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A - RECIFE
Válida a partir de
09.11.2014
Número de referência
ABNT NBR 5034:2014
28 páginas
© ABNT 2014
Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE
© ABNT 2014
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Valores nominais.................................................................................................................6
4.1 Tensões nominais (UN).......................................................................................................6
4.2 Correntes nominais (IN)......................................................................................................6
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Figuras
Figura 1 – Disposição para os ensaios de It e Id.............................................................................25
Tabelas
Tabela 1 – Cargas de flexão.................................................................................................................7
Tabela 2 – Correção da tensão de ensaio........................................................................................15
Tabela 3 – Valores máximos admissíveis do nível de descarga parcial, com tensão decrescente,
referidos aos terminais da bucha....................................................................................18
Tabela A.1 – Níveis de isolamento nominais para UN L 242 kV.....................................................27
Tabela A.2 – Níveis de isolamento nominais para UN > 362 kV.....................................................28
Tabela A.3 – Tensão de ensaio à frequência industrial, a seco para UN ≥ 362 kV........................28
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 5034 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Método de Ensaio de Cabos Elétrico Buchas para Tensões acima de 1 kV (CE-03:036.02).
Esta Norma teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011.
O seu Projeto de adequação circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 31.08.2010
a 06.10.2010, com o número de Projeto ABNT NBR 5034.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 5034:1989), sem mudanças
técnicas.
Scope
This Standard establishes the requirements for:
a) Bushings destined for three-phase systems of nominal tension above 1kV and nominal frequency
of 60 Hz;
b) Bushings provided separately to be used in electrical plants and in equipments such as transformers
and others.
NOTE This Standard can be applied to bushing destined to non three-phase systems, as long as there
is an agreement
b) To structures similar to bushings, used as support insulators in the interior of maneuver equipment
in metal enclosure;
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos para:
a) Buchas destinadas a sistemas trifásicos de tensão nominal superior a 1 kV e frequência nominal
de 60 Hz;
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b) Buchas fornecidas em separado para uso em instalações elétricas e em equipamentos tais como
transformadores e outros.
NOTA Esta Norma pode ser aplicada a buchas destinadas a sistemas não trifásicos, desde que haja
acordo entre comprador e fabricante.
b) A estruturas similares a buchas, utilizadas como isoladores de suporte no interior de equipamento
de manobra em invólucro metálico;
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5286, Corpos cerâmicos de grandes dimensões, destinados a instalações elétricas –
Requisitos
ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Parte 1: Definições gerais
e requisitos de ensaio
ABNT NBR 6940, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Medição de descargas parciais
IEC 60216-1, Electrical insulating materials – Thermal endurance properties – Part 1: Ageing procedures
and evaluation of test results
IEC 60216-2, Electrical insulating materials – Thermal endurance properties – Part 2: Determination
of thermal endurance properties of electrical insulating materials – Choice of test criteria
3 Termos e definições
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Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 5472,
ABNT NBR 5460 e os seguintes.
NOTA 1 Para facilidade de consulta, essas definições estão transcritas a seguir, estando também incluídas
algumas definições adicionais.
NOTA 2 Quando mencionado nesta Norma o termo óleo, se refere tanto ao óleo mineral isolante como
a líquidos sintéticos, salvo distinção expressa.
3.1
bucha
peça ou estrutura de material isolada, que assegura a passagem isolada de um condutor, através
de uma parede não isolante
NOTA Uma bucha completa inclui, também, o dispositivo de fixação à parede. Pode ainda incluir,
dependendo do tipo da bucha, o condutor central e os dispositivos de ligação deste aos condutores externos
à bucha.
3.2
bucha com enchimento líquido
bucha cujo espaço entre a superfície interna do invólucro isolante e a isolação principal sólida está
cheio de óleo
3.3
bucha com isolação líquida
bucha cuja isolação principal é constituída de óleo
3.4
bucha com enchimento gasoso
bucha cujo espaço entre a superfície interna do invólucro isolante e a isolação principal sólida está
cheio de gás diferente do ar ambiente , à pressão igual ou superior à pressão atmosférica
NOTA Esta definição inclui buchas destinadas a constituir parte integrante de equipamento isolado a gás,
achando-se, o gás de equipamento, em comunicação com o da bucha.
3.5
bucha com isolação gasosa
bucha cuja a isolação principal é constituída de gás, diferente do ar ambiente, à pressão igual
ou superior à atmosférica
NOTA 1 Esta definição inclui buchas com isolação gasosa destinadas a constituir parte integrante de equi-
pamento isolado à gás, achando-se, o gás do equipamento, em comunicação com o da bucha.
NOTA 2 A bucha com isolação gasosa que contenha outros materiais isolantes sólidos (por exemplo,
um suporte para camadas condutoras ou um cilindro isolante) constitui uma bucha composta.
3.6
bucha com isolação de papel impregnado com óleo
bucha cuja isolação principal consiste em um núcleo formado pelo enrolamento de papel subse-
quentemente impregnado com óleo isolante, sendo o espaço entre o núcleo e o invólucro isolante,
cheio do mesmo óleo utilizado para a impregnação
3.7
bucha com isolação de papel aglutinado com resina
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bucha cuja isolação principal consiste em um núcleo formado pelo enrolamento de papel previamente
resinado. Cada camada de papel é aglutinada à anterior, por meio da resina
NOTA Uma bucha com isolação de papel aglutinado com resina, pode ser provida de invólucro isolante.
Neste caso, o espaço intermediário pode ser cheio com um material isolante.
3.8
bucha com isolação de papel impregnado com resina
bucha cuja isolação principal consiste um núcleo formado pelo enrolamento de papel e subsequen-
temente impregnado com resina curável
NOTA Uma bucha com isolação de papel impregnado com resina, pode ser provida de invólucro isolante.
Neste caso, o espaço intermediário pode ser cheio com material isolante.
