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Introdução
1- Base Teórica:
1.2 O Crédito
de que esta parcela volte a sua posse integralmente, após decorrido o tempo
estipulado.
Esta parte do patrimônio pode estar materializada por dinheiro (empréstimo
monetário) ou bens (empréstimo para uso, ou venda com pagamento
parcelado, ou a prazo).
Este produto, ofertado pelas instituições financeiras da região de Santarém, irá em
parte compor a origem de recursos tanto do cidadão quanto de empresas na formação do
montante de capital a disposição desses agentes. As mais comuns operações realizadas
no mercado de crédito são:
• Empréstimos para capital de giro: são empréstimos com contratos
específicos, que atendem as necessidades de capital de giro das empresas;
• Desconto de títulos: é a antecipação de fluxo de caixa, por adiantamento
de valores referenciados em duplicatas de cobrança, nota promissória,
recibo de vendas de cartão de crédito e cheque pré-datado;
• Conta garantida: é uma conta de crédito com um valor limite,
normalmente movimentada pelos cheques emitidos pelos clientes,
cobrindo a carência imediata de saldo e garantindo liquidez ao correntista;
• Assunção de dívidas: é uma operação de empréstimos para empresas que
dispõem de caixa para quitação de dívidas;
• Adiantamento sobre contrato de câmbio: são adiantamentos de recursos a
empresas que comercializam com o exterior antes do embarque das
mercadorias;
• Repasse de recursos externos: representam as linhas de financiamentos e
de investimentos, disponibilizadas por instituições do exterior as
instituições nacionais, para serem repassados ao mercado;
• Financiamento de importação: importação financiada é toda operação de
aquisição de bens ou serviços no exterior, cuja saída de divisas ocorra em
algum prazo e;
• Financiamento de bens e serviços de consumo duráveis: é o financiamento
concedido aos clientes para aquisição de bens e serviços, normalmente
veículos e eletrodomésticos.
Das operações relacionadas podemos destacar aquelas que atendam, pelo menos
em parte, os interesses do cidadão, como a conta garantida e o financiamento de bens e
serviços de consumo duráveis, relacionando assim os mais usuais dos inúmeros
14
1.3 O Cidadão
envolvidos na aplicabilidade de ambos. Segue alguns dos mais relevantes e mais usuais
conceitos financeiros, tratados em operações que envolvem os produtos financeiros de
créditos, são informações fundamentais para formação de uma base conceitual e
desenvolvimento de parâmetros comparativos dentro do processo de análise e avaliação:
• Inflação: fenômeno provocado pela elevação geral e continua nos preços
dos produtos e/ou serviços em determinado período, tendo como conseqüência, queda
no poder de compra do dinheiro. Para Hoji (2003, p. 55) representa “aumento
generalizado de preços, que provoca a redução no poder aquisitivo da moeda”. O
processo que ocorrer de forma contraria, aumentando o poder aquisitivo, corresponde a
deflação.
Para calcularmos a inflação familiar, já que nosso foco é a pessoa física, basta
dividirmos o total dos gastos realizados num período mais atual, pela somatória de todas
as despesas geradas no período anterior. Subtraindo de 1 (um) o quociente da divisão e
multiplicando esse resultado por 100 (cem), teremos inflação do período para resultados
positivos (+) e deflação se o produto da operação for negativo (-):
Inflação = i FÓRMULA
Gasto anterior = G1 i = [(G1/G0) -1] x 100
Gasto atual = G0
Exemplo: Se os gastos realizados por uma família neste mês foi de R$ 2.500,00 e
no mês anterior fora computado um total de R$2.250,00. Qual a inflação no período em
questão?
Resposta: i = [(2.500/ 2.250) -1] x100 = [1,11111 - 1] x100 = 0,11111 x 100 =
11,11111, aproximadamente 11,11% para o período.
Resposta: 360/30 12
iq = [(1+ 0,02) – 1] x 100 = [(1,02) -1] x 100 = [1,26824 - 1] x100
0,26824 x 100 = 26,82418, aproximadamente 26,82% ao ano.
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Taxa = i J = C [(1+ i) – 1]
Número de capitalizações (prazo) = n
Exemplo: Calcular o rendimento produzido com a aplicação de R$ 20.000,00, por
um período de 6 meses, à taxa de 4% ao mês, sob juros compostos.
