Na Grécia antiga, uma beleza inalcançável foi preservada e até
considerada um meio de esportes competitivos em que as mulheres eram
avaliadas por tal feição. Apesar da evolução dos pensamentos, essa atitude ainda vigora no atual cenário brasileiro, uma vez que a sociedade ainda é composta por diversos padrões estéticos, projetados para enquadrar a todos e gerar competitividade estética. Portanto, a consequência disso é que os indivíduos sentem rejeição por não atenderem a esses padrões idealizados, desse modo, a solução que muitos encontram é a recorrência da cirurgia plástica. Em primeiro plano, atenção deve ser dada ao bombardeio da "perfeição" exposta nas redes sociais. Essa “perfeição” provou ser a única forma eficaz de se obter um belo físico. Como resultado, as múltiplas características das pessoas tornam-se traços indesejáveis, o que cria um sentimento de rejeição nos indivíduos pela obtenção desses atributos. Dessa forma, a não aceitação dessa aparência tem promovido o aumento do número de cirurgias plásticas. Da mesma maneira, a facilidade de encontrar profissionais e clínicas especializadas, influenciam na escolha de tais “correções”. Visto que, com o apoio de famosos, influencias da internet, contribuíram para que os procedimentos estéticos tenham tornando-se um comércio de fácil acesso. Diante disso, o surgimento de clínicas clandestinas agravam ainda mais os índices de mortes e sequelas causadas por procedimentos errados ou desnecessários. Destarte, é indubitável que tal problemática deve ser combatida com urgência. Portanto, o Ministério da Educação em conjunto com a Comissão Federal de Psicologia do Brasil para realizar palestras em escolas, por meio de reuniões nas redes sociais dessas instituições e executar entrevistas com vítimas de cirurgia malsucedida e médicos especialistas no assunto, com o intuito de informar a população. Pode-se também criar uma “tag” nas plataformas de informações, a fim de identificar esses programas e ganhar mais visibilidade para conscientizar as pessoas sobre os perigos da cirurgia plástica. Assim, desmitificando a ideia de corpo perfeito e estabelecendo a ideia de que corpos bonitos são corpos saudáveis.