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(O CÍRCULO DE FORÇA)

"Se não tiver Padrinho, vou vendê-lo - gritou um homem que, virando-se para
mim, perguntou: Você tem algum Padrinho?" (A História de Ditinho)

Para ser um Adjunto completo, dispor de todas as suas forças, o


Doutrinador, além de sua Escrava, deve ter um Padrinho e uma Madrinha. (Por
sua vez, a Ninfa Sol, o Ajanã e a Ninfa Lua para disporem de todas suas forças
devem emitir na força de um Doutrinador, que é um 7º Raio do seu Ministro.)
Não falo de Adjuntos de Povo, ou Presidentes. Falo do Doutrinador
“comum”, do Jaguar Mestre Sol, ou Mestre Luz, que tenha recebido seu
Ministro. Só estará verdadeiramente na Contagem de Adjunto, quando estiver
“completo”, seguindo tudo que foi deixado por nossa Mãe Clarividente.
A Madrinha e o Padrinho não são meras figuras decorativas, tem uma
função espiritual de verdadeiros conselheiros do Doutrinador. Dessa forma o
Mestre tem condições de conhecer profundamente, como um verdadeiro
cientista, todas as Mediunidades de nossa Doutrina.
Tanto a Madrinha como o Padrinho, devem ser do mesmo Adjunto de
origem, compartilhar da mesma força decrescente do Doutrinador afilhado. O
correto seria que estivessem em uma Contagem perfeita dentro do turno de
trabalho e completando os Turnos de Cavaleiro e Guia Missionária também.
Aconselhar, estar presente participando ativamente dos trabalhos em
conjunto, apoiando, vibrando e emanando! Cabe ao afilhado a humildade de
buscar os conselhos daqueles que espontaneamente escolheu como membros
de sua força decrescente.
Ter um prefixo espiritual em nossa Doutrina é uma missão de todo
Doutrinador. Os conhecimentos estão à disposição, mas a tarefa exige bastante
empenho e sintonia. Harmonizar-se com seu “pequeno povo” (Escrava,
Madrinha e Padrinho) é um dos requisitos indispensáveis para avinhar sua
classificação e buscar formar este prefixo dentro da Contagem que nos foi
deixada.
Os Padrinhos são a base da harmonia e equilíbrio de um Adjunto Koatay
108 (de todo Doutrinador)!
Incorporar seu Ministro no Sanday, em um dia em que possa estar no
Comando dos Tronos, ou participando de um Trabalho de Bênção; estar ao seu
lado na Estrela Candente, participar de Abatás, Alabás, ou mesmo em um
simples trabalho de Tronos onde se possa ter a confiança de receber a Voz
Direta, a força lunar do Segundo Verbo!
Aos Padrinhos e Madrinhas cabe a responsabilidade total sobre o afilhado
que concordam em assumir, estando em sintonia e sempre a disposição para
servir com – 0 – em Cristo Jesus.
Muitos assumem esta missão, ou fazem os convites, sem ter consciência
da responsabilidade que passam a ter. É importante que despertem e realizem
tudo dentro da Contagem que nos foi deixada. Algumas normas parecem muito
simples para serem seguidas e são ignoradas, formando Adjuntos fora da égide
harmônica que nos foi deixada por Tia Neiva.
Para formar um prefixo, a harmonia nas emissões, e a sintonia entre cada
“pequeno povo”, deve ser perfeita! Do contrário, serão apenas aparências e
vaidade. Salve Deus!
Kazagrande

Salve Deus! Nossa corrente por ter uma grande herança espartana, ainda
está presa por alguns desses valores. Na sociedade espartana o homem era o
mandatário da casa e dos poderes sociais do estado. A mulher tinha a
responsabilidade de manter a casa e servir ao homem, mesmo os filhos não
eram dados a mulher para educá-los, eram entregues ao estado que dos sete
aos setenta anos eram condicionados a serem soldados.
Em nossa doutrina essa herança se faz na condição que os Doutrinadores
é que decidem, conduzem a doutrina em todos os sentidos. Os Mestres Aparás
num sentido geral ficou a atribuição de servir em função da mediunidade de
incorporação.
Como Tia Neiva Neiva criou Doutrinador e Apará, essa ação se faz
também nos trabalhos, ou seja, sempre aos pares. Em nossos trabalhos,
muitos deles, para a sua realização, é necessário que a força se faça presente
e tenha sempre positivo e negativo, entendendo-se essa polarização a nível de
forças. O Doutrinador sempre é considerado o lado positivo, condutor dessa
força, e o Apará (Ninfa lua, o lado negativo) a união entre os dois possibilita a
ligação com os planos espirituais.
Tia Neiva vai mais além, dentro do aspecto da força iniciática cria o
Continente, onde um Adjunto é o gestor físico e espiritual desse continente.
Para que esse continente pudesse existir como centro receptor e emissor de
forças foi necessário distribuir posições ocupadas por individuo para que essa
força fosse geradora e giradora.
Ela então disse que o Adjunto teria que ter um conjunto de no mínimo 49
mestres na formação desse continente. Uma Ninfa Lua (sua Escrava) um
Padrinho Ajanã, Madrinha (Ninfa Sol) e os demais componentes que faziam 49
mestres.
Portanto a ação dos mestres em nossa doutrina não se faz somente no
plano físico, a Escrava do Adjunto (Ninfa Lua) ela é atenuadora de forças, a
companheira tanto a nível da execução dos trabalhos quanto também nos
planos espirituais quando os dois partem em missões na busca da captura de
sofredores.
A Escrava por sua condição biológica, sua maternidade, é composta de
um conjunto hormonal que favorece o intercambio das energias mediúnicas.
Sua condição maternal é crucial na relação com o corpo mediúnico.
Em nossa doutrina não é crucial que a Escrava (aquela que serve o
mestre) seja sua esposa ou parente, muito embora nos planos espirituais quem
acompanha o mestre nas missões é a Escrava. O nome "Escrava" está muito
na condição que a Ninfa serve ao mestre incondicionalmente, mas na verdade,
em sua missão principalmente, no canto de sua individualidade, (Escrava) ela,
na verdade, vai à frente do mestre espiritualmente e o projeta, o evidencia na
sua missão.
Tia Neiva certa feita em uma aula dominical brincou, dizendo que o
"Apona não entraria no céu...", mas ao brincar dessa forma estava ela fazendo
uma afirmativa quanto ao caráter da polarização da força, assim como nenhum
mestre Apona consegue projetar sua força sem esse casamento de polaridade:
forças positiva/negativa.
O Ajanã, por sua vez, não tem Escrava, por ser um médium de
incorporação, não consegue encaminhar na precisão iniciática sua energia,
dada que a mesma tem um teor de multiplicação da energia. Também a Ninfa
Sol, que emite na força ou ordem do Ajanã, não tem “escravo”, por também
não comandar. O Ajanã, embora médium de incorporação, traz a polaridade
negativa, e a Ninfa sol, positiva (força), por essa razão também não se coloca
um Ajanã ao lado de um Doutrinador na mesa evangélica, pois ambos têm
polaridade positivas.
Se pensarmos a nível de força veremos que alguns trabalhos a Ninfa Lua
emite primeiro, como na entrega de energia, ela chega primeiro ao plano
espiritual como anfitriã da energia conquistada por seu Mestre naquela
escalada. O Padrinho, quando seu afilhado tem que realizar uma missão
espiritual, ele, o Ajanã, vai primeiro e faz uma espécie de varredura,
juntamente com seu Preto Velho, preparando a caminhada do Doutrinador que
trará todos os poderes que lhe são conferidos.
A Escrava do Adjunto faz um pouco do que Tia Neiva fazia com sua
condição de mãe e organizadora das coisas da doutrina, é ela que tem que se
relacionar com as Ninfas, cuidar da organização das indumentárias e do
templo...
Ainda a muito que temos que pensar e analisar sobre o que a Clarividente
nos deixou, e o Doutrinador consciente ao lado de sua Escrava, ainda
encontrará condições espirituais para desvendar e trazer o significado de muita
coisa desse mundo mágico de Tia Neiva.
RESPOSTA ELABORADA PELO ADJUNTO ADELANO, MESTRE GILMAR, PARA ALGUNS
QUESTIONAMENTO SOBRE O TEXTO ACIMA :

