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MATERIAIS
Estrutura de Lewis
Ligações Iônicas
Ligações Covalentes
Ligações Metálicas
Polaridade
Forças Intermoleculares
R. R. Machado 2
Revisão
• O modelo atômico de Rutherford-Bohr
R. R. Machado 3
Revisão
• Apesar de termos apenas 118 elementos químicos descobertos
a natureza nos apresenta infinidades de matérias diferentes
R. R. Machado 4
Revisão
• Moléculas e aglomerados iônicos
A molécula é formada por um grupamento de dois ou mais átomos, unidos por
ligações covalentes. Ela ainda apresenta duas características básicas:
estabilidade (ligações difíceis de serem desfeitas) e neutralidade elétrica
(mesmo número de prótons e elétrons)
R. R. Machado 5
Revisão
• Moléculas e aglomerados iônicos
R. R. Machado 6
Revisão
• Os íons (cations e ânions) – aglomerados iônicos
Um átomo, em seu estado normal, é eletricamente neutro, ou seja, o número
de elétrons na eletrosfera é igual ao número de prótons do núcleo, e em
consequência suas cargas se anulam.
R. R. Machado 7
Estrutura de Lewis
• Muitas das propriedades que conseguimos notar nos
diversos materiais existentes ocorre devido às
ligações químicas e à estrutura geométrica
decorrente dessa ligação
R. R. Machado 8
Estrutura de Lewis
• Os gases nobres
R. R. Machado 9
Estrutura de Lewis
• Os cientistas perceberam que determinados
elementos tinham capacidade de realizar mais ou
menos ligações químicas
R. R. Machado 10
Estrutura de Lewis
• Gilbert N. Lewis verificou que os gases nobres têm
sempre 8 elétrons na última cama eletrônica
R. R. Machado 11
Ligações Iônicas
• A mais conhecidada dessas ligações ocorre entre o
sódio (Na) e o cloro (Cl), produzindo o cloreto de
sódio:
R. R. Machado 12
Ligações Iônicas
• Nesse exemplo, o átomo de sódio cede definitivamente 1
elétron ao átomo de cloro. Desse modo, forma-se um íon
positivo (cátion Na+) e um íon negativo (ânion Cl-), ambos com
o octeto completo, ou seja, com a configuração de um gás
nobre (no caso, neônio e argônio, respectivamente).
R. R. Machado 13
Ligações Iônicas
• Tendo cargas elétricas opostas, os cátions e os ânions se
atraem e se mantêm unidos pela chamada ligação iônica,
originando-se assim a substância cloreto de sódio (Na+Cl-),
que é o sal comum usado em cozinha. Na prática, porém, uma
reação não envolve apenas dois átomos, mas um número
enorme de átomos, de modo que no final teremos um
aglomerado envolvendo um número enorme de íons, como
mostramos na ilustração abaixo.
R. R. Machado 14
Ligações Iônicas
• Outras ligações iônicas:
Cloreto de Magnésio
Fluoreto de alumínio
R. R. Machado 15
Ligações Iônicas
R. R. Machado 16
Ligações Iônicas
A ligação iônica ocorre, em geral, entre átomos de metais com átomos de não-
metais, pois: ?????
R. R. Machado 17
Ligações Iônicas
• A ligação iônica e a Tabela Periódica
R. R. Machado 18
Ligações Iônicas
• A ligação iônica e a Tabela Periódica
R. R. Machado 19
Ligações Iônicas
• O tamanho dos íons
Quando um átomo perde elétrons, o núcleo passa a atrair mais intensamente
os elétrons restantes; desse modo, o diâmetro ou raio do cátion é sempre
menor que o diâmetro ou raio do átomo original
R. R. Machado 20
Ligações Iônicas
• Comparação entre raios atômicos e iônicos
R. R. Machado 21
Ligações Iônicas
• Comparação entre raios atômicos e iônicos
Quando temos vários íons, todos com o mesmo número de elétrons (íons
isoeletrônicos), o raio iônico irá diminuindo na proporção em que a carga
positiva do núcleo for superando a carga total da eletrosfera. Por exemplo:
R. R. Machado 22
Ligação Covalente Normal
• A molécula de hidrogênio H2
R. R. Machado 23
Ligação Covalente Normal
• Na representação H—H, o traço (—) está indicando o
par de elétrons que os dois átomos de hidrogênio
passam a compartilhar. Assim, por comodidade,
costuma-se representar uma ligação covalente normal
por um traço
R. R. Machado 24
Ligação Covalente Normal
• Na ligação covalente, entre átomos iguais, podemos
falar também em raio covalente (r), como a metade
do comprimento da ligação (d ), isto é, metade da
