde;

• Propõe mudança aos modelos de atenção e remuneração para geração de valor;

• A avaliação é realizada por IACs dentre as homologadas pela ANS, para esta finalidade.

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 Estrutura e etapas – RN 440 ANS
População Alvo:

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Estrutura e etapas – RN 440 ANS
O Programa é baseado em 07 pilares de estruturação dos cuidados primários em saúde previstos em literatura:
Porta de entrada do sistema; Longitudinalidade do cuidado, Alta coordenação do cuidado, Integralidade do
cuidado, Heterogeneidade das demandas, Centralidade na família e Orientação ao paciente e a comunidade.
E também pontuado em 7 requisitos conforme abaixo:

Para pontuar no requisito,

a operadora deverá estar
conforme em todos os
essenciais

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 Estrutura e etapas – RN 440 ANS
Classificação:

Nível III e II: validade 2 anos

Nível I: validade 3 anos

Para manutenção da Certificação em APS, a operadora deverá receber visitas intermediárias pela IAC,
anualmente, até o fim do ciclo avaliativo.
As Auditorias intermediárias não ensejam mudança de nível de Certificação em APS, contudo podem
gerar perda da certificação, caso NC não sejam tratadas ou não tenham plano de ação em andamento.
A Operadora deverá informar à IAC qualquer mudança que possa afetar o atendimento aos requisitos e
pré-requisitos, sob pena de perda da Certificação.

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 Estrutura e etapas – DIAS NIAHO

Os requisitos dessa norma são baseados nos padrões NIAHO® (National Integrated Accreditation for
Healthcare Organizations) que foram aprovados pelos Centros do Medicare e do Medicaid (CMS) do
governo dos Estados Unidos e foram adaptados para ter aplicabilidade internacional, com sensibilidade
às leis, práticas e regulamentos locais, e foram credenciados pela ISQua e reconhecidos pela ANS.
Fora dos Estados Unidos os requisitos da DNV GL – Internacional Healthcare Accreditation são baseados
nos padrões DIAS® (DNV GL International Accreditation Standard).
Possui foco na segurança assistencial, patrimonial e gestão do corpo clínico, centralizada na obtenção
de resultados assistenciais eficazes e eficientes.

O diferencial dessa norma está na abordagem em três pilares que são fundamentais na melhoria das
organizações:
• Generalista: com requisitos de sistemas de gestão da qualidade
• Clínico: com foco assistencial e cuidados centrados no paciente – Tracer de prontuários
• Ambiente Físico: aspectos relacionados a segurança da estrutura
Essa Acreditação se aplica à Hospitais e clínicas ambulatoriais especializadas.

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 Estrutura e etapas – DIAS NIAHO

No Brasil, a DIAS NIAHO considera como pré-requisito que a organização seja Acreditada ONA Nível 3 .
A Acreditação tem validade de 3 anos e segue as etapas abaixo, como outras normas:
• Visita inicial e revisão de documentos – opcional;
• Diagnóstico Organizacional ou Pré-avaliação – opcional;
• Avaliação inicial;
• Primeira avaliação periódica – anual;
• Segunda avaliação periódica – anual.
As visitas contam com um avaliador internacional, normalmente americano, com competência para um
dos três pilares da Norma, e outros dois membros da equipe local, com competência e calibração na
Norma.
Por questões éticas e de conflito de interesses a DNV não realiza consultoria, mas, pode construir
um processo de melhoria contínua e interpretação dos requisitos auxiliando a organização, nas etapas
acima.

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 Harmonização das normas – requisitos comuns

Governança Corporativa com Comprometimento da Alta Direção

Controle de documentos e acessos definição de Políticas, diretrizes e e de todos
papéis

Identificação do contexto interno da Identificação do contexto externo

organização – suas forças e da organização – oportunidades e
fraquezas ameaças
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 Harmonização das normas – requisitos comuns

Foco em planejamento com

identificação dos riscos Foco na satisfação e expectativas
Abordagem por processos e organizacionais dos clientes e partes interessadas -
eliminação de barreiras Experiência do Paciente e
departamentais Desfechos (Saúde)

Capacitação de colaboradores e Atenção à segurança das

desenvolvimento de lideranças instalações e equipamentos

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 Harmonização das normas – requisitos comuns

Foco em resultados

Utilização eficiente de recursos –

redução de desperdícios com olhar
para Sustentabilidade

Tomada de decisão estratégica Inovação e Melhoria contínua

baseada em dados e métricas

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Vantagens e diferenciais competitivos:
✓Padronização de produtos/serviços;
✓Uso racional de recursos e redução de desperdícios (sustentabilidade);
✓Tomada de decisão estratégica com base em dados/resultados;
✓Segurança do pessoal, de equipamentos e estrutura física;
✓Comunicação mais efetiva;
✓Redução de incidentes e eventos indesejáveis;
✓Maior capacidade para conhecer e atender as expectativas/necessidades dos clientes e partes interessadas;
✓Diferencial no mercado: retorno financeiro e escolha pelo cliente/paciente;
✓Entrega de valor para o cliente: diferenciado, de qualidade e baixo custo;
✓Critério para qualificação de rede prestadora.

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DÚVIDAS...

31 DNV ©
OBRIGADA!

www.dnv.com

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