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Celso Pereira Raimundo

1a Edição
Florianópolis, 2017
1ª Edição

CELSO PEREIRA RAIMUNDO


Corretor de Imóveis, Ex-Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Es-
tado de Santa Catarina (CRECI/SC), Ex-Conselheiro, Secretário Geral e Diretor de Relações
Internacionais do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI) e membro fundador
e vitalício da Confederação Imobiliária do Mercosul e Chile, atualmente CILA – Confederação
Imobiliária Latino Americana.
Informamos que é de
inteira responsabilidade ISBN: 978-85-65330-20-6

do(s) autor(es) a emissão


dos conceitos.

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publicação poderá ser
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autorização do IBREP. p. 270
Raimundo, Celso Pereira. Dicionário Imobiliário Ilustrado.
A violação dos direitos 1. Ed. - Florianópolis: IBREP - Instituto Brasileiro de Educação
autorais é crime Profissional Ltda. 2017.
estabelecido na
Lei nº 9.610/98 e punido Palavras
pelo Art. 184 do
Código Penal. 1. Dicionário 2. Imobiliário 3. Ilustrado.
edicatória

Dedico esta obra à Vera Lúcia, minha esposa, amiga e pacien-


te companheira, meu verdadeiro presente de vida. Sem ela, este
sonho não seria possível.

Aos meus queridos sobrinhos Diogo e Maria Gabriela, sócios e amigos


que se fazem presentes em todas as horas, pela paciência, compa-
nheirismo, lealdade e dedicação diária.

A todos vocês muito obrigado!

Celso
gradecimentos

Este livro é resultado de um esforço cooperativo e interativo. Agradeço


a todos os nossos parceiros, aos profissionais do setor imobiliário, aos
alunos e colaboradores do IBREP que diariamente contribuíram com su-
gestões e elogios a esta obra. Estendo meus agradecimentos aos leitores
que adotaram o Dicionário Imobiliário como método de consulta contri-
buindo diretamente para a concretização de um grande sonho.

Por isso, meus sinceros agradecimentos a todos.

Celso Pereira Raimundo


refácio

Celso Pereira Raimundo, dicionarista, me pede que escreva o prefácio desta edição ilustra-
da do Dicionário Imobiliário. É uma grande honra. Em nossas lutas de classe, eu e Celso já
estivemos em lados opostos. Mas sempre nos respeitamos mutuamente. Sempre soube-
mos das qualidades, virtudes e defeitos um do outro. Conhecemo-nos desde 1989. Um
dia, sentamos e nos entendemos. Acabamos descobrindo entre nós muitas afinidades.

Celso, como eu, é - ou foi - Corretor de Imóveis. Por isso nos encontramos. Ele como
Diretor Secretário do Cofeci (Conselho Federal de Corretores de Imóveis) e Presidente do
Creci/SC (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), eu como Conselheiro Federal e
Presidente do Creci/PR. Duas lideranças, duas cabeças. Duas linhas de pensamento. Uma
mesma ideologia. Embora eventualmente divergentes, nossa convergência era inevitável.
Hoje, o Celso, além de grande colaborador, é um dos meus melhores amigos.

Eu me tornei Presidente do Cofeci. Continuo Corretor de Imóveis. O Celso tornou-se


educador. É titular de uma das mais respeitadas (ou a mais), bem estruturadas e eficientes
escolas de formação de Corretores de Imóveis do Brasil, o IBREP. Daí a tornar-se lexicó-
grafo foi um pulo. A escolha do tema não poderia ser mais feliz. Um dicionário tematizado,
dirigido a Corretores de Imóveis, Cartorários, Advogados, Arquitetos, Engenheiros, Cons-
trutores, Incorporadores, e a todos que, direta ou indiretamente, interagem com a constru-
ção civil ou com o mercado imobiliário.

Neste segmento nosso dicionarista já é experiente. A presente publicação é um aperfeiço-


amento do Dicionário Imobiliário antes organizado e publicado pelo próprio Celso, agora
revisto, atualizado e ilustrado. A proposta, muito oportuna, é disponibilizar um material
de fácil leitura e entendimento, em linguagem que, embora respeitando o tecnicismo e a
pureza da linguagem culta, não se descura da coloquialidade, que o torna de fácil entendi-
mento para quem quer que o venha a utilizar.

Há de se ter em conta que não é tarefa fácil organizar um dicionário. Especialmente


quando tematizado. Embora dirigido a um segmento específico, um bom dicionário não
pode dispensar – e este não dispensa - o tecnicismo da língua. A etimologia, o vocabulá-
rio onomástico, as novas regras do acordo ortográfico, os aportuguesamentos. Também
considera as peculiaridades da língua. Consoantes mudas, letras dobradas, vogais nasais,
ditongos, hiatos, parônimos, homônimos. Tudo isso, e muito mais. Um trabalho de muito
fôlego e muita pesquisa.
Louvores ao Celso e a toda sua equipe de colaboradores. Mas quem mais merece cum-
primentos são aqueles que serão usuários desta maravilha. Um verdadeiro presente. O
Dicionário Imobiliário Ilustrado acaba sendo também uma bela e significativa homenagem
ao Sistema Cofeci-Creci e seus inscritos - cerca de 400 mil profissionais e 37 mil empre-
sas imobiliárias - em sua luta constante pela qualificação profissional e empresarial. Nesta
literatura, o Sistema Cofeci-Creci encontrará a consagração de seu esforço.

Parabéns, Celso, por mais este intenso e brilhante trabalho. Que Deus o ilumine para que
você nunca esmoreça e continue a nos presentear com seu trabalho, com sua inteligência
e com sua sagacidade. É disso que o Brasil e todos nós, da construção civil e do mercado
imobiliário, precisamos. Bênçãos!

Brasília (DF), janeiro de 2017.


João Teodoro da Silva
Presidente do Sistema Cofeci-Creci
umário

A | 12 N | 188
B | 44 O | 194
C | 56 P | 200
D | 98 Q | 222
E | 114 R | 224
F | 128 S | 232
G | 138 T | 240
H | 144 U | 250
I | 150 V | 254
J | 160 W | 262
K | 164 X | 264
L | 166 Z | 266
M | 178 Referências | 268
R

U
E
A PRAZO | Diz-se dos negócios comer­ciais, finan-
ceiros, empréstimos bancários, cujos valores são
pagos mediante concessão de parcelamento.
> A TEMPO CERTO DE VISTA

14 assumira a obrigação de fazer neste as obras necessárias à


A TEMPO CERTO DE VISTA | Diz-se da letra de câmbio,
cujo prazo de vencimento é contado desde a data do aceite. sua conservação e uso (BRASIL, 1990, art. 701).

A TERMO | Diz-se do contrato de compra e venda de ABANDONO DO DOMÍNIO E DA POSSE | É aquele


mercadorias que somente são entregues no fim do prazo que se verifica da parte do titular do direito, determinando a
convencionado; nas locações imobiliárias significa no prescrição aquisitiva em favor de quem detiver a coisa que
término do contrato, no dia certo, sem qualquer objeção, lhe serve de objeto.
independentemente de aviso ou notificação.
ABATER | Descontar, rebater (título
A TÍTULO DE | Na qualidade ou por direito de; a título de de dívida, conta, fatura, etc.).
doação, a título de sucessão, a título oneroso, a título gratuito. Desmanchar ou demolir um
edifício ou parte dele.
A TÍTULO DE PROPRIETÁRIO | Significa: na qualidade de
verdadeiro dono, ou verus dominus, isto é, com justo título. ABATIMENTO | Redução
ou desconto efetuado em
À VISTA | Cláusula, pela qual a obrigação constante de título qualquer conta ou preço,
ou documento é exigível no ato da sua apresentação, em em razão de uso comercial, ou convenção entre as partes;
tempo útil, ao devedor: letra à vista. Diz-se da compra e ven- rebate.
da cujo preço é pago no ato da entrega ou tradição da coisa.
ABAULADO | Curvado; arqueado; arredondado.
ABA | Peça de madeira, às vezes com perfil caprichoso,
utilizada no arremate da junção entre o teto de madeira e a ABAULAR | Dar forma curva, arqueada, a uma superfície, a
parede. Peça que guarnece os topos dos caibros nos telha- fim de propiciar melhor escoamento da água ou acabamen-
dos de beiral; testeira. Qualquer prolongamento de telhado to estético.
além da prumada da parede; beiral. Borda, rebordo; beiral
ABEGOARIA | Construção rústica, geralmente na zona
de coberta; nesga de terreno.
rural, destinada ao abrigo de gado, bem como à guarda de
ABA CORRIDA | Varanda ou sacada que se desenvolve ao equipamentos agrícolas.
longo da cimalha de um prédio; prolongamento do telhado
ABERTO | O mesmo que va­za­do; escavado; cavado;
contornando o prédio.
aprofun­da­do; espaçado.
ABAIXO-ASSINADO | Ato escrito
ABERTURA | Termo genérico que resume todo e qualquer
particular, dirigido a uma autoridade e
rasgo na construção, seja para dar lugar a portas e janelas,
subscrito por várias pessoas, no qual
seja para criar frestas ou vãos. Ato de abrir, no sentido
há petição, representação, reclama-
material e jurídico: abertura de casa, de propostas, de testa-
ção, reivindicação ou protesto de
mento, de livros, de assembleias, de sessões, de falências,
caráter coletivo e interesse comum.
de audiências, de praças, de prazos, etc.
ABAJUR | Objeto fabricado em diversos formatos,
ABERTURA DA SUCESSÃO | Fato de o domínio e a
destina-se a evitar a propagação dos raios luminosos,
posse da herança se transmitirem tacitamente aos herdeiros
ofuscando o ambiente.
desde o momento em que ocorre a morte do sucedendo.
ABALIZAR | Alinhar com balizas; marcar com balizas; balizar.
ABERTURA DE CAPITAL | É a democratização do ca-
ABANDONAR | Deixar voluntariamente a coisa, com a pital social de uma empresa, cujas ações estão distribuídas
intenção de não mais a querer para si; renunciar: abandonar entre determinado número de acionistas, de acordo com as
o prédio, abandonar a posse, etc. normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e cujas
ações possam ser negociáveis nas Bolsas de Valores.
ABANDONATÁRIO | Aquele que se apossa de coisa aban-
donada, ou a ela tem direito. Aquele que recebe os direitos ou ABERTURA DE SUCESSÃO | Fato que ocorre com a mor-
os bens renunciados pelo abandonador. te do autor da herança, momento em que o domínio e a posse
desta se transmitem aos herdeiros. (BRASIL, 1990, art. 1.572).
ABANDONO DA HERANÇA | Ato pelo qual o herdeiro se
recusa voluntariamente a receber a herança, para não assumir ABERTURA DE TESTAMENTO | Ato pelo qual o juiz, na
os seus encargos, que passam por isso à responsabilidade presença do escrivão e do apresen­tante, abre o testamen-
dos credores e legatários. O mesmo que renúncia da herança. to cerrado, depois de examiná-lo e verificar que se ele se
encontra intacto ou se não apresenta vício externo que o
ABANDONO DA SERVIDÃO | Fato voluntário de o dono torne suspeito de nulidade ou falsidade, ordenando então o
do prédio serviente deixá-lo ao proprietário dominante que seu cumprimento. (C.P.C., arts. 1.125 e segs.).
ACANALADURA <

15
ABJUDICAR | Tirar judicialmente ao possuidor ilegítimo (o ABRASÃO | Desgaste causado nas superfí­ci­es pelo movi-
que pertence a outrem); abjurgar. mento de pessoas ou objetos.

ABNT | Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABRIGO | Lugar onde o homem pode se proteger das
intempéries. No uso corrente, indica locais como garagem,
ABÓBADA | Cobertura en­cur­­vada, geralmente também chamada de abrigo de carro. Cobertura, teto.
construí­da com pedras, concreto ou tijolos que se
apoiam uns aos outros, de modo a suportar o seu ABSIDE | Recinto aboba­dado, cuja planta é semicircu-
próprio peso e as cargas externas flutuantes. Todo teto lar ou he­xa­gonal; nicho semicircular e abo­ba­dado das
côncavo pode ser chamado de abóbada. Cobertura basílicas romanas; oratório por trás do altar-mor; cabeceira
encurvada. Do ponto de vista geométrico, a abóbada do templo onde fica o altar-mor nas igrejas cristãs ou em
tem origem em um arco que se desloca e gira sobre outro tipo de igreja.
o próprio eixo, cobrindo toda a superfície do teto.
As abóbadas variam de acordo com a forma do arco ABSIDÍOLA | Pequena abside ou capelinha, geralmente
de origem. Abóbada ogival, também chamada de disposta ao redor da abside central. Ver abside.
gótica, cujo arco tem forma de ogiva, é uma marca da
ACABADO | Terminado; arrematado; rematado.
arquitetura árabe. Abóbada aviajada tem origem em
um arco cujas extremidades estão em desnível. Há
ainda a abóbada de lunetas. De menor altura, esse tipo ACABAMENTO |
está presente nas casas de estilo colonial americano e Revestimento de uma constru-
facilita a iluminação interior. ção. Arremate final da estrutura
e dos ambientes da obra, feito
ABONAÇÃO | Ato de abonar; afirmação de ser bom ou com os diversos revestimentos
verdadeiro: abonação de firma. Garantia subsidiária de de pisos, paredes e telhados.
terceiro à solva­bi­l­id
­ ade do fiador; fiança secundária. Adianta-
mento de dinheiro. Gratificação extraordinária e ocasional ACABAMENTO RÚSTICO | Acabamento obtido com
que acede a vencimentos. ponteiros ou da forma que a pedra sai da pedreira, em seu
estado natural.
ABONADOR | Fiador do fiador (fidejussor fidejussoris).
ACANALADURA | Pequena ranhura ou estria que se
ABONAR | Afiançar o fiador. Confirmar, dar como bom, ver-
faz, às vezes, nos fustes de
dadeiro ou autêntico: abonar uma firma. Adiantar (dinheiro);
colunas ou pilares e que são
aprovar, autorizar: abonar despesas. Justificar: abonar faltas.
ornamentados com basto­
ABONAR DESPESAS | Aprovar os honorários do agri- ne­­tes até a altura de um
mensor, nas ações de divisão e demarcação de lotes. terço do fuste. Ver fuste.

ABONATÁRIO | O mesmo que abonador.

ABONATÓRIO | Próprio para abonar, para garantir como


bom; atestado abonatório de conduta.

ABONO | Garantia acessória que um terceiro presta pelo


fiador; responsabilidade que se assume por outrem. Segu-
rança da autenticidade de uma firma, por meio de outra,
conhecida, prestada perante o tabelião.

ABRAÇADEIRA | Peça metálica


que, normalmente, segura as vigas
ou tesouras do madeiramento.
Também fixa peças, como tubos,
em paredes.

>ABÓBADA<
> AÇÃO ANULATÓRIA

16
AÇÃO ANULATÓRIA | Diz-se daquela que é destinada à AÇÃO DE CONSTRUÇÃO E CONSERVAÇÃO DE
extinção de um ato, negócio jurídico ou contrato, tendo o pro- TAPUMES | A que compete ao proprietário do prédio
ponente motivo para nulidade previsto em lei, a incapacidade urbano, ou rural, para obrigar o seu confinante a contribuir,
de uma das partes. (BRASIL, 1990, art. 6º). em partes iguais, para a construção ou conservação de
tapumes divisórios comuns (BRASIL, 1990, arts. 571, 588 e
AÇÃO CAMBIAL | A que se funda em um título cambial §§, 643 e 645).
vencido, protestado, ou não. É atribuída às notas promis-
sórias, letras de câmbio e cheques. o mesmo que ação AÇÃO DE DANO INFETO OU AÇÃO DE DANO | É
cam­biária. (C.P.C., art. 262). a que o dono de um prédio propõe contra seu vizinho
parede-meia para impedir que ele construa, junto a esta,
AÇÃO CÍVEL | É toda aquela pela qual se pleiteia, em chaminé, fogão, forno ou fornalha que possa prejudicar
juízo, direito de natureza civil. a propriedade do acionante (BRASIL, 1990, art. 554). O
mesmo que ação compulsória.
AÇÃO COMISSÓRIA | A que o senhorio direto propõe con-
tra o enfiteuta para pedir a extinção do aforamento e restituição AÇÃO DE DEMARCAÇÃO | Compete ao dono de um
da coisa emprazada, por falta de pagamento das pensões prédio, urbano ou rústico, com título singular, contra os
durante três anos consecutivos (BRASIL, 1990, art. 692, II). A possuidores dos prédios confinantes, para que se assinalem
que o vendedor propõe contra o comprador, para que se des- rumos novos ou se renovem ou aviventem, ou restaurem
faça o contrato de compra e venda, ou se lhe pague o preço por meio de marcos, as linhas divisórias comuns, ou rumos
ajustado, quando se houver pactuado que a venda ficará sem apagados entre as suas propriedades, ou se corrijam limites
efeito se o preço não for pago até determinando dia. confusos (BRASIL, 1990, arts. 569-570; C. P. C., art. 946).
O mesmo que ação demarcatória.
AÇÃO COMPULSÓRIA | Espécie de ação que compete
ao proprietário, inquilino ou habitador de um prédio, contra AÇÃO DE DEMOLIÇÃO | É uma medida cautelar ou
o ocupante da propriedade vizinha, de que faz mau uso, a incidente, ação que é proposta durante a ação principal, ou
fim de que, prestada a cautio damni infecti, cesse a ameaça antes dela, a fim de demolir prédio para resguardar a saúde, a
de prejudicar a segurança, o sossego e a saúde dos que segurança ou outro interesse público (C. P. C., art. 888, VIII).
habitam aquele (BRASIL, 1990, art. 554).
AÇÃO DE DEPÓSITO | A que assiste ao depositante para
AÇÃO CONFESSÓRIA | A que compete ao dono do exigir do depositário ou de pessoa com direito ao depósito,
prédio dominante contra o do prédio serviente, para que lhe a restituição da coisa depositada, seus frutos e acrescidos
não embarace ou restabeleça o uso da servidão ativa legal (C. P. C., arts. 901 e segs.)
ou convencional, que tem sobre este, sob pena da multa
cominada, obrigando-o a dar caução de não mais a turbar.
AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO | Ação que o órgão
AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA | É aquela do Poder Executivo, que decretou a expropriação por
pela qual o compromissário de terreno comprado a prestações, utilidade pública, propõe contra o titular da proprieda-
já pago integralmente, promove contra o compro­mi­tente, que de, para o fim de ser imitido na posse desta e indeni-
se recusa a dar a escritura definitiva, a fim de que lha outorgue, zado o expropriado pelo preço que o autor oferece, ou,
dentro do prazo de cinco dias, ou, em caso contrário, seja o lote no caso de contestação, pelo que decretar o juiz, após
adjudicado judicialmente ao adquirente. (C.P.C., art., 1.218). a avaliação judicial.

AÇÃO DE COBRANÇA | É a que o credor exercita em AÇÃO DE DESPEJO | A que compete ao pro­­­
juízo contra o seu devedor, para compeli-lo ao pagamento prietário, locador de prédio ur­­­bano, ou rústico, contra
da dívida que não conste de título. qualquer ocupante a título de locação. (BRASIL, 1991,
art. 59 a 66).
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE ALUGUEL E ACES-
SÓRIOS DA LOCAÇÃO | É aquela que objetiva o AÇÃO DE DIVISÃO | Aquela pela qual, qualquer con-
pagamento dos aluguéis e acessórios da locação mediante dômino de imóvel comum, urbano ou rústico, por título
consignação (BRASIL, 1991, art. 67) hábil ou com direito real, pede que ele seja partilhado, na
proporção do direito de cada participe, com separação
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM
do quinhão determinado que lhe couber. Esta ação, que
PAGAMENTO | Aquela que pela qual o
é simplesmente decla­ratória da propriedade, pode ser
autor, nos casos e formas legais, faz citar
cumulada com a de demarcação (C.P.C., art. 946; BRA-
a parte interessada para, em lugar, dia
SIL, 1990, art. 629).
e hora designados, receber ou mandar
receber o pagamento, ou a coisa que AÇÃO DE LAUDÊMIO | Compete ao senhorio direto,
lhe é devida, sob pena de ser feito o seu para, no caso de venda ou dação em pagamento do imóvel
depósito judicial, com o fim de extinguir a aforado, reclamar do alienante deste a satisfação do laudê-
obrigação. (C P.C., art. 890 e segs.) mio devido (BRASIL, 1990, art. 686). Ver laudêmio.
AÇÃO DE SEGURO <

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AÇÃO DE MÚTUO | A que o mutuante promove contra o AÇÃO DE REMISSÃO DE IMÓVEL HIPOTECADO | A
mutuário para que este lhe restitua a coisa mutuada, com os que o adquirente do imóvel hi­potecado, dentro de 30 dias,
juros moratórios (BRASIL, 1990, art. 1.256). contados da transcrição do título de aquisição, ou o credor
com segunda hipoteca, em qualquer tempo, quando vencida
AÇÃO DE NULIDADE | Aquela pela qual se pede que seja a primeira, promove, contra o respectivo credor e dentro do
declarado sem efeito um contrato, ou ato jurídico em que se de­­vido tempo, com o oferecimento, ou depósito, em juízo,
verificaram vícios ou defeitos essenciais, que o tornam nulo do perco nunca inferior ao da aquisição, a fim de libertá-lo do
de pleno direito (BRASIL, 1990, arts. 145-158). ônus (Direito proces revogado (BRASIL, 1990, art. 815).

AÇÃO DE NULIDADE DA PARTILHA | Compete ao AÇÃO DE RESCISÃO DE DOAÇÃO | Compete esta


herdeiro, meeiro ou outro interessado legitimo, para pro- ação ao doador ou seus herdeiros, contra o donatário ou
mover a decretação de nulidade da partilha, quando nesta seus herdeiros, ou a estes contra aqueles, para pedir que
ocorram vícios, omissões ou defeitos ou falta de solenidades por sentença seja declarada nula a doação feita, de vez que
essenciais que a invalidem como ato jurídico (BRASIL, 1990, nela ocorra vício ou defeito que a inquine de anulável.
art. 1.805; C. P. C., art. 1.029).
AÇÃO DE RESCISÃO DE EMPREITADA | A que o
AÇÃO DE NULIDADE DE COMPRA E VENDA | A que dono da obra pode exercitar contra o empreiteiro, com o
compete ao comprador contra o vendedor, ou a este contra objetivo de rescindir o contrato de empreitada, quando se
aquele, para pleitear a rescisão do contrato de compra e tiver verificado motivo legal ou inadimplemento de condição
venda eivado de vicio ou defeito que o torne radicalmente estipulada (BRASIL, 1990, arts. 1.237 a 1.247).
nulo (BRASIL, 1990, arts. 1.122-1.139).
AÇÃO DE RESGATE DE AFORAMENTO | É a que
AÇÃO DE NULIDADE DE CONTRATO DE EMPREI- o enfiteuta propõe contra o aforador, depois de decorrido o
TADA | Ação que cabe ao dono da obra contra o empreitei- prazo de trinta anos, da data da constituição do prazo, para
ro, ou a este contra aquele, para pedir que seja decretada a que este seja declarado extinto, mediante o pagamento, por
nulidade do contrato de empreitada, inquinado de vício ou consignação judicial, da importância relativa a vinte pensões
defeito que o torne nulo de pleno direito. anuais, sendo então adjudicado ao autor o domínio direto da
coisa sobre a qual tinha o domínio útil (BRASIL, 1990, art. 693).
AÇÃO DE NULIDADE DE DOAÇÃO | A que compete
ao doador contra o donatário, ou a este contra aquele, para AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE ARRAS | Aquela pela qual
pedir que, por sentença, seja declarada nula a doação como o contraente, que deu sinal pela conclusão de um contrato,
tal havida, por infringir dispositivo legal (BRASIL, 1990, arts. exige do contraente que o recebeu, e se tenha arrependido do
1.175 e 1.176). negócio, a sua restituição em dobro (BRASIL, 1990, art. 1.095).

AÇÃO DE PREEMPÇÃO OU PREFERÊNCIA | Aquela AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE POSSE | A que o ven-


pela qual o comprador da coisa, pretendendo aliená-la, no- dedor da coisa com reserva de domínio intenta contra o
tifica o vendedor para que exerça o direito de prelação que comprador que não a pagou, a fim de obter a posse da
a seu favor tenha sido estipulado no contrato de compra e coisa objeto do contrato. Segue procedimento especial de
venda. É a que um condômino de coisa indivisível, dentro acordo com os arts. 920, 931 do C. P.C.
de seis meses da data em que outro consorte vendeu a sua
AÇÃO DE RETRATO | Aquela em que uma cláusula ou
parte a estranho, sem consulta aos demais comunheiros,
condição é imposta pelo vendedor ao comprador, para que
propõe contra o adquirente, a fim de que lhe seja dada a
lhe revenda, dentro de certo prazo, a coisa vendida. Facul-
prelação legal (BRASIL, 1990, arts. 1.139, 1.151 e 1.156).
dade de tomar ou tirar a coisa vendida de outro, colocando-
AÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE HIPOTECA | Compete ao -se em lugar dele, como comprador.
terceiro, que adquiriu como livre um imóvel hipotecado e o pos-
AÇÃO DE RETROVENDA | O mesmo que ação de retrato.
sui durante dez ou vinte anos, a contar da data da transcrição
da escritura de aquisição no respectivo Registro, para pedir que AÇÃO DE RETROVENDENDO | O mesmo que ação de
por sentença seja declarada a prescrição e autorizado o cance- retrato.
lamento da garantia real (BRASIL, 1990, arts. 177 e 849, n. VI).
AÇÃO DE REVOGAÇÃO DO BEM DE FAMÍLIA |
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE | Aquela que o Aquela que o credor promove contra o devedor, ou seus
possuidor, a título legal, de coisa móvel ou imóvel, de que fora filhos menores, para pedir a revogação do bem de família,
espoliado por violência, clandestinidade ou precariedade, com com cuja instituição privou ele de garan­tias a dívida existen-
o fim de recuperar, promove contra o esbulhador, ou terceiro, te a esse tempo (BRASIL, 1990, arts. 70 e 71).
que a recebeu, ciente do esbulho (BRASIL, 1990, art. 499).
A ação que o vendedor da coisa com reserva de domínio AÇÃO DE SEGURO | A que o segurado promove
promove contra o comprador, que não a pagou, com o fim de contra o segurador, para pedir indenização
reavê-la. O mesmo que ação de esbulho, ação restitutória ou do valor da coisa segurada que pereceu,
interdito recupera­tório (C. P. C., art. 926). sofreu dano ou se extraviou.
> AÇÃO DE USUCAPIÃO

18
AÇÃO DE USUCAPIÃO | É aquela que o possuidor de AÇÃO NEGATÓRIA DE DOMÍNIO | Denominação que
imóvel particular alheio, com ou sem título de aquisição, também se dá, com mais propriedade, à ação negatória, quan-
promove contra os possíveis interessados, observando os re- do visa a impedir que se estabeleça uma servidão ilegítima.
quisitos legais, a fim de que por sentença se lhe reconheça o
domínio sobre ele, em virtude de haver decorrido o lapso de AÇÃO NEGATÓRIA DE
tempo que a lei exige para esse efeito (BRASIL, 1990, arts. SERVIDÃO | É aquela pela qual o
550 a 553; 618, 619 e 698; C. P. C., arts. 941 e segs.). proprietário de um prédio, urbano ou
rústico, se opõe, funda­men­tadamente,
AÇÃO DEMARCATÓRIA | O mesmo que ação de
à pretensão de seu vizinho, que sobre
demarcação.
ele pretende constituir uma servidão,
para o que alega e prova a carência de
AÇÃO DEMOLITÓRIA | (actio de opere
direito deste.
demoliendo). É aquela em que o
prejudicado por obra nova já con-
cluída à forca, ou clandestinamen- AÇÃO PARA VENDA DE COISA COMUM | É a que um
te, pede que seja ela desfeita à custa condômino da coisa indivisível, quando quer vender a sua
do réu. A que a autoridade administrativa parte, propõe contra os demais consortes, citando-os para
promove para que seja demolido prédio que, no prazo comum de cinco dias, deduzam por artigos a
ou outra obra construída com violação das preferência que a lei lhe faculta. Estabelecida a concorrência
posturas municipais, ou que ameaça a segu- entre eles e observados os tramites regulares, o juiz, por
rança do público. Difere da ação de nunciação no fato de sentença, adjudica a parte oferecida àquele que venceu na
ser cabível quando a obra já está concluída. O mesmo prelação. (Direito processual revogado).
que ação de dano iminente ou ação de demolição (BRA-
SIL, 1990, art. 555).

AÇÃO DIVISÓRIA | É toda aquela que põe termo a um AÇÃO PATRIMONIAL | É


estado de indivisão: partilha de bens hereditários; divisão da toda aquela por meio da qual
coisa comum por título singular (BRASIL, 1990, arts. 629- se pleiteia a recuperação ou o
631 e C.P.C., art. 946, II). reconhecimento do direito de
propriedade ou de qualquer
AÇÃO EXECUTIVA | Aquela pela qual o credor intima o outro direito real, quando
devedor de título líquido e certo, já vencido, ou outro com violado ou desconhecido.
igual força, a pagar-lhe, dentro de 24 horas, a impor- Pode ser: a) pessoal, se assegura o direito patrimonial ou
tância da dívida e acessórios, procedendo-se, na falta obrigacional de alguém, ou se relaciona com o seu dever
de pagamento, à penhora imediata de bens suficientes de dar, de fazer ou não fazer alguma coisa, em virtude
que ele nomeie ou se lhe encontrem, e à avaliação e de convenção, ou disposição legal: a cobrança de uma
subsequente venda dos mesmos em hasta pública dívida, o despejo de prédio, o pedido de alimentos, etc.;
(direito processual revogado; art. 566 e segs. do C. P.C., b) real, a que tem por fundamento a proteção do direito
execução forçada). de propriedade sobre a coisa: a ação de reivindicação
de um bem imóvel em poder de terceiro, a nunciativa, a
AÇÃO EXECUTIVA FISCAL | A que cabe à Fazenda confessória, a negatória, a de petição de herança, etc.
Pública Federal, Estadual ou Municipal, contra obrigado
seu, para a cobrança de dívida proveniente de impostos,
AÇÃO REIPERSECUTÓRIA | Ação em que o autor recla-
taxas, contribuições, multas, foros, laudêmios e aluguéis,
ma o que se lhe deve ou lhe per­­tence, e que se acha fora de
bem como de reposições e alcances de responsáveis pela
seu patri­mô­­nio, inclusive interesses e penas conven­cionais.
administração e guarda de dinheiros públicos. (Hoje: execu-
ção fiscal, art. 585, VI, do C.P.C.). AÇÃO REIVINDICATÓRIA | O mesmo que ação de
reivindicação.
AÇÃO EXPROPRIATÓRIA | O mesmo que ação de
desapropriação. AÇÃO RENOVATÓRIA DE INQUILINATO | O mesmo
que ação renovatória de locação comercial.
AÇÃO IMOBILIÁRIA | Diz-se, genericamente, de toda
aquela cujo objeto é coisa imóvel ou direito real sobre imóvel. AÇÃO RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO COMERCIAL – A
que cabe ao locatário, ou sublocatário, seus cessionários ou
AÇÃO NEGATÓRIA DE AFORAMENTO | A que o
sucessores, contra o locador do prédio, ou contra o sublocador
proprietário de um prédio alodial ou livre propõe contra o
e o proprietário, para pedir que seja decretada a prorrogação do
pretenso senhorio direto, para pedir que seja declarada
contrato de seu arrendamento, para fim comercial, quando o
nula a enfiteuse ilegalmente constituída, e condenado este
prazo deste seja de, no mínimo, cinco anos, e haja o autor insta-
à restituição dos foros que indevidamente recebeu.
lado e explore, no mesmo ramo, nesse prédio, durante três anos
ACIONÁRIO <

consecutivos, pelo menos, comércio ou indústria de que resulte


19
ACEITAR | Receber espontaneamente aquilo que se lhe dá
a valorização do ponto. Contestada, segue o curso ordinário. ou se lhe oferece; declarar a sua vontade favorável a outra
(Ver art. 1.218,111, do C.P.C.) (BRASIL, 1991, art. 71 a 75). que lhe é manifestada. Aprovar, admitir.

AÇÃO REPETITÓRIA | É aquela que o ausente, ou ACEITE-SE | É o documento expedido pelo ór­­gão compe-
seus herdeiros legitimários, podem propor para reclamar a tente da Prefeitura Municipal, que autoriza o uso ou a ocu-
restituição dos bens partilhados em sucessão provisória, pação de reforma ou acréscimo em edifícios já habitados
quando aparecerem durante o seu período, ou na sucessão le­­gal­mente ou o uso de instalações de qualquer natureza
definitiva, dentro de dez anos subsequentes à sua abertura que venham a ser executadas.
(BRASIL, 1990, artigos 480-483).
ACEPTILAÇÃO | Diz-se do ato expresso pelo qual o
AÇÃO REPOSITÓRIO | É a que cabe ao proprietário do credor, dando quitação a um de­ve­dor seu, extingue a dívida
solo, de boa-fé, contra o terceiro que de má-fé nele semeou, dos demais coobrigados. Remissão ou perdão de dívida
plantou ou edificou, sem o seu consentimento expresso, não paga (BRASIL, 1990, arts. 900 e 1.053).
para pedir que reponha o terreno em seu anterior estado
e indenize o autor dos prejuízos que lhe houver causado ACERTAR | Ajustar, acordar convenientemente; saldar;
(BRASIL, 1990, art. 547, segunda parte). acertar contas.

AÇÃO REVISIONAL DE ALUGUEL | É aquela que tutela ACERVO | Conjunto de bens que integra um patrimônio.
o reajuste do aluguel sem que exista questionamento da
própria relação jurídica espelhada no contrato de locação ACESSÃO DE POSSE | Diz-se do fato de o possuidor,
(BRASIL, 1991, art. 68 a 70). para completar o prazo da prescrição aquisitiva, juntar à
própria posse o tempo durante o qual o seu antecessor a
AÇÃO SERVIANA | Dizia-se da ação que o proprietário do exerceu mansa e ininterruptamente.
prédio rústico intentava contra o locatário ou arrendatário,
a fim de que, com o produto em espécie, do mesmo, fosse ACESSÃO | Modo originário ou derivado de adquirir a
obrigado a pagar a pensão devida. propriedade definitiva da coisa que, materialmente, adere à
coisa principal, móvel ou imóvel (BRASIL, 1990, art. 536).
ACARPETADO | Que se colocou carpete ou alcatifa.
ACESSO | Início de uma estrada ou caminho que vai
ACEITAÇÃO | Aprovação de um serviço; aceitamento. para um determinado lugar. Rampa, escada, corredor ou
Ato pelo qual uma parte aceita a oferta ou proposta que a qualquer meio de entrar e sair de um ambiente, uma edifi­
outra lhe faz. cação ou um terreno.

ACEITAÇÃO DA DOAÇÃO | A que decorre do ato ex- ACESSÓRIO(A) | É tudo aquilo que se junta à coisa principal,
presso de recebê-la, ou da não manifestação de recusa de sem que lhe seja parte integrante ou elemento essencial: os
parte do donatário. produtos, as árvores, os frutos, os juros, os ren­di­mentos,
os pactos contratuais. Diz-se do que no contrato serve de
ACEITAÇÃO EXPRESSA | Quando a manifestação da garantia à obrigação principal: a hipoteca, a fiança, o penhor,
vontade do aceitante se opera por ato escrito, por palavras, o endosso, a caução, o depósito, etc. Diz-se da coisa cuja
ou sinais inequívocos. existência supõe a da principal, a que cede ou adere.

ACEITAÇÃO OU ADIÇÃO DA HERANÇA | Ato ou fato ACETINADO | Todo material tratado para ter textura
pelo qual uma pessoa chamada à sucessão de outra, manifesta semelhante ao cetim.
a sua vontade de receber a herança que lhe é transmitida a
qualquer título, assumindo assim os direitos e encargos do fina- ACIDENTE | Acontecimento imprevisto, casual SO<
>ACES
do, se estes não forem além das forças daquela. Não significam e fortuito.
aceitação os atos oficiosos praticados, como, os funerais, e os
meramente conservatórios. A aceitação, que e pura e simples, ACIONADO | Aquele que
pode ser: a) expressa, quan­do por atos exteriores a pessoa está sendo demandado em
se in­ves­te na qualidade de herdeiro legítimo ou ins­­tituído; b) juízo. Réu.
tácita, a que resulta da prática de atos que inequivocamente de-
ACIONADOR | O que aciona.
monstram a intenção de adir; c) presumida, quando o herdeiro,
Autor, acionante.
tendo sido chamado a se ma­­nifestar sobre a herança que lhe é
de­ferida não o faz no prazo marcado pelo juiz.
ACIONAR | Promover ação
judicial contra alguém; demandar.
ACEITANTE | É todo aquele que recebe espontaneamente
o que se lhe oferece, ou anui a uma oferta ou proposta: o
ACIONÁRIO | Titular de ação de uma
sacado, ou o devedor que aceita a letra de câmbio ou a
companhia ou empresa, o mesmo que acio-
duplicata mercantil contra ele emitida, etc.
nista. Poder exercido pelo grupo majoritário.
> ACLIVE

20
ACLIVE | Ladeira de baixo para cima; subida; rampa. elaborados a partir de elementos da arquitetura clássica.
Quando o terreno se apresenta em subida em relação à rua. Sua maior marca é a luneta, espécie de abóbada feita de
vidro sobre a porta principal.
AÇO | Liga de ferro e carbono (teor de carbono variável entre
0,008% e 2,000%). que pode conter, além de outros elemen- ADEGA | Também conhecida
tos residuais resultantes do processo de fabricação, elementos como cava. A palavra, prova-
de liga. Liga de ferro com car­bono, endurecido pela têmpera. velmente, tem origem no termo
francês cave: lugar especial da
AÇO INOXIDÁVEL | Aço constituído por uma liga de alto casa, em geral no subsolo, onde
teor de cromo e baixo teor de carbono, tal que contenha se guardam vinhos e azeites.
10% de cromo e 0,2% de carbono, podendo a liga conter A adega precisa ter condições
níquel, colômbio, molibi­dênio e titânio. climáticas controladas, para
melhor conservar os vinhos.
ACOBERTAR | Ação de cobrir; fechar com coberta uma
área edificada ou aberta. Apadrinhar, patrocinar, favorecer,
ADENDA | Aquilo que se acrescenta a um livro, a uma
proteger, cobrir, encobrir, dissimular, disfarçar, mascarar;
obra, para completá-la; apêndice, suplemento, adendo.
acobertar um crime.
ADIÇÃO DA DOAÇÃO | O mesmo que aceitação da doação.
ACOMODAÇÃO | Compartimento de uma residência;
cômodo. ADIÇÃO DA HERANÇA | O mesmo que aceitação da
herança.
ACOMPRIDAR | Tornar comprido, alongar, aumentar,
estender. ADIÇÃO DE BENS | Transferência de bens imobiliários,
por sentença, venda,
ACONCHADO | Que possui formato de concha; teto
aconchado; o que se aproveita todo o vão do telhado. ADICIONAL | Que se adiciona, que se acres­centa. Aces-
sório, complementar.
ACÓRDÃO | Decisão proferida em grau de recurso por
tribunal coletivo. ADIMPLIR | Cumprir, executar, completar (um contrato).

ACOSTADO | Arrimado; encostado; escorado. ADIR | Receber, aceitar; entrar na posse de (herança).
Ajuntar, acrescentar, adicionar: adir provas.
ACOSTAMENTO | Faixa contígua às laterais da pista de
rolamento de uma rodovia, cuja largura varia de 1 m a 3m, ADITADO | Acrescentado, ajuntado.
destinado à parada eventual e emergencial de veículo e ao
trânsito de pedestre. ADITAMENTO | Ato ou efeito de acrescentar, com o fim de
completar um documento, um pedido, um libelo: aditamento
ACOSTAR | Encostar; apoiar; escorar; arrimar; parar no da queixa-crime, do libelo, etc. O mesmo que adicionamento.
acostamento.
ADITAR | Fazer aditamento, acrescentar, juntar.
ACRE | Medida agrária de alguns países. [O acre inglês e
americano equivale a 40,47 ares.] ADJACÊNCIAS | Vizinhanca de uma coisa a outra.
Dependência acessória entre duas coisas (BRASIL, 1990,
ACRESCIDA | Aumento. Fruto. Rendimento. arts. 43, 1 e 526).

ACRÉSCIMO | Aquilo que se acrescenta; acrescentamen- ADJACENTE | Que fica junto; contíguo. Ângulos que têm
to, acrescento. o mesmo vértice e são separados por um lado comum.

AD CORPUS | Diz-se da venda de imóvel em que se ajusta ADJETO | Acrescentado, adicionado: escritura de
o preço do todo, sem especificar a medida da área, em compra e venda com pacto adjeto de hipoteca; cláusula
oposição à venda ad mensuram. adjeta ao contrato.

AD JUDICIA | Diz-se do mandato que se outorga aos ad- ADJUDICAÇÃO | Ato pelo qual os bens penhorados
vogados para procurarem em juízo os direitos do mandante, ao devedor, e levados à praça, ou leilão, são transmitidos
sem ser preciso mencionar especificadamente os poderes, ao credor exequente, ou outro devidamente habilitado, a
salvo para determinados atos expressos em lei. seu requerimento e para pagamento do seu crédito, por
preço igual ao da avalia­ção, quando não houve licitantes,
ADAM | Estilo iniciado com o arquiteto inglês
ou pelo valor do maior lanço, quando arrematados por
Robert Adam, que teve grande influên­cia
terceiro. o pedido de adjudicação só é admitido
nas construções do colonial americano dos
antes de assinado o auto de arre­
Séculos XVIII e XIX. As casas desse estilo
>AD matação. Transmissão de
são altas, com detalhes leves e pórticos JUD
IAÇ
ÃO
<
ADUTORA <

21
determinados bens, feita por ato judicial, no processo de ADOBE | Tijolo feito com uma mistura de barro cru, areia
inventário, ou em executivo fiscal, independentemente de em pequena quantidade, estrume e fibra vegetal. Deve ser
hasta pública, a credor, inventariante, herdeiro, cessioná- revestido com massa de cal e areia. O termo adobe vem do
rio de direitos hereditários, ou à Fazenda Pública. árabe attobi e designa, também, seixos rolados dos leitos
de rios.
ADJUDICADOR | Que, ou aquele que adjudica.
ADOÇAR | Obter a concordância entre diferentes ele-
ADJUDICAR | Conceder a posse de (qualquer coisa), por mentos arquitetônicos por meio de molduras, guarnições,
decisão ou sentença de autoridade judicial ou administrativa. meias-canas, etc.

ADJUDICATÁRIO | Aquele a quem alguma coisa é


adjudicada. ADORNO | Ornato, enfeite.

ADJUDICATÓRIO | Diz-se de ato ou sentença de que


deriva a adjudicação; adju­dicativo.

ADJUNÇÃO | Ato ou efeito de juntar, de associar.

ADMINISTRAÇÃO | Ação de administrar. Conjunto de


princípios, normas e funções que têm por fim ordenar os
fatores de produção e controlar a sua produtividade e efici-
ência, para se obter determinado resultado.

ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DA HERANÇA | Cabe ao


cônjuge supérstite (sobrevivente), até que se proceda a parti-
lha. Em sua falta, a administração competirá a um dos herdei-
ros e na falta deste, a um inventariante judicial ou testamenteiro
nomeado (BRASIL, 1990, arts. 1.579, 1.754 e 1.755).
ADQUIRENTE | É todo aquele a quem por qualquer ato ou
ADMINISTRAÇÃO GERAL | Aquela que é atribuída a certas título legitimo se transmite a propriedade de uma coisa, ou
pessoas a quem, por determinação da lei, incumbe representar certo direito – de boa-fé. Diz-se de quem julga ter recebido
ou assistir a outras, durante a sua incapacidade, absoluta ou a coisa do verdadeiro proprietário. De má-fé: o que adquire
relativa, permanente ou temporária a do marido, quanto aos a coisa, sabendo que o faz de quem não é o seu legitimo
bens da mulher; a do pai ou mãe, tutores ou curadores, com dono, ou seja, um non dominus.
referência aos haveres dos filhos, tutelados ou curatelados, etc.
ADQUIRIÇÃO | Ação ou efeito de adquirir; aquisição,
ADMINISTRAÇÃO PRIVADA | A que é exercida por um adquisição.
indivíduo ou entidade coletiva sobre os bens próprios ou
ADQUIRIDO | Que se adquire; de que se fez aquisição.
alheios, de caráter particular, como na administração da
coisa comum, ou não, na gerência, ou gestão de negócios, ADQUIRIDOS | Diz-se dos bens obtidos na constância do
etc. É, portanto, de caráter não governamental. casamento. O mesmo que aquestos.

ADMINISTRADO | O indivíduo ADQUIRIR | Obter; conseguir; alcançar a posse de. Tornar-


subordinado a um administrador -se proprietário da coisa, ou titular de direito de outrem, por
ou sujeito à ação da administra- ato translativo e voluntário deste, ou por fato jurídico.
ção pública.
ADQUISTOS | Bens adquiridos. Aquestos.
ADMINISTRADOR | O que se
ADRO | Terreno aberto ou murado que contorna as igrejas.
acha encarregado de gerir deter-
minados bens, ou negócios, ou um ADULTERAÇÃO | Ato ou efeito de adulterar. Falsificação,
patrimônio alheio: administrador de contrafação, corrupção, adultério.
uma fazenda, administrador de obras,
administrador de sociedade civil ou co- ADUMBRAR | Imitar com sombra; sombrear; esboçar;
mercial e de massa falida. Mandatário dos assombrear.
acionistas, nas sociedades anônimas, que
gere os negócios sociais. ADUTOR | Canal ou canalização que transporta água de
uma fonte para um reservatório.

ADMINISTRADORA DE IMÓVEIS | São ADUTORA | Conduto principal, cuja finalidade é conduzir


as empresas e escritórios imobiliários que mantém carteira e se água entre as unidades de um sistema de abastecimento de
dedicam com exclusividade à administração de imóveis. água, e que antecede à rede de distribuição.
> ADUTORA DE ÁGUA BRUTA

22
ADUTORA DE ÁGUA BRUTA | Conduto des­tinado a AFIANÇÁVEL | Que pode ser objeto de fian­ça.
conduzir a água de uma fonte de abastecimento à estação
de tratamento. AFINCADO | Cravado, aterrado, fincado.

ADUTORA DE ÁGUA TRATADA | Canalização destinada AFORADO | O que é dado em aforamento, mediante
ao transporte de água entre as estações de tratamento e uma pensão ou foro anual. Que se encontra no foro, sob o
entre estas e os reservatórios de distribuição. conhecimento do juiz: causa aforada.

ADVINDA DA CONSTRUÇÃO | Que adveio da constru- AFORADOR | Senhor direto ou senhorio, que aforou ou
ção, referente às despesas no decorrer da construção. deu o imóvel em aforamento. Opõe-se a foreiro, senhorio
útil ou enfiteuta, que é quem toma ou recebe a coisa por
ADVINDA DA INCORPORAÇÃO | Que adveio da incor- aforamento e paga foro ao nu-proprietário.
poração, as despesas que surgirem pela incorporação.
AFORAMENTO | Ato e efeito de aforar, de levar ao foro ou
ADVIR | Suceder, ocorrer, acontecer, sobrevir. juízo: aforamento da causa. O mesmo que enfiteuse.

ADVOCACIA | Ação de advogar. Profissão ou exercício da AFORAR | Dar, ou tomar por aforamento. Propor causa
profissão de advogado. Advocatura; advogacia. em juízo.

AERAÇÃO | Circulação de ar; ventilação; renovação de ar; AFORRADO | Que possui forro; forrado.
aeragem.
AFORRAMENTO | Ação de afor­rar.
AERÓDROMO | Ambiente ou espaço com instalações
apro­pria­das, destinado à subida e descida de aeroplanos; AFORRAR | Guarnecer de forro; forrar.
aeroporto.
AFORTALEZAMENTO | Obra de fortificação.
AEROFOTOGRAMETRIA | Arte de tirar fotografias
aéreas. AFRESCO | Técnica
de pintura usada na
AEROSO | O mesmo que arenoso. Renascença italiana.
Trabalha o revestimento
AFAGAR | Nivelar, aplainar, desbastar sa­liên­­­cias ou alisar
ainda úmido de paredes
madeiras.
e tetos, permitindo a
AFASTAMENTO | Distância em linha normal à testada absorção da tinta.
ou aos lados do terreno, e medida no primeiro pavimento,
entre aquela ou estes e o parâmetro externo do corpo mais AFUNDAMENTO | Ação de afundar; abatimento; recalque.
avançado da edificação.
AGALGADO | Alinhado ou aprumado por outro.
AFASTAMENTO DE FRENTE | É a distância compreen-
dida entre a testada e a fachada voltada para o logradouro; AGÊNCIA | Empresa especializada em prestação de
recuo de frente. serviços, e que desempenha, em geral, função intermedi-
ária. Sucursal de repartição pública, de banco, ou de casa
AFASTAMENTO DE FUNDO | É medida entre o para- comercial.
mento do fundo e a divisa de fundo; recuo de fundo.
AGENCIAÇÃO | Ação ou efeito de agen­ciar. Diligência ou
AFASTAMENTO FRONTAL | Ver afastamento de frente. indústria de agenciar.

AFASTAMENTO LATERAL | É a medida entre o para- AGENCIADOR | Que agencia. Ativo, trabalhador, diligente.
mento lateral de direita ou da esquerda respectivamente; re- Aquele que agencia.
cuo lateral direito ou recuo lateral esquerdo respectivamente.
AGENCIAR | Tratar de (negócios) como representante ou
AFIANÇADO | Que é ou foi objeto de fiança. Abonado. agente. Tratar ou cuidar de; lutar por; cavar. Esforçar-se por
Aquele a cujo favor a fiança foi prestada: locatário afiançado, obter; dili­genciar. Solicitar, requerer, promover.
réu afiançado, etc.
AGENCIOSO | Ver agenciador.
AFIANÇADOR | Que ou aquele que AGENDA | Caderneta, caderno ou registro, em geral com a
afiança; abonador, fiador. data dia a dia, destinado a anotações de compromissos, de
encontros, de despesas, etc.
AFIANÇAR | Prestar fiança; abonar.
ALA <

23
ÁGIO | Diferença que o comprador paga a mais sobre o ÁGUA-MESTRA | Nos telhados retangulares de quatro
valor nominal de um título. águas, é o nome que se dá às duas águas de forma trapezoi-
dal. As duas águas triangulares são chamadas de tacaniças.
AGLOMERADO | Junto, reunido, acumulado, amontoado.
Argamassa hidráulica de cimento e pedra britada. Placa AGUARRÁS | Essência de terebintina.
prensada e resistente, constituída de serragem com­pac­tada
com cola e fechada com duas laminas de madeira e que se AGULHA | Telhado de ponto muito acentua­do, de forma
usa em certos trabalhos de carpintaria e marcenaria. cônica ou piramidal, que se usa para o remate de torres de
igrejas e torreões de edifícios. Pequena peça de madeira
AGREGADO | É o material mineral (areia, brita, etc.) ou empregada nas construções de taipa de pilão, para garantir
industrial que entra na preparação do concreto. Reunido, a verticalidade das tábuas do taipal. Tipo de sonda, a mais
junto, anexo. Pertencente ou relativo aos agregados. Aquele simples, usada em sondagem de reconhecimento de solo.
que vive em uma família como pessoa da casa. Pessoa que
vive maritalmente com outra. Lavrador pobre estabelecido AGULHEIRO | Buraco que se faz na parede para embeber
em terra alheia mediante certas condições; morador. a ponta dos travessões do andaime; baldoeiro. Abertura
estreita e profunda para deixar passar o ar e/ou a luz.
AGRIMENSAR | Medir terreno; delimitar, marcar os limites
confinantes. AJARDINADO | Que tem jardim; que foi preparado em
forma de jardim.
AGRIMENSOR | Aquele que exerce a agrimensura; medi-
dor de terras. Topógrafo. Profissional que estuda os níveis AJARDINAR | Fazer jardim; transformar em jardim; dispor
e as características do terreno para ajudar o arquiteto no em forma de jardim.
seu trabalho.
AJUIZADO | Que está em juízo.
AGRIMENSURA | Medição da superfície do terreno.
AJUNTAR | Unir, acumular; por junto.

ÁGUA | Substância líquida AJUNTÁVEL | Que se pode ajuntar.


natural, incolor, inodora, sem
sabor, composta de hidrogênio AJUSTADO | Contratado, combinado, acordado;
e oxigênio, que ocupa grande adaptado.
parte do globo terrestre, cuja
AJUSTAMENTO | Ação de ajustar-se; conformação; amol-
fórmula química é H2O. Cada
damento; adaptação.
um dos planos inclinados que
compõem um telhado. AJUSTAR | Adaptar, acomodar, combinar; tornar justo o
grau de folga existente entre duas peças justapostas de
ÁGUA BRUTA | Água, tal qual sai da fonte ou dos manan- uma máquina.
ciais, sem que tenha passado por nenhuma operação de
tratamento. AJUSTÁVEL | Adaptável; aplicável; que se pode aplicar.

ÁGUA DE CAL | Suspensão aquosa de hidróxido de AJUSTE | Ajustamento, combinação; acordo, trato,
cálcio, usada na pintura de paredes e muros. pacto, convenção.

ÁGUA DE TELHADO | Cada uma das superfícies incli- ALA | Fileira; fila. Parte de uma edificação que se prolonga
nadas da cobertura, que principia no espigão horizontal de um lado ou de outro da parte principal. Asa. Alão. Cada
(cumeeira) e segue até a beirada. uma das partes de resguardos laterais de uma ponte.

ÁGUA PLUVIAL | Toda água proveniente de chuvas.

ÁGUA POTÁVEL | Toda e qualquer água apropriada para o <


DO
consumo humano, isenta de impurezas e de quantidades apre-
USTA
ciáveis de sais minerais ou microorganismos nocivos à saúde. >AJ

ÁGUA PRESSURIZADA | Água armazenada em


recipientes apropriados e sob pressão, com dispo-
sitivo para utilização no combate a incêndio.

ÁGUA-FURTADA | Vão entre as tesouras do


telhado. Angulo do telhado por onde correm as
águas pluviais. Espécie de sótão.
> ALADEIRADO

24
ALADEIRADO | Que tem ladeira, caminho íngreme; terreno ALCÁCER | Habita-
com muitas subidas; terreno ou caminhos muito inclinados. ção suntuosa; man-
são, castelo, palácio,
ALAGADEIRO | Terreno alagado ou palu­doso. alcaçaria. Antigo cas-
>ALARME<
telo ou fortaleza.
ALAGADIÇO | Área de terreno enchar­cado, charco.
ALÇADA | Limite máximo de valor dentro do qual um órgão
judicial pode conhecer da causa, ou pode julgá-la sem
ALAGAMENTO | Cobrir com água; inundar; encharcar;
recurso para outro órgão. Jurisdição, competência.
encher com qualquer líquido.
ALÇAPÃO | Portinhola no piso ou no forro que dá acesso a
porões ou sótãos.

ALÇAR | Edificar, ere­gir, construir, elevar, erguer.

ALCATIFA | Tecido de lã ou tapete, usado para revestimen-


to de pisos; alfombra.

ALCATIFADO | Coberto com alcatifa; ata­petado, tapetado,


tapete, alfombrado.

ALAMBRADO | Cerca feita de fios de arame; cercado com ALCATIFAR | Revestir com alcatifa. Cobrir com alcatifa.
arame. Terreno alambrado. Atapetar, tapetar, tapeçar, alfombrar.

ALAMEDA | Rua ou avenida marginada de álamos ou de ALCOVA | Quarto pequeno de dormir, sem aberturas para
quaisquer árvores. o exterior, que faz comunicação com antessalas.

ALARGAMENTO | Ação ou ato de alargar; dilatação; ALDRAVA | Tranqueta de metal com que se fecha a porta,
aumento na largura. contendo dispo­si­tivo que permite abrir e fechá-la por fora;
tranca para escorar portas e janelas; argola ou maça de
ALARGAR | Dar maior largura; ampliar; aumentar na largu- metal com que se batem as portas, chamando a aten­­ção de
ra; tornar largo, larguear. quem está dentro; batente.

ALARME | Sinal que avisa perigo; campainha de alar- ALEITAR | Preparar ou re­­gu­­la­rizar uma superfície de uma
me; sirene. construção para servir de base ou apoio para outra.

ALBARRÁ | Torre saliente que aparece nas muralhas e nas ALFOMBRA | Tapete, alcatifa; chão arrelvado.
fachadas dos castelos.
ALFOMBRADO | Ata­petado, tapeta­do, tapeçado; revesti-
ALBARRADA | Muro de pedra solta; reboco grosseiro do com alcatifa; arrelvado.
ou rústico.
ALGIBE | Cisterna em que se recolhem as águas das chu-
ALBERGUE | Lugar em que se recolhe alguém por cari- vas ou que se traz de alguma fonte.
dade; hospício, abrigo, asilo, albergaria. Albergue noturno,
ALHEAÇÃO | Ação ou efeito de transferir a outrem a
asilo onde se recolhem de noite os mendigos.
propriedade de uma coisa ou um direito; alienação. O termo
ALÇA | Argola ou puxa­deira que serve para içar ou deslocar é pouco usado.
alguma coisa; asa.
ALHETE | Pequena canaleta ou furo que se deixa nos peitoris
das janelas e pisos de sacadas, para escoamento de água.

ALICERÇAR | Fazer alicerce; basear, fundamentar; consolidar.

ALICERCE | Escavação para assentar as bases dos edifícios;


maciço de alvenaria ou de concreto que serve de base para as
paredes de uma construção; base, fundamento; fundação.

ALIENABILIDADE | Qualidade jurídica da coisa


< ou direito que pode ser livremente transferido a
>ALCÁCER
outrem, a qualquer título.

ALIENAÇÃO | Transferência da propriedade de


uma coisa ou de um direito, real ou pessoal: alie-
nação do prédio, do rebanho, do usufruto, de bens
hereditários, do domínio útil, da renda, etc.
ALONGADO <

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ALIENAÇÃO A TÍTULO GRATUITO | Quando se opera ALJAZAR | Terreno seco, rodeado de água do mar.
por mera liberalidade e não obriga o adquirente à contra-
prestação. ALJUBE | Quarto ou cômodo sem abertura para o exterior,
ou de pouca iluminação e ventilação.
ALIENAÇÃO A TÍTULO ONEROSO | Quando há encar-
go ou obrigação correspectiva, de caráter pessoal ou real: a ALMARGEAL | Terreno pantanoso, com almargem.
compra e venda, a permuta, etc.
ALMOEDA | Venda em hasta pública; leilão. Exposição ou
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA | Contrato mediante o qual oferta ao público.
o devedor transfere ao credor, em garantia da dívida que
assume, o domínio resolúvel de uma coisa móvel infungível, ALMOEDAR | Pôr em almoeda; vender em leilão.
que lhe será restituída quando cumprida a obrigação .

ALIENADO |
Transmitido por
efeito de alienação.
Cedido, transferi-
do; vendido.

ALIENADOR | O que aliena ou transfere a outrem uma


propriedade ou um direito próprio. Vendedor.

ALIENANTE | Que ou quem aliena a propriedade, transfere


o domínio.

ALIENAR | Transferir para outrem o domínio de; tornar


alheio; alhear.

ALIENATÁRIO | Aquele a quem se transfere posse ou


propriedade de alguma coisa.

ALIENÁVEL | Que se pode alienar. ALMOFADA | Na marcenaria e carpintaria, peça com


saliência superposta à superfície.
ALINHADO | Posto em linha reta; colocado no mesmo
alinhamento. ALMOXARIFADO | Local onde se guardam ferramentas
e armazenam-se materiais destinados a uma construção;
ALINHAMENTO | Ato ou efeito de alinhar; alinho. Direção depósito.
do eixo de uma estrada, rua, canal, etc. Linha oficial, traçada
pela autoridade competente, que limita o lote em relação ao ALÓDIAL | Diz-se da propriedade imóvel livre de foros,
logradouro. vínculos, pensões e ônus.

ALINHAR | Pôr em linha reta; marcar pontos de um mesmo ALÓDIO | Bens ou propriedades com isenção de direitos
alinhamento. senhoriais.

ALIQUANTA | Parte de um todo que divide sem deixar resto. ALOJAMENTO | Lugar onde se alojam os operários de
uma construção; aposento; morada provisória.
ALÍQUOTA | Percentual com que determinado tributo
incide sobre o valor da coisa tributada. Quantidade ALOMBAMENTO | Operação que se faz para alombar.
contida no todo; um número exato de vezes; fator;
divisor; sub­múl­tiplo. ALOMBAR | Curvar em forma
de lombo; arquear; fazer lom-
ALISAR | Aplanar ou igualar; tornar liso ou plano. bada em.

ALISTÃO | Pedra em forma de esquadria, usada em cantaria. ALONGADO | Tornado


>A

longo; aumentado o
LÍQ

ALIZAR | Guarnição de madeira, mármore, azulejo, etc., tamanho das dimen-


UO

que cobre a junta entre a ombreira ou marco da esquadria sões ou dimen-


TA

e a parede. Régua para proteção de uma parede, fixada na são; dilatado.


<

altura do encosto das cadeiras.


> ALONGAMENTO

26
ALONGAMENTO | Operação de alongar. ALTIBAIXO | Desigualdade de terreno; terreno acidentado.

ALPENDRADA | Tipo de construção aberta ou protegida ALTIMURADO | Cercado com muro alto.
por algumas paredes, cuja coberta é apoia­da em colunas ou
esteios, destinada, de um modo geral, a abrigar colheitas, ALTITUDE | Altura medida em relação ao nível do mar;
máquinas agrícolas, im­plementos e animais; grande alpen- ângulo formado pelo horizonte e o raio visual dirigido a um
dre; alpen­drado. ponto elevado; o mesmo que altura.

ALPENDRE | Cobertura suspensa por si só ou ALTO | Que possui altura maior que a normal; possui gran-
apoiada em colunas sobre portas e vãos. Geral- de extensão vertical; elevado; erguido.
mente, fica localizada na entrada da casa. Aos
ALTO-RELEVO | Molduras salientes que se deixam no
alpendres maiores dá-se o nome de varanda.
revestimento das fachadas dos edifícios. Obra de escultu-
ra em que as figuras se destacam inteiramente do fundo.
ALPINO | Tipo de construção com elementos Saliência criada e definida em uma superfície plana.
comuns às casas das regiões dos Alpes, especial-
mente da Suíça e do norte da Itália. ALTURA | Dimensão vertical de um corpo, medida da
base para cima; posição de um corpo acima de um plano
ALPONDRAS | Pedras que se colocam nos ou ponto de referência; distância entre dois pontos de uma
lameiros e regatos para que se possa passar mesma vertical.
sem molhar os pés; passadeiras.
ALTURA DE EDIFÍCIO |
ALQUEIRE | Antiga medida de capacidade para secos e lí-
É o comprimento do seg-
quidos, correspondente a cerca de 13 litros; área de terreno
mento da vertical, medido
que leva um alqueire de semeadura.
ao meio da fachada e com-
ALQUEIRE DO NORTE | Medida agrária, usada no norte preendido entre o nível do
do Brasil, correspondente a 27.225m². passeio do prédio, junto à
fachada e à linha horizontal,
ALQUEIRE MINEIRO | Medida agrária usada em Minas passando pelo ponto mais
Gerais, Goiás e Rio de Janeiro, equivalente a 48.400m². alto do edifício.

ALQUEIRE PAULISTA | Medida agrária usada em São


ALUGADO | Tomado em aluguel; arrendado.
Paulo, equivalente a 24.200m².
ALUGADOR | O que dá a coisa de aluguel; locador.
ALQUILARIA | Cocheira onde se alugam animais de sela
ou carga. ALUGAR | Tomar de aluguel. Dar de aluguel; locar.

ALUGATÁRIO | Aquele que toma a coisa por contrato de


aluguel; inquilino, locatário.
ALTEAMENTO | Ação ou
efeito de altear. Aumento da ALUGUEL | Cessão do direito de uso e gozo de prédio urbano
altura de uma parede, de um ou rústico, ou de coisa móvel, por preço convencionado e
andar, de uma coluna, etc. tempo determinado, ou não. Diz-se principalmente da locação
de prédio urbano ou de certas coisas móveis: um automóvel,
um barco, um cavalo, etc. o mesmo que renda por locação. o
ALTERAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL | Qualquer acrés- preço da locação de coisas. A remuneração relativa à locação de
cimo, ou modificação de uma ou mais de suas cláusulas. serviços denomina-se salário, honorários, etc. A contraprestação
pode ser realizada em frutos ou dinheiro, conforme o acordo dos
ALTERAÇÃO DE LIMITES | Crime de usurpação, que estipulantes, sendo esta última forma de pagamento a comum
consiste na supressão ou deslocação de tapume, marco ou nas locações de prédio urbano. (BRASIL, 1991, art. 17 a 21).
qualquer outro sinal indicativo de linha divisória, para o agente >AUTORELEVO<
apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvel alheia.

ALTERAÇÃO DE NOME COMERCIAL | Fato de o sócio


ou sócios de uma firma comercial coletiva, nos casos que
a lei o permite, adotarem o sobrenome do sócio ou sócios
que dela se retiraram, a fim de que os demais possam, no
interesse comum, continuar o negócio sob a mesma razão
social, em virtude de ser esta já conhecida e conceituada.
>A
MA AMBULATÓRIO <
RR
A<
27
ALVENARIA
ALUGUEL DE TEMPORADA | Considera-se locação para DOBRADA | Alvenaria
temporada aquela destinada à residência temporária do loca- constituída de blocos cerâ­
tário, para prática de lazer, realização de cursos, tratamento micos ou de cimento, onde a
de saúde, feitura de obras espessu­ra da parede é equivalente
em seu imóvel, e outros fatos à soma dos dois blocos, assentados
que decorram tão somente de segundo o seu maior cumprimento.
determinado tempo, e contra-
tada por prazo não superior ALVENARIA ESTRUTURAL | Alvenaria projetada
a noventa dias, esteja ou não e executada de modo a suportar as cargas e os esforços
mobiliado o imóvel (BRASIL, solicitados pelos pavimentos superiores e pela cobertura.
1991, art. 48 a 50).
ALVENARIA GORDA | A que contém muita cal.

ALUGUEL NÃO RESIDENCIAL | É a relativa a prédio ALVENARIA HIDRÁULICA | Aquela cuja argamassa
onde se instala estabelecimento mercantil. contém cimento ou cal hidráulica.

ALUMÍNIO | Metal branco prateado e de grande brilho, ALVENARIA INSOSSA | Alvenaria de pedra seca.
quando puro é inalterável ao ar seco, em todas as temperatu-
ALVENARIA POLIÉDRICA | Tipo de calçamento de rua
ras, muito mais maleável e mais tenaz que o cobre, é forjável
constituído de pedras irregulares.
a quente e a frio. Tem número atômico 13, leve, mole, dúctil,
resistente a corrosão, com inúmeras aplicações. [Símb.: Al.]. AMADEIRADO | Parecido com madeira; coberto com
madeira; ema­deirado.
ALUVIÃO | Terreno sedimentar que se acrescenta lenta-
mente além dos de marinha, que se forma à margem de um AMARRAÇÃO | Operação de amarrar. Operação pela qual
rio navegável, proveniente de depósitos ou aterros naturais se posiciona um elemento de uma construção com relação
ou de desvio do curso de suas águas. É uma forma de a um outro ou outros; disposição dos materiais, em uma
acessão da proprie­dade imóvel. A aluvião diz-se: a) própria, construção, de modo que cada peça assentada, ao unir-se
quando os acréscimos se formam naturalmente, com mate- com as outras, aumente a união entre elas, dando solidez
riais trazidos sucessiva e imperceptivelmente pelas águas; b) e estabilidade ao conjunto. Medição feita de três pontos
imprópria, quando se forma em razão do desvio a pouco e estratégicos, fixos e bem definidos para um determinado
pouco das correntes, deixando desnuda a parte interna do ponto que se deseja obter a sua localização.
terreno marginal do rio, ou o seu álveo.
AMARRADO | Preso com amarra. Conjunto de objetos
ALVARÁ | Documento passado por autoridade, certifi- atados. Elemento ou peça de uma construção disposto
cando, ordenando, autorizando ou reconhecendo certos um sobre os outros alternadamente dando rigidez ao
direitos; licença. conjunto. Elemento posicionado com relação a outros
três através de medidas definidas.
ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO | Documento emitido pela
prefeitura do município onde a construção está localizada AMBIÊNCIA | Meio material no qual se vive; meio ambiente.
que licencia a execução da obra a favor de alguém, que Espaço arquitetônico organizado e animado, constituindo um
contém ordem, autorização ou permissão para a execução meio físico, estético ou psicológico, especialmente com as
de uma determinada construção, reforma ou ampliação. condições para o exercício das atividades humanas; ambiente.

ALVENARIA | Maciço constituído de pedras naturais ou artifi- AMBIENTAL | Relativo a ou próprio de ambiente; ambiente.
ciais, tijolos de argilas ou blocos, ligados entre si por juntas de
argamassa ou por combinação dos mesmos, de modo a dar AMBIENTE | Que envolve ou rodeia; diz-se do ar que nos
estabilidade ao conjunto. O próprio trabalho do pedreiro. rodeia. O ar que se respira e nos cerca; meio ambiente.
Lugar, espaço, recinto; ambiência.
ALVENARIA APARELHADA | Aquela em que os para-
mentos são de pedra aparelhada. ÂMBITO | Contorno, periferia; circunferência; espaço deli-
mitado, recinto; campo de ação; zona de atividade.
ALVENARIA DE CANTARIA | Alvenaria constituída por blo-
cos de pedras regulares com faces perfeitamente aparelhadas.
AMBULATÓRIO |
ALVENARIA DE ELEVAÇÃO | Alvenaria cuja finalidade Cômodo ou recinto hospitalar
principal é fazer a vedação do vão ou servir de divisória entre destinado a atendimento de
dois ambientes. primeiros socorros, curativos,
pequenas cirur­gias e exames.
ALVENARIA DE PEDRA SECA | Aquela cujas pedras
não são ligadas por argamassa; alvenaria insossa.
> AMETRIA

28
AMETRIA | Ausência de medida. tos previamente calculados, retilíneos ou com gancho, posi-
cionado na forma tal que resistam aos esforços solicitantes
AMIANTO | Tem origem em um mineral chamado asbesto e é requeridos pela estrutura.
composto de filamentos delicados, flexíveis e incombustíveis. É
usado na construção de refratários, como churrasqueiras, e na
composição do fibroci­mento de algumas caixas-d’água. ANDAIME | Cons-
trução provisória, fixa
AMORTIZAR | Extinguir (dívida) aos poucos ou em presta- ou móvel, constituída
ções. Abater (parte de uma dívida), efetuando o pagamento de madeira, tubos
correspondente. de ferro ou outros
elementos metálicos,
AMOSTRA | Porção ou pequena quan- de fácil montagem e
tidade de mate­rial retirada ou colhida do desmonta­gem e que
total, destinada a ensaios para a caracte- tem a finalidade de
rização dos materiais que os compõem. permitir a execução de
trabalhos em alturas
inacessíveis diretamente pelo homem; plataforma elevada
AMPARADO | Apoiado, esteado, escorado, protegido.
por estrutura provisória ou dispositivo de sustentação.
AMPARAR | Apoiar, estear, escorar; arrimar; sustentar;
servir de protetor. ANDAJEM | Prédio de um único pavimento.

AMPERAGEM | Intensidade de uma corrente elétrica, ANDAR | Qualquer pavimento acima do rés do chão.
medida em ampéres.
ÂNDITO | Passeio estreito, ao longo das pontes, viadutos,
AMPÈRE | Unidade de medida de intensidade de corrente túneis e ruas; passagem lateral estreita que contorna uma
elétrica no sistema internacional (SI). edi­fi­cação.

AMPLIAÇÃO | Ação de ampliar; tornar maior. Aumento na ANEL | Círculo. Qualquer peça como argola; aro.
área de uma construção, quer no sentido horizontal, quer no
vertical; acréscimo. ANEXO | O prédio que, em um conjunto de edificado, é
dependente de outro principal, ou que o complementa.
AMPLIADO | Que sofreu ampliação. Aumentada a área de
construção; acrescido na área construída; alargado ou elevado. ANFITEATRO | Espaço, geralmente, circular ou semi­
circular, com palco ou estrado e arquibancadas para aulas,
AMPLO | Vasto, espaçoso, muito extenso; de grandes representações teatrais e demonstrações.
dimensões.
ANGELIM-ARAROBA | Árvore da família das legumino-
AMURADA | Muralha de arrimo; paredão; parede. sas, subfamília papilionáceas (Vataireopsis araroba), de flores
róseas e madeira útil, e cuja casca, triturada, se usa contra
AMURALHADO | Contornado de muralhas ou muros;
doenças da pele. Ocorre da BA até o RJ e MG. [Também:
amurado.
angelim-amarelo, an­ge­lim-amargoso, araroba.]
AMURALHAR | Cercar de muralhas ou muros; amurar.
ANGELIM-VERMELHO | Madeira de construção de cor
castanho-rosada. Encontrada na Região Norte do país.
ANÁLISE | Exame minucioso de cada uma das partes de
um todo. Exame minucioso, através de ensaios que carac-
ANGICO | Madeira muito dura, castanho clara e avermelha-
terizam os diâmetros e tamanhos das partículas de um solo,
da, típica dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato
classificando-as; técnica granulomé­tri­ca.
Grosso. Usada em dormentes das antigas estradas de ferro,
atualmente é uma madeira em extinção.
ANÁLISE TÉCNICA | Estudo pormenorizado e sistemá-
tico de todos os elementos de um projeto de construção,
ANGRA | Ângulo, canto ou aresta reentrante e arredondada.
quantificando, classificando, caracterizando e comparando
com os elementos padrões especificados e normatizados. ANGULAR | Que forma um ou mais ângulos; que tem
arestas; cantos. Pedra fundamental de um edifício.
ANCHO | Espaço abran­gente de um elemento arquitetô­
nico; extensão, tamanho. ANGULARIDADE | O que tem ângulo; o mesmo que
angular.
ANCORAGEM | Ação de ancorar; lançar âncora ao fundo.
Cola­gem, aderência de um elemento; ligação íntima de ÂNGULO | Figura formada por duas retas que têm um pon-
um mate­rial a outro; é o modo pelo qual as barras de ferro to comum; medida do afastamento entre duas retas ou dois
usadas na armadura de concreto venham a ter comprimen- planos que se cruzam. Canto, esquina, aresta, dobra.
ANUIDADE <

29
ANTEFIXA | Telha com que se envolve o espaço vazio
ANO | Espaço de 12 meses. deixado por uma telha oca; ornato que se faz nos beirais
dos telhados.

ANTEMURO | Construção avan­­­çada de fortificação; para-


peito de fortaleza; baluarte; barbaca.

ANTENA | Parte de um receptor de rádio ou de ondas


eletromagnéticas que capta a energia eletromagnética, in-
troduzindo-a no aparelho sob forma de impulsos elétricos.

ANTEPORTA | Porta anterior a outra. Cortina, reposteiro.

ANTEPORTA | Porta que fica antes da porta principal.

ANO AGRÍCOLA | O tempo que decorre entre as semen- ANTEPORTARIA | Construção em forma de alpendre e
teiras e as colheitas (especialmente de cereais). que precede a portaria.

ANO CIVIL | O que vai de 1 de janeiro a 31 de dezembro. ANTEPORTO | Lugar abrigado que precede a entrada de
um porto.
ANO COMERCIAL | Aquele cujos meses são todos consi-
derados como de 30 dias. ANTEPROJETO | Projeto ou esboço preliminar simpli-
ficado que possa permitir avaliar os méritos técnicos da
ANO CORRENTE | Aquele em que es­tamos. concepção adotada, sem, no entanto, apresentar todos os
elementos necessários à execução da obra; estudo prelimi-
ANO ECONÔMICO | O tempo compreendido entre a nar de um projeto.
abertura e o encerramento das contas anuais de um país.
ANTESSALA | Sala que precede a principal; sala de espera.
ANO EMERGENTE | O que se principia a contar de uma
data qualquer e vai até igual data do ano seguinte. ANTICRESE | Direito real sobre a coisa alheia, constante
de contrato acessório da obrigação principal, em virtude do
ANO MÓVEL | Período de 365 dias que, para fins jurídicos, qual o devedor, ou alguém por ele, entrega certo imóvel ao
principia a correr em qualquer instante. credor, a quem cabe o direito de perceber os seus frutos e
rendimentos, retendo-o até pagar-se do total da divida de
ANO ÚTIL | O que dura 365 dias não feriados. que é titular, e dos juros, quando houver, ou apenas destes,
conforme for conven­cio­nado, se antes o devedor não a
ANODIZAÇÃO | Tratamento químico no alumínio que Ihe
satisfizer inteiramente.
confere aparência fosca e cores variadas.
ANUALIDADE | Quantia determinada que se paga em
ANTA | Pilastra que reforça a espessura de uma parede nos
data certa e prefixada de cada ano.
cantos do edifício; tipo de muro construído de terra diante
de certas construções ou localidades importantes; pilastra ANUÊNCIA | Ato ou efeito de anuir; consentimento,
angular de edifício. acordo, aprovação. Manifestação da vontade favorável à
conclusão de um ato jurídico. Pode ser expressa ou tácita,
ANTÁRIO | Cômodo que precede a sala principal ou o
conforme o ato exija, ou não, consentimento ou aprovação
aposento de dormir.
escrita ou verbal. Pedido de.
ANTECEDÊNCIA | Antes do tempo estabelecido; adian-
ANUENTE | O
tadamente.
que anui ou dá seu
ANTECOLUNA | Coluna isolada das outras, à frente de consentimento, ou
um edifício. aprovação a.

ANTECONTRATO | Convenção preliminar ou contrato que ANUIDADE |


antecede a realização do contrato definitivo: a promessa Prestação anual
de venda, de locação, etc. O mesmo que pré-contrato ou fixa, compre­en­­­
contrato preliminar. dendo amortização
e juros de uma
ANTEDATA | Falsa data, anterior à verdadeira, aposta em soma devida, até seu
>AN

um título ou documento. completo pagamento. Quantia


TEN

que se paga anualmente a uma


ANTEDATAR | Pôr antedata em.
A<

instituição.
> ANUIR

30
ANUIR | Concordar, consentir, assentir, aqui­escer, aprovar: APARTAMENTO | Cada
todos anuíram na venda; anuir à proposta. um dos grupos de pecas,
divisos e distintos entre si,
ANUITÁRIO | Que se amortiza ou paga anuidades: em- que constituem o andar de
préstimo anuitário, dívida anuitária. um edifício, ou parte deste,
no qual se acha compre-
ANULABILIDADE | Qualidade do que é anulável. Estado endida a fração
de nulidade dependente de rescisão, ou nulidade relati- ideal, que lhe
va, que pode ser suprida por ato da parte interessada. corresponde, do
Distingue-se de nulidade. terreno ocupado
pela construção.
ANULAÇÃO | Perda de validade ou de efeito jurídico do
Habitação distinta
ato ou contrato em que houve infração da norma legal ou de
de uma área comum em
cláusula convencional.
edifício com diversas unidades,
ANULAR | Tornar nulo ou írrito; proclamar judicialmente a e que compreenda, no mínimo, uma
sala, um dormitório, um compartimento com instalações
nulidade de um ato.
sanitárias e de banho e uma cozinha.
ANULATÓRIO | Que tem força para anular: sentença
APARTAMENTO CONJUGADO | Apartamento, compos-
anulatória.
to de sala e quarto reunidos em uma só peça, de banhei-
ro e de cozinha ou kitchenette. [Também se diz apenas
ANÚNCIO | Mensagem que, por conjugado.]
meio de palavras, imagens,
música, recursos au­diovi­suais e/ APELAÇÃO | Ato ou efeito de apelar. Apelamento. Recurso
ou efeitos luminosos, pretende co- que se interpõe das decisões terminativas do processo a
municar ao público as qualidades fim de os tribunais reexaminarem e julgarem de novo as
de um determinado produto ou questões decididas na instância inferior.
serviço assim como os benefícios
que tal produto ou serviço oferece APELADO | Diz-se do litigante ou do julgamento atacado
aos seus eventuais consumidores. pela apelação. Pessoa ou entidade que responde à apela-
ção interposta pelo apelante.
ANÚNCIO CLASSIFICADO
| Anúncio de pequeno formato, APELANTE | Que ou quem apela.
geralmente sem ilustração, divulgado
APENHADO | Dado em penhor.
em seções especializadas de jornais
e revistas. APENHADOR | Aquele que submete a coisa a penhor.

ANÚNCIO COOPERATIVO | Anúncio que, pro- APENHAR | Dar a coisa em penhor; empenhar.
movendo as vendas de um produto de determinada
marca, tem o seu custeio financiado cooperativamente APENHORAR | Dar em penhor; empenhar.
pelo fabricante do produto e pela loja ou cadeia de lojas
onde é vendido. APENSAÇÃO | Apensamento.

