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IMPRENSA NACIONAL DE MOGAMBIQUE, E.P. AVISO ‘A matéria a publicar no «Boletim da Repiibica» deve ser rmetida em copia devidamente autenticada, uma por cada sunto, donde conste, além das indicagbes necessérias para se efeito, 0 averbamento seguinte, assinado e autenticada 1ra publicagao no «Boletim da Republica» SUMARIO Interministerial da Reforma Comissao da Administragao Pablica: ssolugao n.* 7/2018: Aprova o Estatuto Orgénico do Fundo de Desenvolvimento Agrério, abreviadamente-designado por FDA. esolugao n.* 62018: ico do Ministécio do Interior. Aprova o Estatuto Org COMISSAO INTERMINISTERIAL DA RE- FORMA DA ADMINISTRACAO PUBLICA Resolugao n.° 7/2018 de 21 de Margo Havendo necessidade de rever o Estatuto Orgénico do Funda, le Desenvolvimento Agrério, criado pelo Decreto 1° 21/2006, 29 de Junho, 20 abrigo do disposto na subalines vi) da alines d) lo artigo 4 do Decreto Presidencial n° 2/2016, de 20 de Maio no uso das competénciss delegadas pelo Conselho de vlinistros nos termos do artigo 1 da Resoluggo n° 30/2016, Je 31 de Outubro, a Comissio Interministerial da Reforma Ja Administragaio Publica delibera Artigo 1. E aprovado o Estatuto Orginico do Fundo ie Desenvolvimento Agrario, abreviadamente designado por FDA em anexo, que € parte integrante da presente Resolucao, Art. 2, Compete 20 Minisiro que superintende a rea da Agricultura, submeter ao érgo competente, a aprovagao do Regalamento Interno do FDA, até sessenta dias contadas a partir da data da publicagdo da presente Resoluszo, Art, 3. Compete a0 Ministro que superintende a érea da Agricultura, submeter a0 6rgGo competente, a aprovacdo guadro de pessoal do FDA, no prazo de noventa dias a partic da publicagzo da presente Resoluco Ant. 4. E revogado o Estatuto Org: ico do FDA aprovado | SERIE Numero 57 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE Art. 5. A presente Resolugdo entra da sua publicagao. Aprovada pela Comissio Interministerial da Reforma da Administragao Piblica, aos 20 de Novembro de 2017. Publique-se Presidente, Carlos Agostinho do Rosério. vigor a partir da data Estatuto Organico do Fundo de Desenvolvimento Agrario CAPITULO Disposigées Gerais Agrigo 1 (Nstureza) © Fundo de Desenvolvimento Agrétio, diante denominado FDA € uma pessoa colectiva de direito publico, dotado de personalidade jurfdica, autonomia administrativa e financeira Axnigo 2 (Sede e Delegagses) O FDA tem a sua sede na Cidade de Maputo, podendo abrir ‘ou encerrar delegagSes ou outras formas de representagao fem qualquer parte do territGrio nacional, mediante aprovagio do Ministro que superintende a area da Agricultura, ouvido ‘© Ministro que superintende a area das Finangas, Agnco 3 (Objectives) O FDA tem como objectivos: 4) Realizar estudos, programas e projectos para. desenvel: vimento do sector; }) Mobilizar recursos para promogto de servigos fnanceiros ¢) Promover, atrair e monitorar os investimentos publicos € privados para o sector agririo; © 4) Promovero sistema financeiro agrério em zomas rurais, Agno 4 (Tuteta) 1 Atutela sectoral é exercida pelo Ministro que superintende 1 Grea da agricultura, ¢ compreende, nomeadamente: 2) Homologer programas, planos estratégicos e de activi fades, incluindo relat6rios;, by Fiscalizar drgos, servigos e documentos; ) Propor a nomeacdo do Director-Geral e Director-Geral Adjunto, 4) Nomear e exonerar os Directores dos Servigos; 1 Aorovar 0 Regulamento Interna; 370 {fi Propor a abertura ¢ encerramento de