distância que separa os dois núcleos
R. R. Machado 25
Ligação Covalente Normal
• Outros exemplos:
A união entre dois átomos do elemento cloro (Cl), formando uma molécula de
gás cloro (Cl2)
A união entre dois átomos do elemento oxigênio (O), formando uma molécula
de oxigênio (O2)
R. R. Machado 26
Ligação Covalente Normal
• Outros exemplos:
R. R. Machado 27
Ligação Covalente Normal
• Exemplo de ligação covalente entre substâncias
compostas
Formação da molécula do cloridreto ou gás clorídrico (HCl)
R. R. Machado 28
Ligação Covalente Normal
• Exemplo de ligação covalente entre substâncias
compostas
R. R. Machado 29
Ligação Covalente Normal
R. R. Machado 30
Ligação Covalente Dativa
• A ligação covalente dativa é a união entre átomos
estabelecida por pares de elétrons que são cedidos
apenas por um dos átomos
• Exemplos:
R. R. Machado 32
Ligações Covalentes
• De maneira geral a montagem das fórmulas dos compostos covalentes não
é um problema simples. A Classificação Periódica pode ajudar na
formulação dos compostos de estrutura mais simples
R. R. Machado 33
Compostos Moleculares e Iônicos
• Um composto é considerado composto molecular quando
apresenta exclusivamente ligações covalente (normais ou
dativas)
R. R. Machado 34
Ligações Metálicas
• Os metais e ligas metálicas são de fundamental importância na
construção civil
R. R. Machado 35
Ligações Metálicas
• No estado sólido, os átomos dos metais (e de alguns
semimetais) se agrupam de forma geometricamente ordenada,
dando origem às células, ou grades, ou reticulados cristalinos
R. R. Machado 36
Ligações Metálicas
• Em geral, os átomos dos metais têm apenas 1, 2 ou 3 elétrons na última
camada eletrônica; essa camada está normalmente afastada do núcleo,
que, consequentemente, atrai pouco aqueles elétrons. Como resultado, os
elétrons escapam facilmente do átomo e transitam livremente pelo
reticulado. Desse modo, os átomos que perdem elétrons transformam-se
em cátions, os quais podem, logo depois, receber elétrons e voltar à forma
de átomo neutro, e assim sucessivamente
R. R. Machado 37
Ligações Metálicas
• Em virtude de sua estrutura e do tipo de ligação, os metais
apresentam uma série de propriedades características que,
em geral, têm muitas aplicações práticas:
R. R. Machado 38
Ligações Metálicas
Pontos de fusão e de ebulição elevados: os metais, em geral, fundem e
fervem em temperaturas elevadas, como visto nas propriedades periódicas.
Isso acontece porque a ligação metálica é muito forte, e “segura” os átomos
unidos com muita intensidade. Isso é muito importante na construção de
caldeiras e tachos industriais
R. R. Machado 39
Ligações Metálicas
Maleabilidade: é a propriedade que os metais apresentam de se deixarem
reduzir a chapas e lâminas bastante finas, o que se consegue martelando o
metal aquecido ou, então, passando o metal aquecido entre cilindros
laminadores, que o vão achatando progressivamente, originando, assim, a
chapa metálica. Essa é uma das propriedades mais importantes dos metais,
se considerarmos que as chapas metálicas são muito usadas na indústria e
na construção civil
R. R. Machado 40
Ligas Metálicas
Ligas metálicas são uniões de dois ou mais metais, podendo ainda incluir
semimetais ou não-metais, mas sempre com predominância dos elementos
metálicos
Podemos dizer que as ligas metálicas têm maiores aplicações práticas que
os próprios metais puros
R. R. Machado 41
Ligas Metálicas
O aço inoxidável é uma liga constituída de ferro, carbono (0,1%), níquel
(8,0%) e cromo (18,0%). É utilizado em bancadas, corrimões e pias de
cozinha
R. R. Machado 42
Ligas Metálicas
Ligas metálicas que apresentam zinco ou cobre são de grande importância
na construção civil
R. R. Machado 43
Ligas Metálicas
O cobre é um metal de transição avermelhado, que apresenta alta
condutibilidade elétrica e térmica, só superada pela da prata. É
amplamente utilizado na construção civil: tubos de cobre (aparelhos
compressores, aparelhos e sistemas de ar condicionado e sistemas de
refrigeração), coletores de energia solar e cabos/fios elétricos.