ANÚNCIO DE SUSTENTAÇÃO | Aquele que man- APENSAMENTO | Ato ou efeito de apensar: termo de
apensamento, etc.
tém presente nos veículos de divulgação a propaganda
de um produto ou serviço já existente no mercado.
APENSAR | Juntar em apenso. Juntar, acrescentar, adicio-
nar, anexar; apender.
ANVERSO | Diz-se do lado anterior de um título ou docu-
APENSO | Junto, anexo. Aquilo que se apensa; acrésci-
mento, que contém o seu contexto. o mesmo que frente,
mo, anexo.
rosto ou face. Opõe-se a verso ou reverso.
APICOADO | Superfície submetida a desbastamento do
APARELHO SANITÁRIO | Aparelho montado à instalação
qual resulta uma textura rugosa, antiderrapante. Normal-
predial, cujo fim é o uso da água para fins higiênicos ou para
mente feito de pedras.
receber dejetos e águas servidas.
APLIQUE | Ornamento. Enfeite fixado em paredes ou mu-
APARENTE | Que fica à vista; que não foi revestido; super-
ros. Peça metálica ou de plástico que se prende à parede
fície não revestida.
para servir de ponto de iluminação.
AQUÁRIO <

31
APOIO | O que serve de sustentáculo ou suporte para uma própria a coisa alheia móvel de que tenha guarda, posse ou
edificação, como alicerce, colunas, vigas, etc. Elemento estru- detenção para qualquer fim.
tural, cuja função é fixar a reação em determinado ponto, distri-
buir os esforços por ele absorvidos de modo que não exceda a APROPRIAR | Avaliar o custo de um serviço em constru-
resistência admissível e que permita a flexão livre das vigas. ção; fazer apropria­ção.

APROPRIÁVEL | Que pode ser apropriado.


APÓLICE | Título
de obrigação civil, ou APROVAÇÃO | Ação de aprovar; consentimento, licença;
mercantil. Cédula ou aceitação.
instrumento de contrato
de seguro de vida ou de APROVADO | Que teve aprovação; au­torizado; sancionado.
risco marítimo ou terres-
APROVAR | Dar consentimento; autorizar, aceitar, sancionar.
tre. Ação de companhia.
Título da dívida pública. APROVEITADO | Utilizado ou reu­tilizado; tornado útil.

APÓLICE À ORDEM | A que, tendo esta cláusula, pode APROVEITAMENTO | Ação de aproveitar ou utilizar mate-
ser transferida mediante endosso da pessoa a cujo favor foi riais ou sobras de mate­riais novos ou usados.
emitida, ou por simples tradição manual, se não é nominal.
APROVEITAMENTO EFICIENTE | É aquele recomendá-
APÓLICE AO PORTADOR | Quando não indica a pessoa vel para o local, em uma certa época, observada a tendên-
favorecida, sendo por isso de propriedade de quem a cia de uso circunvizinho, permitidos pelas posturas.
apresentar.
APROXIMAÇÃO | Ação de apro­­ximar estimativa; cálculo
APÓLICE NOMINATIVA | Quando designa a pessoa do que se aproxima o máximo possível do valor exato. Estimati-
seu titular ou beneficiário. va, avaliação. Avizinhação.

APORTELADO | Que possui pequenas portas ou portelas. APROXIMAR | Tornar próximo ou o mais próximo possível;
tornar compatível.
APORTILHAR | Abrir pequenas portas ou janelas nos muros
ou muralhas ou pequenos vãos para servir de passagem. APROXIMATIVO | Feito ou calculado por aproximação;
que se aproxima; aproximado.
APOSENTADORIA | Estado de inatividade de funcionário
público ou de empresa particular, ao fim de certo tempo de APRUMADO | Deixado a prumo, perfeitamente vertical.
serviço, com determinado vencimento. Quantia recebida
mensalmente pelo beneficiário como resultado de suas con- APRUMAR | Acertar a verticalidade de paredes e colunas
tribuições durante o tempo que legalmente trabalhou. por meio do prumo. Colocar a prumo; alinhar na vertical; pôr
na vertical.
APOSENTO | Quarto(s) de uma casa, privativo(s) de
determinada pessoa ou de determinado uso. Casa, morada, APRUMO | Posição vertical; alinhado verticalmente; com
cômodo ou quarto de dormir. o prumo.

APOSSAR | Pôr de posse; dar posse a. Tomar posse de. APTO | Que tem aptidão inata ou adquirida; idôneo, hábil,
Apoderar-se, conquistar. habilitado, capaz. Que satisfaz as condições legais.

APOSTILA | Adição ou correção marginal ou interlinear de AQUÁRIO | Reservatório destinado à cria­ção de peixes.
um manuscrito. Nota suplementar a um diploma oficial.

APRECIAÇÃO | Ato ou efeito de apreciar. Conceito, julga-


mento, opinião. Análise, exame.

APROPRIAÇÃO | Ação de apropriar. Operação pela qual


se obtém o custo relativo de um determinado serviço, pelo
acompanhamento de cada etapa de sua execução; avaliação.
Apoderamento da coisa abandonada ou sem dono, por parte
da primeira pessoa que o faça com a intenção de torná-la
própria, e desde que tenha aptidão legal para adquirir.

APROPRIAÇÃO INDÉBITA | Ato pelo qual alguém, abu-


sando da confiança de outrem, converte dolosamente em
> AQUARIQUARA

32
AQUARIQUARA | Madeira dura e castanho-escura que AQUECIMENTO CENTRAL PRIVADO | Sistema de insta-
pode ser usada em revestimentos ou em estruturas, como lação de água quente que alimenta um só aparelho.
caibros e vigas.
AQUECÍVEL | Que se pode aquecer.

AQUÍFERO | Que contém água.

AQUECEDOR | Aparelho que aque- AQUISIÇÃO | Fato de tornar seu um determinado direito
ce; aparelho de uso doméstico para ou certa coisa, por ato de transferência legal, ou voluntário
aquecer água de banho, de pia, etc.; do proprie­tário desta ou do titular daquele. Ação de adquirir;
aparelho para calefação. compra. Da herança: é o fato de o domínio e a posse desta
se transmitirem aos herdeiros legítimos e testamentários,
desde o momento da abertura da sucessão, ou seja, a
contar da data do falecimento do hereditando. A aquisição
AQUECEDOR CENTRAL | Sistema de aquecimento de
diz-se: a) a título gratuito, a que se opera pela transmissão
água por meio de caldeira central, que abastece banhei-
de bens com o objetivo de beneficiar, ou recompensar o
ros, cozinhas, máquinas de lavar roupa, etc.; sistema de
adquirente: a doação, o legado, etc.; b) a título oneroso,
aquecimento de ambiente por meio de aparelhagem central,
aquela em que a transmissão de bens se opera mediante o
que distribui água quente pelos diferentes cômodos ou
pagamento do perco convencionado, ou pela permuta por
faz circular água quente em radiadores neles instalados;
efeitos equivalentes.
calefação central.
ARABESCO | Qualquer ornato de
AQUECEDOR DE ACUMULAÇÃO | Aparelho que se
inspiração árabe. Em sua origem,
compõe de reservatório, dentro do qual a água acumulada é
os arabescos eram ornamentos
aquecida por um dispositivo adequado.
exclusivamente geométricos, já
que o Alcorão (livro sagrado dos
AQUECEDOR DE PASSAGEM | Aparelho que não exige
muçulmanos) proibia a repre-
reservatório, aquecendo a água, quando de sua passagem
sentação de animais ou figuras
pelo mesmo.
humanas.
AQUECEDOR DE PRESSÃO | Aparelho em que o
registro de água quente fica colocado depois do elemento
ARADAR | Sulcar com arado; arar.
de aquecimento, ficando sujeito à pressão total da rede de
ARAGEM | Vento brando e fresco; brisa.
distribuição de água.
ARAMADO | Cercado de arame; alambrado; painel de
AQUECEDOR DE SAÍDA LIVRE | Aparelho, cujo registro
placa feita com fios cruzados de arame grosso.
de água quente é colocado antes dos elementos de aque-
cimento, ficando assim assegurado o livre escoamento de ARAMAR | Gradear ou pôr tela de arame em; alambrar.
água quente.
ARAME | Fio fino de aço mais ou menos delgado, flexível,
AQUECEDOR LIVRE | Aquecedor constante de um cujas bitolas variam de 0,20mm a 1,0mm; alambre.
reservatório no qual a água contida está sujeita apenas à
pressão atmosférica. ARAME DE COBRE | Fio de cobre puro, estirado com
bitola de nº 16 AWG ou 18 AWG para amarração de telhas
AQUECER | Tornar quente; esquentar; aumentar a ou fins análogos.
temperatura.
ARAME FARPADO | Fios de arame enrolado que apre-
AQUECIMENTO | Ação de aquecer. senta, de espaço em espaço, pequenas farpas e utilizado
na construção de cercas.
AQUECIMENTO CENTRAL | Sistema provido de resis-
tências elétricas ou de serpentinas (se o aquecimento for ARAME GALVANIZADO | Fio de aço estirado, brando
feito a gás) que centraliza o aquecimento da água de todas e galvanizado a zinco, de bitolas que variam de 0,20mm
as torneiras de uma casa. a 1,0mm.

AQUECIMENTO CENTRAL COLETIVO | Sistema de ARANDELA | Peça metálica, de plástico ou vidro, em


instalação de água quente que alimenta o conjunto de forma de braço, que se prende à parede, onde se colocam
aparelhos de várias unidades. lâmpadas elétricas ou velas; peça adaptada à extremidade
de um pendente de luz para sustentar o abajur. Todo e qual-
quer aparelho de iluminação apoiado em paredes.

>A
RA
ME
<
ÁREA MORTA <

33
ARBITRAGEM DE CÂMBIO | Operação que consiste delimitam uma superfície. O limite da soma das áreas das faces
em procurar o processo mais vantajoso de câmbio direto ou de uma superfície poliédrica inscrita na superfície, ou circunscri-
indireto para o pagamento ou recebimento de uma quantia ta a ela, quando as arestas tendem para zero. Espaço aberto
fixada em moeda estrangeira; arbítrio de câmbio. no interior de um edifício, geralmente com a função de iluminar
e ventilar os cômodos que abrem para ele; pátio.
ARBITRAGEM DE CONFLITOS | A arbitragem é um pro-
cesso de resolução de litígio pelo qual as partes confiam a ÁREA ABERTA | Área cujo perímetro é aberto em parte.
resolução do mesmo a um ou a vários árbitros, organizados
em Tribunal Arbitral (Lei 31/86, de 09 de agosto e Decreto ÁREA COBERTA REAL (NBR-12721) | Medida da
Lei 425/86 de 27 de dezembro) superfície de qualquer dependência coberta, nela incluindo
as superfícies das projeções de paredes, pilares e demais
elementos construtivos.
ARBORIZAÇÃO | Con-
junto de árvores plantadas. ÁREA COBERTA | Área da superfície de projeção da
cobertura de uma edificação.
ARBORIZADO | Povoado
de árvores; plantado de ÁREA COLETIVA | Área existente no interior de quadras,
árvores. mantidas como servidão perene e comum dos edifícios.

ÁREA COMUM | A área que se estende por mais de um


ARBUSTO | Nome dado aos vegetais lenhosos com caule lote, podendo ser fechada ou aberta, bem como murada
ramificado desde a base, medindo de 1m a 3m de altura. nas divisas do lote.

ARCA-D’ÁGUA | Caixa d’água de reservação, onde se ÁREA DE AFUNDAMENTO | Região que está sofrendo,
junta a água para ser distribuída pelo chafariz; mãe d’água. ou sofreu, um abaixamento, em virtude de forças tectônicas,
ou da erosão em terrenos calcários.
ARCADA | Abertura com forma de arco que se faz nas
paredes; abóbada em arco; galeria ou passagem composta ÁREA DE CONSTRUÇÃO | Área total de todos os pisos
de uma série de arcos contíguos. utilizáveis, cobertos, ou não, de todos os pavimentos de
uma construção.
ARCADURA | Curvatura em arco; arquea­dura.
ÁREA DE DIVISA | Área guarnecida, em parte, por pare-
ARCARIA | Conjunto de arcos de sustentação do pórtico des de construção e, em parte, por divisas do lote.
de um edifício; arcada.
ÁREA DE LAZER | É o local destinado no edifício,
ARCATURA | Pequena arcada com efeito decorativo usada loteamento, condomínio, para lazer de seus moradores,
na arquitetura romana. podendo ser parque, quadra de esporte, etc.

ARCO | Segmento curvo; segmento de uma curva medido ÁREA DE SERVIÇO | Área geralmente anexa à cozinha;
linearmente. Curvatura abóbada. Elemento construtivo parte aberta, ou não, destinada à lavanderia, armários, etc.
curvo, geralmente montado com tijolos, concreto armado ou
aduelas de pedras, obedecendo ao sistema de construção ÁREA DESCOBERTA REAL (NBR–12721) | Medida da
das abóbadas. Semicircunferência que cobre um vão. Nome superfície de qualquer dependência descoberta que se desti-
dado à construção que dá origem às abóbadas. ne a outros fins que não apenas de simples cobertura (terra-
ços, play­grounds, etc.), inclusive as superfícies das projeções
ARCO ABAULADO | Arco que tem como perfil um seg- de paredes, pilares e demais elementos construtivos.
mento de círculo menor que 180º.
ÁREA FECHADA | Área guar­necida por paredes em todo
ARDÓSIA | Rocha rudi- seu perímetro.
mentar, cinzento-es­cura ou
azulada, levemente meta­ ÁREA MORTA | Porção de uma área que pela sua
morfizada, de granulação posição de localização não é computada para efeito de
finíssima, separável em iluminação e ventilação.
lâminas resistentes, cujos
planos indepen­dem do plano
de estratificação original, e
com que se cobrem casas, etc. Lousa.

ARE | Unidade de medida agrária, equivalente a 100m².

ÁREA | A medida de uma superfície. Superfície plana, delimi-


tada. Extensão de terreno. Produto entre duas dimensões que
> ÁREA PRINCIPAL

34
ÁREA PRINCIPAL | Área que se destina a iluminar e venti-
ARGAMASSA | Mistura
lar compartimentos de permanência prolongada.
de materiais inertes (areia)
ÁREA REAL DO PAVIMENTO (NBR–12721) | É a soma com materiais aglomeran-
das áreas cobertas e descobertas reais de determinado tes (cimento e/ou cal) e
pavimento. água, usada para unir ou
revestir pedras, tijolos ou
ÁREA REAL GLOBAL (NBR-12721) | Soma das áreas blocos, que forma conjun-
reais de todos os pavimentos de uma edificação. tos de alvenaria. Ex.: arga-
massa de cal (cal + areia +
ÁREA SECUNDÁRIA | Área que se destina a iluminar e água). A argamassa magra
ventilar compartimentos de utilização transitória. ou mole é a mistura com menor quantidade de aglomerante
(cal e/ou cimento), responsável pela aglutinação. Já a arga-
ÁREA ÚTIL | Área total de todos os pisos dos comparti-
massa gorda tem o aglomerante em abundância. Emprega-
mentos de uma edificação, descontada a área de projeção
da no assentamento de tijolos, ladrilhos e revestimentos de
das seções transversais das paredes e de outros elementos
pisos, paredes, tetos, etc.
construtivos.

ÁREA”NON EDIFICANDI” | Área não edificável, com- ARGAMASSA BASE EPÓXI | Argamassa cuja base
preendida entre o alinhamento e a linha de fachada, onde é o produto epóxi, geralmente fornecido em dois ou três
não é permitida a edi­ficação de qualquer natureza, exce­ componentes: a resina (epóxi), o endurecedor (amina ou
tuadas apenas construções de muros de arrimo, escadas polioamidas) e agregados selecionados. Possui excelente
de acesso, obras de canalização e escoamento de água, resistência a ácidos, que são oxidantes e álcalis e é de uso
canalização de esgotos, fontes ornamentais, pérgolas e comum na recuperação de estrutura de concreto.
obras similares.
ARGAMASSADOR | Aquele que prepara argamassa e/ou
AREIA | Partículas de rochas em que a aplica.
desagregação que se apre-
sentam em grãos mais ou ARGAMASSAR | Tapar, cobrir, rebocar, ligar ou fechar com
menos finos, nas praias, argamassa. Amassar como se faz com a argamassa.
leito de rios, desertos, etc.
ARGILA | Substância que pro­vém da decomposição das
Parte constituinte dos solos cujas partículas têm diâme-
rochas feldspáticas, onde predomina o silica­to de alumínio
tros compreendidos, aproximadamente, entre 0,02 mm
hidratado, bastante usa­da na fabricação de tijolos e louças.
e 2 mm. Agregado miúdo que entra na composição dos
Material constituído de grãos inferiores a 0,005mm de diâ­
concretos e argamassas, na regularização ou nivelamento
metro e dotado de coesão.
de terrenos.
ARMADOR | Ver Ferreiro.
AREJADO | Ventilado; que se faz arejamento.
ARMÁRIO | Abertura ou vão deixado na parede, com
AREJAMENTO | Renovação do ar ambiente por meio
prateleiras e/ou gavetas, feito de madeira, concreto ou alve-
de aberturas adequadas; ventilação natural ou forçada por
naria, para guardar objetos.
meio de chaminés ou por outro meio conveniente.
ARMÁRIO EMBUTIDO | Ar­má­rio que fica localizado em
ARENITO | Rocha composta de pequenos grãos de
vão formado por duas ou três paredes.
quartzo, calcário ou feldspato, usada em pisos externos.
Nos pisos internos, o arenito normalmente recebe polimento ARMAZÉM | Compartimento mais ou menos amplo ao
e rejunte de granilite. rés do chão, ou no pavimento térreo de um prédio, onde se
depositam mercadorias. Loja. Estabelecimento comercial,
ARENOSO | Cheio ou coberto de areia; areento. Que tem
especialmente de víveres. Prédio onde se vendem gêneros
aspecto ou cor de areia.
alimentícios.
ARÉOLA | Canteiro de jardim em forma de círculo, feito de
ARMAZÉNS-GERAIS | Empresas de grandes estabeleci-
alvenaria ou concreto.
mentos que recebem mercadorias para guardar e conservar
ARESTA | Ângulo externo formado por dois planos que se nos seus depósitos, até que se lhes de o devido destino,
cortam. Canto, esquina, saliência, quina. mediante o pagamento de taxas, emitindo sobre elas dois
títulos especiais, que as representam.
ARREFECIMENTO <

35
ARO | Peça de madeira com que se guarnece o vão das ja- ARRAMPADO | Declinado, taludado; inclinado; ladeirado.
nelas; marco das janelas; pequeno círculo em forma de anel.
ARRANHA-CÉU | Edifício de muitos pavimentos.
AROEIRA | Madeira em extinção, prove­niente do Nordeste
do país. Sua cor varia do castanho ao avermelhadoescuro. ARRAS | Sinal em dinheiro, ou qualquer outro valor, que
Pode ser empregada na construção e na marcenaria. um dos contraentes dá como prova de estar definitiva-
mente concluído o contrato, ou para assegurar o seu
cumprimento. Se for constituído de dinheiro, reputa-se
ARQUIBANCADA |
principio de paga, e torna obrigatório o contrato, pela
Construção circular, ou
presunção de que este realmente se firmara entre as
não, com vários lances
partes. As arras se denominam: a) confirmatórias ou arras
em degraus, e em posição
propriamente ditas, quando representam uma prestação
privilegiada, quanto à visi-
efetiva, realizada em garantia da conclusão de um con-
bilidade do usuário, tendo
trato; b) penitenciais (arrha poenitentialis) Se há cláusula
uso comum em anfiteatro,
de arrependimento, caso em que a perda da prestação
estádio de futebol, etc.
constitui a pena Tem o caráter de cláusula penal com-
pensatória. Se o arrependido for o que deu o sinal, ele o
ARQUITETAR | Idear ou conceber espaço ou elemento ar- perderá em proveito da outra parte; se o que o recebeu,
quitetônico. Elaborar projeto de arquitetura; projetar. Edificar, ele restituírá em dobro. (arrhae sponsalitiae). Pensão ou
construir. Idear, projetar, planear. Trabalhar com arquiteto. porção de coisas certas, em dinheiro, móveis ou imóveis,
que no contrato dotal o futuro marido se obrigava a dar
ARQUITETO | Profissio­nal diplo­mado em Arquitetura, que
à mulher, para a sua manutenção, no caso de ela lhe
projeta e coordena a construção e reforma dos edifí­cios,
sobreviver. Lato sensu – Apanágios há muito em desuso
bem como planeja cidades, bairros, jardins, de acordo com
em nosso direito.
o estilo de vida e as necessidades da comunidade. Possui
a arte da composição, o conhecimento dos materiais e de ARRASADO | Desbastado; demolido; nivelado; tornado
suas técnicas e a experiência na execução de obras. plano; aplanado.

ARQUITETÔNICA | O mesmo que Arquitetura. ARRASADURA | Desbastar parte excedente de um


elemento construtivo, deixando-o com o comprimento ade-
ARQUITETÔNICO | Relativo à arquitetura; arquitetural.
quado; demolir a parte em excesso; arrasamento.

ARQUITETURA | É ARRECADAÇÃO | Ação de reunir, arrolar, descrever e


a arte e a técnica de recolher certos bens. Diz-se do processo pelo qual uma
compor e construir entidade de direito público coleta ou cobra, direta ou indi-
edifícios para qual- retamente, por intermédio de seu órgão fiscal, os impostos
quer finalidade, tendo que lançou a débito dos contribuintes, segundo a sua
em vista o conforto capacidade contributiva.
humano, a realidade
ARRECADAÇÃO DE BENS DO AUSENTE | Recolhi-
social e o sentido
mento a que o juiz, ex oficio, ou por aviso da autoridade
plástico da época em que se vive. Uma das artes mais anti-
policial, procede nos bens do ausente, entregando-os ao
gas. Escritos medievais são ilustrados com Deus segurando
curador privativo, ou nomeado, e mandando afixar editais
compasso e esquadro, uma alusão ao arquiteto do universo.
em que lhe comunica a arrecadação e o convida a tomar
conta dos referidos bens
ARQUITRAVADA | Cimalha sem friso.
ARRECADAÇÃO DE HERANÇA JACENTE | A que
ARQUITRAVADO | Construído ou montado com arquitraves. o juiz, a requerimento do Ministério Público, ou de oficio,
efetua da herança jacente, cujos bens são entregues ao res-
ARQUITRAVE | Viga de sustentação que, em suas extre- pectivo curador, até que passem aos herdeiros e sucessores
midades, se apoia em colunas. devidamente habilitados,

ARREFECIMENTO | Ato ou efeito


ARQUIVO | Cômodo ou lugar de arrefecer(-se). Perda do
destinado à guarda de docu- calor; resfriamento.
mentos ou dados informativos.
S<
R RA
>A
> AR-REFRIGERADO

36
ARRIMAR | Apoiar, encostar, escorar.

AR-REFRIGERADO | O ARRIMAR | Apoiar; escorar; encostar; conter; sustentar.


mesmo que condicionador
de ar. ARRIMO | Encosto, apoio, escora, sustentação ou conten-
ção. Amparo, proteção, auxílio.

ARROIO | Pequeno curso de água, permanente ou não.


ARREMATAÇÃO | É a compra de quaisquer bens, feita
Pequena corrente de qualquer líquido.
em leilão ou hasta pública.
ARROLAMENTO | Registro ou lista de coisas ou pessoas.
ARREMATANTE | O que arremata ou compra em leilão ou
Forma de inventário não solene, de processo mais rápido e
hasta pública.
menos oneroso, quando o acervo hereditário é de valor total
ARREMATAR | Acabar, concluir, terminar ou rematar uma não excedente a certa importância, ou, nos de valor superior
construção. Finalizar um serviço na fase de acabamento da a esta, se as partes forem capazes de transigir e nele
obra. Adquirir bens em hasta pública, ou leilão. convierem em termo judicial, assinado por todas (C.P.C., art.
1031, 1 e II).
ARREMATE | Conclusão, acabamento final, remate dos
serviços de uma construção. ARROLANTE | Aquele que procede a arrolamento de
quaisquer bens, ou requer inventário sob a forma de arrola-
ARRENDADO | Que se arrendou; que é objeto de contrato mento.
de arrendamento.
ARROLAR | Relacionar, tomar em rol, inventariar: arrolar
ARRENDADOR OU ARRENDANTE | Aquele que dá a testemunhas; arrolar bens.
coisa em arrendamento. Locador.
ARROMBAMENTO | Ação de arrombar; rombo.
ARRENDADOR | Aquele que dá em arrendamento.
ARROMBAR | Abrir com violência e estrago; romper o que
ARRENDAMENTO | Contrato pelo qual uma pessoa cede estava fechado.
a outra, por prazo certo e renda ou preço convencionado, o
uso e gozo de bens imóveis, ou considerados imóveis, e de ARRUAÇÃO | Traçado de ruas em lotea­mentos sem cons-
certos móveis: prédios rústicos ou urbanos, estradas de ferro, truções; aberturas de novas ruas.
navios, aviões, minas, pedreiras, automóveis, caminhões, etc.
ARRUADO | Dividido em ruas. Arruamento; lugarejo de
Diz-se ordinariamente da locação de terras por determinado
uma única rua; conjunto de casas que fica à margem de
prazo, mediante o pagamento periódico ou adiantado da renda
uma estrada.
estipulada, em dinheiro, ou frutos naturais. O preço do arrenda-
mento. O instrumento do contrato. É considerada arrendamen- ARRUADOR | Aquele que faz o traçado ou alinhamento
to a enfiteuse por tempo limitado. Ao arrendamento de prédio das ruas, por onde devem ser construídas.
urbano dá-se a denominação particular de locação ou aluguel.
ARRUAMENTO | Ação de arruar; demarcação e abertura
ARRENDAR | Dar, ou tomar em arrendamento: arrendar de ruas; traçado de ruas; conjunto de ruas de um lotea­
uma chácara, um caminhão, uma mina, etc. mento.

ARRENDATÁRIO | O que recebe a coisa por arrendamen- ARRUAR | Traçar, abrir e demarcar ruas para fazer um
to; rendeiro, inquilino. loteamento ou construir vila ou cidade.

ARREPENDIMENTO | Ato ou efeito de arrepender-se. ARRÚGIA | Canaleta, canal ou valeta escavada no terreno
Compunção, contrição. para escoamento das águas, principalmente, nas minas.

ARRESTABILIDADE | Qualidade da coisa que ARRUMAMENTO | Ação de arrumar; arrumação.


pode ser objeto de arresto.
ARRUMO | O mesmo que arrumação.
ARRESTO | Providência cautelar que con-
siste na apreensão judicial de bens não liti- ART DÉCO | Movimento que atinge seu apogeu entre os
giosos do suposto devedor, para garantia anos 20 e 40. Surge em oposição aos excessos do Art
de eventual execução que contra ele se Nouveau e marca a arquitetura com linhas geométricas e
venha a promover; embargo. tons pastel. O movimento concilia a produção industrial e
as artes, influenciando os primeiros trabalhos do arquiteto
ARRIBANA | Construção tosca feita franco-suíço Le Corbusier. Ele tornou ainda mais despoja-
com madeira ou taipa, coberta com das as formas desse estilo, criando as bases da arquitetura
palhas; cabana; choupana. funcional ou moderna. Os projetos enfatizam vãos e grandes

>ARROMBAMENTO<
ASSEMBLEIA DELIBERATIVA <

37
espaços envidraçados. As colunas, antes ornamentadas, ASFALTADO | Superfície coberta ou reves­tida de asfalto.
agora assumem função estrutural e passam a ser denomi-
nadas pilotis. ASFALTAMENTO | Ato de asfaltar; asfalta­gem. Efeito de
asfaltar; pavimento asfáltico; asfalto.
ART NOUVEAU | A Arte Nova se refere ao estilo arquite-
tônico e de arte decorativa que marcou o final do Século ASFALTAR | Cobrir ou revestir (pisos, pavimentos, etc.) de
XIX e o começo do XX. Muitos de seus elementos retomam asfalto ou de mistura asfáltica.
o Rococó e o Gótico. Assim, os edifícios mostram ornatos
como ninfas com flores nos cabelos. Na Europa, misturou- ASFALTO | Designação comum aos pirobe­tumes asfálticos,
-se a elementos regionais, ganhando diversas versões. A naturais ou artifi­ciais, utilizados para pavimentação de estra-
primeira construção art nouveau foi projetada pelo arquiteto das e impermeabilização. Pode ser encontrado na natureza,
belga Victor Horta, em 1892, em Bruxelas, Bélgica. Mais em jazidas, ou ser obtido pela refinação do petróleo.
tarde, o metrô de Paris, França, recebeu portões projetados
por Hector Guimard, que traziam formas sinuosas. Antonio
Gaudí, um dos mais brilhantes arquitetos espanhóis, foi
buscar inspiração nas tradições medievais de seu país para
erguer obras dentro do novo estilo. Em Barcelona, Espanha,
projetou a Sagrada Família, catedral que começou a ser
construída em 1883, com torres góticas e adornos barro-
cos. O estilo art nouveau começou a perder sua força pouco
antes da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

ART | Anotação de Responsabilidade Técnica.

ARTE | Conjunto de regras para fazer algo com perfeição.


Maneira pela qual um profissional tem a habilidade de exe-
cutar com perfeição um determinado serviço de construção.
Tem por objeto a representação do belo, como a pintura, a ASILO | Prédio ou estabelecimento destinado a abrigar
arquitetura e a escultura. necessitados; hospício para indigentes e desvalidos.

ARTEFATO | Todo objeto manufaturado. ASPEREZA | Qualidade do que é áspero, grosseiro; desi-
gualdade no revestimento de uma superfície, nas tintas ou
ARTEFATO DE CIMENTO | Qualquer peça pré-fabricada
nos traços utilizados.
com cimento, como lajotas, blocos, vigotas, tubos, etc.
ÁSPERO | Que tem saliência ou rugosidade; que é gros­
ARTESÃO | Indivíduo seiro; que é arrepiado, ouri­ça­do; que é rústico.
que exerce por conta
própria uma arte, um ASPERSOR | Aparelho usado na jardinagem que divide o
ofício manual. Pai­néis de jorro da água em gotículas e molha suavemente o solo.
molduras retangulares ou
ASSEGURADO | Que se assegurou; garantido. Estabele-
hexagonais, usados na
cido, firmado.
decoração de tetos, abó-
badas e voltas de arcos. ASSEGURAR | Tornar seguro; garantir. Afirmar com
segurança ou certeza; asseverar. Garantir formalmente a
ARTESIANO | Diz-se do lençol subterrâneo confinado sob
concessão ou outorga de. Afirmar com segurança ou certe-
pressão hi­drostática.
za; asseverar. Certificar-se; convencer-se.
ARTIFICIAL | Que não é natural; que é fabricado ou con-
ASSEMBLEIA | Reunião de numerosas pessoas para
feccionado em indústria ou outro meio que mude a condição
determinado fim.
de natural.
ASSEMBLEIA DE CREDORES | Reunião de credores
ARTIFÍCIO | Maneira ou meio de procedimento usado para
do falido, previamente convocados para deliberarem, sob a
execução de determinado serviço; pro­ces­so engenhoso
presidência do juiz e com a presença do síndico, quanto à
para se obter um artefato.
realização do ativo, desde que não contrarie as disposições
ARTIGO | Objeto de negócio; mercadoria. Cada uma das da lei nem se oponha aos atos já praticados pelo síndico no
divisões, ordinalmente numeradas, de lei, decreto, código, desempenho normal de suas funções.
etc. Parágrafo das contestações, petições e outros escritos
ASSEMBLEIA DELIBERATIVA | É toda aquela em que se
forenses. Cada uma das partes que se quer destacar, ou
tomam deliberações de caráter normativo, por maioria de votos.
pontos, de um escrito. Escrito de jornal, revista, etc.
> ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA

38
ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA | A que é convoca- ASSINATURA A ROGO | A que é feita por uma pessoa, a
da fora das épocas preesta­belecidas, quando há motivo pedido e em nome de outra, que não sabe escrever.
imperioso que a determine. Relativamente às sociedades
anônimas, diz-se da assembleia geral convocada, por moti- ASSINATURA ABREVIADA OU RUBRICA | Quando
vo justificado, pelos administradores, ou próprios acionistas, compreende apenas uma parte do nome civil, e que ordina-
para tratar de assunto que se não refira a matéria, atos e riamente se resume no apelido.
contas já apreciados.
ASSINATURA COMPLETA OU POR EXTENSO | Aque-
ASSEMBLEIA GERAL | Sessão em que se reúne a la que abrange todo o nome civil, composto do prenome e
maioria ou a totalidade dos acionistas, ou sócios de uma nome patronímico.
empresa, ou sociedade anônima, ou de quotas de respon-
ASSINATURA DE PRÓPRIO PUNHO | A que é feita pela
sabilidade limitada.
mão do subscritor e não por meio de carimbo, sinete ou
ASSEMBLEIA ORDINÁRIA | A que se realiza, de con- chancela.
formidade com o costume, ou dispositivo regimental ou
ASSINATURA EM BRANCO | A que é oposta a um papel
estatutário, em época prefixada.
ou documento a ser preenchido posteriormente.
ASSENTADA | Área praticamente plana em zona montanhosa.
ASSINATURA PÚBLICA | O mesmo que firma pública ou
ASSENTADOR | Operário especializado no assentamento sinal público.
de azulejos, ladrilhos ou outro material de revestimento;
ASSOALHADO | Que possui soalho; soalhado. Piso com
colocador, ladrilheiro.
tábuas corridas.
ASSENTAMENTO | Ato ou efeito de assentar. Assento,
ASSOALHO | Pavimento de piso feito com tábuas de
lançamento, registro. Constr. Colocação no seu devido lugar
madeira corrida; piso; soalho; solho.
das peças de qualquer construção; ajustamento, lançamento.
ASSOBRADADA | Construção com mais de um pavimento.
ASSENTAR | Colocar e ajustar tijolos, blocos, esquadrias,
pisos, pastilhas e outros acabamentos. ASSOCIAÇÃO | Sociedade civil, formada com ou sem ca-
pital, e por pessoas que conjugam bens, conhecimentos ou
ASSENTE | Convencionado, ajustado, combinado, con-
atividades com um fim comum não especulativo, determinado
cordado: as cláusulas já foram assentes. Firme, firmado:
em contrato ou estatuto. Pode ter caráter beneficente, recrea-
jurisprudência assente; princípio assente.
tivo, literário, artístico, cultural, científico, de amparo, proteção,
ASSENTO | Casa ou residência; morada, habitação; face utilidade pública, etc. Pos­suem geralmente esta classificação
de uma pedra de cantaria que se apoia diretamente no chão as sociedades de
ou na pedra de baixo. Local onde se constrói um edifício. natureza civil. Organi-
zação, em sindicato
ASSENTO SANITÁRIO | Peça que acopla na boca do de classe, para fins
vaso sanitário, em todo o seu contorno, cuja finalidade é de estudo, de defesa
servir de apoio para o usuário. e de coordenação de
interesses econômi-
ASSESSORIA | Consultoria ou assistência de caráter téc- cos ou profissionais
nico. Cargo ou função de assessor. Lugar onde o assessor dos seus membros.
exerce as suas atribuições. Não se confunde
com sociedade.
ASSESSORIA IMOBILIÁRIA | É a atividade de corre-
tagem e advocacia imobiliária, com ênfase na análise de ASSOCIAÇÃO DOS NOTÁRIOS E REGISTRADORES
documentação que guarda relação com os atos jurídicos DO BRASIL (ANOREG-BR) | Fundada no dia 04 de maio de
pertinentes a compra e venda de imóveis com amplo co- 1984, com sede na cidade de Brasília-DF, então ainda sob a
nhecimento das nuances do mercado imobiliário. denominação de ATEB – Associação do Titulares das Serven-
tias Extrajudiciais do Brasil, com o intuito não econômico, pas-
ASSINAR | Marcar prazo à parte contrária, para que assis-
sou a denominar-se ANOREG-BR – Associação dos Notários
ta a um ato judicial, ou pratique determinado ato processual.
e Registradores do Brasil, em 22/11/94, após a promulgação
Apor, uma pessoa, o seu nome por escrito em.
da Lei 8.935, de 18/11/94, que regulamentou o art. 236 da CF.
É regida pelo Código de Defesa do Consumidor – CDC, pelas
ASSINATURA | O nome civil ou co- demais disposições legais e pelo Estatuto. A ANOREG-BR é a
mercial da pessoa, por ela lançado única entidade da classe com legitimidade, para representar os
abaixo de um ato escrito, para titulares de serviços notariais e de registro do Brasil em qual-
lhe dar autenticidade. quer instância ou principalmente com os Institutos membros
representativos das especialidades.
ATRAVESSADOUROS PARTICULARES <

39
ASSOCIADO | Membro de uma associação; sócio. ATIVO | Soma dos bens positivos pertencentes a determi-
nada pessoa, natural ou jurídica. Conjunto dos bens econô-
ASSOREAMENTO | Obstrução, por areia ou por sedimen- micos e direitos apreciáveis, que constituem um patrimônio.
tos quaisquer, de um rio, canal ou estuário, geralmente em Totalidade dos valores efetivos de todos os bens e créditos
consequência de redução da correnteza. certos, determinados e atuais do proprietário. O ativo diz-se:
a) material, se compreende valores físicos ou positivos do
ATA | Registro ou resenha de fatos ou ocorrências verifica-
comerciante ou do industrial, a saber: mercadorias, matéria-
das e resoluções tomadas em uma sessão ou reunião de
-prima, dinheiro em caixa ou em bancos, móveis, imóveis e
corpo deliberativo ou consultivo.
semoventes, utensílios, máquinas, veículos, etc. b) de direi-
ATAPETADO | Forrado com tapete ou coberto com to, quando representado por letras de câmbio, duplicatas
tapete; alca­tifado. mercantis, ações, papéis de crédito, o título e o ponto do
estabelecimento que ele explora, a sua clientela, o contrato
ATELIÊ | Lugar de trabalho do artista. de locação, o nome comercial ou indus­trial, as patentes de
invenção, o registro de marcas de indústria e de comércio,
ATERRADO | Que se alteou por meio de aterro; que se etc. Opõe-se a passiva.
aterrou. Lugar onde se tornou mais alto. Diz-se do circuito
elétrico que se ligou à terra. ATIVO CORRENTE | O mesmo que ativo circulante.

ATERRAMENTO | Operação pela qual se faz aterro com ATIVO CIRCULANTE | O numerário existente em caixa,
terra ou entulhos. Ligação à terra por meio de cabos de ou depositado em bancos, créditos vencíveis dentro do
cobre, geralmente nus, e hastes também de cobre que exercício corrente e valores liquidáveis dentro desse prazo;
asseguram a fuga da corrente elétrica indesejável. ativo corrente.

ATERRAPLANAR | O mesmo que terraplanar. ATO | Documento redigido segundo determinada fórmula
e susceptível de produzir consequências jurídicas. Ato ou
ATERRAR | Colocar terra ou entulho para nivelar uma contrato que no próprio título de sua constituição mencio-
superfície irregular. Ligar circuito ou aparelho elétrico à terra. na o prazo de seu vencimento ou a condição futura que,
quando verificada, o resolve de pronto; contrato resolúvel;
ATERRO SANITÁRIO | Depósito ordenado do lixo urbano; documento expedido pelos conselhos regionais, julgado ne-
aterro executado com os resíduos sólidos do lixo urbano, em cessário para o cumprimento da legislação e das resoluções
local adequado e convenientemente preparado para tal fim. do órgão superior.
ATERRO | Volume de terra ou entulho com que se aumenta ATRACADOURO | Lugar onde atraca ou se
ou nivela a cota de um terreno. amarra a embarcação: cais, doca, ponte,
flutuante.
ATERROS NATURAIS | São os acréscimos que se
formam naturalmente por acumulações de terras, por ATRASO | Ação ou efeito de atrasar(-
depósitos, ou pelo desvio das águas dos rios, ainda que -se); demora, retardamento. Falta ou
navegáveis. Pertencem aos donos dos terre- demora de pagamento.
nos marginais.
ATRAVESSADOURO | Atalho ou ca-
ATESTADO | Documento que contém minho particular através de propriedade rural.
atestação; prova, demonstração.
ATRAVESSADOUROS PARTICULA-
ÁTICO | Parte superior de uma fachada, RES | São as passagens que existem
acima do último pavimento do edifício, através de propriedades agrárias,
imitando andar de pequena altura, ou também particulares, que
simplesmente ornada de pilastras, e não se dirigem a fontes,
que serve para ocultar ou dissimular o pontes, ou lugares públicos
telhado. Pavimento de menor altura e privados de outra ser-
mais recuado que os demais, no topo ventia. Não constituem
dos edifícios, para abrigar máquinas, servidão.
reservatórios, depósitos e, eventual-
mente, alojamentos.

ATIVIDADE | Qualquer ação ou trabalho


específico. Modo de vida; ocupação, profis-
são, indústria.

>ATERRAPLANAR<
> ÁTRIO

40
ÁTRIO | Pátio, vestíbulo; pórtico romano, coberto na entra- AUTENTICAR | Tomar autêntico; imprimir força de verdade
da ou no interior dos edifícios; espaço entre a porta da rua e ou legitimidade jurídica a algum ato ou documento, dando-
a escadaria; saguão; sala de espera; adro. -lhe fé pública ou revestindo das formalidades ou solenida-
des exigidas para a sua firmeza e validade.
ATRIOLO | Pequeno átrio.
AUTÊNTICO | Que é do autor a quem se atribui. A que se
ATUÁRIO | Contador especializado na técnica de seguros pode dar fé; fidedigno. Que faz fé. Legalizado, autenticado.
e contabilidade. Verdadeiro, real. Genuíno, legítimo, lídimo.

AUDITOR | Pessoa com conhecimentos técnicos, que emi- AUTO DE INFRAÇÃO | É a peça com que inicia o
te parecer sobre matéria ou assunto de sua especialidade. processo fiscal e/ou disciplinar em que discute a infração à
legislação tributária ou ao código de ética.
AUDITORIA | Exame analítico e pericial que segue o de-
senvolvimento das operações contábeis, desde o início até AUTO DE PARTILHA | Auto lavrado pelo escrivão do
o balanço; auditagem. processo de arrolamento de bens de uma herança, no dia
designado pelo juiz, assinado por este e pelos interessados
AUDITÓRIO | Edifício especial, acusticamente condi-
presentes, no qual se enunciam as decisões tomadas.
cionado, coberto ou não, onde se reúnem pessoas para
ouvir concertos musicais, recitais de canto, etc.; recinto AUTO FISCAL | O que a autoridade fiscal lavra contra o
acusticamente tratado, destinado a palestras, conferên- contribuinte, em consequência de sonegação de impostos,
cias e aulas especiais. contravenção às leis fiscais, etc.

AUFERIR | Colher; obter; ter, tirar. AUTOCAD | Software que facilita a confec­ção de plantas
e croquis, oferecendo ferramentas essenciais para realizar
AUTARQUIA | Órgão com personalidade jurídica e finali-
projetos em computador.
dade pública, desmembrado da administração do Estado e
tutelado por este, que lhe permite ou proporciona função e
recursos patrimoniais próprios e vida autônoma, como au- AUTOCLAVE | Máquina que
xiliar indireto dos seus serviços, que se descentralizam: um opera em altos graus de
banco, um órgão de fiscalização e controle econômico, uma temperatura e pressão. De
instituição de previdência, uma estrada de ferro, etc., orga- modo geral, é usada em
nizados pela União ou pelo Estado. Há autarquias de caráter processos de impregnação
econômico, industrial, profissional, cultural, de crédito e de de fungicidas e preser-
economia mista: Instituto Brasileiro do Café, Lóide Brasileiro, vativos na madeira, de
Ordem dos Advogados do Brasil, Universidades, Caixas cozimento ou de secagem
Econômicas, Companhia Siderúrgica Nacional, Banco do de materiais.
Brasil, Banco Central, etc.
AUTOCONSTRUÇÃO | Método de produção de moradias
AUTENTICAÇÃO | Ato pelo qual o tabelião imprime
para população de baixa renda, utilizando a mão de obra da
legitimidade ou fidedignidade a um documento ou instru-
própria população local.
mento privado, reconhecendo verdadeiras a letra e firma do
seu signatário; ou lhe apondo declaração ou sinal para esse AUTOCONTRATO | Contrato que alguém celebra consigo
fim necessário, ao conferir a cópia ou fotocópia de um ato mesmo, reunindo as duas partes estipulantes em apenas
escrito com o original. uma – a sua própria pessoa, como mandatário, e a outra
a quem representa e cuja vontade exprime. O mesmo que
AUTENTICADO | Em que há a garantia e o cunho de
contrato consigo mesmo.
autêntico, ou fidedigno: cópia autenticada; livro autenticado.

>AUDITÓRIO<
AVALIATÓRIO <

41
AUTUAR | Lavrar um auto contra (alguém). Reunir em
AUTÓDROMO | Conjunto de edificações, composta de
forma de processo (a petição e documentos apresentados
prédios, pistas, arquibancadas, oficinas de reparos, etc.,
em juízo); processar.
para corridas de automóveis.
AVAL | Abono ou garantia plena e autônoma que uma pes-
soa presta a favor de qualquer obrigado ou coobrigado em
um título cambial. Consiste na sua assinatura no verso ou no
anverso da cédula. Não se confunde com fiança, que é uma
obrigação acessória.

AVAL COMPLETO | Ver aval em preto.

AVAL EM BRANCO | O que não traz o nome


da pessoa em favor do qual é dado, e que con-
siste na mera assinatura do avalista.
AUTOESTRADA | Rodo­vias para altas velocidades, com
pistas duplas e acessos limitados; autopista; estradas para AVAL EM PRETO, PLENO OU COMPLETO
veículos automóveis. | Quando designa expressamente a pessoa em favor de
quem é dado, por meio da cláusula - “por aval de”.
AUTOFALÊNCIA | É a declaração judicial do estado de
insolvabilidade, feita pelo próprio comerciante, ao requerer a AVAL SUCESSIVO | O que é dado em branco, super-
sua falência. posto a outros, e em que o avalista posterior garante o
anterior e todos eles o mesmo obrigado principal.
AUTOLANÇAMENTO | Lançamento por homologação.
Consiste no lançamento feito pelo próprio contribuinte, sujei-
to a verificação posterior da autoridade fiscal. O.I.R., o I.P.I., AVALES CUMULATIVOS | Avales simultâneos.
I.S.S. são tributos objeto de lançamento por homologação a
extinção do crédito tributário. AVALES SIMULTÂNEOS | Os que se fazem na mesma
ocasião, em preto, em favos de um mesmo obrigado ou
AUTÔNOMO | Que goza de autonomia. Trabalhador coobrigado; avales cumulativos.
autônomo.
AVALIAÇÃO (NB-502) | É a determinação técnica do
valor de um imóvel ou de um direito sobre o imóvel. Ato ou
efeito de avaliar(-se). Apreciação, análise. Valor determina-
AUTOPISTA | O mes- do pelos avaliadores
mo que autoestrada.
AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS | É a arte de estimar valores
de propriedades especificas, onde o conhecimento
profissional de engenharia de corretagem imobiliária, do
mercado imobiliário propriamente dito, e o bom julgamento
AUTOPORTANTE | Elemento que tem rigidez mecânica são condições essenciais.
suficiente para sustentar a si mesmo com apoio em uma só
extremidade. AVALIAÇÃO FORMATIVA | Processo de avaliação
realizado no decorrer de um programa instrucional visando
AUTORIZAÇÃO | Ato ou efeito de autorizar. Consentimen- aperfeiçoá-lo.
to expresso; permissão. Registro escrito de autorização .
AVALIAÇÃO SOMATIVA | Processo de avaliação final de
AUTORIZAR | Dar ou conferir autoridade ou poder a. Dar, um programa instrucional visando julgá-lo.
conceder autorização, permissão, licença, para; consentir ex-
pressamente em; permitir. Dar pretexto para; justificar, abonar. AVALIADO | Que tem ou a que se deu determinado valor;
que foi objeto de avaliação. Que tem ou a que se deu
AUTOS | Conjunto ordenado das peças de um processo. Estar
pelos autos.: concordar. Não estar pelos autos: não concordar. AVALIADOR | O que faz avaliação de bens; louvado.

AUTOVIA | O mesmo que rodovia. AVALIAR | Determinar, em dinheiro, o valor real de algu-
ma coisa.
AUTUAÇÃO | Ação de autuar.
AVALIATÓRIO | Relativo à avaliação; estimatório.
> AVALISTA

42
AVALISTA | Pessoa que avaliza. Garante, que se vincula à AVERBAR | Anotar, declarar ou mencionar na coluna
responsabilidade direta de um título cambiário, ao exarar no própria de um registro, ou à margem de um título, qualquer
verso ou anverso deste, e de próprio punho, a sua assinatu- alteração ou ocorrência que dele deva constar, modificando-
ra, tornando-se assim solidário com o obrigado principal ou -o na sua essência; a sentença de divórcio é averbada no
qualquer coobrigado. Registro Civil; a escritura foi averbada, etc. Tachar, arguir,
lançar a pecha de: averbar de suspeito o juiz, o escrivão, a
AVALIZADO | Título a que foi aposto aval. Pessoa a cujo testemunha, o perito, etc.
favor foi dado o aval.

AVALIZADOR | O mesmo que avalista. AVIÁRIO | Construção tipo galpão, fechado em seu contor-
no com tela de arame, destinado à criação de aves.
AVALIZAR | Obrigar-se por aval em título, nota promissória.
Abonar; afiançar. Coobrigar-se por meio de aval.

AVANCE | O mesmo que avanço.

AVANÇO | Saliências e reen­trâncias na face de uma facha-


da ou de uma superfície lisa.

AVARANDADO | Que tem varanda; alpendrado. Qualquer


edi­fi­cação com varanda.

AVARIA | Estrago de qualquer natureza; dano, deterio-


ração. Estrago causado aos campos e propriedades por
temporal, inundação, etc. Dano físico.

AVULSÃO | Modo de aquisição da propriedade imóvel pela


superposição ou adjunção de uma porção de terra arranca-
AVARIAR | Causar avaria a. da de seu lugar primitivo por força natural violenta.
Danificar, estra­gar. Sofrer ava-
ria; danificar-se; estragar-se. AZIMUTE | Ângulo que a direção de um determinado
alinhamento faz com o meri­diano magnético e que varia
de 0o a 360o medido a partir da ponta “N” da agulha da
bússola que indica o norte magnético da Terra no sentido
AVENÇA | Acordo entre litigantes; ajuste. Importância paga dos ponteiros do relógio.
por serviços durante certo prazo. Quantia certa que se paga
antecipadamente por conta de impostos de consumo, etc.
AZULEJAR | Revestir com azulejos; decorar com azulejos.
AVENÇADO | Combinado, convencionado em avença.

AVENIDA | Via urbana mais larga do que a rua , em geral


com diversas pistas para circulação de veículos. Caminho
guarnecido de colunas ou figuras esculpidas; avenida
processional.

AVERBAÇÃO | Nota aposta à margem de um registro pú-


blico, mencionando as ocorrências que o alteram ou anulam
em relação a pessoas ou coisas: averbação da extinção da
hipoteca, da sentença de separação de dote, etc. Inscrição
de certos títulos, ou documentos, em repartições públicas.
O mesmo que averbamento.

AVERBAMENTO | Ato ou efeito de averbar, averbação.


Declaração ou nota em certos documentos.
AZULEJO | Ladrilho cerâ­mi­co vitrificado, em diversas
cores, destinado a revestimento de paredes ou decoração
de painéis.
AZULEJO <
43
R

U
E
45

BABOSEIRA | Serviço ou trabalho mal-executado,


fora de prumo e de alinhamento; obra mal-acabada
ou com acabamento malfeito.
> BACIA

46
BACIA | Designação geral das depressões de um terreno. superfície. Trabalho de escultura em que as figuras sobres-
Depressão de terreno rodea­da de montes. Conjunto de saem muito pouco em relação à superficie que lhes serve
vertentes que margeiam rio ou mar interior. Área limitada de fundada.
pelo divisor d’água que a separa, cujas águas afluem para
um determinado curso d’água; bacia hidrográfica. BAIXURA | Lugar mais baixo que o nível médio do mar.

BACIA DE JANELA | Pedra que serve de piso, nas janelas BALANCETE | Balanço parcial de uma escrituração co-
ou portas de sacada mercial. Cálculo, avaliação.

BACIA SANITÁRIA | O mesmo que vaso sanitário. BALANÇO | Movimento oscilatório. Parte de uma estrutura
ou de uma edificação que fica suspen­sa com sua extremi-
dade livre sem apoio; parte que excede do apoio, que tem
BAÍA | Lagoa comunicante com um rio. Canal para escoa- extremidade livre. Saliência ou corpo avançado do edifício,
mento de pântanos. em relação às pru­madas das colunas, pilastras, paredes, etc.,
de sustentação; avançamento. Verificação ou resumo de con-
tas comerciais. Verificação da receita e da despesa. Registro
contábil resumido do valor do ativo, do passivo e do capital
ou patrimônio líquido de uma pessoa ou entidade jurídica.

BALAÚSTRE | Pequena coluna ou pilar que, alinhada


lado a lado, sustenta corrimãos e guarda-corpos. Tem
origem no latim balaustium, nome da flor de romã, cuja
forma inspirou os primeiros balaústres.

BALÇA | Cerca viva que contorna os canteiros ou jardins.


BAIRRO | Cada uma das partes em que se costuma dividir
BALCÃO | Placa de concreto ou madeira aparelhada na altu-
uma cidade ou vila, para mais precisa orientação das pesso-
ra do peitoril, sacada para o lado interno, onde se fazem pra-
as e mais fácil controle administrativo dos serviços públicos.
teleiras servindo para atendimento ao público nas repartições
BAIÚCA | Casa pequena; pequena taberna; bodega. ou empresas. Varanda ou sacada, guarnecida, em geral, de
grade e peitoril, e apoiada em mísulas e cachorros, à qual se
BAIXA | Afundamento ou abaixamento, em parte ou no assoma por uma ou mais portas de pavimentos acima do
todo, de um elemento de uma construção, como baixa na térreo, típica da arquitetura domiciliar italiana, espanhola e
coberta, baixa no piso, etc. Lugar baixo e pouco profundo; portuguesa, e de largo emprego na América Latina.
abaixamento, depressão do terreno.
BALDAQUIM | Cobertura do tipo leve, situada na porta de
BAIXADA | Planície entre montanhas; terreno baixo ao pé entrada de um edifício, para protegê-la das chuvas; dossel
de uma montanha. sustentado por colunas, que serve de cúpula ou corda de
um altar, trono, sólio ou leito.
BAIXA TENSÃO | Sistema elétrico alimentado por uma
tensão nominal igual ou inferior a 1.000Volts, em corrente BALDOSA | Bloco de tijolo grande com formato quadrado.
alternada, com frequência inferior a 10 Kilohertz, ou a 1.500
Volts, em corrente contínua. BALDRAME | Designação genérica dos alicerces de
alvenaria. Conjunto de vigas de concreto armado que corre
BAIXIO | Lugar formado por um banco de areia com sobre qualquer tipo de fundação. Peças de madeira que se
pouca altura. apoiam nos alicerces de alvenaria e que recebem o viga-
mento do assoalho.
BAIXO | Que tem pouca altura;
que está à pequena altura BALIZADOR | Pequena haste cilín-
com relação a um plano de drica, com uma ou mais lâmpadas,
referência. usada em iluminação de jardins.

BAIXO RELEVO | Rebaixo BALNEÁRIO | Recinto público destina-


feito em área limitada de do a banhos. Estabelecimento ou edifício
uma superfície de pare- especialmente organizado e equipado
de, teto ou porta, com a para banhos; banhos, termas. Estância
finalidade de conformar a balneário de águas medicinais; banhos.

>BALAÚSTRE<
BASALTO <

47
BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO (BNH) | O Banco BARRANCA | Margem íngreme de um rio.
Nacional da Habitação, por determinação do artigo 17 da
Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, é quem comanda e BARRANCO | Escavação natural do solo; terreno escava-
coordena a execução da política habitacional. A sua atuação do por enxurrada ou por outro meio.
é orientada pelo Conselho Monetário Nacional, com fiscali-
BARRIGA | Aumento em parte das dimensões de uma
zação exercida pelo Banco Central.
peça de concreto, devido à deformação da forma durante a
BANDEIRA | Caixilho fixo ou móvel, situado na parte concreta­gem; saliência arredondada nas paredes de alvena-
superior de portas e janelas. Pode ser fixo ou móvel, favo- ria que deixa em desaprumo; bucho.
recendo a iluminação e a ventilação dos ambientes.

BANGALÔ | Do inglês bungalow, designa as casas de BARRO | Terra própria para trabalho
campo construídas na Índia, térreas e com grandes va- de olaria, argila ou mistura de argila
randas cobertas. No Brasil, o bangalô se distingue por ser com barro na fabricação de telhas,
uma pequena casa alpendrada, erguida no campo ou nos tijolos, louças, etc.; terra apropriada
arredores das cidades. para aterro compactado.

BANHEIRA | Aparelho
sanitário, de ferro esmal- BARROCO | Estilo ar­qui­­­­te­­­­tô­­nico, criado no Século XVII na Itá-
tado, louça, mármore, lia; estilo que caracterizou a literatura e as belas artes. Marcado
alvenaria comum revesti- pelo excesso de detalhes e de rebusca­mentos. Historicamente,
da de outro material, para foi uma reação à austeridade do período artístico anterior, o
banho de imersão. Clássico. Na arquitetura, introduziu novas concepções de
espaço, de tempo e, principalmente, de movimento Assim, as
BARAÚNA | Madeira muito empregada na construção civil construções exibem um vasto número de ornatos, apliques e
e na marcenaria pingentes que parecem flutuar em fachadas e paredes. Trazido
pelos portugueses, o Barroco ganhou diferentes feições no
BARBEARIA | Recinto, sala ou espaço arquitetônico, onde Brasil. Enquanto as construções da Bahia copiaram o modelo
se cortam barbas e cabelos; salão. europeu, as obras de Minas Gerais do Século XVIII apresentam
soluções formais simplificadas, inéditas, originais.
BARDA | Tapume de madeira; espécie de pranchão de ma-
deira com que se escora um muro que ameaça ruir; madeira BARROTE | Peça de madeira feita em bitolas diversas, de
lavrada para cobrir casas rústicas. seção quadrada ou retangular de uso geral em construção
civil, como para assentamento de as­soalho, tábuas, vigas,
BARETA | Moldura boleada e estreita usada em obras traves, cimbra­mentos e madeiramento de cobertas. Peque-
arquitetô­nicas; meio-redondo. na peça de madeira, chumbada com massa na laje, que
permite fixar o piso de tábua. Tem de 3 a 5 centímetros de
BARRACA | Construção tosca de dimensões reduzidas,
comprimento e de 2,5 a 3,5 centímetros de altura.
destinada a fins comer­ciais ou à guarda provisória de mate-
riais enquanto licenciada uma obra. BARROTIM | Barrote pequeno, curto.
BARRACAMENTO | Conjunto de barracas construídas BARROTEAR | Aplicar
juntas umas das outras. barrotes; assentar barrotes;
escorar com barrotes;
BARRACÃO | Abrigo ou telheiro, ou casa provisória,
barrotar.
geralmente de madeira, para guardar utensílios ou depositar
materiais de construção, em um canteiro de obras; barraca. BASÁLTICO | Formado de
Pequeno quarto ou depósito junto ao mercado, nos quais se basalto.
armazenam gêneros do País.
BASALTO | Rocha muito
BARRACO | Pequena moradia, construída de madeira, dura, de grão fino e cor
retra­ços de materiais usados, como telhas, palhas, zincos, escura, usada na pavimen-
etc., nos bairros pobres e nas favelas. tação de estradas e na
construção.
BARRADO | Lambris, revestimento colocado nas partes
inferiores das paredes.

>BANDEIRA<
> BÁSCULA

48
BÁSCULA | Peça articulada que compõe uma janela, e gira BEBEDOURO | Aparelho componente de uma instalação
em torno de um eixo fixo até atingir a posição perpendicular hidráulica, constituída de canalizações, filtros, torneira com
em relação ao batente ou à esquadria, abrindo vãos para pressão para jato; calha ou cocho em concreto, alvenaria ou
ventilação. Constituí a janela basculante. chapa de aço inox, com canalizações e torneiras apropria-
das para beber água.
BASCULANTE | Diz-se da janela que contém báscula;
janela basculante; diz-se do caminhão dotado de caçamba BECO | Rua pequena e de pouca largura.
basculante.
BEDELHO | Ferrolho ou tran­ca pequena para porta ou
BÁSCULO | Ponte levadiça, com contrapeso. Peça de fer- janela, que abre e fecha, levantando ou baixando por meio
ro, móvel, apoiada em um pino, para abrir e fechar ferrolho de aldrava.
de porta, janela, etc.
BEIRA | Aba de telhado; bordo ou rebordo de uma laje
BASE CARTOGRÁFICA | Planta planialti­mé­trica, nor- ou placa.
malmente em escala de 1:5000, contendo a linha litoral,
os arrua­mentos e sua toponímia, e edificações e demais BEIRA-CAMPO | Terreno entre o limite de um campo com
detalhes planimétricos, onde serão localizadas as linhas da o mato e o ponto a 600 braças daquele.
preamar média de 1831 e a linha-limite de marinha.
BEIRADA | O mesmo que beira; margem; borda ou beiral;
BASE | Elemento de uma construção que suporta peso de beirado.
uma parede ou de uma edificação; parte da construção que
BEIRADO | Beirado; telhado; beiral.
se apoia diretamente no solo; alicerce. Plano ou segmento
oposto ao vértice.
BEIRAL | Prolongamento do telhado para além da parede
BASEAMENTO | Elemento componente de uma constru- externa, protegendo-a da ação das chuvas. As telhas dos
ção que se apoia nos alicerces. beirais podem ser sustentadas por mãos-francesas.
BASTARDO | Diz-se do tipo, espaço, etc., que não obede-
cem aos sistemas tipo­métricos usuais.

BASTIÃO | Muro que serve de anteparo ao ângulo saliente


de uma fortificação; baluarte.

BATEDOR | Sarrafo de madeira, tipo moldura larga, que


se prende ao longo da extremidade de uma meia-porta ou
meia-janela de abrir, para servir de batente para a outra
meia-porta ou meia-janela; batente.

BATE-ESTACA | Equipamento usado para cravar a estaca


no solo.

BATENTE | Rebaixo onde a porta ou a janela se encaixam


BEIRA-MAR | A costa marítima; o litoral, a praia.
ao fechar. A folha que fecha primeiro, na porta ou janela.

BATIMETRIA | Determinação do relevo do fundo de uma


área oceânica, ou lacustre, fluvial, etc. Representação gráfi-
ca desse relevo.

BAY WINDOW | Janela de três faces, no térreo, que


avança além da parede que a sustenta. Vista do lado de fora
da construção, forma uma saliência. Do lado de dentro, uma
reentrância.

BAZAR | Nos países do Oriente Médio, mercado ou


rua com barracas e lojas. Loja de comércio de objetos BELVEDERE | Terraço ele­va­do de onde se pode ter uma
variados, sobretudo quinquilharias, louças, brinquedos. vi­são com­­­­­­pleta do panorama da localidade.
Loja de comércio de objetos raros, exóticos. Exposição e
venda de determinados artigos, especialmente peças ar- BEM | Singular, pouco empregado, de bens. Corresponde,
tesanais para fins beneficentes. Cidade ou grande centro comumente, a coisa, embora haja bens jurídicos que, por
comercial; empório. incorpóreos, não são coisas: a honra, a vida, a liberda-
BENFEITORIAS ÚTEIS <

49
de, a virgindade, o crédito, etc. Tudo aquilo, corpóreo ou BENEFÍCIO DE INVENTÁRIO | Faculdade que algumas
incorpóreo, móvel ou imóvel, economicamente apreciável legislações estrangeiras, bem como o direito brasileiro anterior
e suscetível de utilidade, conveniência, vantagem, proveito ao Código Civil (1917), concedem aos herdeiros, de promove-
ou apropriação, que pode ser objeto de direito: bem alheio, rem o inventário antes de aceitarem ou renunciarem à herança.
bem econômico, bem de família, bem moral, bem foreiro,
etc. Diz se de todo direito ou vantagem de que alguém é BENEFÍCIO DE SUB-ROGAÇÃO | Aqui-
titular, ou que se acha inerente à sua pessoa, protegido pela sição implícita de todos os direitos do credor
ordem jurídica. O mesmo que coisa. Toda coisa capaz de pelo fiador, pelo interveniente ou por qualquer
satisfazer a uma ou mais das necessidades humanas. coobrigado que paga integralmente a dívida
do devedor, ou do obrigado principal (BRA-
BEM-ACABADO | Feito com vista à perfeição; bem SIL, 1990, art. 1.495).
executado.
BENFEITORIA | Obra útil realizada
BEM DE FAMÍLIA | (ou “honestada”). Instituto jurídico em propriedade, e que a valoriza.
originário dos Estados Unidos e que consiste na faculdade, Obra feita em coisas móveis ou
concedida ao chefe da família, de destinar um determinado imóveis com o fim de as melho-
prédio urbano, ou rústico, para o domicílio exclusivo desta, rar ou embelezar; nas locações
com garantia de sua impenetrabilidade e inalienabilidade, imobiliárias (BRASIL, 1991, arts.
que vigorarão enquanto os cônjuges viverem, e, na sua falta, 35 e 36).
até que os filhos completem a maioridade. Durante esse pe-
ríodo, o prédio fica isento de execução por dívidas, salvo as BENFEITORIAS NÃO REPRODUTIVAS | Melhora-
que provierem de impostos relativos ao mesmo. 0 instituto mentos permanentes que se incorporam ao solo e cuja
é constituído por escritura pública, transcrita no registro de remoção implica em destruição, alteração, fratura ou dano,
imóveis e publicada na imprensa (BRASIL, 1990, arts. 70- compreendendo edificações, tapumes, terreiros, instalações
73; Dec.-lei 3.200, de 19-4-941, arts. 19 a 23). de abastecimento de água, de energia elétrica, de irrigação
e outras que, por sua natureza e função, e por se acharem
BENEFICIAÇÃO | Ato de beneficiar; bene­ficiamento. aderidas ao chão, não são negociáveis nem rentáveis sepa-
Benfeitoria ou reparo em propriedade. radamente das terras.

BENEFICIAMENTO | Beneficiação. Conjunto de inter- BENFEITORIAS NECESSÁRIAS | As que conservam a


venções que visam a melhorar ou reparar determinados coisa ou impedem sua deterioração.
aspectos de um imóvel.
BENFEITORIAS REPRODUTIVAS | Culturas comer-
BENEFICIÁRIO | Todo aquele que goza de um beneficio ciais ou domesticas implantadas no terreno, cuja remoção
ou favor ou de uma vantagem ou liberalidade concedida por implica em perda total ou parcial, compreendendo culturas
outrem, ou pela lei: o beneficiário na doação, no seguro de permanentes florestas ou pastagens cultivadas e que,
vida, etc. Aquele a quem aproveita, direta ou indiretamen- embora não negociáveis separadamente do solo, podem ter
te, um ato de terceiro. Pessoa a cujo favor se realiza uma cotação em separado, para base de negócio de proprieda-
operação cambial ou bancária, ou é emitida uma ordem de des rurais
pagamento: portador ou tomador de cheque, de letra de
câmbio, etc. O mesmo que favorecido. Dizia-se do herdeiro BENFEITORIAS ÚTEIS | As que aumentam ou facilitam o
que aceitava a herança a benefício do inventário. uso da coisa.

BENEFÍCIO DA CESSÃO | Direito conferido ao credor


cessionário de sub-rogar-se nos direitos do devedor, que
tenha crédito junto a terceiro, a fim de agir contra ele.
ORIA<
>BENFEIT
BENEFÍCIO DE DIVISÃO | Cláusula con-
tratual que restringe a responsabilidade dos
cofiadores a uma parte alíquota da dívida
afiançada.

BENEFÍCIO DE EXCUSSÃO | Direito


confe­rido ao fiador para só ser obriga-
do a pagar ao credor quando todos os
bens do devedor principal houverem sido
executados.
> BENFEIITORIAS VOLUPTUÁRIAS

50
BENFEITORIAS VOLUPTUÁRIAS | As que não aumentam BENS COLETIVOS | Os que, compostos de várias coisas
o uso habitual da coisa, constituindo simples deleite ou recreio. singulares, só podem ser apreciados em conjunto, como
um todo regular e uniforme. Subdividem-se estes em: I)
BENFEITORIZAR | Fazer benfeitorias em. universais de direito, tais o patri­mônio, o dote, a herança e
os pecúlios; II) universais de fato, que são associações de
BENS | Coisa ou conjunto de coisas apreciáveis que
coisas corpóreas: um rebanho, uma biblioteca, etc.
constituem o patrimônio ou a riqueza de uma pessoa física
ou jurídica, de direito privado ou de direito público (móveis,
imóveis, direitos e ações, valores, o crédito, etc.). Coisas BENS COMUNS | Os de proprie-
que constituem objeto de direito, ou certas coisas incorpó- dade e uso geral: o mar, o ar, etc.
reas compreendidas como direitos, embora existam bens Os que pertencem a duas ou
jurídicos que não são coisas (a vida, a liberdade, a honra, mais pessoas, encontrando-se
etc.). Direito próprio de alguém. Tudo aquilo que, suscetível em estado de indivisão. Os
de utilização e valor, pode ser objeto de direito ou serve de que pertencem ao
elemento, na formação do nosso acervo econômico. marido e à mulher,
em virtude do regi-
BENS ACESSÓRIOS | quando a sua existência está me matrimonial.
subordinada à coisa principal.
BENS CONSUMÍVEIS | São as coisas móveis que se
BENS ADQUIRIDOS | Todos aqueles que alguém, em
extinguem com o primeiro uso e se destinam ao consumo
qualquer caso, incorpora definitivamente ao seu patrimô-
pelo homem: o dinheiro, as substâncias alimentícias, etc.
nio. No regime dotal, são os que sobrevêm aos cônjuges,
por qualquer título. BENS CORPÓREOS | As porções distintas da matéria,
que têm peso e extensão, e im­pressionam a vista ou o tato.
BENS ADVENTÍCIOS | Ver dote.
BENS DE DEFUNTO | Ver arrecadação de herança jacente.
BENS ALODIAIS | São os imóveis que não se acham
sujeitos a quaisquer ônus, encargo, foros ou pensões, e BENS DE ESTRANGEIROS | Os que pertencem a pes-
podem por isso ser alienados livremente por seu dono, que soa de nacionalidade estrangeira que residam no país. São
sobre eles tem o domínio pleno. Opõem-se a bens vincula- regulados pela nossa Constituição.
dos, ou enfitêuticos.
BENS DE INCAPAZES | Os que pertencem a menores e
BENS ANTIFERNAIS | Os doados pelo marido à mulher interditos.
na escritura antenupcial.
BENS DE MÃO-MORTA | Bens inalienáveis, como são os
BENS AQUESTOS | Os que são adquiridos depois do das agremiações religiosas, dos hospitais, etc. Também se
casamento e na vigência deste, e que entram na comunhão, diz apenas mão-morta.
quando esta é do regime.
BENS DE ÓRFÃOS | Todos os bens que os filhos meno-
BENS COLACIONÁVEIS | Os que na divisão da herança res herdam dos pais ou de um deles, e que são adminis-
o filho legitimo declara que recebera em vida do pai, para trados e usufruídos, com as exceções legais, e, nos casos
que sejam acumulados à massa hereditária e descontados previstos na lei, alienados ou gravados pela pessoa sob cujo
de sua legítima; antifernais, são os bens doados pelo marido pátrio poder se encontrem, ou pelo tutor, se o tiverem.
a sua mulher, ao contrair o matrimônio.
BENS DE RAIZ | São aqueles constituídos pelo solo ou a
ele aderidos e que do solo não podem separar-se sem a sua
fragmentação, por exemplo, prédios urbanos e rústicos, etc.
>BENS<
BENS DE TERCEIRO | Ver terceiro.

BENS DISPONÍVEIS | São todos os bens livres e susce-


tíveis de imediata aquisição: dinheiro em caixa, mercadorias
em depósito, etc.; bens de que se pode dispor em testa-
mento ou doação.

BENS DIVISÍVEIS | Os que podem ser separados ou repar-


tidos sem alteração de sua substância ou de sua estrutura.

BENS DIVISOS | Os que já se acham divididos.


BENS INTELECTUAIS
<
51
BENS DO CASAL | O conjunto dos bens dos cônjuges BENS IDEALMENTE DIVISÍVEIS | As coisas que mate-
casados pelo regime da comunhão universal. São geridos rialmente não se podem separar sem alteração do seu todo,
por lei, pelo marido (BRASIL, 1990, art. 233). porém que, para efeito de direito, admitem divisão ficta.

BENS DOMINICAIS OU DOMINAIS | Os que consti- BENS IMÓVEIS | São as coisas que não podem ser remo-
tuem o patrimônio privado da União, dos Estados e dos vidas sem destruição, alteração ou perda de sua forma ou
municípios, como objeto de direito real de cada uma dessas substância. O mesmo que bens de raiz. Os imóveis, segundo
entidades de direito público interno. São os que estas, tais o Código Civil, são compreendidos: I ) por acessão física
como as pessoas particulares, podem vender, alugar, per- artificial, tudo aquilo que o homem incorpora ao solo, de onde
mutar ou alienar por qualquer forma. São também denomi- não pode ser deslocado sem destruição, fratura, ou dano; II)
nados bens do domínio fiscal. por acessão intelectual, tudo quanto no imóvel o proprietário
mantém intencionalmente empregado em sua exploração
BENS DOTAIS | Ver Dote, regime dotal. industrial, aformo­seamento, ou comodidade: III) por ficção, ou
determinação legal, certos direitos, a que a lei atribui deter-
BENS E SERVIÇOS | Para Raymond Barre, um bem
minados fins; IV) por sua natureza, o solo, seus acessórios e
econômico “é uma coisa considerada apta à satisfação de
adjacências naturais, compreendendo a superfície, as árvores,
uma necessidade humana e disponível para este uso”. E
os frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo.
ainda o citado autor que estabelece três condições a serem
preenchidas, para que haja bem econômico: a) existência BENS IMPRESCRITÍVEIS | Os que sendo insuscetíveis
de necessidade concreta no indivíduo e ligação estabelecida de prescrição, não podem ser adquiridos por usucapião.
por ele entre a necessidade e o objeto que julgar apto para
satisfazê-la; b) possibilidade de o indivíduo aplicar o objeto à BENS INALIENÁVEIS | São os bens dos quais, por imperati-
satisfação de sua necessidade; c) limitação das quantidades vo legal, ou cláusula expressa, ou disposição testamentária, não
disponíveis do bem em relação às necessidades do homem. se pode transferir a propriedade, nem onerar: os bens públicos,
os dotais, as doações, as coisas fora de comércio, etc.
BENS EXTRADOTAIS | São, no regime dotal, todos os
bens próprios, ou não dotais, e incomunicáveis, que a mu- BENS INCOMUNICÁVEIS | Os bens
lher leva ao casar-se, e os que posteriormente adquirem por que, em virtude de disposição legal,
herança, legado ou a outro título qualquer. Denominam-se contratual ou testamentária, perten-
também parafernais; cem a um só dos cônjuges, e não à
comunhão matrimonial, de cujo regime
BENS FORA DO COMÉRCIO | São os insuscetíveis de são excluídos: as pensões, montepios,
apropriação privada ou legalmente inalienáveis: o mar, a luz doações, os gravados de fideicomisso,
solar, a coisa do domínio público, a que é nociva à saúde os legados com a cláusula de incomu-
pública, etc. (valor histórico). nicáveis e os demais bens relacionados
no Código de Defesa do Consumidor
BENS FUNGÍVEIS | As coisas móveis que, por conven-
(BRASIL, 1990, arts. 263-265).
ção, das partes, podem ser substituídas por outras da
mesma espécie, qualidade e quantidade: um tapete, uma BENS INCORPÓREOS | As coisas de existência imaterial,
dúzia de pêras, certa soma de dinheiro, etc. imponderável e intangível: os direitos compreendidos em
um patrimônio e as relações jurídicas. Nesta categoria se
BENS FUTUROS | São os que não existem atualmente,
encontram a servidão, o usufruto, os direitos creditórios, os
mas que ainda devem ser constituídos (os produtos natu-
autorais, o nome comercial, etc.
rais, industriais, civis, etc.).
BENS INDIVISÍVEIS | As coisas que não se podem partir
BENS GRAVADOS | Todos aqueles sobre os quais incide
sem alteração na sua substância, no seu todo e no seu
um ônus real, encargo ou cláusula que vede a sua alienação
valor econômico.
ou comunicação: bens hipotecários, anticréticos, dotais, certos
legados, etc. O mesmo BENS INFUNGÍVEIS | As coisas que, formando corpos de-
que bens vinculados. terminados ou certos, não podem ser substituídas por outras da
>BENS FUNGÍVEIS< mesma espécie, qualidade e quantidade: os imóveis.

BENS INTELECTUAIS | Os direitos ou


prerrogativas assegurados aos produtos
ou à concepção do engenho humano: a
proprie­dade literária, cientifica e artística,
as marcas de fábrica e de comér-
cio, o nome comercial, os inventos
industriais, a firma comercial, etc.
> BENS JURÍDICOS

52
BENS JURÍDICOS | Tudo aquilo que pode ser objeto de BENS PRO INDIVISO | Os possuídos a título comum,
uma relação jurídica. ainda não partilhados.

BENS LITIGIOSOS | Aqueles sobre os quais se move BENS PROFETÍCIOS | Os que provêm da herança de
ação real, ou pessoal, desde a citação inicial. ascendentes.

BENS LIVRES | Todos aqueles que não se acham de qual- BENS PRÓPRIOS DA MULHER | Hoje denominados
quer modo vinculados ou sujeitos a ônus ou encargos. bens reservados, os bens que a mulher casada adquire com o
produto do seu trabalho, os quais são incomunicáveis, e deles
BENS MANCOMUNADOS | Os que pertencem por igual pode dispor livremente, salvo se forem imóveis ou em virtude
a duas ou mais pessoas. de pacto antenupcial (BRASIL, 1990, art. 263, Xll, atual).

BENS MÓVEIS | Os que podem ser deslocados ou re- BENS PRÓPRIOS DO MARIDO | Os que, incomunicá-
movidos sem alteração da sua materialidade ou forma; ou veis, foram por ele trazidos ao casar, ou que posteriormente
são suscetíveis de movimento próprio (semoventes), ou adquire com o caráter de incomunicáveis.
de transporte por força alheia. Entre eles estão compreen-
didos o dinheiro, os valores, os títulos de crédito, etc.
BENS PÚBLICOS | São todos aqueles que, por sua nature-
BENS NÃO CONSUMÍVEIS | As coisas cujo uso não za, ou tendo em vista o fim a que se destinam ou o uso a que
gasta, nem altera a sua substância. podem ser aplicados, são legalmente insuscetíveis de tornar-se
do domínio de pessoas naturais ou jurídicas de direito privado.
BENS NÃO DISPONÍVEIS | Aqueles de que não se pode Bens pertencentes à União, aos Estados e aos municípios.
dispor fisicamente: títulos dados em caução, etc. Compreendem: I) os de uso comum do povo: mares, rios,
estradas, ruas, praças, outros logradouros públicos; II) os
BENS PARAFERNAIS | Os que, no regime dotal do patrimoniais administrativos ou patrimoniais inalienáveis ou de
casamento, constituem propriedade da mulher, que sobre uso especial: edifícios ou terrenos aplicados a serviço de esta-
eles exerce administração, gozo e livre disponibilidade, não belecimento federal, estadual ou municipal; III) os dominiais ou
podendo, contudo, alienar os imóveis. patrimo­niais disponíveis, os que pertencem à União, ao Estado
ou ao município, mas podem, por uma dessas pessoas de
BENS PARTICULARES | Os que constituem o patrimônio
direito público, ser economicamente explorados, no interes-
das pessoas naturais ou jurídicas de direito privado, nacio-
se da Administração, ou vendidos, doados ou permutados;
nais ou estrangeiras.
Pertencem ainda à União; IV) os lagos e quaisquer correntes
BENS PATRIMONIAIS | São todos aqueles que consti- de água em terrenos do seu domínio ou que banhem mais de
tuem a riqueza de uma pessoa física ou jurídica, de direito um Estado, sirvam de limite com outros países ou se estendam
privado ou público. a território estrangeiro,
assim como as ilhas
BENS PENHORADOS | Ver penhora. fluviais e lacustres
nas zonas limítrofes
BENS PRECÍPUOS | Aqueles que o dona­tá­rio não é com outros países;
obrigado a trazer à colação, por terem saído da metade V) a porção de terras
disponível do doador. devolutas indispensá-
veis à defesa nacional;
BENS PRO DERELICTO | Aqueles cujo possuidor os lança VI) a plataforma
fora de si, por não mais querer a sua posse e propriedade. submarina.
BENS PRO DIVISO | Os bens que já foram real­mente
divididos em partes certas e rea­is. BENS REMOTOS | Os que se acham situa­dos em lugar
distante.

