Você está na página 1de 9

relatorio de eletricidade

Mecatrônica
Instituto Centro de Ensino Tecnológico (CENTEC)
8 pag.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: jeiagencio-machava (jeiagenciobernardo19@gmail.com)
INTRODUÇÃO E CONTEXTO
Nas descritas praticas tivemos o estudo e analise de fenômenos que
envolvem a eletricidade e que podemos comprovar os seus conceitos teóricos e
compará-los com a realidade. Os assuntos como tensão, corrente e analise de
circuitos elétricos são de fundamental importância, pois revelam princípios
importantes não só para a eletricidade cc como também nos dão uma base para
entender diversos fundamentos em outras matérias ao decorrer o curso de
mecatrônica industrial.

OBJETIVOS
- Entender o conceito de tensão e corrente;
- Manipular o instrumento de medição, multímetro;
- Identificar a lei de ohm;
- Determinar a resistência elétrica verificando de tensão e corrente;
- Entender o código de cores;
- Associar resistores em série e em paralelo;
- Entender a conversão Δ – Y;
- Verificar a equivalente Δ – Y.

MATERIAL UTILIZADO
Prática 02:
- Três lâmpadas de 25 w cada;
- Três soquetes;
- Uma tabua;
- Um multímetro;
- Diversos fios condutores.
Prática 03:
- Uma fonte variável de 0 – 24V;
- Um resistor;
- Um multímetro digital;
- Um amperímetro analógico.
Prática 04:

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: jeiagencio-machava (jeiagenciobernardo19@gmail.com)
- Resistores;
- Um multímetro digital;
- Fios condutores.
Prática 05:
- Um amperímetro cc;
- Fonte de 12V;
- Fios condutores;
- 3 resistores de 150 Ω;
• 2 resistores de 56 Ω.

FUNDAMENTOS TEORICOS
Termos como corrente elétrica, tensão e energia elétrica já fazem parte do
vocabulário da maioria das pessoas. No entanto é muito importante que eles sejam
bem definidos para que se possa compreendê-los mais adiante nas praticas. A
corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons através de um condutor, e
para se manter uma corrente elétrica no circuito deve-se existir uma fonte de tensão
para que os elétrons se desloquem ordenadamente, e deve haver um caminho
continuo para que os elétrons fluam do terminal negativo para o positivo da fonte.
Este caminho continuo é um condutor que possua resistência tão pequena que é
desprezada, ele é representado por uma linha continua, neste caminho continuo
deve-se ter condutores e uma carga a que se deve ser fornecida a energia elétrica
para um determinado fim controlando a passagem da mesma. O fundamento que
controla a passagem de tensão e corrente sobre um condutor é chamado de
resistência elétrica e estar representado na equ.01 e seu símbolo esta representado
no circuito 2.2, ela nos diz que possui alta resistência elétrica um condutor que
submetido a uma tensão elevada é percorrido por uma corrente de pequena
intensidade. A unidade SI da resistência é o volt/ampere, denominado ohm.

equ.01

E= Tensão
R= Resistência
I= Corrente
Os elementos que não possuem resistência elétrica nula são chamados
de resistores. A divisão de tensão e corrente no circuito dependerá do valor deles e

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: jeiagencio-machava (jeiagenciobernardo19@gmail.com)
da maneira em que estão as suas ligações: em série ou paralelo. Os valores das
resistências nos resistores podem ser achadas de duas formas, através do
instrumento de medida: ohmímetro, ou através da leitura do código de cores
expresso no resistor e que tem seus significados representados na tabela 4.1. Em
relação às ligações entre os componentes de um circuito elétrico, no caso de
estarem em serie sua corrente será constante sendo a mesma em cada dispositivo
(como resistências, por exemplo) e no caso de estarem em paralelo os componentes
receberam a mesma quantidade de tensão.
Um conceito muito importante é o da primeira lei de OHM que relaciona a
corrente com a tensão e a resistência de um condutor. George Ohm estabeleceu
esta relação em 1827, depois de alguns experimentos observou que há uma
proporcionalidade diretamente entre a corrente elétrica num condutor metálico e a
diferença de potenciais (tensão) entre seus terminais. A equação descrita acima é
válida somente para os casos em que o valor do resistor é mantido constante,
podendo somente a tensão e a corrente variar em proporções iguais.
Existem cargas que devem ser ligadas de modo diferente, é o caso das
cargas trifásicas que podem ser ligadas ao sistema de dois modos distintos: em
estrela, que também é chamado de Y: onde um dos terminais das cargas é
conectado a uma das fases do sistema enquanto o outro terminal é conectado a um
ponto comum que é o neutro utilizado para se medir as tensões de fase, seu
esquema esta representado no circuito 5.1. E o outro é a ligação em triangulo,
também chamado de Δ: um dos terminais das cargas é conectado a um outro
terminal de outra carga e as fases do sistema são interligadas nos pontos de junção
dos terminais da carga, seu esquema esta representado no circuito 5.2.

