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1
i Aref Antar Neto
José Luiz Pereira Sampaio
Nilton Lapa
Con]nnií^ a Sidney Luiz Cavallantte
Arei Antar Neto
José Luiz Pereira Sampaio
Nilton Lapa
Sidney Luiz Cavai Ia ntte
CONJUNTOS
EFUNÇÕES
Noções de Matemática
VOLUME 1
1
índice
Parte I
j^Capítulo 1 Noções de lógica
...... 11
1 1 — Introdução.......................... - 11
1,2 —Sentenças .......... 11
13 —Sentenças abertas 12
1.4 — Sentenças abertas com uma variável ... ...... 13
1 5 — Sentenças abertas com várias variáveis 13
1.6 — Equaçõesemequações. 14
1 7 —Quantificadores ........................... .. ... 16
18 — Uso implícito do quantificador universal. 17
1.9 — Conectivos 17
1.10 — Conectivo "e’. 18
1 11 — Conectivo “ou" 19
1.12 — Conectivo “não"..... ..... ................. ..... .. 19
1.13 — Conectivo'se... então. ," ....... 21
1.14 — Conectivo "se e somente se" . 22
Capítulo 2. Conjuntos 26
4
Parte 91
A Capítulo 3. Equações 63
3.1 —Introdução - 63
3.2 —Algumas propriedades da igualdade........................... 63
3.3 — Equações do primeira grau com uma incógnita..... . 64
3 4 — Conjunlc-verdade de sentenças abedas moleculares 66
3.5 —Propriedades................................................................. 69
3.6 —Equações do tipo a*'í: = t?.............................................. 71
3 7 —Equações literais... 72
3.8 — Sistemas de equações................................................. 74
3.9 — Sistemas de equações lineares simultâneas.............. 75
3.10— Equações do segundo grau a uma incógnita ........... ...... SO
3.11 — Equações do segundo grau: relações de Girard........ 88
3.12 — Trinômio do segundo grau: fatoração 90
X Capitulo 4 Inequaçôes 35
4.1 — Propriedades 95
4.2 —Inequaçôes do primeiro grau..... 96
4 3 —Sinais de "ax + b"........................ 101
4.4 —Sinais de "axz + bx + c"... 108
4.5 — Inequaçôes do segundo grau .... .... 112
4.6 —Propriedades............................... 120
4.7 —Módulo........................................ 124
4 8 — Equações envolvendo módulo... .... 127
4 9 — Inequaçôes envolvendo módulo 131
4.10 — Propriedades do módulo 130
Exercícios Suplementares......... 142
Parte 119
\ Capitulo 5. Relações 14l
5
índice
Parte I
^Capitulo 1 Noções de lógica 11
Capitulo 2 Conjuntos 26
4
Parte II
A Capítulo 3 Equações 63
X Capitulo 4 Inequações. 95
4.1 — Propriedades 95
4.2 — Inequações da primeiro grau 96
4.3 — Sinais de ‘ax + b"............................... 101
4.4 — Sinais de ‘ax2 +■ bx + c"..................... 108
4.5 — Inequações do segundo grau 112
4 6 — Propriedades...................................... 120
4.7 —Módulo................................................ 124
4 8 —Equações envolvendo módulo......... 127
4.9 —Inequações envolvendo módulo...... 131
4 10 — Propriedades do módulo.... . ___ 138
Exercidos Suplementares................ 142
Parte lll
\ Capitulo 5. Relações... ... 145
5
6 3 — Função crescente e função decrescente . 191
64 —■ Função módulo ................................................................ ...
6.5 — Transformações no gráfico de uma função ................ 201
66 —Função quadrálica ..................................................................
6 7 — Posição de um número em relação às raizes de uma equação
do 2a grau . . 227
6 8 — Outras funções elementares ............................. 233
Exercícios Suplementares ... .......... 239
Parte IV
Capitulo 7 Equações e inequações irracionais 243
Parte V
Capítulo B A álgebra das funções ........, 267
6
PARTE I
Noções de lógica
1.1 - INTRODUÇÃO
O objetivo deste capítulo é apresentar algumas noções de lógica,
necessárias para o bom desenvolvimento do nosso curso. Essa apresentação será
feita de modo simples e pouco rigoroso, pois um tratamento rigoroso exigiría não
um, mas vários capítulos, o que certamente não é conveniente, uma vez que o
nosso curso não pretende ser um curso de lógica e sim de matemática Além do
mais, seria pouco didático tentar esgotar o assunto para o principiante. Realmente,
parece que o melhor modo de estudar um assunto novo é fazé-lo pelo menos em
dois níveis: numa primeira abordagem, o estudo deve ser feito do modo mais
intuitivo possível e vendo, o mais rápido possível, algumas aplicações; numa
segunda abordagem, tenta-se ir mais a fundo.
1.2 - SENTENÇAS
Na linguagem natural encontramos vários tipos de sentenças: declarativas,
interrogativas, exclamativas etc. O que distingue a sentença declarativa das outras
é o fato de poder ser verdadeira ou falsa.
Exemplo
Considere as seguintes sentenças:
a) Vá tomar banho.
b) Que dia é hoje?
c) Não ponha a mão aí.
d) Todos os homens são corruptos.
e) Alguns estudantes são relaxados.
f) 4 + 3*9
g) 5 < 2
h) O Brasil não é um país da América Latina.
i) 5 + 2 =7 e 7-4 = 1
As sentenças a, b e c não são declarativas, pois não faz sentido dizer que
são verdadeiras ou falsas. As outras são declarativas.
Para nós só interessarão as sentenças declarativas e, assim, daqui em
diante, ao usarmos a palavra “sentença", entenda-se "sentença declarativa".
Os valores "verdadeiro” e "falso" são chamados valores de verdade (ou.
"valores lógicos").
9
1.3 - SENTENÇAS ABERTAS
Uma sentença aberta é uma expressão que pode ser obtida de uma
sentença, substituindo alguns (ou todos) nomes por variáveis (variáveis são letras
do alfabeto).
Consideremos por exemplo a sentença:
"José é loiro.”
Se substituirmos o nome José pela variável x obteremos a sentença aberta:
“x é loiro.”
a qual não é. obviamente, verdadeira nem falsa.
Outras exemplos de sentenças abertas:
a) x + 4 > 7
b) x-y= 15
c) x é limão de y
d) Se x é irmão de y então x é filho de z.
É importante notar que uma sentença aberta pode ter mais de uma variável.
Exercícios Resolvidos
Solução:
a] Esta sentença está apenas expressando um desejo, nâc sendo, pois,
verdadeira nem falsa Assim, não é uma sentença declarativa.
b) Apôs uma investigação poderemos decidir se João ê ou no irmão de
Antônio e, portanto, poderemos classificar a sentença em verdadeira ou
falsa. Assim, esta é uma sentença declarativa.
ç) Esta sentença não poderá ser verdadeira nem falsa e. assim, não é
declarativa
d) Esta sentença também pode ser classificada em verdadeira ou falsa e,
portanto, é declarativa.
Solução:
São declarativas: a e d
São abertas: b e c
10
Exercícios Propostos
1.4) □as expressões abaixo, diga quais são sentenças declarativas e quais são
sentenças abertas:
,2
a) x" - 5x + 6 > Q
b) 4x - 5 = 0
c) 3 + 4 = 12
d) Se x = 8 então 4 = 5
ej 4 > 1 e 7 = 4
Exemplos
11
Exempla
Considere a sentença aberta:
2x * y = 10 e U = {{1, 6); {8. 1). (2; 6); (3; 5)}
Vemos que o par (1; 0) satisfaz a sentença aberta, pois substituindo x por 1
e y por 0 oblemos uma sentença verdadeira O par (0: 1) não salisfaz a sentença
aberta, pois substituindo x por 0 e y por 1 obtemos uma sentença falsa Vemos
ainda que o par (2, 6) satisfaz e o par (3; 51 não satisfaz Assim, o conjunto-
verdade é
V={(1.8); (2.6))
Se a sentença aberta tiver três variáveis, trabalharemos com trincas
ordenadas; se tiver quatro variáveis, trabalharemos com quádruplas ordenadas e
assim por diante, sempre respeitando a ordem alfabética ao efetuarmos as
substituições
Exempl os
Exercícios Resolvidas
Solução:
a) Dos elementos de U, o único que satisfaz a sentença aberta è 10. Assim:
V = (10).
b) V = (6, 7; S; 9}.
c) V = {4; - 4}.
d) Embora tenhamos a mesma sentença aberta do item anterior, o
canjunto-verdade neste caso será diferente do anterior, pois aqui o único
elemento de U que satisfaz é 4. Assim: V = {4}.
Solução:
a) Os únicos pares ordenados que satisfazem são (5; 4) e (10: 9).
Portanto V = {(5; 4); (10; 9)}
É conveniente destacar que, neste caso, o par ordenado (5; 4) satisfaz a
sentança aberta, enquanto o par ordenado (4; 5) nâo satisfaz.
13
b) Neste caso, os pares ordenados que satisfazem são (2, 1) e {5; 2).
Portanto V = {(2, 1); (5; 2))
c) Façamos as substituições para verificarmos as trincas ordenadas que
satisfazem'
x+y>z
(1. 3, 2) 1 + 3> 2 verdade
V 3.7) 2 +3>7 falso
{4; 3. 3) 4 + 3> 3 verdade
Portanto V = {{1.3: 2); (4; 3; 3)}
Exercícios Propostos
xemplo
Consideremos a sentença aberta: x + 3 = 10 Podemos substituir a variável
por nomes, obtendo sentenças como, por exemplo.
4+3 = 10, 8 + 3 = 10 etc.
Podemos, também, recorrer ao uso dos quantificadores, obtendo a sentença
"Existe um x tal que x + 3 = 10“
que obviamente é verdadeira, e a sentença
' Para todo x, x + 3 = 10”
que obviamente é falsa
Podemos usar vários quantificadores em uma mesma sentença
14
Exemplo
a) Para todo x. existe um y tal que x > y.
b) Para todo x e para todo y, x < y.
O quantificador “Para todo x..." é chamado quantificador universal e é
simbolizado por V x (costuma ser lido também: qualquer que seja x.
O quantificador "Existe um x tal que..." é chamado quantificador
existencial e ê simbolizado por 3x
Assim, a sentença "Existe um xtal que x > 7" pode ser simbolizada por.
3x. x > 7
e a sentença "Para todo x, x + 3 = 10" pode ser simbolizada por
V x, x + 3 = 1
É conveniente observar que quando dizemos: "Existe um x tal que..." não
estamos dizenoo que esse x ê único. Por exemplo, a sentença:
Existe um x tal que x > 7*
é verdadeira, embora haja mais de um número que é maior que 7,
Alguns autores representam a expressão
“Existe um único x tal que..." pelo símbolo 3x.
1.9 - CONECTIVOS
A partir de sentenças simples (atômicas) podemos formar sentenças
compostas (moleculares) usando os conectivos. Os conectivos que
consideraremos são os seguintes:
15
Consideremos agora a sentença simples:
“4 é igual a 3“
Usando o conectivo não, podemos fomnar a seguinte sentença molecular:
"4 não é igual a 3“
Nos itens seguintes analisaremos com mais detalhe cada conectivo.
“Joao é loiro"
e q representa a sentença
“José é inteligente",
a sentença composta
P q Pa q
V V V
V F F
F V F
F F F
Exemplos
£ q pv q
V V V
V F V
F V V
F F F
Exemplos
a) A sentença: “4 + 2 = 6 ou 5 > 1" é verdadeira.
b) A sentença: “4 + 2 = 6 ou 5 > 9” ê verdadeira.
c) A sentença "6 < 2 ou 7 > 3” é verdadeira.
d) A sentença: "7 < 5 ou 3 > 8" é falsa.
17
Exemplo
A negação da setença
"João é loiro"
pode ser escrita
'Não ê verdade que Joao seja loiro”
ou eniâo
"É falso que Joâo seja loiro”
ou ainda: "João não ê loiro.'
A negação de p será indicada por ~p e deverá obedecer à seguinte tabela-
verdade _____
p ~P
V F
F V
Exercícios Resolvidos
Solução:
a) q n p
b) q v p
c) ~q
d) P * ~q
e) -p r -q
19
1.11) Sendo p a sentença: 'João é alto' e q a sentença: João é loiro”, simbolize
as seguintes sentenças:
a) João é alto e loiro,
b) É falso que João seja alto e loiro.
e) Não é verdade que João seja alto ou loiro.
d) João ê alto, mas não ê loiro.
e) João não é alto nem loiro.
Solução:
a) pa q
b) -(pAq)
c) -(P V q)
d) pA ~q
e) -p,a ~q
Exercícios Propostos
P =>Q
Assim, por exemplo, a sentença:
"Se João ê alto então Maria ê loira."
pode ser escrita assim:
João é alto => Maria é loira
O condicional p => q pode ser lido também de um dos seguintes modos:
19
1Ó1 p implica q
2°) p somente se q
3“) p é condição suficiente para q
4“} q é condição necessária para p
P q p =■ q
V v v
V F F
F V V
F F V
Exemplos
A sentença composta
P =>q q =>p
pode ser escrita de modo mais sintético:
poq
Esta última é chamada bicondicional e pode ser lida dos seguintes modos
1"; p se e somente se q
2o) q se e somente se p.
3") p é equivalente a q.
4o) q ê equivalente a p
5°) p é condição necessária e suficiente para q.
6°) q é condição necessária e suficiente para p
Exemplas
a) A sentença "x é par se e somente se xs é parh pode ser escrita:
x é par •=■ x2 è par
P q P q
V v V
V F F
F V F
F F V
20
isto é, para que pe>q seja verdadeira devemos ter p e q ambas verdadeiras ou
ambas falsas.
Exercícios Resolvidas
Solução:
a) q => p
h) Reparemos primeiramente que esta sentença pode ser escrita assim
‘Se João é alto então José é inteligente"
Portanto seu símbolo é q = r
c) p = q
d) r=> p
e) p =>q
f) q=>p
g) P«q
115) Consideremos as sentenças p. q. r e s dadas por
(P) 4*3
(02*6
(q) 5 < 9
(s) 7 > 9
□é o valor verdadeiro ou falso às sentenças:
a) p q
b) p^-r
c) p = s
d) r =s> q
e) r =? s
0 p« q
9) P<=> r
h) s
Solução:
Solução:
a)
P q -q Pa ~-q -(Pa ~q)
V v F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V
b}
p q r P^q pa r (Pa q) y (p a r)
V v V V V V
V V F V F V
V F V F V V
V F F F F F
F V V F F F
F V F F F F
F F V F F F
F F F F F F
Solução:
£ -P
V F
F V
22
A sentença q não é a negação de p, pois podería ocorrer de p e q serem
simultaneamente falsas. Para tanto, bastaria que houvesse, por exemplo,
apenas dois coelhos que usassem óculos. A sentença ré a negação de
p. pois ê fácil perceber que quando p fcr verdadeira, r será falsa e quando p
for falsa, r será verdadeira.
Exercícios Propostos
a) Se 7 < 9 então 4 = 7
b) 8 > 6 se 3 < 2
c) 3 c 2 implica 7 9
d) 8 > 6 somente se 4 = 7
e) 3 < 2 ê condição necessária para que 7 < 9
f) 3 < 2 é condição suficiente para que 7 < 9
g) A condição necessária para que 4 7 ê que S > 6
h) A condição suficiente para que 3 < 2 é que 7 < 9
i) A condição necessária e suficiente para que 7 < 9 ê que 3 < 2
j) 4 ~ 7 é equivalente a 7 < 9
Conjuntos
2.1 - INTRODUÇÃO
A = {x | x é estada da Brasil}
25
Exemplo
Alguns autores usam, no lugar da barra vertical, dois pontes ou então ponto
e vírgula Assim, o conjunto:
A = {x e N| x < 6}
pode também ser representado por.
A = {x e N . x«6}ou A = {x è N , x < 6)
Exemplo
26
2.4-ALGUNS CONJUNTOS NUMÉRICOS
Neste item citaremos apenas alguns conjuntos numéricos que servirão para
OS nossos primeiros exercícios Mais adiante citaremos outros conjuntos
numéricos
a) M - (0, 1; 2; 3; }
é o conjunto dos números naturais.
b) N‘={1; 2; 3;...} = {xe h!]xr0)
De modo geral, o asterisco colocado no alto do símbolo de um conjunto
numérico indica exclusão do zero.
c) Z = {..■ -3; -2,-1, 0; 1; 2; 3; ...}
É o conjunto dos números inteiros,
d) Z = {... -3; -2, -1; 1; 2; 3;...)
e) £. = {0; 1; Z 3;...} = {x eZ|xi0}
f) Z. = { ;-3;-Z-t 0}-{xeZ|x£0}
g) < = n Z 3;...}-{^Z|x>0}
h) Z’={ -2;-1} = {xeZ|x<0}
Exercícios Resolvidos
2.1) Dado o conjunto A = {2: 6; 5; 7}, dê o valor verdadeiro (V) ou falso (F):
a) 2 e A 0) a e A e) {6; 7: 2; 5} = A
b] 6gA d) 9 é A f) {2; 6; 5; 7; 2: 5} = A
Solução:
a) V c) V e) V
b) F d) F f) V
b) B-{xeN|x<8)
c) C = {x e 1^3 < x < 8}
d) D = {x e N|4 ê x <11}
e) E = {xeZ|x>-3}
1) F = {xe^x<4}
g) G = {xeZ|-4<xs2}
h) H = {x e N]x ê par A 5 í x < 18)
Solução:
a) A = {4; 5; 6; 7;. }
b) B = (0. 1:2, 3.4: 5; 6; 7}.
c) C = {4, 5, 6, 7}
d) D = (4, 5: 6, 7; 0; 9, 10}
e) E = {-2,-1: 0. 1,2,3;...}
f) F ={. ,-2;-1;0, 1,2, 3; 4}
g) G^{-3;-2.-1,0. 1;2)
h) H = {6, B, 10; 12, 14. 16}.
Solução:
a) Aqui a variável k pode ser qualquer número nalural. Portanto:
para k = 0 temos x = 2(0) = 0
para k = 1 lemos x = 2(1) = 2
para k = 2 temos x = 2(2) = 4
Exercícios Propostos
2 5) Dê valor de V ou F;
a) 5 e {3. 4, 5; 7} i) 0 e 0
b) 7 è {3: 4, 5; 7} j) 7 e 0
c) 8 í {3; 4, 5; 7) k) - 5 e Z
d) 10 e {2; 4; 6; 8] I) -5 ê Z.
e) 5 e{5} m) - 5 e Z_
f) 5 = {5} n) 0 e Z.
g) 0 e {0} o) 0 ►- ?/
h) {0} = 0
t» B = {x e N | x > 2}
e] E = {x|xeZ*|-3 £ x í 3)
0 F = (x:xeZ‘|x> -6}
gJ G = {x e N| x ê impar e 4 s x < S]
h) H = (x E N| x = 3k, k 6 N]
i) I = {x e N| x = 3k +1, k e N}
2.5 - SUBCONJUNTO
Consideremos dois conjuntos A e B Dizemos que A está contido em B se
e somente se todo elemento de A é também elemento de B. Para indicar que "A
está contido em B" escrevemos:
Ac B
29
Exemplos
A é parte de 0
A é subconjunto de B
E contém A
Quando queremos dizer que 'A não está contido em 0" escrevemos: AcB.
Assim, por exemplo, temos:
{3; 4) a {3; 5; 7}
Podemos dizer que um conjunto está contido em si mesmo (veja exemplo c
acima).
Dizemos que A é subconjunto próprio de B [ou que "A está contido
propriamente em B") se e somente se
A c BeAi 8
Exemplos
30
2.6 - DIAGRAMAS DE VENN
Um bom modo de visualizar as relações entre os conjuntos é através dos
diagramas de Venn (John Venn, inglês, 1834 - 1923). Os conjuntos são
representados por regiões planas interiores a uma curva fechada e simples
("simples”, aqui, significa não-entrelaçada).
Exemplos
A
a) Seja A = {2; 3: 4; 5)
3 eA
7 eA .2
.3
.4 .6
.5 .7
.1 B
A .4
.5
.2 .3
A B
.1 .2 .6
.3 .4 .8
Exercícios Resolvidos
a] V c) F e) F g) f
b) F d) V f] V h) V
2.8) Dê o valor de V ou F:
a) {3; 5; 7} c {3; 4; 5, 8} e) 0 c (2; 3}
b] {3; 5: 7} c {3; 5; 7} f) McZ
Solução:
a) F c) V e) V g) f
b) V d) V f) V h) F
2 9) Dê o valor de V ou F:
a) (2, 3) ê subconjunto de {1, 2; 3; 4)
b) {2; 3} é subconjunto próprio de {1; 2; 3; 4}
c) (3; 5; 9) é subconjunto de {3; 5; 9}
d) {3; 5; 9} ê subconjunto próprio de {3; 5; 9}
Soluçaa:
a) V b) V c) V d) F
Solução:
a) V b) V c) V
Solução:
32
A = conjunto dos advogados
Sejam E = conjunto dos esportistas
P = conjunto dos preguiçosos
Das premissas (premissas são as sentenças iniciais, supostas verdadeiras)
concluímos que o diagrama dos conjuntos é:
A . Carlos
Exercícios Propostos
Dentre as sentenças a seguir, diga qual pode ser conclusão das premissas:
33
(I) Todos os médicos são pobres.
(II) Artistas são chatos.
(III) Margarido é médico
(IV) Nenhum chato é pobre
Assinale entre as sentenças a seguir aquela que pode ser considerada uma
conclusão das premissas:
a) Alguns pobres são chatos.
b) Margarido não é artisla.
c) Existe pelo menos um médico que é artista.
d) Alguns artistas são pobres.
2.7-CONJUNTO UNIVERSO
È
2 - INTERSEÇÃO DE CONJUNTOS
Exemplos
34
b) Sejam A = {3; 4} e B = {1; 2; 3; 4; 5}. Neste caso os elementos comuns
são 3 e 4, e portanto:
A m B = {3; 4}
Repare que, neste caso, A <= B e assim A B = A.
No diagrama a interseção está sombreada.
.5 .8
Exemplos
a) A = {1; 2; 3; 4}
B = {3; 4; 5; 6}
AuB = {1;2: 3; 4; 5; 6}
35
A união de A e B está sombreada no diagrama
b) A = {3. 5: 6)
B={1;2; 7}
A B = {1; 2; 7, 3, 5; 6)
U
.1
B
.2
.7
c) A = {3; 4)
B = {1;2;3. 4}
Au B = {3; 4; 1; 2}
2.10-PROPRIEDADES
Sejam A, B e C subconjuntos quaisquer de U. É fácil verificar as seguintes
propriedades-
I) AuA=A IV) A n 0 = 0
II) AnA=A V) AcB«AuB = B
III) Au0"A VI) AcB«AnB = A
comutativas
VII) AuE = BuA VIII) AnB = BmA
associativas
IX) (Ab B) uC - A u(B u C) X) (AnBjnC = AnjB.nC)
distributivas
XI) Au(BnC) ^(AuB)n(AuC)
XII) A n (B u C) = (An B) u(AnC)
36
2.11 - DIFERENÇA
Sejam A e B subconjuntos de U. A diferença entre A é o conjunto dos
elementos de A que não pertencem a B, isto é, é o conjunto de todos os elementos
de A com exceção dos que são comuns a A e B. A diferença entre A e B é indicada
por:
Ã-B
Temos então:
A - B = <x| x e A xüB)
Exemplos
a) A = {1; 2; 3; 4; 5}
B = {2; 4; 6; 8}
A - 8 = {1; 3; 5}
U
A
.1 B
.2 .6
.3
.4 .8
.5
b) A = {1; 2; 3; 4: 5}
B = {2; 4; 6, 8)
B - A = {6: 8}
c) A = {1: 2: 3; 4; 5}
B = {2; 5}
A - B = {1; 3; 4}
37
d) A = {2.3; 4; 5}
B = (1; 2. 3:4, 5}
A- B =0
e) A = {3; 4: 5}
B = {2; 7; 8}
A - B = {3; 4, 5) = A
B - A = {2; 7; 8} = B
2.1 2-COMPLEMENTAR
Temos então:
AcBoB-A = Cg
Exemplo
có CA =A' = A.
38
2.13 - PROPRIEDADES
Sejam A. B e C subconjuntos quaisquer de U. Valem as seguintes
propriedades:
D A -A = 0 V) 0’ = U
II) A-0 = A VI) U’ =0
III) 0-A=0 VII) A o A' = U
IV) (A’)' = A VIII) A.nA' = 0
Leis de De Morgan
IX) A-(BuC) = (A-B)n(A-C)
X) A-(BnC) = (A-B)u(A-C)
XI) (A u B)’ = A‘nB'
XII) (A r>B)' = A' B'
Exercícios Resolvidos
AÍ1B A U B
d)
A - B B - A
39
Solução:
a) b)
(A U B) n c A n B AC
Solução:
cs c;
Solução:
a) Aqui temos Ac B; portanto existe que é dado por B - A.
A' (A n B)’
Solução:
a) A' = c£ = U - A
41
u
(fig. a) (fig b)
Exercícios Propostos
42
2.22) Dado o diagrama ao lado, sombreie as regiões pedidas:
a) AnC
b) Am B r.C
c) A - B
d) (AnB)u(Ar,C)u(BnC)
e) (BmC)-A
f) A'
g) [(A-B)^Cr
2.23) Dado o seguinte diagrama, apenas uma das sentenças abaixo é verdadeira.
Qual?
a) A' c B*
b) A1 - B' = A — B
c) A'nB'= B'
d) A' m B' = 0
e) A' lj B' = U
2 25) Dè o valor V ou F
a) Z- N = Z.
b) Z - 11 = Z',
c) N - {0} = IV’
d) Z.nZ =0
ej C[
f) Z. Z. = {0}
g) Z. e E.são disjunlas
h) £ eZ. são disjuntos
Exemplos
Exemplo
Sejam A = {3; 4: 5: 6; 7} e B = {S; 7; 8; 9}
Temos: A u B = {3; 4, 5.6; 7; 8; 9)
Am B = {6; 7}
Portanto: njA^Bj = 7 e n(Ar^B) = 2
44
Consideremos os conjuntos finitos A e B, ambos subconjuntos de U. É fácil
verificar (analisando o diagrama) que:
Exemplo
n(B) = 5
n(AkjB) = 9
n(Ar>B) = 2
A B
.7
.2 .5
■3 .4 .8
.6
.9
45
Exercícios Resolvidos
Solução:
2.27) Em uma escola os alunos devem esludar uma lingua que pode ser o francês
ou o inglês. Se quiserem poderão estudar as duas. Sabendo que:
- hã 200 alunos estudando francês
- há 130 alunos estudando inglês.
- o lotai de alunos da escala é 300.
determine quantos alunos estudam francês e inglês.
Solução:
Sendo: 1 = conjunto dos estudantes de inglês.
F - conjunto dos estudantes de francês.
Temos: n(I) = 130, n(F) = 200, n(lvjF) = 300
n(luF) = n(l) + n(F) - n(loF)
300 = 130 + 200- n(lnF)
n(lmF) = 30
F
30
170 100
2 28) Em uma escola, cujo tolal de alunos é 600, foi feita uma pesquisa sobre os
refrigeranles que os alunos coslumam beber Os resultados foram:
- 200 alunos bebem o refrigerante A
- 20 alunos bebem o refrigerante A e o refrigerante B
- 100 alunos náo bebem A nem B
a) Quantos bebem apenas o refrigerante A?
46
b) Quantos bebem apenas o refrigerante B?
c) Quantos bebem B?
d) Quantos bebem A ou B?
Solução:
Na maioria dos casos é mais fácil analisar problemas deste tipo através dos
diagramas e não através da fórmula. Seja U o conjunto de todos os alunos
da escola Há 100 alunos que não estão no conjunto A nem em B. Há 20
alunos que estão ao mesmo tempo em A e em B. Como o total de alunos de
A é 200, concluímos que o número de alunos que bebem apenas o
refrigerante A é: 200 - 20 = 180.
O total de alunos da escola é 600 e portanto, descontando os 100 que não estão
em A nem em B temos que n(A^B) = 500 Como o conjunto A tem 200
elementos, o número de elementos que estão apenas em B é: 500 - 200 = 300.
Portanto, podemos dar as respostas:
a) 180
b) 300
c) 320
d) 500
Exercícios Propostos
a) n(AnB)
b) n(A-B)
c) n(B-A)
47
2 30) Sejam A, B e C conjuntos finilos. Sabe-se que n(AnBnC] = 8,
n(A/~,B) = 15. n(AnC) = 20, n(BnC) - 24, n(C) = 50. n(B) = 60
e n(AuBuC) = 129. Determine:
a) n(A)
b) n(B - A)
c} n(C-A)
d) n(A-B)
e)
f) n(AuC)
;) n(B')
d) n(BnAj
2.32) Foi feila uma pesquisa enire 3 600 pessoas sobre os jornais que costumam
ler e q resultado foi que
1 1Q0 léem 'O Diário"
1 300 léem JO Estado"
1.500 léem "A Folha"
300 léem O Diàno" e "O Estado"
SOO léem "A Folha" e "O Esladc"
400 léem JA Folha" e "C Diário’
100 léem A Folha', "O Diário" e “O Esladc"
a) Quanlas pessoas léem apenas "O Diário?
b) Quantas pessoas léem apenas “O Estado"?
c) Quanlas pessoas léem apenas "O Estada" e “A Folha"?
d) Quantas pessoas não léem nenhum dos três jornais?
ej Quanlas pessoas léem apenas um dos três jornais?
f) Quantas pessoas lèem mais de um dos três jornais?
2 33) Em uma escola, foi feita uma pesquisa enire cs alunos para saber que
revisla costumam ler e □ resultado foi que. dos alunos consultados:
40% léem a revista Olhe"
37% léem a revisla 'Pois ê"
17% léem Olhe" e 'Pois ê"
a) Quantos porcento não leem nenhuma das duas?
b) Quanlos porcenlc leem apenas "Olhe1?
c) Quantos por cento léem apenas uma das duas revistas?
48
2.1S -CONJUNTOS DE CONJUNTOS
Pode acontecer que os elementos de um conjunto sejam também conjuntos.
Exemplo
Consideremos o conjunto: A = {{3: 4), {5: 6; 7}, {8})
Neste caso o conjunto A tem 3 elementos, que são os conjuntos:
{3: 4}, {5; 6; 7} e {8}
Portanto, podemos escrever:
{3: 4} e A
{5: 6; 7] e A
{(3l 4}, {5: 6: ?)}cA
Mas não podemos escrever
{3;4} c A; 3 e A; 8 e A
Exemplo
Seja A = {2; 5}. Os subconjuntos de A são:
{2}, {5}. {2; 5} e 0
Portanto:
P(A) = {{2}, {5}. {2; 5}, 0]
Seja A um conjunto finito que possui n elementos Pode-se demonstrar (com
os recursos da Análise Combinaldria) que o número de elementos de P(A) é igual a:
2n
Assim, no exemplo acima, o conjunto A tem 2 elementos (n = 2) e portanto
P(A) tem 22 elementos, isto é. 4 elementos.