< BENS RESERVADOS | Ver bens próprios da mulher.


E IS
ÓV
M BENS REVERSÍVEIS | Todos aqueles que se acham
ENS
>B sujeitos a reversão: os que devem ser entregues ao
Estado, pelos concessionários de serviço pú-
blico, findo o prazo da concessão, etc.
BLOCAUSE <

53
BENS SEMOVENTES | As coisas que andam ou têm BICHEIRA | Buraco ou orifício, brechas que se apresentam na
movimento próprio: os animais. superfície do concreto após a des­mol­­dagem da forma; bexiga.

BENS SINGULARES | Os que são considerados isola- BIDÊ | Aparelho sanitário cujo fim é a higiene das partes
damente, independentes de quaisquer outros, embora a íntimas do corpo (de uso não mais recomendado).
eles reunidos.
BIFURCAÇÃO | Ação de
BENS UXORIANOS | Os bens próprios da mulher; bens
bifurcar; diz-se de uma peça
extradotais.
com dois ramos, em y ou em
BENS VAGOS | Os que forquilha.
se encontram sem do­no
BIFURCADO | Que se bifur-
certo e conhecido; os bens
ca; que tem formato de y.
abandona­dos; os bens da
herança jacente, e das su­
ces­­sões, a que não aparecem BILATERAL | Diz-se de todo ato jurídico em que há o
herdeiros le­gí­timos (BRASIL, acordo de vontades entre duas pessoas. O mesmo que
1990, arts. 1.593-94); as coisas sinalagmático. Diz-se do contrato em que duas partes se
e os tesouros achados; o patrimônio obrigam a prestações reciíprocas. Opõe-se a unilateral.
das sociedades de fins não econômicos
personifi­cados, não tendo os seus estatutos ou sócios BILHETE DE BANCO | Nota ao portador, representativa
determinado qual o destino a se lhe dar. de dinheiro, emitida por estabelecimento bancário para
este fim autorizado pelo governo, e que tem curso normal,
BENS VINCULADOS | Os que, por lei ou por disposição forçado ou legal dentro do país.
de alguém, são inalienáveis, impenhoráveis e incomunicá-
veis, podendo tais restrições apresentar-se em conjunto ou BIOMBO | Parede divisória feita de tabiques para separar
separadamente. os cômodos de uma casa; compartimento construído com
peças de madeira ou outro material desmontável.
BETONEIRA | Máquina que
prepara o concreto ou mistura as BIPOLAR | Que tem dois polos; que requer o uso de um
argamassas. bipolo.

BEXIGA | Falha; brecha; fenda BISOTÊ | Ângulo que adorna as extremidades do vidro ou
que fica na superfície de uma peça do espelho, deixando o contorno da peça mais rebaixado
de con­creto por fal­ta de cuidados do que o restante da superfície.
na concre­ta­gem; tubo de tinta a
BITOLA NORMAL | É aquela cuja distância entre as
óleo usado em pintura; bicheira.
faces internas dos boletos mede cento e trinta e cinco
centímetros (135cm).
BIBLIOTECA | Edifício,
ou compartimento des- BITOLA | Medida reguladora; padrão, estalão, modelo,
te, destinado exclusiva- norma, craveira. Medida que se toma por base para fazer
mente a grande quanti- determinado trabalho; medida padrão de uma determinada
dade de livros para uso coisa ou objeto; norma; largura de uma linha férrea; espes-
público ou particular. sura ou diâmetro de um perfil metálico ou vergalhões de
construção.

BICA | Extremidade de tubo, calhal, canal ou telha BLOCAUSE | Espécie de construção feita
por onde corre e cai a água; qualquer orifício por de concreto armado para proteção de
onde escoa um líquido. um ponto particular.

BICA CORRIDA | Pedra britada. Fragmentos de pedra


usados na concretagem.

BÍCAME | Calha ou conduto destinado ao escoamento de


águas pluviais.

BICHADO | Diz-se do concreto endurecido com falhas,


frestas na sua superfície; que foi atacado pelo bicho.

>BENS SEMOVENTES<
> BLOCO

54
BLOCO | Elemento volumoso de uma substância sóli- BOLETO | A parte superior de um trilho ferroviário, sobre a
da. Um dos elementos independentes que integram um qual se apoiam e deslocam as rodas dos veículos.
conjunto de edifícios residenciais. Elemento que compõe
uma fundação isolada, em concreto simples ou ciclópico, BOLOR | Fungo que surge nos assoalhos, nos forros de
de grande altura com relação à base; estrutura em que uma madeira e nas superfícies pintadas; mofo.
dimensão não predomina com relação à outra.
BOLSA DE VA-
BLOCO CERÂMICO | Elemento de vedação com medida-
LORES | Mercado
-padrão. Pode ter função estrutural ou não.
onde se reúnem os
BLOCO DE CONCRETO | Elemento de dimensões pa- comerciantes de um
dronizadas. Tem função estrutural ou decorativa. determinado ramo.
Local de reunião
BLOCO DE VIDRO | Elemento de vedação que ajuda a desses comerciantes.
iluminar o ambiente. Existem bolsas de
mercadorias e de
BLOCO SAPATA | É o sistema bloco-sapata, com um ou valores. Na bolsa de
mais degraus, que se usa quando a carga no pilar é muito valores somente os
grande e a pressão admissível do terreno é pequena. corretores oficiais podem transacionar. Nela São vendidas e
compradas ações, apólices e títulos da dívida pública.
BLOCO SÍLICO-CALCÁRIO | Mistura de areia silicosa e
cal virgem. Tem função estrutural.
BOMBA | Equipamento destinado a movimentar fluidos
BOCA | Abertura pequena que se faz em uma parede, em líquidos ou gases, geralmente ao longo de canalização.
uma laje ou em um outro elemento qualquer de construção. Caixa de escada.

BOMBEIRO | Operário que instala bomba hidráulica ou


BOCA-DE-LOBO | A tampa grelhada dos bueiros. Aber-
faz reparo nas instalações hidráulicas de uma edificação;
tura parcial feita no meio ou linha d’água dos logradouros,
encanador.
destinada ao escoamento das águas pluviais.
BONIFICAÇÃO | Concessão de bônus. Vantagem ofereci-
da em ações e títulos de empresas comerciais. Concessão
que o vendedor faz ao comprador, diminuindo o preço da
coisa vendida ou entregando quantidade maior do que a
estipulada.

BOQUEIRÃO | Rua ou viela que termina em rio ou praia.


Estrangulamento ou estrei­tamento de um curso d’água.

BORDA | O mesmo que beiral; beira; extremidade de uma


superfície.

BORDANA | Alvenaria de pedra ou tijolos em torno de um


poço ou cisterna.
BOCAL | Parte integrante de uma instalação elétrica, onde
BORDERÔ | Nota discriminativa de quaisquer mercadorias
se coloca a lâmpada elétrica. Pequeno muro que contorna
ou valores entregues, sob a forma de extrato recapitulativo
os poços e cisternas e que serve de parapeito. Peça tubular
do débito e do crédito de uma conta, ou dos movimentos de
que se adapta a um orifício para direcionar um jato, e seu
uma operação comercial ou bancária.
comprimento deve estar compreendido entre 1,5 a 3 vezes
o diâmetro.
BORRACHA | Substância elástica feita do látex coagulado,
BOILER | Reservatório destinado à água quente, que deve principalmente da seringueira.
ser isolado termicamente com material apropriado, a fim de
manter a temperatura por longo tempo.

BOISERIE | Palavra francesa para entalhe ou moldura de


madeira, que enfeita portas, paredes ou móveis.

BOLEADO | Acabamento abaulado no contorno da superfí-


cie de madeira, pedra, plástico ou metal.

BOLEAR | Polir; aprimorar; alisar; deixar liso, polido e plano.


BÚSSOLA <

55
BRITAMENTO | Operação pela qual se processa a quebra
BOSQUE | Quantidade mais ou menos considerável de da pedra para obtenção da brita; britagem.
árvores dispostas proximamente entre si.

BROCA | Estaca usada em fundações de casas simples,


assentadas sobre terrenos que suportam pouco peso. O
solo é perfurado manualmente com a ajuda de um instru-
mento chamado trado. A escavação atinge no máximo
quatro metros de profundidade que serão preenchidos
com concreto. Sobre as estacas ficam os blocos de
apoio feitos de concreto. Também designa um tipo de
larva que corrói as madeiras.

BUEIRO | Abertura, natural ou construída, por onde esco-


am águas. Tubulação que atravessa os muros ou paredões
de sustentação (de terrenos, ruas ou estradas) e serve para
dar escoamento às águas subterrâneas, pluviais, ou de rios
e riachos. Conjunto de caixa e tampa de ferro grelhada,
BOSSAGEM | Elemento que so­­bressai de uma parede, localizado nas sarjetas, e pelo qual entram as águas pluviais
como tijolo, pedra ou bloco de madeira; saliên­cia com das ruas que escorrem para os coletores subterrâneos.
formato de almofada, que se deixa na superfície de uma
parede. BURACO | Pequena abertura artificial ou não que se forma
em superfície; pequena abertura que se faz no solo; escava-
BOW-WINDOW | Janela semicircular que se projeta para ção; furo que atravessa uma superfície sólida qualquer.
fora das paredes.
BÚSSOLA | Agulha magnética móvel em torno de um
BOXE | Compartimento de banheiro destinado a banho de eixo que passa pelo seu centro de gravidade, montada
chuveiro; cada um dos compartimentos separados entre si em caixa com limbo gravado, destinado para orien­­­­tação
por divisórias de madeiras ou outro material em mercado, do norte magnético e de uso frequente em topografia.
garagem, etc.

BRAÇADEIRA | Qualquer chapa, metálica ou não, que


abraça uma tubulação ou mais peças de uma armação,
conservando-as unidas. Elemento para ligar as pernas da
tesoura, da cobertura à linha ou tirante.

BRECHA | Fenda ou abertura em paredes, lajes, etc.; espa-


ço vazio; corte largo e profundo.

BRIQUETE | Massa ou tijolo composto de carvão em pó


e de um aglutinante (piche, breu, alcatrão), usada como
combustível.

BRISE | Do francês brise-soleil. Quebra-sol composto de


peças de madeira, concreto, plástico ou metal. Instalado
vertical ou horizontalmente diante de fachadas para impedir
a ação do sol sem perder a ventilação.

BRITA | Material obtido


por trituração da rocha
e retido na peneira de
4,8mm e comercial-
mente classificado nos
diâmetros compreen-
didos entre 4,8mm a
76mm de amplo uso na
construção civil
>BÚSSOLA<
R

U
E
CABANA | Habitação precária e rústica. Case-
bre, choça, choupana, colmado, tugúrio, arribana,
barraca, capuaba, caluje, copé, ipuada, mocambo,
mocambinho, moquiço, quimbembe, tapiri.
> CABIDE

58
CABIDE | Peça de louça, metal, madeira ou outro tipo de CADEADO | Espécie de fechadura portátil, que se prende,
material, que se coloca presa à parede, em banheiro, copa, por meio de um arco, a duas argolas fixadas às peças que
etc., para pendurar roupas, toalhas etc. vão unir-se.

CABINA | Compartimento ou recinto para comunicação


telefônica; guarita ou postos de serviços nas margens das CADEIA | Lugar ou recinto destinado à prisão; cárcere;
ferrovias e rodovias. casa de prisão.

CABÍVEL | Que cabe, que tem cabimento.

CABO | Feixe de fios metálicos torcidos de maneira ade-


quada e de uso diverso na construção civil e em outras
áreas de atividades.

CABO DE ENERGIA | O
mesmo que cabo de
potência.

CABO DE POTÊN-
CIA | Cabo uni ou
multipolar, utilizado CADERNAL | Peça para erguer ponte elevadiça; moitão;
principalmente para roldana.
a condução de energia
CADERNETA DE CAMPO | Pequeno caderno ou
elétrica em instalações
caderneta, contendo linhas e colunas apropriadas, onde o
de geração, transmissão,
topógrafo faz as anotações de medidas, cotas, ângulos e
distribuição e/ou utilização; cabo
outros dados de um levantamento topográfico.
de energia.
CADERNETA DE
CABOCHÃO | Peça em forma de
POUPANÇA | Conta em
losango que dá acabamento a pisos feitos
estabelecimento bancário
com pedras, cerâmicas ou azulejos.
que oferece remunera-
CACHOEIRA | Corrente de água que des­penha; ção mensal, em juros e
queda d’água; catarata. correção, para os valores
ali depositados.
CACHORRADA | Conjunto de cachorros ou mãos-
-francesas que suporta uma beirada, uma sacada, qualquer CADUCANTE | Que cadu-
ressalto de um edifício. ca. Decadente, declinante.

CACHORRO | Peça de pedra, madeira ou concreto que CADUCAR | Tornar-se


sustenta beirais, sacadas ou balcões. nulo, invalidar-se, prescrever
(contrato, legado, direito,
CACIFO | Quarto pequeno e escuro; caixa, cofre ou gaveta. etc.), por haver findado o prazo de validade ou não se terem
cumprido as condições.
CACIMBA | Escavação que se faz no solo para juntar água;
poço; cava que recebe a água dos terrenos pantanosos. CADUCÁRIO | Relativo a coisas ou direitos caducos. Res-
peitante a bens que deixaram de ter dono.
CACO | Pedaços de ladrilhos, tijo­leiras, vidros, mármores,
etc, usados em revestimentos de pisos; diz-se do piso feito CADUCIDADE | Qualidade ou estado de caduco; velhice,
com fragmentos, tijo­lei­ras, mármores. caduquez, caduquice.

CADASTRO | Registro público dos bens imóveis de deter- CAIAÇÃO | Operação pela qual se pinta uma superfície
minado território. Registro que bancos ou casas comerciais com tinta à base de cal.
mantêm de seus clientes, da probidade mercantil e situação
patrimonial deles, etc. CAIADELA | Caiação rápida, ligeira.

CADASTRO TÉCNICO | É o conjunto de dados e infor- CAIADO | Pintado com cal.


mações que consistem em desenhos, anotações, memo-
CAIADURA | Demão de cal; caiado rápido; caiadela.
riais descritivos e relatórios, constando todas as alterações
e modificações técnicas feitas no projeto original durante a CAIAR | Pintar com cal diluída em água.
sua execução.
CAIBRAL | Referente a caibro.
CALAFETAR <

59
CAIBRAMENTO | Conjunto de caibros colocados em uma CAIXA DE INSPEÇÃO | Caixa destinada a permitir inspe-
coberta; operação que se faz na aplicação de caibros para ção, limpeza e desobstrução das tubulações.
uma coberta. Conjunto dos caibros de uma armação de
telhado, soalho, teto, etc. CAIXA DE PASSAGEM | Caixa localizada no ponto de mu-
dança de direção de uma canalização, em alvenaria, concreto
CAIBRO | Peça de madeira de seção retangular, emprega- ou metálica, que se destina a limitar o comprimento da canali-
da em armações de telhados, soalhos, forros, etc. zação, eliminando curvas e facilitando o puxamento da fiação.

CAIMENTO | Inclinação, declive, queda. Pequena declivi­dade CAIXA DOIS | Controle de recursos desvia­dos da escri-
que se deixa nas lajes de pisos ou de cobertas, nos pavimen- turação legal, com o objetivo de sonegá-los à tributação
tos de ruas e estradas, para escoamento de águas pluviais e fiscal. Economia invisível e contabilidade paralela.
nas canalizações horizontais de esgotos e águas servidas.
CAIXA SINFONADA COM GRELHA | Caixa dotada de
CAIREL | Borda; beira; resguardo; debrum. fecho hidro e com grelha como tampa, destinada à recep-
ção de água de lavagem de pisos e de aparelhos sanitários.

CAIS | Obra de proteção nos portos de mar e rio, para atraca- CAIXA SINFONADA FECHADA | Caixa dotada de fecho
gem de navios e outras embarcações, destinada ao embarque hidra, com tampa cega, destinada a receber as águas de la-
e desembarque de passageiros e mercadorias; calçada; plata- jes de pisos e efluentes de aparelhos sanitários e descarre-
forma de embarque nas estações de estrada de ferro. gá-los diretamente na canalização primária.

CAIXA-D’ÁGUA | Depósito de água


confeccionado em materiais como concreto
armado, fibrocimento, aço ou plástico.

CAIXÃO | Diz-se da área total ocupada pela


fundação de uma edificação. Tipo de funda-
ção profunda, formada por caixa retangular
de aço ou concreto armado, dentro da qual
o terreno é escavado a céu aberto ou a ar comprimido.
Conjunto formado por dois alizares e uma aduela.

CAIXILHO | Molduras feitas nas janelas e por­­­tas, para


CAIXA COLETORA | Caixa situada em nível inferior ao co- colocação de vidros; parte guar­­­­­necida de vidros em uma
letor predial e onde se coletam despejos, cujo esgotamento janela ou porta.
exige elevação.
CAL | Material indispensável ao preparo das argamassas. É
CAIXA D’ÁGUA ELEVADA | É aquela construída acima obtida a partir do aquecimento da pedra calcária a temperatu-
do nível do solo, tal que possa distribuir a água sob pressão. ras próximas a 1000° C, processo que resulta no aparecimento
do monóxido de cálcio (CaO) e ganha o nome de cal virgem.
CAIXA DE AR-CONDICIONADO | Elemento de concre-
to, madeira, plástico ou fibra de vidro, geralmente de se­ção CALABOUÇO | Recinto escuro e sombrio; masmorra;
retangular, fechado nas quatro faces, cujo espaço vazio prisão subterrânea.
in­terno possui dimensões adequadas aos aparelhos de ar-
-condicionado existentes no comércio. CALAFETAR | Vedar fendas e pequenos buracos surgidos
durante a obra.
CAIXA DE BRITA | Reci­piente geralmente de alvenaria ou
concreto, onde se coloca brita para drenagem, evitando a
>CAIXA DOIS<
obstrução da tubulação de saída.

CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO | É a caixa cuja finalidade é


distribuir os condutores para os aparelhos de medição ou
conter a proteção dos ramais.

CAIXA DE ESCADA | Espaço em sentido vertical, destina-


do à escada.

CAIXA DE GORDURA | Caixa detentora de gordura, ins-


talada nas saídas das canalizações de pias de cozinhas.
> CALÇADA

60
CALÇADA | Rua ou caminho empregado; passeio empre- CALEFAÇÃO | Aquecimento. Qualquer sistema criado
gado ou cimentado por onde passam os pedestres. para aquecer a casa.

CALÇADA CIMENTADA | Passeio de pedestre feito com CALEIRA | Canal aberto cuja finalidade é fazer o escoa-
concreto e revestido de cimento e areia com acabamento mento das águas.
liso ou desempo­lado.
CALHA | Duto de alumínio, ferro
CALÇAMENTO | Operação de calçar; pa­vimentação de galvanizado, cobre, PVC ou
rua com paralelepípedo; cal­ce­­teamento de ruas; revesti- latão que recebe as águas
mento das áreas externas junto aos edifícios e dos pátios das chuvas e as leva aos
internos de uma construção. condutores verticais.

CALÇAR | Fazer calçamento; pavimentar com paralelepípe- CALHE | Rua estrei-


do; fazer calceteamento de ruas. ta; beco; calha; viela.

CALCETEAMENTO | Calçar ou pavimentar ruas com CALHETA | Pequeno canal,


paralelepípedo. rego; canaleta ou cana­lete.

CALCETEAR | Fazer calçamento com paralelepípedo; CALIBRE | Ferramenta recortada, destinada a moldar o
calçar com pedra; pavimentar com pedras. estuque ou gesso.

CALÇO | Pedra, cunha, pedaço de madeira ou de outro CALOR | Qualidade do que é ou está quente; tempera-
material que se coloca debaixo de outro, para firmar, levan- tura alta.
tar ou nivelar.
CALUJE | Rancho de palha; palhoça.

CALCULADOR | Aquele que calcula; calculista. CAMADA | Certa quantidade de material espalhado unifor-
memente em uma superfície; camada de aterro, etc.

CAMALHÃO | Elevação do terreno que fica entre dois


sulcos produzidos nas estradas argilosas pela passagem de
veículos no tempo de chuvas.

CÂMARA | Compartimento de uma edificação; quarto de


dormir; alcova; camarinha.

CÂMARAS RECURSAIS | São as constituí­das para julgar


recursos sobre decisões em processos de natureza discipli-
nar proferidas pelos Conselhos Regionais de Corretores de
CALCULISTA | Engenheiro que faz os cálculos dos ele-
Imóveis e suas comissões de ética e fiscalização profissional
mentos da estrutura da obra, tais como fundações, vigas,
(RES. COFECI 609/99).
pilares e lajes.
CAMARIM | Recinto ou espaço arquitetô­nico, onde os ar-
CÁLCULO | Operação tistas se produzem e se vestem; vão que fica acima do altar-
cuja finalidade é encon- -mor, onde se arma o tronco para exposição do altíssimo ou
trar o resultado de certas da imagem de um santo.
combinações numéricas
CAMARINA | Pequena prateleira de área triangular coloca-
ou quantitativas. Parte da
da no canto reentrante formado por duas paredes. Pequena
Matemática que trata da
câmara; salão para dormir, existente em quartéis, hospitais
resolução dos problemas
e colégios.
aritméticos e algébricos.
Realização de uma operação ou uma combinação de CAMARINHA | Quarto de dormir; alcova; câmara.
operações sobre números ou símbolos algébricos; cômputo.
Avaliação, conjetura. CAMAROTE | Compartimento nos teatros com acomoda-
ção, geralmente, para cinco pessoas, de onde se assistem
aos espetáculos.
CÁLCULO ESTRUTURAL | Operação que trata da
resolução de problemas matemáticos, para a determinação CAMBIAL | Título de crédito, formal, autônomo e comple-
de cargas, esforços solicitantes e dimensionamento dos to, que contém ordem, ou promessa de pagamento de uma
elementos estruturais de uma construção. soma certa de dinheiro, em tempo e lugar determinados,
CANCELAMENTO <

61
a favor de alguém. Compreende duas espécies: letra de CAMPANÁRIO | Torre com sinos; abertura de torre de
câmbio, se contém ordem de pagamento, sacada em uma igreja, onde se colocam os sinos.
praça sobre outra; nota promissória, que é uma promessa
de pagamento. O cheque e a duplicata mercantil são, entre CAMPO | Extensão de terra sem mata e que tem ou não
nós, considerados títulos de natureza cambial. árvores esparsas. Terreno extenso e mais ou menos plano
que tanto se pode destinar às pastagens do gado como ao
CAMBIAR | Permutar moedas, cambiais ou valores de um cultivo agrícola.
país pelos de outro, mediante ágio.
CAMPO DE ARBÍTRIO | É a faixa dentro da qual o avalia-
dor pode decidir.
CÂMBIO | Permuta de moedas de um pais pelas de outro.
A diferença na troca, entre o valor real e o nominal da CANAFÍSTULA | Madeira dura, de cor amarelo-clara com
moeda, é a taxa de câmbio, ou apenas câmbio. Operação manchas mais escuras. Também chamada de guarucaia.
de compra e venda de cambiais, metais preciosos, títulos de
companhias, ações da dívida pública, etc. Diferença entre o CANAL | Escavação ou vala, de fundo revestido ou não,
valor nominal de um título e a sua cotação na Bolsa. que conduz água. Todo conduto que transporta água ou
outro líquido com superfície livre, com seção aberta ou
fechada.

CANAL DE IRRIGAÇÃO | Duto ou vala que conduz a


água com a finalidade de umedecer os solos.

CANALETA | Conduto com tampa ao nível do solo ou piso,


removível em toda sua extensão e que serve para colocação
dos cabos e eletrodutos.

CANALETE | Diz-se de um canal ou calha de dimensões


reduzidas.
CÂMBIO NEGRO | Diz-se, à má parte, do câmbio que
CANALIZAÇÃO | Operação de canalizar; sistema com-
é feito dissimuladamente sobre moedas de outros países,
posto de canos ou tubos ou canais. Todo conduto empre-
contra fundos ou créditos clandestinos, constituídos ou
gado em redes de água.
abertos no exterior por organizações que operam ilicitamen-
te. Diferença de preço, além do mercado ou das cotações CANALIZAÇÃO DE TERRA | Parte de descida entre a
oficiais, que o vendedor, abusiva, ou fraudulentamente, conexão de medição elétrica com o eletrodo e a terra.
exige do comprador, explorando a sua necessidade. É crime
contra a economia popular. CANALIZAR | Fazer ou abrir canais; colocar tubos ou
canos, etc; encaminhar por meio de canais, tubos ou canos.
CAMBISTA | Aquele cuja profissão é negociar em câmbio
ou em papéis de crédito e permuta de moedas ou fiduciá- CANCELA | Porta gradeada de pequena altura, geral-
rias, nacionais e estrangeiras. mente, de madeira. Porteira.

CAMBOA | Lago artificial à beira-mar, onde, com maré, CANCELAMENTO | Traços cruzados a tinta, com que se
entra o peixe miúdo; esteiro que enche com o fluxo do mar inutiliza ou invalida um ato escrito: cancelamento do endos-
e fica seco com o refluxo; gamboa. so, do aval, etc. Nota que se apõe a um documento, instru-
mento, registro, inscrição ou averbamento, para tirar-lhe os
efeitos de direito. Averbação em um registro público: cance-
CAMPAINHA | Aparelho mecânico ou elétrico que emite
lamento de inscrição da servidão, da hipoteca,
sinal sonoro, ao ser acionada, anunciando presença.
de marca de fábrica, etc. O mesmo que
cancelarão.

>CANCELA<
> CANCELAR

62
CANCELAR | Cruzar com traços, a tinta, inutilizando ou CANTEIRO CENTRAL | Divisão física entre duas pistas
nulificando o que está escrito: cancelar o endosso, cancelar de uma rodovia para separar as duas mãos nas estradas de
o aval. Elidir os efeitos de um ato escrito, inscrição, registro grande tráfego e que, pela norma do DNER, suas dimen-
ou averbação, por meio de declaração à sua margem, sões variam entre 3m a 6m.
feita pelo oficial público competente: cancelar a hipote-
ca, a servidão, o penhor, o usufruto, etc. Anular, rescindir, CANTEIRO | Operário que trabalha em pedra de canta-
romper: cancelar o contrato. Cassar: cancelar a licença, etc. ria; espaço reservado para as instalações provisórias de
Tornar, declarar sem efeito legal; perdoar, relevar: cancelar a uma construção.
punição, cancelar a multa, cancelar o imposto, etc. Encerrar,
CANTEIRO DE OBRA | Conjunto de instalações
trancar, pôr termo a: cancelar o processo etc.
provisórias. Local da construção onde se armazenam os
CANCHA | Pista ou lugar plano para corrida de cavalos. materiais (cimento, ferro, madeira etc.) e se realizam os
serviços auxiliares durante a obra (preparação da arga-
massa, dobragem de ferro etc.).
CANIL | Alpendre ou recinto onde se criam ou vendem-se cães.
CANTINA | Recinto ou compartimento de uma edifica­ção,
destinado ao preparo e fornecimento de alimentação ou
bebidas, geralmente, em escolas, quartéis, etc.

CANTO | Encontro de duas paredes, duas faces ou de dois


ou mais elementos de uma construção; ângulo; esquina;
quina; pedra lavrada para construção; esquadria de pedra.

CANTONEIRA | Peça em forma de L, geralmente metálica,


de plástico ou madeira, que se usa para arremate de acaba-
mento nos cantos das paredes ou no bocel dos degraus de
escadas. Também serve de apoio a pequenas prateleiras.
CANO | Designação genérica de toda espécie de tubo que
permita escoamento de líquidos ou gases. Construção, CAPA | Camada de revestimento que se coloca sobre
geralmente subterrânea, para condução de água, gás ou outra, picoteando a primeira para a aderência da segunda.
dejetos. Demão de tinta. Camada de betume aplicada que imperme-
abiliza a superfície.
CANO REAL | O de maior capacidade, no qual os outros
vão desaguar, ou que distribui líquido ou gás para os outros. CAPACHO | Espécie de tape-
te pequeno de fibra de coco
CÂNON | Pensão anual ou foro pago pelo enfiteuta. O ou outro material adequado,
mesmo que cânone. SEJAM BEM-VINDOS
que se coloca na entrada da
edifica­ção para limpeza do
CANOPLA | Peça de acabamento metálica, ou não, para
solado dos calçados.
registros de passagens ou torneiras de chuveiros.
CAPEAMENTO | Operação pela qual se reveste uma
CANTÃO | Diz-se da seção de uma estrada de ferro ou
superfície já revestida; ação de revestir com pedras soltas
rodovia, cuja conservação está a cargo de um trabalhador.
a parte superior de uma parede ou fazer o acabamento na
superfície superior de um muro.

CAPElA | Laje para revestimento da parte superior de um


muro ou parede.
>CANTEIRO
DE OBRA< CAPELA | Pequenina igreja particular, nos colégios, hospi-
tais, palácios, etc; pequeno templo de um só altar; compar-
timento com chaminé, em laboratório, para desprendimento
de gases tóxicos.

CAPIALÇO | Acabamento que se faz nos vãos de portas, ja-


nelas e nas arestas das paredes, vigas, colunas, tetos e pisos.

CAPIM | Espécie de reboco rústico, áspero e pouco con-


sistente, constituído de argamassa fraca de cimento e areia.

CAPITAL SOCIAL | Capital inicial de uma empresa, corri-


gido através da incorporação de lucros.
CARPETE <

63
CAPITALIZAÇÃO | Processo matemático de obtenção do CÁRCERE | O mesmo que cadeia ou prisão.
valor residual de um bem.
CARGA | Peso suportado por uma estrutura ou um elemen-
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA | É o regime de capitali- to estrutural de uma edifi­cação; de um modo geral, é o
zação onde os juros de cada período financeiro são incorpo- esforço externo devido à ação da gravidade.
rados ao montante do período anterior.
CARGA ACIDENTAL | Carga constituída pela ação do
CAPITALIZAÇÃO SIMPLES | É o regime de capitalização vento e da sobrecarga que não atuam conco­mi­­tantemente;
no qual o cálculo dos juros é feito aplicando-se as taxas toda carga que pode atuar sobre a estrutura da edificação
necessariamente sobre o capital inicial. em função do seu uso.

CAPITEL | Parte superior de uma coluna, pilastra ou CARGA ADMISSÍVEL | É a maior carga que se deve
balaústre; remate de uma coluna; ornato que coroa certas considerar atuante em uma estrutura sem provocar ruptura
obras de carpintaria. Alguns capitéis são simples, pouco da mesma.
ornamentados, a exemplo dos dóricos. Outros, como os
jônicos, são arrematados com volutas. CARGA CONCENTRADA | Carga que atua em um deter-
minado ponto de elemento estrutural de uma edifi­cação.
CAPOEIRA | Terreno em que o mato foi roçado e/ou quei-
mado para cultivo da terra ou para outro fim. CARGA DE PAREDE | Carga calculada por metro linear e
é igual ao volume de um metro de parede, multiplicado pelo
CAPOEIRA RALA | Terreno roçado quase todos os anos, peso específico da alvenaria.
e no qual a vegetação quase não passa de arbustos e ervas.
CARGA DO PILAR | Carga obtida pela distribuição das
CAPOTE | Fechamento da cume­ei­ra com telha ou chapa me- vigas que nela se apoiam, acrescido do peso próprio.
tálica de formato côncavo; peça de cimento-amianto, apropria-
da para cumeeira de cobertura de telhas de cimento-amianto. CARGA MÓVEL | Carga que se desloca de um ponto a
outro da construção momentaneamente.
CAPTAÇÃO | Diz-se do local de uma fonte ou manancial
de água de onde se capta água para abastecimento das CARGA PERMANENTE | Carga constituída pelo peso
cidades ou para outros fins. próprio da estrutura e pelo peso de todos os elementos
construtivos fixos e instalações permanentes.
CAPTAÇÃO DE IMÓVEL | Busca de imóvel para locação,
compra ou venda. CARGA ÚTIL | O mesmo que sobrecarga.

CAPTAR | Recolher ou retirar água de deter­minado local, CARIMBO | Parte reservada das plantas, mapas e dese-
de uma fonte ou manancial. Atrair, granjear, conquistar. nhos arquitetônicos, onde se anotam o número e o nome
de desenho, nome do autor do projeto, responsável técnico,
CAPUABA | Casa malconstruída. nome do proprietário, a escala e outros dados que venham
a identificar o desenho no projeto de engenharia.
CARACTERIZADO | Assinalado, marcado. Qualificado;
distinto. CARITO | Habitação popular; cozinhola; pequenas pra­
teleiras em um dos cantos de uma sala ou quarto.
CARAMANCHÃO | Cons­trução provisória, feita com
ripas ou estacas, revestidas de trepadeiras, geralmente nos CARPETAR | Forrar ou revestir com car-pete; acarpetar.
jardins; cara-manchel.

CARAVANÇARA | Grande edifício, destinado à hospeda- CARPETE | Tapete que reveste inteiramente um cômodo,
gem gratuita das caravanas nos desertos; hotel frequentado em geral afixado ou colado ao chão.
por muitas pes­soas de várias nacionalidades.

CARCAÇA | Edifício constituído apenas pela estrutura de


concreto armado ou ferro, sem alvenaria e sem revestimento.
Estrutura de suporte de um motor ou conjunto motor-bomba.
> CARPETE DE MADEIRA

64
CARPETE DE MADEIRA | Conjunto de pranchas de CARTA DE AFORAMENTO | Instrumento do contrato de
madeira ou de laminado, em forma de tábuas, que são enfiteuse. Ver enfiutese.
encaixadas e/ou coladas ao contrapiso.
CARTA DE ARREMATAÇÃO | Título de propriedade que
CARPINTEIRO | Profissional que trabalha o madeiramento se expede a favor do arrematante de bens que são vendi-
de uma obra. dos em leilão ou hasta pública.

CARRADA | Carga completa de caminhão; porção de objetos, CARTA DE AVISO | Comu-


ou materiais que um veículo de carga transporta de uma só vez. nicação de um comerciante
a outro de que emitiu contra
CARREGAMENTO | Operação de carregar; aquilo que ele, e em favor de terceiro,
constitui a carga; carga ou peso que uma estrutura recebe uma ordem de pagamento
ou suporta. ou saque.

CARREIRA | Estrada estreita; trilho; vereda. CARTA DE CONSCIÊN-


CIA | Certas disposições de
CARRETEIRA | Estrada por onde trafegam carros e
última vontade confiadas em
outros veículos.
segredo ao(s) testamenteiro(s).
CARTA | Papel escrito, indevassável por um invólucro, con-
CARTA DE CRÉDITO | Ordem escrita que um comer-
tendo assunto de interesse privado, ou não, que o seu sig-
ciante, ou banqueiro, expede ao seu correspondente, em
natário leva ao conhecimento de outra pessoa. Documento
praça diversa, nacional ou estrangeira, para que ponha à
ou escrito judicial, ou oficial, por meio do qual se pede a
disposição do portador nela designado, dentro do pra-
execução de certos atos, fazem se avisos, contratos, notifi-
zo estabelecido, até o máximo da soma de dinheiro que
cações, ou intimações, impõem-se deveres ou obrigações,
determina. Adiciona-se-lhe o qualificativo de circular, quando
ou, ainda, atribuem-se ou reconhecem-se direitos.
é dirigida simultaneamente a mais de um correspondente.
CARTA ABERTA | A que se dirige publicamente a alguém A carta de crédito que não declara o máximo deste, é con-
nos jornais. siderada simples carta de recomendação, que não obriga o
seu signatário. A carta de crédito pode também autorizar a
CARTA AVALIATÓRIA | Diz-se da carta precatória em venda de mercadorias ao seu portador, com responsabilida-
que se pede a avaliação de bens situados noutra comarca. de limitada.

CARTA AVOCATÓRIA | Carta por meio da qual o juiz com- CARTA DE FIANÇA | Documento (carta) em que alguém
petente, de instância superior, ou tribunal, avoca determinado se obriga solidariamente pelo pagamento de outrem.
feito aforado em juízo de hierarquia inferior, dentro da sua
jurisdição, por atribuir-se competência para o conhecer. CARTA DE RECONHECIMENTO | Carta feita à base
dos reconhecimentos topográficos, com um apoio mínimo e
CARTA BRANCA | Autorização plena dada a alguém para de baixa precisão.
agir como achar conveniente; plenos poderes.
CARTA DE REMESSA | Relação de títulos enviados pelos
CARTA CITATÓRIA | Carta precatória em que se depreca comerciantes aos bancos para serem cobrados ou descon-
citação de alguém. tados; borderô.

CARTA DE ABONO | A que uma pessoa expede a outra, CARTA GEOGRÁFICA | Representação da imagem da
a favor de terceiro, cuja solvabilidade garante, até o máximo terra, mediante convenções cartográficas em uma superfície
da soma nela limitada, ou valor abonado. plana; mapa. Também se diz apenas carta.

CARTA DE ADJUDICA- CARTA PRECATÓRIA | Documento pelo qual um órgão


ÇÃO | Título de proprie- judicial demanda a outro a prática de ato processual que
dade expedido a favor do necessite ser realizado nos limites de sua competência
exequente, ou de qualquer territorial. Também se diz apenas preca­tória.
credor, em concurso de pre-
ferência ou rateio, após a rea- CARTA REVERSAL | Aquela pela qual se faz uma conces-
lização deste, ou da praça, são em troca de outra.
ou leilão, e antes de assinado
CARTA TESTAMENTÁRIA | Instrumento das disposições
o auto de arrematação.
de última vontade contidas em testamento cerrado, ou
particular; cédula testamentária.

CARTA TOPOGRÁFICA | Planta topográfica.


CASADA <

65
CARTEIRA DE IDENTIDADE | Documento concedido ao conhecimento de todos como elemento de prova das
pela policia, que prova a identificação do indivíduo. obrigações, e a de conservar os dados dele constantes. A
Lei 6015/73 determina, no art. 127, que o registro de títulos
CARTEIRA PROFISSIONAL | Documento pelo qual as e documentos acolhe, em caráter facultativo, qualquer
pessoas, sem distinção de sexo, provam que exercem ou documento para sua conservação (CC, art. 135), quando
prestam a alguém serviços remunerados. o interessado declare sua vontade nesse sentido. Apesar
da pluralidade de funções e da atribuição suplementar, em
CARTELA | Espaço liso de um pedestal ou ornato arqui­
relação a outros serviços, o de títulos e documentos não
tetural, onde se inscreve uma legenda; cártula.
se confunde com estes, sobretudo em relação aos efeitos
próprios do registro imobiliário. A mesma anotação vale para
CARTOGRAFIA | Arte ou ciência de compor cartas geo- atos assentáveis no registro de títulos, propriamente dito, e
gráficas. Tratado sobre mapas. no registro civil de pessoas jurídicas.

CÁRTULA | O mesmo que cartela.

CASA | Edifício de um ou pou-


cos andares, destinado, geral-
mente, a habitação; morada,
vivenda, moradia, residência,
habitação. Estabelecimento,
firma, empresa.

CASA BANCÁRIA | Instituto de crédito que realiza ope-


rações bancárias em geral, tendo porém capital inferior
ao dos bancos.

CARTÓGRAFO | Aquele que traça cartas geográficas. CASA DE AVIAMENTO | Alpendre ou telhei­ro lateral à
casa do pescador, onde fica o forno, limpam-se os peixes e
CARTOGRAMA | Mapa ou quadro em que se represen-
se fazem outros serviços.
tam, por meio de pontos, figuras, linhas, colorido, previa-
mente conven­cio­nados, um fenômeno quanto à sua área de CASA DE FARINHA | Abrigo ou telheiro onde se prepara
ocorrência, importância, movimentação e evolução. a farinha.

CARTORÁRIO | Relativo a cartório: arquivo cartorário. CASA DE HABITAÇÃO | É aquela em que alguém
Empregado de cartório; escrevente de justiça. habitualmente reside ou tem o seu lar, provido das coisas
necessárias ao uso doméstico. Casa de morada; domicílio.
CARTÓRIO | Lugar onde, privativamente, o serventuário de
justiça exerce o seu ofício e guarda as notas públicas, títulos e CASA GEMINADA | Casas de paredes-meias, cons­truídas
documentos, processos e livros pertencentes ao seu arquivo. duas a duas, geralmente com as mesmas dimensões em
posições invertidas.
CARTÓRIO DE REGISTO DE IMÓVEIS | Registra os
imóveis e todas as averbações nas matrículas de tal espécie CASA HABITADA | É toda aquela que tem morador certo
de bens, competindo-lhe ainda, comunicar atos, expedir e permanente, embora ausente, ocasionalmente. Casa
certidões, arquivar documentos (Lei 6.015 de 31/12/73). ocupada por uma ou mais pessoas.

CARTÓRIO DE REGISTRO DE TÍTULOS E DOCU- CASA POPULAR | Casa do tipo


MENTOS | O registro de títulos e documentos distingue- >C
econômico com um só pavi- AR
-se dos demais pelo nome (todos, entre outra atribuições, TE
mento, com área geralmente IR
A
registram títulos e documentos, mas só este tem a deno- inferior a cem metros qua- PR
OF
minação genética), pela su­ple­mentariedade de sua função drados, construída para IS
SI
ON
(nele podem ser feitos todos os registros não atribuídos aos moradia de família AL
<
demais serviços) e pela competência (além da capacitação de baixo poder
genérica para acolher títulos e documentos, atua como aquisitivo.
con­trapartida civil de registro comercial de pessoa jurídica e,
ainda, recebe a matrícula de órgãos ou indústrias relaciona- CASADA |
dos com a comunicação social). Alguns dos registros feitos Estado civil
neste serviço também cabem ao de imóveis, como é o caso da mulher que
de contratos de locação. Distinguem-se na serventia de se acha ligada a
títulos e documentos das funções principais: a de autenticar um homem pelo laço
a existência do suporte material de um fato ou ato, dando-o conjugal.
> CASADO

66
CASADO | Estado civil do homem que se acha unido a CASAMENTO MORGANÁTICO | É a união le­gítima contra-
uma mulher pelo vínculo matrimonial. ída por pessoa de descendência real com outra de condição
inferior, a quem ordinariamente não se estendem as prerroga-
CASA-FORTE | O mesmo que caixa-forte. tivas e qualidades do seu cônjuge, não perdendo os filhos do
casal os tí­­tulos nobiliárquicos do pai, ficando, porém, às vezes,
CASAL | O conjunto de marido e mulher; o par de pessoas
privados de certos direitos civis e políticos. Diz-se também ca-
de sexos opostos, constituído pelo casamento: filhos do
samento de mão esquerda, quando celebrado por ministro de
casal, bens do casal, etc.
confissão religiosa, porque o mari­do, no ato da sua realização,
CASALEJO | Casa rústica e pobre. oferece à mu­lher a mão esquerda, em lugar da direita.

CASAMATA | Abrigo subterrâneo de paredes robustas, CASAMENTO NULO | É o que se acha afetado de vício
para instalação de baterias militares ou proteção de pessoas essencial insuprível, ou que foi celebrado por autoridade
ou materiais; abrigo subterrâneo blindado e aboba­dado. incompetente, em virtude do que não produz os efeitos
regulares que a lei lhe atribui (BRASIL, 1990, arts. 207, 208,
192, 194, 195, 198).
CASAMENTO | Contrato “sui generis”, por meio do qual
um homem e uma mulher se unem em comunhão de vida CASAMENTO NUNCUPATIVO | O que é celebrado por
e de interesses, com direitos e deveres recíprocos, para qualquer pessoa, na presença de seis testemunhas, que
constituírem uma família legítima. O mesmo que matrimônio, não sejam parentes dos nubentes em linha reta ou cola­
núpcias, consórcio, conjúgio. teral em segundo grau, quando um deles, entre os quais
não existe impedimento legal, se encontre em iminente
risco de vida, e ao respectivo juiz se torne impossível
presidir ao ato. O mesmo que casamento inarticulo mortis
ou in extremis vitae.

CASAMENTO PUTATIVO | O enlace matrimonial legitimo,


que é contraído de boa-fé pelos nubentes, um dos quais ou
ambos ignoravam a existência de impedimento legal entre
si, em virtude do que, embora anulável, ou mesmo nulo, é
considerado legítimo em relação aos cônjuges, e válido para
todos os efeitos civis até que seja anulado (BRASIL, 1990,
art. 221). Diz-se também matrimônio rato.

CASAMENTO RELIGIOSO | Se o conjúgio é celebrado


por ministro de um culto religio­so, qualquer que seja, desde
CASAMENTO ANULÁVEL | O que se encontra inquinado que admitido pelas leis do país.
de qualquer vício de que resulta a sua invalidade, porém que
pode ser sanado, tornando normal e eficaz o ato (BRASIL, CASAMENTO RELIGIOSO COM EFEITOS CIVIS |
1990, arts. 209, 178, 5º e lI, e 210e 211). Aquele que, depois de habilitados os contraentes, na forma
da lei civil, é realizado por ministro da confissão religiosa
a que eles pertencem, segundo os ritos da sua igreja, e
CASAMENTO CIVIL | Quando a união se realiza de
inscrito no registro civil, dentro do prazo de noventa dias,
acordo com a lei e por ato solene, perante a autoridade civil
imediatos à entrega da respectiva certidão aos nuben­tes.
competente.
CASÃO | O mesmo que casarão.

CASARÃO | Casa grande; casa rica; mansão; casaréu.

CASARÉU | O mesmo que casarão.

CASARIO | Aglomeração de casas; uma série de casas.

CASAS GEMINADAS | São duas unidades de moradias


populares contíguas, que possuem uma parede comum.

CASCA | Qualquer revestimento fino que cobre uma super-


fície de parede ou teto.

CASAMENTO IN EXTREMIS VITAE | O mesmo que CASCALHÃO | Grande quantidade de cascalho formado
casamento nuncupativo. pelas águas das chuvas.
CAVA <

67
CASCALHO | Pedra britada ou Arquitetura e Urbanismo no país. Autarquia federal dotada de
fragmentos de pedras, não personalidade jurídica de direito público, o CAU possui a função
raro, misturadas com areia de “orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de ar-
grossa e fragmentos de tijolos, quitetura e urbanismo, zelar pela fiel observância dos princípios
utilizados como material de de ética e disciplina da classe em todo o território nacional, bem
construção; depósito de como pugnar pelo aperfeiçoamento do exercício da arquitetura
materiais sedimentares, cujas e urbanismo” (§ 1º do art. 24 da Lei nº 12.378/2010).
dimensões variam entre 2 e 20
milímetros; escória de ferro. CAUÇÃO | Cautela, precaução. Garantia, segurança. O que
serve de penhor a um empréstimo, ou a um adiantamento.
CASCATA | Pequena queda d’água. Compartimento da Depósito de valores aceitos para tornar efetiva a responsabili-
estação de tratamento de água que recebe o tratamento dade de um encargo. Nas transações imobiliárias representa
final da água. Às vezes artificiais, usadas em piscinas. um depósito em dinheiro equivalente a três meses de aluguel.

CASEBRE | Ver cabana, casinhola. CAUÇÃO FIDEJUSSÓRIA | Fiança.

CASSINO | Edificação destinada a diversões, com salão CAUÇÃO LEGAL | A imposta por lei; caução necessária.
para festas, salões para jogos de azar e com espaço reser-
vado para peças teatrais. CAUÇÃO NECESSÁRIA | Caução legal.

CASTELO | Residência senhorial fortificada; praça forte CAUÇÃO PROMISSÓRIA | A que se funda unicamente na
com muralhas, fosso, etc; fortaleza. promessa do devedor.

CAUÇÃO REAL | A que se funda em direitos reais de garan-


CASTRAMETAR | Delimitar ou marcar um acampamento. tia, como hipoteca, penhor, anticrese ou depósito em dinheiro,
quer em títulos de crédito, quer em títulos da dívida pública.

CAUCIONAR | Dar caução ou garantia; assegurar com


caução; afiançar.

CAULIM | Argila pura de cor branca. Barro forte ou barro


branco, usado na fabricação de louças e refratários.

CAUSA MORTIS
| Diz-se da causa
deter­minante da
CASTRAMETAÇÃO | Levantamento ou escolha da área morte de alguém.
de um terreno em que se pretende fazer um acampamento Diz-se do imposto
ou fortificação; escolha da área do terreno para construção pago sobre a im-
de vilas ou povoados. portância líquida da
herança ou legado.
CATACUMBA | O mesmo que sepultura.

CATAFALCO | Estrado alto armado em igreja. Casa CAVA | Corte que se faz em uma peça de madeira para
mortuária, etc, sobre a qual se coloca o féretro. encaixe de outra; pavimento inferior de uma edificação abai-
xo do nível do logradouro; lugar cavado; escavado;
CATA-VENTO | Equipamento ou mecanismo montado operação de cavar; cavouco.
em uma torre metálica, em que se utiliza a força do vento
para puxar água de poços; moinho. Equipamento usado
para determinar a velocidade e a direção do vento.
>CA
TA-
V ENT
CATEDRAL | Espaço arqui­tetônico destinado à igreja O<
principal de um bispado ou arcebispado.

CATEGORIA | Classe, qualidade e ordem de um determi-


nado material ou serviço.

CAU | Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/


BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados
e do Distrito Federal – CAU/ criado com a Lei nº 12.378 de
31 de dezembro de 2010, que regulamenta o exercício da
> CAVADO

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CAVADO | Que se fez buraco; escavado; aberto; revolvido CELEBRADO | Célebre, afamado. Louvado, gabado.
com ferramenta apropria­da. Realizado com solenidade.

CAVAR | Fazer escavação; fazer buraco ou revolver o solo. CENTRAGEM | Ação de posi­cionar no centro; ajustagem.

CAVILHA | Peça de fixação que serve para manter juntas as CENTRAL | Posicionado no centro. Parte de um edifício
peças de madeira, as estruturas de alvenaria etc. Tem formato onde se acham localizadas certas instalações.
cilíndrico-cônico, com uma cabeça em uma das extremidades
e uma abertura na outra, onde se encaixa a chaveta - um tipo CENTRAL ELÉTRICA | Parte principal de uma instalação
de trava -, que completa a junção. elétrica, onde ficam localizados os quadros de comandos e
toda aparelhagem que distribui a energia elétrica.
CAVO | Que tem cavidade; oco; vazio.
CENTRALIZADO | Reunido em um mesmo centro; centrado.
CAVODÁ | Buraco que fica nas paredes de taipa depois da
retirada dos andaimes. CENTRAR | Localizar no centro; fazer coincidir com o
centro.
CAVOUCO | Abertura de valas de escavação para alicerce
de construção; cava, vala ou fosso. CENTRO | Ponto interior equi­distante de todos os pontos
da circunferência ou da superfície de uma esfera. Parte
CEDENTE | Que ou quem faz cessão. situada no meio de uma cidade, região, país, etc. Lugar onde
habitualmente se tratam certos negócios ou executam certas
CEDER | Transferir (a outrem) direitos, posse ou proprie- atividades. A parte mais ativa da cidade, onde estão os seto-
dade de alguma coisa. Pôr (algo) à disposição de alguém; res comercial e financeiro.
emprestar.
CEP | Código de Endereçamento Postal.
CEDIDO | Que foi objeto de cessão.
CERAME | Tipo de chou­pana africana ou asiática em que
CEDÍVEL | Que se pode ceder. o sobrado é apoiado em quatro troncos de madeira e cujo
teto é formado de ramos de palmeira.
CEDRO | Árvore de grande porte da família das meliáce-
as, cuja madeira é de grande utilidade na construção civil. CERÂMICA | Arte de fabricação de objetos de argila, tais
como tijolos, telhas e vasos. Também refere-se às lajotas
CÉDULA | Documento escrito; apontamento. Confissão de
usadas em pisos ou como revestimento de paredes. Diz-se
dívida, escrita mas não legalizada. Papel representativo de
do ladrilho vitrificado ou esmaltado, apropriado para reves-
moeda de curso legal; nota.
timento de pisos; lugar onde se fabricam telhas e tijolos
CÉDULA DE IDENTIDADE | Cartão expedido pela Secre- de barro e outros produtos feitos de barro; olaria; todo e
taria de Segurança Pública, onde se acham, de um lado, o qualquer manufaturado de argila cozida.
nome, o número do registro geral, a filiação, a naturalidade,
CERÂMICO | Pertinente à cerâmica; oleiro.
a data do nascimento, e do outro uma fotografia, a assinatu-
ra e a impressão digital do polegar direito do portador, e que CERCA DE PAU-A-PIQUE | Cerca cons­truída de pau
serve para a sua identificação; carteira de identidade. roliço, fincado verticalmente no solo e preso por travessas
laterais apoia­dos em braços de forquilhas, espaçadas ade-
CÉDULA HIPOTECÁRIA | Título de crédito, nominativo,
quadamente uma da outra.
endossável, garantido por hipoteca.

CEIC | Câmara Estadual da Indústria da Construção. CERCA | Muro ou sebe que


contorna e fecha um terreno;
CELA | Quarto pequeno de dormir
>CEDRO< terreno fechado ou murado;
ou alco­va; cômodo de uma
cercado; conjunto de estacas
penitenciária onde dormem
com arame ou tela, para
os presos.
vedação de terrenos.

CERCA VIVA | Sebe viva. Arbustos plantados para formar


um muro.

CERCADO | Rodeado com muro, sebe, etc. A que se pôs


cerco; sitiado. Terreno rodeado de muro, sebe, estacaria, etc.
Área delimitada por cerca, para prender animais. Lugar de
pastagem abundante, limitado por tapumes naturais,
onde os viajantes guardam à noite seus animais.
CESSÃO <

69
CERCANIAS | Região situada em torno de uma povoação, CERTIDÃO NEGATIVA DE TUTELA OU CURATELA
cidade, etc.; arredores, proximidades, vizinhança, imediações. | Visa provar a inexistência de tutela ou curatela por parte
dos vendedores ou compradores (é extrema nos cartórios
CERCAR | Rodear de muro de alvenaria, concreto; cerca de Família).
viva; tela metálica, alam­brados, etc.
CERTIDÃO NEGATIVA DO FUNRURAL | É extraída no
CEREJEIRA | Madeira clara, amarelada e macia usada na INCRA e diz respeito à inexistência de débitos dos imóveis
marcenaria e como revestimento. rurais lá cadastrados.

CERTIDÃO | Reprodução textual e autêntica, portada por CERTIDÃO NEGATIVA DO INSS | Diz respeito aos imó-
fé, de escrito original, ou assento, extraída de livro de regis- veis novos e construções após 1966, para que seja possível
tro ou de notas públicas, papéis, peças judiciais ou autos, a averbação no Registro de Imóveis. Se faz necessária
por oficial público, escrivão ou qualquer outro serventuário quando o vendedor é pessoa jurídica para comprovar a
ou funcionário competente, que os tenha a seu cargo, em quitação com o INSS.
seu poder ou cartório.
CERTIDÃO NEGATIVA DOS DISTRIBUIDORES | Com-
CERTIDÃO DAS TRANSCRIÇÕES DAS TRANSMIS- prova a inexistência de ações judiciais contra as pessoas.
SÕES QUE REMONTEM AS ORIGENS | É a certidão
expedita pelo registro de imóvel, relatando desde do primei- CERTIDÃO NEGATIVA ESTADUAL | Diz respeito à
ro registro incluindo todas as transferências e alterações até inexistência de débitos dos imóveis e dos seus proprietários
a presente data solicitada. aos cofres da Fazenda estadual.

CERTIDÃO DE BREVE RELATÓRIO | Certidão que se CERTIDÃO NEGATIVA | Quando afirma que não existe o
refere apenas a algumas partes da escritura. ato ou fato que à parte interessa conhecer.

CERTIDÃO DE PARTILHA | Título que substitui o formal CERTIDÃO PARCIAL | Quando transcreve apenas uma
de partilha, quando o pagamento do quinhão hereditário parte da peça judicial, do ato, ou documento.
não excede determinada importância (C. P. C., art. 1.027).
CERTIDÃO REPERSEICUTÓRIA | É a certidão que
CERTIDÃO EM RELATÓRIO | Ou em breve relatório ou atesta se existe ou não ações contra determinado imóvel no
narrativa, quando transcreve, ou menciona, em resumo, os tribunal de justiça. Ex. penhora, sequestro, arresto.
pontos do ato escrito indicados pela parte.
CERTIDÃO VINTENÁRIA | É a certidão que transcreve
CERTIDÃO INTEGRAL | De teor ou verbo ad verbum’, se todos as alterações e registros de imóvel a vinte anos retro-
reproduz inteira e fielmente o texto do ato, ou documento. ativos a data do pedido.

CERTIDÃO NEGATIVA DA FAZENDA FEDERAL CERTIFICADO | Ato escrito pelo qual uma pessoa
| Diz respeito à inexistência de débitos da pessoa para atesta um fato de que tem conhecimento, ou afirma uma
com os cofres da Fazenda federal. Tem como finalida- qualidade ou estado de outrem, em razão do cargo, ofício
de comprovar a inexistência de execução por dividas a ou função que exerce, de cotas. Título que representa as
repartições federais. contribuições de cada membro de uma sociedade por
quotas de responsabilidade limitada.
CERTIDÃO NEGATIVA DA PREFEITURA | Diz respeito
à inexistência de débitos referentes aos tributos incidentes CESSÃO | Ato “inter vivos’’ oneroso ou gratuito, pelo qual
sobre o imóvel, devidos aos cofres da Fazenda municipal. uma pessoa, o cedente, transfere a outrem, o cessionário,
o crédito ou direito pessoal de que é titular. É uma forma
CERTIDÃO NEGATIVA DE INTERDIÇÕES | Tem por de sub-rogação. A cessão de crédito também se denomina
finalidade comprovar que o comprador ou o vendedor é cessão ativa, por oposição a cessão passiva, que com­
interdito (incapaz). preende a aceitação da dívida transmitida.

CERTIDÃO NEGATIVA DE ÔNUS | É extrema no cartó-


rio de Registro de Imóveis a que pertenceu ou pertence o
imóvel negociado. A sua finalidade é provar a inexistência de
ônus sobre o imóvel.

CERTIDÃO NEGATIVA DE PROPRIEDA-


DE DE IMÓVEL | É a certidão
expedida pelo cartório DO<
RT IFICA
competente, descre- >CE
vendo o proprietário
e o imóvel.
> CESSÃO DE CRÉDITO

70
CESSÃO DE CRÉDITO | A cessão de crédito é a transfe-
CHAMINÉ | Conduto que comunica a lareira ou fornalha
rência de direitos creditórios de uma pessoa para outra, isto é,
com o exterior e serve para dar tiragem ao ar e aos produtos
o credor retira-se da relação jurídica em favor de um terceiro,
da combustão; tubulação ou conduto que serve para a
que assume a posição de credor. Essa transferência pode
ventilação de um edifício.
se dar a título gratuito ou oneroso.

CESSÃO DE DIREITOS | Contrato oneroso ou gratuito


pelo qual o cedente transfere, ao cessionário, créditos ou
direitos.

CESSÃO DE TERRITÓRIO | Diz-se do ato pelo qual um


Estado transfere a outro a posse e soberania de uma parte
do seu território.

CESSÃO PRO SOLVENDO | Transferência de crédito,


com a condição de o cessionário receber a prestação do
devedor. Se esta não for satisfeita, resolve-se a cessão.

CESSAR | Não continuar; interromper-se; acabar, parar, CHANFRADO | Que foi cortado com inclinação ou em
deixar, desistir. ângulo; aparado as quinas ou as arestas.

CESSIONÁRIO | Pessoa a quem se transfere um direito ou CHANFRAR | Cortar em diagonal os ângulos retos de
obrigação. uma peça.

CESSÍVEL | Que pode ser objeto de cessão: herança CHÃO | Terreno ou lote para construção de casa; chão de
cessível. O mesmo que cedível. casa; terreno plano.

CNPJ/MF | Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica / Minis- CHAPADA | Parte plana no alto de uma montanha ou serra.
tério da Fazenda.
CHAPADÃO | Várias cha­padas juntas uma após outra;
CHÁCARA | Casa de campo; pequena propriedade cam- chapada grande.
pestre, perto da cidade com casa de habitação.
CHAPÉU | Coroamento de pontos altos de um edifício com
CHAFARIZ | Construção que apresenta várias bicas ou telhados; chaminés, cumeeira, etc.
torneiras por onde corre água.
CHAPISCADO | Revestido com chapisco.

CHALÉ | Casa campestre, em estilo suíço, com teto de duas CHAPISCAR | Lançar argamassa de cimento e areia gros-
águas, muito avançado sobre a fachada, e na qual é a madeira sa contra uma superfície, geralmente face inferior de uma
o elemento principal. Habitação com essa forma. Casa rústica. laje de concreto, para torná-la áspera, fato que facilitará a
Casa de construção ligeira para fins de recreação. aderência do reboco comum de revestimento.

CHAPISCO | Revestimento feito com argamassa de cimen-


to e areia com traço adequado, aplicado sobre uma super-
fície lisa para torná-la áspera e garantir melhor aderência do
revestimento de acabamento.

CHAVE | Remate central e superior de uma constru-


ção; artefato de metal que movimenta a Iingueta das
fechaduras; ferramenta com que se apertam, desaper-
tam, montam e desmontam vários aparelhos. Dispositivo
que interrompe ou liga um circuito elétrico, por meio de
contatos separáveis.
CHAMADA DE CAPITAL | Diz-se da subscrição pública
ou particular de ações novas pelo valor nominal, com ou CHAVE BIFÁSICA | Interruptor de corrente que tem duas
sem ágio, com a finalidade de aumentar o entradas e duas saídas de duas fases energizadas.
capital de determinada empresa.
CHAVE BIPOLAR | Interruptor de circuito com dois termi-
nais diretamente acessíveis.

CHAVE-BOIA | Dispositivo de controle, usado em acio­


namento automático.
>CHAVE<
CESSÃO <

71
CHEQUE MARCADO OU CERTIFICADO | É o cheque
CHEQUE | Ordem de pagamento à vista de soma determi-
visado que, com aquiescência expressa do portador,
nada de dinheiro, emitida a favor da pessoa designada, ou
determina dia certo para o seu pagamento, que se torna
ao portador, contra o estabelecimento bancário ou comercial
obrigatório para o sacado; do que resulta a exoneração de
onde o sacador tem fundos disponíveis e suficientes para a
todos os outros responsáveis.
cobertura. É título de natureza mercantil.
CHEQUE NOMINATIVO OU NOMINAL | Quando men-
ciona o nome da pessoa a quem deve ser pago.

CHEQUE OLÍMPICO | Aquele que, emitido com insufici-


ência de fundos, obriga o emitente a fazer o depósito antes
que ele seja apresentado a desconto.

CHEQUE OURO | Cheque especial exclusivo do Banco


do Brasil. Concede, a pessoas físicas clientes, um emprés-
timo especial para cobrir determinado valor descoberto na
conta corrente.

CHEQUE A ORDEM | É o que contém expressamente CHEQUE RETIDO | Quando, por se achar viciado, partido
esta cláusula, em virtude do que só pode ser transferido ou mutilado, o sacado retém a provisão e pede explicações
por meio de endosso, em branco ou em preto. ou garantias ao sacador.

CHEQUE ALTERNATIVO OU MISTO | O cheque que CHEQUE SEM FUNDOS | Diz-se de todo aquele cujo
contém o nome do beneficiário, a que se segue a cláusula - emitente não dispõe de sufi­ciente provisão de fundos
ou ao portador. é uma modalidade do cheque ao portador. para a cobertura, em poder do sacado. O ato constitui
crime de estelionato.
CHEQUE AO PORTADOR | Quando não indica o benefi-
ciário e por isso é pago a quem o apresentar ao sacado. CHEQUE SIMPLES | O que não está sujeito a qualquer
cláusula particular (cruzado, visado).
CHEQUE AO PRÓPRIO | Quando o portador é o próprio
emitente. CHEQUE VISADO | Quando o emitente ou o portador leva
o cheque ao sacado, o qual, verificando que o primeiro tem
CHEQUE BANCÁRIO OU ADMINISTRATIVO | É o de em seu poder fundos suficientes para a cobertura, apõe-lhe
uso interbancário, e que só se efetua pela compensação. É o competente visto, datado e assinado. Este, porém, dada
comum a sua utilização somente entre bancos particulares. a índole do título, não tem outro efeito senão informar da
existência, no momento, de provisão disponível e bastante
CHEQUE COMPENSADO | É o que foi submetido à do sacador em poder do sacado, que não fica por isso
Câmara de Compensação. vinculado à obrigação de cumprir o cheque, se o emitente
sustar-lhe o pagamento ou sacar a quantia depositada.
CHEQUE CRUZADO | Quando, seja nomi­nativo ou ao
portador, é atravessado transversalmente por dois traços CHOÇA | Tipo de construção popular; cabana.
paralelos, em virtude do que somente ao banco designa-tário
pode ser feito o pagamento. O cruzamento pode ser: I - sim- CHOUPANA | Ver cabana.
ples, geral ou em branco, quando há apenas as duas linhas
paralelas atravessando o anverso do título; II - qualificado, CHUMBAR | Ligar, prender, tapar ou vedar com chumbo
especial, cheio ou em preto, quando na entrelinha menciona o ou outro metal fusível; prender chumbador dentro da massa
nome de um banco. de concreto ou em alvenaria com enchimento de argamassa
de cimento.
CHEQUE DE VIAGEM | Cheque emitido por bancos
ou agências de turismo autorizadas a operar em câmbio, CHUMBO | Elemento químico de número atômico 82,
com menção das quantias que os tomadores pedem. Tem metálico, cinza-prateado, mole, bastante denso, de uso
circulação internacional e é aceito como dinheiro em todos limitado na construção civil.
os países do mundo.
CHURRASQUEIRA | Grelha, armação de ferro. Aparelho
CHEQUE ESPECIAL | Aquele que tem cobertura máxima elétrico, peça em alvenaria ou concreto para fazer churrasco.
de saque previamente es­ta­belecida, ainda que o emitente
CHUVA-DE-PRATA | Pedra com superfície irregular que
não tenha em sua conta fundos correspondentes.
resiste às intempéries. Por isso, é indicada para revestir
CHEQUE FALHO | Quando tem defeito ou falta de requisi- áreas externas.
to legal no seu contexto, pelo que se torna nulo.
> CESSÃO DE CRÉDITO

72
CHUVEIRO | Elemento metálico, ou não, de formato CIMAFRONTE | Seção superficial ou elemento geométrico
geralmente cilíndrico, com tampa perfurada que se acopla à que define a parte superior da fachada.
tubulação de água do banheiro, destinado ao uso do banho.
CIMALHA | Parte superior da cornija. Sa­liên­cia ou
CHUVEIRO AUTOMÁTICO | Instalação de proteção contra arremate na parte mais alta da parede, onde assentam os
incêndios composta de uma série de crivos regadores, destina- beirais do telhado.
dos a borrifar automaticamente o fogo inicial de um prin­cípio
de incêndio, impedindo sua propagação e extinguindo-o. CIMALHETE | Parte superior da platibanda.

CHUVEIRO ELÉTRICO | Equi­pamento elétrico, dotado de CIMEIRA | Parte mais elevada de uma cobertura; cume;
uma resistência elétrica, usado para aquecer a água de banho. cimo; cumeeira.

CIC | Cartão de identificação do contribuin­te. Hoje CPF - CIMENTAÇÃO | Ato ou efeito de cimentar.
Cadastro da Pessoa Física junto à Receita Federal.
CIMENTADO | Feito com cimento; revestido com
argamassa forte de cimento; pavimentado com cimento;
CICLOVIA | Pista construída com exclusividade para a alicerça­do.
prática do ciclismo; pista para bicicletas.
CIMENTAR | Ligar ou unir com cimento. Pavimentar com ci-
mento. Alicerçar. Firmar, consolidar. Firmar-se; consolidar-se.

CIMENTO | Substância em forma de pó fino, obtida


da moagem, após a coeção no forno a uns 1000º C, de
rochas calcáreas com 30%
a 40% de argila; elemento
de união ou aglo­merante;
alicerce. Substância que
une ou liga os diversos
CIDADE | Complexo demográfico formado, social e eco-
componentes de uma
nomicamente, por uma importante concentração popula-
rocha clástica.
cional não agrícola, i. e., dedicada a atividades de caráter
mercantil, industrial, financeiro e cultural; urbe. Os habitantes
da cidade, em conjunto. CIMENTO ARMADO | O
mesmo que concreto armado.
CIDADE-SATÉLITE | Cidade com autonomia adminis-
trativa ou sem ela, e cuja vida depende doutra cidade mais CIMENTO BRANCO | Cimento de coloração clara com
desenvolvida, mais ou menos próxima. baixo teor de óxido de ferro, destinado a certos revestimen-
tos de paredes e para rejunte ou cale­fagem das juntas de
CIÊNCIAS IMOBILIÁRIAS | Curso supe­rior ministrado azulejos, ladrilhos cerâmicos e pastilhas.
em diversas universidades brasileiras para formação de
profissionais ligados ao ramo imobiliário. CIMENTO EXPANSIVO | Cimento cuja composição
oferece a propriedade de inchar-se ou aumentar de volume
CIENTE | Palavra escrita que a pessoa citada, intimada, durante o processo de preparação e endurecimento.
ou notificada exara em autos, carta, petição ou mandado
que se lhe apresenta, CIMENTO HIDRÁULICO | É o cimento que endurece em
>CHUVEIRO< para testificar que toma presença da água; cimento romano.
conhecimento de certo
CIMENTO PORTLAND | Cimento comu­men­te usado em
ato ou fato processual,
concretos e argamassas em geral, obtido pela pulverização
ou judicial.
de uma mistura de materiais calcários e argilosos, a qual se
CIGARRA | calcina até a fusão incipiente. Cimento obtido pela moagem
Campainha elétrica do clínker, com uma mistura de calcáreo e com aproximada-
que funcio­na pela mente 23% de argila muito silicosa, cozida a 14500C e que
vibração de lâminas na sua composição combina cal, alumínio e silício, juntando-
com comandos ele- -se ainda 3% a 5% de pedra de gesso para retardar o
tromagnéticos. for­­­jamento. Também se diz apenas cimento.

CIMA | Parte CIMENTO-AMIANTO | O mesmo que fibrocimento.


mais elevada de
CIMO | O mesmo que cume.
uma edifica­ção;
cumeeira.
CLÁSSICO <

73
CINTA DE AMARRAÇÃO | Elemento da infraestrutura, movimentação. Espaço arquitetô­nico livre de uma edifica-
que se interliga entre os alicerces, dando rigidez e resistên- ção, que serve de passagem para acesso aos cômodos
cia à fundação. principais, como quarto, sala, WC, etc.

CINTA | Filete de coluna ou pedestal. Viga de concreto CIRCULAR | Fazer círculo; contornar fazendo círculo.
armado corrida, que liga todas as colunas, pilares e paredes
de uma construção, para garantir solidez e resistência à CÍRCULO | Região de um plano limitado por uma circun-
construção; tábuas que se pregam aos caibros junto à ferência.
cumeeira para rigidez do madeiramento da coberta.
CISÃO | Ato ou efeito de cindir. Divergência, desacordo,
CINTADO | Que possui cinta; que foi colocado cinta; dissensão. Separação do corpo de um partido, de uma
cinturado. sociedade, de uma doutrina.

CINTO | Fita larga de tecido ou correia de couro que envol- CISTERNA | Poço de água potável.
ve a cintura em uma só volta.
CÍVEL | Referente ao direito civil. Jurisdição dos tribunais
CINTO DE SEGURANÇA | Equipamento de proteção ou juízes aos quais estão afetas as ações de natureza civil e
indivi­dual, de uso obrigatório para trabalho em altura seus incidentes.
superior a dois metros.
CIVIL | Relativo às relações dos cidadãos entre si, re-
CINTURÃO VERDE | Reserva florestal em torno das guladas por normas do Direito Civil. Relativo ao cidadão
cidades. considerado em suas circunstâncias particulares dentro da
sociedade. Social, civilizado. Casamento civil.
CINTURÃO | Conjunto de vigas ou cintas de concreto
armado, que liga entre si todos os elementos estruturais do
CLAPBOARD | Palavra inglesa. Tipo de revestimento ex-
contorno de uma construção.
terno para paredes, feito com tábuas de madeira sobrepos-
CIPA | Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, regida tas, típico do colonial americano.
pela NR - 5.

CIPO | Coluneta destituída de capitel; coluna destinada a rece-


ber inscrições comemorativas.

CIRCO | Recinto circular e


coberto, onde se realizam
espetáculos, circenses,
eques­tres, ginásticas e
acrobacias. Depressão
circular, vasta e profunda.

CIRCUITO | Linha que CLARABOIA | Abertura localizada no topo dos edifícios,


delimita uma área fechada qualquer; perímetro. Conjunto geralmente fechados com elementos vazados ou por caixi-
de pontos energizados ou que possam ser energizados no lhos com vidros, destinada a permitir a entrada de luz.
mesmo par de condutores, ligados aos mesmos dispositi-
CLAREIRA | Área sem árvores dentro de um bosque ou
vos de proteção, chave e disjuntor.
mata; terreno arroteado no meio da mata.
CIRCUITO DE FORÇA | Circuito principal do contactor
CLÁSSICO | Relativo à arte e à cultura dos antigos povos
que permite a ligação do motor da máquina operatriz.
gregos e romanos. Período marcado por construções de
CIRCUITO DE RESERVA | Dispositivo de proteção que planta retangular, colunas e frontões. Essas formas, inicial-
não está ligado a nenhum circuito, cuja finalidade é o uso mente presentes nos templos, passaram a se repetir nas
em futura ampliação da instalação elétrica. casas, de maneira mais sóbria, e nas fachadas pouco
ornamentadas. Adjetivo para tudo que se
CIRCUITO PRINCIPAL | Conjunto de elementos condu- torna modelo ou padrão em arqui-
tores de um dispositivo elétrico, geralmente de bitola maior, tetura.
que distribui energia para os conjuntos secundá­rios de
interruptores e de tomadas.
ÇA<
GURAN
CIRCULAÇÃO | Ato ou efeito de circular. Movimen- E SE
D
to contínuo; curso, marcha. Passagem, NTO
>CI
> CLASSIFICADO

74
CLASSIFICADO | Anúncio classificado. contestações, dissídios ou divergências de interpretação
entre as partes signatárias do mesmo sejam dirimidas por
arbitragem. O mesmo que pacto de contrahendo.
CLÁUSULA | Dispositivo convencional contido em um
contrato, tratado, convênio, ou outro ato escrito, privado ou CLÁUSULA CONDICIONAL | A que subordina o efeito
público, a que obedecem as partes estipulantes; condição de ato jurídico a evento futuro e incerto.
particular em um contrato, título ou documento, “à ordem”,
“por procuração”, “valor recebido’’, “valor em conta”, etc. CLÁUSULA DE ADESÃO | É a que, inserta em um tratado
internacional, significa a acessão ou adesão, a ele, de um
terceiro Estado, embora não haja participado do convênio.

CLÁUSULA DE CADUCIDADE | O mesmo que cláusula


comissória.

CLÁUSULA DE ESCALA MÓVEL | Nos contratos, a que


estabelece revisão de pagamentos a serem efetuados de acor-
do com as variações do preço de determinadas mercadorias,
dos serviços, dos índices do custo de vida, dos salários, etc.

CLÁUSULA DE ESTILO | Diz-se de toda aquela que é


geral e invariavelmente admitida e tacitamente aceita nos
contratos da mesma natureza: a cláusula constituti, a de
CLÁUSULA “CONSTITUTI” | Modo de tradição “sui gene- juros, nos empréstimos bancários, etc.
ris”, pelo qual aquele que no momento possuía em seu próprio
CLÁUSULA DE IRRESPONSABILIDADE | Estipulação
nome a coisa de que fez venda, ou deu em penhor, passa a
acessória de um contrato, em virtude da qual a parte que
possuí-la em nome e por conta do comprador, ou do credor
deveria indenizar, por inadimplemento eventual da obrigação,
pignoratício (BRASIL, 1990, arts. 768-788). A tradição legal,
com anuência expressa da outra parte se exime, antecipada-
entretanto, tratando-se de imóveis, somente se opera depois
mente, de responder por quaisquer danos não intencionais que
de transcrito, no respectivo registro, o título de aquisição. O
lhe possa causar. O mesmo que cláusula de não indenizar.
mesmo que constituto possessório e cláusula constitutiva. É
uma cláusula de estilo, cujo inverso é a tradição brevi manu. CLÁUSULA DE NÃO INDENIZAR | O mesmo que cláu-
sula de irresponsabilidade.
CLÁUSULA À ORDEM | A que indica títulos transmissí-
veis por endosso. CLÁUSULA DE RETROVENDA | Pacto acessório a
um contrato de compra e venda, pelo qual o com-
CLÁUSULA ACESSÓRIA | Diz-se daquela pela prador e o vendedor se reservam o direito de pedir a
qual, para completar uma convenção ou contrato sua resolução, dentro do prazo preestabelecido, e
principal, se estabelecem certas condições não previs- consequente restituição recíproca da coisa e do preço,
tas no instrumento original. este acrescido das despesas feitas pelo adquirente. O
mesmo que retrato ou pacto de retrovenda (BRASIL,
CLÁUSULA C | Em contratos de compra e venda
1990, art. 1.140).
mercantil, a que estabelece que o preço inclui o custo
da mercadoria, as despesas com o seguro e o frete até CLÁUSULA DE REVERSÃO | É a que na partilha
o local do destino. Em contratos de compra e venda “inter liberos”, na doação entre vivos ou na dotação,
mercantil, aquela que estipula que o vendedor cobrará o estabelece que os bens devem ser devolvidos ao
custo da mercadoria e o frete até o local do destino. beneficiador, se este sobreviver ao beneficiário. O mesmo que
cláusula de retorno.
CLÁUSULA COMINATÓRIA | É aquela pela qual se con-
venciona uma pena, ou em que há ameaça de sanção para CLÁUSULA DE VALOR EM CONTA | A que exprime
o estipulante que não cumprir a sua obrigação contratual. que o valor constante de certo ato ou contrato fica debitado
à pessoa nele determinada.
CLÁUSULA COMISSÓRIA | É aquela cuja inobservância
quando expressa em um contrato, importa na sua nulidade. CLÁUSULA DE VALOR RECEBIDO | Significa que toda
O mesmo que pacto comissório e cláusula de caducidade. a importância mencionada no documento, ou conta, foi
efetivamente entregue ao credor.
CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA | Cláusula, inserta
em um contrato, mediante a qual as partes se obrigam a CLÁUSULA DERROGATÓRIA | É aquela que prevê o
submeter à decisão de árbitros as questões a ele relativas. direito de rescisão unilateral de um contrato em favor da
Diz-se de toda cláusula em que há uma obrigação de Administração e ainda o poder que tem ela de baixar instru-
fazer. É a que, constante de um tratado, estabelece que ções a respeito.
COBERTO <

75
CLÁUSULA EXCETIVA | A que, expressa em um contra- CLIVO | Encosta; ladeira; oiteiro.
to, importa em exceção.
CLOACA | Tubulação ou fossa destinada a receber dejetos
CLÁUSULA LIBERATÓRIA | Cláusula em que se conven- ou águas servidas.
ciona que uma das partes ficará exonerada de responsabi-
lidade, ou encargo, quando ocorram certas e determinadas CLORAR | Tratar a água com cloro a fim de eliminar micro-
circunstâncias. organismos.

CLÁUSULA OURO | Nos contratos, a que estabelece


CLOSET | Palavra inglesa. Pequeno cômodo usado como
pagamento em ouro, ou em moeda estrangeira, ou nos
quarto de vestir.
seus equivalentes em moeda nacional, para assegurar a
manutenção do valor pecuniário da obrigação, diante da
depreciação ou oscilação.

