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MESTRADO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS

Refino do Petróleo e
Indústria Petroquímica
Disciplina: Tecnologia de Petróleo e Gás Natural
Prof. André Luis Dantas Ramos e Prof. Alexandre Ferreira Santos
Prof. André Luis Dantas Ramos e Prof. Alexandre Ferreira Santos, PEP/NDTR/UNIT 1
REFINO DO PETRÓLEO

O refino do petróleo constitui-se da série de beneficiamentos pelos quais passa


o mineral bruto, para obtenção de produtos determinados.

Refinar petróleo é ...


... separar as frações desejadas, processá-las e industrializá-las,
transformando-as em produtos vendáveis

Operações Preliminares nas Refinarias de Petróleo:


- Armazenamento do petróleo em tanques após ser transportado por via
marítima ou terrestre.

- Análise da composição do petróleo a destilar.


Petróleo Ácido alto percentual de enxofre (>380ml de H2S /100 litros)
Petróleo Doce  não contém H2S

- Hidrotratamento (remoção de S, N e metais com H2)

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PRODUTOS DO REFINO
- Precursores petroquímicos: eteno, acetileno, propeno, buteno,
benzeno, tolueno, xilenos, naftalenos
-Destilados leves: naftas, óleos refinados, gasolina, solventes e
querosene
-Destilados intermediários: gasóleo, óleo de fornalha pesado,
óleo de craqueamento, óleo diesel, óleo de absorção, destilados
craqueados e reformados
-Destilados pesados: óleos lubrificantes, óleos pesados,
parafinas
- Resíduos: asfalto, óleo combustível residual, coque, petrolato,
graxas
- Aditivos dos produtos do petróleo: chumbo tetraetila,
derivados do fenol, sulfonato de amônio, nitratos de aquila,
sulfonatos aromáticos, etilenoglicol
-Produtos petroquímicos: amoníaco, negro de fumo, butadieno,
estireno.
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PRODUTOS DA REFINAÇÃO
-Precursores petroquímicos: são substâncias convertidas a
partir do gás natural, do gás de craqueamento, do GLP e de
frações de cadeia fechada. Obtidos por conversão química
de materiais do petróleo natural bruto, ou são isolados de
fração de craqueamento. São matérias-primas para a
obtenção de intermediários, que levam aos produtos
acabados.
- Produtos petroquímicos: derivados dos precursores
-Destilados leves: nafta refere-se a qualquer produto leve
tendo propriedades entre a gasolina e o querosene. Utilizada
como solventes industriais de tintas, lavagem a seco e como
matéria-prima para eteno
-Destilados pesados: podem ser hidrocraqueados a
combustíveis mais leves e gasolina; no melhoramento dos
lubrificantes, a extração por solvente e o tratamento químico
são operações importantes

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PRODUTOS DA REFINAÇÃO

-Aditivos: melhoria do desempenho dos produtos de


petróleo em geral; dividido em antidetonantes (Ex: chumbo
tetraetila), organofosforados modificadores de depósitos
(Ex: fosfato de tricresila), antioxidantes estabilizadores de
olefinas e redutores de goma (Ex: derivados de fenol),
antiafogamento (Ex: álcool isopropílico), inibidores de
corrosão (Ex: sulfato de amônio), aumento de cetanas (Ex:
nitratos de alquila) inibidores de corrosão e oxidação de
óleos lubrificantes (Ex: dialquilditiofosfatos de zinco),
detergentes e retardamento de aderência (Ex: sulfonatos
aromáticos de alcalinos terrosos, fosfatos metálicos),
abaixadores de ponto de fluidez e melhoria de viscosidade,
fluidos anticongelantes e descongelantes (Ex: etilenoglicol),
agentes antiarranhantes, antiespumantes

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Parque de Refino Brasileiro
Ano de 2006: 13 Refinarias Nacionais + Superintendência de
Industrialização do Xisto. 11 Refinarias da Petrobrás:
•Refinaria Landulpho Alves - (Rlam) - Mataripe, Bahia
•Refinaria Presidente Bernardes - (RPBC) - Cubatão, São Paulo
•Refinaria Duque de Caxias - (Reduc) - Campos Elíseos, Rio de Janeiro
•Refinaria Gabriel Passos - (Regap) - Betim, Minas Gerais
•Refinaria Alberto Pasqualini - (Refap) - Canoas, Rio Grande do Sul – assoc. Com YPF
•Refinaria de Paulínia - (Replan) - Paulínia, São Paulo – maior (18,1%)
•Refinaria de Manaus - (Reman) - Manaus, Amazonas
•Refinaria de Capuava - (Recap) - Mauá, São Paulo
•Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) - Araucária, Paraná
•Refinaria Henrique Lage - (Revap) - São José dos Campos, São Paulo
•Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste - (Lubnor) - Fortaleza, Ceará
Mais 2 refinarias particulares:
• Ipiranga/RS – Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga
• Manguinhos/RJ – Repsol-YPF e Grupo Peixoto de Castro