Salve Deus! Muito embora a forma de execução da doutrina tenha um


tendência a dar ao homem uma condição de liderança e de certa forma
obscurecer a função da mulher, temos que levar em consideração que a
doutrina nasceu de uma mulher, Tia Neiva, que nunca comandou nenhum
trabalho. Não trata-se de nenhuma segregação, mas sim do cumprimento de
algo que está acima de nossa forma de compreensão.
Outro fato interessante em nossa doutrina é que os títulos catedráticos
conquistados nas escolas e universidades não tem o mesmo valor em nosso
meio. Nossa Clarividente mal tinha o primário. O importante na doutrina é algo
que está acima das convenções sociais e aqueles que alcançam um nível de
entendimento iniciático sabe que forças espirituais é algo que foge do domínio
humano, é constituído de heranças espirituais onde a sabedoria é diferenciada
do conhecimento comum.
A Escrava, a companheira do Mestre, é seu suporte, é apoio tanto no
plano físico quanto no espiritual que consolida a missão do Mestre deste
Amanhecer. E antes de falarmos em forças, cabala, movimentação das energias
que vem de Deus Pai Todo poderoso, lembremos do coração do homem, sede
das emoções, onde é registrado todo tesouro que ele acumula nessa existência.
A Escrava, aquela que emite o seu Mestre, que o trata como companheiro,
mestre e lhe induz a ser verdadeiramente um comandante dessa doutrina. A
condição mediúnica que escapa da compreensão de muitos, principalmente
daqueles que estão atrelado a valores físicos entenderão a mensagem da
Clarividente e de Neiva Chaves Zelaya, uma caminhoneira, mulher simples,
sergipana, com pouco mais de um metro e sessenta e quatro centímetros, mas
em sua grandeza, força e poder, foi e é uma gigante para poder palmilhar entre
tantos homens, e de certa forma dominar comandantes de tropas, gladiadores,
senadores, etc., e transformá-los simplesmente em missionários de Pai Seta
Branca.

Salve Deus! Certa feita, em uma aula dominical, Tia Neiva de muito
humor disse: "Meus filhos! Cuidado! O Apona não entra no céu!"
Uma das coisas mais belas e mais difíceis de administrar em nossa
doutrina é essa condição de encontrar alguém para emitir; seja ninfa ou Mestre,
formar o par e deixar de ser Apona. Como tive o privilégio de ter duas
iniciações, uma como Apará e outra como Doutrinador, pude e ainda estou
provando essas duas condições.
Como médium Ajanã, tinha minha companheira, mãe de meus filhos, e
era uma segurança só. Todo trabalho não tinha a preocupação de buscar outra
ninfa para comigo executar os trabalhos que se fazia à dois. E ainda tinha o
privilégio de quando estava só, escolher com quem trabalhar.
Como Doutrinador, logo no inicio tinha uma Ninfa Lua que emitia comigo
e me acompanhava na Subcoordenação, portanto também estava bem
amparado. Mas como a vida tem coisas que entende-la é meio complicado,
fiquei sem Ninfa, Madrinha ou Padrinho, no que continuo da mesma forma até
hoje. Dessa forma não é nada agradável, trabalhar sempre com uma Ninfa
diferente, e nisso há um agravante que é não conseguir formar um laço de
sintonia, onde conseguimos estabelecer uma linha de trabalho e nos tornar
mais perceptível as oscilações mediúnicas do médium Apará.
O fator de se ter alguém emitindo conosco tecnicamente é bastante
interessante. Pois, na verdade, como tudo é energia, a junção das forças com
polaridades diferentes funcionam melhores a nível mediúnico, sem mencionar
o fato que a formação dessa base Mestre e Ninfa, nos dois casos, mesmo Ajanã
e Ninfa Sol, é o fato que quando são chamados ou executam uma missão
espiritual fora dos laços que nos prendem ao corpo, é sempre a Guia e o
Cavaleiro das legiões. Dessa forma, saem em tarefas a buscar e auxiliar na
captura e condução de espíritos sofredores, prendendo-os nas redes
magnéticas para serem depois conduzidos aos rituais onde recebem o
magnético animal e o devido tratamento para as casas transitórias. Nos leva
muito a pensar nas razões que levam duas pessoas a se encontrar ou
reencontrar em nossa doutrina formar esse casal que buscam seu resgate
cármico e espiritual. Também é complicado essa formação quando não existe
um laço que os une. Assim a doutrina e sua compreensão leva ao entendimento
dessa situação delicada, evitando assim relacionamentos que vão além do
mediúnico e espiritual, no que as vezes traz alguns dissabores na vida dos
médiuns envolvidos. Também consideramos os laços espirituais rompidos, e
ficamos a pensar no que ainda ficou por fazer e, principalmente quando um dos
dois, por motivos cármico e desentendimentos emocionais deixa a doutrina.
As situações em nossa doutrina na formação dessa força precisa de ser
bem analisadas, pois é algo muito puro e pode transcender tudo aquilo que
aqui colocamos como referencial na união dessa força espiritual. As vezes as
próprias entidades dão toques sutis nos avisando que alguém irá chegar para
nos auxiliar em nossa caminhada espiritual. Entender e avaliar essa situação é
algo ainda mais complicado, pois ali estão envolvidos traços de heranças de
várias encarnações, os quais resgates cármicos se apresentam durante essa
caminhada. A doutrina em sua condição cabalística e evangélica fornece todos
os elementos para essa reparação atenuando essas dívidas espirituais. Outra
situação muito delicada é quando essa força é desfeita, e não importa razão, e
nossas entidades continuam a afirmar que a missão ainda não foi
completamente cumprida; e o mais complicado é quando um dos dois não está
na doutrina.

Gilmar, Adjunto Adelano

Força Decrescente
A força decrescente dentro de nossa doutrina é tão simples, mas tão
complicada. Vamos tentar esclarecer alguns itens da força decrescente para
tentar diminuir os “erros” que existem nos templos espalhados por todo mundo.
Vamos destacar algumas coisas importantíssimas:
1º) A força decrescente forma nos planos espirituais e não no físico. Aqui
(plano físico) existe uma mera representação por seus mestres. Ou seja, não
é o mestre Y que é Padrinho do mestre X, etc. A forma correta de se entender
é outra, é o Ministro/Cavaleiro de Y, que são Padrinhos do Ministro/Cavaleiro
de X (o mesmo ocorrendo com as guias missionárias das ninfas Madrinha e
Escrava). A força decrescente é nos planos espirituais, e não na Terra. Aqui
somos somente o representante dela. Agora você entendeu o porquê daquele
médium que corre atrás de Padrinhos/Madrinhas, e nunca firma uma força
decrescente, pois, nos planos espirituais ela não se formou.
2º) Se a força decrescente são de nossos mentores, torna-se
IMPOSSÍVEL formar uma força decrescente sem ministro/cavaleiro. Isto ocorre
e muito nos dias atuais, um mestre 7º raio autorizado, ou 5º Yurê autorizado,
antes de receber o nome de seus ministros/cavaleiros, já estão emitindo
ERRONEAMENTE Padrinhos.
3º) Em relação ao físico, forma-se uma proteção no Doutrinador. Aquela
energia (ou cobrança) que iria atingir o Doutrinador com uma intensidade
maior, será manipulada antes pela força decrescente física (Padrinho, Escrava
e Madrinha) e espiritual (ministros, cavaleiros, guias missionárias). Aqui surge
a importância da voz de comando do Doutrinador.
4º) O Doutrinador é responsável pela manipulação de correntes negativas
de sua força decrescente. Não se subestime mestres/ninfas, o local onde se
manipula correntes negativas é mesa e tronos, os outros trabalhos manipulam
forças, manipula correntes para os pacientes, para o mestre é mesa e tronos.
É normal a força decrescente simplesmente enjoar de trabalhar em mesa e
tronos, cabe ao Doutrinador com sua voz de comando, sempre colocar sua
força decrescente para manipular energias. Como narrado no item 3, a força
decrescente recebe a carga negativa que iria para o Doutrinador com maior
intensidade, e somente alguns resquícios atingirá o Doutrinador. Se estes que
recebem esta carga com maior intensidade não manipulá-las em questão de
pouco tempo, estes mestres largarão a doutrina.
5º) O Doutrinador passa a ser responsável pela evolução de sua força
decrescente (Escrava, Padrinho e Madrinha). Pode ter certeza que do outro
lado, você será cobrado pela evolução de seus pares. O Doutrinador pode ter
“pago” todas suas dívidas e está pronto para sua evolução, porém, ele só
evoluirá depois que toda sua força decrescente evoluir.