R. R. Machado 44
Ligas Metálicas
As ligas metálicas são preparadas, em geral, aquecendo conjuntamente os
metais, até sua fusão completa, e depois deixando-os esfriar e solidificar
completamente
Metais têm, em geral, pontos de fusão elevados. No entanto, uma liga com
70% de estanho e 30% de chumbo funde a 192 °C, sendo então usada como
solda em aparelhos eletrônicos
R. R. Machado 46
Polaridade
• A estrutura espacial das moléculas
A teoria das ligações covalentes de Lewis foi muito importante para o
desenvolvimento da Química. No entanto, essa teoria não explicava a
disposição (arrumação) dos átomos na molécula
Hoje sabemos que as moléculas bem simples, como H2, O2 e HCl são
moléculas planas. As moléculas mais complexas, porém, são quase sempre
tridimensionais
R. R. Machado 47
Polaridade
• A estrutura espacial das moléculas
R. R. Machado 48
Polaridade
• Moléculas com pares eletrônicos ligantes e não ligantes
R. R. Machado 49
Polaridade
• Moléculas com pares eletrônicos ligantes e não ligantes
R. R. Machado 50
Polaridade
• Alotropia
R. R. Machado 51
Polaridade
• Alotropia
R. R. Machado 52
Polaridade
• Polaridade ou eletronegatividade
Nas ligações covalentes estudadas até então, temos por exemplo:
O cloro atrai o par eletrônico compartilhado para si. Nesse caso, dizemos que o
cloro é mais eletronegativo que o hidrogênio e que a ligação covalente está
polarizada, ou seja, é uma ligação covalente polar
R. R. Machado 53
Polaridade
• Polaridade ou eletronegatividade
R. R. Machado 55
Polaridade
• Polaridade ou eletronegatividade
A polaridade é também uma propriedade periódica dos elementos químicos e
está relacionada com o potencial de ionização e com a eletroafinidade
R. R. Machado 57
Polaridade
Ligações polares: são as que apresentam diferença de eletronegatividade
diferente de zero. Exemplos:
R. R. Machado 58
Polaridade
• Podemos afirmar que existe uma transição gradativa
entre as ligações covalentes e as iônicas, à proporção
que o valor de Δ aumenta
R. R. Machado 59
Polaridade
• Resumo geral:
R. R. Machado 60
Polaridade
• Moléculas apolares e moléculas polares
Quando uma molécula tem ligações polares, ela é, obrigatoriamente polar?
R. R. Machado 61
Polaridade
• Moléculas apolares e moléculas polares
R. R. Machado 62
Polaridade
• Moléculas apolares e moléculas polares
R. R. Machado 63
Polaridade
• Moléculas apolares e moléculas polares
A polaridade das moléculas influi nas propriedades das substâncias. Um
exemplo importante é o da miscibilidade (ou solubilidade) das substâncias. A
água e o álcool comum, que são polares, misturam-se em qualquer proporção.
A gasolina e o querosene, que são apolares, também se misturam em
qualquer proporção. Já a água (polar) e a gasolina (apolar) não se misturam
Resumindo:
R. R. Machado 64
Forças Intermoleculares
Além das ligações químicas, consideradas fortes, existem forças
entre moléculas próximas que não são tão intensas quanto uma
ligação, as chamadas interações ou forças intermoleculares
R. R. Machado 65
Forças Intermoleculares
Interação íon-dipolo: A diferença de eletronegatividade nas
ligações covalentes polares leva à formação de polos de
cargas parciais negativa e positiva
R. R. Machado 66
Forças Intermoleculares
R. R. Machado 67
Forças Intermoleculares
Interação dipolo-dipolo: em moléculas polares, quando a diferença de
eletronegatividade não é tão grande, não ocorre a formação de ligações de
hidrogênio, mesmo havendo polos parciais positivos e negativos
Este é o caso de ligações como H-Cl, onde ocorre a formação de polos, que
levam a interações eletrostáticas entre as moléculas, chamada dipolo-dipolo
R. R. Machado 68
Forças Intermoleculares
Interação dipolo-dipolo induzido: moléculas que possuem um dipolo
permanente podem induzir dipolos temporários em moléculas apolares
R. R. Machado 69
Forças Intermoleculares
Interações de London (dipolo induzido-dipolo induzido):
embora moléculas apolares possuam nuvens eletrônicas
igualmente divididas entre os 2 átomos em determinados
momentos, atrações e repulsões instantâneas entre núcleos e
elétrons vizinhos fazem com que ocorram dipolos
momentâneos; quando moléculas vizinhas apresentam este
dipolo momentâneo induzido pela vizinhança ocorre interação
dipolo induzido-dipolo induzido
R. R. Machado 70
Forças Intermoleculares
R. R. Machado 71
Resumo
R. R. Machado 72
Resumo
R. R. Machado 73
Resumo
R. R. Machado 74
Resumo
R. R. Machado 75
MUITO OBRIGADO ! 76
R. R. Machado
L. C. Galvani Jr