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Talvez você saiba que eu sou um médico não lá muito fã de remédios químicos.
Tenho 40 anos de profissão e sei que o uso pontual até pode ter a sua utilidade,
mas a utilização crônica, como se fossem caramelos e da forma como se dá
hoje, traz bem mais riscos do que benefícios.
De acordo com o levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz, 40% dos
casos de intoxicação no País são provocadas pelos medicamentos, mais do
que drogas ilícitas, agrotóxicos e inseticidas e veneno de rato.
Ainda assim, se você usar a internet para se informar, verá que as ervas
e plantas medicinais sofrem bem mais uma campanha sobre o perigo que
acarretam do que os comprimidos vendidos em farmácia.
Mas sei também o que eles não fazem: eles não proporcionam vendas
astronômicas para a indústria farmacêutica. E, quem sabe, só por isso você
ainda não tenha sido incentivado a fazer das plantas e ervas aliadas da sua
saúde.
Por isso, eu preparei esse e-book para você, meu caro assinante.
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• #1 Ashwagandha: Conheça a força do garanhão
Boa leitura,
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#1 Ashwagandha: Conheça a força
do garanhão
A ashwagandha é uma erva medicinal utilizada há mais de 6 mil anos. Vale
dizer que também é conhecida como ginseng indiano e outros nomes curiosos.
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Depois do período de testes, os homens relataram melhora de 14,01% da
função erétil (dentro dos chamados escores dos índices internacionais).
Outra característica dessa erva tão comum na medicina Ayurveda é que ela é
adaptógena. Ou seja, tem a função de reequilibrar o organismo e normalizar
os níveis de cortisol de uma maneira totalmente integrada e natural.
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Quando o cortisol está em alta, você fica animado, com ímpeto para ir à luta
e buscar os seus objetivos. Já quando os níveis baixam, você é invadido por
uma vontade imensa de descansar, de se recolher.
O ideal é ter o cortisol mais ou menos alto ao longo do dia e em níveis mais
baixos à noite, certo?
Porém, grande parte das pessoas não está com esse ciclo funcionando de
forma harmoniosa, o que dá uma espécie de pane no relógio biológico.
Essa “inteligência vegetal” é uma das coisas mais bonitas que existe, porque,
se o seu problema é falta, a planta contribui para suprir a carência.
Ficha técnica:
Nome científico: Withania somnifera
Modo de usar: Apesar de ser uma planta e ter na raiz a oferta mais
poderosa de nutrientes terapêuticos, a forma mais comum de uso é
pelo extrato seco em cápsulas.
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#2 Damiana: O arbusto afrodisíaco
A damiana é conhecida por seus efeitos sobre o prazer e a impotência sexual,
a ponto de um de seus nomes populares ser “Turnera afrodisíaca”.
É justamente nas folhas da damiana que está o seu poder como remédio natural.
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Resgate da sexualidade
A erva é uma aliada no resgate da sexualidade e a melhor parte é que ela
pode funcionar tanto para homens quanto para mulheres.
Outros estudos, feitos com grupos que sofriam com disfunção sexual, mostraram
que a suplementação de damiana aumentou significativamente o percentual
de homens que atingiram a ejaculação.
A melhor parte é que a damiana pode ser usada sem tantas ressalvas como
as exigidas pelos fármacos sintéticos.
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Alguns homens até têm sucesso com pílulas comercializadas, mas ficam com
a preocupação frequente de que suas noites acabem no hospital.
O uso de viagra, levitra e cialis traz esse medo, já que o custo de uma ereção
é o risco acentuado de um ataque cardíaco.
Chá de damiana
Uma forma simples de consumir a damiana é através de seu chá. Confira uma
receita simples e que rende um copo de chá de damiana.
Modo de preparo:
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Suplemento
Além do chá, outra opção é o suplemento de damiana, que pode ser tomado
de manhã e à noite.
Ficha técnica:
Nome científico: Turnera diffusa
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#3: Dente-de-leão: Soberano para
fígado gordo
Dente-de-leão.
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Mas o dente-de-leão cresce melhor em gramados saudáveis e é uma planta
perene, o que significa que suas folhas não caem e seu ciclo de vida é longo.
Evite confusão!
Sim, nem todos os “dentes-de-leão” que você soprou na infância eram, de fato,
dente-de-leão. É provável que muitos deles fossem sementes de serralha.
Mas são plantas distintas, então se você quer aproveitar os recursos do dente-
de-leão para sua saúde, é importante saber diferenciar as espécies.
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Usos terapêuticos do dente-de-leão
Estudos mostram ação medicinal das várias partes do dente-de-leão. As folhas
podem ser usadas para proteger o fígado, a flor tem efeito antioxidante e a
raiz ajuda a controlar os níveis de colesterol.
Formas de consumo:
A recomendação é fazer um chá com o dente-de-leão, que pode ser usado
inteiro (raiz, folhas e flores).
Use três a quatro colheres de chá do dente-de-leão para cada xícara de água
fervente. Deixe em infusão por cerca de 10 minutos, esperar amornar, coe e
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tome três xícaras ao longo do dia.
Se você gosta do sabor, pode incluir a planta em um suco verde, mas também
é possível fazer um refogado com alho e azeite para disfarçar o gosto.
