Você está na página 1de 58

Corregedoria Geral da Justiça do

Estado do Rio de Janeiro

Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça


do Estado do Rio de Janeiro – Parte Judicial

Vi gê nc ia a co nt a r d e 07 /01 /2 021 At ua li zad a

em
1 7/ 08/ 20 21
Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça do Estado
do Rio de Janeiro – Parte Judicial

LIVRO II FORO
JUDICIAL

TÍTULO I

Dos serviços judiciais

CAPÍTULO
Página 1 de 202
I
Dos cartórios

Se ção I

Da ad mi ni st ra ção i nt e rna

Sub seç ão VI

Das c ita çõe s e i nti maçõ es

Ar t. 16 0. As cit açõ es e i nti maçõ es j ud ici ai s ser ão cu mp rid as, se mp re qu e p ossí vel ,
p or me io e let rô nic o, s e ndo a f o rma po sta l ad mi tid a q ua nd o i mpo ssí vel o meio
e let rô ni co.

Pa rág raf o ú nico . A d ist rib ui ção d i re ta no PJ e o u ma lot e dig it al , será obri gató ria
n os est ados e m q ue es ti ve re m d is po ní vei s , p re ferin do- se o pri meiro ( PJE) ao
seg un do ( MAL OT E).

Ar t. 1 61 . Qu an do n ecessário , o e xp edie nt e de co mu ni cação de a to s judiciais pelo


SEED n ão será fe ch ad o co m gr a mp o me t álico.

Ar t. 16 2. O s a to s de co mu ni ca ção p roce ssual se rão c u mp rido s p or oficial de justiça


avaliador , qua nd o:
I – h ou ver det e rmi naç ão leg al o u j udic ia l ne sse sen tido ;

II – t rat ar- se de a çõe s d e e sta do , ob se rvad o o di spo sto no ar t. 69 5, § 3 º do CPC;

II I - o citan do f or i nc apa z;

IV - o d il ige ncia do fo r pes soa de d i re ito p úbl ico , não c ada st rad a no SIST CADPJ
( Ca da str o de Pesso a Jur ídi ca) ;

V - o au tor j ust ifi cad a me nt e o req ue rer

V I - o dilige ncia do res idi r e m l oca l nã o at e nd ido p ela e nt rega do mi cil ia r de


corr espo ndê ncia ;

V II – t rat ar- se de c a rta de o rde m o u de c a rta p re cat ó ria ;

VII I - t ra tar- se d e medid a d e c a rát e r urg e nte .

§ 1 º. O s ma n dad os judi ciais me n cion ad os n os i nc iso s I e V (d ete rmi nação jud ic ial e

o req ue ri me nto pe lo a uto r) de st e artigo d everã o se r instruídos , o briga toria me n te ,

co m a cópia da expressa ordem judicial que determinou seu cumprimento

p or ofi cial d e ju stiça avaliador .


Página 2 de 202
§ 2. º Na hipó te se do i nc iso VI os ma ndado s d eve rão ser in str uíd os co m cer tidã o
car tor ária qu e in dique in cidir a si tua çã o nele s tra tad a.

§ 3 . º O ca rtó rio far á co nsta r obrig ato ria me n te do s ma nda do s, n o ca mp o obser va çã o,


e m q u al d os in cisos e nu me ra do s ne ste artig o se fu nda a su a e xpe diçã o, incorr en d o
e m f alta f un cion al a indicação err ôn ea pro po sital .

§ 4 º. Na s va ra s co m co mp et ên cia cri min al, as ci ta çõe s e i nti ma çõ es ser ão fei ta s


u nica me n te p or oficial de ju stiça a valia dor .

Sub seç ão VII Da p ubl ica ção

Ar t. 16 3. O s mei os ele trô nico s, e m e sp ecial o po r tal e o DJERJ são o s meio s ofi ciais
p rioritá rios d e divulg ação d os a to s judi ciais re fer en te s a os p ro ce ssos e m tr a mita çã o
e m t od as a s co ma r ca s d o Est ado .

Ar t. 16 4. A i nti ma çã o d e a dvoga do s e a cit ação edit alícia no s pro ce ssos cíveis e


cri mi nais ser ão ef et uad as p elo DJERJ, se m pr e juí zo da s de ma is pu blica çõ es e xigid as
p or l ei.

§ 1°. No ca so d a inti ma ção do ad voga do co m cad astro pre se ncial, a via p ri má ria de
in ti mação será o po rtal pr óprio .

§ 2 º. A cit ação e in ti ma ção p elo por tal pró prio não e xcl ui a s de mai s for ma s p re vist as
e m l ei, q ue ser ão u tilizad as se gund o a s p eculiaridad es do ca so con cr eto , p or
d et er min ação do juiz.

§ 3 º. Os Ór gão s d o Ministé rio Público e da De fen so ria Pú blica ser ão in ti ma do s


p esso al men te do s a tos pr oce ssuai s, co rre ndo os pra zo s a qu e e stivere m suje it os da
d at a d a re spe cti va ciê ncia .

§ 4 º. As inti ma ções pelo po rt al p róp rio ser ão con sider ad as p esso ais, in clusive par a o
Mini sté rio Pú blico e a Def en sori a Pública , e xce tua da s a qu elas re fer ent es à s
co mp et ên cias cri mi nal e in fra cion al.

Ar t. 1 65. Co nsid era -se co mo da ta d a p ublica çã o o pri meir o dia ú til seguin te a o da
di spo nibiliza ção da in fo r ma ção no DJERJ, n os ter mo s d o ar tigo 4 º, § 3 º da Lei Fe der al
n º. 11. 41 9/0 6.

Pa rág raf o úni co. Os pra zo s pro ce ssuais ter ão iní cio no pri meir o dia útil qu e seg uir ao
con side rad o co mo d ata da p ublica çã o, n os t er mo s d o arti go 4 º, § 4 º da L ei Fe der al nº.
1 1. 419 /0 6, e té r mi no e m dia ú til de e xp edie nte f ore nse in te gral.

Ar t. 166 . Em t od as as publicaçõe s e fe tu ada s n o DJERJ, d everã o consta r o s n o me s


co mpl et os da s pa rte s e de seu s ad vo ga do s, co m suas r espe ctivas in scri çõe s na O AB.

§ 1º. As de cisõ es e m p r ocesso s que tra mi ta m e m se gr edo de ju stiça te rão se u


con te údo pu blica do no DJERJ d e f or ma qu e o s no me s do s envolvid os nã o po ssa m se r
ide ntifi ca dos.

§ 2º. A re spo ns abilidad e pelo co nte údo da s ma t éria s re me tid as à publicação n o DJERJ
é d a u nida de qu e as pr odu ziu .
Página 3 de 202
Ar t. 16 7. Se o a dvoga do , estagi ário o u par te int ere ssad a, tiver a ce sso ao
p ron un cia me nt o judicial a nt es d a pu blica ção no ó rgã o o ficial ou asseme l had o,
in clusi ve po r r etir ada d e au to s fí sico s co m a pen so s, o ser ve ntu ário certi ficará t al fa to,
con st an do o dia e a hor a e m qu e t al ha ja o corrid o, i nician do - se a con ta ge m d o p razo.

Ar t. 1 68 . O s da do s qu e d everã o se r lan ça do s no s a to s de stinad os à pu blica çã o serã o:

I - a na tur eza do pro ce sso, o n ú mer o do s au to s e o n o me da s pa rte s;

II - o con teú do da in ti ma ção , in clusi ve co m a espe cifica çã o d as cu st as a se re m


r ecolhida s, se for o ca so ;

III - o no me do s ad vog ad os.

§ 1 º. Ha ven do pluralida de de p art es, ser á me ncio nad o ap en as o no me d a p ri meira ,


a cr escido da e xp ressã o "e ou tro (s) ", sal vo de ter mi na ção di ver sa pelo juiz.

§ 2 º. Em in ve nt ário ou arrol a me nto , assi m co mo e m f alê ncia , re cu per ação ju dicial ou


in solvên cia civil d eclar ad a, nã o se far á me n ção a o n o me d e q ue m t enh a ini cia d o o
p ro ce sso, b asta ndo re fer ênci a ao espólio , na pri meir a hip óte se , o u ao re que rido , na s
d e mai s.

Ar t. 1 69 . Ten do u ma d as par te s ou litiscon so rt e, mai s de u m a dvoga do , con st ará


so me nt e o no me d aq uele qu e, e m prime i ro lu gar , te nha fir ma d o a p eti ção inicial , a
con te st ação ou a pri mei ra in ter ve nção no s au to s, salvo e xpre sso p edid o e m con trá rio
d ef erido p elo Juiz.

Pa rág raf o único. Se os litiscon sor te s tiver e m pro cur ad ore s difer en te s, figu rará o no me
d e ca da u m dele s.

Ar t. 1 70 . O s de sp acho s, deci sõ es e se nt en ça s se rão i nse rido s na ín te gra no siste ma


in for ma ti zad o, me smo q uan do nã o se t ra tar de p rocesso ele trô nico .

Ar t. 17 1. Da pu blica ção de de sp acho de e xpe dien te que n ão se espe cifiq ue o a to


a nt erior a qu e queir a r epo rt ar - se, consta rá este últi mo ent re par ên te se s.

1 º. Em ca so d e inti ma çã o pa ra p agame n t o ou de pósi to d e qu an tia ce rt a, e st a será


e xp re ssa me nte indi cad a.

§ 2 º. Se so bre vier de sp acho de conte úd o múl tiplo, qu e e xi ja a p ré via r ealização de


a to ca rto rário , a inti ma çã o d os ad vo ga do s so me nt e será fei ta dep ois de con cr etizado
o a to pela ser ven tia, q ue de ve rá ocorre r n o pra zo d e 4 8h .

§ 3 º. Não será pu blica do de spa ch o cu jo at endi me n to in de pen da de pr ovid ên cia da


p art e.

Ar t. 17 2. O s do cu me nt os e nvia do s par a p ublicação nã o p od erã o so frer modi fica çõ es


o u su pre ssõe s, re ssalva do o qu e pre cei tua o ar t. 17 1.

Pa rág raf o ú nico . Even tu ais r etifi ca çõ es de do cu me n to s d everã o con st ar de nova


p ublicaçã o.

Ar t. 17 3. Envi ado o at o par a p ublicação n o Diário da Justiça ou p ort al pr óprio , o


p ro ce sso ter á seu cur so r et o ma do, se nd o at ualiza da a su a localiza ção no siste ma
Página 4 de 202
in for ma ti zad o, qu an do fí sico.

§ 1 º. A ce rtid ão de p ublica çã o será i mpr essa q uan do o corr er de ter min ação de
cer tifica çã o d e te mp e stivid ade o u n os d e mais casos pre visto s e m lei, deven do se r
r equ erida p elo ad vog ad o.

§ 2 º. Re que rida a ce rtificação da p ublica ção p elo advog ado , a cer tidã o car tor ária se rá
lan ça da de i media to , so b p ena d e r esp on sa bilidade fu ncio nal, segui da da ju nt ada d a
me sma a os au to s d e p ro ce sso, ind ep end en te de r eq ueri me nt o e scrito ou do
r ec olhi men to de custa s ju diciais.

§ 3 º. É ve dad a a i mpr essã o d e cer tidã o d e p ublicação e m situ ação diversa às


ele ncad as no s par ágr af os pr eced ent es.

Ar t. 17 4. O e dital de p raça ou leilão con ter á alé m do s re quisit os d o art . 88 6 do Códi go


d e Pr ocesso Ci vil:

I - da do s id en tifica dor es d o pro ce sso;

II - a certid ão qu e co mp ro ve o cu mpri me n to do a rtig o 8 89 Códig o d e Pr ocesso Ci vil;

III - o no me do leiloeiro ;

IV - o valor da co mi ssão , custa s e de mai s e ncarg os de arr e ma ta ção e co ndiçõe s de


ven da .

Se ção II

Das rot i na s d e p ro ce ssa me nto

Sub seç ão I

Das rot i na s apl icá ve is às uni dade s jud ic iai s e m g e ra l

Ar t. 21 5. O te r mo d e con clu são me ncio nar á, no s pr ocesso s fí sico s: I - o

n o me d o Juiz;

I I - o n ú me ro do f eito ; III - da ta ;

I V - no me , a ssi nat ura e ma tr ícul a d o se rvid or.

Ar t. 2 16 . Para o fi m d e re gist ro d e pen hor a ou arr esto n o re gist ro i mobiliário , o che fe


d e ser ve ntia f ará con sta r da ce rtid ão, alé m de o utr os con sider ado s ne ce ssá rios pel a
lei, o s se guint es ele me n to s:

I - n o me s co mp le tos, qu alifica çõ es, incl uí do o nú me ro d o CP F / MF ou CNPJ/ MF , e


e nd ere ço da s par te s cr edo ra e de vedo ra;

II - valor da d ívid a e m mo e d a co rre nte na cion al; II I - n o me

d o dep osi tário do b e m, se aplicá vel ; IV - d escri ção

Página 5 de 202
co mpl et a d o i mó vel .

Ar t. 21 7. Fo tocópia s co nf erida s co m p eças do s au to s fí sico s ou elet rôni cos d everã o


ser utilizada s na mo nta ge m d e d ocu me nt os qu e não p ossa m ser realizad os d e for ma
ele tr ônica. (Red ação an tiga) .

Ar t. 2 17 . As f ot ocópia s, a ser e m con fe rida s co m p e ça s d os a ut os, se ja m o riun da s de


p ro ce ssos fí sico s ou eletr ônicos, de ve rão ser for neci da s p elo int ere ssad o, e far ão
p art e da mo nt age m d e do cu me n to s qu e não p ossa m ser re alizad os d e for ma
ele tr ônica, me dian t e a co mp ro va ção d o r ecolhi me nto d as re sp ectiva s cu stas.
( Re da ção do capu t al ter ada pelo Pro vime n t o CG J n º 78 /20 21 , p ublica do no D. J. E.R.J.
d e 1 7/0 8/ 202 1) . § 1 º. Fo to cópia s d e pe ça s e xt raí da s d os aut os, p elos in tere ssad os,
p ara o utr os fin s, d everã o ser a ute n tica da s e m car tó rio not arial . ( Red ação an tiga ).

§ 1 º. É disp en sá vel a r ealiza çã o d e co nfe rên cia de do cu me n to s e m pro ce sso


ele tr ônico, b e m co mo a su a re spe cti va co bra nça, re ssalvado r eq ueri me nt o f or mul ad o
p ela pa rte in ter essa da . ( Reda çã o do § 1º al ter ada p elo Pro vi me nto CG J n º 7 8/2 02 1,
p ublicado n o D. J. E.R.J. de 17 /0 8/2 021 ).

§ 2 º. O s pe dido s d e e xtra çã o d e có pia s de pe ça s do s livr os cart orá rios dever ão se r


dirigid os dir eta me n te a o juiz, atr avés d e peti çã o.

Ar t. 2 18 . Deverá ser ob ser va do , qu an to à apr esen t ação de d ocu me nto s p elos


ju ri sdicio nad os, i mp re scin divel me n te, o di sp osto no ar t. 3 º, da Lei 13 .72 6/2 01 8 ( Lei
d a De sb uro cra tização) .

Ar t. 21 9. O juiz pod erá , atr avés d e ord e m de servi ço cu ja e ficácia se su jei ta à


a pro va çã o da Corre ge doria -Ge ral da Ju sti ça , criar ro tina s co mp le me n tar es, a mp a rad a
n as Lei s e n os at os no r ma tivo s in te rn os, ob jeti va ndo a reg ularid ade e a celerid ad e
d os ser viço s ca rto rário s.

Ar t. 220 . O chef e d e ser ven tia o u ser vido r a su a or de m dar á cu mp ri men to à or de m


leg al d o pro ce sso r ealiza nd o, ind epe nd en te me nt e de de sp acho judicial :

I - ob ser va da a atrib uiçã o d a Cen tral e Nú cleo s de au tua çã o, ond e h ouver , ce rtifi car
cu sta s e ta xa ju diciári a n as pe tiçõe s ini ciais, b e m co mo a gra tuida de solici ta da ou
leg al, re tificand o ou a cre scen ta ndo , qu an do ne ce ssário , a qualifi ca ção d as p art es d a
f or ma ma is co mp let a po ssí vel, a no tand o a d e priori dad e de id oso, q uan do re qu erida ,
e , tra ta ndo -se d e açõe s ace ssória s, a r espe ctiva te mp e stivid ad e;

II – pr ovi den ciar a au tua çã o de pe tiçõ es iniciai s de i ncid ent es, qua nd o n ecessário,
in for ma n do so bre a re sp ectiva t e mp esti vida de;

III - cer tifica r a ap ensação d os a ut os a cessórios e in cide nt es a o prin cipal, o u inf or ma r


a i mp o ssibilida de d e fa zê -lo, be m co mo cer tifica r a d esap en sação , lan ça nd o, e m
a mb o s os casos, no siste ma in fo r ma tizad o;

IV – assina r ele tro nica me n te utilizand o os mo delo s a pro priad os do siste ma ,


in for ma n do qu e o f az d e o rde m d o jui z:

a) ma n d ad os de ci ta ção , veri fica çã o, no tificação , in ti ma ção e a valiação ,

b) o fí cio s, salvo o s qu e i mpli que m r egistro d e i mó veis, tra nsf er ên cia de valo re s,
mo vi me nt ação de sald os ou pa ga me n to e m adit a me nto a ma n da do, ab solvi çõe s e
a rqui va me n tos cri min ais, e os dirigid os a ma gist rad os, a me mb r os d o Pod er
Página 6 de 202
L egisl ativo ou aos T ribu nais e Co nselh os de Con ta s, a Ch ef es d o Pod er Exe cu tivo e
r espe ctivos Mini str os ou Se cre tário s, a Pro cur ado re s Ger ais o u a sse me lh ad os, a
me mb r os do Ministério Público , a O ficiai s -G ene rais, co ma n da nt es d e u nida de s
mi litar es e de ma is dig nitári os pr eceden te s na or de m pr oto col ar

,
c) e ditai s,

d) e xp edie nte s dirigido s a pe ssoa s f í sicas o u ju rídi ca s.

V – Qua nd o o siste ma nã o o fizer a uto ma ti ca me n te, ju nt ar cont esta çõ es, d ef esas


e scrita s o u p ré vias, r éplica s, i ndicação de assiste nte s té cnicos, a pre sen ta çã o d e
q ue sito s ou de r ol d e te ste mu n has, pe ça s té cni cas, pe tiçõ es q ue at e nd a m a
d espa cho s, pr ecat órias, ma nd ad os, guia s e of ício s, ab rindo i media ta me n te a
con clu são o u d an do o en ca min ha me n to d evid o.

V I - qua nd o se tr at ar d e pr ocesso s f ísi co s r e ma ne scent es, p ro ced er a te r mo d e vi st a


d os a uto s ao s r epr esen tan te s do Mini st ério Públ ico , da De fe nsoria Pública e d a
F aze nd a Pú blica, a r eq ueri me nt o d este s o u p ara int erven çã o pr evi sta na lei
p ro ce ssual, fa ze nd o con st ar no me smo o nú me r o do feit o;

V II - cer tificar a te mp e sti vidad e d os r ecu rsos e ou tra s p eças co m pr azos pró prio s
p re vist os n as Lei s Pr ocessu ais, a nte s de sub me t ê -los a d esp acho ;

V II I - aco mp an har , me nsal me nte , r elat ório d os au to s p aralisad os há ma is de 30 (trin ta)


dia s, cer tifica nd o o mo tivo e r e me te ndo -o s i me diat a me nt e à con clusão ;

IX - verificar , me n sal me nt e, o s au tos e ma nd ad os f ora d e car tóri o co m p ra zo s


e sg ot ado s, cobr an do su a de volu ção ;

X – pr ovid en ciar o de sar quiva me nt o d os a uto s qu and o o sist e ma n ão o fi zer


a ut o ma tica me n te , co mp ro va do o pa game n t o de custa s, se d evid as;

X I - cer tifica r no s pró prio s au to s, qu an do f ísi co s, a sua re tira da e d evolu çã o ao


car tório , aind a qu e even tual me n te, fa ze nd o co nstar o no me daq uele q ue o s re tiro u ou
d evolve u;

X II - in ti mar po r DJERJ da Ju sti ça o a dvo ga do det en tor de au to s n ão d evolvid os no


p ra zo estab eleci do, pa ra r estitu í -lo s em 3 ( trê s) dias e, e m ca so de de scu mp ri men to ,
e xp edir ma nd ado de b usca e apr een são de o fí cio, in dep en den te me n te d o re colhi me n to
d e custa s, de tud o co mu nica nd o ao Jui z. Em ca so de r eite rad o de scu mp rime n t o o u
n ão lo calização do de ten to r, o f at o de ve rá ser co mu nica do à O rde m d os Ad vo g a dos
d o Br asil;

X II I in ti mar o Mini st ério Pú blico , a Def ensoria Pública, as Pro cur ad orias d a Uniã o,
Esta do s ou Mu nicí pios a re stituir, em 4 8 h ora s, o s au to s nã o d evolvid os no pr azo
e st ab elecid o e , e m ca so de de scump r i me nto , o fa to de ver á ser i me dia ta me nt e
cer tifica do e co mu nica do ao juiz;

X IV - inti ma r o Peri to e os Au xiliare s do juí zo , de ten tor es d e a ut os nã o d evolvido s no


p ra zo e st abele cido , a re sti tuí -los e m 4 8 ho ras e, e m ca so d e de scu mpri me n to , o fa to
d everá ser i me dia ta me n te ce rtifi cad o e co mu nica do ao juiz;

X V - reit erar o s o fí cios e de mai s solicit açõ es nã o r espon dida s, no pra zo de 30 ( trint a)
dia s, d esde q ue nã o te nha m o ut ro pr azo a ssin alado , pre fe ren cial me nt e p or e - mail ou
Página 7 de 202
o utr o me io elet rôni co , q ua ndo p ossí vel;

X V I - inti ma r o ofi cial de justiça a valia dor ou o avaliador judici al a de vol ver ,
d evid a me nt e in for ma d os, os ma nd ad os que lhe f ora m e n tre gue s há mai s de 2 0 (vin te)
dia s út eis, ind ep end en te me nt e de seu cu mp ri me nt o,

X V I I - p ro viden ciar a in ti mação d a par te p ar a co nstituir n ovo pa tro no e m 1 0 (de z) dia s,


q ua ndo f or no ticia do no s au to s ou no si st e ma inf or ma tizad o o i mp edi me nt o o u mo r te
d o r espe cti vo pro cu rad or e não h ou ver ou to rga d e p od ere s a out ro pro fission al;

X V I II - e xpedir ma n da do d e inti ma ção d as te st e mu nh as co nstan te s d e r ol


t e mp estiva me nte of ere cido , li mi tad as a o n ú mer o leg al, co mp ro vad o o r ecolhi me n to
d as custa s, se de vida s;

X IX - an ot ar na pe tição e/ ou do cu me n to s cu jo r ecebi me nto se ja per mi tido dire tame n t e


e m cart ório , e m le tra l egí vel , da ta , h ora , a ssi nat ura , car go e ma t rí cula do servi dor que
o s re ceb eu , for ne cen d o re cibo ao in ter essa do;

X X - ce rtifi car no s a ut os a prá tica do s at os pr ocessu ais, inclu sive a pu blica çã o n os


ca so s p re vist os n o § 1 º do ar tigo 1 73 d esta Nor ma ;

X X I - co mu nicar ao d epo sit ário judi cial a qu e e st e ja m vinculado s o s r espe ctivos a ut os,
p ara fin s de bai xa nos seu s assen ta me n to s, o r esulta do do s pro ce sso s cu ja s
sen te nças tr an sita ra m e m ju lga do , desde q ue pa ga s in te gral me nt e as cu stas e a ta xa
ju di ciária , e e fe tua da a bai xa na distrib uiçã o;

X X I I - a brir vist a ou inti ma r eletr onica me nt e o de fen so r público, o pro cu rad or do Esta do
o u pro cu rad or d o Município d o Rio d e Jan eiro , apó s o tr ân sito e m ju lg ad o da de cisão ,
n as a çõ es e m qu e te nha sid o fi xa da ve rba h ono rária e m f avor de seu s e nt es;

X X I II - fa zer con st ar n os ma n dad os de a ver ba çã o, car ta s de ad judi ca ção , ar re ma t ação ,


f or mal de par tilha e de mai s d ocu me nt os si milare s, e xpe dido s pa ra a per feiçoa me n to
d e de cisão judi cial, a e xten sã o da g rat uida de d e justiça par a a p ráti ca d e at os
e xt ra ju diciais, d esde qu e ha ja de cisão da au to ridad e ju dicial;

X X I V - inf or ma r i me diat a me nt e ao ma gi str ado q uan do tiver co nh eci me nt o da e xi st ên cia


d e a çõ es e m trâ mi te no ju ízo cu jas par te s fig ure m co mo de ve dor as e m p ro ce sso s de
f alên cia o u r ecupe ra ção ju dicial, a fi m de q ue se ja at en dido o dispo st o no inci so I, do
p ará gra fo 6 º, d o art . 6º d a Lei 1 1. 101 /0 5;

X X V - e xp edir cer tidã o de cré dito , se m c u sta s, a re que ri men to d o cr ed or, par a viabiliza r
o pro te sto e xtra ju dicial, d esde q ue o d evedo r, ci tad o/in ti mad o pa ra pro mo ver o
cu mp ri men to da o briga çã o, n ão e fe tu e o pag a me nt o da d í vida o u ga ran ta a e xe cu çã o
n o pra zo leg al. Se nd o obrig ató rio que a me sma con te nh a t od os o s seg uint es i ten s:

a) n o me d o cre dor o u sua ra zã o so cial, se u CPF/ CNPJ e en der eço co mp let o;

b) n o me d o d eved or ou sua ra zão social , se u CPF /CNPJ e en der eço co mp let o;

c) valor do cr édit o e xe que nd o, acr escid o da mu lta e hon orá rios de ad vo ga do a que se
r efe re o p ará gra fo 1º do ar tigo 5 23 d o Códig o de Pr ocesso Civil, se for o caso, a se r
in for ma d o p elo cr edo r;

d) n ú me ro do pr ocesso e o ju í zo de orig em;


Página 8 de 202
e) me n ção d e q ue a de cisão e xeq uen da tr an sito u e m ju lg a do ;

f) me n ção de que "a cer tidã o é tí tulo hábil p ara o pr ot esto e xt ra ju dicial no s ter mo s do
a rtig o 1 º d a Lei F ede ral n º 9 .4 92/ 19 97. O pr ote st o d everá ser req uerid o n o Tab eliona to
d a Co ma r ca e m qu e o pro ce sso te ve cu rso p era nt e o Juí zo d e orige m" ;

g) in for ma ção de q ue , co m a e xpe diçã o d a cer tidão , o pr oce sso d e e xe cu ção se rá


o b jet o de bai xa e arq uiva me n to ap ós d ez dia s.

X X V I – ve rifica r, dia ria me nt e, o mó d ulo d e co nsulta s à s cart as pre ca tória s ele tr ônica s,
p ara a co mp an har a s q ue fo ra m re ce bida s par a cu mp ri men to e as re tor nad as já
cu mp rida s.

X X V II – Desape nsar d os pr ocesso s pri ncip ais e re me te r a o ar quivo d efiniti vo tod os


o s a pe nso s d e a çõ es a ut ôn o ma s sen te ncia do s e tra nsit ad os e m jul ga do, verifi cad a a
d evid a b ai xa , t ra slad and o cópia da s pe ça s d eci sória s, me dian te cer tidã o e m tod os os
f eito s.

X X V II I - Re me t er i me dia ta me n te à con clusão os a uto s q ue re tor nar e m d a se gund a


in st ânci a co m cer tidã o de tr ân sito e m ju lg ado , sen do de sne ce ssária no va abe rtu ra de
vi st as à s par te s p ara ciên cia do acordã o.

X X I X - Co mu ni car , ele tro nica me n te , ao T ribu nal Regio nal Eleito ral (T RE), as de cisõe s
ju di ciais por i mp ro bidad e a d mi nistra tiva, at ra vé s de ro tina di spo nibilizad a no siste ma
in for ma ti zad o DCP ( An da me n to 52 ou 68) , utiliza ndo a op çã o d e te xt o " 1286 - Of íci o
T RE - I mp robi dad e ad mini str ati va” , sob p en a de re sp on sa bilidade f un cional . (O in ciso
XXI X f oi inclu íd o p elo Provi me n to CG J n. º 61 /20 21 , p ublica do no D. J.E. R.J. d e
1 2/ 07/ 20 21) .

