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Ir Aldino Brasil de Souza, M I , Grau 33

Grão-Mestre Ad Vitam da GLOMARON

14.06.2020
 RITO:
1. Conjunto das cerimônias que usualmente se
praticam numa religião, numa seita etc.; liturgia
2. Conjunto das regras de uma cerimônia em que
se comunicam os graus secretos da maçonaria.
 RITUAL:
1. Livro que contém os ritos estabelecidos por
uma religião e a forma de executar as cerimônias.
2. Conjunto de atos e práticas próprias de uma
cerimônia ritualística.
DICIONÁRIO HOUAISS
Conforme preconiza a nossa Constituição em seu
Art. 8º:
 Art. 8º A GLOMARON admite como
legítimos o Rito Escocês Antigo e Aceito, o
Rito de York (Sistema Ritualístico
Americano) e o Rito Schröder.

 Os dois últimos foram introduzidos pelo então


SGM Renato Condelli em 2003.
Quando da sua criação em 10
de abril de 1985, a
GLOMARON adotou o Rito
Escocês Antigo e Aceito
(REAA) editado pelo Supremo
Conselho em 1928, cedido
pela sua Loja Mãe, a
GLOMAM (Grande Loja
Maçônica do Amazonas). Das
45 Lojas Jurisdicionadas, 39
adotam o REAA, sendo
portanto o Rito mais praticadas
no seio da GLOMARON.
 Derivou-se do Rito de Heredon. Em 1º de maio de 1786
foram fixadas as regras e seus fundamentos, composto
até hoje de 33 graus. Atualmente é o rito mais difundido
nos países latinos.
 Alguns autores afirmam que a origem do rito está
diretamente ligada as Cruzadas. Devia fazer-se sentir,
não só entre os artífices, mas ainda entre os nobres que
também conheceram na Palestina, formas de
associações novas e, uma vez de volta a Europa
constituíram Ordens, semelhantes às do Oriente, nas
quais admitiram logo outros iniciados. É assim que em
1196, fundou-se na Escócia a "Ordem dos Cavaleiros do
Oriente", cujos membros tinham como ornamento uma
cruz entrelaçada por quatro rosas.
 Essa Ordem foi trazida da Terra Santa no ano de 1188
da Era Cristã, da qual o rei Eduardo I da Inglaterra,
(1239-1307), veio a fazer parte dela. Um século após a
fundação da Ordem dos Cavaleiros do Oriente, ou seja
pelo ano de 1300, em seguida a última Cruzada em que
também tomara parte o rei de uma Ordem estabelecida
no Monte Moria, na Palestina (lugar escolhido por
Salomão para a construção do seu Templo), fundaram
um Capítulo dessa mesma Ordem, fixando-lhe a sede
dos Hébridas, e mais tarde em Kilwinning, denominando
essa Ordem de “[Ordem de Heredom]” (lembramos que
a palavra “Heredom” e composta de “hieros”- santo e
“domos”- casa, portanto Casa Santa ou Templo).
 Após a extinção da Ordem do Templo (Cavaleiros
Templários), é muito provável que os sobreviventes da
Ordem, anatematizados pela igreja, tenham então
procurado agrupar-se de novo em outras associações,
em especial a Ordem Cavalheiresca de Heredom, ou ao
Grande Capítulo de Kilwinning.
 Na Escócia, alistaram-se sob a bandeira do Rei Roberto
I (Robert Bruce), que criou a 24 de junho de 1334, a
“Ordem do Cardo”, em favor dos maçons e dos
Templários que haviam contribuído para o sucesso de
suas armas em Bannock-Bum, na qual as recepções
eram semelhantes as da Ordem do Templo.
 Há outro fato mais importante ainda, um ano depois,
Roberto I, fez a fusão da Ordem do Cardo com a Ordem
de Heredom e elevou a Loja Mãe de Kilwinning a
categoria de Loja Real e, estabeleceu junto a ela o
Grande Capítulo da Ordem Real de Heredon de
Kilwinning e dos Cavaleiros Rosa-Cruz.
 Este nome de Cavaleiro Rosa Cruz aparece aqui pela
primeira vez, no século XVI (antes, portanto, dos
“Manifestos Rosacruzes” na Europa) fazendo, tudo
supor, que não é senão outra designação da Ordem dos
