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Planejamento Orçamentário

Nicolas Eduardo da Silva¹


Dulce Delavy²

RESUMO

O objetivo desse estudo é analisar os métodos e fundamentos utilizados para desenvolver o


planejamento orçamentário focando no espaço organizacional, sendo um plano contábil de
grande importância para antecipar os dados fiscais das entradas, saídas e custos de uma
empresa, essa significativa ferramenta de gestão empresarial é responsável por realizar o
planejamento do orçamento futuro. Veremos os principais tópicos que formam o
planejamento e como é composto e classificado os diferentes tipos de orçamento, em que
juntos desenvolvem o planejamento orçamentário

Palavras-chave: Planejamento, Orçamento e Organizações.

1. INTRODUÇÃO

Todos os anos muitas empresas fecham suas portas ou quase entram em falência por
conta de endividamento e má organização somado junto com as adversidades ocasionadas
pela crise mundial que as empresas vivem, muitas acabam se atualizando e procurando
ferramentas de base e apoio para definir a melhor estratégia a ser tomada por determinado
tempo para promover o desenvolvimento e a segurança a longo prazo, antecipando os dados
fiscais das empresas, como é o exemplo do planejamento orçamentário.

Sendo essa pratica orçamentaria uma forma de organização muito antiga, desde seu
primórdio ela vem evoluindo cada vez mais com o passar dos tempos, podendo apontar o seu
surgimento desde o princípio dos seres humanos na pré-história, em que era feito a
organização e o planejamento futuro do estoque de comida para longo prazo em situações de
longos invernos, até as origens do planejamento orçamentário em questões contábeis na
arrecadação de impostos para o desenvolvimento e expansão do estado, a partir do século XII,
durante o regime feudal.

1 Nicolas Eduardo da Silva


2 Dulce Delavy
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Administração (ADG2905) – Prática do Módulo I -
09/06/2021
2

Sendo um plano financeiro estratégico de uma organização o planejamento


orçamentário atua como uma ferramenta de controle e gestão, planejando e controlando
durante um determinado tempo os objetivos e metas financeiras, sendo ligado diretamente ao
planejamento estratégico, tático e operacional, assuntos que iremos abordar no trabalho.

Hoje em dia, existe uma preocupação constante na forma de administração das


empresas, podendo levar em consideração as receitas futuras, orçar os gastos, aumentar ou
manter a lucratividade, custos de produção e prever suas despesas, tudo isso são questões
essenciais para a saúde e desenvolvimento das organizações, conduzindo seus esforços na
tentativa de prever as dificuldades e os contratempos futuros, logo conhecer bem o fluxo de
caixa da sua empresa antecipadamente pode levar a encontrar as soluções para contornar os
problemas da melhor forma.

Somente conhecer bem o fluxo de caixa não garante total proteção e estabilidade
futura nas empresas, nessa questão será debatido sobre os 6 tipos de orçamentos; Orçamento
Estático, Orçamento Flexível, Orçamento contínuo, Orçamento ajustado, Orçamento de
desempenho e Orçamento colaborativo, será abordado também o processo orçamentário, que
se trata do termo formal para as políticas administrativas, tratando-se de um plano
administrativo detalhado para medir a avaliação de desempenho de uma empresa, abrangendo
todas as fases das operações.

2. PLANEJAMENTO

O Planejamento é considerado uma ferramenta de gestão e controle empresarial


largamente utilizada pelas empresas, fornecendo e orientando os procedimentos diante das
ações, buscando o alcance dos seus propósitos, principalmente controlando as metas e
objetivos financeiros, facilitando no processo de tomada de decisão e prevendo minimizar os
inibidores de resultado e crescimento, integrando-se no plano financeiro estratégico das
organizações.

Oliveira (2007, p. 4 e 5) conceitua planejamento dizendo que:


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O planejamento pode ser conceituado como um processo [...] desenvolvido para o


alcance de uma situação futura desejada de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo,
com melhor concentração de esforços e recursos pela empresa. O processo de
planejar envolve, portanto, um modo de pensar; e um salutar modo de pensar
envolve indagações; e indagações envolvem questionamentos sobre o que fazer,
como, quando, quanto, para quem, por que, por quem e onde. O propósito do
planejamento pode ser definido como o desenvolvimento de processos, técnicas e
atitudes administrativas, as quais proporcionam uma situação viável de avaliar as
implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos empresariais que
facilitarão a tomada de decisão no futuro, de modo mais rápido, coerente, eficiente e
eficaz. Dentro deste raciocínio, pode-se afirmar que o exercício sistemático do
planejamento tende a reduzir a incerteza envolvida no processo decisório e,
conseqüentemente, provocar o aumento da probabilidade de alcance dos objetivos,
desafios e metas estabelecidos para a empresa

