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ANOTAÇÕES DOS VÍDEOS

História do Teatro

O homem desenvolveu uma comunicação com forças invisíveis (que na visão deles eram
divindades), o nome dado há essa comunicação foi religar.
Ainda nesta época surge uma serie de rituais: rituais de nascimento, iniciação das tribos, rituais
para a natureza, e muitos outros. Os rituais eram feitos por meio de danças, peles, figurinos,
máscaras e músicas. Enfim, os teatros surgiram por meio dos rituais, uma homenagem a Dionísio
(deus do vinho, da vida e da natureza).
Quando começa um teatro, se ele for de comédia vai estar ligada a ideia de vida, agora se for de
tragédia vai estar ligada a ideia de morte.
Como naquele tempo as mulheres não tinham muitas liberdades, quando havia festas elas
aproveitavam para extravagar, já os homens se vestiam de bode.
Ditirambos é como era chamado o coro de homens fantasiados de sátiros, e tinha o corifeu, que
tinha o papel igual ao de um maestro, o corifeu com o passar do tempo ganhou um lugar separado
só para ele, no caso, o palco.
O teatro se desenvolveu em termos de dramaturgia e encenação, isso ocorreu junto com a
formação das Cidades Estados. Teatro= lugar de onde se vê. Um dos teatros mais famosos é o
Teatro de Epidauro, neste teatro cabem dezessete mil pessoas na plateia.
Existem quatro festejos de Dionísio, os dois principais são: teatro de comédia, que ocorre na
primavera e o teatro de tragédia que é chamada de Dionísia maior.
O teatro de tragédia teve quatros principais atores: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. A tragédia era
considerada superior a comédia, porque ela tratava das questões que eram valorizadas naquela
época.
Os atores deviam total obediência aos deuses e ao destino, caso não fosse obedecido eram
punidos severamente.
Na hora de fazer a apresentação para o público, os atores usavam botas com solas enormes
para serem vistos pelas pessoas mais distantes.
Agora sobre o teatro de comédia, os principais atores foram: Aristófones e Menandro. A
comédia era considerada menos importante porque estava ligada ao povo e não as altas classes
intelectualizadas, além de que a comédia expõe o ridículo do ser humano.

Grandes Mitos Gregos

Um jovem aonde quer que ele fosse era seguido por um cortejo de ninfas de peles brancas e
cabelo negros e por sátiros com chifres de bode. Esse rapaz carregava consigo um bastão revestido
de hera, o nome do bastão era: O tirso. Ele era visto por todos como um marginal, por tanto era
considerado um verdadeiro deus, seu nome era Dionísio.
Dionísio foi fruto da traição de Zeus (deus dos deuses), com Sêmele (uma mortal). O bebê nasceu
de seis meses, porque sua mãe pediu que Zeus mostrasse sua verdadeira forma, porém quando ele
fez isso tudo começou a pegar fogo, inclusive Sêmele, mais o fogo poupou o bebê. Então, como ele
era muito prematuro foi colocado na coxa de Zeus até ser a hora dele nascer mesmo. Por isso que
dizem que Dionísio nasceu duas vezes, do ventre de sua mãe e da coxa de seu pai.
Zeus não sabia cuidar de uma criança por isso ele o deu embora para as irmãs de Sêmele. Anos
mais tarde, Dionísio recebe uma missão do pai, para que ele fosse conviver com os outros deuses
teria que matar toda a população da Índia, porque eles tinham começado a acreditar em novas
divindades. Feito isso, ele prosseguiu com sua viajem para mostrar o vinho que ele tinha
descoberto.
Chegando na sua cidade natal, ele foi recebido por Panteu o rei de lá, esse rei humilhou Dionísio,
quando ele falou que era um deus, e bravo, Dionísio, enfeitiçou todas as mulheres do lugar,
ordenou que elas fossem até a floresta e bebessem, um tempo depois Dionísio conseguiu convencer
Panteu de ir até a floresta e lá ele foi morto pela própria mãe, que enfeitiçada não o reconheceu.
Continuando com suas viagens ele encontra uma mortal, e resolve se casar com ela, um deus
nunca tinha se casado com uma mortal antes.

