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Controle de
Manutenção
Módulo 3 – Cadastros e
Controles da Manutenção
1 Rua Tomé de Souza, 1065, Funcionários – Belo Horizonte/MG – (31) 3116-1000 / (31) 3223-6251
Tópicos
1. Cadastramento e Codificações – Equipamento e Componentes;
2. Elaboração dos Padrões;
3. Ordens de Serviço;
4. Elaboração dos Indicadores.
Objetivos
Ao final deste módulo esperamos que você:
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TÓPICO 1 – Cadastramento e Codificações –
Equipamento e Componentes
O que é um equipamento?
Um equipamento é uma unidade complexa formada por componentes e peças integradas por
conjuntos, necessária à realização de um trabalho, uma atividade, uma profissão.
Exemplos de equipamentos
Podemos denominar como equipamento, também, uma instalação industrial complexa, composta de
bomba, painel, tubo de sucção, válvulas, registros e instrumentação, como exemplificado a seguir.
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Exemplo de equipamento industrial
O que é um componente?
Exemplos de componentes
Tendo como base o mesmo sistema de instalação industrial que vimos anteriormente, podemos
enumerar seus componentes.
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Componentes de um equipamento industrial
Essa ficha fica arquivada em uma Pasta de Equipamento, que contém as seguintes informações:
Aquisição
Especificação, modelo, número de série, fabricante, revenda, número de nota fiscal, valor de
aquisição, data de aquisição, garantia, número de planta ou frota do equipamento etc. É a tag do
equipamento.
Dados de custo
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Dados de produção
Dados complementares
Dados de baixa
Número de nota fiscal de venda, valor de venda, data de baixa e de venda, nome do comprador.
Codificação de equipamentos
A codificação (ou tag) dos equipamentos é um código alfanumérico, cuja finalidade é a de identificar
equipamentos ou instrumentos de um processo, frota de equipamentos etc.
Não existe, atualmente, um padrão nacional para essa codificação. Entretanto, sugerimos a adoção do
seguinte padrão:
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Outro exemplo de codificação
Já para instrumentos, há uma normalização específica. A norma da ABNT que define o padrão é a
NBR–8190.
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AI: indicador de condutividade ou pH;
VI: indicador de viscosidade.
Codificação de componentes
A codificação dos componentes acompanha o mesmo raciocínio dos equipamentos. O código deve ser
alfanumérico. É comum que o primeiro campo represente a família dos componentes e o restante, a
sequência numérica do componente dentro da empresa.
Lembra-se do exemplo de equipamento industrial que utilizamos no início deste Módulo? Você poderá
observar, a seguir, um modelo de codificação de seus componentes.
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TÓPICO 2 – Elaboração dos Padrões
Entretanto, só podemos medir e analisar algo que já é conhecido por nós ou através de conhecimento
de outros.
Um velho desafio enfrentado pelos profissionais de manutenção das empresas é a falta de critérios
únicos para se calcular os índices que medem o desempenho de sua atividade.
Por que se deve estabelecer padrões? Os padrões garantem que o monitoramento da qualidade da
manutenção seja eficiente. São eles que nos ajudam a responder a perguntas como:
Definição da função;
Determinação dos macrofluxogramas;
Construção dos fluxogramas;
Definição das tarefas prioritárias;
Elaboração dos procedimentos operacionais;
Definição dos indicadores (KPIs – key performance indicatiors);
Análise, educação e treinamento.
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O fluxograma mostra, passo a passo, as etapas de cada rotina de trabalho e produção.
É a representação gráfica das atividades que integram determinado processo, sob a forma sequencial
de passos, de modo analítico, caracterizando as operações e os agentes executores.
Existem vários tipos de fluxograma, cada um com suas simbologias e seus métodos próprios. Os
símbolos representam cada passo da rotina, indicando a sequência de operações e a circulação de
dados e documentos.
Entradas de fornecedores;
Definições dos padrões de entrada;
Operações executadas no âmbito de cada órgão envolvido;
Saídas de clientes;
Definição dos padrões de saída.