Ar t. 221 . As pr ocura çõ es e o s su bstab eleci me n to s, co m ou se m r eserva d e pod ere s,


d everã o ser jun ta do s p or meio de p etição .

Ar t. 22 2. De sa rqui vad os o s a uto s e ha ve nd o p edido a se r a pre ciad o p elo Jui z, se rão


a qu eles i media ta me n te levado s à co ncl usão.

Pa rág raf o ú nico . Tra ta ndo -se de aut os ar quivado s d e fo r ma defi nitiva , d eco rrido s 1 0
( de z) dias de seu de sar qui va me nt o, se m p ro vidên cia da pa rte , ret orn arã o ao ar quivo
ind ep end en te me nt e de de sp acho , cer tifican do - se a inér cia do re que ren te .

Ar t. 22 3. Das pr eca tó rias de vol vida s, so me n te s erã o e ntr an had as a ca rt a p rop ria me nt e
di ta, a s pe ça s co mp ro b a tória s do cu mp ri men to ou n ão da
diligê ncia , as de sp esas pr ocessuai s e as p etiçõe s o u do cu me nt os jun tad os p elo ju ízo
d epr ecad o.

Ar t. 2 24 . As pu blica çõe s q ue, in depe nd ent e me nt e de d espa cho ju dicial, cu mp ra m


e feit os inti ma t órios, co nsig nar ão o mo ti vo da int i ma ção .

Ar t. 22 5. Salvo dispo siçã o le gal o u d et er min ação ju dicial e m co ntr ário, con st arã o do s
r espe ctivos a to s o s pra zo s de :

I - 3 0 ( trin ta) dia s, p ara o cu mpri me n to de pr ecat ória s e al var ás, e xce to o alvar á de
solt ura ;
Página 9 de 202
II - 5 (cin co ) dias, p ara a re sp osta a e xpe dien te do Juí zo .

Pa rág raf o ú nico . De sa ten dido s o s prazo s, o che fe de ser ve ntia ce rtifi car á no s aut os e
o s fa rá co nclu so s.

Ar t. 22 6. Nas cau sa s, inclu sive cri min ais, q ue verse m so bre int ere sse s ou dir eito s
di fu sos, c oleti vos ou indi viduai s in dispo ní veis, o cor ren do p aralisação do feit o p or mais
d e 3 0 ( trin ta) dia s e m d ecorrê nci a d a con tu má cia d a p art e, o ch efe d e ser ve ntia da rá
vi st a d os au to s ao Mi nist ério Público , ce rtifi can do o o co rrido , ant es de a brir co nclu sã o.

Ar t. 22 7. As cart as pr eca t ória s serã o e xpedid as d en tro de st e Est ado n a for ma


ele tr ônica, p ara o s de ma is Est ado s, p re fer en cial me nte por Malot e Digit al, respei tad as
a s pe culiarid ade s l ocais, e m e sp ecial o u so do PJe.

Ar t. 2 28. A cad a pro ce sso au tuad o co rre sp ond erá u m regi str o e m si ste ma
in for ma ti zad o ond e c onsta rão a s fa se s prin cipai s do pr ocedi me nt o, c o m a s respe cti va s
d at as.

Ar t. 229 . A e ntr ega de au to s f ísico s pa ra vist a será regi str ad a no sist e ma


in for ma ti zad o, sen do i mpr essa g uia pa ra a ssin at ura d o ad vo gad o, e sta giário d e
dir eito , p erito ou assisten te té cni co que re ceb er o s aut os e con sign an do - se a
r espe ctiva devolu ção me dian te bai xa d o aludid o r egistro , co m i mp ressã o de re cibo .

Pa rág raf o úni co . Da ca rga co nstar ão , alé m d o nú me ro de volu me s e de f olhas, o pra zo


con ce dido , o no me , en der eço, t elefo ne e nú me ro d e inscrição d o ad vo ga do o u
e st agiá rio, e do pe rito ou d o assist en te t écnico , co nfo r me o caso.

Ar t. 23 0. É ved ada a carg a o u r e messa d e aut os f ísi co s se m re gistr o no siste ma


in for ma ti zad o, inde pe nde nt e me nt e d o d estina tário .

§ 1 º. Na o corr ên cia de fal ta de en ergia elé trica ou ou tra cir cu nstân cia qu e in viabilize
a re aliza ção da carg a n a for ma p re coni zad a n o ca put , e m sen do viá vel a localiza çã o
d os a uto s e ob ser va da s a s hipó te se s p re vist as n o a rtigo 1 62 , a carg a e d evolu çã o de
p ro ce ssos serã o realizada s ma nual me nt e, con sign and o - se n a guia a s info r ma çõ es
p re vist as no p ará gra fo ú nico do arti go a nte rior e colh end o -se a a ssina tur a d o
a dvog ado , e st agiário de direito , p erit o o u a ssi st ent e t écnico a qu e m se ja m e ntr eg ue s
o s au to s.

§ 2 º. Reg ularizado o uso d o siste ma in for ma ti za do, é obri gat ório o i me dia to
lan ça me n to d os da do s colhid os n a f orma d o § 1°.

Ar t. 231 . O s a ut os de stina do s à pro du çã o d e pr ova té cni ca ou a pre par o pa ra h asta


p ública se rão en tre gue s e xclu siva me nt e a o peri to, ao a ssist en te, ao leiloeir o, ou seu s
p rep osto s, d esd e que d evid a me nt e ide ntifi cad os.

Ar t. 2 32 . O che fe de ser ven tia, apó s a publicação d o d espa cho de a valia çã o, co nta s
o u p artilha e co mp ro vad o o r ecolhi men to da s custa s. e xp edir á ma nda do de a valia ção
o u en vi ará o s aut os a o con ta dor o u p ar tidor

Ar t. 2 33 . A priori dad e no trâ mi te pro ce ssual d everá ser req uerid a e comp r o va da,
ved ad a a e xte nsão d esta re gra ao a dvog ad o que pa tro cina a cau sa , ob se rvad as as
seg uint es hip óte se s:

a) p ro ce sso ou p ro cedi me nt o e m q ue fig ur e co mo pa rt e ou in ter essad o pe sso a co m


ida de igual ou supe rior a 60 (sesse nt a) an os ou p ort ado ra de do en ça gr ave, a ssi m
Página 10 de 202
co mp re endid a q ualqu er das en u me rada s n o ar t. 6o , inci so XI V, d a Lei no 7 .71 3, de 2 2
d e de ze mb ro de 1 988 ;

b) p ro ce sso ou pr ocedi me nt o re gul a do p ela L ei no 8 .06 9, de 13 de julh o de 19 90


( Est atu to d a Crian ça e do Ad olesce nte ).

Ar t. 23 4. Ter ão prio rida de de a ten dime n t o, n os servi ço s ofe re cido s por t od as a s


ser ve ntia s, a s pe ssoas co m i da de igual ou sup erior a sesse nta a no s, a s grá vida s, a s
p esso as co m cria nças de colo (a té d ois a no s), os por tad ore s d e n ece ssidad es
e sp eciai s e os p or tad ore s d e d oença g ra ve, assi m co mp re endid a q ualq uer da s
e nu me ra da s no ar t. 6o , in ciso XI V, da Lei no 7 .71 3, de 2 2 d e de ze mb ro d e 1 98 8.

Ar t. 23 5. O che fe de ser ven tia de ver á o bser var o dispo sto n os ar tigo s 15 8 e 1 59 de ste
Códi go de Nor ma s, q uan do o s au to s d os pr ocesso s f ore m r e me tido s ao s Trib unai s
sup erior es.

Sub seç ão II

Da ca rta p rec ató ria el et rô nica

Ar t. 236 . As car tas pr ecat órias e xpedid as pa ra cu mp ri me nt o n o Esta do do Rio de


Jan eiro a do tar ão , ob riga toria me n te , a for ma ele trô nica , sen do ved ad a a u tilização d e
o utr o me io.

§ 1º. Na e xce pci onal hip ót ese de n ão fun cion a me nt o do sist e ma in for ma tizado , a s
car ta s pre ca tória s p ara cu mp ri men to d e me di da s urg en tes ser ão e nca minha da s por
Mal ot e Digital par a o dist ribuido r, me dian te con fir ma çã o t elef ônica.

Ar t. 237 . As ser ven tias de pre ca nt es de ver ão digitaliza r a s p eças ne cessárias à


in str ução da s car ta s pre ca tória s, caso se tr at e d e pro ce sso f í sico .§ 1 º. A cart a
p re cat ória ele tr ônica, a nd a me nto 10 - t e xto 1 11 2 do siste ma elet rôni co judici al, será
a ssinad a digit al men te p elo ma gistrad o e e nca minh ada au to ma tica me nt e a o Ju í zo
d epr ecad o, at ra vés d o siste ma .

§ 2 º. Ha ve nd o ne ce ssid ade d e en cami n ha me n to de d ep oi men to s colhid os p o r me io


a udio visu al ( Re solu çã o O E nº 1 4/ 201 0) , a r espe ctiva mí dia ser á e nca minh ada a o Ju ízo
d e de stin o p or me io de mal ote f ísi co , cer tifica nd o -se na cart a p re ca tória elet rôni ca .

Ar t. 23 8. Cab erá ao juí zo d epr ecant e:

a) con ferir a G RERJ elet rôni ca , se fo r o ca so;

b) cer tifica r o c orr et o re colhi me nt o da s cu st as ju diciais ou o def eri me nt o da g rat uida de


d e ju stiça, qu e deverá a co mp a nha r, ob riga toria me n te , a cart a p re cat ória , dispe nsada
n ova co nfe rên cia no juí zo d epr ecado ; e

c) e fe tua r se u e nvio p elo siste ma ele tr ônico ju dicial.

Ar t. 23 9. As car ta s pre ca tória s e p ro cessos se rão re ce bido s eletr onica me nt e d e out ro s


Trib un ais no se rviço de distribui ção , ond e ser ão distribu íd os co mo p ro ce ssos
ele tr ônicos e so me n te t ra mit arã o eletro nica me n te .

§ 1 º. O re ce bi men to d e ca rta s pr ecat ória s e pr ocesso s re me tid os d e ou tro s Trib un ais,


n o di stri buido r, se rá por Malo te Digi tal, on de, ap ós insta ura do e di strib uí do o
Página 11 de 202
p ro ce sso, ser ão jun ta do s ele tro nica me nt e t odo s os d ocu me nt os ele trô nico s
e nca minh ad os.

§ 2 º. O pr ocesso ele trô nico , já co m to do s os an e xos inserido s, será e ncami n had o à


Cen tr al ou a o Nú cleo d e Au tu ação, o nd e hou ve r.

§ 3º. A Cent ral ou Nú cleo de Au tua çã o, a pó s a cer tifica çã o da s custa s, e nvia rá o


p ro ce sso à ser ven tia ju dicial.

§ 4 º. As car ta s p re cat ória s f ísi ca s e pro ce ssos fí sicos de ou tro s Trib unai s serã o
r ecusado s na distribui çã o e d evolvidos a o re me te nt e, co m fu nda me n to ne sta n or ma e
n os ar tigo s 3 º e 4º da Resolução CNJ nº 1 00/ 20 09, co m a ori ent ação par a q ue se ja m
e nca minh ad os po r Malot e Digital .

Ar t. 240 . O local vir tual de r ecebi me nt o d a cart a p re cat ória no ju ízo de pre ca do
d ep end erá de a co mp et ên cia ser ou nã o ele trô nica , d even do seg uir o ma n ual pró prio,
di spo nibilizad o pela DGT EC.

Ar t. 2 41. No caso de i mpo ssibilidade d e utiliza çã o do si ste ma , a de volu ção d a car ta


p re cat ória ele trô nica par a o Ju ízo de pr ecado d este Trib un al ser á feit a e xclusi va me n te
p or me io de Mal ote Digital.

Ar t. 24 2. No caso de i mp o ssibilida de d e u tilização do si ste ma Malo te Di gital, a


d evolução da car ta pre ca tó ria p ara o Ju ízo dep re cad o de ou tro Trib un al será fei ta por
ma l ot e f í sico .

Sub seç ão III

Do e nca mi nha me nto de doc ume nto s à Di vis ão d e Cap t ura e Po lí cia Inte re sta d ual
( DC- POL INT ER) e da e xped içã o e c ump ri me nt o do al va rá d e so lt ura e cons ult a ao
Se rvi ço d e Arq ui vo ( SARQ)

Ar t. 2 43 . Serã o re me tid os p elo siste ma elet rôni co judi cial, e re ce pci ona do s
a ut o ma tica me n te pel a DC - POL I NT ER, os seg uint es do cu me n to s:

I - ma nd ad o de prisão te mp or ária ( Có d. : 1 262 ). II -

ma n d ad o de prisão pre ve ntiva ( Có d.: 1 27 1) I II - ma nda do

d e prisão (Cód .: 12 72) .

IV - ma n d ad o d e prisão civil ( Có d. 12 77 ).

V - con tra ma n da do de pri são ( Có d. 15 04).

§ 1º. Na i mp o ssibilida de de r e me ssa ele tr ônica, o s ma nda do s e o s co ntr ama n d ad os


d e prisã o de ver ão se r e xp edid os e m con ting ên cia ( Có d. : 17 e 1 53 3), co m t od os o s
ca mp o s corre ta me n te pre en chid os e, a pó s, re me tido s à DC - POL INT ER, po r mei o d o
e - mail sup or tesarq @p civil.r j. go v. br.

§ 2 º. O r egi str o d e o cor rên cia de cump r i me nto de ma nda do de prisão será lan çad o
i me diat a me nte p ela ser ve ntia judicial n o sist e ma ele trô nico judi cial, pelo an da me n to
5 2, seg uido d o p r een chi me n to da cer tidã o co m o t e xto 1 344 , d e for ma a via bilizar a
ali me nt ação do Ban co Naci onal de Moni tor a me nto d e Pri sõe s
– BNMP 2.0 .
Página 12 de 202
§ 3 º. Caso os au to s este ja m ar quivad os, de ver á ser l an çad o o a ndame n t o de
d esarq uiva me n to no si st e ma I NFO RMAT IZ ADO, segu id o do l ança me nt o da prisão e
e ve nt uais pr ovid ên cias cab íveis, sob p en a d e r espo nsabilidad e fun cion al.

§ 4 º. O O fí cio d e a dita me n to d e e nder eço pa ra cu mp ri me nt o de ma n da do de prisão ,


di spo nibilizad o n o sist e ma elet rôni co ju dicial ( có digo 137 7), de ve rá ser re me ti do a
DC- POL I NT ER p or me io do e - ma il supo rte sa rq@ pci vil.r j.g ov.br .

Ar t. 2 44 . Serã o e xpe dido s e m co ntin gê ncia e re me tid os à DC - PO LI NT ER pelo e - mail


sup ort esarq @p civil.r j. go v.b r, nos ca so s d e i mpo ssibilidade de e nvio elet rôni co p ara
ali me nt ação do si ste ma BNMP 2 .0, o s se guin te s do cu me nt os:

I - ma nda do de in ter nação ( Cód . 15 30) .

II - certid ão de cu mp ri me nt o de ma n dad o d e in ter na ção ( Có d. 153 1) . I II -

o rde m d e de sint ern ação (Cód .15 32) .

I V- al var á de Soltu ra (Cód . 1 14 4).

Pa rág raf o úni co. De ver ão ser r atificado s o s en vios de t odo s o s do cu me n to s e xp edid os
e m con ting ên cia assi m que o si ste ma BNMP 2.0 f or re estab elecid o.

Ar t. 2 45 . O Alva rá d e Soltu ra g e ra do n o si ste ma inf or ma tizad o só pod erá se ref erir a


u ma ú nica p esso a, d even do ser, de i me diat o, e nca min had o ao ma gistr ado par a
a ssinat ura ele tr ônica.

§ 1 º. La nçada a a ssina tur a ele trô nica p elo ma gistra do, a s ser ven tias ju diciais
r ealiza rão con sult a, p elo no me do r éu, no BNMP 2. 0, a fi m d e ve rifica r a e xi st ên cia de
ma n d ad o de prisão ou de in ter na ção pe nde nt e d e cu mp ri men to , ou se o ré u se
e ncon tra pr eso ou in te rna do po r o ut ro pro ce sso.

§ 2 º. Se m pre ju ízo da con sult a a o BNMP 2 .0, d everá ser re alizad a co nsu lta p elo no me
d o ré u, disp onibiliza da no sist e ma ele trô nico judicial atr avés do me nu : I mp re ssão -
Pr ocesso s - Relató rios Cri minai s - Con sul tar Mand ado s d e Prisã o/ Bu sca e Ap ree nsão
e m a be rto , par a ve rifica r a e xistê nci a de ma n da do de pri sã o o u de in ter na çã o
e xp edid os e m con tingê ncia e p end en te s de cu mpri me n to .
§ 4 º. Em a to con tí nu o, o ser vidor realizará o s de vido s e scla reci me n to s, me d ian te
cer tidã o no s au to s a indi car circunsta ncia da me n te a s con sult as efe tu ad as e a
e xistên cia ou n ão de pr e juí zo à soltura .
( A nu me ra çã o d o par ágr afo 4 º foi al tera da pelo Pro vi men to CGJ n º 2 7/ 202 1, p ublicado
n o DJERJ d e 28 /04 /2 021 , pa ssand o a vigo rar co mo pa rág raf o 3º, ma n te nd o -se a
me sma r ed ação) .

§ 3 º. Em a to con tí nu o, o ser vidor realizará o s de vido s e scla reci me n to s, me d ian te


cer tidã o no s au to s a indi car circunsta ncia da me n te a s con sult as efe tu ad as e a
e xistên cia ou n ão de pr e juí zo à soltura .
( O par ágr af o 3º foi ren u me rad o, co m a e xclu sã o do pa rág ra fo 4 º, p elo Pro vi me nt o CG J
n . º 27 /20 21 , pu blicad o no D. J. E. R.J. de 2 8/ 04 /20 21 , ma n te ndo - se a me sma r eda çã o).

Ar t. 24 6. No caso d e o be ne ficiad o nã o con ta r co m 21 (vin te e u m) ano s d e id ade


co mpl et os, a se rventia judici al de ver á efe tu ar co nsul ta, via e - mail fu ncio nal, jun to à
DC- POL I NT ER, p ara verificação no sist e ma SI P W EB qua nt o a e xi st ên cia de ma n d ad o
d e b usca e ap ree nsão d e me nor ( MBA) pen den te de cu mp ri me nto ou de me d ida de
in ter na ção vig en te , q ue cont rain diquem o 13
Página cudempri
202 me n to de alvará d e solt ura .
§ 1 º. A co nsulta será instru íd a o briga tori a me nte co m o alva rá de soltur a e co m a
c er tidã o d e esclare ci me nt o e mi tida p ela serven tia ju dicial.

§ 2 º. No s dia s ú teis, d ura nt e o h orá rio de e xpedie nt e, ou se ja, da s 1 1 ho ra s à s 1 8


h ora s, a s co nsulta s for mu lad as p elas ser ve ntia s ju diciais, situ ada s no Fó rum Ce n tral
d a Co ma r ca d a Ca pital, d everã o ser re me ti da s ao SARQ - PO LI NT ER, pelo e - mail
sar qpolin ter @t jr j. ju s. br.

§ 3º. Nos d e mai s dia s e ho rário s, for a d o e xpe dien te n or mal , as con sul ta s for mu lad as
p elas se rven tias ju diciais sit uad as no fór u m ce n tral d a co ma rca d a Capit al, de ve rão
ser re me tid as ao SARQ -PO LI NT ER, pelo e - ma il dc -p olinter -
sar que aral vs@p civil.r j.g ov.br .
.
§ 4 º. As con sulta s for mu la das p elas se rventi as ju diciai s si tua da s n os f ór u ns regio nais
e na s co ma r ca s d o Int erior de ve rão se r r e me tida s a o SARQ - POL I NT ER pelo e - mail
d cp olinte r -sarq ue aralvs@ pci vil.r j.g ov.b r.

§ 5 º. As con sult as fo r mula da s p ela Cen tr al de Audi ên cias de Custó dia da co ma rca
Capi tal de ver ão se r r e me tida s ao SARQ - POL I NT ER, no s dias ú teis da s 9 hor as à s 18
h ora s, p elo e - mail sa rqcusto dia@p civil. r j. go v. br.

§ 6 º. As con sult as f or mul ada s pela s Cen tr ais de Audiê ncia s de Custódia da co ma rca
d e Ca mp o s d os Go yt acazes e d a co ma rca d e Volt a Red on da, de ve rão ser re me ti da s
a o SARQ- POL INTER pelo e - mail sar qcea c@ pcivil. r j.g ov.br .

§ 7 º. As co mu nica çõ es e fe tu ada s i ncorr eta me n te ser ão d evol vida s p ela DC -


PO LI NT ER par a r egula riza çã o.

§ 8 º. É ve da da:

I - a re me ssa d e o fí cio s a DC -POL INT ER par a q ualq uer o utr a finalida de nã o


indi ca da.

II - a re me ssa f ísi ca de qu alqu er do cu me nt o a DC -POL I NT ER.

III - a consulta a o SARQ - POL INT ER po r q ualq uer ou tr o Órg ão nã o me n ciona do.

Ar t. 24 7. Verifi cad o pre ju ízo à solt ura d o r éu , a ser ve ntia judicial qu e e mitiu a or de m
d e solt ura d everá , i me diat a me nt e:

I - certi ficar o pr e juí zo e pr estar o s escla re ci men to s ne cessá rios.

II - solicitar e scla re ci men to s, p elo e - mail fun cion al, ao Juí zo pr olat or da ord em
ju di cial q ue te nh a p re ju dica do a solt ura .

III - co mu ni car o pr e juí zo ao set or d e cl assifi ca ção da unida de prisio nal, na q ual o ré u
e sti ver acau tela do, po r e - ma il fu ncio nal , cu ja me nsag e m d everá ser in str uíd a co m o
al var á d e solt ura , a certi dão do cart ório e a co nsulta ao SARQ - POLI NT ER, se h ouver .

IV - re me t er os a ut os ao ma gistra do par a as p rovi dên cia s q ue en te nde r ne cessá rias.

§ 1 º. As solicita çõ es d e esclare ci me nto d everã o ser re sp ondi da s i me diat a me nt e.

Página 14 de 202
§ 2 º. A rela ção d os e nde re ços ele tr ônico s d os set ore s de cla ssi fica çã o d as u nida de s
p rision ais d a SEAP p od e ser o btid a n o seg uint e link:
( ht tp s:/ / sti. se ap. r j.g ov.br /sti/d o wnloa ds/ mo del os/rela ca o -d e-e- ma ils- institu cion ais-
sea p. pdf )

Ar t. 24 8. O alvará d e solt ura e os d ocu me n to s que o instr ue m, n ão send o ve rifica do


p re ju ízo, de ve r ão ser en viad os ele troni ca me n te pelo si ste ma i nfo r ma tiza do à CCM
o u ao NARO JA co m a tribui ção t errit orial pa ra o cu mp ri me nt o d a ord e m no local ond e
se sit ua a unid ade pri sional e m q ue o p re so se e ncont ra a cau tela do.

Ar t. 24 9. Deverã o in st ruir o alvar á de solt ura :

I - a cer tidã o de e sclare ci me nto s e mi tida pelo c art ório a in dicar as con sult as ef et uad as
e a ine xi stên cia de pr e juí zo à sol tur a.

II - a re sp osta da con sult a e fe tu ada a o SARQ - POLI NT ER.

III - t er mo d e co mp ro mi sso e d e mai s do cu me n to s, a ca so e xi st en tes.

Ar t. 2 50. Con stat ad a in co nsistê ncia no sist e ma in for ma ti zad o que i mp eça a re me ssa
ele tr ônica, a ser ven tia ju dicial d everá e nvia r al var á d e soltu ra por ma lo te digit al ou e -
ma il fu ncio nal, co m a op ção d e con firma çã o de en vio e de re ce bi men to .

Pa rág raf o úni co . Em q u alque r ca so , a ser ven tia judi cial deverá co mu ni car a CCM ou
a o NARO JA sob re o en vio efe tu ado .

Ar t. 25 1. É ved ad a a e xp edição de cart a pre ca tória p ara o cu mpri me n to de alvará d e


solt ura no Esta do do Rio d e Ja neiro .

Ar t. 252 . Na hipó te se de não ser p ossí vel a re me ssa do alvará de solt ura a té às 19
h ora s, a ser ve ntia ju dicial d everá entr ar e m cont at o co m a CCM ou co m o NAROJA
d estina tário , an tes d esse ho rário , pa ra qu e o ofi cial d e ju stiça avaliado r ( OJA)
pla nt onista ag uar de o en vio do do cu me nt o.

Ar t. 25 3. I nvia bilizad o, p or qual que r mo tivo, o cont at o co m a CCM ou co m o NAROJA,


a ser ven tia ju dicial de ver á e nvi ar o alvar á d e solt ura e to do s os de ma is d ocu me n to s,
d e fo r ma el etr ônica, a o NARO JA do Se rviço de Ad mi nistra ção do Plan tão Judi ciário
( SEPJU), sal vo se h ou ver d ete r mina çã o ju dicial a in dicar o utr as pr ovid ên cia s.

Sub seç ão IV

Das rot i na s apl icá ve is às Va ra s co m co mp etê nci a c í vel

Ar t. 2 54. O ser ve ntu ário d e Vara co m co mp e tê ncia cí vel pra tica rá, in dep end en te me n te
d e de spa ch o ju dicial, o s seg uint es a tos:

I - inti ma r a pa rte pa ra reg ularizar a p eti ção inicial q uan do e sta se e ncont rar se m
a ssinat ura , de sa co mp a nha da d e pro cur ação, desde q ue n ão ha ja p edid o li min ar ou de
a nt ecip ação do s ef eito s da tu tela ;
II - inti ma r a pa rte a co mpl e me nt ar a s cu st as f alta nte s, q ua ndo p re vista a
p ossibilidad e d e co mp le me nt ação ;

III - in ti mar pe ssoal me nt e, por meio ele trô nico , via po rtal , a fa zen da pública , a
d ef en soria pú blica e o ministério p úblico,
Página d
15edet odo
202 s os at os do pr ocesso e m qu e a tu e m
o u de va m a tua r;

IV - ju nta r pr ocura çã o e sub sta bele cime n t o n os p ro ce ssos f í sico e eletr ônico,
r essalvad a a hipó te se de ju nt ad a a uto má ti ca , a not an do - se no ca da st ro do si st e ma o
n o me d o n ovo ad vog ad o, se f or o ca so ;

V - in ti mar a pa rte par a qu e instr ua o p edid o co m cópia s ne ce ssária s à p ráti ca d os


a to s de cita çã o e inti ma çã o, b e m como o fi ciar ao ju ízo de pre ca nte solicita nd o tais
d ocu me nt os ou e scl are ci men to s ne cessários a o cu mp ri me nt o d e car ta s precat ória s;

V I - inti ma r a par te par a qu e se ma ni fe ste sobr e as diligên cia s n eg ativas, re ssal vad a
a hip ót ese d e in ti ma ção a ut o má tica pelo sist e ma ;

V II - inti ma r a par te i nte re ssada sobr e certi dão n os au to s;

VI II - u tilizar o siste ma RENAJUD e de ma is co nvênio s, qua nd o h ou ver deleg ação do


Ma gistra do ;

IX - i nti ma r o au tor par a indi car o dep osi tário qu e a co mp a nh ará o o ficial d e ju stiça,
q ua ndo cou ber ;

X - in ti mar pa rte pa ra ma nif esta ção em r éplica, no s casos pre visto s e m lei , ap ós
cer tifica do o de cur so d o p ra zo par a ap re sen ta çã o d e co nte st ação po r tod os o s réu s
d o pr ocesso , salvo qua ndo estive r pe nd en te d e ap re ciação d e pe dido de li min ar o u de
a nt ecip ação do s ef eito s da tu tela ;

X I - inti ma r a s par te s, no rit o co mu m, pa ra espe cificare m pr ovas, ju stifi cad ame n t e,


ju n ta do o r ol d e te ste mu nh as, se r equ erida pro va t este mu n hal, e q uesi to s, se
r equ erida p ro va peri cial;

X II - in ti mar p ara a udiê ncia : par te s e seu s re spe cti vo s pa tro no s, t este mu nh as,
d ef en soria pú blica , p erit o e a ssiste nte s té cnicos, qua nd o f or o ca so (pa rágr afo s 4 º a
7 º do a rtigo 3 57 e ar tigo s 4 50 e seguin te s, t odo s do Códig o d e Pr ocesso Civil) ;

X II I - in ti mar eletr onica me nt e ou dar vista d os au to s fí sicos ao p erit o, sob re


i mp ugn açõe s ao l aud o;

X IV - i nti ma r o de ved or , q uan do não hou ve r a in te rpo sição de r ecur so co m e feit o


su spe nsi vo, pa ra p ag a me nto do prin cip al, cu sta s e m G RERJ, e ôn us de su cu mb ê ncia ,
p or g uia de de pó sito ju dicial, sob pena da mul ta e ho nor ário s de advog ado a que se
r efe re o par ágr af o 1. º do ar tigo 52 3 do Códig o de Pro ce sso Civil.