O planejamento é essencial para evitar cenários difíceis ou no mínimo minimizar os


riscos a serem enfrentados, pensando antecipadamente nas situações que podem ocorrer e
como proceder perante a elas, constituindo a estruturação de ações para serem dirigidas ao
resultado pretendido. Fazer planos é estabelecer limites, regras, pensar em como alcanças seus
objetivos e de que forma, sempre seguindo tal planejamento, pensando no futuro, tendo
flexibilidade às alterações do mercado e do mundo.

O fato de estabelecer metas, objetivos e uma prospecção de cenários futuros, torna-se


mais consistente e com dados mais coerentes. Rapidamente tornou-se o elemento central da
maioria dos sistemas de gestão usados pelas empresas, permitindo assim um gerenciamento
central com certa disciplina financeira sobre as diferentes divisões.

Um bom planejamento é fundamento para direcionar o caminho de uma empresa.


Nesse caso, pode-se ressaltar que após o planejamento, o controle é imprescindível para que a
empresa se mantenha na direção estabelecida. Conforme Herath e Indrani (2007), o
planejamento eficaz assegura a determinação de metas, o controle eficaz assegura que os
planos selecionados sejam implementados apropriadamente, dessa forma, podemos dizer que
os dois estão intimamente ligados.

2.1. Tipos de planejamentos

Planejamento é um método para indicar antecipadamente o objetivo da organização,


introduzindo metas e antecipando as tarefas e os meios necessários para alcança-los. De
acordo com Marques (2009), o planejamento é o modo de avaliar e desenvolver técnicas para
facilitar na tomada de decisão e obter uma visão ampla sobre o mercado. É definido com três
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tipos de planejamento: estratégico, tático e operacional.

Figura 1: Níveis de tipos de planejamento

Fonte: https://www.slideserve.com/jaden/planejamento-estrat

2.1.1. Planejamento estratégico

Planejamento estratégico define decisões, filosofia, política e seus objetivos


estratégicos das organizações, decididos pela alta administração relaciona-se a formulação de
objetivos quanto a seleção dos cursos de ação e estratégias a serem seguidos para o alcance de
suas metas, esse planejamento é voltado as condições externas das empresas atuando durante
um longo prazo. Afirma Oliveira (2007, p 17-18) que o planejamento estratégico “É o
processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a
melhor direção a ser seguida pela empresa”.

Em busca dos objetivos, fator de grande importância é o ambiente, podendo ser


suscetível a alterações, em que o planejamento deve se ajustar aos imprevistos que acontecem
no caminho.

Segundo Chiavenato (2007, p. 120,121):

[...] todos esses ingredientes estão sujeitos a influencias ambientais em termos de


coação, contingenciais, limitações e restrições, oportunidades e ameaças. Como o
ambiente é dinâmico e mutável a estratégia é orientada para o futuro - e não apenas
para presente -, ela não pode se constituírem um único caminho rígido, estreito e
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fixo, mas em uma rota flexível e capaz de se adequar a cada momento as


imprevisibilidades que acontecem no meio do caminho.

O planejamento estratégico, pode ser classificado também em: planejamento


estratégico corporativo, direcionado para grupos empresariais, quando várias empresas se
unem, funcionando como um guia para os demais planos, como:
 Estratégias comuns: como, por exemplo, excelência operacional.
 Questões associadas à governança: controles, instrumentos de gestão,
processos (gestão de pessoas, cultura organizacional etc.).
 Planejamento de serviços corporativos: como, por exemplo, implantar uma
central de serviços corporativos.

Sanvicente e Santos (2008, p. 18) também da sua contribuição ao planejamento


estratégico: “Planejamento estratégico, em que as decisões a serem tomadas dizem respeito
principalmente a problemas externos da empresa, mais comumente às linhas de produtos e
serviços e aos mercados atendidos. Um programa de diversificação de produtos ou mercados
é sempre uma atividade de ordem estratégica, e como tal de maior importância para a
empresa”.