TABELAS E GRAFICOS

Circuito 2.2: representação de um resistor.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: jeiagencio-machava (jeiagenciobernardo19@gmail.com)
Situações S1 S2 S3 Lâmpadas acesas
01 0 0 0 Nenhuma
02 0 0 1 Nenhuma
03 0 1 0 Nenhuma
04 0 1 1 Nenhuma
05 1 0 0 L1, L2 e L3
06 1 0 1 L1 e L2
07 1 1 0 L1 e L3
08 1 1 1 L1

Tabela 2.3:
Representação das lâmpadas acesas e apagadas em determinada situação.

Resistência Tensão Corrente


0Ω 0V 0A
57 Ω 5,7 V 0,10 A
56,67 Ω 8,5 V 0,15 A
58 Ω 11,6 V 0,20 A
56 Ω 14 V 0,25 A
56,67 Ω 17 V 0,30 A

Tabela 3.2: resultados obtidos em experiência prática.

Gráfico 3.3: reta que mostra a proporcionalidade entre tensão e corrente.

Cores 1° anel 2° anel 3° anel 4° anel

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: jeiagencio-machava (jeiagenciobernardo19@gmail.com)
1° digito 2° digito Multiplicador Tolerância
Prata - - X 10-1 ±10%
Ouro - - X 10-2 ±5%
Preto 0 0 X1 -
Marrom 01 01 X 10 ±1%
Vermelho 02 02 X 10² ±2%
Laranja 03 03 X 10³ ±3%
Amarelo 04 04 X 10 4 ±4%
Verde 05 05 X 105 -
Azul 06 06 X 106 -
Violeta 07 07 X 10 -
Cinza 08 08 X 10 -
Branco 09 09 - -

Tabela 4.1: Código de cores.

DESCRIÇÃO DA ESPERIÊNCIA PRÁTICA

Para
a prática 02, inicialmente criou-se um circuito de 3 lâmpadas em série, que
chamamos de L1, L2 e L3. Associou-se 2 chaves em paralelo com as lâmpadas L2

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: jeiagencio-machava (jeiagenciobernardo19@gmail.com)
e L3 respectivamente, cuja chamamos de S2 e S3, e 1 chave em série com as 3
lâmpadas, chamamos de S1 (O esquema deste circuito esta representado no circuito
2.1). Ligamos o multímetro na escala recomendada para se medir corrente
alternada. A partir daí fizemos medições de tensão individualmente nas lâmpadas
partindo das determinadas situações representadas na tabela 2.3, observando-se
que na descrita tabela o numero 1 tem como significado o fechamento das chaves e
o numero 0 a abertura delas.
Na prática 03 tivemos o auxilio da bancada energizada, que continha uma
fonte variável, um resistor, um amperímetro e um voltímetro. Montamos o circuito
representado no circuito 3.1 para que pudéssemos fazer o levantamento da curva de
um bipolo, representado no gráfico 3.3, analisando os valores de tensão e corrente
de acordo com a primeira lei de ohm.
Para a prática 04, primeiramente associamos 4 resistores, como mostra o
circuito 4.2, para que possamos encontrar a resistência equivalente entre o ponto A
e B. Descobrimos o valor de cada resistor pela analise do seu código de cores que
esta representada na tabela 4.1, e comprovamos isso pela medição de cada resistor
com o auxilio do multímetro. Como exemplo, para especificar o código de cores,
utilizamos um resistor de 3300Ω que continha assim em seu corpo as cores na
seguinte ordem: Laranja, laranja, vermelho e ouro.
Para a prática 05 montamos os circuitos representados no circuito 5.4 e
circuito 5.6 na bancada energizada. Estes circuitos foram montados em Y e Δ, e um
equivale ao outro. Associamos um amperímetro cc em serie com RL para coletar as
correntes que passam nos circuitos.