delegacbes ow ‘tras formas de representaga em qualquer parte do territério nacional 2. Atutelafinanceira ¢exercida pelo Ministro que superintende ‘a firea das finangas e compreende: 4g) Homologer 0 Orgamento; +b) Aprovar o relatério financeiro: cc} Inspeccionar as sctividedes do FDA; 4) Promunciar-se sobre a nomeag#o do Director-Geral ¢ Director-Geral Adjunto, e) Pronunciar-se sobre criaglo e extinggo de delegacdes ‘ou outras formss de representacdo em qualquer parte do territorio nacional; e _f) Autorizar quaisquer financiamentos para o sector agri Agnioo 5 (nvibuigses) - Sto atribuigdes do FDA: 4) Elaborar e conduair estudos ¢ projectos no &mbito das poiticase estratégias de investimentos, incentivos ¢ parcerias publico-privadas para o desenvolvimento do sector agrério ¢ agro-industrials 1b) Mobilizar e facilitarinvestimentos piiblicas ¢ privados para o sector agrétio; ) Garantir a arrecadacto de receitas propriase consignadas ‘para o desenvolvimento do sector agrétio; 4) Promover 0 agro-negécio, empreendedorismo e desen- volvimento de cadeias de valor de produtos agririos; «@) Promover @ acess0 aos servigns providos por instituigSes financeiras, empresas, fundagies, cooperativas « associagdes para o sector agrario: A) Mobilizar recursos pilicos e privados, internos © extemnos para criagio de fundos de garantiae seguros do sectar agrério; 2) Criar ambiente favordvel ¢ facilidades para atrace0 « promogdo de servigos financeiros rurais para o sector agrério; 11) Financiar a reabilitaglo, estabelecimento e manutengdo de infra-estrururas do sector agrério; 1) Panticipar no capital de sociedades de investimento, desenvolvimento e promogio empresarial; e {}}Promover ¢ incentivar programas ¢ projects estruturantes de plantagoes lorestais sistemas agro-silvo pastoris. 2.0 FDA pode contratarservigos de terceiros para a prosse- ‘cugo dos seus objectives. Agrico 6 (Competéncia) ‘So competéncias do FDA: 4) Promover parcerias piblico-privadas para o desen- volvimenta de programas e projecios estruturantes do sector agrério; 1b) Identificar Fontes, facilidades ¢ oportunidades de investimento e financiamento da cadeia de valor de produgdo agriria: c) Desenhar e implementer projectos © programas estruturantes de investimento tendo em conta as potenialidades e as condigdes agro-ecolégicas fem cada corredor de desenvolvimento; 4) Mobilizar recursos financeiros para o estabelecimento de linhas especiais de crédito ajustadas ao sector SERIE — NOMERO 57 €) Programar e gerit as receitas préprias e consignadas A instituigio, : f Promover 0 agro-processamento e cadeias de valor de prodtos agrérios; 4g) Promover o estabelecimento dos Centros de Servigos Agrérios acessivel aos produtores; ‘h) Fazer a monitoria e avaliagio dos investimentos ro sector egrétio, 1) Assinar contratos de gesto das infraestraturas publicas adstrtas ao sector agro; {)Interagir como sector produtivo agrrioe agro-industrial podendo, por detegagio, representar 0 Ministro nas respectivas instancias de dilogo; ly) Emitir pareceres, em coordena¢do com outros sectores, sobre © mérito das propostas de investimento privado no sector comercial agrévio e agro-industrial, para ‘a autorizagio de investimentos; : 1} Promover a agro-industriaem coordenagio com outros intervenientes no sector agréio; m) Promover a oportunidade de agro-neg6cios, atrair ‘emonitorar investimentos no sector comercial agrério © agro-industral; © n) Fortalecer mercados de insumos ¢ de produtos para ‘apoio a produgio agrécia, CAPITULO