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E xercer o pod er d e visua I izagao,

como a Ordem define, ''consiste em

pintar, na tela da consciência, uma

imagem simples ou complexa. O

indivi'duo pinta na tela de sua

mente representações daquilo que

deseja. A imagem da tela deve se

tornar tão realística que se

transforme em atualidade. Quando

Ql€.y!.g quad(gJ3g 99mplejo

dlyodlge,si£.ment . lsto trans ere

a tmagem do objetivo para o

subconsciente, e daf para o

Cósmico. Graças ao pensamento

positivo transmitido ao Cósmico,

o indivíduo será conduzido às

condições e circunstâncias pelas

quais transformará a visualização

em realidade''.

Nossa sugestão é que cada um

comece hoje mesmo a visualizar

alguma coisa que deseja

ardentemente na vida, que possa

estar ao seu alcance, e pela qual

esteja disposto a lutar; crie um ideal

até que consiga vibrar com o

pensamento realizando as

possibilidades; viva o seu ideal a

cada momento oportuno.

Naturalmente, seu ideal deve estar

dentro dos domínios da realização


pessoal, de forma que possa

gradativamente alcança-lo,

sentindo-se fortalecido com o

sucesso diário.

A esperança e a alegria de viver

podem transformar a existência de

qualquer pessoa. Basta que ela se

disponha a viver com otimismo e

ntisfação, condições que o uso da

p/sua//zafáo bem direcionada pode

proporcionar.

A Arte da Criação Menta]

A criação humana é a combinação de um certo número de elementos, idéias e substancias


para formar

uma realidade diferente. Imaginemos uma sala cheia de várias peças de mobília. A localização
desses

objetos constitui um p.adrão ou arran)o dos mesmos. Suponhamos que temos de pas,sar por
outra sala

e que para abrir a porta temos de afastar alguns móveis. Ciom isto, o arranjo da mobília, ou o
seu

padrão, foi alterado.

Toda mudança na relação entre as coisas deve necessariamente produzir alguma espécie de

realidade, alguma forma ou nova aparência. Mas o ato criador tem como principal
componente a

determinação p-artanto devemos perguntar: a ação inicial que provocou a mudança foi
intencional? .

No exemplo da nossa sala, se distribuirmos a mobília de acordo com composições


predefinidas para -X-

compor um ambiente agradável temos um ato criador. Assim, todo ato criador deve ter uma
finalidade,

ou, na linguagem filosófica, ser teleológico.

Se a criação consiste em uma associação para compor alguma coisa nova ou de um novo
arranjo, esse

fim ou propósito de ve ser potencial na mente. Algo que nunca tivesse existido não poderia
ser percebido
pois a mente gera idéias em função das impressões recebidas através dos sentidos e, dessas
idéias tira

conclusões. Essas conclusões, em si mesmas, tornam-se outras idéias da reflexão, que se


distinguem das

idéias de sensação, ou seja, das coisas que podem ser vistas, sentidas ao tato ou ouvidas.

As idéias constituem as unidades de construção do pensamento criador e como as idéias


surgem a

partir das nossas experiências, mesmo que sejamos dotados de excelente imaginação,
precisamos ter

experiências para que a mente possa com elas trabalhar, desenvolvendo-as. Assim,
prec,isamos

conhecer pessoas, visitar lugares diferentes, escutar os outros, ler e extrair conceitos
diferentes dos

nossos. Ao caminhar devemos ver com a mente, assim como com os olhos; não somente ver,
mas

compreender aquilo que vemos. Assim devemos também ouvir com a mente e compreender
as

palavras. Devemos reíletir sobre todas as impressões que tivemos durante o dia, recordando
as coisas

importantes e reforçando a memória.

No processo místico de criação mental, a mente é o agente ativo, mas não se limita a formar

imagens, a conceber elementos, e sim emprega também os poderes psíquicos para receber e

estabelecer as condições pelas quais a imagem pode ser materializada, passando a ter
existência fora

da mente. Suponhamos que desejamos progredir na empresa em que trabalhamos. Se já


temos todas as

condições intelectuais e técnicas para uma nova função, projetamos o eu para a imagem
mental, não

apenas nos vendo na posição que desejamos, mas sentindo-nos na mesma. A imagem precisa
se tornar

tão concreta quanto nós o somos. Sentimos todos os aspectos da posição que desejamos
alcançar. Um

pensamento claro, vivido e real torna-se um poder vitalizado na mente. Esse poder irradia-se
para o

espaço, ultrapassa os limites do indivíduo e afeta pessoas e coisas.

Há uma afinidade ou ligação entre os elementos da imagem mental e daquilo que queremos
materializar. A mente não imagina essa afinidade ou esse nexo, mas pelo processo místico da
criação

mental ela cria essa ligação. Gradativamente, harmonizamo-nos com as coisas que se
relacionam coH a

a atrair para nós elementos, fatores e circunstâncias necessárias à

nossa imagem mental e coi

consecução do nosso desejo. Às vezes, poderá parecer que forças exteriores a nós estão
realizando a

Nuas o êxito da visualização não se deve a algo mágico. Quem se concentra apropriadamente
sobre a

imagem visual que criou em sua mente, está trazendo os processos criativos do seu Eu Interior
Dará

reforçar e ajudar a trazer as condições visualizadas a um estado de atualidade. Assim, para


que o

processo criativo realmente se manifeste, é necessário observar as seguintes regras ou leis:

Processo

1. Pratique a visualização em estado de relaxamento e em harmonia com o Cósmico.

2. As imagens mentais da sua visualização não devem conter nenhum aspecto ou motivo
egoísta,

destrutivo etc.