CLÁUSULA PENAL | Convenção ou pacto acessório que es-


tabelece certa prestação pecuniária, ou de outra natureza, a títu-
lo de multa, contra a parte que não cumprir a obrigação dentro
do prazo, ou, se este não existir, desde quando for constituída
em mora. O mesmo que pena convencional ou multa contratu-
al. É uma prefixação de indenização por perdas e danos. Divide-
-se em: a) compensatória, quando equivale à indenização do
prejuízo proveniente da inexecução da obrigação; b) moratória, CLUBE | Local que tem, geralmente, edifi­cações, piscina,
se resulta do retardamento na execução da obrigação. etc, e onde, comu­mente pagando uma mensalidade ou
taxa, se reú­nem pessoas de uma sociedade, para praticar
CLÁUSULA RESCISÓRIA | O mesmo que cláusula
esportes, jogar, dançar, etc.
resolutória.
CNAI | Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários, criado
CLÁUSULA RESOLUTÓRIA | Cláusula em que se
pelo COFECI através da Resolução 1066/2007 com o objeti-
convenciona que a inexecução da obrigação, por parte de
vo de melhorar a qualidade das avaliações e incentivar a
um dos contraen-tes, determina a rescisão do contrato. É
qualificação dos profissionais que atuam na função.
sempre subentendida nos contratos bilaterais.
CNPL | Confederação Nacional das Profissões Liberais.
CLAUSURA | Recinto fechado.
COADQUIRINTE | Adquiri em sociedade com outrem.
CLIENTE | O consumidor assíduo de certa casa de comér-
cio; comprador habitual dos seus artigos, COARRENDADOR | O que dá a coisa em arrendamento,
conjuntamente com outrem.
CLIENTELA | Conjunto de pessoas que habitualmente fre-
quentam determinado estabelecimento comercial, ou industrial, COARRENDAMENTO | Arrendamento feito juntamente
onde fazem as suas provisões, porque este, ou aquele, por sua com outra ou outras pessoas.
localização ou ponto, ou pelas facilidades ou vantagens de or-
dem material e econômica que lhes proporciona, e a confiança COARRENDAR | Arrendar juntamente com outrem.
que lhes inspira a sua honestidade, tornou-se objeto da prefe-
rência constante desses consumidores. É parte de um fundo COARRENDATÁRIOS | Arrendatário juntamente com
de comércio e o seu elemento principal. Não pode, entretanto, outro, da mesma coisa.
ser objeto de cessão, por ser um elemento abstrato e instável,
COAVALISTA | Avalista que, com outro, simultânea ou
não incorporado ao direito do comerciante e estar fora de
sucessivamente reforça uma obrigação cambiaria em favor
comércio. Difere de freguesia, pelo fato de ser mais ou menos
de terceiro.
fixa, constante ou permanente. Alguns autores consideram os
termos sinônimos, e clientela sinônimo de ‘’achalan­dage”. Não COBERTA | Material que reveste o madeiramento de uma
se confunde com aviamento. Diz-se da totalidade das pessoas cobertura ou telhado; tampa ou tampo.
que frequentemente se utilizam dos serviços de certo profissio-
nal: clientela do advogado, do médico, do dentista, etc.

CLIMATIZADO | Diz-se do ambiente cuja temperatura é COBERTO | Que rece-


controlada artificialmente.
beu cobertura; que foi
tapado; resguardado.
CLÍNICA | Lugar aonde vão os doentes consultar um mé-
dico, receber tratamento ou submeter-se a exames clínicos,
radiogra­fias, etc.
> COBERTURA

76
COBERTURA | Conjunto de elementos que cobre ou CODEVEDOR | Aquele que solidariamente com outra ou
protege contra intempérie uma edificação, uma área, outras pessoas é obrigado pela mesma divida.
recinto, ou determinado espaço útil. Diz-se do apartamento
cons­truído sobre a laje de cobertura de um edifício, e que CÓDIGO | Coleção de leis. Conjunto metódico e sistemá-
ocupa uma parte da superfície deste, sendo a outra parte, tico de disposições legais relativas a um assunto ou a um
em geral, constituída por um terraço. ramo do direito. Norma, regra, lei.

COBRADOR | Aquele que se incumbe de cobrança de CÓDIGO CIVIL (CC) | Corpo orgânico e sistemático de
dívidas. regras concernentes ao direito, que em uma nação rege as
relações de ordem civil entre as pessoas que a habitam.
COBRADÓRIA | Agência de cobranças.
CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO | Corpo sistemático de nor-
COBRANÇA | Ato de cobrar. Recebimento de somas de mas que regem as relações de ordem civil no país. Consta de
dinheiro devidas. quatro partes: Direito de família, Direito das coisas, Direito das
obrigações e Direito das sucessões.
COBRAR | Exigir o pagamento de certa soma de dinheiro
ou coisa apreciável: cobrar a dúvida. Arrecadar, receber:
cobrar impostos. Reclamar a restituição a cartório: cobrar. CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR | É a Lei que
COBRE | É o metal de maior emprego industrial depois garante os direitos do consumidor,
do ferro, aplicado em estado metálico mais ou menos representa uma necessidade para
puro, e em ligação com outros metais, formando bronze o avanço do processo democrá-
e latão. tico dos direitos humanos e da
cidadania e também para o justo
COBRE-JUNTAS | Placa de madeira que serve para tapar desenvolvimento econômico social
a interseção de duas pranchas justapostas ou revestimento do país. (Lei 8.078 de 11/09/90).
cimentado que preenche as juntas de uma laje.

COBRIMENTO | Operação pela qual se faz a cobertura de CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIO-


um edifício ou de outra construção. Espessura do concreto NAL | Conjunto de normas morais
compreendida entre a armação e a superfície do concreto que os advogados, os corretores de imóveis, os enge-
limitada pela forma. nheiros e pessoas a eles equiparadas devem observar, no
exercício de sua profissão e no trato com os clientes.
COBRIR | Colocar ou fazer a cobertura de uma edifi­cação;
fazer cobertura. CÓDIGO DE OBRAS | Conjunto de leis municipais que
controla o uso do solo urbano.
COCÇÃO | Cozimento.
CODOADOR | Aquele que com outrem faz uma doação.
COCREDOR | O que é credor juntamente com outrem.
CODONATÁRIO | Pessoa que juntamente com outra
recebe uma doação.

>COBRE< COEFICIENTE | Número ou letra que, colocado à esquer-


da de uma quantidade, indica quantas vezes esta entra
como parcela; multi­pli­cador algébrico.

COEMITENTE | É aquele que emite com outro um título


cambial. Diz-se também do avalista do emitente. Coemissor.

COEMPÇÃO | Compra recíproca. Compra em comum


de coisa indivisível.

COENDOSSANTE | O mesmo que avalista do en-


dossador da nota promissória e da letra de câmbio.

COFECI | O Conselho Federal de Corretores


de Imóveis e o CRECI - Conselho Regional de
Corretores de Imóveis, são os ór­gãos de dis-
ciplina e fiscalização do exercício da profissão
de Corretor de Imóveis. São constituídos em
autarquia, dotados de per­­sonalidade jurídica
de direito público e vin­­­culadas ao Ministério
COLONIAL <

77
do Trabalho, com aut­­­onomia administrativa, operacional e COLETOR DE CALÇADA | Canalização que conduz as
financeira (art. 5º, da Lei 6.530/78). Com a atua­ção a nível águas recebidas diretamente pelos coletores prediais e é
nacional, tem sede e foro na capital federal (art. 8º), sendo colocada sob as calçadas ou passeios.
composto por dois representantes, efetivos e suplentes, de
cada Conselho Regional (art. 7º), lhe cabendo o poder nor- COLETOR DE ENERGIA SOLAR | Placa com células
mativo de baixar Resolução sobre a inscrição do Corretor de fotovoltaicas que capta a energia solar e a transforma em
Imóveis, pessoa física ou jurídica (art. 4º). eletricidade ou energia térmica.

COFIADOR | Aquele que, juntamente com outrem e COLETOR DE ESGOTO | O mesmo que coletor.
solidariamente com ele, abona o mesmo devedor principal.
COLETOR PREDIAL | Cana­lização que conduz as águas
Cofidejussor.
residuárias dos edifícios até a rede de esgotos.
COFRE DE EMBUTIR | Caixa de aço com portinhola mu-
COLETOR SECUNDÁRIO | O mesmo que coletor de
nida de segredo, embutida na parede.
esgoto.
COIFA | Dispositivo destinado a
COLETOR-TRONCO | Canalização principal, de maior
confinar o disco da serra circular de tal
diâmetro, que recebe os eflu­en­­­tes de vários coletores de
forma que evite acidente. Chaminé tipo
esgotos, con­­­­­duzindo-os a um interceptor ou emissário.
campânula usada sobre fogão
ou capela. Cobertura feita de
metal, que suga a fumaça COLINA | Elevação no terreno; elevação no terreno menor
dos fogões. que a montanha; oiteiro.

COISA ABANDONADA | Coisa móvel ou semovente


sobre a qual o proprietário, ou possuidor, renuncia o poder
físico, com ânimo de não mais a possuir, sem que a tenha.

COISA ACESSÓRIA | É a que se acha intimamente ligada


à coisa principal, da qual entretanto, não é parte integrante,
ou que, embora dela separada, aumenta a sua utilidade ou
atende aos seus fins: a servidão ativa, os frutos, produtos
do solo e rendimentos a benfeitoria, a acessão natural ou ci-
vil, a cláusula penal, as arras, etc. Subordina-se ao princípio.
Accessorium sui principalis naturam sequitur.
COLONIAL | Diz-se de um tipo de telha de barro, muito
COISAS DIVISÍVEIS | São as que podem ser partidas
usada na construção civil. Tipo de arquitetura praticada nos
em porções reais e distintas, formando cada qual um todo
países que foram colônias. Assim, as influências portugue-
perfeito. Ex.: Um loteamento de terras.
sas estão presentes já nas primeiras construções brasileiras
COISAS FORA DO COMÉRCIO | As insuscetíveis de e as espanholas marcam alguns países das América do Sul,
apropriação e as legalmente inalienáveis. Ex.: O ar, o bem Central e do Norte, como o México. Os ingleses deixaram
de família. sua herança na América do Norte. Já elementos da arqui-
tetura holandesa e francesa aparecem na América Central,
COISAS INDIVISÍVEIS | São aquelas que não podem ser par- sobretudo na região do Caribe.
tidas, formando um todo perfeito. Ex.: Uma peça de alvenaria.
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COISAS SINGULARES | São aquelas que embora


LA
O

reunidas se consideram de per si, independentemente das


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demais. Ex.: Um automóvel.

COLA | Substância aglu­tinante para aderir madeira,


concreto e outros materiais.

COLADA | Presa; ligada; unida. Garganta ou pas-


sagem estreita entre montes; desfiladeiro.

COLADO | Colocado; unido; preso.

COLETOR | Canalização destinada a conduzir as


águas de esgoto nelas lançadas pelas tubulações de
esgotos prediais; coletor de esgoto; coletor secundário.
> COLONIAL AMERICANO

78
COLONIAL AMERICANO | Colonizadores espanhóis, COMERCIANTE | Que exerce o comércio. Que tem voca-
franceses, holandeses e ingleses marcaram a arquitetura ção ou jeito para o comércio.
americana. No sul do país, aparecem casas hispânicas,
feitas de adobe e com pátios internos. Os holandeses deixa- COMERCIAR | Exercer a profissão de negociante; nego-
ram como herança as construções de pedra e os telhados ciar. Fazer comércio.
de ripas de madeira. A partir de 1700, o estilo Georgiano
COMERCIÁRIO | Empregado no comércio.
introduz elementos renascentis­tas nas construções. Em
seguida, o estilo Adam promove um refinamento das linhas
clássicas, presente nos pórticos elaborados com colunas e COMÉRCIO | Permutação, troca, compra e venda de
com lunetas. C. Early Classical Revival (1770-1830) fecha produtos ou valores; mercado, negócio, tráfico.
o ciclo do colonial americano com uma revisita ao classi­
cis­mo grego, trazendo cúpulas e frontões, sustentados por
colunas dóricas e jônicas.

COLONIAL BRASILEIRO | Começa a formar-se com as


casas dos bandeirantes: uma só cobertura, sustentada por
pilares e aberta nos lados. A partir do Século XVII, em Minas
Gerais, a arquitetura ganha requintes: telhados de quatro
águas, janelas e portas simétricas, varandas circundando as
áreas sociais. As casas são fechadas para o exterior, e sua
planta interna é ampliada com saguão, quarto de hóspedes e
salão de visitas. Surgem os ornamentos talhados em pedra.
Esses elementos foram adaptados às diversas regiões do país.

COLUNA | Pilar com formato cilíndrico que sustenta


abóbada, entabla­mento, estátua ou serve de simples COMISSÃO | Retribuição ou gratificação paga pelo
ornato de um edifício. comitente ou comissionado. É a porcentagem que se tem
sobre venda efetuada.
COLUNA DE PEDRA | Técnica utilizada no reforço de
solos coesivos moles, que consiste em encher o interior COMISSÃO DE LICITAÇÃO | É a comissão permanente
de um furo cilíndrico aberto no solo, com material granular ou especial, criada pela administração, com a função de
compac­tado. receber, examinar e julgar todos os documentos e pro-
cedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de
COLUNA DE VENTILAÇÃO | Tubulação vertical com di- licitantes.
âmetro apropriado com ligação com os aparelhos sanitários
de uma edificação destinada a eliminar os gases provenien- COMITENTE | Que ou que encarrega de co­mis­são.
tes dos dejetos sanitários. Constituinte.

COLUNATA | Conjunto de colunas enfilei-radas de forma COMODANTE | Pessoa que empresta, a título gratuito,
simétrica. coisa não fungível.

COLUNELO | Pequena coluna. COMODATÁRIO | Aquele que recebe coisa infungível, por
empréstimo gratuito.
COLUNETA | Pequena coluna.
COMODATO | Contrato real e unilateral que consiste no
COMBOGÓ | Ver Elemento vazado. empréstimo gratuito de coisas infungíveis, sob a obrigação
de serem elas próprias restituídas em espécie após o devido
COMERCIAL | Do, ou próprio do uso e dentro do prazo convencionado: um cavalo, um auto-
<
O

comércio. Relativo ao comércio;


móvel, um revólver, etc. Difere do mútuo. Torna-se perfeito e


IS

mercantil. acabado com a tradição da coisa que lhe serve de objeto.


M
O
>C

COMERCIALIDADE | Qualidade COMODIDADE | Qualidade do que é cômodo. Bem-estar,


de comercial. conforto.

COMERCIALISTA | Diz- CÔMODO | Compartimento de uma edi-ficação.


-se de, ou especialista
em direito comercial. COMPACTAÇÃO | Reduzir o volume dos vazios de (um solo),
para aumentar-lhe a densidade, resistência e estabilidade.
COMERCIALIZAR |
Tornar comerciável ou COMPACTUAR | Ver pactuar. Tem, em regra, conotação
comercial. pejorativa.
COMPRA E VENDA A PRAZO <

79
COMPANHEIRA | Diz-se da mulher livre que, à maneira de
consorte, vive exclusivamente com um homem solteiro, viúvo COMPORTA | Espécie de
ou legalmente separado, sob o mesmo teto e sob sua depen- portinhola, metálica ou não,
dência econômica. Arejado por ideias sociais mais cristãs, o que abre e fecha com mo-
direito moderno tende a equiparar-lhe as garantias às da es- vimento vertical sobre guias
posa. Na legislação trabalhista e no regulamento do imposto fixas, destinada a vedar a
de renda, em montepios e em alguns institutos de previdência passagem de águas em
social, já se faz notar esse amparo à sua pessoa. diques, açudes, represas,
etc.; porta­gão.
COMPANHIA | Sociedade, de caráter comercial ou indus-
trial, constituída por acionistas. O mesmo que sociedade
anônima.
COMPRA | Ato pelo qual uma pessoa adquire de outra
COMPARTIMENTO | O mesmo que cômodo, sala, certa coisa, corpórea ou incorpórea, mediante a paga do
quarto, etc. preço ajustado, ou prefixado, em dinheiro ou valor equiva-
lente, à vista, ou a prazo. O objeto da compra.
COMPELIDO | Obrigado, forçado, coagido.
COMPRA E VENDA | Contrato oneroso entre duas
COMPELIR | Obrigar, forçar, coagir, constranger. pessoas, uma das quais transfere ou se obriga a transferir
o domínio de coisa certa a outra, e esta a pagar-lhe o pre-
ço estipulado, em dinheiro ou valor equivalente, segundo
COMPENSADO | Chapa de madeira sobreposta e
as condições preestabele­cidas.
colada sob forte pressão Tem as mesmas características
de madeira em relação à elasticidade ao peso. Apresenta,
COMPRA E VENDA A CONTENTO | Aquela que é feita
porém, maior resistência e homogeneidade, o que permite a
sob a condição de não se tornar perfeito e obrigatório o
fabricação de peças de grandes dimensões.
contrato, se o comprador não se agradar da coisa de que
está de posse. Tal, a dos gêneros que se costumam provar,
medir ou experimentar antes de aceitos.

COMPRA E VENDA A DISPONÍVEL | Diz-se daquela


em que o vendedor tem em seu poder, pronta para entrega
imediata, a mercadoria que é objeto do contrato.

COMPRA E VENDA A ESMO | É toda aquela de que são


objeto coisas ou mercado­rias determinadas e individuadas,
oferecidas por um preço global: um caminhão de laranjas
por dois mil reais; certo carregamento de arroz, por um pre-
ço que abranja a partida, a totalidade dos frutos pendentes
de uma safra, um lote de gado, etc. O mesmo que compra
e venda por partida inteira, ou compra e venda em bloco.

COMPRA E VENDA A PRAZO | É o contrato pelo qual


alguém transfere a outrem a propriedade de coisa certa, me-
COMPENSAR | Fazer a compensação. de modo a estabe- diante determinado preço, que o comprador se obriga a pagar
lecer o equilíbrio. na época convencionada. Tal circunstancia não obsta a que
desde logo se considere o mesmo
COMPENSATÓRIO | Que contém compensação. contrato acabado e perfeito. Venda
a crédito, não deve ser confundida
COMPLANAR | Tornar plano; niveIar.
com venda a termo.
COMPLEMENTAÇÃO | Operação que consiste em com-
pletar algum trabalho ou serviço.

COMPLEMENTAR | Fazer o compIemen­to; concluir o


trabalho ou serviço.

COMPLEMENTO | Aquilo que complementa ou comple-


ta. Ato ou efeito de complementar; acabamento, remate, >C
OM
completação, completamento. Parte que completa um de- PR
terminado trabalho; aquilo que se acrescenta para concluir, A
EV
EN
terminar ou formar o todo. Ângulo complementar. DA
<
> COMPRA E VENDA A PRESTAÇÃO

80
COMPRA E VENDA DE COISA FUTURA | Diz-se do
COMPRA E VENDA A PRESTAÇÃO | Compra e venda
contrato aleatório de compra e venda de coisa esperada, ou
a crédito, cujo preço é dividido em diversas parcelas, que
que venha a existir: uma obra a ser confeccionada ou cons-
são pagas em épocas sucessivas e certas, segundo o que
truída; um animal que está para nascer; a colheita pendente
for convencionado.
ou em via de formação, etc.

COMPRA E VENDA PERFEITA | Diz-se de toda ela,


quando pura e simples, desde o momento em que as partes
– comprador e vendedor – convencionam sobre a coisa que
constitui objeto do negócio e o preço. Tratando-se, porém, de
imóveis, ou de direitos reais cujo valor exceda certa quantia,
ela só se verifica legalmente mediante instrumento público.

COMPRA E VENDA POR CORRESPONDÊNCIA |


A que se realiza mediante oferta por escrito de uma das
partes, vendedora ou compradora, e aceitação, pela mesma
forma, da outra que se encontra ausente.

COMPRA E VENDA POR INTERMEDIÁRIO | Aquela


que se conclui por interposta pessoa, quase sempre um
COMPRA E VENDA A TERMO | É toda operação de com- corretor, seja por entendimento verbal ou por meio de
pra e venda realizada com a condição de a prazo, entre duas correspondência.
pessoas, uma pelo menos comerciante, produtor ou corretor
COMPRA E VENDA PÚBLICA | A que é feita em lugar
de mercadorias. Diz-se: a) a termo firme, quando o vendedor
público ou franqueado ao público, mediante pregão, e pre-
se obriga a entregar ao comprador a mercadoria, dentro do
cedida quase sempre de anúncio pela imprensa: em hasta
prazo e pelo preço ajustado, e ao adquirente a recebê-la e
pública, em leilões, nas bolsas, etc.
pagá-la pela forma convencionada; b) a termo diferencial, se o
vendedor e o comprador se reservam o direito de, a qualquer COMPRA E VENDA PURA E SIMPLES | Diz-se de toda
tempo, desfazer o negócio, competindo ao desistente o dever aquela que, não estando subordinada a condição, ou termo,
de indenizar a outra parte da diferença que houver entre o produz seus efeitos desde o momento em que o contrato se
preço estipulado e o corrente no mercado do dia da entrega conclui, por convenção das partes sobre a coisa e o preço.
da mercadoria. Pode ainda ser facultado ao vendedor optar, ou Por oposição a compra e venda condicional.
pela efetiva entrega da coisa, sempre obrigatória, quando se
trata de cambiais ou de valores monetários, ou pela liquidação COMPRADOR | Aquele que adquire por compra certa
por diferença de cotação, entre a data do contrato e a do im- coisa, e paga ou se obriga a pagar ao vendedor o respec-
plemento da prestação; c) a termo livre ou a prêmio, quando no tivo preço.
contrato se estabelece multa ou indenização para a estipulante
que o não cumprir. Esta modalidade e a anterior adotam-se COMPRAR | Adquirir a propriedade de uma coisa ou de
nas bolsas de fundos públicos. um direito, mediante o pagamento do preço convencionado
ou estabelecido, em dinheiro, ou valor equivalente. Opera-
COMPRA E VENDA À VISTA | É o contrato em que se ção pela qual alguém recebe uma porção certa de riqueza
opera a tradição imediata da coisa vendida, seguindo-se não monetária, mediante a entrega imediata ou posterior do
o pagamento, pelo comprador, do preço convenciona­do, correspectivo em dinheiro. No primeiro caso, a compra foi à
ou estabelecido, em dinheiro de contado. A nossa praxe vista; no segundo, a prazo.
comercial e as leis fiscais, porém, consideram como venda
>COMPRA
à vista toda aquela que é paga e escriturada dentro de trinta DOR<
dias contados da data da operação.

COMPRA E VENDA COM CLÁUSULA DE MELHOR


COMPRADOR | Ver Cláusula de melhor comprador.

COMPRA E VENDA COM CLÁUSULA DE RETRO-


VENDA | Ver Cláusula de retrovenda.

COMPRA E VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO |


Compra e venda a crédito, de coisa determinada, cuja posse
se transmite desde logo ao comprador, que, entretanto, só lhe
adquire a propriedade depois de haver pago ao vendedor todo
o preço convencionado, ordinariamente dividido em prestações
certas e periódicas. Ver Ação de reintegração de posse.
CONCEDENTE <

81
COMPRIMENTO | Extensão de um objeto ou coisas, COMUNHÃO | Conjunto de bens e interesses próprios de
considerando de uma a outra extremidade; tamanho. um grupo de pessoas, que empregam os primeiros ou a sua
indústria com um fim comum, lucrativo ou não. Assemelha-
COMPROBATÓRIO | Que contém prova ou provas do -se à sociedade. Domínio de duas ou mais pessoas
que se diz; que serve para comprovar; comprobativo, conjunta e simultaneamente sobre a mesma coisa, onde
comprovativo. têm partes abstratas; o conjunto de direitos e obrigações
sobre a coisa possuída em comum. Estado de condomínio.
COMPROMISSADO | Que prestou compromisso.
Comunicação de bens e interesses estabelecida entre os
COMPROMISSÁRIO | Aquele a cujo favor há uma obri- cônjuges no contrato de casamento. Comunicação de bens
gação de dar, ou fazer, ou a quem se faz certa promessa. entre marido e mulher casados pelo regime da comunhão.
Árbitro obrigado por compromisso em um juízo arbitral: juiz Ver Regime de bens. Relativamente a prédio, a comunhão
compromissário. O mesmo que pro­missário. diz-se: a) pro diviso, quando o prédio é comum, de certo
modo, na sua totalidade, a diferentes donos, cada um dos
COMPROMISSO | Ato escrito pelo qual as partes interes- quais, entretanto, tem nele uma parte divisa e distinta, que
sadas em uma demanda, antes ou na pendência da lide, constitui sua propriedade particular e autônoma: a comu-
elegem árbitros para nhão do edifício de apartamentos, em cada um destes per-
que a julguem de direito tence a pessoa diversa; a de uma área de terreno inedifica-
e de fato. Instrumento do, dividida em lotes determinados, que têm vários donos,
por meio do qual se etc.; b) pro indiviso, quando há comunidade no prédio ainda
institui o juízo arbitral. não dividido: a de uma fazenda possuída simultaneamente
Modalidade de con- por vários herdeiros do dono falecido, etc.
trato: compromisso de
compra e venda. Ajuste; COMUNHÃO CONVENCIONAL | A que se estipula
convenção; obrigação, em pacto antenupcial, ou resulta do regime de comunhão
promessa formal. parcial de bens, na sociedade conjugal.

COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA | O mesmo COMUNHÃO LEGAL | A compreendida pelo regime


que contrato de promessa de compra e venda. comum ou comunhão universal, quando não há ou é nula
qualquer convenção pré-nupcial relativamente aos bens dos
COMPROMISSO DE CONTRATO | O mesmo que esposos.
contrato preliminar.
COMUNHÃO PARCIAL OU LIMITADA | Regime segundo
COMPROMISSÓRIA | Diz-se da cláusula em que há uma o qual não se comunicam os bens e as obrigações que
obrigação de fazer. Aquela pela qual as partes, em um con- cada cônjuge tiver por ocasião do casamento, mas somente
trato, se obrigam a submeter à decisão de árbitros qualquer os e as que, na constância deste, foram adquiridos ou
questão que entre elas seja suscitada. contraídas a título oneroso ou eventual.

COMPROMISSÓRIO | Em que há compromisso; relativo COMUNHÃO UNIVERSAL | Regime matrimonial em que


a compromisso: documento compromissório, etc. se tornam comuns, entre os cônjuges, todos os seus bens
presentes e futuros, as dívidas passivas, até então perten-
COMPROMITENTE | O que toma sobre si uma obrigação centes a cada um deles, e as coisas que posteriormente
de fazer, de realizar certo ato jurídico; o que se obriga à adquirirem, salvo as exceções impostas por lei (BRASIL,
venda da coisa, no contrato preliminar de compra e venda. 1990, art. 262).
Aquele que se obriga, por compromisso, a se submeter à
decisão de juízo arbitral. Ver Compromisso. COMUNHEIRO | Aquele que tem propriedade em comum
com outro ou outras pessoas. Participe, condômino, com-
COMPROPRIEDADE | Domínio que duas ou mais pes- parte, compossessor. O que participa de uma comunhão.
soas exercem conjunta e simultaneamente sobre a mesma
coisa. Condomínio. COMUNIAL | Relativo a comunhão.

COMPROPRIETÁRIO | Aquele que participa, com COMUTÁVEL | Que se pode comutar.


outrem, da propriedade de uma mesma coisa indivisa.
Condômino. CÔNCAVO | Menos elevado nos bordos; que é côncavo
de um lado e convexo do outro.
COMPULSÓRIO | Que obriga ou compele.
CONCEDENTE | É todo aquele que faz uma concessão.
COMUM | Que não sendo privativamente de ninguém, Concessor.
TO<
pertence ou se estende igualmente a muitos ou a todos; >COMPRIMEN
feito em sociedade: coisa comum, bens comuns.
> CONCEDER

82
CONCEDER | Permitir, facultar. Dar, outorgar. Admitir por CONCORDATA EXTINTIVA | Resolutiva, suspensiva ou
hipótese. Permitir, facultar. Concordar, convir, anuir. terminativa, aquela em que o falido depois da verificação
dos créditos, ajusta com a maioria, ou unanimidade dos
CONCERNENTE | Que concerne; relativo, atinente, referente. credores, a maneira de solver as suas obrigações de acordo
com a lei, visando a pôr fim ao processo e fazer cessar os
CONCESSÃO | Faculdade que o Estado confere a uma
efeitos da falência.
pessoa física ou jurídica particular, mediante certos encargos
ou obrigações, de explorar privativamente em seu nome CONCORDATA MISTA | Quando o falido propõe-se a
e por conta própria, os proventos e vantagens de uma pagar aos seus credores com abatimento, e em prestações,
indústria ou de serviço, de interesse ou utilidade pública ou dentro de prazo predeterminado.
da coletividade social, durante um determinado período de
tempo: exploração de minas, eletricidade, abastecimento CONCORDATA MORATÓRIA | Quando os credores
de água, loteria, viação de qualquer natureza, etc. Ato de concedem certo prazo ao concor­datário, para que pague
admitir, permitir: concessão de agravo, de adjudicação, de em prestações os seus débitos.
remissão, de medidas preventivas, etc. Dar, entregar: con-
cessão de licença, de poderes, de privilégio. CONCORDATA PREVENTIVA | A que o comerciante
propõe aos seus credores, ao verificar a sua insolvabi-
CONCESSIONÁRIA | Empresa a que foi outorgada uma con- lidade, com o objetivo de prevenir ou evitar que se lhe
cessão. Privilégio que o governo concede a uma empresa para declare a falência.
que explore, em regime de monopólio, um serviço de utilidade
pública. Privilégio concedido pelo Estado a uma empresa ou CONCORDATA REMISSÓRIA | Se os credores permitem
indivíduo para que explore, mediante contrato, recursos naturais que o devedor faça o resgate, à vista, das suas dividas
cuja propriedade, segundo a Constituição, não pode ser privada. mediante pagamento com redução.

CONCESSIONÁRIO | Pessoa particular, física ou jurídica, CONCORDATÁRIO | Comerciante insolvente, ou falido, que
que obteve ou explora uma concessão. propôs ou de quem foi aceita a proposta de concordata.

CONCHA ACÚSTICA | Abóbada de concreto armado, CONCORRÊNCIA | Competição estabeleci­da entre


formada por um quarto de esfera ou paredes côncavas, pessoas que pretendem a mesma coisa, ou aspiram às
destinada a orientar os sons refletidos. mesmas vantagens. Luta entre vários produtores, ou
comerciantes, que procuram introduzir, ou expõem à
CONCLUÍDO | Terminado, acabado, rematado. venda, ao mesmo tempo, mercadorias da mesma natureza
e qualidade, cada qual oferecendo maiores vantagens na
CONCLUIR | Acabar, rematar, terminar, findar. oferta, do que resulta a queda do seu preço; inversamente,
o fato de muitos consumidores adquirirem, concomitante-
CONCLUSÃO | Operação pela qual se terminam todos os
mente, certo produto, determinando assim a alta do preço
serviços de uma construção.
corrente. São efeitos da lei da oferta e da procura. Proces-
CONCORDATA | Acordo que o comerciante insolvente so obrigatório, por meio do qual a Administração chama
faz com a maioria, ou totalidade dos credores quirografá- por editais os interessados na venda de coisas, feitura de
rios, para evitar ou suspender a declaração de sua falência, obras ou serviços, de que necessita. Pode ser: a) pública,
obrigando-se a pagar as suas dívidas, integralmente, ou quando o governo declara que aceita propostas para o
não, em uma ou mais prestações, dentro de prazo preesta- fornecimento de certas utilidades, para a execução de uma
belecido, mediante quitação final de todos eles. obra projetada ou para a venda de certos bens dominicais;
b) administrativa, quando, sendo de pouca amplitude, é
dirigida apenas aos fornecedores inscritos nos ministérios,
IA< repartições ou departamentos onde for aberta.
ÊNC
RR
CO
ON CONCORRENTE | Comerciante ou industrial que entra em
>C
competição com outros, oferecendo produtos iguais ou me-
lhores que os deles, por preços inferiores ou sob melhores
condições.

CONCREDOR | O mesmo que cocredor.

CONCRETADO | Que se colocou concreto; que se fez


con­cretagem.

CONCRETAR | Lançar o concreto, em estado plástico, nas


fôrmas de construção de (peça de uma estrutura).
CONDÔMINO <

83
CONCRETIZAR | Tornar(-se) concreto; rea­lizar(-se), CONCRETO POROSO | É o concreto composto de
efetivar(-se). cimento, água, cascalho ou agregado graúdo de tamanho
uniforme, sem areia, permitindo a confecção de peças poro-
sas; concreto cavernoso.
CONCRETO | Mistura de água, cimento, areia e pedra
britada, em proporções prefixadas, que forma uma massa CONCRETO PRÉ-MOLDADO | É o concreto em que as
compacta e endurece com o tempo. peças são pré-fabricadas para posterior aplicação.

CONCRETO PROTENDIDO | Concreto ao qual se


aplicam tensões prévias para aumentar-lhe a resistência aos
esforços que o solicitarão.

CONCRETO SIMPLES | É o concreto que não contém


armação.

CONCRETO SUBMERSO | É o concreto lançado submerso


em água e que geralmente possui alto teor de cimento.

CONCRETO VIBRADO | Concreto adensa­do por proces-


so vibratório.
CONCRETO APARENTE |
Concreto que não recebe re- CONCUBINA | Mulher que vive amasiada com um homem.
vestimento, podendo apenas Amante, amásia, amiga, arranjo, banda-de-esteira, barregã,
receber leve tratamento na camarada, caseira, china, comborça, espingarda, fêmea,
sua superfície, como lixa­ gato, manceba, moça, murixa­ba, muruxaba, osso, puxavan-
mento e pintura incolor. te, rapariga, sexta-feira.

CONCRETO APARENTE CONCURSO DE CREDORES | É aquele que os credores


| Concreto que, nas constru- por título líquido e certo, ou beneficiários de sentença já
ções, não recebe revestimento. liquidada, ou que tenha condenado em quantia certa o de-
vedor comum insolvente, propõem contra este, no processo
CONCRETO AREJADO | Concreto que contém bolhas de execução, devendo a disputa versar sobre o preço de
de ar uniformemente distribuídas em sua massa, e nesta arre­matação, remissão ou adjudicação, ou ainda, sobre
introduzidas por meio de aditivos especiais, para melhorar bens de que é titular, se não houverem sido arrematados,
a trabalhabilidade do material pelo resultante aumento da remidos ou adjudicados. Há concurso de credores sempre
plasticidade. que o valor das dividas é superior ao dos bens do devedor
(BRASIL, 1990, art. 1.554; C.P.C., art. 748). Se o devedor
CONCRETO AREJADO | Diz-se do concreto que for comerciante, ocorre a sua falência.
apresenta bolhas de ar uniformemente distribuí­das em sua
massa pela introdução da aditivos especiais que resultam CONDIÇÃO | Ver circunstância. Modo de ser, estado,
na melhoria da qualidade e tra­ba­lha­bi­lidade do concreto situação (de coisa).
resultante do aumento da plas­tici­dade.
CONDIÇÃO NECESSÁRIA | A que é consequência lógi-
CONCRETO ARMADO | Concreto em cuja massa se ca de uma dada condição ou de um conjunto de condições.
adiciona uma armadura com barras de aço, devidamente
adequada para aumentar a resistência aos esforços a ele CONDIÇÃO SINE QUA NON | Condição indispensável.
solicitado; cimento armado.
CONDIÇÃO SUFICIENTE | Condição da qual se obtém
CONCRETO BETUMINOSO | Mistura de ligante betumi- outra logicamente.
noso (em geral um cimento asfáltico) e agregado seleciona-
CONDICIONADOR DE AR | Aparelho elétrico para regu-
do, preparada e aplicada a quente, utilizada em pavimentos
lar a temperatura de um ambiente fechado; ar-condicionado;
de ruas, rodovias e aeroportos.
ar-refrigerado.
CONCRETO FRESCO | Concreto com pouco tempo de
CONDOMÍNIO | Domínio exercido juntamente com
execução e que ainda não adquiriu resistência total; concre-
outrem; copropriedade. Contribuição para as despesas
to novo.
comuns, em edifício de apartamentos.
CONCRETO MAGRO | Concreto simples com reduzido
CONDÔMINO | Dono, com outro, da mesma proprie-
teor de cimento e, por isso, de baixa resistência.
dade móvel ou imóvel em comum; comproprietário,
CONCRETO NOVO | O mesmo que concreto fresco. partícipe, comparte.
> CONDONATÁRIO

84
CONDONATÁRIO | Aquele que, com outrem, é beneficiá- tagem de tubulação hidráulica, como
rio de uma doação. curvas, tês, luvas e juntas especiais.

CONFEA | Conselho Federal de Enge-


CONDUÍTE | Tubo de plástico geralmente flexível que se nharia e Agronomia - criado oficialmente
usa em instalação elétrica para passagem dos condutores em 11 de dezembro de 1933, por meio
elétricos, podendo ser tanto embutidos como aparentes do Decreto nº 23.569, considerado
externamente nos tetos e paredes. marco na história da regulamentação profissional e técnica
no Brasil. Em sua concepção atual, o Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia é regido pela Lei 5.194 de 1966, e
representa também os geógrafos, geólogos, meteorologis-
tas, tecnólogos dessas modalidades, técnicos industriais e
agrícolas e suas especializações, num total de centenas de
títulos profissionais.

CONFRONTAÇÕES | Limites ou extremos de um prédio,


terreno, área, etc.

CONJUGADO | Diz-se do apartamento construído junto ou


ligado a outro; apartamento conjugado.

CONDULETE | Tipo especial de caixa de derivação para CÔNJUGE | Cada uma das pessoas ligadas pelo casa-
instalações elétricas aparentes, dotado de tampa própria e de mento em relação à outra.
partes roscadas para fixação direta de eletro­dutos rígidos.
CONJUNTO | Diz-se dos edifícios ou casas cons­truídas em
uma mesma área; conjunto residencial.
CONDUTA | Procedimento moral (bom ou mau); com-
portamento. Transporte de pessoas; leva. Parte anterior
das caldeiras das locomotivas, onde termina a tubulação e CONJUNTO
donde parte a chaminé. RESIDENCIAL |
Agrupamento de
CONDUTO | Tubulação por onde passam os condutores habitações isoladas
elétricos. Canalização, canal, calha, por onde escoa um fluido. ou múltiplas,
obedecendo a
CONDUTOR | Canalização por onde escoam as águas uma planificação
pluviais provindas dos telhados. Elemento qualquer capaz urbanística preesta-
de conduzir a corrente elétrica de um ponto a outro. belecida.
CONDUTOR FASE | É o condu-
tor que conduz a corrente elétrica CONJUNTOS DE CASAS POPULARES | Populares são
de um circuito. aqueles cujo número de unidades de moradia é superior a
20 conjuntos de casas.
CONDUTOR NEUTRO | É aquele
condutor que faz parte do circuito e CONJUNTOS RESIDENCIAIS | São as edificações que
não está energizado diretamente. têm mais de 20 unidades de moradia

CONSECUTIVO | Que segue outro; imediato, subsecutivo,


CONDUTOR NU | É o fio, cabo
conseguinte.
ou barra, sem revestimento,
isolação ou camada protetora de CONSELHEIRO | Aquele que aconselha. Membro de
qualquer espécie. um conselho.

CONDUTOR REVESTIDO | É o CONSELHO | Corpo coletivo superior; conselho. Reunião


condutor não encor­doado, envol- ou assembleia de ministros. Corporação à qual incumbe
vido por uma camada delgada de opinar ou aconselhar sobre certos negócios públicos.
um metal diferente.
CONSENSO | Conformidade, acordo ou concordância de
CONDUTOR TERRA | É o con- ideias, de opiniões.
dutor que faz a ligação do sistema
elétrico à terra.
CONSERVATORY | Palavra inglesa. Estufa, com estrutura
de metal ou madeira, fechada com vidro para proteger as
CONEXÃO | Operação pela qual plantas das intempéries.
se faz a ligação ou união entre
CONSIGNATÁRIO | Credor, a cujo favor se consignam
dois elementos construtivos. Peça
rendimentos ou se depositam valores em pagamento.
>CONDUTOR< apropriada e essencial para mon-
CONSUMIDOR <

85
CONSOLIDAÇÃO DA ENFITEUSE | Fato de o senhorio a obra, com intuito de baratear o custo da mesma, com a
direto recuperar o domínio útil do imóvel, no caso de comis- finalidade de usar e a título de investimento.
so, de que resulta extinção do direito do foreiro.
CONSTRUÇÃO RURAL | É toda construção destinada a fina-
CONSOLIDAÇÃO DA SERVIDÃO | Modo de extinção lidades agrícolas, zootécnicas ou industriais rurais, que beneficia
desta, pela reunião dos dois prédios, o dominante e o ser- matéria-prima de produção da propriedade em que se localiza.
vente, no domínio da mesma pessoa.
CONSTRUIR | Edificar; estruturar; fabricar; fazer constru-
CONSOLIDAÇÃO DO FIDEICOMISSO | ção; realizar qualquer obra nova.
Fato de a propriedade dos bens, no fideico­misso que
caduca, passar ao fiduciário, se o fideicomissário morrer CONSTRUTIVO | Que é possível de ser construído; que
antes dele ou antes de realizar-se a condição resolutiva do serve para construir; diz-se do método usado em determi-
direito do primeiro (BRASIL, 1990, art. 1.738). nada construção ou serviço.

CONSOLIDAÇÃO DO USUFRUTO | Modo de extinção CONSTRUTOR | É todo técnico que se incumbe, por
deste direito real, em virtude da aquisição da propriedade da ofício, da execução material de obras prediais, ou de outra
coisa pelo usufrutuário (BRASIL, 1990, art. 739, V). natureza. Pode ou não ser um empresário de construções.
O empresário, porém, não precisa ser técnico ou ter qualifi-
CONSÓRCIO | Associação, ligação, união. Reunião de cação profissional. Profissional que se dedica à construção
empresas, de interesses. de edifícios; aquele que constrói ou faz construção.

CONSÓRCIO DE IMÓVEIS ou CONSÓRCIO IMOBI- CONSTRUTORA | Empresa ligada ao ramo imobiliário


LIÁRIO | É a reunião/participação/associação de um grupo cujo objetivo principal é produzir ou reformar imóveis.
de pessoas, onde todos tem por objetivo a aquisição de um
bem imóvel. É regulamentado e norma­ti­zado pelo Banco CONSULTOR | Profissional experiente que indica ou
Central do Brasil. aconselha a orientação a seguir, sobre matéria de que tem
conhecimento técnico: consultor jurídico, consultor financei-
CONSTITUIÇÃO EM MORA | Diz-se da pena em que ro, consultor da República, etc.
incide o devedor que não cumpre a obrigação positiva e
liquida, no prazo convencionado, ou o credor que se recusa CONSULTORIA | Cargo ou funções do consultor. Lugar
a receber a prestação no tempo e lugar preestabelecidos. onde ele as exerce ou emite parecer. Diz-se da empresa
onde trabalha o consultor; função de consultor.
CONSTITUTÁRIO | Aquele a quem se trans­­­­­­fere a posse,
pelo constituto possessó­rio. CONSULTÓRIO | Lugar ou casa onde se dão consultas.

CONSTITUTO LEGITIMO | Acordo. convenção. Questão CONSUMADO | Acabado, perfeito. Abalizado.


de direito.
CONSUMIDOR
CONSTITUTO POSSESSÓRIO | Modo pelo qual o | Que consome.
vendedor transmite a posse da coisa alienada, que continua, Aquele ou aquilo
entretanto, a deter em nome do comprador. Assim, a posse que consome.
jurídica do alienante se converte em mera detenção. O Aquele que
mesmo que cláusula ‘’constituti’’. Tratando-se de imóveis, compra para
esta deverá constar do título de aquisição, e somente com a gastar em uso
transcrição deste, no respectivo registro, se opera a tradição próprio.
legal. O oposto de tradição ‘’brevi manu’’.

CONSTRUÇÃO | Ato, efeito, modo ou arte de construir. >CONSTRUÇÃO<


Edificação, edifício. Atividade relacionada com a constru-
ção de edifícios.

CONSTRUÇÃO ABERTA | É aquela que tenha ou possa


ter, em um dos lados, aberturas que ocupem, pelo menos,
um terço da respectiva área.

CONSTRUÇÃO CIVIL | Atividade que se relaciona com a


arte de construir edifícios, estradas e obras de arte.

CONSTRUÇÃO EM CONDOMÍNIO FECHADO – É


reunião de um grupo de pessoas com intuito de construir
edifício, casas, loteamento, com interesse em administrar
> CONTA

86
CONTA | Elemento contábil destinado a con­den­sar, median- CONTA DE CHEGAR | Aquela em que se aumenta ou
te débitos e créditos, as ope­­­ra­ções financeiras e patrimo- reduz o valor de certas parcelas com o fim de se obter um
niais, classificadas segundo os tipos dos componentes do total preesta­be­lecido.
patrimônio, dos custos, despesas ou con­sumos, das rendas
ou receitas, do capi­tal e dos lucros ou perdas, evidencian- CONTA DEVEDORA | Débito.
do, en­­fim, por meio de saldos, a respectiva po­si­­ção atual.
CONTABILIDADE | Ciência que estuda e pratica as
Documento apresentado pelo cre­­dor ao devedor para haver
funções de orientação, controle e registro dos atos e fatos
o preço de coi­sa vendida ou de serviço prestado. Demons-
de uma administração econômica.
tração de débitos e créditos; extrato de conta. Registro que
serve para controlar o movimento de dinheiro depositado por CONTA-CORRENTE | Contrato consensual em que duas
al­­guém em banco ou casa bancária, mediante anotações de pessoas convencionam estabelecer entre si relações co-
seus créditos e débitos; con­­ta bancária. Nota de despesas merciais ou financeiras, por meio de remessas recíprocas
nos restaurantes, cafés e casas congêneres; adição. de mercadorias e valores que são lançados sucessiva e
respectivamente a débito e crédito de cada uma delas, até
CONTA ABERTA | Aquela a que se vão su­ces­sivamente
que, findo o prazo, estabelecido, ou por vontade de qual-
adicionando novos artigos.
quer dos correntistas, quando assim for estipulado, haja o
CONTA ASSINADA | Denominação dada à duplicata da balanceamento da conta e se verifique a qual das partes
conta ou fatura que, nas vendas de mercadória a prazo, o ven- compete o saldo credor, que desde então se torna exigível.
dedor emite sobre esta e o comprador aceita, depois de reco- Conta de débito e crédito que demonstra as operações
nhecer-lhe a exatidão, obrigando-se ao seu pagamento dentro recíprocas de dois comerciantes ou de um correspondente
do prazo estabelecido. O mesmo que duplicata mercantil. com outro, e o estado em que se encontra quando en-
cerrada, isto é, acusando um saldo ativo ou passivo. Livro
CONTA BLOQUEADA | Nome que se dá ao depósito auxiliar onde são feitos esses registros.
pecuniário em um banco, que só pode ser levantado ou
movimentado depois de verificada ou cumprida a condição CONTA-CORRENTE COM JUROS | Aquela em que os
a que está subordinado, em virtude de determinação legal juros se contam reciprocamente, a favor do depositante e
ou acordo entre as partes. O mesmo que conta congelada. do depositário.

CONTA-CORRENTE CONJUNTA | É a conta aberta em


CONTA CONGELADA | O mesmo que conta bloqueada. um banco, em nome de duas ou mais pessoas físicas, cada
uma das quais pode, isoladamente, movimentá-la, fazendo
depósitos e retiradas de dinheiro, emitindo cheques sobre o
fundo comum.

CONTA-CORRENTE CONTRATUAL | A que resulta do


contrato de conta-corrente.

CONTA-CORRENTE DE MOVIMENTO | A que nos


estabelecimentos bancários registra os dinheiro depositado
a juros recíprocos, e as retiradas subsequentes, que não po-
derão ultrapassar o total das somas recolhidas, ou o saldo
apurado a favor do depositante.
CONTA CONJUNTA | Conta bancária em nome de mais de
uma pessoa, e que pode ser movimentada por qualquer delas. CONTA-CORRENTE GARANTIDA | É a conta contratual
em que o empréstimo de dinheiro feito por um banco ao seu
CONTA CORRENTE titular, a prazo certo e juros convencionados, é garantido por
SIMPLES | Aquela em que caução real ou fidejussória.
não se contam juros, de
CONTA-CORRENTE LIMITADA | É aquela onde, nos
E<

parte a parte, porquanto


AD

bancos comerciais, o cliente só pode fazer depósitos de


ID

as quantias levadas a
IL

dinheiro até uma quantia prefixada.


B

débito ou crédito são


TA
N

compensadas dentro de
O

CONTADOR | Apa-
>C

pouco tempo. relho ou instrumento


para aferir a medição
de água, gás ou energia
elétrica; medidor.
CONTRATO A TERMO <

87
CONTÍGUO | Que está em contato; unido. Próximo, vizi- CONTRATAR | Fazer contrato com outrem; convencionar;
nho, adjacente. ajustar, pactuar.

CONTINUIDADE | Qualidade ou caráter do que é contí-


nuo. Propriedade que caracteriza uma função contínua. CONTRATO | Acordo de vontades de duas ou mais pesso-
as, para criar, modificar, ou extinguir entre si uma relação de
CONTORNO | Linha que fecha ou limita uma área construí- direito. - Lato sensu, o mesmo que convenção. Meio em-
da ou terreno externamente. pregado na conjugação de vontades para realizar o negócio
jurídico. Instrumento que deste faz prova. Na sua constitui-
CONTRACHEQUE | Documento emitido por firma ção entram os elementos: a) essenciais, ou aqueles que são
comercial, repartição pública, etc., no qual se especifica o inerentes à sua subsistência ou validade: a capacidade da
ordenado bruto do funcionário, as respectivas deduções (de pessoa que contrata, a coisa, o preço e o consentimento
imposto por pagar, desconto para institutos de aposentado- (na compra e venda); b) naturais, aqueles que estão implici-
ria e pensões, etc.), ou acrés­­cimos (salário-família, auxílio- tamente compreendidos no ato: a evicção; c) acidentais, as
-enfermidade, gratificações, etc.), e mediante o qual se acha cláusulas acessórias que são expressamente mencionadas:
ele autorizado a receber o que lhe é devido. a forma de pagamento da coisa, o prazo, a multa compen-
satória ou penitencial, os juros, etc.
CONTRADITA | Alegação escrita e fundamentada que uma
das partes litigantes apresenta contra a outra, contestação.

CONTRAENTE | Que ou quem contrai.

CONTRAFORTE | Obra maciça de alvenaria ou concreto


que reforça a parte posterior de uma parede ou muro. O mes-
mo que encontro. É uma ramificação mais ou menos elevada
de uma cordilheira ou montanha, em direção transversal.

CONTRAIR | Contratar, ajustar. Tomar sobre si; assumir.


Assumir o compromisso de.

CONTRAMARCO | Peça de madeira ou metálica que se


coloca antes dos marcos das portas e janelas para fixação das
CONTRATO “DE CONTRAHENDO” | O mesmo que
mesmas. Quadro que serve de gabarito para fixar o caixilho.
contrato promissório, contrato preliminar, pré-contrato, pac-
to de contratar, contrato de promessa de venda.
CONTRAMURO | Muro pequeno que se constrói para
proteger um outro.
CONTRATO A FAVOR DE TERCEIRO | Diz-se daquele
em que a prestação a que se obrigou uma das partes não
CONTRAPILASTRA | Pilar que se contrapõe a outro;
é feita à própria pessoa do promissário, mas a um terceiro.
pilastra fronteira a outra.
Este contrato, celebrado entre promitente e promissário,
CONTRAPISO | Camada, com cerca de 3 centímetros confere ao terceiro o direito de crédito próprio, e, assim, o
de cimento e areia, que nivela o piso antes da aplicação do de exigir do promitente o cumprimento da prestação.
revestimento. Laje de concreto, geralmente simples, que se
CONTRATO A TERMO | É aquele em que uma das
aplica sobre o terreno nivelado com mestras e com espes-
partes se obriga a entregar determinada coisa à outra
suras variáveis de acordo com o fim determinado, destinada
parte, dentro do prazo convencionado, e esta a lhe
a servir de impermea­bili­zação contra a umidade e sobre a
pagar o respectivo preço
qual se aplica o revestimento definitivo do piso; laje de
no ato da tradição.
impermea­bili­zação.

CONTRA-SEGURO | O mesmo que resseguro.

CONTRATAÇÃO | O ato de contratar, de realizar ou


concluir um contrato.

CONTRATADO | Pessoa física ou jurídica signatária


de contrato com a administração pública.

CONTRATADOR | Aquele que contrata; contratante.

CONTRATANTE | Aquele que é parte em um


contrato. É órgão, entidade, pessoa física ou jurídica
signatária do instrumento contratual.
> CONTRATO A TÍTULO GRATUITO OU BENÉFICO

88
CONTRATO A TÍTULO GRATUITO OU BE­NÉFICO
| Aquele em que uma das partes recebe vantagem, ou tira
utilidade, sem contraprestação equivalente: o mútuo, o de-
pósito e o mandato irremunerados, a doação sem encargo,
a constituição de dote, o comodato, etc.

CONTRATO A TÍTULO ONEROSO | Aquele em que


uma das partes entrega qualquer coisa à outra, ou assume
uma obrigação, mediante prestação correspondente, ou no
qual as vantagens são recíprocas: a compra e venda e a CONTRATO
sociedade, etc. O contrato oneroso pode ser: a) comutativo, ATÍPICO | É todo aquele
quando a contraprestação de uma das partes é o equiva- que não tem forma e denomi-
lente exato da prestação da outra: a compra e venda, a nação próprias, dadas pela lei, podendo
permuta, a dação em pagamento, etc.; b) aleatório, aquele ser redigido à vontade das partes, uma vez que
em que a contraprestação, prestação, ou lucro esperado não contrarie o direito expresso. O mesmo que contrato
por uma das partes, depende de acontecimento futuro, inominado.
incerto ou variável: o jogo, a aposta, a loteria, o seguro, a
CONTRATO BENÉFICO | O mesmo que contrato a
renda vitalícia, o câmbio marítimo, etc.
título gratuito.
CONTRATO ACESSÓRIO | Convenção que faz supor a
CONTRATO BILATERAL | O que produz obrigações
existência de um contrato ou obrigação principal, a que ade-
recíprocas entre os contraentes: a compra e venda, a troca,
re e serve de ga­rantia: a fiança, o endosso, a hipoteca, o pe-
o comodato, a sociedade, a locação, etc. O mesmo que
nhor. Estipulação acessória e complementar da obrigação: a
contrato oneroso.
cláusula penal escrita, anexa à nota promissória, a cláusula
de juros, etc. O mesmo que contrato de pacto adjeto. CONTRATO CANCELATÓRIO | O mesmo que distrato.

CONTRATO ADMINISTRATIVO | Contrato que, relati- CONTRATO CAUSAL | É aquele em que é indicado o
vamente à execução de certo serviço público, o particular motivo ou causa do vínculo obrigacional.
(pessoa física ou jurídica) celebra com a Administração,
representada por um de seus legítimos agentes. CONTRATO CENSUAL | Diz-se do contrato de constitui-
ção de renda.
CONTRATO AGRÍCOLA | Aquele que o dono do prédio
rústico celebra com o locatário, que se obriga ao cultivo do CONTRATO CIVIL | É aquele que se forma entre pessoas
seu solo, e colheita do produto, ou a outros trabalhos do não comerciantes, tendo por objeto coisa de natureza civil.
campo, mediante o pagamento, pelo proprietário, do salário
ajustado, em dinheiro ou em frutos. O mesmo que contrato CONTRATO COLETIVO | Aquele em que o consen-
de locação de serviço agrícola. timento da maioria de um grupo obriga a totalidade dos
seus membros, ou em que a vontade da maioria prepon-
CONTRATO ALEATÓRIO | É todo aquele em que o imple- dera sobre a da minoria: o contrato de trabalho, a concor-
mento, o lucro ou vantagem, são incertos, por dependerem de data na falência, etc.
acontecimento futuro imprevisível, ou da sorte ou azar: o bilhete
de loteria, a aposta, a rifa, o seguro, a venda a termo com CONTRATO COMERCIAL | É o contrato privado
liquidação por diferença, as especulações da bolsa, a pesca, o celebrado entre comerciantes, relativamente a coisa de
empréstimo a risco, etc. (BRASIL, 1990, arts. 1.118-1.121). natureza mercantil.

CONTRATO ANTENUPCIAL | O mesmo que pacto ante- CONTRATO COMPLEXO | É todo aquele que contém
nupcial, convenção antenup­cial. em si dois ou mais contratos simples.
>CONTRATO COLETIVO< CONTRATO COMUTATIVO | É o contrato oneroso em
que a prestação e a contra­prestação se equivalem.

CONTRATO CONSENSUAL | É aquele que se aperfeiçoa


com o só consentimento das partes: a compra e venda, o
escambo, o mandato, a comissão, etc. O mesmo que con-
trato solo consensu. Opõe-se a contrato solene ou real.

CONTRATO CONSIGO MESMO | O mesmo que


autocontrato.
CONTRATO DE SEGURO <

89
CONTRATO COTALICIO | Pacto pelo qual o constituinte CONTRATO DE CONTA-CORRENTE | Ver Conta-
se obriga a dar em pagamento a seu advogado uma parte da -corrente.
coisa que é objeto da demanda, tornando-se ele, assim, seu
sócio. É vedado pelo Código de Éti­ca Profissional (seção 8ª, CONTRATO DE CORRETAGEM | Ver Corretagem.
regra II). Pode, po­rém, o advogado contratar honorários va­
CONTRATO DE EMPREITADA | Ver Empreitada.
riáveis, segundo o resultado que obtiver, ou consistentes em
percentagem sobre o va­lor apurado na questão. Hodierna- CONTRATO DE FINANCIAMENTO | É aquele em
mente, a convenção cotalícia vem sendo admitida. virtude do qual um banco de crédito móvel adianta capital a
grandes empresas, ou a particular financeiramente idôneo,
CONTRATO DE ADESÃO | Denominação que generi-
para o desenvolvimento de certos negócios ou de um deter-
camente se dá, em doutrina, ao contrato unilateral em que
minado empreendimento.
prevalece a só vontade da parte ostensiva - uma empresa, que
goza de privilégio, uma companhia concessionária de serviço CONTRATO DE FORMA LIVRE | Diz-se de to­do aquele
público, etc., que predetermina cláusulas permanentes e imu- que não se subordina a forma es­pecial, ou própria, bastan-
táveis em contrato-tipo, enquanto a outra parte – a coletividade do, para a sua exis­tência legal, que tenha objeto lícito e o
ou o público – aceita ou recusa tacitamente, visto como são acordo de vontades das partes. Contrato não solene. Por
indiscutíveis as suas condições: o contrato coletivo de trabalho, oposição a contrato solene.
o bilhete de transporte de pessoas por qualquer via, a apólice
de seguro, o recibo de serviço de telefone e de fornecimento CONTRATO DE HERANÇA | O mesmo que pacto suces-
de luz, a compra de ações de uma companhia, o conhecimen- sório ou sucessão pactícia.
to de carga, etc. Ver Cláusula de adesão e Contrato-tipo.
CONTRATO DE LOCAÇÃO | Ver Locação.
CONTRATO DE ALUGUEL | Ver Aluguel.
CONTRATO DE PARCERIA | Ver Parceria.
CONTRATO DE CÂMBIO | Contrato por meio do qual
uma pessoa entrega a outra determinada soma de dinheiro, CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VEN-
para ser paga em praça diferente, dentro de prazo prefixado, DA | Espécie de contrato preliminar de fazer, unilateral ou
ou não. Por ele se realiza o câmbio trajetício. Contrato em bilateral, pelo qual uma pessoa - o promitente vendedor
que duas pessoas convencionam uma operação de compra - se obriga a transferir, dentro de determinado prazo,
e venda de moeda estrangeira, cuja liquidação se verifica a propriedade de coisa certa a outrem - o promissário
pela entrega, in specie, das cambiais ou da moeda corrente. comprador com quem convenciona a sua venda, e este
Não se permitem liquidações por diferença. a recebê-la e satisfazer o preço ajustado, em uma ou
várias prestações, sob pena de pagamento da multa que
CONTRATO DE CAPITALIZAÇÃO | É o contrato entre for estabelecida, ou de perdas de danos, por parte do
companhia capitalizadora e uma pessoa, obrigando-se esta promi­tente que faltar ao
a contribuir com certa prestação pecuniária mensal, durante compromisso.
determinado número de anos, e aquela a lhe pagar, findo o
prazo, o total das prestações realizadas, acrescido de juros. CONTRATO DE REMESSA
O prestanista recebe um título que é submetido a sorteios | Diz-se do que se forma entre
periódicos, e, se for beneficiado, terá direito ao recebimento um estabelecimento bancá-
antecipado do capital inscrito. rio e a pessoa que, por seu
intermédio, e via de cheque,
CONTRATO DE CAUÇÃO | Ver Caução. ou não, efetua o pagamento
de certa soma de dinheiro noutra
CONTRATO DE COMPRA E VENDA | Ver Compra e praça, nacional ou estrangeira. O
venda. mesmo, e mais propriamente, que
câmbio trajetício.
CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE RENDA | É aquele
pelo qual uma das partes - o instituidor - concorre com de- CONTRATO DE SEGURO | Aquele pelo
terminado capital em dinheiro ou bens de raiz, que a outra, o qual uma das partes - o segurador - median-
rendeiro ou censuário, recebe, com a obrigação de pagar ao te o prêmio pago pela outra - o segurado
credor da renda, ou a terceiro beneficiário determinado, certa - obriga-se a indenizá-la dos riscos
prestação pecuniária periódica, durante o tempo preesta- previstos no contrato, que lhe
belecido. É um direito real temporário (BRASIL, 1990, arts. possam sobrevir no futuro. Os
1.424-1.431). O mesmo que contrato censual. Este contrato seguros se dividem em dois
pode ser: a) a título gratuito, quando a renda é estabelecida ramos: seguros elementares e
por liberalidade, em favor do beneficiado, revestindo-se assim seguros de vida. Os primeiros
do caráter de doação; b) a título oneroso, sempre que um dos abrangem todas as espécies
estipulantes entrega o capital ao outro, que se obriga a pagar- de seguros, excluídos os
-lhe sobre este a renda convencionada. segundos. O seguro pode ser:
> CONTRATO ENTRE AUSENTES

90 a) a prêmio, quan­do o segurador estabelece, como preço são feitas de uma só vez, ou por uma só prestação, na data
do risco que corre, uma prestação fixa, que o segurado preestabelecida
paga, sob a denominação de prêmio, b) civil, todo aquele
que concer­ne a coisa não comerciável: o seguro de vida; c) CONTRATO JUDICIAL | Acordo concluído pelas partes
comercial, quando o seu objeto é coisa ou estabelecimento litigantes, perante o juiz da causa, que o julga por sentença.
de natureza mercantil: o seguro de um fundo de comércio,
CONTRATO LEONINO | Diz-se de todo aquele de que
etc.; d) de bens, aquele pelo qual a pessoa pro­cura acaute-
resulta lesão de um dos contratantes.
lar o seu patrimônio contra even­tualidades que lhe possam
causar dano: incêndio, inundações, etc.; e) de pessoas, o CONTRATO LIBERATÓRIO | O mesmo que distrato.
que recai sobre a própria pessoa do segurado: o seguro de
vida, o seguro de acidentes, o seguro contra a invalidez, etc. CONTRATO MERCANTIL | É todo aquele que tem por ob-
jeto coisas que estão no comércio. - res in commercio - ou são
CONTRATO ENTRE AUSENTES | É todo aquele em que suscetíveis de compra e venda mercantil. Reputa-se perfeito
o acordo das vontades e o vínculo obrigacional se verificam e acabado quando o comprador e o vendedor acordam na
entre partes que se não encontram presentes, mas em luga- coisa, no preço e nas condições - res, prertium, consensus.
res diferentes. Aperfeiçoa-se de conformidade com a cha-
mada teoria da proposta e da aceitação, por meio de cartas CONTRATO MISTO | Diz-se do contrato atípico em cuja
missivas, telegramas, radiogramas, radiofonia, gravação em formação entram, harmonicamente, elementos de vários
discos, mandato, etc. (BRASIL, 1990, arts. 1.0811.091). Ver contratos típicos que a lei define.
Contrato por correspondência.
CONTRATO NÃO SOLENE | É todo aquele para cuja
CONTRATO ESPECIAL | Todo contrato formal ou solene. existência a lei não determina forma obrigatória ou especial
própria. Contrato consensual ou de forma livre. Opõe-se a
CONTRATO FENERATÍCIO | Diz-se de todo aquele em contrato solene ou formal.
que há empréstimo de dinheiro a juros.
CONTRATO NOMINADO | É aquele que a lei designa
CONTRATO FIDUCIÁRIO | Diz-se de todo pacto ou por uma denominação especial, de acordo com o direito
convenção feito em confiança. Ver Negócio fiduciário. ou obrigação que lhe serve de objeto. O mesmo que
contrato típico.
CONTRATO FORMAL | O mesmo que contrato solene ou
abstrato. CONTRATO ONEROSO | Ver Contrato a título oneroso.
CONTRATO FRAUDULENTO | Todo aquele em que há CONTRATO PECUÁRIO | Aquele pelo qual alguém
manifestação dissimulada da vontade das partes, com o fim convenciona, com proprietário rural, a criação, pastoreação
de prejudicar a terceiro. ou tratamento de gado de espécies domésticas, mediante
pagamento de salário preestabelecido ou percentagem nos
CONTRATO GRATUITO | É aquele de onde apenas uma
lucros verificados.
parte aufere vantagem, ou utilidade: a doação, o comodato,
o mandato irremunerado, etc. É um contrato unilateral. O CONTRATO PLURILATERAL | Aquele de que participam
mesmo que contrato benéfico. mais de duas pessoas: o de sociedade anônima ou em
comandita por ações, etc.
CONTRATO ILÍCITO | Diz-se de todo aquele que, tendo
causa contrária ao direito, aos bons costumes ou à ordem CONTRATO POR CORRESPONDÊNCIA | É aquele
pública, é expressa ou tacitamente proibido pela lei. que se realiza entre duas pessoas interessadas em um
negócio, mas distanciadas uma da outra, o qual somen-
CONTRATO INDIVIDUAL | Diz-se daquele em que cada
te se reputa concluído no momento em que o proponen-
uma das partes estabelece as cláusulas que mais lhe interes-
te recebe do solicitado a resposta de que aceita a sua
sam, havendo, no entanto, na convenção, outras que lhes são
oferta. Pode ser efetuado por via epistolar, telegráfica,
correspectivas. É o acordo, tácito ou expresso, correspondente
telefônica, fonográfica ou radiofônica (BRASIL, 1990, art.
à relação de emprego.
1.086). Ver Contrato entre ausentes. Torna-se perfeito e
CONTRATO INOMINADO | É todo aquele que não tem acabado desde que a aceitação é expedida, salvo se: a)
uma denominação própria antes dela, ou com ela, chegar ao proponente a retra-
ou especial, dada pela lei. tação do aceitante; b) o proponente se houver compro-
metido a esperar a resposta; c) ela não chegar no prazo
CONTRATO INSTAN- convencionado. (BRASIL, 1990, art. 1.086; Cód. Com.,
TÂNEO | Diz-se daquele art. 137) Ver Teoria da expedição.
em que as várias pres-
tações de cada parte CONTRATO POR HASTA PÚBLICA | É o que se realiza
pela venda de bens nos auditórios judiciais. Obedece, ex-
ceptis excipiendis, à mesma forma do contrato do leilão.
>CONTRATO POR
CORRESPONDÊNCIA<
CONTRAVERGA <

91
CONTRATO POR LEILÃO | É o que se celebra entre CONTRATO SINALAGMÁTICO | O mesmo que contrato
a pessoa de quem o leiloeiro é mandatário e aquela cujo bilateral ou oneroso.
lanço é aceito. Torna-se perfeito e acabado com a entrega
do ramo ao licitante. CONTRATO SINGULAR OU INDIVIDUAL | É todo
aquele em que há a manifestação positiva de uma só vonta-
CONTRATO PRELIMINAR | É aquele que, em certas cir- de. Contrato unilateral.
cunstancias, se organiza previamente, contendo as mesmas
cláusulas e condições que devem ser mantidas inalteráveis CONTRATO SOLENE | Todo aquele para cuja validade,
no contrato principal ou definitivo, quando se torna perfeito e ou existência jurídica, a lei exige forma especial ou que seja
acabado, transformando a obrigação de fazer em obrigação da substancia do ato: casamento, adoção, pacto antenup-
de dar. A sua espécie mais comum é a promessa de compra cial, constituição ou trans­lação de direito real sobre imóvel
e venda de imóveis. O mesmo que pré-contrato ou ante- de valor superior ao estipulado em lei, etc. Contrato formal.
-contrato e contra to preparatório, promessa de contratar. É Opõe se a contrato consensual.
o “pactum de contrahendo” do direito romano,
CONTRATO SOLUTÓRIO | O mesmo que distrato.
CONTRATO PRELIMINAR DE COMPRA E VENDA
| Contrato por meio do qual uma pessoa promete vender CONTRATO SUCESSIVO | É o que por meio de novo
a outra determinada coisa, móvel ou imóvel, dentro de instrumento, com cláusulas ou condições idênticas, se
prazo determinado, ou após o cumprimento das condições segue imediatamente a outro, que finda, sobre o mesmo
preestabelecidas entre as partes, e celebrar outro contrato, objeto e entre as mesmas pessoas: a locação de prédios,
de caráter definitivo. O mesmo que promessa de compra e a compra e venda a prestação, o contrato de trabalho, o
venda e compromisso de venda. contrato de seguro, etc.

CONTRATO PREPARATÓRIO | O mesmo que contrato CONTRATO TÍPICO | Diz-se de todo aquele que é
preliminar. definido e enumerado na lei, que o submete a forma própria
especial: a compra e a venda, a troca, a doação, a locação,
CONTRATO PRINCIPAL | É o que tem existência própria, o empréstimo, o depósito, o mútuo, etc. O mesmo que
sem dependência de qualquer outra convenção: o mútuo, a
contrato nomeando.
locação, etc.
CONTRATO UNILATERAL | Aquele em que somente
CONTRATO PRINCIPAL OU DEFINITIVO | É aquele
uma das partes contrai obrigação: a doação, o depósito ci-
pelo qual se dá cumprimento ao que foi convencionado em
vil, o mútuo, o comodato, a promessa de recompensa, etc.
um contrato preliminar, de qualquer natureza.
CONTRATO USURÁRIO | Diz-se do contrato de emprés-
CONTRATO PRIVADO | O que se realiza por instrumento
timo de dinheiro a juros imode­rados, legalmente proibidos.
particular. Divide-se em civil e comercial.
CONTRATO VERBAL | É aquele em que a convenção entre
CONTRATO PROMISSÓRIO | O mesmo que contrato de
as partes, expressa de viva voz, não se reduz a instrumento.
promessa de realizar certo negócio, contrair dada obrigação.
Contrato preliminar, pré-contrato, promessa de contratar.
CONTRATO-TIPO | É todo aquele que, com condições e
CONTRATO PÚBLICO | O mesmo que contrato solene. cláusulas iguais, invariáveis e indiscutíveis, serve de modelo
Diz-se também do que se relaciona com o direito público. único para todos os negócios da mesma natureza, a que
deve ser aplicado: contrato de compra e venda de terrenos
CONTRATO QUOTALÍCIO | Ver Contrato cotalício. a prestações e de compra e venda com reserva de domínio,
usado por certas empresas comerciais. É uma
CONTRATO REAL | É todo aquele relativo a móvel ou modalidade do contrato de adesão.
imóvel, para o aperfeiçoamento do qual se exige o acordo
de vontades e a entrega da coisa que lhe serve de objeto: a CONTRATUAL | Relativo a contrato; que
compra e venda, o compromisso de compra e venda, quando tem forma de contrato.
<

inscrito, o comodato, o mútuo, o penhor, o depósito, etc.


ÃO

CONTRAVENTAMENTO | Sistema de
EIL

Por oposição a contrato consensual. Pode ser: a) unilateral,


RL

quando somente uma das partes se obriga ao contratar; b) ligação entre os elementos principais
PO

bilateral, quando são mútuas as obrigações dos estipu­lan­tes; de uma estrutura com a finalidade de
O

c) preliminar (pactum de contra­hendo), aquele em que uma aumentar a rigidez da construção.


AT
TR

das partes, ou ambas, se obrigam a celebrar, posteriormen-


ON

te, outro contrato - o definitivo, sob as mesmas condições CONTRAVERGA | Viga de


>C

estabeleci­das e contendo os elementos que lhe são essen- concreto usada sob a janela para
ciais; d) definitivo, o contrato principal, que o promitente ven- evitar a fissuração da parede.
dedor e o promis­sário comprador realizam em cumprimento
do que fora convencionado na promessa da compra e venda,
transferindo o primeiro ao segundo a propriedade da coisa.
> CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

92
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA | É o tributo arreca- CONVITE | É uma das modalidades do instituto da licita-
dado dos proprietários de imóveis valorizados por obras ção, ao lado da concorrência e da tomada de preços.
públicas e que tem por parâmetro o custo do investimento
público e o acréscimo do valor do imóvel beneficiado. CONVOCAÇÃO | Chamamento feito simultaneamente
a muitas pessoas, para que se reunam em lugar e dia
CONTRIBUINTE | Que ou quem contribui, ou paga contri- prefixados, com fim determinado: convocação de credores,
buição. Ver coletado. convocação de jurados, convocação para uma sessão,
convocação da Assembleia Legis­lativa.
CONTRIBUTÁRIO | Tributário ou contribuin­te, juntamente
com outro ou outros. CONVOCADO | Chamar ou convidar para uma reunião;
invitar. Fazer reunir; constituir. Convidar. Pedir, solicitar.
CONTROLE DE QUALIDADE | Ação de fiscalizar pelo Convidar .
acompanhamento da aplicação das normas técnicas e
especificações referentes aos serviços e obras em execu- CONVOCAR | Convidar, chamar a apresentar-se perante a
ção, bem como o seu procedimento. autoridade ou poder competente, ou em lugar determinado,
para certo fim: convocar uma assembleia, uma junta, os
CONTROLE | Ação de controlar; fiscalização exercida na credores do falido, o Congresso Nacional, o Ministério, uma
aplicação das normas técnicas e especi­fi­cações pertinentes classe, ou alguém, para o serviço militar, etc.
ao serviço ou à obra.
CONVOCATÓRIA | Que serve para convocar. Carta
CONVENÇÃO | Ajuste, acordo ou determinação sobre um circular, ordem, ou publicação por meio da qual se chamam
assunto, fato, etc.; convênio, pacto. Aquilo que só tem valor, várias pessoas para uma reunião, assembleia ou outro fim
sentido ou realidade mediante acordo recíproco ou explica- determinado, em lugar, dia e hora que se preestabelecem.
ção prévia. Tudo aquilo que é tacitamente aceito, por uso ou
geral consentimento, como norma de proceder, de agir, no COOPERATIVA | Sociedade ou empresa constituída por
convívio social; costume; convenção social. membros de determinado grupo econômico ou social, e que
objetiva desempenhar, em benefício comum, determinada
CONVENCIONADO | Ajustado, determinado ou fixado por atividade econômica.
convenção.
COORDENADAS UTM | Coordenadas referidas ao Siste-
CONVENCIONAL | Relativo a alguma coisa, ou resultante ma de Projeção Carto­gráfica Universal Transverso de Merca-
de convenção. Conforme às convenções sociais. tor. É necessário incluir correções nas distâncias e azimutes
calculados para obtê-los referentes ao terreno.
CONVENIAR | Firmar convênio acerca de.
COPROPRIEDADE | O mesmo que com­propriedade.
CONVENIENTE | Útil, proveitoso, interessante. Vantajoso,
cômodo. Favorável, propício, oportuno. COPROPRIETÁRIO | O mesmo que com­proprietário,
condômino, consorte.
CONVÊNIO | Convenção, ajuste, acordo, pacto. Con-
trato entre dois ou mais órgãos públicos. Contrato de
prestação de serviço ou outro entre um órgão público e CORANTE | Substância que se adiciona às argamassas e
uma instituição particular. aos concretos para colorir o acabamento do mesmo.

CONVERSÃO | Ato de substituir um título de crédito por


outro, de tipo diverso, que modifica ou transforma a natu-
reza da diívida: conversão da dívida flutuante
em dívida consolidada. Mudança de uma
obrigação por outra, de espécie diferente:
a conversão de ações nominativas em
ações ao porta- dor, ou vice-versa, de
ordinária por preferencial ou vice-versa,
dependendo da Assembleia
Geral extraordinária. Operação
financeira, pela qual se calcula
o equivalente de uma CORDILHEIRA | Quantidades diversas de montanhas de
moeda a outra, de elevadas altitudes, de onde derivam os contrafortes secun-
pares estranho: con- dários e, destes, partem os espigões.
versão do cruzeiro em
franco, etc. CORRESPONSABILIDADE | Responsabilidade conjunta
de duas ou mais pessoas.
CORRIMÃO <

93
CORRESPONSÁVEL | Responsável, juntamente com outra CORRESPON-
ou outras pessoas. DÊNCIA | Conjunto
de cartas e outros
CORETO | Tipo de gal­pão pequeno, coberto e aberto instrumentos de
lateralmente, com piso elevado, normalmente construído em comunicação escrita,
praça pública para concertos musicais. que alguém expede
ou recebe, sobre
CORNIJA | Conjunto de molduras que serve de arremate
assunto concernente
superior às obras de arquitetura.
ao seu negócio, ou
CORPO | Parte central ou principal de uma edificação ou seu interesse.
de elemento de uma construção.
CORRETAGEM | Contrato sui generis, segundo o qual
CORPO AVANÇADO | Parte da edificação que avança o corretor se propõe, me­diante remuneração ajustada, a
além do plano das fachadas da edificação. servir de intermediário entre duas pessoas, ou empresas,
interessadas na conclusão de certo negócio de natureza
CORPORAÇÃO | Associação de pessoas do mesmo mercantil, ou financeira: compra e venda de mercadorias,
credo ou profissão, sujeitas à mesma regra ou estatutos, terrenos, títulos de crédito e outros valores negociáveis,
e com os mesmos deveres ou direitos; corpo. Reunião de empréstimos de dinheiro, etc. O mesmo que mediação
indivíduos para um fim comum; associação, agremiação. mercantil Comissão paga ao corretor,
por seus serviços.
CORPORATIVISMO | Instituição econômico-social, que
consiste em agrupamentos ou corporações distintas de pro-
fissionais do mesmo ofício, que se coligam para um trabalho CORRETOR | Agente auxiliar autô-
coletivo em benefício comum. nomo do comércio, que, por ofício
público e median­te certa comissão ou
CORREÇÃO MONETÁRIA | Efeito da conversão dos his- corretagem, facilita a compra e venda
tóricos, em decorrência da modificação do poder aquisitivo de coisas de natureza comercial ou
da moeda. civil, aproximando entre si
as partes interessadas, sem
CORREDIÇA | Diz-se do encaixe sobre o qual se movem que, no entanto, represente
as portas e janelas de madeira ou de aço ou alguma peça qualquer destas. Intermediário;
especial; cortina que corre em um trilho ou vara cilíndrica. agenciador.

CORREDOR | Passagem estreita, geralmente longa, no inte-


rior de uma edificação, destinada à comunicação com os de- CORRETOR DE IMÓVEIS | É o profissional que atua no
mais compartimentos; circulação. Qualquer passagem estreita. mercado imobiliário na intermediação da compra, venda,
administração, permuta, locações e avaliações imobiliárias
CORRELAÇÃO | Relação mútua entre dois termos. Qualidade mediante recebimento de honorários. Profissão regulada
de correlativo. Correspondência . Dependência entre as funções pela Lei 6.530, de 12/05/78.
de distribuição de duas ou mais variáveis aleatórias, em que a
ocorrência de um valor de uma das variáveis favorece a ocorrên- CORRETORA | Instituição que atua no mer­cado de títulos
cia de um conjunto de valores das outras variáveis. Transforma- e valores mobiliários, e que, além de outras atividades
ção linear que, no plano, associa pontos a retas e retas a pontos, financeiras, detém o monopólio das operações nas bolsas
e, no espaço, associa pontos a planos e planos a pontos. de valores.

CORRELATIVO | Em que há correlação; correlato, corres- CORRIGIR | Fazer consertos ou reparos em uma cons-
pondente. trução ou elemento da construção; acertar ou dar forma
correta; endireitar; deixar executado conforme as normas
CORRENTE | Peça metálica constituída de elos entrela- e especifi­cações.
çados entre si.
CORRIMÃO | Peça de metal ou madeira que
CORRENTE ELÉTRICA | Diz-se da carga elétrica que se se coloca ao longo das escadas ou sobre
desloca entre dois pontos de um condutor devido à diferen- o balaústre, e que serve de proteção
ça de potencial entre os mesmos. ou apoio à mão de quem sobe
ou desce.
CORRENTISTA | Auxiliar da contabilidade de um estabeleci-
mento comercial, que tem a seu cargo a escrituração do livro E<
“Contas-Correntes”. Cada uma das partes esti­pulantes, no ENT
R
contrato de conta-corrente. Titular de operação de contas-cor-
COR
rentes ou que tem conta inscrita no livro “contas-correntes”. >
> CORROSÃO

94
CORROSÃO | Desgaste ou modificação química ou es- CORTINA | Muro que une dois baluartes; pequeno muro
trutural de um material, provocado pela ação química ou que resguarda um caminho à beira de um precipício; ante-
eletroquímica espontânea de agentes do meio ambiente. paro para conter água ou aterro. Peça que resguarda uma
janela ou uma porta.

COSSACADOR | O avalista do sacador da letra de câmbio.

COSSEGURADORA | Diz-se da companhia que participa


do coseguro.

COSSEGURAR | Firmar um cosseguro do.

COSSEGURO | Seguro da coisa por valor muito elevado,


distribuído entre vários seguradores, cada um dos quais se
>CORROSÃO< responsabiliza pela parte que lhe cabe no risco, segundo as
cláusulas da apólice,

COSTA | Porção de mar próxima da terra.