6 6
Resposta: J = 20.000 [(1 + 0,04) - 1] = 20.000 [(1,04) -1] = 20.000 [1,26532 - 1]
= 20.000 [0,26532] = 5.306,40
* Usando a calculadora HP 12C, temo: f REG (para limpar o registrador
financeiro); 20.000 CHS PV \\ 6 n \\ 4 i \\ FV acionar para encontrar o valor futuro da
operação (capital mais os juros) 20.000 –, o resultado será aproximadamente 5.306,38.
• Formas de pagamento: termo que determina como e quando os juros e o
principal de um empréstimo serão pagos.
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• Endividamento:
É um número índice que nos permite identificar o nível de endividamento de um
individuo, a técnica busca comparar as receitas auferidas com os gastos realizados
dentro de um determinado período de tempo. O indicador é obtido dividindo o total das
entradas (valores recebidos) pela somatória das saídas (despesas pagas) e deve ser
interpretado da seguinte maneira, para cada 1 de divida, tem-se X disponível para
pagamento da mesma.
Despesas = d FÓRMULA
Receitas = R E = R/ d
Endividamento = E
Se o interesse é descobrir o percentual de endividamento então, temos que dividir
as despesas pelas receitas e o resultado multiplicar por cem.
Despesas = d FÓRMULA
Receitas = R E = d / R x 100
Endividamento = Exemplo: Imagine ter recebido R$1.500,00 em pagamentos
durante o mês anterior e neste mesmo período somou seus gastos totalizando R$ 900,00.
Como determinar o indicador de endividamento?
Resposta: E = 900/ 1500 x 100, o resultado será aproximadamente, um
endividamento de 60% (neste caso não devemos esquecer que se trata de dividas, então
quanto menor melhor).
• Calculo do Valor atual em Capitalização Composta:
Usado quando o que se pretende é descobrir qual o valor do capital que aplicado a
determinada taxa e período, a juros compostos, produz no futuro um conhecido
montante. Consiste em determinar um valor para o instante inicial da operação, partindo
do fluxo de caixa formado pelas entradas e saídas, descontadas e considerando uma taxa
mínima de atratividade (taxa mínima aceita pelo investidor).
Valor Presente = VP FÓRMULA
Valor Futuro = VF n
8 8
Resposta: VP = 9.950/ (1+ 0,05) = 9.950/ (1,05) = 9.950/ 1,47746 = 6.734,55165
o resultado aproximado é de 6.734,55.
* Usando a calculadora HP 12C, temo: f REG (para limpar o registrador
financeiro); 9.950 CHS FV \\ 8 n \\ 5 i \\ PV, e o resultado da operação é
aproximadamente 6.734,55 (a análise do resultado abrange o fato de que se
pretendemos financiar, então quanto maior melhor, mas se queremos aplicações, então
quanto menor melhor).
• Calculo do Valor Futuro em Capitalização Composta:
É empregado, quando se busca identificar o montante que será produzido por um
conhecido capital, aplicado a determinado tempo e taxa, sob o regime de capitalização
composta. Trabalha a determinação de um valor num instante futuro, descontando
dentro de um fluxo de caixa as despesas das receitas, aplicando aos dois fluxos uma
taxa mínima de atratividade.
Valor Presente = VP FÓRMULA
Valor Futuro = VF n
Exemplo com série de pagamentos iguais: Qual o montante gerado pela aplicação
de 5 parcelas mensais de R$2.500,00 cada, à taxa de 1,9% ao mês.
Resposta. Usando a HP 12C:
_ Para operação em termos vencidos, f REG \\ 2500 CHS PMT \\ 1,9 i \\ 5 N \\
FV, o montante da operação é aproximadamente R$ 12.984,11.
_ Quando a operação se dá em termos antecipados, se faz necessário acionar essa
função na calculadora HP, pressionando as teclas g BEG, antes de iniciar os cálculos.
Utilizando o mesmo exemplo teremos f REG \\ g BEG \\ 2500 CHS PMT \\ 1,9 i \\ 5 N
\\ FV, o montante da operação é aproximadamente R$ 13.230,81 (a análise do resultado
deve compreender o fato de tratarmos de investimentos, então quanto maior melhor, ou
financiamento, quanto menor melhor).
Neste tipo de série podem ocorrer variações nos fluxos de entradas ou de saídas
em progressão aritmética, geométrica ou de forma aleatória, ocasionando dificuldade na
aplicação das muitas e complexas fórmulas existentes, usadas na análise dessas séries.
Assim propomos a utilização exclusiva da calculadora HP 12 C, como instrumento
facilitador na resolução de problemas dessa natureza. A solução envolve a mesma
problemática da NPV (valor presente líquido) e IRR (taxa interna de retorno), Como se
segue:
Exemplo com série de pagamentos variáveis: um empréstimo de R$ 22.000,00,
será liquidado em três prestações mensais e sucessivas de R$ 12.000,00, R$ 5.000,00 e
R$ 8.000,00. Considerando uma taxa de juros de 7% ao mês, como ficará o valor
presente líquido do mesmo.
