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Resumo
A cidade é uma construção antropológica que deve ser entendida como casa, lugar de
convivência, de moradia, de segurança, de bem-estar e de qualidade de vida ao homem.
Os motivos que levam o homem a viver em cidade são objeto de seu planejamento, preo-
cupação atual, que clama por uma postura epistêmica. O princípio da participação popular
resgata a origem das cidades, devolve o poder de decidir ao seu verdadeiro ‘dono’ – o povo
– e faz do Plano Diretor um projeto de planejamento com espírito de cidadania. O projeto de
cidade não pode ser, apenas, um projeto de governo; deve ter natureza cultural e popular e
respeitar a diversidade, cujo governante precisa, tão somente, administrar sua construção,
dar-lhe continuidade e manter a preservação. A gestão poderá modernizar e/ou construir ci-
dades inteligentes, mas nunca deverá se afastar das bases, que deram origem às cidades,
bem como do espírito de seus cidadãos.
*
Mestre e doutor em Direito. Coordenador do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito da Universi-
dade de Caxias do Sul. Professor de Direito Urbanístico ambiental. Atuou na redação de dezenas de Planos
Diretores. E-mail: aurech@ucs.br.
Introdução
Essa afirmativa remete a uma reflexão acerca dos motivos pelos quais se
quer viver em cidades e a necessidade de equilibrar os enfoques meramente
econômicos e mecanicistas dados atualmente, o que ocasiona o desvio do pro-
jeto de convivência e bem-estar para um projeto de exclusão socioambiental,
que não leva em conta o homem, sua origem, suas necessidades, sua história, o
meio ambiente, o bem estar e a qualidade de vida.
riormente, essa situação, sem ser ouvida a própria população interessada, sob
pena de haver a possibilidade de nulidade do ato ou norma. É uma questão de
segurança jurídica, de respeito ao processo histórico de construção de cidade e
de vinculação ao princípio da participação popular, na elaboração ou alteração
do Plano Diretor.
Verifica-se que a Câmara Municipal de Vereadores tem o poder de positivar
normas de Direito Urbanístico, mas não é o nascedouro desse direito, pois esse,
na sua essência, deve originar-se das necessidades da população, podendo (ou
não) ser positivado pelo Poder Legislativo. No entanto, o Poder Legislativo mu-
nicipal não pode criar normas que contrariem decisões da população, as quais
resultaram do processo de gestão democrática, na forma do art. 1°, inciso II,
do Estatuto da Cidade. Isto é, o espírito dos cidadãos deve ser respeitado, con-
forme afirma Montesquieu: “As leis estão relacionadas com o povo, o governo,
o físico do país, com o grau de liberdade [...]. Essas relações formam, juntas, o
espírito das leis.”7
O Plano Diretor que define o projeto de cidade e de Município, não pode ser
propriedade e obra de um prefeito ou de um grupo de vereadores; deve ser um
projeto construído com a participação de todos e para todos. Os prefeitos são
apenas administradores do projeto de cidade e de Município que o povo definiu.
Cada prefeito poderá acrescentar alguns ‘tijolos’ nessa construção, mas jamais
poderá derrubar o prédio ou simplesmente projetar um novo, pois o projeto não
lhe pertence. Aqui está a certeza da continuidade administrativa, da segurança
jurídica de um planejamento em longo prazo.
Por isso, toda vez que as decisões administrativas ou de adoção de normas
urbanísticas violarem o princípio da participação popular, alterando substan-
cialmente o Plano Diretor, estar-se-á diante da possibilidade de a população
anular a decisão.
Não se trata de adotar o populismo, doutrina que torna cego e obcecado
o homem público por aquilo que só agrada ao povo. Isto é, não significa que o
Poder Legislativo municipal não possa contrariar normas urbanísticas que te-
nham nascido de decisões populares, quando essas se mostrarem não efetivas
ou quando não significarem a história, a cultura e o espírito do povo.
A participação popular também é ilegal quando desvirtua ou viola os moti-
vos pelos quais os homens vivem em cidade. A efetividade é o resultado da real
conduta que deve ser praticada pela sociedade, em face da realidade cientifi-
camente constatada. Uma decisão popular pode ser uma decisão de interesses
privados, contrariando os interesses públicos.
