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Comarca onde não foi implantado o processo judicial eletrônico, em face de Emerson, suposto pai.
Apesar de o nome de Emerson não constar da Certidão de Nascimento de Rafaela, ele realizou, em
2014, voluntária e extrajudicialmente, a pedido de sua ex-esposa Melina, exame de DNA, no qual foi
apontada a existência de paternidade de Emerson em relação a Rafaela. Na petição inicial, a autora
informou ao juízo que sua genitora encontrava-se desempregada e que o réu, por seu turno, não
exercia emprego formal, mas vivia de “bicos” e serviços prestados autônoma e informalmente, razão
pela qual pediu a fixação de pensão alimentícia no valor de 30% (trinta por cento) de 01 (um) salário
mínimo.
A Ação de Alimentos foi instruída com os seguintes documentos: cópias do laudo do exame de DNA,
da certidão de nascimento de Rafaela, da identidade, do CPF e do comprovante de residência de
Melina, além de procuração e declaração de hipossuficiência para fins de gratuidade. Recebida a
inicial, o juízo da 1ª Vara de Família da Comarca da Capital do Estado Y indeferiu o pedido de tutela
antecipada inaudita altera parte, rejeitando o pedido de fixação de alimentos provisórios com base
em dois fundamentos: (i) inexistência de verossimilhança da paternidade, uma vez que o nome de
Emerson não constava da certidão de nascimento e que o exame de DNA juntado era uma prova
extrajudicial, colhida sem o devido processo legal, sendo, portanto, inservível; e (ii) inexistência de
“possibilidade” por parte do réu, que não tinha como pagar pensão alimentícia pelo fato de não
exercer emprego formal, como confessado pela própria autora. A referida decisão, que negou o
pedido de tutela antecipada para fixação de alimentos provisórios, já foi publicada no Diário da Justiça
O
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Processo no XXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, herdeiro e
substituto processual da Autora falecida, XXXXXXXXX, habilitado as
fls. XXX (doc. 15) na Ação Ordinária em epígrafe, que move em face
de XXXXXXXXXXXX, não se conformando com a R. Decisão de fls.
425/426 (doc. 04), publicada em 30 de outubro de 2018, conforme Certidão
(doc. 05), que decidiu de forma claramente contraditória em questão
fundamental ao mérito processual, e encerrou a fase de instrução em
evidente violação aos artigos 3º, 4º, 7º, e 10, do NCPC, e à v. Decisão do
Agravo anterior, vem, por seu advogado infra-assinado, Tempestivamente,
a Vossa Excelência, embasada nas razões de fato e de direito anexas, com
fulcro no artigo 1015, II, do NCPC, interpor
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Conforme permitido, e na forma do artigo 1018, do Novo
Código de Processo Civil, o Agravante fará a juntada da cópia da
Petição do Agravo de Instrumento e da relação dos documentos de
instrução aos autos do Processo.
1 – DA TEMPESTIVIDADE –
2 – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA –
2
4
4 – DA FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO –
Termos em que,
Pede Deferimento
Advogados
oab
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RAZÕES DO AGRAVADO
Processo no xxxxxxxxxxxxxxx
AGRAVANTE: xxxxxxxxxxxxxx
AGRAVADOS: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
COLENDA CÂMARA
ÍNCLITOS JULGADORES
Chamo o feito a ordem Trata-se de ação proposta por xxxx representada pelo Curador
xxxxxxxxxxxx, objetivando anulação de negócio jurídico de compra e venda de um imóvel ou a
indenização de 50% do valor de imóvel, alegando que a autora já estava incapaz em 2006, tendo
a venda sido realizada em 2009. Os réus requereram em provas: depoimento pessoal da autora,
prova testemunhal, prova documental superveniente. A autora requereu: depoimento pessoal dos
réus, prova testemunhal e prova pericial de avaliação do imóvel. Decisão saneadora à fl. 169,
tendo deferido tão somente a prova oral consubstanciada na oitiva do perito. Expedida CP à fl.
188, com resposta à fl. 198, na qual afirma que ¿ com base no que consta em seu laudo desde
setembro de 2008 não possuía a senhora xxxxxx condições de realizar os atos da vida civil.¿ A
parte ré interpôs Agravo, no qual requer o deferimento de prova testemunhal e depoimento
pessoal do curador. Alegações finais da parte autora às fls. 205/214, do 2º réu às fls. 215/219 e
do 1º réu às fls. 220/223. Diligencias às fls. 227. Manifestação do MP às fls. 228/232. Avaliação
à fl. 236. Determinada por erro desta magistrada a avaliação do imóvel à fl. 274. Novamente por
erro desta magistrada foi prolatado novo saneador à fl. 409. Em audiência foi revogado o
despacho saneador e neste momento há que se entender que não haveria necessidade de
nova perícia, visto que já efetuada a avaliação por avaliador judicial, bem como, poderá ser
comprovada por documentos de venda à época dos fatos. Assim, ratifico o encerramento da
instrução e defiro o prazo de 15 dias, prazo comum, para as partes re- ratificarem as alegações já
apresentadas ou apresentarem novas razões finais. Após, voltem os autos para sentença, até
porque processo de META.
Advogados
Oab/rj