Marco Aurélio Elias Alves

Pequeno Povo
DEFINIÇÃO DE POVO: Força Decrescente do Adjunto formada pelo
mestre Jaguar Doutrinador com sua Escrava, Padrinho e Madrinha.
Para compreendermos a Força Decrescente do Adjunto, devemos
entender a sua origem, a origem de seu poder, a força de sua Raiz. O resgate
de seu transcendental no registro de sua Emissão. Momento do registro de sua
força em uma contagem perfeita. Força decrescente que se desenvolve pela
energia dos grandes tributos da Terra que se desagregam e se emitem em
outras legiões onde seus Ministros consagram um Adjunto aqui na terra e são
responsáveis por ele, desde que ele disponha de uma força decrescente, pois
o Adjunto dispõe de uma energia, cuja energia é designada a grandes
fenômenos extra-sensoriais. A Força Decrescente é a força que nasce dos
Planos Espirituais e segue através do Ministro, passando por seu Adjunto e
distribuído pelo seu Povo. Toda força decrescente de um Adjunto segue pelo
que é seu. Pelo o que a espiritualidade maior confiou ao Adjunto. Disse-nos
Nossa Mãe Clarividente:
“Não há fenômenos sem a causa, porque não há causas sem o fenômeno.
É dentro desse principio que pensamos que vale a pena os nossos esforços. O
menor trabalho de um Adjunto é esse que vêem só a olho nu, aqui no mundo
físico. A grandeza mesmo é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de
Nosso Senhor Jesus Cristo tem registrado, são as chegadas dessas forças nas
origens e onde quer que haja necessidade. Porque essa força – energia vital -
é a força, é a libertação do espírito a caminho, é o alimento que arrebenta as
correntes dos acrisolados das vibrações da terra.” (Tia Neiva, 09/10/1979 -
Carta completa em anexo)
Importante salientar que a formação do “POVO”, é a definição para um
compromisso entre o Doutrinador (Afilhado), a Ninfa Lua (Escrava), o Ajanã
(Padrinho) e a Ninfa Sol (Madrinha). Ou seja, 4 Mestres trabalhando em uma
mesma sintonia, trabalhando para somar forças em beneficio do POVO,
caminhando juntos em uma união, transformando em uma só energia as suas
manipulações, através da sintonia perfeita para a realização dos trabalhos,
respeitando as Leis que nos regem, dentro da conduta doutrinária e em
beneficio ao próximo, na Lei do auxílio e da caridade.
Não se deve confeccionar Emissão com uma das partes ausente em se
tratando de Padrinho, Madrinha e Escrava. O Adjunto poderá formar o seu Povo
parcialmente, pode começar pelo Padrinho, pode começar pela Escrava ou
começar pela Madrinha. Lembrando que o Povo desta forma só não estará em
sua formação completa e que deve buscar a alcançar a formação por completo
para que a sintonia de seu Povo seja perfeita. O Afilhado deverá estar presente
no momento de preparar a Emissão de seu POVO. Entretanto, o Mestre ou Ninfa
poderá deixar de ser Padrinho, Madrinha ou Escrava sem a presença do afilhado
ou seu Mestre.
Na nossa Doutrina, em regra, a Ninfa SEMPRE acompanha o Mestre (no
Turno de Trabalho, Turno do Cavaleiro e Termo de Emissão).
Leonardo Marques

Padrinho, Madrinha e Escrava


Tia Neiva dizia ser a mãe do Doutrinador, logo, como pai, embora com a
polaridade negativa de Ajanã, está, neste planeta, o Padrinho, cuja principal
função é a de substituir a figura paterna, tornando-se um espelho para aquele
que lhe coube como afilhado, dando exemplo dignificante por sua conduta
doutrinária e consciência desta função.
Quando um espírito se compromete com outro como Padrinho, ele tem a
responsabilidade de levar o amor e a evolução àquele afilhado, principalmente
pela harmonia e dedicação nos trabalhos da Doutrina do Amanhecer.
O Padrinho tem como função a proteção e a manipulação de forças que
estão agregadas em um feixe especial, que incide no plexo solar do afilhado,
proporcionando a este as condições para maior harmonia e perfeito equilíbrio
de sua energia mental.
Para isso, porém, o Ajanã Padrinho tem que estar em ampla sintonia com
os seus próprios Mentores, o que exige a correta conduta doutrinária e a
permanente busca de conhecimentos e da manipulação de forças, o que irá
proporcionar a formação de forte elo com seu afilhado Doutrinador, construindo
verdadeira couraça protetora das ações de cargas negativas e de irmãozinhos
das Trevas.
O Padrinho deve estar, permanentemente, em perfeito equilíbrio com seu
afilhado, gerando, entre eles, correntes energéticas de forças centrífugas e
centrípetas, que criam movimentação dos campos magnéticos, ampliando a
movimentação dos vórtices dos chakras, propiciando renovação das forças
vitais e extracósmicas, atuando diretamente na potencialidade do padrão
vibratório tanto do Padrinho como de seu afilhado.
Com o feixe energético positivo do Doutrinador e o negativo de seu
Padrinho Ajanã, é composta corrente desobsessiva de elevada intensidade,
capaz de alcançar e influir beneficamente em entidades do Vale das Sombras,
mesmo nas de grande hierarquia, conseguindo grandes libertações de espíritos
cativos em cavernas.
Não sofre qualquer interferência dos espíritos das Trevas aquele que está
sob a guarda de seu Padrinho, porque é formada uma proteção magnética que
permite o total isolamento dos dois, juntando seus campos magnéticos e
vibrando o amor luminoso, em harmonia com seus Ministros e Cavaleiros.
O Padrinho tem que ter consciência de que deverá estar apto a completar
o grande feixe de forças necessárias para a evolução e condução de um espírito
a caminho de Deus, o Doutrinador que lhe foi confiado.
O Padrinho de um Arcano deve ser do mesmo Adjunto de origem. Caso
não o seja, deixará de emitir com o Ministro anterior e passará a emitir no
Ministro do afilhado.

“As lutas, as constantes guerras dos exus, eguns, são terríveis. Existem
espíritos que já subiram para o sono cultural, isto é, tiveram a graça de serem
retirados das Trevas por um Padrinho. Sim, quando estamos em dificuldade,
chamamos por nosso Padrinho e ele, somente ele, pela graça de Deus, pode
colocar seu afilhado no grau de sua evolução. Devemos admitir, então, que
entre o afilhado e seu Padrinho tudo pode acontecer. Tudo, inclusive uma
mudança estrutural benéfica.” (Tia Neiva, 14.8.84)