X V i nti ma r o cre dor do dep ósi to o u n o mea çã o d e be ns e, qu and o e st es nã o o corr ere m,


in ti má-lo p ara in dicar ben s d o de ve do r o u se ma ni festa r so bre bloqu eio on lin e , be m
co mo p ara jun tar pla nilha at ualiza da ;

X V I - inti ma r o aut or ou cred or e m ca so d e pra ça s e leilõ es ne ga tivo s;

X V I I – in ti mar elet roni ca me nt e o u da r vista do s au to s f ísi co s à p art e int ere ssada por
ci nco dia s, n o ca so de pe dido s de desar quiva me nto , co m o corr eto re colhime n t o da s
cu sta s de vida s ou se a pa rte b en eficiá ria de gr at uidad e de justiça, ar quivan do - se o s
a ut os e m seg uida, se na da for r equ erid o;

X V I II - in ti mar a p art e sucu mb en te p ara pr ocede r ao re colhi me nt o da s cu st as


r e ma ne scent es, so b pen a de in scrição na d ívid a a tiva;
Página 16 de 202
X IX - ve rifica r t odo s o s r ecolhi men to s d evid os e p ro viden ciar a a no ta ção de bai xa na
r espe ctiva dist ribuição an te s de en tre gar o s au to s de pr ot esto s, noti fica çõ es,
in ter pela çõe s e ju sti fica çõ es;

X X – ant es de p ro mo ve r o a nún cio d e alien ação e m h a st a pú blica d e be m i mó vel o u de


dir eito s a ele con e xo s, cer tifica r a apr esen ta ção de cer tidõe s do s o fí cio s d e
in ter diçõ es e tu tela s, a co mp r ova çã o d o re gist ro d a pe nho ra , a certid ão de q uita çã o
fi scal ou do val or do d ébit o, in for ma ção so bre a e xi st ên cia d e re cu o ou de sa pr opria çã o
e a de sig nação d e leiloeir o; e

X X I - i nti ma r a par te au tor a p ara pr o mo ver o an da me n to do feit o e m 5 (cin co ) dia s, sob


p en a de e xtin ção d o pro ce sso, n os caso s do pa rág raf o 1 º do ar tigo 4 85 do Códi go de
Pr ocesso Civil.

Sub seç ão V

Das rot i na s apl icá ve is às Va ra s co m co mp etê nci a de f a mí lia

Ar t. 2 55 . O se rven tuá rio de Va ra co m co mp e tên cia d e fa mí lia p rati car á,


ind ep end en te me nt e de de sp acho judicial, o s se guint es a to s ordin ató rios:

I – o ficiar , e m 24 ho ra s, ao e mp re ga dor do r éu co m a s co mu nica çõ es e re qui siçõ es


con st an te s d a L ei n. º 5. 478 /6 8, co nsi gna nd o a da ta de audiê nci a, se de sign ad a,
p od end o, a crit ério do juí zo , a d eci são valer co mo of í cio, se a ssi m d ete r min ad o p elo
ma g istra do .

II – ofi ciar, e m 4 8 h ora s, par a a ber tur a d e con ta corr en te e m n o me do r epr ese nt ant e
leg al d a cria nça o u do ad olesce nte ;

III – e xp edir of ício p ara d esco nto d os alime n t os d efiniti vo s, en tr ega ndo -o s diret a me nt e
à p art e in ter essa da , p od end o, po r dete r mina çã o do jui z, a de cisã o vale r como o fí cio ;

IV – e m ação de e st ad o, apr esent ar ao jui z, e m a té 48 (qu are nt a e oito) hor as apó s o


t rân sit o e m ju lg ado d a se nte nça de mé rito , e ind ep end en te me nt e de
r equ eri me nt o da par te , a car ta d e sen te nça o u o ma nd ado de averb ação indispe nsável
à e xe cu çã o;

V - pr estar a ne ce ssária cola bor ação ao s técnicos cr ede ncia do s pelo In sti tut o
Br asileiro d e G eog rafi a e Estat í stica - I BG E, for ne cen do a s inf or ma çõe s qu e f ore m
solicita da s e m r elação a os a to s e pr oce sso s de sua a tribui çã o, re sg uar da do o se gre do
d e ju sti ça rela tiva me n te à iden tida de d as p art es e nvol vida s ( Lei 55 34/ 68) ;

V I – e nca minh ar có pia da sent en ça da s açõe s de mo difica çã o de clá usul a, a pó s o


t rân sit o e m ju lg ado , ao juí zo qu e pro fe riu a sen te nça q ue f oi mo dificada ;

V II – vist a às p ar tes e ao Ministério Pú blico qua nd o da jun tad a de lau do s, rel at ório s
d e estud o té cnico e planilha s de cál culo s;

V II I – vista à Fa ze nda Pública Muni cipal, Esta du al e d a União qua ndo o p ro cedime n t o
a ssi m o e xi gir;

IX – e xtrair car ta d e sent en ça e e xpedir ma n d ad o de a ve rba çã o, n as hipó te se s leg ais,


e d e seg un da via , o bser vad o, se for o ca so , o de vido re colhi me nt o da s cu sta s.
Página 17 de 202
X – fa zer consta r do ma n da do d e p risão civil p or d ébito de ali men to s, se mp re q ue
p ossí vel , a qualificação co mp let a, i nclu íd a a filiaçã o, a da ta de na sci me nt o, a alcunh a,
b e m co mo o regi str o do e xe cu ta do n o ó rgã o de id enti fica çã o civil e, ca so n ão lo calize
n os au to s t od os os da do s, ef etu ar co nsulta ao Si st e ma Est adu al d e I denti fica çã o -
SEI , co m a p osterio r jun ta da da p esquisa ao pro ce sso.

Pa rág raf o úni co. Na car ta d e sent en ça ou ma nd ado d e a ver ba ção e xp edid o e m a ção
d e divórcio ou sepa ra ção judi cial, dever á co nstar a in for ma ção a ce rca da e xistên cia
o u não d e ben s a par tilhar , e , e m e xi sti ndo , se a pa rtilha já foi r ealizada .

Sub seç ão VI

Das rot i na s apl icá ve is às Va ra s co m co mp etê nci a de i nfâ nci a e j uve nt ude

Ar t. 2 56. O ser ve nt uário d e Vara co m co mp et ên cia e m inf ân cia e juvent ud e p rati car á,
ind ep end en te me nt e de de sp acho judicial, o s se guint es a to s ordin ató rios:

I – ce rtificar , no mo me n to d a distribu i çã o ou p ri meiro con ta to co m o p ro cesso, atr avés


d e p esquisa no siste ma inf or ma tizado, qu ais o s p ro cedi me nt os e xi st ent es, e m no me
d a cria nça e a dole scent e, e scla re cen do :
( Re da ção a ntig a)

I - No mo me n to da distribui ção e a ut ua ção de ve rão ser in cluí do s t od os o s


p ro cedi me n tos o riginad os d a deleg acia d e p olí cia e cer tificar, no p ri meiro co nt ato
co m o pr oce sso , a tra vé s de pe sq uisa n o siste ma in for ma ti zad o, qu ais o s
p ro cedi me n tos e xisten te s, e m n o me da crian ça e ad olesce nte , esclar ecend o:
( Re da ção d o in ciso I d o a rtig o 256 alte rad a pelo Pro vi men to CGJ n º 64 /2 021 ,
p ublicado n o D. J. E.R.J. de 15 /0 7/2 021 ).

a) se estã o e m trâ mi te , n a 1ª. ou n a 2ª. in st ân cia, o u se estã o arq uiva do s;

b) a s me di das soci oed ucativas e /o u p rote tivas aplicada s;

c) o tip o de at o in fra cion al p rati ca do;

d) a e xistên cia de sen ten ça e , se fo r o ca so , a dat a do tr ân sito e m jul ga do,

e) o cu mp ri men to ou d escu mp ri me nt o de me di da aplicada ;

II – d ecorrid o o pra zo má xi mo d e 45 (q ua ren ta e cin co ) dias d e in ter na çã o provi sóri a,


p re vist o no ar t. 10 8, Lei 8. 06 9/9 0, ce rtifi car no s au to s o seu d ecurso a con tar d a
d eci são q ue a te nha d ete r mina do , abrin do i media ta con clusão ;

III – cer tificar o d ecur so d o pra zo fi xa do p ara o cu mp ri me nt o de libe rda de a ssistid a, e


a brir i me dia ta co nclu sã o;

IV – ce rtificar o de cur so do p ra zo d e re avaliação o briga tó ria da s me dida s cu mp rida s


e m r egi me d e se miliber da de ou int erna çã o, e ab rir i me diat a con clu são ;

V – inti ma r, po r mei o d e e - mail funci onal ou qu alqu er out ro me io elet rôni co


di spo nibilizad o p ela DGT EC, o co mi ssário de ju stiça da in fâ ncia , d a ju vent ud e e do
ido so , o a ssi ste nt e social ou o p sicólog o, par a d evolução do s a ut os qu e e stiver e m e m
seu p ode r h á ma is de 2 0 ( vin te) dia s;
Página 18 de 202
V I – pro vide ncia r par a qu e a co mu nicação do a ut o de a pre en sã o de me no r, o b oleti m
d e o cor rên cia e o rela tório policial se ja m e n ca min had os, con co mi tan teme n t e, à
a ut orida de judiciá ria e a o Mi nist ério Pú blico ;

V II – i nstruir o en ca mi nha me n to de crian ça s o u a dole scen tes às institui çõe s d e a brigo


e d e cu mp ri me nto d e me did as socio edu ca tiva s co m o s seguin te s do cu me n tos:

a) cópia s da ini cial,

b) cópia d a cer tidã o de na sci me nt o, se ho uver,

c) cópia d o r elat ório so cial, se hou ve r,

d) cópia d a deci sã o judi cial q ue de ter mi no u a me did a,

e) car ta de a briga me n to ou cart a de int ern ação ,

V II I indi ca ção d e dia e h ora d a a udiê ncia d esig na da, se ho uve r;


IX – d ecorrid o o pra zo d e 30 ( trint a) dia s da d eci são que d et er mino u a aplicaçã o da
me d ida d e a brigo , cer tificar o e ven tu al não en ca mi nh a me nto de e st udo social d o ca so
p ela in sti tuição , a brind o i me dia ta co ncl usão;

X – pro vide ncia r par a qu e a s inti ma çõ es por Diári o da Justiça Ele trô nico nã o vi ole m
o seg red o de ju stiça, n elas se ndo indicad a a na tur eza da a çã o, o n ú me ro do p ro ce sso,
o n o me co mple to d o a dvog ado e n ú me ro de sua inscrição , e o n o me d a p ar te , salvo
se cria nça ou ad olesce nte , ca so e m qu e co nstar ão ap ena s su as iniciai s;

X I – sub me te r a o juiz pe dido de inf orma çã o de pro ce ssos an te riore s al usivo s a


crian ça s ou ad olesce nt es;

X II – cer tifica r o n ão re colhi me nt o da s mu l ta s, de pois d e de corrid o o pra zo d e 30


( trint a) dia s d o trâ nsi to e m jul gad o da sen te nça q ue de te r mi no u sua a plica ção ;

X II I – o bservar pa ra qu e, no s feit os e m q ue h ouver cond ena çã o e m mul ta s


a d ministra tivas, a s guia s se ja m e xpe dida s e m fa vor do Co nselho Munici pal dos
Di reit os d a Crian ça e do Ad olesce nte o u, n a sua a usên cia, do Fu ndo Est ad ual p ara
I nf ân cia e Ju ven tu de ;

X IV – f azer co nstar d o pro ce sso eletr ônico o bservação qu an do o adol escen te in fra to r
e sti ver int ern ad o p ro visori a me nte ;

X V – en ca min har a s ha bilitaçõe s pa ra ad oção à eq uipe té cnica e m at é 2 4 ( vin te e


q ua tro) h ora s ap ós a distribui ção ;

X V I – ma nte r a tualizado s os dad os consta nt es no s Cad astro s d o Con selh o Naci onal
d e Justiça - CNJ (Cad astro Na cion al d e Ado çã o – CNA, n o Cada stro Naci onal d e
Ad olesce nt es e m Co n flito co m a Lei - CNACL ) e n o Mó dulo Crian ça e Adole scen te –
MCA;

X V I I - re me te r à Secr et aria d e Esta do de Pol ícia Civil ( SEPO L), at ra vé s do e - ma il


cen tral de ma nd ado sd pcario@ g mail. com, p a ra a s d evid as pro vidê ncia s, os o fí cio s de
liber ação e m a u diên cia d e apr esen ta çã o, os ma nd ad os d e int ern ação pr ovisória ,
d efiniti va o u sanção , os ma n dad os d e de sint ern ação , os ma n dad os de b usca e
Página 19 de 202
a pre en sã o e o s o fí cio s de re colhi me nto de ma n dad o d e b usca e ap ree nsão , n a f or ma
d o Aviso n º 41 6/ 202 0.

X V I II - As o rde ns judiciai s d e libera çã o d e ad olesce nt es apr ee ndido s e m ra zã o d a


p ráti ca de a to in fr acio nal, qu and o de cr eta da s na au diên cia d e apr esent ação, d everã o
ser e xpedid as no siste ma ele trô nico ju dicial, utiliza ndo o t e xto "O fí cio de Lib era çã o
d e Adole scent e" (códig o do siste ma inf or ma tizad o 1 53 4).
X IX - As ord en s judi ciais de in ter na ção pro visória, de finitiva o u san çã o d everão ser
e xp edid as no si ste ma elet rôni co ju di cial, utiliza ndo -se o s te xt os " Mand ad o d e
I nt ern ação Pr ovi sória " (códig o d o si st e ma in fo r ma tiza do 145 9), " Ma nd ad o de
Internação Defi ni tiva" (código do sistema i nformati zad o 1458) e "Mandado de
Internação-Sanção" (código do sistema i nformati zado 1536).

a) o s ma n dad os d e in ter nação pr ovisória e de int ern ação sa nção se rão e xpe dido s
d esde que o a dole scent e o u jove m e m con flito co m a L ei se ja ef etiva me nt e apr een dido ,
e m r a zã o de de cisã o judicial o u sit uação de fl agr ân cia, o u já se en co nt re in ter na do
p or ou tro pr ocedi me nt o;

b) o ma nd ad o de int ern ação de finitiva se rá e xpe dido q uan do o a dole scen te ou jo ve m


e m con flito co m a Lei, en qua dra r - se em a lg u ma da s se guin te s hipó teses:

b.1) já e stiver i n te rna do pr ovisoria me n te;

b.2) co mp ar ecer e m audi ên cia, send o det er mi nad a su a in ter na ção d efiniti va;

b.3) e m cu mp ri me n to à de cisã o judicial, de p ri meiro o u seg und o gr au , no mo me n to e m


q ue o ad olesce nt e o u jo ve m e m con flito co m a Lei for e fe tiva me n te ap ree ndid o.

X X - As o rde ns ju diciai s de bu sca e ap re en sã o de ve rão se r e xp edida s no siste ma


ele tr ônico ju dicial, u tilizand o o te xt o " Mand ado d e Busca e Ap ree nsão" (códig o do
si st e ma inf or ma tizado 2 47) , co nfo r me Avi so n º T J/CGJ n º 16 /20 19 .

X X I - As ord en s ju diciais d e re colhi me n t o d e ma n da do d e bu sca e apr ee nsã o dever ão


ser e xpedid as no siste ma ele trô nico ju dicial, utilizan do - se o t e xto "O fí cio de
Re colhi me nt o de Ma nd ado d e Busca e Ap ree nsão" ( có digo d o siste ma in for ma ti zad o
1 53 5), p ara r ecolhi me nto do ma nd ado de b usca e a pre en sã o, q uan do r evog ad a a
o rde m ai nda p end en te de cu mpri me n to .

X X I I - As or den s judiciai s de de sint erna çã o de ver ão se r e xpedid as n o siste ma


ele tr ônico ju dicial, utiliza ndo -se o te xt o " Mand ad o de De sint ern ação" (códig o do
si st e ma inf or ma tizado 1 457 ), na s se guin te s si t uaçõe s:

a) ca so o adole scen te ou jove m este ja int ern ad o p ro visoria me n te , no cur so do


p ro ce sso infr acio nal, e sobr evenh a sen te nça co m me dida de se miliber da de ou de me io
a ber to ;

b) ca so se ja de cre ta da a liber dad e para o adole scen te o u jo ve m q u e se en co ntr e


a ca ut elado n o sist e ma soci oed ucativo, p ro visoria me n te o u e m d efini tivo .

X X I II - O of íci o d e libe ra ção d e a dole scen te e o ma nd ad o d e de sint ern ação se rão


e nca minh ad os à DC POL INTER p ara verifi car a e xi stê ncia de ma nd ado de b usca e
a pre en sã o - MBA (pe nde nt e de cu mp ri me nt o) ou me dida de in ter na ção vige nt e que
Página 20 de 202
con trai ndiqu e m o cu mp ri men t o d a orde m d e soltu ra no sist e ma daq uela e spe cializa da
( SI P W EB), e so me nt e a pó s p ode rão ser en ca min ha do s a o ór gã o co mp et ent e p ara o
e fe tivo cu mp ri men to .
XXIV - Co m a a nt ecedê ncia n ecessária à re aliza ção d e a udiê ncia de sign ad a, a
ser ve ntia po der á r ealizar co nsu lta à DC POLI NT ER par a veri ficar a e xi st ên cia d e
e ve nt ual ano ta çã o q ue cont rain dique o cu mp ri men to de o rde m d e solt ura qu e,
p or ven tur a, se ja de ter min ad a n o at o.

a) A co nsul ta pré via à a udiên cia ser á formu l ada via of íci o ele trô nico , u tilizan do - se o
t e xto " Of ício Polin ter Pen dê ncia s In fraci onai s” (CÓ DI GO 15 41) e n ão d everá pr odu zir
al ter ação qu ant o à situ ação do ad ole scen te no cad astro d a DC PO LI NT ER;

b) Q ua ndo o btid a re spo st a à con sult a p ré via na me sma da ta da a udiê ncia e f or


e fe tiva me n te de cre ta da a ord e m de lib era çã o, fica dispen sa do o en ca mi nha me n to do
o fí cio de liber ação d e adol escen te e o ma nd ad o de de sin ter na ção p ara a ve rifica çã o
d escrit a no i nciso XXIII ;

c) I nd epe nd ent e me nt e d e a re sp osta à con sult a pré via ter sido re ce bida na me sma
d at a d a au diên cia, fic a ma ntid a a ne ce ssidad e d e re me ssa d o o fí cio d e libe ra ção de
a dole scen te e o ma n da do de d esin tern ação à SEPOL p ara a s de vida s pro vidê nci as,
con for me de scrito no in ciso XVI .

X X V - A co nsulta , e m ra zão de audiê nci a, o ma n da do d e d esin ter na çã o e o of ício de


liber ação de a dole scent e ou jo ve m em co nflit o co m a Lei , d everã o ser e nca mi nha do s
à DC POL I NT ER p or e - mail, con for me os seg uint es cri tério s:

a) Em di as út eis, du ran te o h orári o de exp e dien te ( da s 1 1h às 18h ), os do cume n t os


e xp edid os p elas ser ven tias ju diciais si tu ada s no Fó ru m Cen tral da Ca pital, d everã o
ser en ca min had os, p ara co nsulta a o SARQ PO LI NT ER, a tra vé s d o e - ma il
sar qpolin ter @t jr j. ju s. br;

b) Em di as e hor ário s f ora do e xpe dien te nor ma l, finai s d e se ma na , f eriad os e p on to s


f aculta tivos, os d ocu me nto s e xpe di dos por ser ven tia s situ ad as n o F óru m Ce ntr al da
Capi tal, de ve rão ser en ca min ha dos, p ara con sult a a o SARQ , atr avés do e - mail d c-
p olinte r-sarq ue aralvs@ pci vil.r j.g ov.br ;

c) O s d ocu me nto s e xpe dido s pel as de ma is ser ve ntia s do Esta do , co m e xce ção
d aq uela s sit uad as no F óru m Ce ntr al d a Capit al, d eve rão se r en ca mi nhad os par a
con sult a ao SARQ POL INT ER, at ra vé s do e - mail dc-
p olinte rsarq uea ralvs@ pcivil.r j. go v. br .

XXVI - O s d ocu me nto s en viado s e m de sconfo r mida de c o m e st as no r ma s e , se m o


d evid o pr een chi me n to d os ca mp o s obrig at órios, serã o de vol vido s, d e i media to , pela
SEPO L, pa ra a de vida re gulari za ção .

X X V II - Fica dispen sa da a e xp edição de of íci os à DC POL I NT ER pa ra qualq uer


co mu nicação nã o p re vist a no s in ciso s aci ma .

§ 1 º. Os re qu eri men to s de a uto riza çã o de via gen s na cion ais fica m dispen sa do s de
a ut ua ção e re gist ro, de ve ndo ser arqui vad os e m p asta p róp ria, ju nta me n te co m o s
d ocu me nt os qu e os instru ír a m e o t ermo d e au torização .
Página 21 de 202
§ 2 º. O s r eq ueri me nt os d e au tori za ção d e via ge m int ern aci onal, no caso pre visto n a
Re solu ção 131 /2 011 , do CNJ, de ve m se r regi str ado s, fica nd o disp ensad os d e
a ut ua ção pré via, de ve ndo a me sma ser r ealizada e m a té 3 0 ( trint a) dia s a pó s p rof erid a
a de cisão ju dicial. O r egistro no siste ma in for ma ti za d o p od erá se r re aliza do pelo s
co missá rios d e ju stiça da infâ nci a, da ju ven tu de e do ido so .

§ 3 º. É ve dad o o pr ocessa me n to de e xe cu çã o d e me did a so cioed ucati va p or ca rta


p re cat ória , p od end o ser u tilizad a a pen as p ara cu mpri me n to de me dida pr ote tiva.

§ 4 º. A e xe cu ção d a me di da so cio edu ca tiva d everá ser pr ocessa da e m a ut os p róp rios,


f or ma do s pela guia de e xecução e do cu me n to s q ue a a co mp a nha m, obrig at oria me n te ,
ain da qu e o ju ízo da e xecução se ja o me smo d o pr oce sso de conh eci me n to.

§ 5 º. Fo r malizada a guia de e xe cu çã o d e me dida soci oed ucativa, o ju í zo d o p rocesso


d e con he ci men to deverá re me t ê -la ele tro nica me nte , d evid a me nt e instru íd a, ao ju ízo
co mp et en te pa ra a e xecução.

§ 6 º. Em caso d e tr an sf erê ncia d o a dole scen te e m cu mp ri men to de me dida


so cioed ucativa, o u de mo difi ca ção do pro gra ma par a ou tra co ma r ca o u Esta do d a
F ede ração , deverá ser de clinad a a co mp e tê ncia e m f avor do ju ízo do lo cal on de o
r epr esent ad o irá cu mp rir a me dida .

§ 7°. Qu an do se fizer n ecessário , o s ju ízes co m co mp e tê ncia e m ma t éria de In fân cia


e Juve nt ud e de ve m solicita r ao Dep art a me nt o G eral de Açõe s Socio ed ucativas
( DEG ASE) o u à Polí cia Milit ar/ Civil d o Esta do do Ri o d e Ja neiro qu e ef etu e a c on du ção
o u tra nsfe rên cia de a dole scen te s e m conflit o co m a lei, se mp re a co mp anh ad os d a
r espe ctiva gui a d e in ter na çã o pr ovisória ou d e e xe cu ção de me did a socio ed ucativa,
con for me o ca so .

§ 8 º. As in clu sõe s do s pr ete nd ent es à ad oção de ve rão ser f eita s obrig ato ria me nt e
a tra vé s d o Cad astro Na cion al de Ad oção - CNA, co nfo r me in st ruçõe s e xpedid as pela
Ad mi nist ra ção d o Trib un al d e Ju stiça d o Est ado d o Rio de Janeir o.

§ 9 º. O acolhi me nto institu cion al d e crian ça ou ad olesce nt e d epe nd erá se mp r e d e


a ut orizaçã o pré via do juiz co m co mp et ên cia ter ritorial n a á rea d a i nstitui ção d e
a colhi me n to, at ra vés de car ta de vê nia en tre var as de in fâ ncia e juven tud e d a me sma
co ma rca, e cart a p re ca tória en tr e co ma rcas distint as.

Sub seç ão VII

Das rot i na s apl icá ve is às Va ra s co m co mp etê nci a de i doso

Ar t. 257 . O se rvent uári o qu e a tu a e m Va ra co m co mp e tê ncia de pro ce sso d e ido so ,


p rati car á, ind epe nde nt e me nt e d e de spa ch o ju dicial, o s seg uint es a to s o rdina tóri os:

I – ce rtifi car , log o e m se guid a à dist ribui çã o, a re gularid ad e da ap re sen tação do s


d ocu me nt os do ido so n ecessário s à pro po situ ra da a ção d e in ter diçã o, qu ais se ja m:

a) e nd ere ço , d ocu me nt o de id en tificaçã o civil, CPF , ce rtidã o de na sci me n to ou de


ca sa me nt o,

b) cer tidã o d e óbit o d o cô n juge ( se o i doso fo r viúvo),


Página 22 de 202
c) co mp ro va nte d e qualida de de seg ura do o u n ão d o I NSS;

II – co mu nicar ele tro nica me n te a o Ca rtório d e Registro d e In ter diçõe s e T ut ela s e a o


Car tório de Registr o de Pe ssoa s Na tur ais, n as ações de int erdi ção e de nome a ção d e
cur ado r a o e nf er mo ou d eficie nt e, pro po st as e m pro te çã o a o ido so e m situ ação de
risco e m at é 4 8 ho ra s a pó s a de cisã o o u sen te nça de méri to, no s ter mo s do p ará g ra fo
3 º do ar tigo 75 5 d o Códig o d e Pr ocesso Civil, o a to ju dicial de in ter diçã o, be m co mo
in for ma r, se for o caso, a da ta e m q ue o cu rad or pre st ou co mpr o misso ;

III – f azer co nstar e m t od os o s ter mo s d e cu ra tela l avr ad os:

a) o n ú mer o do pr ocesso , n o me d o aut or, n o me d o in ter dito e su a qualifi ca ção


co mpl et a, i nclu sive se re side e m en tida de de lon ga pe r ma nên cia ou n ão,

b) o s li mit es da cura tela (p ar cial o u to tal) ,

c) sua q ualida de de segu rad o ou nã o d o I NSS ou d e o utr o In stit ut o d e Previ dên cia ,

d) n o me co mpl eto d o cur ado r, CPF , do cume n t o de iden tificação , e nd ere ço e


p are nt esco co m o in ter dito ;

IV – oficia r, n as a çõ es de ali me nto s e m f a vo r do s ido so s e m si tua çã o de ri sco, e m a t é


2 4 h ora s, ao e mp reg ad or d o ré u co m as co mu nicaçõe s e req uisiçõe s con st an te s d a
L ei n . º 5 .4 78 /68 ;

V – e xpe dir, i nde pen de nte me n te de re qu eri me nt o d a p art e, a car ta de se nt ença ou o


ma n d ad o de averb ação à re sp ectiva ser ve ntia pa ra re gist ro, n as a çõ es rela tivas ao
r egistro civil e a ou tr os ato s e nvolvend o re gistro s p úblico s p rop osta s e m pro te çã o ao
ido so e m si tua çã o de risco, e m a té 48 h ora s apó s o trâ nsit o e m julg ad o d a se nt en ça
d e mé rit o.