3.9
bucha de cerâmica, vidro ou outro material inorgânico análogo
bucha cuja isolação principal consiste de cerâmica, vidro ou outro material inorgânico análogo
3.10
bucha com isolação orgânica ou de polímero fundido
bucha cuja isolação principal consiste de material inorgânico fundido, com ou sem agregado inorgânico
3.11
bucha composta
bucha cuja isolação principal consiste de uma combinação de diferentes materiais isolantes
3.12
bucha capacitiva
bucha na qual camadas condutoras, metálicas ou não metálicas, são dispostas dentro do material
isolante, a fim de assegurar distribuição conveniente do campo elétrico da bucha
NOTA A isolação principal de uma bucha capacitiva consiste usualmente em um dos seguintes tipos:
e) composta.
3.13
bucha para interior
bucha cujas duas extremidades são projetadas para utilização em ar ambiente, sob pressão atmosférica
e não expostas à condições de ambientes exteriores
3.14
bucha para exterior
bucha cujas duas extremidades são projetadas para utilização em ar ambiente, sob pressão atmos-
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3.15
bucha para interior-exterior
bucha cujas extremidades são projetadas para utilização em ar ambiente sob pressão atmosférica,
sendo uma delas não exposta e a outra exposta às condições de ambientes exteriores
3.16
bucha para interior-imersa
bucha em que uma das extremidades é projetada para utilização em ar ambiente, sob pressão
atmosférica e não exposta às condições de ambientes exteriores, e com a outra extremidade imersa
em um meio isolante diferente do ar atmosférico (por exemplo, óleo ou gás)
3.17
bucha para exterior-imersa
bucha em que uma das extremidades é projetada para utilização em ar ambiente, sob pressão
atmosférica e expostas às condições de ambientes exteriores, e com outra extremidade imersa
em um meio isolante diferente do ar atmosférico (por exemplo, óleo ou gás)
3.18
bucha completamente imersa
buchas cujas extremidades são projetadas para utilização em um meio isolante diferente do ar atmos-
férico (por exemplo, óleo ou gás)
3.19
tensão nominal (UN)
valor eficaz da tensão de linha para a qual a bucha é designada, e que é no mínimo igual à tensão
máxima do equipamento a que se destina
3.20
tensão fase-terra nominal
maior valor eficaz da tensão entre o condutor e o dispositivo de fixação, que a bucha pode suportar
continuamente, em funcionamento normal
3.21
corrente nominal (IN)
valor eficaz da corrente para a qual a bucha é destinada e que ela pode conduzir, continuamente,
nos requisitos de funcionamento especificadas nesta Norma
3.22
corrente suportável nominal de curta duração (It)
valor eficaz da corrente simétrica que a bucha deve suportar termicamente, durante um tempo
especificado, que se segue ao funcionamento sob corrente nominal, a uma temperatura especificada
do ar ambiente e do meio de imersão
3.23
valor de crista da corrente suportável nominal de curta duração (Id)
maior dos valores de crista de uma corrente assimétrica que a bucha deve suportar mecanicamente
3.24
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elevação de temperatura
diferença entre a temperatura medida do ponto mais quente das partes metálicas da bucha, em contato
com o material isolante, e a temperatura do ar ambiente
3.25
frequência nominal
frequência para a qual a bucha é projetada, e pela qual é designada
3.26
densidade nominal do gás isolante
densidade atribuída pelo fornecedor, na qual a bucha deve operar
3.27
densidade mínima de funcionamento do gás isolante
densidade atribuída pelo fornecedor, abaixo da qual não são aplicáveis, os valores nominais do nível
de isolamento
3.28
pressão máxima de funcionamento
pressão máxima permissíveil no interior da bucha, quando percorrida pela corrente nominal,
nos limites superiores de temperatura indicados em 5.3
3.29
taxa de vazamento de buchas com isolação gasosa e de buchas com enchimento gasoso
valor de vazamento anual admissíveil de gás, expresso em porcentagem da quantidade total de gás
3.30
invólucro isolante
peça rígida de material isolante, que assegura o isolamento externo especificado de uma bucha
NOTA O invólucro isolante pode constituir, ou fazer parte, ou ser independente da isolação principal.
3.31
distância de escoamento
distância mais curta ou soma das distâncias mais curtas ao longo do contorno da superfície externa
do invólucro isolante, entre as partes metálicas, entre as quais normalmente existe a tensão
de funcionamento
NOTA Ao medir a distância de escoamento, deve ser levada em conta, quando existente, uma camada
semicondutora de alta resistência, na superfície externa do invólucro.
3.32
distância de arco
distância mais curta ou soma das distâncias mais curtas externamente à bucha (medida por um fio),
entre as partes metálicas, entre as quais normalmente existe a tensão de funcionamento
3.33
derivação de ensaio
conexão isolada do flange ou de outro dispositivo de fixação, a uma das últimas camadas condutoras
de uma bucha capacitiva, a fim de permitir medições, quando o flange da bucha é aterrado
NOTA A derivação é acessível no lado externo da bucha e é aterrada diretamente quando não está sendo
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3.34
derivação de tensão
conexão, isolada do flange ou de outro dispositivo de fixação, a uma das últimas camadas
condutoras de uma bucha capacitiva, a fim de se obter uma fonte de tensão, quando a bucha se acha
em funcionamento
NOTA A derivação de tensão é acessível no lado externo da bucha e é aterrada por meio de dispositivo
adequado, quando não está sendo utilizada para medição ou como fonte de tensão.
3.35
tensão nominal de uma derivação de tensão
máxima tensão para a qual a derivação é projetada, a fim de alimentar o equipamento associado
com a sua carga nominal, quando à bucha é aplicada a sua tensão fase-terra nominal, na frequência
nominal
4 Valores nominais
4.1 Tensões nominais (UN)
As tensões nominais de buchas devem ser escolhidas entre os seguintes valores, em quilovolts:
1,2 – 7,2 – 15 – 24,2 – 36,2 – 72,5 – 92,4 – 145 – 242 – 362 – 460 – 560 – 800
160 – 250 – 400 – 630 – 800 – 1 000 – 1 250 – 1 600 – 2 000 – 2 500 – 3 150 – 4 000 – 5 000 –
6 300 – 8 000 – 10 000 – 12 500 – 16 000 – 20 000 – 25 000 – 31 500.
No caso de buchas com condutor introduzido no tubo central, o fornecedor deve indicar o valor
da seção e o material do condutor, bem como o nível de óleo no tubo central, que correspondem,
pelo menos, à corrente nominal.
