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ÍNDICE
NOTA INTRODUTÓRIA.................................................................................................3
Objetivos.................................................................................................................... 3
Conteúdos..................................................................................................................3
APRESENTAÇÃO......................................................................................................... 5
Dinâmica de apresentação........................................................................................5
TÉCNICAS DE MERCHANDISING................................................................................7
Introdução..................................................................................................................7
Tipos de merchandising.............................................................................................8
Conceito..................................................................................................................... 8
Espaço de venda.......................................................................................................9
Organização do espaço de venda............................................................................16
Embalagem e promoção dos produtos.....................................................................19
Técnicas de animação de uma loja..........................................................................21
A promoção.............................................................................................................. 22
Publicidade.............................................................................................................. 27
BIBLIOGRAFIA | FONTES...........................................................................................37
2
UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising
NOTA INTRODUTÓRIA
OBJETIVOS
Geral
- Proporcionar a aquisição de competências técnicas e comportamentais que
promovam a inserção no mercado de trabalho.
Específicos
- Diagnosticar e conhecer os diferentes fatores que intervêm na otimização de um
espaço comercial.
- Aplicar as técnicas de promoção do produto.
CONTEÚDOS
Espaço
1. Técnicas de reposição
2. Organização do espaço de venda:
- lineares;
- gôndolas;
- ilhas;
- espaços quentes e frios no ponto de venda;
- secções;
- famílias;
3
UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising
- maximização do m2 do linear;
- maximização da frente do linear;
- número de frentes por produto;
- exposição vertical e horizontal.
4
UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising
APRESENTAÇÃO
_______________________________________________________________.
________________________________________________________________.
DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO
5
UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising
6
UFCD 0348 – Técnicas de Merchandising
TÉCNICAS DE MERCHANDISING
INTRODUÇÃO
7
Marketing
Análise e desenvolvimento global do mercado
Atuação no contexto e estratégia da empresa
Definição de alvos genéricos ou específicos
Aproximação ao cliente
Satisfação de necessidades
Merchandising
Desenvolvimento do ponto de venda
Atuação de âmbito regional face à implantação do ponto de venda
Aproximação a clientes tipo
Acompanhamento
Escolha adequada de produtos
Implantação equilibrada
Completo conhecimento do cliente
Fidelização ao ponto de venda
TIPOS DE MERCHANDISING
CONCEITO
ESPAÇO DE VENDA
A zona de venda
O local de venda dos produtos está diretamente ligado à sua maior ou menor
rentabilidade.
Neste sentido:
Alguns locais são mais atraentes que outros.
Alguns pontos de venda, mesmo que distantes, são mais acessíveis devidos à
ausência de obstáculos (rios, linhas de caminhos de ferro, trânsito no centro da
cidade, etc.)
O potencial cliente não é racional, pois reage em função das suas emoções.
Relativamente às dimensões da loja:
Lojas das proximidades, que vendem artigos de consumo;
As lojas que vendem bens secundários;
As lojas com o mesmo tamanho e do mesmo sector de atividade;
Lojas muito grandes, atraem principalmente pela variedade.
Ponto de Venda
É no ponto de venda que 80% das compras se decidem.
É “o momento de verdade”, onde tudo se decide e o trabalho de “brand
building” é colocado à prova.
É o “espaço” em que o consumidor é diretamente confrontado com um
conjunto alargado de opções de compra.
Os produtos apresentados, a visibilidade e exposição dos mesmos e todas as
atividades paralelas que são realizadas podem influenciar o consumidor no
processo de decisão da compra.
As ações de Merchandising desenvolvidas no ponto de venda têm sempre
como objetivo “a satisfação do consumidor/shopper, pois sem essa condição
não é possível atingir os resultados traçados”.
A comunicação no ponto de venda representa, para a empresa, “uma extensão
da estratégia de comunicação above the line, ou seja, cartazes, folhetos,
bandeirolas, setas, painéis, etc.