De modo geral, a Mulher é o símbolo do amor, da dedicação, do perdão,


da ternura, do sacrifício e da sensibilidade. O plexo feminino é um imenso
Universo de Paz , suave e harmonioso, que vibra a melodia universal em
benefício dos espíritos encarnados e desencarnados de forma sutil e luminosa.
Na Doutrina do Amanhecer, a Mulher é o pólo negativo das forças e
correntes universais, porque ela se liga diretamente aos Planos Espirituais.
Enquanto o Homem - o Jaguar - é a força positiva, a força da Terra, a Mulher
é o outro polo. Não existe movimentação de uma força com um só pólo e, por
isso, a presença da Mulher - que é denominada Ninfa - se faz necessária em
todos os momentos e em todos os locais de trabalho.
Tia Neiva sempre falou da necessidade de toda Mulher se cuidar, ser
exuberante, manter sua vibração elevada, enfim, ter plena consciência de sua
missão como uma verdadeira rainha.
A Mulher, na nossa Corrente, tem múltiplas missões e desempenha
importante papel, tanto incorporando - como Ninfa Lua - ou doutrinando -
como Ninfa Sol.
Para aumentar seus poderes, a ninfa deve escolher e, após sua Elevação
de Espada, trabalhar como componente de uma falange missionária.
Quando ela tem um mestre incluído em sua emissão, quando trabalha
ela passa, se for Ninfa Lua, à condição de Escrava daquele mestre, e a Ninfa
Sol passa à condição de Madrinha do mestre, no plano espiritual somente. A
atividade da Escrava e da Madrinha é vital para o bom desempenho de um
Jaguar na realização de seu trabalho ou, especialmente, em um comando.
Também, como Ninfa Missionária, tem poderes para a realização de
inúmeros fenômenos desobsessivos. Vibrante, exuberante, radiosa, a Ninfa do
Amanhecer deve, sempre, se projetar como um foco de Luz, de elevado padrão
vibratório, de esperança e de amor.
A ninfa - Lua ou Sol - pode receber o tratamento de Mestra.
As funções da Madrinha de um Adjunto Arcano, são as mesmas da
Madrinha de qualquer Adjunto Koatay 108, somente existe um aumento
substancial de responsabilidade.
Tem que procurar sempre estar presente em todas as jornadas do Mestre,
pois passa a fazer parte de sua força decrescente e é o sustentáculo deste povo
que se forma.
Nos Rituais, nas Consagrações e mesmo onde aparentemente nem possa
ser necessária sua presença, estando presente o afilhado, ela deverá também
estar. É uma mãe, conselheira, fiel amiga e disciplinadora nas horas corretas.
É a Madrinha de todo um povo e será compartilhada entre todos. Também não
poderá querer o afilhado sempre próximo... Ela que deverá se fazer presente,
mesmo que silenciosamente, sem ser notada, mas atenta e sempre em
condições de participar se assim for solicitada. É uma missão de “Maria”,
dificilmente reconhecida quando ao lado de Jesus, mas a grande Mãe na
ausência do mesmo. Intercede e é amiga do povo.
A vaidade é o vírus daninho que pode destruir sua missão. A arrogância,
a pior enfermidade. O orgulho, a perdição de sua encarnação.
Algumas ninfas se rebelam contra o termo “ESCRAVA”, proferido nas
emissões, achando um absurdo elas serem consideradas Escravas dos mestres.
É uma condição da ninfa Lua, que, na verdade, só existe na realização de
um trabalho da Corrente no plano espiritual, onde ela tem que atuar como se
fosse realmente uma Escrava de seu mestre, obedecendo e servindo para a
perfeita realização daquele trabalho.
Jesus (Mateus, 20-26 a 28) disse: “Quem quiser se tornar grande entre
vós, será esse que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, será
vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas
para servir e dar a sua vida em resgate por muitos!”
Creio que Koatay 108 preferiu usar o termo “Escrava” em vez de “serva”,
mas isso compreende que a ninfa deve sentir e agir como recomendado pelo
Divino e Amado Mestre: ser humilde, ser sensível ao sofrimento alheio, ser
mansa de coração, buscar a justiça e agir com misericórdia, e estar
permanentemente pronta para servir ao seu mestre e aos seus Mentores.
Fora disso, absolutamente ela não é nem deve ser uma Escrava, mas sim
a companheira, a incentivadora, a doçura e o amor, o grande apoio para que
seu mestre possa caminhar e lutar com confiança, conseguindo ambos as
vitórias de suas missões.
Mestre e ninfa devem ser como duas fortes colunas que sustentam o seu
Universo. Fala-se que “atrás de um grande Homem sempre existe uma grande
Mulher”, mas o que entendemos é que AO LADO de um grande Homem é que
existe sempre uma grande Mulher, pois o segredo do sucesso e da realização
está no caminhar juntos.
As Escravas dos mestres Adjuntos, bem como as dos 7ºs e 6ºs Raios,
podem servir a outras falanges missionárias a serviço nos Sandays, desde que
não prejudiquem o mestre que as consagrou. Nesse caso, exceto as Escravas
dos Adjuntos, podem acompanhar seus mestres com a indumentária das
falanges. Também deverão alterar a emissão, introduzindo a procedência dos
Adjuntos Alufã ou Adejã, logo após o Povo: "..., Falange ..., Povo de ...,
missionária do Adjunto Alufã (ou Adejã) Koatay 108, Raio Rama Adjuração, 1º
Cavaleiro da Lança ... Verde Randyê, Mestre Barros (ou Fróes), ...".

José Carlos, Trino Tumarã

ANEXOS
Lacerda! ponha um copo com água em cima da mesa. Quero que você
encha o copo com água! Salve Deus! Graças a Deus!
Estes reencontros, aonde aulas doutrinárias são ministradas, fazem parte
do conhecimento tão necessário no meio de todos vós.
Quando a água chegar Lacerda, arranje um copo vazio e divida a água
em duas partes.
Estou pedindo que se divida a água em dois copos, para mostrar a vós
outros, o que o Cristo ensinou na Santa Ceia, quando Ele dividiu o pão e o
vinho. Salve Deus!
Filhos! Ninguém aqui é médium completo e por inteiro!
O Doutrinador precisa da Ninfa Lua.
O Ajanã precisa da Ninfa Sol.
Por isso pedi que se dividisse a água em duas porções. Aí estão vocês!
As duas porções só se completam se permanecerem juntas.
Portanto, entendam que o Pai Seta Branca é o caminho que conduz o
jaguar ao Mestre Jesus! E Jesus é o único caminho que conduz a Deus!
Portanto, ninguém! Nenhum mestre Apona é completo! É inteiro! Falta-
lhe a outra metade: A ninfa!
(...)
Quem dá autenticidade a uma incorporação é o mestre Doutrinador e a
ninfa Doutrinadora! São eles e mais ninguém!
Portanto, eles sabem o que é Céu e o que é Terra!
Mais respeito ao mestre incorporado, seja Céu ou Terra, deve ser
exercido em quaisquer circunstâncias! Porque, como já foi dito por Mim,
ninguém aqui é mestre completo! A não ser quando estão reunidos Doutrinador
e Apará! Salve Deus! Graças a Deus! (Mensagem do Ministro
Ypuena 12/08/2011)

Lacerda, hoje faz aproximadamente dois anos que nós estamos usando
o aparelho de Pai João, em Cristo Jesus! Para mim foi uma experiência
extraordinária, por estar incorporado no aparelho de Pai João, porque todas as
vezes que aqui estivemos Pai João nos acompanhou, em Cristo Jesus!
Mas a força decrescente, tão necessária em um Adjunto de Povo está
interrompida. A força decrescente vem de Jesus, passa pelo Pai Seta Branca,
chega a mim, Ministro Ypuena, vem até as tuas mãos e passa para as mãos de
um Padrinho, que as distribui a todo o contingente. E isso não está
acontecendo!
Então Lacerda, vamos tomar a providência e fazer a força decrescente
voltar a circular entre o contingente Ypuena, tão necessitado dessas bênçãos,
dessa força! Escolha um Padrinho Lacerda! Vá com ele no ritual da Estrela
Candente e o consagre Padrinho seu e dos meus filhos, levando ele aos Devas
e regularizando a sua Emissão. Assim a força decrescente necessária voltará a
circular no Povo Ypuena, em Cristo Jesus! (Mensagem do Ministro
Ypuena 10/02/2012)
Salve Deus, meus filhos Arcanos! Dirijo-me a vós em nome de Nosso
Senhor Jesus Cristo, para prover uma recomendação do Grande Simiromba de
Deus!
Precisamos manipular os vossos cavaleiros nestas reuniões.
Para isto, meus filhos, precisamos da presença de vossos Padrinhos,
Madrinhas e Escravas! Precisamos, filhos, manipular estas energias, porque na
verdade, são os cavaleiros que vos acompanham no dia-a-dia de vossa jornada
terrestre! (Mensagem do Ministro Ypuena 17/05/2013)

Escrava, Padrinho e Madrinha tem como missão dar suporte e proteção


ao Adjunto K108, devendo sempre procurar assimilar e manipular via trabalhos
os impactos que chegam visando desarmonizar o mesmo, jamais repassando
a este energias negativas ou nada produtivas. (Pensamentos Numanto)

O Ministro deveria incorporar somente nos Padrinhos, tão entendendo?


Deviam incorporar nos Padrinhos, dos Sétimos, nos Padrinhos dos Sétimos, dos
Sextos, porque todo mundo devia ter um Padrinho... Salve Deus! (Tia Neiva
respondendo ao Mestre Nestor sobre incorporação de Ministros - gravação em
fita K-7)