COSTÃO | Costa desabrigada e sem enseadas.

COTA | Distância vertical ou diferença de nível de um ponto


ou de uma superfície de referência abaixo ou acima do nível
médio do mar. Medida que se indica nos projetos de Arqui-
CORROSIVO | Que tetura e Engenharia com registro numérico de dimensões
corrói ou provoca ou medidas de alturas. Qualquer medida que se apõe a
corrosão. projetos de arquitetura.

CORTE | Repre- COTA BÁSICA | Cota que empresa a preamar média de


sentação gráfica da 1831 referida ao datum vertical oficial do Brasil.
projeção vertical dos
COTA DE REFERÊNCIA | Corresponde cota de interse-
elementos de uma
ção da superfície vertical que contém a linha preamar de
edifica­ção, que mostra
1831 com o terreno em sua configuração atual. Havendo
detalhes construtivos e
notificações nesta em relação aquela época, a cota de
cotas do projeto. Incor-
referência difere da cota básica.
poração, ao logradou­
ro público, de área de COTA HIDROGRÁFICA | Cota que define uma altura de
terreno pertencente a marés referida ao nível de redução a qual aparece listada na
propriedade particular tábua das marés.
e adjacente ao mesmo
logradouro, para fim de COTAÇÃO | Ato ou efeito de cotar. Preço pelo qual se
executar projeto de alinhamento ou de modificação de alinha- negociam mercadorias, títulos, ações de bancos ou fundos
mento. Qualquer escavação feita em um terreno natural ou de públicos, moedas estrangeiras, nas bolsas ou nas praças de
aterro; cada uma das faces da aduela de um arco de edifício. comércio. Determinação desses preços.

COTADO | Que tem boa cotação no mercado. Bem-con-


CORTIÇA | Material impermeável empregado tanto na
ceituado; conceituado, prestigiado.
pavimentação e impermeabi­lização quanto no isolamento
acústico. Tem origem nas cascas de árvores acrescidas de COTAR | Indica, nos projetos de Arquitetura e Engenha-
matérias resinosas ou graxas. ria, o valor numérico das medidas dos seus elementos.
Marcar o nível ou altura de um ponto ou de um plano com
CORTIÇO | Conjunto de duas ou mais habitações, cons­
referência a outro.
truídas em desacordo com as normas do código de obras,
que se comunica com o logrador por meio de uma ou mais COTIZAÇÃO | Ação de cotizar. Contribuição da cota-parte
entradas comuns e tendo acesso por pátio, passagem ou de cada pessoa para cobrir gasto ou despesa comum.
corredor, não havendo, em habitação, compartimento com
instalações privativas de um quarto (1/4) da área respectiva; COTTAGE | Palavra inglesa. Casa de pequenas dimensões
habitação coletiva das classes pobres. situada nos arredores das cidades ou do campo.
CRÉDITO IMOBILIÁRIO <

95
durante o prazo e sob as condições estabelecidas entre os
COVA | Escavação ou buraco no chão; depressão, concavi­
contratantes. Pessoa contra quem é dirigida a carta de crédito.
da­de; cavidade; côncavo.
CREDITANTE | Aquele que expede a carta de crédito.

CREDITAR | Fazer assento de certa quantia no haver de


uma conta; escriturar, lançar a crédito de alguém uma deter-
minada soma de dinheiro. Inscrever como credor.

CREDITÍCIO | Relativo a crédito, público ou privado.

CRÉDITO | O crédito pode ser definido genericamente


como a entrega de um bem a terceiro, mediante promessas
de retomo e remuneração. A remuneração do crédito recebe
COZINHA | Compartimento da casa onde se preparam
o nome de juros.
os alimentos.
CRÉDITO A DESCOBERTO | É o crédito fundado mais
CRAQUELÊ | Rachaduras em esmaltes, vernizes ou na confiança que merece o creditado, que nas garantias
pinturas a óleo que formam um entrelaçamento irregular patrimoniais que ele possa oferecer, de valor inferior ao da
de fendas muito finas. Existe uma técnica de pintura que obrigação que contrai. Ver Abertura de crédito.
reproduz esse efeito.

CRÉDITO ABERTO | Faculdade que uma pessoa, ou


banco, dispondo de fundos em seu poder, concede a
outra, de sobre os mesmos sacar, dentro de determi-
nado prazo, até o limite preestabelecido. Ver Abertura
de crédito.

CRÉDITO BANCÁRIO | Confiança pública que mere-


ce determinado estabelecimento de crédito, em virtude
do que nele se depositam vultosos fundos, que lhes
CREA | Conselho Regional de Engenharia e Agronomia é facultam realizar operações muito superiores ao seu
uma autarquia responsável pela regulamentação e fiscalização capital, ou encaixe. Confiança que uma pessoa física
das empresas e profissionais da área de engenharia, suas ou jurídica inspira ao banco, que por isso lhe facilita
ramificações, como tecnólogos, técnicos industriais, etc. empréstimos sem exigir certas garantias.

CRECI | Conselho Regional de Corretores de Imóveis, órgão CRÉDITO CAPITAL | Crédito de corpo­ração.
de disciplina e fiscalização do exercício da profissão de Corretor
CRÉDITO COBERTO | É o que se acha vinculado a
de Imóveis, constituídos em autarquia, dotada de personalidade
uma garantia real, fiduciária ou caucionária, prestada
jurídica de direito público, vinculada ao Ministério do Trabalho,
pelo devedor ou por terceiro, de modo a não correr
com autonomia administrativa, operacional e financeira.
risco o empréstimo feito.
CREDENCIAIS | Títulos e/ou ações que abonam uma pessoa.
CRÉDITO DE CONFIANÇA | Prova de confiança
CREDIÁRIO | Sistema de vendas a crédito, com pagamen- ou nova oportunidade dada a alguém de quem se
to a prestações, adotado pelo comércio, sobretudo pelas tem motivo para desconfiar.
grandes lojas.
CRÉDITO DE CORPORAÇÃO | Crédito resultante
CREDIARISTA | Diz-se da pessoa em cujo favor foi aberto do lançamento de debêntures pelas sociedades anôni-
um crédito, mercantil ou bancário. mas; crédito capital.

CREDITADO | Lançado ou escriturado a crédito de. O CRÉDITO FISCAL | Dívida para com o poder publico.
devedor beneficiado no contrato de crédito. O portador
CREDITO IMOBILI-
da carta de crédito. Aquele a cujo crédito foi lançada uma
ÁRIO | É aquele cuja
determinada soma.
garantia se funda na
CREDITADOR | Aquele que abre crédito a outrem, ou põe propriedade imóvel:
determinados fundos à sua disposição; o credor, no contrato hipoteca, anticrese, etc.
de abertura de crédito. O estabelecimento bancário que se
obriga, por contrato de abertura de crédito, a pôr à disposição
de um cliente – o creditado, determinada soma de dinheiro
> CRÉDITO PESSOAL

96
CRÉDITO PESSOAL | Aquele cuja segurança é indi- CRONOGRAMA FINANCEIRO | Representação gráfica
reta, pois se funda mais na confian­ça, na solvabilidade e dos valores financeiros previstos para a execução de uma
honestidade do devedor, que nas garantias comuns ou nas determinada obra ou serviço.
possibilidades econômicas que possa oferecer.
CRONOGRAMA FÍSICO | Representação gráfica do tem-
CRÉDITO REAL | O que tem por base uma garantia cons- po previsto necessário para execução de um determinado
tituída sobre propriedade imóvel ou direito de natureza real. serviço ou obra de construção.

CRÉDITO ROTATIVO | Denominação que também tem o CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO | Representa-


contrato de abertura de crédito. ção gráfica que indica, concomitante­mente, o tempo e os
valores financeiros previstos para a execução de determina-
CREDOR ACEDENTE | Diz-se daquele que acorda com o que do trabalho, obra ou serviço.
foi estabelecido pela maioria de credores em uma concordata.
CROQUI | Primeiro
CREDOR ANTICRÉTICO | Aquele que retém em seu esboço ou rascunho
poder a coisa que o devedor lhe entregou mediante contrato do desenho de um
de anticre­se. projeto arquitetônico.

CREDOR HIPOTECÁRIO | Credor que tem o seu crédito CRUZETA | Ornato em


garantido por hipoteca sobre bens do devedor. forma de cruz. Ferragem
que reforça os encaixes
CREDOR PIGNORATÍCIO | Aquele que está garantido
de madeira dos telhados, em especial na transferência da
por um título de venda no qual se estipula que pode retirar
carga do telhado para as colunas.
os bens vendidos e deles gozar mediante um aluguel.
CUB | Índice utilizado para aferir o Custo Unitário da Cons-
CREDOR QUIROGRAFÁRIO | Aquele que é credor em
trução Civil.
virtude de documento particular não autenticado.
CUBA | Peça metálica ou não, circular, retangular ou qua-
CREDOR | Pessoa a cujo favor constituiu-se a dívida.
drada, que compõe o balcão da cozinha, lavabo,etc, dotado
Sujeito ativo da obrigação. O titular do direito de exigir certa
de furo, onde se fixa a válvula de ligação do sifão. Depres-
prestação; o portador de um título de crédito.
são circular de pouca extensão.
CRISTA | Plataforma superior de acabamento de uma barra-
CUMARU | Madeira de cor castanho-clara, proveniente
gem ou de um talude de aterro; o mesmo que coroa­men­to. A
da região amazônica, usada como acabamento. Também
parte mais elevada do telhado composta de telhas curvas.
encontrada no tom amarelo-escuro.

CROMADO | Metal que recebe uma camada de cromo. CUME | Parte mais elevada de um monte.
Elemento metálico, duro, que dá brilho semelhante ao do
CUMEADA | Montanha com vários cumes sequencia­dos;
aço inoxidável.
cume­eira.

CUMEEIRA | Parte mais alta do telhado, on­de se encon-


tram as superfícies inclinadas (águas). A grande viga de
madeira que une os vértices da tesoura e onde se apoiam
os caibros do madeiramento da cobertura.

CUPIM | Inseto que se alimenta de madeira, já


que tem a capacidade de digerir celulose.

CÚPULA | Parte superior interna e externa de


algumas construções. As cúpulas têm pelo menos
duas cunosidades. Uma é o aparecimento do óculo,
abertura no ponto mais alto da cúpula que permite a entrada
CRONOGRAMA | Representação gráfica da previsão da de luz. Muitas vezes, o óculo conta com uma pequena edícula,
execução de um trabalho, na qual se indicam os prazos em
chamada lanterna ou lanternim. A segunda curiosidade é que,
que se deverão executar as suas diversas fases.
normalmente, as cúpulas são duplas. Ou seja, é feita uma
cúpula interna, oca, e outra externa, encarregada da proteção
CRONOGRAMA DE OBRAS | Documentos em que se
da construção. Ver Abóbada.
registram, pela ordem de sucessão em que são executa-
dos, os serviços necessários à realização da construção e
CUPULIM | Pequeno lanternim colocado no alto de uma
os respectivos prazos, previstos em função dos recursos e
cúpula, resguardando o vão de uma escada.
facilidades que se supõem ser disponíveis.
CUSTOS VARIÁVEIS <

97
CURADOR À HERANÇA | Auxiliar da justiça que o juiz dinheiro para despesas ou custas judiciais. Gastos com a reali-
nomeia, na falta de curador oficial, para que defenda, em um zação do produto, compreendendo mão de obra, industrializa-
inventário, os interesses de menores ou pessoas a eles equipa- ção, administração geral e distribuição do mesmo.
radas. Corresponde a curado à lide nos feitos contenciosos.
CUSTO | Quantia que se paga pela coisa adquirida. Valor,
CURADOR DE HERANÇA JACENTE | É aquele a quem
em dinheiro, da mercadoria exposta à venda. Preço de
cabe a guarda, a conservação e administração da herança ja-
compra do produto, acrescido de todas as despesas, até
cente até a entrega ao sucessor legalmente habilitado, ou até a
que dê entrada no armazém do comerciante. Despesa com
declaração da vacância. O mesmo que Curador de Resíduos.
o produto, nela compreendidos o valor da matéria-prima uti-
CURADOR DE MASSAS FALIDAS | Representante do lizada, da mão de obra, uma percentagem para o desgaste
Ministério Público que fiscaliza o processo de falência, re- do capital fixo empregado e os impostos.
querendo e promovendo tudo quanto julgar útil e necessário
aos interesses da justiça e dos credores.

CURAR | Secar madeiras, cimento, etc.

CURSISTA | Pessoa que frequenta um curso.

CURTO-CIRCUITO | É uma ligação intencio­nal ou acidental


entre dois pontos de um sistema ou equipamento elétrico ou de
um componente, através de uma impedância desprezível. Con-
junto de fenômenos que decorre de uma ligação intencio­nal ou
acidental, quando os pontos considerados de um sistema ou
equipamento elétrico se encontram sob potenciais diferentes.

CUSTAS | Despesas, taxadas por lei em um regimento, que


se fazem com a promoção, ou realização de atos forenses,
proces­suais ou de registros públicos, e as que se contam contra CUSTO FIXO MÉDIO | É calculado dividindo-se o custo
a parte vencida na demanda. Salário dos serventuários de justiça fixo total pelas correspondentes quantidades produzidas.
e emolumentos dos juízes e membros do Ministério Público. As
custas dizem-se: a) de retardamento, aquelas em que se conde- CUSTO MARGINAL | É o acréscimo ao custo total prove-
na a parte que na causa levanta incidentes, em que é vencida. niente da produção de mais uma unidade do produto.
São custas de retardamento: I) as de exceção, em que decair o
CUSTO MÉDIO (OU UNITÁRIO) | É o resultado da divi-
excipiente; II) as de artigos de falsidade e outros semelhantes; III)
são dos custos totais pela quantidade produzida. Represen-
as de agravo, quando o juiz a que negar seguimento ao recurso
ta o custo de produção de uma unidade do produto.
ou o tribunal a quem dele não conhecer ou negar-lhe provi-
mento; IV) aquelas em que for o autor condenado, no caso de CUSTO TOTAL MÉDIO | É calculado dividindo-se o custo
absolvição do réu da instância. b) ex causa, diz-se quando o seu total pelas correspondentes quantidades produzidas.
pagamento é realizado pela pessoa que requereu o ato, que não
admite contestação, ou somente por aqueles a quem ele interes- CUSTO TOTAL | É a soma de todas as despesas realiza-
sa, ou aproveita, ou nos feitos de jurisdição meramente graciosa. das pela firma. É igual ao custo fixo mais o custo variável.
Nos desquites por mútuo consentimento a condenação nas
custas é ex causa; c) ex lege, quando devem ser pagas segundo CUSTO VARIÁVEL MÉDIO | É calculado dividindo-se o cus-
a lei, ou de acordo com o regimento de custas; d) exorbitantes, to variável total pelas correspondentes quantidades produzidas.
as que são indevidamente cobradas pelos serven­tuários de
justiça, além das taxadas no respectivo regimento. e) pro rata, CUSTÓDIA | Guarda de títulos e valores de que bancos e
quando pagas proporcionalmente, principalmente nas causas companhias de seguros se incumbem, mediante o paga-
decididas no juízo divisório, em que não houver litígio. mento de uma taxa, para protegê-los contra roubos, furtos,
incêndio, etc.
CUSTEAMENTO | Ato ou efeito de custear. Conjunto ou
relação de despesas. CUSTOS DE PRODUÇÃO | Valor monetário dos fatores
utilizados no processo de produção.
CUSTEAR | Despender, em provimentos parciais, a soma de
dinheiro necessária para a organização e exploração de uma CUSTOS VARIÁVEIS | Despesas que guardam certo tipo
empresa lucrativa, ou execução de certa obra, ou de um inves- de relação com o volume de produção. Se a empresa estiver
timento. Prover às despesas com processo ou ação judicial. parada serão iguais a zero: impostos sobre a pro­­dução, energia,
combustíveis, matérias-pri­mas, etc. Diz-se visto qua­­lificado,
CUSTEIO | Ação de custear. Conjunto de despesas indis- quando o sacado lança o valor a débito do sa­cador com auto-
pensáveis, feitas sucessivamente na realização e manutenção rização expressa deste, e assim assume para com o por­­tador a
de uma empresa ou de certa obra ou serviço. Provimento de responsabilidade do pagamento.
98

U
E
99

DALA | Calha, sulco ou valeta, destinada ao escoa-


mento de águas; caminho limitado por montanhas;
desfiladeiro.
> DANO

100
DEBENTURISTA | Tomador, ou possuidor de debêntures.
DANO | Prejuízo material causado a alguém pela dete-
O mesmo que obrigacio­nista ou obrigatário.
rioração ou inutilização de bens seus. Estrago, deteriora-
ção, danificação. DEBITAR | Ato pelo qual o comerciante inscreve o nome de
uma pessoa como devedora de coisa certa e designada, men-
cionando o valor ou preço desta. Lançar determinada quantia à
conta de alguém, sob a rubrica deve. Opõe-se a creditar.

DÉBITO | Aquilo que se deve; dívida. O que se lança como


recibo pelo título de uma conta comercial.

DEBUXO | Plano, esboço ou rascunho de um projeto;


desenho de um projeto em linhas gerais.

DECANTAÇÃO | É um processo dinâmico de separação


de partículas sólidas sus­pensas na água; sedimentação.

DANO EMERGENTE | Prejuízo efetivo, concreto, provado. DECASTILHO | Edifício ou monumento constituído de dez
colunas na fachada principal.
DANO INFECTO | Prejuízo possível, eventual, iminente.
DECÊNDIO | Espaço de dez dias.
DAR | Documento de arrecadação.
DECÊNIO | Período de dez anos; década.
DARF | Documento de arrecadação federal.
DECIBEL | Unidade de intervalo de potência igual a 1/10
DATA | Lote urbano de es­quina ou com testada para um
do bel, correspondente a intervalo, cuja razão entre as
logradouro público descrito e assegurado por uma prova de
potências extremas seja de 1,259, utilizada para medir dife-
domínio e registrado no órgão competente.
renças de nível de ruídos ou sensação acústica.
DATAR | Pôr data em. Existir. Contar-se, desde certo tempo,
determinado por ano, mês e dia: o contrato data de dois anos.
DECK | Palavra inglesa que designa o convés dos navios.
Plataformas feitas com tábuas para circundar piscinas ou
DE CUJUS | Inventariado.
espelhos d’água.
DE JURE | De direito.

DE OFÍCIO | Por dever inerente ao cargo, ou ofício; em


função da autoridade própria. O mesmo que ‘’ex officio’’.

DEBÊNTURE | Título de obrigação mercantil ao portador,


que vence juros e tem amortizações anuais, e é proveniente
de empréstimo de dinheiro contraído a longo prazo e venci-
mento certo, dentro ou fora do país, por sociedade anônima
ou em comandita por ações, ou qualquer outra legalmente
autorizada, o qual é formado por uma das frações iguais em
que se divide a importância mutuada. O total pecuniário da
emissão das obrigações não pode ser superior ao capital
estipulado nos estatutos, ou no contrato, a menos que se DECLARAÇÃO | Ato ou efeito de declarar (-se). Aquilo que
trate de companhia concessionária de um dos serviços se declara. Lista pormenorizada; inventário, rol.
públicos enumerados pela lei que rege o instituto.
DECLARANTE | Aquele que presta declarações ou faz
afirmações perante o juiz ou outra autoridade. Diz-se parti-
cularmente da pessoa que perante o oficial do registro civil
competente presta declaração de certa ocorrência: declara-
ção de nascimento, declaração de óbito.

DECLARAR | Fazer declarações de qualquer natureza.


Expor, dar a conhecer claramente; manifestar, pronunciar.
Esclarecer, por meio de nova decisão, uma sentença ou
aresto em que há obscuridade, ambiguidade, contradição
< ou omissão.
ÇÃO
TA
AN
EC
>D
DELINEAMENTO <

101
DECLARATIVO | Que contém apenas declaração da DEFERIMENTO | Ato de deferir; anuência, aprovação.
existência de certa situação ou estado jurídico preexistente: Despacho favorável.
título declarativo; a divisão é meramente declarativa. Diz-se
do ato judicial que apenas reconhece e revela ou afirma a DEFERIR | Anuir a (o que se pede ou requer); atender.
existência de fato que era legalmente desconhecido. Outorgar, conferir, conceder. Atender, condescender, anuir.
Estar de acordo; concordar, aceitar.
DECLÍNEAS | São as linhas de maior declive.
DÉFICIT | O que falta para as receitas igualarem o montan-
DECLIVE | Inclinação de terreno de cima para baixo. Quan- te das despesas.
do a inclinação do terreno se apresenta abaixo do nível da
rua. Plano que garante o rápido escoamento das águas das DEFICITÁRIO | Que acusa déficit; que apresenta saldo de
chuvas. Descida. contas negativo.

DECLIVIDADE | Tangente do ângulo, formado pela DEFLECTIR | Mudar de direção; desviar. Seguir o ângulo
inclinação de um plano com um outro plano de referência; da deflexão.
coeficiente obtido pela relação da diferença de nível entre
dois pontos de um plano inclinado, pela projeção do plano DEFLUENTE | Braço formado pela divisão das águas de
inclinado limitado pelos dois pontos. um rio.

DECORAÇÃO | Arranjo de um espaço DEFORMAÇÃO | Modificação da forma primitiva.


arquitetônico, com mobiliário, obras de
pintura e escultura, tapeçaria, cortinas, etc.; DEGRAU | Conjunto formado pelo piso e pelo espelho,
decoração de interior. que constitui cada lance de uma escada; cada uma das
peças transversais que constitui, uma escada móvel ou de
DECORRÊNCIA | Decurso, derivação, mão, que serve de apoio firme para os pés.
consequência.
DEGRAU DE CONVITE | Primeiro ou primeiros
DECORRENTE | Que decorre, que se degraus do lance de uma escada junto ao pavi-
origina. mento, mais largos e mais compridos que os de-
mais, a fim de facilitar a colocação da primeira
DECORRER | Passar (-se), suceder, acontecer.
coluna da guarda da escada e para destacar
Originar-se, derivar (-se).
melhor a entrada da escada.
DECRETO | Determinação escrita, emanada do
chefe do Estado, ou de outra autoridade superior. DELEGAÇÃO | Ato ou efeito de delegar.
Mandado judicial. Determinação, ordem, Comissão que dá a alguém o direito de agir
decisão. Vontade, plano, desígnio. Decreto em nome de outrem, quer em caráter parti­
judiciário. Decisão, sentença. cular, quer como representante; mandato.

DECRETO LEI N. 3.688, 03/10/41 | Lei das DELIBERAR | Resolver depois de exame
Contravenções Penais. ou discussão; assentar. Decidir, resolver. Discutir, examinar.
Resolver-se consideradamente; decidir-se, determinar-se.
DECURSO | Ato de decorrer; passagem do tempo. Tempo
de duração. Sucessão, sequência. Extensão (considerada pelo DELIMITAÇÃO | Ação de delimitar; operação pela qual se
tempo que leva para ser percorrida); percurso. Decorrido. faz a demarcação. Colocação ou fixação de limites; demar-
cação: delimitação de prédios, de fronteiras, etc.
DEDUÇÃO | Ação de deduzir; subtração, diminuição;
abatimento. DELIMITAR | Delimitar um terreno ou uma área; fixar os
limites de; demarcar, ex­tremar.
DEDUZIR | Diminuir, abater, reduzir. Tirar, diminuir, subtrair,
abater, descontar. DELINEAÇÃO | O mesmo que delinea-
mento.
DEFASAGEM | Diferença de fase entre dois fenômenos.
Diferença, discrepância, des­compasso. DELINEAMENTO | Ato de delinear;
representação por traços gerais;
DEFENSA | Elemento metálico ou de concreto que se coloca
traçado, esboço. O primeiro es-
nas curvas das estradas de rodovias ou nos aterros para servir
boço ou projeto de qualquer
de proteção aos veículos; resguardo ou mureta de proteção.
U<

obra; plano geral de uma


RA

DEFERIDO | Atendido, outorgado, aprovado; despachado obra. Limitação, demar-


EG

cação, delimitação.
>D

favoravelmente.
O primeiro traçado,
croquis.
> DELINEAR

102
DELINEAR | Fazer os traços gerais de; traçar, esboçar,
DEMOLIR | Botar abaixo, derrubar, destruir, desfazer, pôr
debuxar. Traçar ou esboçar as linhas gerais de um projeto
no chão qualquer construção. Deitar abaixo, deitar por terra
ou de um plano geral.
(qualquer construção); desmantelar; derribar: demolir uma
DEMANDA | Conflito de interesses entre a pessoa que fábrica, um edifício.
deduz em juízo a sua pretensão, e aquela que lhe opõe
contestação ao pedido. Questão promovida e debatida no
juízo contencioso. Exercício do direito de ação; ação, objeti-
vamente considerada. O mesmo que litígio, feito, processo,
pleito judicial, lide.

DEMANDA EXCEDENTE | Em uma economia de troca,


diferença entre a quantidade de um bem que a pessoa
deseja possuir e a quantidade que possui inicialmente.

DEMANDA GLOBAL | Correlação entre o número de pes-


soas que todas as empresas em conjunto querem empregar
e as receitas globais que esperam receber com a venda de
sua produção.

DEMANDADO | Aquele contra quem é promovida a de- DEMOLITÓRIO | Que contém ordem de demolição.
manda; acionado, réu.
DENOMINAÇÃO | Ato de denominar; nomeação. Designa-
DEMANDANTE | Aquele que intenta a demanda; autor, na ção, nome.
ação judiciária; acionante.
DENTEADO | Conjunto de recortes retangulares e unifor-
DEMÃO | Cada camada de tinta ou de outro produto que mes, espaçados uns dos outros, feitos em um elemento de
se aplica em uma superfície virgem ou sobre outra camada construção com o fim de adorno. Ornato com formato de
ou camadas aplicadas anteriormente; mão. dente nos frisos, nas cornijas, etc.

DEMARCAÇÃO | Determinação de limites por meio de DENÚNCIA VAZIA | É o aviso judicial, ou por intermédio
marcos ou balizas; delimitação. do escrivão, da parte do proprietário do imóvel de que o
contrato terminará dentro do prazo fixado por lei, sob pena
DEMARCAR | Definir ou determinar os limites; marcar os de ação de despejo.
pontos que definem uma área ou um alinhamento; delimitar.
Marcar os limites de; estremar. Fixar, separar, distinguir: DEPENDÊNCIA | Acessório, complemento, anexo. Cada
demarcar os pontos principais da questão. uma das peças ou cômodos de uma casa. Edificação anexa
a uma casa; puxado, puxada. Parte isolada, ou não, de uma
DEMARCATÓRIO | Em que há demarcação. casa e que serve para utilização permanente ou transitória,
sem formar unidade de habitação independente.
DEMARCÁVEL | Que se pode demarcar, delimitar.
DEPENDENTE | É o contingente de população que ainda
DEMOLIÇÃO | Operação pela qual se procede à der- não ingressou ou já se retirou das funções produtivas. Os
rubada de um edifício, total ou parcialmente, ou apenas limites de faixa etária variam em função do estágio de de-
de alguns elementos de uma senvolvimento da economia.
edifica­ção; ação de demolir,
derrubar ou destruir. DEPOSITANTE | Pessoa que entrega em depósito qual-
quer coisa; aquele que deposita dinheiro, títulos ou valores
em um banco.

DEPOSITAR | Pôr em depósito. Entregar a al­guém pessoa,


ou coisa apreendida ou exi­bida judicialmente, a fim de ser
guardada ou posta em segurança por algum tempo.

DEPOSITÁRIO | Aquele que recebe pessoa, qualquer coi-


>DEMÃO< sa determinada ou certa soma de dinheiro, para conservá-la
sob a sua guarda e segurança, com a obrigação de a resti-
tuir, quando reclamada por quem de direito. Para os efeitos
legais, equiparam-se ao depositário: o leiloeiro, trapi­chei­ro,
gerente, superintendente ou administrador de armazém
de depósito e armazéns gerais, condutor e comissário de
DESBITOLAMENTO <

103
transportes, etc. O depositário pode ser: a) judicial, quando DESAMORTIZAR | Sujeitar (bens de mão-morta) ao
nomeado pelo juiz, para guardar coisas que são objeto de direito comum.
litígio ou devam ser postas sob a garantia da justiça; b) parti-
cular, a pessoa abonada que recebe em depósito voluntário, DESAPOSSAMENTO | Tirada da coisa da posse de
subsequente à penhora, ou exibição judicial, bens imóveis, alguém; privação da posse de: desapossamento do título,
ou móveis de condução ou guarda dispendiosa ou arriscada; desapossa­mento de terras, etc.
c) público, o serventuário efetivo de justiça sob cuja guarda
DESAPOSSAR | Tirar ou privar da posse de; espoliar, esbulhar.
e conservação ficam as coisas que se recolhem ao depósito
público, em virtude de penhora, arrecadação, etc.
DESAPROPRIAÇÕES JUDICIAIS | Diz-se das desapro-
DEPÓSITO | Ato de depositar (-se). Aquilo que se priações em que não há acordo entre as partes, havendo a
depositou. Lugar ou estado daquilo que se depositou. necessidade de um processo judicial onde o valor do imóvel
Galpão de madeira ou outro material, destinado ao reco- é estabelecido em juízo, utilizando-se o apoio de um ou mais
lhimento de material e utensílios de trabalho, bem como avaliadores, para estabelecer o valor, que servir para o juiz
ao alojamento de vigia. embasar e definir sua sentença.

DEPÓSITO BLOQUEADO | Diz-se da provisão


de dinheiro
constante de
uma conta
bloqueada.

DEPÓSITO
DE CIRCULA-
ÇÃO | Diz-se
do que é feito,
em dinheiro, nos
estabelecimentos de crédito. DESAPROPRIADO | Que foi objeto de desapropriação, ou
seu sujeito passivo.
DEPÓSITO EM PAGAMENTO | O mesmo que consigna-
ção judicial, ou pagamento por consignação. DESAPROPRIADOR | Que ou aquele que desapropria;
desapropriante.
DEPRECIAÇÃO | Baixa de preço ou de valor. Perda
progressiva de valor, legalmente contabilizável, dos móveis, DESAPROPRIANDO | Aquele cuja desapropriação de
utensílios, maquinismo, veículos, embarcações, ferramentas bens se processa; que vai ser desapropriado.
e instalações de uma empresa.
DESAPROPRIANTE | Desapropriador. Sujeito ativo da
DEPRECIAR | Abaixar o preço ou o valor de; desvalorizar. desapropriação.
Rebaixar, desestimar, desprezar, desdenhar, menoscabar.
DESAPROPRIAR | Privar alguém da propriedade de; expro-
DEPRECIATIVO | Em que há, ou que envolve depreciação. priar; desapossar. Privar, desapossar. Privar-se (do que é seu).

DERIVAÇÃO | É a ramificação secundária que se faz em DESATERRO | Ato de retirar um volume de terra de um local.
uma canalização principal de água ou esgoto pela introdução
de elementos adequados como “tê”, junção tipo Y, caixa, etc. DESAUTORIZAR | Tirar a autoridade.

DESAVERBAR | Anular o averbamento de.


DERRUBAR | Fazer cair, demolir.
DESBASTADOR | Aquele que desbasta; plaina grande de
DESABAMENTO | Ação de desabar; diz-se de uma cons-
uso do carpinteiro.
trução ou barranco que caiu, ruiu ou desmoronou.
DESBASTAR | Fazer o trabalho de retirar fragmentos e cama-
DESABONADO | Falta de crédito, de autoridade; desa-
da texturada na superfície da pedra, mármore ou outro material
creditado.
para chegar a forma que a peça vai tomar; desengrossar.
DESABONAR | Desacreditar; depreciar. Perder o crédito, a DESBASTE | Operação que consiste na remoção de frag-
autoridade. mentos ou camadas excessivas na superfície de uma peça,
na qual se deseja modelar.
DESÁGIO | Desconto que se faz em um título de crédito,
geralmente quando é pago à vista, ou no papel-moeda DESBITOLAMENTO | É a irregularidade que existe nas
trocado por moeda metálica. Perda de ágio. desvalorização dimensões de espessura ou diâmetro e na largura de uma
da moeda; depreciação. barra, tubo ou chapa de aço ou outro material.
> DESCANSO

104
DESCANSO | Degrau de maior largura que os demais, tudo quanto se achava em poder do de cujus, ao tempo da
que se coloca intercalado após um determinado número de sua morte, e que constitui a herança.
degraus; patamar.
DESEMBARAÇADO | Isento ou livre de em­baraços.
DESCENTE | Diz-se do teto inclinado que acompanha
DESEMBARGADO | Livre de embargo.
uma escada.
DESEMBARGAR | Tirar o embargo a.
DESCIMBRAMENTO | É a retirada do esco­ra­mento ou
cimbramento de uma fôrma. DESEMBARGO | Ato ou efeito de desem­bargar. Levanta-
mento de embargo ou arresto.
DESCOBERTO | Faculdade que o banqueiro concede
especialmente a um cliente, de sacar dinheiro sobre o seu DESEMBOLSAR | Tirar alguma certa soma de dinheiro da
estabelecimento, sem que ofereça garantias imediatas sua própria bolsa, ou bolso.
ou adiante fundos: Primus saca, ou opera a descoberto
contra Secundus. DESEMBOLSO | Despesa, gasto, ou empréstimo de
dinheiro, cuja importância ainda não foi reavida. Quantia
DESCOBRIR | O mesmo que destelhar; tirar a cobertura. desembolsada.

DESCONTADOR | Aquele que desconta um título de DESEMPENADEIRA | Instrumento formado por uma alça
crédito e adianta o seu valor em dinheiro. O endossatário do de madeira e uma base lisa, usado para eliminar ondulações e
título descontado. desníveis em rebocos de parede ou aplainar argamassas sobre
as quais serão assentados os acabamentos de pisos e paredes.
DESCONTAR | Pagar, receber, ou endossar um título de
crédito, antes do vencimento, mediante desconto. DESENDIVIDAR | Solver dívida(s) de; desobrigar. Dar
quitação a. Pagar suas próprias dívidas.
DESCONTÁRIO | Portador legitimo do título cambial, que
o submete a desconto, endossando-o ao descontador. DESENHAR UMA PLANTA | É a operação que consiste em
traçar no papel uma figura semelhante à do terreno levantado.
DESCONTO | Percentagem deduzida de certa quantia,
por antecipação do seu pagamento ou recebimento. Prêmio DESENHAR | Traçar desenho com os contornos bem
concedido ao devedor que paga a obrigação antes de vencida. definidos; representar graficamente através de traços bem
Abatimento feito no preço de uma mercadoria comprada à definidos um projeto.
vista. Dedução dos juros relativos à diminuição do prazo em
um título de crédito que é pago antecipadamente. Operação
em que o banqueiro recebe o título cambiário não vencido, e
emitido por terceiro, que o portador lhe en­dossa, adiantando a
este o respectivo valor, de que deduz o prêmio ou taxa usual.

DESCONTO COMERCIAL SIMPLES OU DESCON-


TO POR FORA | Este desconto é calculado sobre o valor
nominal do título, isto é, o valor futuro, a fim de se obter o
valor do desconto. Trata-se, então da taxa de desconto e
não mais da taxa de juros.

DESCONTO EM FOLHA | O mesmo que consignação DESENHISTA | Profissional que exerce a arte do desenho;
em folha. aquele que desenha ou sabe desenhar.

DESCONTO NA FONTE | É aquele efetuado por quem DESENHO | Representação de formas sobre superfície,
paga trabalho assalariado ou remunerado, ou serviços even- por meio de traços, linhas, pontos e sombras, com objetivo
tuais para recolhimento ao Tesouro em antecipação ao que artístico, lúdico, científico ou técnico.
for apurado na declaração de rendimento.
DESENHO A MÃO LIVRE | Aquele feito sem o auxílio de
DESCONTO OU ABATIMENTO | É a redução, o que se instrumento, como régua, esquadro, compasso, etc.
paga a menos ao efetuar um pagamento.

DESCONTO RACIONAL COMPOSTO | A taxa de juros


aplicada sobre o valor atual, do título, na sistemática de juros
composto, a fim de obter o valor nominal do mesmo.

DESCONTRATAR | Desfazer, dissolver, rescindir um contrato.

DESCRIÇÃO DE BENS | Relação detalhada, com indivi-


duação, clareza e exatidão, no processo de inventário, de
DESMEMBRAMENTO <

105
DESENHO ARQUITETÔNICO | É o desenho técnico, DESFLORESTAR | Derrubar árvores de (um terreno, uma
que, pelo processo das projeções, faz a representação do região) em larga escala, desfazendo floresta; desmatar.
projeto de uma edificação e seus detalhes, através de plan-
tas, cortes, fachadas ou seções e elevações. DESGASTE | Abrasão.

DESENHO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA | Desenho que DESIGN | Concepção de um projeto ou modelo; planeja-
mostra a localização dos pontos elétricos, dos equipamen- mento. O produto deste planejamento. Desenho industrial.
tos e percurso de todos os condutores e condutos, bem Desenho-de-produto. Programação visual.
como a indicação dos circuitos, comandos, dimensões e
bitolas dos condutores, dispositivos de manobra e proteção
DESIGNADO | Que ou aquele que recebeu a designação.
e o diagrama unifilar do sistema.
DESIGNER | Indivíduo que planeja ou concebe um projeto
ou modelo. Desenhista-de-produto. Programador-visual.
DESENHO DE INSTALAÇÃO HIDRÁULICA | É a represen-
tação do projeto hidráulico de uma instalação predial de água,
DESINCORPORAR | Separar (o que estava incorporado).
que indica o posiciona­mento e diâmetros das canalizações,
Desunir, desligar. Separar-se; desligar-se; desmembrar-se.
bem como a localização de pontos e equipamentos hidráulicos,
mostrando detalhes de execução e a isometria do projeto. DESINDEXAR | Desfazer a indexação de. Extinguir a
relação entre (certos valores). Extinguir o reajuste de (certo
DESENHO DE INSTALAÇÃO HIDRO­S­SA­­­NITÁRIA |
valor), segundo determinado índice.
Desenho representativo do projeto de esgoto sanitário de
uma edificação, bem como o posicio­na­mento e diâmetros DESISTÊNCIA DA HERANÇA | Diz-se do ato pelo qual
das tubulações e a localização das peças sanitárias. o herdeiro, tendo aceitado a herança que lhe foi deferida,
transmite a terceiro o direito que sobre ela tem; renúncia
DESENHO DE LOCAÇÃO | É o desenho que indica o
da herança.
posicionamento da construção com os limites do lote, mos-
trando as dimensões lineares geométricas do projeto. DESISTIR | Não prosseguir (em um intento); renunciar.

DESENHO INDUSTRIAL | É a criação, o desenho e o DESLIZAMENTO | Diz-se do escorrega­mento de uma super-


projeto de objetos a serem produzidos em escala industrial. fície sobre outra, como o deslizamento de solos nos morros.

DESENHO ISOMÉTRICO | Representação em perspecti-


va do projeto de uma instalação hidráulica ou hidros­sa­nitária DESMATAMENTO | Ato ou efeito de des­matar; des-
de uma edificação. florestamento. Operação pela qual se derruba a mata;
limpeza do terreno para construção em que compreen-
DESENHO TOPOGRÁFICO | É a arte de elaborar com de a derrubada de árvores.
precisão uma planta que corresponda fielmente ao levanta-
mento feito, com todos os detalhes existentes na data do
trabalho de campo.

DESENVOLVER | Representar os diversos projetos de


uma edificação em um mesmo desenho. Fazer, em uma
superfície plana, a sua curva correspondente.

DESENVOLVIMENTO | Diz-se do desenho técnico, baseado


no anteprojeto, pelo qual o arquiteto ou projetista elabora o
projeto definitivo de uma edificação ou obra, constituído do
conjunto de plantas, cortes, fachadas, seções e memórias de
cálculos que constituem os elementos de um projeto de Arqui- DESMATAR | Fazer derrubada de árvores; desflo­restar.
tetura. Comprimento real ou extensão efetiva de uma estrada.
DESMEMBRAÇÃO | Desmembramento. A parte desmem-
brada. Separação da parte de um todo; desmembramento.
DESFLORESTAMENTO | Ação ou efeito de desflorestar;
desmatamento. DESMEMBRADO | Dividir em partes; separar uma ou mais
partes de (um todo); dividir. Que se des­mem­brou; separado.

DESMEMBRAMENTO | É o par­celamento de uma


ou várias partes de uma ou mais propriedades, para
constituírem novos lotes, sítios ou glebas, sendo cada um
deles com testada para logradouro público ou particular.
Separação ou divisão da coisa em duas ou mais partes
distintas, que possam ter existência isolada e própria:
> DESMEMBRAR

106 desmembramento de terrenos. Ação de deslocar um dos DESONERAÇÃO | Ato ou efeito de deso­nerar; exoneração.
direitos elementares da propriedade plena de alguém,
para constituir outro direito real em favor de terceiros: DESONERAR | Exonerar.
usufruto, enfiteuse, servidão. O usufruto é um desmem-
DESPACHADO | Que obteve despacho: a petição foi
bramento da propriedade. Desanexação de ações ou
despachada.
feitos cumula­dos, ordenada de oficio, pelo juiz, ou a
requerimento das partes, antes de findar a instrução da DESPACHANTE | Agente comercial que, perante as repar-
causa. (C.P.C., art. 105). tições públicas competentes, ou empresas de transportes,
incumbe-se de desembaraçar negócios e despachar merca-
DESMEMBRAR | Dividir em partes; separar uma ou mais
dorias, ou cargas, pagar direitos, ou fretes, etc. Pessoa cujo
partes de (um todo); dividir. Separar-se, desligar-se.
ofício é requerer, encaminhar e promover o expediente de
DESMOBILIAR | Desguarnecer de mobília (casa, apo- papéis, zelando pelos interesses das partes junto de certas
sento, etc.). repartições públicas (recebedorias, polícias, prefeituras, etc.).

DESMONTADO | Desmanchado, retirando cada elemento DESPACHO | Ato ou efeito de despachar. Nota lançada
que o compõe. por autoridade em petição ou requerimento, deferindo-o ou
indeferindo-o. Desenvoltura, desembaraço.
DESMORONAMENTO | Desabamento ou derruba­men­to
de uma parede, muro, edifi­ca­­ção, etc. DESPEJADO | Desobstruído, desocupado. Evacuado,
esvaziado. Diz-se daquele contra quem se moveu uma ação
DESMORONAR | Fazer vir abaixo ou cair bruscamente de despejo. Indivíduo despejado.
uma construção, total ou parcialmente; desbarrancar um
barranco ou um morro. DESPEJAMENTO | Ato de despejar; despejo.

DESPEJO | Desocupação compulsória por decisão judicial


DESNÍVEL | Diferença de nível entre dois pontos de um de um imóvel alugado. Diz-se de um quarto ou cômodo de
alinhamento ou entre dois planos de cotas diferentes. uma casa onde se guardam objetos, utensílios usados ou
de pouco uso. Refúgios líquidos de edifícios, excluídas as
águas pluviais. Direito que o proprietário, senhorio, locador,
locatário ou adquirente tem de obrigar o locatário, subloca-
tário, ou ocupante de prédio urbano, ou rústico, a deixa-lo
ou restituí-lo, nos casos e prazos previstos na lei. Ordem
judicial que torna efetivo esse direito: mandado de despejo.
Ação de despejo.

DESPEJO DOMÉSTICO | Despejo decorrente do uso de


água para fins higiênicos.
DESNIVELADO | Que não tem a mesma cota; que
possui desnível. DESPEJO INDUSTRIAL | Despejo proveniente de opera-
ção industrial.
DESNIVELAMENTO | Operação de desni­ve­lar ou deixar
fora de nível.
DESPENSA | Parte ou compartimento de uma edifica­ção,
DESNIVELAR | Tirar do nivela­mento ou deixar desnivelado. usada como depósito de mantimentos.

DESOBRIGA | Desobrigação. Quitação de uma conta.

DESOBRIGAÇÃO | Ato ou efeito de desobrigar (-se);


desobriga.

DESOBRIGAR | Desendividar. Isentar, livrar (de obrigação).


Cumprir a sua obrigação.

DESOBSTRUÇÃO | Procedimento para desobstruir ou


desentupir uma galeria, coletor de esgoto, etc.

DESOBSTRUIR | O mesmo que desentupir.

DESOCUPAÇÃO | Ato ou efeito de desocupar (-se). Falta


de ocupação; inocupação. Estado de quem se encontra
desocupado. Ociosidade; indolência.
DIA DE CALENDÁRIO <

107
DESPESAS JUDICIAIS | São todos os gastos que se DESTOCAMENTO | Operação que consiste em arrancar
fazem no decurso do processo, compreendendo custas, os tocos das árvores de um terreno onde se vai construir, ou
selos, impostos, taxa judiciária, percentagens, emolumen­tos, para outra finalidade qualquer.
salários, comissões, condução, honorários de advogado,
peritos, agrimensores, etc. É o gênero da espécie – custas. DESTOCAR | Arrancar os tocos das árvores em terreno
para construção ou para outro fim.
DESQUITE | Era um dos modos de dissolução ou desfazi-
DESVALORIZAÇÃO | Perda de valor; depreciação. Baixa
mento da sociedade matrimonial, sem ruptura do vínculo con-
do valor da unidade monetária de um país em relação à
jugal, pelo que era vedado a qualquer dos consortes convolar
moeda internacional padrão.
a novas núpcias, havendo, portanto, somente a separação
corporal, destes, a extinção do regime de bens, dos quais DESVÃO | Espaço ou vão compreendido entre o telhado e o
se fazia a partilha, e a regularização, convencional ou legal, forro de uma edificação; cômodo ou compartimento de uma
da situação dos filhos, quando existentes, e da prestação de casa que fica imediatamente sobre o teto; sótão; água-furtada.
alimentos a estes e ao cônjuge inocente. Desapareceu da
nossa legislação, dando lugar ao divórcio. O desquite dizia- DESVIO | Mudança da direção normal de alinhamento ou
-se: a) amigável ou por mútuo consentimento, quando em ato caminhamento topográfico. Estrada ou caminho provisório
voluntário escrito, homologado pelo juiz, os cônjuges casados que se faz na construção ou recuperação de rodovia, con-
há mais de dois anos dissolviam a sociedade matrimonial, tornando um trecho interditado; curso d’água provisório para
com a separação de corpos e partilha dos bens comuns, deslocar o leito de um rio do local em que se vai construir
acordando quanto à guarda dos filhos menores, sua criação e uma barragem; linha férrea secundária nas estradas de ferro,
educação, bem como sobre a importância da pensão alimen- ligada à linha geral, destinada a abrigar e depositar veículos,
tar do marido aos filhos se ficassem em companhia da mãe, e bem como dar passagem a outros carros.
à mulher, se esta não dispusesse de recursos suficientes para
DETALHADO | Que contém detalhes.
manter-se (C.P.C., arts. 1.120 e 1.124); b) judicial ou litigioso,
quando, proposto no juizo do domicílio da mulher, por um DETALHAMENTO | Operação de detalhar.
dos cônjuges contra o outro, tendo fundamento em um dos
motivos graves que a lei estabelecia para esse fim. DETALHAR | Desenhar os detalhes do projeto de uma
construção.
DESSAMOUCAR | Fazer desbaste na superfície das
pedras; limpar a crosta. DETALHE | Representação gráfica das particularidades
para execução de uma construção, desenhada em escala
DESSECAMENTO DE CAVAS | Operação de retirada de maior que a do projeto.
água em terreno imerso, a fim de aprontá-lo para trabalho
DETALHISTA | Diz-se daquele que é especialista em
de fundação.
detalhes.
DESTELHADO | De onde foram retiradas as telhas da coberta.
DETRIMENTO | Dano, perda, prejuízo.
DESTELHAMENTO | Operação para destelhar ou retirar
DETRITO | Resíduo de uma substância; restos.
telhas da coberta.
DEVEDOR | Que deve. Que constitui ou apresenta débito.
DESTINATÁRIO | Pessoa a quem é dirigida ou enviada Aquele que deve. Aquele que é reconhecido a outrem por
uma coisa certa. Aquele a quem a mercadoria é consignada. favores ou benefícios recebidos. O titular de obrigação ou
de conta devedora.
DESTOCADOR | Aquele que arranca toco das árvores;
equipamento apropriado para arrancar os tocos das árvores. DEVERES DO LOCADOR | Art. 22, Lei 8.245/91.

>DIA DE CALENDÁRIO< DEVERES DO LOCATÁRIO | Art. 23 a 26, Lei 8.245/91.

DEVOLUÇÃO | Ato ou efeito de devolver. Aquisição de


propriedade por transferência. Restituição ao primeiro pos-
suidor. Retorno.

DIA COMERCIAL | Diz-se daquele durante o qual se prati-


cam, ostensivamente, os atos de comércio. É também o dia
compreendido no mês comercial, que é de 30 dias.

DIA CONTÍNUO | Diz-se daquele que se conta de mo-


mento a momento ou de hora a hora, ininterruptamente.

DIA DE CALENDÁRIO | Diz-se do lapso de tempo que


se conta de zero hora a zero hora do dia seguinte. É o
que consta da folhinha. Dia civil.
> DIA LEGAL OU JUDICIAL

108
DIA LEGAL OU JUDICIAL | É o espaço de tempo com- DIMENSIONAR | Calcular ou preestabe­lecer as dimen-
preendido entre as seis e dezoito horas. sões ou proporções de. Fazer o cálculo ou determinar
através de cálculo as dimensões da estrutura de uma edifi-
DIAGONAL | Oblíquo, inclinado. Diz-se da fazenda sulca- cação. Determinar ou preesta­belecer, por meio de cálculo,
da em sentido diferente do longitudinal ou do transversal as dimensões que deve ter um canteiro de obra, bem como
da peça. Matriz. Segmento de reta, que, em um poliedro, preesta­belecer a quantidade
une um vértice a outro não situado em uma face comum de operários que deve com-
ao primeiro. por cada equipe de trabalho.

DIÂMETRO | É o comprimento da corda de uma circunfe- DIMMER | Circuito de rea-


rência que passa pelo centro da mesma. tância variável ou circuito ele-
trônico, destinado ao controle
DIÁRIO DE OBRAS | O mesmo que diário de ocorrências.
da intensidade e do brilho da
DIÁRIO DE OCORRÊNCIAS | Livro ou caderno que luz fluorescente.
deve ficar permanentemente no canteiro de obras, no qual
DINAMITAR | Fazer
o mestre, os engenheiros e o fiscal fazem as anotações das
explodir por meio de
ocorrências importantes de cada jornada de trabalho; diário
dinamite.
de obras; livro de ocorrência, livro de obras.
DINAMITE | Explosivo
DICRÓICA | Lampada halógena de foco dirigido cuja
que tem como base a
intensidade de luz é aumentada pelo grande índice de
nitroglicerina, à qual se
reflexão de sua cam­panula.
adiciona uma subs­tância inerte.
DIFERENÇA DE NÍVEL | É a distância entre dois pontos
DIOSTILO | Tipo de edificação que possui a fachada
ou entre dois planos de uma mesma vertical; altura.
formada por pares de colunas.
DILAÇÃO | Adiamento, prorrogação. Demora, tardança,
DIQUE | Tipo de construção resistente e firme para repre-
delonga. Prazo.
sar águas correntes; açude; represa; construção dotada
DILATAÇÃO | Aumento de dimensão. Aumento do volume de comportas para controlar ou confinar as águas; obras
dos corpos, principalmente a partir da ação do calor. Os construídas ao longo de um curso d’água para evitar seu
projetos de engenharia e arquitetura trabalham com previ- transbordamento para os terrenos mais baixos.
sões de dilatação dos materiais e dos elementos envolvidos
DIREÇÃO | É o ângulo que uma reta faz com o eixo das
em uma estrutura de construção.
abscissas, em um plano de coordenadas cartesianas.
DILIGÊNCIA | Cuidado ativo; zelo, aplicação. Atividade,
DIREITO | Ciência normativa, que estabelece e sistematiza
rapidez, presteza. Providência; medida. Investigação, pes-
as regras necessárias para assegurar o equilíbrio das funções
quisa, busca. Execução de certos serviços judiciais fora dos
do organismo social, à obediência de cujos membros são
respectivos tribunais ou cartórios.
coercitivamente impostas pelo poder público. Em sentido ob-
DIMENSIONADO | Calculado ou preesta­belecido as di- jetivo, é a universalidade dos preceitos ou normas legais que
mensões de um determinado elemento de uma construção. disciplinam e protegem os interesses ou regulam as relações
jurídicas. A lei escrita. Conjunto de regras coativas a que o
DIMENSIONAMENTO | Calcular ou prees­ta­belecer as Estado submete o indivíduo, a quem assiste. É a norma de
dimensões ou proporções de. Operação de dimensionar. agir, de exteriorizar o direito pela ação: jus est norma agendi.
O direito é a realização da lei. Subjetivamente considerado, é
o interesse protegido pela ordem jurídica, ou poder ou facul-
dade que cada um tem de agir, praticar, ou não, livremente,
um ato lícito, ou exigir que outrem o pratique ou se abstenha
>DICRÓICA<
de o praticar: jus est facultas agendi. Conjunto de normas
legais relativas a determinado ramo da ciência jurídica: direito
civil, direito comercial, direito penal, etc.

DIREITO DE POSSE | Diz-se do direito de proteção ine-


rente à posse. Não se confunde com direito de possuir.

DIREITO DE PREFERÊNCIA | É o direito que tem o loca-


tário de adquirir o imóvel locado, e que obriga o locador a dar
ciência do fato ao locatário através de notificação judicial, extra-
judicial ou por outro meio confiável (Art. 27 a 34, Lei 8.245/91).
DISTÂNCIA <

109
DIREITO DE PROPRIEDADE | Poder de direito que DISPONIBILIDADE | Estado ou condição normal dos
submete determinada coisa à vontade exclusiva de alguém, bens que alguém pode alienar livremente, por não se acha-
sob as restrições que a lei estabelece. Domínio. Faculdade rem sujeitos a encargos. Faculdade de dispor.
de ter a coisa como sua e dela poder usar, gozar e dispor
livremente. Esse direito abrange também os produtos da DISPONÍVEL | Diz-se da porção ou quantidade de bens de
que alguém pode dispor livremente, por doação, ou disposi-
inteligência (obras literárias, cientificas ou artísticas).
ção testamentária: bens disponíveis.
DIREITO DE REMISSÃO | Beneficio que a lei concede a
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS | Art. 76 a
certas pessoas, de liberar total ou parcialmente os seus bens
90, Lei n. 8.245/91.
penhorados, pagando elas a dívida que é objeto da execução.
DISPOSITIVO DE ENTRADA E SAÍDA | Placas de concre-
DIREITO HEREDITÁRIO | O mesmo que direito das
to instaladas no interior da fossa séptica, à entrada e à saída
sucessões.
dos dejetos, para garantir a distribuição uniforme do líquido
e a impedir a saída da escuma.
DIREITO IMOBILIÁRIO | É o direito de propriedade sobre
bens imóveis, ou direito real ou qualquer outro que tenha por DISPOSITIVO LIMITADOR DE VAZÃO | Elemento que
objeto uma coisa imóvel. Direito predial. se adapta a uma peça de utilização para limitar a vazão.

DIREITO LÍQUIDO E CERTO | Aquele cuja a existência DISPOSITIVO MÓVEL | Equipamento que possuem siste-
dispensa demonstração e que pode ser reconhecido de plano. ma operacional e são capazes de rodar aplicativos móveis,
podendo se comunicar sem fio com outros dispositivos ou
DIREITO PREDIAL | Ramo do direito das coisas, que reú-
pela internet. Computador, smartphone, tablet, celular.
ne normas reguladoras das relações jurídicas concernentes
à propriedade fundiária. O mesmo que direito imobiliário. DISPOSTO | Ordenado, determinado, decidido. Aquilo que
se dispôs ou determinou; regra, norma, preceito.
DIRETOR | Que dirige; diretivo. Aquele que dirige; dirigente,
administrador, superintendente. DISSOLUÇÃO | Ato ou efeito de dissolver; dissolvência.
Rompimento ou extinção de um contrato, de uma socieda-
DIRETRIZ DE UM TRAÇADO | É o itinerário compre- de, de uma entidade ou órgão coletivo.
endendo uma ampla faixa de terreno ao longo do qual se
possa prever o lançamento de uma estrada. DISTÂNCIA ANGULAR | É o ângulo formado pelo cruza-
mento de duas retas.
DIRIMIR | Impedir de modo absoluto. Anular; dissolver;
extinguir, suprimir. Fazer cessar; decidir, resolver. DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE PASSAGEM | É a
distância mínima necessária para ser feita a passagem à frente.
DISCOTECA. Edifica­ção ou sala onde se colecionam
discos, geralmente com local apropriado para instalação da DISTÂNCIA | Comprimento do segmento de reta que
aparelhagem de som e com pista para dança. une dois pontos.

DISCRIMINAÇÃO | Ato ou efeito de discriminar. Facul-


dade de distinguir ou discernir; discernimento. Separação,
apartação, segregação.

DISCRIMINAR | Diferençar, distinguir; discernir. Separar,


especificar. Estremar. Estabelecer diferença.

DISJUNTOR | Dispositivo de manobra, proteção e interrupção


dos circuitos, dotados de um protetor térmico, que age pelo
princípio do bimetal e baseia-se na dilatação de duas lâminas
de metais distintas com coeficientes de dilatação térmicos
diferentes. Dispositivo destinado a desligar automaticamente um
circuito elétrico sempre que ocorrer sobrecarga da corrente.

DISPÊNDIO | Prejuízo, dano.

DISPENDIOSO | Que obriga a grandes dispêndios; custo-


so, caro.

DISPENSA | Forma ou modalidade de contratação do


serviço público de obras e serviços de engenharia, bem
como compras sem que haja a necessidade de licitação,
obedecendo ao que manda a lei.
> DISTRATO

110
DISTRATO | Ato mediante o qual, por acordo de duas dívida ati­­­va impropriamente fiscal, a que provém de con-
ou mais pessoas, se dissolve a relação jurídica existente trato do Estado com um particular, do qual aquele se torna
entre elas, como membros de uma sociedade de natureza credor; c) dívida pas­siva fiscal, quando, inversamente, a
especulativa, ou se desfazem obrigações anteriormente con- Fa­zen­da Pública assume a posição de devedora.
traídas. Novo contrato, pelo qual se reside outro em vigor.
Resolução do contrato por mútuo consenso. O distrato se DÍVIDA FUNDADA | Dívida consolidada.
faz pela mesma forma do contrato (BRASIL, art. 1.093).
DÍVIDA ILÍQUIDA | A que depende de verificação, estan-
O mesmo que contrato liberatório, contrato cancelatório,
do sujeita a controvérsia.
contrato solutório.

DISTRIBUIÇÃO | É a parte do sistema elétrico já dentro DÍVIDA INSCRITA | A dívida consolidada, depois de regis-
dos centros de utilização, a qual começa na subestação tro nos livros do Tesouro. A dívida ativa federal, estadual ou
rebaixadora, onde a tensão da linha de transmissão é bai- municipal que se torna ajuizável, depois de registro em livros
xada para valores padronizados nas redes de distribuição apropriados da repartição fiscal.
primária.
DÍVIDA LÍQUIDA | É a que tem por objeto coisa determi-
DISTRIBUIDOR | Canalização pública de distribuição nada por espécie quantidade e qualidade e cuja existência
de água. real e in­con­testada. É a dívida certa quanto à sua exis­­tência
e determinada quanto ao objeto.
DÍVIDA AMORTIZÁVEL | Aquela que se con­ven­­cionou
amortizar, pagar em prestações. DÍVIDA LÍQUIDA E CERTA | É toda aquela que tem
efetiva e atual existência, constante de título escrito onde
DÍVIDA | Toda obrigação a sua espécie, quantidade, qualidade ou valor se acham
de dar ou de fazer coisa expressamente determinados, não oferecendo dúvidas
determinada. Em sentido sobre a sua exatidão: nota promissória, letra de câm-
restrito, consiste em uma bio, letra hipotecária, duplicata mercantil, obrigação ao
prestação certa a realizar, portador etc.
em dinheiro ou coisa apre-
ciável. Soma de dinheiro DÍVIDA PASSIVA | Aquela a cujo pagamento se está
devida. obrigado.

DÍVIDA ATIVA | Aquela DÍVIDA PESSOAL | A que é controlada pelo próprio obriga-
cujo pagamento se tem o do, ou que somente deste pode ser exigida por ação pessoal.
direito de exigir.
DÍVIDA PORTÁVEL | A que deve ser paga na residência
DÍVIDA CERTA | A de existência comprovada e incon- ou domicílio do credor.
testável.
DÍVIDA PRIVILEGIADA | A que goza de preferência em
DÍVIDA COBERTA | A que está garantida por bens patri- relação a todos os demais credores do devedor comum.
moniais do devedor.
DÍVIDA PÚBLICA EXTERNA | Dívida de um Estado para
DÍVIDA COMERCIAL | É a que resulta de empréstimo com outros países.
lançado, obtido ou contraído em mercados ou bancos
estrangeiros. DÍVIDA PÚBLICA INTERNA | Dívida do Estado para com
seus súditos.
DÍVIDA CONSOLIDADA | A de natureza pública, garan-
tida por títulos do governo, cujo valor é inexigível, sendo a DÍVIDA PÚBLICA | Dívida contraída pelo Estado.
renda de juros perpétua; dívida fundada.
DÍVIDA QUESÍVEL | Dívida reclamável.
DÍVIDA DE HONRA | A que está garantida apenas pela
probidade do devedor; obrigação moral. DÍVIDA QUIROGRAFÁRIA | A que é desprovida de privi-
légio creditório ou direito de preferência.
DÍVIDA EXIGÍVEL | É toda a dívida certa líquida e vencida
cujo pagamento pode ser reclamado no momento pelo DÍVIDA RECLAMÁVEL | Aquela que o credor deve
credor. Aquela cujo pagamento se pode pleitear em juí­zo. receber cobrando-a na residência ou domicílio do devedor;
dívida quesível.
DÍVIDA FISCAL | É toda aquela em que a Fazenda
Pública, federal, estadual ou muni­cipal, figura como sujeito DÍVIDA SOLIDÁRIA | Aquela cuja importância total pode
ativo ou passivo da obrigação. Pode ser: a) dívida ativa ser exigida de qualquer dos codevedores, em conjunto ou
fiscal propriamente dita, quando resulta do não pagamento separadamente, ficando todos eles desonerados pelo paga-
de impostos, taxas, multas, etc., por parte do particular; b) mento que um fizer.
DOBRADIÇA <

111
DIVÓRCIO | Dissolução completa da sociedade matri-
DIVISA | É a linha que separa o lote das propriedades
monial, por uma das causas previstas na lei e pela forma
confinantes.
nesta determinada, com rompimento definitivo do vínculo
jurídico entre os cônjuges, que ficam assim aptos a con-
trair novas núpcias.

DOAÇÃO | Contrato solene e benéfico pelo qual uma


pessoa – o doador, por liberalidade condicionada, ou não,
e com a aquiescência de outra – o donatário, transfere-lhe
bens ou vantagens do seu patrimônio.

DOAÇÃO-PARTILHA | Instituto “sui gene­ris”, meio-doação,


meio-partilha, em vir­­tu­de do qual o ascendente com capaci-
dade para dispor dos seus bens, por ato entre vivos e sem
condições de ônus, faz partilha da sua meação aos herdeiros
necessários, desde que não fique prejudicada a legítima destes
e reserve para si o necessário à própria subsistência, ou o
usufruto dos bens doados. O mesmo que partilha ou divisão
DIVISA DE FUNDO | É a que não tem ponto comum com “inter liberos” ou em vida. É um adiantamento da legítima. Pode
a testada e se opõe a ela. ser feita conjuntamente por pai e mãe. Ver Código de Defesa
do Consumidor (BRASIL, 1990, arts. 1.171 e 1.175).
DIVISA DE PROPRIEDADE | Marco ou linha que estabe-
lece os limites entre dois ou mais lotes ou propriedades. DOADO | Transmitido por doação. Dona­tário.

DIVISA DIREITA | É a que fica à direita de uma pessoa DOADOR | Aquele que faz a doação.
que, dentro do lote tem a testada à sua frente.
DOAR | Fazer doação, transferir gratuitamente a outrem
DIVISA ESQUERDA | É a que fica à esquerda de uma qualquer bem.
pessoa que, dentro do lote, tem a testada à sua frente.
DOÁRIO | Doação especial do marido à mulher, por oca-
DIVISÃO DE TERRAS | Trabalho geodésico por meio do sião de celebrar-se o pacto esponsalício, destinada a sua
qual se mede e se partilha uma propriedade rural indivisa, manutenção, se ficar viúva. O mesmo que dotalício e arras.
em cotas proporcionais ao direito de cada condômino.
DOBRA | Elevação alongada cuja altura não excede ordina-
DIVISÃO E PARTILHA | Segunda fase da dissolução da riamente de vinte metros.
sociedade comercial, após a liquidação, em que se rateiam
entre os sócios os bens líquidos apurados. A partilha pode DOBRADIÇA | Peça de metal cons­tituída de duas chapas
ser amigável ou judicial. juntas por meio de um mesmo eixo, sobre a qual gira a
porta, janela, etc.; bisagra; mancal; gonzo; chameira.
DIVISOR DE ÁGUAS | É a parte mais elevada de um
terreno e que separa as águas pluviais que correm para uma
determinada bacia; dorso; cumeada.

DIVISÓRIA | Parede; tapume ou biombo que serve para


dividir um espaço qualquer. Paredes que separam comparti-
mentos de uma construção.

DIVORCIADO | Diz-se do indivíduo separado do seu côn-


juge, por efeito de divórcio.

<
DIVORCIAR | Decretar o divórcio DIÇA
de alguém. Fazer dissolver judi- RA
OB
cialmente o vínculo matrimonial; >D
separar-se uma pessoa definitiva-
mente do seu cônjuge, em virtude
de sentença de divórcio.
> DOCA

112
DOCA | Conjunto vasto de armazéns situados sobre o cais, DOLO | Qualquer ato consciente com que alguém induz, man-
em um porto marítimo, e que servem de armazéns gerais, tém ou confirma outrem em erro; má-fé, logro, fraude, astúcia;
onde se depositam, guardam e conservam mercadorias maquinação. Vontade conscientemente dirigida ao fim de obter
importadas e as que devem ser exportadas. Dique destina- um resultado criminoso ou de assumir o risco de produzi-lo.
do a reparo ou construção de navios; local do porto onde
atracam os navios para carga e descarga. DOLOMITA | Pedra formada por carbonato de cálcio e
magnésio. Tem como principal característica a semelhan-
DOCUMENTAR | Provar com documentos; dar, oferecer ça com o mármore carrara.
documento com relação a: documentar a dívida, documen-
tar a conta. Juntar documentos. DOMICILIADO | Que tem o seu domicílio em.

DOCUMENTÁRIO | Relativo a documento; que tem o va- DOMICILIAR | Dar domicílio a. Fixar domicílio em algum lugar.
lor de documento. Conjunto de documentos: documentário
DOMICILIÁRIO | Relativo a domicílio; que se faz no
oferecido pelo autor.
domicílio.
DOCUMENTATIVO | Que serve para documentar título
DOMICILIATÁRIO | Diz-se da pessoa em cujo domicílio
documentativo.
deve ser paga a letra de câmbio ou a nota promissória,
DOCUMENTO | Todo título ou pesa escrita, ou gráfica, que por indicação exarada no título pelo sacador, aceitante ou
exprime ou representa alguma coisa que tenha valor jurídico, emitente, domiciliado em outro lugar.
apta para instruir, ou esclarecer o processo e provar o que
DOMICÍLIO | Casa de residência; habitação fixa. Lugar
alega a parte que o produziu em juízo: escrituras públicas,
onde alguém reside com ânimo de permanecer. Lugar da
escritos particulares, fotografias, cópias fotostáticas, dese-
sede da administração das pessoas jurídicas.
nhos, mapas, gravuras, gravação em discos, etc.
DOMICÍLIO CONVENCIONAL | Ver Domicílio especial.
DOCUMENTO AUTÊNTICO | Quando é feito por oficial
público competente e se acha revestido de todas as for- DOMICÍLIO ELETIVO | Ver Domicílio especial.
malidades legais; se consta de instrumento particular, que
se encontra revestido dos requisitos legais e registrado no DOMICÍLIO ESPECIAL | O que é estipulado em contrato
Registro de Títulos e Documentos. escrito, para exercício dos direitos e cumprimentos das obriga-
ções dele decorrentes; domicílio convencional, domicílio eletivo.
DOCUMENTO DE FÉ PÚBLICA | Presunção legal de
autenticidade, verdade ou legitimidade de ato emanado de DOMICÍLIO NECESSÁRIO | O que a lei impõe a determi-
autoridade ou de funcionário devidamente autorizado, no nadas categorias de pessoas, como, p. ex., os incapazes,
exercício de suas funções. os funcionários públicos, os militares, os oficiais e tripulantes
da marinha mercante, os presos ou exilados.
DOCUMENTO GENUÍNO | Quando a pessoa que se
apresenta como seu autor, o é na realidade. DOMÍNIO | Dominação, autoridade, poder. Posse, senho-
rio. Grande extensão territorial pertencente a um indivíduo.
DOCUMENTO ORIGINAL | Quando compreende o ato
escrito pela primeira vez ou a cópia autêntica do ato ou DOMÍNIO ÚTIL | O domínio do enfiteuta, que consiste
contrato lavrado nas notas do tabelião. no aproveitamento da utilidade das coisas aforadas e na
percepção dos frutos delas.
DOCUMENTO PARTICULAR | Se é feito e assinado, ou
somente assinado pelas partes, sem interferência de oficial DOMO | Peça de fibra de vidro ou acrílico, utilizada na
público: recibos, instrumentos privados, telegramas, cartas, cobertura da casa para iluminar e ventilar o interior. Parte
bilhetes, memorandos, livros, folhetos, etc. externa da cúpula.
DOCUMENTO PÚBLICO | Quando é lavrado por oficial
ou serventuário público, ou emana de autoridade pública:
escrituras, mensagens, proclamações, manifestos, tratados,
avisos ministeriais, circulares oficiais, etc. Não se pode
recusar fé aos do-
cumentos públicos.

>DOLOMITA< DORAVANTE | De agora em diante; para o futuro.


DUTO <

113
DORMENTE | Cada uma das vigas de madeira, onde são pre- DUCTO | Canalização, geralmente subterrânea, destinada
sas as tábuas do as­soa­lho; guarnição de porta com caixilho fixo; à construção de condutos para conduzir, a grandes distân-
peça de concreto ou de madeira de lei com dimensões padro- cias, fluidos ou materiais líquidos fluidi­ficados, com partes
nizadas conforme a bito­la da linha, e que se coloca transversal­ complementares necessárias à instalação e manutenção
mente à estrada de ferro, onde os trilhos de ferro são presos. dos condutos; gaso­du­to; oleoduto; aqueduto.
Peça de madeira usada na composição de escadas e peitoris.
DUPLA NACIONALIDADE | Diz-se da situa­ção jurídica do
DORMER WINDOW | Janela cujas bordas se projetam indivíduo sobre cuja nacionalidade há conflito nas leis de dois
para fora, formando uma man­sarda. Estados, por haver ele adquirido uma nacionalidade nova sem
ter perdido a de origem, ou quando um deles adota o principio
DORMITÓRIO | Quarto de dormir; sala com muitas camas do jus sanguinis e o outro o do jus soli. É considerado nacional
ou pavilhão ou ala de uma edificação com vários quartos de em cada um dos Estados cuja nacionalidade desse modo
dormir; aposento. possua. Assim, o filho de francês nascido no Brasil é francês,
em virtude do jus sanguinis, e brasileiro, pela lex soli.
DORSO | Parte supe­rior convexa de uma edificação. É o
divisor de águas com a parte mais elevada, arredondada; e
DUPLEX | Designa-
a linha segundo a qual as águas se dividem para uma outra
ção genérica emprega-
vertente; cu­meada; lombada.
da para caracterizar
DOSSIÊ | Coleção de documentos referentes a certo pro- a habitação de dois
cesso, a determinado assunto, ou a certo indivíduo, etc. pisos. Mais precisa-
mente refere-se ao
DOTAÇÃO | Renda destinada a manutenção de pessoa ou apartamento, unidade
corporação. Quantia designada em orçamento para fazer de habitação coletiva,
face a determinado serviço público. resolvido em dois
níveis. Diz-se da casa ou apartamento que possui dois
DRAGADO | Desobs­truído ou limpo com draga. pavimentos, o térreo e outro piso superior.

DRAGAGEM | Operação de dragar. Conjunto de meios na- DUPLICATA | Título de crédito formal, nomi­nativo, emitido
turais e artificiais destinados a remover o excesso de águas por negociante com a mesma data, valor global e vencimen-
de uma superfície ou de um solo. to da fatura, e representativo e comprobatório de crédito
preexistente (venda de mercadoria a prazo), destinado a
DRENAGEM | Escoamento de águas por meio de tubos aceite e pagamento por parte do comprador, circulável por
ou valas subterraneas, chamados de drenos. meio de endosso, e sujeito à disciplina do direito cambiário.

DRENAR | Fazer com que as águas de excesso em uma DUPLICATA FISCAL | Título que nas vendas efetuadas
superfície ou subsolo escoem; fazer a drenagem. por contribuintes do imposto sobre produtos industrializa-
dos, realizadas a prazo superior a trinta dias, o vendedor
DRENO | Canal, vala, valeta e conduto subterrâneo,
emite, obrigatoriamente, com valor equivalente ao imposto e
destinados ao escoamento das águas em excesso de uma
vencimento determinado em lei.
superfície ou de um subsolo. Tubo ou vala para drenagem.
DUPLICATA MERCANTIL | Título formal de crédito, assina-
DRENO FRANCÊS | Vala cheia de pedras de diversos ta-
do pelo comprador, em que há promessa de pagamento da
manhos, as maiores colocadas no fundo e as menores mais
quantia correspondente à fatura de mercadorias que lhe foram
próximo à superfície, de modo que permita o escoamento
vendidas a prazo. O mesmo que conta assinada. É considera-
da água pelos vãos que ficam entre elas.
da, não tecnicamente, de natureza cambiaria, porque aplicam
DRONE | Todo e qualquer tipo de aeronave não tripu- as disposições legais que regem o instituto cambiário. A que
lada mas controlada à distância por meios eletrônicos e é extraída sem corresponder à venda efetiva de mercadorias
computacionais, sob a supervisão de humanos, ou mesmo e entregue, real ou simbolicamente, com a fatura respectiva. A
sem a sua intervenção (por meio de Controladores Lógicos sua expedição constitui crime (Cód. Pen., art. 172).
Programáveis – CLP, por exemplo).
DUTO | Tubo que con-
DUCHA | Chuveiro com jatos d’água de grande pressão. duz líquidos (canos), >D
fios (conduítes) ou ar, OR
Algumas duchas têm formatos especiais, como a ducha higiê- ME
RW
nica, que substitui o bidê. Peça componente de uma instalação no caso dos siste- IND
OW
hidráulica predial, de metal ou de plástico, que funciona à base mas de condicio- <
de pressão hidrostática, produzindo jorro ou jato de água. namento de ar.
O mesmo que
DUCINA | Moldura côncava, localizada na metade superior e ducto.
convexa inferior e de aplicação geral nas cornijas.
R

U
E
EBANIZU | Tingir para dar cor semelhante ao
ébano. Escurecer, enegrecer.
> ECO

116
ECO | Sistema com que se reproduz o som artificialmente ECONOMIA FECHADA | Sistema econômico que se ba-
em que os arquitetos ou projetistas de arquiteturas dão às seia na autossuficiência da economia de um país, e em que
abóbadas determinadas formas, principalmente a elíptica. não há importações, exportações, movimento internacional
de capital, etc.
ECONOMIA | Ciência que trata dos fenômenos relati-
ECONOMIA INVISÍVEL | Atividade comercial ou industrial
vos à produção, distribuição, acumulação e consumo de
em que as transações mercantis são realizadas fora do con-
bens materiais. O conjunto dos conhecimentos relativos à
trole fiscal, ocasionando distorções na economia nacional e/
economia, ou que têm implicações com ela, ministrados nas
ou internacional.
respectivas faculdades; ciências econômicas.
EDÍCULA | Construção complementar independente e edi-
ficada ao lado da construção principal, tal como lavanderia,
aposentos de hóspedes ou de empregados; casa pequena.
Pequena capela; nicho reservado para abrigar as imagens
dos santos.

EDIFICAÇÃO | Ato ou efeito de edificar(-se). Construção


de edifício(s). Edifício, construção, casa, prédio. Criação,
instituição.

EDIFICAÇÃO MULTIFAMILIAR | Conjunto de duas ou


mais unidades residenciais em uma só edificação.

EDIFICAÇÃO UNIFAMILIAR | É aquela formada apenas


por uma unidade residencial.
ECONOMIA DE ESCALA | Rendimento por unidade de
capital investido quando se aumentam todos os fatores de EDIFICANTE | Aquele que constrói um edifício ou outra
produção em proporção igual. obra da mesma natureza.

ECONOMIA DE MERCADO | Sistema em que os meios EDIFICAR | Construir; levantar. Utilizar racionalmente
de produção são de propriedade privada, sem intervenção as forças e os materiais de construção com o objetivo
do Estado na economia, e em que cada entidade age em de atender às necessidades do homem, sobre bases
função das oscilações dos preços. estáveis, em um determinado espaço bem distribuído e
condicio­nado de acordo com sua conveniência e com
ECONOMIA DIRIGIDA | Conjunto de medidas adotadas elevado grau de segurança; é a arte de construir bem
pelos governos na atividade privada, e que se opõem, ou não, casas, pontes, viadutos, estradas, etc.
ao jogo das forças econômicas, mediante leis que fixam os
preços, a taxa de juros, os salários, e o curso de câmbio. EDIFÍCIO | Qualquer construção constituída por uma
ou mais habitações e destinada a fins específicos. Toda
ECONOMIA DOMÉSTICA | A arte e a técnica de construção feita com arte, de qualquer material, forma ou
administrar ou executar destino, incorporada definitivamente à face ou ao interior do
as tarefas do lar, ou de solo, a que fica pertencendo. (BRASIL, 1990, arts. 647-48).
manipular seu orçamento. Diz-se particularmente do prédio urbano.

>EDIFICAR< EDIFÍCIO GARAGEM | Construção dotada de rampas


ou elevadores com o fim exclusivo de estacionamento de
veículos.

EDITAL | É o ato que se vale pessoa ou en­­ti­dade para fins


de comunicação, convocação, citação, abertura de concor-
rência, intimação, resultado de concursos.

EDITAL DE CITAÇÃO | É aquele por meio do qual se faz


a citação de pessoa desconhecida ou incerta, ou, quando
ignorado, incerto ou inacessível o lugar onde se encontra,
bem como noutros casos que a lei enumera.

EDITAL DE PRAÇA | É aquele pelo qual se torna público,


por ordem do juiz, o dia, hora e lugar onde serão levados a
hasta pública os bens que nesta devem ser vendidos por
exigência da lei.
EM TEMPO <

117
EFETIVAÇÃO | Tornar efetivo; levar a efeito; realizar, efetuar: ELETRODO | Condutor metálico por onde uma corrente
efetivar medidas indispensáveis à boa solução de um problema. elétrica penetra ou sai de um sistema elétrico.

EFETIVO | Que se manifesta por um efeito real; positivo. ELETRODUTO | Conduíte que carrega a fiação.
Que merece confiança; seguro, firme.
ELEVAÇÃO | Representação gráfica vertical de uma pare-
EFLORESCÊNCIA | Marcas de bolor, decorrentes da infil- de, uma fachada, de uma edificação. É o acidente geográfi-
tração de água. Deixa na superfície das paredes um pó cuja co resultante da justaposição e dois ou mais tergos.
composição é predominantemente de nitrato de potássio,
popularmente chamado de salitre. ELEVADO | Via urbana, para tráfego rodoviário ou ferrovi-
ário, em nível superior ao do solo, como pontes e viadutos,
EFLUENTE | Que emana de certos corpos invisivelmente. passarelas, etc.
Diz-se de corrente de fluido de processo que sai de um
equipamento. ELEVADOR | Equipamento eletro­me­­­câ­nico, destinado a
elevar ou transportar verti-
calmente, cujo movimento
EIDO | Área livre junto a casa, contornada por muros ou
é de subida e descida.
cercas; quintal.
ELEVADOR DE MATE-
RIAIS | Cabine para trans-
portar materiais na direção
vertical; prancha de carga.

ELEVADOR DE SEGU-
RANÇA | Cabine fechada
para transportar pessoas
na direção vertical; gaiola.