II Sistema Organico Agno 7 (6rgios) ‘So brglos do FDA: a) Direegao-Geral; ) Conselho Fiscal; ) Conselho Técnico; 4d) Colectivo de Direesio, Amiga 8 (Pirecgio-Geraiy 1A Dieegio-Geral é um dre de gestio composto por dois smearbros,sendo um Director-Geral,e um Director-Geral Adjunto, 2. Compete a Direc¢l0-Geral do FDA: 4) Blaborar © plancamento estratésico, a supervisio, aicoortenagéo co contralo da exeeusso das actividades técnica, administrativa, patrimonial e financeira SoFDA; ) Garantir 0 cumprimento do Estatuto ¢ demais normas em vigor; 6) Apreciar os planos, programas, estratégias, oreamento, relatGrios de actividades e de prestagio de contas, normas, prapostas ¢ demais assuntos a serem submetidos &s entidades competentes para a sua sutorizagio; 4) Apresentar periodicamente relatrios de desempenho do FDA e avaliacZo dos resultados alcangados: ¢)Garantrque a gest tenia, administrative, patrimonial e financeirs sea relizada em conformidade com ai 3.Pocem ser convidadas a perticipar das sesbes da Direceto: Geral sob proposta do Director-Geral,além dos membros previstos no nero anterior ¢ de acordo com a agenda de cada sesso, cures téenicos de reconhecida competéncia. 4.A Direcgdo-Geral reine-se ordinariamente, uma vez pormés ccextraordinariarnente sempre que convocada pelo Drecter-Gersl 21 DE MARCO DE 2018 Agno 9 (Consetho Fisest) 1. © Conselha Fiscal ¢ © érgio de fiscalizagéo composto por trés membros, sendo um presidente e dois vogais. 2. O presidente ¢ os restantes membros do Conselho Fiscal ‘Séo nomeados com um mandato de 3 anos pelo Ministro que superintende a drea da Agricultura sob proposta do Ministro que superintende a drea das finangas. 3, Compete ag Conselho Fiscal, designadamente a) Acompanhar a execusa dos planos de actividades financeiras, anuais e plurianuais do FDA; '5) Examninar periodicamente a contabilidade e a execueSo do orgamenio; & cc) Emitir parecer sobre relat6rios de gestio de exercicio da conta de geréncia ¢ de auditoria, 4, O Conselho Fiscal retne-seordinariamente, uma vez. por timesire, mediante convocago do presidente em sessdes >, extraordinariamente, sempre que se mostre necessario, ou a pedido da maioris dos seus membros, 5s deliberagBes do Conselho Fiscal sf obtides por maioria imples de votos expressos. 6. © Conselho Fiscal pode fazer-se assistir por auditores externas, carrendo os respectives custos por conta do Fundo. ‘Ano 10 (Consetno Técnico) 1.0 Consetho Técnico éoérgto de aticulagko mulissectril, -abendo Ihe pronunciar sobre matérias de investimento,estudos + projectos e outros considerados pertinentes, convocado 2 dirigido pelo Director-Geral Adjunt. 2. Compete ao Conselno Técnico: 4) Propor, apreciar ¢ recomendar medidas nevessérias ’.execuso dos fins da instnugdo edo funcionamento do sector Agrétio; ) Aprecior e dar pareceres sobre propostas de medidas com vista 20 apoio, incentivos e promogao do sector Agritio: ¢) Bstudare propor forma adequada de coordenagio téenica com outros organismos; 4) Analisar os problemas que Ihe sejam submetidos selativos a0 sector Agréio, 43.0 Conselho Técnico tem a seguinte composigto: 4a) Director-Geral Adjunto; >) Directores de Servigos Centra; ¢) Chefes de Departamento Central Aut6nomo; 4) Chefe de Departamento Central e) Delegados; i Representante do Ministério que superintende a érea da Agricultura 4) Representante do Ministério que superintende 2 érea ds Finangas; ‘hj Representante do Ministéio’que superintende a érea da Indistria e Comércio. 