A zona de venda
Visitas bem
Ambiente
sucedidas
Critérios
de
Seleção
da Loja
Implantação das Desenvolvimento
seções/produtos do espaço
Gama de
Eficácia nas
produtos
saídas
Marcas
Preferências do cliente
Conforto / Comodidade
Eficiência / Rendibilidade
Parqueamento
Caixas em número suficiente
Serviço de apoio
Galeria comercial / Cafetaria
Informação / sinalização – Secções / promoções
Horários dilatados de abertura
Conhecimento do comprador
Toda a compra supõe um maior ou menor risco conforme o produto comprado e a
perceção subjetiva que o comprador tem dela.
Tipos de comportamento de compra:
A compra planificada que normalmente se aplica à busca dos produtos
secundários e também aos bens de primeira necessidade.
A compra impulsiva no verdadeiro sentido da palavra, provocada pela
perceção, pela vista e ouvido, no sentido da busca do produto irresistível de o
possuir imediatamente.
A compra imediata de produtos planificados a termo ou condicionalmente.
A compra imediata, porque nos lembra da ótima recordação deixada pela
experiência anterior.
A compra imediata provocada pela utilidade apercebida de um produto que não
conhecemos mas cuja satisfação imagina.
As expectativas do consumidor
Racionalmente, o consumidor espera:
Grande variedade
Qualidade
Preços acessíveis
Ações especiais
Sentimentalmente, espera
Um estabelecimento no qual ele se sinta bem de imediato
Atmosfera convidativa
Escolha dos produtos sem incómodo
Alternância, descontração, satisfação da curiosidade.
A montra
A montra é o cartão de visita do comerciante.
Deve ser um espetáculo a três dimensões.
Deve dar a conhecer as melhores ofertas do momento.
Deve possuir os seguintes elementos:
Apresentar um único tema;
Uma variação no tempo;
Um forte impacto.
A montra é o “isco” que os comerciantes lançam para “pescar” clientes para as suas
lojas.
Encontrar um equilíbrio deve ser a preocupação de quem faz uma montra, seja qual
for o artigo que está a vender, porque a montra é o primeiro vendedor da loja.
Esta regra aplica-se a tudo: ao número de artigos expostos, às cores, à iluminação,
aos materiais decorativos, seja qual for o tipo de loja. Tudo para que consiga vender o
que está à vista, mas também para que a montra seja um cartão de visita a quem
passa na rua, convidando a entrar na loja.
A montra deve comunicar fortemente o que a loja oferece especificamente a uma
potencial clientela, informar o público das melhores ofertas do momento e convencê-lo
do interesse que tem em possuí-las. É também um instrumento de promoção pois
deve intervir no comportamento de quem passa, provocando a sua entrada.
Decoração de montras
Começando pela necessidade mais vulgar, a primeira limitação é o espaço de que se
dispõe. Se for num estabelecimento reconvertido ou muito velho, é possível que a
montra não tenha o tamanho ideal para a exposição que deseja fazer. Se for
demasiado grande, pode-se:
tapar o cimo, fundo ou lados, usando painéis de cartão prensado revestidos ou
folhas plásticas autocolantes de várias cores;
criar um fundo falso na montra, colocando painéis-ilhas sobre os quais os
artigos são expostos, montados sobre suportes ocultos. Pode-se montar uma
série desses painéis na montra. É uma forma de erguer pequenos artigos
numa montra ao nível do chão.
As montras pequenas são, naturalmente, mais limitativas. Em vez de se
colocar toda a mercadoria existente, é melhor mudar a decoração com maior
frequência e, ao longo de um mês, expor mais mercadoria.
Abrir o fundo da montra para a loja torna por vezes uma montra pequena mais
espaçosa.
As formas de apresentação
Relativamente à posição dos produtos no linear, podemos apresentar quatro níveis de
apresentação:
Zona de esticar – acima dos 160 cm
Zona de observar – entre 120 e 160 cm
Zona de pegar – entre 80 e 120 cm
Zona de dobrar – abaixo dos 80 cm
Níveis de Exposição
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO DE VENDA
Organização do linear
O desenvolvimento das grandes superfícies, o aumento da concorrência e a contínua
necessidade de atrair e fidelizar os clientes levou a maioria dos distribuidores a
repensar a organização dos seus lineares, por forma a encontrar, em cada secção,
uma disposição que corresponda às necessidades e desejos de clientes cada vez
mais exigentes.
