Você está na página 1de 7
sO estruturalismo 17-1927). 0 representante ma- rra, dauto- award Br dford Titchenet ey ctruturalismo foi Titchen desenvolveu e levou o estruturalismo de er, Nasceu na Inglate on to seu trabalho em em Leipzig. Alemanha, & js Estados Unidos, para ond ndt. seu mestre: a one W oy estraturalismo define a psicologia como ciencia da ae ina sma definicao dada por Wundt. A mente ser! @ncia ov da mente, mesm pigoks artia do pressupos- soma total dos processos mentals. Titchener partia oe to que cada totalidade psicolégica compde-se de elementos. Assim, vemos presente na psicologia cientifica a mesma preocupacao dos filosofos da antigdidade - 0 elementismo, aqui aplicado na psico- logia. A tarefa da psicologia seria a de descobrir quais sdo esses elementos, ou seia, qual é o verdadeiro conteido da mente e a maneira pela qual se estrutura. Daf ser estruturalista. Esse conteu- do deveria ser estudado em si mesmo, sem nenhuma aplicagdo pratica, Para se conseguir esse objetivo, a ciéncia coloca trés questOes em relacio ao seu objeto: “o que é?” - através da andlise se chega aos componentes da vida mental; “o como?” - a sintese Mostra como os elementos estado associados e estruturados e que leis determinam essas associacdes; e “o por qué?” ~ investiga a causa dos fendmenos. Titchener afirma que, embora, o sistema ; sidera que os elementos ou as unida n 1 des due compoem o contetdo da mente sio as sensagdes, as imagens, método empregado para se para Titchener, é uma observacao & deve ser = para garantir os dois pontos essenciais de toda GAO € © regist ’ : eee ‘#stro do fendmeno, Também defende a introspeceao que, ieinada © preparada f @ observacan: chegar a eles = Conte ser mestie, Pitehoner & adept do paralehisme plenfies 2o Distmiie @ fisieo da mente Gmente a enrpoy. Os. processe nichts Histcus (lien hide a lade como correntes paralelas. Assim Hn Hood catise dt attra e nae ha interagae entre elas, No entanto: nga de ina Lovo, sevuida pela outra. Isso atravé lene hervose que, embera tao seja a causa da mente, { giao entie o fisica eo psiquice ana Como comenta Heidbreder, a sistema de Titchener se resume da seguinte mancira: o objeto é a consciéneia, a Yelacio mente x corpo € 6 paralelismo, o método caracteri Lica € a intraspeccin, embora tambem defenda a experimentacao e a questio é descobrir “o que”, “o como” e“o por qué” de seus elementos © estruturalismo é um sistema elementista, atomista e associa cionista. Procura entender a concatenacio da unidade no todo. Utiliza-se da fisiologia, procura quantificar ou medir as suas expe- riencias, muito embora utilize, também, a descricdo qualitativa dos elementos mentais. Em suas pesquisas, faz uso dos laboratorios. Na linha filosdfica, é empirista critico. Por ser mentalista, aceita, com parcimOnia, o materialismo cientifico, quando tenta descrever os fendmenos mentais pelos conceitos das ciéncias fisicas. Foi uma escola mais pura do que aplicada. Interessava-se pela mente huma- na em geral, procurava estabelecer leis gerais que servissem para todos e nao se preocupava com as diferencas individuais ¢ os problemas praticos do dia-a-dia, Nao hd um consenso na denomi: nacao da psicologia de Titchener que é por vezes chamada de estruturalismo, as vezes introspeccionismo, existencialismo ¢ * vezes titcherianismo. © estruturalismo foi uma escola que nao teve muitos -— nem mesmo nos Estados Unidos, onde se desenvolveu. fo oe muitas criticas. Segundo alguns autores, ela acabou rate no de Titchener, em 1927. Pelo que se sabe, exe ne behavioist™® construtivismo piagetiano, Teve como se < ant, pars au 6 funcionalismo e o gestaltismo. Contribuiu, Tae ag, Estos a psicologia se tornasse uma verdadeira © tific ; cologia “ Unidos, fez a transicao da filosofia mental para a PS! trl ie 0 iamente a0 a O curioso é que o estruturalismo, contrarian alssmo pidese ler is. 1958. SS, Claude, Antropologie stroeturale, Pari LEVI STR La Pensée Sauvage, Paris, 1962. _, Le Totemisme Aujourd’hui. Paris, 1” ed, 1963. PIAGET, Jean. O Estruturalismo, Lishoa, Moraes Editores, Fiensamente Vivo. 1981 Joaquim. O estruturalismo lingutstico. Rio de MATOSO Camara Junior, Janeiro, Tempo Brasileiro, 1966. TITCHENER, Edward Bradford. Manuel de Psychologie. Paris, 1932. 