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Parque de Refino Brasileiro

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Parque de Refino Brasileiro

Ano de 2006 (Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e GN 2007, ANP):


• As 13 refinarias somaram uma capacidade de refino de 320,6 mil m3/dia
• Foram processados 1,7 milhões de barris/dia de petróleo (639 milhões de
barris/ano)
• Reduc (RJ) e Rlam (BA) processam LGN (44,5 mil barris/dia)
• 78,6% do petróleo processado foi de origem nacional
• Do petróleo importado, os países que mais exportaram para o Brasil foi a Nigéria
(44,2%), seguido da Arábia Saudita (18,2%) e Argélia (13,8%)

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Parque de Refino Brasileiro

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PERFIL DAS REFINARIAS
BRASILEIRAS

82% combustíveis; 18% produtos petroquímicos

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CONSUMO COMBUSTÍVEIS BR

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CONSUMO NÃO ENERGÉTICOS
BR

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PRODUÇÃO DERIVADOS PETRÓLEO

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PRODUTOS DO PETRÓLEO

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PRODUTOS DO PETRÓLEO
Fração Temperatura de Composição Usos
ebulição (°C) aproximada

Gás residual Até 40 C1-C2 gás combustível


Gás Liquefeito C3-C4 gás combustível engarrafado, uso
de petróleo-GLP doméstico e industrial
Gasolina 40-175 C5-C10 combustível de automóveis e
solvente
Querosene 175-235 C11-C12 iluminaçõa, combustíveis de
aviões
Gasóleo leve 235-305 C13-C17 diesel, fornos
Gasóleo pesado 305-400 C18-C25 combustível, matéria-prima
p/lubrificantes
Lubrificantes 400-510 C26-C38 óleos lubrificantes
Resíduo Acima de 510 C38+ asfalto, impermeabilizantes

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Petroquímica
Produtos Aplicações
Gás de Refinaria Petroquímica/ gás de rua
Gás Ácido Produção de enxofre
Eteno Petroquímica
Dióxido de Carbono Fluido refrigerante
Propanos Especiais Fluido refrigerante
Propeno Petroquímica
Butanos Especiais Propelentes
Gás Liquefeito de Petróleo Combustível doméstico
Gasolinas Combustível automotivo
Naftas Solventes/ Petroquímica
Aguarrás Mineral Solventes
Benzeno Petroquímica
Tolueno Petroquímica/ Solventes
Querosene de Iluminação Iluminação
Querosene de Aviação Combustível para aviões
Óleo Diesel Combustível para transporte e industrial
Lubrificantes Básicos Lubrificantes
Parafinas Fabricação de velas/ Indústria de alimentos
Óleos Combustíveis Combustíveis industriais
Asfaltos Pavimentação
Coque Indústria de alumínio

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REFINO DO PETRÓLEO

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Refinaria de Petróleo: operações típicas

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REFINO DO PETRÓLEO: Unidades de Processamento

•Destilação primária •Coqueamento retardado


•Destilação a vácuo •Hidrocraqueamento
•Visco-redução •Desasfaltação (Refinação) a solvente
•Craqueamento térmico •Tratamento de derivados
•Craqueamento catalítico •Produção de lubrificantes e parafinas
•Reforma catalítica

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REFINO DO PETRÓLEO: Unidades de Processamento

Destilação Primária
Petróleo in natura circula através de tubos em serpentina, que se acham
numa grande fornalha. Quando atingida uma temperatura determinada, o
petróleo bruto passa para a torre de fracionamento. Aí, livre dos tubos de
petróleo com aquecimento, as partes mais leves são separadas, sob a
forma de vapor, enquanto as frações pesadas continuam líquidas. A torre
de fracionamento contém certo número de "pratos" com borbulhadores,
dispostos horizontalmente, em toda a altura. O petróleo bruto é aquecido
e penetra na torre de fracionamento. Assim, são obtidas as frações
depositadas sob a forma de gasolina, de querosene e de óleo diesel,
sujeitas, ainda, a serem processadas e tratadas, cada uma por sua vez.
As frações de ponto de ebulição mais elevado são retiradas pelo fundo
da torre, na forma de óleo combustível ou de cru reduzido.

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REFINO DO PETRÓLEO: Unidades de Processamento

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REFINO DO PETRÓLEO: Unidades de Processamento

Frações pesadas
 não destilam sob pressão atmosférica, pois se decompõem antes da ebulição
executa-se então a ...