ELEVATÓRIA | Estação de um sistema de esgotos ou de


abastecimento de água, na qual o líquido é levado, por meio
de bombas, para um reservatório situado em nível superior
ao terreno circundante, ou à tubulação que traz o líquido;
EIRADO | Área ou espaço descoberto sobre uma edifica- estação elevatória.
ção ou em nível de um andar; o mesmo que terraço.
EM TEMPO | Emprega-se no sentido de: ainda em ocasião
EIXO | Linha que passa pelo centro de uma construção ou própria; em aditamento a. Locução forense, em seguida à
de um ou mais elementos de suas partes. qual se menciona, antes ou depois do encerramento de uma
escritura, ou ato judicial, o que foi omitido no lugar adequa-
ELEMENTO VAZADO | Peça produzida em concreto,
do. Ex.: “Em tempo: Em seguida à palavra circunscrição, na
cerâmica ou vidro, dotada de aberturas que possibilitam a
vigésima terceira linha, acrescente-se - judiciária”.
passagem de ar e luz para o interior da casa. Comum em
muros, paredes e fachadas.

ELEMENTOS CONSTRUTIVOS | São as diversas partes


que compõem uma edifi­ca­ção, como vigas, pilares, sapatas,
lajes, estacas e paredes.

ELÉTRICA | Diz respeito à instalação elétrica.

ELETRICIDADE | Denominação comum aos fenôme-


nos que envolvem cargas elétricas em repouso ou em
<
movimento. ICA
É TR
> EL
ELETRICISTA | Profissional encarregado de fazer a insta-
lação elétrica projetada pelo engenheiro. Pessoa que traba-
lha em aparelhos elétricos, especialista em eletricidade.

ELETRIFICAR | Dotar de instalação elétrica.

ELETROCUTAR | Matar por meio de choque elétrico.


> EMANCIPADO

118
EMANCIPADO | Civilmente capaz por efeito de emanci-
pação. Que é senhor de seus próprios atos, de sua pessoa; EMPÓRIO | Grande mercado; mercado importante e muito
livre, independente. concorrido.

EMANCIPANDO | Diz-se daquele cujo processo de eman-


cipação está em curso.

EMASSAR | Aplicar massa em uma superfície; cobrir ou


revestir com massa determinada superfície de uma constru-
ção; colocar massa de vidro; emassilhar.

EMBARGADO | Que sofreu embargo(s). Aquele que sofreu


embargo(s).

EMBARGADOR | Que ou aquele que em­bar­ga; embargante.

EMBARGANTE | Embargador.

EMBARGAR | Pôr embargo a. Pôr obstáculos a; estorvar;


EMPOSSAR | Dar posse a; investir na posse.
tolher. Reprimir, conter.
EMPRAZAMENTO | Citar para comparecer em juízo ou
EMBARGO | Impedimento, estorvo, obstáculo, embara-
perante qualquer autoridade em prazo certo. Convidar ou
ço, empecilho. Impedimento judicial à execução de obra
convocar a com­parecer em certo e determinado tempo.
capaz de causar prejuízo a prédio vizinho. Procedimento
Desafiar; intimar. Ceder por, contrato de enfiteuse; aforar.
legal tomado pela autoridade competente da administração
Ajustar (duas ou mais pes­­­­soas) prazo e lugar para se
pública, tendente a suspender o prosseguimento de uma
encontrarem.
obra ou instalação, cuja execução ou funcionamento esteja
em desacordo com código, norma ou lei. EMPREENDIMENTO | Ato de empreender; empresa.
Efeito de empreender; aquilo que se empreendeu e levou a
EMBASAMENTO | Alicerce continuado ou base que serve
cabo; empresa; realização; cometimento.
de apoio ou sustentação de uma edificação; fundamento.
EMPREITADA | Tarefa ou serviço contratado por conta de
EMBOÇAMENTO | Assentamento com argamassa das
outrem, mediante pagamento previamente combinado. Um
telhas da cumeeira. Aplicação da primeira camada de arga-
ou mais profissionais contratados para executar qualquer
massa nas paredes.
tipo de obra ou serviço.
EMBOÇO | Primeira camada de argamassa.
EMPREITEIRA | Empresa constituída ou organizada para
execução de obras de construção.
EMBUTIR | Encaixar ou colocar no interior de uma parede
ou em outra parte determinada de uma construção.
EMPREITEIRO | Aquele que se encarrega de executar
uma obra por empreitada. Aquele que executa obras de
EMISSÃO | Ação de emitir ou expelir de si; pôr em circula-
construção civil mediante contrato.
ção, fazer ouvir.

EMOLUMENTOS | Lucros eventuais. EMPRESA | Entidade singular, ou coletiva, que, conjugan-


do e pondo em atividade o capital, o trabalho e várias forças
EMPENA | Cada uma das paredes laterais onde se apoia a produtivas, explora um determinado ramo da indústria, no
cumeeira nos telhados de duas águas. interesse privado, ou com utilidade pública, tendo sempre
um fim lucrativo.

>EMBOÇO< EMPRESA “HOLDING” | Empresa que adquire a totali-


dade ou a maioria das ações de outras, que passam a ser
suas subsidiárias.

EMPRESA PRIVADA | Se o empresário é pessoa par-


ticular, natural ou jurídica. Esta espécie se subdivide em:
I - individual ou singular, quando é explorada por pessoa
física; II - coletiva, quando organizada e dirigida por
uma sociedade.

EMPRESA PÚBLICA | Quando de propriedade


do Estado ou de outra entidade de direito público;
ENCONTRO PERDIDO <

119
EMPRESÁRIO | Pessoa que organiza e dirige ou adminis- ENCARREGADO DE PEDREIRO | Profissional
tra uma empresa. com conhecimento em serviços de pedreiro e
responsável pelo comando e pela
orientação da equipe de pedreiros.

ENCARREGADO GERAL DE OBRA


| Profissional experiente em obras de
construção civil, com habilitação técnica e liderança para
comandar, coordenar e orientar os trabalhos de uma obra;
mestre-de-obras.

ENCASCAR | Enchimento com lascas de pedras ou frag-


mentos de tijolos para preencher as depressões existentes na
superfície da parede, diminuindo a espessura do emboço.

EMPRESTADOR | Aquele que empresta, que entrega a ENCASQUE | Enchimento constituído de fragmentos de ti-
coisa de empréstimo; mutuante: emprestador de dinheiro a jolos, telhas, ladrilhos, pedras e argamassas para regularizar
juros, etc. a superfície de uma parede e para diminuir a espessura do
revestimento.
EMPRESTATÁRIO | O que recebe a coisa por emprésti-
mo; tomador, mutuário. ENCASQUE DECORATIVO | Revestimento constituído
por seixos, fragmentos irregulares de pedra ou rochas de
EMPRÉSTIMO | Contrato, oneroso ou gratuito, pelo qual pedreira, ligados à superfície a guarnecer por meio de arga-
uma pessoa cede a outra coisa certa, fungível ou infungivel, massa forte e dispostos de modo a formar um paramento
com a obrigação de lhe ser restituída a própria coisa, no mes- externo sensivelmente plano, com aspecto de miniatura de
mo estado, ou outra de igual espécie, qualidade, quantidade, alvenaria de pedra seca.
ou valor, dentro de prazo determinado, ou não. O empréstimo
de dinheiro é ordinariamente oneroso, e assim vence os juros ENCASTALHO | O mesmo que encaixe.
convencionados. Depósito de material que visa a prover ou
ENCASTOAR | O mesmo que engastar.
a completar o volume necessário à constituição dos aterros
por insuficiência do volume dos cortes, por motivo de ordem ENCAVA | Peça ou elemento com que se ligam duas ou
técnica de seleção de materiais ou de ordem econômica. mais partes em uma construção; o mesmo que cavilha.

EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO | Forma de tributo de ENCAVAR | Fazer escavo; escavar.


competência exclusiva da União, que leva a pessoa ou certo
grupo de pessoas a uma prestação monetária que lhes será ENCHEMATE | Acabamento, na parte superior da parede de
devolvida no futuro. Segundo o C.T.N., art. 15 § único, este uma construção, onde se apoiam os frechais junto ao telhado.
empréstimo poderá ser instituído: em caso de guerra exter-
na ou sua eminência, de calamidade pública, ou conjuntura ENCHIMENTO | Material apropriado para preencher um
que exija absorção temporária de poder aquisitivo. determinado espaço vazio ou para completá-lo, deixando-o
no nível desejado; tapamento de buracos ou de cavidades
EMPRÉSTIMO PARTICULAR | Quando realizado por existentes em uma superfície.
pessoa física, ou moral, de direito privado, ou dentro das
relações de ordem civil, ou comercial, tais o comodato e o ENCONTRO | Elemento de ligação entre a ponte e o
mútuo, que são as suas duas espécies: o primeiro destina- terrapleno e que serve de proteção às extremidades do
do a uso e o segundo a consumo. aterro contra a erosão, absorvendo os esforços horizontais
aplicados no tabuleiro da ponte.
ENCANADOR | Profissional que executa o projeto hidráuli-
co do engenheiro. ENCONTRO PERDIDO | É o apoio extremo que fica
enterrado no terrapleno, podendo ser apoiado em estaca
ENCANAMENTO | Ação ou efeito de encanar. Conjunto tubulão cravado no terrapleno ou mesmo em fundação
de canos; canalização. direta e só deve ser utilizado quando o ter-
rapleno for estável e não sujeito
ENCARREGADO DE ARMADOR | Profissional responsável ao efeito da erosão.
pela equipe de armadores e pela armação de ferragem da obra.

ENCARREGADO DE CARPINTARIA | Profissional


com conhecimento de carpintaria e responsável pela
equipe de carpinteiros.

<
NTO
AN AME
>ENC
> ENCORPADO

120
ENCORPADO | Que se tornou consistente; que ficou grosso. ENDEREÇO | Designação precisa do lugar ou do
domicilio de uma pessoa: escrever com clareza o ende-
ENCORTINAR | Ligar por meio de cortina. reço do devedor.

ENCOSTA | Rampa que vai da linha de cumeada até a ENDOSSADO | Em que há endosso: letra endossada.
base da montanha. Pessoa, a cujo favor se fez o endosso; endossatário.

ENCOSTA ESCARPADA | O mesmo que despenhadeiro; ENDOSSADOR | O mesmo que endos­sante.


ribanceira ou piram­beira.
ENDOSSAMENTO | Ato de endossar; endosso, endosse.
ENCOSTE | Sustentáculo de um arco; contraforte.
ENDOSSANTE | Aquele que endossa o título. Endossador.
ENCOSTELAR | Colocar peças emparelhadas nas formas
de madeiras ou metálicas ou em outro elemento de uma ENDOSSAR | Pôr endosso em; transferir a outrem o di-
construção. reito e ação que tinha sobre um título de crédito ou outro
documento.
ENCRAVADO | Engas­tado; embutido; encaixado. Diz-se do
prédio da edifi­cação menor, localizado dentro de outra maior. ENDOSSATÁRIO | Pessoa a favor de quem se endossa o
título. O mesmo que endossado.
ENCRAVAMENTO | Diz-se do estado do prédio, urbano
ou rústico, que, em relação a outro vizinho, se encontra sem ENDOSSE | O mesmo que endossa.
passagem transitável ou suficiente para pô-lo em comuni-
cação segura com a via pública, fonte ou porto, a fim de ENDOSSO | Ato escrito no verso de um título de crédito,
atender às suas necessidades ou utilidade. ou documento, por meio do qual se transmite a sua proprie-
dade. Há várias espécies de endosso.
ENCUNHADOR | Diz-se do pedreiro que prepara as
pedras para entrar em cunha. ENDOSSO A ORDEM | É um mandado de exigente
conferido ao portador do título, que, como cessionário dos
ENCUNHAMENTO | O mesmo que apertamento de direitos do cedente, tem, entre outros, o de transferi-lo por
alvenaria; operação que consiste na colocação da última novo endosso.
camada de tijolos de uma parede, inclinando os mesmos de
45º, comprimidos com argamassa até o fechamento com a ENDOSSO EM BRANCO OU INCOMPLETO | Não
estrutura. qualificado ou subentendido, que é o endosso ao portador,
ou que se efetua pela simples assinatura do próprio punho
ENCUNHAR | Pôr cunha; preparar a pedra por meio de do endossador, ou de mandatário seu, com poderes espe-
pinchotes. ciais, sem designar o nome do endossatário.

ENCURTAMENTO | Diminuição do comprimento reto de ENDOSSO EM PRETO OU COMPLETO | Nominativo, pleno,


uma peça, causada pelo empenamento; é a deformação qualificado ou expresso, quando contém o nome completo
facial com relação ao seu da pessoa do beneficiário, a quem se transfere o título.
comprimento.
ENDOSSO PARA COBRANÇA | É o endosso-mandato
que outorga ao endossatário poderes apenas para o rece-
bimento do valor do título, agindo ele sempre, quer judicial,
quer extrajudicialmente, em nome do endossador.

ENDOSSO TRANSLATIVO | É todo aquele em que há


completa transferência do título.

ENDOSSO-CESSÃO | Diz-se de todo aquele que, com efei-


to de cessão cível, se efetua depois do vencimento do título.

ENDOSSO-GARANTIA | É aquele que contém a cláusula


“em penhor da dívida de”, “em garantia da divida” ou outra
equivalente, exarado no título que se oferece em caução
ao endossatário, que, sub-rogado, pelo endossante, em
<
>ENDEREÇO todos os seus direitos cambiários inerentes à obrigação
por empréstimo contraído, poderá exercê-los amplamente,
inclusive o de cobrar do emitente a quantia garantida, res-
tituindo o excedente ao endossador, não podendo, porém,
transferir o título.
ENGENHARIA DE AGRIMENSURA <

121
ENDOSSO-MANDATO OU MANDATÍCIO | Quando destinado a edificação, mediante o pagamento de pensão
é feito “por procuração”, com menção desta cláusula, em ou foro anual. O mesmo que aforamento, emprazamento
virtude da qual se concedem ao endossatário-procurador ou prazo. É um direito real sobre coisa alheia, particular ou
todos os poderes cambiários do título, inclusive o de trans- pública. O aforamento por tempo limitado é considerado
ferência, depois de vencido e não pago, menos o direito de arrendamento, e como tal se rege (BRASIL, 1990, art. 679).
propriedade e os que forem expressamente reservados.
ENFITEUTA | Pessoa que toma por afo­ramento o imóvel,
ENDURECIMENTO | É o período que segue a fase de forja- sobre o qual tem o domínio útil. Senhorio útil, foreiro.
mento, e durante a qual a resistência do concreto aumenta.
ENGASTADO | Encaixado, embutido.
ENERGIA | Maneira como se
exerce uma força. Força moral; ENGENHARIA | Arte de aplicar conhecimentos científicos
firmeza. Vigor, força. e empíricos e certas habilitações específicas à criação de
estruturas, dispositivos e processos que se utilizam para
ENERGIA CALORÍFICA | O converter recursos naturais em formas adequadas ao aten-
mesmo que energia térmica. dimento das necessidades humanas.

ENERGIA DE COMPAC-
ENGENHARIA AGRÍCOLA | É o ramo da Engenharia
TAÇÃO | É a energia gerada
cuja função é criar estruturas, dispositivos e processos para
pelo esforço de compactação,
aumentar a capacidade do trabalho no campo.
imprimido ao solo pelos equi-
pamentos e meios utilizados
para tal fim.

ENERGIA ELÉTRICA | É a energia gerada pelo desloca-


mento de cargas, através de um meio condutor.

ENERGIA ESPECÍFICA DE UM LÍQUIDO | É a energia


total da unidade de peso que ecoa um líquido com relação ao
leito do canal de escoamento, considerando o mesmo como
ponto de referência; é a soma da energia cinética e estática ou
de pressão correspondente à profundidade do líquido.

ENERGIA POTENCIAL | É a energia que possui um


corpo, quando em repouso. ENGENHARIA CARTOGRÁ­FICA | Ramo da Engenha-
ria que trata da representação gráfica da terra ou de uma
ENERGIA TÉRMICA | É a energia gerada através de uma região terrestre por meio de mapas.
fonte de calor; energia calorífica.
ENGENHARIA CIVIL | Ramo da Engenharia que trata da
ENERGIA CINÉTICA | É a energia que possui um deter- elaboração de projetos, orçamentos, planejamento e exe-
minado corpo, quando está em movimento. cução de obras de construção civil, como edifícios, pontes,
túneis, viadutos, estradas, obras hidráulicas, urbanas, etc.
ENERGIZAÇÃO | Operação pela qual um corpo se torna
energizado. ENGENHARIA DE AGRIMENSURA
| Ramo da Engenharia que se
ENERGIZADO | Que contém eletricidade.
ocupa dos levantamentos
e das medições
ENERGIZAR | Fazer cargas elétricas circularem em um
de terreno.
condutor ou meio condutor.

ENFESTA | Cumeeira ou pico; o mesmo que cume.

ENFESTO | O mesmo que íngreme.

ENFILEIRADO | Posto no mesmo alinha-


mento, um após o outro, sucessivamente.

ENFITEUSE | Contrato bilateral, de caráter O<


perpétuo, em que por ato inter vivos ou AD
ILEIR
disposição de última vontade, o proprietá- NF
>E
rio pleno cede a outrem o domínio útil de
um trato de terras incultas ou de terreno
> ENGENHARIA DE MATERIAIS

122
ENGENHARIA DE MATERIAIS | Ramo da Engenharia de drenagem e irrigação; de obras destinadas aos aproveita-
que se ocupa em desenvolver novos materiais, com carac- mentos de energia e dos trabalhos relativos às máquinas e fábri-
terísticas especiais de resistência, e a pes­quisar aplicações cas, de obras relativas a portos, rios, canais e das concernentes
tecnológi­cas, para os materiais tradicionais. aos aeroportos; e das obras peculiares ao saneamento urbano
e rural. Um engenheiro civil deve ter boa base de engenharia
ENGENHARIA ELÉTRICA | Parte da Engenharia que se mecânica, elétrica e química, de modo que possa cooperar com
ocupa da aplicação de técnicas e conhecimentos específi- seus colegas especializados nesses ramos.
cos nos campos da eletrotécnica.
ENGENHEIRO DE MINAS | As tarefas dessa especialização
ENGENHARIA ELETRÔNICA | Área da Engenharia são bastante árduas e compreendem o estudo da geologia
que aplica conhecimentos e técnicas específicas no econômica e pesquisa de riquezas minerais; pesquisa, locali-
campo da eletrônica. zação e prospecção de jazidas minerais e petrolíferas; estudo,
projeto, execução direção e fisca-
ENGENHARIA FLORESTAL | Ramo da Engenharia lização de serviços de exploração,
que se ocupa do estudo e da exploração dos recursos
direção e fiscalização de serviços de
florestais.
exploração de minas.
ENGENHARIA INDUSTRIAL | Parte da Engenharia que
se dedica à administração de todos os recursos envolvidos ENGENHEIRO DE OBRAS
na linha de produção, buscando a produtividade, de manei- FEITAS | Termo que se atribui
ra eficaz e com qualidade. a pessoa leiga em Engenharia
e que fica a dar palpites após a
ENGENHARIA SANITÁRIA | Ramo da Engenharia conclusão da obra.
cuja função é a construção e a ampliação de sistemas de
águas e esgotos.
ENGENHEIRO DE OBRAS | É aquele que planeja, fis-
ENGENHARIA TÊXTIL | Área da Engenharia dedicada à caliza e orienta todas as etapas de execução de uma obra,
fabricação e ao tratamento de fibras, fios, tecidos e confec- e é o responsável direto pela construção, sendo de direito
ções têxteis. responsável ou corresponsável técnico pela construção.

ENGENHEIRO | Indivíduo diplomado em engenharia e/ou ENGENHEIRO ELÉTRICO | O seu campo de atua-
profissional dessa arte. Profissional diplomado em Engenha- ção compreende o setor da energia e o da eletrônica. No
ria com qualificação na área específica. primeiro incluem-se a construção de usinas hidroelétricas e
termoelétricas, geração e distribuição dos seus sistemas de
ENGENHEIRO AGRÔNOMO | O seu objetivo principal é energia; fabricação de equipamento de todos os tipos e ta-
o de contribuir para o aumento da produtividade agropastoril. manhos. O setor da eletrônica inclui a fabricação de válvulas,
Suas funções incluem a realização de obras e projetos de bar- tubos de raios catódicos e componentes diversos: sistemas
ragens em terra, que não excedam a cinco metros de altura; de telecomunicações, centrais telefônicas, rádio, televisão,
irrigação e drenagem, para fins agrícolas; estradas de rodagem computadores e controles automáticos para diversos fins.
de interesse local e destinadas a fins agrícolas; construções
rurais destinadas a moradia ou fins agrícolas como: estância, ENGENHEIRO ELÉTRICO E HIDRÁULICO | Calcula e
granjas, sítios e outras específicas para que se guarde o bene­ projeta as instalações elétricas e hidráulicas de uma construção.
fi­ciamento de produtos agrícolas.
ENGENHEIRO EXECUTOR | O mesmo que engenheiro
ENGENHEIRO CIVIL | Suas funções de obra. Responsável pelo levantamento dos materiais e do
cobrem um vasto campo de cronograma da obra.
serviços, nos quais se incluem
ENGENHEIRO FLORESTAL | Este ramo da en­genharia
trabalhos topográfico e geo-
foi criado há poucos anos e ob­jetiva preparar pessoal para
désicos; todas as fases da
problemas de reflorestamento, plantio, corte e derrubada de
construção de edifício;
árvores madereiras, bem como tratar dos problemas de sua
estradas de rodagem;
comercialização.
de ferro; de obras
ENGENHEIRO RESIDENTE | Designação dada ao enge-
nheiro responsável por parte ou trecho de uma ferrovia.

ENGENHEIRO SANITÁRIO | Ao engenheiro sanitarista


compete a elaboração de estudos, projetos, cálculos, or-
çamentos, fiscalização, execução, manutenção e operação
dos serviços relativos à: captação, reservação, tratamento
>EN e distribuição de água; coleta e tratamento de esgotos
GEN
FLO HAR sanitários, pluviais e resíduos líquido industriais; controle
RES IA
TAL<
ESCALINATA <

123
de poluição de águas naturais e de poluição atmosférica; ESCADA DE CARACOL | Escada
instalações prediais de água, esgoto e lixo; drenagem e irri- cujo eixo é quase sempre vertical e os
gação; limpeza pública, coleta, transporte e destino final do degraus se dispõem em espiral ao longo
lixo; higiene; conforto e segurança nos locais de habitação, do eixo.
trabalho, e recreação; controle de insetos, roedores e outros
agentes de transmissão de doenças; higiene dos alimentos ESCADA DE MÃO | Escada com
desde suas fontes de produção até a distribuição ao consu- montantes interligados por peças
midor; controle sanitário dos meios urbanos e rural. transversais que necessitem do uso das
mãos para a sua utilização.
ENQUADRAR | Emol-
durar, colocar o caixilho. ESCADA FIXA OU DE MARINHEI-
RO | Tipo da escada de mão fixada a
ENSEADA | Pequeno uma estrutura, de forma a não ser des­
porto ou baía; angra. locada acidentalmente.
Recôncavo. Margens
sombrias dos córre­gos e ESCADA PROVISÓRIA | Escada de
dos rios. uso transitório que não necessite do uso
das mãos para sua utilização.
ENTABLAMENTO |
Conjunto de molduras
ESCADA ROLANTE | Aquela cujos
usadas para ornamen-
degraus se movem, subindo ou des-
tar a parte superior das
cendo, acionados mecanicamente, e
fachadas.
que funciona como ascensor.
ENTIDADE | Sociedade ou grupo que dirige as atividades
de uma classe. ESCADA SANTOS
DUMONT | Batizada com
ENTRADA DE ENERGIA | Caixa de luz que contém o nome de Santos Dumont,
relógio, chaves e fusíveis para controlar a entrada de energia pioneiro da aviação, esta
na casa. escada é sempre muito ver­
tical, quase em pé. Por isso, seus degraus são mais largos de
ENTRE PORTAS | Entrada da casa; no limiar.
um lado e estreitos de outro, facilitando a mudança do passo.
ENTULHO | Material proveniente da demolição de uma
ESCADARIA | Conjunto de escadas dispostas em diferen-
construção qualquer; qualquer tipo de material que se
tes lances e separadas por patamares ou pavimentos.
acumule em um terreno.
ESCALA | É a relação que permite transformar uma distân-
ENXAIMEL | Conjunto de estacas e caibros que susten-
cia medida no terreno em sua homóloga no desenho e vice-
ta as divisões da estrutura da casa, podendo ou não ficar
-versa. Linha graduada, dividida em partes iguais, que indica
aparente na fachada.
a relação das dimensões ou distâncias marcadas sobre um
EPÓXI | Tinta plástica e impermeável usada na pintura de plano com as dimensões ou distâncias reais.
peças metálicas, como caixilhos, ou de ambientes expostos
ESCALÃO | Degrau; passagem ou plano por onde se sobe
a grandes umidades.
ou se desce.
ESBOÇAR | Deboxar; delinear.
ESCALINATA | Lances de
ESBOÇO | Delineamento inicial de um projeto ou escada; esco­dório.
de qualquer composição artística.

ESCADA | Elemento de uma construção que pos-


sibilita a comunicação entre dois pontos de alturas >ENT
ULHO
<
diferentes por meio de degraus e patamares. Série
de degraus por onde se sobe ou se desce.

ESCADA DE ABRIR | É um tipo de escada


de mão constituída de duas peças articulares na
parte superior.
> ESCOPO

124
ESCOPO | Conjunto de regras e condições, bem como ESCRITURAR | Registrar sistematicamente (contas co-
especificações técnicas, com a finalidade de garantir a merciais). Lavrar (documento autêntico). Contratar por meio
compac­ta­­bilidade entre as características dos materiais ad- de escritura pública. Contratar-se ou obrigar-se por meio de
mitidos no projeto e as efetivamente incorporadas na obra. escritura.

ESCORA | Peça metálica ou de madeira que sustenta ou ESCRIVÃO | O oficial público, que escreve ou subscreve
serve de arrimo a um elemento construtivo quando este não os termos e atos dos processos judiciais que correm no seu
suporta a carga dele exigida. cartório, e pratica os outros atos de suas funções no juízo a
que serve. Funcionário que relata por escrito os atos que se
ESCOVADO | Metal polido com escovas, ganhando apa- processam perante a autoridade pública, de que é auxiliar.
rência fosca.
ESMALTADO | Que recebeu pintura com esmalte.

ESCRITÓRIO | Compartimento de uma casa destinado ESMALTE | Substância vítrea aplicada sobre metais,
à leitura e à escrita, ao trabalho intelectual; gabinete. Lugar cerâmicas, porcelanas e madeiras. Tinta oleosa usada es-
onde se faz o expediente relativo a qualquer administração, pecialmente nas esqua­drias e nos caixilhos de metal. Tinta
obra, etc., se tratam negócios, se recebem clientes, etc. de secagem rápida a base de cobalto, de uso frequente na
construção civil e na indústria de modo geral.

ESMALTE POLIDO | É o melhor acabamento que se


poderá fazer nas esquadrias de madeira, constituindo peças
de grande beleza.

ESPATOLATO | Técnica de pintura que imita a textura da


rocha. Também chamado de estuque veneziano.

ESPÁTULA | Objeto feito de metal e de forma espalma-


da. Colher de pedreiro.

ESPECIFICAÇÃO | Descrição circunstan­cia­da ou porme-


ESCRITURA DE CESSÃO DE DIREITOS DE POSSE norizada, que determina de modo preciso ou individualiza a
| É o documento pelo qual se cede ou se transfere a outrem coisa e lhe dá valor: especificação de hipoteca judi­cial.
direitos que lhe pertencem sendo assim, perfeita a alie­nação
ESPECULAÇÃO | Ato ou efeito de especular. Investigação
ou transmissão entre vivos (situação prevista no artigo 156,
teórica; exploração. Negócio em que uma das partes abusa
II, da CF/88).
da boa-fé da outra.
ESCRITURA PÚBLICA | Instrumento que o tabelião lavra
ESPECULADOR | Que especula. Aquele que especula.
em seu livro de notas, a pedido dos interessados, revestido
Indivíduo que age de má-fé, procurando tirar proveito de
das formalidades legais, inclusive a sua assinatura, as das
uma situação, de determinada coisa.
partes contratantes e de duas testemunhas, por meio do
qual se autentica e prova um ato jurídico ou convenção, de ESPECULAR | Valer-se de certa posição, de circunstância,
caráter público ou privado. É a escritura original ou instru- de qualquer coisa, para auferir vantagens; explorar. Meditar,
mento original. O primeiro traslado, dela extraído ou escritu- raciocinar, refletir, considerar. Meter-se em negócios mirando
ra autêntica, tem o mesmo valor do instrumento ori­ginal. A lucros; agenciar, traficar, negociar.
escritura pública é uma espécie do instrumento público.
ESPELHADO | Superfície polida, de modo a adquirir a
ESCRITURAÇÃO | Ato de escriturar nos livros competen- aparência lisa e cristalina do espelho.
tes os fatos administrativos de uma azienda. O conjunto dos
livros e registros de contabilidade de uma azienda. ESPELHO D’ÁGUA | Pequeno lago artificial, em geral
usado como complemento no paisagismo ou mesmo no
ESCRITURAÇÃO MERCANTIL | contabilidade pratica- interior da casa.
da, segundo métodos usuais, nas empresas
mercantis. ESPELHO | Chapa
metálica exterior de
fechadura, colocada em
cada uma das faces da
porta, para acabamento
no local de fechadura;
cada uma das partes
verticais dos degraus
>ESPÁTULA<
ESTACA ZERO <

125
de uma escada. Peça de acabamento dos interruptores ESTABELECIMENTO COMERCIAL | Universalidade
e tomadas elétricas; tábua que sobressai na face de uma de bens corpóreos e incorpó­reos, de natureza e fim eco-
porta; escudete. nomicamente apreciáveis, que o comerciante habitual-
mente explora, no exercício de sua profissão. Patrimônio
ESPERA | Pequena peça de madeira, em forma de cunha, econômico aplicado à exploração comercial. Em sentido
que evita o deslocamento das vigas ou dos sarrafos. Tam- lato - casa de comercio, loja, ou armazém onde se exerce
bém denomina os tijolos ou as pedras deixados salientes nos mercancia - principal. Diz-se daquele que centraliza a
cunhais para possibilitar a amarração de futuras paredes.
administração geral, a escrituração e a correspondência
do comerciante, como sede de seus negócios. O mesmo
ESPESSURA | Qualidade de espesso; grossura.
que sede social, ou administrativa.
ESPIGÃO | Cumeeira; pedras, tijolos ou telhas inclinados que
coroam a parte superior do telhado; linha de cume­eiras; divisor ESTABELECIMENTO PÚBLICO | Conjunto de insta-
das águas mestras do telhado; peça de madeira que sai do lações e pessoas, com funções específicas, que formam
encontro dos frechais no ângulo ou canto de um edifício. um órgão da Administração pública, criado e regulado
por lei, com fim público ou aplicado a um serviço público
ESPLANADA | Terreno plano e descoberto diante de um edifício. especial: um hospital, uma biblioteca, uma casa de ensi-
no, mantidos pelo Estado, etc.
ESPÓLIO | Conjunto dos bens deixados por pessoa faleci-
da; herança: bens do espólio; dívida do espólio. ESTABILIZAÇÃO DO SOLO | Tratamento a que se
submete um solo ou uma construção para melhorar-lhes
ESPÓLIO JUDICIAL | Dizia-se, no direito português anti- as características de resistência. Conjunto de medidas de
go, de qualquer ato do juiz que subtraísse arbitrariamente à caráter permanente que visam, quer pela consolidação,
parte o exercício total ou parcial de um direito de que ela se quer pela reestrutu­ra­ção, a recuperar a situação estática
encontrasse na posse. de uma edificação.

ESPONJADO | Técnica de pintura em que se usa uma es-


ponja para espalhar a tinta, resultando em um efeito irregular ESTACA | Peça alongada, de seção cilíndrica ou
e manchado. prismática, que se crava ou se confecciona no solo
com a finalidade de transmitir as cargas a camadas
ESPOSA | A mulher, em relação ao marido; consorte, profundas do solo, conter os empuxos de terra e
cônjuge feminino. água e fazer a compactação do solo.

ESPOSO | O mesmo que marido; cônjuge masculino.


ESTACA BROCA | Quando a per-
ESQUADRIA | Corte em ângulo reto; instrumento de ferro, furação do solo é feita manu-
cobre ou madeira, constituído de duas réguas unidas perpen- almente, com o auxílio de um
dicularmente e que serve para traçar ângulos retos. Denomina- instrumento chamado trado. A estaca do tipo broca é
ção genérica para indicar portas, janelas, cantilhas, etc. cravada em pequena profundidade.

ESQUELETO | Parte estrutural de uma construção que dá ESTACA FLUTUANTE | Estaca de fundação que trans-
forma e sustentação ao conjunto; arcabouço. mite as cargas de estrutura pelo atrito lateral do solo, sem
precisar atingir uma camada resistente.
ESQUINA | Ângulo de parede; quina; cunhal; canto exterior.
Lugar situado em qualquer dos cantos formados por duas ESTACA INTEIRA | A que marca um ponto do terreno
ou mais ruas que se cruzam. cuja distância de percurso à origem de um caminhamento
topográfico é um múltiplo exato de 20m, e designada pelo
ESTABELECER | Fixar residência, alojar-se, instalar-se, número inteiro representativo desse múltiplo.
colocar-se, organizar-se, abrir estabelecimento, comercial ou
industrial. Instituir, fazer, pôr em execução: estabelecer uma ESTACA INTERMEDIÁRIA | A que marca um ponto
lei. Formar, elaborar, constituir: estabelecer um contrato. situado entre duas estacas inteiras consecutivas de um
caminhamento topográfico.
ESTABELECIDO | Que se estabeleceu, fundou, instituiu,
instituído, normas estabele­ci­das. ESTACA STRAUSS | Quando a perfuração é feita com
um aparelho chamado strauss- daí o nome da estaca.
ESTABELECIMENTO | Toda casa, ou organização perma- Esse tipo de estaca deve ser cravado em uma profundi-
nente de natureza comer­cial, industrial, agrícola, etc. Associação, dade de até 8 metros.
instituição de fim científico, artístico, literário, de previdência, edu-
cação, recreio, esporte, etc. Conjunto de instalações estáveis e ESTACA ZERO | Estaca inicial de um caminhamento
adequadas para o exercício de certa atividade. A coisa instalada. topográfico.
Edifício, ou parte deste, onde se fazem essas instalações.
> ESTACIONAMENTO

126
ESTACIONAMENTO | Lugar delimitado onde se estacio- ESTANTE | Móvel com prateleiras, onde se colocam livros,
nam veículos; parqueamento. papéis, etc. Armário com portas de vidro e prateleiras, onde
se guardam livros. Suporte de madeira inclinado, que pode ser
dotado de pé ou usado sobre a mesa, e onde se põem livros
ou documentos para facilitar a leitura; atril, leitoril. Móvel portátil,
em geral desmontável, onde se coloca a música que o regente,
o executante de um instrumento ou o cantor deve ler.

ESTATUTO | Lei orgânica de um Estado, sociedade ou


associação; constituição, ordenação, regra; regulamento.

ESTÊNCIL | Técnica de pintura que desenha a superfície a


partir de moldes vazados.
ESTADO CIVIL | Situação jurídica de uma pessoa em rela-
ção à família ou à sociedade, considerando-se o nascimen-
ESTILO | o modo de expressar-se de um grupo ou de um
período histórico. Elementos constantes ou semelhantes
to, filiação, sexo, etc. (solteiro, casado, desquitado, viúvo,
da produção artística de um povo em um determinado
filho natural, etc.).
período. Peculiaridade que apresentam as obras de arte
ESTÂNCIA HIDROMINERAL | Cidade dotada de ou arquitetônicas, produzidas de acordo com certos
fontes de águas ricas em partículas radioativas ou com- princípios, em uma dada época, por determinado povo,
postas de substâncias minerais diversas, utilizadas com segundo técnicas específicas.
fim medicinal.
ESTRADO | Piso elevado com a finalidade de colocar em
ESTÂNCIA | Aposento; morada, residência, mansão. destaque alguém ou alguma coisa; tablado; palanque. É a
Recinto; paragem. Parada, paragem, estação. parte que serve de apoio imediato aos elementos com função
viária, como vias férreas, pistas, passeios, dutos e outros e é
ESTANDE | Espaço reservado a cada participante de constituída do terrapleno da base da estrada; tabuleiro.
uma exposição.
ESTRIADO | Superfície trabalhada em que aparecem
estrias. Semelhante ao canelado.

ESTRUTURA | Conjunto de elementos que forma o esque-


leto de uma obra e sustenta paredes, telhados ou forros.

ESTRUTURAL | Relativo a estrutura.

ESTUDO PRELIMINAR | Consiste na


definição das alternativas viáveis de solução
arquite­tônica para estabelecimento de obje-
tivos, por parte responsável pelo empreendi-
mento, em forma de esboço, para permitir a
opção do melhor partido e, posteriormente, a
elaboração do anteprojeto; levantamento dos
dados necessários à execução do projeto;
estudo das soluções possíveis.

ESTUFA | Galeria envidraçada onde são


cultivadas plantas.

>ESTACIONAMENTO<
EXTRATO <

127
ESTUQUE | Massa à base de cal, gesso, areia, cimento e representada por documentos públicos ou particulares a
água, usada no revestimento de paredes e de forros. Toda que a lei atribui força executória.
argamassa de revestimento, geralmente acrescida de gesso ou
pó de mármore. Também usada para fazer forros e ornatos. EXONERAR | Tirar ônus a; desobrigar, dispensar, desone-
rar. Desobrigar, isentar.
ESTUQUE VENEZIANO | Massa cística que dá às pare-
des textura similar à das rochas. EXPANSÃO | Ato de expandir(-se).

ÉTICA | Estudo dos juízos de apreciação referentes à con- EXPENSAS | À custa de. A expensas de.
duta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do
EXPOSIÇÕES OU FEIRAS | É o lugar público onde
bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade,
periodicamente são expostas mercadorias, com a finalidade
seja de modo absoluto.
de venda ou exposição.

EUCALIPTO | Árvore de origem australiana, de rápido EXPROPRIAÇÃO | Ato de expropriar. Coisa expropriada.
crescimento, que tem mais de 400 espécies e se adap-
ta a diversos tipos de solo e clima. Sua cor original é o EXPROPRIADOR | Que ou aquele que expropria
castanho-amarelado.
EXPROPRIAR | Desapossar, alguém, de sua propriedade
segundo as formas legais e mediante justa indenização.

EXTENSÃO | Dimensão, tamanho. Duração. Desenvolvi-


mento, alargamento. Ampliação ou aplicação extensiva da
letra ou sentido de uma lei, de uma cláusula.

EXTERNO | Que está por fora, ou que vem de fora.

EXTINÇÃO | Ato ou efeito de extinguir(-se);


cessação.

EXTINTOR | Aparelho para extinguir incêndios,


e que é colocado, geralmente, em pontos estra-
tégicos de edifícios e casas.
EVICÇÃO | Perda total ou parcial da coisa, objeto de
compra e venda, que o seu adquirente sofre em virtude de
sentença judicial que a reconhece como de propriedade de EXTRAORDINÁRIO | Não ordinário; fora do
terceiro. A evicção de direito é a garantia que o comprador comum; excepcional, anormal. Raro, singular, no-
tem de ser reembolsado pelo alienante non dominus da tável. Esquisito, extravagante; es­drúxulo. Qualquer
coisa, do preço integral desta, e indenizado dos frutos que despesa fora do comum, ou do orçado. Aquilo
restituir, bem como das despesas do contrato e outras ad- que não se faz habitualmente.
vindas da evicção, além das custas judiciais. Diz-se da ação
de recuperar a posse de coisa nossa que outrem adquiriu EXTRATO | Súmula de contra-
ilegitimamente, embora de boa-fé. corrente que o comerciante
envia a seu corresponden-
EXCEDENTE | Que excede, que sobeja. Excesso, te, para que verifique as
sobejo, sobra. operações realizadas
entre ambos.
EXCLUSIVIDADE | Contrato de; é a autorização expres-
sa, geralmente com prazo determinado, que o proprietário
dá ao corretor de imóveis para vender ou alugar imóvel de
sua propriedade, autorizando-o a tornar pública a venda
por meio de anúncios, placas, ou qualquer outro meio que
julgar necessário.
<
O
ÇÃ
IN

EXCLUSIVO | Que exclui, põe à margem ou elimina. Priva-


XT

tivo, restrito.
>E

EXECUÇÃO | Ato ou efeito de executar. A fase do


processo judicial na qual se promove a efetivação das
sanções, civis ou criminais, constantes de sentenças
condenatórias. Ajuizamento de dívida líquida e certa
R

U
E
FÁBRICA | Tipo de edificação cujas instalações
são apropriadas para industrialização ou fabrico
de produtos.
> FACE

130
FACE | Toda superfície plana e aparelhada, ou não, e que fica FALÊNCIA | Ato ou efeito de falir; quebra. Execução
à vista, podendo ser de madeira, tijolos, concreto ou pedra. coletiva do devedor comerciante, à qual concorrem
todos os credores, e que tem por fim arrecadar o patri-
mônio disponível, verificar os créditos, solver o passivo
FACHADA | Elevação de cada uma das faces externas de
e liquidar o ativo, mediante rateio, observadas as prefe-
uma edificação, cujo contorno é a linha que limita a constru-
rências legais.
ção. Face externa de uma edificação.
FALÊNCIA PÓSTUMA | A do espólio do devedor comer-
ciante morto.

FÂMULO DA POSSE | Diz-se de quem, estando em


relação de dependência para com o dono da coisa, dela
conserva a posse em nome deste, não por poder próprio, a
título de possuidor, mas como simples detentor, instrumento
da vontade do prepo­nente: o que recebe um objeto com a
obrigação de entregá-lo a determinada pessoa; o adminis-
trador da fazenda e o caixeiro, que têm em seu poder os
instrumentos aratórios ou mercadorias do patrão; o chofer
que explora o automóvel ou o caminhão como empregado
do dono do veículo, etc. (BRASIL, 1990, art. 487). O mesmo
que servo da posse.
FACHADA LATERAL DIREITA | Face externa de uma edifi-
FATURA | Peça escrita em que se relacionam merca-
cação, localizada à direita de quem fica posicionado em ponto
dorias vendidas, remetidas ou entregues ao comprador,
estratégico da edificação e olhando para o logradouro público.
com designação de espécies, quantidade, marca, peso
FACHADA LATERAL ESQUERDA | Face externa de ou medida, preço e despesas feitas até o momento da
uma edificação, localizada à esquerda de quem fica posicio- expedição. Constitui papel de crédito se, referente à
nado em um ponto qualquer da edificação, olhando para o venda à vista de mercadoria a entregar, contém recibo
logradouro público. do seu valor. Quando relativa à compra e venda a prazo,
é extraída do “Contas-Correntes”, numerada, com a
FACHADA POSTERIOR | Face externa de uma edifica- mesma data da “duplicata”, mencionando rua, número
ção, voltada para a linha de fundo do lote. e cidade onde é estabelecido o comprador, a data do
vencimento da “duplicata” e o número da página do “co-
FACHADA PRINCIPAL | Face externa de uma edifi­cação, piador”, de que consta.
voltada para a frente ou testada do lote.
FATURA FISCAL | Denominação que também se dá à
FAC-SÍMILE | Reprodução fotomecânica de texto manus- conta-assinada ou duplicata mercantil.
crito, mecanografado ou impresso.
FATURAR | Organizar a fatura de; mencionar ou rela-
FACULTAR | Facilitar, permitir. Pôr à dispo- cionar mercadorias em uma fatura.
sição (de); conceder, proporcionar.

FAIXA DE DOMÍNIO | Área desapro-


priada para a construção da estrada, que >F
varia nas rodovias brasileiras entre 20 e ÁB
RI
CA
70 metros, conforme a sua classe, e que <
nas ferrovias é variável de acordo com a
natureza do terreno.

FAIXA DE SERVIDÃO | Área da pro-


priedade particular que, incorporada ao
domínio público, é destinada ao trânsito
de pedestres ou passagem de canali-
zações, de valas ou de cursos
d’água temporário ou
permanente.
FGTS <

131
FENACI | Federação Nacional dos Corretores de Imóveis.
FAVELA | Aglomerado de casebres ou barracos sem nenhu-
ma infraestrutura e desprovidos de condições de higiene. FENDA | Abertura estreita ou rachadura nas peças de
madeira, concreto, alvenaria, revestimento, e piso; o mesmo
que fissura.

FERRAGEM | Certa quantidade de ferro, pronto ou


preparado, para uso na construção de uma edificação.
Conjunto de peças de ferro necessário a uma construção:
fechaduras, dobradiças, cremonas, puxadores, etc., para
janelas, portas e portões.

FERRAGEM ESTRUTURAL | Conjunto de ferros que


ficam dentro do concreto e dão rigidez à obra.

FAZENDA | Grande propriedade rural, de lavoura ou de FERRAMENTA |


criação de gado. Pequenos equipa-
mentos de uso
FAZENDA PÚBLICA | Órgão do governo, que tem a fun- manual, comum na
ção de lançar tributos, fiscalizar a sua incidência e aplicação, construção civil, como
recebê-los, com outras rendas do Estado, para com eles, e pá, picareta, enxada e
outras rendas, formar a receita pública, cabendo-lhe, assim, chibanca.
a administração ou controle do dinheiro público: Ministério
da Fazenda. O mesmo que finanças públicas. O Estado, FERREIRO | Profissional responsável pelo
financeiramente considerado. corte e pela armação dos ferros de uma construção.

FECHADURA | Peça de metal que, por meio de dispo- FGTS | Fundo de


sitivos próprios e com o auxílio de uma chave adequada, Garantia por Tempo de
fecha portas e janelas; mecanismo através do qual se Serviço; Criado por Lei
pode fechar ou abrir uma porta, janela ou gaveta, sendo em 1966, é formado por
acionado por maçanetas, chaves ou tranquetas. depósitos mensais, feitos pelos empregadores em nome de
seus empregados, no percentual de 8% da remuneração dos
FECHADURA DE EMBUTIR | Fechadura que deve ser empregados. Quando o contrato de trabalho tem prazo de-
instalada no interior da porta, em encaixe próprio, aberto em terminado, o percen­tual pago pelo empregador é de 2% nos
sua espessura. temos da Lei 9.601/98. Existe para proteger o trabalhador em
caso de demissões sem justa causa. Os recursos do FGTS
FECHADURA DE SOBREPOR | Fechadura que se insta- devem ser aplicados em programas so­ciais sobre tudo nas
la externamente na face da porta ou janela. áreas de habitação popular (financiamentos habitacionais), de
saneamento básico (rede de esgotos), e infraestrutura urbana
FECHAR | Concluir, realizar, terminar: o negocio já foi
(calçamentos de ruas).
fechado. Encerrar, pôr termo a negócios: o mercado cambial
fechou em alta; a conta foi fechada.

FEDERAÇÃO | União de várias províncias, Estados particu-


lares ou unidades fede­radas.

FEIRA DE EXPOSIÇÃO OU SALÃO | Organizada com


a finalidade de divulgar o desenvolvimento e progresso de
determinado ramo industrial do país.

FEIRAS LIVRES | São mercados do tipo popular, o seu


caráter é serem ambulantes, onde os comerciantes procu-
ram atender aos consumidores com gêneros de primeira
necessidade.

FEIRAS REGIONAIS | Geralmente se realizam anual-


mente e têm duração de duas ou mais semanas, a fim
de atender ao grande fluxo de visitantes das cidades
circunvi­zinhas, que procuram conhecer os produtos ali
colocados para distribuição em suas cidades, muitas
vezes de origem. >FECHADURA<
> FIADA

132
FIADA | Fileira horizontal de pedras ou de tijolos de mesma FIDEJUSSÓRIO | Relativo à garantia fidejussória ou fiança.
altura, que entram na formação de uma parede.
FILEIRA | Peça de madeira que forma a cumeeira de um
FIADOR | Pessoa idônea que garante o cumprimento de telhado; porção de elementos colocados no mesmo alinha-
obrigação de outrem, ou por este presta fiança. Regressivo. mento um após outro.
É aquele que, acessoriamente, garante ao fiador o reem-
bolso da quantia que ele pagar por seu afiançado. Abona-
dor. Diz-se de quem abona a solvência do fiador principal
(BRASIL, 1990, art. 1.482). É aquele que, dentro dos autos,
garante o cumprimento de obrigação de outrem.
FILETE | Moldura estreita,
FIANÇA | Ato de fiar ou abonar obrigação alheia. Quantia em
friso, régua do boxe.
que importa a fiança ou caução. Responsabilidade, garan-
tia. Obrigação acessória assumida por terceira pessoa, que
se responsabiliza, total ou parcialmente, pelo cumprimento
da obrigação do devedor, caso este não a cumpra ou não
possa cumpri-la; abonação, caução, fiadoria, fiador. Caução
real, que consiste na entrega de valores (dinheiro, joias, etc.), FILTRO | Aparelho ou dispositivo que purifica a água, reten-
feita pelo acusado, ou terceiro em seu favor, para que possa do as partículas sólidas e outras impurezas.
defender-se em liberdade, nos casos previstos em lei.
FINANÇAS | Conjunto dos recursos materiais e demais dis-
FIANÇA AS CUSTAS | O mesmo que caução “judica- ponibilidades do Estado, provenientes de seus rendimentos e
tum solvi”. outras fontes, que ele aplica para fazer funcionar regularmente
e aperfeiçoar o seu organismo econômico-administrativo. Ciên-
FIANÇA BANCÁRIA | Garantia, responsabilidade, obriga- cia que tem por objeto a solução dos problemas financeiros, o
ção acessória assumida por uma instituição bancária para ser estudo disciplinado das riquezas e suas aplicações às necessi-
solidária a quem foi concedida a garantia dades das pessoas públicas. Fazenda pública.

FIBRA DE VIDRO | Material resistente, impermeável, FINANCEIRA | Estabelecimento de crédito que opera com
financiamento, letras de câmbio e outros papéis de crédito,
empregado na fabricação de banheiras, piscinas e calhas.
com a devida autorização.
Do inglês fiberglass, é obtido por meio de um processo no
qual o vidro ainda em fusão possibilita a separação dos FINANCEIRO | Concernente a finanças. Aquele que
filamentos que compõem o material. maneja com dinheiro público ou administra a fazenda do
Estado. O que aplica grandes capitais em empreendimentos
privados lucrativos. Financista.

FINANCIADO | Diz-se daquele a cujo favor se realiza uma


aprovação financeira, ou um empréstimo para qualquer
custeamento.

FINANCIADOR | É aquele que efetua uma operação finan-


ceira, entregando ou adiantando fundos, ou os emprestando
para o custeio de obras, empreendimentos ou empresas.

FIBROCIMENTO | Material de construção resultante de uma FINANCIAMENTO | Ato de custear, fornecer por emprésti-
mistura íntima de cimento Portland e asbestos, e que apresenta mo, recursos monetários para as despesas ou custeio de qual-
boas propriedades de resistência à intempérie, e propriedades quer obra, empresa ou empreendimento, público ou privado.
isolantes do calor e da umidade, empregado sob as formas de
chapas onduladas em coberturas de edifícios, de chapas planas FINANCIAR | Concorrer com dinheiro para certo empreen-
em paredes divisórias e caixas-d’água, e de tubos em canaliza- dimento, ou realização de determinada empresa industrial,
ções e dutos; cimento-amianto. comercial ou agrícola, etc. Custear ou prover as despesas de.

FIDEJUSSÃO | Fiança, garantia. Cauciona­mento. FIO | Produto metálico de qualquer seção maciça de compri-
mento muito maior que a maior dimensão da seção transversal.
FIDEJUSSOR | Fiador do fiador ou aquele que lhe abona a
solvência. Abonador da fiança. FIRMA | É o nome de que usa a pessoa física ou jurídica
para exercer o comércio e assinar os atos e obrigações a ele
FIDEJUSSÓRIA | Espécie de caução; contrato de relativos. A firma, em sentido técnico, e um nome comercial,
caução. Diz-se da caução em que a garantia é pessoal ou uma pessoa jurídica comercial. Não é sinônimo de socieda-
por meio de fiança. de nem de casa de comércio ou empresa.
FORJAR <

133
FIRMA ANTECESSORA | A que existia e foi substituída FISSURADO | Que possui fissura; fendado; rachado;
por outra, no seu patrimônio. trincado.

FIRMA INDIVIDUAL OU SINGULAR | Quando com- FISSURAMENTO | Formação de fendas, filamentos,


preende o nome próprio, por extenso ou abreviado, sob o trincas em um determinado material ou elemento estrutural,
qual alguém exerce atividade comercial e assina os atos a como concreto, alvenarias e solos.
ela relativos. Goza de personalidade jurídica depois de devi-
damente registrada, adquirindo, assim, existência, direitos e FLAMEADO | o mesmo que flamejado. Que sofre a ação
obrigações próprios e autônomos, distintos dos dessa pes- de chamas para alcançar a forma final. Ou, ainda, que tem
soa na vida civil. O mesmo que razão individual ou singular. sua forma semelhante à chama.

FIRMA SOCIAL OU COLETIVA | Quando designa uma FLOREIRA | Tipo de recipiente de formato diverso
sociedade, empresa ou companhia mercantil ou industrial, para flores, construído de alvenaria, concreto, metal
que adquire personalidade jurídica após o seu registro e o ou outro material conveniente, utilizado em sacadas,
do seu contrato. patamares e alpendres.

FIRMA SUCESSORA | A que adquire todo o patrimônio FLUXO DE CAIXA | É o conjunto de entradas e saídas de
da firma antecessora, assumindo ou não as suas obriga- dinheiro de uma empresa ou de uma pessoa física, relativas a certo
ções, mas se tornando sempre responsável pelas dívidas intervalo de tempo. O fluxo de caixa é normalmente esquematizado
fiscais da firma a que sucede. por um diagrama.

FIRMANTE | Diz-se de quem firma ou emite um título de FOLHA | Cada parte da porta e da janela que necessita de
crédito. dobradiça para se mover ou correr.

FIRMAR | Apor a firma ou assinatura em um ato escrito, FONTE | Sistema hidráulico que alimenta o chafariz. Em
para lhe dar autenticidade: deve firmar o documento. Tornar eletricidade, a fonte é normalmente encaixada no plugue da
firme: firmar o negócio, o acordo. Basear-se, apoiar-se: parede e é a responsável pelo ajuste entre as tensões da
firmar-se nas provas.
rede e do aparelho.
FIRMATÁRIO | É todo aquele que exara sua firma ou assi-
FOREIRO | Referente a foro; direito foreiro, obrigação foreira.
natura em um ato escrito ou título de obrigação.
Aquele que tem o domínio útil do imóvel em virtude de contrato
FIRME E VALIOSO | Expressão usada em documentos para de aforamento e paga um foro ao senhorio direto. Enfiteuta,
indicar eficiência legal. senhorio útil, aforante, que contribui com foro. Que paga ou é
obrigado a foro: terreno foreiro, prédio foreiro, etc.
FISCAL | Relativo ao fisco. Pessoa encarregada da fiscali-
zação de certos atos ou da execução de certas disposições. FORJAR | Usar instrumentos, como a bigorna, para aque-
cer e moldar o ferro ou outro metal qualquer.
FISCALIZAÇÃO | Ação e efeito de fiscalizar. Exercício da
função de fiscal.

FISCO | Órgão da administração pública cuja função é


arrecadar os tributos lançados pelo Estado e fiscalizar a >FLOREIRA<
sua aplicação. Fazenda pública. O fisco pode ser federal,
estadual ou municipal. Erário.

FISSURA | Rachadura, abertura estreita que ocorre na superfí-


cie de um elemento estrutural, provocada por esforços excessi-
vos solicitados no mesmo; fenda; racha ou trinca que se forma
na superfície dos concretos, alvenarias, solos e revestimentos,
proveniente de esforços solicitantes atuantes na mesma.
> FORMA

134
FÔRMA | Conjunto das solenidades ou dos requisitos gio, uso ou direito garantido pelo tempo ou pela lei. Diz-se do
exteriores que devem ser observados na celebração dos resgate, pelo aforador, do domínio útil, vinte anos depois de
atos jurídicos, a fim de que adquiram validade. Opõe-se a constituído, mediante o pagamento, de uma só vez, de vinte
fundo. A forma pode ser: a) solene ou essencial, quando pensões anuais (BRASIL, 1990, art. 693). Conjunto dos órgãos
é da substância do ato ou exigida como condição espe- jurisdicionais da comarca, compreendendo um ou mais juízos,
cial intrínseca – ad solemnitatem – que atinge o fundo ou singulares ou coletivos, e seus auxiliares diretos, membros do
a essência do mesmo, a fim de que ele possa subsistir Ministério Público, cartórios de ofícios, escrivanias e outros
validamente, em obediência ao mandamento legal – forma aparelhos necessários ao funcionamento normal da justiça.
dat esse rei; b) não solene, ou consensual, quando, por não Edifício público, na sede da comarca, onde a administração
ser essencial, deixa de ser preceituada como requisito de judiciária centraliza todos os seus serviços, se processam as
validade do ato jurídico, a que apenas serve de prova – ad lides e a vida forense tem completa atividade. Juízo: foro civil,
probationem tantum – e pela qual se manifesta extrinse- foro criminal, foro da causa, foro do domicílio, etc. Domínio útil
camente a vontade das partes: a escritura, a sua leitura às de um prédio. Encargo ou despesa habitual ou obrigatória.
partes e testemunhas, o número destas, etc. A forma pode Uso ou privilégio garantido pelo tempo ou pela lei.
ser deixada à vontade das partes, desde que o ato não seja
formal ou exigente de forma solene, FORO CIVIL | Quando nele se tratam causas de natureza
cível, ou são civis as partes litigantes.
FÔRMA | Elemento montado na obra para fundir o con-
creto, dando formas definitivas a vigas, pilares, lajes, etc. de FORO COMPETENTE | Relativamente ao juízo em que
concreto armado, que irão compor a estrutura da constru- a causa pode e deve ser promovida.
ção. Em geral, são de madeira ou metal.
FORO COMUM OU ORDINÁRIO | Do juízo perante o qual
FORMA E TEOR | Expressão usada para dizer que as tratam-se as causas em geral.
demais vias são iguais e que possuem o mesmo teor
FORO CRIMINAL | Aquele onde se debatem as causas
FORMAL | Expresso, positivo, terminante: ordem formal. de natureza penal.
Que obedece a forma especial, a feitio exterior próprio, a
formalidades ou requisitos substanciais, que a lei exige: FORO DA ADMINISTRAÇÃO | É o do lugar onde se
a nota promissória é título formal. O mesmo que carta de administram ou se regem negócios alheios (tutela, curatela,
partilhas. gestão de negócios, mandato, testamentaria, etc.).

FORMAL DE PARTILHA | Título extraído dos autos de in-


ventário, e que menciona e discrimina os bens atribuídos ao
herdeiro, investindo-o na qualidade de senhor do quinhão.

FORMALIDADE | Maneira expressa de proceder; aquilo


que é de praxe; rotina, uso.

FORMULAR | Expor com precisão, exprimir (um conceito,


pedido, proposta, etc.); articular, manifestar.

FORMULÁRIO | Modelo impresso de fórmula, no qual


apenas se preenchem os dados pessoais ou particulares.

FORO | Pensão certa e invariável que o enfiteuta paga anual- FORO DA PRORROGAÇÃO DA JURISDIÇÃO | Aquele
< mente ao senhorio direto; até onde se estende a competência de juiz de outra jurisdi-
NTE o mesmo que canon. ção, por consenso das partes ou determinação legal.
TE
PE Domínio útil de
M
CO um terreno. FORO DA RECONVENÇÃO | É aquele onde se instala a
ORO lide reconvencional. (C.P.C., arts. 315 e segs.).
Privilé-
>F
FORO DA SITUAÇÃO DA COISA | O foro competente
para as ações relativas a imóveis, conforme a localização
destes. Nas legislações brasileira, francesa, portuguesa e
italiana, esse é o foro competente nas ações reais.

FORO DA SUCESSÃO | O do domicílio do de cujus, que


é o competente para o inventário e partilha de seus bens.

FORO DE PREVENÇÃO | Aquele que já foi firmado, e de


que se não pode declinar a causa, porque desta já tomou
conhecimento outro juiz, também competente.
FREGUÊS <

135
FORO DO CONTRATO | É o lugar onde o contrato se ce- FOSSA | Cavidade que recebe os líquidos residuais de uma
lebra ou se aperfeiçoa, e deve ser cumprido ou executado: construção. Poço feito no terreno para diversos fins, como
foi abolida entre nós a competência pelo foro do contrato. cisterna, extinção de cal e cloaca.

FORO DO DOMICÍLIO | O foro geral, da competência FOSSA NEGRA | Cavidade feita no solo para recolhimento
comum, ou aquele que o réu tem, efetivamente, no momen- de dejetos humanos.
to em que se lhe propõe a ação, consoante a regra “actor
sequitur forum rei”. FOSSA SÉPTICA | Cavidade subterrânea, feita de
cimento ou de alvenaria, reservatório hermeticamente
FORO DO QUASE-CONTRATO | O do lugar onde o fechado, impermeabilizado e semienterrado, onde os
administrador de negócios alheios deve responder pelas esgotos são acumulados e represados de forma a serem
responsabilidades pessoais decorrentes da administra- digeridos por bactérias. Depois desse processo, os líqui-
ção, embora encontre ausente, ou outro for o foro do seu dos resultantes são encaminhados a uma nova fossa ou a
domicilio. um sumidouro.

FORO ELETIVO OU DE ELEIÇÃO | É aquele que uma FOSSO | Cavidade, abertura, cova ou valeta que contorna
das partes escolhe ou aceita expressamente para nele rea- uma construção ou parte da mesma.
lizar a prestação ou responder judicialmente por quaisquer
questões que se originem entre os contraentes. Pode ser o FRAÇÃO IDEAL | Parte não determinada que os sócios ou
os condôminos possuem em uma coisa comum indivisa. O
foro do contrato, o do domicilio, ou outro.
mesmo que ”parte ideal”.
FORO POR CONEXÃO | É aquele em que deve correr a
causa, que a ele deveria ser estranha por existirem dois ou
FRACIONAMENTO | Partir em frações ou fragmentos;
mais litis­consortes sujeitos a jurisdições diversas, ou quando
dividir, converter. Separar-se em diversas partes; dividir-se.
há intima relação de dependência entre duas causas, de modo
que o julgamento de uma importa no da outra.

FORRAÇÃO | Espécie de carpete têxtil de pouca espessu-


ra. É muitas vezes usada como base para carpetes de maior
espessura. Plantas rasteiras, como hera, musgo ou grama-
-preta, que fazem o acabamento de um jardim.

FORRO | Material que reveste o teto, promove o isolamento


térmico entre o telhado e o piso. Pode ser de madeira, ges-
so, estuque, placas fibrosas, tecidos etc. Há ainda o forro
gamela, típico do colonial mineiro, que é formado por cincos
superfícies, quatro delas inclinadas e trapezoidais. A quinta é
retangular, horizontal e fecha o forro.

FRANQUEAR | Isentar de direitos, impostos ou taxas


Pagar o porte ou transporte de.

FRANQUIA DE SEGURO | Faixa mínima de prejuízo pela


qual o segurador não responde, estabelecida em cláusula
de apólice de seguro.

FRECHAL | Componente do telhado. Viga que fica assen-


FORRO FALSO | Forro simulado que se sobrepõe a outro tada sobre o topo da parede, servindo de apoio à tesoura.
existente para melhorar o visual do acabamento.
FREGUÊS | Todo aquele que habitualmente compra
FORTUITO | Casual, acidental, eventual. Inopinado, ou vende mercadorias a determinada pessoa, física ou
imprevisto. jurídica.
> FREGUESIA

136
FREGUESIA | Conjunto dos compradores, habituais ou FUNDAÇÃO EXCÊNTRICA | Aquela em que a resultante
ocasionais, que afluem cotidianamente ao estabelecimento das cargas transmitidas não passa pelo centro de sua base.
comercial, atraído por seus anúncios originais ou reclamos
sugestivos, seus mostruários vistosos, ou pela fama de que FUNDAÇÃO ISOLADA | A que transmite ao solo a carga
goza como barateiro. Difere-se de clientela, segundo alguns de um só pilar.
autores. Não se confunde com aviamento.
FUNDADOR | Aquele que cria uma doutrina ou funda um
FREIJÓ | Madeira paraense de média resistência e que, por estabelecimento ou instituição. Diz-se de cada uma das
isso mesmo, tem sido usada em janelas, portas e móveis. pessoas que inicialmente formam ou constituem uma socie-
Tem cor pardo-escura. dade anônima. O mesmo que incorporador.

FRENTE DE REFERÊNCIA | É a frente economicamente FUNDAMENTO JURÍDICO | Base legal e moral em que
recomendável para um determinado local ou zona, à época assenta uma pretensão ou uma decisão jurídica.
da avaliação.
FUNDIÁRIO | Relativo a terrenos ou a garantia que se
FRENTE EFETIVA | É a projeção da frente sobre a normal funda no valor deles: crédito fundiário, etc.
a um dos lados, quando ambas as divisas são obliquas no
FUNDO | Conjunto de bens, em dinheiro, ou valores
mesmo sentido, ou a corda, no caso de frente em curva,
apreciáveis, móveis ou imóveis, que uma pessoa possui,
ressalvadas as condições especiais.
empregados no giro dos seus negócios: fundo de capital,
FRONTÃO | Arremate superior de portas e de janelas fundo mercantil, etc. Provisão de numerário, para atender
que normalmente tem forma triangular. Nas obras clássi- a certo pagamento. Parte dos lucros líquidos de uma
cas, o frontão vedava o espaço criado pelo encontro das sociedade, que lhe predetermina a destinação. O funda-
duas águas da cobertura com as paredes. Também é o mento, a parte substancial de um caso jurídico: o fundo
nome que se dá ao arremate entre bancadas e certos da questão. O elemento essencial ou intimo de ato jurí-
acabamentos de parede. dico, que revela, intrinsecamente, a vontade das partes.
Opõe-se à forma. O solo (“fundus”), a terra, o campo, o
FRONTEIRA | Conjunto de barrotes que serve de susten- edifício, o bem de raiz.
tação aos muros, em cantos ou vãos.
FUNDO DE CAPITAL | Totalidade dos valores em dinheiro
FRUIÇÃO | Ação ou efeito de fruir; gozo, posse, usufruto. ou outros bens equivalentes, utilizados em uma exploração
sem fins econômicos.
FUNDAÇÃO | Alicerce. Conjunto de estacas e sapatas
responsável pela sustentação da obra. Há dois tipos de FUNDO DE NEGÓCIO | Diz-se particularmente do con-
fundação rasa, ambas indicadas para terrenos firmes: a junto de mercadorias, remanescentes, móveis e utensílios,
sapata isolada, que é composta por elementos de concreto etc., de um estabelecimento comercial em fase de liquida-
de forma piramidal, cons­truí­dos nos pontos que recebem a ção. Não se confunde com fundo de comércio.
carga dos pilares e interligados por baldra­mes; e a sapata
corrida, constituída de pequenas lajes armadas, que se FUNDO DE RESERVA | Provisão de lucros líquidos lançada
estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, no ativo do comerciante, para cobrir desvalorizações, riscos
distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. Para terrenos e quaisquer despesas ou perdas imprevistas, ou atender a
mais difíceis, existem as fundações profundas, como as outras contingências.
estacas tipo broca ou tipo strauss.
FUNDO DO LOTE | Parte do lote adjacente à divisa ou
FUNDAÇÃO CORRIDA | A que transmite ao solo a às divisas de fundos; linha de divisa que limita um lote do
carga de um muro, de uma parede, ou de uma fila lote posterior.
de pilares.

ÃO<
ONT
>FR
FUSTE <

137
FUNDO SOCIAL | É o patrimônio comum da sociedade
FUNGO | Microorganismo vegetal que se aloja como para-
mercantil, ou seja, o conjunto de todos os bens, dívidas
sita nas madeiras, provocando o seu apodrecimento.
ativas e passivas, direitos reais, etc., que, além do capital,
ela adquire durante a sua existência. O fundo social ou ativo
social está sujeito a alternativas, não se confunde com o
capital social, que é fixo.

FUNDOS DE COMÉRCIO | Conjunto dos bens corpóreos


e incorpóreos ou uma universalidade de coisas e direitos,
ativos e passivos – “universitas facti” – que constituem o
patrimônio do comerciante: as mercadorias, os móveis e
semoventes, os utensílios, o título, o ponto e a fama do,
estabelecimento que explora; a sua freguesia ou clientela,
o contrato de locação, o nome comercial, as patentes de
invenção, o registro de marca de indústria e de comércio,
etc. Fundo de comércio é o mesmo que estabelecimento
comercial ou azienda comercial. Uns autores o consideram
universitas facti, outros universitas juris. FUSÃO | Aliança, união. Associação, sociedade.

FUNDOS IMOBILIÁRIOS | São os fundos formados por FUSÍVEL | Parte de um dispositivo fusível que opera com
grupos de investidores, com o objetivo de aplicar recursos, limites de amperagem. É projetado para fundir-se, quando
solidariamente, no desenvolvimento de empreendimentos o dispositivo operar, ou quando a corrente que o atravessa
imobiliários ou em imóveis prontos. Do patrimônio de um ultrapassar o limite determinado.
fundo podem participar um ou mais imóveis, parte de imó-
veis, direitos a eles relativos, etc. FUSTE | Parte intermediária de uma coluna, entre a base
e o capitel.

S<
RIO
I LIÁ
OB
IM
D OS
UN
>F
GABARITAGEM | Diz-se de um conjunto de
gabarito ou de regras para que se possa deter-
minar um gabarito.
> GABARITO

140
GABARITO | Elemento em que se contorna uma área a ser
construída, formado por pontaletes ou estroncas de madei-
ras, espa­çada­mente gravados no chão, obedecendo a uma
distância adequada para os eixos externos da estrutura da
edificação, onde são presos sarrafos ou tábuas de madeira
corrida, a uma altura conveniente do solo, com sua parte
superior totalmente nivelada formando es­quadria. O encon-
tro de dois fios que demarca o lugar dos pilares. Diz-se da
medida padrão a que se devem configurar determinados
elementos em uma construção.

GARAGEM | Área coberta destinada à guarda individual ou


coletiva de veículos. Abrigo para veículos automóveis.

GARANTE | O que põe em circulação uma letra de câmbio


ao portador. Aquele que oferece garantia ou fiança pelo
implemento da obrigação de terceiro: abonador, fiador, ou
fidejussor, sacador, endossador, avalista.

GARANTIA | Meio e modo de assegurar ou acautelar


o direito de outrem, contra qualquer lesão resultante da
inexecução de uma obrigação. Obrigação acessória, que
GALERIA | Corredor largo e extenso; sala de grandes di- assegura o implemento da obrigação principal. Responsa-
mensões, onde predomina a maior extensão, servindo para bilidade, a cargo de certa pessoa. Abonação. Caução. Nas
exposição de obras de artes. Canal ou tubulação enterrada locações (BRASIL, 1991, art. 37 a 42).
que serve para a drenagem das águas pluviais e águas
provenientes de esgotos; duto. GARANTIA DE DIREITO | Legal ou natural, a que é
prevista na lei.
GALERIA DE LOJA | Pavimento que fica ou cobre a parte
superior da loja e que é parte integrante acima. GARANTIA DE FATO | Ou convencional, se provém de
acordo especial das partes.
GALERIA PÚBLICA | Passagem de uma edificação que
liga entre si dois logra­douros. GARANTIA DIRETA | Quando o fiador é o principal obrigado.

GALPÃO | Tipo de edifica­ção constituída por uma cobertu- GARANTIA FORMAL | A que é relativa à matéria de direito
ra sem forro, aberta em pelo menos uma das faces, na altu- real: a evicção, etc.
ra total ou em partes, e destinada somente a fins industriais
ou a depósito, não podendo servir de habitação. GARANTIA INDIRETA | Se o garante é obrigado subsidiário.

GARANTIA PARCIAL | A que recai somente sobre uma


GALVANIZAR | Dourar ou pratear. Recobrir uma superfície parte do contrato ou obrigação e não sobre a sua totalidade.
com metal para preservá-lo da corrosão.
GARANTIA PESSOAL OU FIDEJUS­SÓRIA | Quando
consiste apenas na segurança que alguém individualmente
presta, de responder pelo cumprimento da obrigação, na
falta do devedor principal: a fiança, o del credere, a caução
de títulos de crédito pessoal, o depósito de dinheiro.

GARANTIA PRINCIPAL | A que ultrapassa, em valor ou


idoneidade, as outras garantias que também se prestam
pelo mesmo obrigado.

GAMBIARRA | Instalação provisória, de qualquer natureza, GARANTIA REAL | Quando, fundada em direito desta na-
geralmente fora das recomendações técnicas. tureza, resulta de penhor, anticrese, ou hipoteca, que vincula
a coisa ao cumprimento da obrigação.
GAMELA | Ver Forro.
GARANTIR | Abonar, afiançar. Tornar-se fia­dor, abonador ou
GANHO DE CAUSA | Vitória em pleito judicial. garante de; tomar responsabilidade por obrigação de terceiro.

GANHO | Que se ganhou. Aquilo que se ganhou; lucro, van- GARAPA | Madeira de lei amplamente usada em construções.
tagem, proveito, ganância, ganhança, ganhame, ganhuça. Tem cor amarelo-ouro e apresenta veios bastante carregados.
GRANA <

141
GÁRGULA | Orifício para a saída da água em fontes. GÓTICO | Surgiu na França, na segunda metade do Século
Antigamente, esse nome era dado ao cano situado na XII, e marca as construções com abóbadas ogivais e moti-
extremidade do beiral para recolher a água das chuvas que vos tirados da natureza, como as rosáceas. O gótico varia
acumulava nas calhas, protegendo as paredes externas. de país para país e culmina com estruturas finas de pedra
demarcando grandes janelas com vidro.
GATT (General Agreement on Tariffs ans Trade) | Tra-
tado multilateral de comércio internacional firmado em 1947. GRADE | É o perfil longitudinal da estrada ou da rua, em
O GATT rege-se por três princípios básicos: tratamento que o alinhamento é feito pelo respectivo eixo e nivelado,
igual, não discriminatório, para todas as nações comercian- tomando as distâncias horizontais em abcissas e as cotas
tes; redução de tarifas por meio de negociações e elimina- ou distâncias verticais, como ordenadas. É o perfil longitu-
ção das cotas de importação. dinal de um logradouro, considerando toda a sua extensão;
o mesmo que greide. Armação de ferro feita com barras ou
GAZEBO | Pequeno quiosque colocado no jardim. Sua varões de ferro, em forma de malha, soldados entre si, com
estrutura é formada de madeira, ferro ou pedra e fechada fins diversos na construção civil.
com vidros ou treliças.
GRADE PANTOGRÁFICA | Tipo de grade de perfis
GEMINADAS | Referência a duas casas unidas por uma metálicos e que funcionam no sistema sanfona, que pode
mesma parede. Diz-se das colunas com um capitel comum ser recuada ou encolhida lateralmente, deixando o vão livre
ou das janelas das arcadas dispostas duas a duas. e retornando à posição ini­cial, quando necessário.

GERENTE | Preposto, encarregado permanente da admi- GRADIL | Armação de ferro em forma de grades para
nistração dos negócios de um estabelecimento comercial, proteção ou vedação de uma abertura.
industrial ou de prestação de serviços, com poderes e
instruções do patrão, em nome e por conta de quem age e
GRÁFICO | Representação de uma
contrata com terceiros. Sócio que, em virtude de cláusula
função mediante curvas ou superfí-
contratual ou estatutária, tem a seu cargo a administração
cies, em um sistema de coordenadas
dos negócios de uma empresa. Institor, gestor. Nas tran-
carte­sianas; representação gráfica
sações imobiliárias diz-se dos que comandam equipe de
dos fenômenos físicos, químicos,
vendas e ou de corretores de imóveis. Gerente de Vendas.
econômicos, sociais ou outros; de-
GESSO | Pó de sulfato de cálcio que misturado à água senho que representa os objetos por
forma uma pasta compacta, usada no acabamento de tetos linhas e traços, segundo um processo
e paredes; sulfato de cálcio hidra­tado. Ver Sanca. geométrico.

GIGANTE | Reforço de alvenaria que se faz em uma GRANA | Conjunto de rochas diversas
parede. rni­nús­culas, que entra na composição
do granilito.
GLEBA | Área de terra não urbanizada. Terreno próprio
para cultura; leiva, torrão.

GLEBA URBANIZÁVEL | É uma grande extensão de


terreno em zona urbana e/ou de expansão urbana das
cidades, cujo aproveitamento mais eficiente depende de
arruamento e subdivisão em lotes e que, após receber
benefícios resultantes de urbanização possa ser ab- >G
AZ
sorvida por vendas em prazo preestabelecido. EB
O<
GLOSAR | Anotar, comentar ou interpretar
uma lei.

GLP | Gás Liquefeito de Petróleo.

GOTEIRA | Tubulação que recebe a água da


chuva que cai nos telhados e a conduz para
fora das paredes; telhas dos beirais que
canalizam as águas pluviais.

GOTEJADOR | Peça usada


em sistemas de irrigação que
transforma o fluxo da água
em gotas.
> GRANILHA

142
GRANILHA | Substância obtida pela trituração do már- GRETAGEM | Fissura ou trinca minúscula sobre superfícies
more, para o preparo do mármore artificial ou marmorite ou esmaltadas.
“ter­ra­zo”, isento de pó impalpável, ciola­mita, argila ou outras
substâncias nocivas. GRUA | Equipamento de içar, dotado de lança e guindas-
te giratório para levantar peso e transportar materiais nas
GRANILITE | Mistura de cimento (geralmente branco), pó obras de construção civil.
de mármore e grana, usada para revestir paredes e pisos.
Executado no próprio local da aplicação exige o uso de GUAJARÁ | Madeira castanho-amarelada proveniente
juntas de dilatação. da região amazônica. Pode ser usada tanto em estruturas
internas quanto externas.
GRANITO | Rocha cristalina
formada por feldspato, mica e GUARDA-CORPO | Grade ou balaustrada de proteção
quartzo; rocha granular, de usada em balcões, janelas, sacadas ou varandas.
grande resistência. Muito
usado para revestir pisos. GUARITA | Pequena casa portátil feita de madeira ou de
Existem diversas cores de um outro material adequado, para abrigo de vigilantes ou
granito e, muitas vezes, seu sentinelas; cabina à margem das estradas de ferro, onde
nome deriva de sua cor ou do local onde fica a jazida. ficam os vigias, sinaleiros e guarda-chaves.

GRAU | Cada uma das 360 partes iguais em que se divide


a circunferência.

GRAVAME | Ônus ou encargos que recai sobre deter-


minada coisa, penhor, hipoteca, anticrese, cláusula de
inalienabilidade.

GRECO-ROMANO | Diz respeito aos elementos típicos da


arquitetura clássica, inspirada na Antiguidade.

GREENHOUSE | Espaço anexo à casa que reúne estufa


e sala de estar. Surgiu na era Vitoriana com a finalidade de
GUARNIÇÃO | Régua ou sarrafo que
proteger as plantas dos rigores do inverno. Sua estrutura era
cobre a junta formada pelo encontro da
montada com ferro e fechada com vidro.
parede com o marco da porta ou da janela.
GREGA | Tema ornamental, feito Mata-junta.
em bar­rado de gesso ou madeira.
GUIA | Peça de pedra ou de concreto
Caracteriza-se por linhas retas e
que delimita a calçada da rua. Peça que
entrelaçadas.
direciona o sentido de movimento das peças
móveis, como as portas de correr.
GRELHA | Grade de ferro que pro-
tege a entrada de bueiros e ralos. GUINCHO | O mesmo que elevador de
obra.
A<

Também a peça de suporte


U
R

nas churrasqueiras.
>G

GUME | Lado amolado ou afiado de uma


ferramenta de corte.
GUME <

143
HABILITAÇÃO | Conjunto de docu-
mentos apresentados à autoridade com-
petente, por estar interessado em provar
os fatos que legitimam sua pretensão.
> HABILITADO

146
HABILITADO | Apto ou capaz para a função; que tem
habilitação. HALL DE ENTRADA | Saguão. Vestíbulo de acesso ao
interior da casa.
HABITAÇÃO | Direito real, personalíssimo, conferido a
alguém, de morar gratuitamente, com sua família, na casa
alheia, durante certo espaço de tempo. Casa que a pes-
soa ocupa e onde vive, no momento. Morada, domicílio,
residência. Ao termo habitação também se dá o sentido
de prédio, imóvel, alojamento. Parte ou o todo de uma
edificação que se destina à residência.

HABITAÇÃO COLETIVA | Habitação que serve de resi-


dência permanentemente a mais de uma família.

HABITAÇÃO ISOLADA | Tipo de habitação constituída


por uma única edificação dentro de um mesmo lote ou área
de terreno na qual reside apenas uma família.

HABITAÇÃO MÚLTIPLA | Tipo de habitação composta


pelo agrupamento de habitações isoladas dentro de um HANGAR | Tipo de galpão fechado, com dimensões ade-
mesmo lote ou dentro de uma mesma área de terreno. quadas ao abrigo de aeronaves.

HABITAÇÃO PARTICULAR | Habitação ocupada por HARDWARE | O equipamento físico do computador e os


apenas uma pessoa ou somente uma família. dispositivos a ele diretamente relacionados.