20 funcionaligme a Foi a primeira escola exclusivamente Norte-amerig, a vou mis Universidades de Chicaga @ Columbi sonis as iddias evolucionistas de Darwin, a Na. Fly ne, 2% Teve com Precuy. Psicologia g, . . lo , enamenolégica eo naturalismo de Rousseau, Foi, no one fi ntanty Wilham James que lancou as suas bases, ao Criticar o atomig a, que considera a vida Psiquica coma um wre {os simples (estruturalismo), 0 funcionalismo surgecom, “1fa reagdo organizada e sistematizada contra a escola de iener e Wundt, Como se ve, ela descende de tendéncias, ng se totalidade nao ligadas a Wundt; \0 contrario do estrutur: MO, que analisa a mente e a sua utura, os funcionalistas concentram seus esforcos no; “para que . “qual a funcao?” A questao é de ordem pratica e utilitaria, u estudo deveria dirigir-se ao aspecto instrumental da conscj. encia, cuja funcao é dirigir 0 comportamento e ajustar o homem 48 condicdes ambientais, isto é, ao meio fisi “a e social. A consciéncia uma atividade adaptativa e é um instrumento destinado a acao, Em outras palavras, ela é um instrumento destinado problemas. Assim, o funcionalismo se enquadra no me ) do pragmatismo, em que a fungao da consciéncia nao er, mas adaptar, exerce Em decorréncia desses Principios, a psicologia, para o ful wii, 0 estudo da vida psiquica, considerada como um instr nto dé adaptacda.ao meio, Angell dizia, ainda, que a psicol £ “Tey estuda das operagies mentais em oposigao ao elementi ras estude da ulilidade da cons oS Necessidades & a meio, Era, ainda, psice estuda do ¢ orpa eda mente. is Como seu artigo, “Coneeito de Arco Reflexo em F “Wey Marea 6 Dante de partida do funcionalisino, Ataca o at We w psicoligiva. Para ele, a atividade psicoldgica uivitidha em partes, mas € un todo continuo, ue de Fanti ve tinule da resposta, pois a agao psiquica Hravtonada em pequenas porcies, O que existe é um so ininterrupto, O estimule (§) clona ¢ dirige a resposta (SOR), iii funciona buscando a adaptagao do organismo. essa visao, dizendo que nao ha estimulo sem en resposta sem estimulo, e que os estimulos podem ser ele. mam prem 10) que se jlérnes ow exter ) desenvolvimento da psicologia funcional, podem-se consta- os fases: a primeira, que € 0 seu ponto de partida, é repre- sent por Dewey: a segunda, que é o seu desenvolvimento propriamente dito, é representada por Angell; ea terceira, que seria a sua conservacao e propagacao, teve, como protagonista, Carr. tar t John Dewey" (1869-1952), norteamericano, foi bastante conhe- cido como fildsoto e tedrico da educacdo. O seu livro Como Pensamos, bem como a sua maxima, “aprender fazendo”, influenciou muito os estudos pedagégicos e fundamentou a Escola Nova. O seu artigo sobre “O conceito de arco reflexo" di o sinal de partida do funcionalisme. Nele, Dewey critica o elementismo e atomismo que caracterizava a psicologia cientifica e oficial da época. Mostra as suas limitagdes e incapacidade, devido a sua rigidez, para resolver a problematica da vida, que é um processo continuo. Opta, assim, pelas totalidades. Ultrapassou o naturalismo e empirismo tradi- cionais, dandolthes mais mobilidade e tornando-os dialéticos. Em seus estudos, aborda, ainda, a questao mente x corpo. Admite o aspecto mental e fisico, mas nae os considera isoladamente, pois os atos mentais nao sao fatos psiquicos puros e simples, neles estao presentes tanto o aspecto fisico como 0 psiquico. E, portanto, um interactonista. Ao eontrario do estruturalismo, a psicologia de Dewey tendia para uma psicologia aplicada, preacupada com sua fungdo, ow seja, com as operagoes e os processes, buscanda resultados praticos, utilitérios, atividades adaptativas. Nao se preoctipava com 0 con- tedido, em si, da mente. Com isso, deu impulso ao desenvolvimento 103 psicologia aplicada: psicologia da educacao, da etianigas a dolescente, do trabalho, do animal, das diferencas individuais, etc e for por isso considerada por Titchener uma Psicologia de segura! categoria. pois deixava de ser pura para. ice | ) ‘ara sé aplicar a sti il questoe: James R. Angell’ (1869-1949), norte-americano, continuou 4 bra de Dewey. Delineou, com precisio, aqueles Principios que Dewey havia formulado, dandolhes mais Corpo ¢ estrutura. 