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INTECO UNIDADE 1

 Economia: administração de recursos escassos.


 Homem econômico: agente racional que sempre busca maximizar
benefícios e reduzir custos.

Não está sujeita a


especulação e
Positiva
subjetividade.
Verificável.
Economia
Há o olhar do agente e
Normativa seu júizo de valor

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ECONOMIA


 As pessoas enfrentam trade-offs.
 O custo de algo é aquilo de que se abre mão para obter (custo de
oportunidade).
 As pessoas racionais pensam na margem.
 As pessoas respondem a incentivos.
 O comércio pode ser bom para todos.
 Quanto mais livres forem os mercados, melhor a economia se organiza.
 Os governos podem, em falhas de Mercado, atuar economicamente.

EQUIDADE: justa distribuição dos recursos entre os membros da sociedade.


Normalmente, há um trade-off entre eficiência e equidade.

MODELO DA CURVA DAS POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO (CPP)


 Mostra as várias combinações de produtos “produzíveis”dados os
fatores de produção disponíveis.
 Eficiência: todos os pontos sobre a curva são eficientes (utilize o máximo
de recursos que possuo para produzir uma combinação dos bens).
 Pontos abaixo da curva são ineficientes (recursos subutilizados; ponto de
capacidade ociosa).
 Trade-off: estar no ponto C ou no ponto D? (ambos “equivalentes”, pois
eficientes).
 : permeia todos os outros conceitos, pois só devido à escassez preciso
lidar, por exemplo, com um trade-off.
 Uma CPP é instável e varia ao longo do tempo

CPP E CUSTO DE
Num cenário de aumento de
OPORTUNIDADE
tecnologias e recursos, a
curva afasta-se da origem.

Obs.: só acontece se a
novidade tiver o mesmo
impacto sobre ambos os
 Se sãoprodutos.
produzidos
atualmente 100 sacos
de milho e 0 sacos de
soja, ao decidir
Descoberta de semente de
soja mais resistente.

Novidade que afeta apenas


um dos produtos.

aumentar a produção
de soja para 20 sacos, deverá reduzir sua produção de milho para 75
sacos.
 O produtor abriu mão de 25 sacos de milho para produzir 20 sacos de
soja.
 Qual o custo de oportunidade de 1 saco de soja?
Isso é facilmente obtido pela regra de três:
20 sacos de soja -------------- 25 sacos de milho
1 saco de soja -------------- 25/20 sacos de milho

= 1,25 sacos de milho (o custo de oportunidade de 1 saco de soja é de


1,25 sacos de milho

 Ou, sob outra visão, o custo de oportunidade de 1 saco de milho é de


20/25 (0,8) sacos de soja. Sempre a fração inversa.

LINHA DE POSSIBILIDADE DE CONSUMO


 Determina o quanto uma pessoa pode consumir dados os bens que
consome e a renda que detém.

 Pontos acima da linha não são factíveis. Pontos abaixo da linha (F) não
utilizam toda a renda disponível.
 LPC varia se a renda e/ou os preços mudarem.
 12 FF = 60 RU
1 FF = 5 RU
1/5 FF = 1 RU

TIPOS DE BENS
Livres Econômicos
Bens não escassos que
Bens escassos cuja
satisfazem
obtenção implica num
necessidades de todos
custo (monetário ou de
a qualquer momento
oportunidade)
(ex.: Sol)

Intermediários Finais
Compõem ou se Não sofrerão mais
transformam em algo nenhuma
transformação

De Consumo De Capital
ex.: carro para ex.: carro de um
uso próprio taxista
TIPOS DE VANTAGENS

VANTAGEM ABSOLUTA: mesma VANTAGEM COMPARATIVA:


produção em menos tempo ou menor custo de oportunidade
maior produção em mesmo na produção de um
tempo. bem/prestação de um serviço.

O comércio traz ganhos para todos (princípio 5).


Se todos se concentrarem naquilo que fazem
relativamente melhor.

(vantagem comparativa)
TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
 Teoria Ricardiana ou Das Vantagens Comparativas
 Limitada, ainda que válida.
 Diferenças nos custos de oportunidades devem-se a razões histórico-
culturais.
 Non-tradeables dificultam sua aplicação.

 Teoria da Dotação de Fatores


 Complementa a Ricardiana.
 O comércio entre países dá-se pelas vantagens comparativas. Mas a
teoria explica a questão dos custos de oportunidades (definidos pelas
diferenças na dotação de fatores).

Diferenças nas dotações de fatores

Custos de Oportunidades

Vantagens Comparativas

Comércio

Cada país se especializará na atividade que utiliza intensamente seu


fator de produção mais abundante.

 Teoria do Ciclo de Vida do Produto


 A partir daqui, fala-se em tecnologia (como geradora de diferença de
custos de oportunidade).
 Vantagem comparativa como um aspecto dinâmico.
 Países desenvolvidos tendem a ter melhor status tecnológico e, por
isso, mais chance de lançar produtos novos. A vantagem comparativa,
quando o produto nasce, está com o país inventor. Mas depois passa
para o copiador (teve menos custos de desenvolvimento.

Convergência entre as três teorias: diferenças de C.O geram comércio.


Logo, quanto mais diferentes os países entre si, maiores os ganhos com o comércio.
Mas isso acabou não se confirmando após a 2a Guerra (grande volume de comércio entre países
muito parecidos).

 Teoria dos Ganhos de Escala


 Quanto mais se produz de um produto, menor é seu custo médio
(pois há custos que são fixos).
 Importante para explicar comércio entre economias parecidas.

ECONOMIA DE AGLOMERAÇÃO (Cluster Economy)


 Exemplo: Vale do Silício
- Infraestrutura em comum
- Intercâmbio de ideias
- Demanda pelos mesmos insumos (saem mais barato e chegam mais
rápido)

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