A raiz pode ser assada e usada como estimulante, sendo considerada uma
opção para substituir o café.
Cuidados
O dente-de-leão não é indicado para crianças menores de dois anos e
pessoas com obstrução dos dutos biliares e do trato intestinal, gastrite, úlcera
gastroduodenal ou cálculos biliares.
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Se quiser consumir a planta in natura, procure colher o dente-de-leão de solos
que não tenham histórico de contaminação por esgotos, metais pesados ou
proximidade com cemitérios (entre outras fontes poluidoras).
Você pode incluir o cultivo de dente-de-leão em sua horta e garantir que ele
não estará contaminado.
Ficha técnica:
Nome científico: Taraxacum officinale
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#4 Embaúba: Planta tupiniquim da
pressão 12x8
A embaúba é uma planta típica da flora da América do Sul e Central.
Você já deve ter visto várias dessas árvores por aí e nem se deu conta de que
ela pode te oferecer um poderoso remédio contra hipertensão.
As folhas das três espécies podem ser usadas como tratamento para a pressão
alta.
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Ou seja, a embaúba tem a ação de três tipos de medicamentos sem risco de
toxicidade. Isso tudo se deve à presença de alcaloides, flavonoides, taninos
e glicosídeos cardiotônicos em sua composição.
A planta é considerada bastante segura para uso fitoterápico. Mas não deve
ser usada por pessoas com pressão baixa.
Chá de embaúba:
A melhor forma de aproveitar os efeitos da embaúba é por meio do chá de
suas folhas. Use uma colher de sobremesa de folhas picadas para cada xícara
de água.
Ferva a água e despeje sobre as folhas. Deixe em infusão por 10 minutos, coe
e beba a seguir.
Ficha técnica:
Nome científico: Cecropia sp.
Modo de usar: Para cada litro d’água, você pode utilizar três colheres
de sopa de folhas e caules da planta. Podem ser tomadas até quatro
xícaras de chá por dia. Não ultrapasse as doses recomendadas. Se
preferir, fale com seu médico sobre a suplementação por meio de
cápsulas.
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#5 Cravo: Reduz glicemia e tempera
noites a dois
O cravo é um verdadeiro fenômeno da medicina natural.
Além de tudo isso, o cravo ainda é muito saboroso e fácil de incluir na dieta.
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A árvore da qual se extrai a especiaria é nativa das ilhas Molucas, na Indonésia,
onde o cravo é muito consumido.
Um estudo em animais com doença hepática mostrou que tanto o óleo essencial
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de cravo quanto o eugenol melhoraram a função hepática, reduziram a inflamação
e diminuíram o estresse oxidativo (fenômeno que causa envelhecimento
precoce).
Outra pesquisa concluiu que o eugenol colabora para reverter sinais de cirrose
hepática e cicatrizes no fígado.
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4) Efeito analgésico e anestésico
Você já deve ter percebido que o eugenol presente no cravo é um remédio
natural muito eficiente.
Quer mais?
Em uma análise, o extrato de cravo eliminou até 90% dos vírus da hepatite C
e do herpes simplex em camundongos.
Isso porque o cravo inibe a replicação desses vírus logo no início, evitando
que uma infecção se instale.
O cravo também pode ser usado topicamente para tratar micoses e outras
infecções causadas por fungos, como otite externa, aspergilose e candidíase.
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Formas de consumo
Você pode aproveitar as propriedades do cravo por meio de seu consumo in
natura, incluindo a especiaria em seu cotidiano.
Graças a seu sabor forte, apenas uma pequena quantidade de cravo moído é
suficiente para dar sabor a receitas inteiras, de modo que seu consumo como
tempero é bastante seguro.
Chá de cravo:
Você também pode fazer um chá usando cravos inteiros, o que ajuda a tratar
infecções virais como gripes e resfriados.
Ferva quatro ou cinco cravos inteiros junto com um litro de água por 10 a 15
minutos, coe e beba quente ou gelado, até 3 vezes ao dia.
Você pode misturar o chá com outras plantas medicinais, como abacaxi,
camomila e gengibre.
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Mastigue cravos inteiros
Para dor de garganta, uma boa opção é mastigar um ou dois cravos inteiros até
que eles amoleçam. Isso irá liberar o eugenol e anestesiar a região, melhorando
a dor.
O sabor inicial não é muito agradável, mas depois que você engolir irá ficar
com um hálito refrescante - o cravo também ajuda a combater mau hálito.
O cravo é muito forte e suas ações são potencializadas pelo óleo essencial,
que é uma versão concentrada de seus compostos.
Precauções
O uso de cravo não é indicado durante a gravidez, amamentação e por crianças
com menos de 6 anos, já que seus efeitos não foram estudados nesses grupos.
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Algumas pessoas podem apresentar irritações na pele ou sensibilidade digestiva
ao usar o cravo, portanto é indicado usar a especiaria sob orientação médica,
de acordo com o seu histórico de saúde.
Ficha técnica:
Nome científico: Syzygium aromaticum
Modo de usar: Faça um chá fervendo cravos inteiros junto com água
por 10 a 15 minutos, coe e beba quente ou gelado, até três vezes ao dia.
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