No planejamento estratégico decisões a serem tomadas são relacionadas a problemas


externos das empresas, referentes aos serviços, linhas de produtos e aos mercados atendidos,
sendo uma atividade de ordem estratégica, e como tal de maior transcendência para a
empresa. (Sanvicente e Santos, 2008, p. 18)

2.1.2. Planejamento Tático

Planejamento tático é a divisão do planejamento estratégico. O planejamento tático é


focado nos setores e departamentos específicos, enquanto o planejamento estratégico abrange
toda a empresa. Por ter essa particularidade, as decisões deste tipo de planejamento podem ser
tomadas por colaboradores que ocupam cargos executivos ou gestores dentro da organização.

Esse tipo de planejamento é responsável por desenvolver metas e objetivos, que tem
impacto direto nas atividades estabelecidas no planejamento estratégico. Tem como objetivo,
traduzir e interpretar o plano estratégico, tornando-o um plano concreto e certeiro.
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Outra característica do planejamento tático é o tempo em que as atividades são


executadas. Este tempo pode levar entre 1 à 3 anos determinando atividades a médio prazo, ou
seja, para um futuro mais próximo, diferente do estratégico. Para Lunkes, (2007, p. 3), o
planejamento tático, “Proporciona aos gestores objetivos quantitativos e qualitativos
mensuráveis. Normalmente, os planos intermediários são objetivos na forma de relações
financeiras e não financeiras que serão alcançadas algum dia durante os próximos três a cinco
anos”.

O planejamento tático na concepção de Oliveira (2007, p. 15, 18 e 19) pode ser


definido como:
O planejamento tático relaciona-se à objetivos de mais curto prazo e com estratégias
e ações que, geralmente, afetam somente parte da empresa. Tem por objetivo
otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo. O
planejamento tático é desenvolvido pelos níveis organizacionais intermediários,
tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a
consecução de objetivos previamente fixados.

Para construir um planejamento tático mais eficiente, é necessário que a metodologia


seja muito bem selecionada. Uma das metodologias mais assertivas e utilizada nesse tipo de
planejamento é 5W2H. É uma ferramenta de produtividade, que visa ajudar profissionais a
fazerem planejamento de atividades, projetos e estratégias com mais eficiência e clareza. Seu
nome tem origem Inglesa e a mesma foi criada com base correspondente à distribuição de
conteúdo de checklists, cujo uso traz inúmeros benefícios.
São eles:

1 – What: É nesta etapa que precisa ser exposto o que será feito. Quais atividades
serão feitas.
2 – Why: É aqui que justificamos as ações da etapa 1 (WHAT). Nessa parte é
necessário esclarecer o porquê que essas atividades precisam ser executadas.
3 – Where: Este item serve para sindicar onde cada atividade será feita.
4 – When: Nesta etapa é onde é definido prazos e datas para as ações. É importante
ficar esclarecido a todos os envolvidos na tarefa quando a mesma será feita.
5 – Who: Nessa parte é definido o responsável por cada atividade. Essa é a hora de
mostrar a cada envolvido sua devida responsabilidade na execução da atividade.
6 – How: Nessa etapa é determinado como cada atividade deve ser colocada em
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prática.
7 – How much: É aqui que os custos de cada ação do planejamento tático serão
colocados em pauta. É de suma importância que essa parte fique esclarecida para todos os
envolvidos, para que haja total comprometimento, e para que saibam que qualquer erro pode
gerar grandes prejuízos para a empresa.

2.1.3. Planejamento Operacional

Planejamento operacional, é executado pelos níveis inferiores da organização, se


tratando da elaboração para realizar o que foi planejado, sendo direcionado durante um curto
prazo, esse planejamento tende focar no presente para desenvolver uma ação especifica diante
dos planos estabelecidos.

Referente a forma de como o planejamento será elaborado, define-se os recursos


fundamentais para que se obtenha a atividade nos prazos e de acordo com o estabelecido.
Segundo Marques (2009, p. 17.):

[...] cada um dos planejamentos operacionais deve conter, com detalhes os recursos
necessários para o seu desenvolvimento e implantação, os procedimentos básicos a
serem adotados, os produtos e resultados finais esperados, os prazos estabelecidos e
os responsáveis pela sua execução e implantação.