Cavaleiros do Oriente, cujo emblema era uma cruz
enlaçada por quatro rosas.
 Estes fatos históricos são de importância capital para o
Escocismo e pedem mais atenção para o assunto.
Verificamos em primeiro lugar, que nos séculos XII e
XIII, a Maçonaria Operativa viu abrigarem-se nas sua
Lojas, Ordens de Cavalaria que nenhuma relação
tinham com aquela associação de ofício, e cujas
iniciações, práticas, cerimônias e graus eram diferentes
dos seus.
 Os Templários, desde 1307, penetravam nas Lojas da
Escócia, que estavam sob a égide da Ordem do Cardo,
levando as cerimônias Templárias e seus graus. Estes
graus junto aos outros da Ordem da Cavalaria eram
conferidos pelo Grande Capítulo Real de Heredom de
Kilwinning, e formavam o sistema escocês, conhecido
pelo nome de Rito de Heredom ou de Perfeição.
 Pode-se assim explicar como, após a suspensão da
Ordem do Templo, certas Ordens de Cavalaria, que
haviam mantido sua influência sobre a maçonaria
operativa da Escócia, desenvolveram o cerimonial das
iniciações dos pedreiros, num ritual completo inculcando
aos seus iniciados os segredos da arte de construir.
 Passados mais de 400 anos, desde que os Templários
fugiram da frança e se estabeleceram na Escócia,
durante os quais o Escocismo se consolidou e se
espalhou pela Europa, é que vamos encontrar nos
novos registros das mudanças estabelecidas no
Escocismo, tal qual o conhecemos hoje. É conveniente
lembrar, que o poder diretivo da Ordem não mais estava
na Escócia nem na França, mas sim na Prússia, onde
Frederico II (1712-1786), seu rei (1740-1786), havia
efetivado profundas modificações no Escocismo,
fazendo vigorar a primeira Constituição, Regulamentos
e Leis normatizando o Escocismo. Uma dessas
mudanças foi a de dar ao Escocismo os atuais trinta e
três graus, pois até então somente tinha vinte e cinco.
 Quase todos os grandes nomes da maçonaria primitiva eram escoceses,
e o embrião dos altos corpos nasceram da Escócia. Vejamos alguns
registros históricos desse Rito:
 JOHN BOSWELL , primeiro maçom especulativo iniciado em
08/06/1600, era escocês.
 LOJA KILWINNING N°0, primeira Loja Maçônica, Loja-mãe do Mundo,
era da Escócia.
 REV. JAMES ANDERSON, primeiro compilador da constituição em 1721,
era escocês
 CAVALEIRO DE RANSAY, primeiro idealizador dos altos corpos, e o
primeiro a fazer relação com os cavaleiros, em 1737, da Escócia.
 WILLIAM PRESTON, primeiro professor de maçonaria, em 1772, era
escocês
 ALTOS GRAUS DE HEREDON, primeiro corpo de grau, Heredon é uma
região da Escócia.
Fatos relevantes sobre o Rito de Heredom
 1725 a 1755: desenvolvimento dos graus que formam o
Rito de Heredom.
 1737: O Discurso de Ramsay.
 1756: Fundado o Conselho dos Cavaleiros do Oriente.
 1757: Fundado o Supremo Conselho dos Imperadores
do Oriente e Ocidente.
 1764: O Rito de Heredom chega ao continente
americano.
 1767: O Rito de Heredom chega aos EUA.
 1773: O Rito de Heredom é descontinuado nos graus
simbólicos na França (GOdF).
Alexandre François Auguste de Grasse – Marquês de Tilly
Conde de Grasse-Tilly (14.02.1765 – 10.06.1845)
O Conde de Grasse-Tilly
• 1795: Grasse-Tilly muda-se para Charleston;
• 1801: Funda o SC de Charleston (SC mãe do mundo);
• 1802: É investido ao grau 33.
• 1802: Funda o SC de Porto Príncipe
• 1804: Retorna à França
• 1804: Funda o SC da França.
• 1804: Funda a GLREAA da França e desenvolve os
graus simbólicos.
• 1804: GOdF faz acordo e incorpora a GL.
• 1806: Funda o SC da Itália.
• 1811: Funda o SC da Espanha.
• 1817: Funda o SC da Bélgica.
Trópico de Câncer