Se tomarmos o conjunto 0 = {4; 7; 9}, que possui 3 elementos (n = 3).
podemos afirmar que P(B) tem 23 elementos, isto é, 8 elementos.
Exercícios Resolvidos
49
c) {S} e A g) 0 c A
d) {S}cA h) 0 c A
Solução:
aj V
O conjunto {2, 6} é elemento de A: portanto podemos escrever: {2; 6) e A,
b) F
Para que {2, 6} c A fosse verdadeira, todos os elementos de {2; 6}
devenam ser também elementos de A. Mas aconlece que 2 é elemento
de (2: 6}. mas não é elemento de A, o mesmo acontecendo com o
número 6.
c) V
d) F . ele pertence a A.
ej F
f) F
g) V, o conjunto vazio está conlido em qualquer conjunto
hj F, ele esló contido, ele nao pertence.
f) V
n v
2 35) Sendo 8 - [{3 4}, {1: 2, 5}, 0] dê o valor V ou F
a) 0 c B
b) 0 e B
c) (3; 4} e B
d) {{3, 4). (1, 2: 5))cB
e) {{3, 4}, 0)c B
Solução;
a] V
b) V
cj V
d) V
e) V
Solução:
aj V
b) V
c) F
d) V
50
Solução:
a) P(A) = {(2}. {3], {5}, {2: 3}. {2; 5}, {3; 5}, {2; 3; 5}, 0}
b) A possui 3 elementos e portanto P(Aj possui 23 elementos, isto é, 0
elementos, □ que pode ser verificado acima.
Exercícios Propostos
2 38) Sendo A = {4; 6}, {1; 3; 5), <9}} e B = {{8). (3: 6}, 0} dè o valor V ou F:
a] {4; 6} e A h) 0 cB
bl {4: 6) c A i) 0 e A
c) 4 e A j) 0 e B
d) 9 e A k) {{4: 6), {1; 3; 5]} c A
e) {9}cA l) {4, 6}} c A
f) {9} e A m) {0} c A
g) 0c A n) (0}cB
Além dos números naturais e dos números inteiros, devemos nos "lembrar"
agora dos números racionais e dos reais
G conjunto das números racionais é simbolizado por Çeé definida como
a
sendo ú conjunto de todas os números que podem ser escritas na forma onde a
h
e z e b 6 r,
O= Ix =£ aeS a 0e2‘)
escrever
NcZcQ
Quanto aos números reais a definição é bem mais complicada e está além
do nivel do nossa curso. Para nós bastará lembrar que existe uma correspondência
entre 05 números reais e os pontos de uma reta:
51
A cada número real corresponde um único ponto da reta e a cada ponta da reta
corresponde um único número real.
72, 75, z
-72. n; J4
O conjunto dos irracionais não tem símbolo especial. Podemos representá-lo
por 3- Jou então por Cs. Quando estiver convencionado que o universo é R,
poderemos representar os irracionais por Q' ou Q,
Nas exercícios, há alguns números irracionais que aparecem com bastante
frequência. Assim sendo, é interessante decorar seus valores aproximados. Esses
"asos estão relacionados no quadro abaixo.
7?’ = 1,414
75 = 1,732
75 » 2,236
n = 3.14
Ê importante também lembrar que dados dois números reais distintos, ao
representá-los na reta, o maior fica à direita do menor. Assim, per exemplo, temos:
3 1. —3 < -1. 0 > — 4, 1 > — 4.
+ -4— -b -b + 4 -b 4- ■>
-3 -2 -1 0 1 2 3 4
Para os racionais e para os reais, temos notações análogas ãs adotadas
para cs nalurais e os inteiros:
Q’ = {x e Q | X * 0} R* = (x e R | x * 0}
Q. = {x é Q | x i 0} R* = {x e R | x i 0}
Q*« = {x í Q |x> 0} R*» = {x e R | x > 0}
^_ = {x e C | x £ 0} R_ = {x e 5 | x £ 0}
Q*- = {x e Q | x < 0} = {x a R | x < 0}
52
esses autores, não é positivo nem negativo Assim, dentro desta
convenção temas:
= conjunto dos números reais positivas.
3c*_ = conjunto das números reais negativos
2] Para outros autores, a convenção ê a seguinte:
R+ = conjunto dos números reais positivos.
= conjunto dos números reais estrítamente positivos
= conjunto dos números reais negativos.
R*_ = conjunto dos números reais esfr/íamente negativos.
Portanto, para estes autores, o número zero ê ao mesmo tempo positivo
e negativo, porém não é estrítamente positivo nem estritamente negativa
Nõs adotaremos a primeira convenção, isto é, ao longo deste livro vale
R*,= conjunto dos números reais positivos.
R'.= conjunto dos números reais negativos.
2.1 8 - INTERVALOS
Há alguns subconjuntos dos números reais que recebem o nome ül
intervalo.
Intervalos Finitos
+ *■
e-
0 1 2 3 4 5
■+ "S- H—►
Ü 1 2 3 4 5
4- + + 4—►
0 1 2 3 4 5
xemplos
—t -+ <■
4—>
-3 -2 -1 0 1 2 3
intervalos Infinitas
Seja a número real qualquer
Intervalos infinitos são conjuntos dos tipos:
A = [x <= R I X < a} c = {X e R | x > a}
B = (x e X| x < a} D = {x e K | x > a}
Estes conjuntos podem ser representados dos seguintes modos:
*■
-o-
a a a a
54
A = ] —=o; a] 8=1 aj C = [a: +< D = ]a; +'jc[
R-] ; +» [
-4- + + ■>
-1 0 1
O símbolo lê-se "mais infinito" e o simbolo —'c lé-se "menos infinita",
Exemplo
5E
Resumo
Intervalo fechado
à esquerda e
(x £ K1 a <■ x < b) I aberto à direita; [a; b[
a b
seus extremas
I sáo a e b
Intervalo aberto à
esquerda e
(x e ?.| a < x í b] a fechado à direita; ]a; b]
b
seus extremos
são a e b
{x e xè a} Intervalo infinito Ia; +M
a
{x s ?. ] x > a}
I -è- Intervalo infinito ]a; +«[
{x e 3 ] x £ a} Intervalo infinito 1“'Xi ; a]
a
[x L-.' :< < a} I Intervalo infinita a[
1 a
Observações:
1) Alguns autores, para representares intervalos [a; bf, ja, b], ]a: b[, usam,
respeciivamente, as notações:
[a: b). (a; b], (a, b)
Porém preferimos nàa usar essas nalações, pois — no caso (a; b) — pade
haver confusão com par ordenado.
2) Embora tenham pouco interesse, há alguns casos que devem ser
mencionados. Se a < b. então temos:
-------- 1-------- 1-------- ►
a b
[b: a] = {xe b sx sa) = 0
]b. a[ - {xe X | b < x < a} = 0
]a: üt | | aa < x < a} = 0
a[ - {xee R
[a; a] = {xe j?| a Sx í a} = (a)
56
Exercícios Resolvidos
Solução:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 S
-------- P + 4 4 -+ + -+■ 4 + 4-
R -
AUB
AÍ1B
A- B
Cí -c
Exercícios Propostos
2.41) Dê o valor V üu F:
a) 5 e M ■) n eZ
b) 7 e N í) ít e R
C) 7 e Z OeR
d) 7 e Q 3 _e IR
4
I) 4 ” ~
e) 7 (= R m) -3 e R_
f) Na R n) □ e R_
g) Z cz R o) 0 e R*_
h) Jí « N p) E R.
5 "
57
2 42) Determine:
a) [4: 7] u [6. 9]
b) [4: 7] h [6, 9]
c) |3, 6[ u(4: 10(
d) [-3, «[ ri (-6; 2]
e) |7;
2 43) Sejam
A = {x e 3 | -3 < x < 1} B = [-1. 2[ C = ] -2; [
4
Determine
a) [AnB n C]
b) [{A-B)v>C]
e) [(AnB)-C|
d) (BnC]
Í1 r-1 rF Jãl 3
2 44) Dados: A = V2 , B= -2; 3L_ c = , determine:
2’ 2 ' 4
a) |ArEnC]
b) [(An B)-C]
Exercícios Suplementares
I 1) Sendo U = {(0: -1); (-1; -á); (2; 3); {-2; 4)}, dé o conjunta-verdade da
sentença aberta:
3x-y = 1
Sendo A =
-49 f -J2
I 3] B= e C = (2;+«[, determine:
L^T —
a) A - B b) B-A c] A n B n C
Determine:
58
a) n(B)
b) n(C)
c) n(AuB)
d) n[U-(AkjBLjC)]
5
PARTE II
Capítulo 3 - Equações
Capítulo 4 — Inequações
6
Capítulo
3 Equações
3.1 - INTRODUÇÃO
O objetivo principal deste capítulo é o estudo das equações do 1o grau e 2o
grau com uma variável e as equações que se reduzem a elas. Porém trataremos
também, de modo rápido, dos sistemas de equações com mais de uma variável.
No caso de equações, é costume chamar as variáveis de incógnitas e os
valores que satisfazem as equações, de raizes
Resolver uma equação significa determinar o seu conjunto-verdade, isto é,
o conjunto de suas raizes.
Como vimos no capitulo 1, o conjunto-verdade depende do universo
quando nada for mencionado, adotaremos U = R.
Exemplo
Consideremos a sentença aberta: x + 5 = 7. Vamos somar aos dois
membros o número -5:
X + 5-5 = 7- 5
obtendo então:
x= 7-5
Temos, portanto:
x + 5 = 7 <z> x = 7 - 5
a=b am = bm Va e R
P2 , a b Vbe R
a=b — =—
m m Vm e R *
De acordo com esta propriedade, podemos multiplicar (ou dividir) ambos os
membros de uma igualdade por um número diferente de zero, obtendo uma
sentença equivalente.
63
Exemplo
Consideremos a sentença. 3x = 12. Vamos dividir os dois membros por 3
, 3x 12 t . 12
obtendo, — - , isto e, x = —.
j j d
Portanto:
3x - 12 » x - 4=
12
3
Exempla
Exercícios Resolvidas
Solução:
p.
* 4x = -20 p=
4x + 20 = 0 - -> X =
Portanto, o conjunto-verdade é:
V = {-5}
3 2) Resolva a equaçào: 5x - 9 = âx + 16
Solução:
p. p, 25
Sx - 9 - 8x + 16 < ■> 5x - 8x = 16 + 9 <=> —3x = 25 < X= ^3
64
Portanto:
25
V =
3
Solução:
p.
3x - 2 = 4x + 9 * * 3x — 4x = 3 + 2 -x = 11* X =-11
Assim:
V = {-11}
3x 2
34) Resolva a equaçao: —— 4 = 5x + —
Solução:
l 2 j“6
44v
r 6íír5x+
6J 5xx++ 5ri
3.i
9x - 24 = 30x + 4
Portanto:
3x , _ 2
— -4 = 5x + — <■ p. 9x-24 = 3Üx + 4<— *âx — 30x = 24 + 4 ■=>
2 3
p. 28 4
q -21x = 23* + x-
-21 3
Portanlo, o conjunto-verdade e: V J-l
l 3
3 5) Considere a equação 3x — m = 13, onde xéa incógnita. Determine o valor
de m sabendo que a raiz da equação é -4.
Solução:
Solução:
a) 4x + 1 2(2x - 3) + 7 « 4x + 1 = 4x - S + 7 « 4x - 4x
0=0
65
Assim 4x + 1 = 2(2x — 3) + 7<=>ü = ü
Como a sentença “0 = 0" é verdadeira para qualquer valor de x (isto é, ê
independente de x), a equação fornecida será satisfeita para qualquer
valor de X. Portanto, o conjunto-verdade é igual ao universo:
V=R
e a sentença aberta 4x + 1 = 2(2x - 3) + 7 é uma identidade em R.
bj 12x - 7 = 3(5x + 2J- 3x + 9 <=■ 12x - 7 = 15x + 6 - 3x + 9 »
12x - 15x + 3x = 6 «■ 9 + 7 »0 = 22
Como a sentença "0 = 22" ê falsa (é falsa para qualquer valor de x),
então a equação fornecida não será satisfeila para nenhum valor de x.
Podemos dizer que a equação não tem solução:
V =0
Exercícios Propostos
Exemplo
66
Sendo U = N, considere as sentenças abertas:
St : x > 5
S2 : x < 9
S2 é: V2 = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8}
Consideremos agora a sentença aberta S, aS3 , isto é.
x > 5a x < 9
Seu conjunto-verdade é: V = Vj n V2 = (6; 7: fi}
x > 5 v x< 9
seu conjunto-verdade será: X7 = V, uV2 = [0; 1; 2; ..} = N
O que dissemos acima para duas sentenças abertas pode ser generalizado
para três ou mais sentenças abertas, Por exemplo, consideremos as sentenças
abertas S,, S2 e S3 cujos conjuntos-verdade sào respectivamente V1t Vz e .
O conjunto-verdade da sentença aberta:
S1 a S2 A Sj
é V = V,nV2nV3
ê V=V1oV2vjV3
Exercícios Resolvidos
Solução:
a) 2x-â-0ci>2x-8«x-4 = {4}
5x—15 = 0«5x= 15 <=s x = 3 V2 ={3}
é: V-V,^V2= {3; 4]
67
b) O conjunto-verdade de x < 1 é: = {0; 1; 2. 3; 4; 5, 6} e o conjunto-
verdade de: 3x - 27 - 0 é: V2 = {9}. Assim o conjunto-verdade de
x < 7 a 3x - 27 = 0 é:
V = ^0^2= 0
4x + 1 =Sx-2cí>x = 3 V, = {3}
x-3*0=x *3 Vz = R - {3}
O conjunIo-verdade de *4x + 1 = 5x - 2 a x - 3 * 0" é:
V = V1r>V2= 0
4 3 4
3 121 Resolva a equação —-— =
x2 -1 x+1 3(x-1)
Solução:
podemos escrever;
x2 - 1 - x■22 - ? = {x +
e assim constatamos que x3 - 1 é divisivel por (x + 1) e por (x - 1) Portanto,
o mmc dos denominadores é 3(x5 - 1). Agora dividimos o mmc por cada
denominador e multiplicamos c resultado obtido pelo numerador obtendo:
12 = 9(x- 1)- 4(x + 1)
Assim:
4 3 4
<=> 12 = 9(x-1)-4(x + 1) aXtIa x =* -1
x2-1~x-1 3(x-1)
Mas: 12 = 9(x- 1) - 4(x + 1) <=> x = 5
O valor 5 satisfaz todas as condições e, portanto:
V = {5}
6B
3
3.13) Resolva a equação ———
-6x + 12
Solução:
Neste caso devemos ter: x - 2 * 0 e —Bx + 12 # 0
Fx-2 *0 « x* 2
J
[—6x + 12 * 0 <=> x * 2
Assim:
7 3
« 7(-6x +12) = 3(x-2) a x * 2
x - 2 = -Sx + 12
lx*2 V1=R-{2}
[7(-6x +12) = 3(x - 2) « x = 2 V2 = {2}
O conjunto-verdade da equação proposta ê.
v= V,nV2 = 0
Exercícios Propostos
3.5 - PROPRIEDADES
Sabemos que'
e
a-b=0oa = 0,vb=0
P3 g
•=- = 0 a—0 ab 0
b
Exercícios Resolvidos
Solução:
Portanto V = { • ZA
Solução:
í 3
V=j3:-3;~
Solução:
x3 - x = x( x2 - 1) = x(x + 1) (x- 1)
x3-x = 0«x(x + 1)(x~1) = 0a>x=0vx+1=0vx-1 = 0«
x = 0 v x =-1v x = 1
V = (0.-1; 1}
70
5x + 20
3.20) Resolva a equaçao: 0
x2 -16
Solução;
Sx-i-20
=0 6x T 20 = 0 a x2-16 * 0
x2-16
A raiz de 5x + 20 = 0 ê —4 Porém esse valor não satisfaz a condição
x - 16 * 0 e portanto o conjunto-verdade da equação dada é:
V= 0
Exercícios Propostos
Exemplos
a) Consideremos a equação: x2 = 42 Temos:
x2 = 43 x = 4 ou x-4
Portanto: V = {4; —4}
b) Seja a equação, x3 = 43 Neste caso, temos:
x3 = 43« x = 4
e portanto V = {4)
71
As propriedades mencionadas acima valem também para k e Z'-, desde
Exemplo
Consideremos a equação (3x - 2)° = (4 - 3x)'o
Se U = R. teremos
V=R
Exercício Resolvido
Solução:
a) (4x - 7)’2 = (0 — x)12 a 4x - 7 = 0 - X V 4x - 7 = -(8 - x) c=>
x= 3v x = —
21
b) (2x + 12)lS = (6x - 9)15 ca 2x + 12 = 6x - 9 o x = —
A
Exercício Proposto
72
As vezes ocorrem equações com várias letras, onde nem todas sâo
consideradas como variáveis: algumas sào consideradas como números
(constantes) e nesse caso costumam ser chamadas de parâmetros
Ao ser dada uma equação literal, se nada for esclarecido, admite-se que as
últimas letras do alfabeto são as variáveis e as primeiras são as constantes
(parâmetros).
Exercícios Resolvidos
Solução:
Aqui, como nada é esclarecido, vamos admitir que x é a variável, a e b sào
constantes Porlanio, temos
3b +3
2x — a = 3b « 2x - 3b + a c=> x =
2
3b + al
Assim: V =
2 l
3 26) Resolva a equação: ax - x = 3a + 2
Solução:
Observando que ax - x = (a - 1)x, temos
ax - x = 3a + 2 (s - 1 )x = 3a + 2
Neste ponto consideraremos duas possibilidades: primeiro a - 1 *0 e depois
a-1 =0
1 “) para a - 1 r 0, temos:
3a +2
(a - 1)x = 3a + 2 => x =
a-1
_ [3a+ 2]
e V
"1 a-1 j
2Ú) para a - 1 = 0. teremos a = 1 e portanto a equação dada transforma-se
em:
Ox = 3(1) + 2
0 x =5
que obviamente não tem solução.
Portanto, a resposta do exercício deve ser:
para a -1 * 0, temos V
l a-’ í
para a -1 = 0. temos : V = 0
2
3.27) Resolva a equação ax - x = a - 1
Solução:
*? n
ax - x = a - 1 » (a - 1)x = a - 1
73
Consideremos duas possibilidades:
fl") para a -1 0, vem
, ,, s . a3--1 (a + 1)(a-1)
<=■xx==-- ------- ”------- - «y - a + 1
(a-l)x=e-1=-x =-------- <=■
a-1 a-1
2°) para a-1 =0. vem a = 1 e a equação (a -1 )x = a3 -1
transforma-se erm 0 x = 0 que obviamente é verdadeira para todo x.
Assim a resposta ê:
I para a -1 * 0. V - {a -1]
\para a-1 = 0,V = X
Solução:
ax - x = b - 3 (a l)x = b - 3
r) para a -1 * 0, isto é, para a 1, temos:
b 3
(a - l)x = b - 3 <=> x =-------
a -1
2“] para a -1 = 0 e b-3 = 0. isto é, para a = 1 e b = 3 a equação :
(a - 1)x = b-3
transforma - se em:
Ox = 0
e por tan tc V = R
3”) para a-1 = 0eb-3*0, isto é. para a = 1 e b * 3, a equação :
(a-1)x = b-3
transforma -se em
Ox = b - 3 (com b-3#0)
que, obviamente, é uma equação impossível.
Portanto, a nossa resposta é
para a x 1. V =
íb-3l
\a-lf
para a = 1, e b # 3, V = 0
para a =1, e b = 3, V = R
Exercícios Propostos
74
3.8- SISTEMAS DE EQUAÇÕES
Um sistema de equações ê uma sentença aberta molecular, onde os
átomos são ligados pelos conectivos a ou v.
Exemplas
a) A sentença aberta molecular u4x — 2y = 7vX-+2y = 1" é um sistema de
equações, que costuma ser escrito também do seguinte modo:
4x-2y = 7
v
x + 2y = 1
b) A sentença aberta molecular "x2 — 3y = 9 a 4x + y = 1Ú" é um sistema dr
equações que pode também ser escrito assim:
xa-3y = 9
4x + y =10
Exempla
As equações "4x — 3y = 1" e "3x — 9y + 10? = 8" são equações lineares.
Contra-exemplo
75
A equação "3x2 — 9y = 2" nao é linear, pois temos a incógnita x elevada a
expoente dois A equação ” —-9y = 7" também não é linear, pois — s5 x’’e
x x x
vemos então que o expoente de x é -1
Vamos estudar, neste item, sistemas de equações simultâneas em que as
equações são lineares, Ou possam ser reduzidas a equações lineares.
De início vamos considerar casos em que as equações tém apenas duas
incógnitas.
Há vários métodos para resolver tais sistemas, porém, no momento,
veremos apenas o "método de substituição" e o "método de adição”.
Método de Substituição
Em pnmeíro lugar escolhemos uma equação e na equação escolhida
"isolamos" uma das incógnitas para em seguida substituir na outra equação.
Exemplo
2x-3y = 4
Vamos resolver o sistema
3x-2y = 11
Na primeira equação isolemos a incógnita x:
„ , 4+3y
2x- 3y 4 2x - 4 + 3y <=> x = —
4+3y .
Em seguida, na segunda equação, substituímos x por 2 ’
4 + 3y
3 — 2y = 11
2
Resolvendo esta equaçao encontramos y = 2
4+3y 4 + 3(2)
Portanto x 5
2 2
V «5; 2)}
Método da Adição
□ método da adição é mais fácil de explicar através dos exemplos.
Exemplo
x + y = 10
Consideremos o sistema:
x-y =4
Somando "membro a membro’1 obtemos:
(x + y) + (x-y) = 14
2x = 14
x=7
76
Agora, em qualquer das equações originais, substituímos x por 7 Par
exempla, vamos substituir na primeira:
x + y = 10
7 + y = 10
y=3
Assim: V - {(7, 3)}
Exemplo
2x-3y = 4
Consideremos agora o sistema:
3x-2y = 11
Exemplo
x+y-z=-4 (0
Consideremos o sistema: 2x + y + 2z = 6 0I)
3x - y + z = 8 (III)
Isolemos x na equação (I):
x*y-i = -4<=>x=-y + z- 4
Vamos agora substituir x por -y tz-4 nas duas outras equações:
77
(II) 2(—y + z-4l + y+2z = 6
(III) 3(—y + z-4)-y + z= 8
Simplificando estas duas últimas equações, obtemos o sistema:
t-y+ 4z = 14
[—4y + 4z =20
Resolvendo este último sistema obtemos y = — 2 e z = 3 Assim:
x=-y + z- 4= - (-2) + 3-4=1
Um estudo mais detalhado (inclusive com outros métodos de resolução) dos
sistemas lineares é feito no volume 4 desta coleção.
Exercícios Resolvidos
4 x - 3y = 10
3.301 Resolva q sistema por substituição.
2x + y = 9
Solução:
Isolemos y na segunda equação:
2x + y = 9o y = 9 - 2x
Substituindo na primeira equação:
4x- 3(9 — 2x) = 10
4x- 27 + 6x = 10
10x = 37
X‘ 10
„ ^<37^ „ 37 8
y = 9 - 2x = 9-2l — 1= 9-
5 5
Assim V =
37 a
5 5
4x +2y =7
3 311 Resolva o sistema 3,-6y.1 P°,BdiÇâ°
Solução:
Vamos multiplicar a 1J equação por Seal" por 2:
Í20x+10y =35
Í6x-10y =2
Somando membro a membro:
20x + lOy + 6x- 10y = 35 + 2
26x = 37
37
* 26
78
Substituindo esse valor de x na 1* equação
2y = 7
1,26 J
74 „ ..
13 1 2y = ?
17
y* = —
26
« -
Assim: ■
Íf37
——
17
< 26'26
4
-1 = 12
y x
3.32) Resolva o sistema;
8 +1= 9
x V
Solução:
4
Neste caso as equações nao sao lineares, pois, por exemplo, o termo —
pode ser escrito 4x~’ e portanto o expoente de x não é 1.
No entanto podemos fazer as seguintes mudanças de variáveis:
1 1
— = u -- = v
x y
Assim; — = 4u 5 = c5v
—
x y
l = fiu l = 2v
X y
e o sislema pode ser escrito:
Í4u-5v = 12
|Su + 2v = 9
23 -5
Resolvendo este último obtemos: u = e V = “4”
16
_ 1S
Assim: x = —
u “ 23
y= 1 4
v 5
V= 16 —4
23 1 5
2x + 6y = 7
3.33) Resolva o sistema:
x + 3y = 5
Solução:
Multipliquemos a segunda equação por -2:
79
x + 3y = 5 » —2x - 6y = -10
J2x + 6y = 7
|-2x - 6y = -10
Somando membro a membro, obtemos:
2x + 6y - 2x - 6y = 7 - 10
0 = — 3 (absurdo!)
Neste caso enlSc □ sistema não tem solução, é um sistema impossível’.
V= 0
2x - y = 4
3 34] Resolva o sislema
-2x + y - -4
Snluçao:
Exercícios Propostos
3x +-1 2
b) y-2 = 3
x-y=7
80
4
x y
C)
6 .
*+-=12
x y
Definição e Fórmula
x é a incógnita
onde: a, b e c são os coeficientes
c é o termo independente
4a2x? + 4abx = -4ac <=> 4asx2 + 4abx + b 2 = b2 - 4ac « (2ax + b)2 = b2 - 4ac
(íix-b)’
2
Supondo b — 4ac > 0, temos:
c= 2ax £2 -4ac
_ = —bu ±^b -b—
x = — -4ac
± -----
2a
□
Em resumo, temos que, para b — 4ac > 0:
ax2 + bx + c = 0<=>x =
-b± 'Jb'2! -4aç
2a
É costume chamar a expressão b3 — 4a c de discrimínanle da equação e
representá-lo pela letra grega A (lê-se "delta”).
Assim, a fórmula para resolver uma equação do 2° grau é:
x “ onde A - b2 -4ac
2a
Exemplos
a] Consideremos a equação: 6x2 + x - 1 = 0
Aqui temos:
81
x + 3y = 5 to —2x - 6y = —10
l2x + 6y = 7
[-2x- 5y = -10
V = 0
2x - y =4
3 34) Resolva o sistema:
-2x + y = -4
Solução:
Exercícios Propostos
80
4 ?■ - a
x y
C)
5 Ê=12
x y
Definição e Formula
x ê a incógnita
onde: a, b e c são os coeficientes
cé o termo independente
-b ± Jb2 - 4ac
» 2ax = -b ±^b2 - 4ac x =
2a
Em resumo, temos que, para b2 - 4ac > 0:
-b ± >/b2 - 4ac
ax2 + bx + c = 0«x =
2a
É costume chamar a expressão b3 4ac de discrimínante da equação e
representá-lo pela letra grega ú (lê-se "deita").
Assim, a fórmula para resolver uma equação do 2D grau é:
-b± VA
x = " 2a nde ü ■ b2 — 4ac
Exemplos
a) Consideremos a equaçao: 6x2 + x — 1 = 0
Aqui temos:
81
[a = 6
A = b3 -4ac = 12 -4(6)(-1) = li-24 = 25
=1
c = -1 Ja = J2S = 5
X =
-1±5
2a 2(6) 12
x" = -1-5 -6 -1
12 12 2
x‘ = x"
-l
c) Seja a equaçaa 4x3 — 3x + 5 = D
a = 4
b =-3 A = h2 - 4ac = (-3)2 - 4(4)(S) = 9 - 80 = -11
c=5
Repare que A< 0 e sabemos que, no conjunto dos números reais, não
existe raiz quadrada de número negativo Portanto, neste caso, temos
V = 0
Número de Raízes
82
2°) ò = 0 A equação possui duas raizes reais e iguais (uma raiz dupla):
-b
x' = X" =
2a
3fl) A < 0 A equação oào possui raizes reais, no entanto tem raízes
imaginária (que não é nosso assunto neste livro)
Equações Incompletas
Uma equação do 2° grau em que b=0ouc=0é chamada incompleta.
Assim, par exemplo, são incompletas as equações:
4x2 —3x=Q; 3x2 — 9 = O. 5x2 = 0
Para resolver uma equação incompleta podemos obviamente usar a fórmula
vista anleriormente, mas há modos mais rápidas, como veremos nos exemplos a
seguir
Exemplos
a) Consideremos a equação 4x.2 3x = 0 Colocando x em evidência.
temos.
4x2 - 3x = x(4x — 3).
Assim:
4x2 - 3x = 0 <=> X(4x -3)-0<2>x=0au4x-3 = 0’“X-0ou X = 4
4
f 3 I
Portanto. V = <0; -3
I. j
2
b) Seja agora a equação 3x - 12 = 0. Temas:
3x2 -12 = 0 <=■ 3x2 = 12 <=> x2 = 4 x-i2
Logo: V = (2; -2}
Mudança de Variável
Há algumas equações que podem ser resolvidas com uma muo^
variável
Exemplo
Consideremos a equação ** — 5x2 - 36 = 0
Fazenda x2 = t leremos xJ = t2 e portanto a equação fornecida transforma-se
em t2 - 5t - 36 = 0 Resolvendo esta última, obtemos: t‘ = —4 e t" - 9.
Como xz = t, concluímos que x = + Vt e assim:
83
A equação ax; bx2 + c = 0 (a * 0) é conhecida pelo nome de equação
biquadrada
Exercicios Resolvidas
x =
b±JÃ -2 ±26
2a 16
-1 + 13 12 3
x’ =
ã”"~ a “ 2
x
-1-13 B.
-14
-
-7
S ——
8 8 4
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
b) Lembrando que.
(a -b)2 = a2 - 2ab + b2
temos: {x — 3)2 = X2 — 6x + 9 e (x + 4)a = X2 + 8x + 16
Assim
(x - 3)? = (x + 4)a - (20x - 23) <= x2 - 6x + 9 = x1 + Õx + 16 - 20x + 23
<=> —6x - 8x + 2Qx = 16 + 23 - 9 6x = 30 o x = 5
V = [5}
c) (x2- 8x + 21)’ = 81 <=>x2- 8x + 21 - S v xz-8x + 21 = -9
fxs-8xt21 =9 o x2 -Bx + 12= 0 V, ={2;6}
[x2-Sx+21 - -9 » x2-8X + 30 =- 0 V2=0
V = V, Vi = (2: 6}
Solução:
a) Nesle caso, a equação é incompleta e portanto não é necessário usar a
fórm ula
3x’ + x = 0 » x(3x 1) = 0 o x = Oou 3x + 1 = 0 <=> X = 0 QU X =
84
b) 2x2 - 32 = 0 ■— x2 - 16 = 0 « x2 = 16 o x = ± 4
V = {4; -4]
a) x® + 7x3 - 8 = 0 b)
-1! -sf x + —1+6 = 0
xj l x)
Solução:
a) Façamos x3 = y; assim xa = v2le a equaçao
, .proposta transforma-se em
y3 + 7y — 0 = 0 Resolvendo esta última equação:
a =1
A = b' -4ac = 7a -4(1)(—8) = 49+32 =81
b -7
c -S Va - Vêí = Q
v= 2a 2
y‘ =
8
-7 9 -16
y" = -8
2 2
Lembrando que x3 = ;y temos x = Vy e portanto:
pa ra y = 1 vem x = =1
para y = -0 vem x = ?/-9 =
v = {i;-2}
x + -= 2»x--2x + 1 = 0
x J-
A equaçao x — 2x + 1 = 0 apresenta duas raizes iguais:
x1 = x = 1
85
2o) para y - 3 temos x + — = 3
x
1 T
x + — = 3<=>x-3x + 1 = 0
x
Solução:
Neste caso, temos x4 è 0 e x',2 > 0. Portanto, para qualquer valor de x
teremos 8x4 + 7x2í0
No entanto. 8x4 + 7xz + 5 = 0« Sx4 + 7x2 = -5.
