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M. Russell Ballard
M. Russell Ballard
Talvez a lição mais importante que o jovem Joseph tenha aprendido no Bosque
Sagrado seja esta significativa verdade eterna: O céu não está selado.
O ministério mortal do Senhor Jesus Cristo foi relativamente curto. Ele viveu
apenas trinta e três anos e Seu ministério durou apenas três. Mas nesses três
anos ensinou à família humana tudo que era necessário para receber as
bênçãos que nosso Pai no Céu reservou para Seus filhos. Concluiu Seu
ministério mortal com o préstimo mais misericórdioso e significante da história
do mundo: o Sacrifício Expiatório.
O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo,
dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o
princípio.” (Atos 3:19–21)
A história nos conta, por exemplo, que um grande conselho foi reunido em 325
d.C., em Nicéia. Nessa época o Cristianismo já havia saído das obscuras
masmorras de Roma para se tornar a religião do Império Romano, mas a igreja
ainda tinha problemas—principalmente devido à inabilidade dos cristãos de
entrarem em acordo a respeito dos pontos básicos de doutrina. Para resolver
as diferenças e estabelecer de uma vez por todas a doutrina oficial da igreja, o
Imperador Constantino reuniu um grupo de bispos cristãos. Não se chegou
facilmente a um consenso. As opiniões em assuntos básicos, tais como a
natureza de Deus, eram várias e profundamente arraigadas, e o debate
caloroso. As decisões não eram tomadas por meio de inspiração ou revelação,
mas pelo voto da maioria, e algumas facções discordantes dividiram-se e
formaram novas igrejas. Conselhos semelhantes realizaram-se posteriormente
nos anos 451, 787 e 1545 com resultados semelhantes.
“Em meio desta guerra de palavras e tumulto de opiniões…”, Joseph Smith Jr.
escreveu mais tarde: “… muitas vezes disse a mim mesmo. Que se pode
fazer? Qual de todos estes partidos está com a razão; ou, estão todos errados?
Se qualquer um deles está certo, qual é, e como poderei sabê-lo?” (JS 2:10)
O jovem Joseph procurou as respostas às suas orações nas escrituras. Ao ler
a Bíblia, encontrou uma admoestação simples e direta na epístola de Tiago: “E,
se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.” (Tiago 1:5)
Joseph refletiu: “Nunca uma passagem de escritura veio com maior poder ao
coração do homem do que esta, nesse momento ao meu. Parecia ter
penetrado com grande força em todas as fibras do meu coração. Refleti
repetidas vezes sobre ela, sabendo que, se qualquer pessoa necessitava de
sabedoria de Deus, essa pessoa era eu; porque não sabia o que fazer, e a
menos que obtivesse mais sabedoria do que a que então eu tinha, jamais
chegaria a saber;…”. (JS 2:12)
Eles disseram a Joseph que não deveria filiar-se a nenhuma das igrejas
existentes.
Após cumprirem Sua missão, O Pai e o Filho, Jesus Cristo, partiram, deixando
o jovem Joseph fisicamente exaurido, mas espiritualmente enriquecido com a
emocionante verdade restaurada. Ele sabia, com certeza, que Deus, nosso Pai
Celestial, e Seu Filho, Jesus Cristo, eram pessoas reais, pois Os vira. Sabia
que nenhuma igreja na face da Terra tinha a autoridade do sacerdócio para
agir em nome do Pai Celestial e Jesus Cristo.
Meus queridos amigos, testifico-vos que isto é verdade e que o Pai e o Filho
apareceram em uma visão maravilhosa ao jovem Joseph como um passo para
a restauração da plenitude do evangelho de Jesus Cristo na Terra. Por meio de
experiências subseqüentes, igualmente maravilhosas, Joseph Smith foi
instrumento de Deus ao:
•
Traduzir os registros antigos de um livro de escritura, O Livro de Mórmon: Um
outro testamento de Jesus Cristo;
•
Restaurar a autoridade do sacerdócio;
•
Restaurar as chaves do selamento para voltar o coração dos filhos aos pais;
•
Organizar a igreja restaurada de Jesus Cristo nestes últimos dias com a
plenitude do evangelho, como foi ensinado no meridiano dos tempos pelo
Salvador e Seus Apostólos;
•
Cumprir a profecia bíblica;
•
Preparar a segunda vinda de Jesus Cristo.