Formas de apresentação
Relativamente à posição dos produtos no linear, salientam-se três níveis de
apresentação:
nível dos olhos
nível das mãos
nível do solo
Considera-se que as melhores prateleiras são as que se encontram ao nível dos olhos
e das mãos, e são, normalmente destinadas aos produtos que possuem a uma
margem elevada. Os produtos correntes – os que fazem parte dos hábitos de compra
– e os de grande notoriedade são, normalmente, dispostos ao nível do solo,
reservando-se a prateleira superior para arrumar também aqueles produtos.
A apresentação dos produtos pode assumir as mais diversas formas. Contudo,
utilizam-se, basicamente, quatro tipos de apresentação:
Verticalmente - Os produtos da mesma família
(organizados em grandes categorias ou grupos)
são arrumados uns sobre os outros em todas as
prateleiras, transmitindo uma imagem clara e de
rápida perceção por parte do consumidor. É uma
forma de apresentação que exige frequentes
aprovisionamentos.
Horizontalmente - São colocados em cada nível
linear uma família diferente de produtos. Neste
tipo de apresentação existe maior probabilidade
da perda de vendas por pouca visibilidade de algumas subfamílias de produtos.
Mais adequado a pequenas superfícies em parte pela circulação mais lenta dos
consumidores.
Em paletes - Permite uma grande exposição do
produto e transmite ao consumidor a noção de
grande quantidade. Como é uma fórmula que
envolve custos menos elevados, é bastante
utilizada pelas lojas alimentares discount.
Em topos e ilhas - utilizadas sobretudo para
produtos de compra por impulso.
A decoração e a cor
A decoração deve refletir o tipo de estabelecimento, a categoria do produto/serviço
que apresenta, o que quer comunicar e o segmento da população a que se dirige.
São elementos decorativos todos os que se colocam nos pontos de venda, soltos ou
anexados à arquitetura com carácter não permanente e de renovação temporária.
Criam a imagem do estabelecimento, valorizam a mercadoria e selecionam a clientela.
As cores ajudam a criar um ambiente de compra. Os tons suaves, por exemplo, têm
um efeito calmante para quem tem que passar muito tempo num local. As cores fortes
e agressivas devem ser evitadas.
Cada cor provoca um impacto psicológico, pois age de forma notável sobre a
distância, a temperatura, o gosto, o cheiro, o peso, e também sobre o estado de
espírito.
A Iluminação
Um sistema de iluminação bem elaborado pode ter um impacto elevado nas vendas. O
ponto de venda, deve ter em conta uma especial atenção ao jogo das luzes, devido às
implicações psicológicas que provocam no cliente.
A iluminação não pode incomodar o cliente e deve estar adequada à imagem da loja e
às características dos produtos expostos. Deve realçar os artigos de modo a que
melhor comuniquem com os clientes.
Os três elementos chave na montagem de um sistema de iluminação são os
seguintes:
os níveis de claridade;
“cor" da luz;
a capacidade da luz para dar às cores um tom natural.
São três os sistemas de iluminação mais utilizados:
Incandescente – as lâmpadas dão muito calor, menos luz e têm um consumo
elevado.
Fluorescente – as lâmpadas são indicadas para a iluminação geral e para
serem aplicadas nos estabelecimentos comerciais. As lâmpadas fluorescentes
têm uma elevada eficácia luminosa e vida útil, bom índice de restituição de
cores e consumo reduzido.
Halogéneo - as lâmpadas têm uma elevada eficácia luminosa e vida útil e
elevado índice de reprodução das cores.
Para além dos sistemas de iluminação mencionados, existem ainda os Néons, que
são sistemas com luz suplementar e com uma função essencialmente decorativa e a
Iluminação de Emergência, que é um tipo de sinalização, com luz obrigatória e que
orienta e assinala os percursos de saída.
A iluminação está relacionada com a cor.
As cores podem ficar com uma tonalidade diferente com a iluminação artificial. Alguns
artigos parecem ter uma determinada cor, mas quando são vistos à luz do dia, a
tonalidade da cor é diferente.