Assim vemos que a equação proposta não tem solução real, pois para
nenhum valor real de x. a expressão 8x4 + 7x2 poderá resultar negativa:
V= 0
3 42] Resolva os sistemas’
x3 + y2 - 2x + 3y = 9 X2 +yz2 =4
al b)
2x -3y = -4 5x+ 4y = 20
Solução:
a] Isolemos x na segunda equação
-4
2x - 3y = —4 c=> 2x = 3y —4 x - —
e façamos a substituição na primeira:
(3y-4 ? 3y-4
+ yz -2 + 3y = 9 «■
< 2 ) 2
Oy2 -24y+16
+ yz -(3y-4] + 3y = 9 <=> 13y2 -24y-4 =
4
-2
Resolvendo esta última equação obtemos: y‘= 2 e -
3y-4
Lembrando que x , temos:
2
3(2]-4
para y = 2. x = =1
2
-2 3 Z? -4
13 -29
pafa y = — .x=-------
13
Assim. V = ■!(+, 2).
86
b) Isolando x na segunda equação:
5x + 4y = 20 x = 20~4y
o
Substituindo na primeira equação:
2
.20-4y ; +
+v -4
y22 - 4 e=>
« ^OO-lEOy + lfiy— + y2 = 4
1 5 J * 25
fc. 400-160y+16y3 + 25y2 =100 41y2 -160y + 300 = 0
Porém, ao calcularmos □ discriminante desta última equação, temos:
A= (-160/ - 4(41) (300) = 25600-49200 =-23600 < 0
portanto esta última equação não tem solução (no campo dos reais) e o
sistema também não tem solução:
V=0
x2 +y2 +6x-12y+ 20 = 0
3.43) Resolva o sistema
X2 + y2 -2x + 4y-20 - 0
Solução:
Vamos multiplicar a segunda equação por -1 e somar membro a mem
xs + y2 + 6x-12y + 20 = 0
-x2 -yz + 2x-4y + 20 = 0
6x-l6y + 40 = 0
A vantagem do que fizemos é que conseguimos obter uma equação do 1"
grau, o que facilita no momento de isolar uma incógnita. Vamos isolar a
incógnita x:
6x - 16y + 40 = 0 <» x - 2y + 5 - 0 « x - 2y - 5
Substituindo na 1* equação, obtemos:
(2y - 5)z + y2 + 6(2y — 5) — 12y + 20 = O
Resolvendo esta última equação, teremos: y' - 1, yr' = 3
Como x = 2y — 5, vem:
í para y = 1, x = 2(1)- 5 = -3
V = {( 3; 1); (1; 3)}
(para y = 3, X = 2(3)-5=1
Solução:
x2-2x + 1 = y + 1
Fazendo x2 - 2x - y. temos:
(x2 -2x + 1)2 = (y + 1),2
Com estas substituições, a equação proposta transforma-se em:
87
(y + 1)2 — 5y —41 =0
Cujas raizes são: y' = 8 e y” = —5
Lembrando que X2 — 2x = y, temos:
1°) para y - 8, x2 — 2x = B Resolvendo esta equação, obtemos:
x‘ = 4 e x" = —2
2o) para y = —5, x2 — 2x = —5. Porém esta equação não admite raizes reais.
Assim, o conjunto-verdade da equação proposta é:
V = {4; —2}
Pxercicios Propostos
x2 + y2 -Sx-24y +60 = 0
c)
x3 + y2 + 2x + 6y - 40 = 0
-b + VÃ -b - A -b + VÃ - b - VÃ -2 b b
x + x = —— — +
2a 2a 2a 2a a
Calculemos também o produto das raízes:
ô ,
-b+ VÃw-b- VÃ (-b + VÃ)(-b- VÃ)
x‘ ■ x‘ = (
2a K 2a
2a )=
J= 4a2
(-b)2 -(VÃ )2 b2 - A b2 -(b2 -4ac) b2 - b2 + 4ac 4ac c
“ — — —
b
x +x =—
a
(Relações de Girard)
c
x' x"
a
Exemplo
Consideremos a equação 6x2 - 7x + 2 - 0 onde: a = 6, b = -7 e c = 2.
2 1
Resolvendo-a, obtemos x' = — e x''= —
3 2
89
x'+ x" =‘ 3 + 2 “ 6
kl b
b -7 7 a
a 6 6
1 1
x' . x" = — - — s
3 2 3 kl c
c 2 _1 a
a 6 3
Caso em que a = 1
I x7 Sx-iP-n
Exemplo
S =7 + 8 = 15
Mas:
P=7(8] = 56
Portanto, a equação é: x3 - 15x + 56 = 0.
Obviamenle esta não é a única equação do segundo grau au]as raizes sao 7 e
8. Se multiplicarmos todos os coeficientes da equação acima por um número real
diferente de zero, obteremos outra equação do segunda grau cujas raizes são 7 e S.
Por exemplo, se multiplicarmos os coeficientes da equação por 2, obteremos a
equação 2X2 - 30x + 112 = 0, cujas raizes são 7 e 8
Exemplo
^mosJ
«O
S = 4 e P =-12
"Mentalmente", tentamos encontrar dois números cuja soma seja 4 e cujo
produto seja -12.
Encontramos -2 e 6. Sendo assim, o conjunto-verdade é:
V = {-2: 6}
x'+xM = --
a
Temos então:
■ .i c
x ■ x =—
a
5 b c Xa-í^ c
x+—
ax2 + bx + c = a x +- =a
a a l a a
Exemplo
Consideremos o trinômio 6x2 — 7x + 2. Igualando-o a zero obtemos a
2 -r _ 2 1
equação 6x‘ - 7x + 2 = 0, cujas raizes são: x‘ = — e x" = —.
3 2
91
a=6 2
X
3
Portanto' b = -7
c =2 x" = —
2
Assim:
axz -i- bx + c = a(x - x')(x - x11)
6x! -7x + 2 - 6^x—
Exercidas Resolvidos
Solução:
a=3
^b = -7
x' = 6x‘'
Ic =k+2
xu
2
3
x'+ x" = --e> 6x "+x" = - »
a 3 x’ = 6x" = 6(l) = 2
Solução:
a =5
b = 3p + 2 x' = -x"
C =-9
b 3p + 2
x‘ x -x"+ x“ =
a 5
Solução:
Em primeiro lugar determinamos as raizes da equação: 2x3 - 11x + 5 = 0,
1 c
que sao — e o.
92
ax3 + bx + c = a(x - x‘)(x - x"}
a=2 . 1
* “ 2
b = -11
c=5 x" = 5
Solução:
1’ modo - Suponhamos que a equação procurada tenha a = 1
(x3 + bx + c = 0)
x' = -3 = --c±>-3+7=--»b = -4
a 1
x" = 7 x' x" = -»(-3)(7) = ^«c = -21
a 1
Portanto uma das equações do segunda grau cujas raízes são — 3 e 7 ê:
x2 - 4x -21 = Cl
Solução:
Em primeiro lugar façamos a mudança de variável: x2 = y e x4 = y2.
Assim: 4x2 - 5x2 + 1 = 4y2 - 5y + 1
4f y-^|(y-D
2
Assim: 4y - Sy + 1 =
93
, , ( 1
[X2-12] = 4l x + ^ x~ j(x + 1)(x — 1)
3 57) Determine o valor de k de modo que a soma dos quadrados das raizes da
equação 2x2 - 5x + k = 0 seja igual a 4
4
Solução:
í • "=É
jX +X " 2
(X-)2 4-(X")2 = J
4
Exercícios Propostos
3 63) Dê uma equação do segundo grau que tenha duas raizes iguais a -5.
95
Capitulo
Inequaçoes
k
4.1 - PROPRIEDADES
Exemplos
a > b =? ax > bx Va e R
P= , a b Vbe5
a ib ç: ->-
X X Vx e R;
Esta propriedade nos diz que podemos multiplicar (ou dividir) os dois
membros de uma desigualdade por um número positivo, sem alterar seu valor de
verdade
Exemplos
96
b) A desigualdade 7 12 é falsa. Se multiplicarmos os dois membros pelo
número 2 obteremos a sentença 14 > 24, que ainda é falsa
3x . 12 ,
c) 3x < 12 « — < — »x<4
3 '3----------
d) —4x < 20 « 5(^1x) < 5(20) -20x < 100
■ - - 4x^20
e) 4x à 20 » — ? — ox s5
4^4
a > b » ax < bx Va e R
Pa a b vb e R
a > b » —< —
x x tfx e S:
Esta propriedade nos diz que, se multiplicarmos ou dividirmos os dois
membros da desigualdade a b por um número negativo, devemos inverter seu
sentido para manter seu "valor de verdade".
Exemplos
a) Consideremos a sentença 2 > 1, que é verdadeira.
------------ 1---------- 1---------- 1---------- 1---------- 1----------1---------- 1---------- 1---------- b *R
-6 -5 ^4 -3 -2 -1 0 1 2
Se multiplicarmos os dois membros pelo número negativo -3, devemos
inverter o sentido da desigualdade:
(—3)(2) < (—3) (1]
-6 < -3
b) 3 > ~ 1 » (—2](3) < (-2)(-1) » G < 2
c) 2<5»(-1)(2) (-1)(5)»-2>-5
.. _ 20
d) 20 >-4 » S -7 «-10 <2
-2 -2
-4x
e) ~^lx 2 20» —— £ —- » x £ -5
-2
f) -x < 20 « (-1)(-x)I > (-1)(20)« x >—20
Exemplo
Vamos resolver a inequação 4x — 3 > 0.
Em primeiro lugar, passamos —3 para o lado direito, baseados na
propriedade Pt:
4x-3>C»4x>3
97
Em seguida dividímos os dois membros por 4:
„ 4x 3 3
4x > 3 <=> — > — x>—
4 4 4
Portanto, o conjunto-verdade é
v. , 3
V = x e R |y > -
4- +■
0 3
4
ou usando a notação de intervalo,
Exercícios Resolvidos
Solução:
12
a) 3x 12>C—-3x >12 + ">X > — <±> x > 4
V-(xeR’x>4}=]4;+x[
b) 2x+14 < ü<=^-2x < 14<^>--2X > —— eo x > /
-2 -2
V-17~x(
Solução:
_ Oy -I1 —1
-8x
a) -5x + 1 í 3x + 2 »-5x - 3x < 2 - 1 » -8x < 1 5 Tp 1
-8 -0
V= 1 I
8‘+
98
4.3) Resolva as inequações:
3) (x-3)J>0 e) (x- 3)7 » 0
,4
b) (x-3f>ü f) (x-3)7aD
c) (x-3f I4 0 g) (x-3)7< 0
4
d) (x-3)'á0 h) (x-3)7£ 0
Solução:
a) Neste caso temos uma patência de expoente par e portanto o resultado
nunca será negativo Portanto, para que (x — 3) seja maior que zero,
basta que x - 3 seja diferente de zero.
[X-3)”>0<^x-3^0«x^3
. V = [x e K | x r 3} = Ã - {3}
b) Levando em conta a discussão no item a concluimos que a sentença
(x- 3)4 > 0 é verdadeira para qualquer valor real de x:
V-3
c) O resultado de (x - 3)4 nunca poderá ser negativo e portanto, neste
caso, temos:
V =0
d) Como (x - 3)a não podo ser negativo, temas
(x-3)4s0»x-3=0ex=3
V = {3}
e) A potência jx - 3)7 lem expoente impar e portanto o sinal de (x - 3) é o
mesmo sinal da base x - 3
Assim:
(x-3)7 >0 »x-3>0 x >3
V = ]3‘ +<x[
0 (x 2)7> 0 cx - 3 > O o x> 3
V = [3; +®[
g) (x-3)7<0«x-3<0»x<3
V = ]—=o; 3[
h) (x - 3)7 í Q » (x - 3) $ 0 <= x < 3
V = ]—oo; 3]
Solução:
a) Seja S, o conjunto-solução de 2x - S > 0
2x-6>0-=2x>6^x>3 Si = ]3; +=c[
Seja Si o conjunto-solução de 3x — 27 < 0
3x - 27 < 0 « 3x < 27 o x < S Ss = ]-*?; 9(
Sendo 8 o conjunto-solução do sistema, temos:
S = Sn n&
99
s ]3; 9[ ou S = {x e H | 3 < x < 9]
3 9
Si !>-----------
s2--------- :------------- <j
S >------------------
b) Neste caso o conjunto-solução S é dado por S = Si Sj. Pelo diagrama,
percebemos facilmente que S = R.
3 J9
Si
s2
s
í
4 5) Resolva o sistema de inequações:
j-4x + 12 > 0
|2x+8>a
Solução:
4 6)
S2
S
h
r i
Dè o conjunto-solução da sentença aberta -3 < 5 — 2x < 9
Solução:
100
-3<-5-2xe±>2x<5-3<=>x<4 S, =] - oc;4(
5 -2x < 9 <=> -2x < 9-5 « x > -2 S, =1-2; 4
S = Si m Sz = ]-2; 4[ = {x e X | -2 < x < 4)
2° modo - Podemos trabalhar diretamente com a sentença
—3 < 5 — 2x < 9
—3<5 — 2x<9<= — 3 — 5^5 — 5 — 2x<9 —
-8 > -2x > _4_
<=s-a«-2x'í4ei>
2 -2 -2
»4>x>-2c3--2-í:X‘í4
a S = ]—2: 4[
Solução:
a =4
b = -5
c = 2m - 1
A = b! - 4ac = (-5)2 “ 4(4) (2m - 1) = 25 - 15 (2m - 1) = 25 - 32m + 16 =
41 - 32m
Para que a equação não admita raízes reais devemos ter A < 0.
41
A < O « 41 - 32m < 0 «=■ -32m < —41 <=> m > — .
32
Portanto, a resposta é:
41
m>—
32
2
4 8) Determine os valores m tais que a equação 4x — 5x + (2m — 1) 0 aoí
duas raizes reais e distintas.
Solução:
A = 41 - 32m
Para satisfazer a condição do problema, impomos A > 0
41
A > 0 « 41 — 32m >C~ m< --
32
Solução:
A = 41 - 32m
Para satisfazer a condição pedida, devemos ter A 0
101
A = 0 «■ 41 - 32m - 0 m=—
32
Solução:
Neste caso não foi esclarecido se as raizes sao distintas ou iguais. Assim,
devemos ter ô > 0
41
A > 0 <=> 41 - 32m > 0 <=> m £ -—
32
Exercícios Propostos
4.3 - SINAIS DE ax + b
Exemplo
Consideremos o binômio 2x - 12. Para x = 7. o binômio tem valor numérico
positivo
2x — 12 = 14 - 12 - 2
102
Para x - 3, temos 2x — 12 = 6 — 12 = -6. isto é. para x = 3, o binômio tem
valor numérico negativo
Para x = 5. temos 2x - 12 = □. isto ê. para: x = 6, o valor numérico do
binômio é igual a zero. Diremos que o número 6 é a raiz do binômio 2x - 12.
De modo geral, o número que, substituído no lugar de x, dá valor numérico
nulo ê chamada de raiz do binômio.
Exemplos
a) A raiz da binômio: 2x — 14 é 7, pais para x = 7, temos 2x — 14 = 0.
b) A raiz de — 3x — 12 é —4, pois para x = —4. lemos -3x —12=0.
X1
c/a a m/a F)
m/a significa "o mesmo sinal de a"
onde
c/a significa "sinal contrãno ao de a"
x'
*(x)
Se a > 0, a tabela é : F
Se a <0. a tabela é ; x‘
F (x)
Exemplo
Façamos o estudo do binômio 2x - 10. Para tanto, em primeiro lugar
determinamos a raiz do binômio:
2x-10 = 0«2x=10c=x = 5
T emos:
ja = 2, ista é, a > 0
Exemplo
Consideremos n binômio —3x + 12. Determinemos sua raiz:
—3x + 12 = 0 —3x = -12 <=> x = 4
Ia = -3. isto é, a < G
lx' = 4
A tabela de sinais é'
4
0
Este quadro nos informa que:
a) para x = 4, lemes -3x + 12 = 0
b) para x > 4, o valor numérico de —3x + 12 é negativo
c) para x < 4. o valor numérico de -3x + 12 ê positivo
Exempla
C estuda de sinais nos dá um outro processo para resolver inequações do
primeiro grau. Assim, por exemplo, se quisermos resolver a inequação —3x + 12 =■ D.
fazemos pnmeiramente o estudo do binômio —3x +12 (ver exemplo anterior),
4
+ tí “ *(*)
Da tabela percebemos que -3x + 12 > 0 para x < 4 e portanto o conjunlo-
soiução de -3x + 12 > 0 é S = ( x e K | x < 4). Este processo não é □ mais rápido
neste caso, mas ê essencial para resolver alguns tipos de inequações que virão
adianle
Podemos justificar os fatas mencionados acima através do teorema a seguir.
Teorema
Demonstração:
Vamos dividir a demonstração em duas partes:
1J) a > 0
Lembrando que X1 =- — temos;
a
104
b
z> — & ax>-b GaxTb>0 (o mesmo sinal de a)
a
b
x < x' co x < — — a ax<-bcjax + b<0 (sinal contrário de a]
a
2a) a < 0
b
x>xcox>--o3x<-baax + b<0 (a mesmo sinal de a)
3
b
x < x' ■» x <----- ax > -b co ax b > ü (sinal contrário de a)
L a
Exercícios Resolvidos
2x-8
4.14) Resolva a inequaçao < 0 .
-3x-e
Soluça o:
x
— CO -2 4 ■>
N I
+ ll
N
D r
A tabela nos dá:
o N ,
a) para x < —2, — é negativa.
105
b) para-2<x*4, — é positiva.
N
c) para x > 4. — é negativa
' 0
2x-8
Se o problema pedisse para resolver a inequaçáo <: 0 , deveriamos
3x-6
acrescentar ao conjunlo-solução anterior os valores que anulam a
expressão Mas para anular a expressão devemos anular o numerador, isto
2x-8
ê. fazer x 4. Assim, o conjunto-soluçáo de £0 é:
-3x 6
S = {x t -t | x « -2 ou x > 4}
Solução:
Vamos primeiramente fazer o estuda dos sinais de cada fator:
A = x -5 B = 3x — 9 C = -2x + 8
x—5 =0ox= 5 3x-9 = 0«x = 3 -2x + 8 = 0 » x = 4
5 3 4
“ Ü + Tx) 0 ’(x)
ü Tx)
Em seguida reunimos tudo numa única tabela:
x — rXl 3 4 5 4-CG
—►
A •» +
0 +
t I
<:■
ABC
106
Queremos (x - 5) (3x - 9) (-2x + 8) < 0. isto è, A0C < 0
Portanto:
S = {x ej?|3<x<4oux>5)
X
4,16) Resolva a inequação > 3.
x-2
Solucao:
Vamos reduzir os dois termos ao mesmo denominador {□ mmc é igual a
x-2):
x 3(X-2)
x-2 x-2
Antes de continuarmos, observe que neste caso não podemos "desprezar" o
mmc x — 2. Isto porque desprezara minimo ê equivalente a multiplicar todos
os termos por x — 2 e nâo sabemos se x — 2 é positivo ou negativo e
portanto não saberemos se devemos manter ou inverter o sentido da
desigualdade. Quando o mmc é um número positivo não há problema em
"desprezã-lo” (como fizemos, por exemplo, no exercício 4 2) Assim, sempre
que em uma inequação houver denominador com variável, devemos
manter o mmc. Continuemos agora com a resolução da inequação
Supondo x - 2 0 temos:
X X 3(x-2) o _x_ 3(x-2) > 0
’ — > V* C-i*
x-2 x-2 x-2 x-2 x-2
x-3(x —2) x- 3X + 6 -2X4-5
> 0 <=> x-2“
> 0
x-2 x-2
N = -2x + 6 D = x -2
-2x+6=0<=x = 3 x —2 - 0 ~ x = 2
2 2
'd (x) 0 (x)
x
— ac 2 3
N f
□
N
Q
D
-2x + 6
Coma queremos >0,o conjunto-soluçâo ê:
X-2
S={xeR|2<x<3}
107
x(2x-14)
4.17) Resolva a Inequação
-3x-rl5
Solução:
Em primeiro lugar, devemos ter —3x + 15*0, isto É, x *5.
A - x B = 2x - 14 C = - 3x + 15
2x-14-0ex>x-7 -3x +1 5 = 0 <=> X = 5
0 7 1 5
4- 4- +
x — TC 0 5 7 +<z?
—►
A + +
B 6
c < I
AB
x(2x-14)
Para < 0 , devemos ter 0 < x < 5 ou x > 7
-3X-T-15
x(2x-14)
Para = O , devemos ter x = 0 ou x = 7.
-3x + 15
Assrnn. o coniunto-solução é
S = (xeS|0íx<5ouxi7)
Exercícios Propostos
x' x
m/a 3 da mia. (x)
x'
m/a 0 m/a
Esta tabela nos informa que, para qualquer valor de x diferente da rai.
(x'), o valor numérico do trinõmio tem o mesmo sinal de a.
3°) Suponhamos A < 0 Neste caso, o trinõmio náo tem raizes reais e a
tabela de sinais ê:
*(x)
m/a
Em resumo, temos:
x’ x"
A > 0 *(x)
m/a 0 c/a 0 m/a
x1
A = 0 *(x)
m/a 0 m/a
A <0
m/a
10S
Exemplos
a) Consideremos o trinômio x2 - 5x + 6
a = 1
b =-5 A = b2 - Aac = (-5? - 4( 1 )(6) = 1
c = 6
Neste caso A > 0 e o trinômio tem duas raízes reais e distintas:
-b± Ja 5±1
* “ 2a x' = 2 e X" = 3
2
e come a > 0, a tabela de sinais é:
2 3
0 0 *ix)
De acordo com esse quadro, temos:
— para x * 2. x2 - 5x + 6 > Ü
— para 2 < x < 3, xz — 5x + 6 < 0
— para x > 3, x2 — 5x + 6 > 0
Assim, se nos pedissem para resolvermos a in equação x2 - 5x + 6 * 0,
da riamos o seguinte conjunto-verdade
V = {xeSlx<2oiix>3)
2
Se nos pedissem para resolvermos a inequação x - 5x + 6 < 0,
danamos o seguinte conjunto-verdade:
V=(xeR|2<x<3}
,2 - 24x + 16.
b) Consideremos o trinômio 9x"
a =9 A = b2 - 4ac = (-24)2 -4(9)(1 6) = 0
b = -24 -b ■ JÃ +24 _ 4
x=
c = 16 2a “18 3
.. 4
x - x= —
Temos então- 3
a > 0
---------- 5--------- -.
+ ü + (X)
Vemos então que o valor numérico do trinômio é positivo para qualquer
4
valor de x diferente de — .
3
2
Se nos pedissem para resolvermos a inequação 9x - 24x + 16 > 0,
daríamos o conjunto-verdade:
v=s-{s}
110
Se nos pedissem para resolvermos a inequação 9x — 24x + 16 < 0, o
conjunto-verdade seria
V= 0
pais a tabela de sinais nas informa que o valor numérico da trinãmia
nunca sera negativo.
[c = -5
Temos aqui a < 0 e a * 0 Portanto, n quadro de sinais è:
* I Z 7Z ~^(x)
isto é, o tnnõmio será neqalivo para qualquer valor de x Assim.
podemos dizer que.
— o conjunto-solução ds inequação —3x2 + 2x — 5<0éS = T
- □ cpnjunto-solução da inequação —3x3 + 2x — 5 > é V - CT
Nas trés teoremas a seguir vamos justificar a que dissemos acima. Para
facilitara notação, representaremos o trinõmio ax3 + bx + c por y.
Teorema
Demonstração:
Suponhamos x < x’_ Neste caso teremos também: x < x" e portanto as
duas diferenças x-x' ex-x"
x x‘ X"
+ -+- -r—
111
Suponhamos x > x' Nesle caso lambém teremos x =■ x1 e portanto as
diferenças x - x' e x - x"
X X" X
---------------- 1-----------------I1-—
---------------- 1----------------- k-
serão ambas positivas, o que significa que o produto (x — x'J (x - x") será
y >0b portanto y e a têm o mesmo
positivo. Assim. lemos novamente
a
sinal.
Suponhamos agora x' < x < X". Nesie caso teremos x - x’ > 0 e x - x< 0.
Assim o produto (x - x'J (x - x")
x‘ x x"
■---------------------- I- + H—
Teorema
Demonstração:
y = (*-*■) (x-n
a
Mas como x‘ = x", vem * = (X - x’)2
a
Para qualquer valor de x diferente de x‘, a expressão: (x — x')2 será positiva e
Teorema
Seja o trinómio y = ax2 + bx + c, onde a, b e c são reais, com a^OeA <0. Neste
caso y terá sempre o mesmo sinal de a.
Demonstração:
Nesle caso o trinómio não tem raizes reais e assim sendc não usaremos
y = a(x - x') (x - x").
Façamos então o seguinie:
y = ax
2 bx + c = a^x2 b
+ —x
c
=a x2 + Èx+c+_bL_ b2 )
a a a a 4a2
= a
( 2 b b2
I, Xt — x + —=•
f C
I — _ b2 1 =a x.AÍ 4ac - b2
L< a 4a 2 Ia 4a5 ) 2a J 4a2
112
r?
=a x + —f b3 - 4ac
=a
X r b- r - A
X+ 2a J 4a2 2a J 4a
axz + bx + c = a
bV A
(com a * 0).
K+2ÍJ ’ 4a
Exercícios Resolvidos
113
Soluçao:
a) Vamos, em primeiro lugar, determinar as rafzes do trinòmio y = -x2 - 4x + 12
e em seguida fazer o estudo de seu sinal:
-x2 -4x*12 = 0«x=-6oux = 2
a - -1 isto é, a < 0
Temos. x' = -6
x"=2
í
Ia = 4. isto é, a > 0
Temos. •A = 0
. 5
r =2
5
£______ 2
m/a 0 m/ã
m/a (x) 7
Portanto, □ conjunto-verdade de 4X2 - 20x + 25 > 0 é
( 5
V = jxeK|x# —
e) Aproveitando o estudo do item d temos:
-{1}
V = R.
ÍJ Trata-se do mesmo trinòmio do item d Agora queremos y 0, que a
tabela de sinais diz ser impossível. Assim: V = 0.
g) É o mesma trinòmio do exercício d, o qual nunca será negativo, mas
poderá ser nulo. Assim, o conjunto-verdade de y <0é
,2
íi) y- —X + 3x - 7
114
a = -1
b—3 A = b2- 4ac = 32 — 4(—1) (-7) = 9—28 -19
c =-7
Temos então, á < 0 e a < 0.
Portanto: V = R
X x" —2 2
4— —t- -+■
m/a c/a + *(>)
m/a (x)
Portanto: V = {x e R | x < -2 ou x > 2}
Solução:
Em primeiro lugar estudaremos o sinal de cada termo.
A “ x2 - 4x + 3 B = x3 - 4
x2 - 4x + 3 = 0 <-> x = 1 ou x = 3 x2-4 = 0ox = ±2
1 3 -2 2
—-———>------------------- >-------------- --------------- 1--------------
-+■
■>
+ +
C = -x2 + 6x - 8 D = x— 5
-x + 6x-fl = 0<=>x=2oux = 4 x- 5 = 0 x= 5
2 4 5
----------------- 1"— ------------ <------------------► -------------------------------- 1-
+
Repare que este termo é do 1° grau
115
X
— ec -2 1 2 3 4 5 ■>
AJ
CO + 8
i i i
Temos então:
V”{xeKlx<-2au1áx<2ou2<x<3ou4<x<5}
Ou também
V = {x e ?< | (x s -2 1<xí3v4«x<5) x «e 2}
Solução:
C = -2x + J5 D = Xa - 9
Xa -• Q = o ■=■> x = ±3
/5
—2x + ^5 0 <=> x
2
'5
2 -3 3
4— * + —i-
I
A + ó
8 <•
c +
D + ó r
AB
+ 11
<X) 00
CD T T
Portanto:
11 J5
V = {xeR|-3<x£ — v < x < 3 v x = -5}
Solução:
Solução:
117
A = X2 - 4 B = x2 - S
x2 - 4 = 0 tt X = i 2 xa-9 = 0=>x = + 3
-2 2 -3 3
-----------t-----—t— ■>
----------•— —►
+
X
— aj -3 -2 2 3 + 03
---- ►
A T >
B o +
AS
f Q +
Solução:
-x3+ 2x2+ 9X-1S =-x2(x-2) + 9(x-2) = (x-2)(-x2 + 9)
Assim, devemos resolver a inequação (x ~ 2) (—x3 + 9) < 0
A = x-2 B = -x2 + 9
x-2= 0 qX 2 -X2 + 9= 0»x=±3
2 -3 3
----------- 1------ - ------------ i------------ f--------- >
Yx) (X)
X — 00 -3 2 3 + CÜ
A +
B + +
AB ■ >
J
S-{xeIR[ — 3'=x<2oux>3}
110
Solução:
,2
Queremos que o trinômio X - kx + (k + 15) seja sempre positivo, isto é.
queremos que tenha sempre o mesmo sinal de a (observe que a = 1).
Portanto, devemos impor A « 0.
a -1
■ b = -k A = b3 -4ac = (-k)z -4(1)(k + 15) = kz -4k -60
c = k + 15
Devemos então resolver a inequaçãa k2 — 4k — 60 * 0. As raízes de k2 — 4k - 60
são -6 e 10.
Assim, devemos ter —6 < k < 10
10
-------- —I—
+ (X)
Solução:
a =k+3
b =k A = bz -4ac = kz -4(k + 3) = k2 -4k -12
c =1
2
Para que o trinômio (k + 3)x + kx + 1 seja sempre positivo, devemos
a > 0 e A < 0.
ía>0<=>k + 3>0
(A <0 « kz -4k -12 <0
í O conjunto-verdade dek + 3>oéV1={kElSlk>-3}
[O conjunto-verdade de k2 -4k-l2 <0éV!={keR|-2<k<i
Sendo V o conjunto dos valores de k que nos servem, teremos: V = i
Fazendo a operação obtemos:
V = {k c. R | -2 < k < 6}
4 29) Seja: y =
(x3-4)7^7 Determine o conjunto de todos os números reais x
xz — 9
para os quais y é real,
Solução:
Para que y seja real, devemos ter -x > 0 e xz - 9 * 0. Neste caso, o vaiar
numérico da expressão x3 - 4 não importa. Sendo Vi o conjunto-verdade de
-x > 0, temos:
Vi = {x E IR I X Í 0}
Seja V2 o conjunto-verdade de: x2 - 9 * 0.