HABITAÇÃO SUPERPOSTA | Habitação que se constrói HECTARE | Medida agrária correspondente a 10 mil me-
sobre outra, tendo acesso independente. tros quadrados e um hectômetro quadrado ou a cem acres.
(Símbolo: ha.)
HABITACIONAIS | Que se refere à habitação.
HEDGE | Expediente adotado por compradores e vende-
HABITAR | Ocupar como residência; residir, morar, viver dores para se resguardarem de flutuações de preços.
em. Tornar habitado; ocupar, povoar. Estar domiciliado;
residir, morar, viver. Estar; permanecer. HERANÇA | Universalidade – “universitas bonorum” –
considerada imóvel, para os efeitos legais, dos bens, direitos
HABITE-SE | Tipo de documento expedido pelo órgão e obrigações, ativos e passivos, que são objeto da sucessão
competente da Prefeitura, que autoriza a ocupação ou o do finado. É indivisível até o momento da partilha. Conjunto
uso de um imóvel novo. dos bens do defunto, pecuniariamente apreciáveis, e com
os encargos próprios. Patrimônio que se transmite aos su-
HALL | Sala de grandes dimensões; vestíbulo; átrio. cessores legítimos do morto. Acervo hereditário. Tudo aquilo
que, em virtude de sucessão ou legado, alguém recebe de
outrem, por ocasião da sua morte. Os bens que nos trans-
mitem os nossos antepassados.

>HABILITAÇÃO<
HERDEIRO SINGULAR <

147
HERANÇA JACENTE | É a herança da pessoa falecida HERDEIRO NECESSÁRIO | Aquele que não pode ser
sem deixar testamento nem cônjuge e herdeiros conhecidos privado da herança: o herdeiro em linha reta, descendente
em grau sucessível, consoante a graduação estabelecida ou ascendente sucessível, na ordem da respectiva vocação,
na lei. Os bens de herdeiro ausente que não comparece, a quem a lei, com as exceções que estabelece, reserva e
embora chamado por editais. Precede à herança vacante assegura a legitima (o filho legítimo, o legitimado, o natural
(C.P.C., arts. 1152 e 1157). reconhecido e o adotivo; o neto, o pai, a mãe, o avô, a avó,
o bisavó, a bisavó).
HERANÇA LEGÍTIMA OU INTESTADA |
Aquela cujo domínio e posse, com a abertura da sucessão, HERDEIRO PÓSTUMO | O que nasceu após a morte de
se transmite aos herdeiros do causante, não por testamen- seu pai, se for herdeiro necessário, ou do testador, se for
to, mas de acordo com a vocação legal, e em obediência herdeiro legatário, e já estivesse concebido ao tempo da
aos graus de parentesco daqueles com este. abertura da sucessão.

HERANÇA TESTAMENTÁRIA | É a que se transmite HERDEIRO PRÉ-MORTO | O que faleceu antes do


aos instituídos por ato de última vontade do testador, em hereditando e transmitiu aos sucessores os seus direitos
testamento válido ou codicilo. Não poderá exceder da me- hereditários.
tade dos bens do disponente, se ele tiver descendentes ou
ascendentes sucessíveis. HERDEIRO PRESUNTIVO | O que se acha em grau de
parentesco mais próximo do sucedendo, de quem presumi-
HERANÇA VACANTE OU VAGA | A herança jacente, velmente vai herdar; a pessoa que em vida de outra pessoa
quando, praticadas todas as diligências legais, não se apre- tem direito à sua sucessão.
sentarem os legítimos herdeiros, em virtude do que, os bens
passam à Fazenda Pública. HERDEIRO PURO E SIMPLES | Aquele que, segundo o
direito anterior, aceitava a herança sem reservar-se o benefí-
HERDAR | Adquirir, receber bens por herança. cio de inventário.

HERDEIRO | Pessoa que é chamada à sucessão legítima ou HERDEIRO RESERVATÓRIO | O herdeiro necessário, a
testamentária de outra, falecida. Sucessor de todos ou de par- quem a lei reserva a legítima; o mesmo que herdeiro forçado
te dos bens, direitos e encargos do autor da herança. Herdeiro ou legitimário.
não é somente aquele que sucede, mas também o que deverá
suceder a outrem em uma herança, o herdeiro presuntivo. HERDEIRO SINGULAR | Particular, ou procionário, o
legatário de apenas um direito ou uma porção de coisas
HERDEIRO APARENTE | O que no momento está na especificadas e isoladamente consideradas.
posse ostensiva de uma herança, que posteriormente passa
a terceiro.

HERDEIRO BENEFICIÁRIO | O que acei-


>HERANÇA<
tava a herança a beneficio do inventário.

HERDEIRO DIRETO | O que se acha ime-


diatamente ligado à pessoa do causante.

HERDEIRO FIDUCIÁRIO | Aquele que


recebe bens em legado, com a obrigação de,
por sua morte, ou a certo tempo e sob deter-
minadas condições, serem eles transmitidos
ao fideicomissário indicado pelo testador.

HERDEIRO FORÇADO | O mesmo que


herdeiro necessário.

HERDEIRO INSTITUÍDO | O que não é


natural, mas nomeado.

HERDEIRO LEGITIMÁRIO | O mesmo


que herdeiro necessário.

HERDEIRO LEGÍTIMO OU COLATERAL |


É todo aquele a quem a lei atribui essa qualida-
de, até o 6º grau de parentesco com o defunto.
Pode ser simplesmente legítimo, ou necessário.
> HERDEIRO TESTAMENTÁRIO
148
>H
OL
OF
OT
E<

HERDEIRO TESTAMENTÁRIO | O que é instituído HIDRÔMETRO | Instrumento usado nas aplicações da


sucessor a título singular, por disposição de última vontade hidrometria. Aparelho com que se mede a quantidade de
do testador; legatário. água consumida nas residências.

HERDEIRO UNIVERSAL | O sucessor legítimo do defun- HIDRORREPELENTE | Ver Hidrófugo.


to, em todos os seus bens, direitos e obrigações.
HIPOTECA | Direito real constituído a favor do credor,
HEREDITANDO | Diz-se da pessoa de quem outra vai sobre bens imóveis do devedor, de cuja posse não saem ou
herdar, ou de cuja herança se trata. O autor da herança. de terceiro, como garantia exclusiva do pagamento da dívida
Sucedendo. de que é acessório.

HEREDITÁRIO | Que se transmite por herança: direito HIPOTECA CONVENCIONAL OU VOLUNTÁRIA |


hereditário, bens hereditários e dívida hereditária, etc. Toda aquela que resulta da estipulação das partes para
garantir o cumprimento da obrigação.
HIDRA | Diz-se da válvula para descarga de bacia sanitária;
válvula hidra; válvula de descarga. HIPOTECA JUDICIAL OU JUDICIÁRIA | Que é a ins-
crição e especialização que o vencedor da demanda faz
HIDRANTE | Dispositivo de tomada de água, cujo objetivo no registro de imóveis, da sentença condenatória, com
é alimentar os aparelhos de extinção de incêndio. o fim de poder opô-la a terceiros, e sujeitar à execução,
com direito de sequela, os bens do devedor vinculados
HIDRÁULICA | Ciência ou arte que trata do emprego e
ao julgado.
das construções na água. Parte da Física que estuda os
fenômenos que ocorrem nos líquidos. HIPOTECA LEGAL | A que é conferida, obrigatoriamente,
a favor das pessoas que a lei enumera, para garantir seus
HIDRÁULICO | O que diz respeito à hidráulica; referente
bens ou seus direitos e responsabilidades de terceiros,
ao movimento das águas e de outros líquidos. Engenheiro
devendo ser inscrita e especializada. (BRASIL, 1991, arts.
ou construtor versado em hidráulica. Diz-se do elemento ou
827-830).
argamassa que endurece na água.
HISTÓRICO VINTENÁRIO | Consiste na coletânea das
HIDRÓFUGO | Produto químico que se adiciona às
transcrições aquisitivas de no mínimo 20 anos (prazo das
argamassas, tintas e vernizes, com o objetivo de proteger a
prescrições de ações sobre imóveis).
superfície contra a umidade.
HOLDING | É uma empresa que detém o controle acionário
HIDROMASSAGEM | Espécie de banheira, contendo de várias empresas, efetuando-se esse controle por meio de
equipamento com sistema de sucção e impulsão que provo- uma participação majoritária no capital votante.
ca o movimento da água.
HOLOFOTE | Espécie de lanterna tipo refletor, em que
a luz é projetada por uma lente que ilumina objetos distan-
tes; foco luminoso ou foco elétrico.

HOLÔMETRO | Aparelho com que se mede a leitura angu-


lar de um ponto acima do horizonte.

HOME THEATER | Conjunto de equipamentos de áudio e


vídeo que reproduz em casa as características sonoras e de
projeção dos cinemas.

HOMOLOGAÇÃO. Aprovação dada por autoridade judicial


ou administrativa a certos atos particulares para que produ-
zam os efeitos jurídicos que lhes são próprios.
HOTELEIRO <

149
HOMOLOGAR. Confirmar ou aprovar por autoridade
HOSPITAL | Edificação espe­cial, dotada de todos os meios
judicial ou administrativa.
e condições adequadas para o recolhimento e tratamento
HONORÁRIOS | Remuneração ou pagamento, convencio- de pessoas doentes.
nada, ou não, de serviços prestados por quem exerce pro-
fissão liberal (advogados, corretores de imóveis, médicos,
cirurgiões-dentistas, engenheiros, arquitetos, etc.).

HONRADO | Que tem honra; honesto, digno, probo. Trata-


do com honra e respeito; respeitado, venerado.

HORIZONTAL | Paralelo ao horizonte. Relativo ao horizon-


te. Estendido horizontalmente, esticado, deitado.

HOSPEDAGEM | Ato de hospedar, de acolher como hós-


pede, em um hotel ou casa de pensão, mediante retribuição;
preço da hospedagem.

HOSPEDARIA | Casa onde se recebem hóspedes,


especialmente mediante remuneração; albergaria, albergue,
HOT MONEY | São aplicações em títulos ou no câmbio, atraí-
estalagem, hospedagem.
das por taxas de juros elevadas ou diferenças cambiais significa-
HÓSPEDE | Indivíduo que é hospedado ou recebe hos- tivas, de curtíssimo prazo, podendo deslocar-se de um mercado
pedagem; aquele que se aloja em hotel, casa de pensão, para outro com grande agilidade nas flutuações de preços.
ou hospedaria.
HOTEL | Edificação mul­tifa­miliar de ocupação transitória,
HOSPEDEIRO | É toda pessoa que, por profissão habitual, servindo a pessoas ou famílias diversas, tendo o acesso
mediante certa remuneração, dá hospedagem em estabele- controlado por uma portaria. Estabelecimento onde se
cimento destinado a esse fim. alugam quartos e apartamentos mobiliados, com refei-
ções ou sem elas.

HOTELEIRO | Dono ou administrador de hotel. Relativo a


hotéis.

L<
O TE
>H
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – Órgão
vinculado a Secretaria de Planejamento da Presidência da República. Sua
atribuição básica consiste em fornecer informações e estudos de natureza
estatística, geográfica, cartográfica, demográfica, de recursos naturais, etc.
necessários ao conhecimento da realidade física, econômica e social do país
para fins de planejamento econômico e social e segurança nacional.
> IBOVESPA

152
IBOVESPA (Índice da Bolsa de Valores de São Atacado (IPA) - onde entram preços praticados do mercado
Paulo) | Número que exprime a variação média diária atacadista e representa 60 % do IGP-DI. Índice de Preços
dos valores das negociações na Bolsa de Valores de São ao Consumidor (IPC) – a coleta de dados ocorre nas cida-
Paulo, de uma carteira de ações de cerca de cem empresas des de São Paulo e Rio de Janeiro dentre as famílias que
selecionadas. tem uma renda de 1 até 33 salários mínimos. Representa
30 % do IGP-DI. Índice Nacional de Construção Civil (INCC)
IBV (Índice da Bolsa de Valores) | Número que exprime – em que são avaliados os preços no setor de construção
a variação média diária dos valores das negociações na Bol- civil, não só de materiais como de mão de obra. Representa
sa de Valores do Rio de Janeiro, de uma carteira de ações 10 % do IGP-DI.
de cerca de cem empresas selecio­nadas.
ILHA | Porção de terra firme rodeada de águas. Pertence
IDENTIDADE | Qualidade que tem a coisa de ser perfei- à União a que é formada nos mares territoriais ou nos
tamente igual a outra da mesma natureza, que já vimos ou rios, lagos e lagoas federais, e a fluvial ou lacustre situa­da
conhecemos, ou de ser verdadeiramente a mesma de que dentro das zonas limítrofes com outros países.
se trata e não diversa. Reconhecimento de um indivíduo
como o próprio, diante do conjunto de circunstâncias que o ILUMINAÇÃO | Técnica de distribuir luz natural ou artificial
cercam e dos caracteres físicos ou certa particularidade. em determinado am­biente.

IDÔNEO | Próprio para alguma coisa; conveniente, ILUMINAÇÃO A VAPOR DE MERCÚRIO – Iluminação
adequado. Que tem condições para desempenhar certos que se processa, quando uma lâmpada utiliza a descarga
cargos ou realizar certas obras. elétrica através de um gás de mercúrio e argônio para produzir
a energia luminosa.
IGP (Índice Geral de Preços) | Existem dois tipos de
IGP e ambos são calculados pela FGV (Fundação Getúlio ILUMINAÇÃO DIRETA | Iluminação em que a luz inciden-
Vargas). O primeiro é o IGP-M (Índice Geral de Preços do te no ambiente é proveniente de uma fonte externa, como
Mercado), cuja coleta de dados é efetuada entre o dia 21 do a luz solar.
mês anterior ao dia 20 do mês de referência. A cada decên-
dio do período de coleta ocorrem divulgações de prévias. O ILUMINAÇÃO FLUORESCENTE | Iluminação em que se
IGP-M foi criado com o objetivo de se possuir um indicador utiliza a descarga elétrica, através de um gás, para produzir
confiável para as operações financeiras, especialmente as a energia luminosa.
de longo prazo, sendo utilizado para correções de Notas
do Tesouro Nacional (NTN) dos tipos B e C e para os CDB
pós-fixados com prazos acima de um ano. O segundo é o
IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna), se
refere ao mês “cheio”, ou seja, o período de coleta vai do
primeiro ao último dia do mês de referência e a divulgação
ocorre próxima ao dia 20 do mês posterior. O IGP-DI foi cria-
do com o objetivo de balizar o comportamento de preços
em geral na economia. Ambos têm a mesma estrutura e são
compostos pelos seguintes sub-índices: Índice de Preços no
ILUMINAÇÃO INCANDES­CEN­TE | Iluminação resul-
tante do aquecimento de um fio, pela passagem de uma
corrente elétrica, até atingir a incandes­cência.

ILUMINAÇÃO INDIRETA | iluminação que se processa


em um ambiente, quando o fluxo luminoso é refletido no
teto, ou em uma parede, ou outro obstáculo.

ILUMINAÇÃO NATURAL | Iluminação de ambiente em


que a fonte de luz é o próprio Sol.

ILUMINAÇÃO ZENITAL | Iluminação natural ou luz solar


HA<
>IL que se obtém no interior de um recinto, por meio de dispo-
sitivo apropriado, como claraboias ou domos
de material transparente.
IMPUTAÇÃO <

153
IMBUIA | Madeira de lei castanho-escura usada para IMPERMEABILIZANTE | Produto químico que se
fabricar portas, janelas, painéis e móveis. adiciona aos materiais de construção ou se aplica direta-
mente sobre uma superfície acabada, tornando a mesma
IMISSÃO | Ato ou efeito de imitir, de fazer entrar, de colocar impermeável.
ou estabelecer (na posse da coisa ou do direito).
IMPERMEABILIZAR | Tornar impermeável; submeter à
IMITIR | Fazer entrar; pôr para dentro; meter. Investir em. impermeabilização; impermear.

IMOBILIÁRIA | Empresa especializada na intermediação IMPERMEAR | Impermeabilizar.


da compra, venda, permuta, administração, locação e
avaliação de imóveis. IMPERMEÁVEL | Que não se deixa atravessar por fluidos,
especialmente pela água. Impermeabilizado. Que não se
IMOBILIÁRIO | Relativo a imóvel; bem imóvel por natureza deixa penetrar, atravessar, atingir.
ou por determinação legal.
IMPLANTAÇÃO | Criação de traços no terreno para
IMÓVEL | Toda coisa que se acha fixada em um lugar, demarcar a localização exata de cada parte da construção.
donde não pode ser removida sem fragmentar-se ou Execução de meios ou distribuição de várias edificações em
perder a sua forma e substância. O mesmo que bens de uma área a ser construída; locação da obra.
raiz. Distinguem-se, em nosso direito, quatro categorias de
imóveis: a) por acessão física artificial, tudo quanto o homem IMPORTÂNCIA | Valor, mérito, interesse. Quantia em
incorpora permanentemente ao solo, como a semente dinheiro. Valor em dinheiro; custo.
lançada à terra, os edifícios e construções, etc., de modo
que não possam ser retirados sem destruição, modificação, IMPOSTO | Tributo, contribuição, ônus. Contribuição mo-
fratura, ou dano; b) por acessão intelectual, tudo aquilo netária, direta ou indireta, que os poderes públicos exigem
que no imóvel o proprietário mantiver, intencionalmente, de cada pessoa física ou jurídica para ocorrer às despesas
empregado em sua exploração industrial, aformoseamento, da administração por serviços não especificados.
ou comodidade; c) por determinação da lei, quando esta
procura garantir o patrimônio alheio, tais os direitos reais IMPOSTO DE RENDA | Tributo que pessoas físicas e ju-
sobre imóveis, inclusive o penhor agrícola e as ações que os rídicas pagam ao Estado, relativamente aos seus rendimen-
asseguram; as apólices da divida pública oneradas com a tos, em proporção estabelecida pela lei.
cláusula de inalienabilidade; o direito à sucessão aberta, etc.
IMPOSTO DE TRANSMISSÃO | Imposto de Transmissão
d) por natureza, o solo, com os seus acessórios e adjacên-
de Bens Imóveis (ITBI) é o imposto de competência do muni-
cias naturais, compreendendo a superfície; as árvores, os
cípio, sobre a transmissão por ato oneroso inter vivos, de bens
frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo.
imóveis, bem como a cessão de direitos relativos a eles.

IMÓVEL RURAL | Prédio rústico, de área continua. qualquer IMPOSTO PREDIAL | Taxa que o Município cobra sobre
que seja sua localização, que se destine à exploração extrativis- a propriedade urbana edi-
ta agrícola, pecuária ou agroindustrial, quer através de planos ficada, e que é calculada,
públicos de valorização, quer através de iniciativa privada. em geral, com base no valor
locativo.

IMPUGNAR | Opor-se, não


aceitar, não concordar com.

IMPUTAÇÃO | Atribuição de
determinada soma ao débito de
uma pessoa por parte de quem
antes lha creditara, tornando-
-se posteriormente seu
credor, de igual quantia.
Dedução da importância
devida por alguém de >IMBUIA<
pagamento que lhe vai
ser feito pelo credor da
IMPERMEABILIZAÇÃO | Operação pela qual se aplica mesma.
material impermeável em uma superfície, para evitar a infil-
tração de água na mesma.

IMPERMEABILIZADO | Que sofreu impermeabilização;


tornado impermeável; impermeável.
> IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO

154
IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO | Ato pelo qual a pes- INCAPAZ | Que não é capaz. Impossibilitado; inabilitado.
soa, obrigada ao mesmo credor por vários débitos ou títulos Pessoa incapaz.
diferentes, de igual natureza, líquidos, certos e vencidos,
determina qual deles quer solver (BRASIL, 1990, art. 991). INCC-DI (Índice Nacional da Construção Civil). Ver IGP.
A imputação diz-se: a) convencional, quando se opera por
INCIDÊNCIA | Qualidade do que é incidente. Ação de
vontade do devedor e do credor; b) legal, se, na falta de
incidir. Fenômeno fiscal que consiste na apreensão do
qualquer declaração ou de acordo das partes, ela é feita
segundo as regras que a lei estabelece. contribuinte pelo imposto; determinação do contribuinte ao
pagamento do imposto.
IMPUTAR | Aplica (um pagamento) a uma determinada dí-
INCLINAÇÃO | Desvio de prumo ou da direção perpen-
vida, dentre outras que se têm com o mesmo credor, dado
dicular. Fora de prumo. Ângulo formado pelo plano com a
que sejam todas da mesma natureza, líquidas e vencidas.
linha horizontal, para compor coberturas, escadas, rampas
Deduzi de um crédito (determinada importância ou valor).
ou outro elemento inclinado.
IMPUTÁVEL | Suscetível de se imputar.
INCOMUNICABILIDADE | Qualidade, estado ou sistema
INADIMPLEMENTO | Retardamento, ou falta de cum- de incomunicável.
primento ou execução, total ou parcial, de uma obrigação INCORPORAÇÃO | Ato ou efeito de incorporar(-se).
positiva. Agrupamento, inclusão. Diz-se de edifício que se incorpora.
Diz-se da construção que se faz com recursos próprios e
INADIMPLÊNCIA | Falta ou atraso no cumprimento de
passa a fazer parte do patrimônio do condomínio.
uma obrigação, ou prestação vencida, ou de certa cláusula
contratual. O mesmo que inadimplemento. INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA | É a atividade exercida
com o intuito de promover e realizar a construção, para a
INADIMPLENTE | Diz-se do devedor que inadimple, que
alienação parcial ou total, de edificações ou conjunto de
não cumpre no termo convencionado as suas obrigações
edificações compostas de unidades autônomas.
con­tra­tuais; descumpridor.
INCORPORADA | Diz-se da companhia ou sociedade
INADIMPLIR | Não cumprir dentro do prazo convenciona- mercantil que é absorvida por outra.
do (o contrato, a obrigação, a prestação, etc.).
INCORPORADO | Que foi objeto de incorporação.
INALIENABILIDADE | Qualidade jurídica da coisa que,
por sua própria natureza ou em virtude da lei, de cláusula INCORPORADOR | Aquele que promove a incorporação
ou condição expressa ou de disposição testamentária, não de prédios de apartamentos, casas e lojas, em condomínio.
pode ser legitimamente transferida do patrimônio de uma
INCORPORADORA | Empresa que faz incorporação.
pessoa para o de outra, nem submetida a ônus real: os
bens públicos, os imóveis dotais, as servidões, o bem de INCORPORANTE | Ver incorporador.
família, os que forem subordinados à cláusula de intransmis-
sibilidade, etc. A inalienabilidade importa em incomunicabili- INCORPORAR | Realizar (o dono, o compromissário ou o
dade, embora esta possa ser estabelecida sem aquela. titular de opção de venda de um terreno) contrato para constru-
ção de (edifício de apartamentos, lojas, etc.), em condomínio,
INALIENÁVEL | Diz-se de toda coisa cuja propriedade começando logo a vender, em prestações, as futuras unidades.
é juridicamente intransferível, ou insuscetível de ônus, em
virtude de disposição legal, ou testamentária, ou de qual- INCORPORATIVO | Ver incorporador.
quer cláusula expressa: o imóvel dotal é inalienável, bem
INCORPOREIDADE | Qualidade ou estado de incorpóreo;
inalienável, direito inalienável.
incorporalidade.
INALTERADO | Não alterado; não modificado.
INCRUSTAÇÃO | Adorno que destaca composições com
INAUGURAÇÃO | Ato de inaugurar(-se). Sole- elementos embutidos ou incrustados.
nidade com que se inaugura estabelecimento,
instituição, edifício, etc. INDEFERIDO | Que teve despacho de negatório do que foi
requerido: petição indeferida.

>INAUGU
RAÇÃO<
INDEFERIMENTO | Ato ou efeito de indeferir.

INDEMOLÍVEL | Que se não pode destruir: prova indemolível.

INDENIZAÇÃO | Reparação ou obrigação de reparar um


dano causado ao patrimônio econômico de alguém, por
parte da pessoa a quem cabe a responsabilidade direta
ou indireta do ato, ou fato culposo, ou doloso, que o
ocasionou. Ressarcimento.
INOXIDÁVEL <

155
INDENIZAR | Dar indenização ou reparação;
compensar, ressarcir. Receber indenização ou
compensação.

INDETERMINADO | Que não é determinado


ou fixo, Indefinido, vago, incerto. Indeciso, irre-
soluto. Aquilo que é vago ou indeciso.

INDEXAÇÃO | Ato ou efeito de fazer índices


para livros ou de pôr em ordem alfabética, ou
outra, qualquer série de palavras ou frases des-
<
tinada a auxiliar a localização de informações AL
TRI
específicas. Reajuste de um valor em função de D US
índice cuja variação pode ser determinada. >IN

ÍNDICE DE CUSTO DE VIDA DO DIEESE dade ou estanqueidade


| Para três classes de renda, de um a três salá- da mesma. Ação de líquidos
rios mínimos, de um a cinco e de um a 30 salários mínimos. no interior das estruturas construídas. Existem dois tipos
Esse índice se distingue dos demais por incluir como itens básicos: de fora para dentro, quando se refere aos danos
essenciais do custo de vida, despesas com recreação, causados pelas chuvas ou pelo lençol freático; e de
comunicação, cultura e lazer. dentro para fora, quando a construção sofre os efeitos de
vazamentos ou problemas no sistema hidráulico.
ÍNDICE QUADRISSEMANAL DE PREÇOS AO
CONSUMIDOR DA FIPE | Típico de uma economia INFLAÇÃO | Emissão super­abun­dante de papel-moeda
hiperinflacionária, é publicado toda semana, com a variação de curso forçado, que o Estado realiza para atender às
dos preços das quatro semanas anteriores. Restringe-se ao suas exigências financeiras, tendo como consequência o
município de São Paulo e afere o custo de vida de famílias excesso do meio circulante sobre as necessidades reais
com rendas de dois a seis salários mínimos.Calcula os pre- dessa medida comum de valores, e a baixa de custo do
ços médios durante quatro semanas e divide pela mesma dinheiro, que por isso se torna depreciado e determi-
média de quatro semanas anteriores. Trata-se, portanto, de na a alta de preço dos produtos. Do fenômeno resulta
uma medida rápida das tendências de base dos preços.No também a facilidade do crédito e aumento dos salários.
índice FIPE a comida pesa 37 por cento do custo de vida Há maior oferta de numerário, em busca de juros mais
das pessoas e a habitação 18 por cento. compensadores.

ÍNDICES DE PREÇOS | O termo “índice de preços” se INFORMAÇÃO | Ato ou efeito de informar; informe. Dados
refere a um número que permite acompanhar a evolução acerca de alguém ou de algo. Conhecimento, participação.
do preço de um determinado produto (ou uma cesta de
produtos) no tempo. A taxa de inflação, tradicionalmente
chamada por índice de inflação, expressa a variação de um INFRAÇÃO | Ato ou efeito de infringir; violação de uma
número índice que é calculado a partir da média ponderada lei, ordem, tratado, etc.
de preços de vários bens (previamente estabelecidos por
um instituto de pesquisa). Nesse sentido, o “câmbio” nada
mais é do que a variação do preço de uma moeda estran-
INFRAESTRUTURA
geira (em geral do dólar), podendo, igualmente, ser transfor- | Diz-se das instalações
mado em um número índice, cuja variação tradi­cionalmente estruturais básicas para a
é chamada por “variação cambial”. implantação de um em-
preendimento industrial
INDUSTRIAL | Referente à, ou produzido pela indústria.
ou residencial, como rede de água, ener­gia elétrica e tele-
Pessoa que exerce ou tem uma indústria.
fonia, terrapla­na­gem ou pavimentação de ruas, galerias de
INERENTE | Que está por natureza inseparavelmente águas pluviais e esgotos sanitários. Parte de uma estrutura
ligado a alguma coisa ou pessoa. que transmite ao solo o peso da construção. Parte inferior
de uma estrutura. Base material ou econômica de uma
INEXISTÊNCIA | Falta de existência; não existência; sociedade ou de uma organização.
carência, falta.
INFRINGIR | Violar, quebrantar, transgredir, postergar;
INFILTRAÇÃO | É a penetração de água ou de outro desrespeitar.
líquido, através das estruturas, fundações, maciços de
barragens, de aterros ou de outros elementos de uma INOXIDÁVEL | Refere-se aos metais submetidos a proces-
construção e que seja capaz de comprometer a estabili- sos que impedem a oxidação ou a ferrugem.
> INPC

156
INPC | Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Índice INSOLVÍVEL | Que não pode ser pago: débito insolvível.
calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) com o objetivo de balizar os reajustes de salário. O INSPEÇÃO | Ato de observar, de inspecionar; vistoria. Fiscali-
universo de pesquisa é composto de pes­soas que ganham zação, vistoria. Exame feito por inspetor ou por junta inspetora.
de 1 a 8 salários mínimos nas regiões metropolitanas do Rio
INCC | Índice Nacional de Construção Civil. Onde são
de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo,
avaliados os preços do setor da construção civil, não só de
Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Fede-
materiais como de mão de obra.
ral e do Município de Goiânia. A composição dos grupos de
despesas para o cálculo do índice é o seguinte: Alimentação INSTALAÇÃO | Conjunto de providências necessárias
(33,10%), Colunistas de Residência (8,85%), Habitação para iniciar uma obra: demarcação do canteiro de trabalho e
(12,53%), Transportes e Comunicação (11,44%), Vestuário construção do depósito de materiais e ferramentas.
(13,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (7,56%) e Despesas
Pessoais (13,36%). O período de coleta vai do primeiro dia INSTALAÇÃO DA OBRA | Conjunto de elementos, obras
do mês ao último dia do mês de referência e a divulgação e instalações provisórias, necessárias e suficientemente
ocorre próxima ao dia 15 do mês posterior. adequadas para dar suporte à execução da obra.

INQUILINO | Indivíduo residente em casa que tomou de INSTALAÇÃO ELÉTRICA | Conjunto das partes
aluguel. elétricas, ou não, necessárias ao funcionamento de um
sistema elétrico no todo ou em parte. Sistema de distri-
INSOLAÇÃO | Quantidade de energia térmica proveniente buição de energia
dos raios solares recebida por uma construção.
INSTALAÇÃO EM LINHA ABERTA. É a instalação
INSOLVÁVEL OU INSOLVENTE | Diz-se do devedor cujo executada com os condutores, fios e cabos, fora dos eletro­
passivo ultrapassa em justo valor a soma do seu patrimônio dutos, que são fixados em isoladores adequados.
econômico. O que não pode pagar por inteiro o que deve.

INSOLVÊNCIA | Situação patrimonial do de­vedor não INSTALAÇÃO HIDRÁULICA | Conjunto de tubos, pe-
comerciante, em que se verifica o excesso do passivo sobre ças especiais e outros elementos necessários ao funcio-
o ativo, do que lhe resulta a impossibilidade econômica namento de um sistema hidráulico ou parte do mesmo.
de pagar integralmente aos seus credores. Diz-se notória, Sistema de abastecimento, distribuição e escoamento
quando é do conhecimento de todos, inclusive de pessoas da água.
estranhas às relações do devedor sem que preceda qual-
quer investigação a respeito de seus negócios ou de sua
situação financeira.

INSTALAÇÃO PROVISÓRIA | O mesmo que instalação


da obra.

INSTALAÇÃO SANITÁRIA | É o conjunto constituído


por tubulações, peças e caixas diversas, capaz de aten-
der satisfatoriamente aos despejos dos dejetos sanitários.

INSTALAÇÃO TELEFÔNICA | Conjunto de materiais,


como tubulações, peças, caixas, conexões e equipamentos,
necessários no todo ou em parte.

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS | São instalações que se


destinam à coleta de águas servidas e material fecal.

>INSTALAÇÃO
ELÉTRICA<
INVENTÁRIO <

157
INSTALAR | Dispor para funcionar; estabelecer. Dar
hospedagem a; alojar, abrigar. Dar posse de um cargo ou
dignidade; investir. Hospedar-se; alojar-se. Pôr-se a cômo-
do; acomodar-se. Tomar posse.

INSTITUIÇÃO | Ato de instituir; criação, estabelecimento.


A coisa instituída ou estabelecida; instituto. Associação ou
organização de caráter social, educacional, religioso, filan-
trópico, etc. Nomeação (de herdeiro).

INSTRUMENTO | Ato reduzido a escrito, em forma apro-


priada, para que se constitua um documento que o torne
concreto, autêntico, provável e oponível contra terceiros.

INTEGRAL | Total, inteiro, global.


INTERVENÇÃO | Ato de intervir; interferência. Ato pelo
INTEGRALIZAÇÃO DE AÇÕES | Fato de o acionista qual, no protesto de um título cambiário por falta de aceite
completar o pagamento de todas as prestações relativas às ou pagamento, um terceiro declara que o aceita ou resgata
ações que subscreveu. por honra ou conta do sacador, do aceitante, ou de um
dos endossatários.
INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL | Ato pelo qual cada só-
cio de uma organização econômica satisfaz inteiramente todas INTERVENIENTE | Que intervém. Inter­ven­tor. Pessoa me-
as prestações ou cotas a que se obrigara, para a formação do dianeira. Que prática intervenção (cambiaria, processual).
capital social. Complementação do capital declarado.
INTERVIVOS | Imposto de transmissão entre vivos
INTENDENTE | Administrador de certos negócios ou de
bens alheios. Vereador, edital. INTIMAÇÃO | Ciência de um ato judicial legalmente dada a
alguém, notificação jurídica
INTERMEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA | Ato pelo qual alguém
(Corretor de Imóveis) aproxima duas partes em torno de um INVENDÁVEL | Que não tem boa venda; que não se vende
objetivo comum (imóvel). com facilidade.

INTERMEDIAR | Entremear. Estar de permeio; entremear. INVENDÍVEL | Que não pode ser objeto de venda. O mes-
Intervir, interceder. mo que invendável.

INTERMEDIÁRIO | Que INVENTARIADO | Diz-se do autor da herança, cujos bens


está de permeio; interpos- são objeto de inventário.
to, intermédio. Agente de
INVENTARIANÇA | O cargo e a função de inventariante.
negócios; corretor. Negociante
que exerce suas atividades INVENTARIANTE | Aquele que, mediante compromisso legal,
colocando-se entre o produtor tomado por termo nos respectivos autos, representado por
e o consumidor; atravessador. advogado, guarda e administra a herança até a terminação da
partilha dos bens. O cargo é exercido ordinariamente pelo côn-
INTERMÉDIO | Intermediário.
juge sobrevivente ou por outro cabeça do casal, no regime da
Entremeio. Intervenção, interpo-
comunhão de bens (C.P.C., art. 990). Diz-se do que o governo
sição, mediação.
de um Estado da União nomeia para a comarca, segundo a
INTERPELAÇÃO | Aviso ou advertência, judicial ou sua lei de organização judiciária, a fim de servir no caso de não
extrajudicial, que o credor faz ao devedor a fim de que haver, em uma sucessão, cônjuge sobrevivente, testamenteiro
este cumpra a obrigação de seu encargo, sob pena de ser ou herdeiros, ou de incapacidade dos existentes.
constituído em mora, ou para outros efeitos que a lei faz
INVENTÁRIO | Relação dos bens deixados por alguém que
depender dessa medida.
morreu. O documento ou papel em que se acham relacio-
nados tais bens. Levantamento individuado e completo dos
INTERRUPTOR | Dispositivo que pode interromper ou bens e valores ativos e passivos de uma sociedade mercantil
restabelecer a continuidade em um circuito elétrico, ou em uma ou de qualquer entidade econômica. Processo, formado em
parte dele; comutador. É um dispositivo de baixa tensão, de juízo competente, com o fim de legalizar a transferência do
construção e características elétricas adequadas à manobra de patrimônio do defunto aos seus herdeiros e sucessores na
circuito de iluminação e aplicações semelhantes. proporção exata de seus direitos mediante a partilha.
> INVESTIDURA

158
INVESTIDURA | É a incorporação a uma propriedade IPC/FIPE | Índice de Preços ao Consumidor medido na ci-
particular de uma área de terreno pertencente ao logradouro dade de São Paulo com o universo de pessoas que ganham
público e adjacente à mesma propriedade, com o fim de de 2 a 6 salários mínimos. A composição dos grupos de
executar um projeto de alinhamento ou de modificação de despesas para o cálculo do índice é o seguinte: Alimen-
alinhamento aprovado pelo órgão competente da Prefeitura. tação (30,81%), Despesas Pessoais (12,52%), Habitação
(26,52%), Transportes (12,97%), Vestuário (8,65%), Saúde e
INVESTIMENTO | Aplicação direta de capital fixo e parti- Cuidados Pessoais (4,58%) e Educação (3,95%).O índice é
cular de risco, em um empreendimento ou empresa, com o calculado pela FIPE – uma instituição de pesquisa ligada à
objetivo de lucro, ou em valores de uma empresa de crédito e Faculdade de Economia e Administração da Universidade de
financiamento. Os valores são constituídos por letras de câm- São Paulo (USP) e foi criado pela Prefeitura do Município de
bio, depósitos bancários, fundos de acceptance, debêntures, São Paulo com o objetivo de reajustar os salários dos servi-
letras de importação, títulos públicos. Os investimentos po- dores municipais. O período de coleta vai desde o primeiro
dem ser internos ou externos, conforme sejam nacionais ou dia de cada mês até o último dia do mesmo e a divulgação
estrangeiros os fundos empregados. O mesmo que inversão. ocorre próximo ao dia 10 do mês subsequente ao da coleta.
Semanalmente ocorrem divulgações prévias, chamadas
INVESTIMENTO ESTRANGEIRO | Aquisição de empre-
quadrissemanais que simplesmente comparam os preços
sas, equipamentos, instalações, estoques ou interesses fi-
das últimas quatro semanas apuradas, em relação às quatro
nanceiros de um país por empresas, governos ou indivíduos
semanas imediatamente anteriores, auferindo um índice
de outros países.
mensalisado para cada semana do mês.
IOF | Imposto sobre Operação Financeira.
IPCA | Índice de Preços ao Consumidor Ampliado. Índice
calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IPA | Índice de Preços por Atacado. Ver IGP.
(IBGE) com o objetivo de corrigir os balanços e demonstrações
IPC | Índice de Preços ao Consumidor. Sucedeu ao INPC financeiras trimestrais e semestrais das companhias abertas. O
como índice oficial, até 1990 e difere apenas no período de universo de pesquisa é composto de pessoas que ganham de
coleta dos preços. 1 a 40 salários mínimos nas regiões metropolitanas do Rio de
Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém,

<
TU
>IP
ITACOLOMI <

Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do


159
Município de Goiânia. A composição dos grupos de despesas IRRIGAÇÃO | Umidificação da terra por meio de sistemas
para o cálculo do índice é o seguinte: Alimentação (25,21%), industriais. Ver Aspersor.
Colunistas de Residência
(8,09%), Habitação (10,91%),
Transportes e Comunicação
(18,77%), Vestuário (12,49%),
Saúde e Cuidados Pessoais
(8,85%) e Despesas Pessoais
(15,68%). O período de coleta
vai do primeiro dia do mês ao
último dia do mês de referência
e a divulgação ocorre próxima
ao dia 15 do mês posterior.

IPCA-E | Índice de Preços ao


Consumidor Ampliado Especial.
Possui a mesma estrutura do
IPCA, diferenciando-se somente
pelo período de coleta, que se
dá entre o dia 15 do mês ante-
rior e 15 do mês de referência.
Esse índice foi especialmente
criado para a correção da UFIR
e a partir de Dez/94 passou a
ser divulgado trimestralmente.
Foi o indexador oficial da econo-
mia brasileira de dezembro de
1985 até o Plano Cruzado.

IPÊ | Madeira de tom


castanho-escuro. Resistente
a intempéries, é usada na
caixilharia, na estrutura e no revestimento. ISENÇÃO | Fato de eximir, livrar, ou irres­ponsabilizar
alguém, ou excetuar alguma coisa ou ato, temporária ou
IPTU | Imposto Predial e Territorial Urbano, cobrado
permanentemente, de um serviço, dever ou obrigação, de
anualmente pelos municípios.
um ônus ou encargo, por favor, equidade ou motivo de
IRRETRATABILIDADE | Caráter especial de certos atos, ordem particular: isenção de culpa, de pena, de selos, do
que não podem ser desfeitos ou revogados apenas pela serviço militar, etc. Fato de excluir alguém da obrigação de
vontade das partes. pagar impostos, ou certo imposto.

IRRETRATÁVEL | Que não se pode retratar, irrevogável. ISENTAR | Tornar isento; livrar; dispensar; desobrigar,
No mercado imobiliário a expressão é frequentemente usada eximir. Fazer com que fique isento; tornar livre. Livrar-se,
nas ARRAS (BRASIL, 1990, arts. 1.094 e 1.095). desobrigar-se; eximir-se.

IRREVOGABILIDADE | Qualidade de irre­vogável; ISOLAMENTO | Recurso para resguardar um ambiente do


irrevocabi­lidade. calor, do som e da umidade.

IRREVOGÁVEL | Que não se pode revogar. No mercado ITACOLOMI | Rocha antiderra­pan­te usada em sua forma
imobiliário a expressão é frequentemente usada nas ARRAS bruta. Encontrada em Minas Gerais.
(BRASIL, 1990, arts. 1.094 e 1.095).
JACARANDÁ | Madeira de lei, dura e
escura, muito usada em marcenaria.
> JANELA

162
JANELA | Abertura destinada a iluminar e ventilar os am- JARDIM-DE-INVERNO | Área reservada de uma edifica-
bientes internos além de facilitar a visão de exterior. ção para o cultivo de plantas, podendo ser aberta ou com
cobertas transparentes para ventilação adequada.

JARDINEIRA | Caixa onde se plantam flores ou pequenos


arbustos. Móvel de sala ou varanda onde se colocam plantas.

JATEADO | Que sofre jateamento, que recebeu jato


ou jacto. Decoração feita a partir de jatos de areia que
incidem em moldes vazados, formando figuras em vidros
ou pedras.

JANELA BASCULANTE | Janela cuja folha é dividida em JATO | Saída de uma só vez de uma determinada quantida-
partes denominadas básculas e que, por meio de dispositivo de de líquido, gás, ar ou outro material utilizado.
apropriado, giram em torno de um eixo.
JATOBÁ | Madeira, cuja cor varia do castanho-claro ao
JANELA DE CORRER | Tipo de janela em que as folhas avermelhado, presente em todo o Brasil. Resistente, é ideal
correm horizontalmente em trilhos ou rebaixos. para estruturas externas e pisos.

JANELA DE ESCOTILHA | Diz-se da janela de peque-


nas dimensões e arredondadas semelhantes às janelas de JAU | Tipo de andaime móvel, composto de roldanas e
aeronaves e navios. preso por cabos ou cordas resistentes na parte superior
da edificação, destinado a serviços de pintura, reparos e
JANELA DE PEITO | Janela com peitoril ou parapeito um acabamentos externos.
pouco acima do pavimento.

JANELA DE SACADA | Janela aberta ao rés do pavimen-


to, se estiver em andar alto.

JANELA DO TIPO ESCOTILHA | Aquela de dimensões


pequenas e arredondadas semelhante à janela dos navios.

JANELA GUILHOTINA | Aquela em que seus caixilhos se


movimentam verticalmente.

JANELA MÁXIMO-AR | Semelhante à basculante, feita


em apenas uma peça.

JANELA PIVOTANTE | Aquela que se abre girando verti-


calmente em um movimento contrário ao basculante.

JANELÃO | Diz-se da janela de grande dimensão.

JARDIM | Local do terreno onde se cultivam plantas.


JURO SIMPLES <

163
JAZIDA | Diz-se do depósito natural de um ou mais materiais JUNTADA | E o acréscimo que se faz a uma edifi­cação,
considerados úteis; depósito natural de minérios; filão; mina. aproveitando uma das partes da mesma; puxada.

JETON | Remuneração paga a membros de entidades JURO | Rendimento fixo ou prêmio periódico que resulta
ou corporações em atendimento as convocações para do empréstimo de capital monetário, ou produzido por
reuniões. qualquer outra causa.

JIRAU | Estrado ou laje em piso à meia altura que permite JURO CAMBIÁRIO | O que é cobrado nos descontos
a circulação de pessoas sobre ele e abaixo dele. Armação bancários.
horizontal de galhos apoiada sobre forquilhas e usada como
amparo para carnes sobre o fogo. JURO CAPITALIZADO | É o que, segundo convenção,
não tendo sido retirado, se adiciona ao capital primitivo, que,
JUNÇÃO | Peça ou elemento que serve para unir duas ou assim aumentado, produz novos juros.
mais peças ou elementos de uma construção, como um
tubo a outro, uma barra de ferro a outra, ou outras. JURO COMPENSATÓRIO | Quando compreende o
prêmio do capital mutuado.
JUNTA | Abertura estreita, fenda ou rebaixo que se deixa
longitudinalmente entre duas peças ou elementos constru- JURO CONVENCIONAL OU CONTRATADO | Quando
tivos, com a finalidade de separá-las; espaço que fica entre as partes acordam na sua taxa, que não pode, entretanto,
as pedras ou tijolos em uma construção e que deve ser exceder do limite máximo que a lei estabelece.
preenchido de cimento ou cal para se fazer uma boa união
entre os mesmos.
JURO LEGAL | Aquele que a lei manda contar sobre as
dividas ajuizadas em que não consta a taxa.
JUNTA AMARRAÇÃO | Tipo de colocação de tijolos em
que um trava o deslocamento do outro. Existem alguns
JURO MORATÓRIO | Se constitui uma indenização pelo
retardamento no cumprimento da obrigação.
tipos, como a junta amarração simples, a junta amarração
francesa, etc.
JURO SIMPLES | O juro não capitalizado, ou que se
calcula apenas sobre o capital aplicado.
JUNTA APRUMO | Tipo de colocação do tijolo, do azulejo
ou da cerâmica, um ao lado do outro, vertical ou horizontal-
mente. Dispensa a amarração.

JUNTA DE DILATAÇÃO | Recurso que impede rachadu-


ras ou trincas. São réguas muito finas de madeira, metal ou
plástico que criam o espaço necessário para que materiais
como concreto, cimento, granilito se expandam <
sem danificar a superfície. URO
>J
KARTÓDROMO <

165
KARTÓDROMO | Pista para corrida de karts. KITCHENETTE | Cozinha pequena ou reduzida, ou
parte de um compartimento ou armário, disposta como
cozinha, característica dos apartamentos de quarto e sala
ou conjugados.

KNOW HOW | É o conceito que determina os conhecimen-


tos técnicos, culturais e administrativos, específicos para
determinada área ou campo de conhecimento.
LÃ DE VIDRO | Material isolante composto de
finos fios de vidro empregado no conforto térmico.
Lã especial, branca, que tem alto poder de
tolerância ao calor. Usado na construção civil em
forros, tetos e paredes.
> LABIRINTO

168
LABIRINTO | Edificação constituída de galerias, cor- LAJE | Estrutura plana e horizontal de pedra ou concreto
redores e divisões múltiplas que se comunicam entre si armado, apoiada em vigas e pilares, que divide os pavimen-
por meio de passagens que se cruzam, de tal modo a tos da construção.
dificultar a saída.

LAJE EM BALANÇO | Diz-se da laje de concreto armado,


engastada apenas em um dos seus lados, ficando os
LADRÃO | Cano de escoamento, colocado na parte demais lados livres.
superior de cubas, banheiras ou reservatórios, que evita o
transbordamento do excesso de água. LAJE ISOLADA | Laje de concreto armado apoiada ou
engastada pelos seus contornos.
LADRILHO | Peça de diversos formatos e de peque-
na espessura, constituída, de cimento, argila cozida, LAJOTA | Pequena laje de concreto, de cerâmica ou de
mármore, pedra, arenito e metal, que serve para revestir pedra usadas na pavimentação de pisos de jardim, passeios,
pisos e paredes. etc.

LADRILHO HIDRÁULICO | Peça de cimento comprimido LAMBREQUIM | Recorte na madeira que arremata forros
decorado feita na prensa hidráulica. e beirais.

LAGO | Grande extensão de água cercada de terra. É de LAMBRIL | Peça de madeira de pequena largura em
propriedade do Estado ou da União, conforme se encontre relação ao comprimento, com encaixe tipo macho-fêmea,
situado em terreno do domínio desta ou daquele. usada no revestimento de forros e paredes.

LAGOA | Pequeno lago, formado de águas estagnadas, LAMBRIS | Revestimento de madeira, mármore, pedra,
provindas das chuvas ou de transbordamento de rios. azulejo ou outro material, que se aplica em rodapés e pare-
des internas de uma edificação até determinada altura.

LAMINADO | Vidro formado por lâminas de vidro e de


películas plásticas. Derivado do prensamento de mate-
rial celulósico e de resinas, cuja superfície
é protegida por resina melamínica,
tornando-o resistente à abrasão e
ao calor. Tem vários acabamentos:
fosco, brilhante, texturizado ou
frost, uma variação ondulada. Que
é formado de duas ou mais lâminas
agregadas e coladas entre si.

LAMINAR | Transformar em lâminas;


fazer lâminas.

LÂMPADA | Qualquer aparelho dotado


de dispositivo de iluminação.
>LAD
RÃO<
LAUDÊMIO <

169
LÂMPADA FLUORESCENTE | Dispositivo eletroquímico LARGURA DE UMA RUA | Distância compreendida entre
no qual a energia luminosa é gerada a partir de substâncias, dois meios-fios opostos.
como o flúor, o cloro, o bromo e o iodo, colocados em um
tubo através de uma descarga elétrica. Também chamada LATA | Recipiente com capacidade de 18 litros, usado
de lâmpada halógena. pelos pedreiros nos pequenos serviços de construção,
para medir o material que compõe o traço de argamassas
LÂMPADA HALÓGENA | O mesmo que lâmpada e concretos a ser utilizado.
fluorescente.
LATÃO | Liga de cobre e zinco. Latão almirantado: latão
LÂMPADA INCANDESCENTE | Tipo de lâmpada dotada com, aproximadamente, 77% de cobre, 22% de zinco e 1%
de um filamento que se torna incandescente, produzindo de estanho, muito resistente à corrosão, e usado em peças
energia luminosa, quando aquecido pela passagem de uma e equipamentos navais. Latão amarelo: o que tem teor de
corrente elétrica. cobre entre 63% e 66%, amarelado, dúctil, resistente, com
boa processabilidade a frio. Latão vermelho: o que contém
LAMPADÁRIO | Suporte vertical para sustentação de uma 85% de cobre e tem coloração avermelhada, sendo muito
ou mais luminárias. resistente à corrosão.

LANÇAMENTO | Ato de lançar(-se); lanço, lance. Ato de dar LATIFUNDIÁRIO | Dono de grande extensão de terras.
a conhecer ao público, de exibir, alguma coisa ou pessoa.
LATITUDE | Ângulo que a vertical, em um determinado
LANÇAMENTO DE PARTILHA | Peça em que o escrivão ponto, forma com o plano do equador, sendo assim uma
do inventário, depois de elaborado o esboço, ouvidos os das coordenadas geográfica.
interessados, atendidas as reclamações justas e feitas as
emendas ou correções admitidas, descrevia, nos autos LATRINA | Compartimento de uma edificação, contendo
respectivos, os pagamentos aos herdeiros e adjudicações vaso sanitário ou escavação no solo destinada a deje­ções.
de quinhões. Abolido o auto de partilha, ou seu lançamento,
esta é hoje feita apenas no auto de esboço. Somente no LAUDÊMIO | Remuneração ou taxa que o enfiteuta
arrolamento existe auto de partilha (C. P. C, art. 1.023). alienante paga ao senhorio direto da coisa aforada, como
compensação pela sua renúncia ao direito de opção na
LANÇAR | Fazer lançamento; registrar, assentar, escriturar transferência do domínio útil, ou de consolidar, na sua pes-
nos livros contábeis. Lavrar. Exarar: lançar o auto de partilha. soa, a propriedade plena.
Efetuar lanço, em leilão, ou praça pública.

LANCE DE ESCADA | Parte da escada limitada por um


ou mais patamares; o mesmo que lanço de escada.

LANTERNIM | Pequeno telhado sobreposto às cumeeiras, <


>LATA
propiciando ventilação.

LAR | Casa; moradia; habitação.

LAREIRA | Construção em alvenaria ou pré-fabricada de


metal ou de concreto onde se acende o fogo para aquecer
o ambiente.
> LAUDO

170
LAUDO | Parecer, por escrito, dos arbitra-dores, ou peritos, LEGALIZAÇÃO | Diz-se do pedido de licen­cia­mento
depois de relatarem minuciosamente os exames a que para execução de uma obra após a sua execução total
procederam e as conclusões a que chegaram. Diz-se: a) ou parcial.
arbitral, a decisão dos árbitros, no juízo arbitral, ou a estima-
ção judicial por eles feita noutros casos de arbitramento; b) LEGALIZADO | Que se tornou legal; legitimado.
pericial, consultivo ou informativo, quando contém a opinião
LEGATÁRIO | Aquele a quem se deixou um legado; herdei-
ou os esclarecimentos dos peritos, nos exames a que pro-
ro testamentário.
cederam na qualidade de técnicos
LEGISLAÇÃO | Conjunto de leis acerca de determinada
LAVABO | Recinto
matéria. A ciência das leis. A totalidade das leis de um Esta-
pequeno, contendo
do, ou de determinado ramo do direito.
apenas torneira e
lavatório, sem chu- LEGISLAÇÃO DE USO DE SOLO | É considerada como
veiro para banho. zoneamento a divisão do município em zonas de usos dife-
rentes, visando ordenar o crescimento da cidade e proteger
LAVANDERIA |
os interesses da coletividade.
Compartimento de
uma edificação pro- LEGÍTIMA | Parte da herança reservada por lei aos herdeiros
jetado para se lavar, necessários (descendentes e ascendentes), e da qual, portan-
e eventualmente to, não se pode dispor livremente. Certa divisão das salinas.
para secar e passar
roupa. LEGÍTIMO | Conforme a lei; legal. Fundado no direito,
na razão ou na justiça. Que tem origem na lei, ou está
LAVATÓRIO | Peça protegido por ela. Autêntico, genuíno, lídimo. Lógico,
sanitária de louça procedente, concludente
ou outro material
adequado, dotada
de torneira para lavar LEI | Regra de direito ditada
mão e rosto. pela autoridade estatal e tor-
nada obrigatória para manter,
LAVRAR | Gravar. Cunhar. Conferir ornatos às superfícies em uma comunidade, a
metálicas com o auxílio do cinzel. Fazer e consignar pôr escrito. ordem e o desenvolvimen-
to. Norma ou conjunto de
LAVRATURA | Ato de lavrar (escritura, documento), normas elaboradas e votadas
exarar por escrito: lavratura de ata; lavratura do auto de pelo poder legislativo. Obriga-
flagrante; etc. ção imposta pela consciência
e pela sociedade. Domínio, poder, mando. Norma, precei-
LAZER | Ócio, descanso, folga, vagar. Tempo de que se
to, princípio, regra. Condição imposta pelas coisas, pelas
pode livremente dispor, uma vez cumpridos os afazeres
circunstâncias de uma dada ordem; lei natural.
habituais. Atividade praticada nesse tempo; divertimento,
entretenimento, distração, recreio.
LEI N. 4.591, 16/12/64 | Lei dos Condomínios e Incorpo-
LEASING | Arrendamento mercantil de bens móveis ou rações. Ver Novo Código Civil, de 11de janeiro de 2003.
imóveis, entre pessoas jurídicas. Negócio jurídico que tem
LEI N. 5.194, 24/12/96 | Regulamenta o exercício da
como objeto o processamento de investimentos, que per-
profissão de Engenheiro, Arquiteto e Agrônomo.
mitam a uma empresa a aquisição de bens e equipamentos
necessários à expansão de suas atividades, possibilitando- LEI N. 6.015, 31/12/73 | Registros Públicos.
-lhe, assim, a acompanhar o desenvolvimento tecnológico e
expandir sua produtividade, sem onerar a sua imobilização. LEI N. 6.530, 12/05/78 | Regulamenta o exercício da
profissão de Corretor de Imóveis. Ver Novo Código Civil, de
11de janeiro de 2003.

LEI N. 6.776, 19/12/79 | Parcelamento de Solo. Ver Novo


Código Civil, de 11de janeiro de 2003.

LEI N. 8.073, 11/09/90 | Código de Defesa do Consumi-


dor. Ver Novo Código Civil, de 11de janeiro de 2003.

LEI N. 8.245, 18/10/91 | Lei do Inquilinato. Ver Novo Códi-


go Civil, de 11 de janeiro de 2003.
LETRA HIPOTECÁRIA <

171
LEI N. 9.514, 20/11/97 | Lei que dispõe sobre o siste-
ma imobiliário. Ver Novo Código Civil, de 11 de janeiro LENÇOL FREÁTICO | Zona saturada de um solo que
de 2003. fica logo acima do nível hidros­tático e que possui água e ar
preenchendo os espaços vazios e as fissuras existentes; o
LEI DO INQUILINATO | Lei que regula a locação de prédios mesmo que lençol superficial.
urbanos. Lei n. 8.245, de 18 de outubro de 1991. Ver Novo
Código Civil, de 11de janeiro de 2003.

LEI DA OFERTA E DA PROCURA | Oscilação dos pre-


ços dos bens de consumo, determinada pela relação entre
a sua procura por parte do consumidor e a sua presença
no mercado.

LEI DE ZONEAMENTO | Código de obra ou legislação


municipal que regulamenta o uso do solo urbano.

LEI ORGÂNICA | É a que cria órgãos necessários à


economia do Estado, e determina e regula a sua função;
aquela pela qual se dá cumprimento ou desenvolvimento
aos preceitos constitucionais.

LEILÃO | Modalidade
de licitação entre
quaisquer inte-
ressados para a
venda de bens
imóveis inservíveis LETRA DE CÂMBIO | Título formal e autônomo de
para a adminis- obrigação mercantil, revestido dos requisitos legais que
tração ou de pro- lhe são próprios, pelo qual uma pessoa - o sacador,
dutos legalmente ordena a outra - o sacado, o pagamento a terceiro - o
apreendidos ou tomador, de soma fixada de dinheiro, em tempo e lugar
preestabelecidos. A letra de câmbio pode ser: a) a dia
penhorados, ou para
certo, quando determina claramente aquele em que deve
a alienação de bens
vencer; b) a tempo certo de data, quando o dia do seu
imóveis, a quem oferecer o
vencimento é compreendido pela finalização do espaço
maior lance, igual ou superior ao da avaliação, sob pre-
de tempo cujo início se conta da data da emissão do
gão de leiloeiro matriculado ou de corretor, nas bolsas de
título; c) a tempo certo de vista, aquela cujo vencimento
fundos públicos judicial. O que é feito fora dos auditórios,
se verifica ao findar o prazo, que se conta da data do
por leiloeiro público para esse fim escolhido e autorizado
aceite; d) à vista, a que contém esta cláusula, ou não
por alvará do juiz competente, ou na falta de leiloeiro ofi-
indica, no texto, a época do vencimento, e deve por isso
cial no lugar, pelo próprio porteiro dos auditórios. É uma
ser paga no ato da apresentação; e) ao portador, quando
modalidade da hasta pública.
não indica o nome do tomador, e por isso é paga a quem
LEILOAMENTO | Ato ou efeito de por em leilão, ou a apresentar ao sacado; f) domiciliada, aquela em que
hasta pública. Diz-se do contrato que alguém faz com o lugar do pagamento a efetuar-se pelo sacado, ou por
o agente de leilões, para a venda pública de coisas outrem, em seu nome e expressamente indicado pelo
comerciáveis, mediante comissão regulada por lei ou sacador, ou aceitante, é diverso do domicilio do primeiro;
convencionada. g) prejudicada, quando perdeu a forma cambial, com
prejuízo do portador, ou endossatário que não exercitou
LEILOEIRO PÚBLICO OU OFICIAL | O mesmo que a tempo o seu direito de regresso sobre os garantes
agente de leilões. (sacador, endossador, avalista).

LEITO | Parte do terreno de fundação onde repousa a LETRA HIPOTECÁRIA | Título de crédito nominativo, ou
base da fundação. Parte da estrada, constituída de material ao portador, transmissível por endosso, que as sociedades
selecionado e compac­ta­do com suporte para receber a de crédito real, legalmente constituídas, emitem sobre
sub-base da estrada. Parte da plataforma que suporta o empréstimos públicos que realizam, com o fim de reunirem
lastro da estrada de ferro. grandes capitais que facilitem o crédito e os empréstimos
hipotecários. O seu pagamento é garantido, preferencial-
LENÇOL D’ÁGUA | Água armazenada entre duas cama- mente, pela totalidade dos bens imobiliários, assim como
das de solos. pelos seus fundos, social e de reserva.
> LETRA IMOBILIÁRIA

172
LETRA IMOBILIÁRIA | Diz-se da letra que é emitida por LEVANTAMENTO DE QUANTITATIVOS | Conjunto de
entidades de crédito imobiliário, credenciadas ao Banco Na- operações que consiste em calcular e obter as quantidades de
cional da Habitação e garantidas por ele. Tem por objetivo a serviços ou materiais necessários à execução de uma obra.
captação de recursos para o financiamento do Plano Nacional
da Habitação. Rende juros e é sujeita à correção monetária. LEVANTAMENTO DO TERRENO | Levantamento
topográfico de uma área de terreno, que determina as
LETRA PROMISSÓRIA | O mesmo que nota promissória. suas dimensões, sua localização com relação aos terrenos
vizinhos e logradouros, sua orientação magnética e demais
LETREIRO | Conjunto de letras, rótulos ou legenda que características necessárias.
se deixa impresso em uma parte da construção, podendo
ser pintado ou executado na estrutura. LEVANTAMENTO ESTEREOFOTOGRA-MÉTRICO |
Método de levantamento fotográfico regular que mede e re-
LEVADIÇA | Tipo de ponte que se desloca na vertical, para presenta o terreno através do emprego de fotografias aéreas
cima, para dar passagem aos transportes marítimos. estereoscópicas.

LEVANTAMENTO | Ato ou efeito de levantar(-se); LEVANTAMENTO EXPEDITO | Levantamento topográ-


levantadura. Acréscimo, aumento, elevação. Arrolamento. fico que não exige grande precisão, executado para fins de
Conjunto de operações para se determinar características reconhecimento e de anteprojeto.
de um objeto.
LEVANTAMENTO FOTOGRAMÉTRICO |
LEVANTAMENTO ALTIMÉ­TRI­CO | Levantamento Levantamento executando com fotografias aéreas ou terres-
tres, ou com a combinação de ambas.
topográfico, cujo objetivo é a obtenção das medidas de
ângulos verticais e alturas ou diferenças de nível necessárias
LEVANTAMENTO NORMAL | Levantamento que em
à elaboração das plantas dos perfis topográficos. escala, precisão, etc., satisfaz os critérios prescritos pela
autoridade competente para este tipo de operação.
LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO | O conjunto das
operações de medida de comprimentos, larguras e alturas LEVANTAMENTO PLANIMÉ­TRI­CO | Diz-se do le­van­­
de uma edificação, necessárias à sua representação gráfica tamento topográfico que consiste em tomar apenas as
em planta baixa, corte ou detalhe construtivo. medidas de distâncias e ângulos horizontais, sem levar em
consideração as alturas ou diferenças de nível necessárias à
LEVANTAMENTO DE LOCALIZAÇÃO | O estabeleci- elaboração da planta baixa de um traçado topográfico.
mento, no terreno, de pontos e linhas em posições que fo-
ram determinados previamente, por cálculo ou por métodos LEVANTAMENTO PLANO | Levantamento em que a su-
gráficos, ou por descrição registrada, escrituras, mapas, etc. perfície da Terra é considerada como um plano. Para áreas
pequenas, resultados de precisão podem ser conseguidos
LEVANTAMENTO DE PROJETO DE ENGENHARIA com os métodos de levantamento plano, mas a precisão e
| Levantamento executado com objetivo da aquisição de a perfeição desses resultados diminuem à proporção que a
informações indispensáveis ao planejamento de um projeto área levantada aumenta de tamanho.
de engenharia, ou ao desenvolvimento e estimativa do seu
custo. A informação obtida pode, em parte, ser traçada sob LEVANTAMENTO PRELIMINAR | A coleta de dados
a forma de uma planta de projeto de engenharia. de um levantamento, em que se extraem estudos para um
projeto, um planejamento.

LEVANTAMENTO TERRESTRE | Levantamento execu-


tado por métodos terrestres, diferentemente do levantamen-
to aéreo. Um levantamento terrestre pode incluir ou não o
uso de fotografias. O mesmo que levantamento direto.

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO | Procedimento uti­li­­zado


em topografia na obtenção das medidas de distâncias, ângulos
OFERTA e alturas, que serão utilizadas na elaboração de um projeto
topográfico; o mesmo que levantamento planialtimétrico.

IMBATÍVEL LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO REGULAR | O que


atende a uma série de regras fixas; tem precisão horizontal
e vertical compatíveis com a escala da carta que se con-
fecciona, e com a equidistância de curvas de nível adotada
na mesma.

LEVIGADO | Tipo de acabamento semipolido. Pedra cuja


>LETREIRO<
superfície foi alisada ou aplainada.
LIMPEZA DA OBRA <

173
LIBERAL | Próprio de homem liberal. LIMITADO | Que apresenta limites ou limitações. Fixado,
estipulado, delimitado. Restrito, reduzido. Subordinado,
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO | Diz-se da autorização dependente; circunscrito.
dada pela autoridade competente da Prefeitura, para a
execução de uma construção. LIMITADOR DE CONSUMO | Dispositivo instalado no ra-
mal predial, com a finalidade de limitar o consumo de água.
LICENCIAMENTO | Ato ou efeito de licenciar(-se).
LIMITE DE FRENTE | Linha traçada paralelamente ao
LICITAÇÃO | Processo de disputa ou de competição alinhamento do logradouro, além da qual não se deve
entre proponentes de venda ou de prestação de serviços construir.
e administração, permitindo-se esta escolher, entre eles,
o que lhe ofereça melhor vantagem, de acordo com a LIMITE DE FUNDO | Alinhamento que separa dois lotes
lei. Suas modalidades são concorrência, tomadas de opostos de uma quadra.
preços, convite. Ato de por a coisa em leilão ou hasta
pública. Oferecimento de lanço, em um leilão ou hasta LIMITE DE PROFUNDIDADE | O mesmo que limite de
pública, a fim de adquirir a coisa ali apregoada, Ato pelo frente.
qual são postos a lance em pregão público, os bens da
herança insuscetíveis de divisão cômoda, ou que não LIMITE LATERAL | Alinhamento que separa, longitudinal-
caibam no quinhão de um só dos herdeiros ou na me- mente, dois lotes opostos ou um lote e o logradouro.
ação do cônjuge sobrevivo, os quais, disputados entre
eles, são adjudicados ao que oferecer maior preço. A LIMÍTROFE | Contíguo à fronteira de uma região; confinan-
licitação, no segundo caso, pode ser: a) judicial, quando, te, lindeiro.
existindo menores ou interditos, ou desacordo entre os
condômi­nos, um deles requer a praça; b) voluntária,
LIMPAR | Retirar restos de material, como argamassas,
é quando os condôminos, todos maiores e capazes,
convencionam na venda. azulejos, concretos e retraços de outros materiais.

LICITAÇÃO PÚBLICA | Diz-se do procedimento que se


destina a selecionar a proposta mais vantajosa para a admi-
nistração pública e que será processada e julgada em estrita
conformidade com os princípios básicos da igualdade, da
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que
lhes são correlatos.

LICITADOR | O mesmo que licitante.

LICITANTE | É a pessoa administrativa de direito público,


ou não, que promove a licitação, ou faz lanços em um leilão;
lançador.

LICITAR | Oferecer ou cobrir lanço sobre a coisa que se LIMPEZA DA OBRA | Operação que consiste em retirar
vende em leilão ou hasta pública; lançar em leilão. periodicamente os entulhos e restos de materiais usados na
construção, a fim de que não causem embaraço ao anda-
LIGA | Diz-se da fusão de dois ou mais metais. mento dos serviços.
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ÃO

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> LIMPEZA DO TERRENO

174
LIMPEZA DO TERRENO | Diz-se dos serviços de LISO | Diz-se do acabamento de superfície que não possui
capinagem, arrancamento de tocos, retiradas de árvores e saliência, molduras, ornatos e nem aspereza.
remoção de entulhos existentes no terreno.
LISTA | Faixa estreita imitando fita; cada risca de um con-
LIMPEZA FINAL DA OBRA | Etapa final da construção junto de cores diferentes.
de uma obra, que consiste na remoção de todos os entu-
lhos existentes na área externa da mesma, da lavagem de LISTELO | Filete. Pequena moldura usada para arrematar
peças cerâmicas.
pisos, azulejos, banheiros, vidros, caixas d’água, retirada de
todas as crostas de argamassas, concretos e tintas.
LITÍGIO | Ação, controvérsia judicial, no sentido objetivo,
depois de contestada; pleito, demanda, lide, causa, feito.
LINDEIRO | Relativo à linda ou limite. Limítrofe.
LIVING | Palavra inglesa usada no meio arquitetônico, com
LINEAR | Relativo ou próprio à linha. Que apresenta a dis-
a finalidade de designar todos os espaços de convívio de
posição de linha; semelhante a esta ou a um traço; que se
uma casa. Sala de estar.
representa por meio de linhas. Que dá ideia de seguir uma
linha reta; sem desvios, ou complicações, ou complexidade, LIVRE | Que pode dispor de sua pessoa; que não está sujeito
ou, às vezes, profundeza; claro, simples, direto. Que define a algum senhor (por oposição a servil, escravo). Que tem o po-
uma dimensão; que se refere à linha; o mesmo que lineal. der de decidir e de agir por si mesmo; independente. Que goza
dos seus direitos civis e políticos. Sem formalidade, obstáculos
LINHA D’ÁGUA | Faixa mais ou menos estreita, geral- ou proibições; autorizado, permitido. Dispensado, desobri-
mente entre 20 e 40 cm, fazendo parte integrante de um gado, isento. Desprovido, privado, isento. Desembaraçado,
pavimento de rua ou estrada, junto e ao longo do meio- disponível, desocupado, desimpedido. Livre e desembaraçado:
-fio, com decli­vidade adequada para o escoamento das fórmula com que se indica estar alguém ou algo isento de
águas pluviais. dívida ou encargo que o possa onerar ou embaraçar.

LINHA DE EIXO | Linha que passa pelo centro de uma LIVRO DE OCORRÊNCIA | O mesmo que diário de obra.
construção ou de um ou mais elementos construtivos.

LINHA MESTRA | Linha ou orientação principal ou funda- LIVRO DE PONTO | Livro usado nas pequenas obras de
mental de uma construção. construção civil para registrar a hora de chegada e largada
dos operários, bem como registrar a presença dos mesmos
LINHA PREAMAR MÉDIA DE 1831 | A linha preamar por meio da assinatura de cada um.
média de 1831 é determinada pela interseção do plano ho-
rizontal que contém o ponto definido pela cota básica, com
o terreno, considerando-se, caso tenha ocorrido qualquer
modificação, a sua configuração primitiva.

LIQUIDADO | Diz-se da parte contra a qual se oferecem


artigos de liquidação de sentença.

LIQUIDANDA | Diz-se da sentença ilíquida, quando no


período de liquidação.

LIQUIDANTE | Sócio ou pessoa estranha à sociedade civil


ou mercantil, que a representa e procede à sua liquidação.
A parte que oferece artigos de liquidação de uma obrigação
resultante de ato ilícito. O que, nos casos previstos na lei, é
nomeado pelo juiz.
LOCAÇÃO | Contrato pelo qual uma das partes se obriga
LIQUIDAR | Realizar uma liquidação. Resolver, solucionar: para com a outra, mediante retribuição convencionada, e por
liquidar a questão, o caso, o assunto; ajustar, acertar contas: tempo determinado, ou não, a conceder-lhe o uso e gozo de
liquidar os seus negócios. Encerrar as operações de um coisa infungível, a prestar-lhe um serviço, ou para ela executar
estabelecimento comercial; vender a preços baixos. certo trabalho. No nosso direito não há mais diferença entre
locação civil e mercantil. Há três espécies de locação: a)
LIQUIDEZ | Qualidade ou estado daquilo que é liquido: locação de coisa (“locatio rerum”), que é o contrato em virtude
liquidez da divida, etc. do qual um dos estipulantes cede ao outro ou uso e gozo de
coisa móvel, ou imóvel, mediante o pagamento do aluguel, ou
LÍQUIDO E CERTO | Diz-se de tudo aquilo que tem renda ajustada. Aluguel. O mesmo que arrendamento, quando
efetiva existência atual, não sujeita a dúvidas, incertezas ou a locação por prazo certo; b) locação de obra (“locatio operis”).
contestação, e é determinado na sua qualidade, quantidade Diz-se do contrato pelo qual o estipulante se obriga a empre-
ou conteúdo. gar o seu esforço para obter um produto certo, o resultado
LOMBADA <

175
pretendido pela outra parte, a corretagem, a empreitada, a LOFT | Palavra inglesa, que significa depósito. Hoje, são
construção de um prédio, etc.; c) locação de serviços (“locatio espaços amplos, sem divisórias, usados como moradia.
operarum”), contrato essencialmente oneroso, que se verifica
quando uma pessoa se obriga a prestar a outrem determinado LOGOTIPO | Grupo de letras fundidas em um só tipo,
serviço de sua profissão ou oficio, percebendo remuneração, formando sigla ou palavra, usualmente representativas de
preestabelecida ou não: salário, soldada, ordenado, honorários. marca comercial ou de fabricação. Marca constituída por
Os advogados, médicos, engenheiros, funcionários públicos, grupo de letras, sigla ou palavra, especialmente desenhada
etc., são locadores de serviço - locutores operarum. Marcação; para uma instituição, empresa, etc. Logomarca.
localização; o mesmo que locação da obra.
LOGRADOURO | Espaço livre, ina­lienável, destinado à
LOCAÇÃO DA OBRA | Operação que consiste na circulação pública de veículos e de pedestres, reconhecido
marcação e implantação dos eixos da estrutura de uma como tal pela municipalidade que lhe confere de­no­minação
construção, através de equipamento topográfico apropriado, oficial, como ruas, travessas, becos, avenidas, praças,
determinando, se possível, os eixos coordenadas da mes- pontes, etc. Pastagem pública para o gado.
ma, bem como marcando, em um determinado ponto fixo,
uma cota de referencial normal. LOJA | Compartimento anterior de uma casa térrea, ou
parte anterior do pavimento térreo de um prédio. Lugar ade-
LOCAÇÃO COMERCIAL | Ver locação não residencial. quado onde habitualmente se expõem e vendem mercado-
rias a varejo; casa de negócio.
LOCAÇÃO NÃO RESIDENCIAL | É o aluguel de imóveis
destinados ao uso exclusivamente comercial. (BRASIL, LOJAS ÂNCORAS | É a loja principal e de maior movi-
1991, art. 51 a 57). mento de um centro comercial, Shopping Center.

LOCAÇÃO RESIDENCIAL | É a locação de imóveis LOJAS FRANCAS | Criadas pelo Ministério da Fazenda,
residenciais específicos para uso residencial. são estabelecimentos comerciais que se destinam à venda,
livres de impostos, de mercadorias ou produtos de importa-
LOCADOR | Dono do prédio urbano ou rústico, que o dá de
ção apreendidos pela Alfândega como contrabando.
aluguel ou arrendamento ao inquilino ou agricultor. O mesmo
que senhorio, arrendador, quando se trata de imóveis. Aquele LOJISTA | Dono ou diretor de loja(s) de comércio. Diz-se de
que se obriga a prestar certos serviços a outrem, de serviço. O quem tem loja de comércio.
empregado. Diz-se também do funcionário público.

LOCADORA | Agência comercial que trata de aluguéis. LOMBADA | Faixa de concreto simples ou de concreto as-
fáltico de seção em arco, ficando saliente a pista e colocada
LOCAL | Do lugar, do país: legislação local, justiça local (a transversalmente ao eixo da estrada em toda largura da pista
da nação, do Estado particular ou do município, conforme de rolamento, destinada a reduzir a velocidade dos veículos.
se tratar de uma dessas pessoas jurídicas). Lugar onde
ocorre certo fato ou que a ele se prende: local do crime.

LOCALIDADE | Área geográfica onde se situa uma cidade,


vila, povoação ou estação.

LOCALIZAÇÃO | Ato ou efeito de localizar (-se).

LOCAR | Dar ou tomar de aluguel ou de arrendamento.

LOCATÁRIO | Aquele que toma de aluguel a coisa móvel


ou imóvel, especialmente uma casa, ou aceita o serviço do
locador; inquilino, rendeiro, arrendatário, etc. – parciário. O
locatário que recebe em parceria o prédio frugífero.

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> LONGARINA

176
LONGARINA | Viga de sustentação em que se apoiam os LUCRO ARBITRADO | Usado quando as empresas, sem
degraus de uma escada ou uma série de estacas. motivo justificado, não apresentarem um sistema de conta-
bilidade que permita a correta apuração do lucro sujeito ao
LONGITUDE | Ângulo die­dro formado pelo plano do me­­ imposto. Nesse caso, o Governo pode arbitrar um lucro que
ridiano de origem e o plano do meridiano que passa em um corresponderá a um percentual sobre o ativo real total, ou
determinado ponto, e que constitui uma das coordenadas da receita bruta ou, ainda, do capital.
geográficas.
LUCRO CESSANTE | Ganho razoável que alguém deixou
LOTE INDUSTRIAL | É aquele situado em zona de desa- de obter, sobre a coisa a, que tinha direito, por culpa ou
tinação industrial, legal e/ou econômica, com características inexecução de obrigação de outrem. Privação de um lucro
compatíveis com esta finalidade. ou interesse previsto.

LUCRO NASCENTE | Diz-se do benefício ou ganho pro-


LOTE | Cada uma das partes de um terreno, de proprieda-
duzido por certa soma de dinheiro tomada por empréstimo
de particular, que compõem um loteamento ou desmembra­
e utilizada em um negócio com fim especulativo.
mento, em que a testada é voltada para o logra­douro
público. Área particular em condições de ser aproveitada, de LUCRO PRESUMIDO | Usado apenas para aquelas
imediato, para fins urbanos. empresas cujo capital social e receita bruta anual são
suficientemente pequenos, tornando antieconômica a
manutenção de um sistema de contabilidade. Nesse caso,
o imposto é calculado através de uma alíquota única sobre
a receita bruta.

LUCRO REAL | A base de cálculo do imposto é re-


presentada pela diferença entre as receitas e os custos,
o que obriga as empresas a manterem um sistema de
contabilidade eficiente.

LUCROS E PERDAS
| Conta transitória,
que se abre e se
encerra no mes-
mo dia, na qual,
LOTEADO | Que foi dividido em lotes.
por ocasião do
LOTEAMENTO | Parcelamento da terra em lotes fazendo- balanço geral de
-se necessária a abertura ou prolongamento de logradouros uma administra-
públicos para os quais tenham testada. O projeto dessa ção patrimonial,
divisão de terras. se debitam os
saldos das contas que
LOTEAR | Dividir um terreno em lotes. demonstram prejuízo e se cre-
ditam os saldos das que apresentam lucro. Do confronto
LOUÇA SANITÁRIA | Cada uma das peças sanitárias que de ambos resulta, ou um saldo positivo, que acusa lucro,
compõem um WC, como bacia, lavatório e bidê. ou negativo, que revela prejuízo.

LUCRO | Ganho derivado de toda atividade especulativa. LUCROS SUSPENSOS | Parte que se reserva de
Resultado apreciável do trabalho economicamente orga- lucros, distribuível em exercício financeiro posterior, a
nizado. Fruto do capital de risco empregado na produção. fim de suprir ganhos incertos ou atender a despesas
Diferença entre o custo desta e o preço que obtém no mer- imprevistas.
cado. O crédito, de natureza civil ou mercantil, verificado em
uma opção isolada, ou em um total de operações, dentro de LUGAR | Parte do espaço que contém um corpo. O
certo exercício financeiro, por ocasião do balanço geral. Sob espaço onde uma pessoa se encontra, ou é suscetível
o ponto de vista contábil, ele se diz: a) bruto que é represen- de ser ocupado por alguém, ou alguma coisa. Local,
tado pela diferença atual favorável, demonstrada pela conta localidade. Diz-se: a) inacessível, quando a ele não é
de mercadorias entre o preço da aquisição e o obtido na possível chegar, ou que somente pode ser atingido com
venda; b) liquido ou real, da diferença, a mais, apurada entre risco de vida, ou da saúde da pessoa. b) incerto, quando
o preço da aquisição, acrescido das despesas necessárias não é conhecido, ou determinado, e a seu respeito pode
feitas até o momento da venda, e o preço alcançado nesta; haver erro; c) ermo, é o lugar afastado e desabitado,
o excesso favorável do lucro bruto sobre a soma das despe- onde o indivíduo não pode obter imediato socorro, em
sas feitas durante o exercício financeiro que findou. caso de perigo.
LUZ <

177
LUSTRE | Lampadário de vários braços, suspenso
no teto.

LUVAS | Recompensa ou prêmio que se dá a quem presta


um serviço ou facilita certo negócio de outrem. Quantia
acima do preço de balanço, que é cobrado pela venda ou
transferência de estabelecimento mercantil ou industrial, cor-
respondente ao valor do ponto, arrendamento, da clientela,
etc. Soma determinada de dinheiro que o locador ou sublo-
cador exige, reservadamente, do locatário ou sublocatário,
na ocasião da assinatura do respectivo contrato, além do
aluguel que ele deverá pagar mensalmente Quantia que o
< inquilino de um prédio recebe da pessoa a quem transfere o
TRE
US seu contrato de locação. O segundo, o terceiro e o quarto
>L
casos caracterizam crime contra a economia popular.