Nesse caso, o Parlamento municipal tem motivos para contrariar a deci-
são da população, em nome da supremacia do interesse público, visto que esse
deve sempre estar em consonância com os interesses da coletividade. Por isso
mesmo, a decisão popular deve ser efetiva, isto é, possível de ser realizada e
que não venha prejudicar toda a sociedade, comprometer o futuro ou criar in-
justiças sociais.
Abbagnano8 afirma que “o efetivo é o mesmo que real, mas mais do que
real, é aquilo que é possível imaginar, desejar e realizar diante da realidade”.
No entanto, nem tudo o que é desejo, possível de realizar, assegura uma cidade
sustentável às presentes e futuras gerações, na forma do art. 2°, inciso I, do
Estatuto da Cidade.9 A sustentabilidade é um dos princípios de Direito Urba-
nístico que pode apontar ao desvirtuamento da própria participação popular.
O planejamento efetivo diz respeito à garantia dos motivos pelos quais o
homem busca viver em cidade. É um planejamento epistêmico, científico, de
conhecimento, mas, na realidade, não tem ocorrido.
Nesse sentido, afirma Caramuru10:
Verdade é que o Município tem recebido a competência para fixar o planeja-
mento urbanístico o que, até o presente, não tem passado de uma quimera tal
planejamento, tendo havido [um] desordenado crescimento em quase todas as
nossas cidades, sendo exceções que confirmam a regra os casos em que se tem
um planejamento efetivo.
A participação popular faz com que o Plano Diretor não seja apenas uma
cópia de projetos de outras cidades ou o um projeto de governo. Os modelos po-
dem servir de orientação, mas cada cidade representa uma realidade diferente.
O Estatuto da Cidade, no seu art. 40, traz algumas formas de participação
popular11. No entanto, a fala do povo nem sempre significa o espírito do povo.
Uma das formas mais eficazes de perceber o espírito do povo é o diagnóstico da
Nodari17 entende que o ser humano, mesmo na sua relação com Deus, não
quer mais se deixar limitar por instituições e dogmas, passando a ter consciên-
cia de sua própria consciência e de sua força criadora. Mesmo sendo necessário
voltar ao ente para descobrir algumas verdades, o homem constrói sua própria
cidade e seu bem-estar, porque é dotado de razão, que é seu maior poder e fun-
damento de sua liberdade. A cidade antecipa a crença da cidade eterna, a nova
casa do homem, lugar de civilidade e meio de defesa do seu interesse comum.
A cidade foi e é um lugar para convivência idealizado pelo homem. O passa-
do mostra que ideias e objetivos que nos unem devem ser preocupação das cida-
des. Munford18 afirma que “a principal função da cidade é converter o poder em
forma, a energia em cultura, a matéria inanimada em símbolos vivos de arte, a
reprodução biológica em criatividade social e bem-estar”. Para Aristóteles19 a
cidade representa o fim da evolução da sociedade e da natureza humana. Uma
cidade bem-organizada e que efetivamente assegure bem-estar a todos é o de-
sejo máximo de civilidade
A cidade tem também um profundo sentido familiar. A família natural é
antropológica e ontológica como a cidade. A cidade, nesse sentido, tem um pro-
fundo significado de terra dos pais, terra-pátria, terra prometida, terra de bem-
-estar. Portanto, a cidade não é o projeto de um governo, mas de um povo.
Fustel de Coulanges20 explica:
A pequena pátria era o recanto fechado da família, com túmulo e fogo sagrado.
A grande pátria era a cidade, com a prítanes e os heróis, com o recinto sagrado
e com o território, assinalado pela religião. Tudo o que o homem podia ter de
mais caro se confundia com a pátria. Nela ele encontrava o bem, a segurança, o
direito, a fé e Deus. Ao perdê-la perdia tudo.