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Juros = J= S x i
n-1
Prestação = PMT= A + J
*Usando a HP 12C para calcularmos o valor das parcelas já que são iguais: f
REG \\ 100.000 CHS PV \\ 10 i \\ 5 N \\ PMT, o valor das prestações serão de
aproximadamente R$ 26.379,75.
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2- Metodologia
3- Resultado da Pesquisa
Todas essas informações foram extraídas das tabelas e gráficos que padronizam as
respostas em relação às questões levantadas anteriormente na introdução do trabalho
facilitando a análise que confirma, o cartão de crédito como o produto mais consumido,
os bancos comerciais como instituições mais procuradas, a taxa de juros como
informação mais relevante para o cidadão santareno, as instituições financeiras como
principal fonte de esclarecimento para o consumidor de crédito em Santarém e a
revelação de que são poucos, os indivíduos preocupados com o planejamento
financeiro, que dá através do orçamento, ou com nível de endividamento e de liquidez,
indicadores responsáveis pela formação da capacidade de assumir e pagar dívidas.
Conclusão
Referências:
Anexo- A
Questionário
Questões específicas:
1- Qual instituição, você comumente procura, quando deseja realizar um empréstimo ou financiamento (operação
que gera obrigação a ser liquidada numa data futura), seja via cartão de crédito; limite bancário; cheque especial;
crediário ou qualquer outro tipo de empréstimo ou financiamento?
R=
2- Qual o produto financeiro de crédito (cartão de crédito; limite bancário; cheque especial; crediário ou qualquer
outro tipo de empréstimo ou financiamento) você mais utiliza?
R=
3- Quais as informações sobre o crédito (empréstimo ou financiamento) desejado, você costuma solicitar por
considerá-las importantíssimas?
R=
4- Como você costuma analisar as informações do crédito desejado, colhidas na instituição financeira (empresa
credora)?
R=
5- Quais recursos, ou seja, ferramentas financeiras (T.I.R./ V.P.L./ V.F./ tabelas etc.), você utiliza como suporte na
análise de propostas de crédito (empréstimos e financiamentos)?
R=
6- Como costuma esclarecer suas dúvidas sobre o produto de crédito (empréstimo ou financiamento) que você
deseja obter?
R=
7- Como você costuma fazer o seu planejamento orçamentário (programação de quando, e com o quê comprometer
suas receitas)?
R=
8- Como você define sua liquidez (capacidade de pagar dívidas com as receitas do mesmo período)?
R=
9- Como você define o seu percentual de endividamento, ou seja, a soma dos pagamentos, dividido, pela soma dos
recebimentos e o resultado multiplica-se por 100 para definir o percentual (quanto de sua receita está
comprometido com dívidas)?
R=
10- Qual a maior dúvida sobre os empréstimos e financiamentos que você consome, gostaria de esclarecer?
R=
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Anexo- B
43
Anexo- C
APRESENTAÇÃO
Muitas são as dificuldades que as pessoas dizem encontra, quando buscam trabalhar com os conceitos e/ou
com ferramentas financeiras. Nosso objetivo é eliminar ou atenuar o impacto gerado pelo pouco ou nenhum
conhecimento de administração financeiro de muitas pessoas, ao defrontar-se com operação em finanças.
O Manual Prático de Finanças vem levar a público, as mais usuais ferramentas e métodos de administração
financeira utilizadas na prática. Como o interesse maior desta obra é produzir facilidades para quem busca
orientação em finanças, propomos trabalhar com a mais difundida e utilizada ferramenta de auxílio financeiro, a
calculadora HP12C.
Como são muitas as funções da calculadora HP12C, apresentaremos as informações básicas de uso e de
aplicabilidade mais freqüente deste equipamento. Os exemplos e exercícios propostos serão solucionados, com
demonstração passo a passo para melhor acompanhamento, todos solucionados com auxílio dessa grandiosa
ferramenta.
Nós propomos vários exercícios e problemáticas, que ocorrem com freqüência no cotidiano de pessoas e
empresas, aqui, nos empenhamos também em produzir com determinada ênfase, as possíveis interpretações para
os resultados encontrados. Todo esse trabalho se firma na praticidade oferecida pela HP12C em operações
financeiras e na possibilidade de análise das respostas obtidas, como meio de orientar o público alvo.
