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Lei 9.

985 18/07/2000

Sistema Nacional de Unidades de Conservação da


Natureza – SNUC

Profº Gustavo Maróstica Biliasi


Eng. Segurança do Trabalho
Art 9º - São instrumentos da Política Nacional
do Meio Ambiente
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
Lançamento de Gases na Atmosfera, Lançamento de Efluentes em Corpos d’água, Potabilidade da Água, Condições do Solo,
etc... (Resoluções CONAMA)
II - o zoneamento ambiental; (Regulamento)
Disciplina o Uso e Ocupação do Solo (delimita áreas Econômicas, Agrícola, de Proteção/Preservação, etc...)
III - a avaliação de impactos ambientais;
Objetiva avaliar Ambientalmente os Projetos e Empreendimentos (EIA/RIMA)
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
Atividades que possam causar poluição ou Utilize Recursos Naturais devem passar pelo Licenciamento Ambiental (CONAMA
237)
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados
para a melhoria da qualidade ambiental;
Incentivo a Tecnologia para Melhorar a Qualidade Ambiental (por ex. ISO 14001)
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal,
tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; (Redação
dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação
Art. 7o As unidades de conservação integrantes
do SNUC dividem-se em dois grupos:

I - Unidades de Proteção Integral;


“preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos
naturais”

II - Unidades de Uso Sustentável.


“compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos
seus recursos naturais.”
Unidade de Conservação

Unidades de Proteção Integral Unidades de Uso Sustentável

I - Estação Ecológica I - Área de Proteção Ambiental


II - Reserva Biológica II - Área de Relevante Interesse Ecológico
III - Parque Nacional
III - Floresta Nacional
IV - Monumento Natural
V - Refúgio de Vida Silvestre IV - Reserva Extrativista
V - Reserva de Fauna
VI – Reserva de Desenvolvimento Sustentável
VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural
Art. 9o A Estação Ecológica tem como objetivo a
preservação da natureza e a realização de
pesquisas científicas.

▪ Proibida a visitação pública, exceto para objetivo educacional


▪ Pesquisa Científica depende de autorização prévia do órgão
responsável. Fica sujeita a condições/restrições.
▪ Alterações dos ecossistemas, apenas para:
▪ Restauração de ecossistemas modificados;
▪ Manejo de espécies para sua preservação
▪ Coletas com finalidades científicas;
Estação Ecológica
Estação Ecológica de Juréia-Itatins Estação Ecológica dos Tupiniquins

Estação Ecológica Mico-Leão-Preto Estação Ecológica Tupinambás


Art. 10. A Reserva Biológica objetiva a preservação integral da biota e
demais atributos naturais. Exceto para recuperação dos ecossistemas e
preservação do equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos
ecológicos naturais.

▪ Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus


limites serão desapropriadas
▪ Proibida a visitação pública, exceto aquela com objetivo educacional
▪ Pesquisa Científica depende de autorização prévia do órgão responsável. Fica
sujeita a condições/restrições.
Reserva Biológica
Reserva Biológica do Lago Piratuba Reserva Biológica da Contagem

Reserva Biológica Marinha do Arvoredo Reserva Biológica das Araucárias


Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo a preservação de
ecossistemas de grande relevância ecológica e beleza cênica,
possibilitando a realização de pesquisas científicas e o
desenvolvimento de atividades de educação e interpretação
ambiental, de recreação em contato com a natureza e de
turismo ecológico.
▪ Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão
desapropriadas
▪ A visitação pública está sujeita à restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade
▪ A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da
unidade e está sujeita às condições e restrições
▪ As unidades dessa categoria, quando criadas pelo Estado ou Município, serão denominadas,
respectivamente, Parque Estadual e Parque Natural Municipal.
Parque Nacional
Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros Parque Nacional do Jaú

Parque Nacional de Jericoacoara Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses


Art. 12. O Monumento Natural tem como objetivo
preservar sítios naturais raros, singulares ou de
grande beleza cênica.

