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Petrópolis – RJ
2020
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Leandro Macedo da Silva
Petrópolis – RJ
2020
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O GERENCIAMENTO DE RISCOS NA GESTÃO INTERNA DA
CONFORMIDADE DE REGISTRO DE GESTÃO
Resumo
Todo resultado esperado não pode se surpreender por eventualidades e isso se deve por
conta do planejamento. O não planejar ou até o planejar sem levar em consideração os
riscos, antecipando-os, torna-se fadado o êxito, não atingido o esperado. Logo, por que não
atuar com proatividade? Por que não se antecipar aos fatos? Este artigo trata da
importância do gerenciamento de risco na conformidade de registro de gestão ao propor o
uso da gestão de riscos como a principal ferramenta para a conformidade, buscando
preservar a Instiuição de futuros riscos que possibilitem interferir no alcance dos objetivos
organizacionais.
Nesse contexto, o Gerenciamento de Riscos caminha junto com todas as atividades
estratégicas, operativas, de gestão interna e de integridade no Exército Brasileiro e essa
ferramenta de uma forma lógica e coerente, consegue na sua aplicação sistêmica orientar,
identificar, monitorar, comunicar e a avaliar o tratamento dos riscos institucionais, ou seja, a
sua sistematização na gestão aumenta a capacidade da Instituição em lidar com incertezas,
estimula a transparência e contribui para o uso eficiente, eficaz e efetivo dos recursos
públicos. Existem hoje conceitos, portarias e instruções normativas que regulam e orientam o
gerenciamento de riscos na Força Terrestre, entretanto o Exército Brasileiro vem dando a
importância devida e nesse atual cenário as inúmeras irregularidades e improbidades
administrativas cometidas por agentes da administração, tem ligado o alerta do Alto
Comando do Exército. Nesse contexto, é de suma importância à imagem do Exército
Brasileiro perante a sociedade devido ao seu alto grau de credibilidade e respeito por seus
valores e ideais.
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Abstract
Every expected result cannot be surprised by eventualities and this is due to planning. Failure
to plan or even plan without taking risks into account, anticipating them, is bound to succeed,
not achieving what was expected. So why not act proactively? Why not anticipate the facts?
This article deals with the importance of risk management in management record compliance
when proposing the use of risk management as the main tool for compliance, seeking to
preserve the institution from future risks that make it possible to interfere in the achievement
of organizational objectives.
In this context, Risk Management goes hand in hand with all strategic, operational, internal
management and integrity activities in the Brazilian Army and this tool, in a logical and
coherent way, manages in its systemic application to guide, identify, monitor, communicate
and evaluating the treatment of institutional risks, that is, their systematization in
transparency and contributes to the efficient, effective and effective use of public resources.
There are now concepts, ordinances and normative instructions that regulate and guide risk
management in the Land Force, however the Brazilian Army has given due importance and in
this current scenario the countless administrative irregularities and improprieties committed
by administration agents, has linked the alert of the Army High Command. In this context, the
image of the Brazilian Army before society is of paramount importance due to its high degree
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1 INTRODUÇÃO
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No âmbito do Exército, é de responsabilidade de oficiais (titular e substituto), ou, na
impossibilidade destes, devidamente justificado pelo OD, por meio de expediente destinado
à ICFEx de vinculação, podem exercer a função subtenentes, sargentos e servidores civis,
após autorização da ICFEx. A designação desses agentes deverá ser obrigatoriamente
publicada em Boletim Interno da UG, para fins de observância aos princípios constitucionais
da legalidade e publicidade, que deverá ser incluído no Rol de Responsáveis, bem como o
seu substituto.