Teatro Epidauro

O teatro Epidauro é o maior do mundo ocidental, foi feita para honrar o deus Dionísio. Dizem
que neste teatro o espírito do deus ainda vive lá.
Do lado desse teatro havia um centro de cura, para os gregos o teatro era um remédio. Segundo
um grande filosofo, pessoas angustiadas e psicologicamente perturbadas podem melhorar e se
sentir mais feliz com alguns tipos de músicas.
Falam também que se caísse uma moeda no chão desse teatro, poderia ser ouvida claramente
nas fileiras mais distantes do palco.

História da Música

A música grega é uma coletividade tanto na poesia quanto na dramaticidade. No teatro, a


música podia ser feita de diversas maneiras, inclusive pelo protagonista e por quem estava
assistindo.
Os romanos tinham um amor pelo teatro grego, por isso muitas das suas culturas são parecidas
com as culturas gregas.
Na Idade Média, tinha música profana, eles cantavam a história de seus dia-a-dias através da
poesia.
Música gótica: era cantada em oitava ou eunicios. Colifonia é quando você junta mais de uma
pessoa cantando.

Caderno de Teatro: Teatro Grego

Sófocles ainda jovem derrotou Ésquilo no festival de drama. As peças de Sófocles estão mais próximas
da compreensão moderna do que a de Ésquilo. Por isso ao terminar uma peça de teatro de Sófocles
sentimos que conhecemos mais o protagonista e os outros personagens, coisa essa que não acontece nas
peças de Ésquilo.

Sófocles morreu aos 90 anos, mas antes tanto ele quanto Ésquilo ocuparam os mais altos cargos do
governo daquela época, além de continuar a escrever peças.

O último dos atores de tragédia, Eurípedes, começa a declinar das alturas a que foi erguido por Sófocles,
continuando essa decadência até a época romana.

Sófocles adicionou o terceiro que ficava junto do coro. Pelos uso de máscaras diferente os atores podiam
interpretar vários personagens, Eurípedes também mudou a função do coro e adicionou o prólogo no início
da peça.

Com as mudanças de Eurípedes, a autoridade dos deuses passou a ser questionada, eles foram
apresentados não como regente divinos do mundo mas sim como possuidores da fraqueza humana.
Eurípedes não tinha nem um interesse pelos deuses como tinha pela relação entre o homem e a mulher.
Com o passar do tempo o drama perdeu seu poder e nem um dos próximos dramaturgo conseguiu se
aproximar das grandezas dos antigos atores.
Aristófanes foi o ultimo dramaturgo que surgiu tempo depois de Eurípedes, foi um ator de comédia. Suas
obras abordavam os fatos das condições locais, importante na vida social e política, em suas peças eram
mostradas situações que desfavoreciam os homens. A plateia ria deles por estar sendo ridicularizados.

Alguns ataques eminentes personalidades são surpreendentemente ferozes e mordazes, com isso
parece que o governo da Antiga Grécia era muito tolerante com os dramaturgos. Nem os países mais
liberais permitiam que sofressem ataques tão difamantes aos seus chefes.

Por não conhecermos as pessoas que fizeram essas obras é muito difícil apreciarmos elas, por isso o
nome de quem as fez é mudado para o nome de pessoas conhecidas nessa atualidade. Os problemas sociais
e políticos da Grécia Antiga não são muito diferentes dos dias atuais.

Os primeiros teatros eram de madeira, os da belle époque dramática. O palco e a arquibancada eram
em círculos e constituíam a plateia.

Ésquilo não teve outro teatro, quando 500 anos antes de Cristo representou sua primeira tragédia, As
Suplicantes. Com desmoronamento de um desses teatros, os atenienses começaram a construção de um
teatro da alvenaria na inclinação sudeste de Acrópole. Esse monumento, o teatro de Dionísio, só ficou
terminado por volta de 340 anos antes de nossa era.