2
x - 9r0ox*3ex*-3
119
Sendo A o conjunto dos valores de x que nos servem, temos:
A = Vi ri V?
A ={x é ü j « <-3 ou-3 <Xí 0)
-3 o 3
Vi
(x)
V2 <:> <i>
v1nv2
f i
Exercícios Propostos
a)
x-3 x-4
>0 c)
x-5 x-8 21
2 x+3 + x-3 ”
2
x-5 x-8 x-2 x-3
b)
x+3
£ d) £0
x-3 x —1 x+3
4 34) Resolva os sistemas:
X2 - 9x + 8 < 0 -x + 2
>
a) b) 2x —7
X2-7x +1? > C
(xz - 5x + 4)(x3 - 2x -3) í C
120
4 35) Determine o valor de p de modo que a equaçao 2x2 — 2(p — 1 Jx + 5p = 0 nao
admita raizes reais.
expressão
(xa-4)77 resulta um número real.
Vx2 — 5x + 6
4.6 - PROPRIEDADES
Neste item lembraremos mais algumas propriedades dos números reais que
serão úteis na análise de outros tipos de equações e inequações.
ai b
Ps ■a + c > b-d Va, t\ c, d e R
c> d
Exemplo
6 >2
e =>5 + 7 >2 + 4
7> 4
a >b
P6 ac > bd Va. b, c, de R*
c >d
Exempla
4> 3
e =>4(5) >3(2)
5> 2
121
De modo geral, a implicação a = b => a2 = b2 é verdadeira para quaisquer a
e b (mesmo negativos) Nú entanto, a implicação "a2 = b2 => a = b" só é válida para
aeb positivos ou nulos (o que é ressaltado no exemplo a seguir). Par isso a
equivalência a = b q a" = b? é válida desde que aeb pertençam a R».
Exemplo
A sentença (-3)2 = (3]’ é verdadeira, no entanto a sentença —3 = 3 é falsa
Portanto a sentença (-3)2 = 32 -3 = 3 ê falsa
Neste caso não ê necessário que aeb sejam positivos (ou nulos)
De medo geral, a sentença a - b <±> ar - b"" é verdadeira para quaisquer a
e b desde que n seja ímpar. Quando n é pare diferente de zero a sentença só é
valida para a e b pertencentes a R* Assim lemos as propriedades Ps e Pw:
.-templos
Exercícios Resolvidos
122
Solução:
a>b
a >b
a) Temos que: n desigualdades.
a >b
Pela propriedade Pe podemos multiplicar membro a membro essas
desigualdades obtendo;
a a a > b b.b
r íatnres ri íacores
Solução:
Os dois membros da desigualdade são positivos. Portanto:
75 + 75 < 75 + Jg <=■ <75 + 7t)z < (75 + 7ê)2
(75)2+ 27577 +(77 )2 <(7ã)z+273 76 +(76)= <>
<=> 2 + 27Í4+7 < 3+27Í8 + 6« 9 + 27Í4 <9 + 27Í8 »
« 7Í4 < Tis 14 <18
Como esta última sentença é obviamente verdadeira, também o é g primeira
sentença.
Exercícios Propostos
a +b
4 44) Dados dois números reais a e b, sua média aritmética é definida por
~2~
Supondo que a < b, prove que
a+b
<b a <
2
Observe que demonstrar isso é equivalente a mostrar que a média
aritmética de dois números distintos está entre eles na reta, isto é, está no
“meio".
—I—
a a + b b
2
4.45) Consideremos dois números reais a e b nao-negativos. A média geométrica
de a e b é o número m tal que m.23 = ab Portanto observamos que
m = ±Vãb. Para o caso particular em que 0 < a < b, prove que
124
2a b
a < < b
a+b
—>— 4-
0 a 2ab b
a +b
4.47) Consideremos dais números reais positivos e distintas a e b. Sejam
mA = média aritmética de a e b
mG = média geométrica positiva de a e b
mH - média harmônica de a e b
4.7 - MÓDULO
Definição
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Interpretação Geométrica
Sabemos que o número real x está associado a um ponto da reta Podemos
interpretar o módulo de x como sendo a distância do ponto que representa x ao
ponto que representa 0 número 0.
Exemplos
a) No esquema abaixo 0 número real 3 está associado ao ponto A. O
módulo de 3 e igual à distância enlre A e 0
O 3 A
Algumas Propriedades
Sendo x e y números reais quaisquer, temos:
rí H = H M4 |x|2 = x 2
Mz kl=H Jy| Ms | xj = íl x =0
x lx[
mb V . |x|
y -R<y'0)
As propriedades acima são todas imediatas; no entanto, a propriedade Me
merece um comentário Suponhamos por exemplo x = 5. Temos:
V*’ = = J25 = 5 = |5| = | x|
Exercícios Resolvidos
4 49} Calcule.
a) |5 - 2| 0 1-21 |5|
126
b) |2 — 5j g) |3-5| +|2—11)
c) |-2 - 5| h) 4 + 3 |2 - 9| - |—5|
d) |-2 + 5| j) |4*|5-3||
e) |2 + 5|
Solução:
a) |5-2) = |3| = 3
b) |2-5| = |-31 = 3
c) |-2 - 5| = |—7l = 7
d) |-2 + 5| = |3| = 3
e) |2 + 5| = |7| = 7
f) |-2| + |5| = 2 + 5 = 7
g) |3 — 5| + |2 - 111 = |-2| + |-g| = 2 + 9 = 11
h) 4 + 3 |2 - 91 - |—5| =4+3 |—7| - (5) = 4 + 3(7) - 5 = 4+ 21-5 = 20
I) |4 +I5-3I I =|4 +|2]| =|4+2| = 6
e)
4
5
li
I5
f) 1(4) (5)| = |4| ■ |5|
g) x - 3 < 0 = |x — 3| = -x + 3
h) 2x + 4 Z 0 => |2x + 4| = 2x + 4
i) [Vã-^?| = s/7-7S
Solução:
a) V c) V e) v g) v í) V
b) V d) F 0 v h) V
Solução:
a) Sabemos que |4| = 4 e |—4| = 4. Portanto, os valores que satisfazem a
equação |x| = 4 são 4 e —4, isto ê,
|x| = 4 <=> x - 4 ou x - —4
V = {4; -4}
b) O único número real que tem módulo igual a zero ê o próprio zero.
Portanto:
|X| = 0 X=0
V = {0}
o) C módulo de um número real não pode ser negativo e portanto a
equação |x| = —5 não tem solução.
V = <3
127
Exercícios Propostos
4 51) Calcule-
a) |7-3| d) |(-5) + 2 - (-Ô)|
b) |3-7| ej II3HI-9II
C) 4 + 6[ f) J4-71-1-121
4.52) Dê o valor "verdadeiro" ou "falso":
a) |3| = j-3|
b) (x| = f—x|, Vx s Lí
c) Se x = 3 e y = 5, então |x + y| = |xJ + |y|
d) Se x = “3 e y = 5, então |x + y| = jxj + |y|
e) Se x = -3 e y = -5, enlão |x + y| = |x| + |yj
f) Se x = +3 e y = -5, então |x + y| < |x| + |yj
g) Se x = -3 e y = 5, então |x + y| < |x| + |y|
h) 4x — 7 < 0 => |4x - 7j = 7 - 4x
Vã 9 9 J3
í) '2 -1O 1C 2
, Sejam x e y números reais quaisquer. Sendo a um número real tal que a>0,
lemos:
M7 ]x| = a x = a ou x = —3
Ma |x| - |y( x = y ou x = -y
M« ]x| = a <= x2 ~ aJ
| Mwjxj = |y|j <= x2 = yz
12S
Exercícios Resolvidos
Solução:
1° modo
|x[ = 7 <=> x = 7 ou x = -7 . . V = {7; -7}
2° modo
Aplicando a propriedade M 9, temos:
|x = 7 <=> xz = 7S «=> x2 = 49 » x = ±7 . . V {7; -7}
Solução:
1° modo
|x - 2| = 6 ■» x - 2 = 6 ou x - 2 = -6 » x = 8 ou x = —4 . V = {8, -4}
2° modo
|x - 2| = 6 « (x - 2)2 = 62 « x2 - 4x + 4 = 36 o xz - 4x - 32 = 0
Resolvendo esta última equação, obtemos x‘ = —4 e x" = 8
Assim: V = (8; —4}
Podemos observar que o 2’ modo em geral não será muito vantajoso.
Solução:
T5 modo
|x - 3] = |4x - 11 «■ x - 3 = 4x - 1 ou x ~ 3 = —(4x - 1) »
<=>x — 4x=3—1 ou x- 3 = —4x + 1 «■
2 4
«> X - - — ou x =
«x=--oux=-
V= ^2. -l
3’5]
2o modo
]x-3| = [4x- 11 <=> (x-3)2 = (4x-1)2ox2~6x + 9 = 16xz-8x +■ 1 <=>
«- 15x2 —2x -8 = □
2 4
Resolvendo esta última equação, obtemos x1 = -— e x ‘ .
J 5
Solução:
Notando que x2 ~ |x|z2 podemos escrever: |x|2 - 3]x| -28 = 0 Fazendo a
= !"]
mucança . de variável
'1 ' |x| = y,tl a equação fornecida transforma-se em
y2 - 3y - 28 = 0 Resolvendo esta última equação, obtemos: y' = 7 e y" = —4
129
Já que |x| = y, vem:
para y = 7. | x| = 7 e por tan to x - ±7
para y = -4, |x| = -4 (impossível)
Portanto. V - (7, -7}
Solução:
Para que a equação tenha solução devemos ter 1 - x í 0, isto ê, x í 1.
Supondo esla condição válida temos:
|3x + 9| = 1 - x « 3x + 9 = 1 - x ou 3x + 9 = -1 + x <=>
to x = —2 ou x = —5
Tanto —2 como —5 satisfazem a condição xí1 e portanto temos:
V = {-2; -5}
Solução:
3
Devemos ter 5x + 3 > 0, isto é, x>-—. Supondo esta condição válida,
lemos
|2x - 11 - 5x + 3 to 2x - 1 = 5x + 3 ou 2x - 1 = -5x -3 to
4 2
« x = -- ou x = -y
2 3 4
O valor x = - y salisfaz a condição X > , pcr±m x =----- não satisfaz e
porém ir
portanto não é solução da equação. C conjunto-solução é então:
S = “ 7 |
Solução:
Façamos em primeiro lugares estudos dos sinais de x — 1 e x * 6.
A = x- 1 B = x + 6
X " 1 = 0 to x = 1 x + 6 = 0 « x = -6
1
-------------- 1------ --- ——í----
+
para x < 1 temos x-1í 0 e por tanto |x ~1| = -x +■ 1
para x 1 temos x -1 & 0 e por tan to | X -1| = X -1
para x í-5 temos x + S < 0 e por tanto |x + 6| = -x - 6
6^0
para x > -6 temos xt6í 0 e por tanto |x + 6] = x + 6
1 30
X
— <z> -6 1
X- 1
I X- 1 | —X+ 1 -X + 1 X - 1
x+ 6
|x + 6| -x-6 x + 6 x + 6
|x-1| = -x +-1
2°) -6£X£1 =
|x + ô| — x + 6
Para este caso a equação transfonma-se em:
-x + 1 + x + 6 = 13
7=13 (absurdo)
Portanto, não hã solução no intervalo [-6; 1]
|x -1| = x - 1
3°) X > 1 => -
|x + 6| = x + 6
Temas então:
x — 1+x + 6 = 13
2x = 8
x= 4
O valor x = 4 satisfaz a condição x a 1 e portanto é solução
Assim, obtemos: V = {-9; 4}
Solução:
Dado a e temas :
Mil
|x] > a x > a ou x < -a
132
Exemplo
Exercícios Resolvidos
Solução:
d) ]x|<3<=>-3£X£3
--------H------K----- !----- 1---- i---- i- 4-
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3~4
V = {x eS|-3íxí3}= (-3; 3]
e) |x|>-3
Como |x| > 0, |x| > -3 será sempre verdadeira
Portanto: V = R
f) |x| < -3
Como |x| i> 0, |x| < -3 será sempre verdadeira e assim: V = 0.
133
g) Sabemos que |x| i 0. Portanto a inequaçãc |x| =■ 0 ssrá satisfeita para
qualquer x * 0
V = R-
h) |x| < 0 não è satisfeita para nenhum número real: V = 0.
i) Sabemos que ]x] í 0, Vx e R, Assim, V = R,
j) Como |xj não pode ser negativo, o único número reai que satisfaz |x| £ 0
é 0.
V = {0}
k) | x| e assim temos:
V = {xéR|x>4vh< -4}
Solução:
a) |x + 3|<5<=--5sx + 3<+5<=>-8<x<2
V = {x e S | - 8 < x £ 2} = [-8. 2]
b) 3|x - 3] 2
2 > 0 » 3|x— 3| > 2 « |x - 3| >
3
2 2 11 7
■=> x - 3 =■ - ou x - 3 < ■----- x > — ou x < —
3 3 3 3
11 7
V- X G IR | X > ---- OU X < —
3 3
Solução:
1° modo
Fazendo a mudança de variável |x| = y, temos: xz = ]x|J = ya. Lembrando que
|x| > 0. isto é. yzO, temos:
y2-5y-6 > 0
x3 5 |x| + 6 > 0 » e
y2 0
Vamos primeiramenle resolver y2 — 5y + 6 > 0
y2-5y + 6 = 0"=sy=2ouy = 3.
2 3
------------ ei---------------- b--------- ►
+ — +
134
Portanto: y2 — 5y + 6 > 0 o y < 2 ou y > 3
Porém, como devemos ter yàO, os valores de y que nos servem são os que
satisfazem:
Oíy<2ouy>3
0 2 3
--------------- --------------------- £
Oí|x| <2
o —
Portanto: x — 5|x| + 6 > 0l ou
| x| > 3
ÍO £ Ixl < 2 cx- |x! < 2 <=> -2 < x < 2 (St)
Mas: 4, , 11
[| x| > 3 « x > 3 ou x < —3 (SJ
—3 —2 2 3
Si > <
S2 ■c >
2° modo
V, = <x e R | x > 0)
Seja:
V2 = {x e R | x < 2 ou x > 3)
Assim, um primeiro conjunto de valores que servem ê:
A = Vi n V2 = {X € 3 | 0 SX < 2 OU x> 3}
2°)x í 0
Neste caso temos |x| = — x e a inequaçáo pode ser escrita:
x2 + 5x + 6 > 0
n
X +5x + 6 > 0 <= x < -3 ou x > - 2
-3 -2
---------------- ----------------------- i»-------------- ►
+
135
V3 = {x = a | x s 0}
Sejam:
V^. = {X e ft | x < -3 ou x > -2}
Um outro conjunto de valores que nos servem é:
B - V]c Va - {x e ’i | x < -3 5U -2 < x < Cj
O conjunto-soluçâo da inequação proposta será S = A u B.
-3 -2 0 2 3
A
B >
S-AU6 <1
Solução:
>
Porém, como estamos trabalhando com x > 3, temos que um primeiro
conjunto de valores que satisfazem a inequação proposta ê:
A = {x e 5 | x 13)
2i)2x-6*0
2x-6<0-=>2x<6cr>x<3
Portanto, para 2x -6 < 0, isto é, para x * 3, teremos:
|2x - 6| = -2x + 6
Assim, a inequação proposta transforma-se em:
—2x + 6 > x - 4
-2x + 6>x-4«3-3x>-10»X< y
136
Lembrando que estamos trabalhando com x c 3, lemos que um outro
conjunto de valores que satisfazem a inequaçáo é:
8 = {x g R | x < 3}
10
3 3
>
<
3
>
A
S =R
B <
Solução:
Façamos em primeira lugar o estudo dos sinais de |3x - 12| e |5 - xj.
3x-l2 = 0^='X = 4
5~x = 0c=>x = 5
x — "Z> 4 5
3x - 12
5-x +
1') x í4
Para estes valores de x temos |3x — 12| = -3x + 12 e |5 - x| = 5 - x
Assim a inequaçáo proposta transforma-se em:
-3x + 12 + 5- x<12<=i-4x<-5<»x> —
4
Como estamos trabalhando com x ? 4, um primeiro conjunto de valores
que satisfazem é:
137
A = Jx € V|X > ^ln{x e R | x £ 4]
5
A = {x ê 3 | - c X í 4}
5
4 4
5-
2‘) 4 < X í 5
|3x - 12| = 3x - 12 e |5 - x| = 5 - x
3x - 12 + 5 x < 12
2x < 19
19
x< —
2
S = {x é R | 4 í x í 5)
19
4 5 2 ■*
3*) x > 5
|3x - 12| = 3x - 12
|5 -x| =-5 + x
3x - 12 -5 + x < 12
4x < 29
29
x < —
4
c— x «= R | 5 < X < —
29
5 4
<
5 29
4 4 5 4
A -i
B
C ■ -
S =A U B U C >
138
„ , 5 29 |
8 = x€ x|- <x <-
4 4 ]
Exercícios Propostos
x2 + 3x-10
d) <0
Ӓx-4|
139
Exemplos
Exemplos
a) Se x e y são ambos negativos ou ambos positivos, vale
|x + y| = |x| + |y |
Assim, per exemplo, temos:
J4 + 7| = |4) + |7j
K—4) * (-7)| = |—4| + |-7j
b) Sex = 0 ouy = 0, teremos também |x + y| = |x] |y|. Assim, por exemplo.
|7 + 0| = |7] + |0|
l(-7) + 0| =|-7| + |0|
c) Se x e y são diferentes de zero e de sinais contrários, teremos:
|x + y| < |x| + |y|
Assim, por exemplo, temos:
1(5) * (-2)| < I5| + 1-2|
l(-7) + (3)| < |-7| + |31
Exercícios Resolvidos
Solução:
Há vários processos de fazer essa demonstração. Um deles podería ser
verificar que a desigualdade è verdadeira para cada um dos seguintes
casos:
x >0 e y5 0
x <0 e y < 0
140
x> 0 eysO
x$0 eyíO
Porém este processo ê muito demorada e assim apresentaremos, a seguir,
3 processos mais rápidos.
1° processo
Podemos fazer 2 hipóteses a respeito dex+y:
x+y>0oux+y<0
1° caso:
x-i- y & n
x-i-yaO = |x + y| = x + y |
xí|x| e y < |y| => x-t-y £ |x|+ |y|J
=>|x+y| sjx|+ y|
2o caso: x + y < 0
i° ca^o
x + ycO=> — x-y>0 * |- x - y] £ |-x| 1—y|
Como:
|-x-y| = |x + y|
'Hj = ]x|
l-y| - Ivl
Vem:
|x + yjs M + Ivl
2°processo
-|x|éx<|x|’
■ Somando membro a membro, obtemos:
-|y|^y*|y|j
-|x| - |y[ £ X + y < |x] + |y|
ou —{|x| + |y|) á x + y í |x| + |y| (()
Observando que |x| + |y| 0, vemos que a desigualdade (!) é do tipo:
-m s k £ m (com m * 0)
e de acordo com a propriedade Mn, temos:
-m í k £ m c-i |k| £ m
Assim, concluímos que a desigualdade (I) é equivalente a:
|x + y] í |x| + |y|
3° processo
De acordo com Mia, temos
xy < |xy|
Porém |xy| = |x| |y| e assim temos xy á |x| • |y|
xy sjx| ■ Jy[ » 2xy £ 2 |x| |y| « x | x2 + y2 + 2|x| |y|
X2 + y2z + 2xy í
yz + 2xy < [x|3 + |y|2 + 2 [x||y| o (x + y)2 < (|x| + |y|)2 «
«■Ix + yl-í (|x| + jy|r
141
Neste ponto devemos nos lembrar que, de acordo com a propriedade Pis do
item 4.6, temos.
rrT2 £ n.22 o m < n (para m iC e n ^0).
Como |x + y| > O e jxj + ]y] & 0, aplicando P12 vem:
|x + y|z S (|X| + (y|)z » |X + yl s |x| + |y|
Solução:
Exercícios Propostos
142
Exercícios Suplementares
M = {x e R | — 2 £ —£ 4}
Determine:
a) C4,
b) [(A B) - M]
c) C<pBl
xB -17x'1 +16
II 9) Reserva a inequaçao <0
1-4x’
143
PARTE in
Capítulo 5 - Relações
Capítulo 6 - Função real de variável real
14:
Capitulo
5 Relações
Eixo
72 n
-2 -1 0 1 I 2 3 I 4
-+- ------- 1 + -+
O u A
I i
origem I _____ i
tI segmento de medida 1
Para se obter um eixo, marcamos sobre uma reta dois pontos, O e U, de tal
orma que o segmento OU tenha medida igual a 1.
A reta recebe, então, uma orientação: convencionamos que o sentido de O
para U é o sentido positivo; o outro sentido é o negativo
Com a origem O e o segmento unitário OU fica estabelecida uma escala
sobre a reta.
Sistema de Abscissas
Estabelecemos sobre um eixo um sistema de abscissas associando ao
ponto O o número zero e ao ponto U o número 1: então, a cada ponto P do eixo
corresponde um único número real xp e, inversamente, a cada número real xp
corresponde um único ponto P sobre o eixo.
O número real xp associado a P denomina-se abscissa de P; para
indicarmos que o ponto P tem abscissa xp, escrevemos:
P(xP)
Na figura acima, temos. 0(0), U(1), A(j2), B(-1).
146
Sistema Cartesiano Octogonal
V
X
O
y+
4- — ’D
3
3 ■2-
a•--------rT------- —
I E ;_____ ri j >
-4 -3 -2 -:i 0 1 2 3 4 x
A 1 H
9......... HZ í
M
III IV
Exemplos
a) (1;2) = (1;2)
b) (x; y) = (-3; 2) = (x =-3 e y = 2]
c) Se a = b. então (a; b) = (b, a)
148
d) Se a ?t b então (a; b) * (b; a); observe que os conjuntos {a: b) e {b; a}
são iguais, pois nos conjuntos a ordem dos elementos ê irrelevante
e) A um ponto P de um plano, sobre o qual fixamos um sistema cartesiano
ortogonal, associamos um par ordenado de números reais (x?; yp) cujos
elementos são as coordenadas do ponto P. Abre-se, então, a
possibilidade de representarmos graficamente um par ordenado (xp; yp);
essa representação ê o ponto P do plano cuja abscissa é xp e cuja
ordenada é yp.
Exercícios Resolvidos
Solução:
a) Da definição de igualdade entre pares ordenados temos:
fx + y = 4
)x-y = 2
Solução:
a) (2; 3) + (5; 4) = (2 4 + 3 - 5; 3 4) = (23; 12)
(2; 3) ■ (5. 4}= (2 ■ 5; 3 4) = (10; 12)
b) (x + 2; 2) + (3; 2) = (x; 2) • (1; 2) <=> (2x + 4 + 6; 4) = (x; 4)
O(2x + W; 4) = (x; 4) ox = 2x + 10ox = -10
Exercícios Propostos
5.6) Ulilrzando a definição do exercício 5.3 verifique que se (a; b) - (b; a) então
a = b.
Definição
Chama-se produto cartesiano de um conjunto não-vazio A por um conjunto
não-vazio B, ao conjunto de todos os pares ordenados (x; y) com primeiro
elemento x em A e segundo elemento y em B, portanto;
| AxB = {(x;y)| xeAe y eB}~
150
Se A = 0 ou B = 0 completa-se a definição com AxB = 0.
Exemplos
a) Se A = (2; 4}e B = {3; 5; 7} os elementos do produto cartesiano de A por
B, A*B, podem ser obtidos de uma forma sistemática, conforme o
esquema abaixo, denominado "diagrama de árvore":
3 --------- *(2;3) - 3 -------- *X4;3)
2 5 *(2;5) 4 5 *(4;5)
7 Í2;7) 7 í<7)
Então:
AxB {(2; 3), (2; 5). (2. 7). (4; 3). (4; 5), (4; 7))
No esquema acima, observe que cada elemento de A gerou três pares
ordenados; como A possui 2 elementos, o número de pares ordenados
construídos é 2 ■ 3 = 6.
De um modo geral, se o conjunto A possui m elementos e o conjunto B
possui n elementos, o conjunta AxB possui m ■ n elementos; isto é:
n(AxBj =■ n(A)n(B)
1
2
1
1
i
3
x
2 4 x
Exercícios Resolvidas
Solução:
a) Para a construção de Ax B utiliza mo-nos do “diagrama de árvore":
-2 --------*{-1 ;-2) - -2 -------- ►(0;-2}
-1 0
-1 -1
-2
-1
152
Então:
A x 8 = {(-1; -2), (-1; -1), (0; -2), (0; -1). (1; -2). (1; -1)}
b) Analogamente, utilizamo-nos do 'diagrama de árvore":
,-1-------- * -1-------------------------------------------------
*■ o 0 0 (0:0)
1 (-vi) 1 (0,1
(1;-D
1 o * (HO)
1 (1J)
Então: A2 = {(-1; -1). (-1; 0). (-1; 1), (0; -1). (0; 0), (0; 1). (1; -1). (1. u?,
d. D}
e) Com a notação Aa indicamos a diagonal de A * A; Aa é o subconjunto de
A2 cujos elementos são pares ordenados, onde as duas coordenadas
são iguais; então:
ía = {(-1;-1), (0; 0), (1; 1»
SoEução;
153
f) B2 possuí 35 elementos e Ag possui 6 elementos; o conjunto B2 - Ag é
constituído pelos pares ordenados de B2 que nâo pertencem ã diagonal
Ab Então - AB = 36 - 6 = 30
Solução:
b) Se (p. q) e Ax A então pe A e q £ A
Se (r; q) e A x A entáo r e A
Dai, como A possui 3 elementos A = {p; q; r}
c) Para a obtenção de A2 utilizamos o "diagrama de árvore";
p *q *(p.q) q *q ~(q;q)
r *(p:0 r *(q;0
p * (rp)
r * (r;q)
r *{rr)
Então: A = {(p; p). (p; q). (p; r), (q; p). (q; q), (q; r). (r; p). (r, q), (C r)}
Solução:
a) Sobre 0 eixo das abscissas representamos o conjunto {-1; 0; 1),
marcando os pontos de abscissas -1; 0 e 1; por esses pontos traçamos
retas paralelas ao eixo das ordenadas. Sobre o eixo das ordenadas,
representamos o conjunto {-2; -1}, marcando sobre ele os pontos de
abscissas -2 e -1; por esses pontos traçamos retas paralelas ao eixo
das abscissas. Estas duas paralelas encontram aquelas Uès anteriores
em 6 pontos, que constituem o gráfico do produto {-1; 0; 1}* {-2; -1}
154
y
-1 : 0 1
-1
i -2 •
1
l X
-3; ~2
!
-2
x
■*-
155
Exercícios Propostos
5 12) Para os conjuntos A = {a. b). B = {2, 3} e C - {3; 4}, verifique se:
a) A ». (B m C) = (A x B) (A x C)
b) A x (8 ri C) = (A x B) n (A x C)
5.4 - RELAÇÕES
Uma Escolha
Sentenças do tipo
‘João ê mando de Maria.”
"9 ê maior que 7."
"Marcela é irmã de Luciana."
sàc comuns em nossa conversação do dia-a-dia.
Cada uma dessas sentenças (ou frases) envolve o que intuitivamente se
conhece como uma relação como Marcela e Luciana se reiacionarrrt São irmãs!
E expressões do tipo.
"é marido de"
’é maior que"
"é irmã de"
"ê divisível por“
"ê membro de"
1t>6
são classificadas como conectivos que geram relações, nós as chamaremos de
expressões conectwas
Observe que a palavra Telaçào" envolve uma correspondência ou uma
associação entre dois objetos (pessoas, números, idéias, etc. . .); essa associação
se faz a partir de uma certa propriedade possuída petos objelos relacionados. No
exemplo acima. Marcela está relacionada, associada, em correspondência com
Luciana, a partir de uma propriedade que possuem, são irmãs.
Consideremos, agora, a sentença aberta:
x é irmã de y
O par ordenado (Marcela; Luciana) satisfaz à sentença aberta, isto é. faz com
que ela seja verdadeira, quando x é substituído por Marcela, e y. por Luciana.
Entretanto, o par ordenado (João; Marra) não satisfaz ã sentença aberta quando se
faz a substituição de x por Joáo e y por Maria Analogamente, os pares ordenados
(3, 2), (4; 1), (ü; -1) satisfazem ã sentença aberta:
x é maior que y
enquanto os pares (3, 4), (-2; 1), (2, 6) não a satisfazem.
De um modo geral, consideremos sentenças abertas de duas variáveis:
x y
onde o ‘ espaço em branco" é representado por um traço, para ser preenchido por
alguma expressão conectiva.
Podemos, então, eleger um universo de pares ordenados para testar se a
sentença é verdadeira ou falsa; assim, dois conjuntos são formados: 0 conjunto
daqueles pares que satisfazem ã sentença e o conjunto daqueles pares que não a
satisfazem.
Podemos, agora, colocar uma questão de escolha: relação é a expressão
conectiva, ou o conjunto de pares ordenados que satisfazem à sentença aberta
originada por essa expressão?
Acreditamos que o conceito de relação ê mais preciso Se for defmrdo como
um conjunto de pares ordenados.
Então,
Definição
Sejam os conjuntos A e B. Uma relação £R, de A em S. ê qualquer
subconjunto do produto cartesiano A»B
Exemplos
Sejam A = (1; 2; 3} e B = {1; 2}; os subconjuntos de A » B:
tu, = {(1; 1), (1; 2), (3; 2)}
íih = {(2; 2), (3; 2)}
'«3 = ((2; 1)}
tHj = 0
'Jí; = A x B
são refações de A em B
Seja u' uma ralação de A em B. Para indicarmos que o elemento a esíá
relacionado com o elemento b através de ÍK, isto è, para indicamos que (a, b) e :K,
usaremos a notação:
157
a 91 b
que se lê a R b"ou 'a está na relação 91 com b".
Exemplo
Sejam os conjuntos A = {a; b, c}, B = {1; 2; 3} e a relação de A em 0:
91 = {(a; 1), (b; 1). (b; 3)}
Então.
(a: 1) e 'Ji e daí a 311
(b; 1) e 9t e dai a :Ra
(b: 3) e 91 e dai a 9ta
Solução:
158
O domínio de D(irí>, é constituído pelas primeiras coordenadas de todos
os pares que pertencem a 'Jí:
D(yt) = {1:4}
O conjunto-imagem de iH, IÇR), ê constituído pelas segundas coordenadas
de todos os pares que pertencem a 'J1:
1(ÍH} = {-1: □}
SoEução:
Exercícios Propostos
Exemplo
Considere os conjuntos A = {x; y} e 8 = ja; b}. A relação de A em B:
'Jt = {(x; a), (x; b}}
159
está representada por enumeração de seus elementos, os pares ordenados: (x; a)
e (x, b)
2°) Podemos representar uma relação através de um diagrama de flechas.