Linha do Equador

Trópico de Capricórnio
Trópico de Câncer

Linha do Equador

Trópico de Capricórnio
PERIÉLIO AFÉLIO
Velocidade Maior Velocidade Menor
Solstício Verão Solstício de Inverno

Solstício Inverno Solstício Verão


S. João Batista S. João Evangelista
04/07/2020
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7/4/2020
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04/07/2020
A GLOMARON adota o Rito de
York baseado no Sistema
Ritualístico Norte Americano
(Blue Lodges) da Grande Loja
de Nova York (GLNY).
A Primeira Loja a adotar este
rito na GLOMARON foi a Loja
Phoenix nº 30 fundada no dia
21 de maio de 2003 no Oriente
de Cacoal-RO.
 A Loja Phoenix nº 30 (21 de maio de 2003) foi a
primeira Loja de Rondônia e a terceira do Brasil a
adotar o Rito de York, sendo isto possível através de
intercâmbio maçônico com a Brazilian Lodge nº
1182 Free & Accepted Masons. Filiada à Grand
Lodge of State of New York a qual no processo de
fundação da Loja Phoenix nº 30 foram fornecidos
todos os rituais devidamente traduzidos para a
língua portuguesa e suporte ritualístico pela diretoria
da Brazilian Lodge nº 1182 na época tendo como
Worshipful Master Paulo Koo.
 O Rito de York surgiu nos Estados Unidos da
América do Norte, trazido pelos colonizadores
ingleses. Mas, os colonizadores ingleses não o
denominavam como hoje o é, visto que, desde
tempos idos, o vocábulo “rito” é inominado (ou seja,
não existe) no Sistema Ritualístico Inglês.
 Lá pelos idos de 1797, um notável maçom norte-
americano de nome Thomas Smith Webb, organizou
o Rito de York, dando-lhe a estrutura que se mantém
até os nossos dias.
 Os rituais das blue lodges das Grandes Lojas
Estadunidenses, são semelhantes ao antigo ritual da
Grande Loja dos Antigos, ou seja, a de 1751. Anterior
aos rituais da Grande Loja Unida da Inglaterra,
confeccionados a partir do Pacto de União entre as
duas Grandes Lojas Rivais até então existentes, no
ano de 1813.
 Alguns afirmam que a primeira Grande Loja fundada
nos Estados Unidos da América do Norte foi a Grande
Loja da Pensilvânia, no ano de 1732.
 Entretanto, é oportuno frisar que o Rito de York
praticado nos Estados Unidos difere do praticado na
Inglaterra.
 O da Inglaterra, não possui graus filosóficos. Apenas
uma extensão do terceiro grau que não se constitui
num grau. Esta extensão do terceiro grau, praticada
pelos Capítulos ingleses, denomina-se, Real Arco ou
Arco Real. Nos EUA, ele é constituído pelos 3 graus
simbólicos (Blue Lodges) e 10 graus filosóficos York
Rite). Estas não são as únicas diferenças. Existem
outras de ordem ritualística. Recomenda-se, pois, não
fazer comparações entre ambos os países.
 No Brasil, as lojas maçônicas federadas ao Grande
Oriente do Brasil adotam a linha inglesa ou seja, o
ritual de Emulação [Emulation]. Entretanto, existem
muitas lojas ligadas a outras obediências que praticam
o "iorquês" ou seja, uma mistura entre o Rito de York e
o Escocês. O total de maçons no mundo, em números
exatos, é difícil de ser calculado, porque as
informações não são completas. Entretanto, estima-se
que 85% dos maçons do MUNDO praticam o rito de
YORK.
Segundo o "Educational Bureau General Grand
Chapter" R.A.M. de Lexington- Kentucky –EE.UU. o Rito
de York americano está dividido em quatro partes:
 Primeira Parte – Lojas Azuis
1 –Aprendiz Admitido (Entered Apprentice);
2 –Companheiro de Ofício (Fellowcraft);
3 – Mestre Maçom (Master Mason).
 Segunda Parte – Capítulos do Real Arco
4 –Mestre da Marca (Mark Master)
5 –Mestre Passado (Paster Master)
6 –Mui Excelente Mestre (Most Excellent Master)
7 –Maçom do Real Arco ( Royal Arch Mason)
 Terceira Parte – Conselho de Mestres Reais e
Escolhidos (Maçonaria Críptica ou secreta) –
Conselho Críptico
8 –Mestre Real (Royal Master)
9 –Mestre Escolhido (Select Master)
10-Super Excelente Mestre (Super Excellent Master)
 Quarta Parte – Conselho dos Cavaleiros
Templários
11–Ordem da Cruz Vermelha (Order of Red Cross)
12-Ordem de Malta (Order of Malta)
13-Ordem do Templo (Order of the Temple) - KT.
Planta baixa do
Templo:
 Diferente do REAA a
planta do templo é um
único plano, sem
desníveis, sem grade
do oriente conforme
mostra a figura ao lado.
AVENTAIS DOS OFICIAIS