Durante esse longo intervalo, foram construídos numerosos teatros, na Grécia, na Sicília e na Ásia
Menor. Um dos monumentos mais famosos do mundo antigo foi o da Ásia, o teatro de Éfeso. Na Sicília
ainda é conservada as ruinas do teatro de Siracusa.

Com o auxilio das ruinas que foi reconstruído o plano. O plano tinha três divisões: a orquestra,
reservadas às evoluções do coro; a cena, destinada aos atores; e as arquibancadas ocupadas pelos
espectadores.

As arquibancadas eram umas acimas das outras, duas filas consecutivas eram separadas por um
corredor. Em dias de enchentes as pessoas se abrigavam ali. Do lado dos corredores tinham vasos de metal
que serviam para amplificar o som do palco.

As arquibancadas eram cortadas, por escadas que ia para o palco. A parte superior levava para o alto de
uma “cobertura” dando acesso melhor para ver a cena, as pessoas tinham acesso a esse local por meio de
corredores subterrâneo.

A orquestra se estendia ao redor do palco e fazia parte da cena, era onde ficava o coro. No centro tinha
um altar de Dionísio, serviam para diferentes tipos de usos como de monumento fúnebre, dependia da
necessidade de cada pessoa.

O coro entrava na orquestra por passagens largas e ficava entre o altar e a cena.

A parede de fundo apresentava três portas: no centro a porta real, por onde entrava o principal ator e
também a entrada de um palácio; na direita e na esquerda eram a entrada de uma bruta ou de uma casa.

A partir do século V antes de Cristo, os cenários deram lugar a uma indústria, foram colocados telões.
Eram usados em três tipos de cenários: o trágico, o cômico e o satírico.

Os gregos inventaram uma espécie de prismas triangulares que giravam sobre um eixo, cada face tinha
um cenário diferente.

Sabe que os gregos nos seus teatros colocavam numerosas máquinas. Citavam espécies de escadas por
onde as sombras dos mortos parecia sair da terra; outra máquina do gênero chamada “glórias” que servia
para o transporte dos deuses e dos heróis; uma outra máquina era de um ato que não poderia acontecer
diante dos olhos dos espectadores, tipo um crime. E por fim, era usado um aparelho complicado, que
representava o Olimpo, quando os deuses tinham que entrar em cena.
O caráter das máscaras que os atores usavam estavam relacionados com o papel que tinham que
interpretar e junto eles usavam também uma peruca. As máscaras eram ocas, feitas de cascas ou madeira
trabalhada com estampas. A história diz que foi Téspis que criou as máscaras e Ésquilo que inventou de
cobrir as máscaras.

Havia duas divisões no gênero das máscaras: as trágicas e as cômicas; para a trágicas contavam com 20
espécies, cada qual com máscara e perucas diferentes. Para as cômicas 40 espécies.

O elemento mais característico, depois da máscara, era o coturno, que era usado para aumentar o
tamanho dos apresentadores, estes que trajavam acessórios que fazia parecer ricos.

O coro era um dos elementos que tinha que ter na representação grega. O coro tomava parte direta na
ação, que dialogava com o personagem principal, jamais deixava a cena e era sempre ouvido até mesmo
nos intervalos, tendo a função de preencher a solidão da cena.

Até a época de Téspis o coro era formado por um personagem único, que sempre ocupava a cena, um
cantor de vez em quando se destacava iniciando um diálogo. Téspis pegou esse ator e compôs narrativas do
herói para ele. As recitações denominadas receberam o nome de atos. Ésquilo fez para o coro a função de
despertar o interesse na ação.

Uma instituição de tanta importância necessitava de uma organização de severo controle. Era entregue
ao corego, magistrado encarregado por permenores da representação, era função ficava para os
atenienses ricos. Um autor grego diria: “Corego, nada mais vos resta a não ser trapos por terdes dado ao
coro roupas cobertas de ouro.”

Todo o material de cena cabia ao Estado comprar.

Péricles construiu em Atenas sua primeira Odeon. Em período de grande concurso os coregos vinham
ensaiar ali com o coro.

Alguns dos autores gregos ocuparam importantes funções no Estado, postos de embaixadores e todos
eram funcionários.

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