Assim, a relação 91 do exemplo anterior pode ser representada com:
Exemplos
a) Seja o conjunto A = {1; 2; 3} e a relação 91, de A em A, constituída pelos
pares (3; 1), (3; 2) e (2; 1) Note que esses pares satisfazem à sentença
aberta
x é maior que y
com (x; y) e Ax A
Então, podemos representar 'Jl com
91 = {(x; y) e A x A I x é maior que y)
Os pares que pertencem a 91 são todos aqueles para os quais a
sentença aberta x é maior que y é verdadeira para xe A e ye A.
No exemplo, a expressão conectiva é maior que pode ser substituída
pelo símbolo > Então, a equivalência entre as sentenças: (x; y) e 'Jl,
x 'Jl y e x > y é evidente. Assim:
91 = {x; y) e Ax A | x é maior que y}
91 = {x; y) e A x A | x > y}
b) A partir da expressão conectiva é divisor de e do conjunto A = {1; 2; 4},
podemos construir a relação 'Jl, de A em A:
91 = {x; y) e A x A | x é divisor de y}
Observe que:
1 é divisor de 1
1 é divisor de 2
1 é divisor de 4
2 é divisor de 4
Todos os pares (x; y) que satisfazem à sentença x é divisor de y, com x
em A e y em A, são (1; 1), (1; 2), (1; 4) e (2, 4) Note que, por exemplo,
160
(2, 1) s; pois s sentença 2 é divisor de 1 ê falsa Então, se quisermos
91, enumerando os seus elementos teremos:
= 2), (1;4). (2;4)}
4°] Sejam AeB subconjuntos de x.
Uma relação 91, de A em B, pode ser representada graficamente, como
já fizemos com o produto cartesiano de dois conjuntos.
No plano, construímos um sistema xOy de eixos ortogonais e, a cada par
(x: y) de '.U, associamos o ponto de abscissa x e de ordenada y; o
conjunto de tocos os pontos assim obtidos é a gráfica de ÍR.
Exempla
2
1 ........ ■■
1 2
Exercícios Resolvidas
0- -1
1- ■2
2 ■3
3" 4
A B
a) Represente enumerando os pares ordenados que a constituem
b} Determine D('.H) e 1(91).
161
c) Construa o gráfico de 9?.
Solução:
a) Temos 0 'i> (-1), 0 91 2, 1 91 3 e 3 9I 3, e, portanto"
:U = {(0, -1). (0; 2), (1.3), (3; 3)}
b) O domínio de 91, D('J1), ê constituído pelas primeiras coordenadas de
todos os pares que pertencem a lJl:
D(91) = (0; 1; 3)
O conjunto-imagem de 91, !(9i), é constituído pelas segundas
coordenadas de todos os pares que pertencem a flí:
1(91) = {-í; 2; 3}
c) O grafico de úi é o conjunto constituído pelos pontos de coordenadas
(0,-1), (0: 2). (1,3) e (3; 3):
1y
4-
3—1------- r
2 í í
X
4--- 1----- 1-
-1 1 2 3
Solução:
a) Todos os pares (x: y), com x em A e y em B, para os quais a sentença
aberta x é o dobro de y, x - 2y é verdadeira sâo: (2. 1) e (4; 2); então:
« = {(2; 1), (4; 2)}
b) D(9t) = {2. 4} e 1(91) = {1; 2}
c)
162
1 1
2
2
3
3
4
5 4
'-[A B
d) O gráfico de tB é constituído por dois pontos:
..y
5-
4 ■
3-
2.....
1 x
■4----- í- -I------ F
1 2 3 4
-y
3
2 ■
2. 1 •
X
3___ ; I------*- -4-
1 2 3
Determine D(:B) e
Solução:
Observeque os pontos (x; y) do gráfico de tu são tais que:
2
1íxí3e-<y<3. Em consequência:
D(tB)=(1;3]
’2
KtU)= |;3
Uma maneira prática para se obter D(:B) e l(ÍB) a partir do gráfico G, de ÍB, é
a seguinte: projeta-se G sobre Ox. na direção Oy: obtém-se D(tB); projeta-se
G sobre Oy, na direção Ox: obtém-se l('B). Veja a figura abaixo.
163
■R
■3
conjunlo-imagem
de ri
domínio de Si
Exercícios Propostos
|y
3------
2.......
-1 ’Z[ 4-
X
L. -11 2 3
164
a) Dê a relação 'Jt por enumeração de seus elementos
b) Determine D('Ji) e í(Ji).
ú) Gráfico de 1H
Exemplos
a) Se A = {1: 2, 3: 4}. a relação de igualdade sobre A. definida por
J5 - ((x: y) e A21 x = y}
ê reflexiva
Note que tR = {(1: 1), (2. 2), (3: 3), (4; 4)}
b) Uma relação 'Jt, sobre A. reflexiva, pode possuir como elementos outros
pares além daqueles da forma (x; x),
Seja A = {1; 2. 3; 4), a relação sobre A:
'Jl = {{1; 1). (2; 2), (3; 3). (4; 4). (1; 3), (2; 3)}
ê reflexiva.
Observe que os seus elementos são todos os pares da forma (x; x).
x g A. e outros dois pares: (1; 3) e (2; 3}
165
onde Aa é a diagonal de A * A
2a) 1H diz-se simétrica se e somente se, quando (a. b) e 97 então (b; a) e 91.
Observe que então numa relação simétrica, se a está relacionado com b isto é,
a 4i b, então b está relacionado com a, isto é, b 41 a:
a 4t b => b 41 a
Uma relação 41 sobre um conjunto A não é simétrica se existirem a e b em A.
a * b, tais que [a, b) € 4i e (b. a) é 41.
Exemplos
a) Seja A « {1; 2; 3}. A relação sobre A.
* = {(1. 2). (2; 1). (1. 3). (3; 1)}
é simétnca, pois sempre que ocorre a tH b também ocorre b 47 a.
b) Seja A = {1; 2. 3. 4} A relação sobre A
tn = ((1; 3), (4; 2}. (2; 4). (2; 3), (3. 1)}
não é siméinca. pois (2. 3) e 41 e (3; 2) £ ÍR.
3*) 41 diz-se transitiva se e somente se, quando (a, b) e 'A e (b; c) e tn,
então (a, c) e Jt.
Observe que então, se a estã relacionado com b, isto é. a tu b, e b está
relacionado com c, isto é, b 41 c, então a está relacionado com c, isto ê, a 41 c:
(a tu b e b 41 c) => a 41 c
Uma relação 47 sobre um conjunto A não é transitiva se existirem a, b e c
em A tais que: (a, b) e 47 e (b; c) e 47, mas (a; c) £ 41
Exempios
Exemplos
166
a) Seja A um conjunto cujos elementos sao conjuntos. A relaçao sobre A:
Jt - {(x. y] e A21 x c y}
é anti-simétrica, pois [x a y e y c x) => x = y
Relação de Equivalência
Uma relação 91 sobre um conjunto A chama-se relação de equivalência s?
e somente se:
1“) *H é reflexiva
2a) 'il é simétrica
3") tH é transitiva
Exemplos
a) Seja A o conjunto de todos os triângulos do plano. A relação sobre ,
91 = {(x; y) e A2 | x é semelhante a y}
è uma relação de equivalência, pois satisfaz às três condições da
definição.
Relação de Ordem
Uma relação 91 sobre um conjunto A chama-se relação de ordem se e
somente se:
1’) 91 é reflexiva
2a) 91 é anti-simétrica
3S) 91 é transitiva
Exemplos
167
24) se x < y e y < x então x = y, isto é (x tf y e y tf x) => x = y (anti-
simétrica)
3a) sexáyeySz entào x í z, isto é (x tf y e y tf z) ~ x tf z
(transitiva)
Relação Inversa
Considere os conjuntos A = {1; 2; 3], B = {1; 2; 4} e a relação de A em 0:
tf = {{1: 2). (1,4), (2; 4), (3; 4)}
Observe que D(tf) = {1, 2. 3} e l(tf) = {2; 4}
Se as coordenadas de todos os pares ordenados de tf são trocadas, uma
pela outra, obtém-se o conjunto:
{(2; 1). (4; 1), (4; 2), (4; 3)}
Esse conjunto È representado por tf-1 e denomina-se relação inversa de 91.
Observe que D(tfr'') = t(tf) = (2: 4} e I(tf-1) = D(tf) = {1; 2; 3}.
Note também que se tf ê uma relação de A em B então tf uma relação de
B em A e que se (a, b) e tf, então (b; a) e tf-1.
No exempJo abaixo podemos escrever:
tf = «x. y) e A 8 I x < y}
e também:
6 B *x
tf‘' = {(x; y) e A | y < x}
Então, a sentença y < x que define tf ~1 obtém-se da sentença x y que
define tf, trocando-se nesta as variáveis x e y, uma pela outra.
Resumindo, para toda relação tf, de A em B, existe uma relação tf
inversa de tf, de B em A, definida por
tf -{(a, b)| (b; a)etf}
Exercícios Resolvidos
Solução:
1") para todo x real tem-se x2 = x2, isto é, x tf x: tf é reflexiva
168
2a) se x2 = y2 então y2 = x2, isto é, x 91 y => y 91 x: 91 è simétrica
3tt) se x2 = y2 e yz = z2 então x2 = zz, isto é, (x 91 y e y 91 z) => x 91 z: 91 é
transitiva.
Logo, 9i é relação de equivalência.
Solução:
1a) para todo x natural: x é divisor de x, isto éx 91 x; 91 é reflexiva
2a) se x é divisor de y e se y é divisor de x, então x = y, isto é, (x 'Ji y e y 91 x)
=> x = y: 91 é anti-simétrica
3‘) sexé divisor de y e y é d/v/sor de z então x é divisor de z, isto è, (x 91 y e
y 91 z) => x 91 z: 91 é transitiva.
Logo, 91 é relação de ordem.
Solução:
Solução:
Sejam os pares (a; b) e (b; c) de 91 ; mostremos que (a; o) e 91-1,
Se (a; b) e 9!'1 então (b; a) e 91
■91 é transitiva; então (c; a) e91
Se (b; c) e 91“’ então (c; b) e 91
Se (c, a) e 91 então (a; c) e 91“
169
denomina-se relação complementar de ÍR.
Sejam U = {1;2,3)ea relação de U em U:
'Jl = {(x; y) € Ua | x = y}
Determine 'IV
Solução:
U xU = {(1, 1), (1; 2). (1; 3). (2; 1), (2; 2). (2. 3). (3; 1), (3; 2). (3: 3)}
tH = {(1; 1), (2; 2). (3, 3)}
Observe que os pares ordenados que pertencem a 'JT" são aqueles de U x Lí
que não pertencem a -Jl, então:
'Jr = {{1; 2). (1; 3). (2; 1). (2, 3). (3; 1), (3; 2)}
.xercícios Propostos
170
5.40) Seja E o conjunto de todas as retas do plano. A relação sobre E definida
pela sentença “x é paralela a y é uma relação de equivalência?
5.44) Seja A = {-2; -1; 0; 1; 2; 3}. Para cada uma das relações 31, sobre A,
definidas abaixo determine;
1°) 31 por enumeração de seus pares ordenados
2o) D(3l) e l(3t)
3°) 3T-1 por enumeração de seus pares
31"' através de uma sentença que "liga" as coordenadas de seus pares
5.47) Seja 31 uma relação sobre U, onde U = {1; 2; 3; 4). Suponhamos que
(1; 2) e 31; então (2; 1) e 3T1. Sejam A o ponto do plano cartesiano que
corresponde ao par (1; 2) e B o ponto correspondente ao par (2; 1).
a) Q segmento AB e a bissetriz dos quadrantes Impares são
perpendiculares?
171
b) Se o segmento AB corta a bissetriz em C, o que se pode dizer dos
segmentos AC e BC ?
c) Generalize: a partir do gráfico de !R, como se obtém o gráfico de 'Jt-1?
5.48) e 'JÍ2 são relações sobre A. Se 91i e IR2 são simétricas, mostre que lJ?i o W2
é simétnca
.UNÇÃO
O Conceito de Função
Por seu caráter unificador, o conceito de função é fundamental;
praticamente, toda matemática constrói-se em torno dele.
Então, dada a sua importância, a sequência do nosso trabalho será voltada
quase integralmente para o estudo das funções elementares.
Intuitivamente, função descreve uma correspondência entre os elementos
de dois conjuntos: de uma forma mais precisa, função é um tipo especial de
relação
Vejamos alguns exemplos.
Sejam os conjuntos- A = {1; 2; 3} e B = {-2; -1; 0; 1; 2; 4} e as relações de A
em B.
«1 = {(x; y) e A X B I y = x- 1}
-R2 = {(x; y) e A X B I y = x2}
= {(x, y) e A X B | y > x}
Os "diagramas de flechas" que representam essas relações são:
'Jli «2 «3
-2 -2 -2
1 -1 1 -1 1 -1
2 -0 2 0 2 0
3 -1 3 '1 3 1
-2 2 '2
A 4 B A '4 B A B
A relação ít, apresenta uma particularidade: a todo elemento x de A
"corresponde” um e um só elemento y de B; a relação '.R1 denomina-se função de
A em B.
A relação 'Jh não é função de A em B: ao elemento 3 de A não se associa
elemento algum em B.
A relação ÍR3 não é função de A em B: ao elemento 1 de A associam-se dois
elementos em B.
Note que, para que uma relação de A em B seja uma função de A em B, a
todo elemento x de A se deve "associar" um e um só elemento em B.
172
Definição
Nomenclatura
Seja f uma função de A em B
Se x é um elemento qualquer de A, então o único y de S associado a x
denomina-se imagem de x pela função f e será indicado com a notação f(x), (lé-
se."fdex"j:
y = f(x)
O conjunto A denomina-se domínio de f, e pode ser indicado com a
notação D(f), como jã fizemos com as relações.
O conjunto B denomina-se contradominio de f, e pode ser indicado com a
notação CD(t)
O conjunto de todos os elementos de B que sãa Imagem de algum elemento
de A denomina-se conjuntc-imagem de f e pode ser indicado com a notação l(f),
como jã fizemos com as relações:
I(f) - {y e B13x, x e A e y — f(x)}
Exemplos
a) Sejam os conjuntos A = {1; 2; 3} e B = {0; 1; 2; 3}. A relação f. de A em 8,
definida pelo diagrama de flechas abaixo, é uma função de A em B.
-0
1
-1
2
2
3 3
A B
D(f) = (1: 2; 3}
CD(f)-{0; 1; 2; 3}
l(f) = {□; 1}
Observe que, para que uma relaçao f de A em B seja uma função de A
em B, de todo elementa de A deve ' partir" uma flecha e uma só:
173
0
1
1
2
2
3
3
A B
0
1
1
2
2
3
3
A B
Exercícios Resolvidos
174
Solução:
Note que uma relação tR, de A em A, é uma função de A em A se, e somente
se, cada a de A aparecer como primeira coordenada em um. e somente em um,
par de 'Jí.
ÍRi é função
'Jlí não é função, pois o elemento 1 aparece como primeira coordenada em
mais do que um par.
W3 é função
'JÍ4 não ê função, pois □ elemento 1 não aparece como primeira coordenada
em par algum da relação.
0
1
2
2
3
3
4
4
E 5 F
Determine:
a) D(f) d) x. se f(x) = 3
b) l(f) e) x, se f(x) = 4
c) f{2)
Solução:
a) D(f) = E = {0, 1; 2; 3; 4}
Note que se uma relação aí, de E em F, è uma função f de E em F. então
D(f) = E.
b) O conjunto-imagem de f é constituído por todos os y de F que sâo
imagem de algum x de E: l(f) = {0; 3; 4}.
c} f(2) = 4; aí uma simples leitura: a "flecha que parte do número 2 dirige-se
para o número 4".
d) C elemento x de E tem imagem 3. então x = 1 ou x = 3.
e) Analogamente, x = 2.
Solução:
a) Lembre que qualquer relação de A em A é um subconjunto do produto
cartesiano A x A. O número de elementos de A « A ê na*A = 4. e o
número de seus subconjuntos ê 2” = 16. Então, o número de relações de
A em A é 15.
b) Das 16 relações de A em A, são funções de A em A;
175
fi ={(0; 0). (1; 1)}
Í2 = {(0, 1). (1; 0)}
fs = {(0; 0). (1.0)}
U = {(0; 1). (1; 1)}
C) f, ={(0; 0), (1. 1)}
h = {(1;O), (0: 1)}
f3"’ = {(0: 0), (0:1)}
fr’ = «i: 0), (1; 1)}
São funções de A em A: fi ef2
Exercícios Propostos
-2 -2 -2
-1 -1 -1
0 0 0 0 0 0
1 1 1
1 2 1 * 2 1 2
2 t-> 4 2 4 2 4
6 6 6
Ã] B A B A B
176
Há, no entanto, outras maneiras de se representar uma função.
Sejam, por exemplo, os conjuntos A = {0; 1; 2}, B - {-1; 0; 1; 2} e a função f
de A em B:
f - {(*; y) £ A x B | y = x - 1}
A função f representada anteriormente estã conhecida de uma forma correta
e plena; sobre ela temos todas as informações necessárias para sua definição:
domínio, contradomínio e a sentença que associa a cada elemento do domínio um
único elemento no contradomínio.
Na prática, entretanto, as notações utilizadas são simplificadas, cometendo-
se mesmo certo abuso de linguagem Assim, a mesma função f definida acima
pode receber as notações:
f: x —> f(x) - x - 1. x e A
x-*x-1,xeA
x-»y=x-1,xEA
f(x) = x -1, x e A
y= x-1
Observe que nas notações acima □ contradomínio de f foi omitido e. na
última, não figura sequer o domínio. Simplificações como estas são admissíveis se
não houver possibilidade de dúvida.
Funções Iguais
As funções: f: A —> B
g: C -> D
são iguais se, e somente se, A = C, 3 - De f(x) = gÇx) para todo x em A.
Exemplo
Sejam os conjuntos A - {-1; 0; 1}, B = {0; 1; 2; 3; 4} e as funções de A em B
definidas pelas sentenças:
f(x) = x + 2
x?-4
g(x) =
x-2
As funções f e g são iguais, pois f(—1) = g(-1) = 1, f(0) = g{0) = 2 e
f(D = g(i) = 3
Exercícios Resolvidos
177
Solução:
a) Na sentença f(x) = x + 1, para se obter f(-l) substituímos x por -1:
f(-1) = -1 + 1 =0; analogamente, substituindo x por zero: f(0) =0 + 1 = 1
Não existe f(5), pois 5 e A.
b) f(—1) = 0, então (-1; 0) e f
f(0) = 1, então (0. 1) ef
f( 1) = 2, então (1; 2) e f
f(2) = 3. então (2; 3) e f
f(3) = 4, então (3; 4) € f
Dai, f= {(-1:0), (0; 1), (1; 2), (2; 3), (3; 4)}
C)
-1 —► 0
1(0
0 r—► 1
1 —► 2
2 —► 3
k 3 —>
Ã] Z
d) l(f) = {0; 1; 2; 3; 4}
e) A equação proposta pergunta para qual valor de x, x e A, cuja imagem é
igual a 3; uma simples leitura nos dá x = 2.
f)
|y
4 ..... .
3 .....
2 -■?
1 ;
X
-1 1 2 3
Determine:
a) f(2)
c) f(V2)
d) f(n)
e) f(0,333...)
Solução:
178
A sentença que define f afirma que todo número racional x tem para imagem
□ próprio x, f(x) = x, e que todo número irracional x tem para imagem 75 ,
f(x) = 72 .
Então:
a) 2 e t}, então f (2) = 2
J r1 I 1
b)' 7■ e Q, então fl - = —
2 (2,l 2
c) 75 ê irracional, então f( 75 ) = 75
d) n é irracional, então f(n) = 75
. _ 1 , . .
e) 0.333. . = — é racional, então f(0,33 .) = 0,33...
3
5x -4
5 59) Seja a função f de K em R definida pela sentença: f(x) =—, Qual é o
Solução:
5.60) As funções:
f; R R, f(x) = x + 2
x*-4
g: R - [2} ■-> R, g(x) =
x-2
são iguais?
Solução:
Não, pois D(f) * D(g).
Exercícios Propostos
179
c) Resolva a equação f(x) = x.
d) Faça o gráfico de f.
1, se x é par
f(x) =
0, se x ê Impar
a) f(0)
b) f(1)
c) f(-1)
d) f(2)
180
Capítulo
O Conceito
Uma função f diz-se função real de variável real se D(f) <z S. e CD(f) <_
Exemplo
Domínio e Contradominio
Vimos que, para se definir uma função f, necessitamos de dois conjuntos: o
seu dominio, o seu contradominio e, ainda, da sentença aberta (uma "fórmula",
uma ' lei") que descreve como se "associa” a cada elemento do dominio de f um
único elemento no contradominio de f.
Na prática, entretanto, tratando-se de função real de variável real, é comum
omitir-se o dominio e o contradominio, dando-se somente a sentença aberta
("fórmula”) que estabelece a correspondência entre x e f(x).
Quando isto acontecer, está convencionado o seguinte:
1o) O contradominio da função f é CD(f) = R.
2°) O dominio da função f, D(f), é o subconjunto de R, constituído por todos
os valores de x para os quais as operações indicadas na "fórmula" são
possíveis, gerando como resultado das operações um número real.
Exemplos
a) A função f definida pela sentença aberta:
f(x) = -1
181
tem para domínio o subconjunlo de R conslituído por todos os valores de
x para os quais x - 1 à 0, isto é, x i 1. Então:
D(f) (1. +«[e, CD(f) = R
b) Para a função definida por
f<*)-----
x -1
o domínio è constituído petos números reais x tais que x - 1 * 0. isto é
□ (f) = R-{1}e, CDff) = R
exercícios Resolvidos
f(x) =
x-2
determine:
a) D(f)
b) KO
c) CD(f)
182
Solução:
a) Devemos ter:
(I) -(x2 - 4)2 > 0 e dal (x2 - 4)2 á 0 => x2 - 4 = 0 => (x = 2 ou x = -2)
(II) x-2 *0e daí x * 2
Para que as operações indicadas na “fórmula" sejam possíveis, o real x
deve satisfazer ã condição (I) e também á condição (II). isto ê, x deve
pertencer a (l)m (II). então
D(f) = {-2}
b) O único elemento de D(f) é —2; para se obter sua imagem, em f(x),
substituímos x por —2; daí f(—2) = 0:
l(f) = {0}
c) Por convenção
CD(f) = X
Exercícios Propostos
b) f(x) =
——1----- - d) f(x)
d) f(x) =
= . 1 -
x-3x+2 vx2-3x + 2
6.5) Determine o domínio de cada uma das funções definidas pelas sentenças
abertas:
183
67) Determine os domimos das funções definidas por:
a) f(x) = c) f(x) = Vx1
f(x) T(x;f(x))
x X
(0
184
Observe o seguinte:
1o) Toda reta (r), vertical, que passa por um ponto de A = D(f) corta o gráfico
G em um só ponto.
Temos ai um critério para verificarmos através do gráfico se uma relação
de A em B é uma função de A em 8. basta verificarmos "se uma reta
vertical (r), conduzida pelos pontos de A, encontra o gráfico de f e o
encontra em um único ponto’.
2o) Quando se conhece o gráfico G de uma função f, o seu domínio pode ser
obtido projetando-se G sobre Ox, na direção Oy, o conjunto-imagem de f
pode ser obtido projetando-se G sobre Oy, na direção Ox:
+y
G
1(0
x
D(f)
Exercícios Resolvidos
1 3 x 1 3 x
b)
4-y
1 3 3 x
2
185
Solução;
a} É. pois toda reta vertical conduzida pelos pontos de A encontra sempre o
gráfico de f em um único ponto.
3
b) Não é, pois as retas verticais conduzidas por pontos de A, com 1 £ x £ -
2
não encontram o gráfico de f
c) Não é, pois há retas verticais conduzidas por pontos de A que encontram
o gráfico de í em mais do que um ponto
2 3
-1 x
-1 ■
_3
2
Determine:
a) D(f) c) x tal que f(x) = 0
b) W d) x tal que f{x) > 0
Solução:
a) Para determinarmos domínio de f projetamos o gráfico de f sobre Ox,
na direção Oy Então:
D(fJ = [-1; 3]
b) Para determinarmos o conjunto-imagem de í projetamos o gráfico de f
sobre Oy. na direção Ox. Então:
1(0= -|;1
186
Resumo:
y "acima de Qx'
x [ f(x) < 0
------- ►
X
'abaixo de /
Ox" / X I f(x) > 0
x | f(x) = 0
Exercícios Propostos
6.14) Seja A = [-1; 2]. Quais das relações de A em ?, representadas abaixo, são
funções de A em R?
a) b)
xy |y
j\ *
-1 2 x -1 2 X
c) d)
xy
xy
-1 ■>
■>
x
l X
-2 A 2 3
->
-.J
X
-3 Aí» ■
187
Determine:
a) D(f)e l(f)
b) f<—2), f(0), f(1), f(2) e f(3)
c) x tal que f(x) = 0
d) x tal que f(x) > 0
Função Constante
Função Identidade
188
O gráfico da função identidade é a reta que contém as bissetnzes dos
quadrantes impares
fy
2 x
—2 ■>
-2 y
-1 * -1 1 -2 -2
0
■>
0 -2 -1 -1 -1
1 ■>
1 1 2 x 0 0
> 1 1
2 2 -1
2 2
R R -2
X b
0
a
(y;Q)
'X----------------
x
(r)
(D/ 1 X
Exercícios Resolvidos
Solução:
Observe que todo real negativo tem imagem-1, que zero tem imagem zero
e que todo real positivo tem imagem 1. então:
a) f(-2) = —1, f(0) = 0 e f(2) = 1
b)
constante
y
se x > : f(x) = 1
> 1
x
f(0) = 0
--------------- c -1
se x : f(x) = -1
constante
c) É imediato que l(f) {-1; 0; 1}.
a) Desenhe o gráfico de f.
b) Deduza l(fj
190
Solução:
V
■:
y = 2. representa
(0; 2) f se x =» 0
x y y = -x + 2
Õ 2 representa íse x <0
2 o
■xJ2: 0)
x
Solução:
Solução:
(r)
y —y = 3x - 1 X y
5
[W| 2 Is
L
| D (0 = A |
-1 $
"Tt 2 x
Ap.
191
O segmento AB é o gráfico de f.
O gráfico de f projetado sobre Oy nos dá’ I(f) = [—4: 5J.
6.20) Seja f: A B uma função real de variável real. Chama-se zero de f todo x,
xe A, tal que f(x) = 0 Determine o zero da função f. de R. em R, definida por
f(x) = ax + b, a * 0.
Solução:
Note que para uma função f, se x é um zero, a sua imagem é zero, isto é,
f(x) = 0 Para determinarmos o zero da função definida por f(x) = ax + b.
a *0, resolvemos a equação f(x) = 0
â * -b
f(x) = 0=?ax+b = 0 ->x = —.
a
.ntão, o zero da função polmômio do 1a grau definida por f(x) = ax + b é
-b . , . .( b) n
x = —. isto e. f — =0
a l aj
Exercícios Propostos
6 21) Para cada uma das funções definidas pelas sentenças abertas abaixo,
determine domínio, o conjunto-imagem e esboce o gráfico’
a) f(x) - -3
b) f(x) = 0
c) f(x) = -x
d) f(x) = 3x + 2
192
6.25) O gráfico de uma função polinómio do 1’grau. definida pela sentença aberta
y = f(x) = ax + b é a reta da figura Determine a e b
*y
(0; D
(2; O)
x
6 26) Seja f: A —> B uma função real de variável real Chama-se ponto fixo de f a
todo x, x e A, tal que f(x) = x. Discutir, segundo os valores de m, a
existência de ponto fixo para a função de R em £ definida por f(x) = mx + 1.
6.27) Uma funçáo f tem domínio A = [-2. 1] e é definida pela sentença aberta
y = f(x) = -x + 1 Faça □ gráfico de f e deduza l(f).
x y = fW 2 / :
-2 -3
-1 -1
x
1 2
0 1 - -1
1 3
-2
2 5
i -3
193
Uma função com tal comportamento diz-se crescente em IR. Observe que,
no exemplo, se atribuirmos a x dois valores reais distintos xi e x2 tais que Xi < x2,
obtém-se f(Xi > < f(x2)
Função Decrescente
Analogamente, consideremos a função polinõmio do 1o grau definida pela
sentença aberta
f(x) = - x + 1
Observe agora, na tabela ou no gráfico, que, "aumentando-se” x, "diminuem"
os correspondentes valores de y:
y
-3
■ 2
X y = f(x)
-2 3
-1 2 1 2
0 1
-2 -1 x
1 0
2 -1 -1
194
Uma função f, real de variável real, diz-se decrescente em I, I cz D(f), se e
somente se, para todo Xi, x? e I, x-i x2. tem-se:
f(xx)-f(x2) <0
x,-x.
Exercícios Resolvidos
Solução:
Devemos calcular f(xt) —
f(x-] -f(xz) = (3xi + 1) - (3x2 + 1) = 3(xi — x2)
E. daí, para todo xi. x2 e R, xi < x21 pode-se concluir que:
f(x1)-f(xa) = 3(x1-xz)<0
pais
xi* Mí
f(xi)-f(x2) <0
f(Xl) < f(X2)
Então. Xi < x2 =• f{xi) < f(x2), para todo Xt, x2 e , e a função é crescente em
R
Solução:
Calculemos f(x-i) - f(x2):
l(Xi) - f(xz) = (axi + b) -(ax2 + b) = a (xi - xz)
E, daí, para todo x,, xj a R, xi < xj?, pode-se concluir que:
f(x1)-f(x?)= a (x, -x2) < Q
pQlitiv© negalívQ.
POU
f(x,)-f(x2) <0
f(xi) < f(x3)
Então, xi < xz => f(x>) < f(Xí), para todo Xi. x2 e R, e a função è crescente em
Rquando a >0
195
6 31) Seja a função f. definida pela sentença aberta:
1
f(x)
X
a} Dê o domimo de f
b) Verifique que f é decrescente em R.*
Solução:
a) O domimo de f ê constituído por todos os valores reais de x tais que
x#0
D(f) = X"
b) Calculemos f(Xi)-f(xj);
1 xz -X,
f(x,)-f(xj = —
x3 x,xs
E, dai, para todo x1r xj e R.', Xi < xj. pode-se concluir que:
positivo, pois
*<< "i
f{x,)-f(x2)=^^l >0
X, xz
T T
positivos, pois Xi, x? e Rt*
f(x,) - f(xz) > 0
f(xi) > f(x2)
Então, Xi < Xz f(Xl) > f(xz), e a função f é decrescente em R«’.
Exercícios Propostos
196
6.36) Seja a função f definida pela sentença aberta:
f(x) = (m2 - 1 )x + 3, m e R.
Definição e Propriedades
| f(x) - | x|
O gráfico da função módulo é constituído pela união de duas semi-retas,
como mostra a figura:
X y = f(x)
-2 2
-1 1
0 0
1 1
2 2
f(x) = -x
se x < 0 .y
1(0 = R+
2 f(x) = X
se x > 0
:1
>
-2 -1 1 2 x x, se x > 0
Ix| =■
-x, se x « 0
Exercícios Resolvidos
197
a) Esboce o gráfico de f.
b) Determine D(f) e |(f).
c) Resolva a equação f(x) = 1
Solução:
a) Observe que
1°) se—2 í x £—1, a reta y = 1, paralela ao eixo Ox, representa a função!;
2B) se —1 «xíl.fé representada pelo gráfico de y = |x|;
3°) se x> 1, f é representada pela reta de equação: y = x-1.
