09/10/2021 21:15 Ministérios G3

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ENTREGUE P OR GRACE

21 DE ABRIL DE 2016

P REGAÇÃO

Pregar e ensinar não são iguais

# #Artigo Líder da Igreja #Pregar #Pregador #Pregar #Ensinar Ensinamento de
#Professores #

JOSH BUICE

Q
uando me sento com minha família ao redor da mesa para uma refeição no dia do Senhor,
normalmente pergunto: "Sobre o que eu preguei hoje?" Adoro ouvir meus filhos responderem à
pergunta com respostas corretas, embora ocasionalmente eu tenha que intervir e ajudá-los com a
resposta. Normalmente não pergunto "Sobre o que ensinei hoje?" Eu poderia perguntar sobre meu ensino, mas
normalmente pergunto sobre minha pregação. No sermão, ambos os elementos de pregação e ensino estão
presentes. Exatamente onde está a sobreposição e como você pode discernir entre os dois? A igreja precisa tanto
de ensino quanto de pregação?

As diferenças entre pregação e ensino

Pregar e ensinar têm algumas semelhanças, mas devemos ser claros - pregar não é ensinar e ensinar não é pregar.
JI Packer escreveu certa vez: “A pregação aparece na Bíblia como uma retransmissão do que Deus disse sobre Si
mesmo e Seus feitos, e sobre os homens em relação a Ele, além de uma pressão de Seus mandamentos,
promessas, advertências e garantias, com uma visão para ganhar o ouvinte ou ouvintes ... para uma resposta
positiva. ” [1]

Paulo falou sobre esses dois atos e aparentemente notou diferenças e semelhanças ao mesmo tempo (1 Timóteo
https://g3min.org/preaching-and-teaching-are-not-the-same/ 1/5
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5:17;). Pregar é o ato de proclamação. Na vida da igreja, o pregador prega a Bíblia. Tirado de termos específicos

encontrados na Bíblia, a pregação tem o objetivo de anunciar a verdade da Palavra de Deus. A palavra grega,
κηρύσσω, usado por Paulo em 2 Timóteo 4: 2 significa “agir como arauto e fazer um anúncio oficial, proclamar
em voz alta, fazer declarações públicas”. A foto aqui é do arauto da cidade que entrava em uma aldeia, chamava a
atenção de todos tocando uma buzina ou sinalizando para que todos se reunissem e, então, imediatamente após
o silêncio das pessoas, ele faria uma declaração pública em nome do rei e com a autoridade do próprio rei.
Haddon Robinson escreve: “Idealmente, cada sermão é a explicação, interpretação ou aplicação de uma única
ideia dominante apoiada por outras ideias, todas tiradas de uma ou várias passagens das Escrituras”. [2] Os
pregadores fazem declarações públicas com a autoridade do Rei dos reis. É nisso que consiste a pregação -
proclamar a verdade da Palavra de Deus. A pregação envolve:

Proclamação

Explicação

Confronto

Exortação

Correção

Persuasão

Motivação

Edificação

Ilustração

Aplicativo

Conclusão

O ato de pregar envolve paixão, compaixão e um desejo de transmitir a verdade ao mesmo tempo. Martyn Lloyd-
Jones definiu a pregação escrevendo:

O que é pregação? Lógica em chamas! Pregar é teologia vinda de um homem que está em chamas.
Uma verdadeira compreensão e experiência da Verdade deve levar a isso. Digo novamente que um
homem que pode falar sobre essas coisas desapaixonadamente não tem o direito de estar em um
púlpito; e nunca deve ser permitido entrar em um. [3]

A precisão é necessária na pregação e deve haver um equilíbrio saudável entre a cabeça e o coração. Separe a
cabeça do coração e você terá um desastre de emoção no púlpito. Desconecte o coração da cabeça no púlpito e
você terá um comentário corrente de teologia fria que não leva a congregação à doxologia adequada. Lágrimas de
alegria, convicção e olhos que brilham na glória de Deus são o objetivo - não bocejos de tédio. A pregação é mais
bem realizada por meio de declarações teológicas cuidadosas, expositivas e apaixonadas que são proclamadas da
sagrada escrivaninha de Deus. Salve seus gadgets, ponteiros de laser, videoclipes e outras ferramentas de ensino
https://g3min.org/preaching-and-teaching-are-not-the-same/ 2/5
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sagrada escrivaninha de Deus. Salve seus gadgets, ponteiros de laser, videoclipes e outras ferramentas de ensino
para a sala de aula. Pregue a Palavra.

Embora o ensino seja semelhante à pregação, há diferenças que devem ser observadas. O ensino transmite a
verdade às pessoas, mas o ato e o contexto terão uma aparência e um sentimento diferentes. A palavra grega, 
διδάσκω, used in 2 Thessalonians 2:15, means, “to tell someone what to do, to instruct, to provide instruction in
a formal setting.”  The work of teaching is less heralding and more discipleship oriented.  Teaching is mainly the
classroom style of imparting knowledge and seeking to apply it while making sure the student understands the
truth.  When teachers teach the truth, there is often a lecturing element to the event.  Often times there will be a
discussion element involved in teaching that provides immediate and on-the-spot feedback that’s missing from
the context of the sermon.  In the teaching setting, other outside tools such as laser pointers, media devices,
audio or video clips, and various other tools are employed to drive home the truth.  These elements are often
missing from the preaching event.  John Piper não incentiva os pregadores a empregar mídia visual no púlpito
durante a pregação, mas sugere que essas ferramentas sejam reservadas para outros ambientes de ensino.