Sumário
Instruções sobre a HP12C...............................................................................................................................................I
Usando a HP12C.............................................................................................................................................................II
O manuseio da calculadora HP12C é diferente das máquinas comuns, se faz necessário entender que este
equipamento, primeiro registra os valores para em seguida proceder com as operações desejadas. Assim, para
trabalhar operações simples temos que introduzir a primeira informação e dar um (ENTER), para em seguida
inserirmos a segunda informação e só depois acionamos a operação desejada, como segue:
Adição: 10 + 10 = 10 (ENTER) 10 (+);
Subtração: 20 – 10 = 20 (ENTER) 10 (-);
Multiplicação: 2 x 10 = 2 (ENTER) 10 (x);
Divisão 20 ÷ 2 = 20 (ENETER) 2 (÷);
Potenciação: 4³ = 4 (ENTER) 3 (Y*);
Radiciação: √25 = 25 (ENTER) (g) (√x).
Porcentagem: 20% de 300 = 300 (ENTER) 20 (%).
Obs. Sempre limpar os registradores financeiros (f) e (REG), antes de executar qualquer operação com a HP12C.
Nomenclatura:
Valor Presente = VP
Valor Futuro = VF
Taxa da operação equivalente ao período = i
Prazo da operação = N
Parcelas de pagamento ou recebimento = PMT
Ex1: Qual o montante a ser resgatado, no final de 12 meses, de uma aplicação de R$8.000,00 a taxa de 3% ao
mês?
Resposta: 8000(CHS) (PV) 12 (N) 3 (i) (FV) → 11.406,09. A resposta diz respeito ao capital mais os juros
gerados pela operação (vulgarmente conhecida como juros sobre juros).
Ex2: Qual o montante gerado pela aplicação de 5 parcelas mensais d R$2.500,00 cada, à taxa de 1,9% ao mês,
sabendo-se que as aplicações se deram ao final de cada período (termos vencidos).
Resposta: 2.500 (CHS) (PMT) 1,9 (i) 5 (N) → 12.984,11. Corresponde ao montante gerado pela aplicação das
parcelas.
Ex3: Qual o montante gerado pela aplicação de 5 parcelas mensais d R$2.500,00 cada, à taxa de 1,9% ao mês,
sabendo-se que as aplicações se deram no inicio de cada período (termos antecipados).
Resposta: (g) (BEG) 2.500 (CHS) (PMT) 1,9 (i) 5 (N) → 13.230,81. Corresponde ao montante gerado pela
aplicação das parcelas.
Ex4: Uma aplicação de R$1.540,00 rende 6 parcelas de R$150,00 por mês e um valor de resgate de R$1.000,00.
Qual a taxa de juros da aplicação?
Resposta: 1.540 (CHS) (PV) 150 (PMT) 1000 (FV) 6 (N) (i) → 4,52% ao mês.
4. Série de pagamentos variáveis, o que são?
Nomenclatura:
Valor presente Líquido = NPV
Fluxo de caixa no momento zero = CFo
Fluxo de caixa do período = CFj
Taxa interna de retorno = IRR ou TIR
Numero de vezes em que o valor de um fluxo de caixa se repete por períodos subseqüentes = Nj
_São séries de pagamentos ou recebimentos onde podem ocorrer variações nos fluxos de entradas ou de saídas em
progressão aritmética, geométrica ou de forma aleatória. A solução envolve a mesma problemática da NPV (valor
presente líquido) e IRR (taxa interna de retorno), Como se segue:
Ex: Um empréstimo de R$ 22.000,00, será liquidado em três prestações mensais e sucessivas de R$
12.000,00, R$ 5.000,00 e R$ 8.000,00. Considerando uma taxa de juros de 7% ao mês, como ficará o valor
presente líquido do mesmo.
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Resposta: 22.000 (CHS) (g) (CFo) 12.000 (g) (CFj) 5.000 (g) (CFj) 8.000 (g) (CFj) 7 (i) (f) (NPV) →
R$112,53. Onde se conclui que o fluxo de saída de 22.000 aplicado a 7%, não cobrirá as prestações assumidas,
restando uma diferença de R$112,53.
5. Método da Taxa Interna de Retorno - IRR:
_Amplamente utilizado na avaliação de investimentos, consiste em igualar em uma data qualquer, os valores
tomados emprestados ou aplicados aos valores pagos ou recebidos. Implicitamente, assume que todos os fluxos de
caixa deverão ser reinvestidos à própria taxa de retorno, calculada na operação. Assim, comparam-se as opções de
investimento ou financiamento, pelas taxas de retorno que cada uma apresenta. Para investimentos a que
apresentar maior taxa de retorno será a melhor opção, mas para financiamentos a análise é oposta, a menor taxa
apresenta a melhor opção.