Então, o gráfico:
+y
y=M
y=1 se —1 < x < 1 x
se —2 < x < -1 “ x — 1
se x > 1 y =x —1
x x y
------------ 1—/
-2 / -í i 2 x 7 0
não há / 2 1
"rompimento’1
Solução:
A definição de tnádulo de um número real nos dá:
Se 2x £ 0. isto é.xèO: |2x| = 2x e f(x) = 2x
Se 2x £ O, isto é, x £ 0: |2x| = —2x e f(x) = —2x
Então,
,, x Í2x. se xüO
f(X) = <.'
[-2x. se xíO
O gráfico de f e a união de duas semi-relas, como mostra a figura:
198
f(x) = —2x
se x < 0 f(x) = 2x
se x > 0
-1 1 X
l(f) = R»
6.39) Construa □ gráfico da função f, definida por:
f(x) = |x+1|
Solução:
A definição de módulo de um número real nos dá:
Se x + 1 > 0, isto é, se x 2 -1: |x + 11 = x + 1 e f(x) = x + 1
Se x + 1 < 0, isto é, se x < -1: [x + 1| = -(x + 1) e f(x) = -x - 1
Então,
x-s-1, se x 2 -1
f(x) =
-x-1, se xí-1
O gráfico de f é a união de duas semi-retas como mostra a figura:
f(x) = -x - 1
se x < -1
\f(x) = x + 1
- 1 se x 2 -1
*x
;-1
l(f) = R+
199
x + 1, se xaO
f(x) =
-x+1, se xsO
O gráfico de f é a união de duas semi-retas como mostra a figura
4*y
f(x) = —x + f(x) - X + 1
se x í 0 se x à 0
■>
yí-1 x
1(0 = (1; + »[
6 41) Seja a função í definida pela sentença aberta:
f(x) = lil
X
Solução:
1 ~2| _ -U_i
a) f(-2) =
-2 -2
f(2).LZl.2 = 1
2 2
b) Devemos ter x*0, isto é. D(f) = R>*.
c) A definição de módulo de um número real nos dá:
íX I X
Se x > D: | x | = x e f(x) =
I x I —X
Se x < 0: j x ] = -x
Então:
1, se x? 0
f(x) =
-1. se x >0
O gráfico de f é a união de duas semi-retas paralelas ao eixo Ox, como
mostra a figura:
200
y f(X) = 1
1 >— - se x > 0
X
-1
f(X) = -1 s
se x < 0
i(f) = [-1; 1[
Solução:
Inicialmente, determinamos os valores -1 e 1 onde os números x + 1 e x - 1
"mudam" de sinal; então a tabela:
x — 00 5 1 + CO
i
|x + 1I -X-1 0 X+ 1 2 x+ 1
I X- 1 ] -X+ 1 2
■
-x +1 0 X— 1
f(x) - 2x 2 2 2 2x
Na tabela, observe por exemplo que, se x < -1, então x + 1 < 0 e dai
|x + 1| = —x - 1, analogamente, se x > 1 então x - 1 > 0 e daí |x - 1| = x - 1; se
x = -1 tem-se |x + 1| = 0 e |x- 1| = 2.
Também, note que f(x) é a soma de |x + 1| com |x — 1|.
Então,
-2x, se x < -1
f(x) = 2, se-1íxí1
2x, se x > 1
l\z7
\ f(x) = 2
se-1 í xs 1
■’/ 1 x
\
l(f) = [2; +«[
201
Exercícios Propostos
6 43) Verifique que a função definida por f(x) = |x| è crescente em 5. e decrescente
em R_.
6 44} A função definida por f(x) = |x| possui algum ponto fixo7 Qual ê o seu /ero7
b) Esboce o gráfico de f
c) Determine D(f) e l(f)
d) Determine x tal que f(x) = 2.
6.40) Uma função f, de domínio A = [-2; 2), é definida pelo gráfico abaixo:
..y
2
-2
/N -1
1 2
X
-2
a) Determine 1(0
b) Desenhe o gráfico de uma função g, de domínio A, definida por:
g(x) = |f(x)|+f(x)
202
c) Determine l(g).
d) Resolva a equação f(x) = g(x).
y = f(x) + k
y = f(x)
■>
x
O gráfico da função definida por y = f(x) - k pode ser obtido do gráfico da
função definida por y = f(x), fazendo este sofrer uma translação de k unidades, na
direção Oy, "para baixo".
203
Ày
y = f(x)
y = f(x) - k
Exemplos
f(x) = I X I + 1
+y
4 f(x) = I X I
>-
X
zí''l/íx) = | x | - 1
/ X
-1
O gráfico da função f(x) = |x| sofreu uma translação "para baixo",
obtendo-se o gráfico da função f(x) = |x| - 1.
•y
y = f(x + k) k
y = f(x)
k
x
O gráfico da função definida por y = f(x - k) pode ser obtido do gráfico da
função definida por y = f(x), fazendo este sofrer uma translação de k unidades, na
direção Ox, "para a direita".
204
•y
k
y = f(x - k)
y = f(x)
Exemplas
•y f(x) = ix + 1 I
<■ f(x) = I X I
—X.
-1 X
f(x) = I X - 1 I
1 X
III. O gráfico da função definida por y = -f(x) pode ser obtido do gráfico da
função definida por y = f(x), fazendo este sofrer uma reflexão em relação ao eixo
Ox.
-y
y = f(x)
r./
v\ X
'-■iy = _f(X)
205
j.y
y = f(-x) y = f(x)
*-
X
y = f(x) y = I f(x) 1
-------------------►
/ X X
Exemplos
Ay f(x) = | x |
í f ■*»
f(x) = - I x I
O gráfico da função f(x) = |x| sofreu uma "reflexão" em torno do eixo Ox,
obtendo-se o gráfico da função f(x) = - |x|.
-1 1 X
X
X
A parte “abaixo” do eixo Ox “reflete" em torno do eixo Ox. y = f(x) => y = |f(x)|
206
Exercícios Resolvidos
Solução:
•ky
transia çáo translaçáo
‘para a direita* 1 "para cima* 1
---------- -►x —'----- ►x
y=|x| y = | x -1 | y=|x- 1 | + 1
a) Determine o conjunto-imagem de f.
b) Desenhe o gráfico de f e deduza os gráficos das funções deJ..
y = f(x - 1) e y = f(x) + 1.
Solução:
a) Observe que todo real negativo tem imagem -1, zero tem imagem zero e
que todo real positivo tem imagem 1; dai l(f) = {-1; 0, 1}. (Veja o
exercício 6.16)
b)
f(x) = 1
4Y se x > 0 2^
/
f(0) = 0 1 ■ 1 >
-> >
x 1 X x
-1 —c
/ -1 y = f(x- 1)
y = f(x) y = f(x) + 1
f(x) = -1
se x < 0 O gráfico da y = f(x) des O gráfico de y - f(x)
locou-se para a direita* deslocou-se ‘para cima" de 1.
de 1.
Exercícios Propostos
207
b) y = 1 — |x — 11
c) y = l-x-11 + 11
a) Desenhe o gráfico de f.
b) Determine: D(f) e l(f).
c) Desenhe o gráfico da função definida por: y = — f(x).
d) Resolva a equação: f(x) = x.
e) Resolva a inequação: f(x) < 1.
f) Desenhe o gráfico da função definida por: y = |f(x)|.
g) Resolva a equação: |f(x)| = 1.
-1
>
1 x
-1
208
6.6 - FUNÇÃO QUADRÁTICA
Definição
Exemplos
Vamos esboçar, com auxilio de uma tabela, os gráficos das funções
quadráticas definidas pelas sentenças abertas abaixo;
a) f(x) = x2-2x-3
X y
-2 5
-1 0 3 4 X
0 -3
1
2 -3
3 0
4 5
í
209
b) f(x) = -xz - 2x
y
-3 4-2 /-1 •1 2 x
X y
-3 -3 4-2-
-2 0
-1 1 4-3
0 0
1 -3 (r)
c) f(x) = x2 - 2x + 1
“Y
(r)
/
4
3 í
X 2 2 í
x1 : >
-1 4
0 1 \VÃ
1 0 -1 y 2 3 x
2 1
3 4
d) f(x) = - x2 - 2x - 1
'Y
-2 -1 1 2
---- ;------ b- ►
^ÍT x
-2Í
x y -3
-2 -5
-1 -2
0 -1 -5
1 -2
2 -5 (r)
210
Exercícios Resolvidos
6.60) A função definida por f[x) = 2[(x + 1)2 + 4] ê da forma f(x) = ax2 + bx + c. isto
ê. ê quadrática Determine a. bec.
Solução:
Efetuando as operações indicadas, obtemos sucessiva mente
f(x) = 2(x2 + 2x + 1 + 4)
f(x) = 2x! + 4x + 10,
e dai. a = 2, b = 4 e c = 1 □.
6 61) Da função quadrática definida por f(x) = ax2 + bx + c sabe-se que f(0) = 0.
f(1) = 0 e f(2) = 2. Determine a, b e c.
Solução:
f(0) = 0 = c = 0
a+b = 0
f(1)-Q^>a + b + c = 0 =>a 1eb = -1
2a + b = 1
f(2)=2ü4at-2bTC =2
Então: a = 1, b -1 ec = 0
Exercícios Propostos
6.62) As funções abaixo sâo definidas por uma sentença aberta do tipo
f(x) = ax2 + bx + c. a x o. isto ê, sãc quadrafícas. Para cada uma delas,
determine a, b e c:
a) f(x) = -x - 1
b) f(x) = (x- 1),2S+ 1
c) f(x) = -2x (x + 3)
d) f(x) = x,22
6 63) O gráfico da função quadrática definida por: í(x) = ax2 +■ bx * c passa pelos
pontos (□; 1}, (1; -1) e (2; -5). Determine a, b e c.
6.64) Com auxilio de uma tabela, esboce os gráficos das funções definidas
abaixo
a) f(x) = 2x2
b) f(x) ~ -x2 +■ x
2
c) f(x) = -2(x - 3)'
d) f(x) = 2x2 + 1
Concavidade da Parábola
Um tratamento rigoroso de concavidade de uma curva foge dos objetivos
deste trabalho. Na parábola, a concavidade pode ser "voltada para cima", como
nos exemplos a e c, e "voltada para baixo’, como nos exemplos b e d O que
determina o ‘'sentido" dessa concavidade é o sinal do coeficiente de x2.
211
Seja a função quadrática definida por:
2
f(x) = ax + bx + c
Se a > 0. a concavidade da parábola está "voltada para cima".
Se a < 0 a concavidade da parábola está "voltada para baixo".
Ly ,y
X x
a > 0 a <0
f
♦ —» f(x) = 0
x
zero ou
raiz de f IR IR
\
4-y , y M
' X1 X2 x1/ x2
x x
212
Observe no exemplo c que a função quadrática possui um único zero xo A
parábola tem em comum com o eixo Ox um único ponto cuja abscissa é xo. Diz-se.
nesse caso, que a parábola langencia o eixo Ox.
A= 0 e a > 0 A=0 e a < 0
.y-l yf
xo
x x
X0
X
X
Exercícios Resolvidos
Solução:
Para que a função f possua dois zeros distintos deve-se ter A > 0
A = (—6)2 — 4 3 (—m)
36 + 12 m > 0.
e daí a resposta: m > -3
213
6.67) Demonstre que se a função quadrãtica f(x) ~ ax2 + bx + c, asO, possui deis
zeros distintos, então a função quadrãtica f(x) = axz + bx + c + m (2ax + b)
também possui dois zeros distintos, qualquer que seja m
Solução:
Se a função f(x) = ax2 + bx + c, por hipótese, possui dois zeros distintos,
então.
b2 — 4ac >0 (í)
A sentença f(x) = ax +bx + c ♦ m (2ax + b) escreve-se:
o
f(x) = ax +• (b + 2am)x + c + mb
Então,
A = (b + 2am)2 - 4a(c + mb)
A = b2 + 4abm + 4a7m3 - 4ac — 4abm
a *= b3 - 4ac 4aím’
pasil.wo nâo-iiegabvn
por h.pctcafr t urtl
Llj quadrado
Solução:
Se a # 1, a função é quadrãtica; devemos verificar que A > 0.
A = (a + 5)2 - 4(a - 1) — a
A = a2 + 10a + 25 — 4a + 4 — a
A = a2 + 5a + 29
Ora, A é um trinõmio do 2° grau, cujo discriminanfe é:
A,= 5Z—4 29 =-91
Como A» < 0, o trinõmio A = a + 5a + 29 tem, para todo a, o sinal do
coeficiente de a2, isto é, A > □ para todo a. Então, para todo a, a * 1, a
função possui dois zeros distintos
Solução;
Se k = 0. í ê função polinómio do Io grau e possui um único zero; -1
Se k * 0, f é função quadrãtica; então para que f possua um único zero
deve-se ter: 6 = 0
A = 1 — 4k = 0 => k = —
4
1
Dai. para que f possua um único zero deve-se ter k = 0 ou k = —
4
214
Exercícios Propostos
Máximo e Mínimo
Teorema
-A -b
Quando a > 0, f admite um valor minimo ym = ■— em x = —
4a 2a
-A
Quando a < 0, I admite um valor máximo yM = em x =
4a
Demonstração
f(x)= a
L
+-T-
2a,I
A
4a7
(I) (veja item 4 4)
Então:
1°) Se a > 0 f(x) assumirá valor mínimo quando a diferença
r A b. =
I, b
—=■ assumir o seu menor valor, isto é, quando x=— E.
l ■ 2a J
l" 4a 2a
substituindo x por — em (t), obtém-se: y = —
2a 4a
216
2®) Se a < 0: ffx) assumirá valor máximo quando a diferença
2
_A_ -b
íx + — assumir o seu menor valor, isto, quando x = — . E,
L + 2a 4a: 2a
-b
assume um valor extremo em x = — .
2a
Esse valor ê minimo se a => 0 e é máximo se a < 0. Se yu ocorre. ym náo
ocorre e inversamente.
Exemplos
, -b 5Ü -A —1 r _
admite um valor mínimo em x - — ---------- = -86
2a rv5ev-’«
2-5 4 5
b) A função quadrática definida por
f(xj = —4X2 * 40x-73
-40 -A ^1=27
admite um valor máximo em x — — = 5 e yM = —
2a 2 (-4) 4a 4(-4)
V
12a / j í-
A X
" 4? 2a * T 2a
1
i
217
A reta (r), vertical, que passa per V, é um eixo de simetria da parábola; isto
b u pertence á parábola, o ponto
significa que se o ponte A -2á’k:y
2°) Eixo de simetria: é a reta (r) vertical, que passa pelo ponto í-Mo
< 2a )
gráfico ê simétrico em relaçao a (r).
2
3°) Zeros: resolvemos a equação ax + bx + c =
Se a > O: a parábola encontra o eixo Ox em dois pontos, (x»; 0) e (Xj; 0),
onde xj e xj são as raizes da equação.
-b.-ó
4o) Vértice: è o ponto que é 'máximo" se a < 0 e é “mínimo" se
2a' 4a
a > 0.
Exemplos
a) Esboçar □ gráfico da função quadrãtica definida por. f(x) = x2 -3x + 2
Concavidade: a - 1 > 0; a concavidade está "voltada para cima".
-í X
+y (r)
1
x
-1
2
c) Esboçar o gráfico da função quadrãtica definida por f(x) = x + 2x + 2
Concavidade: a = 1 > 0; a concavidade está "voltada para cima".
Eixo de simetria: é a reta vertical que passa por ' —'0 . = (-10) .
l2a“J '
,2
Zeros: a equação x + 2x + 2 = O possui A 0; função não apresenta
zeros e a parábola não encontra o eixo Ox.
-b = _< e = -<^>)
Vértice: = -1 e ---- = = 1_o V(—1,1)
2a 4a 4
A parábola encontra o eixo Oy no ponto (0; 2).
<r) j y /
2
t -1
1
219
Conjunto-lmagem
Seja f a função quadrática definida por
f(x) = ax2 + bx + c, a * 0
Para determinarmos l(f) há duas situações que devem ser consideradas:
**
'*
•*
X
s
1(0 x
A
4a
y
__A.
4a
1(0
Exempios
Então:
1(0 = jy eRIya-l 1
—; +co
8
220
b) Seja a função quadrática definida por f(x) = x2 - 1. A concavidade da
Um Resumo Gráfico
+y _ A ty iv
4a
/ \
\
\_A í
\ 2aj _____ .*2
ÍX2 x I b x
I 2a ‘
ÍA,_A
V :: I 4a
A
i(f) = {y e IR | y > } K0 = {y e IR|y<-
4a }
A = 0; a > 0 A = 0; a < 0
-y - y
xo
— ■>
X0 j x v X
221
A < 0; a > O A < 0; a < 0
y+
A ■
4a i b
rv
p-á-a-
X
__4_
X
4a
I
l(f) = {y e IR | y>
A I(f) = {ye IR|yS-^}
4a }
Exercícios Resolvidos
Solução:
Corno a = -1 < 0, efetivamente f admite um valor máximo. y«:
A -(nr^j^4)
- 5 =5 ms + 4 = 20 =■ m2 =16
— " 4a -4
E, então, m = 4 ou m =
Solução;
Para que a função admita um vaíor mínimo deve-se ter m > Q
(a concavidade da parábola deve estar "voltada para cima ").
Esse valor mmimo da-se em: x = ■— = =- .
2a 2m
Dai, -2m = -2 e então m = 1 (aceitável, pois m > O)
6.82) A soma de dois números reais positivos è 12. Qual é o maior valor que o
produto desses dois números pode assumir?
222
Solução:
Sejam x e 12 — x os números; se y é o produto deles:
y - x (12 - x)
y = -x2 + 12x
A sentença acima define uma função quadrática na qual a = -1 < 0: então,
ela apresenta um máximo;
-ã -144
y« - ~t~ —— = 36
4a
O máximo valor do produto y é yw = 36; ele se dã em:
x = ^=6.
2a
Solução:
A sentença f(x) = x2 - 4 é a equação da parábola da figura abaixo; apenas
um “arco" dessa parábola é o gráfico da função dada: aquele para o qual
x e [-1; 3)
Observe que f(-1) - -3 e f(3} = 5.
,r
-y
5;;-
i ízLÜ2
2 ! ?
x
1
\! / 3
\
2
í
>
! x
223
2
é a parábola da figura acima Determine os sinais de a, b, c e A = b — 4ac
Solução;
A parábola tem a concavidade "voltada para cima1’, então a > 0.
O vértice da parábola é um ponto de IV quadrante, sua abscissa é positiva:
,2
6 95) A parábola de equação y = ax + bx + c passa pelo ponto (1, 6) e o seu
vértice é o ponto (—1; 2). Determine a, b e c.
Solução:
O ponto (1, S) pertence à parábola, então, sua equação fica satisfeita se
fizermos a substituição x = 1 e y = 6
a + b + c = 6 (I)
(b2 - 4ac)
V(-1.2) => = -1 e = 2. e daí;
4a
b = 2a (II)
-b2 + 4ac = 8a (III)
Substituindo (II) em (I), obtém-se:
3a + c = 6
e dai c = 6 - 3a (IV)
Substituindo (II) e (IV) em (III), obtemos:
-4a2 + 4a(6 - 3a) = 8a
-16a2 + 16a = O
ta - 0 (rejeitada pois a 0)
e dai -16a (a - 1) = 0 I..
Solução:
Inicralmente desenhamos a parábola de equação: y = x2 - 4x + 3 e em
seguida, para obtermos o gráfico de í, fazemos a "parte" que está "abaixo”
do eixo Ox sofrer uma reflexão em torno do eixo Ox
224
>y
\
1-
-1-
W\/ \ : -Z 3 X
: y = x2 - 4x + 3
Solução:
A definição de módulo de um número real nos dá:
Se x 2 0: |x| = x e f(x) = (x-1)(x + 2) = x2 + x- 2
Se x < 0: |x| = -x e f(x) = (-x - 1) (x + 2) = -x2- 3x - 2
Então.
x2 + x - 2, se x 2 0
f(x) =
-x2 - 3x - 2, se x < 0
Para obtermos o gráfico de f, desenhamos as parábolas de equações
y = x2 -+ x - 2 e y = -x2 - 3x - 2; da primeira tomamos o “arco” constituído
pelos pontos para os quais x 2 0, e da segunda, o “arco” constituído pelos
pontos para os quais xí 0:
->y
\
f(x) = X2 + x - 2
para x i 0
l(f) = IR
3 > : 1 1 X
2
f(x) = - x2 - 3x - 2
para x SO
/
/
hã
:4 \
ty /k
2 ' f(x) = x? + 1
para x < -1 ou x > 1
! 1 l(G = ] -2; -1 ] U ] 2; + x [
-ií 1
X
-1
f(x) = _ x2 - 1
para -1 < x < 1
ti.
/
-2 \
/
Exercícios Propostos
6 89) Para cada uma das funções definidas abaixo, determine os valores
extremos:
a) ffx) = 3x2 — 12x + 8 d) f(x) = 2x2 + 1
b) ffx) = 2x2 + 8x - 3 e) ffx) = -x2
c) f<xj = 2x2 + 2üx + 17
226
6 93) A parábola de equaçao y = ax3 + bx + c passa pelos pontos (2; 3) e (-1; 6).
O seu vértice tem abscíssa x = 1. Determine a, bec.
6 96) A soma de dois números reais positivos é A. Quai é o maior valor que o
produto desses dois números pode assumir?
—►
2 x
2
6.112) Ao lado estão os gráficos das funções definidas pelas sentenças abertas;
(1) y = ax2 + 2bx + c
(2) y = íx2 + 2mx + m
228
Dar os sinais de:
a) a
b) C
9
c) b - ac
d) m2 - í'n
2
e) íb - 2mab + na'
- ■
My
(1)
■>
(2)
seja R.
Problema
Dado um número real « queremos verificar se:
1°) a < xi £ x2, isto é, se a está “à esquerda" de xf
(i. x, x2 a x,= x2
>
229
ou 3o) X) s x2 < a, isto é, se a está "à direita" de x?:
X, x2 o
o.
Teorema
Se a f(a) 0. então f admite dois zeros distintos, Xi < X2, e x-. ri < Xj.
Demonstração
X, Q X2 /
X, a
Ha)\*7 X
X
f(a}
a > 0 a < 0
af(ct) < 0 af(a) < 0
f(Q)<0
Teorema
Demonstração
Supondo A > 0, não podemos ter Xi £ 0. s x2. pois viría af[<z) £ 0, o que
contradiz a hipótese af(ct) > 0,
Supondo A = 0, não podemos ter n = xi - x?. pois viria af(ct) = 0. o que
contradiz a hipótese af(a) > 0,
Então, por exclusão, temos cí < Xi £ x2 ou Xi £ x2 < ct.
Observe que se A > 0 e af(a) > 0, a está "à esquerda" de Xi ou "à direita" de
xj. Para decidirmos qual das duas situações se verifica, devemos comparar a com
230
-b
Se a < — a está "à esquerda" de xi
2a
__b_
a 2a x2
>
-b
Se a > — : a está “à direita” de x2
2a
b
2a x2 a
Veja as ilustrações:
/
:__b_ f(a)
x, : 2a
4--------- - ——►
a
r
X. x3
\
:v
a > 0 i1 a f(a) > 0 a < 0 | a f(a) > 0
f(a) > 0 í • f(u) < 0
f(a) : b
x, ; 2a x; a ■>
x, x;
f(a) 2a
•v
a > O | a f(a) > O a < O | a f(a) > 0
f(a) > O f(u) < 0
a<â »<â
Resumo
231
Seja a um número real que deve ser comparada aos zeros de í ou às raízes
da equação do 2D grau ax3 + bx + c = 0; sejam x, e xa. Xi < Xa essas raizes. Então
-b —b
af(a) >0 e ü 3 e a <---- a 2a *2
2a
-b
af(a) >0 e D e < u. *1
2a xz a
af (a) >0eá=0ea<~ —— - x - x
a 2a ’ 2
2a
Exemplos
a) Comparar o número a = 1 com as raízes da equação:
x2 - 3x +■ 1 = 0
Tem-se a = 1 e f(a) = f(1) = —1 e dai af(a} c 0; então, a equação possui
duas raizes distintas e ct = 1 está "entre" essas raizes; também se diz
que "ct = 1 é interno ao intervalo das raizes”:
*1 1 *2
x,
z4 xE 4
232
Tem-se a = 3 e f(a) = f(-1) = 9 e dai af(a) > 0. A = 61 >0; então a
equação admite duas raizes distintas e "a = —1 é externo ao intervalo
das raizes"; como —=—>a = -Xct--1 está uà esquerda do intervalo":
2a 6
7
-1 *1 6 x,
Exercicros Resolvidos
Solução:
Solução:
As condições que se devem impor são traduzidas pelo sistema de
inequações simultâneas:
ô20 O)
af(rz) > ü (H)
^<1
OH)
2a
m(2m-3) > Q 0)
O sistema acima escreve-se: 2m +1 > 0 (II)
,2m + 1
OH)
233
6.116) Mostre, sem formar o discríminante. que a equação
(x - p) (x - q) - r2 = 0. r * 0
admite duas raizes distintas.
Compare os números p e q com as raízes da equação
Solução:
A > 0 : a equação admite duas raizes
a = 1 —
af(p) < ü e dai distintas
f(p) = -r2 < 0 p estã "entre" as raizes da equação
Exercícios Propostos
6118) Determine o número real m para que o número 2 esteja "entre" as raizes
da equação mx2 - 2(m + 1 )x + m = 0, m * O.
234
6 124) Sejam a função quadràtica f definida por:
f(x) = ax2 + bx + c. a * D
e cs números reais a e p tais que « < [J.
Verifique que se f(n) ■ f(p) < 0. então f admite deis zeros distintos e um e
somente um dos números cr e p pertence ao intervalo das raizes.
f t H -> R
f(x) = x3
A função f ê crescente em R, pois para todo real xb e todo real xj, tem-se:
Xi < Xz => X3 < Xj
+y
x y
S
-2 -3
-1 -1
0 0
1 1
2 8
1
1 2 x
-1
i,
-8
235
A projeção do gráfico de f sobre o eixo Oy nos dá: i(f) = R.
x y
4
-3
4
-2
-1 -1
1 1
2
3
1
4
1
-3 -2 -1
1 2 3 4
A
Projeção do gráfico de f sobre Oy nos dá: !(f) = R’.
236
3. Função Maior Inteiro
>IR
-3 -2 -1 0 1 2 3
3
?
2
-3 -2 -1
1 Í--I
—£
2 3 4 x
-2
s
-3
Solução:
Para obtermos o gráfico da função f, desenhamos o gráfico da função
definida por y = x3 e aquela parte que se situa "abaixo" do eixo Ox sofre
uma reflexão em torno desse eixo:
l(f) = IR +
x
sobre reflexão .
em torno de Ox y = x3
f(x) = —
x-1
a) Determine D(f).
b) Desenhe o gráfico de f e deduza l(f).
Solução:
Í1 x
l(f) = IR'
238
6 128) Sejs a função f, de R em ix. definida por:
f(x) = x - [x]
Tal funçào denomina-se função mantissa
Desenhe o gráfico de f e deduza o seu conjunto-imagem
Solução:
X X
q, \ T
❖ ,+
A ,.A A A 5
Exercícios Propostos
239
f(x) = -
*
a) Demonstre que f é decrescente em R'
b) Demonstre que f ê decrescente em
c) Determine os pontos fixos de f
6 133) Com auxilio de uma tabela, esboce o gráfico da função definida por:
f(x) =
X
x
6.135) f(x) = -
.2.
240
Exercícios Suplementares
241
III 9) Considere a função quadrática definida por
f(x) = m(x — 1 )(x — 2) + 2x — 3, m * 0
Determine f(1) e f(2). Concluir que a equação f(x) = 0 admite raízes distintas
qualquer que seja o parâmetro m. Compare os números 1 e 2 com as raizes
da equação f(x) = 0.
f(x) = I x-11
(x-1) |x|
111.11) Dá-se o quadrado ABCD de lado Q (veja a figura). Dos vértices traçam-se
os segmentos iguais AM , BN,CP e DQ e os pontos M, N, P e Q unem-se
formando um quadrado Determinar med( AM) para que seja minima a área
do quadrado MNPQ.
D
M B
«.j Condição para que o domínio da função definida por:
1
f(x) = [px2+27(a->-2) p x + 2]2
seja R.
242
PARTE IV
Exemplos
a) í/16 = 2
b) É falso que Í/Í6 =-2
Quando trabalhamos com radicais de indice ímpar, esse problem-
aparece.
Exemplos
a) ^8=-2
b) í/8 = 2
2’) No conjunto dos números reais, nao existe raiz de índice par de.
negativo.
Exemplos
a) No conjunto dos números reais não existe J-4
b) No conjunto dos números reais não existe 81
c) í/BI = 3
d) -JÕ = 0
e) Í/Õ - D
245
3o) Quando a raiz é de índice impar, o radicando pode ser positivo, negativo
ou nulo; em qualquer caso a raiz existirá e será um número real.
Exemplos
a) - _2
b) ^^243 = -3
c) ^125 = 5
d) =0
Exemplo
Sabemos que a = b => a2 - b3 porém a implicação a2 = b2 => a = b não é
verdadeira para quaisquer a e b. Assim a equivalência
2 2
a = b <=> a - b
não é válida para a e b quaisquer
Conforme vímos na propriedade P? do capitulo 4, a equivalência a = b <=■
a2 = bz è válida quando a e b pertencem a 5».
Exemplo
72x + 5 = V2£-2) - 5 = 1
Para x = -2
x + 1 = -2 +1 - -1
Portanto, x = -1 não satisfaz a equação V2x - 5 = x + 1.
Assim o corjunto-soluçâo da equação proposta é S = {2}.
Não é necessário fazer a verificação quando elevarmos os dois membros da
equação apenas a expoentes impares, pois, de acordo com a propriedade P« do
capitulo 4. temos que para n natural e ímpar
a = b <=■ a" = b". Va s 5, tfbe R.
Exemplo
247
Para k e ]<” e par:
k
=b a = bk bàO
i
Consideremos novamente a equação vista no penúltimo exemplo:
V2x + 5 = x +1
TçrTios enlâo:
V2x-5 = x + 1 <= 2x + 5 = (x + 1)? x +1 > 0
2
Resolvendo a equação 2x + 5 = (x + 1) obtemos as raízes; x' = -2 e x" = 2.
No entanto, apenas a raiz x" = 2 satisfaz à condição x + 1 i O Portanto, o conjunto-
soluçáo é
S = {2}
Exemplo
Exercícios Resolvidos
Solução:
a) Vx2 -16 -0<=x2-16=Oc>x = +4
V = {4, - 4}
248
b) (x5 -3x-4)7xz-9 = 0«(x2 -3x-4 = O v x,22 - 9 = O) /-9>0
A equação x2 - 3x - 4 = 0 tem raízes -1 e 4
A equação x3 -9 = 0 tem raízes 3 e - 3
Antes de aceitar estas raizes devemos ver se satisfazem a condição
x2 — 9 s 0. Fazendo a verificação observamos que a única que não
satisfaz é —1.