A Sobreposição de Pregação e Ensino

Todos os pastores são chamados para serem professores (Ef 4:11). O que quero dizer com essa declaração curta e
concisa é que acredito que Paulo está rotulando o cargo de pastor como pastor-professorem Efésios 4:11.
Portanto, em cada sermão deve haver ensino. Existe uma sobreposição natural e saudável entre pregar e ensinar.
Nem todo mundo que ensina será um bom pregador. Nem todo mundo que é hábil no púlpito será um bom
professor. Muitas vezes é verdade que as pessoas descobrem que seu chamado e seus dons os levam a dedicar sua
atenção primária a um dos dois, em vez de pregar e ensinar. Certamente, alguns anciãos são professores
talentosos, mas não são tão talentosos no púlpito. Esses indivíduos normalmente não são chamados para ser os
pregadores principais na vida da igreja. Muitos pregadores que são obviamente hábeis no púlpito não são tão
hábeis nas áreas de instrução formal em sala de aula ou comunicação escrita, mas sempre há uma sobreposição
natural e necessária em algum nível.

O pregador que nunca ensina provavelmente preencherá seus sermões com clichês, piadas e declarações
chocantes que muitas vezes fazem com que as pessoas se lembrem do efeito em oposição à verdade. Os
professores que nunca pregam costumam ser enfadonhos, com estilo de comentário, comunicadores secos,
enfadonhos e sem vida. Uma coisa é saber a verdade, mas outra é comunicar a verdade com eficácia. Deve haver
uma coincidência entre os mundos de pregação e ensino nos corações e mentes daqueles que receberam este
chamado na igreja. Aparentemente, Paulo e Barnabé estavam engajados no  ministério de “ ensino e pregação ”
(Atos 5:42; 15:35).

A necessidade de pregação e ensino

A igreja deve ter pregação e ensino. Sem pregar e ensinar sobreposição e dons na igreja, as pessoas morreriam de
fome espiritualmente. Tanto a pregação quanto o ensino servem à igreja, equipando os santos para a obra do
ministério, levando o povo a exultar em Deus, revelando a glória de Deus que leva à doxologia e quebrantando
os corações da igreja pelas massas descrentes entre as nações. A pregação reforça o ensino e o ensino reforça a
pregação. A igreja que minimiza a pregação ou ensino (ou ambos) sofrerá uma longa lista de perigos. Walt
Kaiser, em seu livro  Toward an Exegetical Theology  escreve:
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Não é nenhum segredo que a Igreja de Cristo não tem boa saúde em muitos lugares do mundo. Ela
tem definhado porque foi alimentada, como diz a linha atual, “junk food”; todos os tipos de
conservantes artificiais e todos os tipos de substitutos não naturais foram servidos a ela. Como
resultado, a desnutrição teológica e bíblica afligiu a própria geração que deu passos gigantescos para
garantir que sua saúde física não fosse prejudicada pelo uso de alimentos ou produtos cancerígenos ou
de alguma forma prejudiciais ao corpo físico. Simultaneamente, uma fome espiritual mundial
resultante da ausência de qualquer publicação genuína da Palavra de Deus (Amós 8:11) continua a
correr solta e quase inabalável na maioria das partes da Igreja. [4]

A necessidade do momento é que a pregação expositiva fiel e apaixonada seja reforçada por um ensino preciso e
cuidadoso que exalte a Deus, convença os pecadores e estimule o crescimento saudável. Deus deseja que a igreja
cresça por proclamação e explicação - pregação e ensino do evangelho (Mt 28: 18-20). Os pregadores não devem
ter medo de ir fundo e os professores não devem ter medo da proclamação apaixonada. A verdade de Deus não
está reservada para a sala de aula do seminário, por isso Deus deseja que os pregadores ensinem. Paulo instruiu
Timóteo a pregar e ensinar.

2 Timóteo 4: 1-2 - Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus, que julgas os vivos e os mortos,
e pela sua aparição e pelo seu reino:  pregai a palavra; Esteja pronto na estação e fora da estação;
repreenda, repreenda e exorte, com completa paciência e ensino .

1. JI Packer,  Preaching a Biblical Interpretation in Inerrancy and Common Sense, ed. Roger Nicole e J.
Ramsey Michaels, (Grand Rapids: Baker, 1980), 189.

2. Haddon Robinson,  Biblical Preaching , (Grand Rapids: Baker, 1980), 33.

3. Martyn Lloyd-Jones,  Preaching and Preachers,  (Grand Rapids: Zondervan, 1971), 97.

4. Walter C. Kaiser, Jr., Toward An Exegetical Theology (Grand Rapids: Baker Book House, 1981), 7-8.

AUTOR

Josh Buice
| Igreja Batista do Pastor Pray's Mill

Josh Buice é o fundador e presidente dos Ministérios G3 e atua como pastor da Igreja
Batista Pray's Mill, no lado oeste de Atlanta. Ele gosta de teologia, pregação, história da
igreja e tem um firme compromisso com a igreja local. Ele também gosta de muitos esportes
e atividades ao ar livre, incluindo corrida de longa distância e caça em terras altas. Ele tem

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