Destilação a vácuo
-Obtenção de asfalto e destilados – gasóleo pesado (p/ craqueamento
catalítico ou fabricação de óleos lubrificantes)
-Pela parte superior deixam a coluna, sob a forma de vapor, as frações
mais leves (gasóleo) que sofrerá posterior craqueamento, para gerar
gasolina de alta octanagem. Por meio de um condensador, verifica-se a
condensação dessas frações, bem como do vapor d'água que as
acompanha. Essa mistura das frações condensadas e vapores segue,
então, para o tambor de refluxo.
- Pela parte inferior, saem os resíduos de vácuo (óleo combustível pesado,
asfalto e óleo lubrificante)

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REFINO DO PETRÓLEO: Unidades de Processamento

REFINAÇÃO A SOLVENTE
• Importante para refino do óleo lubrificante e produção de BTX mediante
extração de petróleo especialmente processado.

• Objetivos: Recuperar óleo combustível (a ser craqueado) de óleo


lubrificante, remover S, moléculas com O, HCs de baixa viscosidade,
suspensões instáveis e materiais corados, abaixar o ponto de fluidez. Usado
também para desasfaltização e desparafinação.

• Solventes: furfural (mais utilizado), propano, dióxido de enxofre líquido,


ácido cresílico, éter dicloroetílico, fenol, nitrobenzeno

• No caso do furfural, ele recircula pelo sistema no mínimo 15 vezes por dia,
com uma perda muito pequena, inferior a 0,03% do solvente recirculado.

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REFINO DO PETRÓLEO: Unidades de Processamento

REFINAÇÃO A SOLVENTE COM FURFURAL

Extrato: rico em solvente e com impurezas dissolvidas


Refinado: Pouco solvente e maior parte do óleo desejado

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REFINO DO PETRÓLEO: Unidades de Processamento

DESPARAFINAÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE COM PROPANO

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REFINO DO PETRÓLEO: Unidades de Processamento

Visco-Redução
tipo de craqueamento realizado a
temperaturas mais baixas que os demais
processos de quebra de moléculas.

-visa diminuir a viscosidade dos óleos


combustíveis (maior rendimento de gasóleo,
para posterior craqueamento e produção de
gasolina).

-é o primeiro estágio nos processos de


craqueamento: a carga a ser visco-reduzida é
constituída de óleos residuais pesados, que
seriam adicionados aos óleos combustíveis,
caso não sofressem o tratamento pela visco-
redução.

- permite aumentar o rendimento em


derivados leves, como a gasolina, que possui
valor comercial mais elevado, à custa de
frações pesadas, economicamente menos
interessantes.

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INDÚSTRIA PETROQUÍMICA

 A matéria-prima da indústria petroquímica é a Nafta


 A Indústria petroquímica é geralmente subdividida em três
segmentos:
• Indústrias de 1ª geração: centrais de matérias-primas ou de produtos
petroquímicos básicos (eteno, propeno, butadieno, benzeno, tolueno, xilenos,
metanol e amônia, butadieno, MTBE, solventes).

• Indústrias de 2a geração: a partir dos produtos básicos, sintetizam produtos


intermediários (estireno, caprolactama, diisocianato de tolileno, tereftalato de
dimetila, etc) e produtos finais (polietilenos de alta e baixa densidade,
poliestireno, borrachas sintéticas, policloreto de vinila (PVC), polipropileno, etc).

• Indústrias de 3ª geração: indústrias de transformação, que processam os


produtos intermediários para fabricar os bens de consumo finais.

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Indústria Petroquímica: pólos petroquímicos

Em geral, a operação de um pólo petroquímico envolve quatro grandes


cadeias produtivas:

- Resinas termoplásticas: produzidas a partir de petroquímicos primários pelas


indústrias de segunda geração e vendidas às indústrias de transformação
plástica.

- Elastômeros: também produzidos por empresas de segunda geração da


petroquímica, para serem utilizados pelas indústrias de transformação de
borracha.

- Solventes: uma cadeia que abriga as indústrias de tintas, calçados, móveis,


agroindústria e outros setores que processam petroquímicos básicos para
produzir solventes, adesivos e outros.

- Combustíveis: cadeia formada principalmente pelos distribuidores de


combustíveis.

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Pólos Petroquímicos

 O Brasil tem atualmente três pólos petroquímicos em operação:


• Pólo Petroquímico do Grande ABC (Mauá, SP)
• Início em 1954 (Refinaria de Capuava, Petrobrás)
• 14 indústrias
• Pólo Petroquímico de Camaçari (BA)
• Início da operação em 1978
• 60 empresas, capacidade de 11,5 milhões de t/ano de produtos químicos/petroq.
• Investimento de US$ 11 bilhões
• Pólo Petroquímico do Sul (Triunfo, RS)
• Inauguração: Início dos anos 80
• 8 empresas, 6300 funcionários
• Investimento de US$ 1,327 bilhões

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PETROQUÍMICA – QUÍMICA DO METANO

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PETROQUÍMICA – QUÍMICA DO ETENO

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PETROQUÍMICA – QUÍMICA DO PROPENO E BUTENO

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PETROQUÍMICA – QUÍMICA DOS AROMÁTICOS

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