A PROMOÇÃO
A promoção é um conjunto de atividades, técnicas e meios destinados a incrementar
as vendas de um produto ou serviço, ou a fortalecer a imagem de determinada marca,
evento ou instituição.
De acordo com esta conceção bastante genérica, a promoção abrangia todas as
atividades de marketing.
Neste sentido, e para facilitar o entendimento da promoção, a sua definição começou
a ser mais restrita:
Neste sentido, a promoção constitui uma ponte vital entre a publicidade de massa e a
atuação do vendedor ou do ponto de venda; é um apoio direto à imagem do produto
com a finalidade de consumar a venda, sendo que uma operação de promoção
consiste em associar a um produto uma vantagem temporária destinada a facilitar ou a
estimular a sua utilização, a sua compra e/ou a sua distribuição.
Se a vantagem oferecida se dirige aos consumidores, trata-se de uma promoção-
consumidor; se beneficia os distribuidores, trata-se de uma promoção-distribuidor.
No caso do objetivo ser a estimulação de todos os intervenientes no processo de
venda, trata-se de uma promoção-rede de vendas.
Objetivos em Promoção
Em promoção, podemos referir-nos a seis objetivos gerais:
Facilitar o ensaio do produto
Melhorar a notoriedade ou imagem
Levar à compra
Incitar o aumento do consumo
Acelerar a rotação nos distribuidores
Obter a cooperação dos distribuidores
Meios de Promoção
6. Promoção-distribuidores
Paralelamente a estes meios promocionais destinados aos consumidores, é
frequente a realização de promoções aos distribuidores com o objetivo de
estimular as suas próprias compras e/ou obter a sua cooperação no quadro
das operações dirigidas aos consumidores. Os principais meios de promoção
deste tipo são:
Os prémios em natureza para os distribuidores
Os prémios em dinheiro
Os sorteios entre os distribuidores
Públicos da Promoção
Estratégia da Promoção
Cada um dos meios promocionais descritos está melhor ou pior adaptado aos
diferentes objetivos promocionais. É por isso que, antes de escolher um meio
promocional, o responsável deve, numa primeira fase, formular claramente os
objetivos visados e, numa segunda fase, avaliar a adequação relativa dos diferentes
meios possíveis.
Em relação à publicidade, a promoção não costuma ser uma atividade muito apreciada
pelos profissionais de marketing, que a consideram muitas vezes pouco estimulante
do ponto de vista intelectual e que a recusam devido às tarefas materiais e
administrativas que implica. É verdade que uma operação de promoção deve ser bem
preparada e executada cuidadosamente até ao mínimo detalhe e que, para ser bem
sucedida, exige uma coordenação perfeita de numerosos intervenientes,
nomeadamente da força de vendas. Uma vez decididos o início de uma operação
promocional e o tipo de promoção a efetuar, as principais etapas da sua execução
são:
Tema geral, regulamentos, conteúdo
Escolha das modalidades
“criativo” de acordo com a modalidade
precisas de operação
escolhida
Aspetos jurídicos, materiais e
Verificação da exequibilidade
logísticos: orçamentos valor das
da operação
ofertas; escolha de um produto
Planificação precisa articulando
Estabelecimento do plano fabricação, fornecedores, agências de
promoção e força de vendas
Apresentação à força de
“Venda” da operação à força de vendas
vendas
Utilização de instrumentos
para medir a eficácia da
operação
PUBLICIDADE
A publicidade sobre os locais de venda (PLV). O material de PLV pode ser uma
excelente forma de animação de loja. Pretende-se, através deste, guiar e informar os
consumidores sobre as novidades ou produtos/serviços disponíveis na loja, utilizando
folhetos distribuídos no local ou ao domicílio.
A publicidade no local de venda deve ser feita recorrendo a material diverso, colocado
quer no espaço exterior quer no espaço interior.
Os cartazes, por exemplo, devem criar ambiente e preparar o cliente, informando-o e
dando-lhe conta da redução do preço ou da condição oferecida.
Na elaboração do cartaz é importante combinar várias cores. É conveniente que as
letras das mensagens e os números sejam escritos à mão, de modo a dar uma ideia
de espontaneidade e de alteração súbita.