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Processo de parada programada
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TÓPICO 3 – Ordens de Serviço
Define os passos para execução das tarefas com texto claro e conciso;
Define a mão de obra ou especialização a ser utilizada;
Define a duração da atividade;
Indica quais os materiais devem ser utilizados;
Indica quais são os equipamentos auxiliares necessários;
Lista quais outras ferramentas especiais são necessárias.
As ordens de serviço são primeiro avaliadas e depois direcionadas aos setores competentes, que
alocam a mão de obra especificada no documento, necessária à realização da atividade descrita.
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Pontos importantes sobre a elaboração das ordens de serviço:
2º Ponto: O tempo padrão por atividade deve ser determinado para fins de comparação.
Atenção! Alguns softwares de gerenciamento efetuam a compactação dos arquivos de OS, mas
sempre alertam o usuário antes do procedimento. Tome cuidado com algumas opções em sistemas
informatizados e nunca apague dados históricos!
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Depois de executadas, as informações da OS devem ser transformadas em histórico do equipamento.
O executor, após concluir todas as atividades, deve:
De posse de todas essas anotações, o executor deve enviar a OS para a avaliação do supervisor.
Uma vez aprovada, este último envia o documento ao PCM para digitação e análise e programa as
próximas manutenções.
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TÓPICO 4 – Elaboração dos Indicadores
Para tal, a manutenção deve estar ciente da importância do seu papel, de que a organização
necessita dela e do desempenho dessa atividade em empresas concorrentes.
Dirigindo o foco para a função de manutenção, podemos afirmar que os indicadores de desempenho
nos permitem gerenciar a manutenção de modo eficaz, sintonizados com os objetivos estratégicos da
empresa. Segundo Terry Wiremann, “a Gerência da Manutenção é o gerenciamento de todos os
ativos adquiridos pela empresa, baseada na maximização do retorno sobre o investimento nos ativos.”
Qualidade;
Custo;
Atendimento;
Ética;
Segurança.
Neste tópico, iremos rever o cálculo de alguns desses indicadores e introduzir novos conceitos e
fórmulas para auxiliar no monitoramento da atividade de manutenção. Acompanhe a seguir.
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Indicadores de capacitação de pessoal
TI
TH
TH (training hours) é o total de horas de treinamento dividido pelo total de horas disponíveis dos
colaboradores.
Indicadores de produtividade
PR
PR/TR
O índice de falhas de treinamento PR/TR é o total de horas paradas por falta de treinamento dividido
pelo total de horas trabalhadas no período.
O índice OEE (overall equipment effectiveness) mede a eficiência global do equipamento segundo três
fatores: disponibilidade, eficiência e qualidade. Acompanhe a seguir.
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Dados para cálculo da OEE
TTO = TT − TNP;
TPP = TTO − PP;
TBP = TPP − PNP;
TRP = TBP − PE;
TUP = TRP − PQ.
Disponibilidade (D) = ;
Eficiência (E) = ;
Qualidade (Q) = .
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Assim, a OEE pode ser calculada a partir da seguinte fórmula:
Retrabalho
Adesão ao planejamento
Cumprimento da programação
Backlog
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Exemplo de análise de adesão ao planejamento
Disponibilidade (DISP)
Utilização (UTIL)
oras operadas
.
oras dispon veis para operação
Rendimento (REND)
isponibilidade tilização
.
00
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Mais exemplos:
MTBF
MTBF (horas) = .
C
FAMN
É a frequência de manutenção.
FAMN (horas) = .
MTTR
É a manutenibilidade.
MA
MTTR (horas) = .
C
HMAP é o total de horas nas quais o equipamento ficou parado para Manutenção Corretiva em um
dado período de tempo;
NOCO é o total de vezes em que o equipamento ficou parado para Manutenção Corretiva, no
mesmo período.
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CFMM
C M C M CMAM
CFMM (R$/t) = .
MMM MM
CFMI
C C CMA
CFMI (R$/t) = .
MMA
Bom trabalho!
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