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1.1 Antes do casamento, Brás da Mata mostrava ser um homem sábio, rico, educado.
No entanto esse comportamento muda completamente após se casar com Inês,
revela-se um homem agressivo, autoritário e possessivo. Uma atitude imprevisível,
Inês chega a interrogar várias vezes o comportamento do Escudeiro (v.813 e v.814
e v.797).
1.2 Inês é apanhada de surpresa e admirada com aquela situação, pois ele desconhecia
o seu verdadeiro caracter.
2 O escudeiro avisa que vai para o Norte de África para se tornar cavaleiro, sendo
assim diz que ao Moço, que este deveria vigiar Inês e não permiti-la sair de casa. O
Moço ainda questiona o Escudeiro, como haveria de viver se o mesmo não tinha
deixado dinheiro.
3 Inês usa a ironia para mostrar ao moço que não tem caracter nenhum e que ele é
submisso ao escudeiro, mesmo não recebendo nada em troca.
4 Quando a Inês era solteira, esta deveria permanecer em casa e fazer as lidas da
casa e obedecer à sua mãe. Casada deveria continuar em casa a fazer as lidas e
nessa situação tinha que obedecer ao marido, estava submissa.
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1.1. O sentido deste provérbio é que quando se tem tudo para ser feliz e se
escolhe errado, depois não se pode queixar.
1.2. Inês poderia casar com Pêro Marques que era um homem humilde,
simples e a tratava bem, mas optou por Brás da Mata por causa da sua
“descrição”, iludida pela a aparência e não pelo ser.
2. Inês aprendeu que mais vale asno que me leve do que um cavalo que me
derrube, isto é mais vale casar com um homem simples, meigo, humilde e
que trate bem do que um homem que á partida é perfeito, pois enumera
varias qualidades e acaba por ser possessivo e autoritário.