Sub seç ão VIII

Das rot i na s apl icá ve is às Va ra s co m co mp etê nci a c ri mi nal

Ar t. 258 . O chef e da ser venti a co m co mp et ên cia cri mi nal p rati car á,


ind ep end en te me nt e de de sp acho j udicial, o s se guint es a to s ordin ató rios:

I – o ficiar , via e - mail fun cion al, à s Ce ntr ais d e Inq uéri to s e Dele ga cias Policiai s
solicita nd o a de volu çã o do s in qu éritos re me tido s h á ma is d e 06 ( seis) me se s, co m a
d evid a ma nife st ação d a au torid ad e comp e t en te , ass inal and o pr azo de 3 0 (trin ta) dias,
d e tud o da ndo ciê ncia a o jui z;

II – re me t er ao juiz, i medi ata me n te , e xpedie nt es re ce bido s r efe ren te s às


co mu nicaçõe s d e prisã o e m flagr an te , p re ven tiva o u te mp or ária, p edido s de p risã o o u
liber da de, h abe as corp us , r eq ueri me nt os de me dida s ca ut elare s e out ro s que
d e ma nd e m co nclu sã o u rge nt e ao jui z, ce rtifi can do o dia e a h ora d o r ecebime n t o.

III - asseg ura r qu e o s pr ocesso s f ísicos d e ré u pr eso (t ar ja ver mel ha) , d e ré us p re sos
p or ou tro juí zo (t ar ja azul), su sp enso s p el o artig o 3 66 do CPP (t ar ja a ma r ela),
su spe nsos p ela Lei 9 .0 99/ 95 ( tar ja ver de) e pro ce ssos q ue ten ha m b en s a ca ut elado s
( tar ja pr et a) se ja m id enti fica do s, de f or ma a distin gui -lo s do s d e mai s aut os;

Página 23 de 202
IV - a sse gur ar qu e o s pro ce ssos ele trô nicos de ré u p re so, d e ré us pr esos por ou tro
ju í zo, su spe nsos pelo artig o 3 66 d o CPP, su spe nsos pela Lei 9 .09 9/ 95 e p ro ce ssos
q ue t enh a m be ns a ca ut elado s se ja m ide ntifi ca dos n o siste ma ju dicial elet rô nico , de
f or ma a di stin gui -lo s d os d e mai s a ut os;

V - zelar p ara q ue seu s su bor di nad os nã o re ceb a m i mp o rtâ nci a r elati va à fia nça,
d even do ser e xpedi da g uia p ara dep ósi to n a in stit uiçã o ba ncária au torizad a p ela
Pr esid ên cia d o Trib unal de Ju sti ça , p elo p róp rio in ter essa do, o qual re sti tuirá ao
car tório u ma da s via s co m a ut en tica ção me cân ica da ef eti va ção d o de pósi to, qu e se rá
i me diat a me nte jun ta da ao s re spe cti vos a ut os;

V I - pro vide nciar acesso a to da s a s con sult as o n lin e pr evi st as n o P r o vi m en t o C G J nº 4 1 /2 019 ,


d en tro de sua co mp et ên cia;

X – pro vide ncia r o e sclare ci me nto da folha pe nal e xtr aí da p elo Sist e ma Est ad ual d e
I de ntifi ca ção – SEI, tã o logo acosta da a os au to s, la vra ndo -se i media ta me n te ce rtidã o
cir cu nsta ncia da sobr e a s ocorr ên cias ide ntifi ca da s e e scla re cida s p or me i o dos
si st e ma s inf or ma tizad os disp on ívei s, e sp ecial me n te q ua nto ao t râ nsit o e m ju lg ado e
e ve nt ual dat a da e xtin ção d a p unibilida de pelo cu mp ri men to d a p en a;

X I - r ecebe r os pro ce ssos re me tido s p elo Ministé rio Público ou ó rgã o policial , ve da do
o re cebi me n to e a cau tela de valo res e ob je tos na unid ade judicial , e xcet ua do s o s
d ocu me nt os;
X II – sub me t er ao juiz de i me diat o, re que ri me nt o d o De par ta me n to do Dep ósi to Pú blico
d o Esta do do Rio de Janeir o ( DDPERJ) , cer tifica nd o o e sta do do pro ce sso e se o b e m
já f oi peri ciad o; pr of erida de cisã o qu an to à de str uição, aliena çã o ou d oa çã o d o b e m,
co mu nicar, de i media to , a o DDPERJ, via e - ma il f un cional , sob p en a d e
r espon sa bilidade f un cional ;
X II I – e nca minh ar i media ta me n te o p edido de h ab ea s cor pu s ao juiz e m e xe rcício o u,
n a e ven tu al ausên cia d este, ao seu su bstitu to tab elar, ce rtifican do - se d at a e h orá rio
d e r ecebi me nt o;

X IV – ob ser va r, a o re digir re quisi ção de inf or ma çõe s à a ut orida de p olicial par a in st ruir
h ab ea s cor pu s, o pra zo d ete r mina do p elo jui z par a q ue se ja m pre stad as, cu jo t er mo
inicial de co rrer á de su a in ti ma çã o p essoal po r car ga, r e me ssa o u me io elet rô nico .

X V - a pó s o r ecebi me nt o d a de nún cia, p roced er à au tua çã o no si ste ma , o bser van do o


corr et o ca da str a me nt o da capit ulação , conf or me a ta bela d o CNJ, be m co mo do s
n o me s e e nde re ço s d os de nun ciad os e da s te st e mu nha s a rrola da s, alé m de r eq uisita r
a s pe ça s té cnicas, cer tificand o - se no s au to s;

X V I - cada st rar o s in cide nt es no si st e ma co mo pro ce sso se cu nd ário;

X V I I – reit era r i me diat a me nte , de corri do o p ra zo de 30 (trin ta ) dia s no s pr ocesso s de


r éu s solt os e 15 ( quin ze) dia s no s proce ssos de r éu s p re so s, s e o ut ro nã o ho uver sid o
fi xa do p elo juiz, os o fí cio s e d e mais solici taçõe s nã o a ten dida s, pre fer en cial me nt e e
se po ssível, por t elef one o u e - mail fun cion al;

X V I II – Em se tra tan do de q uei xa -cri me, certi fica r, a nt es d e en viar aut os à co ncl usão ,
se a a ção f oi de f lagr ad a no pr azo d ecad en cial pr evi sto no ar tigo 103 do Códig o Pe nal,
b e m co mo se h ouve r ecolhi men to de cu st as judiciai s ou pe dido de g ratuid ad e de
ju stiça na pe ça inicial;

X IX – Veri fica do no vo e nde re ço e já h ave nd o d et er min ação judicial pa ra cit açã o ou


in ti mação , e xp edir no vo ma nd ado , in de pe nde nt e me nte d e abe rtu ra de con clu sã o.
Página 24 de 202
X X - q uan do con ver tida a pri são p reven tiva e m d o miciliar , deverá ser e xp edida “O rde m
d e Lib era çã o”, par a cu mpri me n to p or oficial d e justiça (a nda me n to 68, códig o d o
d ocu me nt o 15 08) , a fi m d e qu e se ja e fe tiva da a me did a jun to a o lo cal d e cu stó dia,
b e m co mo at ualiza da a in for ma ção jun to a o BNMP, ved ada a e xpe diçã o de al var á de
solt ura ;

X X I - r eq uisita r o p reso, por me io d o Sist ema d e Id enti fica çã o Penit en ciária ( SIPEN),
co m a nt ece dê ncia mí ni ma d e u ma se ma na , sal vo e m caso de u rgê ncia , a crit ério do
ju iz, con signa da t al circun stâ nci a n a r eq uisição, co nf or me Re solu çã o TJ/O E
n º 45 /2 013 e At o Nor ma ti vo n º 30 /20 ;

X X I I – a ce ssar ao Siste ma de I den tificação Pe nite nciá ria ( SI PEN) e i m p ri mi r o lau do


d e d ep end ên cia to xi coló gica ou de sanida de me ntal , n o pr azo d e 4 5 ( qu are nta e cin co)
dia s, a con tar d a d at a d a req uisição da p erí cia;

X X I II - solicitar , e xclusi va me n te, p elo sist ema L AUDO -W EB, o s la ud os pe riciais


a o In stit ut o de Cri min alí stica Ca rlos Éb oli (I CCE) e ao I nstitu to Mé dico L eg al ( I ML );
n ão e st an do di spo ní vel o r espe ctivo la ud o, cer tifica r, d e i media to , e a brir con clu são
a o jui z;
XXIV - ma n te r e m ar quivo p rovi sório , na se rventi a, os pro ce sso s suspen so s na
f or ma do ar t. 36 6 d o CPP, a pó s o d ev id o la nça me nt o ( Anda me n to 42 ), de ven do :

a) co mu nicar a su spe nsão , por meio d o Siste ma Est adu al d e Ide ntifi ca ção ( SEI ), pa ra
a no ta ção n a folha p enal ;

b) ju n ta r, se me str al men te , F AC at ualiza da , co nsulta ao b an co de ó bito s deste


Trib un al e con sulta a os si ste ma s SIPEN, SI EL , INF O SEG e CDL ;

c) a brir co nclu sã o i me diat a ao juiz, n o ca so d e n o me ação de d ef esa t écnica ;

d) a brir vista i media ta ao MP, n o ca so de mo rt e d o réu ;

e) e xp edir de i medi ato ma nd ado d e cita çã o, no ca so de prisão o u lo caliza çã o d e no vo


e nd ere ço ;

f) p ro ced er à cita çã o do acusad o, no caso de co mp are ci me nto e sp ont ân eo na


ser ve ntia ;

g) r eto rna r a o ar quivo p ro visóri o, no s ca so s e m qu e n ão con st ar nen hu ma no va


in for ma ção , certi fica ndo -se n os au tos e no siste ma , a d ata e m qu e f oi re aliza da a
p esquisa;

X X V – ma nte r na serven tia, e m lo cal pr óprio , o s p ro ce ssos su sp en so s na fo r ma do ar t.


8 9 da Lei n º 9. 099 /9 5, ap ós o de vido l an ça me nt o no siste ma in fo r ma tiza do ( códi go
4 4), d evend o:

a) co mu nicar a su sp en são , p or meio do Siste ma Estad ual d e I den tificação ( SEI ), par a
a no ta ção n a folha p enal ;

b) verifi car o cu mp ri me nt o a ca da 30 (trin ta) dia s e , co nstat ad o o de scu mp ri me nt o d o


in ciso I V d o § 1 ° do ar t. 8 9 da L ei n º 9 .0 99/ 95 o u o tér mi no d o pra zo estip ulado ,
cer tifica r o fat o e a brir i me dia ta con clu sã o ao jui z;

c) ju n ta r, se me str al me nt e , FAC a tualiza da e de vida me n te e scl are cida , abrin do , de


Página 25 de 202
i me diat o, vist a ao Mini sté rio Público, qu an do inf or ma da a e xi stê ncia de n ovo p ro ce sso
cri mi nal (ar t. 89 , §3 º, d a Lei n º 9 .09 9/9 5);

X X V I – po r o ca sião da audi ên cia d e instr ução e julga me n to , jun tar ao s au to s


p re via me nt e os lau do s té cni cos i mp re scindí vei s à pr olação de se nte nça, certi ficar
sob re o cu mp ri me nto do s ma nda do s de in ti ma ção e re quisi ção par a o a to e e sclare cer
a f olha de a nt ece de nt es cri min ais do ré u;

X X V II - lavrar t er mo de ciê ncia d e se nt ença, con si gn an do a ma nife st açã o e xpre ssa da


in ten çã o de re corr er ou n ão;

X X V II I – co mu ni car a se nt ença p enal con den at ória a o co ord en ado r da Secr et aria
d e Ad ministr ação Peni ten ciária – SEAP – p or meio do “o fí cio d e co mu nica ção de
r esulta do de pro ce sso par a t ran sf erên cia de regi me p rision al” ( and a me nt o 52 , t e xto
1 52 3, do si ste ma i nfo r ma tiza do) , par a qu e se ja pr ovid en ciada a
t ran sfer ênci a do co nd ena do par a o esta bele ci me nto prisio nal co mp at ível co m o re gi me
fi xa do, sen do de sn ecessária a re me ssa d a sen te nça.

a) o s o fí cios qu e in f or ma re m o cu mp ri me nt o de pen a e m r egi me f ech ad o de ve rão se r


e nca minh ad os, co m con for ma ção de r ece bi me nto , par a o e - mail:
sea pcedr @g mail .co m;

b) o s o fí cios que in for ma r e m o cu mp ri men to d e p ena e m re gi me se miab er to o u a ber to


d everã o se r e nc a min had os, co m co nfir ma ção de r ecebi me nt o, pa ra o e - mail:
sea pr j. ced c@ g mail. co m;

XXIX – l an çar o tr ân sito e m julg ado no siste ma in for ma ti zad o p ara ca da par te do
p ro ce sso, co nf or me o caso ( có digo 54 – Tr ân sito e m Julgad o; códig o 5 4 – Trâ nsi to e m
Julga do MP) ;

X X X - co mu ni car , ele tro nica me n te , ao In stit ut o d e Id en tificação Féli x Pache co ( IF P) e


a o In stit ut o Na cion al d e Id en tifica çã o (I NI ), a d ecisão ou a sen te nça pen al, a pós a
p re clusão o u o t rân sit o e m ju lg ado , n a f or ma do Aviso n° 9 42 /20 19 , sob p ena de
r espon sa bil idade f un cional ;

X X X I - co mu nica r, ele tro nica me n te , ao Distrib uidor , e xclu siva me n te , na s Co ma r ca s da


Capi tal, Nite rói e Ca mp o s do s G oytaca ze s, a de cisã o ou a sen ten ça penal , ap ós a
p re clusão ou o tr ân sito e m ju lga do , sob p ena d e r espon sa bilidade f un cion al;

X X X II - co mu ni car elet roni ca me n te, ao Tribun al Regio nal Eleito ral (T RE) (And a men to
5 2 ou 68) : co nde na ção cri mi nal tran sit ada e m jul ga do (t e xto 12 94) , con de na ção
cri mi nal por d ecisão colegia da - Trib un al d o Júri (t e xto 13 06) e sent en ça de e xtin ção
d e p unibilidad e p elo cu mp ri men to da pe na (te xt o 1 38 6), so b p ena de re spo nsa bilidade
f un cion al;

X X X II I - co mu nica r, ce rtifi can do no s au to s:

a) a o órg ão co mp et en te, o in teiro teo r de d eci são r ef ere nte a o dispo sto n o ar tigo 243
d a Co nstitui ção Fe der al;

b) a o Ministério da Ju stiça, par a ab ert ura do co mp et en te inq uéri to d e e xpul são , cópia
d e se nte nça co nde na tória pr of erida con tra r éu de na cion alidad e estra ngeir a";

X X X I V – re me t er i me dia ta me nt e à Var a de Exe cuçõe s Pe nais a guia d e e xe cu çã o


p ro visóri a, q uan do p ro ferid a se nt en ça con den at ória d e r éu pre so , co m i mp o sição d e
Página 26 de 202
p en a p riva tiva d e libe rda de , ain da qu e pe nde nt e r ecur so se m e feit o su sp en sivo;

X X X V – lan ça r no siste ma in for ma ti za do o re sul tad o do acórd ão t ão logo r eto rnad os


o s au to s à ser ve ntia , la nçand o - se o ó rgã o julg ad or, a d ata d a de cisã o e o t e xto d a
cer tidã o a a co mp a nha , la nçan do - se , em se gui da, o tr ân sito e m ju lga do no siste ma .
Ar t. 259 . Re cebid a a dist ribuição de me d ida caut elar de car áte r sigilo so pelo juiz e m
e xe rcício no J uí zo co mp e ten te , d everá ser i media ta me n te ab ert a con clu são no si ste ma
in for ma ti zad o.

§ 1 º. Ca so a me did a cau telar de cará ter sigiloso se ja distrib uíd a dir eta me nt e pela
a ut orida de policial a tra vé s do we bservice qu e p ossui in teg ra ção co m o TJRJ o u p elo
mi ni sté rio pú blico dir et a me nte pelo Por tal do T JRJ, de ve rá ser i me diata me n te oficia do
a o DEDI S pa ra e xclu são d a dist ribui ção e i me diat a r edistribui çã o co mo me dida
si gilosa .

§ 2 º. Do of ício par a a Dist ribuição dever ão con st ar tod os os dad os pre visto s no art . 5 2,
§ 1 º d este Códig o.

§ 3 º. No caso do par ágr afo pri mei ro , o DEDIS d everá , a pó s a e xclu sã o, re alizar de
i me diat o a distribui çã o dirigid a d a me d ida cau telar de cará ter sigilo so ao ju í zo
co mu nicant e, pr oced end o no s t er mo s d o artig o 52 de st e Có digo .

Ar t. 260 . O ma gi str ado de ver á indi car o no me e a ma trí cula de at é doi s f unci oná rios
d o ju ízo au tori zad os a d are m a nd a men to a os pr ocesso s qu alificad os co mo si giloso s
n o siste ma in for ma ti zad o.

Ar t. 2 61 . As inf or ma çõe s re fer ente s à me did a ca ut elar sigilo sa n ão fica rão


di spo nibilizad as par a con sult a p or me io de b olet a n os ter m i nais de au toa ten di men to ,
n a int ern et o u no s di strib uidor es, n e m p ode rão ser visualiza da s no siste ma
in for ma ti zad o pelo s ma gistra do s e servi dor es nã o au torizad os, ad vog ado s e par te s.

Ar t. 26 2. Re aliza da a a ut ua ção da me d ida cau telar sigilo sa pelo ma gist ra d o ou


ser ve ntu ário s por ele au tori za dos, é ob riga tório , no s t er mo s d o qu e disp õe o ar t. 189 ,
o pr ee nchi men to do s de mai s dad os con st an te s n o siste ma , in clu sive o utro s da dos
b ási co s di spo ní veis, co mo e nd ere ço e os nú me r os tele fô nico s de tod os o s t er mi nais a
ser e m int er cep ta do s, de f or ma discrimi n ada , b e m co mo q uaisque r ou tra s al ter ações
sup er venie nt es.

§ 1 º. Q ualq uer co mple me n ta çã o ou alte ra çõe s de da do s no ca da str a me nt o da me dida


cau tela r sigilosa junt o ao siste ma ele trô nico ju dicial so me nte pod erá ser re al iza da
p elo ma gistr ado ou serven tuá rios po r ele a uto riza do s e cada st rad os, u ma ve z que o s
d ad os sigiloso s nã o ficarã o dispon íveis p ara co nsulta n o siste ma i nf or ma tizad o, n os
t er mo s d o q ue dispõe o ar tigo 2 60.

§ 2º. Def erida ou ind ef erida a me did a cau telar sigilosa, o and a me nt o pro cessual no
si st e ma so me n te será aut orizado apó s o p ree nchi men to d e to do s o s camp o s do
cad astra me n to da s “ me did as sigilo sas” n o sist e ma ele trô nico judicial , e nqu an to não
p ree nchido s tod os o s ca mp os, o pro ce sso não po der á ser mo vime n t ad o e
con se que nt e me nt e n ão será p er mitid a a bai xa da co nclu sã o la nçad a.

§ 3 º. É ob rigat ório o p ree nchi men to comp l et o da t ela " me did as sigilosas" consta nt e n o
me n u do siste ma inf or ma tizad o, salvo na s hip ót eses de de clínio de co mp et ên cia,
d ecla ra ção de su s p eiçã o ou i mp e di men to do ma gistra do , o u qu an do e st e verificar n ão
se t ra tar de p edido de in ter ce pt ação d e co mu nica çã o t elefô nica, t ele má tica o u de
in for má ti ca.
Página 27 de 202
§ 4 º. Ve rificand o o ma gistr ado que n ão se tra ta de p edid o de inte rcep ta çã o de
co mu nicação tele f ô nica , tele má tica ou d e in for má ti ca, d everá d esa bilitar o pro ce sso
co mo sigilo so no sist e ma inf or ma tiza do , d ete r mina ndo a alter ação da cla sse e o
a ssun to de ntr e o s pre vist os na s T ab ela s Pro ce ssuai s Unificad as do CNJ e abe rtu ra
d e no va co nclu sã o par a de spa c h o.

Ar t. 2 63 . Co nsta ta ndo o ma gi str ad o q ue o in qué rito p olicial ou o pro ce di men to


in ve stig ató rio d o Mini sté rio Pú blico aco mp a nh a me dida ca ut elar sigilosa, det er min ará
a e xpe diçã o de me mo r an do elet rônico, via e - ma il fu nci onal, a o d epa rtame n t o de
di strib uiçã o par a que pr o mo va sua dist ribuição po r dep end ên cia.

Ar t. 264 . Do me mo r and o d everá co nsta r o n ú me ro d o inq uérit o p olicial ou nú me r o do


p ro cedi me n to in ve stig at ório do Mi nisté rio Pú blico, d elega cia de orige m e o n ú me ro do
p ro ce sso ao qu al ele se vin cula rá po r de pe ndê ncia , be m co mo a ob ser va çã o de ser
d ad o o t rat a me nt o sigiloso e xt rao rdiná rio.

Ar t. 265 . Ef et uad a a dist ribuição , o e - mail me ncio na do n o a rtigo 26 3 de ve rá ser


r espon dido diret a me nt e ao ma gi stra do co m a inf or ma çã o d o nú me r o d a n ova
di strib uiçã o.

§ 1 º. So me n te o ma gi str ad o, o u ser vid ore s p or ele au torizad os e ca da st rad os, t erã o


a ce sso a o siste ma ele trô nico ju dicial p ara dar and a me nt o ao s au to s d o procedi me n to
in ve stig ató rio, que ter á cará ter sigiloso e xt rao rdiná rio, enq uan to não for re ce bida a
d en ún cia o u de ter min ad o o seg red o de ju stiça.

§ 2º. A e xpedi ção de ma nd ado s de prisão el etr ônicos d everá ser r ealiza da n os a ut os
d o pr ocedi me nt o investiga tório , co m tr ata me n to sigiloso e xtr aor dinário , u ma ve z q ue
o s me smo s n ão t erã o seu s da do s crip to gra fa do s e po der ão ser e nvia do s pa ra in clu são
n o ban co d e da dos d a DC - PO LI NT ER e do Ba nco Na cion al d e Man dad os de Prisão -
BNMP.

Ar t. 26 6. O e nca minh a me nt o d as rep re sen ta çõ es ref ere nt es à me did a ca ut elar de


car áte r sigiloso e a d evolução d esta s, a co mp a nh ada d a de cisã o ju dicial , d os
me mo r an do s, of ício s e o utr as pe ça s pe rtin ent es, ser ão realizad as unica me nt e por e -
ma il fu ncio nal, dire ta me n te en tr e o ju ízo co mp e te nte e a au torid ad e r equi sita nte ,
Mini sté rio Público ou Deleg acia , ve dad a a e xp edição de car ta pre ca tóri a p ar a o s fin s
d esta sub se ção .

Pa rág raf o úni co. Da d eci são q ue d ete r mina r a de volu çã o ao Ministério Pú blico o u
Dele gaci a, co nstar á q ue co mp e tirá à a ut orida de que en ca mi nho u a re pre sen ta çã o, a
in str ução d a me dida cau telar co m a ju nt ada da s rep re sen ta çõ es, de cisão ju dicial e
p eças q ue a in str ue m n os aut os do pro ce di men to in vestiga tóri o ele trô nico ,
r esgua rda nd o o si gilo d a me dida .

Ar t. 267 . Os of ício s e me mo r and os e xp edid os e m cu mp ri me nt o à de cisã o judi cial qu e


d ef ere a me dida cau tela r sigilosa ser ão g era do s p elo si st e ma ele trô nico ju dici al, co m
d ad os e xclu siva me n te colhido s do pr óp rio sist e ma .

§ 1 º. Os of íci os e me mo r a ndo s ge rad os n o siste ma el etr ônico ju dicial deverão con ter ,
o briga to ria me nte , os seg uint es da do s:

I - nú me r o do of ício / me mo r and o ger ad o e xclu siva me n te no si st e ma ele trô nico


ju di cial;

Página 28 de 202
II - nú me r o do pro to colo ; II I - d ata d a

di strib uiçã o;

I V- tipo de a ção e sp ecifi can do a cla sse e o a ssunt o pre visto s n as Ta bela s
Pr ocessuai s Unifi cad as d o CNJ;

V - n ú me ro do inq uérit o ou do pr ocedime n t o in ve stig at ório do Ministéri o Pú blico ; VI -

ó rgã o po stul ant e da me di da (del ega cia d e o rige m o u Mini st ério Público );

V II - nú me r os d os tel efo ne s que ti ver a m a i nte rcept ação ou q ueb ra de d ado s


d ef erida ;

V II I - a dver tên cia d e qu e o o fí cio/ me mo r an do d e re sp osta d everá in dica r o nú me ro d o


p rot ocolo do pro ce sso ou d o Plan tã o Judiciári o, sob p ena de re cu sa d e se u
r ecebi me nt o p ela Distribui ção ;

IX - ad ve rt ênci a d a reg ra co ntid a no artig o 10, d a Lei nº. 9. 296 /9 6.

§ 2 º. Na hipó te se d e even tual i mpo ssibilida de de e xpedi ção d e of ício / me mo r and o via
si st e ma ele trô nico judi cial, de ver á se r con fe cci ona do at ra vé s d e edit or d e te xt os,
f azen do con st ar t od as as in for ma ções de scrita s n o §1 º, de ve nd o ser po ste rior me nt e
r atifi cad a co m a e xpe diçã o ele trô nica do do cu me n to, tã o log o se ja te cn ica me nt e
p ossí vel , e m r azão do q ue co nsta do in ciso I, do § 1 º

Ar t. 268 . O ma gi str ad o ou se rven tu ário por ele a uto riza do e cada st ra do fica rá
r espon sá vel pela fidelida de do s d ad os lan ça do s no siste ma , q ue de ve rão
corr espo nde r, ne ce ssaria me n te, à realid ade d os au to s, nã o se pe r mitin do ne nhu ma
o mi ssão ou lan ça me n to pa rcial do s dad os.

Pa rág raf o úni co . A n ão in ser çã o no sist e ma eletr ônico judicial d e qu aisq uer do s d ado s
e xigid os ne sta su bseção , e nse jará respo nsabiliza ção ad mi nist ra tiva , n os te r mo s d o
a rt . 1 89 de st e Có digo d e Nor ma s.

Ar t. 26 9. Fi ca ve da do o re ce bi me nto , e m car tório , d e o b jet os qu e possa m t ra ze r risco


à int egrid ade f ísica d e p esso as e in stala çõ es, tais co mo , ar ma s, mu niçõe s, ma t erial
e xplo sivo ou tó xico , dro ga s, pe r ma ne ce nd o e m d ep ósit o no órg ão co mp et ente .

Ar t. 2 70. A d estrui ção de be m, coisa, valo r ou sub st ân cia, d et er min ada p elo jui z, fi car á
a carg o do In sti tut o de Cri min alí stica Carlo s Éboli o u órg ão co mp e te nt e.
Ar t. 271 . O ch ef e de se rventi a de ve rá pro vide nci ar a r eq uisição d as ar ma s pa ra o s
a to s judiciai s, in for ma n do dia e hor a de su a apr esen ta ção , co m an te ce dên cia mí ni ma
d e 05 (cin co ) di as, q ua ndo d ete r mina da p elo jui z.

Pa rág raf o úni co. T er min ado o ato ju dicial p ara o q ual foi re quisi tad a a arma d e ver á
ser pr ovid en ciad a sua d evolução ao ó r gão d e o rige m, no pr azo d e 24h .

Ar t. 272 . Se rá dad a ciên cia a o ór gã o do Ministério Público, e m 2 4 h ora s, da s de cisõ es


con ce ssi va s d e r ela xa me nto de pri são ou de libe rda de , co m ou se m fia nça, b e m co mo
d as pr of erida s e m ha bea s co rpu s .

§ 1 º. I me dia ta me n te ap ós a de volu ção d os au to s p elo Mi nist ério Público , a se rventia


d everá e nca rt ar no s a ut os do s pr ocesso s fí sico s e/ ou veri fica r n o siste ma
in for ma ti zad o, no s p ro ce ssos elet rônico s, a cer tidão de cu mp ri men to da deci sã o q ue
Página 29 de 202
d et er min ou a so lt ura , den tro d o p ra zo de 24 h, co m a i me diat a con clu são a o jui z par a
verifi ca ção d o cu mp ri me nto d a ord e m d e libe rda de .

§ 2º. Por ocasiã o da e xp edição de alva rá d e sol tur a, h avend o pr e juí zo id entificad o, a
ser ve ntia de ver á e sclare cê -lo n o pr azo má xi mo d e 2 4h , e nca minh an do o pro ce sso
i me diat a me nte à con clusão .