O planejamento operacional deve conter os recursos fundamentais para sua


implantação e desenvolvimento, os procedimentos básicos a serem adotados, os prazos
estabelecidos, os resultados finais esperados e os responsáveis por sua execução e
implantação. Afirma Oliveira (2007, p. 19)

2.2. Orçamento

O orçamento retrata o plano financeiro para possibilitar o alcance das estratégias já


definidas, se integrando com o processo de gestão, o orçamento é considerado uma das
ferramentas fundamentais para a prestação de contas, visando otimizar o rendimento de
recursos físicos e monetários das empresas.
Orçar constitui-se em processar todos os dados existentes no sistema de informação
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contábil no momento atual, e introduzir os dados previstos para um cenário futuro, na busca
da expressão do plano e do controle de resultados, em que o ponto fundamental é o processo
de estabelecer e organizar objetivos para todos os setores da empresa, de forma que todos
trabalhem sinergicamente em busca dos planos de lucros.

Segundo o conceito de Lunkes, (2007, p. 27) apud Welsch (1973):

Orçamento é definido como um plano administrativo que abrange todas as fases das
operações para um futuro período definido. É a expressão formal das políticas,
planos objetivos e metas estabelecidas pela alta administração para a empresa como
um todo, bem como para uma de suas subdivisões.

O plano orçamentário consiste principalmente na previsão do futuro em questões


gerenciáveis, contábeis e financeiras, avaliando o desempenho, maximizar os lucros, controle
do desempenho pela pesquisa das variações econômicas, facilitar a gestão um meio de
comunicação, cálculo de recompensas, motivação dos funcionários e decisões sobre a fixação
e controle de valores. Lunkes (2010, p. 19) corrobora com a ideia ao afirmar que o orçamento
é a expressão de um plano de ação futuro da administração para determinado período. Pode
abranger aspectos financeiros e não financeiros desses planos e funciona como um projeto
para a empresa seguir no período vindouro.

Para adotar o sistema orçamentário, não basta apenas planejar, segundo o conceito de
Lunkes (2007, p.28) é necessário saber controlar e executar o planejado, sendo esses objetivos
parte do clico administrativo, em que o orçamento pode ser estabelecido em termos amplos,
com uma perspectiva sistemática e formal a execução do planejamento.

No planejamento orçamentário, para promover e desenvolver novas ações deve-se


colocar em pratica o clico administrativo, em que é constituído no processo de planejar,
executar e controlar. De uma forma mais detalhada esse processo consiste respectivamente na
forma de analisar o mercado para definir os objetivos, em seguida colocar em prática o
planejamento para conduzir a organização ao alcance dos seus objetivos e por último
monitorar e controlar o processo, verificar se os objetivos estão sendo alcançados de forma
correta.

Figura 1.2 – Objetivos do orçamento referente ao ciclo administrativo


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Fonte: Lunkes, 2007 – p. 29

2.2.1. Orçamento Estático

O orçamento estático é ideal para ser aplicado em funções administrativas, sendo


considerado o mais comum entre as empresas que usam esse sistema, se tratando de um
orçamento que não se adapta a mudanças, ele não sofre alterações ao longo do processo,
destinado a apenas uma ação, geralmente mais utilizado em pequenas empresas. Padoveze
(2005, p.193) relata em sua obra dizendo que este tipo de orçamento é realizado através do
volume de venda fixado.

2.2.2. Orçamento Variável

O orçamento variável ou flexível, serve para determinar a capacidade do negócio e


prever os custos, podendo englobar o cálculo e o controle de custos por produto sendo eles
variáveis e fixos. Suas principais características são a forma flexível de ser ajustado em
qualquer nível da empresa, sendo visto como uma ferramenta de apoio aos gestores, pois
essas decisões não são impostas pelo presidente ou diretores da empresa, ele abrange todos os
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colaboradores ou empregados com o mesmo grau de colaboração. Podendo prever melhor


os custos das mais variadas atividades, a empresa tem assim um controle maior e mais amplo
sobre o negócio.

Para colocar o orçamento flexível em ação, é necessário primeiramente separa os


custos fixos dos custos variáveis, pois esse tipo de orçamento é executado sobre os custos
variáveis, em que eles seguirão o volume de atividade, enquanto os custos fixos terão o
tratamento tradicional.

2.2.3. Orçamento Continuo

O orçamento continuo é um plano feito para cobrir longos períodos, elaborado todo
mês, com projeções durante um ano dentro do planejamento, sendo seu principal diferencial
as revisões constantes do plano de negócios, seja mensal, trimestral ou semestral, tendo como
objetivo descobrir oque vem dando certo ou o que não, ao longo do processo permitindo
alterações e ajustes no orçamento, se adequando as necessidades da organização. Segundo
Bornia e Lunkes (2007), orçamento contínuo tem como ênfase a revisão contínua,
removendo-se os dados do mês recém-concluído e acrescentando-se dados orçados para o
mesmo mês do próximo ano.