Mestre que assistia à Aula: – A senhora falou que eu não preciso de


Povo...
Tia Neiva: - Não.
Mestre que assistia à Aula: – Eu não preciso de Povo?
Tia Neiva: Não!
Mestre que assistia à Aula: – Eu não preciso de Povo? Só de Padrinho
e Madrinha?
Tia Neiva: É, só Padrinho e Madrinha.
Adjunto Adejã – Mestre Fróes: – Tem uns aí que não tem nem
Padrinho e nem Madrinha.
Tia Neiva: Pois é, nós vamos conversar, vocês estão entendendo? Eu não
abro mão do Padrinho, da Madrinha e dos Sétimos. Não, Padrinho, Madrinha
você tem que ter, e Escrava!* (O Evangelho do Terceiro Milênio na Voz de
Koatay 108 - Adjunto Anoro)
_____
* Para que suas invocações alcancem o patamar almejado, é essencial que o Mestre Adjunto tenha,
antes de tudo, uma Escrava (Ninfa Lua), um Padrinho (Mestre Lua) e uma Madrinha (Ninfa Sol).
Salve Deus!
O ano era 1780, os cafezais, a cana de açúcar e o cacau eram sinônimos
de riqueza no sul da Bahia.
A feira de São Joaquim em Salvador era o ponto de troca e venda de todo
tipo de mercadoria, ali além dos gêneros alimentícios, escravos trazidos nos
Navios Negreiros eram expostos como qualquer outra mercadoria.
Germano Gonçalves Lêdo, proprietário da fazenda Barro Fundo,
juntamente com sua jovem esposa estava a procura de mão de obra para
começar a colheita de cana de açúcar e a secagem do café que já havia sido
colhido. Desce da carruagem preta e juntamente com Maria Dolores começam
a examinar os escravos que ali haviam chegado, vindo de Angola na África.
Depois de muito observar com alguns contos de réis levam um casal de
escravos para sua fazenda. Um deles era um guerreiro que fora retirado e
amarrado no porão do navio juntamente com tantos outros que foram levados
ao Brasil. Também viera junto uma negra que seria a ama da filha de Dolores.
O Negro fora batizado a força e dado lhe o nome de Joaquim dos Santos.
A negra recebera o nome de Isabel.
Como a fazenda era muito grande havia dois capatazes de confiança de
Germano. Antônio de Pádua, homem sisudo, convicto de sua obrigação e dava
sua vida por seu patrão e Emanuel Assunção, um pouco mais jovem, porem
com o mesmo sentido de responsabilidade.
Tão logo a filha de Germano nascera, Dolores entregou a filha a Isabel,
que já tinha engravidado de um negro na senzala e ficara com a incumbência
não só de cuidar de Ana Dolores, como também de ser sua ama de leite.
O tempo passou e Joaquim dos Santos já estava com quase setenta anos
e Isabel além de cuidar dos filhos do coronel Germano era cozinheira da Casa
Grande.
Aos capatazes ficava a responsabilidade de vigiar todas as ações dos
negros na Fazenda, desde a colheita a seus rituais que de certa forma eram
permitidos pelo Coronel.
A lua no céu prateada iluminava aquele Vale e a noite em seu manto
escuro era cortada pelo som triste dos atabaques que rompia o véu do tempo
propiciando o reencontro dos negros com seus ancestrais. Vez por outra Ana
Dolores com uma maneira que não podia explicar se pegava na senzala
assistindo aqueles negros dançarem ao ritmo daquele som envolvente. Muitas
vezes acaba dormindo no colo de sua ama de leite a qual chamava
carinhosamente de Mimica. E a Sinhazinha sempre pedia que sua ama de leite
fizesse para ela quindim de queijo, e para deixá-la sempre feliz a negra velha
sempre atendia os mimos de Ana Dolores.
Neste caldeirão cármico, Emanuel, o capataz mais jovem, sentia uma
paixão imensa pela Sinhazinha, mas não podia se declarar, pois o Coronel
desejava que sua filha casasse com Doutor da cidade.
Adiantando um pouco nessa história Joaquim dos Santos que era
chamado de Quinzinho já velho e não conseguindo trabalhar na lavoura, foi
lhe- dado a incumbência de buscar lenha para alimentar o imenso fogão da
Casa grande, e não muito raro quando trazia algumas lenhas verdes era punido
com algumas chibatadas. Mas o capataz mais velho, Antônio de Pádua, foi
curado certa feita por Quinzinho e por isso afeiçoou se a ele profundamente. E
o tempo foi passando quando o Coronel Germano determinou que o velho
escravo Quinzinho fosse vendido em Salvador, pois não mais servia para casa,
pois sua idade avançada não lhe dava condições de atender as demandas da
Casa Grande.
Antônio de Pádua dirige-se a seu Patrão e acaba comprando o velho
escravo, levando a viver em sua casa.
Emanuel não conseguindo o intento da união com a Sinhazinha, passa
toda a sua vida em profunda tristeza.
Um dia Antônio acorda de madrugada e ouve os gemidos de Quinzinho e
ouve as seguintes palavras:
Sinhôzinho Antoin, esse véio não vai dar lhe mais trabaio, mas quero que
vós-suncê fique sabendo que um dia voltaremos a nos encontrar...
Com o desencarne de Quinzinho fecha-se mais um ciclo existencial no
processo encarnatório de um grupo de jaguares.
1985, arredores de Planaltina DF, vale do Amanhecer. Depois de tentar
encontrar respostas em vários lugares um senhor de mais ou menos 25 a 26
anos de idade chega a doutrina. Vinha com o intuito de testar a incorporação
de uma antiga amiga. Mas antes passa com Pai Jacó nos tronos vermelhos.
Pai Jacó ao receber aquele Senhor dirige-se ao Doutrinador e lhe diz:
“Meu filho, hoje vou ganhar mais uma luz, por ter encontrado esse meu
filho que agora está a minha frente.”
Duas semanas depois não só o Senhor mas também sua esposa estavam
desenvolvendo.
Ele, médium de incorporação, sente imensa dificuldade para conseguir
desenvolver sua mediunidade. Naquela época havia o "grupo seis" que era
composto por vários Doutrinadores que tinham muita ligação com Tia Neiva.
Um desses instrutores chama o jovem Senhor que estava tendo dificuldades
de incorporar e conversam muito tempo. Alguns dias depois, já definido sua
caminhada como Apará, tem como Guia Pai Joaquim das Cachoeiras.
No castelo do Apará Pai Joaquim das cachoeiras manda chamar o
instrutor que havia conversado com aquele aparelho e lhe diz:
Meu filho, hoje quero lhe revelar uma coisa e lhe fazer um agradecimento!
- Salve Deus, meu Pai, estou aqui a vosso dispor! Responde o instrutor:
Meu filho quero lhe agradecer por duas situações distintas e diferentes
em que você esteve presente a este Preto velho!
Há muito tempo, desencarnei em seus braços e aqui neste local renasci
por tuas mãos!
Quando o casal foi fazer sua elevação de espadas o mesmo Instrutor
convidou os dois para serem seus Padrinhos. Ele (Ajanã) Padrinho e ela (Ninfa
Sol) Madrinha. Depois de algum tempo aceitaram.
O Instrutor marcou com os dois para que fossem diante de Tia Neiva para
reafirmar aquele compromisso. E assim aconteceu!
Tia Neiva disse ao instrutor: É, meu filho, agora não poderás dizer como
Ditinho que "não tem Padrinho"!
E também: Meu filho! Seu Padrinho ainda vai contar a você a história
dele!
Meu filho, você não sabe quem é esse Mestre! Só mesmo o Pai Seta
poderá dizer!
Um dia em um trabalho em que estavam os três reunidos, Padrinho,
Madrinha e o Afilhado, Pai Joaquim das cachoeiras contou essa história acima...
Observações: Existe uma falange imensa de Pai Joaquim das Cachoeiras,
cada Preto Velho assume uma roupagem de um de sua várias encarnações,
mas como suas palavras certa vez perguntado quem ele seria, respondeu:
Sou o Pai Joaquim das Cachoeiras, mas um pouco do Aparelho!
Uma das grandes características de Pai Joaquim das cachoeiras é seu
grande amor e sua capacidade de levar àqueles que vão até ele uma paz
imensa, onde suas palavras conseguem desarmar corações endurecidos como
um verdadeiro emissário do Cristo Jesus!
Gilmar, Adjunto Adelano