Assim:
V = (4, 3; -3}
7 2) Resolva as equações,
a) ^3x + 4-4 b) 7x + 6+2x=9
Solução:
a) 73 x + 4 = 4 ■=> 3x + 4 = 43 « 3x = 60 <=> x = 20
V = {20}
b) 1’rnado
7x + 6 +2x = 9 <=y 7x-í-6 = 9—2x
Elevando ao quadrado os dois membros desta úllima equação obtemos:
x + 6 = (9-2x)!
25
que resolvida nos dá as raizes 3 e
4
Façamos a verificação;
VxT+6 = 9-2x
x = 3J
73^6 =9-2(3) (verdade)
7x 4-6=9 — 2x
25
x=v J25 c o
J— + 6 = 9 - 2|
V 4
25
——
4
(falso)
25
Portanto, — não convém e assim; V = {3]
4
2° modo
7x4-6 = 9 - 2x « (x + 6) = (9 - 2x)2 9 - 2x > 0
EZ
Resolvendo a equação x + 6 = (9 - 2x)2 obtemos as raizes 3 e — .
4
Destas, apenas número 3 satisfaz à condição 9 - 2x í 0 Assim:
V = {3}
249
Solução:
a) Para que as raizes sejam reais, temos as seguintes condições
x + 23 2 0
(D x + 1620
Supondo estas condições válidas, antes de elevar ao quadrado é
preferível deixar um radical de cada lado (quando possível):
Jx+23 - Vx + 16 = 1 ■» + 23 = 1 + 7* +16
Elevando ao quadrado os dois membros:
(Vx + 23)2 = (1 +Jx + 16)2
x + 23 = 1 + 27x+Tb + X + 16
Jx +16 = 3 » x + 16 - 3a » x = -7
O número -7 satisfaz ãs condições (I) e fazendo a verificação na
equação original, verificamos que —7 é raiz.
V = {-7]
b) Devemos ter;
2x + 3 2 0
(D 3X+4SÜ
5x + 9 > 0
6 1_______
74) Resolva a equação: =3
x -1 + Vx -4 x -1 - 7x^-4
Solução:
Antes de tudo, vamos impor:
x-1 2 0
(I)
x-4i0
250
2
Supondo estas condições válidas, e lembrando que: (a + b) (a - b) = a - b*.
vamos tomar para denominador comum o produto:
(Vx-1 + Tx - 4 )(Vx-1 - Vx - 4) = (x -1)- (x-4) = 3
Multiplicando todos os termos pelo denominador comum, temos
6(Vx -i - 7x^4) +1( Jx^í + Tx^4) = 3(3)
6Tx-1 -6>/x-4 + 7x-1 + Vx-4 = 9
7-/x-í-ôVx-4 = 9
7jx-1 = 9 + 5>/x-4
Elevando ao quadrado:
49(x -1) - 81 + 25(X - 4) - SOXSVx^T)
49X-49 = 81 + 25x-100-*-SüTx-4
24x-30 = 90 JÍT-4
4x-5 = 15jx-4
Elevando novamente ao quadrado:
16x2-40x + 25 = 225(x- 4)
16x2-40x + 25 = 225x-9ÜO
16x2- 265x + 925 = 0
ó = 2652 - 4(16){925) = 11025
(Ti =105)
I , 185
265±105 X " 16
X
32
(x“= 5
As duas raizes satisfazem ãs condições (I)
Portanto V =
Exercícios Propostos
b) Tx2 + 7x = 0
i 2x h-3x 13
7.7) Resolva a equação:
2x 6
251
f 2x .'l-3x
(Sugestão: faça J-—— -ye^
2x v>
7 8) Resolva as equações:
1 + 1 _ _1 b) 7^-1 +2 = 2
a) 1-rV6“K +1-y/6-X
Exercícios Resolvidos
252
Solução:
■a
a) Para a existência da raiz devemos ten x — 5x + 4 > 0. Lembrando que
para todo a e R», -fa 2 0, lemos:
1 4
-------------- 1------------- 1-----
Solução:
a) Lembrando que, para todo a e R, Vã2 - [ a |, temos: J(x “ 1)2 = I x "11
Assim:
,/(x-1)2 > 3 <=| x -11> 3 x~ 1 > 3 ou x -1 < 3 cr> x>4ou x <-2
V = (x e R I x > 4 ou x « -2}
b) x2 - 6x + 9 = (x - 3)2
Portanto 7x2 - 6x + 9 = >J(x - 3)2 = | x - 31. Então :
253
Vx2 -6x + 9 <2<=s|x-3|<2w-2<x-3<2<=>1<x<5
V = {x e K I 1< x < 5}
/ + 3y"4
7 12) Resolva a inequação:
Vx’ -3x-10
Solução:
A expressão Jx2 — 3x—10 resulta um número real desde que x2 - 3x - 10 0.
Por outro lado, satisfeita esta condição, teremos í/x2 — 3x -10 à 0.
Mas como o radical aparece no denominador, devemos ter
Vx2 -3x-10 >0.
Temos então:
x2-^3x-4
>0«x^3x-0 0e x2 +3x-10 > 0.
Vxz -3x-10
-1 4
+
-2 5
—h *
+
-2 -1 4 5
Si
s2 <
s = s,n s2
O conjunto-soiução da inequação proposta éS = Si nSz
S = {x e R | x < -2 ou x > 5}
.2
7.13) Resolva a inequaçãc: x + 7x~3<3x + 10 + Vx-3
254
Solução:
Para que a expressão Vx-3 exista (dentro dos reais) devemos impor
x - 3 £ 0; desde que exista, a inequaçâo proposta será equivalente a
x2 £ 3x + 10:
xz + >/x-3 £ 3X+10+ Jx-3 cox3£3x + 10ax-3^Ü
-2 5
4-
Si
s2
s — S-] n Sj
Solução:
Como neste caso o índice do radical é impar, temos:
x-2 < >/x3 -2x co (x-2)3 < x3 -2x co x3 -6x2 +12x-0 < x3 -2x co
co -6x3 +14X-S <0 co -3x2 +7x-4 < 0
-3x’ + 7x - 4 = 0 co x — 1 ou x = —
3
4
1 3
+-
255
s= xe^lx<1oux>
3J
Exercícios Propostos
a < b2
e
a < b a £ 0
e
b > 0
Temos também:
256
a í b’
e
a>
e
b>0
Exercícios Resolvidos
Solução:
a) Aqui temos 2 > Q e portanto:
x2 + 3x < 22
x:-3x <2o
x2 + 3x aO
Seja Si o conjunto-soluçâo de x2 + 3x <22
x2 + 3x < 22 » x2 + 3x - 4 <0
x2 +3x - 4 =0 <=> x = -4 ou x=1
Sn = {x e R | -4 < x < 1}
1
-3 0 1
Si ► ■:
s2
s — s*i n Sj
x -1 > 0
S2 = Ò
f
... e ... |, x
_ R .. s
1-709
J ----------- ou
i + 7ãsl
a ----- - ------>
OU X 2
l 4 4 J
Seja Sa o conjunto - solução de x -1 > O
x-1>0»x>1
Sj = {x e R | x > 1}
1 -V89 1 +> 89
4 1 4 3
Sn -
S2
s3
s - Sj n Sj n S3
1 + 7fi9
S = ^xrR| Sx < 3
4
c)
2x2 -x -11 £(X -1)2(S,J
x -1 5 0 (S3)
258
S, = {x e R | -4 x 3}
f «_
S2 = J X € IR I X £ —
V09 OU X £ 1 + 7bs
l 4 4
S3 {x € R I X 5 1]
í 1 + JSQ
S — S, nS3 n S3 = ^XeR| SXÍ3
4
Exercícios Propostos
a>b
a > b A
bkO
aíb
Va ;>Vb" < A
b>0
Exercícios Resolvidos
Solução:
3x-1 > x + 10 (SJ
a) V3X-1 > VV+ÍO <=>
x + 10 £ 0 (Ss)
11
3x-1>x + 10»x>---
’ ’= 2 S,= xeR|x>yj
x + 10 £ 0 <=> x £ -10 Sj = {x e R| x £ -10}
259
O canjunlo-soluçâc S da inequaçãc proposta é dado por: S = Si r\ Sz
„ , 111
s= x e R l x > —|
4x+1>-X+5 (SJ
b) >/4x -1 > V— x + 5 c=>
-x + 5 5 0 (S2)
. „ r 4
4x + 1>-x+5<=>x> — s, = 4.
5, +<O
r
-x + 5i0oxs5 S? = ]-^5]
S — S, S2 =
Exercício Proposto
f a > bz e b> 0
a > b ou
l.a > 0 e b <0
r a > bz e b> 0
a < ou
ka&0 e b <0
Exercícipg Resolvidos
260
Solução:
a) Desde que \jx-3 seja real, leremos >/x-3 50 e portanto, desde que
Vx-3 seja real, a sentença aberta ~jx-3>-5 será verdadeira.
Portanto:
<7x-3 > -5 o x-3 i 0 ox 53 V = {x e 3 j x 3}
Solução:
2xz-8x-17 >(x-2}2 e x-2>0 {SJ
V2x2 -8x-17 > x - 2 « OU
S, = Vi n V? = (x e R | x > 7}
Exercícios Propostos
261
7.27) Resolva as inequações:
a) J2x5 + 9x-1 > x + 3
b) Jbx + 19 > x + 2
7a + 7b
□nde a + 7b >0.
Em certos casos pode-se fazer a transformação:
7a + 7b — 7r + 7s
onde r e s são números racionais positivos.
Analogamente, dada a expressão 7a - 7b, com a - 7t > 0, em certos casas
Exemplas
Consideremos a expressão 7^+721 e suponhamos que existam dois
números racionais positivos r e s, tais que:
76+721 = 7r s
7$ -r 72*1 - 7r + 7s «■ 5 + 721 = (7r + 7s 7
<=>5 + 72Í = r 4- 2 7F7s + s<=>5 + 721 = r + s + 2/rs »
<=. 5 + 721 =. r + s + 74rs
Para que esta última igualdade seja válida, devemos ter:
r+s = 5 r+s=5
ou 21
4rs = 21 rs" 4
Lembrando das relações de Girard para uma equação do segundo grau (ver
capitulo 3, item 3.11) concluímos que r e s devem ser raízes da seguinte equação:
xJ -5x+^ = 0
A
7 3
Esta última equação tem raizes: — e —
2 2
Portanto, temos;
7 3
r=— e s =—
2 2
262
3 7
ou então r = —es = -,o que dá no mesmo.
Assim:
7a + 7b — 7r + 7s
7a + 7b = 7r + 7s <=> a + 7b = r + 2-s/r 7s + s <=>
<=>a+7b=r+s + 74rs c. a = r + s e 4rs - b <=>
b
or + s = aers = -
4
Então, os valores de r e s devem ser as raizes da equação do segundo
grau.
2 b „
x -ax + — =0
4
O discriminante desta equação é:
4=a’-“00= a2 - b
e as raízes serão das por:
a± vâ a ±7a2 -b
x=
2 2
r ...................
Portanto, .. x 9j - ax
para que as raízes da equação
b
r. + —
4 = 0 sejam racionais, é
D
necessário que 7a2 -b seja racional. Suponhamos então que c = Va2 -b seja
racional Temos;
a± c
x =------
2
a+c a -c
Assim: r =------ e s ----------
2 2
e portanto:
a+c a-c
7a + 7b = 2 + ’ 2
263
De modo análogo, concluímos que:
a+c Ia -c
7a- b =
\~2~ "\~2~
Exercícios Resolvidos
Solução:
Poderiamos fazer essa transformação como no primeiro exemplo deste
item No entanto vamos fazer uso da fórmula deduzida.
a—c , / 2
7ã + V 2
'-------. onde c = Va -b
2
78 + 761 = 7x + 7y
Solução:
ía = 8
temos.' e c = 7a2 - b = 764-61 = 73
[b = 61
Como 73 não é racional, a transformação não é possível.
77-2TÍÕ = 7x - 7y
Solução:
Temos 27lÕ = 74(10) = 740 e assim: 77-2TlO = 77-740
temos:
a 7 e c = 7a2 -b = 749-40 = 79 = 3
b = 40
264
- 2>/t 0 = T? — Vío =
V 2
x3 + 3xy = 7
cs 7 + 572 = {x’ + 3xy) + (3x3 + y)7y » 3xz + y = 5
y=2
Resolvendo este sisterria obtemos y = 2 e x = 1
Assim
^7 + 5^2 = 1+72
Exercícios Propostos
b) 7s + 7s0 = 7x + 7^ e)
V 4
c) 7? + 27b = Vx + Vy f) ■Js- J2 = >fx - 7y
7.33) Efetue, se possível, a transformação:
^26+15^3 = a+7b
265
Exercícios Suplementares
x+2 r a
IV 1) Resolva a equação ---7x = 4
Tx-1
x+1 x+3
IV 8) Resolva a inequação:-------- .—— < 0
x-A 1—x
x-1
IV 11) Resolva a inequação: . Ix - — - . 11 - — > ——-
V x V x X
266
PARTE V
Capítulo 8 - A álgebra das funções
Capítulo 9 - Tipologia das funções
- Função inversa
Capitulo
D(í) D(g)
quociente
f
com R ín
9
g(x) # 0
laJ
Exemplos
a) Sejam as funções f e g definidas por enumeração dos pares que as
constituem;
f = {(1;-1),(2; 2).(3; 2),(6; 7)}
g ={(1;2). (2; 0),(3;4),(9; 12). (20; 3)}
Observe que D(f) = {1; 2, 3; 6} e D(g) = {1; 2. 3; 9. 20} e que
D(f)nD(g) = {1;2; 3}.
A funçáo soma f + g tem domínio D(f) m D(g) = {1; 2; 3}, contradominio R
269
Observe que. por exemplo
(f-g)(2) =f(2)-g(2) = 2-0=2
(f. g)(2) = f(2j g(2) = 2 0 = 0
A função quoctènle — tem dominio conslituídc pelos elementos x que
9
pertencem ao conjunto D(f) m Dfg) tais que g(x) * 0; como g(2) = □, tem-
se
D
f
9
- {1; 3} e - =
9 '4 ■H
Note que =
f0) -1 1
- e
f(3)
í 1(3) = -^ 2 2
g(i) 2 2 9j <,g(3) 4 2
s/x
Exercícios Resolvidos
270
Solução:
Solução:
DÍí] =
x. se x > 0
b) Como ]x| = 0, se x = 0 vem:
-x, se x < 0
x + 1, se x > O
(f + g)(x) = f(x)-r g(x} = □, se x = 0
-x-1 se x <0
271
x -1, se x > 0
(f - g)(x) = f(x)~g(x) = 0, se x = 0
-x + 1, se x < 0
x 1 = x, se x > 0
(f g)(x) = f(x) g(x) = 0 0 = 0, se x = 0 = ou seja, (f g)(x) = x
(—x)• (—1) = x, se x < 0
x
- = x, se x > 0
f(x) [|j(x) = x. x* o
= ou seja,
kgj g(x) -x
— = x, se x < 0
c)
. y #y
X x
-1 \ Z 1
-1 f+g -1 f-g
ay
x
>
f
f*g g
Exercícios Propostos
> 4 -1
0 5 0
0
1 6 1
1
2 2
3
3 3
f 9
Exemplos
a) É comum, em nosso dia-a-dia, vermos raciocínios como o seguinte: "o
Imposto de Renda (IR) pago por um cidadão é ‘função’ do seu salãno; o
salário é função' do número de horas que ele trabalha Diz-se. então,
que o IR pago pelo cidadão é 'função' do número de horas que ele
trabalha"
Raciocinemos mais claramente nesse exemplo.
Imagine que o cidadão A receba 50 reais por hora de trabalho.
Podemos considerar a ‘‘função":
S(t) = 50t (1)
273
que determina, em reais, o salário S do cidadão A quando ele trabalha
um certo número t de horas
Imagine que a Receita Federal adote a seguinte "fórmula" para obter o IR
a pagar, a partir do salário s:
IR(s)= ^(s —300) (2)
6
Se o cidadão A trabalha 60 horas, qual é o IR devido"7
Inictalmente calculemos o seu salário (fórmula (1 ))■
s(60) = 50 ■ 60 = 3000 (em reais)
Em seguida, a partir do salário (3000 reais), calculemos o imposto s
pagar (fórmula (2))
IR[s(t)] = -(50t-300)
6
,c, o IR ê "função" das horas oe trabalho, dada pela "fórmula":
IR(t) = - (50t - 300) (3)
6
Então, para as 60 horas que o cidadão A trabalhou, o IR devido pode ser
calculado fazendo t = 60 na "fórmula" (3):
IR(60)
2 (50 60 - 300) 450 (em reais)
6
274
define uma nova função, que se denomina composta de g com f, e que
se representa com g °f (lê-se: “g bola f ).
Observe que o dominio de f é ã, mas elementos desse domínio são
excluídos para se obter o domínio de g - f: se x ê negativo então f(x) é
negativo e não existiría g[f(x)] =
Resumindo, o dominio de g ° f é constituído por todo x do dominio de f
tai que f(x) está no domínio de g.
No nosso exemplo, D(g °f) - (x e 3 | x? 0)
Definição
| (g->f)(x)=g[f(xji
O domínio de g ° f é:
CD(f) I(g n
CD(g) = CD(g f)
D(g 3 f)
D(f) D(g)
Exemplo
275
f: A -♦ U
f(x) = lx + 4
u 5
2- 5 6
6- 0 7
-—9 1
gfeW
10- 8
3
0- >
4 -
84 i(g°f)
D(g ^f)
A ;b}XV
w/
w ----- >— u
f: A-^ U g: B -> U
f(x) = ± x + 4 g(x) = ^x- 1
g ° f: {0; 4; 8} —> U
1 1 1
(g o f) (X) = g[f(x)J =5 X + 4] - 1 x + 1
Para se obter a função g f note que o conjunto: l(f) o D(g) não pode ser
vazio
O domínio de g ° f é um subconjunto do domínio de f, constituído pelos
elementos cujas imagens (dadas por f) pertencem ao domínio de g. No exemplo,
observe que:
I(f) = {4; 5; 6; 7; 8; 9)
D(g) = {2; 4; 6; 8, 10}
l(f) r> D(g) = {4; 6; 8}
D(g o f) = {0; 4; 8}
l(g°f) = {1;2; 3}
CD(g ° f) = CD(g) = U (convenção)
Note, uma vez mais, que os elementos do domínio de g o f são aqueles
cujas imagens, dadas por f, pertencem ao conjunto: J(f) D(g); e, para que exista
g - f. deve-se ter: l(f) m D(g) * 0.
Observações
276
Dadas as funções g e f. pode-se pensar em duas funções compostas, g ' f e
f0 g, para as quais se tem, respectivarnente:
(g 0 f)W = g[f(x)]
(f°g)(x) = f[g(x)j
A composição de funções não é uma operação comutativa:
g 0 f * f0 g
g f
rejeita rejeita
x e D(f) f(x) £ D(g)
Exercícios Resolvidos
-3
277
Observe que: D(f) = {12. 3: 4}
l(f) = {2; 5. 6; 0}
D(gí = {2; 5. 6, -1}
l(f) m D(g) = {2; 5; 6} * 0
]{g) ={4: Z, B; 3}
D(g°f) = {1;2; 3}
|(g cfj = 7 8}
Soíução:
a) Para o domínio da função f, deve-se ler x r 1
D(f) = R — {1}. e, para o domínio da função g, deve-se ter x * 0
D(g) = R".
b) D(f) = {x e R | x * 1} e D(g) = {x e R ] x * □}
D(g = f) = {x e R l:x e D(f):
D(f) a ffxfê D[g);}
ixz-4
D(g f) ~ {x e R I x r 1 ! A
Lk-i_ * OJ k
2?s
Solução:
Note que D(f) = R« = {x e R |x > 0} e D(g) = R
a) D(gof) = {xeR|)teD(f); a f(x) e D(g )■}
D(g 0 f) = {x e R I ix à 0 a ix3e i-satisfeita para todo x
D(g ° f) = {x e R I x s 0} = R.
D(g u f) = {X 6 R l[x e D('g)j a jg(x) e D(fji}
D(g o f) = {x e R Iix e !?__ j; a >o0 . i }
a.x33.^
Solução:
a) (g°f)(1) = g[f(1)] = g(1) = 12 = 1
(fog) (2) = f[g(2)] = f(4) = 2
|2 | x2, se Xí1
b) (g°f)(x) = g[f(x)) = [f(x)]'
l4, se x > 1
(f°g) (x) = f[g{x)] =
íg(x), se g(x) í ij x2, sex2 í x2, se -1 < x í 1
|2, seg(x)>1 j 2, se x2 > 1 2, se x < -1 ou x > 1
Então:
, ... . fx2, se x s 1
(g°f)(x)=<
[4, se x > 1
279
x2, se ~1sxs1
(f-g)(x)
2, se -1 < x < 1
8 11) Se f(x) ~ x + 2, determine a sentença aberta que define uma função g tal que
(f'Jg) (x) = x.
Solução:
(f °g) (k) = flg(x)] = glx) + 2
Como g(x) + 2 = x, tem-se g(x) = x - 2.
8.12) Dadas as funções definidas por f(x) = 3x. g(x) = (x - 1)2 e h(x) = x + 2,
determine [(h c f) “g) (2)
Solução:
[(h-f)c g] (2) = h { f [@J }
(2) = h{3}^'
[(h o f) g) (2) = 5
Solução;
Note que f g e g ° f são funções de H em R, pois f e g o são Então, para
que f° g = g □ f deve-se ter (f o g) (x) = (g ° f) (x):
(f °g) (x) = f[g(x)] = 5g(x) -3 = 5(2x + k) -3 = 10xi+ 5k - 3 :
(g o t) (X) = = 2f{x) + k = 2(5x - 3) + k = 10x L&.t.lí-.J
3
Então, deve-se ter: 5k-3=—6 + ke daí k = —.
4
X —1
8.14) Se f(x) = —- determine: f {f [f(x)]}
x
Solução:
Começamos calculando f [f(x)]z
X^-1
Kx)-i_ X____ X -1-x
f = x -1 X -1 x -1
f(x)
X
Agora,
’1 -1
_ f(f(x)]-1 _ X-1 -1-X + 1
------------------- X
(fíf£x))
x^i
280
Então: f {f [f(x)j} = x
Solução:
Fazendo x + 1 = y, e daí x = y - 1, tem-se;
I f(y)=(y-D2-3(y-1)+2
f(y) = y2 - 5y + 6 (1)
I Em (1), substituindo-se y por x:
I
f(x) = x2 - 5x + 6
Solução:
a) f(-x) = (-x),22 = x2 = f(x); par
4-y
f(x) = X2
J(-x) f(x) y
à\ A ,x
-X x
Note que o gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo Oy.
281
yj.
I f(x) = X1
f(x)
-X X
7
x
f(-x) = -f(x)
Exercícios Propostos
7
b) (g°fH2) d) (g°g) --
2
,2
8.19) f(x) - (x - 1) e g(x) = x + 1
282
8 20) f(x) = x2 e g(x) = Jx
1-x
8 29) Sejaf(x) - ------- . Calcule f {f [f(x)j}.
1+ X
8.30) Dadas as funções definidas por f(x) = —. g(x) = -x e h(x) = x2, calcule
f{g(h(-2)]}.
283
x-1
8 33) Se f(x) = *— e f íízlL -x. determine x.
x+1 kx + U
f: x xz
g; x —> x
284
285
Capítulo
.1 - Função Sobrejetora
Definição
Seja f uma função de A em B; f diz-se sobrejetora se e somente se t(f) = B,
isto é
| f é sobrejetora cx. T(f) = CD(f)
f é sobrejetora:
em cada elemento de B = CD(f) ‘chega pelo menos uma flecha”.
Note que se f é sobrejetora, para todo elemento y de B existe ao menos um
elemento x de A tal que f(x) = y, isto é, todo y de B é imagem de "pelo menos um" x
de A
Quando a função f, de A em B, é sobrejetora, a equação f(x) = y admite para
todo y e B pelo menos uma solução.
Exemplo
A função f, de R em R-., definida por f(x) = x2 é sobrejetora, pois para todo
y, y e R», existe ao menos um x real, x = ±7y, tal que f(x) = y.
Note que o contradomlnio de f é dado: R*; o conjunto-imagem de f obtém-se
projetando o gráfico de f sobre o eixo Oy: í(f) = R,.
Então, CD(f) = J(f) = R» e fé sobrejetora, por definição.
286
CD(f) = l(f) = IR+‘ *
'*
'* f(x) = X2
X *
5 X
5 X
■>
f é injetora:
em cada elemento de B = CD(f) "chega no máximo uma flecha
Exemplo
A função f, de R* em R, definida por f(x) = — é injetora.
f(x) = x
287
Quaisquer que sejam Xi e xj em R*. tem-se'
1 1
X, * X; ---- -
X, x2
l(M.) * f(x2)
Definição
Seja f uma função de A em B; f diz-se bijetora se e somente se f é
sobrejetora e é injetora
f é bijetora (f é sobrejetora e f é injetora) |
I(f)
f é bijetora:
em cada elemento de B = CD(f) “chega uma e uma só flecha".
Quando a função f, de A em B, é bijetora, a equação f(x) = y admite para
todo y e B uma e uma sõ solução.
Exemplo
2
A função f, de R em R, definida por f(x) = x é bijetora, pois para todo
y e R = CD(f) existe um e um só x de A, x = ^/y, tal que:
f(x) = y
Note que f é sobrejetora e é injetora.
f(x) = x3
288
9.4 - UM RECONHECIMENTO GRÁFICO
Seja f uma função real de variável real;
f: A-»B
Podemos verificar graficamente se fé sebrejetora ou injetora ou bijetora, da
seguinte forma:
Traçamos retas paralelas ao eixo Ox pelos pontos (0; y} com y e B; então:
1°) Se essas retas encontram o gráfico de f em "pelo menos um" ponto, f é
sobrejetora.
y
CD(f)= l(f)
MS
-...r5*
x
D(f)
fy
CD(f)
3
-
X
D(f)
CD(f) = l(f)
3 +
3 r
í
x
D(f)
289
Exercícios Resolvidos
a) b) c) d)
1
2
-
^•°\ /1 l / 2
0
1
1 * > -1
2- > -2 1
-1
•2
3 I ’2 3 2 3*- > -3 2 •3
4 | -3 M 4 - 4- -4 •4
5 5r '•õ ^5
A [A B A B
Solução:
a) não é sobrejetora: nos elementos 2 e 3 de B não chegam flechas;
observe que l(f) * CD(f); não é injetora: nos elementos 0 e 1 de B
chegam mais do que uma flecha; não é bijetora;
b) é sobrejetora l(f) = CD(f); não é injetora: nos elementos 0 e 1 de B
chegam mais do que uma flecha; não é bijetora;
c) é sobrejetora: l(f) = CD(f); é injetora: em cada elemento de B chega uma
única flecha, é bijetora;
d) não é sobrejetora: nos elementos 2, 3 e 4 de B não chegam flechas, isto
é, l(f) * CD(f); é injetora nos elementos 1 e 5 de B, onde chegam
flechas, elas são únicas; não é bijetora.
1- 1
■>
>
1 4 X 1 4 x
c) d)
>y
4 4
1 1
■+ >
1 4 X 1 4 x
290
Sotução:
Quando conhecemos o gráfico de uma função f e queremos decidir se ela é
sobrejetora ou injetora ou bijetora, traçamos relas paralelas ao eixo Ox pelos
pontos (0; y) com y e CD(f):
a) é bijetora; as retas encontram o gráfico em um e um só ponto; note que a
função é sobrejetora e também é injetora;
b) é injetora; as retas encontram o gráfico no máximo em um ponto; não é
sobrejetora e portanto não é bijetora;
C) não se classifica: não é sobrejetora, não é injetora e não é bijetora;
d) é sobrejetora, as retas encontram o gráfico em um ou mais do que um
ponto; não é injetora e portanto não é bijetora.
Solução:
Vamos demonstrar que a equação:
x |x| = y (i)
qualquer que seja y de R = CD(í). admite uma e uma só soiução.
Se y í 0, tem-se:
2
x =y
x|x| = y « A «x= y
xiO
Se y <: 0, tem-se:
2
x = -y
x]x| = y « <=> x = ->J-y
x £0
Portanto, a equação (I) admite, qualquer que seja o real y, solução única:
x = Jy se y í Q,x = -^-y se y £ 0
291
y f(x) = x’
\ SBXiO
sexsO
Solução:
Solução:
Para que f seja sobrejetora deve-se ter l(f) = CD(f); então:
B = 1(0
= /yeIi<|yi^l
I(f)
l 4a J
1(0 - {y g R | y 2 3} = [3; +=o(
Daí: B = [3; +<»[
292
Solução:
I /
Í3 /
x
:v
Note que CD(f) = R; para que f seja injetora, retas paralelas ao eixo Ox que
passam por (0; y), y e R = CD(f), devem encontrar o gráfico "no máximo’ em
um ponto.
Para que isso aconteça, o maior valor de xo é x0 = ^ = 3.
Solução:
Sejam Xi e X2 dois elementos quaisquer de E.
f é injetora: xi * x2 => f(xi) * f(xa)
g é injetora: f(xi) * f(xa) => g[f(xi)] * g[f(x2)]
Portanto:
xi * x2 => (g ° f)(xi) * (g ° f)(x2)
isto é, g o f é injetora.
Exercícios Propostos
a) b) c)
1 2 / 1 0
1
/ 2
2
2-— 4 1 2 3
3 4
3 6 2 3
\ 4 5
4 8 \ 5 6
A B A B A B
293
99) As funções abaixo, de A em B, são definidas pelos gráficos Diga qual é
sobrejetora ou injetora ou bijetora.
a) b) c)
+y - l'y
B
\ r 1
|7
X X
3—r
A A^ A
X
B
-{1} -* R
3x + 5
f(x) =
4x -3
Verifique que f não é sobrejetora
(Sugestão: número de soluções da equação
3x + 5
= y)
4x -3
f(x)=x2 + 4
x
2x-3
f(x) =
x2 +1
Resolva as equações f(x) = 1 e f<x) = - 1; conclua que f não é injetora e não
é sobrejetora.
9.5-FUNÇÃO INVERSA
O Conceito
Sejam os conjuntos A = {1;2; 3}e B = (a; b; c) e as relações de A en
«i = {<1; a), (2; a), (3; b)}
1 ■>
a
2 b
3 c
A B
295
•Jl2={(1. a). (1;b), (2. c)}
1 * a
2 b
3 c
A B
1 a
2
3 ,E b
c
Bj
Observe que as relações JHi e 'Jh são funções de A em B, a relação ítz não é.