Em buchas para transformadores, o valor a ser escolhido para a corrente nominal da bucha deve
ser imediatamente superior ao valor calculado pelo produto de 1,2 vezes a maior corrente de linha
do enrolamento (correspondente à menor tensão de operação deste) à potência nominal do mesmo.
NOTA A corrente nominal da bucha não precisa ser necessariamente igual à corrente nominal do equi-
pamento a que se destina. Pode ser maior ou menor, dependendo de como as condições reais de funciona-
mento do equipamento se desviam das condições padronizadas de ensaio das buchas.
4.3.1 A corrente It deve ser igual a 25 vezes a corrente nominal da bucha (In) durante 1 s, sob pressão
atmosférica e com temperatura do ar ambiente de 40 °C, salvo acordo diferente entre comprador
e fornecedor. Para buchas com valor de IN igual ou superior a 4 000 A, o valor de It deve ser sempre
100 kA.
4.3.2 No caso de buchas para transformadores, face às disposições da ABNT NBR 5356, a duração
a ser considerada deve ser de 2 s.
O valor padronizado de Id deve ter uma amplitude de primeira crista igual a 2,5 vezes o valor mínimo
de It, indicado em 4.3.
4.5.1 A bucha deve suportar, durante 1 minuto, a carga de flexão indicada na Tabela 1, aplicada perpen-
dicularmente ao seu eixo, no ponto médio do(s) terminal(ais) superior(es), salvo acordo diferente entre
comprador e fornecedor.
Para buchas de disjuntores, as cargas de flexão aplicadas no terminal inferior, devem ser estipuladas
mediante acordo entre comprador e fornecedor.
4.5.2 Em funcionamento, a bucha não deve ser submetida em qualquer direção a uma carga de flexão
permanente, inclusive vento, superior a:
a) 50 % do valor de ensaio, quando instalada em ângulo com a vertical igual ou inferior a 30°;
b) 30 % do valor de ensaio, quando instalada em ângulo com a vertical superior a 30°.
As buchas para interior, para exterior para interior-exterior e completamente imersas devem ser pro-
jetadas para montagem em qualquer ângulo de inclinação e as buchas com pelo menos uma extre-
midade imersa, para montagem em ângulo com a vertical não superior a 30°, salvo acordo diferente
entre comprador e fornecedor.
b) um fator de perdas dielétricas (tan δ) de 0,1 (10 %), medido à frequência industrial.
NOTA 1 Mediante acordo entre o fornecedor e o comprador, o valor máximo de C2 pode ser reduzido.
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NOTA 2 Quando especificado pelo comprador, o fornecedor deve indicar os valores de tan δ para o material
isolante das derivações, em frequências utilizadas na medição de descargas parciais em transformadores.
4.7.2 A bucha não pode ter capacitâncias substanciais para a terra que possam derivar as correntes
devidas às descargas parciais e falsear assim as medidas de descargas parciais dos transformadores.
4.8.1 As tensões suportáveis nominais de buchas de tensão nominal igual ou inferior a 242 kV
devem ser escolhidos da Tabela A.1.
4.8.2 As tensões suportáveis nominais de buchas de tensão nominal igual ou superior a 362 kV
devem ser escolhidas da Tabela A.2.
4.8.3 As buchas de tensão nominal igual ou superior a 362 kV, devem ser submetidas ao ensaio
de tensão suportável à frequência industrial a seco, como ensaio de rotina. As tensões de ensaio
devem ser escolhidas da Tabela A.3, a partir das tensões suportáveis nominais de impulso atmosférico.
4.9.1 Para buchas de tensão nominal igual e superior a 24,2 kV, e do tipo em que uma ou as duas
extremidades são destinadas ao ambiente externo, as distâncias de escoamento nominais, medidas
sobre a superfície isolante em milímetros por unidade de UN, são as seguintes:
4.9.2 Para buchas de tensão nominal igual ou inferior a 15 kV, e do mesmo tipo que o descrito
em 4.9.1, as distâncias de escoamento nominais devem ser as prescritas nas normas de padronização,
específicas de cada bucha.
4.9.3 Nos casos em que não existir norma de padronização, o valor da distância de escoamento
deve ser estipulado, mediante acordo entre o comprador e o fornecedor.
5 Requisitos de funcionamento
5.1 Sobretensões temporárias
5.1.1 Em funcionamento normal, a máxima tensão fase-terra do sistema não pode exceder a tensão
nominal da bucha dividida por 3
5.1.2 As buchas devem ser capazes de funcionar numa tensão fase-terra igual a UN, se esta for
igual ou inferior a 145 kV, e igual a 0,7 UN, se esta for igual ou superior a 242 kV, durante períodos
não superiores a 8 h em um intervalo qualquer de 24 h e desde que o tempo total de funcionamento,
nestas condições, não exceda 125 h por ano.
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5.1.3 Para sistemas em que possam ocorrer sobretensões superiores às indicadas em 5.1.2,
por exemplo, sistemas com neutro não aterrado, pode ser conveniente escolher buchas de tensão nominal
mais elevada. Em tais casos, o fornecedor deve ser consultado sobre a tensão nominal a ser utilizada.
5.2 Altitude
Buchas projetadas para funcionamento em altitudes superiores a 1 000 m devem ter distâncias em ar
que suportem, em um ensaio em altitude inferior a 1 000 m, tensões de ensaio superiores às especi-
ficadas, para buchas projetadas para altitudes iguais ou inferiores a 1 000 m.
NOTA 1 Em decorrência da densidade do ar ser inferior em altitudes mais elevadas, em relação ao nível
do mar, a rigidez dielétrica do ar também fica reduzida e, consequentemente, as distâncias de isolamento
em ar, adequadas para nível do mar, podem ser insuficientes para outras altitudes.
NOTA 2 A tensão de perfuração da bucha e a sua tensão disruptiva no meio da imersão, não são afetadas
pela atitude.
NOTA 4 A título de orientação, recomenda-se que o acréscimo seja de 1 % para cada 100 m que a altitude
considerada ultrapassar os 1 000 m.