Salve Deus!
A gente vai começando a entender os mistérios das palavras e das
mensagens conforme vão se desenrolando no plano espiritual.
Eu, esta noite, fui ao encontro de muitas coisas que na Terra são
desconhecidas pela falta de uma porta que se abra e deixe passar os ideais de
uma jornada, como me disse minha mãe naquela passagem, tenho liberdade
de entrar e sair pelo portal de desintegração.
Era um enorme salão, uma comemoração, estavam reunidas grandes
autoridades que detém um grande poder na Terra, eles são fortes nesta vida
física, mas na parte espiritual eles não têm tantas oportunidades de realização,
então tentam manter um status de liderança que não condiz com a sua
realidade. Fui convidado por este senhor, um desembargador, ele me
apadrinhou para poder chegar ao convívio deles neste plano de especulações,
ele é grão mestre na Maçonaria. Todos que ali estavam tinham a familiaridade
entre eles, mas ninguém de fora podia permanecer no recinto, eu, como tinha
este padrinho fiquei a convite dele. Todos homens bem arrumados, bem
vestidos e aprumados na vida, todos ricos e esbanjando suas riquezas, cada
um queria ser mais rico que o outro. Discutiam assuntos de interesse social,
mas que na verdade este dia era para uma comemoração, então, haveria que
esquecer os problemas corriqueiros e entregar-se ao prazer.
Eu fiquei andando pelo recinto, conhecendo todos que pertenciam
àquela sociedade, todos alegres e felizes, não vi nenhum se lastimando de
nada, porque eles pregavam uma disciplina onde tudo deveria ser pelo lado
bom, positivo, nada de pensar negativo ou de ficar chorando as dificuldades da
vida.
Este desembargador se tornou para mim uma figura de conquista, eles
sabem da importância que um médium tem dentro de sua filosofia de vida,
apesar de existirem os materialistas que não acreditam em nada, tem uma
parte que é espiritualizada a ponto de terem suas divisões de raciocínio, mas
dentro de um principio de respeito.
Para você estar aonde eu vou tem que ser apadrinhado por alguém, sem
Padrinho você não tem merecimento das portas se abrirem e se inteirar das
cosias fora da Terra. Aqui no Amanhecer é a mesma coisa, você tem que ter
um Padrinho para poder participar das iniciações, elevação e centúria, sem eles
seu juramento fica sem respaldo e se perde no anonimato. O Padrinho é aquele
Iniciado que jura que você chegou ao altar e jurou sua missão. Assim também
é lá, e para poder entrar alguém tem que abrir as portas. Mas com uma
diferença, eu posso fazer isso porque sei de minhas determinações, até onde
eu posso ir, sem que perca meu destino e meu juramento.
Vejam a história de Ditinho quando ele foi parar em uma caverna, lá
perguntaram para ele se tinha Padrinho, se não fosse a intervenção do Mentor
ninguém poderia saber seu destino final.
Todo mundo leva a vida espiritual na brincadeira, mas na verdade
desconhecem a responsabilidade de se viver em dois planos, as organizações
celestiais e as outras que não são, sim, porque tudo se organiza em função da
necessidade dos espíritos, pelo amor e pelo ódio, pelo perdão e pela vingança,
são falanges de espíritos que se mantém ligados pela necessidade.
Eu chego onde ninguém na Terra pode chegar com consciência dos
fatos, entrar e sair sem ser molestado, ver, sentir e trazer para a origem
terrena os efeitos da viagem, dos deslocamentos e da transição mediúnica
espiritual.
Muitos me criticam pelo que escrevo, mas ninguém ainda trouxe relatos
tão preciosos como estes de muitas histórias, a cada dia e a cada noite, são
fatos que engrandecem a vida de um pequeno mestre, não pela vaidade,
porque aonde eu vou não tem este negócio de ser imortal ou sentir-se mais
importante subjugando seu próximo, hoje você está cheio de medalhas e
amanhã eles também as terão, a vida passa e o ciclo se renova.
Eu não vim para discriminar ninguém e também julgar meu próximo,
sou simplesmente um mestre diferente, minha missão é o meu sacerdócio,
todos falam das coisas da terra, mas das bênçãos de Deus são poucos.
Nossa mãe deixou um roteiro para ser seguido, está tudo registrado na
terra e nos círculos espirituais, este roteiro não deve ser alterado ou mudado,
porque ele revela o que foi feito através dos vários planos, através de sua
consciência espiritual. Ela pagou muito caro para fazer isso, sim, tudo que ela
fez teve um alto preço dentro da magia, até Jesus para implantar o Sistema
Crístico pagou o seu preço. Veja, mestre, para você inventar alguma novidade
também deverá pagar o seu preço, caso não esteja programado pelo mundo
espiritual você deverá arcar com sua responsabilidade diante das testemunhas
do universo. Eu fico refletindo as coisas que estão sendo feitas neste
Amanhecer, as novas implantações de Estrelas pelo Brasil, para tudo isso existe
um preço que será cobrado de alguém, este alguém deverá ter muitos bônus
para poder pagar um acervo deste tamanho, porque para tudo isso existem as
ligações com os planos que desconhecem, não é somente dizer eu vou fazer
isso ou aquilo, eu posso, eu mando, não, estes são os cegos e surdos que não
seguem a risca com as determinações do mundo espiritual.
Geralmente estes mestres pagam com a sua saúde física e mental, este
é o primeiro impacto que as energias reagem quando são manipuladas sem
conhecimento de causa e sem ouvir o céu.
Voltei trazendo todo este acervo de conhecimento, porque ninguém
pode dizer que não sabe, porque sabe, se errar não pode culpar seu próximo e
dizer que é inocente.
Desejo um bom dia de trabalho, que Jesus nos ilumine e proteja de nós
mesmos!
Adjunto Apurê

Ministro, Legião, Terceiro Sétimo¹, força vibradora. Digo, força vibradora


decrescente giradora. Força decrescente que se desenvolve pela energia dos
grandes atributos da Terra. São forças que se desagregam e se emitem em
outras legiões.
Em Koatay 108 percorre a necessidade onde cabe chegar a evolução de
cada Adjunto que ainda pertence à Terra (não é preciso dizer que ainda
pertence à Terra: falando em Koatay 108 falamos em Adjuntos nos Carreiros
Terrestres).
As legiões, onde seus Ministros consagram um Adjunto aqui na Terra, são
responsáveis por ele. Sim, desde que ele (Adjunto) disponha de uma força
decrescente. Porque o Adjunto Koatay 108 dispõe de uma energia que é
designada a grandes fenômenos extrasensoriais.
Esta força se expande porque o Adjunto Koatay 108 gera do Primeiro
para o Terceiro. Digo: Primeiro para o Terceiro é força decrescente. Por
conseguinte, gera força energética.
Energética é força de energia vital ou força do Jaguar. Essa energia é
uma força, quando emitida em um ritual religioso - a força do Jaguar!
Falando-se em energia, devemos saber que há poucas espécies de
energias. Energia, como se sabe, só o Homem na Terra dispõe. Sim, energia!
Tudo é energia. Não há boa nem má - ela existe. Depende de seu estado, da
________
1 Terceiro Sétimo é o Canal na Linha do Amanhecer; Terceiro é força do Trino; esta força é manipulada pelo
Trino que transporta as barreiras do Nêutron; Sétimo é o poder iniciático dos Ramas Koatay 108; Terceiro
Sétimo é uma Linha do Reino Central; é a Raiz do Amanhecer.
natureza, da hora, de quem e como emite a energia.
A energia que sobe do Primeiro para o Terceiro Plano, que eu conheço
pelos meus olhos de clarividente, é única e exclusivamente a do Jaguar
Consagrado, que emite até sua Legião, na Linha do Auxílio, para beneficiar
outros da mesma tribo.
Isto é, a energia que o Mestre Jaguar desenvolve na emissão, ou melhor,
emite em seu canto, é captada nas pequenas estações de sua Legião para servir
em socorro dos grandes vales da incompreensão, dos necessitados em Cristo
Jesus.
Esse pequeno posto que eu, Jaguar, emito, é o meu Terceiro Sétimo, é o
que é MEU. É do que dispõe a minha abertura e a dos demais que precisam de
mim, digo, em nome de qualquer emissão de um mestre consagrado.
Toda força decrescente de um Adjunto segue pelo que é SEU, o SEU
Aledá, o SEU posto de receptividade na linha do SEU Adjunto.
Se eu tiver - EU - 7 Raios na Linha de Koatay 108, em minha linha
decrescente autorizada, crio, aos poucos, a minha estação, o QUE É MEU, o
que cabe, por Deus, aos meus esforços, ao meu amor, ao meu plexo em
harmonia. Isto é o meu pequeno ALEDÁ, que servirá aos meus dependentes
num mesmo conjunto de forças.
Um só Aledá, de pequenas estações, na proporção do meu amor e na
harmonia dos três reinos de minha natureza, que é o meu SOL INTERIOR.
Na conjunção de um Adjunto, vou também emitindo e edificando a minha
estação, o meu Aledá.
Por que - podem perguntar - somente um Adjunto consagrado em seu
povo decrescente? Porque somente um povo decrescente consagrado em uma
força poderá emitir a sua energia no que É SEU! Digo, no posto, na legião
originalizada, na amplidão do que é seu, o seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo.
Não há condições de um mestre, sem as suas devidas consagrações,
atingir o seu Terceiro Sétimo. As hierarquias o obrigam, uma vez que tudo é
Ciência, precisão e amor. Mesmo porque a receptividade ou energia dessa
natureza, na qual estamos, é extraída da força extracósmica que reina nos três
reinos de nossa natureza.
O ectoplasma a envolve, dando a faculdade para ultrapassar as barreiras
do neutrom e chegar ao reino prometido.
Não há fenômenos sem a causa porque não há causas sem o fenômeno!
E, dentro destes princípios, pensamos que vale a pena nossos esforços. O
menor trabalho de um Adjunto é esse, que vemos, a olho nu, aqui no mundo
físico.
A grandeza, mesmo, é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de
Nosso Senhor Jesus Cristo, tem registrado: são as chegadas dessas forças nas
origens, onde quer que haja necessidade. Porque essa força - ENERGIA VITAL
- é a libertação do espírito a caminho, é o alimento que arrebenta as correntes
dos acrisolados, das vibrações da Terra. (Tia Neiva, 09/10/1979)