0! desenvolvimento do funcionalismo identifica-se com a Beals de Chicago, que Angell dirigia. Como Dewey, Angell publicou um artigo, “O Dominio da Psicologia Funcional”, em que estabelece os principios do funcionalismo, complementando a primeira formula. cao feita por Dewey. No artigo sao apresentados trés aspectos dessa escola. O primeiro estabelece a diferenca do objeto de estudo do estruturalismo e do funcionalismo. Enquanto o estruturalismo estuda o contetido da consciéncia, decompondo-o em seus elemen- tos, o funcionalismo se ocupa das operagées, tentando descobrir como atua, o que realiza e em que condicdes aparece um processo mental, O estruturalismo estuda “o que” e o funcionalismo ‘o como”. O segundo aspecto analisado por Angell coloca o funcio- nalismo como um movimento que se interessa pela utilidade dos processos mentais, E, pois, uma escola que, como o proprio nome indica, tem por objetivo identificar a fun¢do, nao sé da conse em geral, mas de processos mentais especificos, come oes raciocinio, a vontade, etc., e esta direcionada para a aes basicas das atividades mentais. Por isso, a consciéncia esta P! : seletivas ‘em todos os estagios de adaptacao 4 vida, dando ee ultimo adequadas para cada momento especitico. 0 Tete nao de : ecto considerado por Angell dé.ac fyncenalione io x corp asp roblema men e 4 co do para tratar 9° P) i mente método tipico de estudo P: da fungao adaptative lat waite % 5 sto i iente, , ainda, do pressup 6 ambien Partindo, a se adaptar ao seu mei mementa ave prope fquico © o fisico. Come ae i 40 entre o psid! as oe Bo cstaulee eo fisico 36 € senti a diferenga en a eflexao € ndo no momen : iderar que essa distingdo € apenas foaaee para 0 outro. passagem facil de um Harvey Cart! (873-1954), norteameric pewey © Angell. Continua as suas pesqui ane, completa a obra Sem Chicagte 1a Carr retoma € aprofunda os prince) Pefine o objeto da psicolo, 0 seu ipios do funcio. como atividade ment: 71a a psicologia do ato © ; a memaria, a imaginacdo, te sin provessas que levam & fixaga fi nento. ‘T al, iste fenome- ecesso, como f 1 Assim, a percepeao a sensagao, s A aquisi¢ao € a organizagao als conhecimentos sao utilizados Para orientar comportamento, buscanda ua adaptacao e 6 seu ajustamente, HME esses PrOcessas Nao sao apenas psiquicas, tuemse NUM processo integral que engloba o psiquico eo e (pstcoisico). No seu livro, ainda fala sobre os métodos utilizados tudo dos processos mentais. Para ele, devem ger utilizados os ctodos de mtrospeccao ¢ de observacéio objetiva. No entanto, da mais enfase ao. emprego da observagdo extern: portante © estudo dos produtes so Pols considera linguagem, arte, litera: tura, Organizacoes sociais ¢ politicas, etc. Para o funcionalismo, nao hd uma restrigio a S Meétodos, como acontece com o estrutu: ralismo, pois sdo vdrios os caminhos qué conduzem ao conhe: mento psicoldégica. Os principios e métodos do funcionalismo foram amplamente aceitos & incorporados ao patriménio da psicalogia como um todo e deixaram de existir como uma escola 4 parte, Continuou, no ito, exercendo sua influéncia na educagéo, na gestalt e no ehaviorismo, Constitui-se um importante mareo da psicologia americana. © funcionalismo contou com muit bs quais se ressaltam os da Universi Thorndike e Woodworth. Thorndike al como no behaviorismo’. Notas e referéncias bibliografic L. Dewey possui uma extensa obra, da qual se dest 2 méto igice; A escola ¢ ut sociedadess

Você também pode gostar