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PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA

DISCENTES

Maria Augusta Alves pires UL:19113205

Luciene dos santos do nascimento Machado UL:19113671

Rosimeire do Rosário Martins do nascimento UL:19114808

Tayane dos santos Castro UL:19113680

Marcileia de Oliveira Ferreira UL:19113670

TEMA: GESTÃO É CONFLITOS ESCOLARES

MARITUBA/PA

2021 

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SUMÁRIO

1. Situação problema.................................................................................................3

2. Justificativa.............................................................................................................4

3. Embasamento teórico............................................................................................6

4. Público alvo é objetivos.........................................................................................7

5. Percurso metodológico.........................................................................................8

6. Recursos.................................................................................................................8

7. Cronograma............................................................................................................9

8. Avaliação.................................................................................................................9

9. Produto final.........................................................................................................10

10. Referências.........................................................................................................10

MARITUBA/PA

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2021
TÍTULO: Como e até onde o gestor, coordenador e os professores podem
intervir nos conflitos que ocorrem dentro das escolas

SITUAÇÃO PROBLEMA:
O tema a ser discutido nesse projeto é a gestão é os conflitos que ocorrem
nas escolas, abordaremos quais são os conflitos que ocorrem com mais frequência
nas escolas e como o gestor deve agir em relação ao ocorrido quais meios são mais
eficazes na hora de evitar esses conflitos e como a gestão pode tentar prevenir
evitar essas situações e desavenças no âmbito escolar.

A gestão escolar é composta por diversas funções administrativas e


pedagógicas que influenciam o processo de ensino e aprendizagem. Entre elas está
a gestão de conflitos, uma tarefa complicada que exige a preparação dos
professores e gestores para saber lidar com os problemas da melhor maneira
possível.

Realizar a gestão de conflitos na escola envolve a elaboração de estratégias


para intermediar as divergências já existentes e também resolver problemas ainda
no início, antes de se tornarem conflitos maiores. Nesse sentido, a instituição deve
buscar formas de prevenção sem negligenciar ou menosprezar o conflito.

O papel da escola é a formação de cidadãos para isso a coordenação e


gestão da escola deve investir na capacitação de seus profissionais para que
estejam preparados para mais do que apenas a transmissão de conhecimento e
possam ajudar os alunos no desenvolvimento de novos valores como respeito,
empatia e senso de comunidade.

Os professores, que estão na linha de frente e lidam diretamente com os


alunos e geralmente são os primeiros a serem chamados para mediar conflitos no
ambiente escolar. Por isso, a instituição precisa desenvolver estratégias de gestão,
como a criação de grupos de discussão e análise, para propor as medidas
preventivas que serão implementadas na escola.

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Nessas horas e importante ouvir a opinião dos alunos a respeito do assunto
para poder desenvolver estratégias a respeito pois na maioria das vezes os conflitos
ocorridos na escola estão relacionados a eles.

Uma instituição que se mostra aberta ao diálogo pode intermediar conflitos e


impedir seu crescimento a partir de regras, rotinas e ações de conscientização.

JUSTIFICATIVA

O gestor educacional possui papel significativo na construção da estrutura


escolar. Sua prática vai desde a organização funcional da instituição escolar às
questões sociais que a adentram.

Cabe a este, junto ao corpo docente, a comunidade, aos discentes e demais


participantes educacionais a elaboração do Projeto Político Pedagógico. Além disso,
a este profissional é incumbida a criação de estratégias para a participação mais
significativa da comunidade dentro do contexto escolar, bem como auxiliar nos
conflitos deste ambiente e de um modo geral direcionar a escola para o bom
resultado de suas perspectivas.

Sendo assim, o gestor também assume o papel de mediador, pois a ele


compete fazer a conexão entre os agentes pertencentes à prática educativa, sejam
estes pais, alunos, professores e/ou demais funcionários de modo que seja
determinado se o processo de ensino-aprendizagem esteja sendo realizado de
maneira satisfatória.

A gestão escolar sofre mudanças de acordo com as políticas e novas


exigências que a educação também sofre. O gestor para manter a prática de seu
trabalho dentro de uma perspectiva democrática precisa acompanhar tais mudanças
estando sempre a ampliar suas responsabilidades na busca por um ensino e
aprendizagem de sucesso.

Além disso, também é relevante conseguir liderar e organizar de forma que as


pessoas ao seu redor estejam de acordo com o seu trabalho, conforme Lück (2009)
aponta:

A gestão escolar constitui uma das áreas de atuação profissional na educação


destinada a realizar o planejamento, a organização, a liderança, a orientação, a
mediação, a coordenação, o monitoramento e a avaliação dos processos necessários
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à efetividade das ações educacionais orientadas para a promoção da aprendizagem e
formação dos alunos (LÜCK, 2009, p. 23).