Ar t. 27 3. O pedid o de esclar eci me nt o de folh a d e a nt ecede nt es cri minai s, ca so


n ecessá rio, será realizado de f or ma ele trô nica e de ver á con ter t od os o s d ado s
r efe ren te s ao inqu érit o o u pro ce sso ob je to d a solicita çã o, co mo o nú me r o do f eito , a
d eleg acia d e o rige m, o n o me d o acusa do /indicia do e a in fr ação qu e lhe é imp u t ad a.

§ 1 º. A r espo st a, t a mb é m po r me io elet rôni co , se rá co mu nica da ao DET RAN e a o IF P


p ara a a tualização da f olha de a nte ced en te s d o acus ado .

§ 2 º. O s esclar eci me nt os d everã o con ter inf or ma çõe s sob re a pe ssoa do ré u,


d ocu me nt o de iden tificação ci vil, sua q ualificação co mple ta , in cluin do do mi cílio e
p rofi ssão , o an da me n to d o fei to, sen te nça pro fe rida e a da ta d o se u trâ nsi to e m
ju lg ado , se f or o ca so .

Ar t. 2 74. No s pro ce di men to s or dinário e su má rio, a s cart as p re cat ória s par a in quirição
d e t este mu nh as ou p ara in terr og ató rio ser ão instr uíd as co m có pias da s seg uint es
p eças:

I – ina ugu ral da ação ;

II – a uto d e prisã o e m flag ran te ou r egist ro de o cor rên cia , e m f a se policial;

III – de poi me nto do acusa do e de clar açõ es da s te ste mu nh as e m f ase policial, se


h ou ver , co nf or me o caso;

IV – re sp osta d o a cu sa do ;

V – de poi me nt os da s t este mu nh as de acu sa çã o e de d ef esa pr esta do s e m Ju ízo; VI –

o utr as p eças re pu tad as n ecessária s pelo Juí zo .

Pa rág raf o único. Solicitar ao Juí zo de pre ca nt e, por e - ma il ou q ualqu er ou tro meio
ele tr ônico disp on ível, as pe ça s e in for ma çõe s n ece ssária s ao se u cump r i me nto ,
q ua ndo a cart a pre ca tória n ão estiver d evid a me nt e in st ruí da .

Ar t. 2 75. Tr an sita da e m ju lg ado a sent en ça con den at ória pa ra cu mpri me n to de pen a


p riva tiva de liberd ad e fi xad a e m re gi me ab ert o, fica ved ada a e xpe diçã o d e ma n d ad o
d e p risã o pa ra in ício da e xecução , au to riza ndo -se d esd e já a con fe cçã o e reme ssa da
car ta de e xe cu ção d e se nte nça defi nitiva à VEP – Va ra de Execução Pen al.

Pa rág raf o úni co . A VEP in ti mar á o co nd ena do e m r e gi me a ber to p ara o in ício da


e xe cu çã o de sua pe na , se ndo q ue o n ão a ten di men to in ju stifi cad o pod erá e nse jar a
r egr essã o de se u regi me pri sional , co m a con se que nt e e xpe diçã o de ma n da do d e
p risã o.

Ar t. 2 76. Tr an sita da e m ju lg ado a sent en ça con den at ória pa ra cu mpri me n to de pen a


p riva tiva d e libe rda de fi xad a e m r egi me f echad o ou se miab ert o, o ju í zo de
con he ci men to de ve rá e xpe dir ma nd ado d e p risã o par a cu mp ri me nto d a pena .
Página 30 de 202
§ 1 º. O feit o a gua rda rá no ar quivo de finitivo, se m b ai xa , e t ão logo co mu nica da a
p risã o, de ve rá se r e nca min had a Car ta de Execução de Sen te nça à VEP.

§ 2 º. Tra nsi tad a e m ju lg ado a se nte nça con de nat ória par a cu mp ri me nto de pe na
p riva tiva de liber da de r efe ren te a ré u fo ragid o, co m a no tí cia n os au to s de sua prisão,
ser á e xp edid a car ta de e xe cu çã o à VEP – Va ra de Execução Pen al

Ar t. 2 77 . No s casos e m qu e co nstar a e xecução pr ovi sória d e sent en ça , qu an do


o co rrer o tr ânsi to e m julg ad o, de ve rá a u nida de ju dicial co mu nicar à VEP a
con de nação de finitiva, via mal ote digit al, so b pen a de re sp on sabilida de.

§ 1 º. O of ício de co mu nicaçã o d a co nde na çã o de finitiva ( And a me nt o: 5 2 > Text o : 7 36)


d everá co nte r ob riga toria me n te o no me do a pen ad o, seu RG , CP F (se ho uve r), órg ão
ju lg ado r, da ta do a cór dão , ca pitula çã o, t ot al da p ena , regi me d e cu mp ri me nto d e p en a
e d ata d o trâ nsit o e m jul gad o, instru ído co m as p eças co mple me n tar es indi ca da s.

§ 2 º. O de scu mpri me n to d o dispo st o n os par ágr af os 1 º e 2 º a carr et ará de volu çã o d o


me mo r an do p ela VEP, d evend o a ser ve ntia pro vide ncia r as reti fica çõ es o u ad eq ua çõe s
n ecessá rias, r e me te ndo n ovo o fí cio no pr azo de 48 h ora s.

Ar t. 2 78. Exp edido o ma n dad o de p risão , o che fe da ser ve ntia r e me ter á có pias, po r
me i o de e- mail fu nci o nal, a os seguin te s órg ão s:

I - à Ce ntr al d e Cu mp ri men to s de Man da do s, por meio do si ste ma , e , n o ca so de


ma n d ad o e xpedid o e m con ting ên cia, po r me io d o e ma il fun cion al da re sp ectiva
cen tral ;

II - a o pro to colo d a Polí cia F ed eral NAD/ SELO G/ SR/PF/ RJ, por mei o do e- ma il
n ad .sr r j@dp f. go v. br;

III - à Políci a Milit ar do Est ad o do Rio de Janeir o, p or mei o do e - mail


c1_ ci@p me r j. r j.g ov.br ;

Ar t. 27 9. De ve rá co nstar n o ma nd ado de pri são a na tur eza da prisão e o local d o


a ca ut ela me nt o, caso o indi ciad o/a cusad o já se en co ntr e pr eso, p ara fins de seu
r egula r cu mp ri me nt o.

Ar t. 28 0. Tod os o s ma n dad os d e p risã o ser ão cu mprid os n a for ma do artig o 352 e


seg uint es de st e Códig o d e Nor ma s, in dep en den te me n te do in diciad o/ acusad o
e ncon trar se a cau tela do , se ndo ved ad o ao o ficial de justiça cu mp ri -lo po r qu alqu er
me i o alter na tivo ao cu mp ri men to or diná rio e f or mal .

Ar t. 281 . Ord ena da a p er ma nê ncia do ré u n a p risã o p or sen te nça c on den at ória , o c he fe


d e ser ve ntia co mu nica rá tal fa to p or e - ma il f un cional ao Dir et or do e sta beleci me n to .

Pa rág raf o único. Qu alqu er que se ja a n at ure za da sen ten ça , tra ta ndo -se se ré u pre so ,
e st e se rá pe ssoal me nt e in ti ma do pa ra ciê ncia e m sua u nida de de custó dia, p or ofi cial
d e ju sti ça , salvo se pr ofe rida e m au diê ncia , na sua pre se nça.

Ar t. 282 . A aut orid ad e ju diciári a d ever á co mu nica r a prisão de qualq ue r p essoa


e st ran geir a à mi ssão diplo má ti ca de se u Esta do de orig e m ou, n a sua falt a, ao
Mini sté rio d as Relaçõe s Exte riore s, e a o Mini sté rio d a Ju stiça, no pr azo má xi mo de 05
( cinco) dia s. (Resolução 16 2, d o C NJ)
Página 31 de 202
§ 1 º - A co mu ni ca ção d e qu e tra ta o capu t de st e ar tigo será a co mp a nh ad a do s
seg uint es do cu me n to s:

I - na hip ót ese de p risã o de finitiva, de cópia da sen te nça pe nal cond ena tó ria ou d o
a có rdã o tra nsit ad o e m ju lg ado ;

II - n a hipót ese de pri são cau tela r, de cópia da d eci são q ue ma nt eve a p risão e m
fl agr ant e ou qu e decre tou a pri são pr ovi sóri a.

§ 2 º - I ncu mb e à au to ridad e judiciá ria , ap ós a r ealizaçã o da s pe rí cias p er tine nte s,


e nca minh ar o p assap or te do p re so e str ang eiro à re sp ectiva mi ssão diplo má tica ou , na
sua falt a, ao Ministé rio da s Rela çõe s Ext e riore s, no p ra zo má xi mo de 05 ( cin co ) dia s.

Ar t. 283 . Ca ber á a o J uiz da Exe cu ção Pe nal co mu nicar à missão diplo má ti ca d o Esta do
d e orig e m do pre so e stra ngeir o, ou , na su a falt a, ao Ministério da s Rela çõe s
Ext e riore s, e ao Ministé rio da Ju sti ça , no pr azo má xi mo de 05 (ci nco ) dias:

I - a pr ogr essão o u r egr essã o de regime ; I I - a

con ce ssão de livr a me nto con dicion al; I II - a e xtin ção

d a punibilida de .

Pa rág raf o úni co. A co mu nica çã o de qu e tr ata o ca put deste a rtig o se rá a comp a n ha da
d a r espe cti va de cisã o.

Ar t. 2 84 . Fir mad o o Acord o d e Nã o Per se cu çã o Pen al ( ANPP) e ntr e o ó rgã o do


Mini sté rio Pú blico e o be ne ficiad o, se rá su b me tido ao ju í zo de con he ci me nt o, que
p ro ced erá n os t er mo s do ar tigo 28 - A, § 6. º e se guin te s, do CPP .

Ar t. 2 85 . Na hipó tese de ho mol oga ção do Acord o de Não Persecução Pe nal ( ANPP) ,
o juiz d e co nhe ci me nto p ro ced erá a o la nça me nt o da de cisão no si st e ma inf or ma ti zad o
( tipo d e de cisã o: códig o 25 8), o u sistema in for ma ti za do eq uival ent e, d et er min an do a s
seg uint es pr ovid ên cias:

I - inti ma çã o d a ví ti ma par a ciên cia d a ho mol og ação do acord o d e n ão pe rse cu çã o


p en al;

II - e xpe diçã o do ANPP, a sab er:

a) r e me ssa de có pia in te gral do s au to s f ísi co s ao Ministério Público par a que ini cie a
e xe cu çã o do ANPP, n a Co ma r ca da Ca pital;

b) vi st a ao Mi nist ério Público no s a ut os ele tr ônicos, par a q ue inicie a e xecução d o


ANPP, na Co ma rca d a Ca pital;

c) e xp edição de g uia de ANPP, n o sist ema in for ma ti zad o, na s de ma is Co ma rca s.

III - sobr esta me n to do f eito (tip o de an dame n t o: códig o 2 8)

Ar t. 2 86. No s ju í zo s co m co mp e tên cia cri minal da Co ma r ca da Ca pital, o Acor do de


Não Persecução Pe nal será e nca minha do à Vara d e Execu çõ es de Pe na s e Me dida s
Alte rna tivas da Co ma r ca da Capi tal – VEPEMA, po r meio de ca da str a me nto ju nt o a o
Siste ma Elet rôni co de Exe cu ção Unificad a – SEEU, pa ra fiscaliza çã o e cump r i me nto
d as con diçõ es i mpo st as n o ANPP.
Página 32 de 202
Ar t. 2 87. No s ju í zo s co m co mp e tên cia cri mi nal da s Co ma rcas d o In terio r, a u nida de
ju di cial e xp edirá Gui a d e Acord o de Não Persecução Penal , p elo siste ma
in for ma ti zad o, e en ca min har á à Ce nt ral d e en as e Medi da s Al ter nati va s – CPMA
vi nculada a o juí zo de conh eci me n to, p ara fiscalização e cu mp ri me nto da s con diçõ es
i mp osta s no ANPP.

Ar t. 28 8. Caso o be ne ficiad o r esid a e m co ma r ca distan te do juí zo de e xe cu çã o


c o mp et en te , será e xpe dida cart a p re ca tóri a p ara Co mar ca mai s p ró xi ma de sua
r esid ên cia, instru íd a co m a guia d e ANPP e p eças ne ce ssária s.

Ar t. 2 89 . Em ca so de d escu mp ri men to d as co ndiçõe s fi xada s n o Aco rdo de Não


Pe rsecu çã o Penal ( ANPP) , o ju ízo de e xe cu çã o deci dirá, n a for ma do ar t. 28 - A,
§ 1 0, do CPP.

Ar t. 2 90 . Nos ca so s e m q ue o jui z em e xe r cício na Var a d e Exe cu çõ es de Pena s e


Me dida s Alter na tiva s da Co ma r ca d a Ca pital – VEPEMA, e nt end er qu e foi d escu mp rido
o Acord o de Nã o Persecução Pen al ( ANPP), o u n ão a colhe r eve nt ual ju sti fica tiva ,
e nca minh ará cópia d o p ro cedi me n to, d ocu me nt o e m
f or ma t o . PDF, ao ju í zo d o con he ci me nt o, via mal ot e digit al, a rqui van do a guia de
ANPP.

§ 1 º. - Nas Co mar ca s do Int erior , a Cen tral de Pena s e Me dida s Alter na tiva s ( CPMA) ,
cer tifica rá de talh ada me n te qu an to ao d escu mp ri me nt o do ANPP, d evend o co nstar a s
con diçõ es e o p er íod o e ven tu al men te cu mp rido s p ara i me diat a sub mi ssão ao ju í zo d o
con he ci men to ;

§ 2 º. – Re ce bida a co mu ni ca ção do d escu mp ri me nt o no ju ízo do co nhe ci me nt o, a


ser ve ntia can cela rá o so bre st a me nt o do feit o c o m a in clu são do a nd a me nto no siste ma
in for ma ti zad o ( tipo de and a me nt o: có digo 32 > Re vo gação da
Su sp en são / So bre st a me nto d o Pr ocesso), pr ocede nd o à jun tad a d as pe ça s no s
r espe ctivos au to s e r e me te ndo ao ór gã o d o Ministéri o Público co m atrib uição , p ara as
p ro vidên cia s que e nte nd er ca bí veis.

Ar t. 2 91 . Nos ca so s d e cu mpri me n to ime d ia to d as co ndiçõe s e sta bele cida s n o Acord o


d e Não Per se cu çã o Pe nal ( ANPP), ser á di spe nsável a r e me ssa ao ju ízo d a e xe cu çã o
( VEPEMA) ou Ce n tr al de Pe na s e Medid as Alt ern ati va s (CPMA), de ven do o ju ízo d e
con he ci men to pr ocede r no s t er mo s d o ar t. 28 -A, §1 3, do Códig o de Processo Pe nal.

Ar t. 2 92 . Certifi cad o o cu mp ri men to in teg ral do Acor do d e Não Per se cu çã o Pen al


( ANPP), o juí zo da e xe cu çã o ( V EPEMA) ou Cen tral de Pen as e Me dida s Alte rna tivas
( CPMA) , d evolve rá a G uia a o ju ízo de con he ci men to , p ara qu e p ro ced a n os te r mo s d o
a rt . 2 8- A, § 13 , d o CPP.

Pa rág raf o ú nico . No s casos e m o ANPP tra mi tou na Vara de Exe cu çõ es de Pen as e
Me dida s Alte rna tivas d a Co ma rca da Capi tal – VEPEMA, a Guia ser á arqui vad a no
ju í zo d a e xecução

Sub seç ão IX

Das rot i na s apl icá ve is às Va ra s co m co mp etê nci a do J úri

Ar t. 29 3. Os pr ocesso s d e r éu s p ron un ciad os e for agid os te rão seu cu rso no r mal, na


f or ma d o ar t. 36 7, do CPP, de ven do a se rven tia o bse rvar e ve nt ual cu mp rime n t o d e
Página 33 de 202
ma n d ad o d e prisão at ra vé s d e co nsulta me nsal a o BNMP e ao Sist e ma d e Id en tificação
Pe nite nciá ria ( SI PEN), be m co mo proced er à co nsulta jun to a o ban co d e óbit os de ste
Trib un al.

Ar t. 29 4. Apó s o tr ânsi to e m jul ga do, a se nt en ça co nd ena tóri a r efe re nte a cri me de


h o micídio d oloso, con su ma d o ou t ent ad o, p rati cad o po r dep en den te pr evi den ciário d a
ví ti ma, d everá ser i me diat a me nt e co mu nica da a o In sti tut o Nacio nal do Se gur o Social
– INSS, par a fin s de a plica ção do ar t. 7 4, p ará gra fo p ri meiro , da L ei 821 3/ 91, por mei o
d e of ício , a ser en ca mi nh ado p ara o e - ma il p fein ss.re gionalr j@ ag u.g ov.b r.

Ar t. 2 95. As ca ut elare s de me dida s pr ot eti va s de ur gê ncia pr evi st as n a Lei n º1 13 40/ 06


e a s açõe s p en ais de fe mi nicídio te nta do ou con su ma d o ser ão
in cluí da s no Pro to colo VI OL ET A -L ARANJA ind ep end en te me nt e d e d eter mi nação
ju di cial.

§ 1 º. As ca ut elare s de me did as pr ote tivas de urg ên cia deverã o ter priorida de no


p ro ce ssa me nto e tr a mita rão e m segr ed o de ju sti ça , co m ba se no ar t. 1 89, II e I II , d o
Códi go de Pro ce sso Civil.

§ 2 º. Cab erá à eq uipe mu ltidisciplinar d esig na da p ara atu ar n as var as priva tivas d o
jú ri, realizar a oitiva da víti ma , pr ee nche r o f or mul ário n aci onal d e risco e ela bor ar
r elat ório do caso, alé m de e nca minh á -la à red e de at en di men to , se ne ce ssário .

§ 3º. Nas açõe s pen ais d e fe mi nicí dio t en tad o e m cur so , o dispo sto no capu t de ve rá
ser cu mp rido na o ca sião e m q ue a ví ti ma co mp a re cer a o ju ízo par a pr estar
d ep oi men to .

§ 4 º. Na s au diên cia s de instru çã o e julg a me nt o e na sessã o plen ária do Tribu nal do


Júri, p or ocasiã o do de poi me nt o da ví ti ma , o ju ízo de ver á disp onibilizar assent o ao
lad o de st a p ara a Def en soria Pública q ue a assiste .

§ 5 º. No t er mo d e enca mi n ha me nt o da ví ti ma de ve rão con sta r o s se guin te s d ad os: o


n ú me ro do p ro ce sso, o n o me , os t elefo ne s, e - ma il e end ere ço s da víti ma e do sup osto
a ut or do s fat os.

Ar t. 2 96. O se rvent uário r espo nsá vel pelo p ro ce ssa me n to d a ca ut elar de me did a
p rot eti va de ver á, i nd epe nd ent e me nt e d e det er min ação judicial :

I – la nçar, n o siste ma i nfo r ma tiza do , o Pr oto col o Viole ta L ara n ja e a ssegu rar qu e au to s
f í sico s r eceb a m tar ja lar an ja ;

II - certifi car , q ua ndo da a utu ação , se há pro ce di men to s de nat ure za cri mi nal em n o me
d a ví ti ma e do sup osto au tor d os f atos. Em ca so po sitivo, d everá con st ar na cer tidão
a s se guin te s in for ma çõe s:

a) o a nda me n to a tualizado d o( s) pro ce sso (s) ;


b) o tip o de ação e serven tia;
c) a e xistên cia ou nã o de me dida pr ote tiva de ur gên cia de feri da;
e ) se há d uplicida de de f eito s.

III - se mp r e qu e p ossí vel, ap en sar a me d ida pr ote tiva de urg ên cia à ação pe nal
r espe ctiva, qu an do fo r d efla gra da ;

IV - nã o ha ven do no s au to s o lau do de e xa me de corp o d e delito da víti ma , ve rifica r


L AUDO-W EB, se o la udo e st á disp on ível;
Página 34 de 202
V - re me t er o pr o ce sso à eq uipe mu ltidi sci plinar pa ra elab ora çã o de rela tório do caso;

V I - ca so a s ví ti ma s sobr eviven te s e as víti ma s indir et as co mp are ça m a o Car tório ,


p ree ncher o Ter mo de en ca mi nha me nt o e enca min har a s ví ti mas à eq uipe t écnica à
De fen so ria Pú blica /NUDEM;

V II - a pó s a jun tad a do r elató rio da e quip e t écnica , re me t er o pr ocesso i me diat ame n t e


à co nclu sã o d o juiz p ara análise d o re qu eri me nt o de co ncessã o de me did as pro te tiva s;

V II I - e xpe dir, co m a má xi ma ur gên cia , o s ma n dad os de no tifica çã o d a vítima e


ci ta ção /in ti mação d o supo st o au to r do (s) fa to( s) , e caso a diligên cia se ja n ega tiva,
r e me ter o pr ocesso à Def en soria Pública da víti ma , on de ho uver, o u ao Mini sté rio
Pú blico pa ra lo calização de n ovo e nde re ço;

XI - e xpe dir co mu ni ca çõe s à a ut orid ade policia l re sp on sá vel pelo regi str o da
o co rrê ncia e à deleg acia de polí cia da cir cun scriçã o o nde re side a víti ma a ce rca da
d eci são d efe ri men to o u ind ef eri me nto d as me dida s pro te tiva s de ur gên cia ;

X - d ar ciê ncia à De fe nsoria Pública qu e a ssi ste à ví ti ma e a o Minist ério Pú blico sob re
o d efe ri men to o u ind ef eri me nto d o pedid o de me dida s p ro teti va s;

X I – co mu nica r a o ba talhã o de polí cia da ár ea de re sidê nci a d a ví ti ma par a qu e da s


me d ida s de ferid as se ja m a co mp an ha da s pela Pa trulh a d a Maria d a Pe nha ;

X II - r ealiza r pe sq uisa s n as in stit uiçõ es con ve niada s a o Tribu nal de Ju sti ça par a
o bt en ção de en der eço d a víti ma e do sup osto au tor do( s) fa to( s) , caso e sse não se ja
f orn eci do pela Def esa d a ví ti ma ou p elo Ministério Público;

X II I – Veri fica do no vo e nde re ço e já h avend o de ter min ação j udici al pa ra inti ma çã o ou


ci ta ção , e xpe dir n ovo ma n dad o, inde pe nd ent e me nt e de ab ert ura de con clu sã o.

X IV – Notifi car à víti ma i me diat a me nte , ca so o sup osto au tor do fa to , se ja po st o e m


liber da de.

Ar t. 29 7. Aplica m- se, no q ue co ube r, as r otina s atin en te s à s se rventi as co m


co mp et ên cia cri min al.

Sub seç ão X

Das rot i na s apl ic á ve is ao s J ui zados da Vi olê nci a Do mést ica e F a mi lia r co nt ra a


Mul he r

Ar t. 2 98 . O serven tuá rio de Juizad o da Vi olên cia Do mé sti ca e F a miliar co ntr a a Mulher
p rati car á, ind epe nde nt e me nt e d e de spa ch o ju dicial, o s seg uint es a to s o rdina tóri os:
I - cer tifica r, i medi ata me n te a pó s a distrib uiçã o, p or meio d e pe sq uisa n o si ste ma
in for ma ti zad o d o Trib un al de Justiça , esclare ce nd o se h á out ro s p roce di men to s
e xisten te s, e m no me da víti ma ou d o au tor d o f at o e m t râ mit e na ser ve ntia , be m co mo
p ro ce ssos cri minai s, no s Juiza do s Esp eciai s Cri mi nais ou no s Juizado s d a Violên cia
Do mé stica e Fa miliar Con tra Mulh er em t o do o Estad o, d eve nd o con star na cer tidã o:

an da me nt o at ualiza do do pr ocesso ;
Página 35 de 202
a) o tip o de ação e serven tia;
b) se há me dida pr ote tiva d e urg ên cia def erid a, be m co mo r elat ório psi co ssocial
r efe ren te a o p ro cedi me n to au tua do ;
c) a e xistên cia de sen ten ça e , se fo r o ca so , a dat a do tr ân sito e m jul ga do;
d) se há du plicida de de f eito s;
e) se já d ecorr eu o pra zo d eca de n cial qua nd o se tr ata r d e ação privad a;
f) se o polo pa ssivo é fo r ma do ap ena s po r p esso as d o g ên ero f e mi nino .
II - priori zar o pr ocessa me n to e a brir i me diat a con clusão de pro ce di men to s re fe ren te s
a r éu pr eso , cart a pre ca tória , me did as pro teti va s de ur gên cia , di st ri buições oriun da s
d o plan tão judi ciário, b e m co mo pro cessos co m audiê nci a d esig na da;
III - pro vid enci ar a inti ma çã o d o De fen so r Pú blico/ ad vog ad o d a víti ma , do De fe nsor
Pú blico /ad vo gad o d o au tor do f at o, do Mini sté rio Público e d as te st e mu nha s, se for o
ca so, p ara a s audiê ncia s.
IV - en ca min har i media ta me n te ao ga bine te ju dicial a víti ma qu e mani fe ste
p re sen cial me nt e o d ese jo d e se re tra tar , jun ta me n te co m to do s o s pr oce sso s e m
t râ mit e na ser ven tia e m qu e a me sma figu re ne ssa condi ção , e xce to o s que tr a mita m
p or me io de a çã o p ública in con dicio nad a;
V - zelar p ara q ue nã o se ja violado o seg red o de justiça, qu an do fo r de cr eta do
ju di cial men te o u figur ar cria nça o u adole scen te co mo víti ma ;
V I - ma n ter di stri buição di ver sa e ntr e a s me d ida s p rot eti vas de u rgê ncia e o s i nq uéri to s
ju di ciais/a çõe s pen ais;
V II - ob ser var a e xistên cia de r egistro de adit a me nt o e , e m ca so po sitivo , u tiliza r o
a dita me n to mai s r ecent e co mo ba se de d ado s par a o ca dastr a me nto ;
V II - e xtr air lau do de e xa me de corp o d e d elito pelo siste ma L AUDO -W EB, q uan do se
t ra tar de c ri me de le sã o cor por al, de ven do se r cer tificado c aso o d ocu me nto nã o este ja
di spo ní vel, e nca minh and o - se à co nclusão e m seg uida ;
V II I - no tifica r a ví ti ma das de cisõe s de libe rda de ou decre ta ção de prisão d o a ut or do
f at o, pr ef ere ncial me n te po r e - mail ou po r aplica tivo de me nsage ns, se di sp on ível e
a cei to;
XI X – oficia r, por me io eletr ôni co, a s r equi siçõ es de BAM – Boleti m de Aten di men to
Mé dico;
X - cer tificar o cu mp ri me nto d o di spo st o no pa rág raf o 2. º, d o a rtig o 1 .0 18 , do Códig o
d e Pro ce sso Ci vil, qua nd o da in ter po sição de Agr avo de In str u me nt o, e m a u to s f ísi co s.
Ar t. 29 9. Aplica m- se, no q ue co ube r, as r otina s atin en te s à s se rventi as co m
co mp et ên cia cri min al.