RESULTADOS OBTIDOS

Verificou-se com base na tabela 2.3 que da situação 1 a 4 não há tensão


em nenhuma das lâmpadas, mas sim uma tensão de 215V nos terminais, já que a
chave S1 está ligada em série com todas as lâmpadas. Com o auxilio do multímetro,
encontramos na situação 5 tensões de 72V na L1, 73V na L2 e 70V na L3. Na
situação 6 ouve uma tensão de 106,5V na L1; 108,5V na L2 e 0V na L3. Na situação

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: jeiagencio-machava (jeiagenciobernardo19@gmail.com)
7 ouve uma tensão de 106,5V na L1; 0V na L2 e 108,5V na L3. E finalmente na
situação 8 ouve apenas uma tensão de 214,6V na L1 e de 0V nas demais lâmpadas.
Usamos um voltímetro e um amperímetro na pratica 03, para encontrar os
valores de tensão e corrente respectivamente. Com os valores coletados pudemos
assim relacioná-los a fim de encontrar o valor do resistor, que como é visto no
gráfico 3.3 permanece praticamente constante em 56,5Ω.
Com o auxilio do código de cores, na prática 04, encontramos os valores
dos resistores (3300Ω, 7KΩ, 8500MΩ e 690Ω). Através dos valores dos resistores
pudemos encontrar o valor da resistência equivalente do circuito 4.1: 10990Ω ou
11KΩ.
Na prática 05 fizemos medições das correntes em um determinado trecho
do circuito 5.4 e no circuito 5.6. Encontramos correntes de 50mA e 40mA
percorrendo os respectivos amperímetros.

CONCLUSÕES E COMENTÁRIOS
Através das praticas e das diversas situações que estabelecemos aos
circuitos percebemos que a divisão de tensão e corrente esta relacionada à
quantidade de resistência que o circuito fornece em certos pontos, por exemplo, as
lâmpadas na prática 02 representam resistência à passagem de corrente, e ao
fechar as chaves paralelas a elas a corrente tende a passar pelo caminho que
apresenta menor resistência. Já a chave ligada em série funciona como inverso das
outras, ao abri-la interrompi a passagem de corrente para todas as lâmpadas. Na
prática 03 concluímos que tensão e corrente são valores diretamente proporcionais
e variam em uma constante quando houver uma resistência fixa.
Descobrimos que o meio mais seguro de se medir resistência de um
resistor é através do multímetro, mas existe um meio de saber a sua resistência sem
o auxilio de nenhum aparelho de medição, através do código de cores presente em
cada resistor e que pode ser decifrável pela tabela 4.1.
Finalmente entendemos as ligações feitas com cargas trifásicas que
devem ser ligadas ao sistema em Y ou Δ. E conseguimos converter e analisar
circuitos de Y para Δ associando amperímetros nos circuitos e medindo as correntes
que passaram através deles.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: jeiagencio-machava (jeiagenciobernardo19@gmail.com)
REFERÊNCIA

VALKENBURGH, VAN; NOOGER & NEVILLE, INC. Eletricidade Básica,


vol. 02. New York: The Brolet Press, 1982.

PRESSOTO, WALDIR. Projeto Ideal de Ensino: Física. 10. – São Paulo:


Ed. DCL, 2007.

GUIMARÃES, Luiz Alberto & FONTE BOA, Marcelo. Física para o 2°


grau: Eletricidade e ondas.– São Paulo: Ed. HARBRA, 1997.

BONJORNO & CLINTON. Temas de Física, vol: 03 – São Paulo: FTD,


1997.

ALBUQUERQUE, R.O. Análise de Circuitos em Corrente Continua – São


Paulo: Editora Érica, 1987.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: jeiagencio-machava (jeiagenciobernardo19@gmail.com)

Você também pode gostar