Exilar significa colocar alguém para fora de seu habitat, para além
dos muros, tornando-o impuro e indigno.21 Esse espírito legado pela histó-
ria continua impregnado nos sentimentos de homens e mulheres de nos-
so tempo. Todos querem estar dentro da cidade, querem se sentir dignos e
dela poder participar, não do mesmo culto, como nas antigas cidades, mas
do mesmo espírito, da convivência e do bem-estar. Não podem os Planos
Diretores ser obras apenas de um governo.
Esse espírito que fez com que nascessem as cidades foi ignorado no decorrer
da história pelos urbanistas, mas, fundamentalmente, pelo Direito, que não
conseguiu preservar o que é naturalmente direito e passou a desrespeitar as
diversidades ambientais, sociais e culturais, protegendo comportamentos pau-
“Não existe coisa mais vantajosa para uma cidade do que ter suas mulheres
e homens dotados de educação.” E continua o filósofo: “Nós diremos que é por
ignorância, má educação ou má organização política que se dá ali essa classe de
gente”,27 referindo-se à pobreza de espírito e de bens. O mesmo é evidenciado
por Aristóteles ao afirmar que “o homem sem virtude é o animal mais ímpio e
mais selvagem que existe”.28
Portanto, a família e a escola são lugares onde se constroem as virtudes, a
ética, onde se reforçam a identidade e a capacidade de trabalho, para evitar a
desagregação e a pobreza de espírito. A cidade é, portanto, o espaço onde essa
formação se manifesta na forma de cidadania, convivência e espírito comum.
O Plano Diretor é o instrumento adequado para estabelecer políticas públicas
de cidade, o qual vai muito além de regras de ocupação dos espaços e parcela-
mento do solo.
Já, no princípio, Platão29 afirmava que a cidade precisava organizar-se,
com relação a tantos aspectos, como atividades e infraestrutura, de modo que
fosse capaz de atender às necessidades pelas quais os homens se reuniam. Esta
é, aliás, uma pergunta ainda atual que necessita ser respondida com políticas
de planejamento, nos Planos Diretores: Por que os homens buscam a cidade
para viver?
Essa resposta só é legítima quando o povo é ouvido na elaboração do projeto
de cidade, contemplado no Plano Diretor. Nos dias atuais, precisam-se buscar
respostas para os motivos que levam tanta gente a viver nas cidades, muitas
vezes, em situação de miserabilidade. Só assim, poderão ser adotadas políticas
públicas adequadas.
Nesse sentido, afirma Solano30 que “se impõe com urgência a necessidade
de iniciar uma investigação antropológica acerca dos fatores humanos, ecológi-
cos, econômicos que têm contribuído e seguem contribuindo para o desenvolvi-
mento das cidades da forma que vem ocorrendo”.
Na realidade, a ocupação humana já não é mais uma escolha como antiga-
mente, mas uma decorrência de onde se nasceu. É muito pouco provável que,
hoje, o homem possa, como no passado, fazer escolhas de ocupação em locais
sustentáveis (com água, alimentos, segurança, belezas naturais, etc.), pois nas-
ce em cidades com grande densidade demográfica, com inúmeros problemas
ambientais e sociais, o que reforça a necessidade de elaboração de outras (no-
vas) normas que definam a forma adequada, racional e científica à ocupação
humana nas cidades.
Uma cidade não se constrói apenas com ruas, praças, prédios, fábricas, lo-
jas, teatros, etc., mas também e, principalmente, com educação, virtudes, ética,
valores universais de convivência, que unem os homens, que os tornam iguais
nas relações sociais e criam um sentimento de inclusão e responsabilidade so-
cial. O pertencimento, o sentimento de se sentir parte da cidade, é um resgate
necessário. A falta de compromisso e a preocupação social com sua cidade le-
vam os homens a viver um ao lado do outro, sem sequer conhecer o vizinho. Por
isso, impõe-se uma eterna discussão pública de participação popular sobre a
cidade que temos e a cidade que queremos.