– média diária: 30 °C
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– média anual: 20 °C
– média diária: 95 °C
NOTA Na falta de outra informação, recomenda-se que seja feita referência à Norma do equipamento
ao qual a bucha se destina, devendo-se dar atenção especial às buchas nas quais uma extremidade
se destina à imersão em gás. A temperatura média do meio de imersão pode ser obtida da média de 24 leituras
horárias consecutivas.
a) 120 °C, para buchas com isolação de papel impregnado ou aglutinado com resina;
b) 105 °C, para buchas com isolação de papel impregnado com óleo.
Ao especificar buchas, o comprador deve fornecer todas as informações necessárias entre as relacio-
nadas de 7.1.1 a 7.1.5, bem como qualquer informação adicional necessária para a clara determinação
das características exigidas.
7.1.1 Aplicação
Aplicação, inclusive tipo e norma do equipamento ao qual a bucha se destina. Deve-se ser chamada
a atenção para quaisquer aspectos (inclusive ensaios) do equipamento completo que possam afetar
o projeto da bucha.
7.1.2 Classificação
e) corrente suportável nominal de curta duração (It) e intervalo de tempo nominal (to), quando dife-
rentes do especificado em 4.3;
f) valor de crista da corrente suportável nominal de curta duração (Id), quando diferente do especi-
ficado em 4.4;
h) densidade nominal do gás isolante (aplicável somente a buchas definidas em 3.4 e 3.5);
b) altitudes, quando superior a 1 000 m (aplicável somente a buchas definidas em 3.13 a 3.17);
d) nível mínimo do meio de imersão (aplicável somente a buchas definidas em 3.16 a 3.18);
e) pressão máxima de funcionamento do meio de imersão (aplicável somente a buchas definidas
em 3.16 a 3.18);
f) tipo de gás isolante (aplicável somente a buchas definidas em 3.4 a 3.5);
g) densidade mínima de funcionamento do gás isolante (aplicável somente a buchas definidas
em 3.4 a 3.5);
h) pressão máxima de funcionamento (aplicável somente a buchas definidas em 3.4 a 3.5);
j) distância de escoamento nominal (ver 4.9) (aplicável somente a buchas definidas em 3.14, 3.15
a 3.17);
7.1.5 Projeto
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a) diâmetro, tipo (cabo, barra ou tubo), material e posição do condutor com a qual a bucha é equipada
em funcionamento, no caso de ser fornecido sem o mesmo;
d) comprimento da luva aterrada, localizada próxima ao flange ou outro dispositivo de fixação,
se houver;
e) informação geral referente à posição da bucha, com relação às partes aterradas do equipamento
ao qual a bucha é destinada;
g) especificação especial para proteção contra corrosão das partes metálicas.
7.2 Identificação
7.2.1 Cada bucha deve ser identificada com o nome do fabricante, ano de fabricação, número
de série e tipo.
7.2.2 Os seguintes dados devem, ainda, constar a placa de identificação, se houver espaço disponível:
—— de impulso atmosférico;
d) tipo de líquido isolante ou tipo de gás isolante e densidade mínima de funcionamento;
8 Inspeção
8.1 Generalidades referentes a ensaio
a) os métodos de execução de ensaios de tensão suportável, de acordo com 8.2.2, 8.3.1, 8.3.2
e 8.3.3, são indicados em detalhes na ABNT NBR IEC 60060-1;
b) para execução de medições de nível de descargas parciais, deve-se consultar a ABNT NBR 6940;
c) para ensaios de corpos cerâmicos de grandes dimensões, destinados a instalações elétricas,
no que forem aplicável a esta Norma, deve-se consultar a ABNT NBR 5286;
d) o fornecedor deve executar os ensaios de tipo e, a pedido do comprador, fornecer-lhe um pedido
indicando, em detalhes, os resultados destes ensaios. Estes ensaios devem ter sido executados
sobre as buchas, cujo projeto não constitua aperfeiçoamento em relação ao projeto oferecido
ao comprador, com referência a qualquer das características verificadas por ensaio de tipo.
A repetição de ensaios de tipo constitui objeto de acordo entre fornecedor e comprador;
e) a amostragem para os ensaios de rotina constitui objeto de acordo entre fornecedor e comprador;
f) os valores de tensões suportáveis nominais aplicáveis são indicados nas Tabelas A.1 e A.2.
Os valores das tensões suportáveis nominais à frequência industrial, a seco, de buchas de tensão
nominal igual ou superior a 362 k V, são indicados na Tabela A.3;
g) as buchas não podem ser danificadas, em consequência das descargas de contorno admissíveis,
quando dos ensaios descritos em 8.2.2, 8.3.1, 8.3.2 e 8.3.3. São, contudo, aceitáveis pequenas
marcas na superfície das partes isolantes. A aceitação de marcas sobre buchas de material
orgânico fundido deve ser objeto de acordo entre fabricante e comprador;
h) durante os ensaios à temperatura do ar ambiente e, se houver, do meio de imersão, deve estar
entre 10 °C e 40 °C, salvo indicação diferente, como por exemplo, nos ensaios térmicos de buchas
para transformadores e reatores.
NOTA Recomenda-se que para buchas que já estiverem em serviço, os valores referentes aos ensaios
de tensão sejam reduzidos para 85 % dos valores normalizados.
Os ensaios para verificação das características dielétricas, térmicas e mecânicas das buchas compre-
endem os relacionados em 8.1.1.1 e 8.1.1.2.
a) medição do fator de perdas dielétricas (tan δ) e da capacitância, na temperatura ambiente (ver
seção 8.2.1);
b) ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, a seco (ver Seção 8.2.2);
d) ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial das derivações de ensaio e/ou de tensão
(ver Seção 8.2.4);
e) ensaio de pressão em buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás
(ver Seção 8.2.5);
f) ensaio de vedação em buchas com enchimento líquido e em buchas com isolação líquida
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g) ensaio de vedação em buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás
(ver Seção 8.2.7);
h) ensaio de vedação do flange ou outro dispositivo de fixação (ver Seção 8.2.8).
a) ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, sob chuva (ver Seção 8.3.1);
b) ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico, a seco (ver Seção 8.3.2);
c) ensaio de tensão suportável nominal de impulso de manobra, a seco ou sob chuva
(ver Seção 8.3.3);
f) ensaio de corrente suportável nominal de curta duração (ver Seção 8.3.6);
g) ensaio do valor de crista da corrente suportável nominal de curta duração (ver Seção 8.3.7);
NOTA 1 Quando a ordem ou possível combinação dos ensaios não for especificada por esta Norma,
ela fica a critério do fornecedor, salvo acordo diferente com o comprador.