O animador do ponto de venda deve ter os seguintes cuidados na realização e
afixação da P.L.V.:
dimensões (mínimo 40 x 50);
altura (+ 2,20 m);
iluminação com impacto;
estar junto ao produto;
indicar claramente o que se pretende;
provocar impacto.
Na elaboração de qualquer P.L.V., deve haver o cuidado de estudar previamente o
material a usar.
A maior parte das vezes o “barato sai caro”. Além de ser conveniente utilizar o papel
que tenha rigidez suficiente para não dobrar, deve existir a preocupação com as cores
a utilizar.
A criatividade é fundamental, mas o conhecimento do simbolismo das cores ajuda a
tornar a P.L.V. mais atraente e a aumentar o impacto.
O animador pode utilizar no ponto de venda o seguinte material publicitário:
cartazes;
balões;
anúncios publicitários;
expositores;
vídeos;
stoppers ou raquetes de sinalização
setas;
folhetos;
som;
bandeirolas.
Caraterísticas da publicidade
Podem resumir-se a cinco as caraterísticas essenciais da publicidade em relação a
outros meios de comunicação:
1. Permite alcançar muitos públicos:
As audiências da publicidade contam-se em milhares, em milhões e por vezes
em biliões de contactos.
Exemplo: A publicidade da Marlboro num grande prémio de Fórmula 1 é vista
por mais de 700 milhões de indivíduos.
2. O acesso aos media é caro, mas o custo por contacto é fraco:
A publicidade é a arma dos grandes anunciantes sobre os mercados de grande
consumo.
O marketing de massas apoia-se habitualmente na publicidade e na grande
distribuição.
3. A publicidade funciona segundo o princípio da repetição:
Multiplicação dos contactos e continuidade das campanhas.
4. A publicidade oferece uma mensagem simples, forte e única:
Na publicidade é a mesma mensagem para todos os públicos, enquanto que
outras formas de comunicação, como os vendedores, as relações públicas ou o
marketing direto, transmitem mensagens diferentes, melhor adaptadas ao alvo
e por vezes até interativas.
5. A publicidade é uma mensagem cujo conteúdo é perfeitamente controlado pelo
anunciante:
Os media, que vendem a sua audiência, obrigam-se a não modificar as
mensagens publicitárias. As únicas interferências dependem do contexto
editorial e sobretudo, da proximidade de mensagens da concorrência. Esta
garantia de integridade é um trunfo importante da publicidade relativamente
aos outros meios de comunicação da empresa.
Objetivos da publicidade
A Notoriedade
Faça um teste à sua memória publicitária e em simultâneo à concretização ou não
O modo mais simples de ação – e talvez o mais antigo- da publicidade e consiste em
dos objetivos de notoriedade destas marcas:
tornar o nome de uma marca familiar e presente no espírito dos clientes potenciais,
“Novidades,
repetindo-a o maior número novidades, só ___________________________________”
de vezes.
Porém, é raro que uma campanhaEmpresa: _______________________________
publicitária tenha apenas como objetivo reforçar a
“Diga
notoriedade da marca em bom dia com ______________________________
causa.
Empresa: _______________________________
”Quem quer dinheiro, vai _________________________________”
Empresa: _______________________________
“Se eu não cuidar de mim, ___________________________________”
Empresa: _______________________________
A Informação/Comunicação Fatual
A publicidade pode ter como objetivo difundir certas informações fatuais que, pelo
simples facto de serem levadas ao conhecimento das pessoas, podem modificar o seu
comportamento.
Exemplo: Anunciar a abertura de uma nova loja “Continente” em Gaia; Anunciar a
abertura de uma agência da CGD em Barcelona; …
A Persuasão
Mais frequentes são as campanhas que apelam para os mecanismos de persuasão,
quer dizer que pretendem convencer os seus destinatários de que este ou aquele
comportamento será para eles útil, e agradável.
