Fake news

Uma grande e antiga fake news foi a de que vacinas causam autismo nas crianças,
essa fake news surgiu no ano de 1998 e já foi desmentida, recentemente fizeram uma
pesquisa com mais de 650 mil crianças assim provando que as vacinas não causam
autismo, caso essa fake news não fosse desmentida ainda teriam pais que acreditariam
nela e não dariam vacinas para os seus filhos.
Em primeiro lugar, é visível que a internet é o principal meio atualmente utilizado
para a proliferação de notícias falsas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo
Massachusetts Institute of Technology, notícias falsas se espalham 70% mais rápido do que
notícias reais, demonstrando assim como é fácil propagar notícias falsas no ambiente
tecnológico.
Além disso, durante a pandemia, houve um forte aumento de notícias falsas, já que
as redes sociais Whatsapp, Instagram e Facebook são vistas como fonte de informação
pelos internautas. Segundo dados da pesquisa realizada pela Avaaz, 7 em cada 10
brasileiros acreditaram em pelo menos uma notícia falsa sobre a pandemia. Portanto, a
população está gradativamente sendo induzida à alienação, teorizado pelo filósofo
Durkheim.
Portanto, os perigos das notícias falsas na era da informação devem ser extintos.
Cabe à mídia buscar monitorar as notícias veiculadas nas redes sociais, por meio de
aplicativos que fiscalizam sua veracidade, a fim de reduzir o compartilhamento indevido de
notícias falsas. Além disso, a sociedade deve ser alertada para os riscos da divulgação de
certas notícias. Desta forma, permitirá que notícias falsas fiquem apenas em eventos
passados.

Fernando Pires Weber.