A função de Encarregado da Conformidade dos Registros de Gestão, antigo
Encarregado da Conformidade de Suporte Documental, está prevista na alínea “f” do Inc III
do § 1º do Art. 52, da Portaria nº 816, de 19 Dez 03 (RISG), abaixo transcrita: Art. 52. Os
agentes da administração da unidade têm a competência e as atribuições prescritas no RAE
e em outros regulamentos e instruções que estabeleçam normas para a Administração
Militar
A Secretaria de Economia e Finanças, por intermédio da Msg nº 2007/1068740, de
15 Ago 07, alertou que a função de Encarregado do Suporte Documental, atualmente,
Encarregado do Suporte dos Registros de Gestão, é uma função-chave na administração,
pois se trata do verdadeiro “assessor de controle interno” da UG, agente da administração
considerado “executor direto”, que faz parte do “Rol dos Responsáveis” e é presença
obrigatória na Reunião de Prestação de Contas Mensal. Na mesma Mensagem, a SEF
recomenda que os Ordenadores de Despesas verifiquem a possibilidade de o agente
responsável fique na função por um período de 02 a 03 anos, bem como estimule e verifique
continuamente o preparo desse agente.
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O uso da gestão de riscos como ferramenta para a contabilidade gerencial, por
meio da utilização de uma Matriz de Controle de Riscos tendo por finalidade tratar
especificamente da importância da função do Conformador de Registro de Gestão no
tratamento de riscos de gestão interna no Exército Brasileiro, permite avaliar os incidentes ou
ocorrências a partir de fontes internas ou externas a uma entidade, capazes de afetar a
realização dos objetivos. Segundo o Commitee of Sponsoring Organization of the Treadway
Commission (COSO, 2007a)
O objetivo deste artigo foi propor o uso da gestão de riscos como ferramenta
para a contabilidade gerencial, por meio da utilização de uma Matriz de Controle de Riscos
tendo por finalidade tratar especificamente da importância da função do Conformador de
Registro de Gestão no tratamento de riscos de gestão interna no Exército Brasileiro.
De acordo com Salles Júnior (et. al 2010),
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resultar em impacto extremamente severo caso ocorra. Exige tratamento imediato, de modo
a evitar, eliminar ou atenuar urgentemente as causas e/ou efeitos decorrentes;
II - alto: pode ser tanto um risco provável, que possui alta probabilidade de
ocorrência e baixo impacto na consecução dos objetivos, bem como um risco inesperado,
que possui baixa probabilidade de ocorrência e alto impacto na consecução dos objetivos.
Exige ações de tratamento com planejamento e tempo;
III - médio: risco que necessita de atividades de monitoramento a fim de mantê-lo
neste nível ou de tratamento sem custos adicionais; e
IV - baixo: risco que causa pouco prejuízo, necessitando apenas de atividades de
monitoramento devido à relação custo/benefício de implantar controles.
Após ter conduzido uma avaliação dos riscos pertinentes, cada órgão determinará
como responderá a eles. As opções quanto ao tratamento dos riscos podem ser:
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Avaliação qualitativa da Probabilidade
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Após a finalização do processo relativo ao componente de avaliação de riscos,
é iniciado o processo do componente respostas a riscos. A OM deve identificar qual
estratégia seguir (aceitar, compartilhar, evitar ou mitigar) em relação aos riscos mapeados e
avaliados. A escolha da estratégia dependerá do nível de exposição a riscos previamente
estabelecido pela organização, em confronto com a avaliação que se fez do risco e da
relação custo benefício. A priorização deve estar embasada na Matriz de Exposição a
Riscos. O risco no quadrante vermelho deve receber prioridade no tratamento
No tocante aos princípios, os controles estabelecidos pela OM devem:
I - ser preferencialmente automatizados ou, se não for possível, uma
combinação de controles manuais e informatizados;
II - possuir objetivos claramente definidos a fim de se obter razoável garantia de
atingimento das metas, utilização eficiente e eficaz dos recursos, confiabilidade e integridade
das informações, cumprimento dos normativos aplicáveis ou salvaguarda dos ativos;
III - não serem criados desnecessariamente;
IV - ter a periodicidade de uso definida: diário, quinzenal, mensal etc; e
V - possuir responsáveis designados.
2.2 Contextualização
REFERÊNCIAS
- MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 30. Ed. São Paulo:
Malheiros, 2005.
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- LEI Nº 8.666, de 21 de junho de1993.
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