Venerável Mestre Primeiro Vigilante Marechal Primeiro Diácono

Segundo Vigilante Capelão Segundo Diácono Mestres de Cerimônias

Secretário Tesoureiro Primeiro Mordomo Segundo Mordomo

Organista Cobridor
A GLOMARON adota ainda o
Rito Schröder rito
originalmente Alemão.
A Primeira (e única) Loja a
adotar este rito na
GLOMARON é a Loja “A Luz
do Graal nº 34” fundada no dia
03 de novembro de 2004 no
Oriente de Porto Velho-RO.
 Os Rituais foram elaborados por uma Comissão
presidida pelo Irmão FRIEDRICH ULRICH LUDWIG
SCHRÖDER, nascido em 3 de novembro de 1744 e
falecido em 3 de setembro de 1816.
 O Ir. Schröder foi Iniciado em 1774 no Rito da Estrita
Observância, em 1785 foi eleito V.M. de sua Loja
Mãe, a "Emanuel Zur Maienblume", ficando no cargo
até 1799. Entre 1794 e 1814 foi Deputado do Grão-
Mestre (Grão-Mestre Adjunto) e, de 1814 a 1816,
Grão-Mestre da Grande Loja de Hamburgo e da
Baixa Saxônia (naquela época a Alemanha ainda
não fora unificada).
 O Ir Schröder gozava de grande prestígio como
Maçom e como profano (foi considerado na época,
"o maior ator que a Alemanha já teve") e era
reconhecido como um profundo conhecedor da
História e dos Antigos Rituais da Maçonaria.
Estudou principalmente os livros "As Três Batidas
Diferentes na Porta da Mais Antiga Franco-
Maçonaria – The Three Distinct Knocks at the Door
of the Most Ancient Free-Masonry", de autor
desconhecido, sem dúvida o mais antigo ritual
maçônico impresso; e "Maçonaria Dissecada -
Massonry Dissected", de Samuel Prichard, que
continha as práticas maçônicas utilizadas em
Londres em 1730.
 Examinou também, os rituais dos diversos
sistemas de graus complementares que
proliferavam na Europa daqueles tempos. Suas
pesquisas o levaram a abolir os chamados "altos
graus", bem como todo o ocultismo que
dominava a Maçonaria Alemã, restaurando o
Antigo Ritual Inglês, adaptando-o para a cultura
e para o idioma germânicos seus
contemporâneos. É devido a essa origem
comum nos antigos rituais ingleses que o Rito
Schröder é semelhante ao Emulation Rite sem,
contudo, ser uma cópia do mesmo.
 O Ir Schröder entendia a Maçonaria como uma
união de virtudes e não, uma sociedade
esotérica. Por isso, enfatizou no seu Ritual o
ensinamento dos valores morais e a difusão do
puro espírito humanístico, dentro do verdadeiro
amor fraternal. Preservando a importância dos
símbolos e resgatando o princípio que afirma ser
"a verdadeira Maçonaria a dos Três Graus de
São João".
 Os Rituais de Schröder (pronuncia-se "chreder")
foram aprovados em 1801 pela Assembleia dos
Veneráveis Mestres da Grande Loja de
Hamburgo, Alemanha, sendo praticados por
alemães e seus descendentes em diversos
países. No Brasil, com a colonização germânica
no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o
Rito estabeleceu-se inicialmente no idioma
Alemão. Mais tarde foi traduzido para o
Português e hoje é reconhecido pelas Grandes
Lojas Estaduais (CMSB), pelo GOB e pelos
Grandes Orientes Estaduais (COMAB).
 O Rito Trabalha exclusivamente nos Três Graus
Simbólicos ou Azuis;
 Pelo ritual, somente os cargos de Venerável Mestre,
Vigilantes e Tesoureiro são eletivos;
 O Orador é nomeado pelo V. M. somente para as
sessões em que for considerado necessário e não atua
como "Guarda da Lei", que é o próprio VM;
 Os demais cargos em Loja: Secretário; 1° e 2° Diáconos;
Mestre de Harmonia; 2° Diáconos Adjuntos (Guardas do
Templo interno e externo) e Preparador, são nomeados
pelo VM;
 As Loja, porém, devem seguir e obedecer à Legislação
da Potência maçônica à qual está filiada.
 O 1° Diácono é também o Mestre de Cerimônias;
 São três as batidas para todos os Graus, variando
apenas na cadência;
 Durante as Sessões ritualísticas a Palavra é concedida
