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Aluna: Millena Lima Tavares

3°B
Prof(a): Maristela Neves Tavares

Pesquisa sobre Lygia Clark e sua obra “Máscara Abismo”

Lygia Pimentel Lins, pintora e escultora, nasceu em 23/10/1920 em Belo


Horizonte, aos 27 anos começou seus estudos com Burle Max e Zélia Salgado.
Anos depois, mudou-se para Paris e lá iniciou a produção de suas primeiras
telas em tinta óleo. Foi um dos grandes nomes do Manifesto Neoconcreto que
se contrapôs à “exacerbação racionalista” da chamada arte concreta,
defendendo uma arte ligada “a uma significação existencial emotiva e afetiva”.

Nos últimos anos de vida, declarou-se não artista e passou a se dedicar


inteiramente às práticas terapêuticas. Não via os “objetos relacionais” como
obras de arte, mas como instrumentos terapêuticos. Máscaras, pedras, sacos,
óculos e outras peças eram confeccionadas por ela para serem usadas em
vivências corporais, que serviriam para que o corpo dos pacientes, por suas
reações, revelasse o que estava no inconsciente e não era comunicado
verbalmente. Seu trabalho era central no pensar da Arte Contemporânea,
propõe a desmitificação da arte e do artista e a desalienação do espectador
que compartilha a criação da obra.

Considerada como "uma das mais fascinantes e complexas meditações


sobre o corpo em todo o século 20", a obra revolucionária “Máscara Abismo”
de Lygia Clark, consiste em um saco de renda sintética alaranjada que envolve
um saco plástico cheio de ar. Criado em diversas versões, este objeto era
usado como máscara cobrindo o rosto do cliente, cuja extremidade prolongava-
se sobre seu peito como a tromba de um animal. Onde o participante, ao pôr a
máscara, experimenta sensações novas que oscilam desde a integração ao
mundo que o rodeia até uma interiorização que chega ao isolamento absoluto.

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