▪ Pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja possível
compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos
recursos naturais do local pelos proprietários
▪ Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades
privadas, a área deve ser desapropriada
▪ Visitação pública está sujeita às condições e restrições estabelecidas
no Plano de Manejo da unidade
Monumento Natural
Frade e a Freira Monumento Natural do Rio São Francisco

Monumento Natural Pedra do Castelo Monumento Natural das Falésias de Beberibe


Art. 13. O Refúgio de Vida Silvestre tem como
objetivo proteger ambientes naturais para
assegurar condições para a existência de espécies
da fauna e flora local
▪ Pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja possível
compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização dos recursos
naturais do local pelos proprietários. Havendo incompatibilidade
entre os objetivos da área e as atividades privadas, a área deve ser
desapropriada
▪ A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas
no Plano de Manejo da unidade
▪ A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão
responsável pela administração da unidade
Refugio da Vida Silvestre
Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos Refúgio de Vida Silvestre do Rio dos Frades

Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas


Lei 9.985 18/07/2000

Sistema Nacional de Unidades de Conservação da


Natureza – SNUC

Profº Gustavo Maróstica Biliasi


Eng. Segurança do Trabalho
Unidade de Conservação

Unidades de Proteção Integral Unidades de Uso Sustentável

I - Estação Ecológica I - Área de Proteção Ambiental


II - Reserva Biológica II - Área de Relevante Interesse Ecológico
III - Parque Nacional
III - Floresta Nacional
IV - Monumento Natural
V - Refúgio de Vida Silvestre IV - Reserva Extrativista
V - Reserva de Fauna
VI – Reserva de Desenvolvimento Sustentável
VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural
Art. 15. A Área de Proteção Ambiental é uma área em geral
extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de
atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais
especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-
estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos
proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de
ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos
naturais.
▪ Constituída por terras públicas ou privadas.
▪ Respeitados a constituição, podem ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada
localizada em uma Área de Proteção Ambiental.
▪ Pesquisa científica e visitação pública será estabelecida pelo órgão gestor da unidade.
▪ Em propriedade privada, cabe ao proprietário estabelecer as condições para pesquisa e visitação pelo público
▪ A Área disporá de um Conselho, composto por sua administração, representantes dos órgãos públicos, sociedade civil e da
população residente
Área de Proteção Ambiental

APA Do Bororé-Colônia APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá

APA do Capivari-Monos
Art. 16. A Área de Relevante Interesse Ecológico é
uma área em geral de pequena extensão, com
pouca ou nenhuma ocupação humana, com
características naturais extraordinárias ou que
abriga exemplares raros da biota regional, e tem
como objetivo manter os ecossistemas naturais de
importância regional ou local e regular o uso
admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo
com os objetivos de conservação da natureza.
▪ Constituída por terras públicas ou privadas.
▪ Respeitando a constituição, pode ser estabelecido restrições para a
utilização de uma propriedade privada
Área de Relevante Interesse Ecológico
Matão de Cosmópolis ilhas queimada grande e queimada pequena

Pé-de-Gigante Vassununga
Art. 17. A Floresta Nacional é uma área com
cobertura florestal nativas e tem como objetivo o
uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a
pesquisa científica, com ênfase em métodos para
exploração sustentável de florestas nativas
▪ Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser
desapropriadas
▪ É admitida a permanência de populações tradicionais
▪ A visitação pública é permitida, condicionada às normas estabelecidas por sua administração.
▪ A pesquisa é permitida, sujeitando-se à prévia autorização do órgão responsável pela administração da
unidade
▪ Dispõe de um Conselho Consultivo, constituído por sua administração, órgãos públicos, sociedade civil e das
populações tradicionais residentes.
▪ A unidade desta categoria, quando criada pelo Estado ou Município, será denominada, respectivamente,
Floresta Estadual e Floresta Municipal.
Floresta Nacional