pelo V. M. através do 2° Vig.;
 Todos os Irmãos usam uma cartola ("cilindro alto"),
gravata borboleta branca e luvas brancas nas Sessões;
 Os aventais: o de Aprendiz é branco e mantém a abeta
levantada; o de Companheiro é branco e tem a abeta
baixada, circundada por uma borda azul; o de Mestre é
branco com uma borda azul que também circula a abeta
baixada, sem rosetas ou Taus.
 O avental de Mestre é o mesmo para o V.M. e os Ex
Veneráveis Mestres;
 O Rito original não adota a Cerimônia de Instalação de
Veneráveis Mestres. É o Regulamento Geral da
Potência que determina este procedimento adotado
pelas Lojas Brasileiras;
 O V.M., em visita a outras Lojas, usa na lapela
esquerda, presa a uma fita azul, uma comenda com
um pequeno Esquadro;
 Os Ex-Veneráveis, chamados Past Masters, usam na
lapela esquerda, presa a uma fita azul, uma comenda
com a representação gráfica do 47° Problema de
Euclides pendurada a um pequeno Esquadro;
 Utiliza-se Sessões "a campo" (fora do Templo) para
assuntos administrativos e também para
apresentação de Trabalhos ou Instrução;
 Todos os Irmãos tem direito a Voz e voto (inclusive
Aprendizes e Companheiros). É o Reg. Geral da
Potência que determina, por exemplo, que para a
Administração votem apenas os Mestres Maçons;
 Todas as Sessões são encerradas com a formação
da Cadeia de União em um cerimonial próprio;
 Se necessário passar a "Palavra Semestral", o V.M.
formará uma segunda Cadeia de União após
encerrada a Sessão;
 Adota-se a "Noite dos Convidados", que é uma
Sessão Branca Especial "a campo" (fora do Templo e
sem ritualística) para apresentar candidatos à Loja.
 As Colunas J e B - Tais Colunas, no Rito Schröder,
fazem parte, apenas, da instrução ministrada pelo
Venerável Mestre por ocasião das iniciações e
promoções, mas não se constituem em símbolos
instalados na Sala da Loja. Integram, portanto, a
alegoria para identificar as PPal SSagr  dos
respectivos graus.
 Piso em um único nível (sem degraus) para Oriente e
Ocidente;
 A decoração do Templo pode ser simples, com teto e
paredes na cor azul variando apenas na tonalidade
(pode-se também utilizar formas artísticas e
arquitetônicas para embelezar o Templo);
 O Tapete da Loja, com os símbolos tradicionais da
Ordem, é aberto ritualisticamente no centro do piso no
Ocidente, substituindo os Painéis dos Três Graus;
 Três Colunas (que podem ser das ordens Jônica,
Dórica e Coríntia) encimadas por "Três Grandes
Velas" circundam o Tapete (algumas Lojas adotam três
grandes castiçais);
 A iluminação do Templo na Abertura e no
Encerramento da sessão segue um cerimonial
próprio (do Oriente para o Ocidente);
 Um Triângulo ou um Compasso e um Esquadro com
a letra G no centro na parede oriental, sobre a
cabeça do V.M.;
 Altar (mesa retangular e cadeira sobre uma
plataforma) para o V.M.;
 Mesas simples e retangulares para os Oficiais (1° e
2° Vigilantes, Secretário e Tesoureiro);
 O Livro da Lei sobre o Altar (que é a própria a mesa
do V.M.) permanece fechado;
 Na abertura da Loja, Compasso e Esquadro são
armados pelo V.M. de acordo com o Grau dos
Trabalhos e colocados sobre o Livro da Lei;
 Ao lado e abaixo do Altar fica uma cadeira, a direita
do V.M., para o G.M. ou seu Deputado;
 Ao lado e abaixo do Altar fica uma cadeira, a
esquerda do V.M. , para o V.M. Adjunto (Ex-V.M.
mais moderno);
 Os Past Masters (Ex-Veneráveis Mestres, pois o
Rito não usa a expressão M.I.) sentam-se no fundo
do Oriente, de frente para o Ocidente.
 Os Aprendizes sentam-se na primeira fila da Coluna
do Norte;
 Os Companheiros sentam-se na primeira fila da
Coluna do Sul;
 Os Mestres sentam-se em qualquer das duas
Colunas;
 Uma Sala de Preparação e uma Câmara Escura
substituem a "Câmara de Reflexão".
01 V M 13 Coluna da Beleza

