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b. Alvos terapêuticos
A transdução do sinal é o termo para o processo que causa sinais químicos e físicos ser
transmitido dentro de uma pilha como uma série de eventos molecular. Tais estímulos podem
incluir sugestões extracelulares, traumatismo físico, e os eventos intracelulares tais como o ADN
danificam. Muitos mecanismos intracelulares do relé do sinal existem no corpo que inclui
aqueles que governam a revelação embrionária.
Especificidade
Cooperatividade
Afinidade entre sinal e recetor
Amplificação
a. Canal iónico
Os canais iônicos são constituídos de várias subunidades que podem conter muitas sequências
transmembrana, as quais delimitam um canal iônico específico no qual ocorre o fluxo de íon do
meio extracelular para o interior da célula. Os neurotransmissores rápidos, como a acetilcolina, o
ácido -aminobutírico (GABA), os aminoácidos excitatórios (glutamato, aspartato etc.), e vários
fármacos que mimetizam ou bloqueiam as ações destes ligantes endógenos, atuam nesses
recetores. O recetor colinérgico nicotínico é exemplo típico de canal iônico.
Em geral, os canais iônicos são seletivos para cátions ou ânions. Os canais seletivos para cátions
podem exibir ainda uma espeificidade para um dado cátion, por exemplo, Na+ , Ca2+ ou K+ , ou
podem não ser seletivos e permeáveis a todos os cátions. Os canais de ânions são em geral
permeáveis aos íons Cl- , embora existam outros tipos de canais aniônicos.
b. Recetor enzimático
São recetores de membrana plasmática com domínios intracelulares que estão associados com
uma enzima. Os recetores então anexam fosfatos à tirosinas nos domínios intracelulares um do
outro. A tirosina fosforilada pode transmitir o sinal para outras moléculas na célula.
Recetores acoplados à proteína G (GPCRs) são uma grande família de recetores de membrana
plasmática que compartilham uma estrutura e um método de sinalização comuns. Todos os
membros da família GPCR têm sete diferentes segmentos de proteínas que atravessam a
membrana, e transmitem sinais no interior da célula através de um tipo de proteína chamada de
proteína G (mais detalhes abaixo).
GPCRs são heterogêneos e se ligam a diversos tipos de ligantes. Uma classe particularmente
interessante de GPCRs é o dos recetores odoríferos (perfume). Existem cerca
de 800800800 deles nos seres humanos e cada um se liga a uma "molécula de odor" própria -
como uma determinada substância química no perfume, ou um certo composto liberado por
peixe podre - e faz com que um sinal seja enviado para o cérebro, fazendo-nos sentir um cheiro!
Quando seu ligante não está presente, um recetor acoplado à proteína G permanece na membrana
plasmática em um estado inativo. Para ao menos alguns tipos de GPCRs, o recetor inativo já está
ancorado ao seu alvo de sinalização, uma proteína G^44start superscript, 4, end superscript.
Proteínas G são de diferentes tipos, mas todos eles se ligam ao nucleotídeo guanosina trifosfato
(GTP), o qual eles podem quebrar (hidrolizar) para formar o GDP. Uma proteína G ligada ao
GTP está ativa, ou "ativada", enquanto que uma proteína G que está ligada ao GDP está inativa,
ou "desativada". As proteínas G que se associam com GPCRs são compostas por três
subunidades, conhecidas como proteínas G heterotriméricas. Quando elas estão conectadas a um
recetor inativo, estão sob a forma "desativada" (ligada ao GDP).
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d. Recetor esteroide
Os recetores esteroides também podem ter um efeito repressivo sobre a expressão genética
quando o domínio de transativação está escondido, pelo que não se pode ativar a transcrição.
Além disso a atividade do recetor esteroide pode ser aumentada pela fosforilação de resíduos
de serina em seu N-terminal, como resultado de outras formas de sinal de transdução, por
exemplo como por um fator de crescimento. Este comportamento é chamado crosstalk.
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4. Conceitos de farmacodinâmica
a. Afinidade
A capacidade do fármaco em afetar um determinado recetor relaciona-se
à afinidade do fármaco (probabilidade de ocupar um recetor a qualquer instante) e à eficácia
intrínseca (atividade intrínseca — grau em que o ligante ativa recetores e conduz à resposta
celular).
b. Eficácia
A eficácia difere da eficiência na medida em que leva em conta o quanto o medicamento em
uso no mundo real funciona bem. Muitas vezes, um medicamento que é eficiente em estudos
clínicos não é muito eficaz na sua utilização concreta. Por exemplo, um medicamento pode ter
uma elevada eficiência na redução da pressão arterial, porém pode apresentar uma baixa
eficácia, uma vez que causa tantos efeitos colaterais que as pessoas devem fazer seu uso com
uma menor frequência do que deveriam ou interromper o mesmo por completo. Portanto, a
eficácia tende a ser menor do que a eficiência.
Uma maior potência, eficiência ou eficácia não significa necessariamente que um medicamento
seja preferível a outro. Para avaliar as qualidades relativas dos medicamentos para uma pessoa,
os médicos consideram muitos fatores, como as reações adversas, toxicidade potencial,
duração do efeito (que determina o número de doses diárias necessárias) e o custo.
c. Potencia
A potência (força) refere-se à quantidade de medicamento (geralmente expressa em
miligramas) necessária para produzir um determinado efeito, como o alívio da dor ou a
diminuição da pressão arterial. Por exemplo, se 5 mg do medicamento A aliviam a dor com a
mesma eficácia que 10 mg do medicamento B, o medicamento A é duas vezes mais potente
que o medicamento B.
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d. Tipos de agonistas
Existem vários tipos, que incluem:
Endógenos;
Exógenos;
Fisiológicos;
Superagonistas;
Completos
Parciais
Inversos
Irreversíveis
Seletivos e co-agonistas. Cada tipo de agonista exibe características diferentes e media
uma atividade biológica distinta.
e. Tipos de antagonistas
Os antagonistas são classificados em:
Parcial/total
Reversível/irreversível
Competitivo/alostérico
f. Curva dose-resposta
A curva dose-resposta utilizada na farmacologia serve como método gráfico para avaliar de
forma descritiva a habilidade do fármaco de produzir ou alterar efeitos fisiológicos. O eixo da
abscissa do gráfico representa a dose do fármaco e o eixo das coordenadas a sua eficácia. Dessa
forma, para uma determinada dose extrapola-se no gráfico a eficácia do fármaco. O gráfico
também pode ser expresso na forma de curva sigmoide, em que o eixo da abscissa é convertido a
log da dose do fármaco. Para eficácia de 50 % de um determinado fármaco extrapola-se na curva
a dose correspondente, essa dose é denominada como concentração eficaz de 50 % (CE50).
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g. Índice terapêutico
é uma comparação entre a quantidade de um agente terapêutico necessária para causar um efeito
terapêutico desejado e a quantidade que causa efeitos tóxicas. Quantitativamente, é a proporção
dada entre a dose tóxica dividida pela dose terapêutica.
h. Margem de segurança
É um conceito largamente difundido em medicina, no que diz respeito principalmente à cirurgia
de tumores cutâneos. Do ponto de vista teórico ele é fácil de entender, embora na realidade, ele
se mostre extremamente relativo, pois uma grande variedade de situações bastante comuns em
medicina limita bastante a sua aplicabilidade. Apesar disso, como se tratasse de um dogma,
praticamente não existe na literatura médica trabalhos que questionem o conceito em si, isto é,
discutam justamente a lógica de sua aplicação.