NOTA 2 Recomenda-se que, antes de ser submetida aos ensaios de tipo térmicos e mecânicos, a bucha
tenha sido aprovada nos ensaios de rotina.
NOTA 3 Caso a bucha, devido ao seu projeto ou uso, não puder ser ensaiada separadamente nas condições
especificadas nesta Norma, recomenda-se que o procedimento de ensaio seja estabelecido, mediante acordo
entre comprador e fabricante.
8.1.2.1 Os ensaios dielétricos e térmicos devem ser executados somente em buchas completas,
com os seus flanges ou outros dispositivos de fixação e todos os acessórios com os quais são
equipadas em funcionamento, sem os centelhadores de proteção, se houver.
8.1.2.2 Derivação de ensaio e de tensão devem ser aterrados ou mantidos próximos ao potencial
terra.
8.1.2.3 Buchas com enchimento líquido e buchas com isolação líquida, devem ser cheias até o nível
normal de funcionamento com o líquido isolante de qualidade especificada pelo fornecedor.
8.1.2.4 Buchas isoladas a gás e buchas com enchimento gasoso, devem ser cheias com o tipo
de gás especificado pelo fornecedor. A pressão deve ser levada a um valor tal que seja atingida
a densidade mínima de funcionamento do gás isolante. A densidade pode ser expressa, em termos
de pressão, na temperatura de referência de 20 °C. Se a temperatura for diferente de 20 °C no início
do ensaio, a tensão deve ser ajustada de forma a corresponder à densidade exigida.
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8.1.2.5 Para os ensaios dielétricos buchas com pelo menos uma extremidade imersa devem ser
colocadas no meio de imersão utilizado em funcionamento normal.
8.1.2.6 As condições atmosféricas aplicáveis aos ensaios de tensão suportáveis e térmicos são
as constantes na ABNT NBR IEC 60060-1. No caso dessas condições serem diferentes, devem ser
feitas correções, conforme indicado na Tabela 2.
8.1.2.8 Nos casos em que as correções conduzirem a uma tensão de ensaio inferior ao valor espe-
cificado, as tensões a serem aplicadas devem ser:
a) a tensão corrigida (conforme Tabela 2), para a polaridade mais crítica, quanto à suportabilidade
do isolamento externo;
8.1.2.9 Quando o fator de correção for superior a 1, a correção deve ser aplicada às duas polaridades,
mas se este fator superar 1,05, o fornecedor e o comprador devem estar de acordo para decidir
se o ensaio deve prosseguir ou deve ser suspenso.
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NOTA 1 Como os ensaios de tensão suportável de rotina se destinam a verificar somente a isolação interna,
é permitido à colocação de blindagem nas partes metálicas externas de bucha durante estes ensaios.
NOTA 2 Para o ensaio de tensão suportável à frequência industrial sob chuva, recomenda-se que o ângulo
de montagem de bucha seja objeto de acordo entre fornecedor e comprador. Em certos casos, pode ser
necessário aplicar o ensaio a buchas de tensão superior ao especificado em 10.1.
NOTA 1 Esta medição não é aplicável, como ensaio de rotina, a buchas não capacitivas de tensão igual
ou inferior a 36,2 kV, e é realizada somente mediante acordo entre comprador e fabricante.
NOTA 2 Durante este ensaio, recomenda-se que o condutor da bucha esteja conduzindo corrente.
NOTA 3 Quando solicitado pelo comprador recomenda-se que sejam aplicados fatores de correção
de temperatura para converter os valores a 20 °C, no caso da temperatura do ar ambiente ou do meio
de imersão exceder essa temperatura em mais de 10 °C.
8.2.1.1 A medição do fator de perdas dielétricas (tan δ) deve ser efetuada em função da tensão,
por meio de ponte Schering ou método equivalente. A medição da tan δ deve ser feita, pelo menos a:
NOTA Recomenda-se executar também uma medição em uma tensão compreendida entre 2,5 e 10 kV,
para se obter um valor de referência para medições a serem efetuadas posteriormente, quando a bucha
estiver em funcionamento, levando-se em consideração as condições ambientais para comparação
dos valores, ou seja, umidade relativa do ar menos que 75 %.
—— gás .............................................................................0,010;
NOTA Os valores máximos da tan δ das buchas compostas e outras são indicados pelo fornecedor.
8.2.1.4 A capacitância da bucha deve ser medida a 1,05 UN / 3 , antes e depois da série de ensaios.
A capacitância medida, ao fim da série de ensaios, não pode diferir mais de 1 % da medida do início.
NOTA Em certos casos, pode ser necessário esperar algumas horas antes de repetir os ensaios de rotina,
após os ensaios de tipo.
8.2.2.1 O ensaio é aplicável a todos os tipos de buchas (ver Tabelas A.1 e A.3), exceto às buchas
isoladas a gás (ver NOTA 1).
8.2.2.2 O valor especificado da tensão de ensaio deve ser mantido durante 1 min. Se não ocorrer
descarga de contorno ou perfuração, a bucha dever ser considerada aprovada no ensaio. Se ocorrer
perfuração, a bucha deve ser considerada reprovada no ensaio. Se ocorrer descarga de contorno,
o ensaio deve ser repetido somente uma vez. Se durante a repetição do ensaio não correr descarga
de contorno ou perfuração, a bucha deve ser considerada aprovada no ensaio.
NOTA 1 Em buchas isoladas a gás destinadas a constituir parte integrante do equipamento isolado a gás,
cujo enchimento de gás é comum ao da bucha, o ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial
a seco pode ser executado como ensaio de tipo somente, desde que invólucro isolante da bucha tenha sido
submetido a ensaio elétrico, conforme as ABNT NBR 5286.