Para cada uma das relações dadas podemos construir a sua relação
inversa, de B em A:
'Jli”’ = {(a; 1), (a. 2), (b; 3)}
a ■>
1
b 2
c 3
B A
'J12-1 = {(a; 1), (b; 1), (c; 2)}
a >
b
c
B A
:U3-, = {(a. 1). (b; 2). (c; 3)}
a
b 2
c +■
296
Observe que a relação $1, é função de A em B, mas a relação 9N não é
função de B em A (por quê?) A relação uh não é função de A em 0 e a relação
ÍHi' não é função de B em A
Entretanto, a relação Í13 ê função de A em B e a relação inversa 'Jh-’,
também, é função de B em A. Observe que tHa é função bijetora de A em B; e isto
significa que para todo y e B existe um e um só x e A tal que (y; x) e isto é,
'Ji/1 é função de B em A.
Note também que = ](t>í3) e l{'Jt3-’) = Dí-Cs)
Teorema
Demonstração:
1e) Vamos demonstrar que se f-1 é uma função de 8 em A então fé bijetora.
Seja y um elemento qualquer de B: então existe x e A tal que (y; x) e f
pois f"1 é função, e dai (x, y) e f, isto ê, f é sobrejetora.
Sejam Xi e x2 dois elementos quaisquer de A. tais que xi * xz. Note que se
f(Xi) = f(xz) = y vrria t,“,1] = x, e f^j = xz contra a hipótese de que fé função, então
Xi * x2 f(Xi} * f(xz), isto é. f é injelora.
Logo fé bijetora,
2°) Vamos demonstrar que se f é bijetora, enlão fê função de B em A.
Para todo y em B existe um elemento x em A tal que (x: y) e f. pois f ê
sobrejetora. Então para todo y em B: (y; x) e f-1, isto ê, todo y de B lem imagem x
em A, dada por f-1.
Supondo que um elemento y e B tenha as imagens xi e xz em A. dadas por
f . teremos: (y; x,) e f1 e (y; x2) e f'1 e dai (x^ y) e f e (x?; y) e f, então xi = xz.
pois fé injetora.
Concluímos então que todo y de B possui uma e uma só imagem em A,
dada por f-1 isto é, f-1 é função de B em A.
Definição
Seja f uma função bijetora de A em B, e seja f-1 sua relação inversa. O teorema
anterior mostra que í -1 é uma função de B em A e que se denomina função
Inversa de f. |
Exemplo
Sejam os conjuntos A = {-1; 0; 1}, B = (-3; 0, 3} e a função f, de A em B
f= (0: 0), (1;3)}
297
-3
0
3
BJ
Note que f é bijetora. então f é invertível, isto é, existe f1. O domínio de f é
B e o seu contradominio é A.
Os pares ordenados que pertencem a f-1 são obtidos dos pares ordenados
que pertencem a f trocando-se, nestes, as coordenadas uma pela outra
(-1; -3) e f então (-3; -1) e f*1
(0, 0) e f então (0, 0) e f-1
(1; 3) e f então (3; 1) e f-1
-3 -1
0 0
3 1
B A
Observações: Seja f uma função bijetora de A em B.
1o) Se (x; y) e f então (y; x) e f e inversamente: note então a equivalência
para as sentenças abertas:
y = f(x) c=> x - f-1(y)
2°) D(f -1) = l(f) e l(f ”1) = D(f), note também que pois l(f) = CD(f), pois é
bijetora.
3°) Observe que a função f é também bijetora e que:
(f-’> -1 = f
|y = «x) = x’
Um Resumo
Dada a sentença aberta:
Y = f(x)
que define a função bijetora f, se quisermos a sentença aberta que define a tu.
F1, procedemos da seguinte maneira:
1° passo: na sentença y = f(x), isola-se x no primeiro membro.
2° passo: troca-se a letra x pela letra y e a letra y pela letra x.
! X
b —4 ™..»‘T(a: b) e f
zí =
a X
299
Aplicando o raciocínio para todos os pares que pertencem a f, podemos
concluir que
Exemplo
ff :R R
Seja a função bijetora |f(K)=X3
ír1 r^k
A função inversa cfe f e: ■{
[ffx) = ?/x
Os gráficos de f e de f’ eslão na figura abaixo:
y+ f: y = x3
8 ....... x(2; 6) Xbíssetriz
*—-fy =
______ -8 !(8; 2)
(-8. -2) í -1 2 8 x
-2
(-2;-8) -8
Exercícios Resolvidos
f(x) = -
x
Verifique que f é bijetora e determine f1,
Solução:
1
f é sobrejetora, pois todo y e R* = CD(fj é imagem de um x = - e 13' = □{f).
y
I é injetora, pois para todo x1( x? de IR* = D(f> iem-se:
1 1
X, * X,
x, xs
•(>,! * W
Enlãc, f é bijetora.
A senlença que define f” obtém-se da seguinte forma:
300
1° passo: isola-se x na sentença aberta que define f:
1
y
X
xy = 1
1
x - -
y
2o passo: “trocam-se" as letras xey:
1
y=-
X
r ; X' -> a’
Então
r’(x) = -
Note que f = f
R-
l2|
x+2
f(x) =
2x - 3
Verifique que f é bijetora e determine f-1
Solução:
Para verificarmos que f è bijetora vamos mostrar que para todo y,
, a equação:
-y
2x-3
í3
admite uma e uma sõ solução x.xetí- -
Para
xi-: —- ax
=y« - 3) c=- x(l-2y) = -2-3y » x =
X + 2 = y(2x -3) (i)
Observe, então, que de (I) podemos concluir que para todo y, y « ^.existe
f 3]
em correspondência unn eumsóx, xe j-». Concluímos que f è bijetora.
301
Então:
Solução:
Para verificarmos que f é bijetora vamos mostrar que para todo y,
y e K- = CD(f), a equação:
x2= y
admite uma e uma só solução x, x e R» = D(f).
Para x > 0, a equação nos dá x = Jy, e como y iO, a solução existe e é
única.
Então, f é bijetora.
A função inversa de f é definida por:
íf':R, -> R,
V”(x) = 7x
f(x) = x2
■ y
■>
f(x) = x ■ |x|
é bijetOra Determine f1. (Veja 0 exercício 9.3.)
Solução;
Exercidos Propostos
9.29) Verifique se cada uma das funções definidas abaixo é bijetora: em caso
positivo, determine a função inversa:
(f: R. -> Rt Jf: a.{y e R.| y 2-1}
a) d)
[f(x) = x: -1
íf: R -> R
c) íf(x) = x’ + 1
303
9.30) Considere a função f, de R em R, definida por:
f(x) = 2x - 5
a) Determine f ,
b) Calcule (f (x) e f [f(x)J
2x + 1
f(x)
x-3
petermine m sabendo-se que a sentença aberta que define a função f é:
f-i(x) = 5?S±l
x-m
304
Exercícios Suplementares
V 3) Se as funções:
f E -> F
g: F —> E
são tais que g ° f = Ie, então fé injetora eg é sobrejetora
V.7) Uma função f, de Sem Z, é la que para todo a. a e x. e todo b. b e <, tem-
se:
f(a + b) = f(a) f(b)
O conjunto-imagem de f é l(f} = {-1; 1}.
a) Determine f(0).
b) Verifique que f é par.
c) Se k e Z verifique que
f(2k) = 1
f(l)=-1
f(2k+ 1) = -1
'Ü)'1
305
16 29
Determine f ,f(12) + f(—7)
3 3
f(«) = ^V2íx+!x-2P
a) Determine D[f)
b) Faça o gráfico de f.
e) Determine !(f).
306
307
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Capitulo 1
1 3) a. b, d. f
1.4) declarativas’ c; e
abertas' a, b; d
a) p a q c) ~(p/.q)
b) -p a ~q d) -q v p
1.18) a) s wD f) q ■--■>£
b) q =? r 9) P =”■
C) q =5 s h) s = q
d) r^>p i) soq
e) s => q j) P »s
1 19) a) V d) V g) f í) v
b) V e) V h) V k) V
o) F f) F i) V l) V
1.20) a)
P q r ~r Pa q [p a q) v (~r)
V v V F V V
V v F V V V
V F V F F F
V F F V F V
F V V F F F
F V F V F V
F F V F F F
F F F V F V
308
b)
£ q r pyq r a p (P v q) => (r a p)
V v V v V V
V v F V F F
V F V V V V
V F F V F F
F V V V F F
F V F V F F
F F V F F V
F F F F F V
Capítulo 2
2.5) a) V d) F g) v j) F m) »
b) F e) V h) F k) V n) V
c) V f) F i) F l) F o) F
2.12) a) V d) V g) f í) v m) V
b) F e) F h) V k) F n) V
c) F f) V i) F D V o) F
213) Sejam:
E = conjunto das pessoas engraçadas
C = conjunto dos coelhos
A = conjunto das pessoas que sabem caçar borboletas
D = conjunto das pessoas que não sabem andar de bicicleta
Assim, a resposta é d.
309
2.14) b
2 21) {4, 6; 7; 5; 9}
2.22)
a) b)
c) d)
e) 0
U
9)
310
2.23) c
2 24) a) F d) F g} F j) V
b) V e) V h) V k) V
C) V f) V ') F 0 V
2.25) a) F c) V e) V g) f
b) V d) F f) V h) V
2.29) a) 17 b) 30 c) 13
2 30) a) 70 c) 30 e} 7
b) 45 d) 55 f) 100
2.31) a) 16 c) 32
b) 38 d) 20
2.38) a) V d) F g) v í) V m) F
b) F e) F h) V k) V n) V
c) F í) V i) F l) V
2.39) a) 16 b) 15
2.41) a) V e) V i) F m) V
b) V f) V j) F n) V
c) V 9) F k) v o) F
d) V h) F D V P) F
2.43) a) -1; 1[ G) 0
b) d)
-4
2.44) a) 1- 2" b)
3. Jã
2' 4 4‘ 2
Capitule 3
311
b) S = {3] d)
3.8) a) S = 0 b) S-R
3 9) -13
3.14) a) V = (v^)
c) V = 0
l 0 J
í3 I
b) V = {-5;3
V= -.5:3 d) V = [10}
3.15) V = {4; 7}
3.16) a) V 0 d) v=0
6
b) V = {6} e) V=
5
c) V = {9}
3.21) a) V={0,-1} d) V = 0
3
b) V = J-9, 4; - e) V = {0; 4; —4}
2
4 5
c) V f) V = -i-—;1;-1
7 l 4’
3 22) a) V
"H *n
1
1
2
c) V = {2}
b) V=J--;2
2
3 24) a) V=
rs 31
c) V =
3 _J
lã’ 2/ 2’ 4
d) V = ^.51
b) V = {2}
| S 6j
a +b Se - í43 +
* 1, V ■la-1j
3.29) a) V= c)
Se a = 1.V = 0
312
Se a * 3, V
Se a *2. V = 1^-1
b) ]a-2j d) Se a = 3 e b se -4. V = 0
Sb a = 2, V = 0 Se a = 3 e b - -4. V = R
3.35) a) V=
11. -5 (97. 30]]
b) V =
34’ 34 \29’ 29 Jf
3 36) a) V = {(^2;3;-4)}
b) V={(5,-4.2)}
21
c) V= 11; 4
4 ‘ 2
3.37) a) V = «2;3)} c)
\28' 8 Jj
7.70
b) V=
11' 11
3.45) a) V= 1; -
21 jj d) V =
3. 2
2’ 3
b) e) V = {1;-3}
c) V=
1 + x/Í3. -1-VÍ3
f) V=0
6 6
c)1 w f1
V = ^~
(2 2]
... 1.111
3 47) a) V=-H;9} e) V = U; —
l 2J
b) V = {1} fj v = {O;-i)
c) v = {1 + VTí; 1-VTi} 9) V = {2;4}
j_l
d) V = h) V = {4; -4}
13 í
3.48) a)
f 1
V = ]l;-1;—
1 1 P/2 . ->/2. 21
f) V =<—
l 2 2 [ 2~’ 2’2'2
313
g) V = {9; 21}
í-2 -1
c) V = 0
h) V = í-:T
d) V = {3 1} i) V=(-3;4}
e) V = {0; 1} j) V = 0
5
3.49) a) V *= 0, 2,-2;~
2
c) V
í°3
5
b) V = -k d) V = {3}
4
b) S = -6; — ;(-2;-4) e) S = 0
■sJ J
c) S ={4; 2;); (-2.4)}
52
3.50)
15
109
3 59)
2
11
3 60) a) — b) impossível
15 Cí i
43
361)
V
3.62) a) x2-5x+6 = 0 c) 3x2-5x-2-0
b) x2 + 2x - 24 = 0 d) x2 —(3 + V2 )x + 3 J2 = 0
3.63) x2 + 10x + 25 = 0
314
Capítulo 4
r 31
3
4.11) a) V = {x e R | x > 5} d) V = -lxeR|xs-
l 2j
b) V = {x e R | x <1} e) V={x 6 R [ x > -3)
4.12) a) V = ]-6; 3( d) V = 0
. .. 128
b) V = R e) V = —; +oc
5
-2 8|
c) V =
9 ’ 9
. . -25 -25
4.13) a) k > — c) k i ——
72 72
.k =-----
“25 -25
D d) k< —
72 72
f
51>
4.18) a) V = «j x «= R| x <^4 □u x > —
k 2J
' i i 1 1
b) V = -!x€R)-7^ xs—vxi-
l 2 3
c) V = {xeR|xs-3 2 < x < 5}
231
d) V=!xeR|x<3vX>—
l 6I
4 19) V = ]1; 2[
2
4.20) V = p; 1)
3'
4 36) -1 - 4 7? < k -1 + 4 72
4 37) {xe3|0íX<2vX>3)
4 40) a) F d) F g) V j) V
b) V e) F h) V k) V
c) V 0 V i) V
a>b
4.41) x>y =±>a + x + b + y>b + y + z = a + x>z«a>z-x
b+ y > z
316
a2 +b2 2 2ab
as +cJ i 2ac => a2 + b! + a2 + c5 + bs +c! > 2ab + 2ac + 2bc
b2 + c2 2 2bc
317
4,51) a) 4 c) 2 e) 6
b) 4 d) 5 f) -9
4.52} a) V d) F g) V
b) V e) V h) V
c) V f) V •) V
4.64) a) V =
b) V = 0
c) V = {6}
. ..
4 65) a) V =b; —
í. -91
l 5 J
b) V = <'x e R | -7 < X S —4}
c) V = {28;-2}
-2 ri
4.66} a) V =J{6; 11); —
7 ‘ 7
7
4.73} a) V= X£ RI X X<1
3
(
b) V = -í x Ê R | X 2 y X£1
318
7
C) V - < x e R] 1 < x < ■—
3
7
d) V= xeR|1íxs
3
e) V = R
f) V = R
g) V = 0
h) V = 0
1 v’e-HJ
j) V=R
k) V = 0
< '--i:
D V= -
4.74) a) V = {x e 1R|x<"5vx>9}
-47 -11T
b) V =
15 ’ TI
c) V _ Í2'
n 2i2j
d) V = [-2; 5]
4.75) a) V = J-4; 4[
b) V = ]2; 5[
f 1 7y
c) V=Jx&R|x< — v x £ —
l 2 2
4.76) a) eR|x<—4v4<x<6vx>6}
b) V = {x e R|xêMvxí4vx=2)
c) V = {x £R|~1£xí6ax^2}
d) V = {x e R j -5 í x < 2 x *-2}
|x-y|^|x+(-y)|
4.79) a)
Por M14 temos|x + (-y)| £ |x| +|-y|
lx-yHxH-y|- lx-yl5lxl+|y|
|x] = |y-(y-x)[
|X|£jy;+|y-x]
b) |y-(y-x)|<|y| + |y-x|
- iy-x|>|x|-|y!=>|x-y[^[x|^;y]
319
4.80)
|x + y + z| = |(x + y) + z|
|x + y + z| £ |x +
|(x + y) + z| s|x + y|+|2|
f|x + y + z[s]x + y| + |z|
l l*-vN*Hy|
|x + y + z| < |x| + |y| + |z|
Capitulo 5
, 42 168
54) a) x - — e y ■ b) x = 11 e y = 8
11 11
5 11) a) {(3, 3), (3; 4). (3; 5), (4; 3), (4; 4), (4; 5), (5; 3). (5; 4), (5; 5)}
b) {(3; 1). (3; 2), (3; 3), (4; 1), [4; 2), (4; 3), (5; 1), (5; 2), (5; 3)}
c) {(1; 1). (1:2), (1; 3), (2; 1), (2; 2), (2; 3). (3; 1). (3; 2). (3: 3)}
d) «1; 3). (1, 4), (1; 5). (2; 3). (2; 4). (2; 5). (3; 3), (3: 4), {3; 5)}
e) {(3; 3)}
0 (d: 3), (1; 4). (1; 5), (2; 3), {2: 4), (2; 5), (3; 1), (3; 2), (3; 3). (3: 4). (3; 5).
(4; 1). (4. 2). (4; 3), (5; 1), (5; 2), (5; 3)}
g) {(1:3), (2. 3), (3; 3). {4. 3). (5, 3)}
2
5.13) a) n
b) jti
2
c) n m
d) n
e) mi2 - rn
320
5.161 a) b)
♦y , iY
1
x 3 x
■i.......
-1
-1
d
c) dl
+y
incluídos 6
* J x
x
5.20) a) F c) V
b) V d) F
5.21) D('Jt) = {k}, I(’JÍ) = B
5.22) 2"1 "
6
4
2 -r H X
5 27) a) ((-1;-1), (0; 0), (1; 1), (2; 2), (3; 3)}
b) D('J?) = (-1; 0; 1; 2; 3) = 1(J3>
c) 9l - {(x; y) e 2Z | x = y a - 1 íxí3A-1íyí3}
321
5.28)
■P
2
x
1 3
5.29) a) {(5; 0). (3. 4), (4; 3). (0; 5), (-3; 4), (-4; 3), (0; 5), (-4. -3). (-3; —4), (0; -5),
(3. -4). (4; -3)}
b) Df;)í) = {-5; -4, -3; 0, 3; 4, 5} = í(ítl)
c) É o conjunto constituído por 12 pontos sobre uma circunferência de
cenlro na origem e raio 5.
5.30) üTi = {(1; {1, 2}). (2; {1. 2}), (1; {1; 2; 3}), (2; (1; 2; 3}). (3; {1; 2; 3})}
!lh = {[{1; 2), [1, 2J); ({1. 2); {1; 2.3)); ({1; 2; 3); {1; 2; 3})}
5.36) iJheWj
5 39)
5 40) sim
5 42) sim
5.43) sim
b) 1°) 'Ji = {{-1;-2). (0;-1). (1; 0), (2; 1), (3; 2)}
2o) DOO = {-1; 0. 1; 2. 3); l(:H) = {-2; -1; 0; 1; 2}
3°) 9T1 = {(-2. -1). í-1; 0). (0; 1), (1; 2). (2; 3)}
i>? ’ = {(x; y) e A21 y = 2x)
322
b) 9C1 - 0 e 9f = A x A
c) 91
5.47)
.y
A
2 “’i\Çz bissetriz
1 B
x
1 ’
2
a) sim
b) med( AC ) = med(BC )
c) O gráfico de 91’’ é simétrico ao gráfico de 9t com relação à bissetriz:
-y .bissetriz
IR-’
5.48) Devemos provar que se (a; b) e 9li uj 9l2 então (b; a) e 91, <j 9i2
Se (a; b) e 9?i u 9h então (a; b) e 9<> ou (a; b) e 9t2 e como e 9li e 9<2 são
simétricas: (b, a) e 9?i ou (b, a) e 912 e dai (b; a) e 9ti u 9l2.
5.52) a e c
5.53) a) A
b) {0; 1; 4}
c) 4
d) 1
e) -2; 2
f) 0; 1
5.54)
b
3
A
323
1 a
2
b b
3
A B A B
1 a
2
b
3
A B
5.55) a) F b) F c) V d) V
e) V
2
1 x
-1 >
2
5.62) {0}
5.63) a) 1 b) 0 c) 0 d) 1
5.64) 0, -1
5.65) sim
5 66) não
324
Capítulo 6
6.6) a) {x ie R | -2 s: x < 2 a x * 0}
b) {1}
c) R
6.7) a) K, b) R c) R d) {0}
6.8) a) {x e R | -1 í x < 1}
b) r:
c) R'
1
6.9) a) {1} b) c) R (convenção)
2
6.11) m = 3
6.14) aed
-3
45' X 4 x
6 23} a) O; 1; 2; 2
b)
2
1
x
c) i[f) = (0, 1. ?}
6.24) a)
4y
2
•J X
-1 1
1
6 25) a) a=-- e b=1
2
-1
6.26) m = 1: não há ponto fixo; m * 1; o ponto fixo é x =
m “1
6 27)
ÀY
;.3
«1
x
—2
3
6 28) a) 0 b) —; +co
2
6 44) Para que f(x) = x deve-se ter x iO: sâo seus pontos-fixos
O zero da função é x = O.
6 45) a) 2. 2; 2; n
32S
b)
3
2
jI x
2 3
6.46) a) b)
+y
w
-1
I(f) = R.
i
x
1
l(f) = R.
x
c) d)
.y
2
-2
327
6 47) a) b)
i.y iy
x < -X
x > 1; f(x) = x
x < 1; f(x) = -x
D(f) = R - {1}; l(f) = )-1, +M
b) d) [-2; 0]
*y
x
-2 -1 2
X
1 4
6.50) a)
X -co 0 1 +co
f(x) 2x + 1 1 -2x + 1 -1
• *
•y
1
X
-1/
-i
b) I(f) = [-1; 1]
6.51)
iy
-2 2
329
6.54) a)
AY
45°
c)
-2
6.55) a)
AY
c)
6.56) a)
-1 1
330
b) D(f) = (-1: 1]
l(f) = [1. 2]
c)
y ..y
3
y = f(x-i)
2
2
1
x
y = f(x}t1
1 2
x
1
y
-y
2 y = 1 -f(x)
y = f(~x) 1 X
1
X
6.57) a)
♦y
-1 X
1
I <
b) D(f)=(-1;1[
I(f) = [0; 1[ u {-1}
C)
y
<1
1 X
331
d) [0; 1[ o {-1}
e) S = D(f)
f)
J.
X
-1 1
g) S = [—1; 0[
6 58)
^y
Ay
x
1
21 x
-1
1
■>
y = g(x-1) -2
-1
y= x + 1 y = -x -1
y = f(x)
X > 1 f(x) = X + 1
x = 1: f(x) = 0
x < 1 f(x) = -x - 1
6.59)
*y
X
-1 1
332
6 64) a) b)
■y ..y
C) d)
#y +y
3 x
1
x
. 72
6.71) a)' ± — e) 1 e 3
2’
b)
b) 0;--J
0;-- f) 3
4
c) não há zeros g) não há zeros
d) 0
6.72) a) 1 e 5
b) 1
c) não há ponto fixo
6.73) k á-2 ou k 2
6.74) k = 0 ou k = 1
a \h
6 89) a) em x = 2, ym =-4 d) em x = 0, ym = 1
b) em x = 2, yM = 5 e) em x = 0, yM = 0
c) em x = -5, ym = -33
6.90) m = 4
6 91) m = -1
-b
6.92) (sugestão: — =-2 em m - 1 < 0) m =
2a
6.93) a = 1,b=-2ec = 3
6 94) b = -2 e c = 3
6.95) (2; 4) e (-1; 2)
A2
6 96) T
6 97) x = y = 4
699) 100
6.100) m = 1
6.101) a) b)
iy -y
X
_1
8
334
C)
x
-►
12 X
>
-9 1
i "6
6.102)
6.103)
y
(1197
12 4 y
3
4 : x
—►
1 2
2
6.104)
y
: \1 1 1 i
/ j~4 2 / X
\i /1
/ 2
335
6.105)
|y
y = -k
5
4
x
/ .1
x
1
6 107)
+y
-1 1
-1
b 7
6 108) a > 0; xv = — => b > 0; c < 0; b - 4ac >0;a-b + c>0 (faça x = 1 e note
2a
que f(1) > 0); a + b + c > 0; a - 2b + 4c = 0
6.109)
3
\ x
1 2V’
1(0 = (3; 4]
336
6.110) a)
b) R.
5
—. + C0
L 2 i
I
{ d)
M
e) [8; +co[
25'
c) -□0; — f) R_
12
7_
6.111)
16
11
6.119) m> —
9
11
6.120) 2^2 < m < —
9
6.121) a < -2
6.130)
+y
1
X
-2
337
6.131)
*y
x
>
6 132) c) ±1
6 133)
lfy
1- x 1 .
6.134) Note que:----- = —1
x x
4.y
6.135)
fy
2 <
-2
1
■6-
2
i
4
-i-----►
6
< -1
-2
338
6.137)
y
T
!
—:---- ?-
-3 -2 H x
6.138)
5*y
4
3
2
-2-11 x
.12 3
-2
-3
6.139)
Ay =x
ÍX
-3 3 X
6.140) a) [3; 4[ b) 0
6.141) N
339
6 142) todos os inteiros são pontos fixos
Capitulo 7
7 7) V
135 15J
7 17) a) V-(xéR|-5<xs2 3 í x í 5}
b) V = [-3; 6]
c) V = [—3, 5[
5
7.18) a) V = ]40; +»[ C) V = JxeR|x<-1vx> —
6
b) V = -®; —-
<1
7.20) a) V = {x e3|-1<x£0v7<x<S)
b) V = {x e R | -2 < x í 0 v 1 í x < 3]
f 1 + 741
7.21) a) V = Jx€R| íx<4
2
b) Vr (x e S | x >2}
1 9 c) V = ]8 +«[
7.23) a) V = xeR^áx^
b) V = 0 d) V = [3;+w[
340
7.26) a) V = (x e R |x$O vx>4}
b) V = (xeR|x<0vx>4)
c) V = {x e R | x < -2 v x > 6}
í 9-^89
7.27) a) V = 4xeR|xs vx > 2
l 4
b) V = '-™;5
6
17 1 15 e y =1-
7.32) a) x = — e y = — d) x = —
2 2 2 2
b) x = 5 e y = 4 e) não é possível
c) x = 6 e y = 1 f) não é possível
7.33) a = 2 e b = 3
Capitulo 8
-1 3 -1 -3
0 4 0 4
1 5 1 5
f+ g f-g f • g
( f}
8.6) a) D(f + g) = D(f-g) = D(f • g) = R; D - = R-[0; 1[
IgJ
341
(f * g) M + (xj; (f - g) (x) = |xj - [xj;
(f g} = |x| -mÍ-Iíx) = L
IsJ [X
b)
y +y
3
2 2
1 X
-2 -_1 /' -2 -1 ^-4-
2 -11 2
‘‘-2 -2
8 18) a) 4 c) 1
b) 19 d) -11
,2
8 19) a) R d) (x — ir+1
b) R e) R
c) R f) x2
8 20) a) R d) M
b) R. e) R.
.2
c) R 0
8.21) a) {x e R|xí-1 vx> 1} d) |x|
b) R e) R
c) {x e R | x S -1 vxí1) f) Ix|
X
8 22) a) R’ d)
2x-1
b) R —{—1} e) R-{-1}
c) R* - 0 -x
1
8.23) a) {x e R | x > 1} d)
342
b) R* e) ]0; 1]
c) {x 6 K ] X >D 0
8.24) a) R d) x^
b) R* e) R*
c) R* f) xJ
8.25) a) 0; 8;-1; 12
1
-2x, x < -
-2x, se x < 1 2
b) g[f(x)] = f(g(x)] =
2x, se x > 1 1
2x, x > -
2
x+3
8.26)
2
8 27) a) |x| +2
b)
|y
6
x
■>
c) H;4[
8.28) (a - 1) d = b(c — 1)
1 —x
8.29)
1+ x
8.30)
2
4
8.32) 52
8.33) 1
3x + 2
8.34) a) 3 e)
x
1
b) ~2x + 3 f)
2x + 3
c) 2x + 5 g) 2
343
d) 2x + 4
5.35) í(x)—
8.37) a) par
b) ímpar
c) par
6.3Sí zero
apítulo 9
9 15) K.
9 16) 3
344
9.17) p i q, p < q, p = q
9.18) 6
9.19) 6
9.20) 6
9 28) (a = 1 e b = 0) ou (a = -1 e b qualquer)
1
9.30) a) f1: R -> R; f-1(x) = —
x-1
b) x e x
•Jx + 1, se x 2 -1
9.31) f 1:R->R;f-'(x) =
x + 1, se x <-1
9.33) m = 2
9.35) a)
b) Retas encontram o gráfico
de f em um e somente um
3 ponto, portanto a função é
bijetora
,x
-2 1
345
<5 Jr
346
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES
Parte I
1.1) V = {(0;-1);
12)
p q r -r Paq -(P* q) p v -r ~(p q}^(pv -r)
V V V F V F V V
V V F V V F V V
V F V F F V V V
V F F V F V V V
F V V F F V F F
F V F V F V V V
F F V F F V F F
F F F V F V V V
49. 72
13) a) “ 10' 3
b) [t*[
a) 0
M) a) 22 c) 35
b) 24 d) 7
Parte II
13
II 1) a) a <
3
II 2) a) (x &R|-5sx<0oii5<xí7}
b) 0
c) (x e R | -5 £ x < 0 ou 72 sx S?)
II.3) S ={0}
3
II.4) S =
2
347
1. 1. -1
116)
4* S* 3
-1 1
II 9) xe5|x£-2v-l£x < — v — <xí1vxí2
2 2
11.10) 4
Parte lll
n(n + 1)V
III 1)
2
ltl.5)
..y
-1 x
+-
4
/_ 1
-2 '
/
348
III 6)
•y
_1_
4 X
7TÍ
3
III.7) a=- e
4
171
III.8) - —- < m < -3
49
111.10)
•y
1
x
1
'”11)
T
111.12) p = O ou (p > 0 e -2 s a < 0)
111.13)
My
2 -
x
■>
-1 f 2
349
III 15)
Ay
2
X
>
-1 1
1(0 = ]0; 2]
Parte IV
IV 1) S = {4}
IV 2)
IV.3) m < 0; S = 0
m = 0. S = R,
m
m > 0. S =
T
3 TÍ7-1
IV.4) S=(xeR.|-SX<
2 2
5
IV 5) S = xe x|-<x<3
2
IV 10) S = {x e R | x >-1}
350
(
IV 11) S = jxeR|1<x< 1+75 OU X >
2
IV 12) B; 75-1. 75 + 1
s-d a -b
IV 14) — =7i e ~~2 “ fb esd = a-b; se s é racional, enião d----- — é
2 s
racional e 7ã =------ ê racional: absurda! Etc
2
A2 - B deve ser um quadrada perfeito, 373 + 2
Parte V
V.6) a) 0 b) nk
V.7) f(0) = 1
V.8) 1; -1; 0
V.S) a) M
351
b)
I y
1
X
■>
c) í(í) = [1;M
v 10) 9M = C
3
V il) a) f(x) = |xJ|
b)
odao:
-6 -5 -4-3-2-1 1 2 3 4 5 6
x
>
c) S = (x € Z | x ê impar}
d) [0; 8]
352
A Editora VestSeller tem o prazer de reeditar a Coleção Noções
de Matemática, uma obra prima composta por 8 volumes, que
trata de todo o conteúdo da Matemática do Ensino Médio de
forma primorosa.
ISBN 978850065304-1
EDITORA
IIIIIIIIIIVIIIIII
9 li? 8 8 5 6 0 5 3 0 4 11'