O Jaguar Koatay 108 é uma força mercenária, tem amplos poderes para
assumir a presidência de um Templo, desde que seja assistido por um Adjunto,
ou melhor, na conduta doutrinária do seu Ministro Adjunto.
O Jaguar Koatay 108, em sua individualidade, é uma força giradora² e,
em sua procedência, é uma força geradora³.
Deve atuar na linha doutrinária. Não tem Ministro. Porém, em vez, por
Deus, receberá, em sua consagração, um Cavaleiro da Legião do Divino Mestre
Lázaro.
Não é ligado a nenhum Adjunto. No entanto, deve se sentir na obrigação
de atendê-lo, mirando as suas conveniências. Sim, porque nesta Doutrina tudo
se faz por amor! Sua hierarquia vem do Trino Triada.
Um Sétimo Raio Adjuração e um Jaguar Koatay 108 têm forças
diferentes. Nem mais, nem menos. São atribuições diferentes. Um Jaguar
Koatay 108 tem Escrava, Padrinho e uma Madrinha. E só terá seis Sextos Raios
Adjuração somente se, se colocar em um Adjunto. Então ele poderá partir com
seus Sextos Raios. Nesta condição ele terá oportunidade de se desenvolver,
com as atribuições também dos Sétimos Raios Adjuração, como Jaguar Koatay
108 Randyê Adjuração. Partirá com -0-0- (Consciente com Equipamento e
Escrava) e em Cristo Jesus. Este mestre deve constar das escalas porque,
sendo hierarquia do Trino e sendo preparado para um eventual Templo, deve
também ser instruído pelos Mestres Trinos.
Vamos trabalhar para que todos os Adjuntos possam ter um Jaguar
Koatay 108. Apenas este Cavaleiro Koatay 108 poderá partir com -X- (Povo)
se estiver em favor de um Adjunto, com -0-0= (= quer dizer 'em favor'). (Tia
Neiva - Lei do Jaguar Koatay 108, 18/04/1980)

________
2 A força giradora é emitida na horizontal, sem qualquer origem extraterrena, e usada para harmonizar e
concentrar os médiuns. Emitida pelo plexo, não sofre qualquer interferência que não as provocadas pelas
forças física, mental e vital, sempre girando de plexo a plexo. Em reuniões e aulas, através da
harmonização se desencadeia um leque de força giradora que irá dar condições de plena realização àquele
evento. Ao fazer seu canto, o médium emite força giradora.

3 A força geradora trabalha, sempre, na vertical, isto é, do Cosmos para a Terra e vice-versa, sempre em
função de forças originárias dos Planos Espirituais, emitidas ou recebidas pelo médium nos trabalhos
curadores ou desobsessivos, fazendo com que haja, sempre, uma reação ao seu efeito, isto é, não se
desloca em vão. Nunca se perde e é sempre transformada em forças de diferentes atuações,
independentemente de quem as libera, servindo como instrumento da espiritualidade para chegar aos
resultados programados. Quando o médium faz sua emissão, está abrindo seu canal para o recebimento
das forças geradoras.

Polaridade dos Plexos


MESTRE DOUTRINADOR LUZ / SOL = Força Geradora (Oráculo de Obatalá / Nascente)
MESTRE APARÁ / AJANÃ LUA = Força Geradora + Giratória (Oráculos de Obatalá e Olorum / Nascente e
Poente)
NINFA DOUTRINADORA SOL = Força Giratória (Oráculo de Obatalá / Nascente)
NINFA APARÁ / AJANÃ LUA = Força Giratória (Oráculo de Olorum / Poente)
Polaridade dos Corpos
HOMEM = POSITIVO (+); MULHER = NEGATIVO (-)
Exemplos de Pares
1) Mestre Luz / Sol (Doutrinador Gerador) + Ninfa Lua (Apará Girador); 2) Mestre Luz / Sol (Doutrinador
Gerador) + Mestre Lua (Apará Gerador e Girador); 3) Ninfa Sol (Doutrinadora Giradora) + Mestre Lua
(Apará Gerador e Girador).
PERGUNTAS E RESPOSTAS

Este pequeno documento consiste em respostas realizadas pelo Adjunto


Olanto, Mestre Carlos Alves, às perguntas feitas pelo Adjunto Alazo, Mestre
Luciano Santana, no Blog "Vale do Amanhecer - Ministro Olanto", entre 22 e 31
de janeiro de 2014. A última resposta é um exame geral das ideias
fundamentais, ampliadas pelas primeiras indagações sobre o tema "Força
Decrescente do Doutrinador" (Pequeno Povo: Padrinho, Madrinha e Escrava).
Em nenhuma circunstância houve qualquer alteração da fraseologia ou do
sentido.

Adjunto Alazo: - Tendo como base seu texto "Classificações", gostaria que
o mestre transcorresse, se fosse possível, sobre as Classificações de Arcanos.
Como bem sabemos, apenas os Trinos, por serem 9º, têm a autoridade no
Amanhecer de classificar o Doutrinador Rama 2000 como Arcano. Isso é um
fato. Há várias categorias de Arcanos, contudo gostaria de focar apenas em dois:
Adjunto de Povo e Adjunto Arauto.
O Adjunto de Povo tem sua força decrescente: Padrinho, Madrinha,
Escrava e o Povo. E o Adjunto Arauto teria que ter no mínimo Padrinho, Madrinha
e Escrava. Essa é uma Contagem espiritual a qual não se deve infligir. Minha
dúvida é com relação aos Arcanos consagrados sem Padrinho, Madrinha e
Escrava ou faltando um ou dois.
Na Classificação do futuro Arcano Arauto o pequeno continente (Padrinho
Madrinha e Escrava) já não deve estar presente para certificar a Consagração?
Como se explica essa Contagem faltando uma ou mais dessas forças?

Adjunto Olanto: - É, no mínimo uma questão pertinente a que coloca. Eu


não sou muito letrado na questão dos Mestres Arcanos. Contudo, as questões
relativas ao Mestre Arauto estão descritas no Acervo Tumarã, o qual passo a
descrever:
"O Arauto é um Adjunto Koatay 108, com todas as regalias de um Adjunto
(...) O Adjunto Koatay 108 Arauto é um Adjunto à espera da grande
oportunidade de fazer seu povo, em qualquer tempo que lhe convier. O seu povo
se limita aos seguintes Mestres: Padrinhos e sua escrava; uma Yuricy, uma
Dharman Oxinto; uma Samaritana; uma Jaçanã; um Comandante Janatã; dois
Magos e uma Muruaicy, todos podendo sentar em sua cassandra." - Tia Neiva,
data desconhecida.
Relativamente à questão do Padrinho, Madrinha e Escrava, creio que o
Adjunto em Projecção deverá zelar a seu tempo para unificar estes
componentes. Tais serão de vital importância para a sua Consagração como
Arcano (Arauto ou não), já que lhe providenciam força e protecção exigidas por
este estatuto mas também de extrema importância como Adjunto Harpázios. Tia
Neiva dizia que gostaria de ver todos os Mestres com seus Padrinhos e
Madrinhas.
Em relação aos restantes componentes de seu povo como Arauto, creio
que o trecho acima descrito é bastante esclarecedor dizendo que o Mestre Arauto
poderá formar o seu povo quando lhe convier.
Da forma como vejo a espiritualidade, um Mestre que receba a sua
consagração de Arcano sem os seus componentes devidos, será como inaugurar
a sua oficina de trabalho sem que esta esteja equipada com as devidas
ferramentas e equipamentos de protecção. Tal facto recairá certamente em seu
prejuízo, podendo desequilibrá-lo e ficando este sem protecção para os Povos
das Trevas.
Peço desculpas ao meu Irmão pela informação vaga, mas como referi
anteriormente, a questão das Consagrações de Arcanos é uma matéria da qual
não possuo grande conhecimento embora conheça a questão dos Mestres que,
talvez por falta de informação, consagram sem obter seus Padrinhos e Escrava.

Adjunto Alazo: - Salve Deus, Mestre! Sua resposta foi bastante


esclarecedora, levando em consideração a analogia da "oficina sem as
ferramentas de proteção". Contudo, gostaria que o mestre ampliasse mais, se
fosse possível, a respeito deste trecho: "Tal facto (Mestre com a projeção da
Estrela Harpázios sem Força Decrescente: Padrinho, Madrina e Escrava) recairá
certamente em seu prejuízo, podendo desequilibrá-lo e ficando este sem
protecção para os Povos das Trevas."