NOTA 2 Mediante acordo entre comprador e fabricante, a corrente da derivação de ensaio pode ser medida
continuamente durante o ensaio.
A medição do nível de descargas parciais deve ser executada para buchas, com tipos de isolação
listados na Tabela 3. O ensaio deve ser executado de acordo com a ABNT NBR 6940. A grandeza
medida deve ser a carga aparente, expressa em coulombs. Os elementos do circuito de ensaio devem
ser escolhidos, de modo a ser detectável um nível mensurável mínimo a 5 × 10-12C. A medição
do nível de descargas parciais deve ser feita a 1,05 UN / 3 e/ou 1,5 UN / 3 , dependendo do tipo
de isolação da bucha, como indicado na Tabela 3, com tensão crescente e tensão decrescente,
depois da tensão ter sido elevada até o nível da tensão suportável nominal à frequência industrial
(tensão aplicada).
Tabela 3 – Valores máximos admissíveis do nível de descarga parcial, com tensão decrescente,
referidos aos terminais da bucha
Amplitude de descarga (pC)
Tipo de isolação da bucha
a 1,05 UN 3 a 1,5 UN 3
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NOTA 1 Buchas para transformadores e reatores, aplicam-se somente os valores máximos a 1,5 UN / 3 ,
indicados na Tabela 3.
NOTA 2 Em buchas de papel aglutinado com resina, com camada metálica, o valor máximo admissível
a 1,05 UN / 3 é de 300 pC. Para a tensão de 1,5 UN / 3 , recomenda-se que o valor máximo seja
estabelecido mediante acordo entre comprador e fabricante.
NOTA 3 Quando a medição de descargas parciais for substituída por medição de radiointerferência,
em microvolts, recomenda-se que o nível medido seja convertido para PC.
NOTA 4 A medição do nível de descargas parciais pode ser executada como ensaio de tipo, somente
em buchas isoladas a gás de tipo não capacitivo, destinadas a serem utilizadas como parte integrante
de equipamento isolado a gás, cujo enchimento de gás é comum ao da bucha, desde que o invólucro
isolante desta tenha sido submetido a ensaio elétrico, conforme as ABNT NBR 5286.
NOTA 5 Recomenda-se que o valor máximo admissível do nível de descargas parciais seja estabelecido
mediante acordo entre comprador e fabricante.
8.2.4 Ensaios de tensão suportável nominal à frequência industrial das derivações de ensaio
e de tensão
8.2.4.2 O valor especificado da tensão de ensaio deve ser mantido durante 1 min.
b) para derivação de tensão: duas vezes a sua tensão nominal ou no mínimo 2 kV.
8.2.4.4 Antes e após o ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, na derivação
de tensão, deve ser medida a capacitância (C2) para terra e o fator de perdas dielétricas, com no mínimo
0,5 kV.
8.2.4.5 Após o ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, na derivação de ensaio,
deve ser medida a capacitância para a terra e o fator de perdas dielétricas, com no mínimo 0,5 kV.
8.2.4.6 Os resultados dessas medições devem estar de acordo com o citado em 4.7.
8.2.5 Ensaios de pressão em buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás
8.2.5.1 A bucha deve ser completamente montada como para funcionamento normal, e cheia
com gás ou líquido, a critério do fabricante.
8.2.5.2 Deve ser estabelecida no interior da bucha e mantida durante 15 min, na temperatura
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8.2.5.3 A bucha deve ser considerada aprovada no ensaio, se não forem constatados danos mecâ-
nicos (deformação, ruptura).
NOTA No caso de buchas cujo invólucro isolante é de porcelana e destinado a ficar sob pressão
em funcionamento, recomenda-se que o mesmo seja ensaiado separadamente com o dobro da pressão,
com a qual é ensaiada a bucha.
8.2.6 Ensaio de vedação em buchas com enchimento líquido e em buchas com isolação líquida
8.2.6.1 O ensaio é aplicável em buchas com enchimento líquido e a buchas com isolação líquida,
com viscosidade cinemática do líquido inferior a 5 × 10-4 m2/s a 20 °C. A bucha deve ser completamente
montada e cheia com líquido especificado. Uma pressão de (100 ± 10) kPa, acima da pressão máxima
de funcionamento, deve ser aplicada e mantida durante 1 h.
8.2.6.2 A bucha deve ser considerada aprovada, no ensaio, se não for constatado vazamento.
É recomendado executar um ensaio de vedação preliminar, sobre os componentes para os quais isto
for considerado adequado.
8.2.6.3 Pode ser necessário dar consideração especial a buchas nas quais, pelo menos, uma extre-
midade se destina à imersão em meio gasoso.
8.2.7 Ensaio de vedação com buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás
8.2.7.1 A bucha deve ser completamente montada, como para funcionamento normal, e cheia com gás
especificado, na pressão máxima de serviço e na temperatura ambiente.
8.2.7.2 A bucha deve ser considerada aprovada em ensaio, se não for excedida uma determinada
taxa de vazamento, cujo valor deve ser objeto de acordo entre comprador e fabricante.
8.2.8.1 Este ensaio é aplicável a buchas, com pelo menos uma extremidade imersa, destinadas
a constituir parte integrante de equipamentos, tais como equipamentos de manobra e transformadores,
nos quais as buchas contribuem para a vedação do equipamento, exceto buchas a serem providas
de gaxetas, cuja colaboração definitiva não é executada pelo fabricante.
8.2.8.2 A bucha deve ser totalmente montada para a realização do ensaio. A extremidade imersa
deve ser montada em um tanque, simulando o funcionamento normal. O tanque deve ser cheio
com ar ou outro gás adequado, à pressão relativa de (150 ± 10) kPa, que deve ser mantida durante
15 min.
8.2.8.4 O ensaio deve ser omitido em buchas equipadas, com flange metálico de uma peça única,
desde que satisfaçam a um dos seguintes requisitos:
a) o flange tenha sido submetido a um ensaio de vedação preliminar e a bucha tenha sido submetida
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a ensaio de acordo com 8.2.6 (por exemplo, buchas com isolação de papel impregnado com óleo)
ou 8.2.7, o que for aplicável;
8.3.1.1 O ensaio é aplicável somente a buchas, com pelo menos uma extremidade para exterior
e de tensão nominal igual ou inferior a 242 kV.