Conforme afirma Ávila31, “não é possível avaliar que comportamento hu-
mano é adequado à realização de um estado ideal de coisas sem considerar
comportamentos passados e sua relação com um estado de coisas já conquis-
tado”. As cidades nasceram da necessidade de convivência, da percepção e
consciência de dependência e responsabilidade social, de valores que uniram
e tornaram iguais em espírito, formando as cidades, não apenas com muros,
casas, celeiros, praças, etc., mas com cidadania e civilização, isto é, numa forma
elevada de vida, onde todos se sintam parte, incluídos, como colaboradores e
participantes.32
Como se verifica, os problemas enfrentados pelas cidades são históricos,
mas nem sempre as lições da história são trazidas cientificamente para os dias
atuais, para servir de embasamento a ser incluído no planejamento de nossas
cidades, não apenas o parcelamento do solo, os zoneamentos urbanísticos, a
estrutura de mobilidade urbana, a preocupação com as atividades econômicas,
mas, fundamentalmente, cultivar o espírito de civilidade, que é o motivo que
une os cidadãos em cidades.
Os patrícios33 e plebeus das antigas cidades romanas estão presentes ainda
nos dias atuais, não por simples diferenças econômicas, mas pelo distancia-
mento social, pela inexistência de um espírito comum, de não pertencimento à
mesma cidade, apesar de haver um mesmo espaço. A pouca discussão sobre a
cidade, nas escolas, nos meios de comunicação e na gestão pública gera indivi-
dualismo, falta de espírito de pertencimento e de compromisso com objetivos
comuns.
Finalmente, o princípio da participação popular é um instrumento de efe-
tividade do Direito Urbanístico. O estabelecimento de normas de Direito Urba-
nístico de ocupação, convivência, segurança, sustentabilidade e resgate dos ob-
jetivos que levaram o homem a viver em cidade é, sem dúvida, o “remédio” para
Considerações finais
Abstract
The city is an anthropological construction which should be understood as a house, acquain-
tanceship place, dwelling, security, and welfare and life quality for the man. Motives that lead
men and women to live in a city are object of their planning, present concern, which cries
out for an epistemic posture. Popular involvement principle rescues the cities rise, it gives
back the power of deciding his true ‘owner’ – the people – and it makes the Managing Plan
a planning project with citizenship spirit. The city project should not be just a government
project; it must have a cultural and popular nature and respecting diversity whose ruler must
only manage its construction, continuity and preservation. Management can modernize and/
or build smart cities, but it should never stand back from the foundations that they gave rise
at the spirit of their cities, as well as the citizens.
Notas
1
O termo cidade refere-se a um núcleo urbano independentemente de sua organização política.
2
PLATÃO. La República. Trad. de José Manuel Pabón. Madrid: Alianza, 2000, p. 139.
3
MUMFORD, L. A cidade na história. Trad. de Neil da Silva. 4. ed. São Paulo: M. Fontes, 1998, p. 9.
4
Art. 2o, inciso II, do Estatuto da Cidade: “Gestão democrática por meio da participação da população e
de associações representativas dos vários segmentos da comunidade, na formulação, na execução e no
acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.” (BRASIL. Lei nº 10.257,
de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes
gerais da política urbana e dá outras providências. Brasília, DOU de 11.7.2001, e DOU 17.7.2001. Dispo-
nível em: <http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm>. Acesso em 10 set. 2017).
5
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 10. ed. São Paulo: Malheiros, 2000. p. 249.
6
Art. 2o, inciso XIII, do Estatuto da Cidade: “Audiências do Poder Público municipal e da população inte-
ressada nos processos de implantação de empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente ne-
gativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o conforto ou a segurança da população.” (BRASIL,
2001).
7
MONTESQUIEU. O espírito das leis. 2. ed. Trad. de Alberto da Rocha Barros. Petrópolis: Vozes, 1991.
p. 11-13.
8
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Trad. de Alfredo Bossi. São Paulo: Mestre Jou, 1960,
p. 289.
9
Art. 2o, inciso I: “Garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à
moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao
trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações.” (BRASIL, 2001).
10
CARAMURU, Afonso F. Estatuto da cidade comentado. São Paulo: J. de Oliveira, 2001, p. 67.
11
BRASIL, 2001.
12
ARISTÓTELES. Política. Trad. de Carlos Garcia Gual e Aurelio Pérez Miménez. Madrid: Alianza, 2000,
p. 287.
13
ARISTÓTELES, 2000, p. 13.