02 Ex-V M 14 Guarda

Grandes Oficiais e
03 15 2.º
1ºVig 
Vig.
Mestres Instalados

04 Estandarte 16 Coluna da Força

05 Banquinho 17 2.º Diác

06 Orador 18 Aprendizes

07 Secr 19 Mestres

08 Mestres 20 Coluna da Sabedoria

09 2.º Vig 21 Tesoureiro

10 Companheiros 22 1.º Diác

11 Prep 23 Pavilhão Nacional

12 Harmonia 24 Grão-Mestre
 Alguns aspectos chamam a atenção dos Irmãos que
entram em contato com o Rito: a simplicidade da
Liturgia, que em nada diminui sua beleza e
profundidade; as palavras amáveis do V.M. ao iniciando
e aos Irmãos; a valorização das qualidades morais do
homem; o estímulo ao autoconhecimento.
 Pela objetividade, os trabalhos litúrgicos permitem
excelente dinâmica. Uma sessão econômica raramente
ultrapassa 1h30, tratando-se os assuntos
administrativos (ata e expediente) e com apresentação
de trabalhos ou instruções. Já uma Sessão Magna de
Iniciação de três profanos, cumprindo-se
individualmente toda a ritualística, demora cerca de
2h30.
 O Rito Schröder NÃO utiliza:
 Cargos de: Chanceler; Mestre de Cerimônias (é o 1°
Diác.); Hospitaleiro; 1° e 2° Expertos; Porta-Estandarte;
Porta-Espada; Mestre de Banquetes e Arquiteto;
 Punhos para o V.M. e Vigilantes;
 Pavimento Mosaico (com o mesmo simbolismo,
tijoletas coloridas aparecem na borda do Tapete da
Loja);
 Colunas Zodiacais;
 Abóbada Celeste (o céu está representado no
centro do Tapete);
 Gradil entre Oriente e Ocidente;
 Altar de Juramentos (é a própria mesa do V.M.);
 Olho que Tudo Vê (substituído por um Triângulo com
a letra G no centro, ou pelo Compasso e Esquadro
também com a letra G em seu centro);
 Estrela Flamígera; Corda de 81 Nós; Espadas;
Espada Flamejante;
 Prova dos Elementos (substituída pelas 3 Viagens);
 Painéis dos Graus (representados pelo Tapete);
 Mar de Bronze;
 Bolsa de Propostas e Informações (são entregues
diretamente ao V.M., antes do início da sessão);
 Giro hierárquico para o Tronco de Solidariedade;
 Turíbulo ou incensório, pois não há queima de
incenso nas sessões.
 Cargos de: Diretor de Cerimônias; Capelão; Organista;
Esmoler; Mordomo; Administrador da Caridade;
 Pavimento Mosaico (substituído pelo Tapete da Loja);
 A letra "G" suspensa no centro da Loja;
 Os Pedestais do V.M. e dos Vigilantes;
 A Pedra Bruta (representada no Tapete);
 A Pedra Esquadrada (Idem);
 Altar de Juramentos (é a própria mesa do V.M.);
 Espada para o Guarda Externo;
 Painéis dos Graus (representados pelo Tapete);
 O andar "esquadrando" o Templo.
Meus irmãos, reflitamos
em tudo o que foi
apresentado.
não nos esqueçamos de
nos dedicar aos estudos
e a transmissão do
conhecimento.
Que o GADU
nos abençoe e nos
ilumine.
Aldino Brasil de Souza, MI, 33º, Grão-Mestre Ad Vitam da GLOMARON
+55 69 99986-2070 (WhatsApp) – aldinobrasil@gmail.com

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