8.3.1.2 A bucha é considerada aprovada no ensaio, se não ocorrer descarga de contorno ou perfu-
ração. Ocorrendo perfuração, a bucha é considerada reprovada; ocorrendo descarga de contorno,
o ensaio deve ser repetido somente uma vez e se durante a repetição não ocorrer descarga
de contorno ou perfuração, a bucha é considerada aprovada no ensaio.
8.3.2.2 Durante o ensaio, a bucha deve ser submetida a quinze impulsos de polaridade positiva,
seguidos de quinze impulsos de polaridade negativa. Todos os impulsos devem ser aplicados,
com o valor especificado da tensão de ensaio. Os impulsos devem ter a forma de onda normalizada
em 1,2/50 µs. Após troca de polaridade, é permitida a aplicação de alguns impulsos de valor reduzido,
antes da aplicação dos impulsos de ensaio, a fim de despolarizar o dielétrico.
8.3.2.3 O intervalo de tempo entre aplicações consecutivas deve ser suficiente para evitar a influência
da aplicação precedente.
8.3.2.4 A bucha deve ser considerada aprovada, no ensaio, se não se produzir nenhuma perfuração
e se o número de descargas de contorno, em cada uma das polaridades, não exceder a dois,
salvo no caso de buchas para transformadores, nas quais são admitidas duas descargas de contorno,
na polaridade positiva e somente uma descarga de contorno na polaridade negativa.
NOTA Mediante acordo entre fornecedor e comprador, pode ser realizado um ensaio de impulso cortado.
Nesse caso, recomenda-se que o método de ensaio seja objeto de acordo entre fornecedor e comprador.
8.3.3 Ensaio de tensão suportável nominal de impulso de manobra, a seco ou sob chuva
8.3.3.1 O ensaio a seco é aplicável a todas as buchas para interior e buchas completamente imersas,
de tensão nominal igual ou superior a 362 kV. O ensaio sob chuva é aplicável a todas as buchas,
com pelo menos uma extremidade para exterior, de tensão nominal igual ou superior a 362 kV.
8.3.3.2 Durante o ensaio, a bucha deve ser submetida a quinze impulsos de polaridade positiva,
seguidos de quinze impulsos de polaridade negativa. Todos os impulsos devem ser aplicados,
com o valor especificado da tensão de ensaio. Os impulsos devem ter a forma de onda normalizada
em 250/2 500 µs.
8.3.3.3 Após troca de polaridade, é permitida a aplicação de alguns impulsos de valor reduzido,
antes da aplicação dos impulsos de ensaio, a fim de despolarizar o dielétrico.
8.3.3.4 O intervalo de tempo entre aplicações consecutivas deve ser suficiente para evitar a influência
da aplicação precedente.
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8.3.3.5 A bucha deve ser considerada aprovada, no ensaio, se não se produzir nenhuma perfuração
e se o número de descargas de contorno, em cada uma das polaridades, não exceder a dois,
salvo no caso de buchas para transformadores, nas quais são admitidas duas descargas de contorno,
na polaridade positiva e somente uma descarga de contorno na polaridade negativa.
8.3.4.1 O ensaio de estabilidade térmica do dielétrico é aplicável a buchas que satisfaçam a totalidade
dos seguintes requisitos:
c) destinadas a equipamento cheio de meio isolante, cuja temperatura de funcionamento é igual
ou superior a 60 °C;
d) tensão nominal igual ou superior a 362 kV, no caso de buchas com isolação de papel impregnado
com óleo, e de buchas com isolação de papel impregnado com resina, e tensão nominal igual
ou superior a 145 kV, para os demais tipos de buchas.
8.3.4.2 As extremidades das buchas destinadas à imersão em óleo ou outro meio isolante líquido
devem estar imersas em óleo, para a realização deste ensaio.
8.3.4.4 A tensão de ensaio deve ser igual a tensão nominal da bucha, para buchas de tensão nominal
inferior a 242 kV, e igual a 70 % da tensão nominal, para as demais buchas.
8.3.4.5 O ensaio não pode ser iniciado antes de atingido o equilíbrio térmico entre o óleo e a bucha.
8.3.4.6 Durante o ensaio, os valores de tan δ devem ser medidos frequentemente a temperatura do ar
ambiente, registrada para cada medição.
8.3.4.7 A estabilidade térmica da bucha, quando é atingido o valor de tan δ, deve permanecer
sensivelmente constante, com relação à temperatura do ar ambiente, durante 5 h. A bucha
é considerada aprovada, no ensaio, se tiver atingido a estabilidade térmica e suportar uma repetição
de todos os ensaios dielétricos de rotina, sem mudanças significativas, em relação aos resultados
obtidos previamente.
8.3.5.1.1 O ensaio é aplicável a todos os tipos de bucha, salvo se puder ser demonstrado, por meio
de um cálculo baseado em ensaio comparativo, que os limites de temperatura especificados não são
ultrapassados. O ensaio não é aplicável a buchas de cerâmica, vidro ou outro inorgânico análogo,
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8.3.5.2 Procedimento
8.3.5.2.1 Nas buchas com as extremidades destinadas à imersão em óleo ou outro líquido isolante,
estas devem ser imersas de maneira apropriada em óleo. A temperatura do óleo deve ser mantida
igual à ambiente, salvo no caso de buchas para transformadores, onde o óleo deve ser mantido a uma
temperatura de (60 ± 2) °C, acima da temperatura ambiente.
8.3.5.2.3 Buchas com isolação gasosa devem estar na temperatura do ar ambiente, no início do ensaio.
8.3.5.2.4 O ensaio deve ser executado com corrente nominal, com tolerância de ± 2 %. Todas
as partes da bucha devem estar, praticamente, no potencial de terra.
8.3.5.2.5 Buchas com condutor introduzido no tubo central devem ser montadas com um condutor
adequado, cuja seção transversal corresponda a corrente nominal da bucha.
