Você está na página 1de 8

PRÁTICA 02:

CONDUTIVIDADE DAS SOLUÇÕES


(IDENTIFICAÇÃO DOS REAGENTES)

Recife,.
ÍNDICE

Página
1 INTRODUÇÃO 01
2 OBJETIVOS 02
2.1 OBJETIVO GERAL 02
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 02
3 METODOLOGIA 02
3.1 MATERIAIS E REAGENTES 02
3.2 PROCEDIMENTOS 03
a. CONDUTIVIDADE DAS SOLUÇÕES 03
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 04
5 CONCLUSÃO 05
6 PERGUNTAS E RESPOSTAS 05
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 06

1
1 INTRODUÇÃO

Na natureza ou sinteticamente, como já é sabido, pequenas estruturas


denominadas átomos se agrupam e formam as diversas substâncias que conhecemos
atualmente. Com base em estudos e com a finalidade de simplificar a compreensão das
características químicas dessas substâncias elas foram distribuídas em vários grupos de
acordo com suas propriedades funcionais.
Dessas propriedades podemos destacar a capacidade de dissociação, que
consiste na separação de íons preexistentes de uma dada substância, quando a mesma é
dissolvida em água ou outro solvente. Contudo algumas substâncias são dissolvidas em
água, formam uma solução homogênea, mas não dissociam como é o caso da sacarose,
observado através do experimento deste relatório.
Em 1884, Svante August Arrhenius verificou que devido a essa separação de
íons em algumas soluções aquosas conduzem corrente elétricas e outras não, sendo as
primeiras chamadas de eletrólitos. Nessas substâncias eletrolíticas, observa-se a
capacidade de divisão em cátion e ânions, que permitem a fluidez da corrente elétrica, o
que não ocorre com os compostos que não se dissociam em água, conhecidos como não-
eletrólitos (FELTRE, 2000).
Segundo BOSQUILHA (1999) de acordo com o grau de dissociação/ionização
algumas substâncias se apresentam como melhores condutores elétricos. Assim, pode-se
diferenciar os eletrólitos em dois tipos: os fortes, que conduzem melhor a eletricidade,
pois ionizam completamente em um solvente, ou seja, são mais dissociadas; e os fracos,
os quais ionizam parcialmente e tem uma baixa condução elétrica.
Mediante esses conhecimentos teóricos, foram realizadas experiências em
laboratório para observar as características das soluções que conduzem correntes
elétricas e das não-eletrolíticas, quanto ao pH e a capacidade de dissociação e condução.
Para tanto, utilizou-se 6 amostras de soluções desconhecidas e um circuito elétrico
simples, que foram submetidos a uma corrente de 12v , e por conseguinte geraram
resultados e discussões dispostos a seguir neste relatório.

1
2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral:


 Evidenciar a presença de íons através da condutividade elétrica de uma solução
aquosa.

2.2 Objetivos Específicos:


 Evidenciar a presença de íons através da condutividade elétrica de uma solução
aquosa.
 Conceituar eletrólitos fortes e fracos.
 Conceituar dissolução e dissociação eletrônica.

3 METODOLOGIA

3.1 MATERIAIS E REAGENTES

a) Circuito:

 Transformador elétrico 220-12v (corrente alternada) ;


 3 Lâmpadas 3v ;
 Fio elétrico;
 Garras de jacaré;
 Copo de vidro transparente;
 Fios de cobre (eletrodo).
 7 béqueres;
 6 tubos de ensaio;
 Estante para tubo de ensaio;
 Caneta para retroprojetor;
 Pisseta com água destilada;
 Papel indicador de pH;
 Lã de aço.

2
b) Reagentes:

 Ácido muriátrico (HCl) – concentração: 0,1 mol/L;


 Soda cáustica (NaOH) – concentração: 0,1 mol/L;
 Sal de cozinha (NaCl) – concentração: 0,1 mol/L;
 Acido cítrico (C6H8O7) – concentração: 0,1 mol/L;
 Bicarbonato de sódio (NaHCO3) – sem controle de concentração;
 Açúcar (sacarose) (C12H22O11) – concentração: 0,1 mol/L.

3.2 PROCEDIMENTOS

Encheu-se os 06 tubos de ensaio com as soluções desconhecidas.

Mediu-se o pH de cada uma das soluções e anotou-se na tabela 1

Conectou-se o transformador na tomada da rede elétrica.

Encostou-se os dois fios na solução a ser testada. Ligou-se um dos


interruptores. Se a solução foi condutora de corrente elétrica, a lâmpada
acenderia.

Ligou-se os demais interruptores, em série, e avaliou-se a intensidade


luminosa de cada lâmpada e registrou-se os resultados na tabela 1.

Desconectou-se o transformador da tomada da rede elétrica (evitar acidentes).

Limpou-se os dois eletrodos com a lã de aço e água destilada.

Repetiu-se os procedimentos descritos com as demais soluções e preencheu-se a tabela.

