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3. Para David Hume, as ideias não são inatas, são derivadas dos dados da experiência.
Resposta: (C)
Tipo 2 – Itens de resposta curta/restrita
1. Defina racionalismo.
Resposta: Princípio e corrente filosófica, defendida por Descartes, que afirma que a
razão é a origem do conhecimento, possuindo ideias inatas e evidentes, a partir das
quais deduz todo o conhecimento.
2. Defina empirismo.
Resposta: Princípio e corrente filosófica, defendida por Hume, que afirma que as
sensações ou impressões são a origem do conhecimento, não havendo ideias inatas. O
conhecimento encontra-se limitado à informação que é objeto de uma experiência
sensível.
3. O que é o inatismo?
Resposta: É a teoria que defende a existência de ideias ou capacidades que nascem
com o indivíduo, não sendo por isso adquiridas. Segundo Descartes, estas ideias são
também autoevidentes.
5. A dúvida não tem a mesma função nos sistemas filosóficos de René Descartes
e de David Hume. Exponha essa diferença.
Resposta: Enquanto a dúvida cartesiana é um método para atingir o conhecimento
verdadeiro e indubitável, sendo, por isso, apenas provisória, a dúvida, em David Hume,
é uma condição que acompanha o próprio conhecimento, pois não podemos alcançar
nenhuma certeza acerca do mundo.
“Podemos, pois, dividir aqui todas as perceções da mente em duas classes ou tipos, que
se distinguem pelos seus diferentes graus de força e vivacidade. As menos intensas e
vivas são comummente designadas Pensamentos (thoughts) ou Ideias (ideas). O outro
tipo […] chamemos-lhe Impressões (impressions). Pelo termo impressão significo todas
as nossas perceções mais vivas, quando ouvimos, vemos, sentimos, amamos, odiamos,
desejamos, ou queremos. E as impressões distinguem-se das ideias, que são as
impressões menos intensas, das quais somos conscientes quando refletimos sobre
qualquer das sensações ou movimentos acima mencionados.”
David Hume, Investigação Sobre o Entendimento Humano, Secção II, 12, Lisboa, Edições 70, 1989, p. 24.