14
FUSTEL DE COULANGES, N. D. A cidade antiga. Trad. de J. Cretella Júnior e Agnes Cretella. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, p. 115.
15
FUSTEL DE COULANGES, 2003, p. 117.
16
FUSTEL DE COULANGES, 2003, p. 123.
17
NODARI, Paulo Cesar. Ética, direito e política. São Paulo: Paulus, 2014, p. 28-29.
18
MUMFORD, 1998., p. 616.
19
ARISTÓTELES, 2000, p. 10.
20
FUSTEL DE COULANGES, 2003, p. 182.
21
FUSTEL DE COULANGES, 2003, p. 183.
22
ARISTÓTELES, 2000, p. 676.
23
FUSTEL DE COULANGES, 2003, p. 175.
24
FUSTEL DE COULANGES, 2003, p. 174-175.
25
FUSTEL DE COULANGES, 2003, p. 221.
26
PLATÃO, 2000, p. 300.
27
PLATÃO, 2000, p. 476.
28
ARISTÓTELES, 2000, p. 49.
29
PLATÃO, 2000.
30
SOLANO, F. Estudios sobre la ciudad iberoamericana. 2. ed. Madrid: CSTC, 1983, p. 76.
31
ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. São Paulo:
Malheiros, 2013, p. 68.
32
ABBAGNANO, 1970, p. 245.
33
Abbagnano (1970, p. 129-223) define patrício como sendo aquele que mora na pátria, na cidade, e plebeu
aquele que mora fora da cidade, que não tem pátria, que não é cidadão.
34
Começa no Município, exatamente porque, conforme Montesquieu (1991, p. 13): “As leis devem estar
relacionadas com o povo, o governo, o físico do país, com o grau de liberdade”, enfim com a realidade local
onde mora o povo. O povo mora nas cidades. As leis locais devem ter, portanto, muito mais preocupação
com o espírito do povo, pois este não mora na União, nos Estados-membros, mas no Município.
35
ANDRADE, Lédio Rosa de. Comentários da obra introdução à sociologia de Oscar Correia. São.
Paulo: Unisul, 1999. Polígrafo da Disciplina de Sociologia e Política.
36
ABBAGNANO, 1970, p. 289.
37
ALMEIDA, Fernanda Dias Menezes de. Competências na Constituição de 1988. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2000, p. 117.
38
ALMEIDA, 2000, p. 249.
39
ABBAGNANO, 1970, p. 847.
Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Trad. de Alfredo Bosi. São Paulo: Mestre
Jou, 1970.
ALMEIDA, Fernanda Dias Menezes de. Competências na Constituição de 1988. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2000.
ANDRADE, Lédio Rosa de. Comentários da obra Introdução à sociologia de Oscar
Correia. São Paulo: Unisul, 1999. Polígrafo da disciplina de Sociologia e Política.
ARISTÓTELES. Política. Trad. de Carlos Garcia Gal e Aurelio Pérez Jiménez. Madrid:
Alianza, 2000.
ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídi-
cos. São Paulo: Malheiros, 2003.
BONAVIDES, Paul. Curso de Direito Constitucional. 10. ed. São Paulo: Malheiros,
2000.
BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Cons-
tituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.
Brasília, DOU de 11.7.2001, e DOU 17.7.2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
Ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm>. Acesso em 10 set. 2017.
CARAMURU, Afonso F. Estatuto da cidade comentado. São Paulo: J. de Oliveira, 2001.
FUSTEL DE COULANGES, N. D. A cidade antiga. Trad. de J. Cretella Júnior e Agnes
Cretella. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.
MONTESQUIEU. O espírito das leis. 2. ed. Trad. de Alberto da Rocha Barros. Petrópolis:
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MUMFORD, Lewis. A cidade na história. 4. ed. Trad. de Neil R. da Silva. São Paulo: M.
Fontes, 1998.
NODARI, Paulo Cesar. Ética, direito e política. São Paulo: Paulus, 2014.
PLATÃO. La República. Trad. de José Manuel Pabón. Madrid: Alianza, 2000.
SOLANO, Francisco. Estudios sobre la ciudad iberoamericana. 2. ed. Madrid: CSIC,
1983.