LUGAR PÚBLICO | Todo aquele que, alcançável ou LUZ | Aspecto da energia radiante que um observador
abrangível pela vista, se acha aberto e franqueado à humano constata pela sensação visual, determinado pelo
multidão, e onde cada pessoa pode estar e se locomover estímulo da retina ocular.
livremente. Diz-se público: a) por destino, ou interior, quando
tem um fim público determinado, e enquanto aberto ao pú-
blico: o tribunal, o cartório, o cinema, o bar, o teatro, a igreja,
o veículo que explora o serviço de transportes, o hotel, as
repartições públicas, etc.; b) por natureza, ou exterior, o
que, por sua própria qualidade, se acha permanentemente
franqueado ao uso e gozo do povo: a estrada, os caminhos,
a rua, a praia, a praça, o jardim ou qualquer outro logra-
douro público, etc.; c) acidentalmente, o que, de natureza
privada, torna-se às vezes com a aparência de público, pelo
acesso ou afluência ocasional de muitas pessoas: a loja, o
armazém, o clube, etc. Aquele que, embora público, somen-
te em certos dias se acha franqueado à visitação pública: as
prisões públicas, os hospitais, as necrópoles, etc. >L
UN
ET
A<

LUMINÁRIA | Denominação dada às peças de ilumina-


ção, como lustres, candelabros, quebra-luzes, lâmpadas e
aran­delas. Diz-se da pedra que não concentra calor, porém
mancha facilmente.

LUNETA | Abertura de forma circular, envidraçada,


colocada no topo de janelas e portas. Também é um tipo
de abóbada.
MACADAME
| Pedra brita­da
grossa, de diâmetro
uniforme, espalhada
em camadas de
aproximadamente
trinta centímetros,
usada geralmente
em pavimentação
de ruas e leito de
rodovias.
> MAÇANDUBA

180
MAÇANDUBA | Madeira dura, usada em pilares e vigas. MANSARDA | Sótão com janelas que se abrem sobre as
Sua cor vai do castanho-vermelhado ao arroxeado. águas do telhado.

MAÇANETA | Parte da fechadura, onde se pega para abrir MANTA ASFÁLTICA | Revestimento que impermeabiliza
ou fechar o trinco. lajes e coberturas.

MACHO-E-FÊMEA | Diz-se do encaixe saliente de uma MANTA PLÁSTICA | Revestimento que impermeabiliza la-
peça que se aloja na reentrância de outra peça, para formar jes, coberturas e contrapisos. Pode ser aplicada diretamente
um par. sobre o solo para evitar erosão.

MADEIRA DE LEI | Madeira dura, resistente às intem- MANUTENÇÃO | As medidas necessárias para a conserva-
péries e ao ataque de fungos, brocas e cupins. Essa ção ou a permanência de alguma coisa ou de uma situação.
denominação remonta aos tempos do Brasil Colônia,
quando as árvores que produziam as madeiras nobres só MÃO DE OBRA | Trabalho do operário para executar um
podiam ser derrubadas pelo governo. serviço ou uma obra; valor pago aos operários, a título de re-
muneração, para a execução de determinado serviço ou obra.
MADEIRAMENTO | Conjunto de madeiras usadas na
construção. MÃO-FRANCESA | Série de tesouras. Escora. Elemento
estrutural inclinado que liga um componente em balanço à
MAGAZINE | Casa onde se vendem artigos de modas; loja. parede, diminuindo o vão livre no pavimento inferior.

MALA DIRETA | É o processo de comunicação direto com


MAPA | Representação, em superfície plana e em escala
o consumidor, no qual o principal agente é o correio, em
menor, de um terreno, país, território, etc.; carta geográfica.
síntese, o envio de correspondência aos clientes previamen-
te selecionados, oferecendo produtos ou serviços.

MALFEITO | Qualquer serviço executado sem obedecer às


normas técnicas.

MALOCA | Favela. Casa de habitação indígena que aloja


várias famílias; aldeia de índios.

MANDATÁRIO | Aquele que recebe mandato. Executor de


ordens ou mandatos. Representante, procurador, delegado.

MANDATO | Autorização que alguém confere a outrem


para praticar em seu nome certos atos: procuração, delega-
ção, confiança. MAQUETE | Reprodução tridimensional, em miniatura, de
um projeto arquitetônico.
MANILHA | Tubo de barro, concreto
ou aço que constitui as canalizações
de águas e esgotos.

MANSÃO | Residência de grandes


dimensões e luxo requintado. Habita-
ção, morada, domicílio.

LEI<
>MADEIRA DE

MÁQUINA OPERATRIZ | Máquina simples ou composta,


utilizada para realizar uma operação industrial, seja como
máquina principal, de acabamento ou auxiliar.

MARCA | Ato ou efeito de marcar. Sinal que se faz em um


objeto para reconhecê-lo.

MARCAÇÃO | Operação pela qual se determinam ou se


marcam os eixos de uma construção ou se coloca a primei-
ra fiada de tijolos de uma parede para definir o alinhamento
da mesma.
MAUSOLÉU <

181
MARMORIZADO | Técnica de pintura que reproduz os
veios e as tonalidades do mármore.

MARQUISE | Anteparo ou pequeno telhado sobre a porta


de entrada; cobertura, aberta lateralmente, que se projeta
MARCENEIRO | Profis- além da prumada ou da parede da construção.
sional que realiza o trabalho
da madeira na obra ou na MASSA | Argamassa usada no assentamento ou revesti-
confecção de móveis. mento de tijolos.

MASSA CORRIDA | Feita a partir de PVA ou acrílico, dá


acabamento liso à parede, deixando-a pronta para receber
pintura. Massa acrílica.

MASSA FINA | Mistura de areia fina peneirada, água e cal,


MARCHA AVANTE | Diz-se do escoramento de valas com
utilizada para fazer reboco.
tábuas ou pranchas verticais de madeira ou de aço, que per-
mite obter, por fincadura progressiva e de modo permanente,
MASSA GROSSA | Mistura de areia, cal, água e cimento
uma parede de tábuas ou de chapas metálicas juntas com as
usada em rebocos ou para chapiscar paredes e tetos.
terras, empregada nas escavações profundas.
MASSA RASPADA | Mistura de areia, cal, cimento e corante
MARCHETARIA | Arte de incrustar ou embutir peças de que substitui a pintura. Não pode ser retocada e, depois de
madeira, pedras preciosas ou madrepérola em obras de aplicada, é penteada com uma escova, justificando seu nome.
marcenaria, formando desenhos.
MATA-JUNTA | Régua ou sarrafo que cobre a junta forma-
MARCO | Peça que compõe a janela ou a porta, em que se fixa da pelo encontro da parede com o marco da porta ou da
no vão para guar­necê-la, e no qual se prendem as dobradiças. janela. Mesmo que guarnição.
Elemento de concreto que se fixa no solo, em local protegido, no
qual se grava ou coloca a cota de referência de um determinado MATERIAIS | Diz-se de tudo que é necessário a uma cons-
levantamento topográfico. Sinal de demarcação de terras. trução e que a ela se incorpora.

MARÉ ALTA | A altura máxima que as águas do mar atin- MATERIAL IMPERMEÁVEL | Todo material dotado de pro-
gem durante o fenômeno da maré; preamar, maré-cheia. priedades químicas, que, apli­cado em uma superfície, não per-
mite a passagem de água, líquido ou umidade pelo seu corpo.
MARÉGRAFO | Instrumento destinado a medir e a registrar
o nível das marés em determinando lugar. MATRÍCULA | Inscrição do comerciante no Registro de
Comércio, com o fim de gozar das prerrogativas que o Códi-
MARKETING | Conjunto de estudos e medidas que provê- go Comercial lhe concede. Inscrição que se faz em registros
em estrategicamente o lançamento e a sustentação de um públicos ou particulares para legalizar o exercício de certas
produto ou serviço no mercado consumidor, garantindo o funções ou para garantir o gozo de determinados direitos.
bom êxito comercial da iniciativa.
MATRÍCULA DE UM IMÓVEL | É a sua caracterização e
MARKETING IMOBILIÁRIO | Identificar as necessidades individualização, de modo que não se confunda com outro,
do consumidor para atendê-las, buscando a otimização dos para, a partir de então, serem feitos os registros e averba-
resultados dos seus empreendimentos ções que a ele digam respeito.

MÁRMORE | Rocha cristalina e compacta. Tem bom poli- MAUSOLÉU | Monumento funerário; túmulo.
mento e pouca resistência ao calor. Reveste pisos e paredes
e, também, guarnece pias de cozinhas e de banheiros.
> MÁXIMO-AR

182
MÁXIMO-AR | Janela cuja abertura deixa os vidros em MEIO-FIO | Pedra ou elemento de concreto pré-moldado,
uma posição perpendicular ao caixilho, permitindo total com dimensões padronizadas, que serve para separar o
ventilação e iluminação. passeio da rua e garantir a sustentação do pavimento.

MEAÇÃO | Direito de copropriedade que se aplica a cada MEIO-NÍVEL | Piso construído a meia altura que aproveita
uma das duas partes iguais em que se divide a coisa co- um pé-direito duplo ou um declive no terreno. Meio-piso.
mum. Metade dos bens do casal, no regime da comunhão
universal, que é atribuída ao supérstite, quando há inven- MEIO-TIJOLO | Parede cuja espessura corresponde à
tário. Também se denomina meação conjugal. A outra me- largura de um tijolo.
tade, pertencente ao cônjuge falecido, partilha-se entre os
MELHORIA | Transição para melhor estado ou condição;
seus herdeiros, dos quais constitui o total das legítimas. É a
melhoria. Benfeitoria, beneficiamento.
meação legitimaria. Diz-se meação disponível, da metade da
herança, de que pode dispor o testador que tem herdeiros MEMBROS | Qualquer uma das partes que compõem
necessários. Condomínio vertical de uma cerca, um tapume, uma obra arquitetônica; elemento de composição; peça de
um valado, uma parede, um muro (paredes-meias), etc., madeira espessa onde se embutem as almofadas.
que separa duas propriedades de donos diversos. Contrato
rural em que há a divisão, em duas partes iguais, dos frutos MEMORANDO | Participação ou aviso por escrito. Impres-
colhidos, entre o dono do terreno e o parceiro-cultivador. so comercial, de formato menor que o de carta, usado para
comunicações breves.
MEDIAÇÃO | Ato ou efeito de mediar. Intervenção, inter-
cessão, intermédio. Intervenção com que se busca produzir
um acordo. Processo pacífico de acerto de conflitos nacio- MEMÓRIA | Faculda-
nais e internacionais, no qual (ao contrário do que se dá na de de reter as ideias,
arbitragem) a solução é sugerida e não imposta às partes impressões e conhe-
interessadas. Agenciamento, corretagem. cimentos adquiridos
anteriormente. Lem-
MEDIANTE | Que medeia; que intervém; que serve de brança, reminiscência,
auxílio. Por meio de; por intermédio de; com auxílio ou recordação.
intervenção de. Por meio de; servindo-se ou valendo-se de;
a troco de.
MEMÓRIA DE CÁLCULO | Relatório descritivo do qual
MEDIÇÃO | Conjunto de cálculos e operações que definem constam todas as etapas e hipóteses de cálculos utilizadas
os quantitativos de serviços executados em cada etapa da na elaboração de um projeto de Engenharia.
obra, bem como o seu valor correspondente. Confronto de
trabalho com o risco original. Operação pela qual se medem MEMÓRIA DESCRITIVA | Documento escrito que
as terras. acompanha os desenhos de um projeto de urbanização,
de arquitetura, de instalações prediais, etc., no qual são
MEDITERRÂNEO | Estilo que marca a arquitetura de países explicados e justificados os critérios adotados, as soluções,
banhados pelo Mar Mediterrâneo, como Marrocos, Itália, Tu- e outros pormenores.
nísia, Grécia e Espanha. São vilas brancas, dispostas em ruas
estreitas e sinuosas, remontam à ocupação da região pelos MEMÓRIA PRINCIPAL | Memória interna do computa-
mouros no Século VIII. As casas, geralmente, têm poucas dor na qual os dados e instruções de um programa a ser
aberturas para o exterior e voltadas para um pátio interno executado são armazenados, posteriormente recuperados
dispensam ornatos. A cor branca das casas reflete os raios para processamento e para onde os resultados destes
solares e amaina o calor. Permite que as sinuosas vielas fiquem processamentos são enviados. Cada posição ou localiza-
menos escuras à noite. Promove ainda a higiene, evitando, por ção da memória principal é identificada por um endereço;
exemplo, a proliferação de moscas e outros insetos. memória interna, memória primária. Memória RAM.

MEEIRO | Que tem de ser dividido ao meio; que se pode MEMÓRIA SECUNDÁRIA | Aquela que não faz parte
partir em dois quinhões iguais. Que tem direito à metade dos intrínseca do computador, estando, porém diretamente
bens. Aquele que tem metade em certos bens ou interesses. conectada a ele e por ele controlada. Ex.: Disco rígido, CD,
Aquele que planta em terreno alheio, repartindo o resultado disco magnético, fita magnética, etc. Sua função principal é
das plantações com o dono das terras. incrementar a capacidade da memória principal e armazenar
dados e programas.
MEIA-ÁGUA | Telhado com um único plano inclinado.
MEMORIAL DESCRITIVO | Descrição de todas as
MEIA-PAREDE | Parede comum a duas edificações; pare- características de um projeto arquitetônico, especificando
de que não fecha o vão totalmente e que fica até determina- os materiais que serão necessários à obra, da fundação
da altura, usada como divisória. ao acabamento.
MÉTODO DO CUSTO DE REPRODUÇÃO <

183
MENSURAÇÃO | Ato de medir ou mensurar; medição. MERCADORIA | Toda coisa móvel apreciável e permutável,
suscetível de ser contada, pesada ou medida, e de constituir
MERCADO | É o lugar onde os compradores e os vende- objeto de comércio ou de especulação: os frutos e produtos
dores encontram-se para comprar e vender seus recursos e da natureza, em espécie ou manufaturados, títulos de crédito,
seus bens e serviços. marcas de fábrica, etc. Coisa móvel ou semovente apreciável,
que o comerciante compra, de acordo com a natureza do
MERCADO A TERMO | Negociação de mercadorias ou
seu negócio e expõe à revenda, na medida das necessidades
de valores para entrega e pagamento em data futura, prees-
ou exigências da clientela. Diz-se grossa ou gênero de estiva
tabelecida, mas ao preço do dia da transação.
a mercadoria que é subposta às outras, mais delicadas, no
MERCADO DE TRABALHO | A relação entre a oferta de veículo que as transporta.
trabalho e a procura de trabalhadores, em época e lugar
MESETA | O mesmo que patamar do piso.
determinados. O conjunto de pessoas e/ou empresas que,
em época e lugar determinados, provoca o surgimento e as MESTRE DE OBRA | Profissional habilitado, possuidor
condições dessa relação. de liderança e conhecimentos técnicos que coordena e
distribui as etapas de serviços e dirige os operários em
MERCADO FINANCEIRO | É aquele em que são efetu-
uma construção.
adas, entre agentes econômicos, transações com títulos
de prazos médio, longo e indeterminado, voltado sempre METÁTOMO | Espaço compreendido entre dois dentí­culos
para o financiamento do capital de giro permanente, ou de uma cor­nija.
capital fixo.
MÉTODO COMPARATIVO | Método direto de avaliação
MERCADO IMOBILIÁRIO | É o mercado em que atuam de imóveis, que define o valor através da comparação com
as construtoras, incorporadoras, loteadoras, e outros seg- dados de mercado assemelhados quanto às características
mentos da construção civil, as imobiliárias e os corretores de intrínsecas e extrínsecas ou apropria o valor de benfeitorias,
imóveis; é onde encontramos disponíveis imóveis novos ou por meio da reprodução dos custos de seus componentes.
usados, edificados ou não, para compra, venda, permuta,
MÉTODO CONSTRUTIVO | Procedimento pelo qual se exe-
locação e administração, sendo regulado por costumes e
cuta uma obra ou um determinado serviço em uma construção.
leis específicas.
MÉTODO DE PRECISÃO RIGOROSA | Aquele em que
está expressamente caracterizado cada um dos elementos
que contribuem para formar a convicção do valor.

MÉTODO DE RENDA | Processo que apropria o valor do


imóvel ou de suas partes constitu­tivas, com base na capita-
lização presente da sua renda líquida, real ou prevista, deter-
minando o período de capitalização e a taxa de desconto a
ser utilizada e que deve ser expressamente justi­ficada.

MÉTODO DESTRUTIVO | Método mais usado nas obras


de construção civil, pela sua simplicidade e facilidade de
execução, e que consiste na abertura de valas a céu aberto.

MÉTODO DO CUSTO | É aquele em que o valor das


MERCADO LIVRE | Negociação de mercadorias e/ou va-
benfei­torias resulta de orçamento sumário ou detalhado ou
lores e/ou moedas sem tabelamento nem cotações oficiais.
da composição do custo de outros iguais às que são objeto
Local onde se realiza essa negociação.
da avaliação (custo de reprodução) ou equivalentes (custo
de substitutivas).
MERCADO NEGRO | Comércio ilegal ou clandestino,
mantido, sobretudo, nos períodos de racionamento; merca-
MÉTODO DO CUSTO DE REPOSIÇÃO | É o método
do paralelo. Câmbio negro.
que utiliza o sistema de composição do orçamento deta-
lhado da edificação.
MERCADO PARALELO | Mercado negro. O que movi-
menta ilegalmente o numerário de quem não quer ou não
MÉTODO DO CUSTO DE REPRODUÇÃO | É o méto-
pode utilizar-se do mercado financeiro normal.
do que se caracteriza pela comparação do custo de uma
construção semelhante que se atribuindo o valor, valendo-se
MERCADOLÓGICO | Marketing.
de tabelas de custos básicos da construção ou de cálculos
orçamentários realizados pelo próprio avaliador.
> MÉTODO INVOLUTIVO

184
MÉTODO INVOLUTIVO | Método utilizado em avaliação MOBÍLIA | Conjunto de coisas mó-
de imóveis e baseado em modelo de estudo de viabilidade veis que servem para a comodidade
técnico-econômica para apropriação do valor do terre- ou adorno interior de uma casa, de
no, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, mediante morada ou não: as peças que guarne-
hipotético empreendimento imobiliário, compatível com as cem os quartos e as salas, escritórios,
características do imóvel e com as condições de mercado. ou varandas, bem como quadros, va-
sos, espelhos, tapeçarias, secretárias,
MÉTODO RESIDUAL | É aquele em que, a partir do estantes, armários, fichários, etc.
valor total do imóvel, o do terreno é obtido por meio da
subtração do valor das benfeitorias e o destas resulta da MOBILIÁRIO | Que tem a natureza
subtração do valor do terreno. Deverá ser subtraída tam- de bens móveis. Conjunto de móveis. Relativo a móveis:
bém, quando for o caso, a parcela relativa ao item 9.3. da bens mobiliários; fundado em bens móveis: crédito mobiliá-
Norma Brasileira n. 502/77. rio; garantia mobiliária. Diz-se também de todo valor público
pagável ao portador.
METRO | Unidade fundamental de medida de compri-
mento no Sistema Internacional, igual ao comprimento do MOBILIZAÇÃO DA OBRA | Operação que consiste na
trajeto percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de instalação de barracões para obra, como escritório, almoxari­
tempo de 1/299 792 458 de segundo. Vara, fita, ou qual- fado, dormitório, cantina, banheiros, e de toda infraestrutura
quer objeto de medir, com o comprimento de um metro. necessária para o bom andamento da obra, incluindo-se
também a arregimentação de pessoal e equipamentos.
METRO CÚBICO | Unidade de volume equivalente ao
volume de um cubo cuja aresta tem o comprimento de um MOCAMBO | Diz-se da construção feita com retraços de
metro. Símbolo: m3. materiais usados, como telhas, tijolos, madeira, papelão, com
piso de chão batido e sem condições adequadas de moradia.
METRO QUADRADO | Unidade de área: área de um quadra-
do cujo lado tem o comprimento de um metro. Símbolo: m². MODERNISMO | Refere-se a toda inovação nas artes e
na arquitetura processada no Século XX. Concreto, vidro e
MEZANINO | Pavimento intermediário encaixado entre dois armações de ferro são moldados pelos novos construtores de
pisos e com acesso interno entre eles. Piso superior que forma funcional. Nos Estados Unidos, Louis Sullivan, em fins do
ocupa apenas uma parte da construção, abrindo-se para Século XIX, já pautava seus projetos segundo a máxima “a for-
um ambiente no piso inferior. ma segue a função”. O espirito de seriação da indústria norteia
a obra do arquiteto franco-suíço Le Corbusier, que projeta, em
MICTÓRIO | Peça que compõe uma instalação sanitária,
1914, a casa Dominó – uma estrutura padrão moldada em con-
podendo ser de louça, de concreto com revestimento im-
creto armado – para ser reproduzida em larga escala. Linhas
permeável, cujo fim é servir de meio apropriado para urinar.
retas, sem adomos; planta livre (colocação do banheiro na parte
MINUTA | Redação oral, ou escrita, ditada ou oferecida central da construção); estrutura evidenciada; casa sob pilotis.
pela parte ao tabelião que lavra ou vai lavrar o ato. Esboço Essas ideias sintetizam as novas propostas de moradia. Já o
ou rascunho de qualquer ato, documento ou contrato escri- arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright, outro precursor
to, que deverá ser revisto, corrigido ou submetido à aprova- do Modernismo, privilegia os materiais naturais e a integração
ção de outrem ou de terceiro, antes de tornado definitivo. das áreas internas da casa com o meio ao redor. No Brasil, o
arquiteto Lúcio Costa projeta Brasília, a nova capital do país, de
MINUTO | O duodécimo, a décima oitava ou a trigésima acordo com os cânones do urbanismo moderno. O arquiteto
parte de um módulo. Oscar Niemeyer, faz uma releitura dos princípios funcionalistas
e, sem abrir mão das formas puras
MIRACEMA | Pedra antiderrapante que mancha facilmente e funcionais, introduz a leveza
com óleos e produtos químicos. Como suporta grandes pe- das curvas nas construções
sos e intempéries, pode revestir pisos de garagens e pátios. modernas.

MIRADOURO | O mesmo que mirante. MODIFICAÇÃO | Ato


ou efeito de modificar(-
MIRANTE | Espécie de pavilhão cons­truído em local -se). Mudança da
elevado, de onde se observa a paisagem; o mesmo que maneira de ser. Alte-
miradouro. ração, transformação,
mudança.
MISTURADOR | Torneira que tem dois volantes, os
quais controlam a entrada de água quente e fria para uma
mesma saída. O misturador monocomando faz o mesmo
O<
controle com apenas um volante. ETR
>M
MORADA <

185
MODIFICAÇÃO DE FACHADA | Diz-se do conjunto de MONEY MARKET | Aplicação de dinheiro no mercado
obras destinadas a dar nova forma à fachada de uma edificação. de capitais, de acordo com as Letras do Tesouro Nacional
(LTN). Mercado aberto.
MODIFICAÇÃO DE UMA EDI­FI­­CA­­ÇÃO | Conjunto de
obras ou serviços destinados a alterar divisões internas e MONOPÓLIO BILATERAL | Situação de mercado em
deslocar, como abrir aumentar, reduzir ou suprimir vãos. que existe apenas um único comprador de determinado
fator de produção e também um único vendedor desse fator.
MODULAR | Usar o módulo.
MONOPSÔNIO | É o regime ou estrutura de mercado
MÓDULO | Elemento com medida padrão. Pode referir-se a em que um único comprador, ou o grupo de compradores,
materiais, como o tijolo, ou a painéis produzidos em indústrias. atuando como um todo, concentra em suas mãos a totalida-
de da compra dos fatores de produção, não obstante se
MOEDA | É um instrumento, ou objeto, que, pelo fato de
defronte com grande número de vendedores ou ofertantes
ser aceito pela população em troca de bens e serviços,
de tais fatores.
passa a ser usado como meio de troca.
MONOQUEIMA | Processo de cozimento da argila na
MOEDA CORRENTE | Moeda que circula legalmente em
produção de cerâmica, nesse processo, as peças passam
um país e é aceita como forma de pagamento em todo seu
apenas uma vez pelo forno.
território; dinheiro, espécie ou numerário; moeda sonante.
MONTA-CARGAS | Pequeno elevador usado em obras
MOEDA ESTÁVEL | Uma moeda é estável quando man-
para transportes verticais de materiais. E em algumas casas
tém, no correr do tempo, o seu poder aquisitivo.
para movimentar mercadorias, roupas para lavar etc.
MOEDA INSTÁVEL | O dinheiro que circula no país, atra-
MONTEPIO | Instituto de previdência do Estado, que tem
vés da moeda, tem certo poder aquisitivo. A perda do poder
por fim amparar a família do funcionário público, conceden-
aquisitivo se deve, em geral, à inflação, enquanto o ganho
do-lhe uma pensão definitiva, quando este venha a falecer
de poder aquisitivo se deve deflação.
ou ficar permanentemente impossibilitado de exercer as
MOFADO | Diz-se do verniz ou tinta que cria bolor, reco­ suas funções. Há também montepio militar.
brindo a superfície pintada ou enverni­zada.
MORA | Atraso ou retardamento culposo no cumprimento da
MOFO | É a formação fúngica que pode assumir várias obrigação; juros da mora, multa da mora, etc. A mora pode
colorações e se desenvolve na superfície da madeira, em ser: a) do devedor (mora solvendi ou mora debitoris), quando a
superfície pintada ou acabada, sem, contudo, alterar a sua ele se imputa a culpa por não satisfazer a prestação no dia do
resistência mecânica; bolor. vencimento; b) do credor (mora accipiendi ou mora creditoris),
quando ele, sem justo motivo, impede ou retarda o recebimen-
MOLDURA | Parte um tanto sa­liente, reta ou arredondada, to da prestação, ou se lhe atribui a culpa pela impon-tualidade
servindo de ornato ou arremate em trabalhos de arquitetura. do obrigado; c) ex persona, aplicável a todos os débitos, se
começa com a interpelação, notificação ou protesto; d) ex
MOLEDO | Parte superior de vários tipos de rocha. Resis- re, quando resulta do inadimplemento de uma obrigação de
tente, é usado em seu estado bruto. dar; e) inculpada (mora inculpata), quando a impontualidade
da prestação é motivada pela impossibilidade absoluta da
MOMENTO DE INÉRCIA | Produto da massa de uma realização desta, por obstáculo invencível, ou, fato imprevisto
partícula pelo quadrado da distância desta a um eixo refe­ ou imprevisível, não imputável ao devedor; f) in illiquidis, a que
rencial de uma seção. se verifica pela não satisfação de uma obrigação ilíquida.

MONETÁRIO | Relativo à moeda. Correção monetária. MORADA | Lugar onde alguém mora. Casa de habitação.
Política monetária. Domicílio; residência.

>MOEDA<
> MORADIA

186
MUDANÇA DE DOMICÍLIO
| O fato material de a pessoa
MORADIA | transferir a sua residência atual,
O mesmo que com a intenção manifesta de
morada. estabelecer noutro lugar a sua
morada permanente ou a sede
jurídica dos seus negócios.

MORADOR MULTA | Indenização pecuni-


| Aquele que ária, de natureza civil, imposta,
ocupa uma como reparação de danos
morada ou casa causados à Fazenda Pública, a
de habitação. quem fraudulentamente infringe
leis ou regu­lamentos fiscais, ou
MORATÓRIA administrativos. É a multa fiscal,
| Dilatação de prazo que o credor concede ao devedor para que não é pena. Sanção convencional constante de cláusula
pagamento de uma dívida do dia do vencimento penal, que compreende uma soma certa de dinheiro, que é
paga, como indenização de danos ou prejuízos, pela parte
MORATÓRIO | Que envolve demora ou dilação; dilatório. que não cumpre a prestação dentro do prazo estabelecido.
Multa contratual. É uma obrigação acessória da obrigação
MOSAICO | Trabalho executado com caquinhos de vidro
principal. Diz-se: a) moratória, quando representa uma pena
ou pequenos pedaços de pedras e de cerâmicas engasta-
cominada pelo retardamento em executar a obrigação,
dos em base de argamassa, estuque ou cola.
e que importa no ressarcimento do prejuízo sofrido pelo
MOTEL | Hotel situado à beira de estradas de grande circu- credor; b) compensatória, a que é estipulada para o caso de
lação, dotado de apartamentos ou quartos para hóspedes, inexecução total ou parcial da obrigação, como equivalente
de uso rota­tivo e de pouca permanência, estacionamento e substituta das perdas e danos decorrentes da infração
para automóveis e, às vezes, restaurante. Hotel de alta contratual.
rotatividade.
MUNICÍPIO | Cada uma das unidades políticas adminis-
MOURÃO | Esteio grosso de madeira ou de concreto muito trativas em que se divide o território de um Estado, regida
usado em andaimes e cercas. nos seus próprios interesses por um prefeito, Chefe do
poder Executivo, que executa as leis emanadas do corpo de
MOURISCO | Arcos ogivais, rendilhados e minaretes vereadores, eleitos pelo povo, e que constitui o seu poder
marcam a arquitetura mudéjar ou mou­risca, desenvolvida legislativo. Está sob a jurisdição de um ou mais juízes de
pelos árabes na Península Ibérica. Os adornos são ricos, direito. Subdivide-se em distritos.
complexos e abstratos. Esses arabescos geométricos
trabalham com enorme variação de cores. As construções MURAL | Diz-se das obras, geralmente artísticas, executa-
são voltadas para um pátio interno, e o interior da casa é das sobre parede.
protegido pelo muxarabiê. O estilo é facilmente identi-
ficável por suas torres e cúpulas ricamente entalhadas. MURALHA | Muro de grandes dimensões; qualquer parede
A partir da invasão da Península Ibérica pelos mou­ros, alta de sustentação ou proteção.
esse estilo se difundiu no Oci­dente. No Brasil, o Rio de
Janeiro guarda uma obra erguida no mais tradicional estilo
mour­isco: a sede da Fundação
Osvaldo Cruz, idealizada pelo
próprio Osvaldo Cruz.

MÓVEIS | Todos os objetos


materiais que não são bens
imóveis. Todos os direitos
a eles inerentes.

MURETA | Parede de alvenaria ou de concreto de pequena


altura e de singela espessura, geralmente usada para con-
tornar um recinto ou área aberta.
MUXARABIÊ <

187
MURO | Obra de concreto, alvenaria ou outro material que MÚTUA | Sociedade mutuante.
é adequada com faces planas ou curvas, verticais ou incli-
nadas, que serve para dividir, cercar ou sustentar. Parede MUTUANTE | Pessoa que dá de empréstimo, no contrato
forte que circunda um recinto ou separa um lugar do outro. de mútuo; emprestador. Pessoa que mutua; mutuador.
Defesa, proteção.
MUTUÁRIO | O que recebe a coisa fungível por emprésti-
mo, com a obrigação de restituir outra do mesmo gênero,
MURO DE ARRIMO | Estrutura projetada para suportar qualidade e quantidade. A pessoa que contrai um emprés-
os esforços ou pressões laterais decorrentes de maciços timo de dinheiro a juros. Diz-se do adquirente de imóvel por
de terra, de pedras e/ou de água; o mesmo que muro de financiamento do SFH.
contenção.
MUTUATÁRIO | O mesmo que mutuário.

MÚTUO | Contrato por meio do qual uma pessoa trans-


fere a propriedade de certa quantidade de coisa fungível,
ou determinada soma de dinheiro, a outra, que se obriga a
lhe pagar, na data convencionada, igual porção da mesma
espécie e qualidade. Empréstimo de coisa fungível: certa
porção de dinheiro, uma saca de arroz, um barril de vinho,
etc. O mútuo, que é um contrato real unilateral, pode ser: a)
gratuito, quando feito por simples liberalidade, sem qualquer
obrigação correlativa imposta ao mutuário b) oneroso, aquele
em que se convenciona certa remuneração ou juros pagáveis
ao mutuante: c) civil, quando não tem fim especulativo nem
são comerciantes as partes que realizaram o contrato, regido
pela lei civil; d) mercantil, quando seu objeto é de natureza
MURO DE TESTA | Pequena parede construída próxima comercial, ou destinado ao uso comercial. Sendo comercian-
à boca de saída de bueiro ou de comporta, para proteger te pelo menos uma das partes (mutuante ou mutuário).
contra desmoronamento ou correnteza.
MUXARABIÊ | Balcão protegido, em toda altura da janela,
MUROS EXTERNOS | Diz-se do muro que serve de por uma treliça de madeira, a fim de assegurar ventilação e
sustentação ou apoio às abóbadas, ao teto, tendo sua sombra e, também, de se poder olhar para o exterior sem
espessura maior que os de meia-parede. ser observado. Testemunha da influência árabe na arquitetu-
ra ibérica; foi trazida pelos portugueses e marca algumas ca-
MUSEU | Edificação destinada ao estudo e à preserva-
sas coloniais brasileiras. No Nordeste, aparece uma variação
ção de objetos históricos, arte e ciência e exposição para
do muxarabiê, chamada urupema, que substitui a madeira
visita­ção e para educação do público.
pela palha trançada.

>MUSEU<
NACIONALIDADE | Laço jurídico
pelo qual a pessoa física ou moral
se vincula a uma nação determina-
da. Conjunto de direitos e deveres,
públicos e privados, que atribuem
ao indivíduo qualidade de cidadão
ou súdito de um Estado.
> NACIONALIZAÇÃO

190
NACIONALIZAÇÃO | Ato pelo qual o indivíduo renuncia NATURALIZADO | Diz-se do estrangeiro, em relação ao
à sua nacionalidade de origem e adquire a do país onde se Estado onde adquiriu os direitos de cidadão.
encontra domiciliado. O mesmo que naturalização.
NEGOCIAR | Concluir uma operação mercantil ou financei-
ra; ajustar, contratar; exercer atos de comércio.
NÁILON | Fibra têxtil sintética, elástica e resistente a agen-
tes atmosféricos. NEGOCIATA | Negócio feito de má-fé, ou em que há frau-
de, trapaça ou lucro ilícito. Negócio escuso ou suspeito.

NEGÓCIO | Comércio, tráfico. Relações comerciais;


negociação, transação. Convenção, combinação. Empresa,
ajuste, questão. Negócio vantajoso; bom negócio.

NEGÓCIO FORMAL | Diz-se também do negócio solene.

NEGÓCIO JURÍDICO | Um ou mais atos conduzidos por


uma ou mais pessoas determinadas com a finalidade de
causar efeitos jurídicos.

NEGÓCIO NÃO FORMAL | Diz-se de todo ato de forma livre.

NEOCLÁSSICO | Surgiu na Europa do Século XVIII como


NANQUIM | Tinta preta de grande aplicação em desenho e uma reação ao movimento anterior: o Barroco e seus ex-
projetos de Arquitetura. cessos. Naquele momento, em que nascia o Iluminismo, as
artes se voltavam para a Antiguidade, especialmente para a
NASCENÇA | Ponto de onde começa um arco, uma abó- Grécia. Na arquitetura, a intenção era reproduzir o equilí-
bada e uma linha curva. brio e a proporção da arquitetura grega. Dessa retomada,
ressurgem os edifícios de fachada simétrica, sóbria e com
NATIVO | Indivíduo que nasceu em determinado lugar. ornatos tímidos se comparados aos do Barroco. Reapa-
Nacionalidade; não estrangeiro. Indígena. recem os frontões, as colunas e os pórticos. Ao longo dos
Séculos, frequentemente esses elementos foram readapta-
NATO | Nascido no país; brasileiro nato, francês nato. Não
dos ao sabor dos impérios. Somente a partir de 1895 é que
naturalizado.
o Neoclássico se populariza, pontuando as casas europeias
NATURAL | Nascido em determinada localidade de um e americanas.
país; nacional: natural de Pernambuco, natural de Nativida-
NEOCOLONIAL | Tendência de estilo arqui­tetônico que
de, natural da Itália, etc. Que habita a terra onde nasceu: os
surgiu repentinamente no Brasil no princípio do Século XX,
naturais do país. Indígena.
que visava ao restabelecimento da arquitetura colonial dos
NATURALIDADE | Estado de Séculos XVII e XVIII, não prosperou.
quem nasceu no país que
NERVURA | Arco que produz uma saliência no interior de uma
habita, ou que dele se fez
abóbada. Viga saliente na superfície inferior de qualquer laje.
naturalizar. A qualidade de
ser originário de um país ou
região. A terra onde alguém NICHO | Reentrância feita na parede para abrigar armários,
nasce. O mesmo que nacio- prateleiras ou guardar eletrodomésticos.
nalidade.

NATURALIZAÇÃO |
Ato gracioso pelo qual o
governo de um Estado
concede ao estrangeiro
nele domiciliado, que
o requer, satisfazendo
os requisitos legais e
renunciando à nacio-
nalidade de origem, os
mesmos direitos e prerro-
gativas de que gozam os NÍVEIS DE PRECISÃO | Estão condicionados quantidade,
seus nacionais. confiabilidade e ao tratamento dos elementos pesquisados,
sendo ordenados em três níveis de rigor.
>NATIVO<
NOTA PROMISSÓRIA <

191
NÍVEL | Instrumento usado em Topografia na determinação das NOMINAL | Que não tem existência real, mas apenas
diferenças de níveis ou alturas verticais de um levantamento to- em nome: preço nominal, capital nominal. Em que há
pográfico. Diz-se da superfície ou plano de mesma altura vertical. menção ou indicação de nome: cheque nominal, endosso
nominal. Diz-se do valor inscrito sobre o papel-moeda.
NÍVEL DE BOLHA | Instrumento destinado a verificar a Chamada . Ato de chamar sucessivamente, por seus
horizontalidade de um plano, e que consiste em um pequeno nomes, todos os membros de uma assembleia, para
tubo que contém líquido e uma bolha de ar; nível de pedreiro. verificar se estão presentes.

NÍVEL DE UMA CONSTRUÇÃO | Nível determinado pelo NOMINATIVO | Em que há designação do nome do por-
meio-fio, na parte correspondente ao eixo da construção. tador, ou favorecido: título nominativo, cheque nominativo,
ação nominativa.
NIVELAÇÃO | Medição das diferenças de altura entre dois
ou mais pontos.
NORMA | Regra; teor, minuta; norma
NIVELADORA | Máquina de terraplenagem munida de do contrato.
lâmina, e utilizada para regularizar o terreno, abrir valetas e
executar pequenas escavações, podendo ser rebocada ou NORMA CONVENCIONAL | É a
de autopropulsão; patrol, patrola, plaina, aplanadora. que resulta de um acordo ou con-
venção.
NIVELAMENTO | Operação em que se determina, por
meio de instrumento topográfico apropriado, as alturas NORMA JURÍDICA | Regra, preceito
verticais ou as diferenças de nível de um determinado levan- de direito, abstratamente considerado;
tamento topográfico. artigo de lei, prescrição legal. Fórmula
objetiva da vontade social, manifestada imperati-
NIVELAR | Medir com o nível as alturas verticais dos pon- vamente a todos pelo Estado. O mesmo que norma
tos de um levantamento topográfico. Deixar no mesmo pla- legal. A norma pode ser: a) despositiva, quando apenas
no; aplainar um terreno com aterro ou corte; pôr a medida enuncia a regra jurídica; b) interpretativa, a que explica
na mesma cota ou no mesmo nível. Regularizar um terreno o sentido do seu conteúdo e a sua aplicabilidade aos
por meio de aterro ou desterro. fatos sociais.

NOME | Palavra que designa pessoa singular ou coletiva, NORMA TÉCNICA | Regra nor­ma­tizada que
ou coisa, para distingui-la de outra da mesma espécie ou padroniza e orienta a produção e a aplicação dos
qualidade. Entre os romanos o nome se compunha de três materiais construtivos, facilitando o controle de qua-
elementos: o nomen gentilicium, que designava todos os lidade das construções.
membros de uma mesma família; o praenomen, que distin-
guia o indivíduo dos demais da mesma família, e o cogno-
men, que era adotado por qualquer motivo peculiar à pessoa. NORMANDO | Estilo arquitetônico que utiliza elementos da
O nome diz-se: a) singular, quando é relativo a pessoa ou arquitetura típica da Região da Normandia, na França, em
coisa, considerada isoladamente; b) coletivo, o que inculca que as edificações apresentam, na fachada, um conjunto de
a junção de duas ou mais pessoas: firma coletiva, socieda- estacas e caibros, ou seja, o enxaimel.
de em nome coletivo, etc. Nome social; c) individual, o que
NORMATIVO | Que tem a qualidade ou força de norma. Diz-
distingue o indivíduo dos demais membros da mesma família;
-se de conhecimento que enuncia ou que constitui uma norma.
o nome próprio ou prenome; d) civil, o nome que determina
uma pessoa natural, inscrito no registro civil, e que a distingue NOTA | Relação das mercadorias que o freguês adquire,
dos seus semelhantes no grupo social. Compreende o com designação da quantidade, espécie e preço. Bilhete de
prenome e o sobrenome ou patronímico: Elma Rangel Nunes; dinheiro ao portador, de curso forçado ou legal, emitido por
e) patronímico, aquele que indica a família a que pertence a banco ou pelo governo do país, e transmissível de mão em
pessoa física. Cognome, sobrenome, apelido ou nome de mão, de dinheiro. Cédula fiduciária; papel-moeda, moeda-
família; f) próprio, o nome individual de batismo ou que consta -papel. Lançamento de escritura pública nos livros do notário;
do registro civil; nome civil; prenome; g) de família, apelido registro ou assentamento dos atos solenes dos tabeliães: livro
usado pelos diversos membros de uma família; sobrenome. de notas; nas notas do tabelião, tabelião de notas.
NOME COMERCIAL | Firma ou denominação adotada NOTA PROMISSÓRIA | Título formal de crédito, de natureza
por pessoa física ou jurídica, para o exercício de sua ativida- mercantil, pelo qual uma pessoa promete pagar a outra certa
de comercial, industrial ou agrícola. soma de dinheiro, em determinada data. Não pode ser emitido
ao portador. Diz-se: a) a vista, quando não é indicado o dia do
NOME SOCIAL | É aquele que, seguido do aditivo, abre-
pagamento, ficando o espaço em branco (sendo utilizado tam-
viado. Cia. designa duas ou mais pessoas que constituem
bém sem a data da emissão); b) a dia certo, quando determina
uma sociedade em nome coletivo. O mesmo que firma ou
o dia em que deverá ser paga: “no dia tal do ano de... pagarei
razão social ou coletiva.
> NOTIFICAÇÃO

192 por esta nota promissória...”; c) a tempo certo da data, aquela NÚCLEO HABITACIONAL | Conjunto de habitação den-
que tem o prazo para o pagamento contado do dia da sua tro de uma mesma área de terreno.
emissão: “a 90 dias desta data”, ou “a 6 meses desta data”, ou
ainda “a três semanas desta data”, etc. NULIDADE | Vício, defeito, que torna o ato nulo. Inefi-
cácia total ou parcial do ato jurídico a que falta alguma
NOTA PROMISSÓRIA RURAL | Diz-se do título de crédito formalidade ou solenidade intrínseca ou extrínseca, que
que é emitido pelo comprador de mercadorias, em favor do lhe é essencial. A nulidade pode ser: a) substancial,
produtor agrícola que lhas vende diretamente, a prazo. insanável, insuprível, absoluta, abstrata ou de pleno
Goza da garantia da letra de câmbio. direito, que é de ordem pública, consiste no estado
de um ato em que há vícios intrínsecos ou extrínsecos
NOTIFICAÇÃO | Ato pelo qual, e para os insupríveis, que impedem tenha ele existência legal e
efeitos legais, dá-se comunicação a alguém, produza seus efeitos jurídicos, circunstancia que pode
de ato realizado ou a realizar-se em juízo, ou de ser alegada por qualquer interessado ou pelo Ministério
preceito deste emanado, para que pratique ou se Público, cumprindo ao juiz decretar de oficio a invalida-
abstenha de praticar o ato especificado expedido de completa desse ato, desde que o conheça (BRASIL,
através de mandado. art. 145). A nulidade de pleno direito pode ser: I – de
forma, ou formal, a que a lei estabelece, no caso de
falta de solenidade essencial do ato ou de violação de
NOTIFICADO | Aquele a quem foi feita uma notificação. norma de direito processual; II – de fundo, quando lhe
falta qualquer elemento necessário a sua subsistência
NOTIFICANTE | Aquele que requer a notificação de outrem.
legal. b) não substancial, acidental, relativa, ou depen-
NOTIFICAR | Comunicar, ou avisar em forma legal, dar co- dente de rescisão, quando resulta de incapacidade
nhecimento ou ciência de um fato judicial, de uma decisão, relativa do agente ou de vício da vontade e só pode ser
da realização de um ato do processo ou de uma providên- alegada pela parte prejudicada e declarada existente
cia, medida ou diligência a ser efetuada. por meio de ação própria. Implica todo ato anulável, ou
anulabilidade (por erro, dolo, violência, coação) ou res-
NOVAÇÃO | Modo convencional de extinção da obri- cindível por simulação ou fraude, e ratificável pelas par-
gação primitiva, pela sua substituição por outra, distinta tes, salvo direito de terceiro (BRASIL, 1990, art. 147);
e autônoma. A novação diz-se: a) cumulativa, aquela c) total, quando afeta o ato em todo o seu conteúdo;
em que não há a intenção de convertê-la em outra; b) d) parcial, quando o atinge de modo a não prejudicar
expressa, quando há declaração positiva do credor, uma parte válida, se esta for separável; e) dependente
manifestando a sua intenção de novar o crédito; c) tácita, de ação, nulidade que somente é declarada em ação
a que se deduz de fatos que revelam inequivocamen- própria proposta pela parte interessada; f) sanável ou
te a intenção de novar; d) objetiva ou real, quando se suprível, é a que resulta da inobservância de requisitos
verifica apenas a mudança do objeto da prestação, com legais, que podem ser supridos. Vício ou defeito, por
o contrair o devedor nova divida com o credor, para erro ou preterição de forma, ou de normas essenciais,
substituir e extinguir a anterior; e) subjetiva ou pessoal, a que torna inválida ou inoperante uma relação de direito
que se opera: I – por expromissão, quando há mudança processual. Diz-se: a) parcial ou especial, quando atin-
do devedor, porque um novo sucede ao primitivo, sem o ge um ou mais atos ou termos do processo; b) geral
seu conhecimento e mesmo sem a sua anuência, ficando ou total, se abrange todo o processado; c) sanável,
o sucedido quite com o antigo credor; II – por delegação, suprível ou relativa, a que provém de ato anulável, por
quando, em virtude de acordo, há mudança do cre- inobservância da lei, o qual pode ser completado, re-
dor, com a designação ou apresentação, pelo devedor petido, retificado ou ratificado no interesse das partes;
anterior, de pessoa que o deve substituir na obrigação, e d) insanável ou insuprível, quando se acha expressa
pagar a dívida, e o novo credor aquiesce expressamente na lei ou resulta de ato nulo, por violar uma disposição
na mudança e desonera o delegante. desta, a falta de um termo essencial do processo. “Nas
locações (BRASIL, 1991, art. 45)”.
NOVO ADQUIRENTE | Diz-se daquele que adquire por
último, a título de compra e venda, o domínio do imóvel que NULO | Que não é válido; que não tem valor. Sem valor ou
se acha locado a terceiro pelo alienante. sem efeito; inútil, vão.
MUXARABIÊ <

193

>NULIDADE<
OBELISCO | Monumento com for-
mato de agulha piramidal, em geral,
monólito; espécie de pirâmide alta de
quatro faces, terminada em vértice e
de origem egípcia.
> OBJETO

196
OBJETO | É tudo aquilo que, juridicamente, se liga ao sujeito com dever. As obrigações podem ser: a) acessórias ou subsidi-
ou a ele corresponde. Não há objeto sem sujeito. É a coisa que árias, quando se subordinam à principal, ou a ela aderem para
nos obrigamos a dar, fazer ou não fazer. O objeto é sempre o completá-la, ou garanti-la: a fiança, a hipoteca, a cláusula pe-
conteúdo do direito ou da obrigação; o que serve de causa nal; a responsabilidade do sacador, endossador e respectivos
a uma relação jurídica. Sujeito é o titular do direito ou da obriga- avalistas, na letra de câmbio; a do endossador e seus avalistas,
ção. Assunto, matéria, fim: contrato cujo objeto não é claro. na nota promissória, etc.; b) alternativas, são as que têm por
Motivo, causa: o ato foi objeto de investigações. Da obrigação: objeto duas ou mais prestações distintas e independentes, à
A coisa, ou fato que alguém deve prestar, ou abster-se de escolha do devedor, se outra coisa não se estipulou, o qual fica
prestar, em virtude de um contrato; conteúdo da prestação desobrigado quando realizar uma delas: o pagamento de certa
positiva. Do direito: a coisa, ou vantagem sobre a qual incide o soma de dinheiro ou de determinada porção de um produto
poder ou o dever jurídico, ou tudo aqui que em razão do direito conforme lhe convier; c) a termo, as que têm prazo certo ou
é obtido, ou restabelecido. Da relação jurídica: É a coisa sobre prefixado para produzir ou deixar de produzir os seus efeitos;
a qual alguém exerce um poder de direito, ou a este é submeti- d) autônomas, aquelas que, sem ligação com a causa que
do. Do ato jurídico: É a prestação, ou a abstenção de fazer. as gerou, e reguladas por normas especiais, têm existência
própria; e) compostas, quando têm dois ou mais objetos; f)
OBRA | Qualquer tipo de construção, como edificação, rodovias, condicionais, as que dependem de um fato futuro e incerto, de
ferrovias, aeroportos, barragens, linhas adutoras, redes de distri- efeito suspen­sivo, ou resolutivo; g) conjuntas, conjuntivas ou
buição de água e coletores de esgotos. comuns, aquelas em que há acumulações de credores ou de
devedores, com divisão de responsabilidades, sendo um só o
OBRA-DE-ARTE | Obras complementares objeto da prestação, que se fraciona em tantas partes quantos
de uma estrada, como pontes, viadutos, sejam os sujeitos ativos ou passivos da obrigação; h) conexas,
bueiros, muros de arrimos, e que antiga- quando se originam do mesmo contrato ou do mesmo negó-
mente eram construídas empiricamente por cio; i) correlativas, as que dependem do cumprimento de outra
artífices possuidores de grande habilidade obrigação; j) de dar coisa certa, que é a obrigação positiva que
e intuição artística. se cumpre pela entrega do objeto da prestação, ou devolução,
restituição ou transferência de coisa certa ou de um direito,
OBRA NOVA | Diz-se de toda construção etc.; k) positivas ou de fazer, cuja prestação consiste em fato
feita pela primeira vez, já começada mas
material ou na realização de coisa material: a feitura de um do-
não acabada, ou que é acrescentada à
cumento, a divisão de um terreno, a construção de um prédio,
obra já existente em prédio alheio, urbano
etc.; l) negativas ou de não fazer, as obrigações omissivas, de
ou rústico, com alteração ou modificação
que resulta a abstenção de praticar determinado ato ou realizar
do seu estado ou condição, e turbação
um fato: as de não construir alguém certa obra que prejudique
e prejuízo da propriedade, da posse, da
uma servidão do vizinho, etc.; m) disjuntivas, as que, uma vez
servidão ou de qualquer outro direito real
cumpridas por um dos devedores ou a um dos credores, perde
do vizinho.
o vínculo obrigacional em relação aos demais coobrigados;
n) divisíveis ou divíduas, aquelas cujo objeto é suscetível de
OBRA VELHA | É toda construção já
ser fracionado, ou cumprido por partes, ou cujas prestações
acabada inteiramente em terreno alheio,
possam ser efetuadas parceladamente; o) facultativas, aquelas
ou que neste se executa não pela pri-
em que o devedor deve realizar uma prestação certa e única,
meira vez; ou reedificação, no mesmo,
tendo porém a faculdade de liberar-se, substituindo-a por outra
sem inovação ou mudança da forma e
diversa: o indivíduo deve uma saca de café, em espécie, mas
das dimensões primitivas, embora do
prefere pagar o seu valor em moeda; p) ilíquidas, aquelas cujo
fato resulte ou possa resultar prejuízo
objeto não são coisas ou somas certas, ou cuja prestação só
na propriedade, ou posse do seu dono,
pode ser determinada por meio de avaliação; q) indivisíveis ou
ou imposição, ou impedimento de uma
individuais, aquelas cujas prestações não podem ser cumpri-
servidão.
das senão por inteiro; r) liquidas, as de existência certa, cujas
OBREIRO | Aquele que exerce arte prestações compreendem coisas determinadas quanto à es-
ou oficio manual; operário. pécie, quantidade e qualidade; s) líquidas e certas, são aquelas
cuja existência atual, quantidade e qualidade determinadas,
OBRIGAÇÃO | Relação jurídica en- não oferecem dúvidas quanto à sua exatidão; t) modais, ou
tre duas ou mais pessoas, em virtude “submodo”, as que estão subordinadas a algum encargo ou
da qual a uma ou a algumas delas modo; u) principais ou diretas, quando têm existência própria e
assiste o direito de exigir da outra, fundamentam certo vinculo jurídico: a divida hipotecária, con-
ou das demais, uma prestação eco- siderada isoladamente; o encargo do aceitante, ou emitente, e
nômica certa, positiva ou negativa. seus avalistas, na letra de câmbio ou na nota promissória, etc.;
Vínculo de direito pelo qual uma v) puras e simples, aquelas cujo cumprimento não está adstrito
>OBELISCO<

pessoa deve cumprir, em beneficio a qualquer condição; x) reciprocas, são aquelas, nos contratos
de outra, determinada, certo fato sinalagmáticos, em que à prestação estabelecida corresponde
de dar, fazer ou não fazer alguma outra, certa e equivalente; y) solidárias, aquelas em que há plu-
coisa de ordem econômica ou ralidade de devedores ou de credores da mesma coisa, poden-
moral. Não se confunde do um ou mais destes exigir de um ou de mais de um daqueles
ON-LINE <

197
a totalidade da prestação, cujo pagamento libera os demais OGIVA | Forma característica das abóbadas góticas.
devedores para com todos os credores; z) correais. Escrito,
por meio do qual alguém se obriga a satisfazer certa dívida ou OITÃO | Parede lateral de uma construção situada na linha
a cumprir um contrato. Título negociável de divida pública ou de divisa de um terreno e outro.
privada; aquele que é emitido pelas sociedades por ações. É
a constante de título ao portador (debênture), emitido pelas OLARIA | Tipo de edi­ficação destinada à fabricação ou
sociedades anônimas sobre empréstimos que realizam, e cujo confecção de produtos feitos de argila, como tijolos e telhas;
portador (obrigacionista), por ocasião da liquidação da mesma, indústria de oleiro; o mesmo que cerâmica.
é pago antes que quaisquer outros credores. Na obrigação,
chama-se credor a pessoa ativa, e devedor, a passiva.

OBSOLÊNCIA | Perda de utilidade do bem. Pode ser física


econômica ou funcional.

OBSTANTE | Que obsta; impedidor, obstativo.

OCORRÊNCIA | Acontecimento, sucesso, acaso. Circuns-


tância, encontro, ocasião.

OCUPAÇÃO | Modo originário e legítimo de aquisição da


propriedade de coisa móvel ou imóvel (ex. terras de mari-
nha), sem dono, ou abandonada, por parte do primeiro que
dela se apossa com a intenção de lhe adquirir o domínio, ÓLEO DE LINHAÇA | Solvente e secante para determina-
nos casos em que a lei o permite. É a que se opera pela das tintas, obtido a partir das sementes do linho.
caça, pesca, invenção, etc. Ato de se apoderar de alguma
coisa com a intenção de dono; posse. OMBREIRA | Cada uma das peças verticais de portas e ja-
nelas responsáveis pela sustentação das vergas superiores.
OCUPAR | Tomar posse, estar na posse de: ocupar o
cargo. Habitar: ocupar a casa. Achar-se na posse de fato ONDAS | Diz-se do ornato com o formato de um 5 (cinco)
ou na detenção da coisa, a qualquer título: ocupar o prédio. deitado ou em forma de cordão ondulado.
Assenhorear-se da coisa abandonada ou sem dono. Conquis-
tar, apoderar-se violentamente de: ocupar a praça de guerra, ONERAR | Sujeitar a ônus; impor ônus ou obrigação a.
ocupar o território inimigo. Impor pesados tributos ou ônus a. Gravar com tributos.

OFERTA | A oferta de determi- ONEROSO | Que impõe ou acarreta ônus, encargo ou


nado produto pode ser definida despesa: a título oneroso; contrato oneroso. Não gratuito.
como as várias quantidades que
os produtores estarão dispostos ON-LINE | Dispositivo periférico que pode operar sob
IMÓVEIS e aptos a oferecer no mercado, controle do computador ou em comunicação direta com
Preços Imbatíveis
em função dos vários níveis de o mesmo.
preços possíveis, em determinado
50%
período de tempo.
OFERTA
ESPECIAL OFERTAR | Dar como oferta;
oferecer. Dar-se; oferecer-se.

OFICIAL DE JUSTIÇA | Funcionário incumbido de


cumprir as determinações judiciais (citações, notificações,
intimações, arrestos, penhoras, etc.); oficial de diligências.

OFÍCIO | Diz respeito a qualquer profissão manual ou mecâ-


nica. É uma das formas de correspondência mais frequente-
mente usadas na correspondência administrativa. Instrumen-
to de comunicação, determinação, ou requisição escrita, de
uma autoridade a outra, ou a subalterno, sobre objeto de
serviço. Privativo: Diz-se do ofício que é próprio ou exclusivo
de determinado serventuário, e somente por ele pode ser
exercido: o de registro de imóveis, o de títulos e documentos,
o de notas e registros de contratos marítimos, etc.

OFURÔ | Espécie de banheira típica do Japão, de formato


arredondado, construída de madeira, geralmente, cedro.
>ON-LINE<
> ÔNUS

198
ÔNUS | Obrigação ou dever pessoal. Encargo ou obrigação relativamente aos valores adquiridos ou vendidos; b) fictícia,
pesada, de cumprimento difícil ou desagradável. Imposto ou contrato diferencial, toda operação especulativa, que
gravoso. pode ser resolvida por diferença de curso, entre o momento
da estipulação e o da liquidação; c) a coberto, quando é
ÔNUS REAIS | Gravame que recai sobre coisas móveis ou concluída mediante garantia de valores ou fundos disponí-
imóveis, por força de direitos reais sobre coisas alheias. A veis em depósito; d) a descoberto, quando o reportado ou o
enfiteu­se, o usufruto, a hipoteca, o penhor, etc. são ônus reais. sacador não dispõem de fundos em poder do sacado ou do
reportante; e) a termo ou a prazo, a que consiste na compra
OPÇÃO | Faculdade legal, conferida a alguém, de escolher li- e venda de mercadorias realizadas na Bolsa, por intermédio
vremente uma situação jurídica, um direito, uma obrigação ou de corretores, sob a condição de serem entregues no prazo
uma coisa, ou parte desta, dentre duas ou mais reservadas convencionado no contrato, que também pode ser liquidado
ao seu arbítrio: opção pela lei brasileira; opção entre o valor por diferença, em qualquer tempo. Não se confunde com a
e o custo, opção na venda de um terreno ou do direito sobre compra e venda a crédito. A operação a termo considera-
certa coisa; opção do senhorio em adquirir o domínio útil do -se: I – firme, quando é feita em espécie; II – a prêmio, quan-
prédio aforado; opção do enfiteuta, no caso de o senhorio do ao comprador se reserva o direito de anular a negociação
querer vender o domínio direto ou dá-lo em pagamento, etc. antes do prazo convencionado, mediante certa indenização,
A opção pode ser: a) convencional, a que resulta de acordo ou prêmio; f) à vista ou a contado, se compreende a nego-
entre as partes estipulantes; quando em um contrato se ciação de fundos, ou empréstimos imediatamente realizados,
concede ao devedor o direito de pagar uma prestação por ou a compra e venda, a dinheiro, mercadorias ou títulos; g)
outra, dentre algumas a que é obrigado (obrigação alternativa, cambiária ou cambial, quando referente ao meio pelo qual
etc.); b) legal, a que é estabelecida pela lei; a faculdade que se efetuam pagamentos ou recebimentos sem interferência
tem o herdeiro de recusar a sucessão; o direito do senhorio, da moeda, entre pessoas residentes em lugares diversos. É
no caso de venda do domino útil, de ser preferido a qualquer a conversão de um valor monetário em outro, estrangeiro,
outra pessoa que pretenda adquiri-lo, etc. com o fim de facilitar as operações comerciais. O mesmo que
compra de cambiais; h) de banco ou bancária, relativamente
OPCIONAL | Que pode ser objeto de opção; por que se a todo ato praticado no comércio, bancário; i) de bolsa, toda
pode optar.
compra e venda de mercadorias, valores ou fundos públicos,
realizada segundo as praxes e cautelas comuns, dentro ou
OPE CONTRACTUS | Por força do contrato.
fora do recinto da Bolsa; j) de colocação, quando os negócios
OPE JURIS | Por força ou por efeito do direito. são efetivos, realizados a dinheiro de contado ou à vista, ou
para pagamento dentro de 24 horas; k) de crédito, quando o
OPE LEGIS | Por força, por efeito da lei, em virtude da lei: operador se obriga a prestação futura, concernente ao objeto
prorrogação da locação ope legis. do negócio que se funda apenas na confiança que a solva-
bilidade do devedor inspira; l) de especulação, quando as
OPEN MARKET | Constitui o conjunto de operações operações, de caráter fictício, são feitas a prazo ou a termo,
realizadas com títulos de emissão do governo, normal- dentro do qual é cumprida ou liquidada por diferença.
mente de curto prazo. É utilizado como instrumento de
política monetária, Através destas operações as autorida- OPERÁRIO | Qualquer trabalhador da indústria da cons-
des monetárias procuram manter o controle dos meios de trução civil ou de qualquer outro tipo.
pagamento do Sistema Econômico. No Brasil as referidas
operações se efetuam por intermédio das Letras do Tesou- ORÇAMENTISTA | Profissional da Engenharia versado na
ro Nacional (LTN). elaboração e confecção de orçamento de obras e constru-
ção civil.
OPERAÇÃO | Conjunto de meios convencionados ou
usuais empregados para atingir um resultado comercial, ORÇAMENTO | Ato ou efeito de orçar; avaliação, cálcu-
ou financeiro, com ou sem objetivo de lucro. A operação lo, cômputo. Cálculo da receita e da despesa. Cálculo dos
diz-se: a) real, quando realizada de contado ou à vista, gastos para a realização de uma obra. Cálculo, feito pelo agri-
mensor, da partilha de um imóvel sujeito a processo divisório.

>OPERÁRIO<
OXIDAÇÃO <

199
ORIUNDO | Originário, proveniente, procedente; natural.

ORLA | Filete com ornato curvo de um capitel; o mesmo


que borda; cercadura.

ORNATO | Adorno. Elemento com função decorativa. Moti-


vo decorativo de formatos diversos, que se aplica em obras
de arte, principalmente, nas obras de Arquitetura.

OUTORGA | Consentimento, permissão, concessão, licen-


ça, aprovação. Autorização da mulher, qualquer que seja o
regime de bens, para que o marido possa praticar, validamen-
te, certos atos da vida civil, que a lei enumera. Autorização
do marido, para que a mulher possa praticar os atos que,
segundo o Código Civil, carecem do seu assentimento.

OUTORGADO | Pessoa a cujo favor se opera a outorga,


ou sujeito passivo desta. Mandatário.

OUTORGANTE | Que ou pessoa que outorga. A parte


ORDEM DE PAGAMENTO | Carta, por meio da qual o contratante que dá, concede, transfere alguma coisa ou
comerciante ou banqueiro autoriza o seu correspondente, direito. Sujeito ativo da outorga. Mandante.
ou agente, a pagar ao portador, ou a terceiro, uma soma
determinada de dinheiro. A ordem pode ser expedida tam- OUTORGAR | Dar, consentir, estabelecer, ou aprovar por
bém por via telefônica, telegráfica ou radiotelegráfica. escritura pública. Conferir, conceder, acordar por meio de
contrato: outorgar poderes para.
ORDENAÇÃO | Diz-se do arranjo e emprego das diversas
ordens arquitetô­nicas e da disposição de colunas na facha- OUTPUT | O produto, o resultado da combinação dos fato-
da de uma edificação. res de produção. Resultados fornecidos após um processa-
mento; dados de saída. Dispositivo, processo ou canal que
ÓRGÃO COMPETENTE | Órgão específico do poder intervém em uma operação de transferência de dados de
público municipal, estadual ou federal, com poderes e um computador para meio externo; canal de saída, dispositi-
competência para autorizar alvará de construção, expedir vo de saída, processo de saída.
aceite-se e habite-se ou em­bargar uma construção.

OVER PRICE | Sobrepreço; nas transações imobiliárias


é entendido como preço majorado, cobrado a maior que
o estabele­cido para a transação, do qual beneficia-se
unicamente o intermediário, geralmente corretor de imóveis
e/ou empresa imobiliária, prática totalmente condenada
ORIEL-WINDOW | pela legislação, fiscalizada pelas entidades ligadas ao ramo,
Janela de três faces passível de denúncia, constituindo infração disciplinar, consi-
que se projeta além derada transgressão de natureza grave.
do prumo da cons-
trução. É instalada
nos pisos superiores
e ocupa a altura do
pé-direito.

ORIENTAÇÃO | Posição da casa em relação aos pontos


cardeais.

ORIGINAL | Primitivo; coisa que serve de modelo à outra,


ou de que esta provém: autos originais. Que primeiro se
escreveu; que foi feito em primeiro lugar. Diz-se do primeiro OXIDAÇÃO | Processo químico de decomposição do ferro
traslado ou certidão extraída diretamente do instrumento pela reação química espontânea de ferro em contato com o
lavrado no livro de notas do tabelião. oxigênio do ar; o mesmo que ferrugem.
PACTÁRIO | Pactuante.
> PACTO

202
PACTO DE CONTRAHENDO | O
mesmo que cláusula compro­missória.

PACTUAL | Referente a pacto; pactício.

PACTUANTE | Aquele que realiza um pacto, conven-


ção ou contrato com outrem; pactuário.

PACTO PACTUAR | Efetuar um pacto; ajustar, convencionar,


| Qualquer contratar.
convenção, ajuste ou
estipulação entre duas ou mais PACTUÁRIO | O mesmo que pactuante.
pessoas, para a realização de um ato
jurídico. Cláusula especial adjeta a certos PADRÃO | Modelo. Marco de pedra.
contratos. Contrato. Diz-se apenas verbalmente ou
PADRONIZAÇÃO | Redução dos objetos do mesmo
que, por lhe faltar qualquer requisito essencial, nenhum
gênero a um só tipo, unificado e simplificado, segundo um
vinculo jurídico estabelece entre as partes.
padrão ou modelo preestabelecido.
PACTO ACESSÓRIO | O mesmo que pacto adicional.
PAGA | Ato de satisfazer uma dívida ou o preço de uma
PACTO ADICIONAL | O mesmo que pacto adjeto. coisa; remuneração de serviço prestado. Aquilo que é obje-
to de retribuição. O mesmo que pagamento.
PACTO ADJETO | Convenção ou obrigação unilateral
aditícia a um contrato principal, que tem por fim garanti-lo, PAGADOR | Aquele que paga, que efetua um pagamen-
esclarecê-lo ou modificar os efeitos que ele deveria produzir to. Funcionário incumbido de fazer pagamentos; o que
normalmente: pacto adjeto de hipoteca; pacto adjeto à nota tem a seu cargo uma pagadoria.
promissória, etc.
PAGAMENTO | É uma das formas e dos meios de extinguir
a obrigação. Prestação do que é objeto da dívida. Correspec-
PACTO ANTENUPCIAL | Convenção acessória que os tivo em dinheiro, ou coisa de valor equivalen­-te ao objeto da
nubentes fazem anteriormente ao casamento para esta- compra e venda. Ato pelo qual o Estado satisfaz uma obriga-
belecer o regime matrimonial de bens. Deve ser objeti­ ção, entregando a alguém o numerário relativo a seu crédito,
vado em escritura pública. dele recebendo quitação. Quinhão que nas partilhas se atribui
a herdeiro, ou condômino. Lançamento do pagamento desse
quinhão. Diz-se ainda da folha que menciona este pagamen-
to. Cumprimento da obrigação exigível, com coisa determi-
nada da mesma natureza da que é devida, ou certa soma
de dinheiro. O pagamento por esta forma é ordinariamente
realizado em moeda corrente do país.

PACTO COMISSÓRIO | Cláusula, com efeito de condição


resolutiva, admissível somente no contrato sinalagmático,
pela qual, expressamente, se convenciona que ele ficará
resolvido ou desfeito se uma das partes não cumprir a tempo
a obrigação, sujeito o inadimplente à pena que for conven-
cionada. No contrato de compra e venda, a parte poderá
reservar-se o direito de, neste caso, pedir a sua resilição ou
exigir o preço (BRASIL, 1990, arts. 1.163 e 765). O mesmo
que cláusula comissória. O pacto comissório pode ser: a) tá-
cito, quando a condição resolutiva se subentende no próprio
ato jurídico. Positiva-se por interpelação judicial; b) expresso,
o que consta do contrato ou convenção, ou de título constitu-
>PAGADOR<
tivo do direito de alguém. Opera-se de pleno direito.
PARALELO <

203
PAGANTE | Toda pessoa que paga, que efetua um paga- PALAFITA | Conjunto de estacas que sustenta a cons-
mento, por conta própria ou de outrem: pagante da letra; trução acima do solo nas habitações lacustres. Diz-se das
avalista pagante, etc. habitações precárias, construí­das sobre estacarias, sobre as
marés ou terrenos alagados, geralmente feitas de madeiras
PAGAMENTO DAS LEGÍTIMAS | Ato pelo qual, na parti- usadas, papelão, trapos de panos, etc., e cobertas com
lha da herança, são atribuídos aos herdeiros necessários os plásticos ou telhas usadas.
quinhões de bens que lhes couberem.
PALANQUE | Tablado elevado com degraus, geralmente
PAGAMENTO DO INDÉBITO | O mesmo que pagamen- provisório, e construído de madeira e/ou ferro, para especta-
to do indevido. dores em festas ao ar livre; estrado.
PAGAR | Dar a outra pessoa certa soma de dinheiro ou
PALHOÇA | Espécie de habitação coberta de palha; palho-
coisa de valor equivalente, para satisfazer uma prestação
te; palhota; caluje.
ou extinguir uma dívida: pagar aos empregados, pagar à
caixeira, pagar ao advogado, pagar ao credor, etc. PANO | Extensão de parede ou muro.
PAGO | Dado, entregue para pagamento; que recebeu PANO DE VIDRO | Extensão plana, como uma parede,
paga; remunerado. de vidro.
PAGODE | Espécie de templo usado por alguns povos PAPAGAIO | Parede ou tabique divisório entre sacadas.
religiosos da Ásia e da Índia. Prateleira que se pendura à cabeceira da cama, onde se
coloca lâmpada, relógio, etc. Nos meios comerciais, o título
PAGUE-SE | Cláusula que, aposta em um título de crédito,
cambiário em que alguém intervém sem nenhum interesse,
transfere a propriedade deste à pessoa indicada, que substitui o
credor. É própria do endosso nominativo. Forma de despacho, para favorecer a determinada pessoa.
que ordena o pagamento de conta já processada e apurada.
PAPEL COMERCIAL | Denominação genérica de todo
PAINEL | Almofada de portas ou janelas; relevo arqui­tetônico documento negociável de crédito, que substitui a moeda ou
sobre a superfície de um plano com objetivo decorativo, tanto no representa obrigação do comerciante, valor ou mercadoria,
interior como no exterior de uma edificação; tabique móvel ou nas operações que este realiza: duplicata, cheque, letra de
fixo para pendurar quadros, fixar anúncios, dividir galerias, salas. câmbio, “warrant”, conhecimento de frete e de depósito,
bilhete à ordem, etc. Todo papel ou documento assinado
pelo comerciante, relativo aos negócios de sua profissão. O
PAISAGISMO | Estudo da preparação e da composição da
mesmo que efeito comercial.
paisagem como complemento da arquitetura.
PAQUÍMETRO | Aparelho dotado de escala milimétrica,
utilizado para medir a distância entre dois lados simetricamente
opostos em um objeto.

PARÁGRAFO | Seção de discurso ou de capítulo que


forma sentido completo, e que usualmente se inicia com a
mudança de linha e entrada.

PARALELEPÍPEDO | É o prisma, cujas bases são parale-


logramos, podendo ser retos, oblíquos e retângulos. É a pe-
PAISAGISTA | Profissional versado em Paisagismo, que
planeja e compõe paisagens decorativas de parques, jardins dra granítica com o formato de um prisma retangular, usada
e praças; arquiteto paisagista. para pavimentação e calçamento de ruas, estacionamento,
estradas secundárias, etc.

PALÁCIO | Diz-se dos edifícios públicos, geralmente, sedes


dos governos federal e estadual ou dos poderes judiciários
federal e estadual, ou ainda prédio público de importância
relevante; habitação ampla, rica; edifício suntuoso.

PARALELO | Forma abreviada de paralelepípedo, usada na


construção civil, como sendo a pedra utilizada nos calçamen-
tos e pavimentação de ruas, estacionamentos, etc. Diz-se das
linhas, superfícies ou planos equidistantes em toda a extensão.
> PARAPEITO

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PARAPEITO | Peitoril. Proteção que atinge a altura do pei- PAREDE DE DUAS VEZES | Aquela cuja espessura é
to, presente em janelas, terraços, sacadas, patamares etc. igual ao dobro do comprimento de um tijolo.
Diferencia-se do guarda-corpo por se tratar de um elemento
inteiro, sem grades ou balaústres. PAREDE DE ESCADA | Parede que sustenta uma
escada em toda sua extensão.
PÁRARRAIOS | Sistema de condutores metálicos colo-
cados nos pontos mais elevados de um edifício e ligados a PAREDE DE MEAÇÃO | Diz-se da parede comum a duas
terra, com o fim de proporcionar um caminho mais fácil às edificações contíguas, em que o eixo coincide com a linha
descargas elétricas atmosféricas e evitar danos. de divisão dos lotes contíguos.

PARCEIRO | Igual, semelhante, parelho, par. Aquele PAREDE DE MEIA VEZ | O mesmo que parede de cutelo;
que está de parceria; comparte, quinhoeiro, sócio. Par, parede de um tijolo.
companheiro, consorte. Pessoa com quem se joga. Finório,
PAREDE DE MEIO-TIJOLO | Parede frontal.
espertalhão.
PAREDE DE TIJOLO E MEIO | É aquela em que a
PARCEIRO AGRÍCOLA | Diz-se de qualquer uma das
espessura é constituída por dois tijolos, um assentado
partes contratantes na parceria rural: parceiro locador,
segundo a sua maior dimensão e o outro, segundo a sua
parceiro locatário.
maior largura. O mesmo que parede de uma vez.
PARCEIRO LOCADOR | O que dá o seu prédio rústico
PAREDE DE TIJOLOS FURADOS | Parede construída
em parceria.
com tijolos furados.
PARCEIRO LOCATÁRIO | O que cultiva o prédio rústico
PAREDE DE TIJOLOS MACIÇOS | Parede executada
alheio em parceria. O mesmo que locatário parciário, parcei-
com tijolos maciços ou tijolos prensados.
ro cultivador, colono parciário.
PAREDE DE UM TIJOLO | Parede dobrada.
PARCELA | Pequena parte; fração, fragmento. Cada um
dos elementos submetidos à operação de soma. PAREDE DE UMA VEZ | O mesmo que parede de um
tijolo; parede do alto.
PARCIAL | Que faz parte de um todo. Que não é total. Que
se realiza por partes. PAREDE DE VEZ-E-MEIA | Aquela cuja espessura é igual
ao comprimento mais a largura de um tijolo.
PARECER | Opinião técnica fundamentada.
PAREDE DIVISÓRIA | Parede que separa dois comparti-
PAREDÃO | Muro de espessura alargada ou espesso, cons-
mentos de uma edificação.
truído com a finalidade de defesa ou de suporte; muralha.
PAREDE DO ALTO | O mesmo que parede de uma vez;
PAREDE | Qualquer elemento divisório ou de ve­dação de
parede de um tijolo.
uma construção, constituído de tijolos, argamassa, pedra,
concreto, etc., que serve para separar as diferentes partes PAREDE DOBRADA | Aquela cuja espessura é igual ao
de uma edificação. comprimento de um tijolo, o qual equivale aproximadamente
ao dobro da largura; parede de um tijolo.
PAREDE DE DOIS
TIJOLOS | Diz-se PAREDE ESTRUTURAL | Estrutura laminar plana vertical
da parede que tem a apoiada de modo contínuo em toda a sua base, de compri-
espessura de dois tijolos mento maior que cinco vezes a sua espessura.
assentados segundo o
seu maior comprimento. PAREDE FRONTAL | Aquela cuja espessura é igual à
largura de um tijolo; parede de meio-tijolo.
<
DA
CA

PAREDE-MEIA | Parede que separa duas moradias ou


ES

duas edificações.
DE
E
ED

PAREDE MESTRA | A que suporta o peso maior de uma


AR

construção.
>P

PAREDE SINGELA | Diz-se da parede construída com


tijolos assentados segundo a sua menor face, tal que a sua
largura seja a espessura da parede; alvenaria singela; parede
de meia vez.
PASSARELA <

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PAREDE SOLTEIRA | Diz-se da parede que termina an­tes PASSAPORTE | Documento pelo qual a autoridade
de alcançar o teto ou forro. pública permite que alguém, devidamente identificado,
tenha livre trânsito dentro de país estrangeiro. Também é
PARLATÓRIO | Ambiente reservado de certos esta- concedido a navio mercante, ao sair em viagem. Segundo
belecimentos como colégios, conventos, etc., onde se a legislação brasileira, o passaporte pode ser: a) comum,
recebem visitantes. que é o documento de identidade concedido pelo go-
verno do país, a quem dele quer sair, e que é visado pela
PARQUE | Espécie de jardim de grandes dimensões, entre- mesma autoridade que o expediu, antes do embarque
cortado de avenidas, ruas ou caminhos com o fim específico do viajante, bem como pela autoridade diplomática ou
de recreação. consular do país a que ele se destina, onde também é
visado pela respectiva autoridade, à chegada do seu por-
tador; b) especial, o que é concedido, especificamente, a
certas pessoas, pela Secretaria de Estado das Relações
Exteriores, no nosso país, ou pelo serviço consular
brasileiro, no estrangeiro, quando houver prévia autoriza-
ção; c) diplomático, o que é concedido pela Secretaria
das Relações Exteriores, embaixadas e legações, ao
presidente e vice-presidente da República, a ministros de
Estado, presidente e vice-presidente do Poder Legislativo
Federal, e do Supremo Tribunal Federal, a membros do
corpo diplomático, a portadores de despachos diplomá-
ticos, a cônsules de carreira e suas famílias, etc.; d) para
estrangeiros, o que a polícia marítima, no Distrito Federal
e nos Estados, fornece a estrangeiros originários de país
PARQUÊ | Tipo de revestimento que não tenha, no Brasil, representante diplomático ou
de piso constituído de tacos, consular, nem representante de outro país encarregado
formando desenhos diversos pela de protegê-lo, ou àquele cuja nacionalidade não é conhe-
composição da mistura de tonali- cida. Documento de identidade do navio, de acordo com
dades de diferentes qualidades de o registro de sua nacionalidade, que lhe é concedido pela
madeira; parquete. autoridade aduaneira do porto de armamento, e que deve
ser apostilado pela respectiva autoridade de cada porto
PARQUETE | O mesmo que parquê.
da escala, para que dele possa sair livremente. É um dos
PARTICULAR | De propriedade ou uso exclusivo de papéis de bordo.
alguém; que não é de uso geral ou público; privativo.
PASSARELA | Corredor estreito e elevado que interliga
PARTIDO | Opção arquitetônica que atende a diversos fa- dois cômodos. Ponte construída exclusivamente para pe-
tores: topografia do terreno, condições locais, necessidades destres, geralmente estreita, sobre rodovias ou ruas, poden-
de quem vai habitar, verba disponível para a construção e a do ser metálica, de concreto armado,
intenção plástica do arquiteto. de madeira ou mista.