Os mecanismos de persuasão são muito variados e podem apoiar-se:
Numa argumentação racional
Numa demonstração visual
Em testemunhos de pessoas competentes
Entre outros
Os meios da publicidade
1. Televisão
2. Imprensa
3. Publicidade Exterior
Este meio publicitário tem vindo a diversificar as alternativas que coloca à
disposição do anunciante, de onde se destacam: outdoor a 3 dimensões,
painéis eletrónicos, painéis gigantes, pontos de venda. Os locais privilegiados
para esta publicidade acabam por ser espaços de grande circulação como: as
estações ferroviárias, portos e aeroportos, estações de metropolitano, grandes
e médias superfícies.
4. Rádio
5. Cinema
Esquecido durante esta última década, o cinema reaparece como meio
publicitário vocacionado para as camadas mais jovens através de marcas de
moda juvenil, como a Mango e através da publicidade de sensibilização e
informação como as campanhas contra o uso do tabaco.
6. Internet
A Internet faz, atualmente, parte integrante da nossa vida indo de encontro às
necessidades de comodismo próprias do ser humano. Numa sociedade cada
vez mais caraterizada pelo excesso de trânsito, de poluição, de pessoas, de
atividades, pela falta de tempo para estar com família, para ir às compras, para
ver montras, … Através da internet é possível:
- Trabalhar em casa
- Enviar e receber correio
- Falar com outras pessoas do outro lado do mundo
- Fazer compras
- Ler um livro ou uma revista
- Fazer pagamentos
- etc.
A publicidade na internet apresenta-se com o custo mais baixo por contato, ou
seja, o investimento realizado dilui-se nos milhares de contactos obtidos.
7. Publicidade móvel
Esta publicidade pode recorrer a vários tipos de suporte, tais como transportes
públicos, veículos particulares ou frotas de empresas. Trata-se de um meio de
comunicação cada vez mais utilizado pelos anunciantes, já que se trata de um
suporte com grande poder de notoriedade aos produtos anunciados,
principalmente, nos grandes centros urbanos.
8. Terminais multibanco
As caixas multibanco são um excelente suporte publicitário, que tem registado
um forte crescimento e que apresenta vantagens importantes enquanto veículo
publicitário:
- Crescimento constante do número de terminais
- Cerca de 4 milhões de utilizadores, dos quais, 1,7 milhões frequenta o
multibanco mais do que 3 vezes por semana
- Crescimento na sua utilização
- Obrigatoriedade de olhar para o ecrã
A Estratégia
A Estratégia de Meios
Uma mensagem é transmitida ao alvo pelo canal media e respetivos suportes.
“Um suporte é todo e qualquer veículo da publicidade. É uma página de um jornal, um
bloco publicitário na televisão ou na rádio, um outdoor. Há, portanto, um sem número
de suportes para cada media”
Um media é um conjunto homogéneo de suportes que derivam de um mesmo modo
de comunicação. Os mass media são, por ordem de importância em Portugal:
TV – 43% dos investimentos publicitários
Imprensa - 38% dos investimentos publicitários
Outdoors - 11% dos investimentos publicitários
Rádio - 7% dos investimentos publicitários
Estratégia de media ou media planning são termos que encerram dois problemas que
estão ligados mas que devem ser tratados de forma distinta: A escolha dos media e a
escolha dos suportes nos media escolhidos.
Neste sentido, utilizam-se três critérios para a escolha dos media mais adequados:
a) Critérios de acessibilidade
Custo ou preço de entrada nos media
Prazos de produção e de reserva do espaço
Legislação. É um media autorizado?
b) Critérios de cobertura
O media estudado permite alcançar o alvo?
Isto pode ser analisado tendo em consideração 5 caraterísticas dos media:
Poder – volume da sua audiência
Cobertura - percentagem ou número de pessoas que podem ser
alcançadas pelo plano de publicidade e que pertencem ao alvo
Afinidade – mede a aproximação entre a audiência de um media e o
alvo
Poder de repetição – possibilidade de chegar ao número máximo de
pessoas no espaço de tempo mais reduzido
Prazos – pode-se comprar espaço publicitário na rádio poucos dias
antes do início da campanha. Em contrapartida, são necessários vários
meses para a colocação de outdoors.
c) Critérios de valorização da mensagem
O media permite a cor, o movimento, a demonstração do produto?