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Partida direta
Partida direta é o método de acionamento de motores de corrente alternada, na qual o
motor é conectado diretamente a rede elétrica. Ou seja, ela se dá quando aplicamos a
tensão nominal sobre os enrolamentos do estator do motor, de maneira direta.
Neste tipo de partida, a corrente de pico (Ip) pode variar de 4 a 12 vezes a corrente
nominal do motor, sendo a forma mais simples de partir um motor. Comumente, a
vantagem principal é o custo, pois não é necessário nenhum outro dispostivo de suporte
que auxilie a suavizar as amplitudes de corrente durante a partida.
Há inúmeras desvantagens com relação a outros métodos de partida, como por exemplo,
um transiente de corrente e torque durante a partida. A corrente variando entre 4 e 12
vezes a nominal, obriga o projetista do sistema elétrico a superdimensionar o sistema de
alimentação, disjuntores, fusíveis, que fazem parte do circuito de elétrico que alimenta o
motor. Dependendo dos valores de pico de corrente, a tensão do sistema pode sofrer
quedas. O Transiente de torque, faz com que os componentes mecânicos associados ao
eixo do motor, sofram desgaste prematuro. A situação piora à medida que a potência
elétrica do motor aumenta. Métodos alternativos que suavizam a partida direta, podem
ser obtidos com contatores e temporizadores (partida Estrela-Triângulo),
autotransformadores ou sistemas eletrônicos como os Soft Starters.
Soft-starter
Soft-Starter é um dispositivo eletrônico composto de pontes de tiristores (SCRs na
configuração antiparalelo) acionadas por uma placa eletrônica, a fim de controlar a
tensão de partida de motores de corrente alternada trifásicos. Seu uso é comum em
bombas centrífugas, ventiladores e motores de elevada potência cuja aplicação não exija
a variação de velocidade.
Costumam usar a tecnologia chamada by-pass a qual, após o motor partir e receber toda
a tensão da rede, liga-se um contator que substitui os módulos de tiristores, evitando
sobreaquecimento dos mesmos.
Conversor de frequência
Os conversores de frequência, também conhecidos como inversores de frequência,
são dispositivos eletrônicos que convertem a tensão da rede alternada senoidal, em
tensão contínua e finalmente convertem esta última, em uma tensão de amplitude e
frequência variáveis.
Eles são usados em motores elétricos de indução trifásicos para substituir os rústicos
sistemas de variação de velocidades mecânicos, tais como polias e variadores
hidráulicos, bem como os custosos motores de corrente contínua pelo conjunto motor
assíncrono e inversor, mais barato, de manutenção mais simples e reposição profusa.
Os conversores de frequência costumam também atuar como dispositivos de proteção
para os mais variados problemas de rede elétrica que se pode ocorrer, como
desbalanceamento entre fases, sobrecarga, queda de tensão, etc.
Muitos conversores hoje, são dotados de opcionais que permitem implementar técnicas
de controle de movimento, manipulação de vários eixos de acionamento,
Posicionamento e Sincronismo de Velocidade ou Sincronismo de Posição.
Chave de partida com tensão reduzida, que consiste em ligar o motor inicialmente na
configuração estrela, porém alimentado com a tensão de ligação triângulo. Após a
aceleração até próximo da rotação nominal, comuta-se para a configuração triângulo.
Aplicação:
Partida de máquinas em vazio (sem carga).
Vantagens:
Redução da corrente de partida em aproximadamente 33% de seu valor para partida
direta;
Desvantagens:
Redução do conjugado de partida para aproximadamente 33% de seu valor de partida
direta
Requisitos do motor:
Deve possuir 6 terminais;
A segunda tensão deve ser 1,73 ( 3 ) vezes maior do que a primeira (Ex.: 220/380,
380/660).
Partida direta 5s
Partida estrela-triângulo 10s
Partida compensadora -15s
Contator K1 = K2 = C6
Contator K3 = C4
Relé Térmico RT20
Fusível F9
Disjuntor Motor DM24