Sub seç ão XI

Das med ida s p rotet i vas de urgê nci a

Ar t. 3 00 . In de pen de nte me n te de d espa ch o judicial , o pr ocessa nt e da s me d ida s


Página 36 de 202
p rot eti va s de urg ên cia, pra tica rá, in de pen den te me n te de d espa cho judi cial, o s
seg uint es a to s o rdina tó rios:

I – en ca mi nha r i me diata me n te à con clusão pe dido s d e con ce ssão de no va s me d ida s


p rot eti va s, o u d e sub stit uiçã o da qu ela s já con ce dida s, se ndo de sn ece ssária oitiva
p ré via do Mi nist ério Público;
II – de signa da audiê ncia de ju stifi ca ção /mu l tidisciplinar /a colhi me nt o, in ti mar a víti ma ,
o su po sto aut or d o fa to e a s t este mu nh as, da ndo -se ci ên cia d o at o ao Mini sté rio
Pú blico ;
III – ca so a diligência de inti ma ção d a ví ti ma r esulte n eg ativa, d ar ci ên cia
i me diat a me nte a o Mi nist ério Público pa ra ma ni fe sta çã o;
IV – e sg ot ada s a s diligência s e certifi ca do n os a ut os q ue a víti ma se en co ntr a em l o cal
in cer to e nã o sabi do, a brir co nclu sã o a o jui z p ara sen te nça ;
V – cita do e inti ma d o o au tor d o fa to , agu ard ar o pr azo pa ra sua con te sta çã o, n a fo r ma
d o ar t. 3 06, do CPC. Se a diligên cia re sul tar n ega tiva, e st and o o me smo e m lo cal
in cer to e nã o sabi do, a cit ação o cor r er á p or edi tal, co m p ra zo de 1 5 dias;
V I – ap re sen ta da a re sp osta no pra zo le gal, inti ma r a ví ti ma par a se ma nif esta r e m
r éplica ;
V II – não haven do ma nife st ação d a ví ti ma , ce rtifi car n os aut os e abrir vi st a
i me diat a me nte a o juiz. Apre se nt ada a réplica, inti ma r a s pa rte s par a qu e se
ma n if este m e m p r ova s e , co m a s su as ju nt ad as a os aut os, ab rir vista a o Mini sté rio
Pú blico e, a pó s, co ncl usão ao juiz para sen ten ça ;
V II I – n otifi car a ví ti ma da s d ecisõe s de pr ofe rida s e m rela çã o às me did as p rote tivas
r equ erida s, pre fer en ci al me nte por e - mail ou p or a plicati vo d e me n sa ge ns, se
di spo ní vel;
IX – cien tificar de i me diat o o Ministério Pú blico d as d eci sõe s pr of erida s na s me d ida s
p rot eti va s;
X – send o p roced en te a sen ten ça no s a ut os da me dida pro te tiva , d ela ser á intima d o o
a ut or do fa to , pe ssoal me nte , e a ví tima , e sta pr ef ere ncial me n te por e - mail ou por
a plica tivo de me n sag en s, se di spo ní vel , o u por AR, ca so ne ce ssário ;
X I – no caso d e in ti ma çã o po sitiva do aut or d o f ato , certi ficar a e ven tu al in ter po sição
d e re cur so t e mp estivo , no p ra zo d e 10 ( dez) dias, re me t end o - se o s au to s
i me diat a me nte à con clusão ;
X II – n ão se ndo int erp osto o r ecur so no pr azo leg al, cer tificar o trâ nsit o e m ju lga do e
e nca minh ar os a ut os i media ta me n te à co nclu sã o;
X II I – esgot ad as a s te nt ativas de localiza çã o do a ut or do fa to e , ce rtificad o no s a ut os
q ue o me smo se en con tra e m l ocal in ce rto e não sa bido, pro ce der à in tima çã o po r
e dital, co m pr azo d e 15 (q uinze) dias;
X IV – d ecorrid o o pra zo d o edit al, se m ma nife st ação d o r éu , cer tificar o tr ân sit o e m
ju lg ado e en ca mi nha r no pra z o má xi mo d e 4 8 hor as à con clusão;
X V – sen do i mp ro ce den te (o u d e e xtinção) a se nt en ça no s aut os da me dida pr ote tiva,
e , a pó s inti ma do s a víti ma e o au tor do fat o, ce rtificar event ual int erp osi ção de re cur so
n o pra zo de 1 0 ( de z) dia s;
X V I – n ão int erp osto r ecu rso no pr azo le gal , cer tificar o tr ân sito e m ju lg ado e r eme t e r
Página 37 de 202
o s au to s à con clu são n o p ra zo má xi mo d e 4 8h ;
X V I I – int erp osto recur so no pra zo legal , ce rtifi cad a a te mp e sti vida de, en ca mi nha r o s
a ut os à concl usão i me dia ta me nt e;
X V I II – no caso d e not íci a d e d escu mp ri me nt o d e me did a pr ot etiva, certifi car a
in ti mação o u nã o do su po st o au tor do f at o, inf or ma r o d escu mp ri me nt o no s a uto s d o
r espe ctivo in qué rito policial e fa ze r i me diat a co nclu sã o a o jui z.
Pa rág raf o único. Qu an do utiliza do s o e - mail, o aplica tivo d e me n sag en s ou o utr o me io
ele tr ônico de inti ma ção da s p art es, a diligê ncia so me nt e se rá válida se atingir o seu
o b jeti vo, co m o ef etivo at endi me n to a o ob je to d a inti ma çã o. Ca so con trário , será
r ealiza da pe ssoal me nt e, n a for ma da lei .

Sub seç ão XII

Das rot i na s apl icá ve is às Va ra s co m co mp etê nci a o rf a nol ógi ca

Ar t. 30 1. O ser ve ntu ário de Va ra co m co mp etê ncia e m ó rf ão s e su ce ssõe s p rati car á,


ind ep end en te me nt e de de sp acho judicial, o s se guint es a to s ordin ató rios:

I – certifi car , n os ca so s d e a rrola me n to e d e in ven tá rio, ant es da re me ssa inicial à


con clu são :

a) se as custa s f ora m corr et a me nte recolhid as ou se h á p edido d e g rat uida de de


ju stiça, b e m co mo se o local d a última r esi dên cia do fale cido pe rt en ce à Re gião
Ad mi nist ra va abr an gida pel a co mp e tên cia do Juí zo , in dica nd o, caso con tr ário , o Ju ízo
co mp et en te ;

b) se to do s o s her deiro s estã o r epr esen tad os e s e h á in ter esse de me nor o u cur at elad o
n o feit o;

c) se fo ra m ap re sen ta da s a s se guin te s ce rtid õe s e t ít ulo de be ns:

i. cer tidã o de óbit o d o invent aria do e de n asci me nto / casa me nt o a tualizad a de to do s o s


h erd eiro s, conf or me o e st ad o civil;

ii. cer tidã o ne ga tiva de débi tos da Del ega cia /Secret aria da Re ceit a Fe der al em n o me
d o in ve nt ariad o, co m co nfir ma ção de a ut enti cida de;

iii. cer tidõ es d a ju stiça f ede ral e m nome do in ve nt ariad o, co m co nfir m a çã o d e


a ut enti cida de;

iv. cer tidõ es do 5 º e 6 º di stri buido re s e m n o me n o in ve nta riado ;

v. cer tidã o de in fo r ma çã o do Cent ro No ta rial de Servi ço s Eletr ônicos Co mp artilha do s


( CENSEC) , a r espeit o da e xistê ncia de t esta me n to p úblico e instr u me nt os de
a pro va çã o de te st a me nt os cer rad os, n a f or ma do Pr ovi me n to n º 56/ 20 16 , d o E.
Con selh o Na cion al d e Ju sti ça;

vi. cer tidõ es do 9 º Distrib uidor e m no me d o in ve nta riad o, espólio e do s b en s imó vei s,
se ho uver, o u d o Distribuid or on de o be m e ste ja sit uad o);
Página 38 de 202
vii. cer tidõ es de q uita ção fi scal d os be ns i mó vei s, se h ou ver ;

viii. cer tidã o d o RG I co m d at a p oste rior ao óbit o, se hou ve r b e m i mó vel;

ix. e sp elho do I PT U, o nd e con st e a me t rag e m do be m i mó vel , se ho uver;

x. cer tidã o ne ga tiva e mitid a pelo FUNESBO M - F und o Espe cial do Co rpo de Bomb e iro s
( www. f u ne sb o m. r j.g ov.br ).

II – pro ce ssar o s a rrola me n to s ind epe nd ent e me nt e de ter mo s, se m re me ssa a o


a valia dor , con ta dor o u p arti dor ;

III – No s a rrola me n to s, a pós a h o molo ga çã o da pa rtilha e re colhi me nt o da s cu sta s


d evid as, e xp edir o r espe ctivo for mal e alvará s r ef ere nt es ao s b en s e à s re nd as por
ele ab ra ngido s, ind epe nde nt e me nt e do pa ga me n to do s t ribu to s, e m obser vâ ncia ao
q ue de ter mi na o art .6 59, § 2º d o CPC, inti ma nd o - se , a pó s, a F azen da Pública pa ra
lan ça me n to ad mi nistra tivo do i mp osto, de a cor do co m o dispo s t o n o artig o 662 § 2 º do
CPC;

IV – no s ca so s d e invent ário , ca so ve rificad a a a usên cia de u m do s it ens se guin te s


n as pri mei ra s d ecl ara çõe s, in ti mar o in ve nt arian te pa ra apr esen tar :

a) a q ualificaçã o co mp let a do au tor d a he ran ça e se este dei xou t esta me nt o;

b) a q ualificaçã o co mp let a de to do s os int ere ssad os;

c) a de scri ção co mp let a de to do s os b en s e, e m se tr at and o de i mó vei s, su as


car acter ística s, me dida s, co nfr on ta çõe s, incluin do re fer ên cia a o re gistro imo b iliário,
b e m co mo os r espe ctivos t ítul os;

d) se o de cujus dei xou d ívid as.

V – no s in ve nt ários, in ti mar o s int ere ssad os, in clusi ve os re pre se nta nt es da Fa ze nd a


Pú blica e do Mini sté rio Público, se fo r o caso, par a qu e se ma ni fe ste m sob re a s
p ri meira s d eclar açõe s, cálculo, avalia çã o, esbo ço d e pa rtilha e pe dido s d e alvará ,
cer tifica nd o o r espe ctivo cu mp ri me nto;

V I – la vrar o t er mo d as de clar açõe s finais, sal vo or de m diver sa do Juiz, n o in ve nt ário


e m q ue nã o ho uve r out ro be m alé m d os r elacio na do s n as pri mei ra s d ecl ara çõ es,
valen do e sta s co mo fin ais.

V II – sub me t er a de spa ch o pedid o in cide nt e d e alva rá par a qual que r fi m some n t e


a pó s a ma nif esta ção de t od os o s in ter essa do s e ór gã os d e fiscalização , cer tificand o
q ue o a dvoga do sub scritor po ssui o s p od ere s ne ce ssário s e qu e a rep re sent ação d os
h erd eiro s está co mp le ta ;

V II I – cer tifica r a e xistên cia de p enh ora no ro sto do s aut os e /o u r eserva de cr édi to s
t rab alhista s;

IX – No s in ve ntá rios, a pó s a h o molog ação ou o jul ga me nt o d a pa rtilha e a


co mp ro va çã o do p aga me n to d e t odo s o s tri but os e ve rifica çã o pela F azend a Pública,
e xp edir , a pó s o r ecolhi men to de cu sta s, se for o caso, e fo rne cida s as có pias, as
car ta s de ad ju dicação e os for ma is de p artilh a, be m co mo alvará s ref er ent es a os b en s
p or ele s a bra ngid os;
Página 39 de 202
X – Cer tifica r na s a çõ es d e Ab ert ura , Re gistro e Cu mpri me n to de Te st a me nto, a nt es
d a r e me ssa da inicial à co nclu sã o:

a) Se a s cu sta s fo ra m co rre ta me n te re colhid as ou há p edido d e g rat uida de de ju sti ça ,


e se o l ocal d a últi ma re sidê ncia d o fale cido p ert en ce à Regiã o Ad mi nistra va a bra ngid a
p ela co mp e tê ncia do Juí zo , in dica nd o, ca so con trá rio, o Ju ízo co mp e te nte ;

b) se o req uer en te en co ntr a -se de vida me nt e r epr esen tad o;

c) se fo ra m ap re sen ta do s o s se guin te s do cu me n to s:

i. cer tidã o d e óbit o d o te st ado r;

ii. d ocu me nt os do t esta dor ;

iii. cer tidõ es do s 5 º e 6 º Di strib uidor es em n o me do t estad or ;

4. cer tidã o de inf or ma çã o do Cen tro No tarial de Se rvi ços Ele trô nico s Co mp artilh ad os,
( CENSEC) , a r espeit o da e xistê ncia de t esta me n to p úblico e instr u me nt os de
a pro va çã o de t esta me nt os cerr ad os, na f or ma do Pro vi men to n º 5 6/2 01 6, do Con selh o
Na cional de Just iça;

5. se foi ap re sen ta da a cédula origin al do te sta me n to e a pro cur ação do te sta me nt eiro
co m p od ere s e spe ciais par a ap re sen tar o te st a me nt o e a ssin ar , se for o caso, o t er mo
d e aceita ção d a te st a me nta ria que d ever á vir co m fir ma r econ heci da.

X I - certifi car , nos casos de Alva rá Aut ôn o mo pa ra libe ra ção d e valor es pela L ei
6 .8 58/ 80 (F GT S/ PI S), an te s da re me ssa da inicial à con clu são :

a) se as custa s f ora m corr et a me nte recolhid as ou se h á p edido d e g rat uida de de


ju stiça, e se o lo cal da r esid ên cia do r equ ere nt e p er ten ce à Regi ão Admi ni str ava
a bra ngid a p ela co mp e tên cia do Juí zo , in dicand o, ca so con trá rio, o Ju ízo comp e t en te ;

b) se t od os os h erd eiro s e /ou in ter essa do s e st ão r epr esen tad os e se há in tere sse d e
me n o r o u cu rat elad o n o feit o;

c) se foi a pre se nt ada certid ão de depe nd ent es ha bilitado s à p en são pelo órg ão
p ag ado r d o fale cido ;

d) se fo ra m a pre se nt ada s a s cer tidõ es d os 5º e 6º Distribuid ore s e m n o me d o testa dor ,


b e m co mo a Cer tidã o de in fo r ma ção do Ce ntr o Not arial de Ser viço s Ele trô nico s
Co mp ar tilhad os, CENSEC, a r espeit o d a e xi st ên cia d e testa me n to p úblico e
in str u me nt os de a pro va çã o d e t estame n t os ce rra do s, na for ma d o Pro vime n t o n º
5 6/ 201 6, d o Con selh o Na cion al d e Justiça.

X II – Nos Vara s e m q ue hou ve r t a mb é m co mp e tên cia par a pr ocessa me n to de


I nt erdi çõe s e Tut ela, o car tório de verá ce rtifi car e m t ais ações, a nt es da r eme ssa da
inicial à co nclu sã o:

a) se as custa s f ora m corr et a me nt e r ecolhid as ou se h á p edid o d e g ra tuida de de


ju stiça, e se o local da re sidê ncia do( a) in te rdit and o(a ) ou t utela nd o p ert en ce à Regiã o
Ad mi ni st ra va ab ran gida p ela co mp e tên cia do Juí zo , i ndicand o, caso co ntr ário , o Ju ízo
co mp et en te ;

b) se o req uer en te se e ncont ra de vida me n te re pre se nt ado ;


Página 40 de 202
c) se fo ra m ap re sen ta do s o s se guin te s do cu me n to s:

i. I de ntid ade d o r equ ere nt e e d o in ter dita nd o o u tu telan do ;

ii. a te st ado de saú de f ísi ca e me n tal d o re que ren te e a re spe cti va d ecla ra çã o de
ido neid ade a ssin ada po r du as te st e mun ha s co m as fir ma s d evid a me nt e re con he cida s;

iii. e m sen do o re que re nte casad o(a) e com f ilho s, d ecla ra ção d e anu ên cia de ste s co m
o e xer cí cio d a cu r atela ou da tu tela pelo po st ulan te , co m as de vida s fir ma s
r econh ecid as;

4 . la ud o mé dico ate st an do a situ ação d o in ter dita nd o.

Sub seç ão XIII

Das rot i na s apl icá ve is às Va ra s co m co mp etê nci a e m dí vid a ati va


Ar t. 30 2. O se rven tuá rio d e Vara co m co mp etê ncia e m d ívi da ativa p rati car á,
ind ep end en te me nt e de de sp acho judicial, o s se guint es a to s ordin ató rios:

I – in fo r mar ao d eved or int ere ssad o e m q uita r o d ébit o, n os ju ízos e m q ue o Mu nicípio


n ão po ssui G uia o u G RERJ co mp artilha da , q ue o p ag a me nto do c rédit o tribu tá rio d eve
ser e fet ua do at ravés d e guia de d epósi to judicial , a q ual de ve se r obtid a no pr ópri o
si te do Trib unal de Justiça;

II - o re colhi me n to da s de spe sa s pr oce ssuai s, po r su a ve z, de ve ser ef et uad o a tra vé s


d e G RERJ, sob p en a da e xpedi çã o de c e rtid ão ele trô nica ao DEG AR, pa ra cob ran ça
a d ministra tiva e a rqui va me nt o se m b ai xa dos a ut os;

III – inf or ma r a o d evedo r, ta mb é m, que , ap ós a quit ação, u ma c ópia da guia de de pó sito


ju di cial e da Gr er j d everã o ser en tre gu es e m cart ório, n o caso d e pro ce ssos f ísi co s,
o u ju nt ada s dire ta me nt e ao s a ut os, caso se t rat e de pr ocesso elet rôni co ;

IV – r egistra r no si ste ma a s de cisõ es d e sob re sta me n to d as e xe cu çõ es e m vi rtu de d e


d eci são judi cial;

V - cu mp rir o disposto no art . 4 0, § 1 º, d a L ei n. º 6 .8 30 /80 , e m ca so de su s pe nsão da


e xe cu çã o, r e me ten do o s au to s ao arq uivo defi nitivo e os in cluind o e m l ocal virt ual
p róp rio ( Anda me n to 7 - Arqui vo Definiti vo) .

V I - Decorrid o o p ra zo má xi mo de 01 (um) a no , p re vist o no art . 40 , § 2 º, d a Lei 68 30 ,


p ro viden ciar o ar qui va me nt o de finitivo d os a ut os da e xe cu çã o fiscal, se m bai xa na
di strib uiçã o, incluin do - se e m l ocal virt ual p róp rio, in de pen de nte me nt e d e
d et er min ação ju dicial;

V II - Os p ro ce ssos me n ciona do s na alín ea a nt erior ser ão a rqui vad os na pr ópria


ser ve ntia , p er ma ne ce ndo n essa condi ção a té even tual ma nife st ação da Fazen da
Pú blica , o u n o ca so de o cor rên cia da hip ót ese p re vist a no par ágr af o 4 º. d o a rt . 4 0, da
L ei 6 .8 30/ 80 ;

V II I - O s pro ce ssos d e e xe cu çã o fiscal co m pa rcela me nt o e m vi gor , de vidame n t e


cer tifica do no s a uto s, de ve rão se r su spe nsos no siste ma , r e me tido s ao arq uivo
p ro visóri o e in cluí do s no l ocal virt ual p róp rio, in dep en den te me n te de d et er mi nação
ju di cial.
Página 41 de 202
Ar t. 303 . O ar quiva me nt o d as pe ça s f ísicas de e xecução não au tu ada s ser á em ma ço s,
co m an ot ação no si ste ma .

Ar t. 30 4. Q uan do se t ra tar , e m p ro ce sso de e xe cu ção fi scal, de cita çã o co m r esulta do


d e AR “re cu sa do” , “ au se nte ”, “ mu dou -se”, “d esco nh ecid o” e “ nã o pro cura do” , se rá
e xp edid o ma n dad o de a rre st o e avaliação d o i mó vel p ara cu mp ri me nt o pelo O ficial de
Ju stiça Avaliad or.

Pa rág raf o ú nico . Con vola do o ar re st o e m p enh ora , ind ep end en te me nt e d a la vra tur a
d e te r mo , se rá e xp edido u m úni co e dital d e cit açã o pa ra p aga me n to e in ti mação par a
a o po siçã o d e e mb arg os d o d eved or.
Ar t. 30 5. Def erida a pe nh ora de i mó vel pelo juí zo co m co mp e tê ncia e m Dí vida Ati va,
d everá ser ob ser va do o se guin te pr oce di men to :

I - estan do o e xecuta do devi da me nt e re pre se nt ado , será la vra do ter mo d e p en hor a


p elo che fe da se rventi a, de ven do a in ti ma çã o pa ra a a pre se nta çã o d e e mb arg os do
d eved or ser re aliza da na pe ssoa d o se u ad vog ad o, por mei o el etr ônico;

II - a a valiação do i mó vel , n este ca so, ser á re alizad a p elo O ficial d e Justiça Avalia dor ,
a pó s o tr ân sito e m ju lg ad o do s e mb arg os d o de ve dor o po st os o u ap ós o d ecur so d o
p ra zo pre visto no a rtig o 1 6 da Lei n º 6. 83 0/8 0, e m ca so de au sê ncia d e ma nif esta ção
d o e xecuta do ;

III - nã o e st and o o e xecut ado re pre se nta do por ad vo gad o, se rá e xpedid o ma n da do


ú nico d e pen hor a e in ti ma ção d a pe nh ora , pe sso al me nte a o e xecuta do, p ara a
o po siçã o d e e mb a rgo s do de ved or e a valia çã o d o i m ó vel p ara c u mpri me n to pelo Ofi cial
d e Ju sti ça Avaliad or .

IV - o s ma nd ado s d e arr esto e pen hor a do i mó vel de ve rão co nte r a re sp ectiva inscri ção
i mo biliária, a fi m de po ssibilitar a con sul ta a o sí tio ele trô nico do s Município s, pel o
O ficial de Justiça Avaliad or , n ecessário s pa ra via bilizar a co rre ta ide ntificaçã o do b e m
i mó vel e, ain da , veri ficar a b ase de cál culo do I TBI, a fi m d e sub sidiar a avaliação e
a ela bor ação do re sp ectivo lau do , n os te r mo s do ar tigo 44 1.

V - será e xp edido u m ú nico ma nd ado d e i nti ma çã o p e ssoal p ara o e xe cu tad o q ue nã o


e st e ja re pre se nta do p or ad vo ga do no s a ut os p ara se ma nife st ar s obr e a avalia çã o be m
co mo p ara t o ma r ciên cia da da ta de sig na da par a a r ealiza çã o da ha st a pública.

V I - no caso d e e xecu ta do rep re sen ta do por a dvo ga do no s a ut os, a inti ma ção p ara
ma n if esta ção so bre a avaliaçã o be m co mo par a ciê ncia das da ta s de sign ad as par a a
h asta pú blica será e fet ua da na pe ssoa d o seu a dvoga do , por meio ele trô nico ;

V II - e quipa ra m- se ao ma nda do judicial , a s sent en ça s e as d eci sõe s inte rlocut ória s


e nca minh ad as dire ta me n te às Cen trais d e Cu mp ri me nt o d e Man dad os pel o an da me n to
6 8 (do si st e ma inf or ma tizado ), pa ra o cu mp ri me nt o da diligên cia de termi n ada n o
p ron un cia me nt o ju dicial.

Ar t. 3 06 . No caso d e pe nho ra sob re o f at ura me n to da e mp r esa, d everá se r e xp edid o


ma n d ad o de inti ma ção p esso al d o se u re pre se nta nt e le gal pa ra , na q ualida de de
d ep osit ário n o me ad o no s aut os, a pr esent ar , no pra zo de 10 dias, a f or ma d e
a d ministra çã o e o esque ma de p ag a me nt o, be m co mo de q ue te m o pra zo de 3 0 dias
p ara opo r e mb ar g os d o de ve dor , a con tar da inti ma ção da pen hor a co nf or me pre vist o
n o artig o 16 da L ei 68 30 /80 .
Página 42 de 202
§ 1 º. Esta nd o o e xe cu tad o re pre se nt ad o po r ad vo ga do, a inti ma ção será ef et ua da p or
me i o eletr ônico.
§ 2 º. Na hip ót ese de re cu sa d o en car go p elo rep re sen ta nt e l e gal da e xe cut ad a, d everá
o Sr . O ficial de Ju stiça cien tificá -lo d e qu e a arr ecada çã o será p ro cedid a pelo
d ep osit ário ju dicial, no s mo ld es do s ar tigo s 485 , II , b , e 4 86 , a mb o s de st e Códi go de
Nor ma s, i mplican do ma jo ra çã o d o d ébit o e xe que nd o, par a re mu n era r o servi ço
r espe ctivo.

§ 3 º. A inti ma ção d o de po sitário judi cial par a iniciar a arr ecada çã o dever á se r
r ealiza da po r mei o do an da me nt o 68 , d o siste ma in for ma ti zad o.

Ar t. 307 . No ca so da prá tica de at o d e con st riçã o (p en hor a o u ar re sto on lin e) per an te


o siste ma eletr ôni co d o Ban co Cen tral, de ve ser incl uíd o no bloqu eio ele trôni co a ser
r ealiza do o valor da s cu st as pro ce ssuai s, a cr escido d o mo nta nt e de vido para a prá tica
d o r espe cti vo at o.

§ 1 º. Em ca so de blo qu eio pa rcial, d eve ser e xp edid o pri meir a me nt e man da do d e


t ran sfer ênci a p ara o F und o do T ribunal de Ju sti ça do valo r d evid o a t ít ulo d e cu sta s
p ro ce ssuais, cab en do à F azen da o le va nt a me nto d o r e ma ne scen te.

§ 2 º: Em ca so d e blo qu eio in teg ral do s valo re s d evid os, de ve se r p ro viden ciad o o


a rqui va me n to d e finitivo d os a ut os ap ós a pr olação da sen te nça d e pag a me nt o,
ind ep end en te me nt e do can cela me nt o d a CDA p ela F azen da Pública .

Sub seç ão XIV

Das rot i na s apl icá ve is às Va ra s co m co mp etê nci a f aze ndá ria

Ar t. 308 . A n otifi ca ção de que tr ata o a rtig o 17 , § 7° da Lei n ° 8 .4 29/ 92 , de ve rá ser


in str uí da co m có pia da pe tiçã o ini cial, d even do o ser ve nt uário inti ma r a par te pa ra qu e
f orn eça ao ca rtó rio ta nt as có pias q uan ta s se ja m n ecessária s p ara a prá tica do a to ,
ind ep end en te me nt e de de sp acho judicial.

§ 1 º. A cit aç ão pr evista n o a rtig o 17, § 9° d a Lei n° 8 .42 9/ 92 de ve rá se r in stru íd a co m


cópia d a deci sã o q ue re ce beu a pe tiçã o ini cial.

§ 2 º. Ca so o pro ce sso se ja ele trô nico, d everá con st ar no ma nda do a se nh a pr ovisória ,


co m validad e de 30 (t rint a) dia s, a fi m d e qu e a pa rte po ssa acessar a s pe ça s
p ro ce ssuais.

Sub seç ão XV

Das rot i na s apl icá ve is às Va ra s co m co mp etê nci a e mp res a ri al

Ar t. 309 . O Ad mi nistr ad or Judi cial p od erá se ma nife st ar por co ta no s aut os f ísi co s,


d esde qu e f aça de for ma bre ve e legí vel , v ed ada c ot a à ma rge m d o te xto o u in terlin ear .