Podemos ver que ser gestor não é fácil são muitas responsabilidades Tanto
administrativas quanto pessoais a serem analisadas e debatidas entre o corpo
docente para que assim possam ser resolvidas da melhor maneira possível.

Em relação aos conflitos nas escolas podem surgir de várias formas, a mais
comum e conhecida por muitos é o bullying muitas das vezes episódios de bullying
ocorrem dentro da sala de aula e podem prejudicar o desenvolvimento de
aprendizagem dos alunos envolvidos.

O professor sem capacitação adequada tem dificuldades em expor os


assuntos e argumentar a respeito com os alunos, para que assim se possa
promover um ambiente agradável e propício para o aprendizado, é importante que o
educador converse com algumas pessoas da turma para poder entender o que está
realmente acontecendo. Depois de analisar a respeito do que está acontecendo
deve se encontrar uma forma de resolver o ocorrido um bom exemplo seria
desenvolver atividades educativas relacionadas ao bullying para que assim se possa
prevenir novas ocorrências.

O causador da agressão deve ser localizado e punido para que assim possa
compreender a gravidade do que fez. Para a vítima, as agressões prolongadas
podem gerar transtornos graves. Logo, os profissionais de educação e os
responsáveis precisam ficar atentos às demonstrações dos jovens para identificar os
casos graves e aconselhar as famílias a procurar um tratamento psicológico.

A gestão escolar pode convidar um psicólogo para alguns encontros com os


estudantes e trabalhar temas em sala de aula sobre violência e a necessidade de
incentivar o convívio saudável entre todos. Também podem ser realizados teatros
sobre a prática, estudos de casos, distribuição de cartazes e flyers e uso de
jogos para abordar o assunto de forma mais clara.

O ambiente escolar sofre uma influência negativa com esses casos, pois o
espaço se torna hostil e a violência toma conta das aulas e das áreas de lazer. Em
algumas situações, a agressão pode ocupar muito o tempo da equipe educacional
e desviar a instituição do seu foco, que é ensinar.
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EMBASAMENTO TEÓRICO:

1. Articulação Escola – Família

Segundo Ribeiro (2009:1), nos últimos anos têm-se verificado uma mudança
no que diz respeito aos autores responsabilizadores pela educação das novas
gerações, pois cada vez mais é maior esta partilha de responsabilidades, sendo os
atores: os pais e os encarregados de educação, as autarquias, as associações
profissionais e sindicais dos professores, movimentos cívicos, instituições e
comunidades locais, entre muitos outros atores que se têm mostrado mais
envolvidos na vida e na definição do futuro da escola.

Por outro lado, Jesus e Neves (2004:21) defendem que o surgimento de


novos tipos de famílias, bem como as escolas cheias de alunos de diferentes
estratos económicos, sociais e culturais, fez com que a comunicação que se
estabelecesse entre os diferentes intervenientes (escola, pais, alunos, comunidade
escolar) exigisse uma maior compreensão e aceitação por parte de todos.

Deste modo as relações escola - família assumem assim uma outra


representação social que era desconhecida anteriormente. Sendo que, esta relação
poderá traduzir-se num melhor desempenho dos alunos, uma vez que há uma
acrescida proximidade e cooperação entre famílias e escolas, no que diz respeito ao
processo de ensino – aprendizagem do aluno.

No entanto, nem tudo nesta relação escola – família pode ser positivo,
segundo Colaço (2007:38) a escola e as famílias têm vindo a sofrer muitas
alterações face à “democratização, que trouxe a massificação do ensino e a
consequente ruptura entre os valores familiares e escolares de uma boa parte dos
alunos. A descontinuidade cultural entre a família-escola transformou-se no principal
conflito entre estas duas instituições.”. A relação com as famílias passa
necessariamente pelo seu papel de mediadores entre a organização, a cultura
escolar e as culturas que fazem parte da sociedade que frequentam a escola. A
escola é uma organização geradora de conflitos, nomeadamente entre os gestores,
professores e pais dos alunos.

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Os conflitos não resultam apenas de diferentes interesses no interior da
escola, mas surgem também de ideias exteriores à escola. O que não pode ser visto
como uma ideia negativa, pois por vezes estes conflitos podem até ser benéficos no
desenvolvimento de uma mudança organizacional.

No entanto não deixa de ser visível a todos nós, o facto de todos os dias
sermos confrontados nos Mass Media com a notícia de conflitos entre professores e
pais. Ainda recentemente fomos invadidos pela notícia de que uma professora foi
agredida pela mãe de um aluno, como se pode constatar no Correio da Manhã de
quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, onde se lia a seguinte notícia de violência
escolar: “Luísa Conchinhas, professora da Escola Básica 3 (EB3) da Quinta do
Conde, Sesimbra, foi espancada, anteontem, à frente dos seus 25 alunos, por se ter
recusado a receber a mãe de duas crianças à hora por esta desejada. (…) Na EB3
da Quinta do Conde, a agressão a Luísa Conchinhas foi o corolário de três anos de
terror impostos por uma família na escola. (…)”.Esta notícia é apenas um exemplo
de como um conflito mal gerido, pode atingir limites gravíssimos, nomeadamente a
violência escolar.