De posse dos dados obtidos identificou-se as espécies em cada um dos béqueres.


3
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com o objetivo de descobrir cada uma das soluções desconhecidas, rotuladas de


A a F, sendo entre elas ácido muriático (HCl), soda cáustica (NaOH), sal de cozinha
(NaCl), ácido cítrico, bicarbonato de sódio (NaHCO3) e açúcar (C12H22O11), os seis
tubos de ensaio foram cheios com as mesmas, que logo foram testadas e medidas o pH.
Isso auxiliaria para classificar as substâncias em básica, ácida e neutra, e com isso
considerar a condutividade de tais soluções para sua identificação. Foi então constado
os seguintes pHs de cada solução, como mostrado no quadro abaixo:

Solução A B C D E F
pH 7 0 1 13 6 9

Como notado, deveriam ser encontrado duas soluções de cada tipo (base, ácido e
neutro), mas foram encontrados três ácidos e somente uma solução neutra. O ocorrido,
deve ao fato da solução E (pH 6) que deveria ser neutra, ter sofrido reação com o ar
atmosférico e provavelmente gerado uma cobertura de ácido carbônico em seu resultado
final, levando-nos assim a compará-lo, da mesma maneira, com a outra substância
neutra.
No momento da experiência, citou-se que a substância F tratava-se de
bicarbonato de sódio, já que a solução teve de ser trocada de última hora. Restando
apenas a outra base (D), que foi tida como soda cáustica. Sendo assim, submeteu-se as
soluções ao teste de condutividade para a classificação em Fraca condução, Forte
condução, e Não condução. O resultado consta no quadro a seguir:

Solução A B C D E F
Conduz Fraca Fraca Forte Fraca Não Forte

Durante os testes de condutividade, a solução A formou um corpo gelatinoso e


esverdeado no alto da mesma, resultado da reação do composto da solução com o fio de
cobre utilizado no aparelho montado para o teste. Outra alteração ocorreu na solução F
que formou uma coloração azul cintilante graças à mesma reação com o fio de cobre
notado no caso anterior.
Após essas observações, foi possível concluir que:

4
- A solução A tratava-se de NaCl, pois o sal, apesar de apresentar pouca dissociação em
meio aquoso, ainda demonstra certa condutividade, enquanto a solução E não mostrou
nenhuma condutividade, descobrindo-se assim a Sacarose que não apresenta
dissociação;
- A solução B tratava-se de ácido cítrico, pois o mesmo apresentou baixa condutividade
enquanto a solução C mostrou uma forte condutividade, motivo pelo qual o cloro se
dissocia muito mais em meio aquoso, levando à sua classificação como ácido muriático;
- A solução D, como citado anteriormente, sendo a soda cáustica e a solução F como
bicarbonato de sódio.

5 CONCLUSÃO

O estudo da condutividade elétrica das soluções aquosas mostrou-se um


importante instrumento de obtenção da espécie avaliada, além de ter grande relação com
a facilidade ou não com que cada substância movimenta seus íons.
Por si só a avaliação da condutância elétrica de cada solução não se mostrou
informação suficiente para definição da composição química de cada reagente, mas
conciliando esses dados com o pH tornou-se possível identificar as espécies de cada
tubo de ensaio.

6 PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. Por que algumas espécies permitem a condução elétrica e outras não?

R- Porque em água algumas delas sofrem dissociação iônica, que permitem a


condução elétrica e outras não sofrem dissociação porque são substâncias
moleculares com ligações covalentes.

2. Qual a diferença entre eletrólitos fortes, eletrólitos fracos e não-eletrólitos?

R- Os eletrólitos fortes são as substâncias que apresentam maior graus de


dissociação, ou seja, ionizam-se por completo e conduzem com melhor a corrente
elétrica. Já os fracos, apresentam uma ionização parcial e não conduzem bem a
corrente elétrica. Por fim, os não-eletrólitos não dissociam e por isso não conduzem
corrente elétrica, normalmente são compostos que possuem ligações covalentes.

5
3. Qual a diferença entre dissolução e dissociação em solução aquosa?

R- Dissolução é a capacidade de uma substância ser dissolvida em um solvente. Já a


dissociação é quando uma substância ao ser dissolvida forma íons (cátions e ânions).

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Site: http://e-groups.unb.br/iq/lqaa/gaston/ACIDOBASEQGERAL.doc. Acesso em: 30


mar. 2010

Site: http://www.gilvan.pro.br/Quimicageral1.pdf. Acesso em: 30 mar. 2010

NASCIMENTO, Valberes B. Química geral experimental/ Valberes B. Nascimento.


2º ed. rev. Recife: EDUFRPE, 2008.

FELTRE, Ricardo. Química Geral vol. 1. 5. ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna,
2000.

BOSQUILHA, Gláucia Elaine. Minimanual compacto de química: teoria e prática.


São Paulo: Rideel, 1999.

Você também pode gostar