Ar t. 3 10 . Da se nt en ça q ue d ecr eta r a f alên cia do de ved or o u qu e d efe rir o


p ro ce ssa me nto d a r ecupe ra ção judi cial , d everã o ser e xp edido s,
o briga to ria me nte , alé m d aq uele s qu e o juiz det er min ar, os o fí cios, pr ef ere nci al men te
n a for ma elet rôni ca, dirigid os:

I – ao Pre side nte do Trib unal Mar íti mo d a Marinh a d o Bra sil, par a pr estar inf or ma çõe s
Página 43 de 202
q ua nto a e xistê ncia de re gist ro d e prop rieda de d e e mb ar ca çõe s e m n o me da e mp re sa
f alida, seu s só cio s, co nt rolad ore s ou a d ministra dor es;

II – a o Secret ário da Re ceit a F ed eral do Br asil, a fi m de in str uir o pro ce sso, p ara e nvia r
a o Juí zo Fali men ta r cópia s d as tr ês úl ti mas de clar açõe s d e b en s e ren dime n t os da
e mp r esa falida , seu s só cio s, cont rolad ore s ou ad mi nistra dor es;

III – a o Ger ent e do Ban co d o Br asil S. A., d a se de do Juí zo qu e pro ferir a de cisão ;

I V – a o Pr esid ent e do Si ndicato d os Ba ncos d o Esta do do Rio de Ja neiro ;

V – à Pr o mo toria de Ju sti ça e m ma té ria e mpr esarial d o Ministério Público d o Esta do


d o Rio de Janeir o ju nt o a o Ju ízo que p rof erir a d e cisã o da qu ebr a;

V I – a o Co ma nda nt e Ger al da Polí cia Milit ar d o Est ado d o Rio d e Ja neir o, a fi m d e qu e


se ja e fe tua da a vigilân cia e xte rna ju nto à se de d a e mp re sa falida , a fi m d e pr ote ger o
r espe ctivo pat ri mônio n o in ter esse da ma ssa falid a;

V II – a o Su perin te nde nt e Re gion al do Rio d e Jan eiro do Dep art a me nt o d e Pol ícia
F ede ral;

V II I – a o Delega do d a Dele ga cia de Polí cia Mar íti ma , Aer op ort uária e d e Fro nteira s do
Dep ar ta me nt o de Polí cia F ede ral;

IX – ao Pr esid ent e do Ban co Cen tr al do Br asil, d et er min and o a e xp edição d e circular es


à s institui çõe s fina nceira s e en tida des do mer ca do d e ca pitais e m to do o t errit ório
n acio nal, co mu ni can do a d ecisão ju dici al e d et er mina nd o qu e se ja f eito de ime d ia to o
blo qu eio do qu e e stiver e m n o me da e mp re sa f alida, e sp ecial me nt e: d as con ta s
corr en te s e op era çõ es fina nceira s; - do s de scont os de t ítulo s co nstitu tivo s de dí vid as
a tivas; d os i nve sti men to s mo biliários d a falida ; d as co nt as de de pó sito s do FGT S –
F und o de G ara ntia d o Te mp o d e Ser viço ; de ve nd o in dica r se mp r e os r espe cti vo s
saldo s e r essalt an do que s o me nt e p ode rão s er mo vi me n tad as po r a ut orização do J uí zo
f ali men tar ;

X – a o Pr esid en te do Trib unal Region al d o T rab alho d a 1 ª Regi ão, solici ta ndo
p ro vidên cia s no sen tido de int ercede r ju nt o ao s de ma is ma gistr ado s do t rab alho ,
ci en tifica ndo -o s de q ue e ve nt uais ben s re cla ma do s e m r egi me fali me nt ar n ão mai s
d everã o ser alienad os, o qu e d o con trá rio a car ret ará pr e juí zo ao s de ma is cre dor es da
ma ssa falid a;

X I – ao Pro cur ad or Ch efe da Pro cur ad oria Fed eral Esp ecializada jun to ao Instit uto
Na cional de Se gurid ad e So cial (I NSS) , a fi m de qu e de ter mi ne ao ó rgã o de at ua ção
d a Pr ocura doria q ue fu ncio ne jun to ao feit o on de foi pro feri da a de cisã o de q ue bra ;
X II – ao Pro cur ad or - Ch efe da Fa ze nda Naci onal n o Est ad o do Rio de Jan eiro, a fi m d e
q ue de ter mi ne ao ó rgã o d e a tu ação da Pro cur ado ria q ue fu ncio ne ju nt o a o f eito on de
f oi p rof erid a a d eci são d a q ue bra ;

X II I – a o Pr ocura dor -Ge ral do Estad o do Ri o de Janeir o, a fi m de q ue de ter min e ao


ó rgã o d e at ua ção da Pr ocura doria qu e f un cione ju nt o ao feit o o nde foi p r ofe rida a
d eci são d a q ue bra ;

X IV – a o Diret or do In stitu to de Id en tifica çã o F éli x Pa ch eco, ór gão t écnico da Pol ícia


Ci vil do Esta do do Rio d e Janeir o, d ete r mina ndo qu e se ja en viad o a o Juí zo fali me nt ar,
n o pra zo d e 05 ( cinco) dia s, cer tidã o d o qu e co nsta e m n o me da e mp re sa falid a, seu s
só cios, con tr olado re s o u ad mini str ad or es
Página 44 de 202
X V – ao Dir et or Re gion al da Empr esa Bra sileira de Correio s e T elégr af os no Esta do
d o Rio de Janeir o, d ete r mina ndo r e messa d e to da a cor re spo nd ên cia dirigi da à Falida
p ara o Ad mini str ado r J u dicial d a ma ssa f alida;

X V I – ao Pr esi den te da Jun ta Co me r cial d o Esta do d o Rio d e Janeir o - JUCERJA,


d et er min and o qu e o falid o fiqu e ina bilitad o par a e xer cer q ualq uer a tivid ade
e mp r esarial a p artir da de cre ta ção da falê nci a e a té que a sen ten ça que e xting ue su as
o briga çõ es, pr ocede nd o ta mb é m à ano ta çã o da f alên cia jun to a o regi str o da e mpr esa
f alida, p ara q ue co nste a e xpr essão “F alido”;

X V I I – a o Ti tular d o Of ício d e No ta s e do Re gistro de Co ntr ato Marí ti mo s da Co ma rca


d a Capi tal - RJ, d ete r mina nd o qu e se ja re me t id a a o Juí zo fali me nt ar, co m a má xi ma
u rgê ncia , certid ão d o qu e con st a m do s re gistro s e m n o me da e mp r esa falida , se us
só cios, con tr olado re s e a d ministra dore s;

X V I II – a o Dire tor - Pre side nte d a Agên cia Na cional d e Aviação Ci vil, ó rgã o do
Mini sté rio da Defe sa , d et e r mina ndo qu e inf or me ao Ju ízo fali me nt ar, co m a má xi ma
u rgê ncia , sobr e a e xi st ênci a de re gistr os d e aer on aves e m n o me da e mp resa f alida,
seu s só cio s, cont rolad ore s e ad mini str ado re s;

X IX – a o Pr esid en te do Depa rt a me nto d e Tr ân sito do Esta do do Rio d e Ja neiro


– DETRAN- RJ, de ter mi nan do qu e se ja r e me tido ao Juí zo fali me nt ar, co m a má xi ma
u rgê ncia , certid ão d o que con sta dos regi str os e m n o me da e mp re sa falida , seu s
só cios, con tr olado re s e a d ministra dore s;

X X – ao Pr esid en te d a Co missã o d e Valo re s Mo biliários – CVM, d ete r mina nd o o


blo qu eio d e con ta s, cr édit os ou valo re s e m n o me da e mp re sa falid a, po rvent ura
e xisten te s e m socie dad es de cré dito i mo biliário e asso cia çõe s d e p oup an ça e
e mp r ésti mo; d even do ta mb é m e n viar cir cula re s às re feri das e ntid ad es p ara q ue
in for me m a o Ju ízo f ali men tar , a pe na s na hipó te se da e xistê ncia de ssas con ta s,
valor es ou cr édit os, sobr e a s pro vidên cia s a dot ad as e o s r espe cti vo s saldo s, e que
so me nt e pod erã o se r mo vi me nt ado s po r a ut orização do Juí zo fali me nt ar;

X X I – a o Pro cur ado r Ger al d o Muni cí pio d a se de d o Ju ízo que p ro ferir a d ecisão d a
q ue bra , a fi m d e qu e d et er mine ao ór gão de at ua ção da Pro cur ado ria qu e fun cion e
ju n to a o feito o nde f oi p rof erid a a d ecisão d e q ue bra ;
X X I I – ao Pr esid ent e d a Agê ncia Na ciona l d e Te le com un icaçõe s – ANAT EL , p ara
com un icar a d ecisão ju d icia l às em pre sa s pr esta dor as d e serviço s d e
t e le com un icações, de term in an do - lh es qu e s eja p re ser va do ín te gro pa ra a m assa f a lida
o d ir e ito a o uso de linh as t elef ôn icas e d ema is ser viços, de ven do p erma ne ce r sem
a lter ação em se us re g istro s e à d isposiçã o d o Ju í zo fa limen ta r;

a) sem pre qu e po ssível, of ício con ter á a a bra ng ên cia d a emp re sa, mu n icip al,
e st ad ua l ou na cion al,

b) h aven do in fo rma ção p or par te d o Ad min ist ra dor , o of ício po der á se r e ncam in ha do
d ir et ame nte à con ce ssio nár ia d o ser viço;

X X I II – a o(s) O ficial(is) d o( s) Car tó rio(s) de Registr o d e Pr ote sto de Tí tulo s d a


sed e do Ju ízo q ue pr of erir a deci sã o da que bra , d et er mina nd o qu e inf or me m a o Juí zo
f ali men tar , co m a má xi ma urg ên cia, at ra vé s de certid ão , o que con st a do re gistro d o
p rot esto mai s a nti go por f alta d e pag ame n t o, e fe tua do cont ra a e mp re sa falid a, ain da
q ue te nh a sido re sg ata do o t ítulo ;
Página 45 de 202
XXIV – ao Sup erint en den te da Supe rint endê ncia de Seg uro s Pri vad os - SUSEP,
d et er min and o o blo queio do s valo re s e crédi to s e m n o me d a e mp re sa f alida , e xiste n te
ju n to a socie dad es seg ura dor as e mon te pios; de ven do , ta mb é m, e nvi ar circula re s às
r efe rida s enti dad es p ara qu e in fo r mem a o Juí zo f ali men tar , ape na s na hip ót ese d a
e xistên cia de valor es o u cré dito s, q ual a su a na tur eza e mo nt an te , sob re as
p ro vidên cia s a do ta das e o s r espectivos saldo s, e qu e so me nt e pode rão ser
mo vi me nt ad os po r a ut orização do Juízo fali me nt ar;

X X V – a os O ficiais do s Ca rt órios d e Re gist ro de Di strib uiçã o do s feit os judiciais, da


sed e do Ju ízo que p rof erir a de cisã o d a que bra ;

X X V I – ao Ofi cial do Re gist ro de I nt erdi ções e T ut elas da sed e d o Juí zo que pr ofe rir a
d eci são d a q ue bra ;

X X V II – ao s Oficiai s d os Ca rtó rios de Regist ro de I mó vei s da sede do Ju ízo q ue


p rof erir a d ecisão da qu ebr a, de ter min an do que en vie m ao Ju ízo fali men tar cer tidõ es
sob re a e xi st ên cia d e re gist ro , be m co mo sua s r espe ctivas an ot açõ es, r efe ren te s a
b en s e direi to s so bre i mó vei s e m n o me da e mp re sa falida , se us só cios, co ntr olado re s
o u ad mini str ado re s.

§ 1º. Em se tra ta ndo de Recup era çõ es Judi ciais, alé m d os o fí cio s elencad os n os
in ciso s aci ma , ta mb é m ser ão e xpe dido s of ício s elet rôni co s:

I – à Pr o mo toria de Ju stiça e m ma t éria e mpr esarial, do Mi nist ério Público do Est ado
d o Rio d e Janeir o, q ue f un cion e ju nt o a o feit o on de f oi def erid o o pr oce ssame n t o da
r ecupe ra ção judi cial;

II – ao s O ficiais do s Car tório s d e Registro de Pr ot esto d e Tí tulo s d a sed e do Juí zo qu e


d ef erir o pro ce ssa me nt o d a r ecupe ra çã o judi cial, d et er min and o q ue in for me m, co m a
má xi ma ur gê ncia , atr avés de c ertid ão , o q ue co nsta do re gist ro do pro te st o mai s a ntig o
p or falt a de pa ga me n to, e fe tua do contr a a e mp r esa e m r ecupe ra ção , aind a q ue te nh a
si do re sga ta do o tí tulo ;
III – ao Pro cur ad or Che fe da Pr ocura doria F ede ral Esp ecializada ju nt o ao I nstit uto
Na cional de Se gurid ad e So cial (I NSS) , a fi m de qu e d ete r mine ao órg ão de at ua ç ão
d a Pr ocura dori a q ue f un cione jun to a o feit o ond e foi de ferid o o pro ce ssa me n to d a
r ecupe ra ção judi cial;

IV – a o Pro cur ado r -Che fe da F azend a Na cion al no Estad o do Rio d e Ja neir o, a fi m d e


q ue de ter min e a o ó rgã o d e a tu ação da Pro cur ado ria q ue fu ncio ne ju nto ao f eito on de
f oi d ef erido o pr ocessa me n to da re cu pe ra ção judi cial;

V – a o Pro cu rad or - Ger al d o Esta do do Rio d e Jan eiro, a fi m de qu e d ete r mine ao ór gã o


d e atu ação da Pro cu rad oria qu e fu ncio ne jun to ao fei to on de foi de feri do o
p ro ce ssa me nto d a r ecupe ra ção judi cial ;

V I – ao Pr ocura dor Ger al do Muni cípi o d a sed e do Ju ízo e m qu e foi def erid o o
p ro ce ssa me nto da re cup era çã o judi cial , a fi m de qu e d et er mine ao órg ão de at ua ção
d a Pr ocura dori a q ue f un cione jun to a o feit o ond e foi de ferid o o pro ce ssa me n to d a
r ecupe ra ção judi cial;

V II – a o Pr esid en te da Co missã o d e Valore s Mobiliário s – CVM, q uan do f or o caso;

V II I – ao Presi den te da Jun ta Co mer cial de st e Esta do do Rio d e Janeir o - JUCERJA,


d et er min and o que se ja realizad a a a no ta ção d a r ecup era ção judi cial no r egistro
corr espo nde nt e, de ve ndo ser a cre scid a, a pós o n o me e mp re sa rial, a e xpre ssão “e m
Página 46 de 202
Re cup era çã o Ju dicial ”.

§ 2 º. Os o fí cios re feri do s n o ca pu t d ever ão co mu ni car o dispo st o na de cisão judi cial,


b e m co mo i nfo r ma r o s se guin te s dad os:

I – a q ualificação da e mp r esa falida , se us só cios, solidá ria e ili mi tad a me nt e


r espon sá vei s, co ntr olad ore s o u a d mini str ad ore s, no ca so de socie dad es po r cot a, e
dir et ore s, tr at and o - se de socie dad e an ôni ma ;

II – o Ad mini str ado r Ju dicial n o me ad o na alu dida sent en ça ;

III – a e xi stên cia de b en s e dir eito s da e mp r esa falida , seu s sócio s, con trolad ore s
o u ad mini str ado re s;

IV – a con fir ma ção d o at e ndi me nt o às det er min açõe s do Ju ízo re me te nt e.

§ 3 º. T od os os e xpedie nt es de ver ão ser aco mp anh ad os de u ma via d a re sp ectiva


d eci são judi cial, ju nt and o - se có pia dos o fí cio s e xp edid os a os au to s prin cipais.

Ar t. 31 1. As p ublicações d os feito s fali me nt are s e de re cu per ação de e mp re sa s a


ser e m feit as no Diári o d a Justiça ou e m qu aisq uer o utr os órg ão s de pu blica ção
con ter ão a e píg ra fe e sp eci fica me n te, “ Recup era çã o Judicial de. .. ”, “ Recu per ação
Ext r a judicial d e. ..” ou “F alên cia d e. ..” , co mo ta mb é m n a s hipó te se s d e i nsolvên cia
ci vil, co nstan do “I nsolvê ncia Civil de ... ”.

Ar t. 312 . As a uto ridad es e entid ad es qu e f ora m inf or ma da s da d ecre tação da falên cia
o u do de feri me n to do pr ocessa me n to d a r ecup era çã o ju dicial d everã o
ser co mu ni cad as, r espe cti va me nt e, da sen ten ça qu e d ecla rar e xtin ta s a s ob riga çõe s
d o falido e d a sen te nça q ue e ncerra r a r ecu per ação judici al, a fi m d e qu e to me m a s
p ro vidên cia s cab í veis.

Ar t. 313 . As co mu nicações da d ecisão que en ce rrar o pro ce sso d e falên cia, n a f or ma


d os a rtig os 7 5, § 3 º, 13 2 e 2 0 0 do De cr eto -lei nº 7.6 61 , de 2 1 de jun ho d e 194 5, ser ão
e nca minh ad as a t oda s as a ut orida de s e e ntid ade s qu e for a m i nf or ma da s da re sp ectiva
sen te nça de de cr eta çã o da f alên cia; e ta mb é m, d eve rã o ser co mu nicada s às me sma s
a ut orida de s e e ntid ad es a nt erior me n te in for ma d as da con ce ssão da co ncord at a,
q ua ndo fo r d eclar ad a p or sen te nça a e xtin ção da s r espon sa bilidade s do de ved or
con co rda tário , at end en do ao dispo st o n o artig o 155 , par ágr af o 5º, do s upr acit ad o te xto
leg al, cu mp rin do a s di spo siçõe s do arti go 19 2 d a Lei nº 1 1. 101 /0 5.

Ar t. 31 4. As co mu nicaçõe s me n ciona da s n o artig o a nt erior ta mb é m indicarã o a


q ualificação d a e mp r esa falid a, seu s só cios solidá ria e ili mi tad a me nt e re spo nsáveis,
con trol ado res ou ad mi nist rad ore s, no ca so de so cieda de s por co ta, e dir et ore s,
t ra tan do- se d e so cied ade anô ni ma , solici tan do ain da qu e se ja co nfir ma d o
e xp re ssa me nte o a ten di men to à s det er mi naçõe s do Juí zo re me t ent e.

Ar t. 31 5. Fi ca ve da do o r ece bi me nto e m car tório de qu aisq uer o b jeto s provenie nt es


d as arr ecada çõ es, o u qu e t enh a m v incula ção co m a s Falê ncia s o u Recupe ra çõ es de
Emp r e sa s, senã o o q ue f or e xpre ssa me nt e d et er min ado n a le gisla ção e m vig or.

Ar t. 3 16 . Ha ve nd o tra nsfor ma ção de liq uida çã o e xtra ju dicial e m p ro ce sso de falê ncia
é dispen sa da no va ha bilitação de cré dito , o bser va n do- se o qua dro pu blicad o p elo
Ba nco Ce ntr al d o Br asil.

Página 47 de 202
Sub seç ão XVI

Das rot i na s apl icá ve is às Va ra s co m

c o mpet ê nc ia e m regi st ro s p úb li cos

Ar t. 31 7. O ser ve ntu ário de Va ra com co mp e t ên cia e m regi str os p úblico s pr aticará ,


ind ep end en te me nt e de de sp acho judicial, o s se guint es a to s ordin ató rios:

I – no s ca so s d e d úvid a julga da i mp ro ce de nte ou supe rad a, e xpe dir, apó s sub mi ssão
a o Jui z, ma nd ado dirigido ao oficial suscita nt e, via Malot e Digit al, pa ra qu e e ste
p ro ced a, de i me diat o ao at o r egistr al, me smo q ue t e nh a ha vido i mp u gnação , se m
blo qu eio, e o i mp ug na nte r enu ncia r a o direit o de re corr er ou d esistir do re cur so ;

II – re me t er ao T ribun al de J ustiça , log o q ue re colhid as as cu stas, in dep en den te me n te


d e in ti ma çã o e ou vido o Ministério Pú blico , os a uto s de p ro ced i me n to me r a me n te
a d ministra tivo co m ap ela ção int erp osta p or in te ressa do úni co ;

III – e nca minh ar à Di visã o de Custa s e Inf or ma çõe s da Corr ege doria G eral d a Ju sti ça ,
p ara ma nif esta çã o, o s pr ocesso s admi ni str ativos de d úvid as e con sul ta s, con for me
d et er min ado n o i nciso I V do a rtig o 48 d a Lei de Org anização e Di visã o Ju dici ária s do
Esta do do Rio d e Ja neiro , an te s d a prola çã o da de cisão final;

IV – pr ofe rida a d eci são pelo Ju í zo de o rig e m, conf or me p revi st o n o inci so II I, os a uto s
ser ão en ca mi nha do s ao Núcle o do s Juí ze s Au xiliare s da Corr ege doria G eral d a
Ju stiça, pa ra co nclu sã o ao Corre ge dor - Ge ral, qu e r ef ere nda rá ou n ão a de cisão .

CAPÍTULO II

DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS

Se ção I Dispo si çõe s g e rai s

Ar t. 318 . As serven tias do s Juizado s Espe ciais utiliza rão na s r otin as car to rária s o s
mo d elo s do s do cu me n to s e xt ra ído s do siste ma in for ma ti za do do Tribu nal de Ju stiça.

Ar t. 319 . A g ra va ção da s a udiên cias o corr er á e m regi str o a udio visu al, p od end o
e xcep cion al men te o juiz, no s ca so s descri to s n a Re sol uçã o TJ/O E, 1 4/ 201 0, u tilizar o
mé t o do tra dicion al de colet a de p rova, fa zen do con st ar a s ra zõ es n o te r mo d e
a udiê ncia .

§ 1 º. Não send o utiliza do s me io s ele tr ônicos pa ra gr avação da s au diên cia s, a s


a ssen ta da s e t er mo s serã o la vra do s, digi taliza do s e ju nta do s ao s a ut os.

§ 2 º. As sessõ es d e concilia ção não ser ão gr avad as, e m vir tu de de sua


con fide ncialida de , co nfo r me dispõ e a Re solu ção 1 25 /20 10 , d o CNJ.

Se ção II

Dos co nci lia do re s

Ar t. 3 20. Os Con ciliador es p re sidirão a s au diên cia s de con ciliação ou a s au diên cias
Página 48 de 202
p reli mi nar es, sob a su per visão d o Juiz o u de qu e m e st e i ndicar, ob ser va ndo e fa ze ndo
con st ar da a ssen tad a;

I - a pre se nça pe ssoal d as par te s e seu s r epr ese nt an te s, b e m co mo a re gula ridad e


d e se us do cu me n to s de ap re sen ta ção e re pre se nt ação ;

II - o re sulta do da au diên cia, re du zind o a t er mo o a cor do ou tr an sação qu and o


al can ça do s;

III - a ne ce ssid ad e de so bre st a me nto do f eito , de sd e q ue se ja e ssen cial à solu çã o


d a lide o u r eq uerid o p elas p art es;

IV - a re du ção a te r mo d os pe dido s feit os p elas p art es;

V - a re de signa çã o da au diên cia de co nciliaçã o o u pr eli min ar, fa zen do co nsig na r a sua
cau sa ;

V I - a de sign ação de a udiên cia de instr ução e julga me n to ;

V II – a de signa çã o de d at a par a no vo comp a r eci me nt o da s pa rte s e m car tório , q ua ndo


n ecessá rio.

§ 1 º. É ve da do ao se rven tuá rio a tu ar co mo conciliad or, salvo a uto riza çã o e xpre ssa
d o Corr ege dor -Ge ral da Ju sti ça, be m c o mo a o co nciliad or a tua r co mo a dvogad o da tivo.

§ 2 º. Po der ão a tu ar co mo con cilia dor es o s e st agiário s de dir eito p re via me n te


cap acit ad os pel o Trib un al d e Ju stiça.

Ar t. 3 21 . Os Co nciliado re s te rão livre acesso à ser ve ntia e m q u e at ua m, p ode nd o,


in clusi ve, co nsultar os aut os de pr ocesso e m q ue f un cion a m, me dia nt e apr esen ta çã o
d e id en tifica çã o oficial e de t udo d ando ci ênci a a o Ch ef e d e se rve ntia .

Se ção III

Dos Núc leo s de Pri mei ro At e nd i me nto dos J ui zad os Esp ec iai s Cí vei s e do s
Núc leo s d e Di st rib uiç ão e Ci taç ão do s J ui zado s Esp ec ia is Cí ve is – NADAC

Ar t. 3 22 . O s Núcle os de Pri mei ro Ate ndi me nt o do s Juizado s Espe ciais Cíveis e o s


Nú cleo s de Distrib uiçã o e Cita çã o do s Jui zad os Espe ciais Cíveis fun cion arã o,
inin terr up ta me n te, n o hor ário pr evisto no ar tigo 1 19 , § 2 º, po de ndo a te nde r a u m só
Juizado Cí vel ou ma is d e u m, de sd e qu e p o ssua m co mp etê nci a con co rre nte .

Ar t. 3 23. Co mp e te ao s Núcle os d e Pri meir o Ate ndi me nt o do s Juizad os Espe ciais


Cí veis:

I – re duzir a ter mo o pe dido ini cial fo rmu l ado pela pa rte de sa ssi stid a d e advog ad o,
f azen do co nstar o dispo st o no arti go 14 d a L ei 9 .0 99 /95 , a sab er :

a) o n o me , a q ualificação e o end ere ço da s par te s,

b) o s fa to s e o s fu nd a me nto s, d e for ma su cin ta,

c) o o b jet o e seu valor;


Página 49 de 202
II – dist ribuir o u e nca mi nh ar p ara distrib uiçã o o p edid o me ncio na do n o inci so I, via
p ort al p róp rio, qu e de signa rá , d e fo r ma a uto má ti ca , a d at a e h ora d a a udiê nci a.
Ar t. 324 . Co mp et e a os Núcle os de Di st ribuição e Ci ta ção do s Juizado s Espe ciais
Cí veis – NADAC:

I – distrib uir a s pe tiçõ es iniciais, via por tal pró prio, dirigid as ao s Jui zad os Esp eciai s
Cí veis, vi ncul ado s a ele, e x a mina ndo a ob ser vâ ncia do disp osto n o inci so I d o ar tigo
a nt erior , sen do a au diên cia de concilia çã o de signa da au to ma ti ca me nt e;

II – levar ao co nh eci me nt o d o ma gistra do a e xistê ncia de p etição urg en te a se r


a pre ciad a fisica me n te , q ua ndo au se nt e o si st e ma . Det er min ada a distribuição f ísica
d e ur gê ncia , ap ós o de sp acho e pro vid ên cias ca bí veis, o pro ce sso será digit alizad o,
a ssi m q ue o siste ma volt ar a ope rar , se guin do se u cu rso ele tro nica me nte ;

III – e xp edir a cita ção , no s casos e m q ue n ão cou ber cita çã o eletr ôn ica, r e met en do- a
vi a po st al, co m Co mp ro va nt e de En tre ga o u Aviso d e Recebi me nto ( AR) , co nf or me o
ca so, a co mp a nha da de cópia d a p eti çã o ini cial;

IV – ela bor ar guia d e p osta ge m en ca mi nh an do a cor re spo nd ên cia a o SEED;

V – di strib uir as car ta s pre ca tória s re cebid as, via p ort al p róp rio, q uan do dispu se r de
scann er ou qu an do as car ta s f ore m r ecebid as p or ma lo te digital .

Se ção IV

Das rot i na s apl icá ve is aos J uizados Espe ci ais Cí vei s

Ar t. 325 . O se rvent uário do Jui zado Esp ecial Cí vel p rati car á, ent re ou tro s a to s
o rdina tó rios, os seguin te s:

I – pro ce der à di strib uiçã o p elo p ort al pr óprio , caso a se rventia nã o p ossua Nú cleo de
Pri meir o At endi me n to e /o u NADAC, so me nt e n os ca so s d e jurisdiciona do s se m
a dvog ado ;

II – ce rtifi car no s a uto s a inob se rvân cia d os re quisit os pre visto s n os artig os 3 º, 4 º e
8 º d a L ei d os Juizado s Esp eciai s, n o to ca nte à co mp et ên cia ma t erial, t errit orial,
cap acid ad e e le giti mida de d as p ar te s e fa zê -los, i me dia ta me nt e, co nclu so s,
ju n ta me n te co m as e xe cu çõe s por t ít ulo e xtr a judicial ;

III – ju nt ar a os au to s d o pr ocesso , q uan do co ub er, an te s da au diên cia d e con ciliação ,


o co mp ro va nt e de e ntr ega o u o Aviso d e Recebi me nto de volvid o, co m re ce bime n t o ou
n ão ;

IV – in ti mar a s par te s e te ste mu n ha s, p or q ualqu er meio idô ne o di sp oní vel , incl usi ve
a plica tivo de me n s ag en s, se di spo ní vel e aceito ;

V – p roced er às inti ma çõe s, certi fica nd o no s aut os, se mp r e que a p art e o u se u


a dvog ado co mp are ce re m e spo nt ane ame n t e à ser ve ntia ;
V I – dar cu mp ri men to às car ta s pre ca tória s re cebi das, ser vindo a pró pria d epr ecata
co mo ma nd ad o, de v e ndo a ser ven tia e xp edir ap ena s Man da do de Cu mp ri me nt o;

V II – co mu nica r fa tos e solicita r in for ma çõe s e do cu me n tos a o Juizad o d epr ecant e via
Mal ot e Digital , e - mail in stit ucio nal ou via tel efô nica , e xce to qu an do i mp o ssí vel fa zê -
lo po r e st es mei os; Página 50 de 202
V II I – r ecebe r diret a me nt e e m ca rtó rio, mesmo n as Co ma rcas o nde h a ja PRO G ER, a s
p eti çõe s de stin ada s e xclu siva me n te a pro ce sso s fí sico s, re ssalvada a alí nea c, qu e:

a) con te nha m t ão só cálculos a tu alizad os d e débi to s se m qu alqu er ou tro


r equ eri me nt o,

b) se ja m e nca mi nh ada s por p art e de sa ssistida de a dvoga do ;

c) con te nha m me r a co mu nica çã o de en de re ço;

IX – inti ma r a par te au tor a par a dizer se d á quit ação;

X – ce rtifi car a t e mp estivida de da s cont rar ra zõe s a nt es de en ca min har os au to s a o


Con selh o Re cu rsal.

X I – a o Ch ef e de ser ven tia ca ber á pr ovid en ciar a ce sso a tod as a s con sult as o n - line
p re vist as n o Pr ovi me nt o CG J n º 4 1/ 201 9, de nt ro de sua co mp e tê ncia .

