Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Antônio Cândido
TEMAS
• Definição • Transmissão
• Histórico • Patogenia
• Etiologia • Diagnóstico
• Epidemiologia • Controle
• Importância econômica • Doença no homem
DEFINIÇÃO
• Micobactérias tuberculosas
- Complexo M. tuberculosis - M. tuberculosis, M.
bovis, M. africanum, M. microti
- M. avium (aves)
• Susceptíveis
- Bovinos e bubalinos
- Suínos, caprinos, ovinos
- Eqüinos, cães e gatos
• Reservatórios
- Mamíferos silvestres
Resistência do Mycobacterium bovis
Instalações , fezes, solo e pastagens... 2 anos
Água ....................................................1 ano
Carcaça ..............................................10 meses
Fonte: WHO/VPH/84.4
Sensibilidade – Mycobacterium bovis
Desinfetantes
• Fenol 5%
• Formol 3%
• Hipoclorito de cálcio 5%
• Hipoclorito de sódio 5%
• Exposição por 3 horas
Calor
• Autoclavagem: 120ºC por 20 min.
• Pasteurização lenta: 65ºC por 30 min.
• Pasteurização rápida: 72 a 74ºC por 15-20 seg.
• Fervura
Fonte: WHO/VPH/84.4
Epidemiologia
DISTRIBUIÇÃO:
Mundial
- Maior prevalência em países em
desenvolvimento
- Erradicada ou em erradicação em alguns
países desenvolvidos
Brasil
- Prevalência de rebanhos reagentes - 7,1%
- Prevalência de animais reagentes - 1,3%
Minas Gerais
Mello (1965).....................SP
Portugal (1971).................SP
Roxo (1996)......................PA
Mota (2002)......................AM
Ribeiro (2003)...................PA
TUBERCULINIZAÇÃO EM BÚFALOS
Nas Regiões do Baixo Araguary (AP) e Parintins (AM)
• Aquisição de animais
• Participação em eventos
• Contato direto ou indireto com
rebanho infectado
CADEIA DE TRANSMISSÃO
Fontes de infecção
- Animais doentes ou infectados; raramente o homem.
Vias de eliminação
- Gotículas e secreções respiratórias, leite, colostro,
sêmen, fezes e urina.
Vias de transmissão
- Aerossóis, pastagens, água e alimentos contaminados.
Portas de entrada
- Trato respiratório, trato digestivo, mucosas e pele
lesada.
Suscetíveis
- Animais domésticos, silvestres e o homem.
PATOGENIA
• 90% das infecções ocorrem por via respiratória
• Invasão dos alvéolos pelos bacilos
• Multiplicação M. bovis dentro dos macrófagos
• Formação de granuloma no foco inicial
• Desenvolvimento da resposta imune e de
hipersensibilidade retardada
• Destruição de tecidos pelo próprio hospedeiro
• Propagação do bacilo para o linfonodo satélite
(complexo primário)
PATOGENIA
Evolução do Processo
• Diretos
-Presença do agente etiológico – Isolamento em meio de Stonebrink e
identificação bioquímica;
-Métodos moleculares (reação da polimerase em
cadeia (PCR).
• Indiretos
- Resposta do animal ao agente etiológico -
Tuberculinização, interferon-gama e ELISA
TESTE ALÉRGICO - TUBERCULINIZAÇÃO
• Vantagens
- Alta eficiência dos testes padronizados
- Capacidade de detectar infecções recentes
- Simplicidade de execução dos testes
- Reagentes produzidos no Brasil
• Desvantagens
- Possibilidade de reações inespecíficas
-Animais em fase pré-alérgica
- Ocorrência de animais anérgicos
- Exigência de intervalo mínimo entre os testes
- Exigência de duas visitas à propriedade
TUBERCULINA
Composição
-Tubérculo-proteína oriunda do cultivo
de M. bovis AN5 ou M. avium D4
Concentração
- PPD bovina: 1,0 mg/mL (32.500UI/mL)
- PPD aviária: 0,5 mg/mL (25.000UI/mL)
Apresentação
- PPD bovina: líquido incolor
- PPD aviária: líquido avermelhado
Conservação
- Manter sob temperatura de 2 a 8ºC
- Validade – Um ano
- Não congelar
MATERIAIS
• Tuberculina PPD
Tipos de Tuberculinização
OIE – Organização Mundial de Saúde Animal
Simples
- Teste da Prega Caudal (TPC) - Teste de
triagem em gado de corte
- Teste Cervical Simples (TCS) - Teste de
rotina em gado de leite
Comparativo
- Teste Cervical Comparativo (TCC) – Teste
de rotina em propriedades com histórico de
reações inespecíficas
Teste Simples – Teste na Prega Ano-Caudal
Teste de triagem permitido apenas em estabelecimento de pecuária de corte
Local de inoculação
• Prega da cauda, 6 a 10 cm base da cauda na junção das
áreas pilosa e glabra
• Dosagem: 0,1 mL de PPD Bovina, via I.D.