3. Visualize o resultado final daquilo que deseja alcançar e não os passos intermediários.

4. A visualização deve estar carregada de emoção. Coloque sons, cores, aromas e viva a
imagem

como uma realidade em sua mente.

5. Não imponha a solução ao Cósmico. Na visualização não estabeleça como a situação será

solucionada. Apenas veja o problema resolvido.

6. Tenha absoluta confiança de que a solução chegará por alguma via ou meio.

7. Compreenda que recebemos de acordo com os nossos merecimentos, segundo a Lei do


Carma.

Nem tudo o que pedimos ou desejamos se cumprirá.

8. A visualização deve passar do nosso plano subconsciente ao plano Cósmico. Para isto, uma
vez

realizado o quadro mental, inale profundamente, exale e se solte a imagem, enquanto afirma:

"Se é da vontade do Cósmico. está feito!".


9. Depois de fazer a visualização, aja conforme a leí do triângulo: ponto l visualização; ponto 2
-

ação; ponto 3 - resultado.

10. Freqüência da Visualização: primeira semana - uma vez todos os dias. Segunda semana -

segunda, quarta e sexta-feira. Terceira semana - uma única vez. Depois, desligue.

Uma vez feita a visualização apropriada, trabalhe e atue de acordo com o objetivo que quer

alcançar, com a confiança de que agindo corretamente sua vida será plena de êxitos e
harmonia.

Confiança!

Exercício número um:

Comegaremos pda jmaginag6o espoa-t.s

nea. Todos os dias a caminho do

trabalho, esteja particularmente atento ao

ambiente. Procure se conscientizar de tudo

o que vir - nisto consiste a boa observação.

Todos enxergamos enquanto caminhamos,

porém, poucas dessas impressões se

registram conscientemente em nossa

mente. Isto é, não nos /eml)ramos de

ter visto muita coisa que, na verdade,

percebemos visualmente.

Portanto, quando vir alguma coisa ao

caminhar) procure compreendê-la; isto é,

tomar conhecimento daquilo que veja. Isso

deve ter, pelo menos, a/gum significado

para você mesmo. Pergunte-se então:

Poderia isto ser aprimorado? Seria possível

torna-lo mais eficiente, mais útil? Poderia

alguma coisa substituí-lo, algo que fosse

talvez mais econ4mico e prático?

Não insista impositivamente nestas


perguntas. Antes, deixe que um fluxo de

idéias intuitivas estimule sua imaginação.

Aquilo que visualize talvez não constitua

um aprimoramentoÿ ou, por outro lado,

poderá ser emocionantemente sur-

preendente, para você, o fato de que

ninguém tenha pensado na sua idéia.

Usamos a palavra intu/ção várias

vezes. Nas monografias que você recebe,

este tema é exaustivamente explicado.

Este exercício que acabamos de propor não

é realizado necessariamente para provocar

uma real mudança, em algum momento

futuro, naquilo que você vê. Antes,

destina-se a desenvolver intuitivamente

uma associação de idéias e, com isto,

aprimorar a imaginação criadora. Per-

sistindo neste exercício por alguns dias,

você acabará produzindo, na imaginação,

de suas experiências, uma idéia pro-

veitosa. Há de ser algo que de algum modo

possa aproveitar em sua vida particular.

Pelo menos isto tornará sua imaginação

mais ativa, quando for necessário em-

prega-la de modo prático.

Exercício número dois:

Agora, tente alguns exercícios de

imaginação de//gerada. Sugeriremos

certas palavras ou expressões que

representam problemas atuais, isto é,

coisas que o homem moderno tem de


enfrentar. Pense no significado de cada

palavra ou expressão, do ponto de vista

de uma possível solução para o problema

que ela represente.

Afaste de sua mente quaisquer idéias

que se lembre de ter lido ou ouvido sobre

o assunto que a palavra ou expressão

designe. Pedimos isto, porque desejamos

que sua pnópr/a imaginação seja utilizada

no exercício. Se, enquanto você estiver

pensando na palavra ou expressão, surgir

em sua consciência umas idéia que pareça

racional e origina/, isto constituirá um

se, portanto, em outras palavras, da

extensão do aspecto do conhecimento de

alguma coisa a um novo estado. ou uma

no v.a con d igá oí a ssim co mo a imagen71 e m

sua mente.

Admitamos, francamente, que nem

tudo o que imaginamos tem condição de

se tornar realidade; contudo, muitas de

nossas grandes invenções, grande parte

do nosso progresso social, ocorreu graças

ao processo de imaginação deliberada.

Poderá ser vantajoso a você dirigir-se a

uma biblioteca pública e ler a biografia de

grandes inventores. Cremos que perceberá

como muitos deles chegaram às suas

criações pelo processo de imaginação

deliberada.

Aqui estão as palavras e expressões


que sugerimos com relação a este

exercício :

SUPERPOVOAMENTO URBANO -

PAZ - TRÁFEGO -

FUTURO DA HUMANIDADE

Se quiser, você poderá considerar

outros problemas humanos, durante este

exercício.

Finalmente, precisamos distinguir

fantasia de imaginação criadora. h

fantasia é uma imaginação indisciplinada.

Isto é, na fantasia, não há preocupação

quanto a ser o tema coerente com a lei

natural ou suas conseqüências. Por

exemplo, numa fantasia, um indivíduo

pode se conceber extremamente rico,

adquirindo tudo o que deseje. No entanto,

esse indivíduo talvez não tenha qualquer

profissão ou capacidade especial, e nem

mesmo a aspiração do desenvolvimento

pessoal. Evidentemente, seu ponto de

partida mental não se apoia em qualquer

realidade específica. Neste caso, não há

possibilidade de ligação entre os elementos

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