8.3.5.2.6 Ligações externas temporárias, utilizadas no ensaio, devem ter dimensões que não
contribuam indevidamente ao resfriamento ou ao aquecimento da bucha sob ensaio. Estes requisitos
devem ser considerados satisfeitos se a diferença de temperatura entre a extremidade da bucha
e um ponto a 0,5 m de distância, ao longo da conexão, não exceder a 2 °C.
8.3.5.2.7 O ensaio deve ter prosseguimento, até que a elevação de temperatura permaneça
sensivelmente constante, isto é, até que a temperatura não varie mais de ± 2 °C, durante 2 h.
8.3.5.3.1 À temperatura do ponto mais quente das partes metálicas da bucha, deve ser medida
por meio de pares termo-elétricos ou dispositivos equivalentes.
8.3.5.3.2 Na medida do possível, um número adequado de dispositivos de medição, deve ser colo-
cado ao longo do condutor da bucha, tubo central e outras partes condutoras de corrente, bem como
sobre o flange ou outros dispositivos de fixação, a fim de se determinar, com razoável precisão, o ponto
mais quente das partes metálicas da bucha, em contato com material isolante.
8.3.5.3.3 Para se evitar danos na isolação, nos casos de buchas cujo tipo construtivo impossibilita a
colocação de pares termo-elétricos, a temperatura máxima θM do condutor, é calculada pela equação (1):
2
RC 1 3 (1)
3 R a + θ A − a − θ1 − θ2 − [θ1 − θ2 ]
θM = A
RC 1 2
3 R a + θ A − a θ1 − θ2
A
a) se o resultado M da equação (2) for positivo, a temperatura máxima do condutor acha-se,
em algum ponto, entre as suas extremidades. Se o resultado M for negativo ou zero, o ponto mais
quente do condutor é o da extremidade de temperatura θ2;
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R 1 3
M = 3 C + θ A − − θ1 − θ2 − θM (2)
RA a a
θ1 é a temperatura medida na extremidade mais fria do condutor, expressa em graus Celsius (°C);
L é o comprimento do condutor;
A temperatura do ar ambiente deve ser medida com termômetros de ação retardada, colocados
em torno da bucha a meia altura, a uma distância de 1 m a 2 m.
A temperatura do óleo ou gás deve ser medida por meio de termômetros colocados a uma distância
de 30 cm da bucha e, no caso de óleo, a 3 cm abaixo da superfície do mesmo.
8.3.6.1 A capacidade da bucha de suportar o valor mínimo de It deve ser demonstrada pelo cálculo
a seguir, salvo acordo diferente entre comprador e fornecedor:
l t2
θ f = θo + a to
StSe
onde
8.3.6.2 A bucha é considerada apta a suportar os valores mínimos de It, se a temperatura final
do condutor não exceder a 200 °C.
Para outros materiais, o valor de “a” utilizado deve ser calculado pela seguinte equação:
ρ
a=
c⋅δ
onde
c é o calor específico do condutor, expresso em joules por grau Celsius vezes gramas (J / (°C.g));
8.3.6.3 Os valores ρ, c e δ utilizados na fórmula acima devem ser corrigidos para uma temperatura
média de 160 °C.
Junta elástica
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L
0,8 L
Junta elástica
b) deve-se passar uma corrente, no mínimo igual ao valor mínimo de It e de redução to, de acordo
com 4.3, pelo condutor cuja seção correspondente a IN;
c) antes do ensaio, a bucha deve ser percorrida por uma corrente que produza, depois da estabili-
zação, a mesma temperatura do condutor, que é produzida pela corrente nominal à temperatura
ambiente máxima;
d) a bucha é considerada aprovada no ensaio, se não houver evidência de danos térmicos aparentes
e quando da repetição dos ensaios de rotina, não se constatar variações significativas na tan δ,
do nível de descargas parciais e da capacitância.
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NOTA Este ensaio não é aplicável a buchas de cerâmica, vidro ou outro material inorgânico análogo,
se fornecidas sem condutor.
A capacidade da bucha de suportar o valor padronizado de Id, deve ser demonstrada teoricamente,
salvo acordo entre comprador e fornecedor.
NOTA Até o presente, não existe experiência suficiente que permita a formulação de um ensaio,
que simule os esforços aos quais uma bucha está sujeita, durante o ensaio de curto-circuito de um transformador.
8.3.8.1 O ensaio é aplicável a todos os tipos de buchas. Os valores de ensaio são os indicados em 4.5.
8.3.8.2 A bucha deve ser completamente montada e, se aplicável, cheia com o isolante especificado.
Salvo especificação diferente, a bucha deve ser montada verticalmente e o flange deve ser fixado
rigidamente a um dispositivo adequado.
8.3.8.3 Uma pressão de (100 ± 10) kPa acima de pressão máxima de funcionamento, deve ser
aplicada no interior da bucha e também no interior do tubo central, quando for o caso.
8.3.8.4 A carga deve ser aplicada perpendicularmente ao eixo da bucha, no ponto médio do terminal,
durante 1 min. Ela deve ser aplicada a um terminal de cada vez. Geralmente, é suficiente aplicar
a carga no terminal, que causa os maiores esforços nas partes críticas da bucha, em funcionamento
normal.
8.3.8.5 A bucha deve ser considerada aprovada, se não for constatada avaria (deformação
permanente, ruptura, vazamento), e após a repetição dos ensaios de rotina.
Anexo A
(informativo)
1 2 3
1,2 10
7,2 60 20
95
15 34
110
125
24,2 50
150
170
36,2 70
200
550 230
750 325
950 395
1050 460
NOTA A escolha entre as tensões suportáveis nominais, ligadas a cada tensão nominal, depende da severidade
das condições de sobretensões esperadas, no sistema e da importância da instalação. Uma orientação para
a escolha, pode ser obtida na ABNT NBR 6939. Os valores escolhidos devem ser, claramente, indicados
na especificação ou solicitação de oferta.
1 2 3
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950 850
1175
1300 1050
1550 1300
1800 1550
2100 1800
NOTA Os níveis de isolamento, cuja exclusão de normalização brasileira acha-se em estudo, para dada
tensão nominal, são ligados a esta linha tracejada.