PÚBLICO ALVO:

Projeto direcionado aos professores, Coordenador, direção da escola é todas


as séries em geral.

OBJETIVOS:

Objetivo geral:

 Solucionar qualquer tipo de conflito que ocorrem dentro das escolas com o
auxílio do gestor e professores

Objetivo específico:

 Capacitar os professores para que assim possam intervir da melhor forma


possível para que assim possa se prevenir possíveis agressões é casos de
bullying
 Promover palestra falando a respeito de agressões e todo tipo de bullying que
possa ocorrer dentro das escolas não só em relação aos alunos mais também
aos professores

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 Promover estratégias para solução e mediação de conflitos

PERCURSO METODOLÓGICO:

Percebe-se que as crianças tem muita dificuldade de confiar em alguém para


relatar caso esteja sofrendo agressões e sendo vítima de bullying por seus colegas
de classe pois tem medo do agressor descobrir e assim acabar agravado o caso de
importunação e agressão.

Este projeto vem com a ideia de uma sala de aconselhamento onde os alunos
possam se sentir seguros e assim relatar suas situações para que sejam
trabalhadas para que assim possam ser resolvidas da melhor maneira possível. O
certo seria todas as escolas possuírem uma sala de aconselhamento com uma
psicóloga ou psicólogo para poder ouvir essas crianças.

Muitas dessas crianças acabam desenvolvendo depressão acabam se


cortando e muitas das vezes tirando a própria vida por não saberem como expressar
o que estão sentindo por não terem em quem confiar pra relatar o ocorrido.
Geralmente as agressões não vem só de dentro da escola mais de casa também e
essencial que elas tenham um lugar que possam se sentir seguras para que possam
se expressar e essa é a proposta que proporcionamos com a sala de
aconselhamento.

Também promoveremos palestras relacionadas ao bullying e agressões que


ocorrem dentro das escolas e utilizaremos vídeos e relatos de casos de violências
que ocorrem dentro das escolas e que tiveram consequências nada agradáveis pro
exemplo casos onde alunos ou seus pais já agrediram professores ou em casos
mais extremos onde alunos já atentaram contra a vida de seus colegas de classe no
caso seus agressores.

Existem casos que alunos sendo importunados que levam armas para escola
no intuito de se defender como facas, canivetes tesouras ocasionando assim
acidentes que muitas das vezes as escolas não estavam preparadas pra lidar com a

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situação o intuito desse projeto e previr e assim evitar que mais casos assim
aconteçam no âmbito escolar.

RECURSOS:

Notebook, Projetor, vídeos educativos relacionados ao tema

CRONOGRAMA:

O projeto tem como proposta de execução, o período de um dia de atividade


e que será trabalhado em algumas escolas que possuem autos índices de caso de
agressões e conflitos escolares que terá seu início às, 09:00 hrs da manhã com
01:00 de duração.

Data Atividades Tempo de duração

Conversa com a gestão e


20/05/2021 professores sobre a 30 minutos
capacitação dos mesmos
Palestra com os alunos
20/05/2021 sobre conflitos escolares 30 minutos
e bullying nas escolas
Se permitindo pela escola
20/05/2021 trabalhar no período de 2hrs por dia no período
uma semana a sala de de uma semana
aconselhamento com os
alunos para que eles
possam começar a aderir
a ideia

AVALIAÇÃO:

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Será dada em forma de observação onde depois de ouvir os alunos sobre
seus relatos fazer um relatório sobre os alunos que entraram em contato com a sala
de aconselhamento e entregar a coordenação e gestão da escola onde seria
discutida uma forma de ajudar da melhor forma possível os envolvidos.

PRODUTO FINAL:

No final do projeto nas escolas estabelecer contato com as mesmas para que
assim possa ser realizado um monitoramento e verificar se o projeto foi bem aceito
pelos alunos e pelas escolas para que assim possamos fazer um levantamento se
os índices de conflitos diminuíram ou aumentaram nas escolas se o projeto deu
certo ou não.

REFERÊNCIAS:

Colaço. - A relação escola-família e o envolvimento dos pais: representações de


professores do 1º Ciclo do Concelho de Rio Maior . [Lisboa: s.n.], 2007. 2 vol.

LÜCK, H. Fundamentação e princípios da educação e da gestão escolar. In: ___.


Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo, 2009.
pp. 15-29.

Jesus, H.& Neves, A. (2004). Relação Escola-Aluno-Família. Educação Intercultural:


Uma perspectiva Sistémica. Porto: Alto Comissário para a Emigração e Minorias
Étnicas.

Ribeiro (2009:1), Mediação de conflitos escolares.

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