2.2.4. Orçamento Ajustado

Orçamento ajustado também conhecido como Forecast, é um plano baseado em


analises e revisões geralmente mensais que cobrem um longo período, se tratando da
necessidade de fazer ajustes no orçamento original em razão de uma alteração significativa na
expectativa de uma variável fundamental, em que se destaca pelo alto grau de flexibilidade a
mudanças e por acompanhar de perto o lucro e despesas da empresa.

2.2.5. Orçamento de Base Zero

Esse tipo de orçamento é desenvolvido desprezando os dados passados, sendo assim as


previsões orçamentárias são elaboradas como se as ações da empresa estivessem começando,
pois se inicia literalmente da estaca zero, definindo novo orçamento, com novos objetivos,
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outra característica é que esse plano se restringe apenas a alta administração.

Segundo Phyrr (1981) apud Gomes (2000, p. 21), menciona que:

Antes de qualquer elaboração do orçamento base zero, a empresa tem que


estabelecer alguns objetivos e metas e a partir daí o processo orçamentário tem que
obrigar os gestores a identificar e analisar o que fazer como um todo, a tomar
decisões operacionais necessárias e avaliar as alterações de responsabilidade e de
carga do trabalho - não depois do processo orçamentário, mas durante esse processo
e como parte integrante dele.

2.2.6. Orçamento de Desempenho

Também chamado de Orçamento por realização, esse método destaca o resultado dos
gastos, baseando-se na definição de valor sobre o desempenho apresentado no orçamento
ajustado, tendo como principais características o objeto de gasto, em que o gestor não se
preocupa com o seu objeto ou com aquilo que se é adquirido e sim com os benefícios dos
gastos, aquilo que é realizado.

Esse plano visa motivar os colaboradores, mantendo a equipe focada na produtividade


e rendimentos, dando mérito ao colaborador que apresentou bons resultados, aumentando sua
margem do projeto para poder realizar mais.

3. CONCLUSÃO

Este trabalho teve como objetivo analisar o processo do planejamento orçamentário,


mostrando o passo-a-passo dos tipos de planejamentos e orçamentos, que são medidas
essenciais para o desenvolvimento e a organização de uma empresa. Planejar e estimar os
ganhos e despesas em um determinado tempo torna a organização mais solida e suscetível a
crescimento.

Segundo a análise da pesquisa, o planejamento orçamentário constitui uma parte muito


importante para o desenvolvimento diário das organizações, fundamental para a tomada de
decisões futuras, antecipando os dados e prevendo os inúmeros cenários decorrentes.

REFERÊNCIAS
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BORNIA, Antonio C.; LUNKES, Rogério J. Uma contribuição à melhoria do processo


orçamentário. Contabilidade Vista & Revista, v. 18, n. 4, p. 37-59, out./ dez. 2007

CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2007

GOMES, R. C. V. O orçamento base zero como técnica de planejamento financeiro.


Monografia de MBA em finanças, contabilidade e administração de empresas apresentada à
Faculdade de Taubaté – UNITAU. Taubaté, 2000.

HERATH, S. K.; INDRANI, M.W. Budgeting as a competitive advantage: evidence from


Sri Lanka. Journal of American Academy of Business, Cambridge, v.11, n.1, p. 79-91,
March 2007

LUNKES, Rogério J. Manual de orçamento. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

LUNKES, Rogério João. Manual de Orçamento. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007

MARQUES, W.L. Marketing. Cianorte: Gráfica Vera Cruz, 2009.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico – Conceitos e


Metodologia Práticas. 23ª ed. São Paulo: Atlas, 2007

PADOVEZE, Luis Clóvis. Controladoria Estratégica e Operacional: Conceitos –


Estrutura – Aplicação. 1. ed. São Paulo: Thomson, 2005.

Phyrr, Peter, A "Orçamento Base Zero" - Um instrumento administrativo prático para


avaliação das despesas. São Paulo - Editora Interciência, 1981

SANVICENTE, Antonio Zoratto; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração


de Empresas: Planejamento e Controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

WELSCH, Glenn A. Orçamento empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

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