• Leitura: 72 6 horas
• Interpretação: avaliação visual e palpação:
• Animal reagente: qualquer aumento na prega
inoculada
• Não reagente: ausência de qualquer reação no local da
aplicação
TESTE CERVICAL SIMPLES (TCS)
CARACTERÍSTICAS DA REAÇÃO
B (mm) Interpretação
sensibilidade consistência outras alterações
0 a 1.9 - - - negativo
4.0 - - - positivo
PNCEBT
REBANHOS POSITIVOS
TESTE CERVICAL/ESCAPULAR SIMPLES
Identificação Tuberculina bovina (mm)
do animal B0 B72h B
1 6.2 8.2 2.0
2 6.1 9.6 3.5
3 6.5 11.0 4.5
4 6.2 14.0 7.8
5 5.5 11.1 5.6
6 6.3 32.0 25.7
7 6.0 9.2 3.2
8 7.8 12.8 5.0
9 5.7 28.0 22.3
10 5.7 12.3 6.6
11 6.0 17.8 11.8
12 6.0 13.0 7.0
13 7.2 19.5 12.3
14 5.1 11.5 6.4
15 7.5 15.5 8.0
16 5.0 8.9 3.9
LARA/MG
TESTE CERVICAL COMPARATIVO (TCC)
• Teste confirmatório permitido em gado de leite e de corte
• Teste diagnóstico para rebanhos com ocorrência de reações inespecíficas
• Local de inoculação:
- No terço médio da tábua do pescoço
- Na região da espinha da escápula
• Dosagem
- 0,1 mL de PPD Bovino e 0,1 mL de PPD Aviário, via I.D.
• Leitura - Antes da aplicação e após 72 6 horas
INTERPRETAÇÃO
TESTE CERVICAL COMPARATIVO
Diferença entre Reação para PPD Bovina e Aviária
B – A (mm) Interpretação
B < 2.0 - Negativo
B < A <0 Negativo
B A 0.0 a 1.9 Negativo
B > A 2.0 a 3.9 Inconclusivo
B > A 4.0 Positivo
PNCEBT
Local da Média
Inoculação
3 - CE 7.13
5 - CE 6.20
1 - CE 6.15
9 - E 5.94
4 - CE 5.67
10 - E 5.60
8 - E 5.54
11 - E 5.52
13 - CO 5.41
6 - CE 5.36
7 - E 5.35
14 - CO 5.25
20 - QT 5.17
19 - QT 5.14
18 - CO 4.95
CL = cauda I = Inferior 2 - CE 4.84
CO = Costal S = Superior 17 - CO
12 - E
4.57
4.36
ES = Escapular 21 - QT
22 - QT
4.34
4.24
CE = Cervical MOTA, 2003 23 - CL 2.29
INOCULAÇÃO ID: REFLUXO DA PPD, AR NA SERINGA
REAÇÕES INESPECÍFICAS
SIPA/MG
REMESSA DE MATERIAL PARA O LABORATÓRIO
• Diagnóstico histopatológico
– Formaldeído a 10%
• Diagnóstico bacteriológico
– Refrigerado (gelo)
– Congelado
Acondicionar o material em frasco de boca larga com tampa rosqueada,
fechado e identificado
PROCEDIMENTOS PARA REBANHO POSITIVO
• Esclarecimento sobre a doença
• Planejamento do combate
• Destino dos animais reagentes
• Isolamento
• Desinfecção de instalações
• Animais não reagentes
• Intervalo entre tuberculinizações
• Exame de saúde do pessoal envolvido
• Outros animais da propriedade