Sub seç ão I

Da i nt i ma ção po r vi a e le t rô ni ca o u de te le co munica ção

Ar t. 32 6. Nos Juiza do s Espe ciais Cí vei s do Est ado d o Rio de Ja ne iro , in clu sive
a d jun to s, o s a to s de me ro e xpedie nte e as de cisõ es n ão r ecorr íveis po de rão ser
co mu nicado s às p art es, por qu alqu er me i o que a ssegu re a ciên cia e co nfirma çã o de
r ecebi me nt o d o ato p elo destina tári o, in cluindo liga ção t elef ônica e a plica tivos de
co mu nicação, o bservad os o s seg uint es r equi sito s:

I – a anu ên cia pr évia d a pa rte a o uso do s meio s re fe rido s no cap ut pa ra e ssa


fi nalidad e, co m a in dica çã o de nú me ro , có digo ou n o me de u su ário;

II – a co mu nicação ser á re aliza da p elo ch ef e d e serven tia o u ser vi dor a q ue m d eleg ar


o a to , cer tificand o - se no s aut os;

III – e fe tiva çã o dur an te o ho rário d e exp e dien te , pod end o se r ealiza r e m h orá rio
di stin to , me dian te e xpr essa a uto riza çã o do jui z;

IV – pr évia co nfir ma ção , co m o int erlo cu tor , de d ad o con st ant e d o p ro ce sso que o
ide ntifi que co mo sen do o i nti ma ndo , tal co mo nú me r o do do cu me n to de iden tida de ou
CPF no me co mpl et o e filiação ;
V – inf or ma çã o a o int erlo cu tor do nú me ro do pro ce sso, do Ju ízo o nde tr a mit a e do
ser vidor r espon sá vel pela diligên cia;

V I – elabo ra ção d e cert id ão , pelo ser vido r re spo nsável p ela diligên cia, co nten do sua
d at a e hor ário, n ú me ro do telef on e co nt ata do , no me co mp let o da p esso a in ti mad a,
d ad o con st an te do pr ocesso qu e servi u p ara ide ntifi cá -la (in ciso I II) , de sp acho ou
d eci são o b jet o d a in ti ma ção , ce r tificação d e leit ura de seu int eiro te or e e ve nt uais
cir cu nstâ ncia s rele van te s à e xecuçã o d a diligênci a.

§ 1°. O ser vidor r espo nsável p ela dilig ên cia nã o po der á pr estar ou tra s info r ma çõ es
q ue não a s con tida s n o de sp acho ou de cisão e m q ue st ão, ne m e scla re cer dúvi da s n ão
r elacio na das à diligên cia , d even do obser var o dispo st o n o in ciso XXI I do ar tigo 1 16 .

Página 51 de 202
§ 2 °. As p art es d everã o ser in tima d a s pa ra i nfo r mar u ma lin ha tele fô nica ,
p ref ere nci al men te de sua tit ularida de , o nd e po ssa m se r en co ntr ad as ao lo ngo do
p ro ce sso, i ncu mb in do -lh es o ôn us d e in for ma r n os au to s even tual alte ra ção .

§ 3 °. No ca so d e de cisõ es int erlocut ória s r ecorr íveis e de sen ten ça s, po der á ser
u tilizad a a via t elef ônica ou aplica tivo d e me nsage ns, se di spo ní vel e aceit o, t ão
so me nt e, p ara con vo ca çã o da pa rt e pa ra co mp are cer à se cre taria do Juí zo, a fi m d e
q ue se pro mo va sua inti ma çã o, ob se rvand o, no que coub er, a s dispo siçõe s d os
p ará gra fo s an terior es.

Se ção V

Das rot i na s apl icá ve is aos J uizados Espe ci ais Cri mi na is

Ar t. 3 27 . O ser ve ntu ário d o Juiza do Esp ecial Cri mi nal pr ati car á, alé m d os atos
o rdina tó rios ele nca do s no ar tigo 25 8, n o que cou ber , os seguin te s:

I – nos pro ce ssos inici ado s an te s da imp l an ta ção d o pr ocesso ele trô nico , ce rtifi car
n os aut os dia e h ora d o re ce bi men to na ser ven tia d o ter mo cir cu nsta nciad o, do s
p ro ce ssos re ce bido s p or de clínio d e co mp e tê ncia e da s ca rta s pr ecató rias;

II – cer tifica r a d ata d esig na da par a a udiê ncia pr eli min ar , in ti man do o Ministéri o
Pú blico e , se f or o ca so, a Def en soria Pública , b e m co mo as par te s, e st as, p or via
p ostal ou aplicativo de me nsage ns, se dispon ível e a ceit o.

III – co nsulta r no siste ma inf or ma tizado d e a co mp a nha me n to de p ro ce ssos, se con st a


p ro ce sso a nt erior co ntr a o a ut or da in fr ação e se este já f oi b ene ficia do co m t ran sa çã o
p en al, cer tificand o - se no s au to s;

IV – or ga niza r se ma nal me n te a pau ta de a udiê ncia s preli mina re s;

V – fa ze r i me diat a vi st a d os au to s ao Ministério Público, qu and o n a a udiê nci a


p reli mi nar n ão se ob tive r acord o, da nd o ciên cia a o aut or d a in fra çã o de q ue d everá
co mp ar ecer ao ca rtó rio p ara re ce bime n t o de có pia da den ún cia ou ciê ncia d o
a rqui va me n to no pr azo e st ab elecid o pelo Juiz;

V I – pr ovid en ciar a inti ma çã o d o Def en so r Público p ara as au diên cias de instru çã o e


ju lg a me nto , q uan do o a uto r da i nfra çã o n ão co mp ar ecer à audi ênci a p reli mi nar
a co mp a nh ado d e a dvog ado .

V II - r equi sitar o s lau dos perici ais ao I nstit uto d e Cri min alí stica Ca rlos Éb oli ( ICCE) e
a o I nstitu to Médi co L eg al (I ML), e xclu siva me nt e pelo siste ma L AUDO - W EB, e , q uan do
n ão e stivere m di spo ní vei s, de ver á ce rti fica r e a bri r co nclu sã o a o jui z;

V II I – re quisit ar o lau do de dep end ênci a t o xi cológi ca ou de sani dad e me n t al,


e xcl usiva me nt e p or me io do Sist e ma de I den tificação Penit en ciária ( SI PEN), no pr azo
d e 90 ( no ven ta) dias, a cont ar d o en vio do incid en te , e, q uan do n ão e sti ver di spon ível,
d everá certi fica r e a brir co nclu sã o a o ju iz;

IX – a o che fe d e ser ve ntia ca ber á pro vid en ciar acesso a t oda s as con sult as o n - lin e
p re vist as n o Pr ovi me nt o CG J n º 4 1/ 201 9, de nt ro de sua co mp e tê ncia .

X - co mu nicar ele tr onica me nte , a o In stitu to de I de nti ficação F éli x Pa che co ( IFP) (i te m
I do Aviso CG J n º 94 2/2 01 9) e ao I nstit uto Nacio nal d e I de ntifi ca ção (I NI ) (it e m II do
Página 52 de 202
Avi so CG J n º 94 2/2 01 9), a de cisã o ou a se nte nça pe nal, a pó s a pr eclu sã o ou o trâ nsit o
e m ju lga do , me smo e m ca so de arq uiva me nt o o u e xti n çã o d a p unibilidad e , sob pe na
d e r espo nsabilidad e fun cion al.

Ar t. 328 . O Magi str ado de sign ará ser vido r pa ra a tu ar n a f un ção de Su per viso r d e
Con ciliaçã o, co m as seg uint es at ribuiçõe s:

I - re cr uta r e o rga niza r as eq uipe s de co nciliad ore s, pr ovid en cian do a forma çã o e


t rein a me nto , pre fer en cial me nte a tra vés d a ESAJ;

II - con trolar o cad astro do s co nciliad ore s e a atu aliza ção d os d ado s;

III - co ntr olar a f req uê ncia do s con ciliador es, sug erind o a o ma gistra do o de sliga me n to
d este s, dian te de q uan tita tivo a ce ntua do de fal ta s n ão ju stifica da s, conf orme crité rio
fi xa do pelo ma gist rad o;

IV - p rovi den ciar a in scri ção d os con ciliador es, de mo do q ue n ão pr e judiq ue o s


ser viço s, e m cu rsos n a áre a de me dia çã o e te ma s ju rídi co s de int ere sse da á rea de
a tu ação.

V - pr ep arar a s pa ut as d e audi ên cia, e nca minh an do o s hor ários e dat as p ara a s


d eleg acia s;

V I - ge ren ciar a s audi ênci as, in clusi ve , os ter mo s e cont eú do da s asse nt ada s;

V II - o rga nizar o re ce bi me nto e de volu çã o do s pr ocesso s q uan do d as audiên cia s


p reli mi nar es;

VI II - r ealiza r o p reg ão ;

IX - re alizar , na au sê ncia do con ciliador , as a udiê ncia s preli mina re s;

X - sup ervi sion ar to da s as a udiê ncia s pr eli min are s, zelan do p elos e sclare ci me nt os
d as q ue stõ es f áticas, visand o à o bt enção d a co mp o siçã o das p art es;

X I – con trola r o lan ça me n to da s a sse nt ad as n o sist e ma inf or ma tizad o;

X II – pr epa rar qu estion ário s p ara qu e os usuário s avalie m o de se mp e nh o d o ser viço


p re sta do pel os con ciliadore s;

X II I – indi car e tr einar seu sub stit uto ;

Ar t. 329 . O esclare ci me nt o da Folha Penal , e xtr aí da p elo Siste ma Esta du al de


I de ntifi ca ção ( SEI) , de ve se d ar me dia nt e cer tidã o cir cu nsta ncia da, co m assi na tur a e
ma t r ícula do sub scritor , co nsta ndo d a solicita çã o me n çã o e xpre ssa ao di sposto n o art .
7 6, § 6 º, d a L ei 9 .0 99/ 95 .

Ar t. 33 0. Qu an do a ví ti ma co mp a recer a ca rtó rio pela pri meir a ve z, o ch ef e d e


ser ve ntia d everá certi fica r tal fa to n os au tos, da nd o ciên cia do la pso de cad en cial do
dir eito de r epr esent ação ou d e q uei xa, se for o caso.

Ar t. 331 . Se mp re qu e n ão f or po ssível a re alização de qualq uer au diên cia, o che fe de


ser ve ntia de ve rá dar ciê nci a i me diat a, in ti man do os p resen te s da no va da ta de sign ad a
p ara o a to.
Página 53 de 202
Ar t. 33 2. Ob tido a cor do civil, ren ún cia ao direit o de rep re sen ta ção , de qu ei xa o u
t ran sa çã o pen al e m a udiê ncia pr eli min ar, o che fe de serven tia far á d e i me diat o os
a ut os con clusos ao juiz p ara sent en ça, d and o e m se guid a ciên cia às pa rt es.

Ar t. 33 3. Os at os de inti ma ção ser ão f eito s por cart a co m Aviso d e Recebime n t o ou


p or aplica tivo d e me nsag ens, se dispo ní vel e a ceit o, e o s de cita çã o p or ma n d ad o
a co mp a nh ado de c ó pia d a de nú ncia o u q uei xa, ob ser va da a re gra do art . 6 8 d a L ei
9 .0 99/ 95 .

§ 1 º. Se ndo ne ce ssária a in ti ma çã o o u ci ta ção p or Ofici al de J ustiça e m o utr a c o ma rca,


o ma nd ad o po der á ser r e me tido , acomp a n ha do de cópi a da d enú ncia o u qu ei xa , po r
q ualq uer mei o h ábil de co mu nica çã o, sen do d esne ce ssá ria a e xpe diçã o d e ca rta
p re cat ória , dire ta me n te ao Jui zad o Espe cial Cri mi nal, sal vo a hip ót ese d e car ta s
p re cat ória s oriun da s de Juiza do s Espe ciais d e ou tro s Est ad os o u de Juí zo Co mu m,
o nd e ser á o bser vad o o in ciso VI d o a rti go 32 5 d este Códig o de No r ma s.

§ 2º. Haven do mai s de u m Juiza do Espe cial Cri min al na Co ma rca, o ma n da do ser á
e nca minh ad o dir et a me nte a o Juizad o co m co mp etê nci a sob re a respe cti va re gião .

§ 3º. Recebe nd o o ma nda do d e ou tro Juiza do se m t e mp o há bil p ara cu mp ri me nt o, o


che fe de se rven tia e st abel ecerá co nta to tele fô nico ou po r q ualq uer ou tro me io de
co mu nicação co m o che fe d e serven tia do Juiza do d e orig e m, pro cur an do ob ter no va
d at a p ara o a to , cer tificand o no pró prio ma nd ado o re sult ad o.

Ar t. 33 4. O ch efe d e ser ven tia de i me diat o co mu nicará ele tro nica me n te a bai xa na
di strib uiçã o p ara an ota çã o n o In sti tu to Féli x Pa ch eco, o bser vad a a restriçã o d o ar t.
8 4, p ará gra fo ú nico , d a Lei 9. 09 9/9 5, q uan do t ran sita da e m ju l gad o a sent en ça o u
p rof erid a d eci são a p ó s a f ase preli mina r q ue :

I – h o molo gar a cor do civil;

II – d ete r mina r o ar quiva me nt o; II I – jul gar

e xti nta a pu nibilidad e.

Ar t. 3 35 . I mp o st a sa nção atr avés d e tr an sa çã o pe nal, deverá se r obser va do o


a te ndi me nt o da s obrig açõe s e st abeleci da s, fa zen do os au to s c on clusos ao juiz e m
ca so de de scu mp ri men to , que d everá ser certifi ca do no s aut os.

Ar t. 336 . No ca so de se nt en ça con den at ória o u a bsolut ória , será ob ser va do , n o q ue


cou ber , o disp osto ne st e Có digo de No r ma s.

CAPÍTULO III

DAS CENTR AIS DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

Ar t. 337 . As Cen trai s d e Audi ênci a de Custódi a, in st alad as no â mbit o d o Esta do do


Ri o d e Ja neiro , d ese mp en har ão su as atrib uições d e seg und a à se xta , n o h orá rio d e
1 1h às 19h , co m vist as ao e fe tivo cu mp ri men to da Re solu ção n º 21 3/ 201 5 d o Con sel ho
Na cional da Justiça.

I - o h orá rio di spo nibilizad o p elas CEAC p ara re cebi me n to do s Au to s d e Prisão e m


Fla gra nte ( APF) d as dele ga cia s ser á d as 1 1h às 1 8h ;
Página 54 de 202
II - na s unid ad es o nd e ho uver pla nt ão a os sá bad os, d o ming os e f eriad os, o h orá rio
ser á d e 11h à s 18 h, co n f or me in ciso I I do ar t. 1 º d a Re solu çã o T J/ O E/ RJ n º 33 /2 014 .

Se ção I

Do cad ast ra me nto e p roc es sa me nto das a ud iê nci as de c us tódi a

Ar t. 3 38. O ca da str a me nt o e o pro ce ssa me nt o da s au diên cias d e cu stódia o co rrer ão


d a se guin te for ma :

I - análise min ucio sa do a ut o d e prisão e m fla gra nte fí sico o u ele trô nico co m o esco po
d e veri ficar se co nt é m os segui nte s do cu me n to s:

a) r egistro d e o co rrê ncia o u p eça de i nfor ma ção da me sma nat ure za ;

b) co mu nicação da pri são e m fla gra nt e;


c) t er mo s d e d ecla ra ção d as pe ssoa s me n cion ad as no a rtigo 3 04 , cap ut , do Códig o
d e Pr ocesso Pen al;

d) n ot a d e culp a su bscrit a p elo pre so ;

e) lau do pr évio o u d efini tivo , na hipó te se de e ven tu al pr áti ca do s delito s pre vist os n a
L ei n º 11 .3 43 /20 06 ;

f) a ut o d e apr ee nsã o;

g) d eci são d o flagr an te.

II - cad astra me n to d o au to d e prisão em f l agr ant e fí sico ou ele tr ônico; I II -

in ser çã o d os d ado s do pr eso no sistema in for ma ti zad o;

IV - iden tificação do au to de pri são e m fl agr ant e fí sico ou ele trô nico – po r meio d e,
r espe ctiva me nt e, apo sição de etiqu et a p róp ria o u e sp ecifi ca ç ão n o siste ma
in for ma ti zad o – q ua ndo o pr eso for ido so o u p esso a co m d eficiê nci a;

V - ag en da me nt o da au diên cia no sistema in for ma ti zad o;

V I - po ste rior me nt e a o ag en da me n to d as a udiê ncia s d e custódi a, di spo nibiliza çã o d e


cópia da s pa uta s ao Mi nist ério Público , à Def en soria Pública e à Secre tari a d e
Ad mi nist ra ção Peni ten ciária , assi m como a fi xação da re pro dução da qu elas n as salas
d a Ord e m do s Advoga do s do Brasil e n o car tó rio, ne st e e m lo cal visível;

V II - gra va çã o da s a udiê ncia s e m for ma t o au diovisual n o si ste ma K ENT A, o u si milar ,


e re gistro e m mí di a digital – a q ual fi car á acaut elad a n a Ce ntr al d e Au diê ncia d e
Cu st ódia par a even tual co nsulta q ue se fi zer ne ce ssária ;

V II I - gr avação e m fo r ma to de áu dio do s r equ eri me nt os fo r mula do s pelo me mb r o d o


Mini sté rio Público , ad vog ado d o pre so ou me mb r o d a De fe nsoria Pública ;

IX - i nse rção da de cisã o p rof erida pelo ma gist rad o n a a udiê ncia no siste ma
in for ma ti zad o;

X - apo sição do mo tivo que i mp ediu a re aliza ção da a udiê ncia no si st e ma


Página 55 de 202
in for ma ti zad o;

X I - e xpedi ção do ma n da do d e pri são , n a hip ót ese d e con ver são da prisão e m fla gra nt e
e m p risã o pre ve ntiva, no si st e ma inf orma t izad o;

X II - e xtr ação do alvará d e solt ura , e m caso de con ce ssão de liberd ad e p ro visória
– co m ou se m fia nça , ou co m me did a cau tela r – o u r ela xa me nt o da prisão.

Pa rág raf o Único. Ca so o a uto de prisã o e m flag ran te fí sico ou elet rôni co nã o e st e ja
in str uí do co m to do s o s d ocu me nt os elen ca do s n as alín ea s d o inci so I, a au tori dad e
p olicial re spo nsável pela la vra tur a d everá ser in ti mad a a p re sta r os de vido s
e sclare ci me nto s.

Se ção II

Dos de ve re s do s se rvido res des ig na dos pa ra a t ua re m na s Ce nt ra is de Aud i ê nc ia


d e Cust ódi a

Ar t. 33 9. Ao Chef e da Cent ral de Audiê ncia d e Cu st ódia incu mb e:

I - supe rvi siona r o flu xo d os au to s de pri sã o e m fl agr ant e fí sicos ou ele trô nicos
r ecebido s;

II - cie ntificar o ma gistra do acer ca de e ve nt uais irreg ularid ade s ad mini str ativa s o u
ju di ciais de q ue to ma r ciê ncia ;

III - ad mi nist rar e org ani zar a do cu me n tação iner en te à prá tica cart orá ria, no s t er mo s
d o ar tigo 14 2 de st e Có digo d e No r ma s, co mo ta m b é m o s re cur so s ma t eriai s
n ecessá rios ao e xer cício da s at ribuiçõe s ad mi nistr ati va s;

IV - supe rvi siona r o d ese mp enh o da s at ribuiçõe s e xecuta da s pelo s ser vido re s qu e
e st ão so b sua sub ordin ação , con trolar a fr eq uên cia e co nf erir o pre en chi me nt o do s
r equi sito s par a fruição de f éria s e licen ça s.

Se ção III

Do cad ast ra me nto no Sis te ma de Aud iê nc ia de Custód ia ( SIST AC - CNJ)

Ar t. 3 40 . Ca ber á ao ma gistr ado que pr esidir a au diên cia, e aos ser vid ore s q ue o
a sse sso ra m, a inclu sã o d e d ado s no for mu lário elet rôni co do SI ST AC- CNJ,
p ref ere nci al men te ap ós o te r mo d aquela .

CAPÍTULO IV

DOS AUXILIARES DO JUÍZO

Ar t. 3 41. Os a u xiliar es d o Ju ízo de q ue tra ta e st e ca pí tulo o bser var ão, no to ca nt e às


sua s a tivida de s e n o qu e co ub er, qualqu er q ue se ja a n at ure za do vín culo a o Pod er
Judi ciário, as nor ma s de cará te r ger al a q ue estão su jeit os os ser vido res da Justiça e
a s nor ma s e sp ecífi ca s p re vist as n este Código d e Nor ma s.
Página 56 de 202
Ar t. 34 2. O Co nta dor Judicial , Pa rtido r Ju dicial, Depo sitá rio Judi cial, T esta me nt eiro e
T uto r Ju dicial, Li q uida nte Ju dicial e xe rcerã o su as f un çõ es o bservan do a e st ru tur a
o rga niza cion al e st ab elecid a e m at o p ró prio .

Se ção I

Do a na li sta j ud ic iá rio na e spe ci al ida de d e ex ec uç ão d e ma nda dos De nomi naç ão


f uncio nal de of ic ial de j ust iça a val ia do r ( OJ A)

Sub seç ão I Di spos içõ es G e rai s

Ar t. 3 43 . O o ficial de ju stiça a valia dor ( OJA) , t e m a tribui ção par a o cu mp rime n t o d as


o rde ns ju diciais e e xe rcerá sua s f un çõ es ju nto às Cen trai s de Cu mp rime n t o de
Ma nd ad os ( CCM), a os Nú cleo s de Au xílio Recípr oco de O ficiais d e Ju sti ça Av alia dor es
( NARO JA), ou a q ualqu er ou tro Ó rgã o da Ad mini str ação on de fo r d esi gna do.

Ar t. 3 44 . O O JA d everá per ma n ecer lo ta do e m u nid ade org anizaci onal int eg ran te da
Regi ão pa ra a q ual pre st ou con curso a té o t ér mino do pe río do d e seu e stágio
p rob at ório.

Ar t. 345 . O OJA é hie rar quica me nt e sub ordin ad o ao Jui z d e Dir eito Co orde na dor e
a d ministra tiva me nte vin culad o ao En ca rre gad o da CCM ou ao Respo nsável
Ad mi nist rati vo do NAROJA.

Ar t. 3 46 . O s OJA e m a tua çã o na s CCM e n os NARO JA nã o realizarã o pre gã o, n e m


a u xil iarã o os juí ze s e m au diên cias, r essalva da s a s hipó te se s le gais.

Se ção II

Das Ce nt ra is de Cump ri me nto d e Ma ndado s ( CCM) e dos Núc leo s de Aux íl io


Rec íp ro co d e Ofi ci ais de J usti ça Ava li ado re s ( NAROJ A)

Ar t. 3 57. Ha ver á, e m ca da co ma rca, pelo me n os u ma CCM o u u m NAROJA d e acord o


co m a de ma n da verificada .

Ar t. 35 8. O Corr eg edo r -G eral da Ju sti ça de sign ará o s Juí ze s Co ord ena dor es d as CCM
e d os NARO JA e , enq ua nto n ão houver de sign ação , a f unção será e xer cida p elos
Juí ze s Dire to re s d os Fó run s.

Ar t. 35 9. O Juiz Coor de nad or in dica rá u m OJA pa ra e xercer a f un çã o d e Encarr eg ado


p ela CCM e u m O JA p ara se r o sub stit ut o e ven tu al do En car reg ad o e, e m rela çã o a o
NAROJA, in dicar á u m ser vido r sem e spe cialida de par a e xe rcer a fu nção de
Re spo nsável Ad mi nistr ati vo.

Pa rág raf o ú nico . É ve da da a in dica ção de En ca rre gad o e m siste ma de r odí zio , be m
co mo a p er ma nê ncia d e estagiá rio, sem a supe rvisão de ser vidor e fe tivo , na u nidad e
o rga niza cion al.

Ar t. 360 . As CCM e o s NARO JA t ê m a trib uiçã o t errit orial pa ra o cu mpri me nt o da s


o rde ns judi ciais corr espon den te à ár ea de a trib uiçã o ter ritori al d os Fór un s da s
Co ma rcas e m q ue e stã o in st alad as.
Página 57 de 202
Ar t. 3 61 . O G uia CEP do s Corr eios é a prin cipal f erra me n ta par a se fi xar a a trib uiçã o
p ara o cu mp ri men to de ma nd ado s.

Pa rág raf o úni co . Caso o logr ad our o não co nste n o G uia CEP, de ver ão ser obser va da s
a s a tribui çõe s t errit oriais d os F óru ns e m rel ação a o bairr o indicado no e nde re ço
con st an te no ma nd ado .

Ar t. 362 . O s ma nd ado s ju diciais co nstritivos se rão cu mp rid os in te gral me nt e p ela CCM


o u n o NARO JA co m atrib uiçã o p ara atu ar n a á rea ter ritori al ond e a pe ssoa ou a coisa
f or en co ntr ad a, i nde pe nde nt e me nte do d estino a se r dad o à p esso a ou à coisa.

§ 1 º O s Mand ad os de Bu sca e Ap re en sã o d e Cria nças, Ad olesce nt es e I do so s,


o riund os da s Vara s da Inf ân cia, da Juve nt ude e do Id oso si tua da s n o 1 º NUR, 12 º NUR
e 1 3º NUR, ser ão en ca min ha do s à s Ce ntr ais de Cu mp ri men to d e

Ma nd ad os a elas vin cula da s, que r pela su a esp eci alidade , que r p or estar e m
lo caliza da s no me smo pr édio d o F órum o u na s sua s ad ja cê ncia s, d a se guin te f or ma :
( § 1 º e se us in ciso s I a II I acr escido s p elo Pro vi men to CG J n. º 6 6/ 202 1, p ublica do n o
D. J. E.R.J. de 0 3 /0 8/2 02 1).

I – as 1ª e 2ª Vara s da Inf ân cia, da Ju ve nt ude e do I do so da Co ma r ca d a Capit al


e nca minh arã o as or den s ju diciais a qu e se ref ere e st e p ará gra fo , à Ce ntr al d e
Cu mp ri me nto de Ma nd ado s da s Var as d e Fa míli a, I nfâ ncia , Juven tud e, I do so e Ó rfã os
e Su ce ssõe s da Co ma r ca da Capi tal.

II – a 3 ª Var a d a I nfâ ncia , d a Ju ven tu de e do Ido so da Co ma r ca da Ca pital en cami n har á


a s ord en s ju diciais a qu e se ref ere e st e par ágr afo , à Ce ntr al d e Cu mp rime n t o de
Ma nd ad os do Fó ru m Regio nal de Madu reira d a Co ma r ca da Capit al.

III – a 4ª Var a da I nfâ nci a, da Juvent ud e e do Id oso da Co ma rca d a Capi tal


e nca minh ará as or den s ju diciais a q ue se ref ere este par ágr af o, à Ce ntr al de
Cu mp ri me nto d e Man dad os d o F órum Re gio nal de Ca mp o Gra nde d a Co ma r ca da
Capi tal.

§ 2 º As Cen trai s d e Cu mp ri me nto de Ma nda do s d as Var as de Fa mília , I nf ân cia,


Ju ven tu de, I do so e Ór fã os e Su cessõe s da Co ma rca da Capit al, co mo aind a as
Cen tr ais d e Cu mp ri men to de Mand ad os do s Fó run s Regio nais de Mad ureir a e de
Ca mp o Gr and e a mb as da Co ma rca da Capital , p assa m a t er at ribuição te rrit orial e m
t od o o Muni cípio d o Rio d e Ja neiro , e xclu siva me n te , par a o cu mp ri me nt o do s
Ma nd ad os d e Busca e Apre en são de Crian ça s, Ad ole scent es e Id oso s, oriun do s da s
Va ra s da In fâ ncia , d a Juven tu de e do Ido so da Co mar ca da Capital . (§ 2 º a cr escido
p elo Pr ovi me n to CGJ n .º 6 6/2 02 1, pu blica do no
D. J. E.R.J. de 03 /0 8/2 02 1).

§ 3 º As Vara s da In fân cia , d a Juven tu de e do Id oso d a Co ma r ca da Capit al


di spo nibilizar ão sua s via tur as ao s O ficiais de Ju stiça Avaliador es par a o cu mp ri men to
d os Ma nda do s d e Bu sca e Apre en são de Cria nças, Ad olesce nt es e I do sos p or ela s
e xp edid os” . ( § 3 º acr escid o pel o Pro vime n t o CG J n . º 6 6/ 202 1, publicad o n o D. J. E.R.J.
d e 03/ 08 /2 021 ).

Página 58 de 202

Você também pode gostar