Adjunto Olanto: - Salve Deus, meu Irmão! Falo isto pois que um Mestre
Arcano é um Mestre que manipula uma força imensa, a força que lhe foi dada
ao se ligar a um Adjunto de Raiz.
Essa força implica mais obrigações, trabalho e responsabilidade. A este
são incumbidas muitas tarefas dadas pela Espiritualidade mesmo no que se
refere aos Vales Negros. Mais ainda, um Arcano pode muito bem receber fortes
vibrações negativas especialmente do seu próprio povo se o tiver. Baixando em
sua conduta, ele facilmente se torna vulnerável a qualquer Exú que procure uma
vítima. Dado que são os Padrinhos, as suas protecções, não é necessário referir
a importância destes para o Mestre Arcano.
Claro que um Mestre Harpásios, especialmente o Rama 2000, é um Mestre
que já tem o conhecimento e sabedoria para participar ou comandar em
qualquer trabalho ou receber qualquer incumbência de seu Adjunto.
É um Mestre preparado para tudo. Para Arcano, só lhe falta a Consagração e é
isso mesmo que o Rama 2000 deve ansiar.
Estando a preparar-se para Arcano, deve conciliar o seu povo, a seu tempo
buscando a harmonia de um Padrinho, Madrinha e Escrava construindo o seu
pequeno Continente, embora sempre na esteira do seu Adjunto. Lógico que
quando receber esta bendita consagração ele mesmo os deverá ter.
Para informação caso um destes componentes deseje se agregar a um
Mestre Arcano, deverá mudar os seus Adjuntos de forma a emitirem no Mestre
em questão (Lei Dharman Oxinto). Isto revela-nos a importância deste pequeno
povo para o Mestre Arcano.

Adjunto Alazo: - Obrigado, Mestre! Suas respostas estão sendo bastante


úteis, e espero que estejam sendo úteis para outros leitores. Ademais considero
este tema de suma importância para todo Jaguar, e não desvia do assunto
proposto neste tópico, que é sobre Classificações.
Agora, se não for muito incomodo, gostaria que o mestre discorresse o
outro lado da moeda; sobre o Mestre Lua, Ninfas Sol e Lua que decidem emitir
na força do Ministro dum Doutrinador. No templo o qual faço parte, percebo que
muitos rejeitam os pedidos dos mestres alegando que "assumir tal
responsabilidade só traria benefício para o doutrinador" e "soma carga carmica
extra", deixando os mestres em sua grande maioria Aponas ou deficientes em
uma ou mais dessas forças. Sabemos que essa informação não condiz com a
verdade. As Ninfas e Mestre Lua se beneficiam como Padrinhos e Escrava do
Doutrinador? O que o mestre poderia nos dizer a respeito?

Adjunto Olanto: - De facto estava a elaborar uma resposta ao seu pedido


mas tanta coisa para se dizer dificilmente dava uma resposta e mais dava um
novo texto para este Blog.
De facto é uma importante questão e vou então elaborar um novo texto
com este assunto de forma a esclarecer estas dúvidas dos nossos Irmãos!

Salve Deus! Na nossa Doutrina vemos imensos Padrinhos, Madrinhas e


Escravas, membros com funções que na maioria dos casos estão "ocultos"
acabando a sua visibilidade apenas nas indumentárias e nas emissões. O assunto
é já bastante esclarecido de acordo com os diversos Blogs e páginas de Internet
que divulgam esta grandiosa questão.
Contudo, um leitor deste Blog me consciencializou para um detalhe muito
importante relativo a esta matéria: quando se fala em Padrinhos, Madrinhas e
Escrava, tudo parece reverter em favor do afilhado ficando estes como apenas
"prestadores de serviços gratuitos", sem nenhuma vantagem. Salve Deus! Diz-
nos o nosso Irmão dos diversos Mestres que ficam "Aponas" já que não
conseguem um Padrinho ou Madrinha para completar o seu "pequeno povo"
ficando "manco" como Mestre. Os Mestres Ajanãs, as Ninfas Sol e até as Luas
negam-se sob o pretexto de "demasiada responsabilidade", "somar carmas" ou
simplesmente "não ganharem nada com isso"! Salve Deus! Responsabilidade!
Salve Deus! Como nós, Jaguares poderemos seguir esta caminhada sem
responsabilidades? E então aqueles Irmãos que não terão a sua ajuda porque
um Mestre não tem a devida força para os Doutrinar? Acha que não será da sua
responsabilidade por ter negado o apadrinhamento desse Mestre? E então
aqueles que poderia lhe ser entregues mas não o foram porque não dispõe dessa
força decrescente para o fazer? Não será da sua responsabilidade? Sim, meu
Irmão ou Irmã! É da sua responsabilidade construir as suas ferramentas para
conseguir trabalhar melhor e mais alto! É evolução! É da sua responsabilidade!
Salve Deus! Desculpa número dois: "somar carmas" Salve Deus! Ninguém
toma o carma de outro! Ele é do outro para pagar e somente ele deve pagar! É
a Lei do Carma, Lei Causa-Efeito, constante do Universo! Os Padrinhos e Escrava
poderão ajudar o Mestre a libertar os seus Cobradores através do poder que
estes lhe conferem! No entanto, não tomarão o Carma de ninguém! Os únicos
espiritos que assumem o compromisso de partilhar os seus Carmas, são os
casais, no Santo Matrimónio! E estes "dividem" o carma, não o "somam"! Salve
Deus!
E por último: "não se ganha nada com o apadrinhar ou ser escrava de um
Mestre". Salve Deus! Nunca ouviu o dito: "dar para receber"? Quando há um
Apadrinhamento ou uma Ninfa se torna escrava de um Mestre, forma uma
ligação especial com esse Mestre que o protege, o equilibra e lhe confere um
novo poder desobsessivo. Mas os Padrinhos e Escrava estarão na força
decrescente daquele Mestre pelo que o próprio poder desobsessivo que lhe
conferiram estará a sua própria disposição. Mais ainda, estes protegem o seu
Mestre e Afilhado de todo o mal, mesmo da acção dos povos das Trevas, mas
essa protecção se dá com todos os componentes, todos estão protegidos ao
contrário do que a maioria dos textos deixa transparecer! É uma Imunização que
protege a todos! Portanto, o Mestre é que fica a ganhar, os Padrinhos e Escrava
não? Salve Deus! Todos ganham por igual.
Bem! Salve Deus! Não é bem verdade pois o afilhado tem a missão de
fazer evoluir o seu povo! Se os Padrinhos e Escrava evoluirem o suficiente,
elevar-se-ão nesta escala de espiritos deixando o seu Mestre para trás, caso
este não os tenha acompanhado, mas o Mestre jamais poderá subir um degrau
sequer sem que o seu povo o tenha feito! Afinal de quem é a maior
responsabilidade? Salve Deus!
Apesar disto, algo é importante saber caso o meu Irmão Ajanã ou a minha
Irmã Sol ou Lua forem convidados para Padrinhos ou Escrava! Harmonizam-se
com o respectivo Mestre? Isso sim, é a preocupação que deverão ter!
Consagrando uma união na Terra onde não há harmonia, nada será feito nos
planos espirituais! Portanto certifique-se que o pequeno povo se une pela
harmonia e deixe lá essas coisas de responsabilidades, carmas e sabe-se lá que
mais! Salve Deus!
A Escrava! Sim, minha Irmã Lua! Agora falo um pouco de si também! A
Escrava é um espírito absolutamente respeitado pela Espiritualidade Maior. É a
grande Mulher por detrás do grande Homem! Não creia que o seu Mestre possa
fazer muitos dos seus trabalhos, com o equilíbrio e harmonia que o faz se não
fosse por si! Falo pela minha própria escrava! Quando estamos a fazer um
trabalho juntos, ela emite e sinto uma força a chegar, uma soma equilibrada de
energias que jamais sinto sozinho ou a trabalhar com outra Ninfa (sem
desrespeito para esta última, claro)! Eu sei o quanto "ganhei" com ela e creio
que ela saberá o quanto ganha com isso! De facto a Escrava manipula a força
que vai chegando ao seu Mestre ainda antes de tal acontecer! Isso equilibra e
facilita o trabalho do Mestre mas também a Ninfa Escrava recebe algo em troca!
Sabemos dos benefícios da manipulação das energias na nossa Doutrina e a
Ninfa Escrava manipula a força do seu Mestre antes dele, mesmo que não esteja
presente, relembrando que o seu Mestre faz a sua emissão, algo como (exemplo)
"...parto com -0-0-// em Cristo Jesus..." ou seja, com a sua Escrava.
Como vê, as Leis do Universo são constantes! Ninguém "lucra" nada à
custa do outro no plano espiritual, pois cada um somente recebe de acordo com
o que dá! A lição é visível em todo o trabalho: quer a libertação dos seus
cobradores? Então trabalhe em troca! Ajude e será ajudado em troca!
Recebemos aquilo que damos, Causa-Efeito! Portanto Padrinhos, Madrinhas e
Escravas! Se forem convidados, verifique a sua Harmonia para com aquele
Mestre, deixem os preconceitos e avancem! Tia Neiva dizia que "todo o mundo
deveria ter os seus Padrinhos"! Vamos satisfazer esse pedido com Amor e em
Cristo Jesus!

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