Floresta Nacional de Lorena Floresta Nacional de Ipanema

Floresta Nacional de Capão Bonito


Art. 18. A Reserva Extrativista é uma área utilizada
por populações extrativistas tradicionais, cuja
subsistência baseia-se no extrativismo e,
complementarmente, na agricultura de
subsistência e na criação de animais de pequeno
porte, e tem como objetivos básicos proteger os
meios de vida e a cultura dessas populações, e
assegurar o uso sustentável dos recursos naturais
da unidade.
▪ De domínio público, com uso concedido às populações extrativistas tradicionais, sendo
que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas
▪ Será gerida por um Conselho Deliberativo
▪ Visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais e de acordo
com o disposto no Plano de Manejo da área.
▪ A pesquisa científica é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do
órgão responsável pela administração da unidade, às condições e restrições por este
estabelecidas e às normas previstas em regulamento.
▪ O Plano de Manejo da unidade será aprovado pelo seu Conselho Deliberativo.
▪ São proibidas a exploração de recursos minerais e a caça amadorística ou profissional.
▪ A exploração comercial de recursos madeireiros só será admitida em bases sustentáveis
e em situações especiais e complementares às demais atividades desenvolvidas na
Reserva Extrativista, conforme o disposto em regulamento e no Plano de Manejo da
unidade.
Reserva Extrativista
Reserva Extrativista do Mandira Reserva Extrativista Mãe Grande de Curuçá

Reserva Extrativista Auatí-Paraná Reserva Extrativista Chico Mendes


Art. 19. A Reserva de Fauna é uma área natural
com populações animais de espécies nativas,
terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias,
adequadas para estudos técnico-científicos sobre o
manejo econômico sustentável de recursos
faunísticos.
▪ Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus
limites devem ser desapropriadas
▪ Visitação pública pode ser permitida, desde que compatível com o manejo da
unidade
▪ Proibido a caça amadora ou profissional.
▪ A comercialização dos produtos e subprodutos resultantes das pesquisas
obedecerá ao disposto nas leis sobre fauna e regulamentos.
Reserva da Fauna
Art. 20. A Reserva de Desenvolvimento Sustentável
é uma área natural que abriga populações
tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas
sustentáveis de exploração dos recursos naturais,
desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às
condições ecológicas locais e que desempenham
um papel fundamental na proteção da natureza e
na manutenção da diversidade biológica.
▪ Objetiva preservar a natureza e assegurar as condições para a reprodução e
melhoria da qualidade de vida e exploração dos recursos naturais das populações
tradicionais
▪ De domínio público, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites
devem ser desapropriadas
▪ A Reserva de Desenvolvimento Sustentável será gerida por um Conselho
Deliberativo
▪ As atividades desenvolvidas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável
obedecerão às seguintes condições:
▪ é permitida e incentivada a visitação pública, desde que compatível com os interesses locais e de
acordo com o disposto no Plano de Manejo da área;
▪ é permitida e incentivada a pesquisa científica voltada à conservação da natureza
▪ admitida a exploração de componentes dos ecossistemas naturais em regime de manejo sustentável e a
substituição da cobertura vegetal por espécies cultiváveis, desde que sujeitas ao zoneamento, às
limitações legais e ao Plano de Manejo da área.
▪ O Plano de Manejo definirá as zonas de proteção integral, de uso sustentável e de
amortecimento e corredores ecológicos
Reserva de Desenvolvimento Sustentável
RDS Mamirauá RDS Ponta do Tubarão

RDS Veredas do Acari


Art. 21. A Reserva Particular do Patrimônio Natural
é uma área privada, gravada com perpetuidade,
com o objetivo de conservar a diversidade
biológica.

▪ Só poderá ser permitida, na Reserva Particular do Patrimônio Natural,


conforme se dispuser em regulamento:
▪ a pesquisa científica;
▪ a visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais;
Reserva Particular do Patrimônio Natural
Reserva Rio das Furnas Sesc Pantanal

Salto Morato

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