4, Podem sex ccnvidados paticipar das esses do Conselho Cécnico sob proposta do Director-Geral Adjunto, além dos nembros previstos no limero anterior, ee acordo coma agenda le cada sessio, outros téonicos de teconhecida competéncia 5. 0 Conselho téenico eine-se ordinariamente, uma Vez por emestre e, extraordinariamente, sempre que 0 Dizector-Geral Sdjunto 0 conveque. Agrigo 11 (Colective de Diteceso) 1. 0 Colectivo de Direcgdo € o érgto de consulta do FDA, Aisigido pelo Director-Geral cabendo-Ihe pronunciar-se sobre matérias que, para 0 efeito, Ihe sejam presentes, nos termos do presente Estatuto Organico e do Regulamento Interna do FDA, 2. Compete a0 Colectivo de Direccao: 4a) Avaliar e pronunciar-se sobre o desempenho e gestio cortente do FDA; ) Analisar a implementagio das politicas de promogdo ‘ atracic de investimentos; ¢) Apreciar a execugio dos planos ¢ programas anuais e plurianuais de actividade, bem como os respectivos relat6rios de execueto; d) Pronunciar se sobre quaisquer assuntos de gestio financeira e patrimonial que Ihe sejam submetidos; ¢) Promover a troca de experiéncia e de informagtes selevantes entre quadros da instituigao e a Direcgi Geral, para a prossecugio efectiva de atribuigdes acometidas ao FDA; 4) Analisar e aprovar a proposta de incentives do quadro do pessoal do FDA. 3.0 Colectivo de Direcgio tem a seguinte composicfo: 4) Director-Gerals >) Director-Geral Adjunto; ¢) Directores de Servigos Centrais; 4d) Chefes de Departamento Central Aut6nomo. 4. Podein ser convidados a participar das sess6es do Colective de Direcgio sob proposta do Director.Geral, além dos membros previstos no mimero anterior, ede acordo com a agenda de cada s€38i0, outros técnicos de reconhecida competéncia 5. 0 Colectivo de Direceao retne-se ordinariamente uma ver, por més ¢ extraordinarianente sempre que © Director-Geral co convogue, Armigo 12 (irector-ceral) 1. OFDA 6dirigido por um Director- Geral e um Director-Geral Adjunto ambos nomeados pelo Primeiro-Ministro. 2.0 mandato do Director-Geral e Director-Geral Adjunto de quatro anos, renovével apenas por um mandato, 3.0 Director-Geral € 0 responsével pela gestio permanente do Fundo e responde perante os SrgGos de tutela sectorial financeira Agno 13 (Competéncias do Director.Geral) Compete 20 Director-Geral: 4a) Zelar pela observancia das norms legais e regulamentos aplicéveis; +b) Propor instrumentos de gestdo previsional e regulamentos que se mostrarem necessérios ao funcionamento, do Fundo; } Assegurar 2 esto técnica, administrativa, patrimonial e financeira; 4) Prestar informagbes periédices sobre a actividade do FDA as estruturas competentes, ¢} Superintender e orientar todos os servigos do FDA no exercicio das suas atribuigées; J) Avtorizar as despesas nos termos ¢ até aos limites estabelecidos na lei; 1 18 aprewagae da Colective de Hueeyae inne avid ¢ as xt, fi Hepresentar a PA em juize e fora deles Fi ubinetet cs Ministno de tutela sector, as props tle woneng) ele Directores de Servigas J) Nemene os Delegados, Chefes de Departament ede Reparigées A) Ditigir 9 Colectivo de Direcgio. Agrigo 14 (Director-Geral Adjunto} 1.0 Director-Geral Adjanto sob a direcsio do Director-Geral orienta e assegura a coordenagio das actividades do Fundo de Desenvolvimento Agririo, 2. Compete ao Director-Geral Adjunto: 44) Coadjuvar o Director-Geral no exercicio das suas competéncias; +b) Substituir 0 Director-Geral do FDA nos seus impe: dimentos: ) Dirigir 0 Consetho Técnico; ¢

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