Ex: Um empréstimo de R$150.000,00 deverá ser pago em 8 parcelas mensais, sendo as 3 primeiras de
R$30.000,00, as 3 seguintes de R$40.000,00, a 7ª de R$ 20.000,00 e a 8ª de R$25.000,00. Qual a TIR ou IRR
dessa operação?
Resposta: 150.000 (CHS) (g) (CFo) 30.000 (g) (CFj) 3 (g) (Nj) 40.000 (g) (CFJ) 3 (g) (NJ) 20.000 (g)
(CFJ) 25.000 (g) (CFj) (f) (IRR) → 13,82% ao mês. A IRR encontrada será base para comparação com outras
opções de crédito.
6. Método do Valor Presente Líquido - NPV:
_Consiste em trazer os valores de um fluxo de caixa para o momento inicial da operação, descontando as entradas
de saídas a uma taxa de juros conhecida e procedendo a soma desses valores.
Ex: Suponhamos a possibilidade de adquirir um apartamento, pagando a vista R$60.000,00, ou a prazo
sendo uma entrada de R$16.000,00, mais 12 parcelas de R$3.600,00 e 12 de R$5.637,20. Tendo condições de
assumir a obrigação à vista ou a prazo, mantendo nesta escolha a possibilidade de aplicar o restante do dinheiro em
títulos que rendem 6% ao mês.
Resposta: g BEN (considera termos antecipados, como a entrada) 60.000 ENTER \\ 16.000 \\ - \\ g CFo \\
3.600 CHS g CFj \\ 12 g NJ \\ 5.637,20 CHS g CNj \\ 12 g NJ \\ 6 i \\ f NPV → -9.669,31. O valor negativo
determina o prejuízo que se tem com a compra a prazo.
7. Sistema de Amortização:
_Permite calcular partes do principal, dos juros e do saldo devedor, após um ou mais pagamentos, referente a
desembolsos ou recebimentos.
Nomenclatura:
Apresenta parte do pagamento dos juros = (f) (AMORT)
Apresenta parte do pagamento do principal = X≥Y
Apresenta o número de pagamentos amortizados = R↓
Apresenta o saldo devedor = (RCL) (PV)
Apresenta o número total de pagamentos amortizados = (RCL) (N)
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Ex: Suponha um empréstimo de R$ 60.000,00 a taxa de 1,2% ao mês, para compra de uma casa. Serão
necessárias 180 parcelas iguais e sucessivas para quitação. Como determinar o valor das parcelas, os juros e o
saldo devedor acumulados até a parcela de número 120?
Resposta:
1º Passo: 60.000 (CHS) (PV) 1,2 (i) 180 (N) (PMT) → 815,23. Valor das parcelas de pagamento.
2º Passo: 120 (f) (AMORT) → 72.554,60. Valor dos juros acumulados até a parcela de número 120.
3º Passo: (X≥Y) → 25.273,00. Valor total de amortização do principal até a parcela de número 120.
4º Passo: (RCL) (PV) → -34.727,00. Saldo devedor restante após a parcela de número 120.
Obs. Os cálculos devem ser executados de forma continua (1º; 2º; 3º e 4º passos), para não perder os registros
gerados no passo anterior, ou será necessário repetir o 1º e o 2º passos.
CONCLUSÃO
O manual prático de finanças é uma ferramenta de auxilio e suporte técnico para atividades que envolvem
operações financeiras, desenvolvido para ser aplicado exclusivamente em trabalhos com a calculadora HP12C.
A facilidade, agilidade e comodidade oferecidas pela HP12C no processo de análise e avaliação de operações
financeiras de investimentos e/ou financiamentos, formam a base deste trabalho.
Objetivando suprir a necessidade de pessoas comuns, com pouca ou nenhuma intimidade com administração
financeira, O Manual Prático de Finanças propõe elucidar, esclarecer e facilitar a vida desses indivíduos pela
compreensão e capacitação que se adquiri com a resolução acompanhada (passo a passo) dos exercícios e
exemplos propostos.
Muitos trabalharam para criar uma máquina (HP12C) capaz de satisfazer inúmeras necessidades dos operadores do
mercado financeiro, facilitando e agilizando o trabalho dos mesmos, nada é mais justo, do que tornar público e
simplificado o acesso e a utilização desta importantíssima descoberta, seja para empresas ou pessoas comuns. Esse
é o principal foco do trabalho em questão.