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A Técnica de Expressão em Língua Portuguesa é muito mais do que gravar regras e macetes.
Na verdade são suas regras que nos ensinam a escrever e a nos comunicarmos melhor. Mesmo
tendo um povo totalmente alheio a regras gramaticais e com uma facilidade imensa para a
criação de neologismos, os professores de língua portuguesa enfrentam todos os dias um
desafio impressionante dentro das escolas, faculdades e cursos: o desamor, o desdém, o
desprezo e a recusa.
As variações linguísticas são as mudanças que a língua apresenta, devido à sua capacidade de
se transformar e de se adaptar. Ocorrem variações na língua porque a língua é usada por
falantes inseridos numa sociedade complexa, formada por diferentes grupos sociais, com
diferentes hábitos linguísticos e diferentes graus de escolarização.
O uso faz a regra e os falantes usam a língua de modo a suprir suas necessidades
comunicativas, adaptando-a conforme suas intenções e necessidades. Assim, a língua
portuguesa encontra-se em constante alteração, evolução e atualização, não sendo um sistema
estático e fechado.
dialeto caipira;
dialeto gaúcho;
dialeto baiano.
véio (velho);
muié (mulher);
cantá (cantar);
enxovar (enxoval).
vossemecê;
botica;
comprir.
flôr;
pharmácia;
sequencia.
As variações diastráticas, também chamadas de variações sociais, são variações que ocorrem
de acordo com os hábitos e cultura de diferentes grupos sociais. Este tipo de variação ocorre
porque diferentes grupos sociais possuem diferentes conhecimentos, modos de atuação e
sistemas de comunicação.
Prefiro freestyle.
Linguagem formal, considerada mais prestigiada e culta, usada quando não há familiaridade
entre os interlocutores da comunicação ou em situações que requerem uma maior seriedade.
A norma de 1945 é o Acordo Ortográfico de 1945, assinado pela Academia das Ciências de
Lisboa e da Academia de Letras do Brasil. Costumo designar este acordo por norma
ortográfica em vigor para Portugal, visto que deixou de ser um acordo ortográfico. O Brasil
seguiu depois a quase totalidade das recomendações do acordo assinado, mas recusou
algumas delas, nomeadamente: manter consoantes mudas que já tinha eliminado – ex.: acto,
óptimo, etc.), não aceitar o bizantinismo de o acento agudo servir só para marcar a tónica sem
dar o timbre nas proparoxítonas (ex.: António a soar Antônio no Brasil... –, manter o trema
quando o u é pronunciado nos dígrafos qu e gu (contrariando o horror ao trema que parece
apoquentar muita gente...).
O Acordo de 1990 é o Acordo Ortográfico que foi proposto por ilustres linguistas de
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe.
Este acordo foi assinado em Lisboa em Dezembro de 1990, formalmente por ministros ou
secretários de Estado dos vários países (acordo conseguido com grande empenhamento
pessoal do então secretário de Estado da Cultura de Portugal, Pedro Santana Lopes, justiça lhe
seja feita). Este acordo recomenda simplificações e uniformizações muito úteis na comum
língua portuguesa, mantendo praticamente sem alteração as recomendações que poderiam
suscitar maior controvérsia, nomeadamente sobre os acentos. Este ultimo é que esta em vigor
em Moçambique
Referencia Bibliográfica
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-norma-de-1945-e-o-acordo-de-
1990/11261 [consultado em 10-10-2021]